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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSODE
PEDAGOGIA ANA CLARISSE LIMA CÂNDIDO ELYNE NUNES GUEDES JACIANE JÉSSICA
DA SILVA LAURE MONIQUE SILVA SANTOS TAMIRES LUANA DA SILVAFUNDAMENTAL É
MESMO O AMOR, É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO Maceió 2012
2 ANA CLARISSE LIMA CÂNDIDO ELYNE NUNES GUEDES JACIANE JÉSSICA DA SILVA
LAURE MONIQUE SILVA SANTOS TAMIRES LUANA DA SILVAFUNDAMENTAL É MESMO
O AMOR, É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO Projeto de Intervenção apresentado à
Universidade Federal de Alagoas, do Curso de Pedagogia, comorequisito para oEstágio
Supervisionado I. Orientadora: Prof.ªMsc. Karla Oliveira Maceió 2012
3 SUMÁRIO1. IDENTIFICAÇÃO DO
PROJETO.............................................................................32.
JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 33.
PROBLEMA E HIPÓTESE........................................................................................44.
OBJETIVOS..................................................................................................................55.
EMBASAMENTO TEÓRICO.....................................................................................66.
METODOLOGIA.........................................................................................................87.
CRONOGRAMA DE AÇÕES.....................................................................................98.
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
4FUNDAMENTAL É MESMO O AMOR, É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO 1.
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO O título para o projeto de intervenção que será realizado na
Escola de EnsinoFundamental Professora Eulina Ribeiro Alencar, situada no bairro do
Jacintinhoé:Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho, tendo como tema
gerador asrelações interpessoais e como questão central,Como as relações interpessoais
podeminfluenciar na efetivação do trabalho pedagógico?
5 2. JUSTIFICATIVA DO TEMA Este projeto versa uma intervenção voltada para a relação
entre professor/professorcom o objetivo de auxiliar esses relacionamentos. Há uma frase de
Martin Buber que diz: O ser humano se torna eu pela relação com ovocê. À medida que me
torno eu, digo você. Todo viver real é encontro. Tomando porfundamento essa frase,
escolhemos o tema “Fundamental é mesmo o amor, é impossível serfeliz sozinho” com base
nas dificuldades relatadas pela gestão da escola, que tambémressaltou a necessidade de
continuação do projeto de intervenção do grupo de estagiárias dosemestre passado e com
intuito de levantar alguns questionamentos sobre a necessidade dotrabalho coletivo, sobre a
importância de trabalhar em equipe, de respeitar o outro, respeitar asopiniões diversas e
contribuir para que o ambiente de trabalho seja um lugar harmonioso. O objetivo deste projeto
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de intervenção é mostrar que esses educadores podem edevem fazer a diferença, que é
importante ter amor pelo que se faz, que nós possuímos umpapel essencial na sociedade,
podemos nos apropriar de uma frase de Paulo Freire (1987) quese relaciona tão bem com o
que pretendemos articular: “ninguém educa ninguém, ninguém seeduca sozinho, os homens se
educam em comunhão”.
