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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO AMBIENTE WEB DE APOIO AO AUTOESTUDO PARA CONCURSOS PÚBLICOS por Jean Pierre Patzlaff Itajaí (SC), dezembro de 2013

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

AMBIENTE WEB DE APOIO AO AUTOESTUDO PARA CONCURSOS

PÚBLICOS

por

Jean Pierre Patzlaff

Itajaí (SC), dezembro de 2013

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

AMBIENTE WEB DE APOIO AO AUTOESTUDO PARA CONCURSOS

PÚBLICOS

Área de Informática na Educação

por

Jean Pierre Patzlaff

Relatório apresentado à Banca Examinadora

do Trabalho Técnico-científico de Conclusão

do Curso de Ciência da Computação para

análise e aprovação.

Orientador: Rudimar Luis Scaranto Dazzi, Dr.

Itajaí (SC), dezembro de 2013

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Dedico este trabalho aos meus pais Celso e Janira por nunca desistirem de mim, me

ensinarem o valor da família e por serem sempre meu porto seguro.

Aos meus quatro avós por me incentivarem, pacientemente, nos estudos.

Dedico também aos meus irmãos Allan e René pelos ensinamentos, companhia e irmandade.

À minha afilhada, querida Helena, que é a alegria da família e uma fonte de motivação.

Nesta estrada da vida, a proveitosa amizade de certos amigos em destaque Jorge, Roberto,

Thiago, Rodrigo e Udo.

Por último, mas não menos importante, eu dedico este trabalho àquela que me completa, me

livrou do medo e me inspira a ser sempre melhor, começando por completar minha

graduação, linda Larissa, futura esposa e futura mãe de meus filhos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Professor Orientador Doutor Rudimar, por me ensinar as disciplinas

durante a graduação, principalmente no início do curso, e desta forma colaborar para a

segmentação da minha paixão por esta ciência.

Continuo Agradecendo ao professor orientador Rudimar, aos professores avaliadores

André Luis Alice Raabe e Rafael Ballottin Martins por ajudar a delimitar o escopo do trabalho

e me motivar a realizar o trabalho com comentários positivos a respeito da proposta deste

trabalho. Também pela ideia de redirecionar o trabalho para formar um produto para o

mercado. Agradeço também aos professores, incluindo a professora Elisangela Maschio de

Miranda, pelas correções, revisões e o tempo dedicado a fim de aperfeiçoar o trabalho.

Agradeço à minha família em especial meus pais, avós e irmão mais velho René, por

seus incentivos ao longo de minha vida, nos estudos e principalmente na área de concursos

públicos.

Agradeço ao Jorge pelo empréstimo do livro referenciado neste trabalho. Agradeço

também ao professor que, embora nunca tenha conhecido, semeou a ideia deste trabalho em

minha mente com seu livro, William Douglas Resinente dos Santos.

Agradeço a minha linda noiva Larissa por ter muita paciência e consideração com meu

tempo de estudo. Acreditou em mim, me motivou e me fez sentir como Jerry Maguire, me

completando, sendo como Dorothy Boyd.

Agradeço ao meu irmão e melhor amigo Allan por também ter paciência e

consideração com meu tempo de estudo. Também sempre me lembrando do que realmente

importa nessa vida, família, não ter medo e não desistir dos nossos sonhos.

Agradeço a todas as pessoas que compartilharam o sistema na rede social Facebook,

também aos que utilizaram durante seu desenvolvimento, Janira Patzlaff, Denise Dias, Allan

Patzlaff, Larissa Faraco, Guilherme Faraco, Paola Galm, Riquelmo Taietti, Robson Diaz,

Flavia Hering, Estefânio Oliveira, Renata Melillo e Daniel Kuroski.

E por fim, também aos futuros usuários do sistema.

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“Concurso não se faz para passar, mas até passar”

- William Douglas Resinente dos Santos

"Na ausência do outro, o homem não se constrói homem"

-Lev Vygotsky

“A jornada de mil milhas começa com um único passo”

-Lao Tse

"We don't need no education"

-Pink Floyd

“A perfeição é por fim atingida não quando já não há nada a acrescentar, mas quando não

há mais nada a retirar”

-Antoine de Saint-Exupéry

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RESUMO

PATZLAFF, Jean Pierre. Ambiente web de apoio ao autoestudo para concursos públicos.

Itajaí, 2014. 154 f. Trabalho Técnico-científico de Conclusão de Curso (Graduação em

Ciência da Computação) – Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade

do Vale do Itajaí, Itajaí, 2014.

O âmbito do trabalho compreende sistemas colaborativos, um ambiente para autoestudo, no

campo de atuação da informática na educação focado em concursos públicos. A motivação

para este trabalho surgiu do fato que os cargos públicos no Brasil, a muitas gerações, são

considerados referência para estabilidade profissional, remuneração almejável e status social.

Criar uma ferramenta de educação à distância (E-learning, mais especificamente uma

ferramenta de colaboração educativa digital) que será disponibilizada como software livre

com licença permissiva para todos os interessados, foi também uma forte motivação para

realizar este trabalho, pois a educação para todos fará um Brasil melhor. A carreira pública é

muito disputada nos dias atuais e os índices de candidatos por vagas estão cada vez mais altos.

Mas conquistar uma boa colocação nas provas exige muitos anos de dedicação e

perseverança, e com isso técnicas de estudo, horas de estudo, professores, cursos, livros etc..

Estas exigências são importantes para atingir o objetivo final de passar no concurso desejado.

Justamente por existirem estas exigências, a organização e orientação nos estudos tornam-se

um problema, que se não tratado, pode causar falta de motivação, concentração e até a

desistência do objetivo. Esta ferramenta proposta orientará e auxiliará o usuário nos seus

estudos. O objetivo do trabalho foi criar um sistema, onde o foco principal da interação entre

os usuários e os estudos está nos resumos e/ou redações produzidas pelos mesmos de acordo

com os conteúdos estudados. A forma de colaboração é por meio das avaliações, dos resumos

e ou redações entre os usuários e também no cadastramento das informações dos concursos e

perguntas no sistema. A importância da colaboração é essencial, pois permite que o usuário

reflita sobre como os outros usuários também estudam, e ao avaliar as produções de

conhecimento dos outros usuários, ele estará desenvolvendo a sua capacidade textual

analítica, temática, interpretativa e crítica, além de adquirir novos conhecimentos de acordo

com o conteúdo estudado. O sistema foi criado para a plataforma web a fim de ser executada

nos browsers mais populares do mercado e ter fácil acesso. Este trabalho já está a contribuir

para a sociedade com um sistema de software livre com licença permissiva, disponível para

ser utilizado e/ou até aperfeiçoado. As pessoas interessadas em conquistar um cargo público,

podem utilizar a ferramenta proposta integrando-se com outras pessoas com este mesmo

interesse, e assim, este ambiente colaborativo auxiliará o que deve ser estudado de acordo

com a priorização e com o que se transcrevera dos editais dos próprios concursos públicos.

Palavras-chave: Informática na Educação. Aprendizagem colaborativa. Concursos Públicos.

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ABSTRACT

The work’s scope includes collaborative systems, self-study environment, in the field of

Educational technology focused on Civil Service Exams. The personal motivation for this

work came from the fact that the jobs in public services on Brazil, for many generations, are

considered to be reference for job security, desirable remuneration and social status. Create

an E-learning tool, more specifically a digital educational collaboration tool that will be

released as permissive free software for all interested people, was also a strong motivation to

do this work, because education for all will make a better Brazil. The public career is much

disputed nowadays and the indices of candidates per vacancies are increasingly high. But to

accomplish a good position in the exams requires many years of dedication and perseverance,

and thereby study techniques, study hours, teachers, courses, books etc.. These requirements

are important to achieve the ultimate goal of passing the desired exam. Precisely for the

existence of these requirements, the organization and guidance in studies become a problem,

which if not treated, may cause lack of motivation, concentration and even abandonment of

the goal. This proposed tool will guide and assist the user in the organization of their studies

and synthesizing the content being studied. The objective of the work was the creation of a

system where the main focus of the interaction between users and the studies is in the

abstracts and redactions produced by themselves according to the contents studied. The way

of collaboration is through reviews, abstracts and/or essays between users and also the

registration of the information about the Civil Service Exams and questions into the system.

The importance of collaboration is essential because it allows the user to reflect on how the

other users will be studying, and to evaluate the production of knowledge of other users, it

will develop its textual analytical capability, thematic, interpretive and critical, in addition to

acquiring new knowledge in accordance with the contents studied. The system was created for

the web platform in order to run in popular browsers in the market and have easy access.

This work has already contributed to society with a permissive free software system, available

for use and/or even improved. People interested in joining civil service may use the proposed

tool integrating with other people with the same interest, and thus, this collaborative

environment will assist in what should be studied according to the prioritization and which is

transcribed from the public notices of the civil service exams.

Keywords: Educational technology. Collaborative learning. Civil Service Exam.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Backlog item no TFS. ............................................................................................ 21

Figura 2. Caso de teste do item do backlog no TFS. ............................................................. 22 Figura 3. Team Foundation Server. ...................................................................................... 23

Figura 4. Microsoft Test Manager. ....................................................................................... 23 Figura 5. O triângulo de ferro ilustra os relacionamentos entre o escopo, recursos e

planejamento. ....................................................................................................................... 29 Figura 6. Vertentes de utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação.

............................................................................................................................................ 48 Figura 7. Visão de um Kanban como organizador de tarefas da ferramenta KanbanFlow. .... 57 Figura 8. Visão inicial do sistema Livemocha onde é perguntando a noção do domínio do

idioma Francês que o usuário possui. ................................................................................... 58 Figura 9. Visão das vagas de emprego de uma grupo no sistema LinkedIn. .......................... 59

Figura 10. Visão de um grupo no sistema Facebook. ............................................................ 60 Figura 11. Visão dos usuários com maior reputação na comunidade Stackoverflow. ............ 61

Figura 12. Backlog itens por sprint. ...................................................................................... 66 Figura 13. Cumulative Flow. ................................................................................................ 66

Figura 14. Estatísticas gerais do Google. .............................................................................. 67 Figura 15. Estatísticas detalhadas do Google. ....................................................................... 68

Figura 16. Estatísticas Facebook. ......................................................................................... 69 Figura 17. Diagrama do caso de uso da herança entre atores. ................................................ 78

Figura 18. Diagrama de caso de uso do usuário. ................................................................... 79 Figura 19. Diagrama de caso de uso da avalição. .................................................................. 80

Figura 20. Mapa da interface. ............................................................................................... 80 Figura 21. Tela Login. .......................................................................................................... 81

Figura 22. Tela de cadastro. ................................................................................................. 82 Figura 23. Tela dos concursos. ............................................................................................. 83

Figura 24. Tela cadastro concurso. ....................................................................................... 84 Figura 25. Tela configuração concurso. ................................................................................ 84

Figura 26. Tela cadastro disciplina. ...................................................................................... 85 Figura 27. Tela configuração disciplina. ............................................................................... 85

Figura 28. Tela cadastro tópico. ........................................................................................... 86 Figura 29. Tela configuração tópico. .................................................................................... 86

Figura 30. Tela cadastro item. .............................................................................................. 87 Figura 31. Tela configuração item. ....................................................................................... 87

Figura 32. Tela configuração avaliação redação. .................................................................. 88 Figura 33. Tela cadastro pergunta do simulado. .................................................................... 89

Figura 34. Tela configuração pergunta do simulado. ............................................................ 90 Figura 35. Tela Simulado. .................................................................................................... 91

Figura 36. Tela de Revisão Semanal. .................................................................................... 92 Figura 37. Tela da Redação para Revisão. ............................................................................ 93

Figura 38. Tela Avaliação Redação. ..................................................................................... 94 Figura 39. Tela para Julgar Avaliador. ................................................................................. 95

Figura 40. Tela Kanban. ....................................................................................................... 96 Figura 41. Tela Kanban, com botão para iniciar iteração. ..................................................... 97

Figura 42. Tela Kanban, com configuração do pomodoro. ................................................... 98 Figura 43. Iniciar Redação da Tarefa. ................................................................................... 99

Figura 44. Tela Concluir Tarefa. ........................................................................................ 100

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Figura 45. Tela parcial da conclusão do item. ..................................................................... 101

Figura 46. Tela do Concurso. ............................................................................................. 102 Figura 47. Tela da Disciplina. ............................................................................................ 103

Figura 48. Tela do Tópico. ................................................................................................. 104 Figura 49. Tela do Item. ..................................................................................................... 105

Figura 50. Lista com os unit tests. ...................................................................................... 106 Figura 51. Bugs encontrados no plano de teste da primeira release. .................................... 108

Figura 52. Bug encontrado no plano de teste da segunda release. ....................................... 109 Figura 53. Resultados do segundo plano de teste. ............................................................... 109

Figura 54. Diagrama classe Usuario. .................................................................................. 130 Figura 55. Diagrama classe Iteracao. .................................................................................. 130

Figura 56. Diagrama classe ContaGoogle. .......................................................................... 131 Figura 57. Diagrama classe ContaFacebook. ...................................................................... 132

Figura 58. Diagrama classe ConfiguracaoPomodoro. ......................................................... 132 Figura 59. Diagrama classe Tarefa. .................................................................................... 133

Figura 60. Diagrama classe Item. ....................................................................................... 134 Figura 61. Diagrama classe DificuldadeUsuarioItem. ......................................................... 134

Figura 62. Diagrama classe PerguntaSimulado. .................................................................. 135 Figura 63. Diagrama classe ComentarioUsuarioPergunta. .................................................. 136

Figura 64. Diagrama classe Resposta. ................................................................................ 136 Figura 65. Diagrama classe Pomodoro. .............................................................................. 137

Figura 66. Diagrama classe ReferenciaBibliografica. ......................................................... 138 Figura 67. Diagrama classe Redacao. ................................................................................. 138

Figura 68. Diagrama classe RedacaoRevisada. ................................................................... 139 Figura 69. Diagrama classe Revisao. .................................................................................. 140

Figura 70. Diagrama classe Avaliacao. ............................................................................... 140 Figura 71. Diagrama classe Julgamento. ............................................................................. 141

Figura 72. Diagrama classe RespostaCriterioAvaliacao. ..................................................... 142 Figura 73. Diagrama classe CriterioAvaliacao. ................................................................... 142

Figura 74. Diagrama classe AvaliacaoRedacao. ................................................................. 143 Figura 75. Diagrama classe Concurso................................................................................. 144

Figura 76. Diagrama classe Disciplina................................................................................ 144 Figura 77. Diagrama classe Topico. ................................................................................... 145

Figura 78. Diagrama classe Simulado................................................................................. 146 Figura 79. Diagrama de sequência do Cadastro no Sistema. ............................................... 147

Figura 80. Diagrama de sequência da Autenticação no Sistema. ......................................... 148 Figura 81. Diagrama de sequência do Convite de Amigos. ................................................. 149

Figura 82. Diagrama de sequência do Cadastro do Concurso. ............................................. 149 Figura 83. Diagrama de sequência do Estudo do Concurso. ................................................ 150

Figura 84. Diagrama de sequência da Revisão das Redações. ............................................. 151 Figura 85. Diagrama de sequência da Realização do Simulado. .......................................... 152

Figura 86. Diagrama de sequência da Criação da Redação. ................................................ 153 Figura 87. Diagrama de sequência da Avaliação da Redação. ............................................. 154

Figura 88. Diagrama de sequência do Julgamento do Avaliador pelo Autor........................ 154

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANPAC Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos

AJAX Asynchronous JavaScript e XML

API Application Programming Interface

BDTD Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações

CDN Content Delivery Network

CESPE Centro de Seleção e de Promoção de Eventos

CSS Cascading Style Sheets

ESAF Escola de Administração Fazendária

FCC Fundação Carlos Chagas

FUMARC Fundação Mariana Resende Costa

FUNDEP Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa

HTML Hypertext Markup Language

IHC Interação Humano-Computador

LINQ Language Integrated Query

MVC Model-view-controller

OAuth Open Authentication

OMS Organização Mundial de Saúde

ORM Object-Relational Mapping

PMI Project Management Institute

PLE Personal Learning Environments

REST Representational State Transfer

SEO Search Engine Optimization

SSL Secure Sockets Layer

STI Sistema Tutor Inteligente

TDD Test-Driven Development

TFS Team Foundation Server

TIC Tecnologias da informação e comunicação

TTC Trabalho Técnico-científico de Conclusão de Curso

UML Unified Modeling Language

UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí

URL Uniform Resource Locator

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 15 1.1 PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................................. 16 1.1.1 Formulação do Problema ......................................................................................... 16

1.1.2 Solução Proposta ...................................................................................................... 17 1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 19

1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 19 1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 19

1.3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 20 1.3.1 Análise de Riscos ...................................................................................................... 24 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................................... 25

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 26 2.1 CONCURSOS PÚBLICOS ........................................................................................... 26 2.1.1 Indústria dos concursos ............................................................................................ 26

2.1.2 Estratégia e método de estudo................................................................................... 27 2.1.3 Fatores inibidores de desempenho ............................................................................ 34

2.1.4 Redação para concursos públicos ............................................................................. 35 2.1.5 Coerência e coesão textual nas provas ...................................................................... 36

2.2 ESTRESSE E DESEMPENHO NA APRENDIZAGEM PARA CONCURSOS PÚBLICOS

38

2.2.1 Problemas ................................................................................................................ 38 2.2.2 Memorização e Aprendizagem .................................................................................. 40

2.2.3 Colaboração como apoio social ................................................................................ 42 2.3 APRENDIZAGEM COLABORATIVA .......................................................................... 42

2.3.1 Sócio interacionismo................................................................................................. 42 2.3.2 Ambiente de aprendizagem ....................................................................................... 43

2.3.3 Redes sociais ............................................................................................................ 44 2.3.4 Iteração dos Usuários ............................................................................................... 45

2.4 EDUCAÇÃO ............................................................................................................... 47 2.4.1 E-learning ................................................................................................................ 47

2.4.2 Autoestudo com base em documentos eletrônicos...................................................... 48 2.4.3 Educação a distância ................................................................................................ 49

2.4.4 Ensino presencial com recurso a tecnologia ............................................................. 50 2.4.5 Extensão da sala no espaço virtual da Internet ......................................................... 50

2.5 ASPECTOS COMPUTACIONAIS ................................................................................ 51 2.5.1 Interface ................................................................................................................... 51

2.5.2 Interação Humano-Computador (IHC) ..................................................................... 53 2.5.3 Tecnologia ................................................................................................................ 54

2.5.4 Adoção da ferramenta .............................................................................................. 54 2.6 TRABALHOS RELACIONADOS .................................................................................. 56

2.6.1 KanbanFlow ............................................................................................................. 56 2.6.2 Livemocha ................................................................................................................ 57

2.6.3 Linkedin .................................................................................................................... 58 2.6.4 Facebook .................................................................................................................. 59

2.6.5 Stackoverflow ........................................................................................................... 60 2.6.6 Quadro comparativo ................................................................................................. 61

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2.7 CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................... 62

3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 63 3.1 ANÁLISE DE REQUISITOS ........................................................................................ 71 3.1.1 Requisitos Funcionais ............................................................................................... 71

3.1.2 Requisitos Não Funcionais ....................................................................................... 76 3.2 MODELAGEM DO SISTEMA ..................................................................................... 77

3.2.1 Diagramas de Classes .............................................................................................. 77 3.2.2 Diagramas de Caso de Uso....................................................................................... 78

3.2.3 Diagramas de Sequência .......................................................................................... 80 3.3 INTERFACE ................................................................................................................ 80

3.3.1 Login ........................................................................................................................ 80 3.3.2 Cadastro de Usuário ................................................................................................. 81

3.3.3 Convidar Amigos ...................................................................................................... 82 3.3.4 Tela inicial dos Concursos ........................................................................................ 82

3.3.5 Concurso .................................................................................................................. 83 3.3.6 Item de Estudo .......................................................................................................... 87

3.3.7 Configuração Avaliação Redação ............................................................................. 88 3.3.8 Pergunta do Simulado .............................................................................................. 88

3.3.9 Simulado................................................................................................................... 90 3.3.10 Revisões .................................................................................................................. 91

3.3.11 Revisando ............................................................................................................... 92 3.3.12 Avaliação Redação ................................................................................................. 94

3.3.13 Julgar Avaliador ..................................................................................................... 95 3.3.14 Kanban ................................................................................................................... 95

3.3.15 Iniciar Iteração ....................................................................................................... 96 3.3.16 Criar Tarefa ........................................................................................................... 97

3.3.17 Configurar Pomodoro ............................................................................................. 98 3.3.18 Iniciar Redação da Tarefa ...................................................................................... 98

3.3.19 Concluir Tarefa ...................................................................................................... 99 3.3.20 Concluir Item ........................................................................................................ 100

3.3.21 Concurso .............................................................................................................. 101 3.3.22 Disciplina ............................................................................................................. 102

3.3.23 Tópico .................................................................................................................. 103 3.3.24 Item ...................................................................................................................... 104

3.4 TESTES ..................................................................................................................... 105 3.4.1 Desenvolvimento ..................................................................................................... 105

3.4.2 Validação ............................................................................................................... 107

4 CONCLUSÕES ........................................................................................................... 110 4.1 TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................... 111

REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 114

APÊNDICE A. TECNOLOGIA ...................................................................................... 117 A.1 ASP.NET MVC .......................................................................................................... 117

A.1.1 Arquitetura ............................................................................................................. 117 A.1.2 Models ................................................................................................................... 117

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A.1.3 Controllers ............................................................................................................. 118

A.1.4 Views...................................................................................................................... 119 A.1.5 Testando ................................................................................................................. 120

A.1.6 Estruturação .......................................................................................................... 122 A.1.7 Aplicando estilos .................................................................................................... 123

A.1.8 Páginas responsivas ............................................................................................... 124 A.1.9 JavaScript e Jquery para applicações responsivas ................................................. 125

A.1.10 Controle de acesso ............................................................................................... 125 A.1.11 Segurança ............................................................................................................ 126

A.1.12 Integração com sistemas externos......................................................................... 127 A.1.13 Tratamento de Requests ........................................................................................ 128

A.1.14 Implantação ......................................................................................................... 129

APÊNDICE B. UML ...................................................................................................... 129 B.1 DIAGRAMA DE CLASSE .......................................................................................... 129

B.1.1 Usuario .................................................................................................................. 129 B.1.2 Iteracao .................................................................................................................. 130

B.1.3 ContaGoogle .......................................................................................................... 131 B.1.4 ContaFacebook ...................................................................................................... 131

B.1.5 ConfiguracaoPomodoro ......................................................................................... 132 B.1.6 Tarefa .................................................................................................................... 133

B.1.7 Item ........................................................................................................................ 133 B.1.8 DificuldadeUsuarioItem ......................................................................................... 134

B.1.9 PerguntaSimulado .................................................................................................. 135 B.1.10 ComentarioUsuarioPergunta ............................................................................... 135

B.1.11 Resposta ............................................................................................................... 136 B.1.12 Pomodoro............................................................................................................. 137

B.1.13 ReferenciaBibliografica ........................................................................................ 137 B.1.14 Redacao ............................................................................................................... 138

B.1.15 RedacaoRevisada ................................................................................................. 139 B.1.16 Revisao ................................................................................................................. 139

B.1.17 Avaliacao ............................................................................................................. 140 B.1.18 Julgamento ........................................................................................................... 141

B.1.19 RespostaCriterioAvaliacao ................................................................................... 141 B.1.20 CriterioAvaliacao ................................................................................................. 142

B.1.21 AvaliacaoRedacao ................................................................................................ 143 B.1.22 Concurso .............................................................................................................. 143

B.1.23 Disciplina ............................................................................................................. 144 B.1.24 Topico .................................................................................................................. 145

B.1.25 Simulado .............................................................................................................. 145 B.2 DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA .................................................................................. 146

B.2.1 Cadastro no sistema ............................................................................................... 146 B.2.2 Autenticar no sistema ............................................................................................. 147

B.2.3 Convidar Amigos .................................................................................................... 148 B.2.4 Cadastrar Concurso ............................................................................................... 149 B.2.5 Estudar Concurso ................................................................................................... 150

B.2.6 Revisar Redação..................................................................................................... 150 B.2.7 Simulado ................................................................................................................ 151

B.2.8 Criar Redação ........................................................................................................ 152 B.2.9 Avaliar Redação ..................................................................................................... 153

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B.2.10 Julgar Avaliador .................................................................................................. 154

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15

1 INTRODUÇÃO

O trabalho trata do desenvolvimento de um ambiente, web, de apoio ao autoestudo

para concursos públicos, um sistema colaborativo, onde usuários podem iniciar estudos

orientados a determinados concursos públicos. Os usuários também podem cadastrar

concursos públicos e seus respectivos objetos de estudos.

