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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA –
PIBIC/CNPq e PIBIC/UFPA
RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO
PERÍODO: Ago/2014 a Jul/2015
( ) PARCIAL
(X) FINAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa: Controle químico de qualidade na cadeia produtiva da
mandioca e do mel da região amazônica
Nome do Orientador: Kelly das Graças Fernandes Dantas
Titulação do Orientador: Doutora (Pós-Doutora)
Departamento: Química
Unidade: Instituto de Ciências Exatas e Naturais
Título do Plano de Trabalho: Determinação de Ca, Mg, Na, K, e P em pólen usando
radiação assistida por micro-ondas.
Nome do Bolsista: Monica Da Cruz Lopes
Tipo de Bolsa: (X) CNPq
( ) PIBIC/UFPA
1- INTRODUÇÃO
O pólen (do grego “pales”= “farinha” ou “pó”) é o conjunto de pequenos grãos
produzidos pelas flores das plantas mais evoluídas do sistema biológico vegetal, que são
os elementos reprodutores masculinos, onde se encontram os gametas que vão fecundar os
óvulos, para em seguida os transformar em frutos. As abelhas recolhem o pólen para
posteriormente usá-lo como alimento para todas as etapas de evolução da colméia
(SATTLER, 2013).
Há tempos o pólen faz parte da dieta humana. No Brasil sua exploração se
intensificou no final da década de 80 e atualmente, vem ganhando atenção por englobar
nutrientes como carboidratos, proteínas, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais, além
de carotenóides e flavonóides, com isso estimulando o interesse de sua utilização como
alimento alternativo. Devido apresentar diversas substâncias que são essenciais para a
alimentação humana pesquisadores vem desenvolvendo trabalhos para legitimar seus
benefícios (MARTINS, 2010).
O principal uso de pólen é como suplemento alimentar, sendo considerado uma
fonte proteica de elevado valor biológico e rico em vitaminas antioxidantes (A, C e E), é
ainda usado em outros setores, seja na farmacologia como ingrediente em produtos apifito-
aromáticos (encapsulados, tinturas, óleos essenciais), na cosmética (filtros solares, cremes,
máscaras, batons, sabonetes, xampus), em alimentos (barras de cereais, chocolates,
bolachas, saladas, pastas), bem como na própria atividade apícola como alimento para as
abelhas em período de estiagem (MARTINS, 2010).
O pólen apícola utilizado para consumo humano ou animal é uma mistura floral
onde encontram-se reunidas as bolotas de grãos de coloração variável, indicando as
diversas espécies botânicas coletadas pelas abelhas. Essa variação ocasiona diferenças no
valor nutritivo do pólen e uma composição química altamente complexa e provavelmente
até agora não totalmente esclarecida, tendo condições de fornecer praticamente todas as
substâncias indispensáveis ao bom funcionamento do organismo humano (ALVES, 1997)
Apesar de inúmeros benefícios do pólen, poucos estudos envolvendo sua
composição química são encontrados na literatura. Sendo assim, é relevante avaliar
procedimentos de digestão para a determinação de constituintes inorgânicos em amostras
de pólen de abelha produzido no Estado do Pará.
2- JUSTIFICATIVA
Sendo considerado como um suplemento natural, o pólen é um dos produtos de
abelhas bastante valorizado no mercado, pois contém altos teores de nutrientes. Sua
composição é formada por carboidratos (13-55%), proteínas (10-40%), lipídeos (1-20%),
água (3-8%), minerais (500-3000 mg/100g), resinas, vitaminas (20-100mg/100g) e outros
compostos (FUNARI et al., 2003).
A composição química do pólen pode variar de acordo com a espécie vegetal,
condições ambientais, idade e tipo nutricional da planta quando o pólen está
desenvolvendo, em diferentes regiões, e diferentes períodos do ano (FUNARI et al., 2003).
