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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ENGENHARIA DE ALIMENTOS MARIELLE FERNANDA COLOMBI RELATÓRIO DE ESTÁGIO ARCO-ÍRIS ALIMENTOS LTDA FLORIANÓPOLIS 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MARIELLE FERNANDA COLOMBI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ARCO-ÍRIS ALIMENTOS LTDA

FLORIANÓPOLIS

2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MARIELLE FERNANDA COLOMBI

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ARCO-ÍRIS ALIMENTOS LTDA

Relatório de Estágio Curricular Obrigatório realizado

na área de Controle de Qualidade e Desenvolvimento

de Novos Produtos na Arco-Íris Alimentos LTDA

apresentado ao curso de Engenharia de Alimentos da

Universidade Federal de Santa Catarina.

Orientador: Prof. Dr. Gláucia Maria Falcão de Aragão

FLORIANÓPOLIS

2015

SUMÁRIO

1. ESTÁGIO .............................................................................................................. 3

2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

3. ARCO-ÍRIS ALIMENTOS LTDA ........................................................................... 5

3.1 Histórico ......................................................................................................... 5

3.2 Missão ............................................................................................................ 5

3.3 Visão .............................................................................................................. 5

3.4 Valores ........................................................................................................... 6

4. CONTROLE DE QUALIDADE .............................................................................. 7

5. DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ................................................. 8

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................................... 9

6.1 Acompanhamento da Produção de Biscoitos ................................................. 9

6.2 Controle de qualidade .................................................................................. 17

6.2.1 Plano de amostragem ............................................................................ 18

6.2.2 Rastreabilidade ...................................................................................... 21

6.3 Testes de novos produtos ............................................................................ 22

7. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 23

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 24

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1. ESTÁGIO

Dados da estagiária

Nome: Marielle Fernanda Colombi

Curso: Engenharia de Alimentos

Endereço: Rua Ernesto Rudolfo Fritz Sohn, 167. Czerniewicz – Jaraguá do Sul

– SC

Telefone: (48) 9963-3337

E-mail: [email protected]

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Número de matrícula: 09145018

Professor orientador: Gláucia Maria Falcão de Aragão

Dados do local do estágio

Nome da empresa: Arco-Íris Alimentos LTDA

Segmento: Indústria de Alimentos

Profissional Orientador: Larissa Franzner

Setor: Controle de Qualidade e Desenvolvimento de Novos Produtos

Endereço: Rua João Januário Airoso, 2555. Jaraguá Esquerdo – Jaraguá do

Sul – SC

Contato: (47) 3370-7718

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2. INTRODUÇÃO

O estágio é uma atividade de extrema importância para os graduandos. É uma

forma de vivermos o dia a dia de uma empresa e vermos na prática todos os

conceitos ensinados por nossos professores em sala de aula.

Esse trabalho relata as atividades realizadas por mim no período de estágio na

indústria de biscoitos, Arco-Íris Alimentos LTDA, e algumas informações sobre a

mesma.

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3. ARCO-ÍRIS ALIMENTOS LTDA

3.1 Histórico

Fundada em 1985, sucessora da Biscoitos Caseiros Arco-Íris (1958) e da Doces

de Frutas Mathedi (1948), a Arco-Íris Alimentos Ltda, iniciou suas atividades

numa “casinha” de 120 m2. Do difícil início, em que cada venda era feia corpo-a-

corpo pelos próprios donos (Márcia e Emílio), a empresa foi vencendo todos os

obstáculos surgidos, até consolidar a sua posição atual. Hoje, instalada em 2500

m2, investindo maciçamente em treinamento e desenvolvimento, bem como

utilizando modernas técnicas industriais e administrativas, respeitando o meio

ambiente e adotando conceitos de sustentabilidade, oferece produtos de

qualidade e sabor superiores, assim como atendimento ágil e eficaz.

3.2 Missão

Fornecer alimentos saborosos e saudáveis, de perceptível qualidade superior e

justa precificação, buscando, mais que a satisfação, o encantamento de clientes

e consumidores, bem como a admiração geral, pela sua prosperidade, estilo

humanista de gestão e compromisso sócio ambiental.

