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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA UTILIZAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE NO DISTRITO FEDERAL HELVÉCIO BUENO Orientador Prof. Dr. Maurício Gomes Pereira Dissertação apresentada como requisito à obtenção do GRAU DE MESTRE pelo Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – Área: Epidemiologia - Faculdade de Ciências da Saúde – UnB. Brasília. DF 2003

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA

UTILIZAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO

DE SAÚDE NO DISTRITO FEDERAL

HELVÉCIO BUENO

Orientador

Prof. Dr. Maurício Gomes Pereira

Dissertação apresentada como requisito à

obtenção do GRAU DE MESTRE pelo Curso

de Pós-Graduação em Ciências da Saúde –

Área: Epidemiologia - Faculdade de Ciências

da Saúde – UnB.

Brasília. DF 2003

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Bueno, Helvécio B 928 A Utilização da Sala de Situação de Saúde no Distrito Federal. /

Helvécio Bueno. - Brasília, 2003. 109 f. + anexos Orientador: Maurício Gomes Pereira Dissertação (mestrado) – Universidade de Brasília, 2003. 1. Saúde pública – Distrito Federal. 2. Sistema de saúde – planejamento. 3. Saúde pública – avaliação. I. Pereira, Maurício Gomes, orientador II. Título CDU 614 (817.4)

3

Receber o GRAU DE MESTRE EM EPIDEMIOLOGIA, no

que tem para mim de imenso valor, dedico-o a:

Maria Luiza, minha mãe - professora,

bibliotecária, poetisa, pintora, literata infantil - por

incentivar meu crescimento intelectual e sobretudo

pelas exemplares coragem, dedicação, atenção e

carinho ao criar dez filhos com dignidade, obstinação,

humildade e fé.

Luzia, minha mulher, cumplicidade maior no amor,

no trabalho, na vida.

Pablo e Bento, meus filhos, amigos e afetuosos com-

panheiros.

Marina, a filha, a alegria da paternidade do eu-madu-

ro, um amanhecer em tarde plena.

4

AGRADECIMENTOS

Sala de Situação de Saúde realiza-se com pessoas unidas em imenso esforço. Gratidão a:

● Halim Girade, ex-assessor do ministro da saúde – e oficial de saúde do Unicef, que idealizou

este e outros projetos de importância para a saúde pública brasileira.

● Oscar Castillo, ex-diretor da área de saúde do Unicef-Brasil - e diretor em Angola,

facilitador e incentivador do projeto inicial.

● Álvaro Machado, ex-secretário de políticas de saúde do MS - e secretário de saúde de

Alagoas, por crer na retomada deste projeto pelo MS e apóia-lo.

● João B. Risi Jr., criador e condutor da Ripsa, que trouxe o projeto ao pluralismo técnico e

acadêmico e incluiu a Opas para desenvolvê-lo.

● Ezequiel P. Dias, coordenador nacional da RNIS, por virtualizar o projeto em sua rede, criar

o primeiro site sobre Sala de Situação e mantê-lo.

● Maurício F. Leite, técnico do departamento de avaliação de políticas de saúde, por elaborar

com criatividade e senso estético os gráficos da Sala de Situação.

● M.ª Lúcia Carnelosso, superintendente de ações básicas da SES-GO, por incentivo e apoio

permanentes nos "pilotos" feitos em Goiás.

● Rubens Iglesias, ex-vice-diretor HRAN - e diretor de controle e avaliação de serviços de

saúde da SES-DF, que implantou o projeto na regional norte e o desenvolveu na SES-DF.

● José F. N. Formiga F.º, ex-diretor do DRMA/FHDF - e docente em medicina no GDF, por

abrigar o projeto em seu departamento e possibilitar sua continuidade na SES-DF.

● Jarbas Barbosa, ex-diretor do Cenepi – e secretário nacional de vigilância à saúde.

Constituiu grupo de revisão/atualização da Sala de Situação; apoiou oficinas de implantação em

cinco estados.

● Anastácio Queiroz, ex-secretário de saúde do Ceará - e professor da UFCE, que apoiou as

oficinas-piloto e demandou construir e utilizar a sala estadual e a regional.

● Rubens Costa Lima, ex-coordenador de informações em saúde da secretaria de políticas de

saúde-MS - e diretor de vigilância epidemiológica da secretaria municipal de saúde de Fortaleza,

"que criou o gerente da Sala de Situação" e é co-autor de toda a implementação analítica, dando

ao projeto potencial transcendência epidemiológica.

● Destaco o Prof. Dr. Maurício Gomes Pereira, que me elevou a Mestre, ao ensinar-

me, orientar-me, dedicar-se, ser paciente com seu aprendiz em epidemiologia.

5

Do self : Não podemos entrar duas

vezes no mesmo rio, pois, como as

águas, nós mesmos já somos

outros.

(Heráclito)

Do telos : Como o mau médico pode

matar o paciente na sala de

cirurgia, o mau planejador mata

muitas pessoas a partir de seu

escritório.

(Carlos Matus)

6

SUMÁRIO

Lista de figuras, p. 7

Lista de tabelas, p. 8

Lista de siglas, p. 9

Resumo, p. 10

Abstract, p. 11

Introdução, p. 12

Materiais e métodos, p. 37

Resultados, p. 39

Discussão, p. 46

Referências, p. 50

Anexos, p. 53

7

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. O ciclo do planejamento, p. 16

Figura 2. Integração dos sistemas de informação em saúde de base nacional, p. 20

Figura 3. Lançamento da Sala de Situação de Saúde, Campina Grande - PB, p. 24

Figura 4. A Sala de Situação de Saúde de Petrolina, p. 25

Figura 5. Instituições integrantes da OTI da Ripsa, p. 27

Figura 6. Logomarca da Rnis, p. 29

Figura 7. Exemplos de Salas de Situação de Saúde em 1998, p. 31

Figura 8. Inauguração Sala de Situação de Saúde Goiás (1998), p. 32

Figura 9. Capa do CD-ROM (versão 1.0) da Sala de Situação de Saúde, p. 34

Figura 10. Capa da versão atual da Sala de Situação de Saúde, p. 36

8

LISTA DE TABELAS

Tabela 1.

Título, conteúdo, fontes de dados de planilhas da sala de situação, p. 38

Tabela 2.

Indicadores selecionados de infra-estrutura, recursos financeiros e produtividade:

situação no DF (2001) e parâmetros de referência, p. 41

Tabela 3.

Indicadores selecionados de programas de saúde por faixa etária, situação no DF

(2001) e parâmetros de referência e avaliação, p. 43

Tabela 4.

Indicadores selecionados de notificação de agravos, de acompanhamento de

doenças crônico-degenerativas; quadro geral de mortalidade e situação sanitária

domiciliar: situação para o DF (2001) e parâmetros de referência, p. 44

9

LISTA DE SIGLAS

Apac Autorização de procedimentos de alta complexidade

Cenepi Centro nacional de epidemiologia

Cepal Comissão econômica de planejamento para a América Latina

Conasems Conselho nacional de secretários municipais de saúde

Conass Conselho nacional de secretários de saúde

Datasus Departamento de informática do SUS

ESF Equipe de saúde da família

IBGE Instituto brasileiro de geografia e estatística

MS Ministério da Saúde

NVs Nascidos vivos

Opas Organização pan-americana da saúde

OTI Oficina de trabalho interagencial

PAB Pacto da atenção básica

PPI Programação pactuada integrada

PSF Programa de saúde da família

Ripsa Rede interagencial de informações para a saúde

Rnis Rede nacional de informações em saúde

SHA Situation health analysis

SIA Sistema de informações ambulatoriais

Siab Sistema de informações da atenção básica

SIH Sistema de informações hospitalares

SIM Sistema de informações sobre mortalidade

Sinan Sistema de informações sobre agravos de notificação

Sinasc Sistema de informações sobre nascidos vivos

Siops Sistema de informações do orçamento público em saúde

SI-PNI Sistema de informações do programa nacional de imunizações

SIS Sistemas de informação em saúde

Unicef Fundo das nações unidas para a infância

10

RESUMO

INTRODUÇÃO. A Sala de Situação de Saúde é um instrumento informatizado que integra os

principais sistemas de informações em saúde, produz um conjunto de indicadores

selecionados e torna evidente, por meio da utilização de cores “avaliativas”, o grau de

afastamento em relação a parâmetros oficiais. OBJETIVO. O objetivo deste trabalho é

apresentar o instrumento Sala de Situação de Saúde, e descrever seu processo de construção

para o DF, com dados do ano de 2001. MÉTODO. Os dados para a Sala de Situação do DF

foram acessados eletronicamente. Os de população e orçamento foram obtidos diretamente

na Internet. Outros foram retirados dos computadores da Secretaria de Saúde. Para

comparação dos indicadores, utilizaram-se parâmetros nacionais publicados pelo Ministério da

Saúde. Cores são usadas para representar o grau de afastamento dos indicadores em relação

aos parâmetros. O “verde” significa adequação ao parâmetro, “amarelo”, sinal de alerta

devido a discreto afastamento e, “vermelho”, afastamento considerável. Foram analisados 34

indicadores, considerados de uso mais comum em diagnósticos coletivos, de um conjunto de

231 produzidos na Sala de Situação. RESULTADOS. São apresentadas análises de

indicadores com informações sobre infra-estrutura, recursos financeiros e produtividade,

programas de atenção integral à saúde da criança, do adolescente e da mulher, doenças

crônico-degenerativas, mortalidade geral e situação sanitária domiciliar. Sendo função da Sala

de Situação possibilitar a identificação dos principais problemas de saúde, alguns são destaca-

dos pela sua relevância: a) horas-médicas contratuais destinadas a atendimento ambulatorial

ocupam somente 62% da capacidade física instalada, e a cobertura do PSF é de apenas 28%

da população, ou seja, a atenção básica encontra-se bastante comprometida; b) do

orçamento anual da saúde do DF apenas 4% do total de gastos foi feito em investimentos e

19% com serviços de terceiros, ou seja, não se melhora a rede e compram-se serviços do

setor privado; c) 24% do total de partos ocorreram em adolescentes, quando se esperaria

algo em torno de 10% a 15% nessa faixa etária; d) de todos os nascidos vivos no DF, 41%

foram por parto cesáreo; quanto a partos realizados nos hospitais públicos a taxa foi de 27%,

bastante elevada. A Sala de Situação permite utilizar fontes diferentes para um mesmo

indicador. CONCLUSÃO. Os resultados mostram que, ao lado do diagnóstico dinâmico da

saúde da população, a Sala de Situação possibilita também identificar fragilidades dos

sistemas de informações. Entre as limitações de sua aplicação estão aquelas referentes às das

próprias bases de dados utilizadas, da mobilidade da população de abrangência e do uso de

indicadores baseados em pequenos números. Apesar destas limitações, seus aspectos

positivos recomendam seu uso para o profissional de saúde, para o gestor e para

instrumentalizar o cidadão no exercício do controle social.

PALAVRAS-CHAVES: sala de situação, avaliação, indicadores, sistemas de informação,

sistema de saúde, planejamento.

11

ABSTRACT

INTRODUCTION. The Health Situation Room is a computerized instrument that integrates

the main systems of information in health, it produces a group of selected indicators and it

turns evident, through the use of colors, the distance in relation to official parameters.

OBJECTIVE. The objective of this work is to present the instrument Health Situation Room,

and to describe its construction process for DF, with 2001 data. METHOD. The data for the

DF Situation Room were electronically accessed. The population and budget were obtained di-

rectly in the Internet. Others were from the DF government department of health computers.

For comparison of the indicators, national parameters were used published by the Ministry of

Health. The indicators of DF were compared and evaluated accordingly to their distance of the

referred parameters. Colors are used to represent the distance of the indicators in relation to

the parameters. The "green" means adaptation to the parameter, "yellow", alert sign due to

discreet removal and, "red", considerable removal. From a group of 231 indicators produced

at the Situation Room, 34 considered of more common use in collective diagnoses, were ana-

lyzed. RESULTS. Analyses of indicators are presented with information about infrastructure,

financial resources and productivity, programs of integral attention to the child's, adolescent

and woman health, chronic-degenerative diseases, general mortality and home sanitary situa-

tion. Being function of the Situation Room to make possible the identification of the main

health problems, some are outstanded for their relevance: - the contractual medical hours

destined to ambulatory service occupy only 62% of the installed physical capacity, and the

covering of PSF is of only 28% of the population, showing that basic attention is quite com-

mitted; - of the DF health annual budget only 4% of the total expenses were made in invest-

ments; and 19% with services of the private sector, in other words, the health service net is

not improved and it is bought services of the private sector; -24% of the total childbirths oc-

cur in adolescents, when it should be something in turn of 10 to 15%; - of all the born ones

alive in DF 41% were for cesarean childbirth. As for the childbirths accomplished at the public

hospitals the tax was of 27%, what is still quite high. We observed, also, that the Situation

Room allows the use of different sources for a same indicator. CONCLUSION. The results

show that, beside the dynamic diagnosis of the population health, the Situation Room also

makes possible to identify fragilities of the information systems. Among the limitations of its

application there are those regarding to the own bases of data used, the mobility of the com-

prehended population and the use of indicators based on small numbers. In spite of these

limitations, their positive aspects recommend its use for the health professional, for the man-

ager and for the citizen in the exercise of the social control.

Key words: situation room, evaluation, indicators, information systems, health system,

planning.

12

INTRODUÇÃO

Compete explicar-se o intróito desta dissertação em duas seções:

1.ª = Abordar temas ligados ao desenvolvimento da avaliação em saúde

relacionados a aspectos conceituais; o Ministério da Saúde; o marco

teórico de sustentação da "sala de situação"; a razão da escolha deste

tema para estudo;

2.ª = Relatar historicamente a construção e a implantação da "sala de

situação no Brasil". Somente participantes de eventos detêm a maioria

das informações.

1.1. Avaliação

Pode-se ver avaliação como atividade antiga como o mundo, banal e inerente

ao cotidiano (Hartz, 1997). Atividade de conclusão de um processo de medida,

descrição, julgamento e interação entre observadores e envolvidos, para ex post

julgar uma intervenção, por métodos científicos.

A. Questões conceituais

A avaliação em saúde como campo conceitual e de trabalho está em

processo de discussão. Não se bem definiu o papel de quem avalia (se educador, se

fiscalizador). Os conceitos da área são diferentemente utilizados e criam-se os que

induzem à pluralidade terminológica. Profusão simultânea em significados de

conceitos indica riqueza no campo da avaliação e dificulta comunicação clara sobre

o tema (Patton, 1992). A despeito de deficiências epistemológicas, avaliar sofisticou-

se desde que surgiu. Pode-se dividir seu percurso histórico em gerações de

avaliadores (Furtado, 2001) caracterizadas por:

13

1.ª geração: mensurar o desempenho e a produtividade;

2.ª geração: identificar, relatar o processo e também como a atividade

atinge (ou não) os resultados; descrever a avaliação de programas;

3.ª geração: julgar; após mensurar e descrever, estabelecer méritos do

programa com base em referenciais externos.

Argüiram-se problemas e limitações comuns às gerações: a incapacidade em

acomodar o pluralismo de atores e projetos envolvidos nos programas, a hegemonia

do paradigma positivista e a desconsideração do contexto. Dessas críticas propôs-se

a quarta geração de avaliadores, alternativa a referenciais anteriores baseada numa

avaliação inclusiva e participativa (Patton, 1997, Guba e Lincoln, 1989).

Dividir os avaliadores em gerações é didatismo. Os referenciais de avaliação

coexistem e são bem mais aplicados por decisões políticas que técnicas,

independentemente do eixo metodológico. A despeito de diversidade e

discordâncias sobre avaliação, autores existem em consenso quanto a que avaliar

significa emitir juízo de valor sobre situação, intervenção ou componente (Aguilar e

Ander-Egg, 1995).

A admissão de que avaliar significa emitir juízo de valor acompanha-se da

ampliação e da diversificação de eixos em torno dos quais se emitem julgamentos.

No processo avaliativo compete incluir diferentes julgamentos (eventualmente

divergentes), a realizar a partir dos pontos de vista de grupos envolvidos (Furtado,

2001). Esta afirmativa conecta-se a conceitos inclusivos e participativos de uma 4.ª

geração de avaliadores e a fundamentos teóricos de planejamento estratégico-

situacional a comentar-se no "Marco teórico da sala de situação".

Atualmente, a área de avaliação de programas e serviços expande-se

diversificadamente e metodologicamente. É instada a responder à crescente

demanda para se constituir em instrumento de apoio a decisões, antes de tudo às

ligadas a obstáculos e a dificuldades inerentes à dinâmica dos sistemas de saúde,

surgidas nos processos de implantar e implementar políticas setoriais (Novaes,

2000).

14

Para dominar as principais variáveis e orientar decisões conceituais e

metodológicas, ao se construírem os tipos de avaliação determinam-se critérios:

● objetivo da avaliação

● posição do avaliador

● enfoque priorizado

● metodologia predominante

● forma de utilização da informação produzida

● contexto da avaliação

● temporalidade e tipo da avaliação (Novaes, 2000).

Dentre os tipos formulados de juízo comentar-se-á "avaliar para decidir", em

que o objetivo dominante é a capacidade de produzir respostas às perguntas dos

que vivenciam o objeto avaliado. Mais importa capacidade que cientificismo de

conhecimento produzido. O enfoque priorizado é reconhecer o objeto na

profundidade adequada para identificar problemas, compreendê-los e propor

alternativas de equacioná-los (Guba e Lincoln, 1989).

Tendo em vista a natureza complexa dos objetos expostos nessas avaliações

de natureza situacional (quantitativas e qualitativas), seus resultados serão

articulados durante a análise geral. Constituem informações cujo valor final não é

intrínseco e há de ser medido por sua capacidade de se transformar em

recomendação positiva, contribuinte na solução de problemas (Patton, 1997).

