universidade estadual paulista “jÚlio de mesquita filho” faculdade de engenharia de ilha...
TRANSCRIPT
![Page 1: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/1.jpg)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino
Ilha Solteira, 07 de Novembro de 2014.
ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR
1
Docente: Prof. Dr. Salatiér Buzetti
![Page 2: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/2.jpg)
1. INTRODUÇÃOSituação Geral
Safra 2014/15 Aumento de 3,3% em área em relação à safra 2013/14
Ano-SafraÁREA (mil Hectares)
Produção (mil t)
Produtividade (t/ha)
BRASIL
2005/06 5.840,3 382.482,0 65,5
2006/07 6.163,3 428.816,9 69,6
2007/08 6.946,3 495.843,2 71,4
2008/09 7.057,9 572.738,5 81,1
2009/10 7.409,6 603.056,4 81,4
2010/11 8.055,5 624.501,2 77,5
2014/15 9.098,03 659.100,0 72,44
Fonte: CONAB (2014) Obs: Dados Estimados
![Page 3: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/3.jpg)
4.670.800 ha
896.060 ha
800.910 ha
693.770 ha
642.980 ha
51,43%
9,85%
8,8%
7,63%
7,07%
Fonte: Dados Adaptado da CONAB (2014)
1. INTRODUÇÃO
![Page 4: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/4.jpg)
4
Cana-de-açúcar
(Lee et al., 2007)
Fatores que influenciam a produtividade
1. INTRODUÇÃO
![Page 5: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/5.jpg)
1. INTRODUÇÃO
A produção é limitada pelo nutriente que se encontra em menor quantidade
Fonte: Lepch (1976)
![Page 6: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/6.jpg)
1. INTRODUÇÃO
NPK +Micro
![Page 7: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/7.jpg)
1. INTRODUÇÃO
Figura 1: Necessidade relativa de NPK em estágios de crescimento diferentes do cultivo de cana-de-açúcar.
Fonte: Bachchhav (2005)
![Page 8: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/8.jpg)
1. INTRODUÇÃO
Parte da planta N P1 K2 Ca Mg S
-------------------------------------(kg/100t)-----------------------------------
Colmos 83 11 78 47 33 26
Folhas 60 8 96 40 16 18
Total 143 19 174 87 49 44
Tabela 1. Extração de macronutrientes para produção de 100 t de colmos.
1 P x 2,29 = P2O5;2 K x 1,20 = K2O.
Total (p/ 100 t colmos) = 43 kg de P2O5
208 kg de K2O.
PlantaB Cu Fe Mn Zn
--------------------------------g/100 t --------------------------------
Colmos 149 234 1393 1052 369
Folhas 86 105 5525 1420 223
Total 235 339 7318 2470 592
Tabela 2. Extração de micronutrientes para a produção de 100 t de colmos.
Fonte: Orlando Filho (1993)
![Page 9: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/9.jpg)
2. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO
análise do solo;
diagnose dos sintomas visuais (usando bom senso);
diagnose foliar
![Page 10: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/10.jpg)
AMOSTRAGEM
Cana planta Cana soca
3 meses antes do plantio
logo após o corte
15 sub-amostras nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm
retirar as amostras a cerca de 1 (um) palmo (20 a 25cm) da linha
Fonte: Vitti (s.d.)
2.1 ANÁLISE DO SOLO
Fonte: Vitti, Ikeda e Altran (s. d.)
![Page 11: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/11.jpg)
2.1 ANÁLISE DO SOLO
AMOSTRAGEM GEOREFERENCIADAS
Cana planta
Cana soca
1 ponto a cada 2 ha
1 ponto a cada 4 ha
12 sub-amostras por ponto
Fotos: Vitor Campanelli
![Page 12: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/12.jpg)
2.1 ANÁLISE DO SOLO
Vitor Campanelli,2013
Aplicação de fertilizantes e/ou corretivos
Taxa variável
Possível redução de custos
![Page 13: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/13.jpg)
2.1 ANÁLISE DO SOLO
TeoresProduções Relativas K+ Trocável
P resinaCana-de-Açúcar
% mmolc/dm3 mg/dm3
Muito baixo 0 a 70 0 a 0,7 0 a 6
Baixo 71 a 90 0,8 a 1,5 7 a 15
Médio 91 a 100 1,6 a 3,0 16 a 40
Alto > 100 3,1 a 6,0 > 40
Muito alto > 100 > 6,0 -
Tabela 3. Limites de interpretação de teores de K e P em solos.
