universidade federal de sergipe centro de ciências exatas e tecnológicas

67
Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Núcleo de Engenharia de Produção Disciplina Engenharia de Produto Prof. Andréa Cristina dos Santos, Dr. Eng. [email protected] http://engenhariadeproduto.ning.co m Aula 23 16 de Novembro de 2009

Upload: kana

Post on 12-Jan-2016

23 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Núcleo de Engenharia de Produção Disciplina Engenharia de Produto. Prof. Andréa Cristina dos Santos, Dr. Eng. [email protected] http://engenhariadeproduto.ning.com Aula 23 16 de Novembro de 2009. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Universidade Federal de SergipeCentro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Núcleo de Engenharia de Produção Disciplina Engenharia de Produto

Prof. Andréa Cristina dos Santos, Dr. [email protected]

http://engenhariadeproduto.ning.com

Aula 2316 de Novembro de 2009

Page 2: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Localização da fase de projeto conceitual

Melhoria do processo de desenvolvimento de produtos

Gerenciamento de mudanças de engenhariaProcessosde apoio

Processosde apoio

Desenvolvimento

ProjetoDetalhado

ProjetoConceitual

ProjetoInformacional

Lançamentodo Produto

PreparaçãoProdução

PlanejamentoProjeto

PósPré

PlanejamentoEstratégico

dos ProdutosDescontinuar

Produto

AcompanharProduto/Processo

Gates >>

Processo de Desenvolvimento de Produto

Page 3: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

OBJETIVOS DA AULA 23

• Atividade de Avaliação da Seleção de Concepções

• Seleção de Materiais.

Page 4: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Sumário do capítulo – conceitos e ferramentas (quadros)

• Modelagem funcional

• Métodos de criatividade (quadros 7.4 e 7.5)

• Projeto Modular (quadro 7.6)

• Seleção de materiais (quadro 7.7)

• Princípios e recomendações para o DFM (quadro 7.9)

• Princípios e recomendações para o DFA (quadro 7.10)

Page 5: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DE CONCEPÇÕES

• Como escolher, dentre as concepções geradas pelas atividades anteriores, o melhor conceito?

Como avaliar concepções que possuem ainda poucos detalhes e não podem ser mensuradas?

Deve-se detalhar cada concepção para comparar parâmetros com especificações-meta?

Como obter justificativas para descartar concepções que não são adequados?

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS SISTEMÁTICOS

PRINCIPAL DIFICULDADE:INFORMAÇÕES LIMITADAS E ABSTRATAS

Page 6: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DE CONCEPÇÕES

Deve-se obter Justificativas pelas quais os conceitos descartados não são adequados.

Utilização de métodos ou procedimentos sistemáticos compatíveis com a limitação

de informações.

Que auxiliem na tomada de decisão quanto a seleção do melhor conceito de solução

Page 7: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DE CONCEPÇÕES

SELEÇÃO Implica em Ações:

• Valorização• Comparação

• Tomada de decisão

•Conceitos devem ser valorados de forma compreensiva;•Amplo espectro de objetivos;•Serem expressos na mesma linguagem e no mesmo nível de abstração

Dois tipos de comparação:• Absoluta: cada conceito é comparado com algum tipo de informação, conhecimento, experiência e alguns requisitos.• Relativo: comparação dos conceitos entre si.

Page 8: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Page 9: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

Após a geração conceitual, a equipe de projeto pode fazer a primeira avaliação de viabilidade e verificar se o conceito se enquadra numa das seguintes condições:

(1)Conceito não é viável(2) O conceito é condicionalmente viável(3)O conceito deve ser considerado

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 10: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

(1) O CONCEITO NÃO É VIÁVEL

Por quê a Solução não é Viável? (Definir claramente as

razões pelas quais a solução conceitual não é viável.

Principais razões estão associadas limitações

tecnológicas e atendimento aos requisitos dos

clientes.

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 11: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

(1) O CONCEITO NÃO É VIÁVEL

CUIDADO:

Podem ocorrer interpretações errôneas da viabilidade.

Principalmente por concepção apresentar um padrão diferente do padrão normal estabelecido,

ou devido o conceito não apresentar uma idéia original, não provocando assim um entusiasmo ou interesse.

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUALVários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 12: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

(1) O CONCEITO NÃO É VIÁVEL

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

COMO PROCEDER:

Os seres humanos tendem a tendência natural a resistir à mudanças – tendência de projetar em favor de idéias já

conhecidas.