Dados e indicadores que compõem instrumentos para apreender este tipo de

objeto respeitam às condições estruturais, às que constroem e condicionam o

universo a avaliar: recursos físicos, humanos, financeiros, organizacionais;

processos que operacionalizam visitas domiciliares, consultas, exames, internações,

cirurgias; medidas que permitem mensurar resultados e impactos de morbidade,

mortalidade; medidas de qualidade de vida (Novaes, 2000).

B. Marco teórico

15

O marco teórico da sala de situação de saúde está no conceito de situação,

utilizado no planejamento estratégico-situacional que define a explicação da

realidade, dadas a função da atuação e da interação das forças sociais vigentes em

seu ambiente. A situação abrange o autor da explicação, ações, parceiros e

oponentes inseridos numa realidade sociogeográfica, explicação conhecida como

diagnóstico situacional (Matus, 1997), de característica dinâmica e explicativo da

movimentação e do funcionamento da realidade de distintas instâncias de tempo:

● Passado – Como se produziu a realidade que nos rodeia? Como surgiram

os problemas que caracterizam a situação presente?

● Presente – Como funciona a realidade e se relacionam problemas entre si?

● Futuro – Para onde tenderá a situação? Os problemas se agravarão,

perderão importância, surgirão novos?

Explicitar o diagnóstico pressupõe tomar decisão. Quem explica não se põe

distante, alheio à situação explicada. Nela busca o fundamento de sua ação. Já o

processo de planejamento estabelece "o ciclo do planejamento", em que uma

população tem a situação traduzida em dados. Transformados em informações,

constituem conhecimento sobre a população. A partir do conhecimento e das

mudanças a alcançar realizam-se intervenções a gerar impactos e a modificar a

situação anterior, retraduzida em outros dados, sucessivamente.

A adequada realização do processo principalmente depende de informação

oportuna sobre a mudança situacional. Precisa-se contar com instrumentos e

técnicas que ao planejador permitam ganhar tempo sobre a realidade, adiantar-se a

fatos. Jamais, como é freqüente acontecer, ficar a acompanhá-los.

Para coordenar o trabalho o autor Carlos Matus propõe em "Política,

Planejamento e Governo" que o centro de discussões, cerne do processo de

planejamento, formalize-se numa sala de situações. O principal objetivo é

sistematizar, organizar dados, informações, como instâncias de diagnósticos. E a

direção/gestão como instância concreta de decisão. É fundamental serem dados e

informações oportunos. Importa contar-se com sistemas informatizados que

fornecem dados em tempo real (ou próximos do real) capazes de alimentar

permanentemente os modelos de análise que auxiliam o processo de tomada de decisão

16

FIGURA 1. CICLO DO PLANEJAMENTO

POPULAÇÃO

Situação

Impacto

Intervenção

Conhecimento

Informação

Dados

17

C. Estado da arte da avaliação em saúde no Brasil

Metodologias de avaliação em saúde nos países em desenvolvimento

difundem-se diversificadamente. Intercâmbio científico com países desenvolvidos

efetiva-se por literatura científica, congressos, reuniões, programas de pós-

graduação. À parte isto OMS, Opas e Unicef, organizações internacionais de saúde -

e o Banco Mundial na área financeira - estimulam avaliações via financiamentos de

projetos operacionais e de pesquisa com propostas metodológicas estruturadas,

fechadas. Simplificadas, as justificativas às propostas são úteis a processos de

avaliação para identificar prioridades em saúde, aprendizado rápido e adaptação a

contextos com recursos humanos ou financeiros pouco qualificados, nominalmente

restritos, e parcas informações. A presença dominante das instituições é maior

quanto maior é a dependência científica, tecnológica e financeira (Novaes, 2000).

Pode-se dizer, há crescente movimento para se incorporarem alternativas

metodológicas de avaliação por gestores públicos motivadas pela implementação

das normas operacionais básicas do SUS e a aproximação com centros formadores.

São porém avaliações que participam de modo incipiente nos processos de decisão.

D. MS: o papel indutor

A exigência de pré-requisitos para habilitar municípios, a política de

descentralização financeira e a de transferência de responsabilidade pela gestão do

sistema local de saúde organizam e fortalecem técnico–gerencialmente as

secretarias. Entretanto, as análises para implementar a descentralização evidenciam

despreparo, em especial precariedade da estrutura técnico-administrativa ao se

elaborar o plano municipal de saúde, o relatório de gestão, a estruturação do fundo

de saúde, a alimentação dos bancos de dados nacionais e a criação de conselhos

municipais de saúde (Bodstein, 2002). De 1991 a 1993 foram descentralizados

1.074 municípios. De 1994-97, 3.127 municípios. De 1998-00, 5.450 municípios =

98,9% dos 5.506 existentes (Andrade, 2001).

A mais recente estratégia do governo brasileiro para enfatizar a priorização do

atendimento básico em saúde foi introduzir o piso de atenção básica (PAB) em 1998.

A transferência direta, regular e automática de R$ 10,00 (dez reais) per capita aos

18

municípios altera a lógica de repasse de recursos federais ao sistema de prestação

de ações médico-sanitárias. Com o PAB adicionam-se recursos específicos de

incentivo ao desenvolvimento de medidas: ações de vigilância epidemiológica,

sanitária e implantação do programa de agentes comunitários de saúde (PACS) e do

programa de saúde da família (PSF). Em contrapartida crescem as exigências

federais de informações municipais ao MS. Para continuarem a receber recursos

assinam um pacto de atenção básica, que embute informações (indicadores do PAB)

definidas com estados e MS, nacionalmente repassadas (Levcovitz, 2001).

E - Dados e indicadores

A existência atual de numerosos indicadores impõe carga excessiva aos

sistemas de informação em saúde e dificulta o processo avaliador. Cabe encontrar a

medida entre a cobertura dos fatores que talvez afetem resultados, a capacidade do

sistema de gerar dados com rapidez e a capacidade de gestores os utilizarem

(Pereira, 1995 e OPS, 2001).

Na gestão do SUS, os números legitimam as preocupações. Pelos

procedimentos realizados tem-se noção da dimensão do sistema brasileiro de

atenção à saúde. Em 2002 emitiram-se mais de 11 milhões de autorizações de

internação (11.713.749), enquanto os procedimentos ambulatoriais somaram 1.7

bilhão (1.764.247.283). Outros sistemas coligados apresentaram magnitude de

dados, como aproximadamente 1 milhão de óbitos no sistema de informações sobre

mortalidade (946.292 = 2000) e 3 milhões de nascimentos registrados no sistema de

informações sobre nascidos vivos (3.205.108 = 2000). Para mortalidade e

natalidade, 2000 é o último ano com dados nacionais: 1,8 bilhão de transações/ano

registradas no MS. Provêm de 6,5 mil hospitais e 60 mil unidades ambulatoriais

(Datasus, 2003).

Gestores estaduais e municipais intermedeiam os dados pelo sistema central.

Recebem-nos sob meios magnéticos ou até por simples formulários em papel,

responsabilizando-se por sua adequação aos padrões definidos pela Secretaria de

Assistência à Saúde - SAS e o Datasus - MS (Brasil/MS/Edital, 1999).

19

1.2. Justificativa da escolha do tema

Útil é avaliar no campo das políticas públicas, para servir de ferramental em

planejamento e gestão. A avaliação pode revelar o rumo das principais inovações ao

se pôr em prática a política de descentralização do setor saúde (Bodstein, 2002).

Avaliar processos de mudança tem desempenho imprescindível no controle social e

na responsabilização do gestor público.

Em todo o mundo existem numerosos sistemas de informação em saúde

(Moraes, 1995), criados à proporção das necessidades de cada programa, sem

interligarem-se a outros sistemas de informação (Mello Jorge 1990, RIPSA 2002).

Muito mais acesso à informática e às telecomunicações no fim do século XX

potencializou, a custo acessível, a conexão de informações entre vários bancos de

dados. Uma das tentativas de articular sistemas de informação é "a sala de situação

de saúde" (Bueno 2002, Samico 2002).

Crescem e ficam mais complexas demandas do MS por informações, caso

dos indicadores do PAB, dos indicadores da programação pactuada integrada (PPI)

e das metas governamentais da agenda da saúde. Essas exigências ressaltam

reconhecida fragilidade institucional das secretarias municipais de saúde. Um

instrumento como a sala de situação de saúde pode ter grande utilidade ao se

elaborarem planos de saúde, relatórios de gestão para construir conjuntos de

indicadores do PAB, PPI e acompanhar intervenções. Quanto a controle social, a

sala de situação de saúde democratiza a informação e qualifica e efetiva a

participação de conselheiros, sobretudo os representantes dos usuários.

20

FIGURA 2 – INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÙDE DE BASE NACIONAL

Sistemas de Informações em Saúde de Base Nacional

Situação de Saúde

Promoção, Prevenção e Recuperação da Saúde

SINANSI-PNI

SIAB SIA-SUS APAC

SIH-SUSSIOPS

SINASCSIM

Sala de Situação

FONTE: DATASUS, 1999 - ADAPTAÇÃO DO AUTOR

21

1. 3. Histórico

A sala de situação de saúde foi formalmente lançada em 1994. Nesta

dissertação se descrevem as razões de sua criação e os processos de construção,

implantação e implementação. Identificaram-se fatos representativos e participações

institucionais relevantes para o autor, nos últimos dez anos um representante do

Unicef, do MS, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Secretaria de

Estado de Saúde - DF, em trabalhos e em discussões no Brasil e no exterior, sobre

"sala de situação de saúde".

A. De onde veio?

Sala de situação é instrumento surgido no campo militar, com a finalidade de

monitorar situações de perigo em que "o tempo" é a variável fundamental.

Intitulavam-na “sala de guerra”. A princípio, as mais consistentes referências à

aplicação do conceito de “sala de situação” na saúde vieram a ser publicadas por

Carlos Matus, técnico em planejamento da Comissão Econômica para a América

Latina (Cepal). Propunham nova abordagem do planejamento, para ampliar a

capacidade de gestão governamental.

B. Como aconteceu no Brasil?

Em 1994, o ministro brasileiro da Saúde criou uma assessoria técnico-

gerencial em seu gabinete, com a finalidade de concentrar dados e informações via

sistemas informatizados e torná-los disponíveis em painéis e gráficos a expor em

locais de acesso público. O órgão localizou-se no 4.º andar do edifício-sede do MS.

A equipe técnica produziu relatórios da situação nacional da saúde e materiais

gráficos para palestras e exposições. Assessores do ministro solicitaram ao Unicef

apoio que propusesse instrumentos e modelos que auxiliassem gestores a habilitar

seus municípios às condições de gestão do sistema de saúde.

No escritório do Unicef, em Recife – PE, produziram-se sete painéis que

mostravam a situação da saúde no município de forma objetiva e transparente.

Serviam de base para se elaborar planos municipais de saúde e relatórios de

gestão. Preenchê-los e pô-los em local de acesso a gestores, a profissionais de

22

saúde, a membros do conselho municipal de saúde e ao público constituiu a sala de

situação de saúde. Nos painéis, estas informações:

1. demanda e oferta = dados demográficos, estrutura de saúde e profissionais

envolvidos; destacavam-se leitos/mil habitantes e consultas por habitante/ano;

atualização anual;

2. receita e despesa = orçamento da saúde no ano no anterior, receita mensal

por fonte (federal, estadual, municipal, outras) e principais despesas mensais;

3. produtividade = internações, consultas, visitas domiciliares e exames

complementares/por trimestre; destaque aos partos normais ou cesáreos:

a) crianças menores de 1 ano: número de nascidas vivas, de baixo peso ao

nascer, aleitamento materno exclusivo, cobertura vacinal, óbitos evitáveis e

coeficiente de mortalidade infantil; consolidação trimestral;

b) saúde da mulher: dados de cobertura e qualidade do pré-natal, prevenção

de câncer ginecológico, planejamento familiar, casos de DST e Aids, óbitos evitáveis

e mortalidade materna; consolidação trimestral.

c) situação epidemiológica: registro mensal da ocorrência de agravos de

notificação compulsória;

d) situação sanitária domiciliar: número e percentual de domicílios quanto

abastecimento de água, rede de esgotos, coleta de lixo, animais domésticos.

Atualização anual.

Em cada quadro havia espaço para colocar-se – em cores - um conceito

avaliativo da situação:

vermelha: situação ruim

amarela: sinal de alerta

verde: situação boa

Recomendava-se que a avaliação e o conseqüente preenchimento do

conceito se desse em conjunto com o conselho municipal de saúde; que não se

considerassem apenas parâmetros técnicos, mas a percepção de representantes

23

dos usuários. Aos conselhos de secretários municipais de saúde (PE, PB, AL) o

Unicef imprimiu e encaminhou um conjunto de painéis para cada município.

Antes do fim de 1994, dois municípios inauguraram salas de situação de

saúde: Campina Grande – PB e Petrolina - PE . Em Campina Grande, a sala de

situação foi exposta no ambiente de reuniões do conselho municipal de saúde, para

utilizar-se em reuniões e treinamentos de técnicos. O prefeito foi à inauguração e

questionou ao secretário de Saúde se era imprescindível construir novas unidades

de saúde no município. Com os dados disponíveis do Painel 1, o secretário

demonstrou que para a população municipal a capacidade física instalada bastaria,

desde que se otimizasse seu uso. Em Petrolina - PE, a equipe técnica da secretaria

municipal de saúde agregou gráficos que facilitaram entenderem-se informações e

indicadores.

24

FIGURA 3: LANÇAMENTO DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE

Sala de Situação

Campina Grande - PB1994

25

FIGURA 4: SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DE PETROLINA

Petrolina – Pe 1994

26

C. A nova sala de situação

Em 1997 criou-se a Rede Interagencial de Informações para a Saúde – Ripsa,

coordenada pelo MS e pela Opas, com a participação de expressivas instituições

governamentais e não governamentais, inclusive acadêmicas, para discutir e

aprimorar as informações sobre saúde. Funciona por meio de oficinas de trabalho

interagenciais (OTI) que definem os produtos a serem trabalhados por comitês

temáticos interdisciplinares. Constituiu-se um comitê temático para retomar trabalhos

com salas de situação de saúde e revisá-los, objetivando atualizá-la e torná-la

instrumento útil a técnicos das secretarias, gerentes e gestores municipais.

Participaram representantes das principais universidades do país, representantes do

Conasems e do Conass. Ampliou-se o número de planilhas (7 para 13), agregando-

se 10 painéis com gráficos de informações relevantes. Os novos painéis tinham

estes indicadores:

1. para crianças de 1 a 4 e de 5 a 9 anos = doses aplicadas do calendário básico de

vacinação infantil (n.° e %) e de crianças com vacinação em dia para a idade, n.° e

% de desnutridos e de óbitos com causas evitáveis (IRA e diarréia) ou não evitáveis,

incluídas causas externas. 2. saúde do adolescente = número e percentual de partos

na faixa etária de 10 a 19 anos e partos no setor público; número e concentração de

consultas de pré-natal, de casos de DST e Aids e de óbitos, sobretudo por violência

e acidentes de trânsito. 3. situação epidemiológica = um segundo painel refere-se a

agravos com programas, número de pacientes cadastrados e acompanhados em

controle de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose e consultas e

internações por tais motivos. O painel complementou a visão epidemiológica geral

da área com a inserção de óbitos e da mortalidade proporcional pelas principais

causas. 4. gestão democrática – participação popular e controle social = datas de

realização das reuniões (extra) ordinárias do conselho de saúde, resoluções

emitidas e implementadas, resumo das principais resoluções, datas de apresentação

e de aprovação do orçamento, de prestações de contas e do plano municipal de

saúde; data de realização da conferência municipal de saúde. 5. Medidas

decorrentes da situação de saúde e as tomadas de decisão (1.º semestre). Resumo

mensal dos problemas identificados, medidas priorizadas e resultados alcançados

nos 1.º e 2.º semestres.

27

FIGURA 5: INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DA OFICINA DE TRABALHO INTERAGENCIAL DA RIPSA

RIPSA

Rede Interagencial de InformaçõesPara a Saúde

MS

OPASIBGE

SUDENE

UNICAMP

IPEA

CONASS

CONASEMS

UNICEF

SEADE

USP

SBIS

UnB

UERJ

ABEP

ABRASCO

INTEGRANTES DA OTI

ESMIG

28

O Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde do MS, responsável pela

coordenação da Secretaria Técnica da Ripsa, imprimiu 6 mil conjuntos da nova

versão da "sala", e o Conasems os distribuiu. Com o Datasus se iniciou a

informatização do instrumento: pôr os quadros de dados em planilhas Excel. Este

programa automatizou calcular percentuais e indicadores e construir gráficos num

arquivo vinculado às planilhas. Facilitou o preenchimento e permitiu disponibilizar na

Internet e na home page do MS, de secretarias estaduais e municipais de Saúde.

D. A sala de situação e a Rnis

A Rnis é projeto do Reforsus (reforço à implementação do SUS), que

dissemina informações de saúde com base na Internet. A Rnis coordenou projetos

de secretarias estaduais de Saúde da Federação que interligavam municípios

brasileiros.

Objetivos da Rnis = Conectar profissionais e gestores de saúde na infra-

estrutura nacional de informações. Facilitar comunicações. Tornar acessíveis

eletronicamente as informações de saúde. Intercambiar informações quanto ao

alcance da tecnologia atual. Disponibilizar bases de dados de interesse da Saúde.

Estabelecer infra-estrutura de comunicações e informática que apóie o

desenvolvimento de sistemas regionais. Instrumentalizar controle social sobre ações

de saúde no SUS.

O Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde/SPS/MS e o Datasus

implantaram esta rede. A sala de situação de saúde tornou-se mais um instrumento

de visibilidade do alcance dos objetivos. Com a versão informatizada, o

Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde iniciou o processo de

implantação. A estratégia era realizar oficinas-piloto em estados interessados.

Equipes técnicas de coordenação estadual e municípios (5 a 7 por estado) recebiam

treinamento para serem multiplicadores. O treinamento era implantar a sala de

situação de saúde nos municípios que o estado selecionava, preferencialmente os

participantes da Rnis.