Fonte: Raij et al. (1996)
![Page 14: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/14.jpg)
2.1 ANÁLISE DO SOLO
Teores Ca2+ trocável* Mg2+ trocável* S**
mmolc/dm3 mg/dm3
Baixo 0 – 3 0 – 4 0 – 4
Médio 4 – 7 5 – 8 5 – 10
Alto > 7 > 8 > 10
Tabela 4. Limites de interpretação de teores de Ca, Mg e S em solos.
Fonte: *Raij et al. (1996); **Vitti (1989).
![Page 15: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/15.jpg)
Teor
B Cu Fe Mn Zn
Água quente DTPA
------------------------------------- mg/dm3 --------------------------------
Baixo 0 – 0,2 0 – 0,2 0 – 4 0 – 1,2 0 – 0,5
Médio 0,21 – 0,6 0,3 – 0,8 5 – 12 1,3 – 5 0,6 – 1,2
Alto > 0,6 > 0,8 > 12 > 5 > 1,2
2.1 ANÁLISE DO SOLO
Tabela 5. Limites de Interpretação de teores de micronutrientes em solos.
Fonte: Raij et al. (1996)
![Page 16: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/16.jpg)
2.2 DIAGNOSE FOLIAR
Coletar folha +3 (3ª folha à partir do ápice onde bainha totalmente visível); desprezar nervura central
Cana Planta: 6-8 meses após a germinaçãoCana Soca: 4 a 6 meses após o corte
Fonte: Vitti e Oliveira (s.d.)
![Page 17: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/17.jpg)
N P K Ca Mg S
-------------------------------------(g/kg)-----------------------------------
18-25 1,5-3,0 10-16 2,0-8,0 1,0-3,0 1,5-3,0
2.2 DIAGNOSE FOLIAR
Tabela 6. Faixa de teores adequados de nutrientes na folha da cana-de-açúcar.
B Cu Fe Mn Mo Zn
--------------------------------------mg/kg (ppm)----------------------------------
10 – 30 6 - 15 40 - 250 25 - 250 0,05 – 0,2 10 - 50
Tabela 7. Faixas de teores adequados de micronutrientes na cana-de-açúcar.
Fonte: Raij et al. (1996)
![Page 18: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/18.jpg)
Figura 1. As folhas maduras apresentam-se com coloração verde-pálida a amarelada e os colmos ficam mais finos sob deficiência prolongada de nitrogênio.
Fonte: Anderson (1992).
Sintomas Visuais de Deficiência de N
18
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 19: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/19.jpg)
Figura 2. O crescimento do internódio é reduzido.
Fonte: Bowen (1992).19
Sintomas Visuais de Deficiência de N
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
Fonte: Malavolta (1995).
Figura 3. Deficiência de N em cana-de-açúcar.
![Page 20: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/20.jpg)
Figura 4. Deficiência de P em cana-de-açúcar.
Figura 5. Deficiência de P em cana-de-açúcar.
Fonte: <http://www.advanceagriculturalpractice.in/w/index.php/Sugarcane_Cultivation_Package>(2012)
Fonte: Vitti e Oliveira (s.d.).
Sintomas Visuais de Deficiência de P
20
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 21: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/21.jpg)
Figura 6. Deficiência de P em cana-de-açúcar.
Fonte: Malavolta (1995).
Figura 7. Deficiência de P em cana-de-açúcar.
Fonte: Vitti e Rolim (s.d.).
Sintomas Visuais de Deficiência de P
21
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 22: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/22.jpg)
Figura 8. Manchas vermelhas na superfície superior da nervura principal são características da deficiência de K. Os danos causados por insetos na nervura principal podem ser interpretados falsamente como deficiência de K.
Fonte: Anderson (1992).