Perguntas e respostas também podem ser cadastradas para efetuar simulados

relacionados aos objetos de estudos que serão cobrados na prova de determinado concurso

público. Estes simulados serão periodicamente disponibilizados para serem realizados e assim

auxiliar nos estudos.

Os usuários possuem uma organização para os itens de estudo necessários e no final de

cada tarefa estudada do item, irão gerar um resumo ou redação que periodicamente serão

revisadas.

Os concursos públicos divulgam em seus editais os objetos de estudos que serão

cobrados dos candidatos, o papel dos usuários é cadastrar estes objetos de estudos no sistema

e estuda-los. Estes cadastros são compartilhados entre os usuários para que seja possível

evitar um retrabalho desnecessário.

A área relacionada ao tema deste trabalho é a informática na educação, pelo fato de

que compreenderá um sistema colaborativo, um ambiente web, para autoestudo,

autodidatismo, com foco em concursos públicos com embasamento na teoria sócio

interacionista.

A solução colaborativa agregará ao usuário um estudo mais produtivo, pois permitirá

que o mesmo tire proveito dos concursos públicos cadastrados por outros usuários, caso seja

de seu interesse. Desta forma as perguntas cadastradas por outros usuários nos objetos de

estudos em que o usuário estiver estudando também poderão ser utilizadas nos simulados.

Poderá ocorrer uma troca de ideias, experiências e conhecimentos ao ler os resumos

e/ou redações criadas por outros usuários e também a possibilidade de avaliar estas produções

de conhecimento para incrementar o aprendizado.

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A relação entre o trabalho desenvolvido e a demanda na educação brasileira está em

um trecho da conclusão de Moraes (2002, p. 95) que a informática apoiando a docência

tornaria a aprendizagem mais produtiva, pois poderia tornar o ensino mais dinâmico e

atraente. Com a ferramenta desenvolvida, o autoestudo para concurso público no Brasil

poderá se tornar mais atraente e dinâmico e assim a aprendizagem mais produtiva. Como a

ferramenta proposta já está disponível para qualquer pessoa utilizar, assim como o código

fonte, qualquer ator social que resolver melhorar a educação poderá utilizar a ferramenta,

modificar ou replicá-la e assim dar oportunidades, auxiliar ou incentivar qualquer pessoa a

estudar para concursos públicos.

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

1.1.1 Formulação do Problema

Os cargos públicos no Brasil a muitas gerações são considerados referência para

estabilidade profissional (SILVA, 2009, p. 13), remuneração almejável e status social. A

carreira pública é muito disputada e os índices de candidatos por vagas estão cada vez mais

altos (BARBOSA, 2008, p. 10).

Mas conquistar uma boa colocação nas provas exige muitos anos de dedicação

(BARBOSA, 2008, p. 10) e perseverança, e com isso técnicas de estudo, horas de estudo,

professores, cursos, livros etc. Estas exigências são essências para atingir o objetivo final de

passar no concurso desejado. Existe um termo entre as pessoas dedicadas a passar em

concurso, que é a fila, e se o indivíduo não desistir de estudar, em algum momento ele será

aprovado (SANTOS, 2012, p. 96).

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), 90% da população mundial

é afetada pelo estresse, uma epidemia global. A relação entre estresse e desempenho é

considerada como um fator importante para a aprovação ou a reprovação dos candidatos que

prestam concursos públicos (JOSÉ, 2012, p. 9).

O esforço necessário para alcançar a aprovação em um concurso público faz com que

os candidatos percorram uma árdua caminhada, assim até que os mesmos se sintam, ou

realmente estejam “aptos” para ser aprovados, podem ser submetidos a um nível elevado de

estresse (JOSÉ, 2012, p. 51).

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A maioria dos candidatos que recorrem a cursos preparatórios, para prestar concursos

públicos, está afastada dos estudos desde o término do ensino médio. (OLIVEIRA, 2009, p.

15).

A preparação para uma prova, o estudo, utilizando um sistema é algo que Santos

(2012, p.38) recomenda fortemente. A preparação para um concurso não deve ser de forma

aleatória, é aconselhável estudar utilizando um sistema eficiente, um projeto de estudo

organizado. O sistema de estudo é um conjunto de técnicas ou métodos voltados para o estudo

eficiente.

Em resumo o problema é que passar em concursos públicos normalmente exige muitos

sacrifícios, tempo, dinheiro e causa estresse. Também muitas pessoas não possuem as

competências necessárias de como estudar tanto conteúdo e se preparar para uma avaliação

que irá cobrar tanto conteúdo. Além de todos estes problemas o candidato também deve

conseguir escrever boas redações saber como exteriorizar todo este conteúdo estudado.

1.1.2 Solução Proposta

Uma orientação correta e organizada é fundamental para acelerar e auxiliar o estudo

dirigido para algum objetivo. Aprender a aprender é algo que um tutor também deveria

preocupar-se em ensinar aos seus discípulos, mas o principal responsável pelo sucesso é o

próprio aprendiz. O sistema proposto não será um tutor, mas guiará de forma organizada o

estudo (auto estudo) do aprendiz.

A solução proposta que será apresentada mais adiante, naturalmente irá direcionar a

forma de estudar ao usuário. Automatizando esta tarefa do tutor, para que o usuário possa

aprender a aprender, como um tutor deve ensiná-lo a fazer. E também como será apresentado,

na Seção 2.4 Educação, a importância do tutor para a solução proposta, o tutor poderá guiar o

usuário participando de forma colaborativa.

O desenvolvimento de um sistema computacional, uma ferramenta colaborativa, que

forneça ao usuário uma orientação e uma organização para o seu autoestudo em concursos

públicos utilizando princípios metodológicos, como o sócio interacionista e a aprendizagem

pela avaliação de resumos e ou redações assim como resolução de simulados seria uma

solução para o problema. A colaboração nos estudos torna o estudo mais produtivo, onde esta

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interação dos candidatos em busca de um mesmo objetivo estimula o aprendizado (SANTOS,

2012, p. 112). As características principais do sistema desenvolvido são listadas a seguir:

Sistema multiusuário sócio interacionista;

Cadastro dos concursos de interesse, tarefas para os itens das disciplinas do

edital;

Realização de exercícios de provas, simulados e etc.;

A priorização dos itens de estudo de acordo com o que o sistema orientar,

levando em consideração as dificuldades do candidato, o benefício ganho com

o novo conhecimento de acordo com o peso cadastrado e de acordo com as

horas dedicadas;

Resumo da tarefa do item estudado em algum tipo de redação;

Apresentação de informações estatísticas;

Referências bibliográficas para cada tarefa;

Integração com rede social (facebook.com) para autenticação e

compartilhamentos.

Os concursos públicos disponibilizam no seu edital de abertura os conteúdos que serão

cobrados do candidato. O cadastro destas disciplinas é necessário, assim como as categorias

das mesmas e áreas de conhecimento.

O sistema foi criado para a plataforma web a fim de ser executada nos browsers mais

populares do mercado e ter fácil acesso. Será em um sistema de software livre com licença

permissiva para que toda a sociedade possa beneficiar-se e permitir a todas as pessoas

interessadas em conquistar um cargo público, uma forma de integração com outras pessoas

com este interesse em comum.

O sistema irá armazenar as respostas dos usuários a respeito da dificuldade enfrentada

na tarefa de estudo a fim de reconhecer as principais dificuldades enfrentadas pelos usuários.

Assim, utilizar destas estatísticas como uma opinião dos usuários e com isso ser possível

orientar melhor os usuários nos seus estudos. O princípio utilizado para organização dos

estudos é um quadro de tarefas e, para a concentração, a técnica pomodoro que ajudará o

estudante a evitar distrações na hora do estudo (CIRILLO, 2013, p. 5).

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A ferramenta desenvolvida se inspirou no sócio interacionismo. A interação social

proporciona o desenvolvimento cognitivo, no caso em que no mínimo duas pessoas

envolvem-se ativamente trocando experiências e ideias, desta forma gerando novas

experiências e conhecimento (MOREIRA, 1999, p. 7).

Santos (2012, p. 91) apresenta uma orientação muito importante para o aprendizado

que é a manutenção do esforço regular e a prática de revisões periódicas da matéria que já foi

estudada, utilizando resumos.

A colaboração é essencial, pois permite que o estudante reflita sobre como os outros

usuários estão estudando, e ao avaliar as produções de conhecimento dos outros usuários, ele

poderá desenvolver a sua capacidade analítica textual, temática, interpretativa e crítica

(BARBOSA, 2008, p. 28).

Esta interação social serve como bálsamo e catalisador para o esforço de um grupo de

colegas, pessoas com algum objetivo em comum, que permite obter valores como amizade,

fraternidade, solidariedade, apoio etc. O estudo em grupo permite uma sinergia, onde a soma

de um mais um é mais do que dois, pois o valor é superior ao valor do conjunto desses

agentes, se atuassem individualmente (SANTOS, 2012, p. 110).

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho foi a criação de um ambiente, web, de apoio ao autoestudo

para concursos públicos, na plataforma web e software livre com licença permissiva.

1.2.2 Objetivos Específicos

Compreender os conceitos de estudos colaborativos e descrever como poderão

contribuir para a ferramenta proposta;

Elaborar a especificação e modelagem da ferramenta proposta;

Desenvolver o software;

Testar o software utilizando testes unitários e planos de teste.

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1.3 METODOLOGIA

Para a execução deste trabalho, visando o cumprimento dos objetivos específicos

apresentados neste documento, foi realizado no Capítulo 2 (FUNDAMENTAÇÃO

TEÓRICA) uma busca por livros na biblioteca comunitária central da Universidade do Vale

do Itajaí a respeito de informática na educação e a teoria de sócio interacionismo para um

embasamento na literatura. Foi também consultado as bases de dados do Capes e da BDTD

(Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações) tendo como palavras-chave “concursos

públicos”, “colaborativo”, “sistema”, “autoestudo”, “self-study”, “autodidatismo”, “coerência

textual” e “coesão textual”. Foi utilizado material técnico sobre como efetuar o

desenvolvimento de sistemas web utilizando tecnologia Microsoft. Também foram

consultados livros de estudo e preparação para concursos públicos. A leitura dos materiais e

análise foi realizada para concluir o trabalho.

No Capítulo 3 (DESENVOLVIMENTO), foi realizado uma especificação da

ferramenta efetuando protótipos de baixa fidelidade das telas do sistema, também foi utilizado

a metodologia Unified Modeling Language (UML), utilizando-se diagrama de classe,

diagrama de sequência e diagrama de caso de uso. Também foram utilizados requisitos

funcionais da Engenharia de Software e requisitos não funcionais. Para a garantia da

qualidade foi criado um plano de teste para ser executado em duas etapas. Scrum foi a

metodologia de desenvolvimento de software utilizada para organização e planejamento das

tarefas de programação do sistema e também foi a metodologia utilizada para a atividade de

implementação do processo de engenharia de software destas tarefas no TTC.

Para o desenvolvimento da ferramenta proposta foi utilizada a metodologia ágil de

desenvolvimento de software Scrum. A ferramenta Microsoft Visual Studio possui a

integração com o serviço Microsoft Team Foundation Server (TFS) que disponibiliza um

modelo Scrum para organização do projeto.

Foram cadastrados no TFS todos os requisitos funcionais e não funcionais como itens

do backlog como se pode visualizar na Figura 1. Estes itens do backlog foram distribuídos em

dois Releases com oito Sprints cada, totalizando dezesseis Sprints.

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Figura 1. Backlog item no TFS.

Para o desenvolvimento de cada item do backlog foram criadas unit tests durante o

desenvolvimento do software utilizando técnica TDD para aumento da qualidade do software

e manutenibilidade no futuro. Foram cadastrados dois planos de testes, um para cada Release,

e casos de teste conforme pode ser visualizada na Figura 2. Cada requisito funcional e não

funcional foi cadastrado no sistema como um item do backlog, e cada um possui um caso de

teste associado.

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Figura 2. Caso de teste do item do backlog no TFS.

Ao final de cada Release foi executado o grupo de casos de testes para os itens que

compõe a Release. Para a execução dos casos de teste a ferramenta Microsoft Test Manager

foi utilizada e o próprio sistema do TFS pelo navegador foi utilizado, para ilustrar melhor a

Figura 3 e a Figura 4 pode ser visualizada, pois esta ferramenta se integra com o TFS. Assim,

todos os bugs encontrados foram cadastrados no TFS e depois corrigidos, para que fosse

possível iniciar o próximo Release ou finalizar o projeto.

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Figura 3. Team Foundation Server.

Figura 4. Microsoft Test Manager.

Foi utilizado o framework de ORM da Microsoft Entity Framework utilizando code-

first, conforme explicado no Apêndice A.1.2 Models.

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Na fase de análise dos resultados foram utilizadas as estatísticas do Facebook e o

Google Analytics para mostrar graficamente os resultados de acesso ao sistema, foi necessário

javascript nas páginas, uma conta Google e também uma conta do Facebook.

E por fim, foram avaliados os produtos do TTC sobre o aspecto dos princípios de

projeto de software.

1.3.1 Análise de Riscos

Foram identificados potenciais dificuldades para o desenvolvimento e validação do

sistema:

Bugs que podem surgir ao executar o plano de teste para a Release 1;

Bugs que podem surgir ao executar o plano de teste para a Release 2;

Problemas com integração com o serviço do Facebook ou Google; e

Falta de adoção da ferramenta pelas pessoas.

Foram definidos os planos a seguir para cada item de risco descrito anteriormente,

caso ocorresse, seria:

Corrigir os bugs do Release 1 antes de iniciar o desenvolvimento da Release 2;

Corrigir os bugs do Release 2 antes de finalizar o projeto;

Utilizar a autenticação padrão do sistema para substituir a autenticação tanto

para o serviço do Facebook quanto para do Google; e

Efetuar uma publicidade do site na internet.

Bugs foram encontrados ao executar o plano de teste da release 1 e foram corrigidos,

assim como na Release 2. Não houve problemas na integração com o serviço de autenticação

do Facebook e do Google, de qualquer forma, a autenticação padrão do sistema está

funcional. Houve a falta de adoção da ferramenta pelas pessoas e uma publicidade do site foi

necessária, com isso houve poucos acessos e compartilhamentos da ferramenta pelas redes

sociais.

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1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este documento está estruturado em quatro capítulos e dois apêndices. O Capítulo 1,

Introdução, apresentou uma visão geral do trabalho. No Capítulo 2, Fundamentação Teórica, é

apresentada uma revisão bibliográfica sobre: concursos públicos, estresse e desempenho em

concursos públicos, aprendizagem colaborativa, educação, aspectos computacionais, trabalhos

relacionados, assim como uma análise a respeito das considerações obtidas do embasamento

teórico. O Capítulo 3 apresenta o projeto detalhado do sistema desenvolvido, incluindo sua

especificação e a sua modelagem em UML. O capítulo também discute como foi

desenvolvido o sistema proposto, apresentando a metodologia utilizada no desenvolvimento.

Concluindo, no Capítulo 4, apresentam-se as conclusões, onde foram abordados os resultados

preliminares, mudanças de algumas estratégias de desenvolvimento do projeto, lições

aprendidas, dentre outros. O texto ainda inclui dois apêndices que complementam as

informações apresentadas no trabalho, o primeiro sobre a tecnologia utilizada para a

implementação do sistema e o outro sobre aspectos da modelagem em UML.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capítulo destina-se ao estudo dos assuntos necessários a realização do projeto,

assim como a apresentação do funcionamento de concursos públicos, fatores que influenciam

o desempenho dos candidatos, aprendizagem colaborativa e a informática na educação, dando

embasamento e sustentação as escolhas e determinações feitas no projeto.

2.1 CONCURSOS PÚBLICOS

2.1.1 Indústria dos concursos

Atualmente o meio usado para admissão na maioria dos cargos do setor público é por

concurso público (SILVA, 2009, p. 37).

As oportunidades de emprego no setor público são muitas e assim milhares de

profissionais e empresas aproveitam este nicho de mercado no universo dos concursos. Existe

atualmente no mercado brasileiro uma verdadeira “indústria dos concursos”, pois este

mercado abrange desde a preparação dos candidatos até a realização das provas (SILVA,

2009, p. 18).

Existem cinco instituições principais que realizam as avaliações neste mercado para os

concursos mais atrativos, são elas:

Fundação Carlos Chagas (FCC);

Escola de Administração Fazendária (ESAF);

Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE);

Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC);

Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP).

O que foi observado por Silva (2009, p. 70) é que cada instituição elabora as provas

priorizando determinados conhecimentos, assim cada instituição busca um perfil de

candidato.

Pelos estudos de Silva (2009, p. 37) o que interessa para todas as cinco instituições são

candidatos que tenham conhecimento global, que consiga fazer leituras rápidas e gerais e o

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candidato necessita dominar o texto e gramática, não somente gramática conforme o senso

comum (SILVA, 2009, p. 69).

A Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (ANPAC) é uma

importante entidade que participa deste universo dos concursos públicos, efetuando

consultorias para as instituições que elaboram provas, auxiliando juridicamente candidatos,

etc. (SILVA, 2009, p. 19).

2.1.2 Estratégia e método de estudo

O trabalho irá se pautar nos ensinamentos de William Douglas (SANTOS, 2012), que

possui o perfil profissional como professor, organizador de seminários e cursos, conferencista,

e autor de vários livros. Mais especificamente na obra científica (Como passar em provas e

concurso: tudo o que você precisa saber e nunca teve a quem perguntar) destinada à

orientação de todos aqueles que aspiram a ser aprovados em concursos públicos.

Este trabalho se inspirou e se baseou nos ensinamentos de Santos, onde não há prazo

para passar em concursos públicos, uma ideia de persistência e tenacidade. Assim como

Santos (2011, p. 23) diz: “A diferença entre sonho e realidade é a quantidade certa de tempo e

trabalho”. Quem fizer a coisa certa pelo tempo certo será aprovado, e fazer a coisa certa

envolve o estudo, derrotas em concursos públicos, resiliência, aprendizagem com os erros e a

correção das falhas para que ocorra um progresso intelectual e emocional (SANTOS, 2011, p.

41).

A técnica de William Douglas (SANTOS, 2012) é ensinar o próprio candidato a

montar o seu próprio projeto de estudo onde deverá ser planejado o que será estudado e

depois disso criar um sistema de estudo. Mas para este sistema de estudo servir de suporte

para o projeto, a escolha de um objetivo pelo candidato deve ser feita, identificar um motivo

positivo para se quiser alcançar o resultado pretendido, acreditar que pode alcançar o objetivo

e por fim tomar a decisão de agir com suficiente vigor e persistência até chegar ao objetivo.

Com estas características em mente é que a ferramenta proposta foi criada.

Para um bom planejamento de estudo a utilização de técnicas e métodos são

necessários, assim podemos pontuá-las a seguir. Primeiramente a técnica de concentração nos

estudos nesse caso, pomodoro. Depois a realização de simulados e revisões dos resumos de

forma periódica. Também o método de iterações nos estudos dos concursos pode ser utilizado.

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Continuando com a menção, a priorização de determinadas disciplinas a serem

estudadas, é utilizada. Dito isso, monitorar o processo de aprendizagem para obter

informações constantes e assim tomar decisões de melhoria também faz parte de um bom

planejamento, por isso a ferramenta proposta irá exibir o histórico de desempenho do usuário

nos simulados realizados e nas redações. (SANTOS, 2012, p. 61).

Monitorar o processo de aprendizagem para obter informações constantes e assim

tomar decisões de melhoria, utilizar de técnicas e métodos para estudo faz parte de um bom

planejamento de estudo (SANTOS, 2012, p. 61).

A escolha do concurso público ao qual o candidato tem interesse é normalmente

pessoal. Mas passar no concurso escolhido, desejado, pode ser muito difícil e outros

concursos públicos mais fáceis na mesma área de interesse como, por exemplo, concursos

policiais que exijam menos conhecimento e que oferecem menos benefícios muitas vezes

acabam sendo alvo dos candidatos e servem como um “concurso-escada”, para que assim de

forma incremental o conhecimento seja adquirido e a aprovação para o concurso desejado seja

dividido em etapas, neste momento é importante para o candidato manter o foco na área de

interesse e não começar a estudar concursos de outras áreas como, por exemplo, concursos

bancários. O candidato que possui condições financeiras e emocionais, assim como apoio para

estudar com foco principal no concurso desejado, deverá fazê-lo, mas infelizmente essa não é

a condição da maior parte da população brasileira (SANTOS, 2011, p. 76).

Como mencionado anteriormente, deve se ter um cuidado com o foco nos concursos

do tipo “concurso-escada” a serem escolhidos, deve ser escolhido os concursos da mesma

área, pois existem grandes áreas de estudo nos concursos públicos onde as disciplinas

cobradas são semelhantes. Resumindo, não é bom estudar para concursos de áreas muito

diferentes. Santos (2011, p. 75) arrisca-se a dizer que praticamente torna-se impossível

estudar para determinados concursos. Assim caso o candidato escolha concursos de áreas

muito diferentes, as matérias a serem estudadas tornam-se muito interdisciplinares, desta

forma estudar tanto conteúdo pode aumentar ainda mais o tempo até a aprovação do

candidato.

A ferramenta proposta irá proporcionar a funcionalidade ao usuário para que matérias

em comum em concursos públicos diferentes possam ser cadastradas a fim de organizar

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melhor os estudos dos usuários que escolherem mais de um concurso público para se preparar

(SANTOS, 2011, p. 46).

De acordo com o que Santos (2011, p. 64) ensina que a compreensão a respeito das

mudanças incrementais, pequenas e com progressão é onde a grande sabedoria está. Desta

forma, analogamente a um modelo incremental, como as metodologias ágeis de

desenvolvimento de software atuais utilizam desta sabedoria. Como o estudo para o concurso

público não deixa de ser um projeto de estudo a ferramenta irá aproveitar esta sabedoria

utilizando técnicas básicas de gerenciamento de projeto.

O Project Management Institute (PMI) há muito tempo ensina a respeito do iron

triangle (triângulo de ferro), ver Figura 5, onde existe um equilíbrio entre o escopo do projeto,

os recursos e planejamento. Normalmente gerentes de projetos apresentam-no para o cliente

explicando para que o cliente priorize duas áreas do triangulo e que deixe o gerente de projeto

com uma flexibilidade na terceira área para que ele possa atender as expectativas do cliente.

Teoricamente a qualidade seria intocável e estaria no centro deste triangulo representando o

sucesso. A primeira escolha do gerente de projeto deveria ser o escopo para se enquadrar nas

metodologias ágeis (COHN, 2010, p. 292).

Figura 5. O triângulo de ferro ilustra os relacionamentos entre o escopo, recursos e

planejamento.

Fonte: adaptado de Cohn (2010).

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Assim, a técnica de gerenciamento do projeto se refere ao processo de estudo do

usuário e nesse projeto de estudo que a ferramenta irá auxiliar o estudante, a qualidade a ser

atingida é a aprovação no concurso. Como o tempo até a realização da prova, que seria o

planejamento, não será negociável pela banca examinadora, o usuário só poderá ter

flexibilidade nos recursos e no escopo. É claro que ele poderá refazer o concurso público

novamente caso não seja aprovado, mas praticamente será outro projeto de estudo, pois será

reiniciado. Os recursos seriam, por exemplo, comprar resumos prontos, ter aulas em cursos

preparatórios, coisas que o usuário pode julgar que já estudou e não precisa priorizar. E por

fim o escopo são todas as disciplinas a serem estudadas e o usuário estudará em seu ritmo até

o dia da prova, caso ele não estude todas as disciplinas as que não foram estudadas irão

“entrar no próximo projeto de estudo” com maior prioridade, logo essa seria a forma de

negociar o escopo.

