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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE PROCESSOS DE DIAGNOSTICOS E TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES "ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS ALTERAÇÜES DE RADIOPACIDADE CAUSADAS EM RESINAS COMPOS TAS PELA ADIÇftO DE PROPORÇÜES V A R IÁ V E IS DE SULFATO DE BARIO E DE FLUORETO DE BS RIO". TRABALHO SUBMETIDO A UNI_ VERS IDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM CIÊNCIAS. EDEMIR COSTA - 1978 -

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE PROCESSOS DE DIAGNOSTICOS E TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES

"ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS ALTERAÇÜES DE RADIOPACIDADE CAUSADAS EM RESINAS COMPOS TAS PELA ADIÇftO DE PROPORÇÜES VARIÁVEIS DE SULFATO DE BARIO E DE FLUORETO DE BS RIO".

TRABALHO SUBMETIDO A UNI_ VERS IDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM CIÊNCIAS.

EDEMIR COSTA- 1978 -

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ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DÊ MESTRE EM CIENCIAS - ESPECIALIDADE ODONTOPEDIATRIA E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO PROGRAMA DE PDS- GRADUAÇÃO.

Prof. DELMO TAVARES- ORIENTADOR -

Prof. ILSON JOSÉ SOARES- INTEGRADOR DO CURSO -

APRESENTADA PERANTE A BANCA EXAMINADORA COM POSTA DOS PROFESSORES:

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i i i

DEDICO ESTE TRABALHO

AO MEU PAI E A MINHA MAE.

A MINHA ESPOSA, JANETE E A MINHA FILHA DÉBORA PELA COMPREENSÃO E ESTÍMULO»

O AUTOR

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AGRADECIMENTOS

NOSSO AGRADECIMENTO AOS PROFESSORES E AMIGOS QUE NÃO SE FURTARAM EM COLABORAR NA ELABORAÇÃO DESTE TRABALHO:

JOSÊ URUBATAN LIMA DE SOUZA AFFONSO

NELSI-HELENA COSTA

NILSON PAULO

OCTACHIO SCHULER SOBRINHO

ROGÉRIO H. H. DA SILVA

TELMO TAVARES

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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

UM LUGAR DE DESTAQUE PARA AQUELES QUE SERVIRAM DE ALICERCE, TANTO PARA NOSSA CAR

REIRA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR BEM COMO PARA A ELABORAÇÃO DA PRESENTE DISSERTAÇÃO.

DELMO TAVARES, QUE COM SUA CAPACIDADE, ESFORÇO E AMIZADE POSSIBILITOU A REALIZAÇÃO

DESTE TRABALHO.

JOSÉ EDU ROSA, QUE NOS ENCAMINHOU NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR.

MURILLO JOSÉ NUNES DE ABREU, MESTRE E AMIGO, TAMBÉM RESPONSÁVEL POR NOSSA FORMAÇÃO.

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SUMARIO

Capítulo 1 - Introdução ............................................................................................. p. 2Capítulo 2 - Revista b ib liografica ...................... ...................................................p. 7Capítulo 3 - Proposição ........................ ................................................................... .p. 13Capítulo 4 - Materiais e métodos

4.1 - Materiais .....................................................................................p. 15'4.2 - Aparelhos . „ ................................................................................ .p. 164.3 - Instrumentos e dispositivos .................................................. .p. 164.4 - Método ................................................................................... p. 18

Capítulo 5 - Resultados e discussão ........................................................................p. 24Capítulo 6 - Conclusões ........................ .................................................... .............. .p. 37Capítulo 7 - Referencias b ib liográficas .......................... .....................................p. 41Apéndice .......................... . . . o ........................................................................................p. 44

v i

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RESUMO

O autor estudou comparativamente o e fe ito de rad iopacificação de

dois sais pesados - fluoreto de bario e sulfato de bario - quando adicionados a

3 resinas compostas (ADAPTIC, CONCISE e SMILE), em proporçoes de 0, 10, 20, 30 e i

40% em peso. Para ta l foram confeccionados corpos de prova, inserindo-se as di ver

sas misturas materiais x radiopacificadores, em aneis de P.V.C. rígido de 5mm de

altura e lOmm de diámetro interno. Desta forma obteve-se 150 corpos de prova: 3

materiais x 2 radiopacificadores x 5 proporçoes de radiopacificadores x 5 réplj_

cas. Estes corpos de prova foram radiografados sob regime de 65 kVp, lOmAs; reve

lação de 4 minutos a 219C. As radiografias obtidas foram analisadas fotodensito

métricamente, onde se efetuavam as le itu ras dos graus de "transmitâncias" Óticas

das varias imagens num total de 1. 500 le i turas. 0s dados destas le itu ras permiti_

ram através de analise e s ta t ís t ic a , uma comparação entre os e fe ito s, estritamejn

te de radiopaci f i cação, do fluoreto de bario e sulfato de bário, quando adiciona_

dos as resinas em estudo.

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SUMMARY

The author stud/comparatively the radiopacification e ffe c t of two

heavy sa lts - barium sulphate and barium fluoride - when added to three composi_

tes (ADAPTIC, CONCISE and SMILE), in proportions of 0, 10, 20, 30 and 40% in

weight. Samples were made with hard PVC rings with the mixture composite - radio

paque m aterial. By this way 150 samples were obtained: three composites x two

radiopaque materials x five proportions of radiopaque materials x five rep lica .

Those samples were radiographed under 65 kVp and 10 mA conditions; the rad io

graphs were developed in 4 minutes under a temperature of 219 C. The ob ta in ed

radiographs were photodensi tom etrically analysed and 1500 lectures of the optical

transmitance degree were made. The lectures data, through a s ta t is t ic a n a ly s is ,

allowed the comparison among the radiopacification effects of barium fluoride and

barium sulphate when added to the composites.

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INTRODUÇÃO

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CAPITULO 1

INTRODUÇÃO

Apesar da sentida evolução na indústria moderna dos materiais odon

tolÕgicos - o que tem proporcionado ao odontologo materiais de propriedades exce

lentes - ainda permanece a incidência de alguns problemas c lín icos no uso destes

produtos, ressal.tando-se por exemplo, aqueles ligados ao aspecto radiolúcido de

materiais de finalidade protética, forradores è restauradores.25 -TAVARES e Cols. (1975) citam como de grande importancia os aci_

dentes de deglutinação e aspiração de peças proteticas confeccionadas com resina

a c r íl ic a (sobre o que fizeram amplo levantamento da l ite ra tu ra ); presença de ima

gens radiolúcidas na coroa do dente, o que poderia ser interpretado como restaurai

ção com material radiolúcido, carie ou cavidade aberta por remoção de cã rie ; inra

gens radiolucidas sob restaurações, que podem ser interpretadas como recid iva de

carie ou forramento com material radiolúcido; dificuldade de precisar os lim ites

das restaurações e suas relações com a cavidade pulpar, nos casos de m a te r ia is

que, por e fe ito de espessura, aparecem com radiopacidade semelhante ã da dentina.

A solução desses impasses ju s t if ic a a ênfase que se procura dar ã

radiopacificação dos materiais odontolÕgicos. Esta necessidade ja e sentida hã mui_

to tempo, ainda que so mais recentemente se tem intensificado as pesquisas no sejn19tido de se obter a radiopacificaçao. Pesquisas recentes como as de SAHS (1967),

ELZA Y 12 (1971), MOLNAR16 (1972), LEE & 0RL0WSKI15 (1973), PAFFEMBAfJjjER1 7 (1974),

têm procurado adicionar radiopacidade as re s in a s 'a c r íl i cas de uso protêtico e aos

materiais de forramento e restauradores.

Sem querermos estabelecer precisão cronologica, afirmamos que es.

ta última década viu uma verdadeira revolução em termos de materiais restaurad^

res ditos esté ticos, is to com o lançamento no mercado odontologico, das re s in a s

compostas.