3.3 Visão

Ser uma empresa líder em seu segmento, admirada nacional e

internacionalmente, pela excelência de seus produtos e serviços, inovação

constante, clima organizacional estimulante, resultados compatíveis, foco bem

definido, previsibilidade e longevidade.

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3.4 Valores

Honestidade, moralidade, transparência;

Entusiasmo, comprometimento, responsabilidade pelo trabalho;

Envolvimento de todos no planejamento, decisão, execução;

Sinergia;

Respeito (a pessoas, à comunidade, ao meio ambiente);

Compromisso com o treinamento e desenvolvimento de pessoas;

Agilidade e eficácia;

Qualidade total em tudo;

Inovação constante;

Sustentabilidade.

Figura 1 – Foto da faixada da empresa Arco-Íris Alimentos. Fonte: www.arcoirisalimentos.com.br

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4. CONTROLE DE QUALIDADE

Controle de qualidade é uma medida adotada por organizações de diferentes

segmentos em todo mundo para definir padrões em procedimentos, políticas e

ações, de maneira uniforme. É um sistema que considera o grau de satisfação

do consumidor, acionistas, funcionários, fornecedores e sociedade, como um

todo. As propriedades de produtos, serviços, atendimentos ou ações são

testadas para a certificação de um padrão de qualidade de tal corporação. Além

do controle de qualidade interno, existem vários órgãos em todo o mundo que

regulamentam tais padrões e especificações técnicas. Cada país possui sua

legislação sobre o assunto e o não cumprimento da lei pode render sanções.

A qualidade de alimentos se refere às suas propriedades ou aos atributos

capazes de distingui-los e que permitem a sua aceitação, aprovação ou recusa.

O controle de qualidade nas indústrias de alimentos fundamenta-se no controle

das matérias-primas, insumos, embalagens, fornecedores, acompanhamento

dos produtos ao longo dos processos e avaliação do produto final, de modo a

avaliar o seu padrão de integridade e sanitário por meio de análises físico-

químicas, microbiológicas, macroscópicas, dentre outras (EMBRAPA).

Nos últimos anos, o crescente aumento da oferta dos produtos alimentícios tem

levado a um nível de exigência cada vez maior por parte dos consumidores. Em

virtude da imensa variedade de marcas, tipos e preços a qualidade deixou de

ser um diferencial competitivo, transformando-se em uma necessidade para

quem quer manter-se no mercado.

Nesse sentido a qualidade deixou de ser responsabilidade de um departamento

específico. A busca por ela deve ser um compromisso de todos dentro da

empresa (COLETTO, 2012).

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5. DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

Entende-se como Desenvolvimento de novos produtos (DNP) toda ação ou

processo total de estratégia, geração de conceito, avaliação do plano de produto

e de marketing e comercialização destinado à implementação de uma nova

oferta. Dentro da definição de novos produtos, Crawford (1997) apresenta cinco

categorias de novos produtos, que podem ser classificadas como, produtos

novos para o mundo: produtos que são invenções; entrada em novas categorias:

envolve produtos que levam uma empresa a entrar em uma nova categoria para

si, mas não em novos produtos para o mundo; adições na linha de produtos:

constituem produtos que são extensões de linha, as quais complementam o

atual portfólio de produtos da empresa; melhoria de produtos: são produtos

atuais da empresa, fabricados de uma melhor forma ou com aperfeiçoamentos;

e reposicionamento: caracteriza-se por produtos dirigidos para um novo uso ou

aplicação (TONI et al., 2005).