Nas metodologias ágeis, como por exemplo, o Scrum, a priorização da alteração do

escopo para garantia da qualidade é o que normalmente é orientado a ser feito nos projetos,

pois não se tem domínio do tempo, porém nos concursos públicos o escopo já está definido no

edital e não ocorrerão alterações até a prova, salvo publicação de editais com alteração. A

garantia da qualidade, fazendo uma analogia, seria conseguir a aprovação. O que se pode

aproveitar desta analogia das metodologias ágeis é o modelo incremental para o estudo,

estudar as disciplinas em pequenas tarefas de estudo e criação de resumos ou redações e

quando o tempo de estudo até a prova for atingido, continuar estudando até a próxima prova

ou concurso com disciplinas que serão cobradas semelhantes, pois é comum os mesmos

concursos públicos ocorrerem periodicamente. Quanto maior for o conteúdo estudado maior a

probabilidade de ser aprovado (COHN, 2010, p. 293).

O que importa é o usuário conseguir estudar todo o conteúdo que será cobrado no

concurso, fazer os simulados periodicamente, revisar as produções de conhecimento

periodicamente e não deixar o prazo para o concurso apressar o candidato nas tarefas de

estudo, pois o equilíbrio deve ser mantido sabendo dosar o descanso, lazer, estudo, atenção à

família, trabalho, etc. (SANTOS, 2012, p. 71). Caso contrário, o candidato sofrerá o estresse,

que será explicado na seção Estresse e Desempenho em Concursos Públicos.

O estudo para concursos públicos leva tempo e caso o usuário comece a estudar cedo

para o concurso, ele terá a oportunidade de estudar todo o conteúdo utilizando a ferramenta

proposta. Quando isso ocorrer o mesmo poderá recomeçar os estudos para o concurso público

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específico e assim a ferramenta terá mais informações sobre as dificuldades do usuário,

sabendo orientar melhor nas tarefas a serem estudadas com mais prioridade como o ciclo

PDCA de William Edwards Deming (SANTOS, 2012, p. 85). O planejamento pode ser feito

pelo próprio usuário com quanto tempo ele irá levar para estudar todo o conteúdo no seu

próprio ritmo, a ação será estudar todas as matérias e criar os resumos, a verificação será feita

o que o próprio usuário identificou que tem mais dificuldade, a ação o mesmo tomará quando

reiniciar o ciclo de estudo priorizando as tarefas com mais dificuldade.

A ferramenta proposta permitirá que os usuários interajam uns com os outros, em

conversas e analisando as produções de conhecimento. Isso servirá para aprender a estudar e

tirar proveito da colaboração, mas o usuário não deve fazer comparações de desempenho com

outros usuários, pois a única comparação deverá ser feito com ele mesmo. Isso será possível

ao manter o histórico dos resultados dos simulados, resumos e ou redações. Com o uso da

ferramenta proposta o usuário poderá verificar o histórico de seu desempenho (SANTOS,

2011, p. 62).

A reprovação em provas faz parte do processo de amadurecimento do candidato, de

forma incremental cada reprovação é um parecer técnico onde o candidato deve melhorar

(SANTOS, 2011, p. 83). Como Santos (2011, p. 82) ensina: “O único concurso onde você não

pode ser reprovado é o último que você for fazer”. Por esse motivo a ferramenta proposta,

possui uma forma de cadastrar as perguntas do concurso, as opções de resposta, as respostas

corretas, associar elas a determinado item da disciplina do concurso público cadastrado para

que por fim possa ser utilizada nos simulados, desta forma outros candidatos poderão usufruir

disso e assim contribuir com o histórico de desempenho dos candidatos, mas somente o

usuário que cadastrou o concurso público terá autorização para cadastrar as perguntas do item

de estudo, para que simplifique a manutenção.

Santos (2011, p. 90) fala sobre agregação cíclica, que é um fenômeno em que cada

novo conhecimento agregado é aumentado o número de associações e assim a capacidade da

memória e a facilidade de agregação de novos conhecimentos.

Para quem pretende ser aprovado em concursos públicos deve ter a determinação

necessária de continuar estudando até conseguir a aprovação, assim não se deve parar de

estudar, pois na medida em que o tempo passar mais conhecimento será agregado.

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Como a ferramenta proporciona a interação entre os usuários, os mesmos não se

devem deixar levar por elogios ou se abater pelas críticas, mas qualquer opinião sobre como

os usuários irão escrever, os ajudarão bastante, para auxiliar no discernimento de um usuário a

respeito de outro, a ferramenta possui a funcionalidade de reputação, que será explicada na

Seção 2.3.3 Redes sociais.

Estudar por conta própria é muito bom, pois cada indivíduo possui seu próprio ritmo e

limitações, mas a interação proporciona um estudo mais produtivo. Esta colaboração tenderá a

ocorrer em pequenos grupos. Um sistema colaborativo inserido em um contexto onde existe

uma cultura de competição como os concursos públicos é algo contraditório. Quando um

candidato estuda por contra própria sem colaborar e interagir ele não irá evoluir tanto na “fila”

quanto os grupos que se ajudam (SANTOS, 2012, p. 96). Logo, Santos (2012, p. 109)

evidencia dois enfoques.

O primeiro enfoque dado a respeito desta situação contraditória, é o candidato como

alguém que pode dar um retorno, um feedback, uma opinião, pois qualquer pessoa pode ser

muito rica em contribuição. É claro que lidar com elogios e críticas é algo complicado e

qualquer opinião externa sobre as ações de um indivíduo deve passar por uma avaliação

honesta do mesmo.

O segundo é quando um candidato tem uma visão belicosa da vida onde a conquista

para um cargo público é uma verdadeira guerra, ele é prejudicado com uma perda de um

ambiente de estudo agradável e uma convivência com outras pessoas, o que poderia ser

próspero, pois quanto mais se ensina, mas se aprende e quanto mais se ajuda mais se é

ajudado. Em um contexto onde muito tempo, anos, é necessário para preparação nos estudos é

normal que essa ajuda e aprendizado façam a diferença durante a jornada.

Logo para ser possível um estudo mais produtivo, é preciso mais do que assistir aulas

e ler livros. É preciso fazer redações, dar aulas, discutir a matéria, ouvir sobre o tema, fazer e

responder perguntas/questionários sobre determinado ponto, treinar provas orais etc. Os

outros usuários na ferramenta proposta por possuírem objetivos iguais ou semelhantes, são

provavelmente as melhores pessoas para participarem destas atividades. Enfim é preciso que o

candidato vença a si mesmo e a banca examinadora, mais nada. Os candidatos podem ser

colaboradores entre si (SANTOS, 2012, p. 112).

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Seguindo a estratégia de Santos (2012, p. 115) não se pode deixar de mencionar as

capacidades dos candidatos que normalmente são cobradas em concursos públicos em relação

à inteligência e que devem ser estimuladas.

No latim, inter (entre) e legere (escolher) é a origem da palavra inteligência, logo

permite ao ser escolher entre uma coisa ou outra. Quanto maior esta habilidade, realizar de

forma eficiente uma determinada tarefa, maior a inteligência (FERNANDES, 2005, p. 2).

Desde sempre até hoje em dia o conceito de inteligência foi difícil de definir, visto que o

conhecimento da humanidade sobre as habilidades cognitivas ainda é desconhecido e ainda

precisa de muito trabalho para que os estudiosos entrem em concordância sobre o conceito de

inteligência, mas mesmo assim vários estudiosos arriscaram-se.

Para este trabalho será baseado no conceito dado por Howard Gardner (1983 apud

SANTOS, 2012, p. 115) existem sete tipos de inteligência:

1. Lógica (capacidade de raciocínio matemático e argumentativo);

2. Linguística (capacidade de ler, escrever e usar a linguagem);

3. Espacial (capacidade dos pilotos, arquitetos e navegadores);

4. Musical (capacidade de lidar com sons, aprender música, tocar instrumentos e

compor);

5. Corporal (capacidade de lidar e controlar o próprio corpo);

6. Interpessoal (capacidade de relacionar-se com pessoas);

7. Intrapessoal (capacidade de explorar ao máximo suas próprias habilidades).

A partir da análise destes tipos, as inteligências mais importantes em concursos

públicos são a lógica, linguística e interpessoal. Caso seja exigido do concurso público prova

oral, a inteligência interpessoal. Por isso, a ferramenta proposta proporciona ao usuário o

desenvolvimento da inteligência linguística ao efetuar os resumos ou redações. A inteligência

lógica e interpessoal será estimulada em parte com as argumentações sobre as redações que

poderão ocorrer e com a realização dos simulados.

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2.1.3 Fatores inibidores de desempenho

Santos (2012, p. 65) conseguiu destacar vários fatores inibidores de desempenho nos

candidatos que se combatidos aumentariam o rendimento nos estudos dos candidatos, e desta

forma a ferramenta proposta fornece um auxílio ao usuário no seu autoestudo. Alguns

inibidores são pessoais e dependem mais da disciplina do próprio usuário, cultura, religião,

etc., mas aquela que uma organização e orientação correta possam combater a ferramenta se

propõe a fazer.

A falta de concentração normalmente é por causa da falta de interesse, falta de treino

ou organização (SANTOS, 2012, p. 66). É claro que para pessoas com algum nível mais alto

de dislexia esse problema pode ser mais grave, assim a ferramenta proposta utilizará a técnica

pomodoro (CIRILLO, 2013). A técnica pomodoro auxiliará na concentração dos estudos, pois

ela treina o estudante a se manter focado por um tempo determinado, ela não resolverá

problemas de dislexia, mas sim treinar o usuário a concentrar-se cada vez mais.

O sistema utilizará a maneira básica da técnica que consiste em selecionar uma tarefa e

estudar em um pomodoro que é uma medida, um tempo determinado, normalmente 25

minutos, e depois descansar por um tempo determinado, normalmente 5 minutos. Depois de

realizar quatro pomodoros o usuário terá um tempo de descanso, normalmente de 15 minutos.

Caso uma interrupção ocorra durante o pomodoro o usuário irá parar o contador e não ganhará

um pomodoro irá ganhar uma interrupção. Desta forma a ferramenta auxiliará o usuário a

criar uma cultura de estudo e concentração.

A organização é muito importante para o planejamento de qualquer projeto, por menor

que seja. A ferramenta proposta irá auxiliar o usuário a estudar organizando todo o material a

ser estudado que será informado no edital do concurso público. Esta organização será dividida

como uma árvore onde a raiz são os concursos, e se ramificam em disciplinas, tópicos

principais da disciplina, itens destes tópicos e por fim as tarefas para estes itens onde

analogamente seriam as folhas da árvore.

Para explicar um pouco a respeito da estrutura dos editais de concursos públicos, eles

são normalmente estruturados como objetos de avaliação que devem ser estudados pelo

candidato. Esta estrutura normalmente é dividida em conhecimentos básicos que serão

cobrados de todos os cargos/áreas de um concurso público específico e os conhecimentos

específicos, onde será cobrado para cada área a sua especialidade. Por exemplo, o

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Departamento de Polícia Federal tornou público à realização do concurso público para

provimento de vagas no cargo de perito criminal federal. Neste concurso será exigido o

conhecimento específico do candidato na área de computação e informática. Em resumo o

usuário terá uma liberdade em como encaixar os objetos de avaliação na árvore do sistema, as

folhas desta árvore serão as redações e o usuário poderá deixar o conteúdo granular como

achar melhor (CONCURSO, p. 31, 2013).

Para evitar o excesso de organização como forma de procrastinação (SANTOS, 2012,

p. 66) será necessário que algum usuário cadastre os concursos públicos e todas as disciplinas

do edital, mas depois de feito, outros usuários poderão iniciar seus estudos sem precisar

recadastrar novamente. As tarefas poderão ser criadas pelo usuário para iniciar os estudos

para determinado item do tópico da disciplina do edital do concurso público. Desta forma o

sistema irá auxiliar o usuário na organização e dependendo do valor do peso da disciplina na

prova do concurso público, assim como outros fatores de desempenho do usuário, o sistema

também orientará qual matéria o usuário deverá priorizar nos seus estudos.

2.1.4 Redação para concursos públicos

Mesmo os concursos de múltipla escolha exigem a capacidade de redação do

candidato. Ler e escrever faz parte da mesma capacidade de comunicação, assim como

expressar-se. Para redigir bem é preciso muita leitura para que a capacidade de interpretação

seja estimulada, para que a comunicação seja aperfeiçoada cada vez mais o estudo do idioma

também deve ser praticado e o estudo da matéria a ser cobrada para que se tenha

embasamento do que se quer exteriorizar e principalmente sempre escrever, pois só se evolui

continuamente a escrever, escrevendo (SANTOS, 2012, p. 445).

Pela experiência de Santos (2012, p. 445) uma quantidade considerável dos candidatos

domina o conteúdo, suficiente para ser aprovado, mas pela deficiência da redação ou falta da

capacidade de exteriorizar o que se sabe, por exemplo, em questões discursivas não consegue

alcançar a aprovação. Por fim, os candidatos que mais conseguirem exteriorizar o que sabem

serão os que conseguirão maior aprovação.

A redação para concursos públicos é muito importante, pois normalmente é uma prova

discursiva de caráter eliminatório e classificatório. Em concursos públicos é necessário

domínio do conhecimento que será cobrado, por isso é ideal estudar todo o conteúdo. Mas

muitas vezes não é possível pela falta de tempo, desta forma a ferramenta proposta irá auxiliar

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o usuário a se preparar de uma forma incremental sem prazo para passar, conforme explicado

anteriormente. Com o conteúdo dominado o candidato terá capacidade de trabalhar com ele

nas redações e pelo fato de ter utilizado a ferramenta proposta para criar redações ou resumos,

a capacidade de redigir e raciocinar será estimulada e é o que se precisa para se passar em

concursos públicos (SANTOS, 2012, p. 446).

Para todo estudo é indicado adquirir uma base teórica primeiramente, porém a

perfeição só se adquire com a prática, fazer se aprende fazendo (BARBOSA, 2008, p. 44) de

acordo com o brocardo latino fiat fabricandun faber (SANTOS, 2012, p. 446). Dito isso o

usuário que fizer redações ou resumos, para tudo o que estudar, com o tempo será proficiente

em redações ou resumos.

Atualmente as questões de compreensão leitora como a interpretação de texto possuem

mais espaço e mais importância na composição (30% a 40%) das provas (BARBOSA, 2008,

p. 10). Mesmo nas outras questões que não sejam de língua portuguesa, saber o que realmente

se pede é necessário saber interpretar o texto (BARBOSA, 2008, p. 10).

O usuário que estudar e efetuar resumos poderá ler suas próprias produções e poderá

ter controle sobre sua compreensão utilizando os resumos como forma de estudo (BARBOSA,

2008, p. 46). Isto é o foco da ferramenta proposta.

2.1.5 Coerência e coesão textual nas provas

Por mais variadas que sejam as esferas da atividade humana, elas sempre estarão

relacionadas com a utilização da língua (FURTADO, 2009, p. 25).

Uma grande corrente que expressa concepção de linguagem, de mundo e

conhecimento é a de Mikhail Bakhtin onde a linguagem é uma forma de interação

(FURTADO, 2009, p. 9).

A coerência textual é de suma importância, pois é exigida nas três séries do ensino

médio, sendo tratado com maior ênfase no terceiro ano, vestibular, Enem e concursos em

geral. A escrita é um ato de cidadania, pelo direito e dever do cidadão garantido pelo Estado,

assim é importante expressar-se de forma coerente para se fazer entender (FURTADO, 2009,

p. 10).

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A coesão também é muito importante, pois não é suficiente que a pessoa escreva

corretamente para que o texto possa ser compreensível e exprima ideias, assim é necessário

que ele seja coeso, coerente e tenha progressão temática. O texto é uma unidade formada por

elementos linguísticos estruturados de tal forma a transmitir um sentido global (FURTADO,

2009, p. 13).

Conceituar algo como incoerente é difícil, porém tanto um adulto quanto uma criança

são capazes de dizer entre duas redações qual é a que faz mais sentido, ou seja, qual é mais

coerente (FURTADO, 2009, p. 18).

A ferramenta proposta irá estimular o usuário a produzir conhecimento por meio de

redações e/ou resumos. Os usuários poderão avaliar uns aos outros pelas redações, desta

forma os usuários irão praticar a análise de coerência e incoerência nos textos uns dos outros.

Ao praticar esta análise, entenderão melhor como uma banca avaliadora iria reagir com as

redações criadas pelo usuário, pois desta forma utilizando de práticas de avaliações

cooperativas e socializadas compreender-se-ão como funciona o processo de escrita na

perspectiva do receptor do texto (FURTADO, 2009, p. 29).

Furtado (2009, p. 32) diz “[...] a linguagem é a expressão do pensamento e

instrumento de comunicação, pode-se dizer que ela é também um meio de compreensão dos

indivíduos entre si e destes com o mundo, bem como de autoconhecimento”. Assim como nos

concursos públicos em que são exigidas provas dissertativas aos candidatos, a linguagem

escrita será utilizada para avaliar os candidatos, e para a ferramenta proposta, permite ao

usuário ter autoconhecimento de como está a sua linguagem escrita em relação à outros

indivíduos.

Na conclusão de Furtado pode ser observado que o maior problema é a carência de

concepção de linguagem na produção de escrita pelos alunos nas redações escolares, nos

vestibulares, concursos e nas provas do Enem (FURTADO, 2009, p. 88).

Nunca será possível existir um leitor perfeito, somente um leitor proficiente. O leitor

iniciante terá maior dificuldade de compreensão, mas não significa que um leitor experiente

sempre terá facilidade para compreender quaisquer textos que tiver acesso. A familiaridade

com uma grande variedade de textos é significativa para a diferença entre leitores iniciantes e

proficientes (BARBOSA, 2008, p. 14). Como cada usuário criará um resumo ou redação para

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cada tarefa de estudo, a produção de uma grande variedade de textos irá colaborar para que os

usuários aperfeiçoem essa compreensão leitora.

2.2 ESTRESSE E DESEMPENHO NA APRENDIZAGEM PARA

CONCURSOS PÚBLICOS

2.2.1 Problemas

A ferramenta proposta não possui uma funcionalidade para gerenciar o estresse do

usuário, isso deverá ser percebido e gerenciado pelo próprio usuário, e também não irá reduzir

o estresse, pois a própria atividade de estudo é geradora de estresse, mas ela irá auxiliar o

candidato a melhor administrar seu estresse.

Diante das inúmeras situações de aprendizagem e desempenho o estresse é necessário

em níveis aceitáveis, ele, em níveis apropriados, aumenta a eficiência e o desempenho dos

indivíduos, melhorando o seu desempenho, mas ele dificulta o rendimento esperado por cada

pessoa em sua trajetória de ensino (JOSÉ, 2012, p. 40).

Os concursos públicos, normalmente os mais concorridos, exigem muito do candidato

como, por exemplo, muitas horas de estudo, disciplina, motivação, recursos, apoio familiar,

etc. Esta dedicação sem uma organização e orientação correta pode ocasionar problemas de

desempenho para o candidato (SANTOS, 2012, p.38).

O que pode contribuir para a redução do desempenho, eficiência e até mesmo a saúde

do candidato é quando o estresse extrapola um limite de tolerância, na medida em que as

situações exigem que o mesmo administre os eventos estressantes. A Lei de Yerkes-Dodson

mede essa relação entre estresse e desempenho. Assim, os efeitos positivos ao desempenho

até certo limite, pode gerar um efeito desorganizador quando ultrapassado e prejudicar o

desempenho (JOSÉ, 2012, p. 22).

Conforme diz José (2012, p.23) os efeitos causados pelo estresse causam problemas de

desempenho. Os decréscimos da atenção e da concentração estão ligados ao desempenho

afetado. As memórias de curto e longo prazo também são deterioradas, assim diminuindo a

lembrança, amplitude, reconhecimento e as capacidades de organização e planejamento.

Uma ferramenta que possibilite o auxílio para o autoestudo, orientando o que deve ser

estudado e permitindo uma organização das tarefas, fornecendo uma possibilidade de cadastro

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das tarefas das disciplinas, a ser estudadas, que serão cobradas no edital do concurso público,

como um plano de estudo e também uma funcionalidade que utilize alguma técnica para

aperfeiçoar a concentração e atenção iria auxiliar o usuário estressado.

O estresse prolongado por causa da longa duração para a preparação para uma prova

de concurso público provoca cansaço e tensão em nível físico e mental, aumentando o risco

de se contrair problemas de saúde (JOSÉ, 2012, p. 20), por mais esse motivo uma ferramenta

de auxílio diminuiria o estresse adquirido no longo processo de preparação para concursos,

pois auxiliaria na organização das tarefas e orientaria melhor o usuário a reconhecer o esforço

que fora empregado.

O estresse poderá estar presente no processo de aprendizagem, por ser uma fonte

geradora de estresse, principalmente quando estiver relacionada à situação que exige resultado

e que representa desafio frente às capacidades dos indivíduos (JOSÉ, 2012, p. 13).

Ao iniciar os estudos utilizando a técnica pomodoro o usuário estará registrando no

sistema a quantidade de horas dedicadas no item de estudo de um determinado concurso. A

ferramenta proposta auxiliará o usuário a perceber a quantidade de horas e esforço empregado

nos estudos quando o mesmo visualizar as informações resumidas em cada nó da árvore de

estudo que foi explicado na Seção 2.1.3 . Assim, o usuário verificará a evolução da sua

capacidade para o desafio, com horas investidas e o histórico das revisões e simulados

periódicos realizados, desta forma mostrando ao usuário que o resultado poderá ser alcançado

caso ele persistir.

A origem do termo provém do inglês stress e teve sua origem associada à Física. Um

padrão de respostas de comportamento e fisiológicas que lidam com eventos que condizem ou

extrapolam as capacidades do organismo (JOSÉ, 2012, p. 15).

A resposta ao estresse foi dividida em três estágios: alerta, resistência e exaustão onde

no cenário mais pessimista pode levar o candidato à morte (JOSÉ, 2012, p. 21). Realmente é

algo muito sério, assim qualquer candidato deveria considerar.

O estresse pode ocasionar redução na velocidade real de resposta, aumento do índice

de erros, ilusões e distúrbios de pensamento que prejudicam a objetividade e o poder de

crítica, tornando confusos e irracionais os padrões de pensamento (JOSÉ, 2012, p. 23). Dito

isso, um candidato com alto estresse não irá ter o seu melhor rendimento em uma prova.

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É importante o candidato perceber a evolução dos estudos, pois diminuirá a culpa que

ele sentirá em não ter se esforçado o suficiente nos estudos ou até mesmo depois de uma

reprovação, isso o consolará a ver o quanto o mesmo evoluiu. Mesmo já podendo estar no

estágio de exaustão, qualquer auxílio que a ferramenta possa promover, irá ajudar o candidato

a melhor administrar seu estresse.

2.2.2 Memorização e Aprendizagem

Para um bom rendimento em concursos, assim como qualquer área intelectual a

memória bem-treinada é fundamental. Simulações de provas e testes são instrumentos

adequados para testar conhecimentos memorizados e habilidades aprendidas. Para se trabalhar

com eficiência ao enfrentar um concurso a memória clara, precisa e rápida é essencial (JOSÉ,

2012, p. 24).

Reforçando o foco da ferramenta em produção de conhecimento pelos usuários e

memorização por meio de resumos e redações, leitura dos resumos periodicamente, resolução

de exercícios de provas.