Recomendadas como de uso re s tr ito segundo especificações dos priã

prios fabricantes e sociedades de controle dos produtos - como a ADA -, as resi_

nas compostas estão hoje sendo usadas largamente na dentisteria e ainda como coad

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juvante em preparos proteticos. Tal uso tem suscitado nos pesquisadores e nos pro

prios fabricantes, a preocupação de tornar es-tas resinas radi opacas. Para refo^

çar o que ja citamos no in ic io deste capitu lo , quanto aos problemas c lín icos ocji

sionados pelo uso do material restaurador radiolucido, acrescentamos que as resj_

nas compostas aduzem mais um: a detecção de eventuais excessos subgengiv a is , mais

preocupantes neste m aterial, pela dificuldade pratica de re tira- los .

A p a rt ir de 1969, uma linha de pesquisa tem sido executada nos Es_

tados Unidos por BOWEN & CLEEK4-5 (1969-1972) e CHANDLER et a l i i 8 (1970), usando

pequenas esferas de vidro contendo sais de bãrio na sua composição que, adiciona

das as resinas compostas, inferem radiopacidade ãs mesmas.

Ate mesmo os fabricantes de materiais restauradores tem-se preocu

pado em torna-los radiopacos - caso do SMILE, PRESTIGE e o HL-72 e mais moderna

mente o ADAPTIC - afim de se e v ita r os problemas causados por suas radiolucidez.- 24 _No entanto, segundo os c r ite r io s de TAVARES (1974), tal radiopacidade nao chega

a ser sa tis fa tó ria .

Em 1974, deu-se in îc io no Curso de Odontologia da Universidade Fe

deral de Santa Catarina, a uma linha de pesquisa sobre radiopacidade de materiais

odontológicos, onde o presente trabalho se agrega, razão pela qual passamos a te

cer comentarios sin téticos sobre os trabalhos jã realizados.24 -TAVARES (1974), num estudo fotodensitometrico analisou o compor

tamento radiográfico de 28 materiais não metálicos e estabeleceu a radiopacidade

mínima necessária para uma perfeita visualização radiográfica, diferenciando - os

dos tecidos do dente. 0 autor concluiu que a radiopacidade mínima aceitável e aque

la do cimento 0P0T0W.

ABREU (1974) selecionou dentre os materiais estudados por TAVA24 ~RES (1974), aqueles que não possui am a radiopacidade mínima e acrescentou a eles

quantidades variáveis de sulfato de bário, necessárias para at-ribuir-1 hes a exigi_

da radiopacidade.22SOARES (1974) investigou a compatibilidade biologica dessas a.s

sociações (material + rad iopacificador), estudadas por ABREU (1974), quando im

plantadas no tecido conjuntivo de rato.

- 3 -

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DOMINGUES^ (1974) investigou a reação biolÕgica asdas resinas com

postas, quando implantadas no tecido conjuntivo do rato.*?f\TAVARES (1974) estudou fotodensi tometricamente o comportamento

do sulfato de bario em relação ao fluoreto de bãrio, quanto as qualidades de ra

diopacificadores, quando acrescentados ao ADAPTIC e SMILE. Investigou ainda a rea_

ção biolÕgica desses materiais acrescidos dos radiopacificadores quando implanta

dos em tecidos conjuntivos do rato.21 ~SILVA (1974) analisou as alterações de cor ocorridas com resji_

nas compostas quando adicionadas de sulfato de bãrio e de fluoreto de bãrio com

finalidade de radiopacifi cação.

CALDEIRA DE SENNA (1976) estudou a influencia na cor de resinas

compostas e de associações resinas + radiopacificadores, com relação ao tipo de es/ ““pãtula usada para a manipulação.

Como se vê,: os radiopaci ficadores empregados nesta linha de pes

quisa foram: o sulfato de bãrio e o fluoreto de bãrio. Esta escolha se deve ao fa

to de serem estes os materiais mais experimentados pelos c ien tis tas em seus traba

lhos de radiopaci f i cação de materiais por se mostrarem mais promissores como se po

dera observar no capítulo seguinte.

Parece haver uma concordância quanto a igualdade de valor entre o

sulfato de bario e o fluoreto de bario, no que tange ao nível de radiopacidade que

eles inferem aos materiais em que são acrescentados, ainda que haja uma certa pre

ferência entre os autores pelo fluoreto de bãrio, por a lte ra r menos a cor dos ma

te r ia is .. ' \

No entanto, encontramos na lite ra tu ra apenas o trabalho de TAVAp r ^

RES (1974) que se preocupou em comparar auantitativamente_a influencia radiopa^

cificadora destes sa is. Tendo-os estudado quando adicionados em apenas duas res2

nas compostas e tirado suas conclusões dos resultados absolutos da análise foto— 26 densitometrica, parece que TAVARES nos forneceu oportunidade de aprofundar suas

investigações utilizando-se de 3 resinas compostas e fazendo os dados fotodensito

métricos passarem por um rigoroso trato e s ta tís tico .

As afirmações emitidas neste capítulo são embasadas na lite ra tu ra

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especifica que, junto com outras informações necessarias a composição deste traba

lho, compõem o capTtulo que segue. ' •

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REVISTA BIBLIOGRAFICA

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- 7 -CAPÍTULO 2

REVISTA BIBLIOGRAFICA

Ate alguns anos atras o conhecimento que se tinha sobre as caracte

r ís t ic a s de radiopacidade ou rad io !ucidez dos materiais odontológicos era mais ou

menos estandarl i zado. Assim, como materiais radi ol uci dos conhecia-se de m aneira

geral, os s ilic a to s , as resinas acrT licas e os hidroxidos de ca lc io , e como radie)

pacos, os metais, os produtos a base de zinco e a guta-percha.

0 avanço da moderna industria dos materiais odontológicos, impos

uma revisão nesse conceito devido ao aparecimento de materiais de ca racte rís ticas

rad iog raficas ignoradas. Apesar disso, poucos foram os que se preocuparam em ef£

tuar trabalhos rigorosamente c ien tífico s que mostrassem a atualidade do assunto.

Entre os poucos que o fizeram podemos c ita r : DEGERING & BUSEMAN^

(1962) que estudaram fotodensitometricamente dez materiais e estruturas anatomy

cas orais onde se incluiam materiais de uso mais trad icional na dentisteria e uma

secção do osso mandibular. Como este trabalho in c lu ia apenas materiais ja tradi_

cionalmente conhecidos no uso c lín ico , o mérito da pesquisa se resumiu numa siste

matização que os autores fizeram em cinco grupos d is tin tos , constituídos segundo

a diferença de radiopacidade entre eles.3BENAZZI & GORINI (1964) aduziram a pesquisa acima ci tada,conheci_

mentos sobre radiopacidade de alguns materiais não utilizados por DEGERING &

BUSEMAN^ (1962), como os cimentos de s í l ico-fosfato, concluindo que algumas ma_r

cas comerciais deste material apresentam densidade maior que a, da dentina, enquaji

to que outras se mostram com densidade in fe r io r a da dentina.

GONÇALVES & BOSCOLO^ (1970) determinaram fotodensitometricamente

as caracterís ticas radiográficas de 30 materiais c lassificados em 8 grupos, por

suas naturezas: cimento de zinco, pasta de oxido de zinco e eugenol, metais fus í

ve is, amálgamas, guta-perchas, cimentos de s i l ic a to , resinas a c r ílic a s de auto po

limerização e hidrÕxido de ca lc io . Este estudo foi realizado através de radiogra

fia s obtidas de corpos de prova circulares confeccionados com os varios materiais

medindo 7mm de espessura e 1 7mm de diâmetro. Conclui ram estes autores que existem

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pequenas diferenças na absorbancia dos materiais do mesmo grupo.24TAVARES (1974) estudou fototlensitometricapiente 28 materiais for

radores e restauradores, onde inc lu iu os mais recentes produtos comerciais lança

dos ate aquela data. Sistematizou os materiais segundo tres grupos de radiopacida

de e determinou radiopacidade nrfnima necessãria para que um material pudesse ser

detectado radiográficamente, quaisquer que fossem o dente, a área do dente em que

fosse usado e as ca racte rís ticas da incidência radiografica. Esta radiopacidade e

a apresentada pelo cimento de, marca "0PÛT0W".