Sintomas Visuais de Deficiência de K
22
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
Figura 9. O estresse prolongado pela deficiência de K pode afetar o desenvolvimento do meristema apical, indicado pela distorção do cartucho e pelo “topo de penca” ou aparência de “leque”.
![Page 23: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/23.jpg)
Figura 10. As folhas do cartucho frequentemente tornam-se necróticas nas pontas e margens quando a deficiência de cálcio é aguda. As folhas imaturas ficam distorcidas e necróticas. A deficiência de cálcio não é comum.
Fonte: Samuels (s.d.).
Sintomas Visuais de Deficiência de Ca
23
Figura 11. Deficiência de cálcio em folhas de cana-de-açúcar.
Fonte: Vitti e Martins (s.d.).
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 24: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/24.jpg)
Figura 12. Lesões necróticas vermelhas resultam em aparência de “ferrugem”.
Fonte: Anderson (1992).
Sintomas Visuais de Deficiência de Mg
24
Figura 13. O colmo pode tornar-se atrofiado e severamente “enferrujado” e marrom. Também pode ocorrer coloração marrom interna no colmo.
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 25: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/25.jpg)
Figura 14. Folha deficiente em enxofre (direita) mostra sintomas de clorose e de margens roxas, contrastando com folha normal (esquerda), tratada com sulfato de amônio.
Fonte: Hurney (s.d.).
Sintomas Visuais de Deficiência de S
25
Figura 15. Deficiência de enxofre em solo arenoso no norte do Estado de Queensland, Austrália. As folhas são mais estreitas e curtas que as normais e os colmos mais finos.
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 26: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/26.jpg)
26
Sintomas Visuais de Deficiência de micronutrientes
Fonte: Bowen (s.d.)
Figura 16.
B B
Figura 17.
Fonte: Copyright©2003 Inkabor S.A.C.
Cu
Figura 18. Fonte: Gascho (s.d.)
Figura 19. Fonte: J. Orlando Filho
Cu
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 27: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/27.jpg)
27
Sintomas Visuais de Deficiência de micronutrientes
Figura 20. Fonte: Reghenzani (s.d.)
Zn Mn
Figura 21.
Fonte: Vitti e Mazza (s.d.)
Fe
Figura 22. Fonte: Orlando Filho (s.d.)
Figura 23.
Fonte: Bowen (s.d.)
Mo
2.3 DIAGNOSE DOS SINTOMAS VISUAIS
![Page 28: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/28.jpg)
3. PRÁTICAS CORRETIVAS
Calagem
Fonte: Malavolta (1979)
Sistema radicular
Absorção de água e nutrientes
Gessagem
Fosfatagem
![Page 29: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/29.jpg)
3.1 CALAGEM
Benefícios
Fornece cálcio e magnésio
Aumenta disponibilidade de nutrientes
Diminui disponibilidade de Al+3, Fe+2 e Mn+2
Aumenta mineralização da matéria orgânica
Aumenta fixação biológica do N2 no ar
![Page 30: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/30.jpg)
3.1 CALAGEM
Época de aplicação: 2 a 3 meses antes do plantio;
Profundidade de incorporação: 0 a 40 cm;
Plantio direto Aplic. superficial
Tipo de calcárioCalcários %MgO
CalcíticoDolomítico
< 5> 5
Teor de Mg no solo Relação Ca/Mg no
solo
![Page 31: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/31.jpg)
3.1 CALAGEM
Cana planta
NC (t ha-1)=(V2 - V1) x CTC
PRNT x 10 Raij et al. (1997).
NC (t ha-1)=(V2 - V1) x CTC(1) + (V2 - V1) x
CTC(2) PRNT x 10
Vitti e Mazza (1998).NC (t ha-1)=(V2 - V1) x CTC(1) + ½ (V2 - V1) x
CTC(2) PRNT x 10Martins e Cerqueira (Usina São João).
V2 60%
(0-40 cm)
(0-40 cm)
(0-20 cm)
![Page 32: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/32.jpg)
3.1 CALAGEM
Cana socaNC (t ha-1)=(V2 - V1) x CTC
PRNT x 10 Raij et al. (1997).
