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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CAMPUS DE CASCAVEL

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ESTADO

DO PARANÁ

PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA

UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA AVALIATIVA NO DESENVOLVIMENTO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE

MICOSES SUPERFICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA

APRESENTADA POR: ABENILDE SILMARA DE MELLO,

AO PDE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL,

PELA IES - UNIOESTE

Orientadora: Dra. Lourdes Aparecida Della Justina

CASCAVEL

2012

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PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

TÍTULO: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA AVALIATIVA NO DESENVOLVIMENTO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE MICOSES SUPERFICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Autor Abenilde Silmara de Mello

Colégio de Atuação Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli

Município do Colégio Cascavel

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Orientadora Dra. Lourdes Aparecida Della Justina

Instituição de Ensino Superior Unioeste

Disciplina/Área (no PDE) Ciências

Produção Didático-pedagógica Unidade didática

Relação Interdisciplinar Biologia e Matemática

Público Alvo Alunos do 7º ano

Localização Rua Minas Gerais nº 1555, Centro – Cascavel- PR.

Apresentação Investigar o desenvolvimento de uma sequência didática na perspectiva de uma prática avaliativa no sentido de contribuir para reflexões e indicativos acerca da avaliação escolar no ensino de ciências, especialmente no que tange à temática "micoses superficiais". Por existir vários tipos de doenças de pele, escolheram se, micoses superficiais para trabalhar nesse projeto, levando em conta que muitas pessoas têm micose e nem sabem, e há contagio de pessoa para pessoa em grande facilidade. Esse projeto propõe a investigação de uma proposta de ensino da ciência, desenvolvida em uma turma de oitavo. Os dados serão coletados em três momentos durante o desenvolvimento da sequência didática, questionário, confecções de cartazes e entrevistas. Essa pesquisa possui cunho qualitativo.

Palavras – Chave Educação e Saúde; Avaliação; Ensino e Aprendizagem; Micoses Superficiais.

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1. APRESENTAÇÃO

O tema escolhido sobre doenças de pele de acordo com vários autores, tais

como, Projeto ARARIBÁ (2006), é de grande importância, pois visa aos alunos o

entendimento que, é umas das doenças que mais acomete a população em todo o

mundo. Por existir vários tipos de doenças de pele, escolheu - se as micoses

superficiais para trabalhar nesse projeto, levando em conta que muitas pessoas têm

micose e nem sabem, e há contágio de pessoa para pessoa em grande facilidade, há

necessidade em divulgar tal assunto. Levando em consideração que é conteúdo para

ser trabalhar no plano de aula e que consta no PPC (Proposta Pedagógica Curricular)

de ciências do colégio campo de estudo, e por isso pretende-se dar mais ênfase a este

tema do que em anos letivos anteriores.

É importante que em todo planejamento didático se criem atividades que visem

ampliar o campo de situações e fenômenos que se podem explicar o modelo a ser

estudado, e ao mesmo tempo favorecer sua evolução, ou seja, atividades de aplicação

e generalização. Podem ser atividades em que os alunos levantem novos problemas ou

pequenos projetos de investigações que podem ser aplicados no modelo já construído.

Ao realizar esse tipo de atividade podem reconhecer aspectos que acabaram de

conhecer e levantar novas perguntas e dúvidas a partir das quais iniciam um novo

processo de aprendizado (SANMARTÍ, 2002).

A incidência de micoses fúngicas está aumentando em uma taxa alarmante,

apresentando um enorme desafio para os profissionais da saúde. Este aumento está

diretamente relacionado com o crescimento da população de indivíduos

imunocomprometidos, a mudança da prática médica com relação ao uso de

quimioterápicos e drogas imunossupressoras, devido ao HIV e outras doenças que

causam imunossupressão, (SOMENZI, RIBEIRO, MENEZES, 2006). Não há trabalhos

que busquem prevenir micoses superficiais em usuários escolares: (pais, professores,

funcionários, entre outros da rede escolar). Com os resultados deste projeto se espera

contribuir com melhoria de vida da população escolar em foco, ampliar o conhecimento

do perfil das micoses, contribuindo com o ensino e aprendizagem desta temática.

Também é preciso ultrapassar a visão de avaliação como mera atribuição de

notas ou conceitos. Os professores e alunos precisam compreender a ideia de aprender

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para aprender e não apenas para ter nota.

2. PROCEDIMENTO DA UNIDADE DIDÁTICA

A unidade didática Micoses Superficiais, faz parte, segundo as Diretrizes

Curriculares de Ciências do Estado do Paraná (2008), do Conteúdo Estruturante Reino

dos Fungos (Fungi), dentro do qual se encontram vários tipos de fungos, tanto para

alimentos, como para remédios, mas abordaremos os fungos causadores de doenças,

especificamente as micoses superficiais.

A abordagem dos conteúdos específicos terá início com o conteúdo sobre os

fungos, definição, quais os tipos mais comuns. Na sequência trabalharemos

especificamente as micoses; definições, tipos, causas, consequências e algumas

formas de tratamento.

3. FUNDAMENTAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo de ensino e aprendizagem dos

conteúdos científicos escolares e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº

9.394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante,

com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A ação avaliativa é importante no processo de ensino e aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar

sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da

avaliação tão somente classificatória e excludente. Avaliar no ensino de ciências

implica intervir no processo de ensino e aprendizagem do estudante, para que ele

compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de

estudo de ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida.

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa

como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. .

Para desenvolver a sequência didática segundo SANMARTÍ (2002), escolheu-se

o tema doenças de pele (micoses superficiais).

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As micoses superficiais pertencem ao Reino dos Fungos, organismos

eucariontes, unicelulares ou pluricelulares. Dentre os fungos unicelulares, podemos

destacar as leveduras. Entretanto, a maioria dos fungos é pluricelular, por exemplo, os

cogumelos, as orelhas-de-pau e os bolores. Os fungos são heterótrofos e podem se

alimentar de tecidos vivos ou mortos. A reprodução dos fungos pode acontecer pelo

crescimento do micélio ou por meio de um tipo especializado de célula denominado

esporo (PROJETO ARARIBÁ, 2006).

Na sistemática dos fungos, que no passado eram incluídos na Classe

Deuteromicetos ou fungos imperfeitos. Estes seres vivos são responsáveis por diversas

doenças nos seres humanos e em outros animais, como o sapinho, frieiras ou pé-de-

atleta e a candidíase O fungo causador da última citada é reconhecido por sua

capacidade de produzir grandes clamidósporos, de paredes espessas. Essas estruturas

são também chamadas de hipnósporos, formam-se igualmente à custa de filamentos

micelianos, podendo ser terminais ou intercalares, isolados ou contínuos.

As micoses superficiais da pele, também chamadas de “tineas” são infecções

causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos estão em

toda a parte podendo ser encontrados no solo e em animais. A queratina, substância

encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o seu alimento. Quando

encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de

imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da

pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença (SOMENZI,

RIBEIRO, MENEZES, 2006).

O estudo das micoses superficiais reveste-se de importância, pois estas podem

desencadear epidemias em alguns grupos populacionais. Esse trabalho tem como

objetivo estudar a incidência de micoses superficiais e seus agentes etiológicos nos

seres humanos, verificar os agentes causais das micoses e verificar se o sexo pode ser

considerado um fator indicador da incidência.

As doenças de pele são comuns no mundo inteiro. As doenças que acometem a

pele, a unha e o cabelo. Mas vamos tratar nesse projeto das micoses superficiais.

Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem

cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos aproximadamente que causam

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infecção. Visto que os fungos estão em toda a parte, é inevitável a exposição a eles.

Em condições favoráveis (como ambientes com muita umidade e calor excessivo), os

fungos se reproduzem e podem dar origem a um processo infeccioso que, dependendo

do fungo ou da região afetada, pode ser superficial ou profundo.

Nas micoses superficiais, os fungos se localizam na parte externa da pele, ao

redor dos pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina. A

micose superficial mais comum é a frieira (Tinea pedis) ou “pé-de-atleta”, que atinge a

pele entre os dedos, geralmente dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção

bacteriana. Em alguns casos a cura pode demorar vários meses. A onicomicose

(infecção fúngica da unha) também é extremamente frequente na população adulta,

particularmente nas unhas dos pés. A Pitíriase versicolor, conhecida vulgarmente

como pano branco, é uma micose superficial causada pela levedura Pityrosporum

ovale.

O pé de atleta (frieira) é a mais comum infecção de pele por fungos. Caracteriza-

se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na pele entre os dedos

dos pés e muita coceira e ardor na região afetada. Frieira é mais prevalente em homens

do que em mulheres e mais comum em climas quentes e úmidos do que nos frios.

O fungo Tricophyton sp. causador da frieira pode atacar a pele de várias partes

do corpo provocando manchas vermelhas e arredondadas e com descamação que

coçam. Se aparecem no couro cabeludo, podem provocar queda de cabelo e manchas

que descamam.

Na virilha, é conhecida como “coceira de jóquei”, provocando coceira e inchaço.

Nos casos mais sérios, as fissuras que aparecem podem minar um líquido e a pele

torna-se mais fina e dolorida no local. Algumas vezes, infecções bacterianas

secundárias podem complicar o quadro. Frieiras são transmitidas facilmente por contato

direto com a pessoa infectada ou com superfícies contaminadas como pisos de

banheiros, vestiários, praias e piscinas.

Já a onicomicose dermatotífica (micose de unha) começa pela borda livre da

unha, propagando-se em seguida pela placa ungueal. Não lesa a matriz ungueal. A

área lesada torna-se opaca e acumulam-se detritos córneos sob a placa ungueal. Os

agentes causais da onicomicose dermatotífica são fungos dos gêneros Trichophyton e

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Epidermophyton. Os Microsporum, excepcionalmente, comprometem as unhas

(SAMPAIO, 1981).