Conhecedores dos problemas c lín icos causados pelo uso de materiais

comprovadamente rad io lu c idos, jã considerados na introdução deste trabalho, auto

res iniciaram pesquisas no sentido de conferir radiopacidade a estes m ateriais.

Inserções metalicas e inclusões de sais pesados foram usadas para radiopaci fi car

desde as resinas a c r ílic a s de uso protetico a p a r t ir provavelmente do trabalho de14LEADER (1945), ate os esforços atuais de fabricar resina composta radiopaca com

uso de pérolas de vidro radiopacificadoras fabricadas pel a Corning G1ass Co, dos

Estados Unidos.

Tendo em vista a dificuldade técnica de utilização da inserção me

tal ic a , os trabalhos de mais importância nesta area foram realizados com incljj

sões de sais pesados nos materiais radiolúcidos. 0 bismuto, iodo, sulfato de bã

rio e fluoreto de bario, são os sais mais utilizados para este fim. Com alguns

trabalhos que a seguir citaremos, procuraremos demonstrar a predileção dos auto

res pelos sais de bãrio, principalmente o fluoreto0

BURSEY & WEBB (1960) estudaram a adição em resina a c r íl i ca de Õxi_

do de magnesio, sub-carbonato de bismuto, sulfato de bãrio e fluoreto de b ã r io

(em concentrações de 1,9 até 50% em peso) e conclui ram que o fluoreto de bario era

o ad itivo mais promissor.20SHELDON (1960) adicionou 1 parte de prata precipitada em 6 paj

tes de pasta de hidroxido de calcio com metil celulose para conferir radiopacida

de ao material u til izado em forramento pulpar. Concluiu que o material se tornava

radiopaco sem a lte ra r suas qualidades.2 _ALVARES (1966) concluiu, em pesquisa realizada com adiçao de sul_

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- g _

fato de bario a resina a c r íl ic a usada na fabricação de peças proteticas, que 15%

deste aditivo atribu ia radiopaci dade aceitãverl quando radiografado em c o n tra s te

com os tecidos do cranio„ 0 autor observou ainda que nesta porcentagem o ad itivo

não alterou as propriedades fís icas e a compatibilidade biológica.19 -SAHS (1967) estudou o comportamento radiográfico do h id ro x id o

de calc io quando adicionado de oxido de zinco e de sulfato de bãrio.

STAFFORD & MacCULLOCH^ (1971) trabalhando com pérolas de vidro

contendo alem de 75% de bismuto na sua composição, procuraram radiopaci f i car resi_

na a c r í l ic a . Declaram que o bismuto leva vantagem sobre o iodo e bario em virtude

do maior numero atÕmico, o que garante maior absorção dos raios X. Adições de 5 a

15% do vidro foram estudadas pelos autores que concluiram ser possível conferir

radiopacidade aos polímeros de base de dentadura, utilizando-se esses vidros.12ELZAY e Cols. (1971) obtiveram misturas de resina a c r íl ic a com

radiopacificadores diversos (su lfato de bãrio, fluoreto de bãrio e sub-nitrato de

bismuto) e com elas confeccionaram dentaduras para uma observação c lín ic a em pa

cientes. Consideraram o fluoreto de bario como o mais promissor dos ad itivos por

satisfazer as condições de radiopacidade e não prejudicar as propriedades fís icas

e esteticas da resina. Aval iaram. tambem através de biópsias realizadas em vãrios

períodos - por dois anos - a toxidez dessa mistura aos tecidos bucais em contato

com as dentaduras com ela confeccionadas. No tempo em que se desenvolveu a expe

riência nenhuma alteração c lín ica ou histopatolÕgica foi verificada nas mucosas e

que pudesse ser associada a presença de fluoreto de bario nas bases das dentadu

ras. Ainda que os autores tenham-indicado o fluoreto de bãrio como o mais promi^

sor no contexto das qualificações necessarias a um radiopaci ficador, todos os sais

testados se apresentaram satisfa tó rios sob o ponto de vista da radiopacidade.

COMBE (1971) u tilizou como ad itivo radiopaco de resina a c r í l ic a ,

um ac rila to de bãrio por ele sintetizado e constatou que esta mistura diminui a a

resistência mecânica da resina o rig in a l.18PRIMACK (1972) estudou sob o ponto de v ista de radiopacidade e

solubilidade, a inclusão de fluoreto de bãrio como ad itivo radiopaco a resina acrí

l ic a . Concluiu que as porcentagens de 20 a 40% de fluoreto , atribu i am radiopaci da

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de sa tis fa tó ria e não alteravam prejudicialmente a cor do produto mas a solubilida

de do fluoreto de bario era apreciável.

ABREU (1974) adicionou porcentagens variáveis de sulfato de bário

em 15 materiais restauradores não metálicos empregados em Odontologia. Com eles

foram confeccionados corpos de prova, os quais, apos radiografados, eram submetj

dos ã análise subjetiva de 6 c i rurgiões-dentistas (c lín ico s , radiologistas e endo

dontistas) afim de determinarem o grau mínimo de radiopacidade em função da po£

centagem de sulfato de bário adicionada.

Concluiu que a adição de quantidades crescentes de sulfato de bã

r io , provoca aumento progressivo da radiopacidade dos materiais considerados.

No entanto, pode-se observar também que materiais como o KADON,

SEVRITON, TD-71, ADDENT XV e PALAKAV, mesmo misturados com sulfato de bário na pro

porção de 1:1 não atingiram uma radiopacidade qualificada como mínima satisfatÓ

r ia , segundo c r ite r io de TAVARES (1974).

Materiais como por exemplo, o DYCAL, SMILE, HYDREX, DRALLA, CON

CISE e o ADAPTIC, quando adicionados com cerca de 20 a 25% de sulfato de b á rio ,po

derão eventualmente a tin g ir a radiopacidade subjetivamente considerada como a mí

nima para fins radiográficos.

Alguns trabalhos realizados recentemente na Universidade Federal

de Santa Catarina, provam que a adição de sulfato e de fluoreto de bário em diver^

sos materiais forradores e restauradores não alterou a compatibilidade biológica

destes materiais. Os trabalhos foram realizados através de implantes em teci do coin

juntivo subcutâneo de rato, e são eles os de DOMINGUES^ (1974), TAVARES2 (1974)

e SOARES22 (1974).

A década atual viu a ampliação do uso c lín ico de um material re£

taurador estético considerado como uma grande conquista do arsenal de trabalho do

odontólogo: a resina composta. Ê natural que um produto destinado a provocar acei_

tação total no comercio odontológico possua propriedades inéditas entre os produ

tos de sua especificação, entre elas a radiopacidade. Assim e, que, já em 1.969 ,4-5 ~iniciava-se com BOWEN & CLEEK (1969-1972) o estudo da adiçao,em resinas^compo^

ta s^ e vidros radiopacos contendo bário e cuja composição básica era: s í l i c a , Õxj_

- 10 -

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- n -

do de bÓrio, oxido de aluminio, oxido de bario e fluoreto de bario. Varias composi

ções destes vidros foram testados por estes áutores (publicados em 1969 e 1972)

onde o bario confería a radiopacidade e as perol as de vidro se mostravam com înd_i_

ce de refração aceitável para uso em resina composta translúcida. Nesta linha de^ Opesquisa ainda colaboraram CHANDLER et a l i i (1970) que desenvolveram uma resina

composta radiopaca, utilizando uma resina de dimetacrilato eutetico ternário como

líquido aglutinante e o po era constituído de pérolas de vidro contendo fluoreto

de bário. Estes dois componentes eram tratados com um agente de união química a

base de s ilic a to e contendo peróxidos iniciadores.

E provável que seja fruto destes trabalhos o lançamento no mercjj

do, recentemente, de resinas compostas dotadas de alguma radiopacidade, ainda que— -*• 24não atingindo o grau mínimo estabelecido pelo trabalho de TAVARES (1974).