Cada oficina durava 5 dias. No 1.º se apresentava e se discutia como

preencher planilhas. Do 2.º ao 4.º dia, ia-se a municípios coletar dados, preencher

planilhas e discutir com a equipe local. No 5.º dia o secretário municipal de saúde

apresentava o êxito e o discutia com os demais participantes.

29

FIGURA 6: LOGOMARCA DA RNIS

Fonte: www.datasus.gov.br/rnis (15.7.02)

30

Até 1999 fez-se o trabalho em 11 das 27 unidades federativas, implantando-

se mais de 200 salas de situação de saúde. Goiás, Paraná, Pará e o Distrito Federal

mais avançaram. No Paraná, a oficina em Foz do Iguaçu contou com a participação

de técnicos dos Ministérios da Saúde argentinos, paraguaios e uruguaios. Em Goiás

houve grande mobilização técnica e política em torno da importância da sala de

situação, formalmente inaugurada por altas autoridades locais.

Padronizada em home pages municipais, a disponibilização de dados,

informes e gráficos de salas de situação permite consolidar conteúdos por

necessidade ou interesse do usuário. Agregar-se-ão dados de municípios da região

geográfica, que apresentem agravo ou outros critérios não restritos à regionalização.

O primeiro município ter sua sala de situação de saúde em home page foi Caruaru –

PE .

31

FIGURA 7. EXEMPLOS DE SALAS DE SITUAÇÃO DE SAÚDE

Salas de Situação - 1998

Caracaraí - RR

Mateus leme - MG

Foz do Iguaçu – PR(participação Argentina, Paraguai e Uruguai)

32

FIGURA 8: INAUGURAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DE GOIÁS

Inauguração da Sala de Situação da Secretaria de Saúde do Estado de G oiás - 1998

C om a presença do Sr. G overnador D r. M arconiPerillo , de Deputados Federais e Estaduais e do

Secretário de Saúde D r. H enrique Santillo

33

E. Descontinuidade no setor público

Nos anos 1999-00, com novo ministro da Saúde e a extinção do

Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde, o MS abandonou o projeto da

sala de situação. Na secretaria executiva criou-se um instrumento similar: "o caderno

de informações em saúde", planilha (formato Excel) contendo indicadores obtidos

nas bases de dados do MS. Indicadores de saúde do portal da saúde refletem a

situação mais recente das bases de dados. Eventualmente, bases de dados

residentes em estados e municípios estão mais atualizadas que as nacionais (SIM,

Sinasc, SI-PNI etc.). Podem existir diferenças entre os indicadores disponibilizados e

os calculados pelos estados e municípios a partir de suas bases (Datasus, 2003).

Na Ripsa, o comitê temático interdisciplinar sobre sala de situação de saúde

continuou com revisões e atualizações de conteúdo, sobretudo com o processo de

informatização, que capturava dados diretamente dos sistemas locais de informação

em saúde e no preenchimento automático de planilhas/gráficos. No período foram

realizadas aplicações-piloto desse novo instrumento, em Goiás e no Ceará.

F. A produção do CD-ROM

Em 2001, o processo de captura automática de dados foi finalizado e produzido

o CD-ROM com a versão beta da sala de situação. No início de 2002 disponibilizou-

se-a para interlocutores selecionados, com os quais dispôs-se da avaliação crítica

que consolidou a versão 1.0. No congresso brasileiro de secretários municipais de

Saúde (julho-02, Blumenau, SC) - a versão foi lançada pelo Cenepi e pela Opas. O

Conasems distribuiu-a às secretarias de saúde.

34

FIGURA 9. CAPA DO CD-ROM (1.0) DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE

35

G. Participação do Cenepi

No Cenepi foi retomado o processo de trabalho com salas de situação, após a

reunião com os diretores nacionais de epidemiologia patrocinada pela Opas

(República Dominicana, 2001). Quinze países apresentaram experiências com as

salas. A mais simples foi a do Haiti, um conjunto de fotos. A mais completa foi a

brasileira.

Criou-se novo grupo de trabalho para seqüenciar atualizações devido ao

lançamento do Sinan para Windows e alterações no Siops. Realizaram-se oficinas

de implantação da nova sala de situação de saúde em 5 estados brasileiros (2002).

H . Atualizações

Há mais informações sobre sala de situação e atualizações do instrumento na

página da Rnis: http://www.datasus.gov.br/rnis/saladesituacao.htm .

36

FIGURA 10: CAPA DA VERSÃO ATUAL DA SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDE

Fonte: http://www.datasus.gov.br/rnis/saladesituacao.htm (10/10/03)

1. 4. Objetivo

É objetivo desta dissertação mostrar o uso da sala de situação de saúde

como instrumento inovador para diagnosticar, acompanhar e avaliar a situação de

saúde no Distrito Federal (2001).

Sala de Situação de Saúde

Rede Interagencial Rede Interagencial de Informade Informaçções para a Saões para a Saúúdede

Estadual, Regional e Municipal

HistóricoHistórico

ÍndiceÍndice

Como começar

Como começar

Sala gerente

Sala gerente

CabeçalhoVer

Comentários

CabeçalhoVer

Comentários

Limpar Tudo

Limpar Tudo

PAB2002

Criar...

DISTRITO FEDERALANO: 2002

37

MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de estudo descritivo em que se utilizam informações de saúde de

toda a população do DF (2001), último ano com dados completos disponíveis. As

planilhas que compõem a sala de situação estão listadas na Tabela 1. Preenchem-

se automaticamente as dez primeiras, com dados quantitativos. As últimas três

planilhas, referentes a controle social e a resumo executivo, não são utilizadas na

pesquisa por não terem preenchimento automático.

As fontes de dados empregadas na preparação da sala encontram-se na

última coluna da Tabela 1. Os dados para a sala de situação do DF foram

eletronicamente acessados. Os de população e orçamento foram obtidos na

Internet. Os dados produtividade, vigilância, estatísticas vitais e atenção básica

existiam nos computadores da SES - DF em múltiplos setores, pois não há

centralização das informações. A busca ativa deu-se por base de dados. Os

arquivos eram copiados no disco rígido do computador local. Capturavam-se dados,

salvavam-nos em disquete e passavam-nos ao próximo computador,

sucessivamente, até finalizar o preenchimento. Dificuldade maior houve na obtenção

de dados sobre recursos humanos. O sistema existente é exclusivo para pagamento

de pessoal. Tendo por base a capacidade física instalada e a produtividade

apresentada, a distribuição de profissionais de saúde fornecida pela diretoria de RH

facultou estimar a distribuição dos médicos em atendimento ambulatorial, de

urgência e de internação.

A versão 1.0 da sala de situação de saúde deste trabalho tem 231

indicadores. Como seria extenso apresentá-los e debatê-los todos, foram

selecionados 34 de uso comum em diagnósticos coletivos ou com angulação

importante no quadro de saúde. Para comparar os indicadores do DF utilizaram-se

parâmetros nacionais publicados pela Secretaria de Assistência à Saúde do MS

(Brasil/MS, Portaria 1.101). Na ausência deles empregaram-se os descritos no

“Manual de Definição de Indicadores e Parâmetros” da SES-DF (Lobo 2003).

38

Tabela 1. Título, conteúdo e fontes de dados das planilhas da sala de situação de saúde

n.º Título Conteúdo Fontes *

1 Demanda e oferta População, recursos humanos, capacidade instalada e cobertura do PACS e PSF.

IBGE, SIA, SIH e Siab

2 Orçamento Receita e despesas. Siops

3 Atividades realizadas (produtividade)

Internações, consultas, visitas domiciliares e exames complementares.

SIH, SIA, Siab e Sinasc

4 Saúde dos menores de 1 ano

Nascimentos, baixo peso, amamentação, desnutrição, vacinação, consultas e mortalidade.

Sinasc, SI-PNI, SIA, SIAB, SIM e SIH

5 Saúde das crianças de 1 a 9 anos

Vacinação, desnutrição e mortalidade. SI-PNI, SIAB, SIM e SIH

6 Saúde do adolescente

Gestação, parto, pré-natal, abortos, DST/Aids e mortalidade.

SIA, Sinasc, SIAB, SIM e SIH

7 Saúde da mulher Gestação, parto, vacinação, pré-natal, exames complementares, doença hipertensiva, DST/Aids e mortalidade.

Sinasc, SI-PNI, SIA, SIAB, SIM e SIH

8 Epidemiologia 1 Doenças e agravos de notificação compulsória. Sinan

9 Epidemiologia 2 Controle de doenças crônico-degenerativas, hanseníase, tuberculose e mortalidade geral.

Siab, Sinan, SIA, SIH e SIM

10 Situação sanitária Tipo de casa, número de cômodos, água, esgoto, lixo e animais existentes.

Siab

11 Gestão Democrática Atividades do conselho de saúde: reuniões, resoluções e avaliações.

Livro Ata do Conselho

12 Resumo Executivo 1.º semestre

Principais problemas de saúde da população, medidas priorizadas e resultados alcançados.

Gestor

13 Resumo Executivo

2.º semestre

Principais problemas de saúde da população, medidas priorizadas e resultados alcançados.

Gestor

* IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Os indicadores do DF eram cotejados e avaliados de acordo com seu

afastamento dos referidos parâmetros. A decisão quanto a grau de afastamento deu-

se pelos componentes do comitê temático interinstitucional da Ripsa. Adotaram-se

três níveis, que variam com o indicador. Cores são usadas para representar níveis:

Verde significa adequação do indicador observado no DF ao parâmetro; amarelo é

sinal de alerta por discreto afastamento; vermelho é afastamento considerável.

39

RESULTADOS

Como se assinala em "Materiais e Métodos", a sala de situação de saúde

contempla 231 indicadores. Trinta e quatro de uso mais comum em avaliações de

situação de saúde foram selecionados para serem apresentados no corpo da

dissertação. No anexo 1 encontra-se a sala de situação de saúde do DF para 2001,

com os gráficos e as planilhas. O anexo 2 descreve a estrutura e o funcionamento

da sala de situação de saúde, do processo de captura automática e de entrada de

dados, construção e interpretação dos indicadores.

Na descrição dos resultados será seguida a ordem das planilhas descritas na

Tabela 1, distribuindo-se os 34 indicadores em três grupos. O primeiro traz

informações sobre infra-estrutura, recursos financeiros, atividades realizadas e

produtividade (Tabela 2). O segundo abrange informações de programas de saúde

da criança, do adolescente e da mulher (Tabela 3). O terceiro contém dados de

notificação de agravos, acompanhamento de doenças crônico-degenerativas,

desnutrição, hanseníase, tuberculose, do quadro geral de mortalidade e da situação

sanitária domiciliar (Tabela 4).

Nem sempre foi possível usar parâmetros, pois para 10 indicadores deste

conjunto, em especial os referentes ao orçamento e à mortalidade proporcional, não

há parâmetros disponíveis.

1.º grupo de indicadores (Tabela 2):

A capacidade instalada de leitos e consultórios é adequada para a população

do DF: ver o sinal verde na última coluna da tabela. No entanto, a cobertura do PSF

40

ainda é baixa, como mostra o sinal vermelho de interpretação do indicador (Anexo 1,

Planilha 1).

Na parte referente a recursos financeiros constata-se que para cobrir

despesas foram predominantemente utilizados recursos federais. Dentre as

despesas constata-se o baixo nível de investimentos em saúde (Anexo 1, Planilha

2).

Apesar de serem suficientes para a população do DF, um quinto dos leitos

(indicador 1) é usado em internações de pacientes residentes fora do DF. A

existência de internações por pneumonia, desidratação e diarréia em menores de

cinco anos aponta para prováveis falhas na atenção básica. A taxa de cesarianas é

elevada na rede pública do DF (27%), mas inferior à dos demais hospitais do DF (42

%), públicos ou privados (Anexo 1, Planilha 3).

As consultas médicas alcançaram adequado índice por habitante (2,1

consultas/habitantes/ano). Se a capacidade física instalada fosse utilizada, poder-se-

iam alcançar 4,5 consultas/habitantes/ano, uma comprovada falta de recursos

humanos. A alta concentração de atendimentos em serviços de urgência e

emergência (36%) aponta para a demanda de atendimento pela população do

entorno do DF, além da precariedade da atenção básica e da baixa cobertura do

PSF. Este programa, porém, tem produtividade adequada. Realiza o número médio

previsto de visitas domiciliares mensais por família cadastrada (Anexo 1, Planilha 3).

Atendimento em consultas ambulatoriais e de urgência gera exames

complementares acima do recomendável (1,5 exame/consulta).

41

Tabela 2. Indicadores selecionados de infra-estrutura, recursos financeiros e produtividade: situação

para o DF (2001) e parâmetros de referência

Ordem Indicadores * Situação

Parâmetro comparativo

Avaliação (cor)

Infra-estrutura

1 Leitos públicos (por mil habitantes) 2,0 > ou = 2 Verde

2 Consultas ambulatoriais (por habitante/ano) 4,5 2 Verde

3 Cobertura do Programa de Saúde da Família - PSF (%) 28,0 90 Vermelha

Recursos financeiros

4 Despesas utilizando recursos de transferências governamentais para o SUS (%)

70,8 ND NSA

5 Despesas com investimentos (%) 4,0 ND NSA

Produtividade

6 Internações de pacientes residentes fora do DF (%) 21,0 ND NSA

7 Internações por pneumonia em menores de 5 anos (por 1000 menores de 5 anos)

31,0 0 Vermelha

8 Internações por desidratação e diarréia em menores de 5 anos (por 1000 menores de 5 anos)

7 0 Amarela

9 Cesarianas nos hospitais da rede pública do DF (%) 27,0 15 Vermelha

10 Cesarianas em todos hospitais do DF (%) 42,0 15 Vermelha

11 Consultas médicas (por habitante/ano) 2,1 2 a 3 Verde

12 Consultas de urgência e emergência (%) 36,0 20 Vermelha

13 Visitas domiciliares (por famílias cadastradas) – SIAB 1,0 1 Verde

14 Visitas domiciliares (por famílias cadastradas) – SAI 0,02 1 Vermelha

15 Exames complementares (por consulta) 1,5 0,5 a 0,7 Vermelha

* Indicadores selecionados das planilhas 1, 2 e 3 da Sala de situação (Tabela 1) ** Segundo a Secretaria de Assistência à Saúde do MS (2001).

nd = não disponível; nsa = Não se aplica.

42

2.º grupo de indicadores (Tabela 3):

O percentual de baixo peso ao nascer (9%) encontra-se pouco acima da

média nacional. O coeficiente de mortalidade infantil – que mostra pequena

diferença quando o denominador provém do Sinasc, da estimativa populacional do

IBGE ou do SIAB (área de cobertura do PSF) - apresenta-se baixo para a realidade

nacional (Anexo 1, Planilha 4).

Para as faixas etárias de 1 a 4 e de 5 a 9 anos destaca-se alto percentual de

mortalidade por causas externas. Na última categoria é quase a metade dos óbitos

(Anexo 1, Planilha 5). Essa proporção é maior entre os adolescentes: mais de dois

terços dos óbitos nesta faixa etária. A gravidez na adolescência alcança mais de um

quinto dos partos realizados, bastante acima do parâmetro (Anexo 1, Planilha 6).

Quanto a indicadores de saúde da mulher observa-se baixa cobertura da

prevenção de câncer de colo de útero (8% com exames Papanicolau), o que explica

improbabilidade de evitar óbitos por essa causa ou por câncer de mama. A

mortalidade materna registrada é baixa (30 óbitos/100 mil nascidos vivos). Um

quarto dos óbitos femininos sucede a mulheres em idade fértil. Não há dados de

quantos óbitos foram avaliados pelos Comitês de Mortes Maternas, o que diminui a

confiabilidade das informações sobre este evento (Anexo 1, Planilha 7).

43

Tabela 3 - Indicadores selecionados de programas de saúde por faixa etária, situação DF (2001) e

respectivos parâmetros de referência e avaliação

Ordem Indicadores * Situação Parâmetro comparativo

Avaliação (cor)

Saúde da criança menor de 1 ano

16 Baixo peso ao nascer (%) 9,0 6 a 8 Amarela

17a Coeficiente de mortalidade infantil,

segundo SIM/Sinasc ***

15,2 15**** Verde

17b Coeficiente de mortalidade infantil,

segundo SIM/ IBGE

16,6 15**** Verde

17c Coeficiente de mortalidade infantil,

segundo Siab/Siab

17,2 15**** Amarela

Saúde da criança de 1 a 4 anos

18 Mortalidade proporcional por causas externas em crianças de 1 a 4 anos (%)

27,0 ND NSA

19 Mortalidade proporcional por causas externas em crianças de 5 a 9 anos (%)

42,0 ND NSA

Saúde do adolescente

20 Mortalidade proporcional por causas externas em adolescentes de 10 a 19 anos (%)

71,0 ND NSA

21 Partos em adolescentes de 10 a 19 anos (%) 23,0 10 Vermelha

Saúde da mulher

22 Partos no setor público (%) 80,0 80 Verde

23 Exames Papanicolau (%) 8,0 40 Vermelha

24 Mortalidade proporcional por câncer de mama e de colo de útero em mulheres com 10 anos e mais (%)

4,0 0 Amarela

25 Mortalidade proporcional de mulheres em idade fértil em relação a óbitos de mulheres com 10 anos e mais (%)

23,0 ND NSA

26 Mortalidade materna/100 mil nascidos vivos) 30,0 50 Verde

* Indicadores selecionados das planilhas 4, 5, 6 e 7 da sala de situação (Tabela 1).

** Segundo a Secretaria de Assistência à Saúde - MS (2001). *** Coeficiente de mortalidade infantil, por mil nascidos vivos, segundo diferentes fontes.

**** Segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Lobo 2003). nd = não disponível; nsa = não se aplica.

44

3.º grupo de indicadores (Tabela 4)

Na área de atuação do PSF, quase todos os pacientes cadastrados nos

programas de controle de hipertensão e diabetes recebem acompanhamento mensal

(Anexo 1, Planilha 9). A causa mortis predominante no DF corresponde às das regiões

que avançam na transição demográfica: doenças do aparelho circulatório (25% de

óbitos) e neoplasias (15%). Homicídios e acidentes de transporte são 12% dos óbitos

(Anexo 1, Planilha 9). A situação sanitária domiciliar na área do PSF, de suposto menor

poder aquisitivo, demonstra bons indicadores, poucas áreas de risco no DF (Anexo 1,

Planilha 10).

Tabela 4. Indicadores selecionados de acompanhamento de doenças crônico-degenerativas; quadro

de mortalidade e situação sanitária domiciliar: situação para o DF (2001) e parâmetros de referência**

Ordem Indicadores * Situação Parâmetro comparativo

Avaliação (cor)

• Doenças crônico-degenerativas e mortalidade geral

27 Casos de hipertensão arterial com acompanhamento mensal em relação aos cadas-trados (%)

78,0 80 Amarela

28 Casos de diabetes com acompanhamento mensal em relação aos cadastrados (%)

75,0 80 Amarela

29 Mortalidade proporcional por doenças do aparelho circulatório na população geral (%)

25,0 ND NSA

30 Mortalidade proporcional por neoplasias na população geral (%)

15,0 ND NSA

31 Mortalidade proporcional por homicídios e acidentes de transporte na população geral (%)

12,0 ND NSA

• Saneamento básico

32 Abastecimento de água por rede geral na área do PSF (%)

85,0 100 Amarela

33 Domicílios com esgoto a céu aberto na área do PSF (%)

1,0 0 Amarela

34 Domicílios com lixo coletado na área do PSF (%) 92,0 100 Amarela

* Indicadores selecionados das planilhas 8, 9 e 10 da Sala de situação (ver Tabela 1). ** Segundo a Secretaria de Assistência à Saúde do MS, em 2001.

ND = Não Disponível; NSA = Não Se Aplica.

45

Análises adicionais

Uma análise que pode ser feita na sala de situação é comparar indicadores

relacionados a um determinado evento. Por exemplo, ocorrência de internações por

desidratação e diarréia versus alto percentual de consultas de urgência e

emergência (Anexo 1, Planilha 3) podem associar-se à precariedade de atenção

básica, à baixa cobertura do PSF, à falta de médicos em ambulatórios (Anexo 1,

Planilha 1), a áreas com saneamento básico inadequado (Anexo 1, Planilha 10).

Outra forma de análise não está dirigida a comparar resultados, mas a

identificar problemas na qualidade do dado, fundamentalmente quando ficam lado a

lado dados referentes a um mesmo evento, mas de diferentes fontes. O coeficiente

de mortalidade infantil tendo o registro de nascidos vivos pelo Sinasc como

denominador é 1 (um) ponto percentual menor que o que utiliza menores de 1 ano

fornecido pelo IBGE. Próximos os números são, mas podem indicar invasão de

nascimentos do entorno do DF ou estimativa inadequada do IBGE. Na área do PSF,

o coeficiente é até maior, provavelmente por se tratar de população carente (Anexo

1, Planilha 4). Um segundo exemplo consiste na quantificação de visitas domiciliares.

Quando utilizado o SIA, o número de visitas é muitas vezes menor (0,02 visitas

mensais por família cadastrada) que o registrado no SIAB (1 visita mensal por

família cadastrada). Denota-se que muitos procedimentos não são registrados no

SIA, o que significou perdas de recursos para a Secretaria da Saúde, fato evitável se

os dados estivessem corretamente registrados no SIA (Anexo 1, Planilha 3).

Pode-se fazer análise geral dos indicadores inspecionando as cores. A

predominância de verdes aponta "situação favorável"; a concentração de vermelhos

indica "precariedade da situação". A análise é útil ao técnico - por mostrar o que urge

fazer - e para o leigo. Os elementos visuais são de interpretação simples. (Anexo 1,

Planilhas 1, 3, 4, 5, 6, 7, 9). Dos 24 indicadores passíveis de analisar por cores, 7

foram catalogados "verdes", 8 "amarelos" e 9 "vermelhos" (Tabelas 2, 3 e 4).

46

DISCUSSÃO

A sala de situação de saúde foi delineada para comportar numerosos

indicadores: 231 na versão atual. Apenas para facilitar expor o assunto, somente 34

indicadores estão analisados nesta dissertação. Os valores encontrados para os

indicadores são comparados a parâmetros ideais ou julgados representativos de

situações desejáveis. Os resultados da comparação propiciam identificar problemas

de saúde e sugerir limitações à qualidade das informações, podendo ser

empregados para planejar ações visando melhorar a situação. Como a sala de

situação de saúde utiliza bases de dados locais, sempre atualizadas, acompanha-se

a evolução dos resultados e se as ações executadas repercutem nos indicadores.

No funcionamento da sala de situação de saúde, há limitações a mencionar.

Constata-se serem limitantes as bases de dados utilizadas em sua elaboração. Têm

problemas de cobertura e de qualidade da informação, variáveis de uma a outra

(Ripsa, 2002). É limitada quanto à população de abrangência a que os dados se

referem. Disponibiliza dados sobre uma população geograficamente definida. Para

regiões metropolitanas, onde há intenso fluxo de moradores de localidades vizinhas

demandando assistência à saúde, "as invasões" alteram os indicadores, distorcem

significados. O SIA, por exemplo, não registra endereço de pacientes ambulatoriais.

Em outros sistemas, o usuário residente noutros locais, com receio de não ser

atendido, informa endereço do DF. Atender a residentes de outras áreas pode levar

a coberturas maiores que 100% da população-alvo, caso de vacinação de rotina,

sempre acima de 100% no DF. Embora não esteja pesquisado aqui, inclui-se nos

indicadores da sala de situação de saúde (Anexo 1, Planilha 4).

Um terceiro problema é a cobertura dos sistemas de informação. No DF

aplica-se, antes de todos, ao Siab. A limitação está na cobertura do Programa de

Saúde da Família (PSF), pequena em relação à população. Portanto, indicadores

que tiverem o Siab como fonte só poderão ser analisados para a população da área

de abrangência do PSF, como compilado para saneamento básico. São igualmente

47

problemas os pequenos números, fator limitante não aplicável a grandes áreas,

como o DF. No entanto, a sala de situação de saúde é aplicável em áreas de menor

abrangência, como um centro de saúde. É notório que indicadores fundados em

populações reduzidas apresentam grandes oscilações, mesmo com discretas

mudanças de números absolutos. Isto não lhe inviabiliza a aplicação, se bem que ao

analisá-la deve-se atentar à variação dos valores absolutos, não às flutuações dos

indicadores.

Mais ainda: dificuldades operacionais. O processo de construção da sala de

situação de saúde no DF obriga a buscar bases de dados em vários pontos, porque

não estão interligados em rede. O quadro reflete falta de investimentos locais em

processos informativos eficientes. Outra questão é adequar parâmetros para

comparar valores observados e a necessidade de periodicamente ajustá-los. O

parâmetro nacional para mortalidade infantil (27/ mil nascidos vivos) havia sido

ultrapassado no Distrito Federal, de modo que se adotou valor mais baixo (15/mil

nascidos vivos). Contrapondo-se às limitações deve-se ressaltar aspectos positivos ao se

recorrer à sala de situação de saúde:

1.º) facilidade de preenchimento e interpretação, que se reporta à

possibilidade de capturar dados automaticamente, integrar os principais sistemas de

informação em saúde, construir indicadores, classificá-los por parâmetros pré-

selecionados e apresentar julgamento conclusivo da comparação por meio das cores

"avaliativas"; 2.º) utilizar atualizadas bases de dados locais possibilita diagnosticar o

evolutivo quadro de saúde da região; identificar tendências ao acompanhar

periodicamente indicadores trimestrais/mensais. A periodicidade liga-se à natureza

do indicador; 3.º) a flexibilidade, construída com o programa informacional conhecido e

largamente difundido "Microsoft Excel" - não utiliza senha de proteção de planilhas e

gráficos - é maleável à ampla utilização por usuários e faculta acrescer indicadores e

elaborar planilhas específicas (indicadores do PAB, da PPI, outros), a partir do

interesse, e.g., do gestor ou do conselho de saúde;

4.º) a construção da sala foi participativa; técnicos do setor selecionaram os

indicadores que a compõem: secretários de Saúde, membros da Academia e das

áreas de epidemiologia e planejamento; sem esgotar as variáveis de escolha,

48

direcionou indicadores às necessidades de avaliação identificadas pelos

participantes.

Instrumentos semelhantes como o caderno de informação de saúde do

Datasus e indicadores e dados básicos do Brasil (IDB) da Ripsa estão disponíveis.

Diferenças podem ser identificadas: bases de dados desatualizadas, não-

cotejamento com parâmetros e a sala apresentar julgamento conclusivo quanto ao

grau de afastamento do parâmetro analisado.

Pelos resultados se há de recomendar à secretaria de Saúde do DF, para

melhorar a qualidade dos dados: a) realizar investimentos em informatização (a mai-

oria dos centros não dispõe de computador); b) capacitar, orientar e motivar os

profissionais geradores de dados; c) acompanhar informações e supervisionar

processo (registro, coleta, consolidação e envio); d) com boletins e relatórios, retroa-

limentá-lo. As perspectivas atuais de disseminação nacional deste instrumento logo

dependem da finalização da versão 2.0 e sua divulgação nos conselhos de se-

cretários municipais e estaduais de Saúde. A capacidade desta versão produzir

consolidados estaduais e regionais desperta interesse nos interlocutores. No DF há

determinação institucional de manter-lhe a utilização, afora a motivação de equipes

regionais e de centros de saúde de continuar com apresentações e discussões.

Sobre utilizar-se sala de situação de saúde no DF conclui-se que uns

sistemas de informações apresentam limitações: baixa cobertura do Siab, “invasões”

de nascimentos no Sinasc e falhas de preenchimento do SIA-SUS. Quanto à

situação de saúde em si há baixo percentual de investimentos no setor, insuficiência

de acesso à atenção básica e às especificidades "baixo peso % ao nascer,

internações e óbitos infantis por diarréia e infecção respiratória aguda, alto

percentual de gravidez em adolescentes, ampliada violência (homicídios/acidentes

de transporte), alta taxa de cesarianas, baixa cobertura da prevenção do câncer

cérvico-uterino e bolsões de risco por falta de saneamento básico".

Evidenciam-se aspectos favoráveis: capacidade física instalada do setor

público suficiente para a população; mais de 80% de partos de nascidos vivos

residentes no DF realizados pelo setor público; reduzido número de internações por

AVC na população de 30 a 59 anos; coeficiente de mortalidade infantil bem abaixo

49

da média nacional; altas coberturas vacinais e vigilância epidemiológica atuante e

oportuna.

Sobre a sala de situação deduz-se que fornece diagnóstico dinâmico e

atualizado da saúde da população. Assim se avaliam os resultados da aplicação das

políticas públicas de saúde e produzem-se planos e programações para as

necessidades detectadas. Sabe-se que características ideais de sistemas de

informações (abrangência, oportunidade, confiabilidade) serão atingidas somente

quando as bases de dados forem regularmente utilizadas, questionadas e

valorizadas por profissionais de saúde, gestores e cidadãos.

50

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53

ANEXOS

Anexo 1. Conjunto completo de planilhas e gráficos que compõem a sala de

situação do DF para 2001.

Anexo 2. Descrição da estrutura e do funcionamento das planilhas, do processo de

captura automática e entrada de dados; construção e interpretação dos

indicadores.

54

ANEXO 1

1. Capa

1. Planilha 1. Demanda e oferta

2. Gráficos (1) de 1.1 a 1.4

3. Gráficos (1) 1.5 e 1.6 (pirâmides populacionais)

4. Planilha 2. Orçamento público em saúde

5. Gráficos (2) de 2.1 a 2.4

6. Planilha 3. Atividades realizadas. Produtividade do SUS

7. Planilha 3. Alternativa para outras fontes de informação

8. Gráficos (3) de 3.1 a 3.4

9. Planilha 4. Crianças menores de 1 ano

10. Gráficos (4) de 4.1 a 4.4

11. Planilha 5. Crianças de 1 a 4 e de 5 a 9 anos

12. Gráficos (5) de 5.1 a 5.4

13. Planilha 6. Saúde do adolescente

14. Gráficos (6) de 6.1 a 6.4

15. Planilha 7. Saúde da mulher (10 anos e mais)

16. Gráficos (7) de 7.1 a 7.4

17. Planilha 8. Situação epidemiológica (doenças de notificação compulsória)

18. Gráficos (8) de 8.1 a 8.4

19. Gráficos (8) de 8.5 a 8.8

20. Gráficos (8) de 8.9 a 8.10

21. Planilha 9. Situação epidemiológica (agravos com programas)

22. Gráficos (9) de 9.1 a 9.4

23. Gráficos (9) de 9.5 a 9.8

55

24. Gráficos (9) de 9.9 a 9.10

25. Planilha 10. Situação sanitária domiciliar

26. Gráficos (10) de 10.1 a 10.4

27. Planilha 11. Gestão democrática: participação popular e controle social

28. Planilha 12. Medidas decorrentes da situação de saúde e tomadas de decisão

(1.º semestre)

29. Planilha 13. Medidas decorrentes da situação de saúde e tomada de decisão

(2.º semestre)

30. Sala do gerente

31. Cabeçalho

32. Menu de ferramentas (utilitários)

33. Diagrama de pastas-padrão

34. Local da entrada de dados

35. Capa: manual do gerente

36. Como começar

Rede Interagencial de Informações p/ Saúde

Sala de Situação de SaúdeDISTRITO FEDERAL - DF Ano: 2001

DADOS POPULACIONAIS FONTEPopulação alvo (demanda) IBGE Distrito

POPULAÇÃO TOTAL 10 ANOS ANTES 1,601,094POPULAÇÃO TOTAL ANO ATUAL 2,097,450 40 30 24 20 12 6

MASCULINA 1,003,511FEMININA 1,093,939 382 617 29 176 29,024URBANA 2,005,779 118 294 29 206 12,184RURAL 91,671 118 176 646 149 16,886Crianças (0 a 4 meses) 14,082 114 152 7,600Crianças no 4º mês ou no 6º mês 3,521 1,109 46 45,464Crianças (0 a 6 meses) 21,124 13 39 1,456Crianças (<1 ano) 42,247 26 41 2,024Crianças (1 ano) 41,687 92 32 4,448Crianças (1 a 4 anos) 163,830 79 83 5,152Crianças (5 a 9 anos) 195,187 66 70 4,320Adolescentes (10 a 14 anos) 194,979 0Adolescentes (10 a 19 anos) Masc. 207,483 339 68 45 16,500Adolescentes (10 a 19 anos) Fem. 217,920 729 4,881 175,590Mulheres em Idade Fértil (10a49 anos) MIF 762,082 0Gestantes 50,339 167 111 10,010(25 a 60 anos) (Feminino 489,840 0(30 a 59 anos) 712,175 1,617 1,123 98,370IDOSOS 60 anos e mais (Masculino) 49,816 1,131 750 63,240IDOSOS 60 anos e mais (Feminino 62,297 LÍDERES DA PASTORAL DA CRIANÇANÚMERO DE FAMÍLIAS Estimadas 496,996 Baixar Recursos Humanos

Entrada de Dados Populacionais Subir ServiçosCADASTRADOS PACS/PSF: SIAB 580,108 Fonte(0 a 4 meses) 3,480 sia/sih(4º mês) ou (6º mês) 1,160 17 2 0 19 0(0 a 6 meses) 6,961 10 0 0 10 0%(<1 ano) 13,923 0 0 0 0(1 ano) 13,923 0 0 0 0 134(1 a 4 anos) 54,571 1 0 0 1 137458(<5 anos) 66 0 0 66 28%(5 a 9 anos) 71,172 20 0 0 20Adolescentes (10 a 19 anos) Masc. 63,094 1 0 0 1 72%Adolescentes (10 a 19 anos) Fem 65,369 13 0 0 13 Faltam 363 EquipesGestantes 13,923 0 0 0 0(25 a 60 anos) (Feminino) 158,684 0 0 0 0(30 a 59 anos) 299,069 24 22 0 46IDOSOS 60 anos e mais (Masculino 11,379 4,093 410 0 4,503IDOSOS 60 anos e mais (Feminino 13,656 1,175 3 0 1,178NÚMERO DE FAMÍLIAS (SIAB) 137,458 255 0 0 255

FONTE DOS DADOS 2.0 0.2 0.0 2.14.5 0.0 0.0 4.5

149% Leitos Cons. Médicos62% -102 655 -645 Bom Alerta Ruim

Legenda

Ajustar para Leitura

NÃO CONVENIAD

OS

CONVENIADOS COM

SUSTOTAL

Famílias Acomp.:

Capacidade Instalada para Consultas/hab.

CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOSCONSULTÓRIOS MÉDICOS

Cobertura PSF:CENTRO DE SAÚDE

Disponibilidade de Médicos para ConsultóriosDisponibilidade de Médicos para Leitos

12/5/2002

PRIVADOS

Responsáveis pelas Informações

FARMÁCIA

LEITOS

LABORATÓRIOOUTROS SERVIÇOS

CENTRO / NÚCLEO ATENÇÃO PSICOSSOCIALUNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Capacidade Instalada de Leitos/1000hab.