Esse tipo de atitude pode impedir que o produto seja melhorado,

Deve-se diferenciar mudanças potencialmente positivas de um conceito pobre

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 13: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

(1) O CONCEITO NÃO É VIÁVEL

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

COMO PROCEDER:

As idéias inicialmente tidas como não viáveis, podem servir para fornecer uma nova abordagem para o

problema.

Ante de descartar um conceito solução, deve-se verificar se as novas idéias podem ser geradas, e se vale a pena interagir, voltando da etapa de seleções

para a geração de soluções.

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 14: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

(2) CONDICIONALMENTE VIÁVEL

Fatores típicos associados são:

• Disponibilidade Tecnológica• Capacidade de obter informações não disponíveis• Desenvolvimento de alguma parte do produto

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 15: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

(3) DEVE SER CONSIDERADO

O CONCEITO MAIS DIFÍCIL É AQUELE EM QUE SE EVIDENCIA IMEDIATAMENTE SE É UMA BOA OU MÁ

IDÉIA.

Considerando a linguagem do projeto: existem três principais classes de modelagem para avaliação:

•Gráfica•Física

•Analítica

Obs: Textual raramente auxilia na seleção de conceitos de solução de produtos industriais manufaturados

AVALIAÇÃO BASEADA NO JULGAMENTO DE VIABILIDADE

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 16: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE TECNOLOGIA

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 17: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE

TECNOLOGIA

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Maturidade de uma Tecnologia

QUESTÕES

Page 18: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE TECNOLOGIA

QUESTÕES IDENTIFICAÇÃO DE MATURIDADE DE UMA TECNOLOGIA

1. Pode a tecnologia ser produzida por meio de processos conhecidos?

Se ainda não foi: desenvolvido um processo de manufatura confiável, ou nova capacidade do processo para a tecnologia esta não deve ser utilizada. O risco é que se o novo processo não for obtido, todo o projeto pode fracassar

Page 19: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE TECNOLOGIA

QUESTÕES IDENTIFICAÇÃO DE MATURIDADE DE UMA TECNOLOGIA

2. Os parâmetros funcionais críticos podem ser identificados

Todo conceito de solução possui parâmetros que são críticos para o desempenho operacional do produto. É Importante conhecer os parâmetros: dimensões, propriedades dos materiais e outros. Que são críticos para o produto.

Page 20: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE TECNOLOGIA

QUESTÕES IDENTIFICAÇÃO DE MATURIDADE DE UMA TECNOLOGIA

3. A segurança e sensibilidade dos parâmetros operacionais é conhecida?

No decorrer do processo de projeto, os valores dos parâmetros de poderão sofrer variações para achar-se o desempenho desejado ou melhorar a manufaturabilidade do produto.Portanto, é essencial conhecer os valores limites dos parâmetros e a sensibilidade de operação do produto ecom relação a esses parâmetros.

Page 21: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

2. AVALIAÇÃO BASEADA NA DISPONIBILIDADE IMEDIATA DE TECNOLOGIA

QUESTÕES IDENTIFICAÇÃO DE MATURIDADE DE UMA TECNOLOGIA

4. Os modos de falhas são conhecidos?

5. Existem algum tipo de experiência que responde positivamente as questões anteriores?

6. A tecnologia é controlável através do ciclo de vida do produto?

Page 22: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

2. AVALIAÇÃO BASEADA NO “PASSA/NÃO PASSA”

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 23: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

3. AVALIAÇÃO BASEADA NO “PASSA/NÃO PASSA”

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Após estabelecer que as tecnologias utilizadas num dado conceito são mais maduras, o enfoque da base de comparação move-se para as

necessidades dos clientes.

Cada conceito deve ser comparado com as necessidades de maneira absoluta.

Ou seja, cada necessidade deve ser transformada numa questão e ser respondida passa ou não passa.

•Este tipo de avaliação pode auxiliar também na geração de novas idéias.•Um conceito pode ser modificado ao invés de ser eliminado.•Durante esta modificações, a estruturação funcional e a matriz morfológica deverão ser analisadas e possivelmente atualizadas

Page 24: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Vários conceitos

Julgamento de viabilidade

Disponibilidade técnica

Exame passa não passa

Matriz de avaliação

Tipo de comparação

Base de comparação

Técnicas

Experiência

Estado da arte

Necessidades dos clientes requisitos de

projeto

Absoluta

Relatativa

Page 25: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

Este método também conhecido como matriz de Pugh (1991) tem se mostrado eficiente para a comparação de concepções que não tenham sido suficientemente detalhadas e que apresentam portanto, um nível elevado de abstração.