Durante os primeiros 50 anos do século passado, o desenvolvimento de

produtos foi o responsável por inovações na época tais como: alimentos

congelados, panificação mecanizada, pasteurização do leite e hidrogenação de

óleos. Nesta época, a principal preocupação de marketing era vender grandes

quantidades de produtos a baixo custo. Os aspectos chaves que estimularam a

evolução do processo de desenvolvimento de produtos na indústria de alimentos

nos últimos 100 anos foram o desenvolvimento tecnológico dos processos de

produção, métodos de conservação e canais de distribuição de alimentos; maior

ênfase no marketing, desenvolvimento de novas formulações e produção on-

line; pesquisa de mercado voltada para as necessidades dos consumidores e

desenvolvimento de novos ingredientes; integração entre Marketing e P&D e

novas tecnologias (SANTOS e FORCELLINI, 2004).

O desenvolvimento de novos produtos vem sendo considerado como um meio

importante para a criação e sustentação da competitividade. Para muitas

indústrias, a realização de esforços nessa área é um fator estratégico e

necessário para continuar atuando no mercado. A implementação de novos

produtos sustenta a expectativa das empresas aumentarem sua participação de

mercado e melhorar sua lucratividade e rentabilidade (TONI et al., 2005).

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6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No primeiro mês de estágio, eu passava as manhãs acompanhando cada setor

da produção e no período da tarde eu acompanhava a estagiária Ana, que

trabalhava na empresa desde março de 2015, e junto com a supervisora Larissa,

me ensinou as atividades que desenvolvi ao longo do estágio.

Meu trabalho se baseou em controlar a qualidade dos produtos, acompanhando

toda a produção e fazendo a inspeção dos produtos acabados através de um

plano de amostragem; testes de novos produtos com o apelo “sem glúten” e

“sem lactose”; e treinamento dos funcionários garantindo que as Boas Práticas

de Fabricação fossem respeitadas.

6.1 Acompanhamento da Produção de Biscoitos

A Arco-Íris Alimentos possui três andares e cada andar é destinado a um setor

de produção.

O terceiro andar é onde fica o estoque de embalagens, matéria prima e a sala

de massas. A sala de massas é onde o processo inicia. São utilizados dois

equipamentos, uma batedeira e uma amassadeira.

A batedeira (figura 2) faz uma receita, ou seja, uma batelada de

aproximadamente 30 kg e deixa a massa mais aerada, porém menos

homogênea. A amassadeira (figura 3) mistura melhor os ingredientes e tem

capacidade para fazer até três receitas, ou seja, uma batelada de até 100 kg de

uma só vez.

Depois a massa desce (em caixas com tampa, para evitar a contaminação

cruzada) para o segundo andar, onde se situa a sala de moldagem dos biscoitos

e os fornos.

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Figura 2 – Foto do equipamento batedeira em uso. Fonte: Autora do trabalho.

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Figura 3 – Foto do equipamento amassadeira. Fonte: Autora do trabalho.

A moldagem dos biscoitos é feita em três equipamentos diferentes: a máquina

de corte a fio (figura 4), que possui forminhas de tamanhos e formas específicas

para cada produto por onde a massa passa e é cortada por um fio de nylon bem

esticado. Outra máquina de molde é a pingadeira, que simula um “saco de

confeiteiro”, a massa passa pelos moldes devido a uma pressão exercida sobre

a mesma e para o bom funcionamento desse equipamento a massa deve estar

bem homogênea, por isso as massas dos biscoitos moldados na pingadeira são

feitas na amassadeira. E o terceiro equipamento de molde é a “moldadeira”,

mais conhecido pelo nome da marca do equipamento, Janssem, esse

equipamento possui rolos que estampam os biscoitos com desenhos em alto

relevo.

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Figura 4 – Foto da máquina de corte a fio. Fonte: Autora do trabalho.

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Depois de moldados, os biscoitos vão para o forno (figura 5), onde cada tipo de

biscoito possui um tempo e temperatura diferentes.

Figura 5 – Foto do forno. Fonte: Autora do trabalho.

No segundo andar, também tem-se a salada de recheio, onde são recheados os

biscoitos casadinho, que é feito manualmente, e os pães de mel recheados de

morango e doce de leite que são recheados automaticamente.

E, além disso, também possui uma estufa onde são armazenados os biscoitos

de mel. Essa estufa possui controle de umidade, para que os pães de mel

possam ser armazenados por um determinado tempo, sem interferir a vida útil

do produto.

