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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS
ORIENTADOR: PROF. DR. JOSÉ GEILSON ALVES DEMETRIO
RECIFE-PE
2004
ADRIANNE DE LIMA SARAIVA
“CONTRIBUIÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LOCAÇÃO
DE POÇOS EM TERRENOS DE ROCHAS
CRISTALINAS NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO”
ADRIANNE DE LIMA SARAIVA
Geóloga- Universidade Federal do Pará- Belém/PA
“CONTRIBUIÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LOCAÇÃO DE POÇOS EM TERRENOS DE
ROCHAS CRISTALINAS NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO”
RECIFE-PE
2004
Dissertação que apresentou ao Programa de Pós-
Graduação em Geociências do Centro de Tecnologia
da Universidade Federal de Pernambuco, orientada
pelo Prof. Dr. José Geilson Alves Demetrio, em
preenchimento parcial dos requisitos para obter o grau
de Mestre em Geociências, área de concentração em
Hidrogeologia, defendida e aprovada com menção
“com distinção” em 30 de julho de 2004.
i
Aos meus pais João Agnelo e Fernanda e aos
meus irmãos Danielle, André e João Paulo.
ii
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. José Geilson Alves Demetrio pela orientação, apoio, compreensão, incentivo
e motivação durante os dois anos de atividade acadêmica, contribuindo para meu
desenvolvimento técnico, profissional, intelectual e humano.
Ao Prof. Edilton Carneiro Feitosa pelas discussões técnicas, esclarecimentos, apoio,
atenção e participação direta e indireta nas atividades de campo e escritório.
Ao técnico em geofísica Paulo Pedrosa pela amizade, orientação, auxílio e
compreensão nas atividades de campo. Sou-lhe imensamente grata pelos seus ensinamentos
na arte da paciência e tranqüilidade.
Aos Profs. Gorki Mariano e Sérgio Pacheco pelas colaborações e sugestões valiosas
nas interpretações geológicas.
Ao Prof. João Manoel pela convivência, incentivo e sugestões durante o
desenvolvimento da dissertação.
Aos meus amigos Ivana Gláucia e Junior Granjeiro pelo companheirismo, paciência e
incentivo.
A família Teixeira por ter me recebido calorosamente na cidade do Recife.
Ao Labhid pelo apoio logístico e em especial a Teresa Maciel por sua dedicação e
eficiência.
Ao CNPq/CT-HIDRO pelo financiamento do projeto “Novas Metodologias de
Locações de Poços em Terrenos de Rochas Cristalinas do Semi-Árido Nordestino” e pela
bolsa de mestrado.
iii
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS_______________________________________________________ v
RESUMO________________________________________________________________viii
ABSTRACT ______________________________________________________________ix
1. INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 1 1.1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA _________________________________ 1
1.2. OBJETIVOS_______________________________________________________ 1
1.3. LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO ____________________________ 2
2. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS __________________________________________ 6 2.1. ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE ________________ 6
2.2. ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE. _____________________________ 6
3. CONTEXTO GEOLÓGICO_____________________________________________ 8 3.1. GEOLOGIA REGIONAL ____________________________________________ 8
3.2. GEOLOGIA LOCAL ________________________________________________ 9 3.2.1. Área de estudo em Carnaubeira da Penha/PE ___________________________ 9 3.2.2. Área de estudo em Alagoinha/PE____________________________________ 11
4. TRABALHOS ANTERIORES __________________________________________ 17
5. MATERIAIS & MÉTODOS ____________________________________________ 24 5.1. FOTOINTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA ______________________________ 24
5.2. MÉTODOS GEOFÍSICOS___________________________________________ 24 5.2.1. Método de eletroresistividade_______________________________________ 24 5.2.2 Método eletromagnético___________________________________________ 25 5.2.3 Método geotérmico_______________________________________________ 26
5.2.3.1. Realização dos Perfis _________________________________________ 27
6. OPERAÇÕES DE CAMPO_____________________________________________ 28 6.1 ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE _______________ 28
6.2 ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE ____________________________ 28 6.2.1 Primeira etapa de campo __________________________________________ 31 6.2.2 Segunda etapa de campo __________________________________________ 34
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO _________________________________________ 37 7.1 ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE. _______________ 37
7.1.1 Estudo de reconhecimento geral_____________________________________ 37 7.1.2 Estudo de detalhe ________________________________________________ 41
7.1.2.1. Métodos geoelétricos _________________________________________ 41 7.1.2.2. Método geotérmico___________________________________________ 50