A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos. As

fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras

contaminados. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente

úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu

crescimento. Além disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o “alimento”

dos fungos (SOMENZI; RIBEIRO; MENEZES; 2006).

Existem várias formas de manifestações clínicas das onicomicoses. Veja abaixo

alguns dos tipos mais frequentes:

Descolamento da borda livre: a unha descola do seu leito, geralmente

iniciando pelos cantos e fica oca. Pode haver acúmulo de material sob a unha. É

a forma mais frequente.

Espessamento: as unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e

grossas. Esta forma, pode se acompanhar de dor e levar ao aspecto de "unha

em telha" ou “unha de gavião”.

Leuconiquia: manchas brancas na superfície da unha.

Destruição e deformidades: a unha fica frágil, quebradiça e se quebra nas

porções anteriores, ficando deformada.

Paroníquia (“unheiro”): o contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e

avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce

ondulada e com alterações da superfície.

Algumas formas comuns de se contrair uma micose: Contato com animais de

estimação; em chuveiros públicos; lava-pés de piscinas e saunas; ao andar descalço

em pisos úmidos ou públicos; uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;

equipamentos de uso comum (botas, luvas); uso de roupas e calçados de outras

pessoas; uso de alicates de cutículas; tesouras e lixas não esterilizadas; contato com

material contaminado em geral; usando roupas úmidas por tempo prolongado; uso de

sapatos fechados.

Alguns procedimentos diminuem o risco de se contrair uma micose, dentre eles:

sempre use sandálias; evite andar descalço em pisos úmidos; nunca use toalhas

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compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal lavadas; após

o banho enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre

os dedos dos pés e virilha; use sempre roupas íntimas de fibras naturais como

o algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração; verifique se os objetos

de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados, melhor ainda se tiver um

de uso exclusivo seu; em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxague as

mãos toda vez que usar esponja; evite utilizar pentes ou escovas de cabelo de outras

pessoas; evitar uso de roupas molhadas.

Existem medicamentos rápidos, eficazes e seguros para o tratamento de micose.

Mas, apesar de ser um tratamento simples, exige persistência, porque é comum pensar

que o fungo está eliminado, quando na verdade não está. Portanto, o paciente não

deve interromper o tratamento quando se sentir melhor. Deve seguir corretamente o

tratamento indicado pelo médico ou dermatologista.

4. ATIVIDADES

Esta produção didática sugere que as aulas desenvolvidas durante o período do

projeto serão planejadas de acordo com a proposta de SANMARTÍ (2002), para

organizar o desenvolvimento da sequência didática:

DESENVOLVIMENTO DA SEQUÊNCIA

DIDÁTICA

TÍTULOS DAS ATIVIDADES

4.1. ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS

INICIAIS

ATIVIDADE I

QUESTIONÁRIO DE OBSERVAÇÃO

4.1.1. ATIVIDADE I QUESTIONÁRIO DE OBSERVAÇÃO

4.2. ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO

ATIVIDADE II – TEXTO

ATIVIDADE III – PESQUISA

4.2.1. ATIVIDADES II

TEXTO: REINO DOS FUNGOS –

MICOSES SUPERFICIAIS

4.3.1. ATIVIDADE III PESQUISA NA INTERNET

SALA DE INFORMÁTICA

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4.4. ATIVIDADES DE SÍNTESE

ATIVIDADE IV – CONSTRUÇÕES DE

CARTAZES OU PLANFLETOS

ATIVIDADE V – VÍDEO

4.4.1. ATIVIDADES IV CONSTRUÇÕES DE CARTAZES OU

PANFLETOS

4.5.1. ATIVIDADE V TV MULTIMÍDIA – VÍDEO SOBRE

MICOSE

4.6. ATIVIDADES DE APLICAÇÃO ATIVIDADE VI – TEXTO E SEMINÁRIO

4.6.1. ATIVIDADE VI TEXTO: FUNGOS E MICOSES

SEMINÁRIO DOS ALUNOS

Através da avaliação serão coletados os dados da aprendizagem, usando o

método qualitativo. Uma distinção para a pesquisa qualitativa refere-se ao fato de que

há aceitação explícita da influência de crenças e valores sobre a teoria, sobre a escolha

dos tópicos de pesquisa, sobre o método e sobre a interpretação de resultados.

O conteúdo para trabalhar durante o projeto será micoses superficiais e para a

análise dentro deste tema foram escolhidos: Frieira (ou Pé de Atleta), Onicomicose (ou

micose de unha).

O referido trabalho será desenvolvido com a seguinte sequência:

I. Conhecer as estruturas morfológicas dos principais fungos envolvidos nas

doenças de pele, dando ênfase nas micoses superficiais.

II. Descrever os fundamentos do metabolismo e da genética dos fungos.

III. Identificar as principais espécies de micoses superficiais que podem causar

doença.