PÚBLICOS SUS

PARTEIRAS TRADICIONAIS

POSTO DE SAÚDE

- MATERNIDADE SEGURA

PARTEIRAS EM INSTITUIÇÃOPESSOAL ADMINISTRATIVOOUTROS

POLICLÍNICA

MÉDICOS (ambulatório)

ENFERMEIROS

AUXILIARES DE ENFERMAGEM

FARMACÊUTICOS/BIOQUÍMICOS

TÉCNICOS EM LABORATÓRIO

OUT. PROF. SAÚDE NÍVEL SUPERIOR

NUTRICIONISTASPSICÓLOGOS

MÉDICOS (enfermaria)MÉDICOS (urgência/emergência)

OUT. PROF. SAÚDE NÍVEL MÉDIO

ODONTÓLOGOS

ASSISTENTES SOCIAIS

HOSPITAL DIA

AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

THD (TÉCN. DE HIGIENE DENTAL)

- HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇAHOSPITAL

OfertaSERVIÇOS DE SAÚDE

RECURSOS HUMANOS SETOR PÚBLICO DO SUS

Número de Profissionais

Carga horária semanal trabalhada pelos profissionais

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODODistrito Federal - - DF - 2001 1

Total de horas por semana

Ajustar para LeituraPopulações

PACSAgentes:

Recursos Humanos

Cobertura PACS:Famílias Acomp.:

PSF

Data

Famílias Não Acomp.PSF:

Equipes:

Dados SIA/SIH

DF 2001Distrito Federal Versão 20/11/2002

2.0

0.2 0.0

2.1

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

Capacidade Instalada de Leitos Públicos/Mil Habitantes

PÚBLICOS SUS CONVENIADOS COM SUS

NÃO CONVENIADOS TOTAL

1.1

4.5

0.0 0.0

4.5

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

Capacitade Instalada Pública de Consultas/ Habitante

PÚBLICOS SUS CONVENIADOS COM SUS

NÃO CONVENIADOS TOTAL

1.2

Disponibilidade de Leitos, Consultórios e Médicos para a PopulaçãoAtual

645-102-

655

-800.0-600.0-400.0-200.0

0.0200.0400.0600.0800.0

Leitos Cons. Médicos

1.3 Cobertura PACS/PSF

Faltam72%

Cobertura PACS:

0%

Cobertura PSF:28%

Cobertura PACS: Cobertura PSF: Faltam

1.4

Data preenchimento

População População 2,097,450 Receita Dívida Ativa Imposto 14,367,003.00R$

Receita Impostos p/Hab Receita Impostos p/Hab 1,078.18R$ Operação Crédito Saúde -R$

Receita FPM ICMS p/Hab %Transferência SUS/DT 70.8 Receita Recursos União 1,216,677.00R$

%Transferência SUS/DT %Despesa Pessoal/DT 61.5 Receita Recursos Municipais -R$

%Despesa Pessoal/DT %Despesa Serv Terc/DT 18.8 Pessoal Ativo Saude 522,068,701.00R$

%Despesa Serv Terc/DT %Despesa Investim/DT 4.1 Pessoal Inativo Saude 153,897,479.00R$

%Despesa Investim/DT %Receita Própria Aplic Saúde 8.9 Serviços Terceiros Jurídica 159,469,628.00R$

%Receita Própria Aplic Saúde DT Saúde p/Hab 404.76 Inst Univ Estadual -R$

DT Saúde p/Hab DT Saneamento p/Hab 29.58R$ Inst Estaduais

Despesa Própria Saúde %Rec Própria Apl Saneamento 2.23R$ Investimentos 34,827,875.00R$

Despesa Pr Saúde p/Hab Receita SIA/SIH - União 0 Receita Vinculada

Transferência SUS p/Hab Receita Serv_Municipal 0 Despesa Total Saúde 848,969,414.00R$

Rec Imp Diret. Arrecadados Receita Impostos 2,261,420,756.00R$ Despesa Total Saneamento 62,032,523.00R$

Receita FPM Cota parte FPE 116,412,362.00R$ Pessoal Inativo Saneamento -R$

Receita ICMS Transferência IRRF 334,266,094.00R$ Transferência SUS Total 601,034,744.00R$

Receita Transf SUS Total Cota parte IPI 108,756.00R$ Despesa Própria Saúde 247,934,670.00R$

Rec Vinculada cf EC 29 Transferência Lei Kandir 29,001,031.00R$ Despesa Própria Saneamento 62,032,523.00R$

Rec. Total Munic. Adm Direta Transferência SIA/SIH 160,652,828.00R$

Despesa Total Saúde Transferência Inst Privada -R$

%Outras Despesas Saúde Multas Juros Imposto 17,152,527.00R$

G2

MUNICÍPIO ESTADO2

12/5/2002

ORÇAMENTO PÚBLICO EM SAÚDE SECRETARIA DE SAÚDE, PERÍODODistrito Federal - - DF - 2001preenchimento automático

Distrito Federal DF 2001

Despesas Com Saúde no Ano Anterior

4%16%

19%

61%

%DespesaPessoal/DT

%Despesa ServTerc/DT

%DespesaInvestim/DT

%Outrasdespesas

2.2

Indicadores Financeiros

8.91

91.09

%Receita Própria Aplic Saúde %Outras Fontes Aplic Saúde

2.4Despesas Com Saúde no Ano Anterior

29%

71%

%TransferênciaSUS/DT

%TransferênciaOutras Fontes

2.3

2.26

1E+0

9

1164

1236

2

3342

6609

4

1087

56

2900

1031

1606

5282

8

-

200,000,000.00

400,000,000.00

600,000,000.00

800,000,000.00

1,000,000,000.00

1,200,000,000.00

1,400,000,000.00

1,600,000,000.00

1,800,000,000.00

2,000,000,000.00

2,200,000,000.00

2,400,000,000.00

1

Receita do Município no Ano Anterior

Receita Impostos Cota parte FPE Transferência IRRF

Cota parte IPI Transferência Lei Kandir Transferência SIA/SIH

2.1

Fonte Quant. índice Quant. índice Quant. índice Quant. índice índice

INTERNAÇÕES de residentes no SUS da UF SIH 34220 65.3 36740 70.1 35272 67.3 32368 61.7 138,600 66.1 1-Pediatria SIH 5046 15% 6393 17% 5675 16% 5551 17% 22,665 16% 1.1-Pneumonia e outras resp. (<5 anos) SIH 1262 24 2033 39 1655 32 1381 27 6,331 31 1.2-Desidratação e Diarréias (<5 anos) SIH 257 5 585 11 362 7 296 6 1,500 7 2-Clínica Médica SIH 8054 24% 8231 22% 8189 23% 7605 23% 32,079 23% 2.1-AVC na pop. de 30 a 59 anos SIH 367 5 418 6 389 5 346 5 1,520 5 3. Cirurgia SIH 8056 24% 8785 24% 8868 25% 7365 23% 33,074 24% 4-Gineco/Obstetrícia SIH 11,474 34% 11,657 32% 10,903 31% 10,398 32% 44,432 32% 4.1-Laqueadura Tubária SIH 54 0% 46 0% 48 0% 50 0% 198 0% 4.2-Curetagen Pós-Aborto + AMIU SIH 1,344 7.1 1,255 6.6 1,275 6.7 1,261 6.6 5,135 6.7 5. Hospital - Dia SIH 211 1% 212 1% 272 1% 242 1% 937 1% 6. Domiciliar SIH 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 7. Psiquiatria SIH 930 3% 885 2% 821 2% 743 2% 3,379 2% Outras Internações SIH 449 1% 577 2% 544 2% 464 1% 2,034 1%PARTOS SIH 9,552 76% 9,806 78% 9,122 72% 8,573 68% 37,053 74% 1-VAGINAIS (normais) SIH 6,872 72% 6,987 71% 6,596 72% 6,520 76% 26,975 73% 2-CIRÚRGICOS (cesáreos) SIH 2,675 28% 2,815 29% 2,512 28% 2,046 24% 10,048 27% - PARTOS DOMICILIARES SINASC 5 0% 4 0% 14 0% 7 0% 30 0%

Subir Baixar PlanilhaCONSULTAS POR FAIXA ETÁRIA SIA 0 17,152 50,333 47,418 114,903Crianças (0 a 9 anos) SIA 0 0.0 5,261 0.1 14,063 0.1 12,533 0.1 31,857 28%Adolescentes (10 a 19 anos) SIA 0 0.0 2,232 0.0 7,001 0.1 6,851 0.1 16,084 14%Adultos (20 a 59 anos) SIA 0 0.0 8,063 0.0 24,529 0.1 23,592 0.1 56,184 49%Idosos (60 anos e mais) SIA 0 0.0 1,596 0.1 4,740 0.2 4,442 0.2 10,778 9%CONSULTAS NÍVEL SUPERIOR SIA 1,215,597 2.3 1,385,022 2.6 1,356,945 2.6 1,252,873 2.4 5,210,437 2.5CONSULTAS MÉDICAS SIA 1,023,623 2.0 1,160,699 2.2 1,166,304 2.2 1,063,608 2.0 4,414,234 2.1 Médicas Ambulatoriais Básicas SIA 401,050 0.8 463,787 0.9 452,005 0.9 463,849 0.9 1,780,691 40% Médicas Ambulatoriais Especializadas SIA 250,091 0.5 284,190 0.5 268,446 0.5 259,649 0.5 1,062,376 24% Médicas Urgência/Emergência SIA 372,482 0.7 412,722 0.8 445,853 0.9 340,110 0.6 1,571,167 36%CONS. OUTROS NÍVEL SUPERIOR SIA 191,974 16% 224,323 16% 190,641 14% 189,265 15% 796,203 15%Nº de Primeiras Consultas Odontológicas SIA 49,221 9% 74,954 14% 54,957 10% 57,158 11% 236,290 11%Proc. Odont. Coletivos (0 a14 anos) SIA 26,230 18% 35,088 24% 22,916 15% 74,458 50% 158,692 27%VISITAS DOMICILIARES SIA 37,577 0.0 28,256 0.0 19,289 0.0 28,271 0.0 113,393 0.0 de Profissionais de Nível Superior SIA 2,442 6% 1,739 6% 1,437 7% 4,833 17% 10,451 9% de Profissionais de Nível Médio SIA 32,792 87% 26,517 94% 17,852 93% 23,438 83% 100,599 89% de Agentes Comunitários de Saúde SIA 2,343 6% 0 0 0 2,343 2%EXAMES COMPLEMENTARES SIA 1,774,916 1.46 2,049,239 1.48 2,006,973 1.48 1,958,741 1.56 7,789,869 1.50 Exames de Imagem (Raio-X, Ultra-som) SIA 191,692 0.19 227,388 0.20 226,038 0.19 199,615 0.19 844,733 0.19 Exames de Patologia Clínica SIA 1,496,340 1.46 1,721,142 1.48 1,675,957 1.44 1,663,501 1.56 6,556,940 1.49 Outros Exames SIA 86,884 5% 100,709 5% 104,978 5% 95,625 5% 388196 5%

Subir Comentários <- Voltar Títulos em azul correspondem a Indicadores do PAB

Responsáveis pelas InformaçõesBom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002TOTAL DE INTERNAÇÕES DO SUS NA UF SIH 42,859 45,925 44,646 41,253 174,683NÃO-RESIDENTES entre Internados SIH 8639 20% 9185 20% 9374 21% 8885 22% 36083 22%RESIDENTES entre Internados SIH 34220 80% 36740 80% 35272 79% 32368 78% 138600 78%

LegendaAjustar Leitura

Dados Originais

ATIVIDADES REALIZADAS - PRODUTIVIDADE DO SUS 3SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Total Realizado

2º TRIM.1º TRIM.Distrito Federal - - DF - 2001

3º TRIM. 4º TRIM.

DF 2001Distrito Federal

Internações Por Pneumonia e Diarréiaem < 5 anos

1262

2033

1655

1381

257

585362 296

0

500

1000

1500

2000

2500

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

1.1-Pneumonia e outras resp. (<5 anos) 1.2-Desidratação e Diarréias (<5 anos)

3.3 Exames e Consultas

1.4601187731.479571444 1.479037839

1.563399483

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.1.4

1.42

1.44

1.46

1.48

1.5

1.52

1.54

1.56

1.58

EXAMES COMPLEMENTARESCONSULTAS NÍVEL SUPERIORRazão de Exames/Consulta

3.4

Partos Cirúrgicos x Partos Vaginais

1004828% 29% 28% 24%

2697576%72%71%72%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Total Realizado 1-VAGINAIS (normais) 2-CIRÚRGICOS (cesáreos)

3.1 Consultas Ambulatoriais x Urgência eEmergência

340110 412722 372482

401050 463787 452005 463849

250091 284190 268446 259649

445853

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Médicas Ambulatoriais Especializadas Médicas Ambulatoriais Básicas Médicas Urgência/Emergência

3.2

Internações Por Pneumonia e Diarréiaem < 5 anos

1262

2033

1655

1381

257

585362 296

0

500

1000

1500

2000

2500

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

1.1-Pneumonia e outras resp. (<5 anos) 1.2-Desidratação e Diarréias (<5 anos)

3.3

BaixarFonte Percentual

Atenção Integral à Saúde da Criança Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % %

Crianças Nascidas Vivas sinasc 11589 110% 11968 113% 11081 105% 11429 108% 46067 109%Crianças c/ Baixo Peso ao Nascer (<= 2.499g sinasc 924 8% 1117 9% 977 9% 1042 9% 4060 9%Crianças <4 meses c/ Aleitamento Materno misto SIAB 367 11% 453 13% 461 13% 477 14% 440 13%Crianças <4 meses c/ Aleitamento Exclusivo SIAB 1888 54% 2486 71% 249 7% 2710 78% 1833 53%Aleitam. Materno exclusivo no 4º mês SIAB 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 440 0%Aleitam. Materno exclusivo no 6º mês SIAB 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0Crianças <6 meses c/ Aleitamento Mat.Exclusivo SIAB 0 0 0 0 0Crianças Desnutridas (< Percentil 3 ) SIAB 147 1% 157 1% 149 1% 120 1% 143 1%Consultas de CD (Criança <1ano) SIA 0 28947 2.7 77305 7.3 82567 7.8 188819 6.0BCG PNI 15297 145% 14843 141% 13906 132% 13586 129% 57632 136%Anti-Pólio (3ª doses) PNI 12805 121% 11068 105% 10616 101% 11235 106% 45724 108%DPT (3ª doses) PNI 12740 121% 11673 111% 11275 107% 11336 107% 47024 111%Hepatite B (3ª doses) PNI 10951 104% 11117 105% 10263 97% 10540 100% 42871 101%Haemophillus (3ª doses) PNI 11887 113% 11553 109% 12378 117% 11980 113% 47798 113%Crianças c/ Vacinas em dia p/ a Idade SIAB 6969 17% 7864 19% 7967 19% 8354 20% 7789 19%Total de óbitos sim 149 184 200 168 701por Anomalias Congênitas sim 38 26% 37 20% 31 16% 30 18% 136 19%por Afecções Perinatais sim 83 56% 102 55% 125 63% 107 64% 417 59%por IRA (Infecções Respiratórias Agudas) sim 5 3% 5 3% 8 4% 6 4% 24 3%por doenças Diarréicas sim 5 3% 5 3% 3 2% 3 2% 16 2%por Causas Mal Definidas sim 4 3% 4 2% 6 3% 1 1% 15 2%por Causas Externas sim 5 3% 10 5% 10 5% 6 4% 31 4%por Outras Causas sim 9 6% 21 11% 17 9% 15 9% 62 9%Taxa Mortalidade por Diarréia sim 0.4 0.4 0.3 0.3 0.3Mortalidade proporcional de <1 ano sim 7% 8% 9% 7% 8%Óbitos Neonatais (<=27 dias) sim 100 67% 135 73% 141 71% 129 77% 505 72%Óbitos Pós-Neonatais (>=28 dias a <1anos) sim 49 33% 49 27% 59 30% 39 23% 196 28%Coef. Mortalidade Infantil( / SINASC) SINASC 12.9 15.4 18.0 14.7 15.2Coef. Mortalidade Infantil ( / IBGE) sim 14.1 17.4 18.9 15.9 16.6Coef. Mortalidade Infantil (na área do PACS/PSF) SIAB 16.4 13.3 22.2 17.4 17.2Óbitos em Menores de 1 ano com Assistência Médica TOTAL 45 30% 60 33% 56 28% 66 39% 227 32%

Responsáveis pelas Informações Subir Títulos em azul são Indicadores do PABData preenchimento Bom Regular Ruim12/5/2002

1º TRIM. 4º TRIM.

Legenda

CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO

Total Realizado

4Dados Originais Planilha

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

2º TRIM. 3º TRIM.

Distrito Federal - - DF - 2001

DF 2001Distrito Federal

Crianças Desnutridas

147157 149

120

1% 1% 1%1%

0

50

100

150

200

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.0

0.01

0.02

0.03

Crianças Desnutridas (< Percentil 3 )Percentual

4.1 Nº e Concentração de Consultas

0

28947

77305 82567

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Consultas de CD (Criança <1ano)

4.2

Causas de Óbito em <1ano

38 37 31 30

83

102

125107

5 5 8 65 5 3 34 4 6 10

20

40

60

80

100

120

140

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

por Anomalias Congênitaspor Afecções Perinataispor IRA (Infecções Respiratórias Agudas)por doenças Diarréicaspor Causas Mal Definidas

4.3 Coeficientes de Mortalidade Infantil

14.7 15.214.1

17.418.9

15.9 16.6

13.3

22.2

17.4 17.218.0

15.412.9 16.4

0

5

10

15

20

25

Coef. Mortalidade Infantil ( / SINASC)Coef. Mortalidade Infantil ( / IBGE)Coef. Mortalidade Infantil (na área do PACS/PSF)

4.4

Fonte TotalQuant. % Quant. % Quant. % Quant. % Realizado

Crianças c/ 1ano e Vacinas em dia p/ a Idade SIAB 8592 62% 9555 69% 9356 67% 9967 72% 9368 67%Anti-Sarampo ou Dupla ou Tríplice Viral pni 12972 124% 14552 140% 12615 121% 11311 109% 51450 123%Crianças 1-4 anos Desnutridas (Percentil <ou =3) SIAB 1292 0% 1496 0% 1440 0% 1200 0% 1357 0%Prevalência de Desnutrição < 2 anos SIAB 470 0% 531 0% 509 0% 420 0% 482 0%Óbitos/Mortal. Prop. por idade** SIM 19 1% 23 1% 23 1% 19 1% 84 1% por IRA SIM 1 5% 2 9% 1 4% 1 5% 5 6% por Doenças Diarréicas SIM 2 11% 1 4% 0 0% 0 0% 3 4% por Causas Externas SIM 7 37% 5 22% 6 26% 5 26% 23 27% por Causas Mal Definidas SIM 0 0% 1 4% 1 4% 0 0% 2 2% por Outras Causas SIM 9 47% 14 61% 15 65% 13 68% 51 61%Coeficiente de mortalidade de crianças de 1 a 4 anos

por 1.0000.5 0.6 0.6 0.5 0.5

** Óbitos/Mortalidade Proporcional por idadeBaixar Subir Planilha

CRIANÇAS DE 5 A 9 ANOSÓbitos/Mortal. Prop. por idade** SIM 15 1% 17 1% 15 1% 13 1% 60 0% por IRA SIM 1 7% 2 12% 0 0% 1 8% 4 7% por Doenças Diarréicas SIM 0 0% 0 0% 0 0% 1 8% 1 2% por Causas Externas SIM 7 47% 7 41% 7 47% 4 31% 25 42% por Causas Mal Definidas SIM 0 0% 1 6% 1 7% 0 0% 2 3% por Outras Causas SIM 7 47% 7 41% 7 47% 7 54% 28 47%Coeficiente de mortalidade de crianças de 5 a 9 anos

por 1.0000.3 0.3 0.3 0.3 0.3

** Óbitos/Mortalidade Proporcional por idade Títulos em azul correspondem a Indicadores do PABResponsáveis pelas Informações

Bom Regular RuimData preenchimento 12/5/2002

Dados Originais

51º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM.