7.2 ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE ____________________________ 52 7.2.1. Estudo de reconhecimento geral_____________________________________ 52 7.2.2 Estudo de detalhe ________________________________________________ 61
7.2.2.1. Método de eletroresistividade___________________________________ 61 7.2.2.2. Método de VLF _____________________________________________ 75
iv
8. CONCLUSÕES_______________________________________________________ 80
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 83
ANEXOS ________________________________________________________________ 88 ANEXO 1. Dados dos poços estudados. ____________________________________ 89
ANEXO 2. Calibração das sondas de temperatura e seus fatores de correção._______ 90
ANEXO 3. Sondagens elétricas verticais da área de estudo em Carnaubeira da Penha/PE. 92
ANEXO 4. Sondagens elétricas verticais da área de estudo em Alagoinha/PE.______ 95
ANEXO 5. Caderneta de campo com os dados de eletroresistividade._____________ 96
ANEXO 6. Caderneta de campo com os dados de temperatura, obtida na área de estudo no Município de Carnaubeira da Penha/PE.___________________________________ 128
ANEXO 7. Atitudes de foliações e lineações._______________________________ 130
ANEXO 8. Perfis de eletroresistividade NE-SW realizados na área de estudo no Município Alagoinha/PE. _________________________________________________ 131
APÊNDICE _____________________________________________________________ 132
1. BASE TEÓRICA DOS MÉTODOS GEOFÍSICOS ________________________ 133 1.1. MÉTODOS GEOELÉTRICO _______________________________________ 133
1.1.1. Método de eletroresistividade______________________________________ 133 1.1.1.1. Dispositivos de medição______________________________________ 135 1.1.1.2. Sondagem elétrica vertical ____________________________________ 137 1.1.1.3. Perfis de eletroresistividade ___________________________________ 138
1.1.2. Método eletromagnético__________________________________________ 139 1.1.2.1. Método de VLF ____________________________________________ 139
1.2. MÉTODO GEOTÉRMICO _________________________________________ 142 1.2.1 Conhecimentos teóricos da energia termal da Terra ____________________ 143 1.2.2 Perfis horizontais de temperatura ___________________________________ 144
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1. Localização das áreas de estudo. ______________________________________ 2
Figura 1.2. Localização da área de estudo no Município de Carnaubeira da Penha/PE. _____ 3
Figura 1.3. Poços seco e produtivo na localidade Pedra de Fogo, Município de Carnaubeira da Penha/PE. _________________________________________________________________ 4
Figura 1.4. Localização da área de estudo no Município de Alagoinha/PE. ______________ 5
Figura 3.1. Domínios e terrenos tectono-estratigráficos da Província Borborema. Fonte: Santos, 1999. _____________________________________________________________ 10
Figura 3.2. Mapa geológico da localidade Pedra de Fogo, Município de Carnaubeira da Penha/PE. ________________________________________________________________ 12
Figura 3.3. Afloramento de ultramilonitos, próximo à estrada de acesso a localidade Pedra de Fogo, Município de Carnaubeira da Penha/PE. ___________________________________ 13
Figura 3.4. Mapa geológico da área de estudo, Município de Alagoinha/PE. ____________ 14
Figura 3.5. Granitos cinzas (a), Gnaisse (b) e Xistos (c), localizadas na área de estudo no Município de Alagoinha/PE. _________________________________________________ 15
Figura 3.6. Granitos intrudidos sob a forma de sheets, localizados na área de estudo no Município de Alagoinha/PE . _________________________________________________ 16
Figura 3.7. Gnaisse recristalizado, em função das altas temperaturas do magma intrudido, localizado na área de estudo no Município de Alagoinha/PE. ________________________ 16
Figura 4.1. Mapa de zoneamento elétrico da área de estudo em Alagoinha/PE. Modificado de Feitosa (1994). ____________________________________________________________ 20
Figura 4.2. Modelo elétrico de zona fraturada. Fonte: Feitosa (2001). _________________ 23
Figura 5.1. Resistivimetro PER-80/PROEL. _____________________________________ 25
Figura 5.2. Equipamento WADI-VLF.__________________________________________ 25
Figura 5.3. Equipamento utilizado no método geotérmico. (a) Sonda de temperatura; (b) Multímetro digital. _________________________________________________________ 27
Figura 6.1. Distribuição espacial dos perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, Município de Carnaubeira da Penha/PE._________________________________ 29
Figura 6.2. Distribuição espacial dos perfis de detalhamento,Município de Carnaubeira da Penha/PE_________________________________________________________________ 30
Figura 6.3. Distribuição espacial dos perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, Município de Alagoinha /PE. _________________________________________ 32