O aprendizado é muito importante para o embasamento teórico deste trabalho, e de

modo simples, aprender é memorizar, sejam dados ou procedimentos, de sorte que essas

informações sejam facilmente lembradas quando se precisar delas (JOSÉ, 2012, p. 24).

A importância da atenção e da memória segundo a teoria sócio interacionista de

Vygotsky é que a atenção constitui uma das funções superiores mais importantes, e que sua

presença normalmente define o sucesso nas atividades em que o ser humano está engajado. A

memória dá suporte a outras funções mentais superiores. A leitura e a escrita são processos

psicológicos superiores, o usuário deve estar interessado na leitura e na escrita, e assim estar

envolvido em algo significativo para ele. No sistema proposto, os usuários irão ler para

estudar, depois criar as redações ou resumos e depois ler periodicamente estas produções de

conhecimento (FRANCO et al, 2004, p. 190).

Na medida em que o usuário criar os resumos das atividades a serem estudadas, irá

criar respostas positivas aos estímulos estressantes e assim perceber avanços e resultados

positivos. Conforme dito anteriormente na Seção 2.2.1 o termo estresse faz-se lembrar em um

sentido negativo, porém até determinado nível, dependendo de uma série de processos como a

percepção, tolerância e as crenças pessoais, o mesmo pode ser, bastante benéfico na verdade.

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Pois, as respostas positivas aos estímulos estressantes são consideradas como crescimento e

desenvolvimento intelectual e emocional. A realização pessoal pode ser gerada pelo esforço

da adaptação, o bem-estar e satisfação também, mesmo que decorrente de esforços

inesperados, sendo excitado por situações tensas, mas sadias (JOSÉ, 2012, p. 49).

O processo da memória é constituído de um sistema com cinco fases (SANTOS, 2012,

p. 160):

Captação (Receber informações através dos cinco sentidos tendo acuidade);

Fixação (Dependerá do tipo de memória utilizada, curto prazo ou longo e de

sua qualidade. Corresponde em atribuir ao cérebro a informação como

importante, por isso depende da qualidade do armazenamento. Esta qualidade

depende do estímulo, por exemplo, interesse);

Manutenção (O cérebro raramente mantém guardada informação considerada

inútil, por isso a utilidade da informação no cérebro é normalmente atribuída

pela qualidade das associações das informações como em uma rede neural);

Recuperação (Localizar e resgatar a informação utilizando de associações onde

a principal técnica é a prática. Na ferramenta proposta as revisões e exercícios

servirão para este treino);

Transmissão (Capacidade de passar para terceiros, por exemplo, escrita ou

oral).

Até que a fixação não chegue a um nível mínimo com o aprendizado, os dados

gravados na memória irão se perder com o passar do tempo. Para que não seja esquecido o

que se estude, por exemplo, os itens a serem estudados, é preciso que seja dada importância

para que seja armazenada na memória de longo prazo. Fazer associações, relações e repeti-la

certo número de vezes até que seja fixada bem. Por fim utilizar a informação periodicamente

(SANTOS, 2012, p. 173).

De acordo com Santos (2012, p. 174) a melhor forma para se lidar com a curva de

esquecimento e se recordar é estudar fazendo revisões periódicas, tentando rever a matéria

semanalmente ou pelo menos uma vez por mês. Por este motivo a ferramenta proposta

estimula a leitura dos resumos e redações semanalmente e realizações de simulados mensais.

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2.2.3 Colaboração como apoio social

O conceito de apoio social engloba toda e qualquer ajuda instrumental e/ou expressiva,

real ou percebida, fornecida pela família, pela comunidade, pelas redes sociais e pelos amigos

íntimos (JOSÉ, 2012, p. 26). Cochran e Niego (1997 apud JOSÉ, 2012, p.26) afirmam: “Essa

ajuda colabora para o bem-estar, diminuindo o estresse, reduzindo a sobrecarga e fornecendo

suporte psicológico”.

O apoio social relaciona-se aos aspectos positivos dessas relações, como por exemplo,

o compartilhamento de informações e o auxílio em momentos de crise (JOSÉ, 2012, p. 27).

Por se tratar de uma ferramenta que fornece a interação entre os usuários, relações de amizade

podem ser-a-vir cultivadas. Por exemplo, os usuários que possuem uma amizade entre si irão

preocupar-se em se ajudar comentando sobre as produções de conhecimento para que

entendam melhor o conteúdo estudado.

Logo um sistema colaborativo em uma ferramenta de auxílio ao autoestudo para

concursos públicos é positivamente interessante, pois a formação de grupos de estudo entre os

usuários iria ocorrer naturalmente e o ser humano eventualmente precisa de um apoio social.

2.3 APRENDIZAGEM COLABORATIVA

2.3.1 Sócio interacionismo

Alguns investigadores afirmam que estudantes ao explicar, justificar e argumentar

ideias a outros é onde a aprendizagem é iniciada. Num ambiente colaborativo, segundo

Vygotsky, os estudantes trocam ideias para atingirem objetivos pretendidos. Essa

aprendizagem baseia-se na argumentação e conhecimento partilhado. O processo que guia o

grupo ou indivíduo a obter a solução é tão importante quando a solução em si (REBELO et al,

2005, p. 113).

Para que o sistema colaborativo proposto possa auxiliar no aprendizado dos usuários, é

preciso que as produções de conhecimento, no caso os resumos ou redações criados, possam

ser avaliados, e se preciso justificadas e argumentadas pelos usuários, desta forma ocorrendo

uma troca de ideias e estimulando os usuários.

A aprendizagem colaborativa é tema central de vários trabalhos na área da educação.

Pode se definir como o conjunto de estratégias de ensino/aprendizagem que dependem da

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interação de um grupo de estudantes como característica central das tarefas de aprendizagem.

(REBELO et al, 2005, p. 113).

A dinâmica da troca de conhecimento por meio de resumos ou redações criará uma

cultura específica na comunidade, voltada ao objetivo principal de ser aprovado em um

concurso público, e com isso a produção de conhecimento sofrerá uma homogeneização.

Este conceito tem embasamento no construtivismo sociocultural no qual ações

coletivas têm o papel essencial. Neste contexto o processo de aprendizagem é o processo de

adaptação social de um indivíduo ou de um grupo onde na prática são transformados os

sentimentos subjetivos e o conhecimento dos participantes, em conhecimento geralmente

aceito na comunidade (REBELO et al, 2005, p. 114, tradução livre).

A ferramenta irá auxiliar o usuário na aquisição de conhecimento que será exigido no

concurso público em que o usuário irá se preparar. O processo de discussão entre os usuários

irá caracterizar-se em uma tarefa social onde os mesmos irão refletir sobre o trabalho que

estará sendo realizado, colaborando, trocando ideias, propondo mecanismos de resolução,

emitindo opiniões e adquirindo novos conhecimentos (REBELO et al, 2005, p. 114, tradução

livre).

A sabedoria das massas é a agregação de informação em grupos, assim resultando em

decisões que na maioria das vezes é melhor do que as que poderiam ser feitas por algum

membro do grupo. Se todos participarem a agregação de conhecimento passa a ser realizada

de forma colaborativa e todos terão o benefício de ter acesso às informações que são, no caso

da ferramenta proposta, as matérias a serem cobradas nos concursos. (SUROWIECKI, 2004

apud SILVA, 2010, p. 72).

A concepção da leitura também é um processo sócio interacionista em que o sentido

do texto não está nele em si, mas sim na interação texto-sujeitos (BARBOSA, 2008, p. 14).

2.3.2 Ambiente de aprendizagem

Este trabalho propõe um ambiente de aprendizagem computacional colaborativo, pois

será possível oferecer e incentivar uma troca de comunicação interagindo ao mesmo tempo

com o real e o virtual (REBELO et al, 2005, p. 113, tradução livre).

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Os usuários não irão agir de modo coordenado no estudo das suas tarefas, pois cada

usuário irá estudar em seu próprio ritmo. Eles deverão ter consciência que se trata de uma

ferramenta para autoestudo, porém as relações sociais que a ferramenta irá proporcionar serão

cooperativas para atingir o objetivo comum de aprender sobre o conteúdo estudado e como

fazer redações e/ou resumos corretamente. A cooperação pode ser vista como agir em

conjunto em relações sociais, para atingir objetivos comuns (REBELO et al, 2005, p. 113,

tradução livre).

Com a ferramenta, o usuário irá estudar a tarefa designada, depois, irá gerar um

resumo ou redação e poderá compartilhar o mesmo, com isso o conhecimento será

compartilhado e a conscientização dos usuários sobre seus próprios conhecimentos, sua

capacidade de compreender o conhecimento de outros usuários irá ser desenvolvido. Os

ambientes de aprendizagem colaborativa envolvem os estudantes na realização de atividades

cognitivas e atividades metacognitivas que causam o desenvolvimento do conhecimento

compartilhado por todos os membros da ferramenta (REBELO et al, 2005, p. 113, tradução

livre).

Existem modalidades de Ambientes de aprendizagem de acordo com suas vertentes de

pesquisa e ampliação. Para a ferramenta proposta ela se encaixa melhor na modalidade de

ambientes distribuídos para aprendizagem cooperativa (SANTOS JUNIOR, 2010, p. 31).

Um Ambiente de aprendizagem deve permitir que o aluno pudesse construir seu

próprio conhecimento a partir de uma visão empírica e deve ser elaborado de tal forma que

estimule o desenvolvimento das capacidades cognitivos do aluno. O grande desafio para os

cientistas da computação é elaborar um Ambiente de aprendizagem que motive e auxilie o

aluno (SANTOS JUNIOR, 2010, p. 31).

2.3.3 Redes sociais

Redes sociais atuais podem ser utilizadas para a autenticação do usuário em sistemas,

assim como serviço de autenticação disponibilizado pelo Google, logo para a ferramenta

proposta é possível autenticar-se através de uma conta já criada na popular rede social

Facebook ou com uma conta do Google (SILVA, 2010, p.53). Pesquisas realizadas em 2009

mostram que 80% dos brasileiros frequentam sites de redes sociais e relacionamentos e que,

além disso, eles são também os que mais passam tempo nesses sites quando conectados a rede

mundial de computadores (SILVA, 2010, p. 36).

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Desta forma, os usuários poderão utilizar o serviço sem precisarem efetuar mais um

cadastro pela internet e consequentemente não precisarão se preocupar com mais uma senha

de acesso e para este serviço, pois as pessoas não pretendem fazer cadastros a cada novo site

(SILVA, 2010, p. 76). Caso o usuário não possua uma conta nos serviços citados ele terá a

opção de criar uma conta na ferramenta para autenticação e futuramente poderá associar aos

outros serviços de autenticação. Os padrões OAuth e OpenID resolverão este problema.

OAuth (Open Authentication) é um padrão aberto para autorizar aplicações à acessar

dados em nome do usuário. Utilizando OAuth, é possível assegurar um grafo social e pessoal

de um usuário. Um grafo social é um termo geralmente utilizado para referenciar as ligações

entre dois ou mais indivíduos entre uma rede social. Um usuário pode ter vários grafos sociais

interconectados que se estendem por várias redes sociais diferentes (LEBLANC, 2011, p. 315,

tradução livre).

Existe uma desigualdade de participação na internet, em que aproximadamente 90%

das pessoas são consumidoras de conteúdo, ou seja, não contribuem, 9% alteram o conteúdo e

apenas 1% gera novo conteúdo, mesmo assim, o cuidado para que a informação seja criada

com qualidade não é considerada (SILVA, 2010, p. 36).

2.3.4 Iteração dos Usuários

Preocupando-se com o que foi dito ao final da Seção anterior, é necessário que a

ferramenta forneça um auxílio ao usuário para que o mesmo, ao criar conteúdo em forma de

redação ou resumo, tenha o seu trabalho avaliado. Ao avaliador, a ferramenta o auxiliará

exibindo exemplos de redações com nota máxima, para que o avaliador perceba como uma

avaliação deveria ser respeitando todos os critérios avaliados para aquele determinado

concurso público. Também será possível na criação do concurso público, cadastrar como será

o formulário de avaliação da redação ou resumo do concurso. É comum nos editais dos

concursos públicos serem informadas somente a nota total da prova discursiva e os critérios

que serão considerados. Assim, caberá ao usuário que cadastrar o concurso público, organizar

esse formulário de avaliação e distribuir os pesos para a nota final. Para cada item de

avaliação, será informado o peso para a nota final de acordo com as informações do edital do

concurso público, e também um campo de texto com as informações pertinentes para que o

avaliador da redação tenha informações de como avaliar aquele determinado item.

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Não faz parte do escopo deste trabalho o ensino de como avaliar as redações, visto que

pela complexidade deste assunto justificaria a realização de um trabalho somente para o

mesmo.

Quando um resumo ou redação for avaliado, o avaliador irá responder ao formulário

criado para a avaliação do concurso público específico. Para cada item do formulário, o

avaliador deverá decidir a nota do item e ao final a possibilidade de inserir um comentário que

julgar necessário. Em resposta, o autor do resumo ou redação deverá julgar a capacidade do

avaliador e também ter a possibilidade de inserir comentários a respeito. Qualquer outro

usuário do sistema poderá avaliar a mesma redação, desta forma, garantindo que os usuários

aprendam juntos.

A fim de estimular a avaliação das redações e ou resumos entre os usuários do sistema,

mas ao mesmo tempo não atrapalhar os estudos do usuário notificando-o todas as vezes que

uma redação nova ser adicionada no sistema para que assim ele colabore, será utilizada a

seguinte estratégia. O usuário só poderá iniciar uma nova iteração de estudo em algum

concurso em foco ou em qualquer outro concurso sugerido quando a taxa de redações

avaliadas for maior ou igual a um, pois desta forma se a taxa for menor isso implica que o

usuário não colaborou o suficiente. Desta forma a colaboração dos usuários cobrando um

posicionamento, com essa regra, será mais bem controlada.

O resumo ou redação terá sua nota composta pelos resultados de todas as avaliações,

respeitando os critérios de avaliação que foram definidos nos formulários. A qualquer

momento esta nota pode variar, pois outros usuários podem colaborar de forma incremental

com as respostas. Desta forma, a ferramenta auxiliará o avaliador e orientará o mesmo a como

efetuar a avaliação. A reputação dos avaliadores será formada pela resposta de aceitação ou

rejeição do autor.

A reputação resolverá um problema grave, avaliações incorretas, que pode ocorrer

caso os usuários, que quase com toda a certeza, não possuem o conhecimento devido para

efetuar uma avaliação igual ou superior a uma banca avaliadora. Desta forma, a forma de

avaliação dos usuários irá beneficiar-se de uma homogeneização influenciada pelos

avaliadores com melhor reputação.

A homogeneização da forma de avaliar dos usuários se dará pela maior nota do

resumo ou redação e pela reputação de seus avaliadores. Não pode haver uma pessoa

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específica que exerça um papel de controle pré-fixado, pois senão não seria uma atividade

colaborativa onde os envolvidos participam de todas as fases do processo, negociando as

opções (BORGES, 2004, p. 15).

A funcionalidade da reputação poderá servir como motivação para que usuários

avaliem as redações com cautela e dedicação para assim ter uma melhor reputação no sistema.

Um dos principais valores que podem ser construídos nos sites é a reputação, esse valor pode

ser uma forma de capital social, na medida em que pode gerar valor para o indivíduo

envolvido. O conceito de reputação, portanto, influencia diretamente no fato de que há

informações sobre quem somos e o que pensamos que auxiliam outros a construir, por sua

vez, suas impressões sobre nós, constituindo-se em reputação quando são socialmente

percebidas pelo grupo (SILVA, 2010, p. 94).

2.4 EDUCAÇÃO

2.4.1 E-learning

Não é uma tarefa fácil esclarecer os conceitos de “educação a distância” ou “e-

learning” (GOMES, 2005, p. 229).

As tecnologias da informação e comunicação (TIC) são utilizadas de formas variadas

na educação. Talvez a forma mais comum seja a utilização dela em sala de aula para auxílio

nas atividades de ensino. A ferramenta proposta poderia ser utilizada por professores em sala

de aula de cursos preparatórios como uma ferramenta de auxílio para os estudantes, somente

para orientar e controlar as atividades a serem estudadas e até como dever de casa, visto que

ocorre um aumento crescente do número de empresas que prestam este tipo de serviço

(BARBOSA, 2008, p. 10). Outra forma de utilização de TIC é para espaços e momentos de

autoestudo, o que seria mais adequado para esta ferramenta proposta, pois recentemente a

progressiva expansão da Internet e a melhoria das condições gerais de acessibilidade à

Internet confirma esta utilidade (GOMES, 2005, p. 230).

A Figura 6 criada baseada na figura da obra de Gomes representa as diferentes

inclinações de utilização das tecnologias no domínio do ensino e da formação que demostra a

possível sobreposição entre elas, o que parcialmente os torna responsáveis por algumas

confusões e divergências em torno do conceito de e-learning (GOMES, 2005, p. 231).

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Figura 6. Vertentes de utilização das tecnologias de informação e comunicação na

educação.

Fonte: adaptado de Gomes (2005).

O conceito de e-learning engloba elementos de inovação e se distingue em relação a

outras modalidades de utilização. Para o ponto de vista tecnológico, o e-learning está

associado à internet pelo potencial em termos de facilidade de acesso à informação

independentemente do momento temporal e do espaço físico, facilidade de publicação rápida,

distribuição e atualização do conteúdo, diversidade de ferramentas e serviços de comunicação

para colaboração do ensino-aprendizagem e principalmente pela possibilidade de

desenvolvimento de “hipermídia colaborativos” de suporte à aprendizagem, que no caso da

ferramenta proposta seriam os resumos ou redações e os simulados. Desta forma, são

excluídas as definições de “e-learning” que qualquer utilização de tecnologia para apoiar a

aprendizagem seja “e-learning” (GOMES, 2005, p. 232).

2.4.2 Autoestudo com base em documentos eletrônicos

A ferramenta proposta se encaixaria em todas as vertentes do e-learning, porém a mais

forte seria para o autoestudo com base em documentos eletrônicos, este suporte digital como

meio de distribuição de conteúdos pode fazer parte de um cenário específico de e-learning,

mas esclarecendo melhor o simples fato de fornecer a possibilidade de autoestudo com base

nas redações como documentos eletrônicos, não configura uma verdadeira situação de e-

learning. A componente “autoestudo com base em documentos eletrônicos”, representada na

Figura 1 pode assim ter uma zona de intersecção com o e-learning, mas não constitui por si

só, uma situação de e-learning (GOMES, 2005, p. 232).

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Em resumo a ferramenta se encaixa como e-learning, pois respeita o conceito de

Gomes, além disso, será colaborativo e poderá se encaixar em todas as outras vertentes do e-

learning, porém como dito anteriormente o foco principal seria na vertente do autoestudo com

base em documentos eletrônicos.

2.4.3 Educação a distância

Outra vertente da utilização do e-learning é no domínio da educação a distância onde

as tecnologias são fundamentais quer a transmissão de conteúdo quer a própria relação

pedagógica, pois tem que ser divulgada através de meio de comunicação de forma a

ultrapassar barreiras do espaço e do tempo, que separam o professor e alunos (GOMES, 2005,

p. 233).

O esforço do homem em vencer limites e espaços para educar-se, a relação entre os

meios e a educação e os dias atuais em que são tão ricos e plurais na educação são as lições

básicas da história para a revolução na educação a distância. A criação da escrita e o registro

da história, a imprensa democratizando o acesso ao conhecimento, o selo postal com o ensino

por correspondência, o rádio, discos e fitas ensinando línguas estrangeiras, o telefone, a

televisão e finalmente agora com satélites, computadores e a internet (MAIA, 2000, p. 13).

A educação a distância não deve ser solução para todos, e não deve ser pensada que

ela deva substituir a educação presencial, como por exemplo, cursinhos preparatórios para

concursos públicos, pois para certos indivíduos essa interação via rede é fria e não permite as

leituras de expressões, posturas e gestos que consideram essências para o estabelecimento de

relações (MAIA, 2000, p. 118).

Para o estudante usuário do sistema, registrar as suas ideias nos resumos e ou

redações, pode ser paralisante e assim o mesmo pode recusar-se a inserir as ideias que ainda

não estejam “prontas”, mas no geral a geração de conhecimento por parte dos alunos

utilizando a educação a distancia não é diferente de uma metodologia em sala de aula que

utilizaria o mesmo ciclo de aprendizagem (MAIA, 2000, p. 119).

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2.4.4 Ensino presencial com recurso a tecnologia

A ferramenta proposta não possui um espaço dedicado para o professor como um

intermediador, mas professores poderão utilizar a ferramenta, por exemplo, em cursos

preparatórios como um apoio no ensino presencial.

Situações como essa descrita anteriormente de apoio tutorial ao ensino tutorial, onde o

professor-formador-tutor disponibiliza materiais, sugere recursos e interage on-line com os

alunos, esclarecendo dúvidas, elaborando maneiras propícias para o crescimento de debates,

estimulando a colaboração on-line podem ocorrer. Desta forma este tipo de situação não se

caracteriza como um cenário de modelo de educação a distância. Nesta vertente é a tutoria

“eletrônica” no apoio a estudantes que se enquadram num cenário de ensino de carácter

presencial. (GOMES, 2005, p. 234).

2.4.5 Extensão da sala no espaço virtual da Internet

A vertente da extensão da sala no espaço virtual da Internet faz parte do e-learning,

mas somente esta circunstância não o caracteriza. Um exemplo desta aplicação para a

ferramenta proposta poderia ser a utilização da ferramenta por um professor para como

incentivar alunos a realizar deveres de casa criado redações e o professor avaliar estas

redações.

A disponibilização on-line da informação associada à atividade pedagógica, assim

como a disponibilização do programa das disciplinas, disponibilização on-line dos sumários

de aula, regras de avaliação, prazos de entrega dos trabalhos, datas relacionadas com as

atividades propostas, trabalhos e avaliações, disponibilização das apresentações eletrônicas

utilizadas em aula e por fim referências para sites de interesse. Considerar que somente estas

circunstâncias caracterizam e-learning é desvalorizar o conceito que se pretende centrado na

aprendizagem (GOMES, 2005, p. 232).

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2.5 ASPECTOS COMPUTACIONAIS

2.5.1 Interface

O modo de funcionamento e a interface de um software educativo estão relacionados

com seu sucesso. Entretanto, não é fácil gerar uma boa interface. Pois, o objetivo principal é

criar condições que irão facilitar o ensino/aprendizagem (REBELO et al, 2005, p. 113).

O sistema computacional proposto, conforme explicado anteriormente, não foca no

ensino de conteúdo ao usuário, mas auxiliar o autoestudo pelo candidato. Uma interface que

facilitaria a organização e orientação correta das tarefas e a interação entre os resumos e

redações criadas seriam a base para a concepção da interface.

O sistema possui uma página onde as atividades estarão organizadas e esta

organização é baseada no método Kanban que é basicamente um sistema de informação, que

foi desenvolvido para coordenar os vários departamentos de processo, interligado dentro de

uma fábrica. Analogamente para a ferramenta proposta, as tarefas é que estarão sendo

organizadas. O usuário poderá criar quantas tarefas julgar necessário para o item de estudo, as

tarefas ao final serão redações relacionados ao item de estudo. (MOURA, 1989, p. 27).

No sistema Kanban um número de cartões equivalente ao número acordado da

capacidade do sistema são disponibilizados em circulação. Cada cartão é anexado a uma

tarefa, assim cada cartão age como um mecanismo de sinalização. Uma nova tarefa só pode

ser iniciada quando um cartão estiver disponível. Quando não tiver cartões disponíveis, não

poderão ser iniciadas novas tarefas, assim quaisquer tarefas criadas na fila devem aguardar a

finalização das tarefas em progresso (ANDERSON, 2011, p. 13, tradução livre). Cada usuário

terá seu próprio “quadro” representando o sistema Kanban na ferramenta proposta, não deve

ser confundido com a situação de que os usuários possam compartilhar e utilizar o mesmo

quadro, pois isso não ocorrerá. Na ferramenta proposta os números dos cartões serão quantos

o usuário julgar necessário, pois o usuário estudará sozinho, assim ele poderá deixar quantas

tarefas em progresso quiser (ANDERSON, 2011, p. 114, tradução livre). Será apresentado no

“quadro” da ferramenta proposta somente o item com maior prioridade dos tópicos das

disciplinas dos concursos públicos, para que o usuário se concentre somente nas disciplinas

com maior prioridade. Ao cadastrar todas as tarefas que o usuário julga necessário para

contemplar o item a ser estudado, completar os estudos destas tarefas, criar os resumos ou

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redações e carregar no sistema, ele poderá finalizar este item, assim o sistema irá obter o

próximo item a ser estudado e apresentar no Kanban do usuário.