IV. Comparar sinais e sintomas de cada espécie de micoses superficiais.

V. Avaliar a frequência de diversos tipos de micoses superficiais.

4.1. ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS INICIAIS:

4.1.1. ATIVIDADE I:

4.1.2. OBJETIVOS:

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Serão coletadas as ideias acerca das micoses superficiais e também sobre a

prática avaliativa no ensino de ciências.

4.1.3. JUSTIFICATIVAS:

No primeiro momento, coletar informações sobre o conhecimento dos alunos em

relação ao assunto proposto. Ensinar implica diagnosticar. A evolução diagnóstica

inicial tem como objetivo analisar a situação de cada estudante antes de iniciar um

determinado processo de ensino/ aprendizagem, para poder tomar consciência dos

pontos de partida, assim poder adaptar um processo das necessidades detectadas. As

atividades exploratórias tendem, geralmente, ser componente de evolução inicial. O

habitual é que coincidem os que se completam. Os aspectos a diagnosticar em uma

evolução podem ser muito variados (SANMARTÍ, 2002).

4.1.4. TÉCNICAS:

Estimular através do questionário, que eles desenvolvam o interesse sobre o

assunto, e também fazer um debate sobre as respostas em um grande grupo, para

estimular o aprendizado.

4.1.5. TEMPO DE DURAÇÃO:

4 horas aulas.

4.1.6. RECURSOS:

Questionário de observação, que será entregue para os alunos para levantar as

percepções iniciais acerca do tema em estudo.

1. Qual das doenças a seguir é tipicamente uma micose: a) gonococos b) lepra c) sapinho d) tétano

2. A candidíase é uma doença oportunista que geralmente se instala quando o indivíduo está com suas defesas debilitadas. É causada por: a) protozoário b) bactéria c) verme d) fungo

3. A Cândida albicans é causadora de micoses brandas que atingem os dedos dos pés e as mucosas vaginais, na classificação dos seres, a Cândida albicans é considerada: a) vírus b) bactéria c) fungo d) protozoário

4. Como são chamadas as micoses que atingem as unhas? a) onicomicoses b) blasto micose c) muco micoses d) leucorréia

5. As micoses superficiais e cutâneas são aquelas que atingem a:

11

a) pele b) epiderme e às vezes a derme c) cabeça d) endoderme

6. As micoses são toda e qualquer infecção provocada pela atividade de fungos microscópicos. Sendo assim as micoses podem ser classificadas em: a) micoses superficiais e cutâneas, micoses sistêmicas e profundas e micoses oportunistas. b) doenças de pele. c) micoses superficiais e doenças de pele. d) micoses oportunistas e micoses profundas.

7. O que é micose de unha?

8. Como se contrai a micose?

9. Como posso reconhecer uma micose de unha?

10. A unha com micose pode vir a cair?

11. Nos pés, quais são os dedos mais atingidos pela micose?

12. Pode haver transmissão de fungos entre unhas?

13. Existe prevenção para não contrair a micose?

14. Ao notar os sintomas de micose, qual profissional de saúde deve ser procurado?

15. Algumas formas de avaliar podem ser a partir da análise de: diário de classe; questionário de evolução da aprendizagem; mapas conceituais; contratos de avaliação; entre outras formas. Qual você mais gosta?

16. A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso, você acha que ela é importante. Justifique sua resposta.

17. A avaliação deveria ser considerada o “motor” do processo de ensino e da aprendizagem, no qual o professor e o aluno irão verificar e analisar constantemente a coerência de suas explicações, os procedimentos e as atitudes que tomam na busca de aquisição de conhecimentos. Você concorda com essa afirmação. Justifique sua resposta.

4.1.7. AVALIAÇÃO:

O questionário proposto para coletar informações no primeiro momento, será o

critério de avaliação. Os pré-requisitos de aprendizagem se correspondem com o

conhecimento que pressupõe que os estudantes já sabem (SANMARTÍ, 2002).

4.2. ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO:

4.2.1. ATIVIDADE I:

4.2.2. RECURSOS:

Texto adaptado do livro da 6ª série do Projeto ARARIBÁ/ obra coletiva, (2006),

que estará disponível uma cópia impressa para cada aluno.

Reino dos Fungos – Micoses Superficiais

Os fungos são organismos eucariontes e podem ser unicelulares ou

pluricelulares. Dentre os pluricelulares, podemos destacar as leveduras. Entretanto, a

maioria dos fungos é pluricelular, por exemplo, os cogumelos, as orelhas-de-pau e os

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bolores. Nos pluricelulares, as células são agrupadas em filamentos denominados hifas

e o conjunto de hifas é denominado micélio. A maioria dos fungos é imóvel. Os fungos

são heterótrofos e podem se alimentar de tecidos vivos ou mortos. A reprodução dos

fungos pode acontecer pelo crescimento do micélio ou por meio de um tipo

especializado de célula denominado esporo.

Os fungos são classificados em zigomicetos, basidiomicetos, ascomicetos e

deuteromicetos.

Os deuteromicetos, que reúnem espécies de fungos parasitas causadores de

doenças como as micoses.