O método fornece uma maneira de medir a capacidade das concepções de atender os critérios de avaliação através de uma comparação relativa com uma referência.

Page 26: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

A ESCOLHA DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – Foram escolhidos como critérios de avaliaçãoos requisitos de projeto e os seus respectivos pesos (que são os escores obtidos com o uso da matriz casa da qualidade).

1. PASSO

Page 27: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

SELEÇÃO DOS ITENS A SEREM COMPARADOS Os itens a serem comparados são as diferentes idéias desenvolvidas durante a etapa de geração de soluções.

Aqui é importante que todos os conceitos a serem comparados tenham o mesmo nível de abstração e estejam expressos na mesma linguagem.

2. PASSO

Page 28: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

GERAÇÃO DO ESCORE

Nesta fase, uma concepção é escolhida como sendo a melhor concepção que será desenvolvida. Esta concepção será usa da como referência.

As outras concepções deverão ser comparadas com esta última com relação às necessidades dos clientes.

Se para uma dado conceito for julgado: melhor (+)

Igual (M)Inferior (-)

3. PASSO

Page 29: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

4. AVALIAÇÃO BASEADA NA MATRIZ DE AVALIAÇÃO UTILIZANDO AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL

CÁLCULO DO ESCORE TOTAL

Após um conceito ser comparado com a referência em cada critério. O peso total é a soma de cada escore multiplicado pelo peso da importância de cada necessidade. M conta como = Zero(+) conta como = + 1(-) conta como = -1

Importante: os escores não devem ser tratados como medidas absolutas mas de orientação no projeto.

4. PASSO

Page 30: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Concepções

Concepção 1

Concepção 2

(referência)

Concepção 3

... ... Concepção m

Cri

téri

os

Critério 1 0

Critério 2 0

Critério 3 0

... ... ... ... ... ... ...

... ... ... ... ... ... ...

... ... ... ... ... ... ...

Critério n 0

Total + 0

Total - 0

Total Global 0

Atividade: Selecionar a concepção do produto 2/4

Matriz de Decisão

Critérios podem ser Especificações-meta ou Requisitos dos clientes

+-

+

-

-+-

M

Melhor que a referência

Pior que a referência

Igual a referência

Page 31: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Concepções

Peso Concepção

1 Concepção 2 (referência)

Concepção 3

... ... Concepção

m

Cri

téri

os

Critério 1 P1 0

Critério 2 P2 0

Critério 3 P3 0

... ... ... ... ... ... ... ...

... ... ... ... ... ... ... ...

... ... ... ... ... ... ... ...

Critério n Pn 0

PesoTotal 0

Atividade: Selecionar a concepção do produto 3/4

Matriz de Decisão com peso

Critérios podem ser Especificações-meta ou Requisitos dos clientes

+

-

+

-

-

+

-

M

Melhor que a referência

+ 1

Pior que a referência

- 1

Igual a referência

“0”

Page 32: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Necessidades do ClienteAspecto vítreo

Cor amarelinha

Massa fina

Macia ao morder

Soltinha

Fácil de enrolar no garfo

Absorver bem o caldo

Cozimento rápido

Fácil de preparar

Porção individual

Emabalagem reciclável

Tempero suave

Peso4

4

5

3

5

4

4

3

4

3

1

2

TOTAL +

TOTAL -

TOTAL GLOBAL

PESO TOTAL

ConceitosI II III IV V VI+ + + + +- + + + + R+ + + + + E+ + + + + F- + - + + E+ + + + M R- - - + M Ê- - - M M N

- M - M - I- - - - - C

+ M M - M A- M - M M

7 3 6 2 2 05 6 5 7 5 0

-2 3 -1 5 3 0-8 14 -1 24 14 0

EXEMPLO

Page 33: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Atividade: Selecionar a concepção do produto 4/4

Testes durante a seleção de concepções

Projeto Detalhado

Projeto Conceitual

Projeto Informacional

Preparação Produção

Testes exploratórios

Testes de avaliação

Testes de validação

Testes comparativos

Planejamento

Page 34: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Desenho Manual

Protótipo Físico

Teste eReprojeto

Evolução do Desenvolvimento de Produto (passado)

Hardware

Desenvolvimento do Produto

Page 35: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

3DCAD

Mock-up Digital

Prototipagem Funcional

Virtual

Desenvolvimento Virtual do Produto

Evolução do Desenvolvimento de Produto (futuro)

Page 36: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Processo de Projeto Conceitual

Trade-off Studies

Data Management

Detailed CAD&CAE

Design Parameters Parametric CAD Automated CAE Model

Functional Analysis

Page 37: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

MATERIAIS METÁLICOS E …..