Um motivo para se utilizar o sistema Kanban é limitar a capacidade de trabalho em

progresso para que ocorra um equilíbrio no que deve ser entregue e a demanda. Feito isso é

possível que indivíduos alcancem a realização de seus trabalhos em um ritmo sustentável com

equilíbrio em sua vida pessoal. Esta prática é voltada para equipes de trabalho, mas a

princípio pode ser utilizado também para o indivíduo que estuda sozinho, pois o problema de

não limitar os itens de estudo do usuário é que a procrastinação pode ocorrer, por exemplo,

caso o usuário prefira realizar um item que ache mais agradável ao invés de outro que tenha

uma antipatia e assim ele não irá concluir os itens que precisam ser priorizados

(ANDERSON, 2011, p. 14, tradução livre).

Focando as tarefas como o estudo real do candidato deve-se entender o que Santos

(2012, p. 138) diz em relação a concentração: “Quanto menor o número de atividades

concomitantes, maior será a concentração da pessoa e, paralelamente, a sua capacidade de

fixação das informações respectivas.”.

Aperfeiçoar o valor agregado de estudo entregue ao invés da quantidade é um ponto

importante quando não se tem previsibilidade de entrega das redações ou resumos. A

priorização dos itens a ser estudado será responsável por isso (ANDERSON, 2011, p. 31,

tradução livre). Para que a ferramenta possa priorizar os itens de estudo de uma forma mais

aprimorada, o estudante terá que informar o domínio que possui sobre o item a ser estudado.

Ao final de cada estudo, realizar um questionário ao usuário questionando o nível de

conhecimento de cada item das disciplinas, assim ele irá fornecer um feedback (alimentação

das informações) para o sistema informando o nível de dificuldade encontrado na tarefa

(Difícil, Médio ou Fácil).

Para que uma tarefa possa ir para a próxima etapa no sistema Kanban ela precisa

atender certas exigências, na ferramenta proposta, para que a tarefa saia do estado

“Estudando” para o estado “Resumindo” ela precisa ter pelo menos as referências de estudo

cadastradas. Na próxima etapa “Resumindo” para “Concluído” deverá ser feito o

carregamento do arquivo de resumo da tarefa para o servidor (ANDERSON, 2011, p. 169,

tradução livre).

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Esse sistema, Kanban, utiliza cartões para organizar-se e baseado nisto, fará a

ferramenta proposta, porém com cartões virtuais em uma página do sistema. A simplicidade e

facilidade deste método é a sua característica marcante.

2.5.2 Interação Humano-Computador (IHC)

Mesmo que seja fácil de usar e entender, a ferramenta proposta precisa ser rápida o

suficiente para atender as necessidades dos usuários. Não pode ser limitado em suas

funcionalidades também (SILVA, 2010, p.31). Por isso um sistema web desenvolvido com a

última tendência de tecnologia para desenvolvimento web seria adequado, utilizando de

assincronismo nas requisições, utilizando HyperText Markup Language (HTML) 5, javascript

com bibliotecas consolidadas no mercado, como por exemplo, jquery e bootstrap. Também o

modelo de arquitetura de software Model-view-controller (MVC) iria contribuir muito para

garantia da qualidade no desenvolvimento, pois separa a representação da informação da

interação do usuário, e com ele permite o desenvolvimento de teste unitário para garantia das

regras de negócio, além de poder ser utilizado para garantia da interface.

A experiência do usuário trata a questão dos aspectos das interações do usuário com o

produto. Além do foco principal de atender as necessidades que o produto se destina a

cumprir, deve se preocupar com o que é percebido pelo usuário, aprendido, utilizado, devendo

proporcionar a ele a facilidade de uso (SILVA, 2010, p.43). A utilização de um navegador

pelo usuário que suporta o HTML 5, javascript e também por causa da arquitetura MVC

permitirá que o mesmo tenha uma rica experiência de usuário, onde o mesmo poderá utilizar o

campo de entrada para o endereço do site para se localizar no sistema e conforme a utilização

aprenderá a utilizar melhor o roteamento que o MVC implementa.

As bibliotecas jquery e bootstrap irão propiciar uma experiência de usuário

aprimorada em termos de função e estética. Esse é o papel da experiência de usuário,

desenvolver produtos que atendam as necessidades dos usuários, e assegurar que sejam fáceis

de entender e usar (SILVA, 2010, p.43).

A utilidade percebida é a chave para que as pessoas tendam a utilizar uma tecnologia

com o objetivo de aprimorar seu desempenho no trabalho. Porém, a facilidade percebida é

outra questão importante, mesmo percebendo que a tecnologia é útil, sua utilização poderá ser

prejudicada se o uso for muito complicado, não compensando o uso (SILVA, 2010, p.45).

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2.5.3 Tecnologia

A tecnologia ASP.NET MVC já está amadurecida na comunidade de desenvolvimento

web, classificando-se como uma das alternativas de desenvolvimento web com grande

tendência atualmente. A facilidade de uso e a conveniência são fatores chave para uma

tecnologia. A tecnologia não precisa ser a melhor, mas sim, a mais adequada para finalidade

no qual ela se destina (SILVA, 2010, p. 41). ASP.NET MVC com certeza se adequará muito

bem na finalidade de desenvolver um sistema web colaborativo.

Outros fatores muito importantes para a tecnologia a ser utilizada são a segurança e

privacidade do sistema, pois permite que sejam armazenadas as informações de maneira

segura e privativa (SILVA, 2010, p.41). A tecnologia ASP.NET utiliza frameworks que já

contemplam todos os requisitos necessários de segurança para sistemas web, com

configurações e funções já implementadas. No Apêndice A está um resumo das principais

funcionalidades do ASP.NET MVC.

2.5.4 Adoção da ferramenta

Não está dentro do escopo deste projeto, persuadir pessoas a utilizarem o sistema com

estratégias de marketing, pois não faz parte do objetivo geral do projeto. Porém prestar um

pouco de atenção na adoção da ferramenta é algo que com certeza incrementaria

positivamente o trabalho. Caso alguém no futuro tenha interesse em aprimorar o trabalho a ser

realizado. Vejamos o que Silva (2010, p. 54) diz a respeito: “É possível observar a

importância da tecnologia persuasiva para entender o comportamento dos usuários. Sistemas

hoje que possuem muitos acessos incluem estratégias de persuasão tecnológica como forma

de obter mais acessos.”.

Existem alguns elementos de persuasão que podem ser considerados para um sistema

web, sites e etc. (SILVA, 2010, p. 41). Um elemento são os números de valores do site, estes

números podem estar em diversas partes do site. Utilizando o Google Analytics que é um

serviço gratuito disponibilizado pelo Google, e estatísticas do Facebook bastou simplesmente

inserir um trecho de código em javascript nas páginas do site, e com isso foi possível obter

estatísticas de acesso do site. Com isso o administrador da ferramenta poderá obter

informações para analisá-las a fim de melhorar a ferramenta (SILVA, 2010, p. 51).

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Outro elemento persuasivo é a “reciprocidade”, acontece quando se é oferecido algo

para o usuário gratuitamente, e o mesmo sente-se na obrigação de retribuir. No sistema

desenvolvido isso ocorrerá quando o usuário tiver um resumo ou redação avaliada, quando

isso ocorrer ele sentirá uma obrigação de retribuir. Mas isso não será suficiente para que o

usuário retribua, desta forma uma melhoria futura sugerida poderia ser que a ferramenta

gerencie quais redações ou resumos serão disponibilizadas para avaliação com maior

prioridade, informando ao usuário que se o mesmo deseja ter suas produções de conhecimento

avaliadas com maior prioridade, ele também poderá retribuir avaliando a de outros usuários

(SILVA, 2010, p. 51).

O elemento do “envolvimento” talvez seja o mais forte para a adoção da ferramenta,

pois quando o usuário associar sua conta do Google ou Facebook, o mesmo está se

envolvendo profundamente com o sistema, lembrando que a ferramenta proposta não irá

infringir quaisquer leis/regras de privacidade. A opção de envio de convite para outras

pessoas a partir do grafo social irá auxiliar nesse envolvimento (SILVA, 2010, p. 51).

Criar valor e conteúdo é outro elemento que poderá tornar o serviço muito valioso para

os usuários, no caso da ferramenta são as produções de conhecimento dos usuários em forma

de redações ou resumos e até mesmo os cadastramentos dos concursos públicos que já foram

cadastrados sem que cada usuário tenha que cadastrar seu próprio concurso público para

poder iniciar seus estudos. Também é possível criar um novo registro de concurso público a

partir de outro já existente para aproveitar o esforço de outro usuário (SILVA, 2010, p. 53).

A possibilidade de convite para experimentar a ferramenta proposta aos contatos das

redes sociais do usuário é uma boa estratégia para a adoção da ferramenta. Desta forma os

usuários irão criar conteúdo, o que faz o serviço valioso para outros usuários e assim ter uma

experiência a partir das experiências de outros usuários (SILVA, 2010, p. 45).

Para explicar Search Engine Optimization SEO que é de grande importância para a

adoção da ferramenta, primeiro deve-se explicar os mecanismos de busca que são banco de

dados com páginas e ou informações sobre o que está mapeado e disponível na Internet e de

acordo com palavras ou termos pesquisados são realizadas neste banco de dados e retornado

ao usuário. Estes mecanismos de busca vasculham a Internet incansavelmente para mapear a

Internet (SCRIPILLITI, 2007, p. 37).

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Todos os mecanismos de busca possuem suas próprias regras na classificação das

páginas, que não são divulgadas, pois cada mecanismo possui sua tecnologia como diferencial

em relação à concorrência (SCRIPILLITI, 2007, p. 39). As empresas de mecanismos de busca

cobram por uma melhor classificação em seus sistemas para posicionar os clientes no topo

dos resultados. Para não precisar efetuar esta publicidade paga nos mecanismos é que a

técnica de SEO é utilizada (SCRIPILLITI, 2007, p. 49).

SEO é o uso de um conjunto de técnicas de projeto para um melhor posicionamento do

site nos resultados dos mecanismos de buscas das buscas naturais utilizando palavras chave

(SCRIPILLITI, 2007, p. 50). Estas técnicas são multidisciplinares e englobam desde a

conceituação e arquitetura da informação de um site, até o HTML e a linguagem de

programação utilizada pelo site (SCRIPILLITI, 2007, p. 50). No Capítulo 3

(DESENVOLVIMENTO) foi utilizado estas técnicas básicas de SEO.

2.6 TRABALHOS RELACIONADOS

2.6.1 KanbanFlow

O KanbanFlow é uma ferramenta gratuita para controle e organização de tarefas, pode-

se visualizar na Figura 7. Ela utiliza um pouco da técnica Kanban possibilitando ao usuário

organizar as etapas conforme desejado. É possível criar mais de um quadro para separar

melhor as tarefas de acordo com o contexto definido. Cada tarefa criada no Kanban pode

conter sub tarefas, data de conclusão, etc. A técnica pomodoro também é utilizada neste

trabalho. É uma ferramenta web muito boa de ser utilizada (KANBANFLOW, 2013).

A ferramenta proposta se baseou bastante na interface e nas funcionalidades desta

ferramenta, assim como na técnica pomodoro.

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Figura 7. Visão de um Kanban como organizador de tarefas da ferramenta

KanbanFlow.

2.6.2 Livemocha

Livemocha é uma ferramenta de estudo para idiomas, onde o usuário tem auxílio da

própria comunidade e se preferir contratar serviço de profissionais especializados. É um site

especializado em ensino de idiomas que oferece oportunidade para professores especializados

em ensino de idiomas prestarem serviço, mas o aluno não precisa de professores para

aprender, pois os próprios usuários se avaliam de acordo com a língua nativa do avaliador

(LIVEMOCHA, 2013).

A importância deste trabalho para a ferramenta proposta está na integração dos

próprios usuários para o ensino e aprendizagem, um sistema sócio interacionista funcional e

popular especializado em idiomas. Embora a ferramenta proposta possua a especialidade em

concursos públicos, Livemocha é um exemplo popular de como uma ferramenta deste tipo é

funcional para o aprendizado. Pode-se visualizar a ferramenta a seguir na Figura 8:

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Figura 8. Visão inicial do sistema Livemocha onde é perguntando a noção do domínio

do idioma Francês que o usuário possui.

2.6.3 Linkedin

LinkedIn é uma rede social especializada no mercado de trabalho. Permite por meio de

conexões recomendarem profissionais para oportunidades de trabalhos e novas conexões

(LINKEDIN, 2013).

A funcionalidade de rede social integrada com busca por oportunidades de trabalho é

que tornou esta rede popular e a importância deste trabalho. A ferramenta proposta irá basear-

se nestas funcionalidades do Linkedin, como por exemplo, disponibilizar ao usuário a

possibilidade de iniciar seus estudos em um determinado concurso público que já fora

cadastrado por outro usuário (LINKEDIN, 2013). Pode-se visualizar a seguir na Figura 9:

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Figura 9. Visão das vagas de emprego de uma grupo no sistema LinkedIn.

2.6.4 Facebook

Facebook é atualmente a rede social mais popular no Brasil. É muito utilizada para

verificar novidades em uma linha do tempo o que as conexões do usuário estão publicando.

Permite mensagens e muitas outras funcionalidades (FACEBOOK, 2013).

A importância desse sistema para a ferramenta proposta será a autenticação e

autorização conforme mencionado anteriormente no Capítulo 2.3.3 Redes sociais. A

disposição das conversas na rede social também será baseada para a interação dos usuários na

ferramenta proposta. Pode-se visualizar a seguir na Figura 10:

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Figura 10. Visão de um grupo no sistema Facebook.

2.6.5 Stackoverflow

O site Stackoverflow é um site para profissionais e programadores entusiastas de

perguntas e respostas, é gratuito. Qualquer pessoa pode realizar uma pergunta e qualquer

pessoa pode responder, a resposta é votada e a mais votada é a aceita pela comunidade

(STACKOVERFLOW, 2013).

A importância do Stackoverflow é a reputação dos usuários e a votação da melhor

resposta por qualquer membro do site. A reputação resolve um problema que foi explicado na

seção 2.3.3 Redes sociais. Pode-se visualizar a seguir na Figura 11:

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Figura 11. Visão dos usuários com maior reputação na comunidade Stackoverflow.

2.6.6 Quadro comparativo

A comparação entre os sistemas similares descritos nas seções anteriores pode ser

visualizada no Comparativo entre sistemas similares e o sistema proposto.Quadro 1.

Quadro 1. Comparativo entre sistemas similares e o sistema proposto.

Características/Sistema KanbanFlow LiveMocha LinkedIn Facebook Stackoverflow Sistema

Proposto

Tarefas Sim Não Não Não Não Sim

Integração entre

usuários

Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Ensino Não Sim Não Não Não Não

Busca por grupos especializados

Não Sim Sim Sim Sim Sim

Reputação Sim Sim Não Sim Sim Sim

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2.7 CONSIDERAÇÕES

Como resultado algumas conclusões e considerações podem ser feitas:

A leitura e a escrita devem ser praticadas diariamente e ao estudar e criar

resumos ou redações isso já é suprido;

Concursos públicos exigem muito esforço, tempo e dedicação, mas com o

tempo é possível que os candidatos alcancem seus objetivos. Deve se ter muito

cuidado para que o estresse gerado não afete a saúde, vida social nem o

desempenho do candidato;

A aprendizagem colaborativa é algo que auxiliará os usuários nos seus estudos;

A ferramenta proposta é um sistema e-learning e pode se encaixar em várias

das categorias que compõem o conceito de e-learning;

Os aspectos computacionais propostos para a ferramenta irão contribuir para

criar uma ferramenta com uma boa interface e uma boa IHC, assim a adoção

da ferramenta será estimulada, mas que não é o caso de estudo deste trabalho.

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3 DESENVOLVIMENTO

Foi utilizada a linguagem de modelagem UML para realização do projeto, utilizando-

se diagrama de classe, diagrama de sequência e diagrama de caso de uso. Também foram

definidos os requisitos funcionais e não funcionais da ferramenta.

Para a prototipação das telas foram efetuadas várias leituras deste relatório e

transcritas as necessidades analisadas para os protótipos. Foi utilizada a ferramenta Microsoft

Expression Blend 4 com a adição de um plugin chamado SketchFlow para criar os protótipos.

Para a elaboração dos requisitos da ferramenta foi analisado a fundamentação teórica e

os protótipos criados e assim efetuado o cadastramento dos requisitos de software utilizando a

ferramenta Microsoft Visual Studio Ultimate e integrado com Microsoft Team Foundation

Server.

Foi utilizada a metodologia ágil de desenvolvimento de software Scrum. Comparado

com o processo tradicional de desenvolvimento de software, estudos apontam que projetos

realizados com metodologias ágeis tendem a possuir maior qualidade (COHN, 2010, p. 11).

Uma estratégia de adoção do scrum em pequenas equipes é recomendada utilização com no

mínimo cinco pessoas (COHN, 2010, p. 43). Mas nem por isso o trabalho deixou de se

beneficiar da forma de gerenciamento do projeto com scrum, visto que alguns processos

foram ignorados, como por exemplo, reunião diária, abertura e fechamento da sprint, etc. Para

auxiliar na garantia da qualidade durante o desenvolvimento foi utilizado o Test-Driven

Development (TDD). Código limpo que funciona é o objetivo do TDD. As duas regras

simples do TDD são somente se um teste automatizado falhou um novo código será escrito e

eliminar a duplicação (BECK, 2002, p. IX, tradução livre).

Foi utilizado para o desenvolvimento o ADO.NET Entity Framework da Microsoft,

amplamente conhecido como EF, que introduziu uma maneira diferente de pensar o

mapeamento objeto relacional para o .Net e Visual Studio. De forma centralizada no Entity

Framework, existe o Modelo de Dados de Entidade, um modelo conceitual de um domínio do

aplicativo que mapeia de volta para o esquema do banco de dados. Esse modelo conceitual

descreve as classes básicas do aplicativo. O Entity Framework usa esse modelo conceitual ao

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consultar a partir do banco de dados, e assim utiliza este modelo na criação de objetos e a

partir desses dados em seguida, persistem as alterações de volta para o banco de dados.

O code first é uma atualização do Entity Framework aonde o programador escreverá

primeiramente o código das classes de entidade, ao invés de modelar o banco de dados

primeiro como é normalmente feiot no mapeamento objeto-relacional, que representará o

modelo e assim o resto da integração com o ORM será automaticamente. O code first utiliza

muitas convenções, regras padrões, que o code first utilizará para construir um modelo

baseado em suas classes (LERMAN; MILLER, 2012, p. 1, tradução livre).

A implementação do sistema foi iniciada em 23/12/2013 utilizando da metodologia de

desenvolvimento ágil scrum. Cada uma das duas releases consumiram quarenta e cinco dias, e

foram compostas de oito sprints. Para cada release houve uma execução do plano de testes

com vários casos de testes, onde foram associados aos requisitos funcionais e não funcionais

desenvolvidos na release. Assim a release foi testada e os bugs encontrados corrigidos. Na

correção para cada bug um teste unitário foi criado. Por fim, no final de cada release foi

realizada uma implantação do sistema no endereço http://sisconcpub.patzlaff.eti.br/.

Depois da etapa de levantamento de requisitos no início do projeto foi realizada a

modelagem do sistema, e estes artefatos foram gerados em um projeto de modelagem do

Visual Studio. Durante o desenvolvimento do sistema estes artefatos eram consultados

constantemente. Foram muito importantes para o entendimento e resolução de mal entendidos

para o desenvolvimento do software.

Ocorreu um aprendizado ao utilizar a metodologia scrum para o desenvolvimento ao

priorizar as tarefas a serem feitas, para que fossem entregues primeiro as tarefas com maior

valor ao negócio. No caso, as tarefas que permitissem o estudo do usuário o mais rápido

possível.

O desenvolvimento do software foi iniciado ao adicionar um web project na solution

da IDE Microsoft Visual Studio para o sistema do tipo ASP.NET MVC. Os artefatos criados

pela modelagem do sistema, os requisitos funcionais e não funcionais e os protótipos foram

utilizados para realizar as tarefas de desenvolvimento. Como desenvolvimento do software foi

dirigido por testes unitários utilizando TDD, será apresentado mais adiante na seção 3.4

(Testes) um maior detalhamento a respeito dos testes durante o desenvolvimento.

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Durante o desenvolvimento deste trabalho houve um grande aprendizado em relação a

esta nova forma de programar. Criar testes primeiro e só alterar o código para validar os testes

é um jeito bem diferente de programar. É uma técnica que consome mais tempo no começo

dos projetos e que necessita de uma curva de aprendizagem, porém auxilia muito o

desenvolvimento do projeto ao longo do tempo, justificando o uso. A injeção de dependência

também deixa vantagens aparentes mantendo o baixo acoplamento das classes no projeto, por

exemplo, o método de autenticação e o framework de mapeamento objeto relacional podem

ser alterados, simplesmente se este novo utilizar a interface criada.

Conforme os requisitos funcionais e não funcionais foram implementados, foi natural

a criação de scripts para atualização do banco de dados. Graças ao Entity Framework estes

scripts foram gerados de forma automatizada, por causa das chamadas migrations. No total

foram gerados 46 scripts e toda vez que o banco de dados de desenvolvimento era alterado, o

banco de dados dos testes de integração também era alterado para manter a compatibilidade

com o código fonte.

A autenticação utilizando o serviço do Facebook e do Google foi facilitada, pois o

próprio .Net framework ao criar um project MVC já incluí as bibliotecas necessárias para

isso, bastando somente informar o código de acesso para o serviço que é fornecido ao

cadastrar uma conta no serviço do Facebook ou Google. Para os botões de compartilhamento

do Facebook e do Google, os mesmos foram gerados de forma personalizada utilizando a API

dos próprios serviços, no site do Facebook e do Google respectivamente. Um código em

javascript foi disponibilizado para ser copiado na página do sistema web.

Como a metodologia scrum foi utilizado para o desenvolvimento, a quantidade de

tarefas concluídas por sprint pode variar. No geral a maior carga de trabalho foi realizada nas

sprints anteriores a entrega da release. Para relatar o que ocorreu no total foram 16 sprints

para o desenvolvimento do sistema e de uma forma geral a proporção de tarefas concluídas

por sprint pode ser verificado na Figura 12:

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Figura 12. Backlog itens por sprint.

Outro gráfico que o Team Foundation Server (TFS) gera durante o desenvolvimento

de software é o fluxo cumulativo, onde é exibida a quantidade de itens concluídos de trabalho,

cadastrados (backlog itens) pelo tempo decorrido. Analisando o gráfico na Figura 13 pode ser

extraída uma informação importante que serviu de grande aprendizado:

Figura 13. Cumulative Flow.

Foi aprendida que a maior carga de trabalho ocorre antes da entrega dos releases, esta

estratégia da metodologia de se utilizar releases fez com que a o desenvolvedor se dedicasse

para que os itens atrasados fossem concluídos, desta forma mantendo o fluxo cumulativo em

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uma reta, o que ajudou para que o projeto não atrasasse. No começo do projeto não houve a

conclusão de itens conforme é apresentado, pois foram somente cadastrados os requisitos do

sistema. A primeira sprint foi iniciada somente em de 23/12/2013.

Pela falta de adoção da ferramenta, os usuários não efetuaram muitos simulados e

redações, também não foram efetuadas avaliações destas redações logo nenhum conhecimento

a respeito destas informações foi obtido, tornando-se uma sugestão para trabalhos futuros.