Como podemos observar, a lite ra tu ra confirma a preferencia dos pes

quisadores p-lo uso de sulfato de bário e fluoreto de bário como radiopacificado24res, principalmente de resinas compostas. No entanto, ate o trabalho de TAVARES

(1974) nenhum autor comparou cientificamente o e fe ito radiopacificadordestes dois

sa is , ainda que, de maneira geral, eles tenham estes efe itos como equivalentes.*?f\ — — 1 TAVARES (1974) efetuou estudo fotodensitometrico (como ja foi re

ferido no capítulo 1) da radiopacidade inferida ao ADAPTIC e SMILE pelo acréscimo

de sulfato de bário e fluoreto de bário, em porcentagem de 10, 20, 30, 40% em pe

so e conclui que "os valores de transmitancia ou a expressão desta em termos de ra

diopacidade, foram muito semelhantes para os corpos de prova com sulfato e com

fluoreto de bário, indicando que, do ponto de vista exclusivo do comportamento ra

diogrãfico, e nas porcentagens de radiopacificadores u tilizados, ambos os sais pro

porcionam semelhante radiopacidade no ADAPTIC e no SMILE".

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PROPOSIÇÃO

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CAPITULO 3

PROPOSIÇÃO

Ainda que autores como BURSEY & WEBB6 (1960), BOWEN & CLEEK4(1969),

CHANDLER e Cols.^ (1970) e ELZAY e C o ls .^ (1971) tenham considerado o fluoreto de

bario e o sulfato de bario como sa tis fa to rio s sob o ponto de vista de fornecer ra_

diopacidade a materiais odontológicos, nossa revista da lite ra tu ra mostrou que pa26 —rece ser o de TAVARES (1974), o único trabalho a comparar objetivamente os efei_

tos radiopacificadores destes sa is, e ele o fez através da adição destes radiopa_

cificadores a resinas compostas. Este fato esta a sugerir a necessidade de estu

dos’ ad icionais^que possam favorecer urna futura decisão sobre qual deles o fe re c ef

maiores vantagens; no uso c lín ic o , principalmente quando adicionados a resinas com •

postas, que e o material restaurador estético radiolucido de maior evidencia no

momento. Por estes motivos decidimos v e r if ic a r os seguintes fatos com relação a

adição de porcentagens de 10, 20, 30 e 40% de fluoreto de bãrio e de sulfato de

bãrio a 3 resinas compostas: ADAPTIC, SMILE e CONCISE:

3.1 - se o aumento da radiopacidade proporcionado pela adição do

fluoreto de bãrio a cada uma das três resinas, d ifere do aumento proporeionado pe

la adição de sulfato de bario (tomando-se sempre em cada par a mesma resina );

3.2 - se existem diferenças significantes entre os aumentos de ra

diopacidade inferidos as três resinas pela adição a elas dos dois radiopacificado

res ;

3.3. - se existem diferenças sign ificantes entre os aumentos de ra jdiopacidades comunicados as resinas compostas segundo os quatro n íveis de propo£

ção dos radiopacificadores (10, 20, 30 e 40%);

3.4 - com base nos resultados oferecidos pelas respostas aos ítens

anteriores e aduzindo a eles os conhecimentos ate o momento coletados (e expres

sos no capítulo 2) sobre o comportamento do fluoreto de bãrio e do sulfato de ba

rio como aditivos radiopacificadores de resinas compostas, procurar responder a

seguinte pergunta: qual dos dois (fluoreto ou sulfato de bãrio ), ã luz do que coji

vencionamos chamar de "postulados de BURSEY & WEBB", pode ser considerado como adi_

tivo mais promissor?

- 13 -'

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MATERIAIS, APARELHOS, INSTRUMENTAIS E MÉTODOS

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- 15 -CAPlTÙLO 4

MATERIAIS, APARELHOS, INSTRUMENTAIS E MÉTODOS

Para realização deste trabalho, valemo-nos da experiência de pe_s

quisadores da Universidade Federal de Santa Catarina que nos antecederam na conse^

cução de investigações nesta mesma linha c ie n t if ic a . Assim, as resinas compostas21e os aditivos radiopacos usados foram aqueles ja pesquisados por SILVA (1974),

quando estudava alterações de cor ocasionadas em resinas compostas pela adição de

substancias radiopacificadoras.

Deste mesmo autor selecionamos a metodologia para confecção dos

corpos de prova e, os estudos radiográfico e fotodensitometrico, seguiram o meto

do utilizado por TAVARES^ (1974) e por ABREU (1974).

4.1 - MATERIAIS

4.1.1 - Materiais restauradores odontológicos

Para a realização do presente trabalho de pesquisa, foram empregados

tres resinas compostas, ou sejam: ADAPTIC, CONCISE e SMILE, (tab. 4-1)

TABELA 4-1: Resinas compostas as quais foram adicionadas quantidades variãveis de

substância radiopacificadora.

MARCA COMERCIAL FABRICANTE FORMA DE APRESENTAÇÃO

ADAPTIC Johnson & Johnson-USA Pasta base + pasta cataiizadora

CONCISE 3M Co. - USA Pasta base + pasta catalizadora

SMILE Kerr Sybron - USA Pasta base + lTquido

4.1.2. Aditivos radiopacificadores

Para que fosse possível a tr ib u ir graus de radiopacidade as re s in a s

compostas acima mencionadas, lançamos mão do fluoreto de bãrio p.a. e do sulfato

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4.2 - APARELHOS

4.2.1 - Aparelho de Raios X

Para as tomadas radiográficas dos corpos de prova confeccionados com

as resinas compostas e respectivos radiopacificadores, foi utilizado um aparelho

de Raios X marca TUR D-36, com capacidade máxima de 100 kVpe 36 mA, operado por

mesa de comando, fabricado pela Veb Transformatoren-Und Rtintegenwerk Dresden, da

Alemanha Oriéntalo

4.2.2 - FotodensitÔmetroN.

As le itu ras óticas das películas rad iog ráficas, obtidas dos corpos

de prova, foram efetuadas com o fotodensitÔmetro RAPID PHOTOMETER I I , fabricado

por Ver Carl Zeiss Jena, da Alemanha Oriental (F ig . 4 .1 ).

4.3 - INSTRUMENTOS E DISPOSITIVOS

4.3.1 - Anéis para os corpos de prova*

Para a confecção dos corpos de prova foram utilizados anéis de PVC

ríg ido , de cor branca, com diâmetro interno dé 10mm e altura de 5mm.

Os referidos aneis foram obtidos através de corte de precisão de

0,05mm, de um tubo de P.V.C. ríg ido.

4.3.2 - Balança an a lítica

Para a pesagem dos materiais restauradores e dos agentes radiopacj_

ficadores foi u tilizada uma balança an a lítica marca "OWA LABOR", com precisão de

décimo milésimo de grama, fabricada na Alemanha Oriental.

* daqui em diante chamados apenas por c.p .

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- 17 -

Fig. 4-1: fotodensitÔmetro marca RAPID PHOTOMETER I I , fabricado por Ver Carl Zeiss

Jena, da Alemanha O riental, utilizado para le itu ra das "transmitancias"

das radiografias obtidas das misturas, resinas compostas + radiopacifi_

cadores, utilizadas no trabalho.

4.3.3 - Moinho de bolas

Por motivo dos agentes radiopacificadores se apresentarem com partí

cuias de po relativamente grandes, prejudicando a homogeneização destes com as re

sinas compostas, houve necessidade de pulveriza-lo, utilizando-se para tanto um

moinho de bolas.

Com este tratamento dado aos aditivos radiopacificadores, consegui^

se uma homogeneização sa tis fa tó r ia da mistura: resina composta + agente radiopaci_

f i ca dor.

4.3.4 - Pelícu las radiográficas

Foram empregados neste trabalho películas rad iogrãficas de marca

KODAK, com as seguintes especificações:

a) oclusal DF-45, medindo 5,7cm x 7,6cm

b) tipo Morlite

c) ultra-rãpido

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4.3.5 - Soluções reveladora e fixadora

0 processamento radiográfico foi fe ito com soluções reveladora e fi_

xadora de marca KODAK, as mais indicadas para o processamento dos filmes emprega

dos.