6 3. PROBLEMA E HIPÓTESE Quando se pensa nas diversas especificidades do contexto
escolar, é imprescindíveltrazer à tona as relações pedagógicas tanto entre professores e
professores, professores ealunos, aluno e alunos e pais e professores, pois tais relações
interferem diretamente noplanejamento, na prática pedagógica e no desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos.Diante de tais problemáticas constatadas no campo de estágio
vivenciado por nós, surge anecessidade de refletirmos neste sentido, a fim de buscarmos
saídas para tais situações. Então surgem diversos questionamentos quanto às relações
interpessoais entre osdiversos sujeitos pedagógicos: Como fazer com que os professores se
unam e trabalhem deforma coletiva na garantia de um ensino e de uma aprendizagem
significativa para seus alunosproporcionando um ambiente harmonioso nesta instituição? A
partir disso, observamos juntos com a gestão da escola a necessidade de umaintervenção nas
relações interpessoais, a necessidade desta intervenção se dá diante dasdificuldades de
relacionamento dos membros da comunidade escolar, que percebemosenquanto visitamos e
através dos acontecimentos que vivenciamos na escola. Nas relações interpessoais entre os
professores, que atinge diretamente o adequadoandamento das práticas pedagógicas na
escola, é primordial que se parta para ações que façamcom que os docentes reflitam e
redirecionem a relação entre os mesmos, para uma devidamudança de postura, os quais
possam trabalhar de forma amigável, coletiva, rumo à aceitaçãoda opinião do “outro”, com o
propósito de pensar e planejar suas práticas de ensino quegarantam o desenvolvimento e
aprendizagem dos alunos. As relações interpessoais que não sedão de forma adequada
interferem nas diversas outras relações que se passam no contextoescolar. Sendo assim é que
partiremos para ações que possam ajudar os professores arefletirem sobre as relações
interpessoais que estão postas na escola, para uma devidamudança nas ações dos mesmos.
7 4. OBJETIVOS: Objetivo Geral: Conduzir uma intervenção com base nas relações
interpessoais entre professor-professor quepossibilitem formar verdadeiras equipes para a
melhoria do ensino-aprendizagem, todos trabalhandojuntos e em grupo. Propondo também um
melhor convívio com os colegas, e um lugar onde possahaver diálogos e construção de
projetos em equipe para a melhoria da Instituição, para que assim osindivíduos envolvidos
possam se tornar sujeitos reflexivos. Objetivos Específicos: Provocar uma reflexão sobre o
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relacionamento entre professor-professor; Construir formas de intervenção nessas relações a
partir de embasamentos teóricos, para que os professores reflitam suas atitudes no ambiente
escolar mediante as ações que iremos executar. Planejar momentos de discussões com temas,
como: o papel social do professor, a importância das relações interpessoais na escola e que
essa proposta possa ser um auxílio para que os professores expressem seus pensamentos e
reflitam sobre suas respectivas posturas enquanto educadores e seu papel na organização
escolar.
8 5. EMBASAMENTO TEÓRICO A escola possui o papel de transmissora de conhecimentos,
no desenvolvimento plenoda pessoa humana e na formação para a cidadania. Mas, mesmo
cumprindo a tarefa básica depossibilitar o acesso ao saber, sua função social apresenta
variações em diferentes momentosda história, sociedades, países, povos e regiões. Mesmo
depois da expansão e daobrigatoriedade da escolaridade para as crianças, ainda há problemas
educacionais. Asociedade está em permanente mudança, e isto leva a escola a se adequar
para fazer de seusalunos atuantes desta transformação, e não sujeitos passivos alheios a esta
mudança. A escola deve proporcionar o desenvolvimento de seus alunos para o convívio
nacultura global e a partir do desenvolvimento das competências de aprender a
conhecer,aprender a fazer, a conviver e aprender a ser. O professor, por definição é o
elemento chave no bom sucesso de uma escola, nasrelações humanas dentro dela, no
aproveitamento dos alunos e no rendimento escolar, poiseste se encontra inserido numa
prática democrática na instituição escolar que indica odesenvolvimento da comunicação e do
relacionamento interpessoal, bem como a participaçãode todos os profissionais envolvidos no
diálogo, e este é possibilitado pela ação e reflexão. A inclusão da afetividade, o diálogo, a
cooperação, o saber ouvir e a própria atenção ecarinho com todos são de grande importância
no processo de ensino e aprendizagem, pois oamor é fundamental, é a base de toda a vida. As
frases como “Como você está hoje?” e“Tenha um bom dia!” podem ajudar a firmar uma
proximidade, que vai além do serprofessore transformar colegas de trabalho em companheiros.