Atenção Integral à Saúde da CriançaCRIANÇAS DE 1 A 4 ANOS SECRETARIA DE SAÚDE, PERÍODO

Legenda

4º TRIM. Percentual %

Distrito Federal - - DF - 2001

Distrito Federal DF 2001

Óbitos or IRA, Diarréia, Causas Externase mal definidas em crianças de 1 a 4 anos

1

2

1 12

1

0 0

7

5

6

5

0

1 1

00

1

2

3

4

5

6

7

8

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. por IRA por Doenças Diarréicas por Causas Externas por Causas Mal Definidas

5.1 Coeficientes de Mortalidade de criançasde 1 a 4 e de 5 a 9 anos

0.46

0.56 0.56

0.460.51

0.310.35

0.310.27

0.31

0

0

0

0

0

1

1

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Total

Coeficiente de mortalidade de crianças de 1 a 4 anos por 1.000Coeficiente de mortalidade de crianças de 5 a 9 anos por 1.000

5.2

1292

1496 1440

1200

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

Crianças 1-4 anos Desnutridas (Percentil <ou =3)

Crianças 1-4 anos Desnutridas (Percentil <ou =3)

5.3

62%69% 67% 72%

00.10.20.30.40.50.60.70.80.9

1

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

Crianças c/ 1ano e Vacinas em dia p/ a Idade

Crianças c/ 1ano e Vacinas em dia p/ a Idade

5.4

Baixar SubirFonte Total Percentual

Quant. Quant. % Quant. % Quant. % %

No Gestantes Inscritas no período SIA 0 0% 1115 49% 4041 197% 3407 170% 8563 100%Total de Partos SIH 2199 23% 2264 23% 2050 22% 2010 23% 8523 23%Partos e Abortos na Adolescência SIH 2446 26% 2502 26% 2271 25% 2225 26% 9444 25%Partos no Setor Público SIH 2199 100% 2264 100% 2050 100% 2010 100% 8523 100%Número de Consultas de Pré-Natal SIA 0 0.0 3008 1.3 10817 5.3 9960 5.0 23785 2.8Parturientes c/ Nenhuma Consulta SINASC 118 5% 100 4% 75 4% 74 4% 367 4%Parturientes c/ 1-3 Consultas SINASC 501 23% 451 20% 342 17% 914 45% 2208 26%Parturientes c/ 4-6 Consultas SINASC 919 42% 950 42% 921 45% 914 45% 3704 43%Parturientes c/ 7 e mais Consultas SINASC 644 29% 770 34% 683 33% 791 39% 2888 34%Abortos (Curetagem, AMIU etc.) SIH 247 238 21% 220 5% 214 6% 919 11%Casos de AIDS existentes SINAN 0 0.000 0 0.000 0 0.000 0 0.000 0 0.000Casos de DST SINAN 270 2.5 263 2.5 235 2.2 211 2.0 979 2.3Índice CPOD aos 12 anos de idadeTotal de Óbitos (Homens) SIM 79 82% 73 81% 65 76% 62 78% 279 79% 1 - Causas Externas SIM 62 78% 54 74% 55 85% 49 79% 220 79% 1.1 - Homicídios (masc) SIM 40 65% 42 78% 42 76% 33 67% 157 71% 1.2 - por Acidente de Transporte SIM 13 21% 4 7% 11 20% 8 16% 36 16% 2 - Outras Causas não externas SIM 17 22% 19 26% 10 15% 13 21% 59 21%Total de Óbitos (Mulheres) SIM 17 18% 17 19% 21 24% 17 22% 72 21% 1 - Causas Externas SIM 6 35% 8 47% 7 33% 8 47% 29 40% 1.1 - Homicídios (fem) SIM 2 33% 4 50% 3 43% 4 50% 13 45% 1.2 - por Acidente de Transporte SIM 3 50% 3 38% 4 57% 3 38% 13 45% 2 - Outras Causas não externas SIM 11 65% 9 53% 14 67% 9 53% 43 60%Total de Óbitos (Hom. e Mulh.) SIM 96 4% 90 4% 86 4% 79 4% 351 4% 1 - Causas Externas SIM 68 71% 62 69% 62 72% 57 72% 249 71% 1.1 - Homicídios SIM 42 62% 46 74% 45 73% 37 65% 170 68% 1.2 - por Acidente de Transporte SIM 16 24% 7 11% 15 24% 11 19% 49 20% 2 - Outras Causas não externas SIM 28 29% 28 31% 24 28% 22 28% 102 29%Óbitos Maternos (Adolescentes) SIM 0 0% 1 6% 0 0% 0 0% 1 1%

Títulos em azul correspondem a Indicadores do PAB

Bom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002

Responsáveis pelas Informações

Ajustar leitura

1º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

SAÚDE DO ADOLESCENTE(10 a 19 anos)

2º TRIM.Dados Originais

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODODistrito Federal - - DF - 2001

Legenda

6

Distrito Federal DF 2001

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Ocorrência de Gravidez em Adolescentes

26%25%26%26%

0%

10%

20%

30%

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

6.1

Percentual de óbitos por Causa Externase por sexo em Adolescentes

78%74%

85%79% 79%

35%

47%

33%

47%40%

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Total

Total de Óbitos (Homens) Total de Óbitos (Mulheres)

6.3 Óbitos Maternos (Adolecentes)

0

1

0 0

1

0

1

2

3

4

5

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Total0

0.01

0.02

0.03

0.04

0.05

0.06

0.07

Óbitos Maternos (Adolescentes) Percentual

6.4

Concentração de consultas pré-natal em adolescentes

0.0 1.3

5.3 5.0

0%

100%

200%

300%

400%

500%

600%

700%

800%

900%

1000%

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

6.2

Baixar SubirFontes Total Percentual

Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % %

No Gestantes Inscritas no período SIA 12711 133% 12022 123% 14478 159% 12516 138% 51727 140%Total de Partos SINASC 11589 121% 11968 122% 11081 121% 11429 133% 46067 124%Partos no Setor Público SIH 9543 82% 9784 82% 9099 82% 8562 75% 36988 80%Número de Consultas de Pré-Natal SIA 31735 3.3 36304 3.7 40279 4.4 36657 4.3 144975 3.9Parturientes c/ Nenhuma Consulta SINASC 431 4% 394 3% 315 3% 302 3% 1442 3%Parturientes c/ 1-3 Consultas SINASC 1735 15% 1730 14% 1282 12% 1214 11% 5961 13%Parturientes c/ 4-6 Consultas SINASC 4279 37% 4292 36% 4040 36% 3945 35% 16556 36%Parturientes c/ 7 e mais Consultas SINASC 4889 42% 5263 44% 5219 47% 5717 50% 21088 46%Pré-Natal com início 1º trim. Gravidez SIAB 1734 50% 2170 62% 2077 60% 2004 58% 7985 57%Gestantes imunizadas (2TT e/ou dt) PNI 11873 93% 11063 92% 10965 76% 10917 87% 44818 87%Gestantes com teste VDRL SIA 0 0% 133 1% 72 0% 0 0% 205 0%Gestantes com teste Anti-HIV SIA 0 0% 133 1% 72 0% 0 0% 205 0%Gestantes sem Instrução SINASC 173 1% 200 2% 131 1% 152 1% 656 1%Gestante desnutridas SIAB 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%Doença Hipertensiva Espec. Gravidez SIH 3 0% 4 0% 8 0% 4 0% 19 0%Exame Papanicolau coletado SIA 8231 7% 11221 9% 12171 10% 9073 7% 40696 8%Carcinoma IN SITU/NIC III + INVASIVO SIH 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%Planejamento Familiar SIA 0 0 0 0 0Casos de DST SINAN 1111 5.8 1277 6.7 1039 5.5 846 4.4 4273 1.5Casos de AIDS e Coef. de Prevalência (/1000 hab.) SINAN 0 0.000 0 0.000 0 0.000 0 0.000 0 0.000Total de Óbitos SIM 745 35% 753 33% 789 34% 793 35% 3080 34% por Câncer de Mama SIM 31 4% 31 4% 0 0% 26 3% 88 3% por Câncer de Colo de Útero SIM 10 1% 9 1% 0 0% 9 1% 28 1% Maternos SIM 5 1% 3 0% 3 0% 3 0% 14 0% por Causas Externas SIM 37 5% 34 5% 36 5% 50 6% 157 5% por Outras Causas SIM 662 89% 676 90% 750 95% 705 89% 2793 91%Óbitos em Mulheres em Idade Fértil (10-49a) SIM 182 24% 154 20% 186 24% 173 22% 695 23%Mortalidade Materna SIM 43 25 27 26 30

Responsáveis pelas InformaçõesBom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM.

SAÚDE DA MULHER (10 ANOS E MAIS) 7SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001

Legenda

4º TRIM.

Distrito Federal DF 2001

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.

3.3

4.34.4

3.7

00.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

Concentração de consultas de pré-natal 7 1 Exames Papanicolau Coletadose Casos de Carcinoma

7%10%

7%

9%

0 0 0 00

0

0

0

0

0

0

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.0

1

2

3

4

5

Exame Papanicolau coletadoCarcinoma IN SITU/NIC III + INVASIVO

7.2

Óbitos Maternos

182154

186 173

24%

20%

24%

22%

020406080

100120140160180200

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM.0.18

0.19

0.2

0.21

0.22

0.23

0.24

0.25

Óbitos em Mulheres em Idade Fértil (10-49a) Percentual

7.3Coeficiente de Mortalidade Materna

por 100.000 Nascidos Vivos

43

25 27 2630

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. Total

7.4

BaixarJAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 8 7 2 3 2 1 2 2 3 3 5 0 38Not. 33 22 15 7 15 3 7 11 18 10 9 2 152

Conf. 300 151 125 129 117 60 45 15 7 10 24 20 1003Not. 655 430 423 317 294 146 158 78 59 75 100 121 2856

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Conf. 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1Not. 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Conf. 4 0 1 4 2 3 4 5 2 0 0 1 26Not. 29 21 24 21 23 31 37 33 13 27 25 27 311

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 1 1 6 2 1 2 2 0 1 1 0 0 17

Conf. 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 3Not. 1 2 1 0 1 3 0 0 0 1 0 0 9

Conf. 25 21 35 39 44 29 28 31 26 38 24 19 359Not. 25 21 35 39 44 29 28 31 26 38 24 19 359

Conf. 4 2 0 0 1 2 1 1 0 2 5 0 18Not. 329 157 169 152 171 175 131 163 113 123 104 97 1884

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 7 2 3 8 1 4 7 9 0 0 0 1 42Not. 7 2 3 8 1 4 7 9 0 0 0 1 42

Conf. 4 5 4 3 3 6 9 7 1 0 0 0 42Not. 29 21 24 21 23 31 37 33 13 27 25 27 311

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 5 0 2 3 1 2 4 0 3 2 0 1 23Not. 72 63 72 70 71 60 52 84 67 62 47 20 740

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 72 63 72 70 71 60 52 84 67 62 47 20 740

Investigados até 48h após notificação Inves. 67 62 67 60 67 55 49 75 54 57 39 18 670% 93% 98% 93% 86% 94% 92% 94% 89% 81% 92% 83% 90% 90%

Conf. 10 10 8 8 9 13 6 5 7 5 5 7 93Not. 21 18 18 19 19 21 14 14 12 17 13 13 199

Taxa de incidência Taxa 2.6 2.6 2.1 2.0 2.3 3.3 1.6 1.4 1.9 1.3 1.3 1.8 2.0AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Not. 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Tétano Neonatal Conf. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Tuberculose Conf. 44 34 37 33 36 31 34 38 37 39 24 28 415

Conf. 673 595 595 615 626 613 596 518 466 591 416 330 6634Not. 673 595 595 615 626 613 596 518 466 591 416 330 6634

Conf. 0Not. 0

Conf. 0Not. 0

Conf. 0Not. 0

Subir Títulos em azul correspondem a Indicadores do PAB

Bom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002

8SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICADoenças de notificação compulsória

Cólera

Coqueluche

Dengue

Difteria

Doença de Chagas

Doença Meningocócica

Febre amarela

Febre tifóide

Hanseníase

Hepatite B

Leishmaniose Visceral

Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita

Sarampo

Sífilis congênita

Meningite Haemophilus influenzae

Peste

Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda

Raiva humana

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001

Legenda

Tétano

DST

Responsáveis pelas Informações

Malária (em área não endêmica)

Distrito Federal DF 2001

Situação Epidemiológica

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8

7

2

3

2

1

2 2

3 3

5

00

1

2

3

4

5

6

7

8

9

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cólera Coqueluche

8.1Situação Epidemiológica

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0

1

0 0 0 0 0 0 0

4

0

1

4

2

3

4

5

2

0 0

1

0

1

2

3

4

5

6

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Difteria Doença de Chagas Doença Meningocócica

8.2

Situação Epidemiológica

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0

2521

3539

44

29 2831

26

38

2419

05

101520253035404550

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Febre amarela Febre tifóide Hanseníase

8.3 Situação Epidemiológica

4

2

0 01

21 1

0

2

5

00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7

23

8

1

4

7

9

0 0 01

0

2

4

6

8

10

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Hepatite B Leishmaniose Visceral Malária (em área não endêmica)

8.4

Situação Epidemiológica

45

43 3

6

9

7

10 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0-10123456789

10

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Meningite Haemophilus influenzae Peste

Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda

8.5 Situação Epidemiológica

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7263

72 70 71

6052

84

6762

47

20

6762

6760

67

5549

75

54 57

39

18

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Raiva humana Sarampo Investigados até 48h após notificação

8.6

Situação Epidemiológica

10 10

8 89

13

65

7

5 5

7

2.59 2.59 2.07 2.01 2.263.26

1.62 1.35 1.90 1.31 1.311.84

5

0

23

12

4

0

32

01

0

2

4

6

8

10

12

14

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Sífilis congênita Taxa de incidência Rubéola e Síndrome da Rubéola C

8.7Situação Epidemiológica

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00

0000111111

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)TétanoTétano Neonatal

8.8

Situação Epidemiológica

44 34 37 33 36 31 34 38 37 39 24 28

673595 595 615 626 613 596

518466

591

416330

0

100

200

300

400

500

600

700

800

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Tuberculose DST

8.9 Situação Epidemiológica

300

151125 129 117

60 4515 7 10 24 20

0

50

100

150

200

250

300

350

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Dengue

8.10

Fonte Pacientes JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MédiaHipertensão SIAB Cadastrados 26314 27200 27828 27101 27267 26504 25937 27303 25719 25736 25633 25721 26522

SIAB Acompanhados 16172 17669 18569 19085 19946 19145 17460 19504 19631 20019 20025 18966 18849SIH Internações 186 170 206 232 216 193 179 235 194 194 155 159 193SIA Atendimentos 3614 3025 3489 3600 3498 3906 4814 3817 2925 4034 3355 3690 3647

Diabetes SIAB Cadastrados 5308 5518 5701 5778 5855 5763 5679 5983 5637 5643 5809 5640 5693SIAB Acompanhados 3567 3770 4002 4354 4531 4280 3985 4441 4562 4727 4656 4449 4277SIH Internações 153 133 183 145 162 163 172 172 151 183 153 125 158SIA Atendimentos 7021 6214 47508 21379 12980 9426 12039 13318 11218 11453 9542 8335 14203

Desnutrição Cadastrados 0Acompanhados 0

Tuberculose SINAN Novos 44 34 37 33 36 31 34 38 37 39 24 28 35SIAB Cadastrados 31 33 30 35 38 31 40 36 34 38 36 32 35SIAB Acompanhados 25 30 23 30 34 27 35 32 30 31 33 29 30SIH Internações 16 17 20 23 16 20 19 16 15 14 17 13 17SIA Atendimentos 3277 4805 7669 7546 9884 9479 8359 9451 7796 7293 9934 7429 7744

Percentual de pacientes Tb SINAN Curados 18 10 0 3 2 2 25 25 22 23 15 23 14curados % 41% 29% 0% 9% 6% 6% 74% 66% 59% 59% 63% 82% 41%Hanseníase SINAN Novos 25 21 35 39 44 29 28 31 26 38 24 19 30

SIAB Cadastrados 113 117 113 130 130 115 125 122 112 112 117 111 118SIAB Acompanhados 93 106 100 119 116 103 104 100 104 100 102 97 104SIA Atendimentos 1589 1543 1175 2644 1201 1932 698 1105 676 697 1014 1129 1284