V2 60%
NC (t ha-1)=[3–(Ca + Mg)] x 100 (Benedini, 1988)
PRNT
Usar critério que apresenta maior dose em solos muito arenosos Dose máxima: 3 t/ha
![Page 33: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/33.jpg)
3.1 CALAGEM
(A) Solos com CTC > 4,0 cmolc dm-3, teor de argila > 15% e de Ca + Mg < que 2 cmolc dm-3
NC (t ha-1) = [(2 x Al) + 2 – (Ca + Mg)] x f
(B) Solos com CTC > 4,0 cmolc dm-3, teor de argila > 15% e de Ca + Mg > que 2 cmolc dm-3
NC (t ha-1) = (2 x Al) x f
(C) Solos com teor de argila menor que 15%NC (t ha-1) = (2 x Al) x f; ou,NC (t ha-1) = 2 – (Ca + Mg) x f,devendo ser utilizada a maior recomendação.
f= 100/PRNT
Região do Cerrado (Sousa e Lobato, 2004):
![Page 34: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/34.jpg)
3.2 GESSAGEM
Benefícios
Fornece cálcio e enxofre
Condicionador de subsuperfície
Neutraliza o Al+3
Raízes mais profundas
Maior resistência à seca
![Page 35: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/35.jpg)
3.2 GESSAGEM
Emprego do gesso agrícola:
Efeito fertilizante
Recuperação de solos com excesso de K ou Na
Condicionador de subsuperfície
![Page 36: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/36.jpg)
3.2 GESSAGEM
Recomendações: 1000 kg ha-1 de gesso agrícola
Efeito fertilizante Fonte de S
150 kg ha-1 de S
Cada corte: 50 kg ha-1 de S
Nº de cortes: 3
![Page 37: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/37.jpg)
3.2 GESSAGEM
Recuperação de áreas com excesso de vinhaça
Reação:
Argila- K
- K+ CaSO4.2H2O Argila
-
-
Ca + KSO4-
Solo com excesso de vinhaça
Lavagem
![Page 38: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/38.jpg)
3.2 GESSAGEM
Condicionador de subsuperfície
Argila- --
+ Argila
--
+
CaSO4.2H2OH2O Ca+
+
+ SO4-- CaSO4
+
- --
Al+3
Al+3
3 Ca+
+
-- -- Ca+
+
Ca+
+
Ca+
+ 2 Al+3
Al+3 + SO4- - AlSO4
+
![Page 39: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/39.jpg)
3.2 GESSAGEM
Recomendações – camada de 20 a 40 cm
NG (t ha-1)=(V2 - V1) x CTC
500 (Vitti et al., 2004)V2 50%
D.G. (kg ha-1)= 6 x argila (g kg-1)
Raij et al. (1997).
Ca < 4 mmolc dm-3 e/ou % Al > 40%
V (%) < 35 (Camada de 20 a 40 cm)
![Page 40: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/40.jpg)
Tabela 1. Quantidade aproximada de gesso a ser aplicada de acordo com a CTC e a V% do subsolo.
Fonte: Demattê (1986).
3.2 GESSAGEM
![Page 41: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/41.jpg)
3.3 FOSFATAGEM
Sem fosfatagem
Com fosfatagem
Sistema radicular bem distribuído
Maior acesso à água e nutrientes A planta resiste mais a danos de pragas
do solo Maior resistência a veranicos (seca) Maior produtividade
![Page 42: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/42.jpg)
3.3 FOSFATAGEM
Quando realizar:teor de P (resina) < 15 mg dm-3 solos arenosos (teor de argila < 30%)
Quanto aplicar:5 kg P2O5 /1% de argila
Localização: Área total, incorporado superficialmente (grade
nivelamento) ou sobre a palhada
Fonte: Vitti e Mazza, 1997
![Page 43: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/43.jpg)
Superfosfato Simples (12%S) - Áreas sem aplicação de gesso
Superfosfato Triplo
Hiperfosfatos (Fosfatos Reativos)
Termofosfato Magnesiano
Multifosfato Magnesiano
MAP/DAP
3.3 FOSFATAGEM
Fontes:
![Page 44: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/44.jpg)
3.3 FOSFATAGEM
Tabela 2. Características químicas de alguns fosfatos naturais reativos comercializados no Brasil, determinados em amostras moídas para análise química.