As micoses superficiais da pele, também chamadas de “Tineas” são infecções

causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos estão em

toda a parte podendo ser encontrados no solo e em animais. A queratina, substância

encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o seu alimento. Quando

encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de

imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da

pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.

Nas micoses superficiais, os fungos se localizam na parte externa da pele, ao

redor dos pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina. A

micose superficial mais comum é a frieira (Tinea pedis) ou “pé-de-atleta”, que atinge a

pele entre os dedos, geralmente dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção

bacteriana. Em alguns casos a cura pode demorar vários meses. A onicomicose

(infecção fúngica da unha) também é extremamente frequente na população adulta,

particularmente nas unhas dos pés. A Pitíriase versicolor, conhecida vulgarmente

como pano branco, é uma micose superficial causada pela levedura Pityrosporum

ovale.

O pé de atleta (frieira) é a mais comum infecção de pele por fungos. Caracteriza-

se pelo aparecimento de bolhas e rachaduras especialmente na pele entre os dedos

dos pés e muita coceira e ardor na região afetada. Frieira é mais prevalente em homens

do que em mulheres e mais comum em climas quentes e úmidos do que nos frios.

A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos. As

fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras

13

contaminados. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente

úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu

crescimento. Além disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o “alimento”

dos fungos.

4.2.3. OBJETIVOS:

Introduzir o conteúdo sobre fungos através do texto sobre Reino dos Fungos e

micoses superficiais, através da leitura e interpretação do texto.

4.2.4. JUSTIFICATIVAS:

A introdução do conteúdo se dá através da leitura do texto sugerido e pela

continuidade dos debates com a finalidade de incentivar a curiosidade dos educandos

sobre o reino dos fungos e as micoses superficiais.

Avaliação diagnóstica não tem sentido se não forem regulamentadas, de acordo

com ela, as atividades de ensino/ aprendizagem são planejadas. Mas realizar esse

ajuste não é fácil. Em geral, quando inicia o ensino de um tópico, e programação

também é utilizado para aumentar as atividades, mesmos que todos os estudantes,

mesmo que o diagnóstico revela que estes são diferentes (SANMARTÍ, 2002).

4.2.5. TÉCNICAS:

Fazer o trabalho com os alunos em dupla para que desenvolvam um texto,

explicando sobre o que entenderam sobre o assunto, e logo depois faremos um grande

grupo para debater sobre o assunto proposto.

4.2.6. TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE:

4 horas aula.

4.2.7. AVALIAÇÃO:

A avaliação desta atividade será voltada para a observação das interações

realizadas pelos educandos a respeito do tema explorado quando da realização da

leitura e interpretação e do debate mediado pelo educador, através dos

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questionamentos sugeridos, que tem como objetivo introduzir o conteúdo micoses

superficiais.

Os resultados da avaliação mais importantes de aprendizagem são para ser

executada ao longo do Processo de Aprendizagem. A qualidade de um processo de

ensino depende muito se você conseguir ajudar os alunos a superar obstáculos em

intervalos de tempo do momento em que são detectados (SANMARTÍ, 2002).

4.3.1. ATIVIDADES II:

4.3.2. RECURSOS:

Sala de informática. Nesses sites podemos encontrar várias informações e

imagens sobre micoses: Dermatotifitias, Candidíase, Pitiríase versicolor, Micoses

profundas, Micoses superficiais, pesquisado no dia 17/11/2012.

http://nedo.gumed.edu.pl/wszpziu/skrypty/Atlas%20Dermatol/P_Derma/008P.pdf

http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/Exclusivo/Inserir/Anexos/LinkAnexo

s/micoses%20superficiais.PDF

http://www.fea.br/Arquivos/Medicina%20Veterin%C3%A1ria/Material%20Prof%C2%AA

%20Cristina%20Microbiologia%20II/Aula%203%20e%204%20Caractersticas%20gerais

%20das%20micoses.pdf

4.3.3. OBJETIVOS:

Compreender os vários tipos de micoses superficiais, através da análise de

imagem esquemática;

Conhecer as principais características das micoses superficiais.

4.3.4. JUSTIFICATIVAS:

A execução desta atividade ocorre pelo fato da necessidade do aluno visualizar

as doenças relacionadas ao fungo, e ter contato através das imagens como as

características e particularidades de cada uma destas doenças, além de propiciar o

aprofundamento do estudo dos conceitos científicos envolvidos.

Uma contribuição importante é de SANMARTÍ (2002), quando ela diz sobre

avaliação formativa, quando a responsabilidade pela regulação é professor e treinador

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de avaliação, onde esta responsabilidade cabe aos próprios alunos, mas na verdade

existem duas avaliações inter-relacionadas. As de sala de aula em cada interação outra

constantemente.

4.3.5. TÉCNICAS:

Explorar as imagens através da indicação das partes e da respectiva

nomenclatura, ligando a exposição oral dos conceitos descritos, com as imagens

propostas sobre os vários tipos de micose superficial.