No primeiro andar temos a sala de cobertura e embalagem.

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A sala de cobertura possui três “cobrideiras”, duas de chocolate preto (figura 6) e

uma de chocolate branco, onde os pães de mel e biscoitos são banhados com

chocolate.

Figura 6 – Foto da cobrideira de chocolate preto. Fonte: Autora do trabalho.

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Há produtos que são embalados manualmente, outros, porém, são embalados

em equipamentos específicos.

A Flow-Pack Feulpack (figura 7) é um equipamento horizontal que embala os

cookies e alguns tipos de pães de mel. Ambos os produtos são embalados em

berços ou individualmente.

Figura 7 – Foto do equipamento Flow-Pack. Fonte: Autora do trabalho.

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A empacotadeira Indumak (figura 8) é um equipamento vertical que embala

todos os biscoitos amanteigados e alguns tipos de pães de mel.

Figura 8 – Foto da empacotadeira Indumak. Fonte: Autora do trabalho.

Alguns produtos são embalados em duas embalagens, uma primária, que é o

pacote e a secundária que é uma caixinha. Essa caixinha é selada em um

equipamento chamado encartuchadeira Promaller.

No primeiro andar também está situado o estoque de produto acabado.

Todos os setores são separados de acordo com a legislação vigente de Boas

Práticas de Fabricação.

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6.2 Controle de qualidade

O controle de qualidade é feito desde o preparo da massa até o produto

embalado.

A massa dos biscoitos precisa estar no ponto certo para não dar problema no

corte. Algumas massas perdem água para o ambiente com muita facilidade,

fazendo com que fiquem mais secas e assim dificultando o bom funcionamento

das maquinas de corte a fio e pingadeira. Por isso, depois que a farinha de trigo

é adicionada, a massa deve descer imediatamente para a sala de corte. A

massa do pão de mel passa por um processo diferente, ela precisa ficar

descansando por no mínimo oito horas. Quanto mais tempo ela descansa, mais

macio fica o biscoito de mel em função das reações químicas de fermentação do

bicarbonato de sódio, que não necessita de temperaturas altas como as dos

fornos para iniciar sua reação de decomposição com a consequente liberação

de dióxido de carbono e água. Apesar de não precisar de temperaturas próximas

a 150 ºC, esta reação de fermentação é influenciada pelo clima, a umidade e

temperatura influenciam diretamente na massa dos biscoitos. Por exemplo, a

receita de pão de mel possui dosagens diferentes de fermento no verão e no

inverno. Na preparação da massa, deve-se tomar cuidado na manipulação dos

ingredientes e da massa pronta, além de controlar a validade das matérias

primas e garantir que serão bem armazenadas após abertas.

No setor de corte, deve-se ficar atento ao peso dos biscoitos. O controle do

tamanho dos biscoitos é feito através do peso unitário. Assim, é necessário

pesar os biscoitos crus com frequência para definir seu tamanho ideal. A cada

três formas, em media, faz-se a pesagem de 10 biscoitos crus. Este peso é

padrão, cada biscoito possui uma gramatura diferente e é importante controla-la,

pois isso influencia no setor de forno e na embalagem. Como cada tipo de

biscoito possui um tempo e temperatura específicos, se o seu tamanho estiver

maior que o padrão o biscoito pode ficar cru, ou se for menor que o padrão pode

queimar. E, além disso, se o tamanho do biscoito não estiver adequado,

prejudica a embalagem, pois cada embalagem possui uma gramatura e um

tamanho específicos.

No setor de cobertura, deve-se controlar a porcentagem de chocolate adicionada

nos biscoitos e as temperaturas do chocolate e dos túneis de congelamento,

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afim de manter um padrão de qualidade e de consumo de chocolate por

quilograma de biscoito. Se a temperatura dos túneis de congelamento não

estiver adequada, o chocolate sai derretido e isso prejudica a embalagem, além

de deixar o produto com uma aparência ruim.