403.6 - Identificação dos corpos de prova

Para a identificação da imagem radiográfica dos c. p. foram datil o

grafadas le tras sobre uma pelícu la de chumbo, dessas que acompanham o filme radio_

gráfico periapical (DF-58), as quais eram recortadas de tamanho sufic iente para a

identificação.

4.3.7 - Termômetro

A temperatura das soluções reveladora e fixadora era co n tro lad a

através do uso de termômetro de imersão, de mercurio, com capacidade de 409C e

precisão de 0,1 Ç>C.

4.3.8 - Di ve rs os

Alem dos m ateriais, instrumentos e dispositivos acima mencionados,

foram utilizados uma serie de outros, os quais incluimos neste Ttem por serem bas_

tante divulgados e banais: paquímetro, placas de vidro de 5mm de espessura, f ita sO0 de poli es te r, espatulas de aço inoxidável, colgaduras para radiografias com cap_a

cidade para 14 películas e secador e lé trico para radiografias.

4.4 - METODO

4.4.1 - Condições experimentais

Utilizou-se no trabalho de 30 condições experimentais d istin tas p<a

ra confeccionar os c .p ., condições essas determinadas por 4 fatores: 3 resi nas com

postas (ADAPTIC, CONCISE ou SMILE), 2 substancias radiopacificadoras (fluoreto de

bário ou sulfato de bário) e 5 proporções da substancia radiopacificadora (0, 10,

20, 30 e 40%); de cada uma dessas condições experimentais foram fe itas 5 réplicas,

- 18 -

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nos dando um total de 150 c.p.

De cada c.p. foi fe ita uma tómada radiograf.ica, obtendo-se portan_

to, de cada uma das 30 condições experimentais d istin tas (material x radiopacifi_

cador x porcentagem), 5 tomadas radiograficas que, posteriormente, foram avalia_

das fotodensitometricamente.

4.4.2 - Confecção dos corpos de prova

Para orientar a cronologia da confecção dos c .p ., u t i l izou-se de soj2

te io a leatorio . Escolhido através deste sorteio o c.p. que seria confeccionado,

pesava-se o material nas proporções indicadas pelo fabricante (a mesma para todos

os c.p . que envolviam o mesmo material) e também a substância radiopaci f i cadora

a qual era homogeneizada na pasta base. Uma vez obtida a homogeneização da pasta

base com a substancia radiopacificadora, era adicionado o catalizador e a mistura

obtida era inserida nos aneis de P.V.C. (5mm de altura e lOmm de diâmetro interno),

que eram prensados entre duas placas de vidro para elim inar excessos e deixar li_

sa as superfíc ies. Os eventuais excessos eram retirados apos a prensa do material,

através de uma lixa fina . 0 c.p. assim confeccionado recebia um numero cõd ig o ,

constante do mapa que orientou o sorteio aleatório (F ig . 4-2).

- 19 -

Fig. 4-2: v ista de corpos de prova mostrando o número de identificação recebido no

mapa do sorteio aleatório .

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4.4.3 - Tomada radiográfica

Utilizando-se dos materiais e aparelhos descritos nos ítens 4.2 e

4.3, foram efetuadas as tomadas radiograficas dos c.p. da seguinte forma: num me_s

mo filme oclusal, reuniam-se urna replica de cada resina, ñas 5 proporções usadas

de um dos radiopacificadores, num total de 15 imagens de c.p. ( Fi g. 4-3 e 4-4).

Desta forma foi possTvel radiografar os 150 c.p. em 10 filmes ocl^j

s a is .

As radiografias em questão, foram tomadas com 65 kVp e 10 mAs, reve

ladas ã 219C durante 4 minutos, com fixação de 15 minutos, lavagem em agua correji

te por 30 minutos e secagem em estufa.

- 20 -

Fig. 4-3: Radiografia dos c.p. das 3 resinas compostas com acréscimo das propor

ções de 0, 10, 20, 30 e 40% de sulfato de bario. Observa-se a radiopaci^

dade inerente do SMILE maior que a das demais e o aumento da radiopaci_

dade com o crescer das proporçoes de ad itivo , nas 3 resinas.

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- 21 -

Fb

■ 0 # f

Fig. 4-4: Radiografia dos c.p. das 3 resinas compostas com acréscimos de propo_r

ções de 0, 10, 20, 30 e 40% de fluoreto de bario, onde se observa o a_

créscimo de radiopacidade com o crescer das proporções de ad itivo .

4.4.4 - Leitura fotodensitometrica

Por meio do uso do aparelho descrito no Ttem 4.2.2, avaliou-se o

grau de radiopacidade das imagens rad iograficas obtidas dos c.p.

A escala escolhida para tal foi a de "transm itância", isto e, a me

dição da quantidade de luz de um foco puntiforme que atravessa a película radie)

grafica num determinado ponto. Isto s ig n ifica dizer que as areas mais escuras da

radiografia absorvem mais luz do que as areas mais c la ras, deixando passar apenas

pequena quantidade de luz do feixe fotodensitometrico. Em termos numéricos, isto

s ign ifica poucas unidades de "transm itância". Praticamente isto equival e di zer que

as areas mais rad io!úcidas (escuras), fornecem "transmitancia" pequena, e as áreas

mais radiopacas (c la ra s ), fornecem a lta "transm itãncia".

A escala de "transmitancia" do aparelho é numerada de 0 a 1.000. 0

ponto zero corresponde a uma total absorção do feixe luminoso, enquanto que o pon_

to 1.000 ( transmi tância máxima), é aquela fornecida pela base de celuloide do f ij_

me, base esta obtida pela revelação de um filme não exposto aos raios X. Es ta

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"transmitancia" 1.000 e a maior possível de ser obtida numa radiografia,pois co_r■ - iresponde a areas totalmente claras onde nenhCjma prata me ta li ca foi depositada.

Os valores obtidos nas le itu ras correspondem a uma porcentagem da

"transmitãncia" maxima possível de ser obtida num film e. Um valor de "transmitãn_

c ia " 300 s ign ifica 30% (300 em 1.000) da "transmitãncia" da base de celulóide do

f i 1 me.

A fenda Ótica do fotodensitÕmetro fo i regulada para uma a b e rtu ra

de 10mm x 3mm, com a qual se "va rr ia " a imagem radiogrãfi ca , ampliada por lentes

do aparelho em 30 vezes, que assumia diâmetro de 300mm (lOmm x 30).

Em cada imagem de c.p. eram fe itas 10 le itu ra s . Isto s ig n i f i c a

que, de cada condição experimental (material x radiopacificador x porcentagem), se

obteve 50 le itu ra s : 10 le itu ras de cada uma das imagens de suas 5 rep licas.

Para se te r uma noção do esforço realizado em termos de l e i t u r a

fotodensitométrica, convem lembrar que ao todo foram real i zadas 1 .500 le ituras:50

le itu ras para cada uma das 30 condições experimentais d is tin tas .

0s dados orig inais das 1.500 le itu ras de "transmitãncia" efetua

das nas imagens radiográficas dos c .p ., encontram-se no apêndice do presente tra

balho.

Foram calculadas as médias destes valores para cada uma das condj_

ções experimentais (resina x radiopacificador x proporção) e estas médias foram

submetidas a um tratamento e s ta tís tico de "anãlise de variância ". 0s elementos fo

ram classificados segundo dois c r ité r io s , constituindo duas classificações cruz^

das. A anãlise permitiu testar simultaneamente e independentemente a existência

ou não de diferenças s ig n ifica tivas entre as médias devidas a c lassificação segun

do o c r ité r io das linhas (diversas misturas resina x radiopacificador) e entre as

médias devidas ã c lassificação segundo o c r ite r io das colunas (proporção de radie)

pacificadores nas m isturas). Em seguida ã verificação dessas hipóteses, foram fej_

tas as comparações múltiplas entre as medias. Para o caso de duas c lassificações

cruzadas, o método empregado foi o de SCHEFFË. 0 nível de s ign ificancia adotado

foi de 0,01.