SELEÇÃO DE MATERIAISSELEÇÃO DE MATERIAIS...COMPÓSITOS

Page 38: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

• As propriedades dos materiais são que definem a capacidade e estrutura de um determinado componente, bem como o processo de fabricação do mesmo

Page 39: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Propriedades dos Materiais

Composição e ProcessoComposição e Processode Fabricaçãode Fabricação

MicroestruturaMicroestrutura

ENGENHAR I A

Page 40: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

O número de materiais cresceu muito nas últimas décadas e a tendência é de se proliferarem mais num futuro próximo

• Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos de extração de materiais da natureza

• Modificação de materiais naturais• Combinação de materiais conhecidos para a

formação de novos materiais

Page 41: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

POLIMEROS

ELASTÓMEROS VIDROS

CERÂMICOS

METAIS

COMPÓSITOS

FAMÍLIAS DE MATERIAIS DE ENGENHARIA

Page 42: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

EVOLUÇÃO DA UTLIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal

Page 43: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Entre 40000 e 80000 diferentes, contando as variantes

de tratamento térmico e composição de cada material

QUANTOS MATERIAIS DIFERENTES EXISTEM ?

COMO ESCOLHER ??

Page 44: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Quais os critérios que um engenheiro deve adotar para selecionar um material entre tantos outros?

• Em primeiro lugar, o engenheiro deve caracterizar quais as condições de operação que será submetido o referido material e levantar as propriedades requeridas para tal aplicação, saber como esses valores foram determinados e quais as limitações e restrições quanto ao uso dos mesmos.

Page 45: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Quais os critérios que um engenheiro deve adotar para selecionar um material entre tantos outros?

• A segunda consideração na escolha do material refere-se ao levantamento sobre o tipo de degradação que o material sofrerá em serviço. Por exemplo, elevadas temperaturas e ambientes corrosivos diminuem consideravelmente a resistência mecânica.

Page 46: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Quais os critérios que um engenheiro deve adotar para selecionar um material entre tantos outros?

• Finalmente, a consideração talvez mais convincente é provavelmente a econômica:

Qual o custo do produto acabado??? Um material pode reunir um conjunto ideal de propriedades, porém com custo elevadíssimo.

FILOSOFIA DO COMPROMISSO

Page 47: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Quais os critérios que um engenheiro deve adotar para selecionar um material entre tantos outros?

• Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra.

• Um exemplo clássico são resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades.

Page 48: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DOS MATERIAIS

• Envolve principalmente:

- Eng. Projetista

- Eng. Materiais e/ou processo

- Eng. Marketing

Page 49: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DOS MATERIAIS POR ÍNDICE DE MÉRITO

• Ex. Resistência:

Material Aço-liga Ti Al PRFC

(alta resist.) (AA7074)

Resist. (MPa) 1000 800 500 700

à tração

PRFC= Polímero reforçado com fibra de carbono

Page 50: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DOS MATERIAIS POR ÍNDICE DE MÉRITO

• Ex. Resistência/peso:

Material Aço-liga Ti Al PRFC

(alta resist.) (AA7074)

133 170 185390

Page 51: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

SELEÇÃO DOS MATERIAIS POR ÍNDICE DE MÉRITO

• Ex. Custo p/Kg/US$:

Material Aço-liga Ti Al PRFC

(alta resist.) (AA7074)

0,75 15 320

Page 52: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

RE

SIS

NC

IA V

ER

SU

S D

EN

SID

AD

E

Page 53: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

ALGUNS FATORES IMPORTANTES A CONSIDERAR

• Propriedades do material• Considerações de forma, dimensões e peso• Custo do material (disponibilidade)• Facilidade de fabricação• Escala de produção• Durabilidade• Viabilidade de reciclagem

Page 54: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

INDÚSTRIA DE PONTA PRODUÇÃO EM MASSA

TIPOS DE INDÚSTRIA - INFLUÊNCIA DOS MATERIAISTIPOS DE INDÚSTRIA - INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS

SELEÇÃO CUIDADOSA(FATOR CUSTO SECUNDÁRIO)