As estatísticas coletadas pelo Facebook e Google ao longo do desenvolvimento do

projeto serão mostradas a seguir, Figura 14, Figura 15 e Figura 16:

Figura 14. Estatísticas gerais do Google.

Durante o projeto pode ser verificado que não houve muitos acessos e com isso a

análise não agregou nenhum conhecimento novo e útil. Ao longo prazo esta funcionalidade

que o Google fornece, auxiliará em manter o administrador do sistema informado a respeito

de novos visitantes no sistema, com isso estratégias de marketing podem ser utilizadas. A

duração média da sessão destes usuários também servirá para aperfeiçoar o sistema para que o

estudo diário do usuário não ultrapasse este tempo.

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Figura 15. Estatísticas detalhadas do Google.

A respeito das estatísticas de localidade, poderiam ser utilizadas informações de

idioma mais utilizado para aperfeiçoar o sistema em relação à internacionalização, pois

imigrantes também tem direito de prestar concurso público se naturalizados. Informação do

navegador mais utilizado serviria para testar o sistema no mesmo, a fim de aumentar a

garantia da qualidade.

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Figura 16. Estatísticas Facebook.

As estatísticas de acesso do Facebook são mais focadas em redes sociais, e podem ser

utilizadas para verificar a adesão de novos usuários. No futuro poderia ser aperfeiçoado o

sistema para que o usuário pudesse compartilhar na rede social as redações e conquistas no

sistema, para um marketing da ferramenta.

Por fim, podemos avaliar os produtos do TTC sobre o aspecto dos princípios de

projeto de software, como por exemplo, rastreabilidade, extensibilidade, etc.

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Para o desenvolvimento das tarefas as alterações do código fonte foram associadas a

cada requisito funcional e não funcional para que a rastreabilidade do código fosse mantida no

futuro. Após finalizar todas as alterações no código fonte, um comentário a respeito do check-

in no repositório foi informado, também para que a rastreabilidade fosse incrementada.

Foi levado em consideração na implementação do sistema o crescimento futuro, para o

princípio da extensibilidade no projeto de software. O MVC proporciona acesso direto aos

métodos das classes de controle, as actions. Com isso no futuro poderão ser desenvolvidos

métodos com respostas em formatos específicos para outros sistemas e outros formatos.

Também poderá ser adicionado ao projeto um framework chamado de Web API, onde os

verbos do protocolo HTTP são utilizados para efetuar ações de cadastro, com isso web

services podem ser facilmente acoplados.

Graças à injeção de dependência e aos unit tests a manutenibilidade do sistema foi

incrementada, pois o baixo acoplamento das classes e os testes unitários irão auxiliar em

futuras alterações. Foi desenvolvida para o sistema uma tela principal onde se encontram o

cabeçalho e o rodapé padrão, assim todas as outras telas do sistema ficam padronizadas. Neste

cabeçalho encontram-se os controles de autenticação e atalhos para navegação padrão do

sistema. No rodapé, descrição padrão do sistema e os botões para compartilhar o sistema nas

redes sociais.

O grau de modularidade desenvolvida no projeto foi baixo. A divisão dos projetos de

teste com o aplicativo foi realizada e a aplicação tiveram suas classes principais dividas de

acordo com a funcionalidade. Estas classes principais são os controllers da arquitetura MVC.

Desta forma os desenvolvedores podem testar e efetuar a manutenção das classes de forma

isolada.

O aprendizado envolvendo o uso da arquitetura MVC também foi válido, aprendendo

mais sobre requisições do protocolo HTTP, e a organizar melhor o projeto, separando melhor

as responsabilidades e o mais importante, aprendendo mais facilmente sobre testes unitários,

pois sem esta arquitetura seria mais difícil.

É um software básico que poderá servir como núcleo para outros projetos, porém com

um alto grau de garantia da qualidade e ainda, feito utilizando a ciência da engenharia de

software.

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3.1 ANÁLISE DE REQUISITOS

Neste capítulo serão exibidos os requisitos funcionais e os requisitos não funcionais. A

ferramenta proposta foi modelada e os detalhes desta modelagem serão apresentados junto

com as funcionalidades envolvidas e também como o sistema foi desenvolvido para atender as

necessidades e objetivos.

3.1.1 Requisitos Funcionais

O sistema deve permitir o envio de convite para utilizar o sistema por meio do

Facebook e Google;

O sistema deve permitir que o usuário associe a sua conta do Facebook e

Google;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção das sugestões de concursos,

um botão para cadastro de um novo concurso;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção das sugestões de concursos,

um filtro para a lista, filtrando pelo nome do concurso;

O sistema deve exibir na tela de resumo, abaixo das sugestões para concursos

similares, um botão para exibir mais concursos similares;

O sistema deve exibir uma tela para cadastro dos itens de estudo, com o tópico,

a disciplina e com a possibilidade de atribuir o peso de cada um destes;

O sistema deve exibir uma tela para cadastro de como a avaliação deverá ser

realizada;

O sistema deve exibir uma tela para cadastramento das perguntas e respostas

dos simulados do sistema;

O sistema deve exibir na tela de cadastro do concurso as disciplinas, na tela de

cadastro da disciplina os tópicos, na tela de tópico os itens;

O sistema deve exibir uma tela para realização do simulado com pergunta,

possível imagem e formulário para resposta de acordo com o que foi

cadastrado no sistema, e a porcentagem da realização do simulado mensal

também deverá ser exibida;

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O sistema deve fornecer uma tela para avaliação da redação, com uma redação

de exemplo e todos os critérios de avaliação, e com possibilidade de inserir um

comentário;

O sistema deve exibir uma tela para julgar a capacidade do avaliador para

alterar a reputação do mesmo, com possibilidade de inserir um comentário;

O sistema deve exibir na tela da redação um link para o julgamento do

avaliador;

O sistema deve exibir avaliações realizadas na tela da redação;

O sistema deve exibir na tela da redação um botão para avaliar a redação;

O sistema deve exibir na tela da redação a imagem da redação, médias das

notas de avaliações por concurso e as avaliações que foram realizadas, também

deverá exibir uma coluna de qual concurso a avaliação pertence;

O sistema deve exibir na tela de revisão semanal do concurso as redações;

O sistema deve exibir na tela de revisão do concurso as redações organizadas

de forma hierárquica pela estrutura padrão da árvore de concurso;

O sistema deve obrigar o cadastramento da dificuldade enfrentada pelo usuário

antes de concluir o item de estudo e exigir o carregamento do arquivo da

redação ao concluir cada tarefa;

O sistema deve obrigar o cadastramento das referências bibliográficas

utilizadas na tarefa depois do usuário ter estudado e antes de iniciar o resumo;

O sistema deve permitir a criação de tarefa do item de estudo com um campo

para o nome da tarefa que será o tema da redação;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção das etapas, as tarefas que

foram cadastradas;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção das etapas abaixo de Itens,

um botão para criar uma tarefa;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção das etapas abaixo de Itens, o

nome do item de estudo;

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O sistema deve exibir na tela do kanban, uma seção com as cinco etapas do

kanban nomeadas Itens, Estudar, Estudando, Resumindo, Concluído;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, botão para

iniciar o pomodoro;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, o botão para

configurar o pomodoro;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, o

temporizador do ciclo;

O sistema deve exibir na tela do kanban, uma seção com as informações para a

utilização da técnica pomodoro;

O sistema deve exibir na tela do kanban, o nome do concurso;

O sistema deve exibir na tela do item, na lista das redações as colunas nota,

reputação, iteração, autor e tema, assim como um botão para exibir mais

redações logo após a lista;

O sistema deve exibir na tela do item, um filtro para as redações pelo tema

(nome da tarefa);

O sistema deve exibir na tela do item, na lista com todas as perguntas

associadas um filtro e após a lista um botão para exibir mais perguntas;

O sistema deve exibir na tela do item, uma lista com todas as perguntas

associadas;

O sistema deve exibir na tela do item, uma lista com todas redações associadas

ordenada pela nota, reputação e iteração em que foi criada;

O sistema deve exibir na tela do item um botão para retornar a tela do tópico;

O sistema deve exibir uma tela do item, especializada da tela do tópico;

O sistema deve exibir na tela do tópico um botão para retornar a tela da

disciplina;

O sistema deve exibir uma tela do tópico, especializada da tela da disciplina;

O sistema deve exibir na tela da disciplina um botão para retornar a tela do

concurso;

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O sistema deve exibir na tela da disciplina, na seção de informações, o peso da

disciplina;

O sistema deve exibir uma tela da disciplina, especializada da tela de concurso;

O sistema deve exibir na tela do concurso, na seção de informações, a taxa do

tempo dedicado (tempo dedicado da iteração atual divido pela média de todas

iterações);

O sistema deve exibir na tela do concurso, na seção de informações, a iteração

de estudo atual;

O sistema deve exibir na tela do concurso, na seção de informações, a

disciplina menos estudada;

O sistema deve exibir na tela do concurso, na seção de informações, a

disciplina mais difícil;

O sistema deve exibir na tela do concurso, na seção de informações, disciplinas

concluídas;

O sistema deve exibir na tela do concurso uma seção de informações sobre o

concurso;

O sistema deve exibir na tela do concurso uma lista com as disciplinas

ordenadas pela conclusão dos itens, esta lista possuirá as mesmas

características da lista de concursos em foco;

O sistema deve exibir na tela do concurso o nome do mesmo;

O sistema deve permitir na tela de resumo que o usuário possa clicar no

concurso e ser redirecionado para a tela do concurso específico;

O sistema deve exibir na tela de resumo sugestões para concursos similares,

ordenado pela similaridade dos itens similares aos concursos em foco e

também pela conclusão dos itens, uma lista com os cinco concursos mais

similares;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção histórico de desempenho, a

média aritmética da nota dos simulados dos últimos seis meses;

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O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção de informações gerais do

concurso, a previsão de conclusão de todos os concursos em tempo necessário

de dedicação;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção de informações gerais do

concurso, a reputação do usuário;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção de informações gerais do

concurso, a taxa de redações avaliadas, onde esta taxa é a quantidade de

avaliações efetuadas divida pela quantidade de avaliações recebidas;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção de informações gerais do

concurso, a média diária de interrupções de pomodoro que ocorrem com o

usuário;

O sistema deve exibir na tela de resumo, na seção de informações gerais do

concurso, a média diária de pomodoros efetuados pelo usuário;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso sugerido, um

botão para cadastrar um concurso similar, iniciar os estudos naquele concurso e

assim adicionar aos concursos em foco;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso sugerido, um

botão para iniciar os estudos naquele concurso e assim adicionar aos concursos

em foco;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso em foco, um botão

para redirecionar o usuário a configuração do concurso;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso em foco, um botão

para redirecionar o usuário ao kanban do concurso;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso em foco, um botão

para efetuar o resumo semanal, e caso já tenha sido revisado suprimir o botão e

informar que já foi revisado;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso em foco, um botão

para efetuar o simulado mensal, e caso já tenha sido simulado suprimir o botão

e informar que já foi simulado;

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O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso, a porcentagem,

como em um gráfico em barra horizontal, da conclusão das disciplinas de

estudo;

O sistema deve exibir na tela de resumo, para cada concurso, a quantidade de

tempo restante necessário de dedicação para conclusão da iteração de estudo

daquele concurso;

O sistema deve exibir na tela de resumo os concursos que estão em foco de

estudo, ordenados pela conclusão dos itens;

O sistema deve permitir que usuários novos possam se cadastrar no sistema; e

O sistema deve permitir a autenticação do usuário.

3.1.2 Requisitos Não Funcionais

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, informação da

configuração da quantidade necessária para o intervalo longo;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, informação da

configuração do tempo de descanso longo;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, informação da

configuração do tempo de descanso curto;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, tempo total já

investido na tarefa;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, tarefa que está

sendo estudada;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, interrupções

do pomodoro ocorridas no dia;

O sistema deve exibir na tela do kanban, na seção do pomodoro, quantidade de

pomodoros realizada no dia;

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O sistema deve utilizar o conhecimento obtido da dificuldade do usuário no

item de estudo, dos resultados dos simulados do usuário e resultados das

redações das tarefas para priorização dos itens de estudo;

O sistema deve efetuar priorização dos itens de estudo também pelo peso do

item, peso tópico, peso da disciplina, horas dedicadas nas tarefas;

O sistema deve ter acesso a Internet para fornecer a funcionalidade de

autenticação por meio do Facebook e Google;

O sistema deverá utilizar técnicas básicas de SEO;

O navegador utilizado deve conseguir interpretar HTML 5, CSS 3 e Javascript

habilitado;

O sistema deve permitir a autenticação no sistema por meio da aplicação do

Facebook e Google; e

O sistema deve permitir o envio de e-mail com link para alteração de senha,

caso o usuário esqueça a sua senha e tenha um cadastro no sistema.

3.2 MODELAGEM DO SISTEMA

Nas seções seguintes serão apresentados os diagramas da UML responsáveis pela

modelagem da ferramenta proposta construída.

3.2.1 Diagramas de Classes

O diagrama geral das classes com a representação da estrutura e relações das classes

que servem de modelo para objetos do sistema pode-se visualizar no Apêndice BB.1

Diagrama de classe onde são apresentados os diagramas de classe da ferramenta proposta.

Conforme mencionado anteriormente estas classes serão as classes de modelo no

sistema, logo não possuirão operações, elas serão classes somente com seus atributos e

propriedades. Nos projetos em geral utilizando MVC a separação de responsabilidades entre

cada componente, modelo-visão-controle, é necessária. MVC possui uma abordagem

diferente da tradicional arquitetura de três camadas (FOWLER, 2002, p. 24), Acesso a dados-

Negócio-Interface, a diferença básica entre estas duas arquiteturas é que no MVC a camada de

acesso a dados e negócio foi mesclada no modelo. Na ferramenta proposta serão programadas

as regras de negócio em classes de negócio dentro do modelo.

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3.2.2 Diagramas de Caso de Uso

No sistema existe basicamente um ator usuário que irá utilizar o sistema e este usuário

em alguns momentos irá desempenhar o papel de autor da redação e em outro momento irá

ser o avaliador de uma redação. A generalização dos atores do sistema é apresentada a seguir

na Figura 17:

Figura 17. Diagrama do caso de uso da herança entre atores.

O diagrama de caso de uso para o processo de utilização do sistema pelo usuário do

sistema pode ser visualizado na Figura 18:

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Figura 18. Diagrama de caso de uso do usuário.

O diagrama de caso de uso do processo da avaliação das redações pode ser visualizado

na Figura 19:

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Figura 19. Diagrama de caso de uso da avalição.

3.2.3 Diagramas de Sequência

Os diagramas de sequência para cada caso de uso apresentado estão no Apêndice B.2

Diagrama de sequência.

3.3 INTERFACE

Para uma visão geral da interface pode-se visualizar a seguir na Figura 20, que

apresenta o mapa de navegação da ferramenta.

Figura 20. Mapa da interface.

3.3.1 Login

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Login do sistema na Figura 21:

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Figura 21. Tela Login.

Nesta tela o usuário irá se autenticar ao sistema, caso já tenha se cadastrado. Caso

contrário, um atalho para a tela de cadastrado pode ser acessado. O usuário tem o recurso de

alteração de senha caso o mesmo a tenha esquecido. A autenticação por meio de conta externa

também pode ser utilizada. Para todas as telas do sistema, o cabeçalho está disponível e neste

cabeçalho alguns atalhos foram exibidos.

3.3.2 Cadastro de Usuário

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela de cadastro do sistema na Figura

22:

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Figura 22. Tela de cadastro.

Caso o usuário tenha escolhido em se cadastrar ao invés de se autenticar por uma

conta externa, nesta tela o mesmo poderá se cadastrar. No futuro caso o usuário deseje

associar alguma conta externa ao seu cadastro ele poderá fazê-lo.

3.3.3 Convidar Amigos

O rodapé da página padrão do sistema exibe os botões de compartilhamento, logo não

foi necessário criar uma tela específica para o convite dos amigos. Pode-se visualizar na

Figura 22. Estes botões de compartilhamento podem ser utilizados para divulgar a ferramenta

na respectiva rede social, Facebook ou Google, do usuário.

3.3.4 Tela inicial dos Concursos

A apresentação das médias das redações foi suprimida da tela inicial, pois sua

visualização fica melhor na tela da redação. Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela

de concursos do sistema na Figura 23:

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Figura 23. Tela dos concursos.

A tela inicial pode ser utilizada pelo usuário para orientá-lo no estudo. Os concursos

em foco pelo usuário ficam ordenados pela previsão de conclusão. Possuem botões para a

simulação mensal, revisão semanal, quadro Kanban e caso o usuário seja responsável pelo

concurso um botão para configuração será exibido. O usuário também poderá acompanhar o

resumo geral de seus estudos na seção “informações dos concursos”. O histórico do seu

desempenho nas notas do simulado do último semestre. A seção de sugestão de concursos

pode ser utilizada para verificar os concursos cadastrados por outros usuários. O concurso

com mais similaridades com os concursos em foco do usuário e que possui maior progresso

nos estudos será exibido primeiro.

3.3.5 Concurso

As telas de cadastro e configuração do concurso foram dividas e após o

desenvolvimento, podem-se visualizar as telas nas Figura 24, Figura 25, Figura 26, Figura 27,

Figura 28 e Figura 29:

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Figura 24. Tela cadastro concurso.

Figura 25. Tela configuração concurso.

Nas telas de cadastro e configuração do concurso o usuário pode associar as

disciplinas respectivas ao concurso. Um atalho para a configuração da forma de avaliação

também é disponibilizado. O usuário só poderá excluir o concurso se mais nenhum outro

usuário estiver estudando-o, desta forma ele poderá resignar o controle do concurso.

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Figura 26. Tela cadastro disciplina.

Figura 27. Tela configuração disciplina.

Nas telas de cadastro e configuração da disciplina o usuário pode associar os tópicos

respectivos a disciplina.

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Figura 28. Tela cadastro tópico.

Figura 29. Tela configuração tópico.

Nas telas de cadastro e configuração do tópico o usuário pode associar os itens

respectivos ao tópico.

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3.3.6 Item de Estudo

As telas de cadastro e configuração do item foram dividas e após o desenvolvimento,

podem-se visualizar as telas nas Figura 30 e Figura 31:

Figura 30. Tela cadastro item.

Figura 31. Tela configuração item.

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Nas telas de cadastro e configuração do item o usuário pode associar perguntas para o

simulado ao item.

3.3.7 Configuração Avaliação Redação

Como a avaliação da redação de cada concurso público criado já é pré-configurada não

foi necessário uma tela de cadastro, somente uma de configuração. Após o desenvolvimento,

pode-se visualizar a tela de configuração da avaliação da redação do sistema na Figura 32:

Figura 32. Tela configuração avaliação redação.

A tela de configuração da avaliação da redação permite que o usuário configura a

forma que será cobrado do usuário a redação de acordo com o que o edital do concurso

público informa.

3.3.8 Pergunta do Simulado

As telas de cadastro e configuração da pergunta do simulado foram dividas e após o

desenvolvimento, podem-se visualizar as telas nas Figura 33 e Figura 34:

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Figura 33. Tela cadastro pergunta do simulado.

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Figura 34. Tela configuração pergunta do simulado.

Nesta tela de configuração da pergunta do simulado o usuário pode cadastrar

perguntas objetivas ou de múltipla escolha, que foram cobradas nos concursos anteriores. O

tipo de múltipla escolha foi implementado da seguinte forma, cada item tem um peso de 0,2

da nota da questão. Caso o usuário responda a pergunta os itens verdadeiros marcados serão

considerados corretos, os itens falsos desmarcados serão considerados corretos, os itens

verdadeiros desmarcados serão considerados incorretos e, por fim, os itens falsos marcados

serão considerados incorretos.

3.3.9 Simulado

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela de simulação mensal na Figura 35:

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Figura 35. Tela Simulado.

A tela de simulação mensal o usuário irá responder dez questões aleatórias dos itens de

estudo do concurso para treinar seus conhecimentos. O usuário não precisa responder todo o

simulado após ter iniciado o mesmo, ele poderá responder na medida da sua disponibilidade.

Após concluir o simulado em um mês a simulação estará disponível novamente para ser

utilizada.

3.3.10 Revisões

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela de revisão semanal na Figura 36:

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Figura 36. Tela de Revisão Semanal.

A tela de revisão semanal apresentará atalhos para as redações criadas a partir das

tarefas de cada item de estudo. Após ler as redações o usuário marcar a redação como

concluída. Após revisar todas as redações em uma semana a tela de revisão estará disponível

novamente para ser revisada.

3.3.11 Revisando

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela da redação, onde o usuário irá

revisar a mesma, na Figura 37.

Esta tela é a que o usuário irá utilizar para ler as redações produzidas na ferramenta.

As notas da avaliação são agrupadas pelo concurso, assim o usuário pode verificar a média

das notas que os membros da comunidade atribuíram. No caso em que o usuário estiver

verificando a redação de outros usuários ou até a de autoria própria, ele poderá avaliar a

redação escolhendo qual critério de avaliação seguir de acordo com o concurso. As avaliações

da redação serão exibidas listadas abaixo ordenadas pelos usuários de maior reputação. Neste

momento o autor da redação poderá julgar os avaliadores.

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Figura 37. Tela da Redação para Revisão.

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3.3.12 Avaliação Redação

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela da avaliação da redação na Figura

38:

Figura 38. Tela Avaliação Redação.

De acordo com os critérios de avaliação criados na tela de configuração de avaliação

da redação, Figura 32, neste momento o usuário irá responder e treinar sua capacidade de

avaliar, tendo em mente que será julgado depois pelo autor da redação. Caso o responsável

pelo concurso tenha cadastrado uma redação de exemplo para auxiliar o usuário neste

momento ele poderá visualiza-la.

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3.3.13 Julgar Avaliador

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela para julgar o avaliador da redação

na Figura 39:

Figura 39. Tela para Julgar Avaliador.

Caso o usuário tenha criado alguma redação e alguém avaliou a mesma, ele poderá

julgar o avaliador. Isso irá compor a nota da reputação do usuário julgado.

3.3.14 Kanban

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 40. Esta é a

tela principal do estudo do usuário. Na parte superior a técnica pomodoro está disponível para

controlar o tempo dedicado para cada tarefa do item de estudo. O usuário irá utilizar esta parte

para configurar da melhor maneira que o convém. Na seção abaixo se encontra o quadro

Kanban com as etapas para as tarefas do item de estudo.

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Figura 40. Tela Kanban.

Para os leitores mais atentos talvez a funcionalidade de exclusão das tarefas não fora

ainda explicada, de fato não fora desenvolvida, mas algo vale a pena ser informado

explicando o motivo que a exclusão da tarefa não o fora. Pois, as redações criadas a partir das

tarefas em todas as iterações poderiam ser excluídas e essa produção de conhecimento

perdida, assim deveria ser migrada para alguma outra tarefa de estudo, talvez até de algum

outro item de estudo. Desta forma foi considerado por enquanto não excluir as tarefas e suas

redações para que no futuro possa ser desenvolvida melhor uma forma complexa de migração

das redações a fim de não perder estas produções de conhecimento.

3.3.15 Iniciar Iteração

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 41 o concurso

recém-cadastrado não possui nenhum item de estudo e também nenhuma iteração de estudo

foi iniciada, por isso o botão é exibido:

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Figura 41. Tela Kanban, com botão para iniciar iteração.

Neste momento o usuário pode iniciar a iteração de estudo. Na tela inicial dos

concursos que foi explicada anteriormente na Figura 23, o concurso que estiver na sua

primeira interação irá exibir a taxa de progresso do concurso de uma forma variável, pois de

acordo com a quantidade de tarefas que forem sendo criado nos itens de estudo na tela do

Kanban o sistema exibi uma previsão diferente de conclusão de estudo do concurso. A partir

da segunda iteração o sistema conseguirá exibir uma previsão melhor de quando tempo levará

para concluir a segunda iteração de estudo do concurso.