Figura 6.4. Distribuição espacial dos perfis de detalhamento, Município de Alagoinha /PE. 33
Figura 6.5. Mapa de afloramento das rochas graníticas, Município de Alagoinha/PE. ____ 36
Figura 7.1. Perfil A realizado na estrada que liga Conceição das Crioulas a Pedra de Fogo. 38
Figura 7.2. Perfil de eletroresistividade M. ______________________________________ 38
Figura 7.3. Perfil de eletroresistividade N._______________________________________ 38
Figura 7.4. Perfil de eletroresistividade O._______________________________________ 39
vi
Figura 7.5. Perfil de eletroresistividade P. _______________________________________ 39
Figura 7.6. Perfil de eletroresistividade Q._______________________________________ 39
Figura 7.7. Perfil de eletroresistividade R. _______________________________________ 40
Figura 7.8. Mapa de eletroresistividade regional da área de estudo do Município de Carnaubeira da Penha/PE ____________________________________________________ 42
Figura 7.9. Aspectos morfológicos da zona condutiva na área de estudo do Município de Carnaubeira da Penha. ______________________________________________________ 43
Figura 7.10. Perfis de eletroresistividade e VLF realizados na área de estudo de detalhe, Município de Carnaubeira da Penha/PE. ________________________________________ 45
Figura 7.11. Comparação entre perfil de VLF e eletroresistividade, com eixo da ordenada invertido._________________________________________________________________ 46
Figura 7.12. Mapa de VLF-EM da área de detalhe, Município de Carnaubeira da Penha. __ 48
Figura 7.13. Mapa de eletroresistividade da área de detalhe , Município de Carnaubeira da Penha/PE. ________________________________________________________________ 48
Figura 7.14. Afloramento na localidade de Pão de Açúcar, Município de Poção, exemplo visual do modelo geoelétrico de Feitosa (2001). __________________________________ 49
Figura 7.15. Modelo geoelétrico para a área de Carnaubeira da Penha. Modificado de Feitosa (2001). __________________________________________________________________ 49
Figura 7.16. Comparação entre os três métodos geofísicos (eletroresistividade-temperatura-VLF). ___________________________________________________________________ 51
Figura 7.17. Perfil de eletroresistividade AR. ____________________________________ 53
Figura 7.18. Perfil de eletroresistividade BR. ____________________________________ 53
Figura 7.19. Perfil de eletroresistividade CR. ____________________________________ 54
Figura 7.20. Perfil de eletroresistividade DR. ____________________________________ 54
Figura 7.21. Perfil topográfico e de eletroresistividade (NW-SE), Município de Alagoinha/PE.________________________________________________________________________ 55
Figura 7.22. Perfil de eletroresistividade 01R e 01R2. ______________________________ 56
Figura 7.23. Perfil de eletroresistividade 02R e 02R2. ______________________________ 57
Figura 7.24. Perfil de eletroresistividade 03R e 03R2. ______________________________ 57
Figura 7.25. Perfil de eletroresistividade 04R e 04R2. ______________________________ 57
Figura 7.26. Perfil de eletroresistividade 05R. ____________________________________ 58
Figura 7.27. Perfil de eletroresistividade 06R. ____________________________________ 58
Figura 7.28. Perfil de eletroresistividade 07R. ____________________________________ 58
Figura 7.29. Perfil de eletroresistividade 08R. ____________________________________ 59
Figura 7.30. Mapa de eletroresistividade regional realizado na área de estudo do Município de Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 60
Figura 7.31. Diagrama de rosetas para a área de estudo do Município de Alagoinha/PE.___ 61
Figura 7.32. Perfis de eletroresistividade realizados na área de estudo de detalhe, Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 63
vii
Figura 7.33. Mapa de eletroresistividade realizados na área de estudo de detalhe, Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 64
Figura 7.34. Granitos intrudidos nas rochas encaixantes (gnaisse/xistos). A foliação do granito é N 80ºE 41º/SE.___________________________________________________________ 65
Figura 7.35. Determinação da forma e eixo da dobra com base na análise do mapa de eletroresistividade e estudo da geologia estrutural da área , Alagoinha/PE. _____________ 67
Figura 7.36. Perfil de eletroresistividade realizado entre os perfis existentes, passo 7,5 m, realizado na área de estudo do Município de Alagoinha/PE._________________________ 68
Figura 7.37. Mapa de eletroresistividade obtido através de diferentes malhas de estudo geofísico, Município de Alagoinha/PE. _________________________________________ 70
Figura 7.38. Variograma de resistividade aparente, entre os perfis K e J, obtido para a área de estudo do Município de Alagoinha/PE. _________________________________________ 71
Figura 7.39. Perfil de eletroresistividade EA da área de estudo do Município de Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 72