O pólen estimula o interesse dos pesquisadores devido apresentar substâncias
bioativas e a possibilidade de seu uso na medicina. Este produto possui propriedades
antibacterianas e quantidades significativas de compostos fenólicos (flavonóides, ácidos
fenólicos e diterpenosfenólicos) que possuem ação antioxidante entre outras atividades
(MARTINS, 2010).
Visto que a região Amazônica possui imensa diversidade de espécies de plantas, a
mesma oferece uma grande variedade em tipos de pólen se comparada a outras regiões do
Brasil (SOUZA et al., 2004).
A espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS) é uma das técnicas
analíticas fundamentais na determinação de constituintes minerais em amostras de pólen
de abelha, este fato pode estar relacionado devido a sua simplicidade e reprodução de
resultados precisos, com custos acessíveis (SZCZESNA, 2007).
Com isso, torna-se relevante o desenvolvimento de procedimentos analíticos para
a determinação de constituintes inorgânicos em amostras de pólen de abelha usando ácido
nítrico diluído e radiação assistida por micro-ondas.
3-OBJETIVOS
3.1 - Objetivo geral
Desenvolvimento de um procedimento analítico de preparo de amostras usando ácido
nítrico diluído para determinação de Ca, Mg, Na e K por FAAS e a determinação de P por
espectrofotometria UV-VIS em amostras de pólen.
3.2- Objetivos específicos
- Desenvolvimento de procedimentos de preparo de amostras usando ácido nítrico diluído e
concentrado;
- Determinação de Ca, Mg, Na e K em amostras de pólen por FAAS;
-Determinação de P em amostras de pólen por espectrofotometria UV-VIS;
-Validação dos procedimentos analíticos utilizando estudos de adição e recuperação.
4-MATERIAIS E MÉTODOS
4.1- Instrumentos e acessórios
Um liofilizador (Modelo L101, Liotop, São Carlos, SP, Brasil) foi utilizado para
secagem das amostras, onde a umidade foi removida por um período de 72 horas (Figura
01).
FIGURA 01–Liofilizador L101.
Após a secagem, as amostras foram moídas usando um moinho criogênico (Modelo
Spex, 6770 Freezer/Mill, Estados Unidos) fazendo assim sua homogeneização e, obtendo,
portanto uma melhor representatividade a partir de pequenas massas de pólen (Figura 02).
FIGURA 02 –Moinho criogênico Spex.
O programa para pulverização das amostras de pólen seguiu 2 ciclos de moagem
com duração de 2 minutos a cada ciclo como está demonstrado na Tabela 01.
TABELA 01- Programa de moagem das amostras de pólen em moinho.
Etapas Tempo (min)
Pré-congelamento
Moagem
Congelamento
10
2
2
Em seguida, as amostras moídas foram digeridas em forno de radiação micro-ondas
com cavidade (Figura 03) modelo Start E (Milestone, Sorisole, Itália) usando frascos
fechados de teflon(TFM). O programa de aquecimento do forno de micro-ondas está
ilustrado na Tabela 02.
FIGURA 03- Forno de micro-ondas com cavidade Start E.
TABELA 02 – Programa de aquecimento do forno de micro-ondas para digestão de
amostras de pólen.
*Etapa de ventilação
Para a determinação de Ca, Mg, Na e K foi utilizado um espectrômetro de absorção
atômica com chama (Figura 04) modelo iCE 3300 (ThermoScientific, Reino Unido,
Etapas Tempo
(min)
Temperatura
(ºc)
Potência
(w)
1
2
3
10
15
50
180
180
0
800
800
0
Cambridge). As condições instrumentais obtidas nas análises são apresentadas na Tabela
03.
FIGURA 04 –Espectrômetro de absorção atômica com chama.
TABELA 03 – Condições instrumentais do FAAS para determinação dos teores totais de
Ca, Mg, Na e K em amostras de pólen de abelha.
Parâmetros Comprimento de onda
(nm)
Corrente da lâmpada
(mA)
Resolução espectral
(nm)
Ca
Mg
Na
K
422,7
385,2
330,3
766,5
5
4
5
10
0,5
0,5
0,2
0,5
Um espectrofotômetro UV-VIS (Figura 05) modelo GENESYS 10S UV-Vis
spectrofhotometer (Thermoscientific, Estados Unidos) foi utilizado para a determinação do
teor de fósforo em amostras de pólen de abelha.