4.3.6. TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE:

4 horas aulas.

4.3.7. AVALIAÇÃO:

A avaliação desta atividade será realizada através da observação do educador

ao verificar se o educando compreendeu os conceitos propostos na pesquisa sobre os

tipos de micoses superficiais.

O processo de avaliar é a parte do processo desenvolvido pelo educador na

tarefa do ensino aprendizagem. Através de análise das avaliações de seus educandos,

seus educadores tem em suas mãos uma poderosa ferramenta, da qual pode extrair

indícios da eficiência ou não da sua prática.

4.4. ATIVIDADE DE SÍNTESE:

4.4.1. ATIVIDADE I:

4.4.2. RECURSOS:

Para a construção de cartazes ou panfletos serão necessários os seguintes

materiais:

Folha de papel pardo.

Sulfite.

Lápis de cor.

Canetinha, caneta, lápis.

Régua, fita adesiva.

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Livro didático, revistas para recortes sobre o assunto.

4.4.3. OBJETIVOS:

Empregar o uso de estratégia de trabalho em grupo.

Expor os trabalhos dos educandos no mural do colégio, para que os

demais alunos observem e possam ter acesso ao assunto das micoses

superficiais.

4.4.4. JUSTIFICATIVAS:

Possibilitar aos educandos a construção de um esquema que demonstre os

vários tipos de micoses superficiais serve para ilustrar as exposições teóricas feitas

anteriormente, pelo educador permitindo que os educandos tenham contato mais visível

da teoria que se esta trabalhando abstratamente, bem como criar situações de

investigação para a formação de conceitos.

Segundo SANMARTÍ (2002), se os estudantes sabem como trabalhar em grupos

cooperativos, o secretário/ grupo para perceber que eu posso lidar com um resumo

semanal do que foi dito por todos os seus colegas, diminuindo assim o tempo

necessário para lê-los.

4.4.5. TÉCNICAS:

Utilizar a sala de aula com as carteiras em grupo de quatro alunos:

Explicar aos educandos o que deve ser feito, um cartaz ou um panfleto,

sobre o assunto micose superficial, utilizando o livro didático e o texto

utilizado como material de apoio;

Cortar a folha de papel pardo e distribuir aos grupos, deixando a vontade o

grupo que queira fazer o cartaz ou fazer o panfleto;

Deixar os educandos desenvolverem seu trabalho, mas sempre

supervisionando;

Após o trabalho feito, o educador verificará se o trabalho proposto está

adequado, e se os alunos entenderam o significado do mesmo.

17

4.4.6. TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE:

4 horas aulas.

4.4.7. AVALIAÇÃO:

Nesse trabalho serão avaliados os seguintes conhecimentos:

A capacidade de interação entre os educandos para a execução inicial da

tarefa;

O resultado estético, da compreensão dos educandos ao executar a tarefa

e as dificuldades enfrentadas por eles;

O resultado final do trabalho, partido da análise do relatório realizado pelo

educando, bem como a técnica utilizada na sua representação sobre

micoses superficiais.

4.5.1. ATIVIDADE II:

4.5.2. RECURSOS:

Será utilizada a TV Multimídia com os vídeos disponíveis nos sites abaixo,

pesquisado no dia 17/11/2012, com os seguintes assuntos: Diga Adeus a Micose,

Tudo sobre Micose e Como tratar Chulé e frieira.

http://www.youtube.com/watch?v=9V8RaU3ojxE&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=lWbzwz5u3fI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=mjKN_Nt8hao&feature=related

4.5.3. OBJETIVOS:

Possibilitar a criação de uma imagem sobre a micose superficial;

Entender o que está envolvido no processo de alcance para conhecer os

vários tipos de micoses superficiais;

Discutir a necessidade e a viabilidade de mais informações sobre micoses

superficiais.

4.5.4. JUSTIFICATIVAS:

Aprofundar o assunto sobre micoses superficiais, que pouco se fala em sala de

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aula, e divulgar se na mídia. No entanto o conhecimento é de fundamental importância

para a prevenção. Quanto mais divulgarem o assunto, mais instruídos a população,

pois esse é um trabalho de formiguinha, mas que nossos educandos podem ajudar. O

conhecimento tornou-se extremamente necessário e através das tecnologias de

grande precisão poderemos diminuir a proliferação da doença.

4.5.5. TÉCNICAS:

Assistir ao vídeo e promover o debate sobre o tema, micoses superficiais, sendo

que para isso os alunos serão submetidos a alguns questionamentos.

Sugestão de questões para debater:

O grupo acha possível tratar a micose sem medicamentos. Descreva as

opiniões utilizando argumentos favoráveis e desfavoráveis.

Na opinião do grupo quais os principais cuidados para evitar a micose?

Escreva a opinião do grupo, qual a micose que choca mais e mais

constrange as pessoas.

O grupo acha que as micoses passam de pessoa para pessoa, como isso

acontece?

Será que se eu usar o alicate de cutícula, lixa, esmalte, numa manicure ou

emprestado de uma colega, eu posso adquirir micose. Justifique.