A partir serão apresentadas as etapas que o usuário utilizaria, mas antes disso, algo

deve ser explicado. As iterações de estudo irão permitir que as tarefas possa ser reutilizadas

para o estudo e assim elas irão voltar para a primeira etapa.

3.3.16 Criar Tarefa

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 40 o campo

para cadastro da tarefa acima do botão “Criar tarefa” e logo abaixo da descrição do item a ser

estudado.

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3.3.17 Configurar Pomodoro

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 42 a

configuração do pomodoro exibida:

Figura 42. Tela Kanban, com configuração do pomodoro.

A configuração do pomodoro pode ser alterada pelo usuário, para melhor adequar a

sua disponibilidade de tempo de estudo, mas ela já vem pré-configurada como padrão do

sistema. À medida que o usuário aumenta sua capacidade de concentração de estudo e

disposição ele pode aumentar o tempo de estudo e reduzir o tempo de descanso. Porém

quando o mesmo se sentir exausto e estressado ele poderá aliviar o estudo e diminuir o tempo

de estudo e aumentar o tempo de descanso assim como os ciclos necessários para o descanso

longo.

3.3.18 Iniciar Redação da Tarefa

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 43 onde o

usuário informa as referências bibliográficas utilizadas no estudo:

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Figura 43. Iniciar Redação da Tarefa.

Nesta etapa do estudo o usuário irá informar a referência bibliográfica para poder

iniciar o resumo da redação. Estas referências bibliográficas irão ser exibidas na tela da

redação, como pode ser visualizado na Figura 37 para poder auxiliar outros usuários que se

interessaram pela redação e poder adquirir a mesma fonte para aperfeiçoar seus estudos.

3.3.19 Concluir Tarefa

Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do Kanban na Figura 44 onde o

usuário irá carregar para o software o arquivo de redação criada. Nesta etapa do estudo o

usuário exteriorizou seu conhecimento em uma folha de papel e digitalizou em uma imagem

para poder efetuar o carregamento no sistema. Usuário irá ter a liberdade para criar resumos,

redações, estudo de casos, etc. em letra de forma, cursiva ou datilografada por algum editor de

texto, etc., mas o que definirá a qualidade da mesma será a média das notas das avaliações dos

membros da comunidade. A letra cursiva é a mais aconselhada a ser utilizada, pois

normalmente estão nos critérios de avaliação, mas talvez o usuário possua limitações e não

possa escrever em papel e será obrigado a utilizar um editor de texto.

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Figura 44. Tela Concluir Tarefa.

3.3.20 Concluir Item

Para armazenar o nível de conhecimento do usuário, foi decidido que o usuário deverá

informar antes de concluir o item de estudo, logo não foi criado uma página específica para

esta atividade e sim uma tela parcial dentro da tela do Kanban. Ao pressionar o botão concluir

item, é exibido um formulário para preenchimento da dificuldade. Após o desenvolvimento,

pode-se visualizar a tela parcial da conclusão do item de estudo do sistema na Figura 45:

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Figura 45. Tela parcial da conclusão do item.

3.3.21 Concurso

Na tela inicial dos concursos foram exibidos os concursos em foco e assim no nome

do concurso um atalho foi criado para esta tela do concurso. Ao acessar esta tela, o usuário

poderá observar como está o seu estudo com o escopo reduzido, com foco mais específico no

concurso. As informações gerais do concurso são exibidas assim como o progresso das

disciplinas associadas. Nesta tela o usuário poderá abandonar seus estudos no concurso para

que não pertença mais aos concursos em foco, porém se ele for o responsável pelo o mesmo

só poderá fazê-lo se houver outro usuário estudando o mesmo concurso, caso contrário deverá

excluir o mesmo. Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do concurso na Figura

46:

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Figura 46. Tela do Concurso.

3.3.22 Disciplina

Na tela do concurso foram exibidas as disciplinas em foco e assim no nome da

disciplina um atalho foi criado para esta tela da disciplina. Ao acessar esta tela, o usuário

poderá observar como está o seu estudo com o escopo reduzido, com foco mais específico na

disciplina. As informações gerais da disciplina são exibidas assim como o progresso dos

tópicos associados. Após o desenvolvimento, pode-se visualizar a tela da disciplina na Figura

47:

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Figura 47. Tela da Disciplina.

3.3.23 Tópico

Na tela da disciplina foram exibidos os tópicos em foco e assim no nome do tópico um

atalho foi criado para esta tela do tópico. Ao acessar esta tela, o usuário poderá observar como

está o seu estudo com o escopo reduzido, com foco mais específico no tópico. As informações

gerais do tópico são exibidas assim como o progresso dos itens associados. Após o

desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do tópico na Figura 48:

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Figura 48. Tela do Tópico.

3.3.24 Item

Na tela do tópico foram exibidos os itens em foco e assim no nome do item um atalho

foi criado para esta tela do item. Ao acessar esta tela, o usuário poderá observar como está o

seu estudo com o escopo reduzido, com foco mais específico no item de estudo. As

informações gerais do item são exibidas assim como o progresso das tarefas associados. O

usuário também poderá verificar as redações e perguntas associadas ao item de estudo. Após o

desenvolvimento, pode-se visualizar a tela do item na Figura 49:

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Figura 49. Tela do Item.

3.4 TESTES

Nesta seção serão apresentados os dois tipos principais de testes realizados no

desenvolvimento deste trabalho, os testes durante o desenvolvimento e os testes para

validação.

3.4.1 Desenvolvimento

A técnica de desenvolvimento utilizada foi a TDD. Desta forma no total foram geradas

430 unit tests para garantir a qualidade do sistema conforme pode ser visualizado na Figura

50.

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Figura 50. Lista com os unit tests.

Para trabalhar com testes unitários é preciso que a arquitetura do sistema seja propícia

para tal e com isso um padrão para injeção de dependência deve ser desenvolvido ou algum

framework deve ser utilizado, no caso do sistema desenvolvido o framework ninject foi

utilizado. A injeção de dependência basicamente garante um baixo acoplamento com as

classes na programação orientada a objetos, pois o framework é responsável por instanciar as

classes a serem utilizadas e os parâmetros são interfaces, desta forma injetando a dependência

por parâmetros.

Foi criado um test project na solution do projeto para os unit tests. Neste projeto, para

cada classe de controle do MVC, foi criada uma classe onde os testes são agrupados por

funcionalidade. Estes testes precisam utilizar dados falsos chamados de mock data, pois desta

forma a execução destes testes unitários são mais eficientes, diretos e menos propensos a

erros. Como não há banco de dados com estes dados falsos, uma classe para herança foi

utilizada, desta forma criando classes manualmente como se estas classes representassem um

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momento ou uma foto do sistema no tempo. Com isso o desenvolvimento para os testes

unitários foi facilitado por que o desenvolvedor criava os dados necessários conforme

precisava para que a funcionalidade fosse testada.

Os unit tests são responsáveis por testarem as unidades de funcionalidade no sistema,

porém a integração destas funcionalidades também deve ser testada. De uma forma análoga,

isto pode ser explicado como, por exemplo, uma colcha de retalhos onde cada retalho é um

teste unitário e cada teste unitário é o fio que une estes retalhos para formar uma colcha.

Logo outro test project foi criado, só que desta vez os testes de integração utilizavam

uma cópia da base de dados do ambiente de desenvolvimento. O ambiente era configurado

para que os testes fossem realizados com êxito. Testes de autenticação, autorização, onde a

base de dados estivesse envolvida e integração dos métodos para realizar uma funcionalidade

eram o foco neste test project.

3.4.2 Validação

O primeiro plano de teste executado foi o da primeira release, onde cada requisito

funcional e não funcional possuía um teste unitário associado, com os passos para a execução

e os resultados esperados pelo tester, como já pôde ser visualizado anteriormente na Figura 2.

O resultado do plano de teste foi satisfatório com 92,6% de acerto como pode ser visualizado

na Figura 4, pois foram gerados somente quatro bugs de um total de cinquenta e quatro casos

de teste. Os mesmos foram cadastrados no TFS para serem corrigidos antes de iniciar a

segunda release. Estes bugs podem ser verificados na Figura 51.

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Figura 51. Bugs encontrados no plano de teste da primeira release.

Ao final da segunda release foi executado o plano de testes da mesma e de um total de

28 casos de teste, somente um falhou, desta forma foi gerado um bug, que pode ser observado

na Figura 52, e corrigido. O resultado foi 96,4% assertivo. Conforme pode ser visualizado na

Figura 53.

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Figura 52. Bug encontrado no plano de teste da segunda release.

Figura 53. Resultados do segundo plano de teste.

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4 CONCLUSÕES

Para o desenvolvimento deste trabalho a utilização da metodologia empregada trouxe

muito aprendizado sobre aprendizagem colaborativa, educação e concursos públicos. A

biblioteca utilizada e as bases de dados pesquisadas possuem um rico conhecimento que foi

utilizado para este trabalho acadêmico. Os materiais e a experiência profissional do autor

deste trabalho também foram de importância essencial para o detalhamento do projeto.

A prototipação, levantamento de requisitos e modelagem UML também foram de

grande ajuda para compreensão e planejamento da ferramenta proposta para solucionar o

problema levantado. Graças à fundamentação teórica foi possível aprender e criar melhor o

trabalho e também auxiliou a incrementar positivamente a ferramenta proposta.

A falta de conhecimento sobre trabalhos relacionados foi um problema, mas as

funcionalidades similares foram comparadas. O projeto foi baseado no autor William Douglas

Resinente dos Santos por ter sido o único autor encontrado com esse tipo de proposta para

construção de um sistema, não especificamente computacional, para organização e orientação

para o autoestudo.

Foi muito bom utilizar o TFS, pois todo o processo de desenvolvimento do software

integrava-se com o Visual Studio. O versionamento do código fonte, os planos de testes e seus

casos de testes, assim como a gerência do projeto utilizando o scrum. O Visual Studio

também foi uma IDE que auxiliou no desenvolvimento, pois possui facilitadores ao utilizar a

tecnologia ASP.NET MVC. Além da possiblidade de criar vários tipos de projects e agrupar

em uma solution, em destaque o project de modelagem, onde foi possível criar os diagramas

de classes e os de sequência do UML. Por fim, o TFS e a IDE facilitou a elaboração do

planejamento do projeto e graças a experiência do autor deste trabalho nestas ferramentas e na

plataforma .NET os problemas foram minimizados.

O Scrum, TDD e MVC além de escolhas apropriadas para este tipo de projeto foram

escolhas pessoais de acordo com experiência profissional do autor.

Em relação ao objetivo geral da criação de um ambiente, web, de apoio ao autoestudo

para concursos públicos, na plataforma web e software livre com licença permissiva, pois se

deseja que o projeto possa atingir um número maior de pessoas para ampla divulgação. Em

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geral, essas licenças permitem inclusive que, qualquer detentor do código possa desenvolver

um produto derivado e fechar o código para explorá-lo comercialmente. Com toda certeza é

viável e a sociedade se beneficiará com mais um software.

O foco principal do trabalho foi disponibilizar uma ferramenta para auxiliar/gerenciar

o autoestudo sem se preocupar, a princípio, em medir a aprendizagem gerada, isso ficou como

sugestão para um trabalho futuro. O sistema a princípio baseou-se na teoria de aprendizagem

sócio interacionista, mas poderia amadurecer para um sistema tutor inteligente (STI) e talvez

desmembrar-se em outras como, por exemplo, construtivismo e behaviorismo. A princípio os

testes unitários e os planos de teste foram utilizados para validação do trabalho.

E aos objetivos específicos a compreensão dos conceitos de estudos colaborativos foi

atingida e foram descritos de que forma contribuíram para a ferramenta proposta. Também foi

elaborada a especificação e modelagem da ferramenta proposta.

E por fim o último objetivo específico que é desenvolver o software foi concluído e

também implantado o sistema no endereço http://sisconcpub.patzlaff.eti.br/.

Uma lição aprendida a respeito da organização do projeto e da metodologia de

desenvolvimento scrum foi a de criar sprints específicas para a execução dos planos de testes,

pois estas atividades demandaram mais tempo que o previsto e em um ambiente real de

desenvolvimento com alguma equipe, alguém da equipe que irá testar o software deverá

investir tempo nisso.

4.1 TRABALHOS FUTUROS

Durante o desenvolvimento deste trabalho foram identificadas oportunidades de

trabalhos correlacionados e que podem dar continuidade a este projeto.

Avaliar as funcionalidades da ferramenta e sua contribuição como ferramenta de

estudo é uma possibilidade. Outra opção de avaliação é a utilização da ferramenta junto aos

alunos em sala de aula. Como o sistema armazena o resultado dos usuários poderia ser

realizada a medição do progresso das notas das redações e dos simulados e apresentar isso em

forma de gráficos. Aos profissionais e professores interessados no ensino de como avaliar as

redações poderiam aperfeiçoar este aspecto. A educação especial para a ferramenta também é

interessante para a inclusão e acessibilidade em ambientes e sistemas computacionais para

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ensino/aprendizagem das pessoas que concorrem por vagas reservadas para portadores de

deficiência.

Pelo aspecto da colaboração a possibilidade de redações de outros usuários avaliados

pelo usuário para também serem revisadas. A criação de grupos de estudo privados para que

grupos não tenham medo e receio de utilizar a ferramenta.

No campo da inteligência artificial uma tutoria inteligente, por exemplo, um STI

poderia utilizar os resultados de exercícios de provas, simulados e etc. para que o sistema

utilize estas informações na sua base de conhecimento para as tomadas de decisão de

priorização dos itens de estudo. Agentes inteligentes também poderiam fazer parte da

comunidade para interagir e auxiliar os usuários com correções das redações. Primeiramente a

conversão das redações em imagens para textos digitalizados e depois aplicar mineração de

textos nas redações, a fim de descobrir novos conhecimentos valiosos. A criação de um

sistema de gerência de conteúdo de aprendizagem para melhoria no método de seleção das

perguntas do simulado. E por fim, a Ludificação para tornar o ensino/aprendizagem mais

agradável ao usuário e mais estimulante.

Existe já uma classificação primitiva no sistema que é a estrutura em árvore do

concurso onde os usuários podem classificar de forma colaborativa e facilitando a

organização do conhecimento dos itens de estudo. Atualmente não existe o uso de tags, mas

isso poderia ser aperfeiçoado para o uso de tags.

Algumas melhorias técnicas poderiam ser realizadas também como, por exemplo, a

melhoria no controle da seção com o servidor no Kanban, do progresso de estudo para

qualquer falha de conexão ou inatividade.

Alguns pontos interessantes para melhoria da usabilidade:

Estudo e avaliação de IHC;

Aperfeiçoar formatação do arquivo de estilos (.css) para melhor usabilidade

nos formulários;

Para concursos que não serão avaliadas redações, mapa conceitual pode ser

usado para revisão. Integração com Software livre CmapTools ou

simplesmente a utilização do mesmo para gerar imagens dos mapas

conceituais;

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Melhor dinâmica da tela de avaliação da redação, nota total da redação poderia

ser gerada automaticamente;

Sugestão para vinculação dos itens de estudos de textos parecidos mas que

representam o mesmo item;

Aperfeiçoar a usabilidade na tela do Kanban ao esconder e exibir os botões

somente quando necessária.

Caso a ferramenta não tenha muitos acessos alguma estratégia de marketing para

adoção da ferramenta também seria interessante.

O desenvolvimento de um tutorial para a utilização do sistema também seria

interessante para auxiliar na adoção da ferramenta e aperfeiçoar a usabilidade.

Por fim, efetuar uma pesquisa sobre Personal Learning Environments (PLE) para

averiguar possibilidades de melhoria no trabalho realizado.

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114

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APÊNDICE A. TECNOLOGIA

Este apêndice foi incluído no trabalho para uma melhor compreensão da arquitetura de

desenvolvimento ASP.NET MVC.

A.1 ASP.NET MVC

A.1.1 Arquitetura

O ASP.NET MVC da Microsoft representa uma arquitetura alternativa ao padrão de

desenvolvimento ASP.NET que utiliza de formulários web chamando WebForms. Esta

alternativa é baseada no popular padrão de projeto de software MVC que separa as camadas

de seu site em interface de usuário (view), base de dados e lógicas de negócios (model) e por

fim manuseio de entrada de dados (controller). Esta separação através do MVC resulta em

objetos fracamente acoplados que são altamente testáveis que podem ser desenvolvidos de

forma independente um do outro, e oferecem controle granular de código do aplicativo

(NORTHRUP; SNELL, 2010, p. 831, tradução livre).

A.1.2 Models

A maioria das aplicações web precisa interagir com vários tipos de dados ou objetos.

Um aplicativo de e-commerce (comércio eletrônico), por exemplo, ajuda a gerenciar produtos,

carrinhos de compras, clientes e encomendas. A aplicação de redes sociais pode ajudar a

gerenciar usuários, atualizações de status, comentários, fotos e vídeos. Um blog é usado para

gerenciar entradas de blogue, comentários, categorias e tags (etiquetas). Ao escrever uma

aplicação web MVC, é criado um modelo MVC para modelar os dados para a sua aplicação

web. Dentro deste modelo, é criada uma classe de modelo para cada tipo de objeto. A classe

de modelo descreve as propriedades de cada tipo de objeto e pode incluir a lógica de negócio

que combina processos de negócios. Portanto, o modelo é um bloco de construção

fundamental para uma aplicação MVC e um bom lugar para começar a escrever código.

Modelos interagem com o armazenamento de informações que fundamentam seu site, que

geralmente é um banco de dados. Portanto, é necessário entender as técnicas de acesso aos

dados e tecnologias para escrever modelos. Entity Framework e Language Integrated Query

(LINQ) podem ser usados para criar os códigos para modelos e acesso aos dados (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

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Um modelo MVC é uma coleção de classes do .NET Framework Quando você cria

uma classe de modelo, você define as propriedades e métodos que se adequam ao tipo de

objeto que a classe modelo descreve. Você pode descrever essas propriedades no código para

que o MVC possa determinar a forma de renderização deles em uma página web e como

validar a entrada do usuário É necessário saber como criar e descrever modelos, e como

modificar a maneira pela qual MVC cria instâncias da classe modelo quando se executa o

aplicativo web (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Todas as aplicações web apresentam informações e quase todas as aplicações web

necessitam de um repositório de dados para essa informação. Ao renderizar páginas web

usando dados de um repositório de dados, é possível criar um aplicativo web que muda

continuamente em resposta à entrada do usuário, ações administrativas e eventos de

publicação. O armazenamento de dados é normalmente um banco de dados, mas outros

armazenamentos de dados são usados ocasionalmente. Em aplicações de MVC, pode ser

criado um modelo que realiza a lógica de acesso aos dados e da lógica de negócios.

Alternativamente, pode ser separada da lógica de negócios, em classes de modelo, a partir da

lógica de acesso aos dados em um repositório. Um repositório é uma classe que um

controlador pode chamar a ler e escrever dados de e para um repositório de dados. O .NET

Framework inclui o Entity Framework e LINQ , o que torna o código de acesso de dados

muito rápida para escrever e simples de entender (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013,

tradução livre).

A.1.3 Controllers

Controladores MVC respondem às solicitações do navegador, criam objetos do

modelo, e passam eles as views para renderização e exibição no navegador da web. Se

necessário, os controladores também podem realizar outras ações, como salvar as alterações

de classe modelo ao banco de dados. Controllers são fundamentais para aplicações MVC. É

possível criar os objetos de modelo, manipulá-los e passá-los para as views (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Para maximizar a reutilização de código em controladores, é possível programar filtros

de ação. Podem-se utilizar filtros de ação para executar código antes ou depois de cada ação

em sua aplicação web, em todas as ações em um controller, ou em outras combinações de

ações do controlador (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

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Um controlador é uma classe do .NET Framework que herda da classe base

System.Web.Mvc.Controller. Controladores respondem às solicitações dos usuários. Dentro de

uma classe de controlador, é possível criar ações para responder às solicitações do usuário.

Actions (Ações) são métodos dentro de um controlador que retornam um objeto ActionResult.

O objeto ActionResult é muitas vezes uma view que apresenta uma resposta ao pedido do

utilizador, no entanto, ele também pode produzir outros tipos de resultados. A criação

controllers e actions permite processar as solicitações de entrada do usuário, gerenciar a

entrada do usuário e interações, e implementar a lógica da aplicação relevante (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Em algumas situações, pode ser necessária a execução de código antes ou depois das

ações do controlador ser executadas. Antes de um usuário executar qualquer ação que possa

alterar os dados, pode-se querer executar o código que verifica os detalhes da conta do

usuário. Caso seja adicionado tal código para as próprias ações, será necessário se dispor de

duplicar o código em todas as ações em que o código será necessário ser executado. Filtros de

ação fornecem uma maneira conveniente para evitar a duplicação de código (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.4 Views

As views são um dos três principais componentes do modelo de programação MVC. É

possível construir a interface do usuário para um aplicativo web escrevendo views. A view é

uma mistura de marcação HTML e código que é executado no servidor web. É possível

escrever o HTML e o código encontrado em uma view e usar as várias classes auxiliares

construídos em MVC. Também é possível escrever partial views (views parciais), que

renderizam seções de HTML que podem ser reutilizados em vários lugares na aplicação web.

O uso de views contribuirá para o desenvolvimento de páginas web que apresentam conteúdo

dinâmico (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Quando um usuário faz uma solicitação para uma aplicação web MVC, um

controlador responde. Muitas vezes, a ação do controlador instancia um objeto de modelo, por

exemplo, um produto. O controlador pode obter o produto por meio de consulta a base de

dados, através da criação de um novo produto, ou realizando algum outro passo. Para mostrar

o produto, o controlador cria uma view e passa o Produto a ele. A view constrói uma página

web através da inserção de propriedades do produto e, em algumas vezes, de outras fontes, em

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marcação HTML. O ASP.NET MVC envia a página concluída para o navegador. Por padrão, o

mecanismo de exibição Razor executa essa interpretação, mas também é possível utilizar

outros view engines (mecanismos de view). Razor é uma excelente e versátil view engine que

oferece um grande grau de controle sobre o HTML processado (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

O ASP.NET MVC 4 Framework inclui muitas funções auxiliares HTML que podem

ser usados em views. HTML helpers são métodos C# que podem ser chamados para

renderizar valores, labels e controles de entrada, tais como caixas de texto. HTML helpers

incluem lógica comum que faz com que seja mais fácil a renderização de HTML para as

propriedades da classe de modelo em MVC e outras tarefas. Alguns HTML helpers

examinam a definição de uma propriedade em uma classe de modelo e, em seguida,

renderizam o HTML apropriado. Alguns HTML helpers chamam ações do controlador e

outros validam os dados de entrada do usuário. Também pode ser criado HTML helpers

personalizados (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Em uma aplicação web, pode ser muitas vezes necessário renderizar blocos

semelhantes de conteúdo HTML em diferentes páginas. Por exemplo, em um aplicativo web

de comércio eletrônico, para exibir os produtos mais populares na página inicial, na primeira

página do catálogo de produtos, no topo da página de busca de produtos e, talvez, em outros

locais. Para renderizar esse conteúdo HTML em um aplicativo MVC, é possível copiar e colar

o código a partir de uma view criado com Razor em outros. No entanto, para alterar a exibição

dos melhores produtos no final do projeto, seria necessário ter de fazer alterações idênticas em

muitos locais. A melhor prática é usar uma partial view. Uma partial view processa uma

secção de conteúdo de HTML que podem ser inseridos em várias outras views em tempo de

execução. Porque a partial view é um único arquivo que é reutilizado em vários locais, na

implementação de uma mudança em um único local, as alterações são atualizadas em outros

locais da aplicação web. As partial views aumentam a capacidade de gerenciamento de

aplicações web MVC e facilitam uma apresentação consistente de conteúdo ao longo de uma

aplicação web (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.5 Testando

Sistemas de software, tais como as aplicações web são complexas e requerem vários

componentes, muitas vezes escritos por diferentes desenvolvedores, para trabalhar em

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conjunto. Suposições incorretas, compreensão inexata, erros de codificação, e muitas outras

fontes podem criar erros que resultam em exceções ou comportamento inesperado. Para

melhorar a qualidade de uma aplicação web e criar uma experiência de usuário satisfatória,

deve ser possível identificar erros de qualquer origem e eliminá-los. Tradicionalmente, a

maioria dos testes foi realizada no final de um projeto de desenvolvimento. No entanto,

recentemente se tornou amplamente aceito que os testes ao longo do ciclo de vida do projeto

melhoram a qualidade e assegura que não há bugs no software de produção. É possível

executar testes em pequenos componentes de uma aplicação web para garantir que eles

funcionam como o esperado antes de montá-los em uma aplicação web completa (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Um teste unitário é um procedimento que instancia um componente que foi escrito,

solicitando um aspecto das funcionalidades do componente, e verifica que o componente

responda corretamente de acordo com os requisitos. Na programação orientada a objetos,

testes unitários geralmente instanciam a classe e invocam um de seus métodos. Em uma

aplicação web MVC, testes unitários podem instanciar classes de modelo ou controladores e

chamar seus métodos e ações. Os desenvolvedores de software para web precisam criar um

projeto de teste e adicionar testes para o projeto de teste. Os testes verificam aspectos

individuais de um código, sem depender de servidores de banco de dados, conexões de rede e

outras infraestruturas. Isto é porque testes unitários focam no código que fora escrito

(KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Acontecimentos inesperados podem ocorrer ao longo do tempo, em qualquer sistema

complexo, incluindo aplicações web MVC. Ocasionalmente, tais eventos em tempo de

execução inesperadamente podem causar um erro. Quando isso acontece, ASP.NET ou o .NET

Framework gera uma exceção, que é um objeto que pode ser usado para diagnosticar e

resolver o erro. A exceção contém informação que pode ser utilizada para diagnosticar o

problema. Exceções que não são tratadas no código farão com que a aplicação web trave e

uma mensagem de erro a seja apresentado para o usuário. Também é possível registrar

exceções às bases de dados e outras formas de armazenamento, e usar os contratos de código

do .NET Framework para reduzir a frequência das exceções (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

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A.1.6 Estruturação

Uma aplicação web MVC pode crescer e ficar grande e complexa e assim a aplicação

pode conter vários tipos de informações que se relacionam entre si de maneiras complexas.