FIGURA 05 –Espectrofotômetro UV- Visível.
4.2- Reagentes, soluções e amostras
Todos os reagentes utilizados foram de grau analítico. As soluções analíticas foram
preparadas com água ultrapura (resistividade 18,2Ω) (Millipore, Sinergy, Estados Unidos).
Para a digestão das amostras as soluções foram preparadas utilizando ácido nítrico
a 65% m v-1 (Quimex, São Paulo, Brasil), purificado em um sistema de sub-destilação
(Berghof, modelo BSA 929-IR, Alemanha). Como reagente oxidante auxiliar foi utilizado
peróxido de hidrogênio 30% m m-1 (Impex, São Paulo, Brasil).
As soluções estoque contendo 1000 mg L-1 de Ca, Mg, K, Na e P (Sigma, São Paulo,
Brasil) foram preparadas a partir do padrão espectroscópico para absorção atômica.
As amostras de pólen foram fornecidas pela Embrapa Amazônia Oriental, sendo
coletadas em apiários localizados em alguns municípios do Estado do Pará.
Depois da coleta, as amostras (Tabela 04) foram entregues no Laboratório do Grupo de
Espectrometria Analítica Aplicada no prédio de Química Pesquisa- UFPA- Belém (PA).
TABELA 04- Origem das amostras e espécies de abelhas produtoras de pólen.
Amostras Origem Nome cientifico
PCAST 2 Castanhal Apis mellifera
PIGAÇU 1 Igarapé – Açu Apis mellifera
PCAST 1 Castanhal Melipona flavolineata
PCAST3 Castanhal Melipona fasciculata
PTRA Tracuateua Melipona flavolineata
PBET2 Belterra Scaptotrigona angustula
PIGAÇU 2 Igarapé – Açu Melipona fasciculata
4.3-Descontaminação dos materiais
Os materiais plásticos de polietileno, vidrarias e as ponteiras das micropipetas
foram lavados com água e sabão neutro, e posteriormente com água destilada – deionizada
antes do uso. Em seguida, foram imersos em um banho de solução de HCl 10%(v/v) por
24 h. Posteriormente, os mesmos foram lavados com água destilada e secos em capela de
fluxo laminar.
4.4 – Preparo das amostras
Os procedimentos de digestão utilizando diferentes volumes de ácido nítrico foram
aplicados à amostra PTRA devido ela obter coloração diferenciada entre as outras.
Para possibilitar a utilização de uma única amostra em todos os procedimentos, uma
grande quantidade da amostra PTRA foi liofilizada e moída em um moinho criogênico.
Uma massa de 0,250g da amostra em triplicata (n=3) foi pesada e transferida para os
frascos de digestão. Posteriormente, a amostra foi submetida ao programa de aquecimento do
forno de micro-ondas com cavidade como descrito na Tabela 02 empregando-se diferentes
volumes de reagentes para cada procedimento como descrito na Tabela 05.
Tabela 05-Procedimentos e volume de reagentes.
Procedimentos
HNO3 14 mol L-1
(v v-1)
H2O2 30%
(m m-1)
H2O
Procedimento 1
Procedimento 2
Procedimento 3
1,5 mL
3 mL
6 mL
3 mL
3 mL
3 mL
4,5 mL
3 mL
-
Os brancos analíticos foram constituídos da mesma mistura e volumes dos reagentes
aplicados à amostra e consequentemente do mesmo programa de aquecimento. Os digeridos
foram transferidos para frascos volumétricos e ajustados com água ultra pura para 14 mL.
5-RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1- Determinação dos constituintes inorgânicos
A princípio, uma amostra de pólen PTRA foi submetida ao programa de
aquecimento em forno de micro-ondas com cavidade apresentado na Tabela 02,
empregando-se três procedimentos diferentes de digestão. O peróxido de hidrogênio 30%
(m m-1) foi utilizado como agente oxidante auxiliar em todas as digestões. A Tabela 06
indica as concentrações encontradas para Ca, Mg, Na e K por FAAS. Os resultados
obtidos mostraram que todos os valores ficaram próximos entre si.