4.5.6. TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE:

4 horas aulas.

4.5.7. AVALIAÇÃO:

Os quesitos que podem ser avaliados no desenvolver desta atividade são:

O interesse do aluno pelo tema;

A participação e empenho na abordagem das questões do debate;

A articulação entre os conhecimentos científicos abordados e a exposição

de ideias, através do debate.

Algumas formas de avaliar podem ser a partir da análise de: diário de classe;

questionário de evolução de aprendizagem; mapas conceituais; contratos de avaliação;

19

entre outras formas. Pode haver também a coavaliação no grupo de alunos

(SANMARTÍ, 2002).

4.6. ATIVIDADES DE APLICAÇÃO:

4.6.1. ATIVIDADE I:

4.6.2. RECURSOS:

Texto, adaptado do livro de Ciências do 7º ano de Barros e Paulino (2008),

estará disponível uma cópia para cada aluno.

FUNGOS E MICOSES

Reúne organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, aclorofilados,

heterótrofos, que incorporam os alimentos por absorção.

Quanto ao modo de vida, os fungos podem ser:

a) Saprófagos – quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos.

b) Parasitas – quando se alimentam de substâncias que derivam de organismos

vivos.

c) Mutualismo – quando estabelecem associações com outro organismo, em

que ambos se beneficiam.

d) Predadores – quando capturam pequenos seres, dos quais se alimentam.

Em todos os casos, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus

corpos, atuando imediatamente nos meio orgânicas, degradando as moléculas simples,

que são absorvidas pelos fungos como uma solução aquosa.

Os fungos unicelulares e microscópicos podem ser parasitas, causadores de

doenças, denominadas micoses (Cândida albicansque causa a candidíase ou sapinho

e Tinea pedis que cause a frieira ou pé-de-atleta), ou então desenvolverem ação

fermentativa, sendo qualificados como leveduras.

As micoses são toda e qualquer infecção provocada pela atividade de fungos

microscópicos. As micoses podem ser classificadas em:

Micoses superficiais e cutâneas.

Micoses sistêmicas ou profundas.

Micoses oportunistas.

A micose que vamos dar destaque é as micoses superficiais e cutâneas que são

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aquelas que atingem a epiderme e às vezes a derme, compreendendo as

dermatofitoses ou tinhas. Os fungos mais comuns causadores desses distúrbios são:

Trichophyton purpurem que ataca a pele das regiões interdigitais dos pés,

sendo o agente etiológico do “pé-de-atleta” ou “frieira”.

As dermatomicoses são causadas por fungos (dermatófitos) que infectam

somente estruturas superficiais queratinizadas (pele, cabelo e unhas), não infectando

tecidos mais profundos. Eles são disseminados a partir de pessoas contaminadas por

contato direto Microsporum é também transmitido por animais, como cachorros e

gatos. Isso indica que para prevenir reinfecção, o animal também precisa ser tratado.

As dermatomicoses (tinea, tinha), são infecções crônicas favorecidas pelo calor

e pela umidade, por exemplo, pé-de-atleta e coceira do jóquei. Elas são caracterizadas

por pruridos provocados por pápulas e vesículas pruriginosas, cabelos quebrados e

unhas espessas e quebradas. Pacientes com infecções por tinea mostram testes

positivos com extratos fúngicos, por exemplo, tricofitina.

A maioria das infecções fúngicas cutâneas, excetuando-se as do couro cabeludo

e das unhas, são leves. Os ingredientes ativos das medicações antifúngicas incluem:

miconazol, clotrimazol, econazol e o cetoconazol.

Quando a aplicação do creme é interrompida muito precocemente, a infecção

pode não ser erradicada e a erupção retorna. Podem transcorrer vários dias até os

efeitos dos cremes antifúngicos serem observados. Neste período, cremes de

corticosteroides são frequentemente utilizados para aliviar o prurido e a dor. Para

infecções mais graves ou resistentes, o médico pode prescrever vários meses de

tratamento com outros medicamentos, algumas vezes concomitante com cremes

antifúngicos.

4.6.3. OBJETIVOS:

Aplicar o conteúdo sobre fungos e micoses do texto adaptado de (BARROS;

PAULINO, 2008), dos Fungos e micoses superficiais, através da leitura e interpretação

do texto.

4.6.4. JUSTIFICATIVAS:

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A introdução do conteúdo se dá através da leitura do texto sugerido e pela

continuidade dos debates com a finalidade de incentivar a curiosidade dos educandos

sobre o reino dos fungos e as micoses superficiais.

Segundo SANMARTÍ (2002), mesmo assim, muitas vezes precisa minimizar as

informações fornecidas, especialmente se os dados são obtidos apenas imediatamente

após o fim do processo de ensino.

4.6.5. TÉCNICAS:

Fazer com que os alunos em dupla desenvolvam um texto, explicando sobre o

que entenderam sobre o assunto, e logo depois faremos um grande grupo para debater

sobre o assunto proposto.