Um dos principais desafios para essas aplicações web é a garantia de que os usuários possam

localizar facilmente a informação que lhes interessa. Apesar de uma ferramenta de busca,

deve-se criar um aplicativo web de tal forma que os usuários podem navegar até a página que

precisem através de uma curta sequência de links. Em cada nível, os usuários devem saber o

link para clicar em Avançar. As Uniform Resource Locator (URL) que os usuários veem na

barra de endereços deve ser legível e compreensível. É preciso entender como apresentar as

classes de modelo que serão projetadas em uma forma que seja lógica para o usuário.

Também é preciso garantir que os motores de busca na Internet possam rastrear e analisar sua

estrutura de aplicações web, de modo que o conteúdo da aplicação apareça perto do topo dos

resultados do motor de busca. Pode-se alcançar estes objetivos, aprendendo sobre roteamento

e navegação ASP.NET (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Quando se analisam os casos de uso e as histórias de usuários para planejar um

modelo para uma aplicação web, devem-se determinar os tipos de objetos que o aplicativo

web irá gerenciar. Por exemplo, se o aplicativo web fornecer uma documentação técnica para

um produto, pode-se planejar as classes do modelo, tais como guias de instalação, guias do

usuário, perguntas frequentes, as respostas das perguntas frequentes, categorias, comentários e

outras classes de modelo. O modelo impõe uma estrutura lógica de objetos sobre a aplicação

web. No entanto, também se deve considerar como os usuários esperam que as informações

sejam estruturadas. Os usuários podem esperar uma estrutura hierárquica, na qual perguntas

frequentes, respostas das perguntas frequentes e comentários são apresentados sob o produto

que eles se relacionam. Quando se cria um aplicativo web complexo MVC, é preciso saber

como apresentar classes de modelo de uma maneira lógica, de modo que a aplicação web seja

agradável (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

ASP.NET permite aos desenvolvedores controlar a URLs que uma aplicação web usa,

para ligar os URLs e os conteúdos, configurando rotas. A rota é um objeto que analisa a URL

solicitada, e determina o controller e action para que o pedido deva ser encaminhado. Essas

rotas são chamadas de rotas de entrada. HTML Helpers também usam rotas quando formulam

links para controllers e actions. Essas rotas são chamadas de rotas de saída. É preciso saber

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como escrever código que adicionam uma nova rota para uma aplicação. Também é preciso

saber como o mecanismo de roteamento interpreta uma rota para que os pedidos vãos para os

controllers apropriados, e os usuários verem URLs significativas (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

A estrutura de navegação é uma hierarquia lógica das páginas da web, que permite aos

usuários navegar à informação que lhes interessa. Em aplicações web simples, o design da

estrutura de navegação também é geralmente simples. À medida que uma aplicação web

cresce, torna-se difícil apresentar menus e controles de navegação que mostram os usuários

claramente qual deve ser seu próximo clique a cada passo. É preciso entender como construir

menus, que ajudam os usuários a entender onde eles estão no seu site e aonde ir. Se pode fazer

isso através da construção de menus e controles de trilha (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN,

2013, tradução livre).

A.1.7 Aplicando estilos

Enquanto construindo aplicações web, deve-se aplicar uma aparência consistente para

a aplicação. Deve-se incluir cabeçalho consistente e seções de rodapé em todas as views.

ASP.NET MVC 4 inclui características tais como Cascading Style Sheets (CSS) estilos e

layouts que melhoram a aparência e a usabilidade da sua aplicação web (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

É preciso construir múltiplas views para suportar as operações da aplicação, como a

criação de um pedido e consulta de histórico de pedidos. No entanto, vários problemas de

manutenção surgem ao mudar a parte comum do layout da aplicação, por causa de que será

preciso atualizar cada view. Para resolver esses problemas de manutenção, pode-se construir

um módulo comum ou uma view compartilhada. Uma view compartilhada que ajuda a

armazenar a lógica do aplicativo é chamada de layout. ASP.NET MVC 4 inclui recursos que

ajudam a simplificar o processo de criação e utilização de layouts. Pode-se simplificar ainda

mais o processo de gerenciamento de aplicativo usando o arquivo _ViewStart, para aplicar o

layout para cada view, em vez de editar individualmente cada view (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

CSS é um padrão da indústria para aplicar estilos a páginas HTML. Diferentes

métodos de aplicação de CSS para uma página web estão disponíveis. Estes métodos incluem

arquivo externo CSS, inline CSS e código em bloco CSS no HTML. Os desenvolvedores

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geralmente usam um arquivo CSS externo, porque esse arquivo é compartilhado entre várias

páginas ajuda a aplicar um estilo consistente em toda a aplicação. É preciso saber como

importar estilos em uma aplicação web, para garantir a consistência na aparência da aplicação

(KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.8 Páginas responsivas

Muitas aplicações web precisam exibir grande quantidade de informações e gráficos.

Grandes volumes de dados fazem aplicações web demorar muito para carregar. Em vez de ter

todos os elementos da página carregada várias vezes, pode-se programar cache nas aplicações

web para reduzir a necessidade de carregar repetidamente os mesmos elementos. Também se

podem usar atualizações parciais de página para reduzir a necessidade de carregar a página

inteira, permitindo que a aplicação atualize apenas as seções específicas do site (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Enquanto desenvolvendo aplicações web, para atualizar as seções individuais na

página, pode-se precisar recarregar a página inteira. Asynchronous JavaScript e XML (AJAX)

em ASP.NET MVC 4 permite atualizações parciais de página, para ajudar a atualizar as seções

de uma página web, sem recarregar a página inteira. A classe de auxílio Ajax.ActionLink ajuda

a implementar atualizações parciais de página em sua aplicação web (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Aplicações web exibem informações em uma página web, recuperando as informações

de um banco de dados. Se as informações que devem ser recuperados a partir do banco de

dados são grandes, a aplicação pode demorar mais tempo para exibir as informações em uma

página web. ASP.NET MVC 4 suporta algumas técnicas de caching para ajudar a reduzir o

tempo necessário para processar a solicitação do usuário (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN,

2013, tradução livre).

Antes de programar o cache, deve-se primeiro analisar se o cache é relevante para a a

aplicação, porque o cache é irrelevante para páginas cujo conteúdo muda com frequência.

Para programar com sucesso o cache em uma aplicação web, é preciso se familiarizar com os

vários tipos de caches, como o cache de saída, cache de dados e cache de HTTP (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

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A.1.9 JavaScript e Jquery para applicações responsivas

Web design responsivo é uma abordagem de web design que ajuda a criar aplicações

web visualmente ricas e interativas. JavaScript desempenha um papel importante no

desenvolvimento de aplicações de web responsivas. É preciso saber como usar o JavaScript

para programar a lógica de aplicação e elementos de interface de redimensionamento, sem

disparar uma atualização de página inteira. Para simplificar a adição de JavaScript para uma

aplicação web, precisa-se saber como usar bibliotecas como jQuery (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

Pode-se criar elementos HTML interativos em uma aplicação web utilizando

JavaScript. ASP.NET torna esses elementos interativos nas páginas. Pode-se adicionar

bibliotecas JavaScript empacotados para seu projeto usando a ferramenta NuGet. Você deve

saber como usar AJAX para atualizar o conteúdo de páginas da web. Ao usar AJAX, você

pode aperfeiçoar o desempenho de sua aplicação web. Além disso, você deve saber como a

rede de distribuição de conteúdo ou Content Delivery Network (CDN) ajuda a ter o conteúdo

geograficamente mais perto dos usuários (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução

livre).

jQuery é uma biblioteca JavaScript que simplifica a adição de JavaScript em páginas

HTML. jQuery é um software open-source que pode ser usado gratuitamente. Ele ajuda a

reduzir a quantidade de código que se precisa para escrever, para realizar tarefas como acessar

e modificar elementos HTML em uma página web. Pode-se usar a função de ajax no jQuery

para chamar um serviço web em uma aplicação. Também se pode usar jQuery UI para

adicionar interações, animações, efeitos e widgets para aplicações web (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.10 Controle de acesso

A autenticação é um requisito vital na maioria das aplicações baseadas em web.

Desenvolvedores geralmente apresentam a todos os usuários apenas informações restritas.

Aplicações Web exige que os usuários se autentiquem para visualizar informações exclusivas.

Aplicações Web também exibem informações específicas que são relevantes para funções de

usuários específicos. Microsoft ASP.NET 4.5 inclui vários modelos de autenticação, incluindo

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fornecedores locais de autenticação, sistemas de autenticação baseada em reivindicação, e

sistemas de autenticação federados. É preciso saber como usar esses modelos de autenticação

para programar a funcionalidade de autenticação em uma aplicação web. Também se deve

saber como autorizar usuários e papéis em uma aplicação para restringir o acesso à

informação de acordo com a participação do usuário e papel (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

Membership providers (provedores de associação), que foram introduzidos no

ASP.NET 2.0, ajudam a criar uma autenticação segura e sistemas de autorizações para

aplicações web. É preciso saber como usar o modelo de membership provider (provedor de

associação) no ASP.NET 4.5, para mudar os métodos de autenticação com mudanças mínimas

no código. Pode-se usar a autenticação baseada em reivindicação e autenticação federada para

permitir que usuários externos possam autenticar-se e acessar e usar a aplicação web. Deve-se

saber como configurar restrições na aplicação web para garantir que os usuários acessem

apenas informações específicas que são permitidas e relevantes para eles (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Papéis e associações complementam recursos de autenticação, para ajudar você a

controlar todos os meios de acesso em aplicações web. Para definir níveis de acesso para

diferentes tipos de usuários, você precisa saber como programar papéis e usuários. ASP.NET

4.5 fornece provedores de papéis e membership providers (provedores de associação) para

ajudá-lo a designar papéis e usuários (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução

livre).

A.1.11 Segurança

A segurança é sempre a prioridade para aplicações web, pois as aplicações web de

acesso público são geralmente alvos de diferentes tipos de ataques na web. Hackers usam

ataques na web para acessar informações confidenciais. Para ajudar a evitar esses ataques, é

preciso saber como usar AntiXSS e validação do request (requisição) para a aplicação web.

Usando vários mecanismos de segurança, pode-se construir uma aplicação web segura. Outro

problema que os desenvolvedores geralmente enfrentam é a necessidade de reter informações

entre vários postbacks. É preciso saber como usar as técnicas de gerenciamento de estado para

reter informações para várias solicitações HTTP. Usando o gerenciamento de estado, pode-se

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ajudar a reduzir a necessidade dos usuários de reinserir as informações a cada vez que precisar

efetuar um request (requisição) (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Aplicações Web são frequentemente sujeitas a ataques de segurança. Estes ataques

impedem que as aplicações funcionem corretamente, e os atacantes tentam acessar

informações confidenciais armazenadas no armazenamento de dados subjacente. ASP.NET

fornece embutido mecanismos de proteção que ajudam a prevenir tais ataques. No entanto,

esses mecanismos também tendem a afetar o funcionamento de suas aplicações. Deve-se

saber quando ativar ou desativar os mecanismos de proteção para evitar qualquer impacto

sobre as funcionalidades da aplicação. Também é preciso saber como usar Secure Sockets

Layer (SSL) para impedir o acesso não autorizado a informações durante a transmissão de

informações (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

No desenvolvimento de aplicações, pode-se querer criar funções que necessitam de

informações que devam ser conservadas entre as requisições. Por exemplo, considere um

aplicativo em que precise primeiro selecionar um cliente e, em seguida, trabalhar no pedido

relevante ao cliente. HTTP é um protocolo stateless (sem estado). Portanto, ASP.NET inclui

diferentes técnicas de gerenciamento de estado para ajudar a armazenar informações para

várias requisições HTTP (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.12 Integração com sistemas externos

A maioria das aplicações web exige integração com sistemas externos, tais como

aplicações móveis. É preciso saber como usar Web Application Programming Interface (API)

para promover a interação de aplicativos com sistemas externos. Pode-se usar o Web API para

programar Representational State Transfer (REST) serviços em sua aplicação. Serviços REST

ajudam a reduzir a sobrecarga de aplicação e limitar os dados que são transmitidos entre os

sistemas cliente e servidor. É preciso saber como chamar serviços Web API usando código

server-side (do lado do servidor), o código jQuery e a biblioteca JSON.NET para implementar

eficazmente Web APIs no estilo REST na aplicação (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN,

2013, tradução livre).

É preciso saber como desenvolver Web API para as aplicações, porque Web API

facilita a criação de APIs para aplicações móveis, aplicações desktop, web services,

aplicações web, e outras aplicações. Ao criar uma Web API, faz-se as informações em uma

aplicação web disponível para outros desenvolvedores para usar em seus sistemas. Cada

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aplicação web tem uma metodologia funcional diferente, essa diferença pode causar

problemas de interoperabilidade em aplicações. Serviços REST tem um design leve e Web

API ajuda a programar os serviços REST para resolver os problemas de interoperabilidade. É

preciso saber como usar os diferentes métodos de roteamento que ASP.NET fornece para

implementar os serviços REST (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Depois de concluir o desenvolvimento dos serviços Web API, é preciso criar os

aplicativos cliente para chamar esses serviços. É preciso saber como chamar serviços Web

API usando código server-side (do lado do servidor), código jQuery e biblioteca JSON.NET,

para efetivamente implementar serviços Web API na maioria das plataformas de aplicativos

(KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.13 Tratamento de Requests

ASP.NET MVC fornece funcionalidades que ajudam a desenvolver aplicações web.

No entanto, o ASP.NET MVC não inclui funcionalidades que ajudam a alterar o encoding

(codificação) de saída. Nesses casos, é preciso saber como usar HTTP module ou HTTP

handler, para facilitar tais requisições específicas. A maioria das aplicações web exigem uma

comunicação bidirecional entre os sistemas cliente e servidor. O protocolo web sockets

facilita a comunicação bidirecional de forma robusta (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN,

2013, tradução livre).

Aplicações executam ações em uma requisição no pipeline HTTP, antes de renderizar

a página web. É preciso saber como usar um HTTP module para programar mecanismos de

autenticação personalizados para uma página web, antes de renderizar a página. Também se

pode usar um HTTP module para criar um código que torna o conteúdo em um formato de

codificação diferente do padrão que se adapta às necessidades da aplicação. Às vezes, pode

ser necessário que a aplicação possa lidar com requisições usando lógica de aplicação que

difere da lógica interna de renderização de páginas ASP.NET. Nesses casos, se deve saber

como usar o HTTP handler para processar tais requisições específicas (KAMAL;

MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

Tecnologias AJAX estão em constante evolução. O protocolo HTTP não contempla às

exigências cruciais, tais como atualizações de informações em tempo real a partir do servidor.

É preciso saber como usar web sockets para criar uma comunicação bidirecional entre os

sistemas cliente e servidor. Também se precisa saber quando usar o modelo tradicional HTTP

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e o protocolo web sockets, com base nas necessidades da aplicação (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

A.1.14 Implantação

Depois de desenvolver uma aplicação, é preciso implantar a aplicação para o ambiente

de produção para tornar a aplicação disponível para os usuários. O método de cada aplicação

de configuração ou de implantação varia de acordo com a configuração do ambiente de

produção. Aplicações ASP.NET MVC tem algumas considerações especiais, tais como a

configuração necessária para o Internet Information Services (KAMAL; MATTHEWS;

LITWIN, 2013, tradução livre).

Implementação de aplicações ASP.NET MVC é semelhante à implantação de outras

aplicações ASP.NET. Este processo é simples e direto. No entanto, é preciso atualizar a

configuração da aplicação para uso em ambiente de produção. Microsoft Visual Studio inclui

recursos que simplificam a atualização da configuração da aplicação. Também se pode

automatizar o processo de implantação usando ferramentas de implantação disponível no

Microsoft Visual Studio (KAMAL; MATTHEWS; LITWIN, 2013, tradução livre).

APÊNDICE B. UML

B.1 DIAGRAMA DE CLASSE

B.1.1 Usuario

A classe para o usuário do sistema está apresentada a seguir na Figura 54:

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130

Figura 54. Diagrama classe Usuario.

B.1.2 Iteracao

A classe para controle da iteração de estudo em que o usuário encontra-se está

apresentada a seguir na Figura 55:

Figura 55. Diagrama classe Iteracao.

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B.1.3 ContaGoogle

A classe para associar a conta do Google do usuário está apresentada a seguir na

Figura 56:

Figura 56. Diagrama classe ContaGoogle.

B.1.4 ContaFacebook

A classe para associar a conta do Facebook do usuário está apresentada a seguir na

Figura 57:

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132

Figura 57. Diagrama classe ContaFacebook.

B.1.5 ConfiguracaoPomodoro

A classe para configuração das preferências do usuário para a técnica pomodoro está

apresentada a seguir na Figura 58:

Figura 58. Diagrama classe ConfiguracaoPomodoro.

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B.1.6 Tarefa

A classe para a tarefa do item de estudo do usuário está apresentada a seguir na Figura

59:

Figura 59. Diagrama classe Tarefa.

B.1.7 Item

A classe para o item de estudo do tópico está apresentada a seguir na Figura 60:

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134

Figura 60. Diagrama classe Item.

B.1.8 DificuldadeUsuarioItem

A classe para representar a dificuldade que o usuário enfrenta em determinado item de

estudo está apresentada a seguir na Figura 61:

Figura 61. Diagrama classe DificuldadeUsuarioItem.

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B.1.9 PerguntaSimulado

A classe para pergunta associada ao item de estudo que será utilizado nos simulados

está apresentada a seguir na Figura 62:

Figura 62. Diagrama classe PerguntaSimulado.

B.1.10 ComentarioUsuarioPergunta

A classe para o comentário do usuário a respeito da pergunta está apresentada a seguir

na Figura 63:

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Figura 63. Diagrama classe ComentarioUsuarioPergunta.

B.1.11 Resposta

A classe para a resposta da pergunta associada ao item de estudo que será utilizada no

simulado está apresentada a seguir na Figura 64:

Figura 64. Diagrama classe Resposta.

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B.1.12 Pomodoro

A classe para registro do pomodoro efetuado na tarefa do item de estudo está

apresentada a seguir na Figura 65:

Figura 65. Diagrama classe Pomodoro.

B.1.13 ReferenciaBibliografica

A classe para registro da referência bibliográfica utilizada na tarefa do item de estudo

está apresentada a seguir na Figura 66:

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Figura 66. Diagrama classe ReferenciaBibliografica.

B.1.14 Redacao

A classe da redação associada à tarefa do item de estudo está apresentada a seguir na

Figura 67:

Figura 67. Diagrama classe Redacao.

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B.1.15 RedacaoRevisada

A classe para controle das redações revisadas na iteração está apresentada a seguir na

Figura 68:

Figura 68. Diagrama classe RedacaoRevisada.

B.1.16 Revisao

A classe da revisão das redações do usuário está apresentada a seguir na Figura 69:

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Figura 69. Diagrama classe Revisao.

B.1.17 Avaliacao

A classe da avaliação da redação pelo usuário está apresentada a seguir na Figura 70:

Figura 70. Diagrama classe Avaliacao.

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B.1.18 Julgamento

A classe de julgamento do usuário sobre o avaliador da redação está apresentada a

seguir na Figura 71:

Figura 71. Diagrama classe Julgamento.

B.1.19 RespostaCriterioAvaliacao

A classe para a resposta ao critério de avaliação do avaliador da redação está

apresentada a seguir na Figura 72:

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Figura 72. Diagrama classe RespostaCriterioAvaliacao.

B.1.20 CriterioAvaliacao

A classe do critério de avaliação da redação está apresentada a seguir na Figura 73:

Figura 73. Diagrama classe CriterioAvaliacao.

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B.1.21 AvaliacaoRedacao

A classe da avaliação da redação do concurso está apresentada a seguir na Figura 74:

Figura 74. Diagrama classe AvaliacaoRedacao.

B.1.22 Concurso

A classe do concurso está apresentada a seguir na Figura 75:

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Figura 75. Diagrama classe Concurso.

B.1.23 Disciplina

A classe da disciplina do concurso está apresentada a seguir na Figura 76:

Figura 76. Diagrama classe Disciplina.

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B.1.24 Topico

A classe do tópico da disciplina do concurso está apresentada a seguir na Figura 77:

Figura 77. Diagrama classe Topico.

B.1.25 Simulado

A classe do simulado mensal do usuário está apresentada a seguir na Figura 78.

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146

Figura 78. Diagrama classe Simulado.

B.2 DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA

B.2.1 Cadastro no sistema

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 79:

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Figura 79. Diagrama de sequência do Cadastro no Sistema.

B.2.2 Autenticar no sistema

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 80:

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148

Figura 80. Diagrama de sequência da Autenticação no Sistema.

B.2.3 Convidar Amigos

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 81:

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Figura 81. Diagrama de sequência do Convite de Amigos.

B.2.4 Cadastrar Concurso

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 82:

Figura 82. Diagrama de sequência do Cadastro do Concurso.

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B.2.5 Estudar Concurso

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 83:

Figura 83. Diagrama de sequência do Estudo do Concurso.

B.2.6 Revisar Redação

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 84:

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Figura 84. Diagrama de sequência da Revisão das Redações.

B.2.7 Simulado

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 85:

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Figura 85. Diagrama de sequência da Realização do Simulado.

B.2.8 Criar Redação

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 86:

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Figura 86. Diagrama de sequência da Criação da Redação.

B.2.9 Avaliar Redação

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 87:

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Figura 87. Diagrama de sequência da Avaliação da Redação.

B.2.10 Julgar Avaliador

Pode-se visualizar o comportamento deste caso de uso no diagrama de sequência

apresentado na Figura 88:

Figura 88. Diagrama de sequência do Julgamento do Avaliador pelo Autor.