SINAN Curados 3 10 7 10 6 8 9 7 7 9 7 11 8% de cura 12% 48% 20% 26% 14% 28% 32% 23% 27% 24% 29% 58% 0

Cadastrados 0Acompanhados 0Cadastrados 0

Acompanhados 0Número 739 649 748 713 770 781 823 782 727 715 724 814 8985CMG 4.2 3.7 4.3 4.1 4.4 4.5 4.7 4.5 4.2 4.1 4.1 4.7 4.3

Acidentes de transporte Quantidade 25 32 38 39 31 37 49 30 33 28 31 32 405% 3% 5% 5% 5% 4% 5% 6% 4% 5% 4% 4% 4% 5%

Homicídios Quantidade 50 46 56 60 61 70 43 64 56 48 51 54 659% 7% 7% 7% 8% 8% 9% 5% 8% 8% 7% 7% 7% 7%

Aparelho circulatório Quantidade 208 167 176 190 188 194 225 183 180 184 182 210 2287% 28% 26% 24% 27% 24% 25% 27% 23% 25% 26% 25% 26% 25%

Neoplasias Quantidade 113 111 127 120 118 117 114 137 96 107 121 104 1385% 15% 17% 17% 17% 15% 15% 14% 18% 13% 15% 17% 13% 15%

Quantidade 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Quantidade 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Aparelho Respiratório Quantidade 61 31 49 52 54 50 78 63 58 58 45 63 662% 8% 5% 7% 7% 7% 6% 9% 8% 8% 8% 6% 8% 7%

por Causa Mal Definida Quantidade 22 26 39 27 26 30 39 28 23 26 29 32 347% 3% 4% 5% 4% 3% 4% 5% 4% 3% 4% 4% 4% 4%

Outras Causas Quantidade 260 236 263 225 292 283 275 277 281 264 265 319 3240% 35% 36% 35% 32% 38% 36% 33% 35% 39% 37% 37% 39% 36%

Total de Óbitos SIAB Quantidade 60 53 57 84 75 72 61 64 77 47 56 50 756Títulos em azul correspondem a Indicadores do PAB 8%

Bom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001 9

Responsáveis pelas Informações

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICAAgravos com Programas

ÓBITOS e Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) SIM

Legenda

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

alt

alt

SIM

Distrito Federal DF 2001

Pacientes Cadastrados e AcompanhadosAgravo: Hipertensão

2631427200278282710127267265042593727303

25719257362563325721

161721766918569190851994619145

174601950419631200192002518966

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cadastrados Acompanhados

9.1

Pacientes Cadastrados e AcompanhadosAgravo: Tuberculose

3133

30

3538

31

40

3634

3836

32

25

30

23

30

34

27

3532

30 3133

29

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cadastrados Acompanhados

9.3 Pacientes Cadastrados e AcompanhadosAgravo: Hanseníase

113117

113

130 130

115

125 122

112 112117

111

93

106100

119 116

103 104100

104100 102

97

0

20

40

60

80

100

120

140

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cadastrados Acompanhados

9.4

Pacientes Cadastrados e AcompanhadosAgravo: Diabetes

53085518 5701 5778 5855 5763 5679

59835637 5643 5809 5640

3567 37704002

4354 45314280

39854441 4562 4727 4656

4449

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZCadastrados Acompanhados

9.2

Pacientes Cadastrados e Acompanhados Agravo: Outro

0

0

0

1

1

1

1

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZCadastrados Acompanhados

9.8

Número e Percentual de Pacientes TB Curados

18

10

03 2 2

25 2522 23

15

23

0.409090909

0.294117647

00.0909090910.0555555560.064516129

0.7352941180.657894737

0.5945945950.589743590.625

0.821428571

0

5

10

15

20

25

30

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

Curados Percentual de pacientes Tb curados

9. Pacientes Cadastrados e AcompanhadosAgravo: Desnutrição

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 000

00

01

11

11

1

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZCadastrados Acompanhados

9.6

Pacientes Cadastrados e Acompanhados Agravo: Outro

0

0

0

1

1

1

1

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cadastrados Acompanhados

9.7

Número de Óbitos e Coeficientede Mortalidade Geral (CMG)

5046

5660 61

70

43

64

56

48 51 54

4.23

3.71

4.284.08

4.41 4.474.71

4.474.16 4.09 4.14

4.66

0

10

20

30

40

50

60

70

80

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Quantidade %

9.9 Número de Óbitos por Causa

208

167 176190 188 194

225

183 180 184 182

210

113 111127 120 118 117 114

137

96107

121104

22 2639

27 26 30 3928 23 26 29 32

50 4656 60 61 70

4364 56 48 51 54

25 32 38 39 31 3749

30 33 28 31 32

0

50

100

150

200

250

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZAparelho circulatório Neoplasiaspor Causa Mal Definida HomicídiosAcidentes de transporte

9.10

Total de domicílios Abastecimento de Água Quant. %Rede Geral 116,241 85%

Tipo de Casa Quant. % Poço ou Nascente 16,733 12%Tijolo/Adobe 123,058 90% Outros 4,481 3%Taipa Revestida 504 0% Ignorado 3 0% Sistema de esgoto 110,207 80%Taipa não Revestida 227 0% Tratamento domiciliar Quant. % Fossa/Privada 26,329 19%Madeira 11,045 8% Filtração 124,982 91% Céu Aberto 919 1%Material aproveitado 2,143 2% Fervura 1,295 1% Ignorado 3 0%Outros 478 0% Cloração 2,113 2%Ignorado 3 0% Fluoretação 9,065 7% Destino do Lixo Quant. %

Sem tratamento 0 0% Coletado 126,144 92%Ignorado 3 0% Enterrado/Queimado 8,395 6%

Céu Aberto 2,916 2%Número de cômodos / peças Ignorado 3 0%

Quant. % Animais existentes Quant. %1 5,694 4% Cães ( ) reciclagem2 11,799 9% - Cães Vacinados ( ) aterro3 19,323 14% Gatos ( ) céu aberto

4 ou + 97,463 71% - Gatos VacinadosIgnorado 3,179 2% Outros Vacinados

Títulos em azul correspondem a Indicadores do PAB

Bom Regular Ruim

Data preenchimento 12/5/2002

10Destino das fezes e

urinaQuant. %

Destino Lixo Coletado

Responsáveis pelas Informações

SITUAÇÃO SANITÁRIA DOMICILIAR

LegendaFONTE DOS DADOS

137,458

Distrito Federal - - DF - 2001

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito FedDF 2001

Tipo de Abastecimento deÁgua dos Domicílios

12%3%

0%

85% Rede GeralPoço ou NascenteOutrosIgnorado

10.1 Forma de Tratamento da Água nos Domicílios,

90%

7%1%2%

0%0%

FiltraçãoFervuraCloraçãoFluoretaçãoSem tratamentoIgnorado

10.2

Tipo de Destino do Lixo dos Domicílios

0%

2%6%

92%ColetadoEnterrado/QueimadoCéu AbertoIgnorado

10.3 Tipo de Destino de Fezes eUrina dos Domicílios

0%

19%

1%

80%

Sistema de esgotoFossa/PrivadaCéu AbertoIgnorado

10.4

RECEITA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZOrdinárias

(data)Extraordinária

(data)TOTAL

Quantidadeimplementadas

pela SMS

Datas

Unidades Públicas de Saúdeconselhos funcionando

ORÇAMENTO Ano AnteriorValor Proposto (R$)Valor Executado (R$)Data de apresentação ao CMS Data da aprovação

Prestação de Contas ao CMSAno anterior foi apresentada em

Ano corrente será apresentada emPlano Municipal de Saúde - PMS

Data de apresentação ao CMS

Data da aprovação

Reuniões CMS

Ano Anterior

Ano Anterior

Principais Resoluções - CMS

Dezembro

Ano Atual

Ano Atual

Data de apresentação ao CMS

AbrilMarço

11SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001

GESTÃO DEMOCRÁTICA - PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL

Setembro Outubro

Janeiro Fevereiro

Resoluções CMS

Maio

Novembro

Relatório de Gestão

AgostoJunho Julho

Conferência Municipal de Saúde

Conselho Gestor de Unidade ou Local Quantidade

Ano AtualData da Realização

MarçoProblemas Identificados

Medidas Priorizadas

Resultados Alcançados Resultados Alcançados

12

JunhoProblemas Identificados

Medidas Priorizadas

Resultados AlcançadosResultados Alcançados Resultados Alcançados

AbrilProblemas Identificados

Maio

Medidas PriorizadasMedidas Priorizadas

Resultados Alcançados

Problemas Identificados

Janeiro

MEDIDAS DECORRENTES DA SITUAÇÃO DE SAÚDE E TOMADA DE DECISÃO

Problemas IdentificadosFevereiro

Problemas Identificados

SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001

Medidas Priorizadas Medidas Priorizadas

Resultados Alcançados Resultados Alcançados Resultados Alcançados

Medidas Priorizadas Medidas Priorizadas Medidas Priorizadas

Problemas Identificados Problemas Identificados Problemas IdentificadosOutubro Novembro Dezembro

Resultados Alcançados Resultados Alcançados Resultados Alcançados

Medidas Priorizadas Medidas Priorizadas Medidas Priorizadas

Julho Agosto SetembroProblemas Identificados Problemas Identificados Problemas Identificados

MEDIDAS DECORRENTES DA SITUAÇÃO DE SAÚDE E TOMADA DE DECISÃO 13SECRETARIA DE SAÚDE - PERÍODO

Distrito Federal - - DF - 2001

Diagrama de Pastas PadrãoPastas Alternativas

F:\SINAN\DADOS1/0/1900

CABEÇALHO

Ver Gráficos e outras Ferramentas

Problemas Freqüentes

Dados do SIA C:\SIA\sia2001Cadastro do SIA C:\SIA\sia2001 Manual do Gerente

Dados do SIH C:\SIH\sih2001Cadastro do SIH C:\SIH\sih2001 CAPA DA PLANILHA

c:\meus documentos\api\df

.

SISTEMAS

BASES DE DADOSPreenchimento Automático

SALA DO GERENTE DA SALA DE SITUAÇÃO

ANO UF Regional Distrito2001 DF

CAPA

CABEÇALHO

MANUAL DO GERENTE

Data último preenchimento

SALA DO GERENTECódigo do Município:5300108

UTILITÁRIOS

Estado/MunicípioDistrito Federal

12/5/2002

MENU DE FERRAMENTAS MENU DE FERRAMENTAS

1. Abrir GRÁFICOS

2. AJUDA

3. Obter TABELAS na InterNet

3.1. Obter TABELA DO SIOPS

3.2. Obter TABELAS DE POPULAÇÕES

4. Obter ARQUIVOS na InterNet

SS_PLANILHA 4.1 Baixar BASES DE DADOS SIA e SIH Compactar Bases de Dados com TABWIN

4.2 Baixar NOVA VERSÃO do TABWIN 4.2.1. Instalar TABWIN, WINZIP e DAO

4.3. Baixar NOVA VERSÃO DA SALA 4.3.1 Descompactar SALA NOVA

4.4. Baixar PROGRAMAS WinZip e Arj 4.4.1 Instalar WinZip

4.5. Baixar DAO 35 4.4.2 Instalar ArjFolder

5. Transferir BASES DE DADOS dos SIS 5.3 Transferir ARQUIVOS DO SINASC

5.1 Transferir ARQUIVOS DO SIM 5.4 Transferir ARQUIVOS DO SIAB

5.2 Transferir ARQUIVOS DO SINAN 5.5 Transferir ARQUIVOS DO SI-PNI

?

?

Como começar?

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UTILITÁRIOS

Versão DOS Versão WindowsC:\Salasitu\Pop

C:\Sim\Dados C:\Sivitais\SimW\Dados

C:\Sinan\Dados C:\Sinanw\dados

C:\Sinan\DadosC:\Sinan\Dados SALA DO GERENTE

C:\Sinan\Dados

C:\Sinasc\Dados C:\Sivitais\SinascW\Dados

C:\SiabEst\

C:\SiabReg\C:\SiabMun\

C:\SIA\

C:\SIA

C:\SIHC:\SIH

C:\API\DF

C:\API

C:\Salasitu\Siops

Diagrama de Pastas Padrão

SIA SIH SIM SINASC SINAN SI-PNI SIAB

O A B C D E F G HO A H

A 8592 9555 9356 9967 HO 19 17361 21813 22863 36508 B 12972 14552 12615 11311 G HO A 1292 1496 1440 1200 HO A 470 531 509 420 HO A 7 9 0 1 HO A B 1 1 1 C 1 2 1 1 D HO A B C 2 1 0 0 D 12965 14543 12615 11310 HO A B C 7 5 6 5 D 147.3333 156.6667 149 119.6667 HO A B 1 C 0 1 1 0 D 323 374 360 300 HO A B 6 8 9 9 C 9 14 15 13 D H

O A HO A HO A HO A Prev1 Prev2 Prev3 Prev4 HO A HO A HO A B 1 C 1 2 0 1 D HO A B C 0 0 0 1 D HO A B C 7 7 7 4 D HO A B C 0 1 1 0 D HO A B 4 10 8 9 C 7 7 7 7 D H

O A HA A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

PlanilhaALTERNATIVO

ALT SIA SIH

NÃO DISPONÍVEL DEVIDO IDADENÃO DISPONÍVEL DEVIDO IDADE

DESNUTRIDOS 1 A 4 ANOS

SIABSIM SINASC SINAN SI-PNI

Vacina Contra-Sarampo Simples

Vacina Contra-Sarampo Combinadas

APRESENTAÇÃO Menu de Ajudas

Rede Interagencial de Informações para a

Sala de Situação de SaúdeMANUAL DO GERENTE

Como começar?

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COMO COMEÇAR

Veja atentamente, os comentários das planilhas.

A Sala de Situação se propõe a ler os Sistemas de Informações da Saúde - SIS para captura de dados e preenchimento automático das planilhas.

O preenchimento ocorre de acordo com o ano e município indicados pelo operador no Cabeçalho da SS.

Pelo preenchimento automático, um mesmo dado ou indicador pode ter mais de uma fonte. O operador deve escolher aquela que der maior fidelidade à SS e digitar seu nome nas células da coluna B.

Os comentários ajudam a conhecer as planilhas e interpretar seus indicadores.

voltar próximo

Como obter Nova Sala de Situação:Informações sobre a Sala de Situação e atualizações do software são

encontrados na página da RNIS:http://www.datasus.gov.br/rnis/saladesituacao.htm

Seus Componentes são:

a) SS_PLANILHA e SS_GRAFICOS para coleta e apresentação de dadosb) Planilha com UTILITÁRIOS para auxiliar links com a InterNet , compactação de Bases de Dados e outras funções

c) Manual_do_Gerente com instruções para o operador da Sala de Situação

d) Ferramentas: TabWin para produção de Mapas Temáticos e WinZip, Arj.exe e Expdbf.exe para compactação e descompactação de arquivos

voltar próximo

Instalação da Sala de Situação:

a) Distribuída em CD, a instalação é feita automaticamente. O operador deve responder positivamente às mensagens de instalação. Todos os arquivos serão copiados na pasta "Salasitu" criada no disco rígido (C:\) do computador.

b) Distribuída pela InterNet, deve-se fazer o download dos arquivos numa pasta criada como "C:\Salasitu" e, a seguir, descompactá-los

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Seqüência de Procedimentos de Instalação

1. Download das últimas versões de SS_PLANILHA, SS_GRAFICOS2. Download dos programas utilitários: WinZip, Arj e Expdbf3. Instalação dos programas utilitários4. Descompactação das últimas versões5. Abertura dos arquivos SS_PLANILHA e SS_GRAFICOS

Todos os arquivos devem ser copiados na pasta "C:\Sala de Situação" ou "C:\Salasitu", conforme o padrão definido à instalação.

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Captura dos Dados:

Para captura dos dados o arquivo SS_PLANILHA deve ser instalado em máquinas que tenham acesso às Bases de Dados-BD dos SIS, diretamente ou via rede.

AS BD necessárias estão nomeadas no comentário da célula "Bases de Dados" da Sala do Gerente da SS.

É possível que tais BD estejam em diversos computadores. Veja a seguir.

voltar próximo

Bases de Dados

Se os computadores estiverem em rede, basta informar os respectivos endereços no espaço reservado da Sala do Gerente identificado como "Pastas Alternativas".

Caso os computadores não estejam em rede, a SS_PLANILHA deverá ser ativada sucessivamente nos vários computadores, sendo transferida compactada via disquete.

Alternativamente, as BD podem ser copiadas para um único computador, sempre informando sua localização quando essa não for a localização padrão dos respectivos SIS.

voltar próximo

Localização das BD

A localização padrão das BD dos SIS está descrita no "Diagrama de Pastas Padrão" na planilha da CAPA, ao lado da Sala do Gerente.

Preenchimento Automático:

Para Atualizar a Sala de Situação, preencha:a) o Cabeçalho: com o Nome, UF e Código do município e o Ano desejados; eb) o campo Pastas Alternativas: se as Bases de Dados que pretende usar não

estiverem nas Pastas Padrão, conforme indicado no Diagrama de Pastas Padrão.

A seguir, clique nos Botões dos SIS correspondentes (Sistemas de Base Nacional).

O Gerente da Sala de Situação usará as Bases de Dados dos SIS - SIM, SINAN, SINASC, SIA, SIH, SIAB e SI-PNI em suas versões atuais DOS ou Win conforme especificado no comentário da célula "BASES DE DADOS".

Quanto ao SINAN, só será necessário clicar nos botões: Aids, Henseníase e Tuberculose se solicitado por mensagem emitida após clicar o SINAN.

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100

ANEXO 2

ESTRUTURA DA SALA DE SITUAÇÃO

Quanto à estrutura, o instrumento "sala de situação" contém planilhas e

gráficos Excel. Planilha é programa que admite calcular com dados dispostos na tela

em linhas e colunas, simulando a planilha convencional (em papel). Compõe-se de

arquivos interligados: SS_Planilha.xls (dezessete unidades), SS_Histórico.doc.,

SS_Gráficos.xls, SS_Utilitários.xls, SS_Manual do gerente.xls e.