- 22 -

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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- 24 -CAPITULO 5

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 5-1 apresenta as medias das le itu ras de "transmitância"

apresentadas pelas radiografias dos c.p„ de cada resina (ADAPTIC, SMILE ou C0NCI_

SE) quando acrescida de cada radiopacificador (fluoreto de bario ou sulfato de bã

r io ) nas quatro proporções utilizadas (10, 20, 30 ou 40%). Ainda consta da tabela

as medias das le itu ras de "transmitancia" destes materiais quando não acrescidos

das substâncias rad iopacificadoras u tilizadas, representadas na tabela como "pro

porção 0%" da mistura.

As medias constantes desta tabela sofreram tratamento e s ta tís tico

segundo o que foi exposto no capitulo anterior e seus resultados serão aqui d isoj

tidos.

A tabela 5-2 apresenta os dados necessãrios a "anãlise de variãin

c ia " re la tiva as medidas descritas no in ic io do capitu lo . Os elementos dispostos

nessa tabela permitiram a "anãlise de variância" cujos resultados são apresenta

dos na tabela 5-3, onde se pode observar que nas duas c lassificações (linhas e co

lunas), F 1/.> F 10/, ou seja: 33,78 contra 4,55 e 98,92 contra 5,420 Os dados conCd 1C —

tidos na referida tabela, nos permitem decid ir sobre duas hipóteses inicialmente

formuladas:

1) Ho : Não hã diferença s ig n if ic a t iv a entre as medias das diver

sas misturas. (C lassificação segundo o c r ite r io de 1inhas)

Considerando F , > F10/ reje ita-se esta hipótese (Ho-,)Cã i C Í 7 o I

2) Ho£ : Não hã diferença s ig n if ica tiv a entre a radiopacidade e

variação das proporções de radiopacificadores nas mistu

ras.

(c lass ificação segundo c r ite r io de col unas)c

Considerando frca] c>fr]% re jeita-se esta hipótese (H0 2 )

Os testes dessas diferenças foram realizados pelo método de

SCHEFFÊ, cujos cãlculos oferecem os seguintes valores obtidos da "anãlise de va

r iãncia " efetuada:

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TABE

LA

5-1:

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dos

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- 25 -

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- 26 -

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TABELA 5-3: Analise de variância referente aos dados da tabela 5-2„- 27 -

FONTE DE VARIAÇÃO

SOMA DOS QUADRADOS GL QUADRADO

médio F Fl%

ENTRELINHAS 198974 5 39795 33,78 4,56

ENTRECOLUNAS 349574 3 116525 98,92 5,42

RESIDUAL 17663 15 1178

T O T A L 566211 23

a) Para testar diferenças segundo as linhas:

1^ - x j >115,9

b) Para testar diferenças segundo as colunas:

I V x J . >79,9

Portanto, somente são significativam ente d is tin tas , as medias cu

jas diferenças sugerem 115,9 para as linhas e 79,9 para as colunas»

A tabela 5-4 apresenta os resultados da analise das diferenças de

medias de "transmitãncia" de cada uma das resinas, quando adicionadas do sulfato

de bario e do fluoreto de bario»

Observa-se que as diferenças de medias do ADAPTIC e do CONCISE

são muito próximas, sendo que o SMILE apresentou diferença de media um pouco maior.

Um fato inferido da observação da tabela 5-4 e do grafico 5-1 é

que os valores de "transmitãncia" alcançados pelas 3 resinas, quando adicionadas

de sulfato de bario são maiores do que os alcançados pelas mesmas resinas quando

adicionados de fluoreto de bãrio, quaisquer que sejam as proporções de radiopacj_

ficadores usadas»

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TABELA 5-4: Aplicação do método de SCHEFFÉ para estudo de diferenças de medias eji

tre as resinas, quando adicionadas'dos dois radiopacificadores.

- 28 -

COMPARAÇÕESMOLTIPLAS RESULTADOS SIGNIFICANCIA VALOR CRITICO %

XAF ~ XAS - 36,75 NS

XI

CO "ni X

ICO 00 - 43,75 NS 115,9

XCF " XCS - 38,75 NS -

NS - Nao s ig n ifica tivo

XX - S ig n ifica tivo

No entanto, ainda seguindo o que nos mostra os dados da tabela 5-4,

nenhuma dessas diferenças são estatisticamente s ign ifican tes, uma vez que nenhuma

delas sugeriu o valor. 115,9 estabelecido pelo método de SCHEFFE. Acreditamos p£

der conclu ir, com base nestes estudos, que o aumento da radiopacidade comunicada

pelo fluoreto de bario não e estatisticamente diferente do aumento comunicado pe_

lo sulfato de bario, tomando-se sempre em cada par a mesma resina adicionada res_

pectivãmente do fluoreto e do sulfato de bãrio. Com esta afirmação parecem conco_r

dar autores como ELZAY & C o ls J2 (1971) e TAVARES2 (1974) entre outros que, estjj

dando comparativamente a ação radiopacificadora destes dois sais de bario ,conclui_r- 26ram que estas ações são semelhantes, ainda que somente TAVARES (1974) tenha es_

tudado a questão através do método objetivo da fotodensitometria.

Um fato curioso no entanto, e aparentemente inexp licável, ê a dis^26cordância existente em nossos resultados e os de TAVARES (1974) quanto a "tejí

dencia do crescimento da "transmitãncia" dos c .p. do SMILE em relação ao ADAPTIC.

Segundo aquele autor ambos os sais proporcionam semelhante radiopacidade no

ADAPTIC e no SMILE (ainda que para o caso do ADAPTIC, a "transmitãncia" dos c.p.

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GRAFICO 5-1: Curvas de transmitãncia dos corpos de prova das 3 resinas, em função

do acréscimo de proporções variaVeis de sulfato de bario e de f 1uore

to de bario. _

- 29 -

RESINA COMPOSTA RADIOPACIFICADORC = Concise A = Adaptic S = Smile

S = Sulfato F = Fluoreto

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contendo fluoreto de bario, tenda a ser maior que a daqueles con tendo sulfato de

bario, principalmente nas porcentagens de 30 e 40% desses s a is )" . Como jã afirma

mos, em nossos achados a "transmitãncia" dos c„p. de qualquer das resinas estuda_

das (que incluem CONCISE, alem do SMILE e ADAPTIC) quando adicionadas de sulfato

de bãrio, e sempre quantitativamente maior do que a daqueles contendo fluoreto de

bario nas mesmas porcentagens. Esta aparente contradição estã a ex ig ir um estudo2õmais pormenorizado, que leve em conta, por exemplo, o fato de TAVES (1974) te r

trabalhado com c.p. das misturas resina + aditivos de 2mm de espessura e nos com

de 5mm de espessura e investigue eventuais interações entre os radiopacificadores

e resinas, ao nîvel dessas espessuras.

0 fato de que, em nossos resultados os c.p. contendo sulfato de

bãrio apresentarem maior radiopacidade do que os contendo fluoreto de bãrio, nas

mesmas proporções (ainda que diferenças estatisticam ente não s ig n ifican tes ), pare

ce ser ju stificado pelo maior "peso molecular" do sulfato de bãrio em relação ao

fluoreto de bario„ Como e sabido, a radiopacidade e uma conseqüência da absorção

dos raios X pelo corpo que por ele e penetrado, maior a absorção, maior a radiop£

cidade. 0 peso molecular ê um dos fatores que condicionam a maior ou menor absor

ção dos raios X pela materia, de forma que quanto maior o "peso molecular", maior

a absorção; portanto maior a radiopacidade da imagem radiográfica.

Ja vimos anteriormente, através da "anãlise de variância ", que

Ho-j re je itada, leva a aceitação da hipótese a lte rnativa de diferenças s ign ificati_

vas entre a radiopacidade comunicada pelo sulfato e pelo fluoreto de bãrio ãs três

resinas. 0 método de„SCHEFFÊ, traduzido nas tabelas que se seguem, permitem al guns

esclarecimentos sobre a questão.