Figura 7.40. Perfil de eletroresistividade EB da área de estudo do Município de Alagoinha/PE.________________________________________________________________________ 73
Figura 7.41. Perfil de eletroresistividade EC da área de estudo do Município de Alagoinha/PE.________________________________________________________________________ 74
Figura 7.42. Perfil de eletroresistividade ED da área de estudo do Município de Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 75
Figura 7.43. Perfis de VLF de 0 a 7 realizados na área de estudo do Município de Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 76
Figura 7.44. Perfis de VLF 8, 9, 10 realizados na área de estudo do Município de Alagoinha/PE._____________________________________________________________ 77
Figura 7.45. Mapa de VLF para a área de estudo do Município de Alagoinha/PE.________ 79
viii
RESUMO
Este trabalho é resultado de estudos geológicos e geofísicos realizados nas regiões de
Carnaubeira da Penha e Alagoinha, situadas na região semi-árida de Pernambucano e sob
domínio de rochas cristalinas do Neo e Mesoproterozóico. Os objetivos principais desta
dissertação foram compreender os fatores que condicionam poços de boa e má vazão,
construídos em terrenos de rochas cristalinas, e com isto tentar melhorar a sistemática de
locação de poços, de forma a aumentar o índice de sucesso dos mesmos. Os estudos
consistiram na realização de vários perfis geofísicos para reconhecimento geral e de detalhe,
através da utilização dos métodos de eletromagnetismo (VLF), eletroresistividade e
geotérmico, além da análise de fotografias aéreas, estudo detalhado da geologia de campo e
análise de variograma. Os resultados alcançados mostraram que os fatores que condicionam a
descarga de um poço, em terrenos de rochas cristalinas no semi-árido, não são os mesmos
para todos os locais, havendo, portanto, a necessidade de uma caracterização geral e detalhada
da geologia da área de locação do poço. Verificou-se também que o estudo de reconhecimento
geofísico geral é insuficiente para se locar um poço para abastecimento, sendo necessárias
realizações de perfis de detalhe nos locais que se mostrarem mais favoráveis, no
reconhecimento geral, ao acúmulo de água.
PALAVRAS CHAVES: geofísica aplicada, locações de poços, rocha cristalina, aqüífero
fissural, semi-árido.
ix
ABSTRACT
Geological and geophysical studies were accomplished in the areas of Carnaubeira da Penha
and Alagoinha in the semi-arid region of Pernambuco where Neo and Mesoproterozoic
crystalline rocks occur. The study aimed at a better understanding of the variables upon which
well yields are dependent in hard rock territories, in order to improve well site selection
techniques and to raise, therefore, the success ratio of these techniques. Several
electromagnetic (VLF), resistivity and geothermal profiles were done as general
reconnaissance and also as detail work, whose interpretation has relied on data obtained from
photo geology, field geology and variogram analysis. The results strongly suggest that the
variables as well as its significances, upon which well yields are dependent in hard rock
territories, vary widely from place to place, and that successful well site selection demands,
thus, detailed geological characterization of the target area. The results also suggest that
general geophysical reconnaissance is insufficient to assure significant probabilities of
successful well site selection, even when this reconnaissance indicates favorable areas for
groundwater storage. It is thus thought that detailed geophysical profiling must be performed
in these areas, in order to obtain the required amount of information.
KEY WORDS: applied geophysics, well site selection, crystalline rock, hard rock territories,
semi-arid region.
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Nas regiões semi-áridas a preocupação fundamental dos órgãos governamentais é a
água, cuja ocorrência sobre a superfície da terra é limitada pelas condições climáticas. No
Nordeste do Brasil a escassez hídrica é agravada devido a maior parte da região estar sobre
rochas cristalinas.
A explotação de água subterrânea nessa região assume grande importância, e sua
captação é feita tanto em zonas aluvionares como em rochas cristalinas. Onde as manchas
aluvionares são insignificantes ou inexistentes, o abastecimento público pode ser feito através
de captações subterrâneas do aqüífero fissural.
Os aqüíferos fissurais representam uma das mais difíceis questões da hidrogeologia,
por se tratarem de aqüíferos anisotrópicos e heterogêneos, configurados através de tramas de
fratura. A distribuição das fendas em sub-superfície é aleatória e a sua existência depende
localmente dos tipos de rochas e dos comportamentos físicos das mesmas no momento em
que foram submetidas aos esforços tectônicos.
Diante disso, a locação de um poço constitui uma tarefa complexa, devido aos vários
fatores que influenciam na potencialidade hídrica das rochas cristalinas fraturadas. Ou seja,
por melhores que sejam as evidências superficiais, não se pode garantir que um poço obterá
uma boa vazão.