Fonte: D.M.G. de Souza et al. (1999) – EMBRAPA Cerrados
CONDIÇÃO PARA FOSFATO NATURAL SER CONSIDERADO REATIVO??
![Page 45: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/45.jpg)
4 ADUBAÇÃO MINERAL (CANA PLANTA E CANA SOCA)
N P K
Cana planta
Pouca resposta adubação nitrogenadaDecomposição da matéria
orgânica
Maior volume e atividade do sistema radicular
Fixação simbiótica de N
Alta resposta adubação fosfatada
Alta resposta adubação potássica
![Page 46: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/46.jpg)
4 ADUBAÇÃO MINERAL (CANA PLANTA E CANA SOCA)
N P K
Cana soca
Alta resposta adubação nitrogenada e potássicaEsgotamento do solo ocupado
pelas raízes da cana planta
Acumulo de raízes de elevada relação C:N (imobilização)
Baixa resposta adubação fosfatadaEfeito residual
![Page 47: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/47.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana planta
Resposta ao N relativamente pequena:
Decomposição da matéria orgânica
Maior volume e atividade do sistema radicular
Fixação simbiótica de N
Contribuição N estocado tolete colmo-semente
![Page 48: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/48.jpg)
Beijerinckia spGluconacetobacter sp
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana planta
Figura 24: Germinação do tolete de cana-de-açúcar em condições propícias à fixação biológica do N2 do ar
Beijerinckia sp
Gluconacetobacter sp
pH H2O = 5,5 a 6,5
Fonte: Vitti, Ikeda e Altran (s.d.)
![Page 49: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/49.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana plantaContribuição N estocado tolete colmo-
semente
Figura 25: Nitrogênio na parte aérea e raízes (%) derivado do N original do tolete de plantio em função do tempo –dap. Fonte: Carneiro, Trivelin e Victoria
(1995)
![Page 50: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/50.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana planta
Adubação de Plantio: Baseada histórico da área;
Recomenda-se aplicar cerca 40 a 60 kg de N ha-1
Fonte: Ripoli et al. (2007)
40 a 90 kg ha-1de NFonte: Espironelo et al. (1996); Penatti et al. (1997)
30 kg ha-1 no sulco plantio e 30 a 60 kg ha-1 em cobertura
Fonte: Raij et al. (1997)
Cultivo com leguminosa adubação pode ser dispensada; decomposição rápida atender demanda N cana-planta
Fonte: Ripoli et al. (2007)
![Page 51: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/51.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana soca
Adubação cana-soca:
Doses recomendadas Estado de SP: 60 a 120 kg ha-1 dependendo produtividade esperada
Fonte: Raij et al. (1997)
Efeito residual indireto N produtividade e longevidade soqueiras subsequentes:
N acumulado rizomas pode facilitar brotação e cresc. soqueiras
![Page 52: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/52.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana soca
Tabela 4. Recomendação de adubação nitrogenada para cana-soca.
Fonte: Rossetto e Dias (2005).
1,0 a 1,2 kg N por t colmo produzidaPrática
![Page 53: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/53.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Cana sem despalha a fogo:A médio e longo prazo: solo acumula C e N orgânico;
Curto prazo= aporte resíduos alta relação C/N fazer aumentar demanda N mineral
1,5 kg N /t colmos
![Page 54: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/54.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Fertilizantes nitrogenados
Necessidade incorporação
Difícil (Palha)
Volatilização NH3
Uréia
![Page 55: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/55.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Inibidores da urease; Incorporar uréia superficialmente;Uréias revestidas; Uran: nitrato de amônio + uréia + água; Sulfuran: uran + sulfato de amônio; Sulfonitrato de amônio: nitrato de amônio + sulfato de amônio; Vinhaça
Alternativas para romper essa barreira física
![Page 56: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/56.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Figura 26: Perdas de N-NH3 por volatilização em cana-de-açúcar colhida sem despalha a fogo.