A tabela 5-5 nos fornece um estudo comparativo da ação radiopaci_

ficadora de cada um dos radiopacificadores sobre as 3 resinas estudadas. Quanto a

adição de sulfato de bãrio, verifica-se que os resultados somente são s ign ificati_

vos em relação as diferenças de medias entre ADAPTIC-SMILE e SMILE-CONCISE, não

sendo sign ifican te portanto, a diferença de media entre ADAPTIC-CONCISE.Neste gru

po, o SMILE adicionado de sulfato de bãrio e a mistura que fornece maior radiopa^

cidade representada por seus valores de "transm itãncia". Os mesmos fenômenos se

- 30 -

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verificam quando da adição do fluoreto de bario as 3 resinas, ou seja , hã diferen

ça estatisticamente significante entre as medias de ADAPTIC-SMILE e SMILE - C0NCJ_

SE, não havendo sign ificancia e s ta tís tica na diferença de medias entre ADAPTIC-

CONCISE. Ainda neste caso, foi a mistura SMILE x fluoreto de bario a que apresen_

tou maior radiopacidade, expressa por seus valores de "transm itância". 0 maior

grau de radiopacidade das misturas de SMILE com cluoreto de bãrio e com sulfato

de bario, pode ser apreciado no grafico 5-1.

A tabela 5-6 permite a comparação múltipla entre as diferenças de

medias das varias misturas de resina x radiopacificador. Nesta tabela observa-se

que são estatisticamente significantes todas as diferenças de medias em que um

dos componentes e o SMILE, não sendo sign ifican te portanto, as diferenças de me

dias observadas entre as misturas do ADAPTIC e CONCISE, independentemente do r£

diopacificador. Observa-se ainda que a mistura que alcança maiores val ores médios

de "transmitância" é o SMILE com sulfato de bãrio.

TABELA 5-5: Analise do método de SCHEFFC para comparação múltiplas de diferenças

de medias.

- 31 -

COMPARAÇÕESMOLTIPLAS RESULTADOS SIGNIFICANCIA VALOR CRÍTICO (1%)

V - V AS SS - 182,75 XX

XAS “ XCS 16,25 NS 115,9

XSS “ XCS 199,00 XX

XAF " XSF - 175,75 XX

XAF ' XCF 18,25 NS 115,9

Lu0

IX1Lu00IX

194,00 XX

XX - S ig n ifica tivo NS - Não s ig n if ica tivo

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TABELA 5-6: Comparações múltiplas entre medias das varias misturas resina X radio

- 32 -

pacifi cador.

COMPARAÇÜESMULTIPLAS RESULTADOS SIGNIFICANCIA VALOR CRITICO (1%)

XAF "

0000X

- 219,50 XX

XAF " XCS - 20,50 NS

1L l.00X 00

, cX

- 139,00 XX115,9

XSF ~ xcs - 155,25 XX

ILuOX

XAS - 55,00 NS

XCF " XSS - 237,75 XX

XX - S ig n ifica tivo NS - Não s ig n if ica tivo

A esta altura da discussão, Ó importante que se faça alguns escla_

recimentos sobre a radiopacidade inerente das 3 resinas estudadas. Segundo TAVA24 ~RES (1974), que efetuou trabalho de c la ss if i caçao de 28 materiais segundo suas

radiopacidades - também expressas em "transmitãncia ó tica " -, o ADAPTIC e CONH

SE são materiais que, a espessura de 2mm podem ser c lassificados como de "baixa

radiopacidade". Suas radiopacidades ainda segundo o mesmo autor, são muito prÓxi_

mas, como também são semelhantes os crescimentos destas radiopacidades com o au

mento da espessura. Jã o SMILE é c lassificado no grupo dos materiais que a espes_

sura de 2mm, possui radiopacidade - expressa por "transmitãncia Ótica" - que pc)

de ríamos c la s s if ic a r como media e que apresenta um rápido crescimento desta ra

diopacidade com o aumento da espessura» Lembramos que em nosso trabalho, estamos

utilizando os materiais com 5mm de espessura. Nestas condições, o SMILE aprese^né'

ta uma radiopacidade inerente bastante maior que a 2mm-. A maior radiopacidade do

SMILE com relação ãs outras duas resinas, se deve ao fato do fabricante (Kerr Sy

bron - USA) jã te r adicionado em sua formula um agente radiopacificador não de_

clarado. Parece que este fato explica as diferenças estatisticamente s ign ifica ji

tes existentes entre as médias de misturas em que entra o SMILE, verificadas nas

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comparações múltiplas ate aqui apresentadas. Isto parece nos perm itir in fe r ir que

em termos comparativos entre as 3 resinas, as ações radiopaci ficadoras do sulfa_

to de bãrio e do fluoreto de bario são semelhantes.

Por outro lado, tendo-se rejeitado (na analise de variância) Ho^,

conclui-se que são s ig n ifica tiva s as diferenças entre as variações de proporção

de radiopacificadores nas misturas. Vimos que isto e verdade porque "F" calcul^

do e igual ã 98,92 enquanto F10/, para os graus de liberdade de colunas, e igual1 /o

a 5,42.; logo Fca-|c>F-|%* Testando-se as diferenças de medias para as diversas

proporções, tem-se uma visão pro.menorizada da questão e expressa na tabela 5-7.

Observa-se que não e sign ifican te apenas a diferença de media verificada entre

as proporções 30 e 40% (76,90 contra valor c r ít ic o de 79,90). Logo, parece líci^

to in fe r ir que, apesar da proporção de 40% comunicar maior radiopacidade que a

proporção de 30%, esta diferença não e estatisticamente s ign ifican te . Em resumo:

a adição das proporções crescentes (10, 20, 30 e 40%) de sulfato de bario ou de

fluoreto de bario as 3 resinas, infere radiopacidade também crescentes as mist^j

ras ate certa proporção, a p a rt ir da qual a açao de radi opaci f i cação parece sees

ta b iliz a r .

- 33 -

TABELA 5-7: Diferenças das medias entre as varias proporções de radiopacificad£

res na mistura.

COMPARAÇÕESmOl t i p l a s

RESULTADOS S IG N IF IC A N C IA VALOR C R ÍT ICO (1% )

XI o1 XI IX) o ' - 134,00 XX

_XI

o1 XI CO o - 243,80 XX

XI

o1 X

Io - 320,70 XX

79,9

0COIX1oCMIX

- 109,80 XX

XI

ro ot X

Io - 186,70 XX

XI

CO o] X

I-p» o - 76,90 NS

XX - S ig n ifica tivo NS - Não s ig n ifica tivo

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Este fato pode ser observado no gráfico 5-1, onde as curvas tendem

a diminuir sua ascenção entre as proporções dë 30 e 40¾. Este fenômeno já foi ob

servado dentro da relatividade dos fatos que a seguir comentaremos no trabalho de 24TAVARES (1974). Este autor, ao c la s s if ic a r materiais restauradores segundo suas

radiopacidades, encontrou um grupo que considerou de a lta radiopacidade que ape_

sar de crescer com a espessura, "tendem a não va ria r com espessuras maiores que

4mm". As curvas de tendência do aumento da radiopacidade desses materiais em fun­

ção do aumento de espessura dos respectivos c.p. também diminuem sua ascensão co

mo as observadas em nosso trabalho com relação as proporções de 30 e 40% das subs

tâncias radiopacificadoras. A observância deste fenômeno nos dois experimentos(o24'nosso e o de TAVARES (1974), pode estar relacionada com o fato de que tanto o

24aumento da espessura (no caso de TAVARES ) como o aumento do "peso molecular"

(no nosso caso) aumentam a absorção dos raios X determinando aumento conseqüente

na radiopacidade.