Sendo assim, um dos desafios da hidrogeologia, na região semi-árida do Nordeste, é
melhorar os índices de sucessos das locações dos poços, identificando previamente zonas
fraturadas potencialmente produtoras de água.
Atualmente os índices de sucessos, poços com vazão superior a 500 L/h, são da ordem
de 75%. Este índice vem mantendo-se desde o início da década de 60, quando os primeiros
hidrogeólogos começaram a locar poços no semi-árido utilizando ferramentas como a
fotointerpretação geológica, geologia de campo e raras vezes geofísica.
1.2. OBJETIVOS
O objetivo principal dessa pesquisa é tentar compreender os fatores que condicionam
poços de boa e má vazão perfurados em terrenos de rochas cristalinas do semi-árido
brasileiro,a partir da utilização de métodos geofísicos (eletroresistividade, eletromagnetismo-
2
VLF e temperatura), interpretação de fotografias aéreas e estudo de geologia de campo. Como
conseqüência dessa análise pretende-se contribuir para o avanço do conhecimento do meio
fissural e conseqüentemente refinar as metodologias ou sistemáticas de locações de poços, de
forma a aumentar o índice de sucesso dos mesmos, possibilitando maior oferta de água ao
homem do semi-árido.
Dois possíveis resultados dessa pesquisa são: (1) os controles geológicos favoráveis a
poços de boa vazão seriam restritos ao local estudado; (2) existiriam controles geológicos
idênticos em diversos locais. Ambos os resultados são importantíssimos para o avanço do
conhecimento sobre o assunto, pois o primeiro seria traduzido como uma característica
intrínseca do sistema, ou seja, o sistema é aleatório e não teríamos como melhorar as
locações. O segundo resultado, por outro lado, nos mostraria a possibilidade de melhorar as
locações de poços.
1.3. LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO
As áreas estudadas estão inseridas nos municípios de Alagoinha e Carnaubeira da
Penha, ambos no Estado de Pernambuco, em zonas dominadas por rochas cristalinas
(Figura 1.1).
41º W 40º 39º 38º 37º 36º 35º W
8º S
9º S
41º W 40º 39º 38º 37º 36º 35º
8º S
9º S
Carnaubeira da Penha
Pesqueira Carua ru
Serra Ta lha daSalgueiro
Alagoinha
Ouricuri
Lagoa Grande
Sta .Ma ria daBoa Vista
Ga ra nhuns
RECIFE
Petrolina
Represa de Itaparica
PIAUÍ
Figura 1.1. Localização das áreas de estudo.
Uma condição importante levada em consideração na seleção das áreas de estudo foi a
proximidade de poços de boa e má vazão e a possibilidade de aplicar os métodos geofísicos
3
anteriormente citados, pois além dos estudos regionais estava programado a realização de
estudos detalhados no entorno dos poços selecionados, através da realização de perfis
geofísicos paralelos, a fim de identificar controles que condicionam as variações
hidrodinâmicas do aqüífero fissural.
A área de estudo em Carnaubeira da Penha situa-se na localidade Pedra de Fogo, na
bacia do riacho Terra Nova, em terras indígenas de etnia Aticum, protegidas pela FUNAI
(Figura 1.2). Nesse local existem dois poços, separados entre si 50 metros (Figura 1.3). O
primeiro poço perfurado foi locado pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), através da
análise de fotografia aérea e geologia de campo, resultando em um poço seco. A fim de suprir
a necessidade de água na região, o Laboratório de Hidrogeologia da UFPE foi convidado a
prestar consultoria a FUNASA, através da locação de poço utilizando o método de VLF. O
segundo poço perfurado apresentou vazão de produção de 3,118 m3/h.
Portanto, Carnaubeira da Penha se mostrou um local favorável ao desenvolvimento de
pesquisas geofísicas, tanto pela presença dos dois poços, como pelas características
topográficas e pedológicas, o que permitiu que todos os métodos fossem aplicados.
LEGENDA
Localidade
Estrada ,
Curso de água
Lago
Curvas de níveis
Área estudada
500
08º 17’ 12,33’’
08º 23’42,95’’
38º 57’ 49,23’’ 38º 49’ 05,99’’
Coqueiro
Chapada
Jurema
Vazantes
Serrote Fechada
Serra da Jibóia
Serra Pedra de
Fogo
Serra das Crioulas
Conceição das Crioulas
Cachoeira
Pedra de Fogo Algodões
Serrote da
Porteirinha
Jibóia
Lagoa das Garaíbas
Lagoa do Garrote Morto
Lagoa da Jurema
Zacarias
Boqueirão do Baixão
Baixão
Mulungu
Garrote Morto
Lagoinha
Serra da BoaSorte
9080 Km
9076 Km
508 Km 512 Km 516 Km
500
750
500
750
500
X492
500
0 1 2 3 4 kmESCALA GRÁFICA
O CE
ANO
AT
LÂN
T IC
O
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
7º00’7º00’
9º00’9º00’
CEARÁRIO GRANDE DO NORTE
PERNAMBUCO
PARAÍBA
ALAGOAS
PIAUÍ
BAHIASE
Figura 1.2. Localização da área de estudo no Município de Carnaubeira da Penha/PE.