Em um ambiente organizacional onde realmente existe carinho entre os indivíduos, oclima
ficará mais tranquilo e harmonioso e dentro da escola onde se propaga a gestãodemocrática, a
afetividade nas relações interpessoais deve surgir conectada à práticapedagógica, visando
promover a qualidade da educação.A prática democrática na instituição escolar propõe o
desenvolvimento da participação detodos os profissionais envolvidos e do diálogo, sendo
assim, a melhoria das relaçõesinterpessoais favorecem : [...] um ambiente de trabalho no qual
prevaleçam relações interpessoais mais humanas e justas, privilegiando o respeito à
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9diversidade sociocultural de todos os envolvidos no processoeducacional que se relacionam
diretamente com o aluno(SILVA, 2008, p. 13).
10 6. METODOLOGIA: A nossa metodologia tem por base uma pesquisa de campo qualitativa.
A pesquisa decampo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem
no real, à coletade dados referentes aos mesmos e a análise e interpretação desses dados,
com base numafundamentação teórica, objetivando compreender e explicar o problema
pesquisado. Apesquisa qualitativa tem caráter exploratório, é utilizada quando se busca
percepções eentendimento sobre a natureza geral de uma questão. Para a coleta de dados
utilizamos um roteiro semi-estruturado e realizamos entrevistascom os membros da
comunidade escolar, a partir das respostas que obtivemos,nosmobilizamos para a construção
do projeto de intervenção. Compartilhamos as perguntas entrea equipe e dividimos entre nós
para que todas pudessem participar e contribuir para aexecução da atividade. A caracterização
da escola foi realizada através da observação e da coleta de dados,com intuito de
investigarmos as ações da escola, principalmente da equipe gestora, diante dasrelações
pessoais. Com este objetivo, nos reunimos e definimos as ações podem ser aplicadaspara que
a intervenção seja um repensar das práticas pedagógicas, que implique na formaçãocrítica dos
sujeitos que se inserem naquela comunidade escolar. Utilizamos em nosso projeto a pesquisa
participante. A pesquisa participante foi criadana década de 60 no momento em que a
sociedade americana passava por processos demudanças estruturais. Tem como principal
objetivo a aproximação do pesquisador com oobjetivo da pesquisa. Segundo Grossi (1981):
“Pesquisa participante é um processo depesquisa no qual a comunidade participa na análise de
sua própria realidade, com vistas apromover uma transformação social em benefício dos
participantes que são oprimidos”.Portanto, é uma atividade de pesquisa educacional orientada
para a ação, que permite que opesquisador trabalhe com o objeto pesquisado de igual para
igual, ou seja, sem a influência deideologias e com autenticidade e compromisso.
11 7. CRONOGRAMA DE AÇÕESDatas Ações 25/abr Apresentação do projeto de intervenção
para a equipe gestora. Preparação de material para a divulgação das ações, para panfletagem
e para construção do 02/mai varal. 09/mai Divulgação das ações, panfletagem, exposição do
varal. 16/mai Planejamento para o teatro do oprimido. 23/mai Teatro do oprimido. Avaliação/
reflexão sobre o teatro do oprimido/ Utilização de música, como um momento de 30/mai
relaxamento e reflexão. 06/jun Planejamento para o encontro com os professores. 13/jun
Encontro com os professores para discussão e encerramento.
12REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASESTRELA, Maria Teresa (org.).Viver e construir a
profissão docente. Porto: Porto Editora,1997. (Coleção Ciências da Educação, n. 26).PENIN,
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Sônia Teresinha de Souza; VIEIRA Sofia Lerche.; MACHADO . Maria Aglaê deMedeiros.
Progestão: como articular a função social da escola com as especificidades e asdemandas da
comunidade? Brasília: Consed, 2001 (Módulo 1).SILVA. Elaine Aparecida. Relações
Interpessoais no Ambiente Escolar. RevistaEmExtensão, Uberlândia, v. 7, n. 2, p. 10 - 18,
2008.MINICUCCI. Agostinho. Relações humanas na escola. São Paulo: Melhoramentos, 1968.