Fazer com que os alunos façam apresentação em grupo sobre o conteúdo

estudado sobre fungos e micoses superficiais, pode ser em forma de seminário, vale a

criatividade dos alunos.

4.6.6. TEMPO DE DURAÇÃO DA ATIVIDADE:

12 horas aulas.

4.6.7. AVALIAÇÃO:

A avaliação desta atividade será voltada para a observação das interações

realizadas pelo educando a respeito do tema explorado quando da realização da leitura

e interpretação na hora da apresentação do conteúdo, através dos questionamentos

sugeridos, que tem como objetivo (re)construir o conteúdo sobre micoses superficiais.

Uma vez que as atividades destinadas para o ensino de determinados conteúdos

é importante para avaliar o nível de aprendizado adquirido. Essa informação é útil tanto

para os professores, para reconhecer que a qualidade do desenho curricular, como os

alunos a se tornarem conscientes de seu Progresso (SANMARTÍ, 2002).

5. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

A unidade didática será desenvolvida de três momentos: avaliação diagnóstica,

avaliação formativa e avaliação diagnóstica (SANMARTÍ, 2002). Para organizar o

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desenvolvimento dessa sequência didática deve ser realizada em quatro momentos:

atividades exploratórias iniciais; atividades de introdução; atividades de síntese; e

atividades de aplicação; que estão relacionadas ao conteúdo estruturante de Ciências

do 7º ano, tal como: Reino dos Fungos, que trabalharemos especificamente micoses

superficiais.

Segundo ZABALA (1998), o que atribui aos objetivos a serem atingidos na

unidade didática todo o referencial para o processo de ensino e aprendizagem e

posteriormente a sua avaliação. “As capacidades definidas nos objetivos educativos

são o referencial básico de todo processo de ensino e, portanto, da avaliação”.

Embasada nesta proposição, as orientações metodológicas da unidade didática

UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA AVALIATIVA NO DESENVOLVIMENTO DE UMA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE MICOSES SUPERFICIAIS NO ENSINO

FUNDAMENTAL, sugere que ao término de cada atividade o educador utilize critérios

que estejam de acordo com os objetivos propostos para, a fim de verificar o

desempenho e aquisição de novos conhecimentos, os quais consistem, basicamente,

na observação sistemática do desempenho e interação dos educandos durante a

realização das diferentes tarefas propostas.

Para que tal ação torna-se significativa, o professor precisa refletir e planejar

sobre os procedimentos a serem utilizados.

Segundo SANMARTÍ (2002), para que ocorra uma aprendizagem significativa

deve ser oferecida aos alunos uma quantidade diversificada de tarefas e, para isso, o

professor deve conhecer muitas técnicas e recurso. Esta perspectiva do ensino de

Ciências pode ser observada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), ao

considerar que é imprescindível no processo de ensino aprendizagem o incentivo às

atitudes de curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca

e compreensão das informações das provas obtidas, de valorização da vida, de

preservação do ambiente, de apreço e respeito à individualidade e a coletividade. Para

atingir estes objetivos se faz necessário que o processor procure tomar suas aulas mais

dinâmicas e atraentes, de maneira que o aluno perceba como um momento em que ele

está aprendendo e vivendo algo novo, não separado de sua realidade.

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6. REFERÊNCIAS

BARROS, C.; PAULINO, R. CIÊNCIAS: Os Seres Vivos, 7º ano. Ed. Ática, São Paulo,

2008.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Ciências. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.

MENEZES, E. T. SANTOS, T. H. "Avaliação diagnóstica" (verbete). Dicionário Interativo

da Educação Brasileira – Educa Brasil. São Paulo: Midiamix, 2002,

http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?Id=77, visitado em 25/3/2012.

PARANÁ- SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências. Curitiba,

2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Projeto Político Pedagógico. Núcleo

Regional de Educação de Cascavel, Colégio Estadual Marilis Faria Pirotelli – Ensino

Fundamental e Médio (PPP). Outubro, 2010.

PROJETO ARARIBÁ: Ciências/ obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela

Editora Moderna; responsável José Luiz Carvalho da Cruz. – 1ª. Ed. – São Paulo:

Moderna, 2006.

SAMPAIO, S. A. P.; CASTRO, R. M.; RIVITTI, E. A. Dermatologia Básica. 2ª Ed. Porto

Alegre, Artes Médicas, 1981.

SANMARTÍ, N. Didática de las Ciências em La Educación Secundaria Obligatoria. 2ª

Ed. Sintesis Educacion, Madri, 2002.

SOMENZI, C. C., RIBEIRO, T. S., MENEZES, A. Características particulares da

micologia clínica e o diagnóstico laboratorial de micoses superficiais. Santos.

Universidade Santa Cecília e Fundação Lusíada/UNILUS. S. P. 2006. Disponível em:

http://www.newslab.com.br/ed_anteriores/77/art08/art08.pdf acesso em 04/06/12 às

14:04.

ZABALA, A. A Prática Educativa Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.