No município de Alagoinha, o local selecionado está situado aproximadamente a 8,0
km da sede municipal (Figura 1.4). Nessa área existem três poços, um com vazão de produção
excepcional de 10 m3/h e os outros dois com vazões de 3,0 m3/h e 4,235 m3/h.
4
Apesar desses poços serem de boas vazões, contrariando a proposta inicial para
seleção de áreas de estudo, achou-se necessário fazer um estudo aprofundado nessa área com
o objetivo de entender o que gerou a vazão excepcional 10 m3/h e por que os outros poços não
tiveram igual vazão.
O método geotérmico não pode ser aplicado na área devido à presença de um solo
bastante duro e rochoso, o que dificultou a colocação das sondas de temperaturas, frágeis para
tais situações quando comparadas aos eletrodos utilizados em eletroresistividade.
Todos os poços estudados, tanto na área de Carnaubeira da Penha e Alagoinha, têm
seus dados cadastrados no anexo 1.
POÇO SECO
POÇO PRODUTIVO
Figura 1.3. Poços seco e produtivo na localidade Pedra de Fogo, Município de Carnaubeira da
Penha/PE.
5
Simplificado e reduzido a partir da Folha Pesqueira (SC. 24-X-B-II -Mi1368)SUDENE/ Ministério do Exército, escala 1/100.000, Terceira edição.
0 1 2 3 4 km
Rio Ipanema
Açude Tamboras
Açude Carlos de Brito
Riacho do Bálsamo
Pesqueira
p/ Recife
Riac
ho d
os B
ois
Riach
o Mag
é
Riacho Liberal
Perpétuo Socorro
Área Estudada
756 km E752 748744 km E
232
217
Salambaia
Alagoinha
9076 km N
9072
9068
9064
9060
9056 km N
LEGENDA
Localidade
Estrada c/ pavimentação
Estrada s/ pavimentaçãoCurso de água
Açude
Área estudada
Poço
9076 km N
9072
9068
9064
9060
9056 km N
36º38’55,48”08º 19’27,47” 08º 19’24,14”
36º38’50,17”08º 34’ 01,07”
36º48’33,44”08º 34’ 04,50”
36º48’38,39”
Figura 1.4. Localização da área de estudo no Município de Alagoinha/PE.
6
2. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS
2.1. ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE
Esta área localiza-se no sertão nordestino de Pernambuco que segundo a classificação
climática de Köppen é do tipo BSh, caracterizado por temperaturas médias a elevadas (26º a
27º C), cuja oscilação entre a máxima e a mínima é em torno de 5º C.
O mês mais quente é Dezembro ou Janeiro, sendo Julho geralmente o mais frio. Em
zonas de transição de massas de ar, esse clima oferece baixa precipitação pluviométrica, com
chuvas do tipo verão-outono, que caem nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março. Caracteriza-
se, ainda, por forte insolação, com a evaporação maior que a precipitação.
A precipitação média anual situa-se entre 500 e 600 mm.
Na área de estudo dominam solos pouco desenvolvidos, com grandes áreas de Bruno
não Cálcicos, Solos Litólicos e Regossolos. Os Bruno não Cálcicos são solos ligeiramente
ácidos a neutros, com elevada fertilidade. Por serem pouco desenvolvidos apresentam um
baixo potencial de retenção hídrica, o que lhes confere altos níveis de seca edáfica.
Os Solos Litólicos são muito pouco desenvolvidos e fortemente sujeitos à erosão face
ao relevo fortemente ondulado que apresentam. Têm baixa capacidade de retenção hídrica e
elevado poder de escoamento superficial quando da ocorrência de chuvas.
Os Regossolos são pouco desenvolvidos, arenosos, medianamente profundos, com
presença de materiais primários no perfil. Quimicamente, são ácidos a moderadamente ácidos,
com saturação média a alta de bases.
A rede de drenagem local está inserida na bacia do riacho Terra Nova apresentando
como principal afluente os riachos Conceição e São José.
2.2. ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE.