TABELA 06- Teores de Ca, Mg, Na e K determinados por FAAS em digeridos de
amostras de pólen usando diferentes procedimentos de decomposição (n=3).
Elementos Procedimento 1 Procedimento 2 Procedimento 3
Ca
Mg
Na
K
2768,84±269,20
804,47±1,49
<LOD
7928,51±246,05
2748,19±32,85
821,32±1,49
<LOD
7042,76±822,43
3057,22±301,08
829,75±66,18
<LOD
7261,82±27,62
As recuperações obtidas no teste de adição e recuperação para Ca, Mg, Na e K por FAAS
estão apresentadas na Tabela 07.
TABELA 07- Valores da adição e recuperação usando diferentes procedimentos de
decomposição.
Elementos Procedimento 1 Procedimento 2 Procedimento 3
Ca
Mg
Na
K
94,60%
*
119,8%
98,17%
126,72%
102,00%
*
97,40%
109,59%
105,2%
*
*
* Valores que não ficaram na faixa de 80% - 120%.
Visto o êxito alcançado em todos os procedimentos apresentadas nas Tabelas
acima, o procedimento 2 foi adotado às outras amostras de pólen devido os melhores
brancos analíticos obtidos nas análises (garantindo ótimos limites de detecção e
quantificação), a diminuição do uso de reagentes concentrados e geração de menos
resíduos ao ambiente, menor custo nas análises, além de garantir maior segurança ao
analista.
Os resultados obtidos para a determinação de Ca, Mg, e K por FAAS nas demais
amostras de pólen estão apresentados na Tabela 08.
TABELA 08 – Teores médios (mg kg-1) e respectivos desvios padrão (n=3) obtidos para
Ca, Mg e K em digeridos de amostras de pólen de abelha.
Amostras Ca Mg K
PCAST 2
PIGAÇU 1
PCAST 1
PCAST 3
PTRA
PBET2
PIGAÇU2
1849,50±37,60
6506,67±101,96
2102,17±92,70
697,36±105,21
2748,19±32,85
1800,10±122,99
3937,06±901,04
1476,41±99,35
1540,06±8,15
728,89±12,43
1308,45±87,62
821,32±1,49
1272,84±88,79
724,80±11,30
20263,89±2190,87
9427,46±646,14
9129,17±200,72
4240,63±348,48
7042,76±822,43
6964,98±697,38
10602,01±5477,80
O cálcio é classificado como um macronutriente, sendo de extrema importância
na alimentação humana e essencial nos processos de coagulação sanguínea e na
transmissão de tecidos nervosos. Sua carência causa raquitismo e osteoporose é
recomendada a ingestão de 1000-1300 mg/dia . As amostras coletadas no município de
Igarapé- Açu (PIGAÇU1) e (PIGAÇU2) apresentaram os maiores teores, 6506,67 e
3937,06 mg/kg, respectivamente.
Em relação aos trabalhos encontrados na literatura, DA SILVA et al. (2014)
encontraram teores para cálcio de 1864,1 a 3424,9 mg/kg. As amostras que mais se
aproximaram foram, PCAST 2 com teor de 1849,50 mg/kg e a PIGAÇU 2 com valor de
3937,06 mg/kg . A amostra PCAST 3 apresentou resultado inferior ao de DA SILVA et
al. (2014).
A amostra PIGAÇU 1 se mostrou bem acima da literatura. A análise foi validada
pelo teste de adição e recuperação, com uma recuperação que variou de 99,38% a
111,13%.