Fonte: Costa, Vitti e Cantarella (2003)
![Page 57: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/57.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Nitrato de Amônio e Sulfato de Amônio
Boas alternativas em condições nas quais
incorporação fertilizante solo não possível;
SA= contém S
SA e NA= maior custo por unidade de N que U
Fertilizantes nitrogenados
Fonte: Ripoli et al. (2007); Cantarella (1998); Cantarella, Trevelin e Vitti (2007)
![Page 58: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/58.jpg)
4.1 ADUBAÇÃO NITROGENADA
Fertilizantes nitrogenados
Uran
-adubo fluído (NA e U)
Sulfuran
-adubo fluído (Uran e SA)
Sulfonitrato de Amônio
-adubo sólido (NA e SA)
![Page 59: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/59.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
P essencial ao crescimento das plantas;
Nutriente primário (N, K) – (P) exigido em
menor quantidade;
Uso intensivo de fertilizantes fosfatados (P
solos brasileiros aliado à fixação).
Fonte: Lopes (1998), Manual Internacional de Fertilidade do solo
![Page 60: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/60.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Adubação cana-planta:-grandes respostas à adubação fosfatada
-base teores de P análise de solo e produtividade esperada
Adubação cana-soca:-cerca de 30 kg ha-1 de P2O5 quando: P resina < 15 mg dm-3
Fonte: Zambello Junior e Azeredo
(1983)
-40 a 60 kg ha-1 de P2O5 Fonte: Raij et al. (1996)
![Page 61: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/61.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Produtividade esperada
(t/ha)
Recomendação de P2O5 (kg/ha)
P-resina do solo (mg/dm3)
0 - 6 7 - 15 16 - 40 > 40
< 100 180 100 60 40
100-150 180 120 80 60
> 150 - 140 100 80
Tabela 5. Recomendação de adubação fosfatada para cana-planta no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de fósforo do solo extraído com resina.
Fonte: Raij et al. (1996).
CANA PLANTA
![Page 62: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/62.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Produtividade esperada(t/ha)
Recomendação de P2O5 (kg/ha)
P-resina do solo (mg/dm3)
0 - 15 > 15
< 60 30 0
60-80 30 0
80-100 30 0
> 100 30 0
Tabela 6. Recomendação de adubação fosfatada para cana-soca no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de fósforo do solo extraído com resina.
Fonte: Raij et al. (1996).
CANA SOCA
![Page 63: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/63.jpg)
![Page 64: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/64.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
-superfosfato triplo (ST);
-superfosfato simples (SS);
-fosfato monoamônico (MAP);
-fosfato diamônico (DAP);
-torta de filtro
Fontes de P :
![Page 65: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/65.jpg)
4.2 ADUBAÇÃO FOSFATADA
Fontes de P :
Estudos: mistura de fosfato solúvel e fosfato natural no sulco de plantio
fosfato natural maior efeito residual
Fornecer P para as soqueiras
![Page 66: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/66.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Nutriente mais absorvido pela cana seguido N;
Pode ser intensamente lixiviado perfil do solo:-quantidade chuva;
-dose nutriente;
-textura solo (*arenosos)Fonte: Rosolem et al. (2006)
Parcelamento importante: reduz perdas lixiviação; evita excessiva [sais] proximidade toletes
Fonte: Alvarez e Freire, 1962
![Page 67: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/67.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Consumo luxo
Processo vegetativo se prolonga
Atraso no acúmulo de sacarose
Para o processo de produção açúcar:
Excesso potássio gera alto teor de cinzas, prejudicando a cristalização
Excesso de K:
![Page 68: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/68.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Tabela 7. Recomendação de adubação potássica para cana-planta no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de potássio no solo.
Raij et al. (1997).
máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o restante em cobertura, antes do fechamento do canavial.
![Page 69: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/69.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Tabela 8. Recomendação de adubação potássica para cana-soca no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de potássio no solo.
Raij et al. (1997).
máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o restante em cobertura, antes do fechamento do canavial.
![Page 70: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/70.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
1,3 a 1,5 kg K2O/ ton. de colmo
0,8 a 1,0 kg K2O/ ton. de colmo
Diminuir resposta ao fertiliz. potássico
Liberação do K pela palhada = 93 % elemento presente inicialmente na palhada é liberado
![Page 71: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/71.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
K não esta ligado a compostos estruturais da planta → presente na forma iônica facilita saída cél. após rompimento membrana
40 a 50 kg/ha de K2O ao ano
![Page 72: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/72.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Tabela 8. Recomendação de adubação potássica para cana-soca no Estado de São Paulo, com base na produtividade esperada e no teor de potássio no solo.