6.2.1 Plano de amostragem

Os planos de amostragem são baseados na NBR 5426 de 01/1985 que

estabelece planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

Para fazer o controle de qualidade dos produtos acabados, utiliza-se o plano de

amostragem com NQA (nível de qualidade aceitável) 2,5% em regime normal. O

número de amostras e de aceitação e rejeição eram definidos pelo número de

receitas de cada biscoito produzido no dia. Utilizando o registo de inspeção do

lote por atributos, verifica-se cor, odor, sabor, textura, peso total, peso unitário,

quantidade de biscoitos no pacote, tamanho do biscoito, alinhamento da

embalagem, solda e validade. A verificação era feita ao longo do processo,

podendo assim ser corrigido qualquer característica fora do padrão e ao final do

processo, para decidir se o lote seria aprovado ou rejeitado. Caso o lote fosse

rejeitado, era decidido, juntamente com a supervisora Larissa qual seria o

procedimento, ou seja, o destino do lote.

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Figura 9 – Registro de inspeção do lote por atributos. Fonte: Arquivos da empresa Arco-Íris Alimentos.

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Figura 10 – Registro de inspeção do lote por atributos. Fonte: Arquivos da empresa Arco-Íris Alimentos.

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6.2.2 Rastreabilidade

Assim como a amostragem, a rastreabilidade era feita todos os dias ao final do

processo, para cada tipo de biscoito produzido. O registro de rastreabilidade

(figura 11) contém o tipo de matéria prima utilizada, fornecedor, data de

fabricação e validade, e lote. E também o nome dos funcionários envolvidos em

cada setor da produção.

Figura 11 – Registro de rastreabilidade do pão de mel. Fonte: Arquivos da empresa Arco-Íris Alimentos.

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6.3 Testes de novos produtos

Estão sendo feitos testes de novas receitas, com o apelo “sem glúten” e “sem

lactose”, para marcas que têm interesse de terceirizar a produção de biscoitos.

Esse tópico não pode ser muito detalhado por questões de sigilo da empresa.

Mas meu trabalho nessa atividade foi produzir amostras de biscoitos com

receitas criadas pela Supervisora Larissa e, em alguns casos, auxiliar na

elaboração da receita de acordo com o que o cliente exigia. Os testes eram

feitos por mim e pela estagiária Ana, depois passava pela aprovação da

Supervisora Larissa e, em seguida, as amostras eram enviadas para os clientes.

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7. CONCLUSÃO

Esse trabalho foi de grande importância para minha vida acadêmica e

profissional. Eu aprendi muito, não só com a supervisora Larissa, que é a

Engenheira de Alimentos da empresa, mas também com todos os funcionários

da produção que, com seus muitos anos de experiência, me ajudaram a

esclarecer todas as minhas dúvidas e sempre se mostraram interessados em

aprender sobre o meu trabalho dentro da empresa, fazendo com que eu sentisse

que minha presença ali era tão importante quanto a deles.

Estagiar na Arco-Íris Alimentos foi um grande desafio, pois a empresa dá muita

responsabilidade para os estagiários e temos que aprender a lidar com diversas

situações.

O estágio obrigatório é uma excelente forma de encerrar as atividades

acadêmicas, pois colocamos em prática os ensinamentos que nos são passados

nas salas de aula.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Arco-Íris Alimentos. Disponível em: <arcoirisalimentos.com.br>. Acesso em 20

de novembro de 2015.

COLETTO, D. O Desenvolvimento De Novos Produtos: Um Estudo

Exploratório Ambientado Em Empresas De Acessórios Plásticos Para

Móveis. 2012. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) – Instituto de Ciência e

Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto

Alegre. 2012.

Controle de qualidade. Disponível em: <http://controle-de-qualidade.info/>.

Acesso em 10 de novembro de 2015.

Embrapa. Disponível em:

<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arv

ore/CONT000fid3s5b602wyiv80z4s473ozptfmu.html>. Acesso em 10 de

novembro de 2015.

TONI, D. et al. Gerenciamento da Segurança dos Alimentos e da Qualidade

na Indústria de Alimentos. Revista Produção, 2005.