• capa, sala do gerente, cabeçalho, demanda e oferta (planilha 1) • orçamento (2)

• atividades realizadas e produtividade do SUS (3) • crianças menores de 1 ano

(4) • crianças de 1 a 4 e de 5 a 9 anos (5) • saúde do adolescente (6) • saúde da

mulher de 10 anos ou mais (7) • situação epidemiológica - doenças de notificação

compulsória (8) • situação epidemiológica - agravos com programas (9) • situação

sanitária domiciliar (10) • gestão democrática – participação popular e controle

social (11) • medidas decorrentes da situação de saúde e de tomadas de decisão

no 1.º semestre (12) • medidas decorrentes da situação de saúde e tomadas de

decisão no 2.º semestre (planilha 13).

Com dez planilhas de gráficos constrói-se o segundo arquivo, a partir dos

indicadores mais representativos, numerados na seqüência das planilhas de dados:

• gráficos da planilha 1: capacidade instalada de leitos públicos/mil habitantes,

capacidade instalada pública de consultas/habitante, disponibilidade de leitos,

consultórios e médicos para a população atual, cobertura Pacs/PSF, pirâmide

populacional do ano anterior e do atual

• gráficos da planilha 2: receita do município no ano anterior, despesas com

saúde no ano anterior e indicadores financeiros

• gráficos da planilha 3: partos cirúrgicos x partos vaginais, consultas

ambulatoriais x urgência e emergência, internações por pneumonia e diarréia em

< de cinco anos e exames e consultas

101

• gráficos da planilha 4: crianças desnutridas, número e concentração de

consultas, causas de óbito em crianças < de 1 ano, coeficientes de mortalidade

infantil, percentual de crianças com aleitamento materno exclusivo no 4.º mês,

crianças < 4 meses com aleitamento exclusivo, percentual de crianças com

aleitamento materno exclusivo no 6.º mês, crianças < 6 meses com aleitamento

exclusivo • gráficos da planilha 5: óbitos por IRA, diarréia, causas externas e mal definidas

em crianças de 1 a 4 anos, coeficientes de mortalidade de crianças de 1 a 4

anos e de 5 a 9 anos, crianças de 1 a 4 anos desnutridas (percentil < ou = 3),

crianças com 1 ano e vacinas em dia de acordo com a idade

• gráficos da planilha 6: ocorrência de gravidez em adolescentes, concentração

de consultas pré-natal em adolescentes, percentual de óbitos por causas

externas e por sexo em adolescentes, óbitos maternos em adolescentes

• gráficos da planilha 7: concentração de consultas de pré-natal, exames

Papanicolau coletados e casos de carcinoma, óbitos maternos e coeficiente de

mortalidade materna/100 mil nascidos vivos

• gráficos da planilha 8: conjunto de 10 gráficos onde se distribuem mensalmente

os casos dos agravos de notificação compulsória

• gráficos da planilha 9: pacientes cadastrados e acompanhados referentes a

agravos com programas, número de óbitos e coeficiente de mortalidade geral e

número de óbitos por causa

• gráficos da planilha 10: tipo de abastecimento de água em domicílios, forma de

seu tratamento d'água, tipo de destino do lixo e de destino de fezes e de urina

dos domicílios.

O terceiro arquivo (SS_Utilitários.xls) contém ferramentas de atalhos para

capturar dados populacionais e orçamentários na Internet, transferir bases de dados

dos SIS e instalar programas de apoio como o ARJ, WINZIP e TABWIN.

O quarto arquivo (SS_Manual do gerente.xls) traz instruções técnicas

específicas para operar a sala de situação e resolver problemas freqüentes.

O quinto arquivo (SS_Histórico.doc.) é arquivo de texto que esclarece o

usuário sobre a origem e o desenvolvimento da sala de situação.

102

No manual de gerente e utilitários está “Como começar?”, um dos links na

capa. Generalizadamente informa o usuário sobre arquivos da sala de situação,

instalação e mecanismos de capturar dados.

Instalação A instalação da sala de situação de saúde deve ser feita via Internet, em

computadores com bases de dados dos sistemas de informação "SIA-SUS, SIH-

SUS, SIAB, SIM, Sinasc, Sinan, SI-PNI" ou em computadores ligados em rede e

com acesso às bases. Com a coleta automática de dados são calculados 231

indicadores de saúde. Sua construção baseia-se em critérios de:

• relevância para se compreender situação de saúde, causas, conseqüências

• validade para orientar decisões políticas e apoiar o controle social do SUS

• identidade com processos de trabalho próprios à gestão do SUS

• disponibilidade de bases de dados e sistemas de informação (Ripsa, 2002)

Download

Faz-se download da versão atual da "sala" no site da rede nacional de

informações em saúde (Rnis): http://www.datasus.gov.br/rnis/saladesituacao.htm .

Os arquivos devem ser copiados na pasta C:\Salasitu\Originais e descompactados

na pasta C:\Salasitu. Vê-se abaixo:

1. Download das últimas versões de SS _ Planilha.xls, SS _ Gráficos.xls e

SS_Manual_do_Gerente

2. Download dos programas utilitários: WinZip, Arj e Expdbf (TABWIN)

3. Instalação dos programas utilitários

4. Descompactação das últimas versões

5. Abertura dos arquivos SS_Planilha.xls e SS_Graficos.xls

103

Onde instalar?

Explicou-se que (para capturar dados) o arquivo SS_Planilha.xls há de ser

instalado em computadores com acesso às bases de dados dos SIS, diretamente ou

via rede.

Bases de dados

Usualmente, essas bases encontram-se em diversos computadores. Caso

estejam em rede, basta informar o endereço na sala do gerente no espaço

identificado como "pastas alternativas". Caso não estejam, o arquivo SS_Planilha.xls

deverá ser ativado sucessivamente nos computadores. Alternativamente, bases de

dados podem ser copiadas para um único computador, respeitando-se a

padronização dos nomes dos diretórios dos respectivos sistemas de informação em

saúde.

Operacionalização

Deve-se iniciar a sala de situação pela abertura do arquivo SS_Planilha.xls.

Ao abri-lo, a mensagem advertirá contra vírus. Clica-se na opção "ativar macros". A

sala está aberta e a capa aparece na tela. Nova mensagem informa vínculo entre

SS_Planilha.xls e gráficos do arquivo SS_Graficos.xls. Surgem duas opções a teclar:

1.ª) NÃO = caso abra a sala de situação para capturar dados/visualizá-la;

2.ª) SIM = se deseja atualizar os gráficos por ter inserido novos dados.

Estando na capa, selecione, preencha município - UF e ano de referência dos

dados a capturar. Personalizada, a capa será folha de rosto do conjunto de

impressões das planilhas. À esquerda da tela encontram-se links para o histórico:

preenchimento automático (sala do gerente) e comentário de apresentação. Ao clicar

sobre o preenchimento automático abre-se a planilha da sala do gerente.

Gerente da Sala de Situação

O gerente da sala de situação é o conjunto de programas contidos na planilha

como “macros” do visual basic para Excel. Macro é a seqüência de comandos de um

104

aplicativo ou o conjunto de instruções de uma linguagem de programação (visual

basic) passíveis de armazenar em disco ou memória como entes independentes.

Quando solicitados, executam comandos ou instruções na seqüência em que foram

armazenados (Houaiss, 2001). O gerente captura dados a partir das bases dos SIS,

calcula e classifica os indicadores propostos para se descrever a situação.

A planilha da sala do gerente divide-se em três:

1.ª) botões de acionamento das macros;

2.ª) espaço destinado a endereços de pastas alternativas, que contêm

caminhos para diretórios onde estão bases de dados de cada SIS, se diferirem das

pastas-padrão;

3.ª) links para cabeçalho, gráficos e outras ferramentas, problemas

freqüentes, manual do gerente, capa da planilha e ordenamento de planilhas.

Para que o gerente da sala de situação possa capturar dados dos SIS, para

preenchimento automático das planilhas, clica-se no link cabeçalho, onde o operador

digita município - UF, ano e código do município (o do IBGE), ao qual o MS

acrescenta mais um dígito. No campo distrito digita-se o código do distrito sanitário

desejado, no formato que identifica a área de residência, bairro, nos SIS que

contemplam essa informação: SIM, Sinan e Sinasc. Há também o campo onde se

deve digitar a data do último preenchimento, para facilitar atualizações. Clica-se no

link de retorno à sala do gerente.

Preenchimento automático

Para capturar dados, caso as bases a usar não estejam nas pastas-padrão,

preenche-se o endereço dos arquivos que os contêm em "pastas alternativas",

referentes ao sistema de informação a acessar. A seguir clica-se no botão

correspondente ao sistema desejado de informação em saúde. O gerente da sala

usará as bases de dados do SIM, Sinan, Sinasc, SIA, SIH, SIAB e SI-PNI em

versões atuais DOS ou Windows, como se especifica no comentário da célula "base

de dados". Célula é unidade básica da planilha Excel, casela formada pela

interseção de linhas numeradas com as colunas e identificada com as letras do

alfabeto.

105

As células podem ser localizadas por letras e números (D15) e nomeadas

conforme conteúdo específico, e.g. = na planilha 3 (atividades realizadas), a célula

C19 é a “partos 1”, porque menciona os dados do número de partos do 1.º trimestre.

O conteúdo da célula nomeada não se altera quando se incluem linhas ou colunas

na planilha, flexibilizando o instrumento.

Entrada de dados

Ao preenchimento automático, o gerente da sala de situação dá entrada aos

dados na seção situada à direita das planilhas, colunas N, M,... (local de entrada de

dados). Nesta seção, o espaço reservado ao dado situa-se na mesma linha de

entrada do dado na planilha. A cada SIS corresponde uma cor. “Verde-claro” tem a

área de entrada de dados do SIA. “Verde-escuro”, o SIH. Roxo, o SIM. O Sinasc

recebe o “amarelo”; o Sinan é “laranja”; o PNI, “azul”; e marrom o Siab. A secretaria

de Saúde pode dispor de fontes de dados além dos SIS. Nesse caso, digitam-se os

dados no espaço "cinza" nominado alternativo.

Observa-se que a mesma informação pode ser gerada por mais de uma base

de dados ou do SIS. Fica lado a lado, à direita da seção da planilha, onde estão as

entradas dos SIS. O dado da célula “partos 1”, e.g., pode vir do SIH (de hospitais

públicos e conveniados ao SUS) ou do Sinasc, que inclui partos de nascidos vivos

realizados no setor privado ou em domicílios.

Escolha da fonte de dados

A disponibilidade de fontes de dados sobre um mesmo evento permite

observar os indicadores formados pela intercombinação, de modo que se possa

escolher os que fielmente representem a situação de saúde do município, à parte

revelar inconsistências das bases de dados utilizadas.

Visualização dos indicadores

No espaço destinado à fonte de cada indicador deve-se informar a sigla do

sistema correspondente. Deste modo, os dados da seção de entrada serão

106

transferidos para a planilha em que se calculam os indicadores. Ao reconhecer a

sigla, o gerente calculará e classificará indicadores em “verde”, “amarelo” e

“vermelho”, segundo parâmetros nacionais da SAS - MS (Brasil/MS/Portaria 1.101).

Interpretação dos indicadores

Interpretar indicadores municipais não é tarefa padronizada; logo, será melhor

desempenhada por aqueles que conhecem a situação local. Usar "cores avaliativas”

leva a uma conceituação positiva/negativa dos valores calculados ou de sua

representatividade da situação de saúde local, de acordo com o grau de afasta-

mento dos parâmetros nacionais. Localmente, apenas conhecimento e experiência

de quem vive a realidade valora informações e as interpreta para a comunidade.

Apesar disso, foram acrescentados às planilhas comentários sobre avaliar os

indicadores significantes que expressam a experiência de profissionais do país.

Indicam-se, para todas as alternativas apresentadas, análises cautelosas, atentas à

representatividade dos indicadores e à identificação de falhas da informação,

sugerindo revisão das bases de dados.

Comentários nas planilhas

As planilhas de 3 a 9 apresentam células com quatro tipos de comentários,

identificados por pequeno triângulo vermelho na extremidade superior direita da

célula, conforme a coluna em que se situam:

1. Coluna A – nomes/descritores de indicadores: definições para eles usadas,

dados que o geram, conceitos adotados; apresenta códigos específicos de cada

SIS utilizado identificando as variáveis compiladas pelo gerente na captura de

dados e fórmulas para estimar e aproximar.

2. Coluna B - sigla do SIS: identificação do sistema de informação que será fonte do

dado ou de fontes opcionais, quando utilizado o espaço alternativo.

3. Coluna C – local de colocação final do dado: definições convencionais ou

atribuídas para o dado, limitações para a coleta e outras observações.

107

4. Coluna D - valor do indicador: nomes e usos mais comuns, parâmetros para

pontos de corte da classificação pelas cores (bons, regulares, ruins).

SIS utilizados e novas versões

Sabe-se que o MS aprimora sistemas de informação e lança novas versões em

Windows para os SIS construídos em DOS. Durante algum tempo as duas versões

estarão em uso. Portanto, o gerente da sala de situação atualmente preenche

planilhas com dados do SIM - DOS e SIM – Windows, Sinan - DOS, Sinasc - DOS e

Sinasc - Windows e SIA, SIH, SI-PNI e SIAB – DOS, cujas bases devem localizar-se

em pastas-padrão ou pastas alternativas.

Pastas-padrão e pastas alternativas

Em pastas-padrão habitualmente se encontram bases de dados dos SIS. O

gerente está preparado para capturá-los em pastas-padrão ou em pastas

alternativas. No espaço referente a pastas alternativas digitam-se endereços

diferentes do padrão, localmente usados. Os endereços possibilitam ao gerente

localizá-las e capturar seus dados.

Os arquivos das bases de dados

Os arquivos de dados das bases de cada SIS, que serão lidos pelo gerente,

encontram-se listados no comentário da célula “bases de dados”, na sala do

gerente. São eles:

SIM: DO01.DBF (DOS), DOUF2001.DBF (Windows)

SINAN: NOT01.DBF, AIDS.DBF, HANS.DBF, NEXAM01.DBF, NHEPA01.DBF,

NMENI01.DBF, NTETA01.DBF, NTETN01.DBF, TUBE.DBF

SINASC: DN01.DBF (DOS), DNUF2001.DBF (Windows).

SIAB: SAUEST01.DBF ou SAUREG01.DBF ou SAUMUN01.DBF,

SANEST01.DBF ou SANREG01.DBF ou SANMUN01.DBF e

ATIEST01.DBF ou ATIREG01.DBF ou ATIMUN01.DBF.

108

SIA: UAUF0112.DBF e PAUF0112.DBF

SIH: CHUF0112.DBF e RDUF0112.DBF

SI-PNI ou API: IMUAPL01.DBF

Arquivos a serem lidos pelo gerente estão disponibilizados pelo Datasus em

formato compactado, caso das bases do SIA e do SIH. O Datasus viabiliza no

endereço http://www.datasus.gov.br/bbs/bbs_down.htm os arquivos PAUF0112.DBF

e UAUF0112.DBF do SIA e RDUF0112.DBF e CHUF0112.DBF do SIH. Ao fazer

download na Internet se colocam respectivamente nas pastas C:\SIA\ e C:\SIH,

antes criadas. Os arquivos e os utilitários EXPDBF.EXE, ARJ.EXE, WinZip 7.0 etc.

podem ser baixados pela Internet do site do Datasus, acessível com clique na

planilha "utilitários". Se arquivos compactados (terminação DBC) estiverem em

pastas recomendadas, utilizar-se-á o TABWIN para descompactá-los.

EXPDBF.EXE e ARJ.EXE são programas de descompactação e devem estar

na pasta C:\Windows\Command, postos pelo instalador da sala de situação e

fornecidos pelo Datasus.

Dados populacionais

Dados populacionais acessam-se no site do Datasus, com as ferramentas da

planilha “utilitários”. Ao se concluir a tabulação pelo TABNET (tabulador de dados

disponibilizado pelo Datasus), as tabelas devem ser salvas como arquivos.TXT na

Pasta: C:\SALASITU\POP com nomes: PopAnoAtual.TXT e

PopDezAnosAntes.TXT, conforme exemplo: POP2001.TXT e POP1991.TXT. Para

identificar vários arquivos com perfeição, faça cópias na pasta:

C:\Salasitu\Pop\Arquivos por municípios nomeados:

PopAnoAtualNomeDoMunicipio.TXT e PopDezAnosAntesNomeDoMunicipio.TXT,

e.g. : POP2001Brasilia.TXT e POP1991Brasilia.TXT.

Dados do Siops

Para se preencherem automaticamente dados sobre orçamento adota-se

procedimento semelhante ao empregado com dados populacionais. Usam-se os

atalhos de acesso ao site do Datasus (www.datasus.gov.br) para o Siops. Selecione

a tabulação para o ano desejado. Indique a UF. Marque os indicadores em

109

tabulação para o ano desejado. Indique a UF. Marque os indicadores em “conteúdo”

e selecione o município. Ao clicar em “mostrar” surgirá a tabela produzida, a ser

salva como cópia para TABWIN com o nome Siops.TAB no diretório

C:\Salasitu\Siops. Acione o botão Siops na Sala do Gerente da Sala de Situação.

Arquivo matriz

O arquivo SS_PLANILHA.XLS distribuído está vazio. Deverá ser preservado

como matriz. Pós-preenchimento, há de ser salvo com o igual nome, em outra pasta.

Clica-se em "Arquivo" e "Salvar como". Direciona-se-o à nova pasta, que receberá o

nome resumido do município e o ano. A matriz será fechada sem alterações. O

arquivo recém-criado ficará aberto na nova pasta. Aplicar-se-á idêntico procedimento

ao "SS_GRAFICOS.XLS".