Raij et al. (1997).
máximo 120 kg/ha de K2O no sulco de plantio, e o restante em cobertura, antes do fechamento do canavial.
0
70100
![Page 73: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/73.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Principal fertil. usado Brasil: cloreto de potássio (KCl) – 60% K2O
Vinhaça (subproduto fabricação álcool/cachaça)
Fontes de K
K normalmente aplicado por meio vinhaça principalmente áreas próximas a usinas
Adubação mineral áreas mais afastadas
![Page 74: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/74.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
ElementoTeor
-----------------------(kg/m3)-------------------
N 0,33 – 0,48
P2O5 0,09 – 0,61
K2O 2,10 – 3,40
CaO 0,57 – 1,46
MgO 0,33 – 0,58
SO4 1,50
----------------------(mg/kg)--------------------
Cu 2 – 57
Zn 3 – 57
Matéria orgânica 19,1 – 45,1
pH 3 – 5
Relação C/N 15
Tabela 10. Composição química da vinhaça de cana crua.
Fonte: Korndörfer e Anderson (1997).
![Page 75: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/75.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Produtividade almejada: 100 t/ha de colmos
Necessidade de k2O: 0,8 a 1,0 kg K2O/t de colmos 100 kg K2O
Vinhaça: 2,1 kg K2O -------m3
100 kg K2O ------- X
x = 47,6 m3
Efic. de aplicação: 70%
Exemplo
68 m3/haVinhaça
![Page 76: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/76.jpg)
4.3 ADUBAÇÃO POTÁSSICA
Norma Técnica P4231 da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB, 2005):
Teor K solo não exceder 5 % CTC;
Aplicação de vinhaça restrita a reposição K em função extração média cultura (185 kg ha-1 de k2O por corte)
ks = concentração de potássio no solo, cmolc /dm³, à profundidade de 0,80 metros, kvi = concentração de potássio na vinhaça, expressa em kg de k2O / m3
![Page 77: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/77.jpg)
MICRONUTRIENTES
![Page 78: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/78.jpg)
4.4 MICRONUTRIENTES
MITOS
NÃO HÁ RESPOSTA DA ADUBAÇÃO DE MICRONUTRIENTES EM CANA-DE-
AÇÚCAR
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
![Page 79: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/79.jpg)
4.4 MICRONUTRIENTES
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
FATOS POR QUE ADUBAR?
1) Altas produtividades: MAIOR EXTRAÇÃO;
2) Práticas corretivas:- Calagem: ↓ Micros Metálicos (Zn, Cu e Mn)- Fosfatagem: ↓ Micros Metálicos (Zn, Cu e Mn)
3) Cultivo Mínimo / Colheita mecanizada- ↑ [M.O.] → ↑ Complexação Cu
4) Deficiência de Micronutrientes- Solos: arenosos, ↓[M.O.], sem utilização de resíduos
da própria indústria canavieira ou outras fontes orgânicas.
![Page 80: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/80.jpg)
4.4 MICRONUTRIENTES
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
Quais os motivos:
1) O canavial não tenha alcançado o máximo potencial produtivo, havendo macronutrientes em quantidades insuficientes.
2) O calcário utilizado nas práticas corretivas pode conter micronutrientes em sua composição.
Tabela 11. Teor de micronutrientes contido em calcários, (Malavolta, 1994).
Elementos ppm Quantidade em 2 t de calcário (g/ha)
B 30 60
Co 25 50
Cu 26 52
Fe 4599 9198
Mn 334 668
Zn 46 92
![Page 81: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/81.jpg)
4.4 MICRONUTRIENTES
Tabela 12. Teor de micronutrientes contido no gesso agrícola, (Malavolta, 1994). Elementos ppm Quantidade em 2 t de calcário (g/ha)
B 3 6
Co 2 4
Cu 8 16
Fe 670 1340
Mn 15 30
Zn 9 18
![Page 82: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/82.jpg)
Quais os motivos:
3) Em áreas onde é realizada aplicação de resíduos orgânicos: tais como vinhaça, torta-de-filtro, composto orgânico, e outros materiais orgânicos, contêm em sua grande maioria micronutrientes em sua composição.Tabela 13. Teor de micronutrientes contido em torta de filtro (Usina Rafard).