A classificação climática, segundo Köppen, é do tipo As’, caracterizada por chuvas de
outono-inverno, clima quente e úmido, com temperaturas mais amenas e com chuvas
regulares devidas as influências das massas de ar oceânicas.
A precipitação média anual situa-se entre 500 e 600 mm, enquanto que a precipitação
média mensal é de 47,1 mm, registrando uma concentração mínima de chuvas de 10,5 mm em
novembro e uma máxima de 116,4 mm no mês de abril (Ferreira, 1996).
7
Para um período de observação de 31 anos, 1912-1942, a temperatura média anual foi
de 22,6 ºC, com o mínimo de 16ºC e máximo de 31,6ºC.
Por estar localizada na zona fisiográfica do Agreste, a vegetação da área apresenta
características da caatinga e zona da mata.
O solo predominante na região é resultante da alteração de rochas migmatíticas e
graníticas, com característica fortemente siltosa, síltico-argilosa, argilo-siltosa e arenosa, com
predominância do último.
Segundo o plano estadual de recursos hídricos de Pernambuco (1998) ocorrem na área
de estudo dois tipos de solo, o Regossolo (REe1) e o Planossolo Solódico (PL1). Os
Regossolos são pouco desenvolvidos e extremamente arenosos. Quimicamente, são ácidos a
moderamente ácidos, com saturação média a alta de bases.
O Planossolo Solódico compreende aos solos com horizonte B textural, argila de
atividade alta, com mudança textural abrupta, que ocorrem geralmente em áreas de cotas mais
baixas. São solos de profundidade média, em torno de 70 cm, imperfeitamente drenados,
geralmente apresentando, nos horizontes superficiais, regular quantidade de calhaus e
cascalho de quartzo. São moderadamente ácidos na camada superficial e praticamente neutros
nos horizontes sub-superficiais, além de apresentarem alta saturação de bases e sódio trocável,
normalmente entre 6% e 15% no horizonte B.
A rede de drenagem local está inserida na bacia do Ipojuca, apresentando como
principal afluente o riacho Liberal.
8
3. CONTEXTO GEOLÓGICO
3.1. GEOLOGIA REGIONAL
As áreas pesquisadas estão inseridas na Província Borborema, que compreende a parte
central do amplo cinturão orogenético Panafricano-Brasiliano, formado em conseqüência da
convergência e colisão ocorrida entre os Crátons de São Luis com o Oeste da África e São
Francisco com o Congo Kasai, no final do Neoproterozóico (Brito Neves & Cordani, 1991;
Santos, 1995; Van Schmus et al.,1995).
Alguns dos trabalhos clássicos de síntese regional (Brito Neves,1975; Santos & Brito
Neves,1984) subdividiram a Província Borborema em dois tipos básicos de terrenos pré-
cambrianos, são eles: maciços medianos ou terrenos gnáissicos-migmatítico-granítico, que
constituem o embasamento, e sistemas de dobramentos ou terrenos metassedimentares, que
constituem as supracrustais. Dentro desse critério de subdivisão, reconheceu-se na Província
Borborema as seguintes unidades geotectônicas: os Maciços Pernambuco-Alagoas, Caldas
Brandão, São José do Campestre, Rio Piranhas, Tauá, Santa Quitéria, Granja e Marginal do
Cráton São Francisco; os Sistemas de Dobramentos Sergipano, Médio Coreaú, Riacho do
Pontal, Piancó-Alto Brígida, Seridó, Pajeú-Paraíba, Jaguaribeano e Rio Curu-Independência
e, como principais geofraturas, os Lineamentos Pernambuco e Patos.
Não obstante a manutenção da subdivisão em terrenos, Brito Neves (1983) propôs
uma subdivisão de caráter territorial da Província Borborema em cinco domínios, com o
objetivo de facilitar a apreciação em conjunto do mapa geológico regional por ele
apresentado. Esses domínios foram denominados: Sergipano, Centro Oriental, Central,
Jaguaribeano e Rio Coreaú. Santos et al. (1984) mantiveram a subdivisão de Brito Neves
(1983), mas enfatizaram os aspectos estruturais pertinentes a cada domínio, introduzindo
assim, o conceito de domínios estruturais ou sub-províncias.
Van Schmus et al. (1995) apresentaram uma síntese do conhecimento geocronológico
existente para a porção leste da Província, com base em dados obtidos principalmente pelos
métodos U-Pb e Sm-Nd. Para estes autores a Província Borborema pode ser dividida em três
domínios tectônicos maiores: (a) Maciços Rios Piranhas e Caldas Brandão, a norte do
lineamento Patos, com supracrustais paleoproterozóica sobrejacente, (b) o Cráton do São
Francisco, porção sul da Província, constituído de rochas arqueanas e paleoproterozóica, (c)
Domínio central, a sul do lineamento Patos e a norte do Cráton de São Francisco, bastante
9
complexo, constituído de blocos do embasamento paleoproterozóico e arqueano, com faixas
móveis de idades mesoproterozóicas e neoproterozóicas sobrejacentes.