SELEÇÃO CUIDADOSA(FATOR CUSTO PRIMORDIAL)

• Grande exigência tecnológica

• Utilização dos mate-riais nos limites

• Produtos nãodiferenciados

• Utilização de materiais abaixo dos limites

FONTE: material do Prof. Arlindo Silva da Universidade de Portugal

Page 55: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

CAUSAS DE FALHAS EM GERAL

• Seleção incorreta de materiais 38%• Defeitos de fabricação 15%• Tratamento térmico incorreto 15%• Falha de projeto 11%• Condições imprevistas de operação 8%• Controle inadequado condições de trab. 6%• Prob. De inspeção e CQ 3%• Troca equivocada de materiais 2%

Page 56: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

CAUSAS DE FALHAS EM PLANTAS INDUSTRIAIS

• Corrosão 29%• Fadiga 25%• Fratura frágil 16%• Sobrecarga 11%• Corrosão em alta temperatura 7%• Corrosão sob tensão 6%• Fluência 3%• Desgaste 2%

Page 57: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

CAUSAS DE FALHAS EM COMPONENTES AERONÁUTICOS

• Fadiga 61%• Sobrecarga 19%• Corrosão sob tensão 8%• Desgaste 7%• Corrosão 3%• Oxidação em alta temperatura 2%

Page 58: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A NECESSIDADE DE MATERIAIS MODERNOS

• Materias que apresentem:- Alto desempenho- Baixo peso e alta resistência- Resistência à altas temperaturas- Desenvolvimento de materiais que sejam

menos danosos ao meio ambiente e mais fáceis de serem reciclados ou regenerados

Page 59: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Materiais metálicos são geralmente uma combinação de elementos metálicos.

Os elétrons não estão ligados a nenhum átomo em particular e por isso são bons condutores de calor e eletricidade

Não são transparentes à luz visível

Têm aparência lustrosa quando polidos

Geralmente são resistentes e deformáveis

São muito utilizados para aplicações estruturais

METAIS

Page 60: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik do Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio

Page 61: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

LIGAS NÃO FERROSAS

NÃO FERROSOS

Ligas leves

Ligas Al Ligas Mg

Ligas BeLigas Ti

Ligas Cu

Bronzes

Cu-NiLatões

Ligas para altas temper.

Ligas baixo ponto de fusão

Ligas Refractárias

NiPb, Sn, Zn Mo, Ta, W, Nb

Page 62: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

COMPÓSITOS

Materiais compósitos são constituídos de mais de um tipo de material insolúveis entre si.

Os compósitos são “desenhados” para apresentarem a combinação das melhores características de cada material constituinte

Muitos dos recentes desenvolvimento em materiais envolvem materiais compósitos

Um exemplo classico é o compósito de matriz polimérica com fibra de vidro. O material compósito apresenta a resistência da fibra de vidro associado a flexibilidade do polímero

Page 63: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

INDUSTRIA AUTOMÓVEL (1)

O primeiro chassis totalmente em compósito apareceu em 1981 (McLaren MP4-1). O chassis da figura à direita é o Prost AP-01 em fibra de carbono/epoxy, depois de um acidente (Canadá 1997). O habitáculo é sujeito, por regulamento, a testes de impacto, tendo sofrido dois embates laterais nos muros de betão do Circuito, o primeiro dos quais a cerca de 180km/h. Num chassis em alumínio, o piloto teria certamente perdido a vida. Os compósitos vulgarizaram-se na F1 a partir de 1983.

Page 64: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

INDUSTRIA AUTOMÓVEL (2)

Page 65: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

AIRBUS A300/310

No “fin” traseiro, reduziu-se o peso em 20%, em relação ao alumínio. É construído em 95 peças, enquanto anteriormente compreendia 2076 peças. Dimensões do fin:

8,3m de altura e 7,8m de largura.

Page 66: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Indústria naval (1)

O casco do navio da figura é feito em

estrutura sandwich com faces em Kevlar/epoxy e

núcleo em espuma de PVC, obtendo-se

com esta construção uma maior

resistência ao impacto com menor peso. As velas são também reforçadas

com fibras

Page 67: Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Eletrodomésticos

• Como conseqüência, novos polímeros (plásticos) foram desenvolvidos para atender a indústria de eletroeletrônicos, que necessitava de maior resistência a climas úmidos

Durante o conflito no sudeste da Ásia, no Vietnã, em ambiente de floresta, novos desafios surgiram

na área de materiais