Dose torta = 20 t
Elementos (mg/kg) Micronutrientes (g/ha)
B 3 60
Cu 11 220
Fe 3498 69600
Mn 196 3920
Zn 33 660
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
4.4 MICRONUTRIENTES
![Page 83: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/83.jpg)
4.4 MICRONUTRIENTES
Tabela 14. Caracterização química da vinhaça (média de 64 amostras de 28 usinas do Estado de São Paulo).
Elementos
150 m3 de vinhaça
Min. Med. Max.
Micronutrientes (g/ha)
Cu 60 144 359
Fe 210 2640 20982
Mn 116 560 1392
Zn 84 205 554
Fonte: Adaptado de Elia Neto e Nakahondo (1995).
![Page 84: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/84.jpg)
Recomendação de adubaçãoFORMAS
A) VIA SOLO
N – P2O5 – K2O + Micro
Adubação sólida
Adubação fluida
B) VIA TOLETES
C) VIA FOLIAR
Micronutrientes
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
APLICAÇÃO DE RESÍDUOS COMO FONTE INDIRETA DE
MICRO?
4.4 MICRONUTRIENTES
![Page 85: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/85.jpg)
VIA SOLOAdubação sólidaFontes: Ulexita (B); Oxi-sulfatos e Fritas (Cu,
Mn, Fe e Zn); Termofosfato Magnesiano (Micros agregados)
Tabela 15. Doses e fontes de micronutrientes para adubação em função do teor de nutrientes no solo.
Teor no solo Dose recomendada Fontes
kg/ha
Zn (DTPA < 0,6 mg/dm3) 3,0 a 5,0 Oxi-sulfatos
Cu (DTPA < 0,3 mg/dm3) 2,0 a 3,0 Oxi-sulfatos
B (água quente < 0,2 mg/dm3) 1,0 a 2,0 Ulexita
Fonte: Ripoli e Casagrandi (2006)
4.4 MICRONUTRIENTES
Doses menores : solos arenosos
Doses maiores: solos argilosos
![Page 86: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/86.jpg)
VIA SOLOAdubação fluidaFontes: Ác. Bórico (B); Sulfatos de (Cu, Mn, Fe e
Zn) ou quelatizados
ElementoDose recomendada
kg/ha
B 0,5 a 1,0
Zn 1,0 a 1,5
Cu 0,5 a 1,0
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
4.4 MICRONUTRIENTES
![Page 87: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/87.jpg)
VIA TOLETES(com defensivo na cobrição da muda)
Fontes: Ác. Bórico (B); Sulfatos de (Cu, Mn, Fe e Zn) ou quelatizados
ElementoDose recomendada
g/ha
B 300 a 350
Cu, Fe, Mn, Zn Extração x f*
Fonte: Ripoli, Ripoli e Casagrandi (2006)
*(f= 1,0 a 1,2 para Zn e Cu)
4.4 MICRONUTRIENTES
![Page 88: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/88.jpg)
VIA FOLIAR
Micronutrientes Redistribuição na Planta
Cu, Fe, Mn, Zn e Mo pouco móveis
B imóveis
APLICAÇÃO FOLIAR?
Menos eficiente do que a tradicional (via solo)
Utilizada mais para corrigir deficiências na cultura
4.4 MICRONUTRIENTES
![Page 89: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Eng. Agr.º Thiago de Souza Celestrino Ilha Solteira,](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022070311/552fc15e497959413d8e5b4a/html5/thumbnails/89.jpg)
5. CONCLUSÕES
Os micronutrientes são fornecidos via resíduos da AIC de forma indireta.
O sucesso da produção da cana-de-açúcar relaciona-se, também, ao adequado fornecimento de nutrientes;
Carência pesquisas que gerem economia utilização fertilizantes e novas recomendações visando cana crua, que possam ser utilizadas na prática.