à luz das considerações até aqui firmadas, nos parece interessar^

te tecer um paralelo c r it ic o entre o uso c lín ico do fluoreto de bãrio e do sulfa^

to de bãrio como radiopacificador de resinas compostas. BURSEY & WEBB (1960) es

tabeleceram quatro c r ité r io s que devem possuir um aditivo radiopaco:

a) devem ser atóxicos;

b) devem ser incorporados em quantidades suficientes para prodjj

z ir radiopacidade no m aterial;

c) não devem afetar as propriedades f ís ica s do m aterial;

d) não devem a lte ra r a cor do material.

Ainda que estes autores tenham formulado estes quesitos com rel^

ção ã adição de radiopacificadores em resinas a c r íl ic a s , acreditamos sejam vãlj_

dos para outros materiais radiolucidos, inclusive as resinas compostas. Quanto

ao Ttem "a ", trabalhos como os de VIA^ (1955), ALVARES^ (1966), ELZAY e C o ls .^

(1971), TAVARES^ (1974) e SOARES^ (1974), atestam que a adição de fluoreto de

bãrio òu de sulfato de bãrio a materiais restauradores diversos, não aumentam as

reações histopatolÓgicas dos tecidos conjuntivos onde foram e xpe ri rren tal mente im

plantados, atendendo ambos a esta especificação.

- 34 -

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No que se refere ao Ttem "b ", o trabalho recente de ABREU** (1974)

mostrou que, com relação as 3 resinas em estudo acréscimos de ate 40% de sulfato, . 2 4de bario permitem-nos alcançar a radiopacidade mínima fixada por TAVARES (1974).

Tendo em vista os resultados comparativos entre os efeitos radiopacificadores do

sulfato de bário e fluoreto de bario vistos ate aqui neste trabalho, e l íc i t o

concluir que resultados semelhantes se obteria com o uso do fluoreto de bário.

Com respeito ao ítem " c " , não se tem na lite ra tu ra trabalhos coji4elusivos sobre a vantagem de um desses sais de bario sobre outro» BOWEN & CLEEK .

(1969) atestam que o"índice de reflexão" de pérolas de vidro contendo fluoreto- - 9de bario inseridas em resinas compostas e ace itave l. COMBE (1971), estudando a

inclusão de um acrila to de bário a resina a c r í l ic a , atestou que is to diminuía

suas propriedades f ís ic a s e mecânicas. PRIMACK^ (1972) atestou a excessiva solj_

bilidade do fluoreto de bário, mas tambem não o fez comparativamente ao sulfato

de bário._ 12 Quanto a alteraçao de cor, trabalhos de ELZAY & Colaboradores

21 -(1971) e de SILVA (1974) dao conta de que a alteraçao de cor in ferida pelo sul_

fato de bário em resina a c r í l ic a e resina composta, respectivãmente, e maior do

que a inferida pelo fluoreto de bário.

Com base nos dados que acabamos de analisar, parece-nos l í c i t o

concluir que, ao nível dos experimentos ate então relatados na lite ra tu ra disponí

v e l , aduzidos aos dados de nossa propria investigação, o fluoreto de bário soma

maiores v-irtudes como ad itivo radi opaco as resinas compostas, segundo os princ í6 — pios enunciados por BURSEY & WEBB (1960), afirmação corroborada tambem por BOWEN

& CLEEK4 (1969), CHANDLER e Colaboradores8 (1970) e ELZAY e Colaboradores12(1971).

Ao fin a liz a r este capítulo fazemos questão de ressa ltar que as con

clusões aqui tiradas são válidas dentro dos parâmetros estabelecidos pela método

logia usada e descrita no capítulo IV.

- 35 -

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CONCLUSSES

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CAPÍTULO 6

CONCLUSÜES

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Os resultados obtidos segundo a metodologia especificada no capítu

lo 4, apresentados e discutidos no capítulo 5, parece nos perm itir, salvo melhor

ju ízo, fazer as seguintes conclusões:

6.1 - 0 aumento da radiopacidade (traduzida pela transmitãncia)

comunicada pela adição de fluoreto de bãrio, não e estatisticam ente diferente do

aumento comunicado pela adição do sulfato de bãrio tomando-se em cada par sempre

a mesma resina, tratada respectivamente com o fluoreto e com o su lfato , isto e,to

mando-se uma mesma resina (ADAPTIC.ou SMILE ou CONCISE), parecem ser semelhantes

os aumentos de radiopacidade a ela inferidos pela adição do fluoreto de bãrio e

do sulfato de bãrio ;

6.2 - Os resultados das comparações múltiplas entre as diferenças

de medias das vãrias misturas "resina + rad iopacificador", mostrou so haver signj_

ficãncia e s ta t ís t ic a nas comparações onde entraram o SMILE, independente do radie)

pacificador usado. Em nenhum caso de comparação houve s ign ificancia nas diferen^

ças entre CONCISE e ADAPTIC. Segundo o discutido no capítulo 5 parece ser a radie)

pacidade inerente do SMILE (maior que a das outras resinas) a responsãvel por es_

ta diferença.

6.3 - 0 estudo.do aumento de radiopacidade segundo as vãrias pro

porções de radiopaci ficador usado (10, 20, 30 e 40%) mostrou não haver significãji

cia somente entre as proporções de 30 e 40% o que permite deduzir que a radiopacj_

dade das resinas estudadas tendem a aumentar segundo as proporções de radiopacifi_

cador usadas ate o nível de 30% e a p a rt ir daí, tende a estab ilizar-se ;

6.4 - 0s quesitos anteriores parecem mostrar que, exclusivamente

a ação radiopacificadora em resinas compostas, o fluoreto de bãrio e o sulfato de

bãrio oferecem comportamentos semelhantes. Somando-se a estes dados os conhecimeji

tos anteriores jã apresentados neste trabalho sobre outras caracterís ticas destes

dois radiopaci ficadores, ousamos concluir que, a luz destes estudos, o f lu o r e to

de bãrio parece ser o radi opaci f i cador de resinas compostas (e talvez mesmo de o j

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tros m ateriais odontológicos), mais promissor, segundo os "postulados de BURSEY &

WEBB". '

- 38 -

V

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CAPÍTULO 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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diopacidade insuficiente e possibilidade de aumenta-la pela adição de quan

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- 41 -

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22 - SOARES, I . J . - Reações histopatologicas do tecido conjuntivo sub-cutâneo do

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- 42 -

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APÊNDICE

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M o I :• r ! a I : __adaptic__...._....... /1 d « I. ¡ <o r _f LUOREJ 0 .- 44 «

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M û f e r i a l .* .....SMJLL___________ Á d . U ' O r ____ FLUORETO________

- 45 -

0/' 1 ï/o

0 10 2 0 3 0 40'

!! 392 485 590 ________610______ ... . 652 ,i 365 512 575 655 682

365 512 600 605 ..........693 ....... ..341 ;______ 491 _______587________ 630 _______7.03_______.340 507 622 632 703 1345 524 607 ________640_______ ....706343 509 577 _________655._______ ______693367 467 600 ________627___■____ .........ZQ.7...... .....

_______ 3Z2____ ___ . 50.4_____ ___ ______ 5.7.5............ _______ .639..... ... ...... 707 . . .362 550 595 621 702352 470 553 650 690“ ”

i 375 475 580 650 690347 477 565 650 720350 460 577 ............ 660_______ ______ 700____ ___

) 370 475 584 665 701J ____376_______ ____...4.80......... . 587..... ...... ________655._______ ______ 723_____ __

375 450 597 676 713\1 1 360 470 571 705.......... _708 _1 !i ... . 373 . 480 566 jÍi

oi

*°l1i ______ 701_____

i 355 500 585 666 720; f 325 425 532 575 . • g45¡ 1

i 317 440 546 610 647! 1 323 435 524 617 664

332 ^ 445 530 600 66.7_______- '331 427 522 605.......... .......... 674________

. 326 447 530 605 ......... 627_____ __316 • 432 528 625 602

• 327 450 547 630 665i 317 453 535 610 680

320 433 543 615 669i 297 432 ‘ 550 585 605j . 306 407 517 596 .650!

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