O magnésio é um importante mineral promove o bom funcionamento dos
músculos e do coração, auxiliando também no metabolismo de gorduras e no processo
digestivo. Sua deficiência causa câimbras, nervosismo, fraqueza muscular entre outras
alterações no organismo, recomenda-se a ingestão de 240-420 mg/dia. Magnésio
apresentou concentrações relativamente próximas entre a maioria das amostras, obtendo
concentração máxima de 1540,06 mg/kg na amostra de PIGAÇU 1 e uma concentração
mínima de 724,80 mg/kg na amostra de PIGAÇU 2. As amostras de PCAST1 e PIGAÇU
2 foram as que mais se aproximaram da concentração de LORESTANI et al (2010),que
encontrou concentração igual a 738,05 mg/kg as demais obtiveram valores acima da
literatura citada. A análise foi validada pelo teste de adição e recuperação, com uma
recuperação que variou de 85,32% a 105,27%.
O potássio tem como principais funções a participação na síntese de proteínas e
metabolismo de carboidratos, possui participação na transmissão nervosa e contração
muscular, principalmente na musculatura cardíaca. A carência desse macronutriente leva
a fraqueza, problemas cardíacos e fadiga muscular. É recomendada a ingestão de 2000
mg/dia deste mineral. DA SILVA et al (2014) obtiveram valores de concentração de
potássio igual á 5918,5 mg/kg. A amostra que mais se aproximou de seu resultado foi a
PCAST 3 com teor de 4240,63 mg/kg. As demais amostras apresentaram concentrações
superiores ao da literatura estudada.
Segundo MARTINS (2010), a composição mineral do pólen de abelha varia
conforme a origem floral, a composição do solo e a origem geográfica. Assim, os elevados
teores de potássio encontrados nas amostras de Igarapé-Açu (PIGAÇU 1 ) e (PIGAÇU 2)
pode está relacionado devido o município de Igarapé-Açu está localizado na região de
maior produção agropecuária do Estado do Pará (HAYDEN e DE FRANÇA, 2013). A
análise foi validada pelo teste de adição e recuperação, com recuperação em torno de
101,36% a 116,84%.
5.2 – Figuras de mérito
As figuras de mérito obtidas experimentalmente nas análises por FAAS podem
ser observadas na Tabela 09.
TABELA 09 – Figuras de mérito obtidas na determinação de Ca, Mg e K por FAAS em
amostras digeridas de pólen de abelha.
Parâmetros
Equação da reta
(Y)
Coeficiente de correlação
(R2)
LOD
(mg kg-1)
LOQ
(mg kg-1)
Ca Y= 0,257x – 0,079 0,999 4,7 15,5
Mg Y = 0,621x – 0,083 0,995 0,3 1,1
K Y = 0,257x – 0,079 0,995 0,82 2,72
6 – CONCLUSÃO
O presente estudo foi de suma importância para o desenvolvimento de novos
procedimentos de preparo de amostra e para conhecimento da composição química do
pólen de abelha produzido no Estado do Pará. Os procedimentos propostos utilizando
volumes reduzidos de ácido nítrico foram eficientes para a digestão das amostras de pólen
em um sistema de micro-ondas com cavidade. Com o avanço da química verde, a
utilização de baixos volumes de ácidos no preparo de amostras é uma alternativa viável,
visto que a redução de reagentes concentrados melhora os brancos analíticos nas análises,
minimiza a geração de resíduos no meio ambiente e aumenta a segurança nas análises.A
amostra PIGAÇU 1 apresentou maiores teores de Ca e Mg, a amostra PCAST 2
apresentou maior teor de K e a PIGAÇU 2 o menor valor para Mg. Sendo assim o presente
estudo se mostrou satisfatório com redução no volume de soluções tóxicas.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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8- DIFICULDADES
A reforma ocorrida no laboratório atrapalhou um pouco a obtenção dos resultados.
As análises de Na e P serão realizadas e apresentadas no seminário PIBIC.
9- PARECER DO ORIENTADOR
A aluna foi assídua e responsável durante o desenvolvimento do plano de
trabalho.
DATA :10 / 08 /2015
Kelly G. Fernandes Dantas
ASSINATURA DA ORIENTADORA
Monica da Cruz Lopes
ASSINATURA DA ALUNA