Na mesma linha de Van Schmus et al. (1995) e baseado no conceito de tectônica
acrescionária, a qual explica a presença, lado a lado, de terrenos tectono-estratigráficos
distintos, Santos (1996) e Santos & Medeiros (1997) reconheceram os Domínios Médio
Coreaú, Cearense, Rio Grande do Norte, Transversal, Terreno Pernambuco-Alagoas (cadeia
granítica) e Domínio externo (Figura 3.1).
Recentemente a Província Borborema tem sido considerada por alguns autores como
uma colagem de terrenos, o qual envolveu dois eventos orogênicos maiores: o Evento Cariris
Velhos, entre 1,1 e 0,95 Ga, e o Evento Brasiliano, entre 0,75 e 0,54 Ga (Oliveira & Santos,
1993; Santos, 1995; Santos, 1996). O primeiro é caracterizado por episódios de dispersão
(rifte), acresção, subducção e colisão, enquanto que o segundo desenvolveu zonas de
cisalhamento trancorrentes/transpressionais. As zonas de cisalhamento Brasilianas afetam
principalmente o Terreno Piancó-Alto Brígida e o Terreno Alto Pajeú, onde desenvolvem
sistemas anastomosados de direção NE-SW, mais ocorrem também ZC’s E-W e ESE-WNW
nos limites dos Terrenos Alto Moxotó e Pernambuco-Alagoas (Lineamento Pernambuco) e
nos limites dos Terrenos Alto Moxotó e Rio Capibaribe (ZC do Congo).
Dados geofísicos confirmam a existência de alguns segmentos crustais cujos limites
são marcados, segundo Oliveira & Santos (op.cit.), por anomalias gravimétricas positivas-
negativas, emparelhadas. As anomalias negativas estariam relacionadas a conjuntos de
granitóides, aparentemente associados a empurrões e nappes, que poderiam corresponder a
uma faixa de espessamento crustal essencialmente granítica. As anomalias positivas estariam
relacionadas a terrenos gnáissicos-migmatíticos ricos em rochas máficas-ultramáficas. Elas se
dispõem ao longo de eclogitos e granulitos, total ou parcialmente anfibolitizados, de modo
que pode ser o registro fóssil de uma sutura continental.
3.2. GEOLOGIA LOCAL
3.2.1. Área de estudo em Carnaubeira da Penha/PE
A área de estudo está localizada no terreno Alto Pajeú, de idade meso e
neoproterozóica, situada entre os terrenos Piancó-Alto Brígida e Alto Moxotó (Santos, 1999).
O mapa geológico da área está ilustrado na figura 3.2.
10
As rochas de idade mesoproterozóica são representadas pelo Complexo São Caetano e
pela suíte de migmatitos e metagranitóides peraluminosos, sendo o último resultante do
plutonismo sin-orogênico Cariris Velhos.
Figura 3.1. Domínios e terrenos tectono-estratigráficos da Província Borborema. Fonte:
Santos, 1999.
O Complexo São Caetano é formado dominantemente por granada-biotita-muscovita
paragnaisses e metagrauvacas com intercalações de calcários calcíticos (cc), quartzitos (qt) e
metavulcano-clásticas.
Os metagranitóides e migmatitos, do tipo Riacho do Forno, são representados por
migmatitos e leucogranitos, sendo comum a existência de restos de xisto do Complexo São
Caetano ou a preservação de restitos supermicáceos lenticulares. Os leucossomas são granitos
leuco a hololeucocráticos de granulação média a grossa, passando a tipos quase porfiróides. É
11
geralmente muscovítico ou coexistem duas micas. Estas rochas ocorrem envolvendo todo o
plúton de Conceição das Crioulas, e às vezes como grandes xenólitos dentro do batólito de
Conceição das Crioulas.
As rochas de idade neoproterozóica são representadas por suítes graníticas tardi-
orogênicas e pós-orogênicas.
A suíte granítica calcialcalina com médio a alto potássio, de idade mais antiga, ocorre
na porção sudeste e noroeste do mapa geológico local. Sua colocação está associada a eventos
transcorrentes de direção NE-SW (Jardim de Sá, 1994; Medeiros, 1995), são representadas
por biotita e hornblenda granitos, granodioritos contendo freqüentes enclaves supermicáceos,
além de autólitos de composição diorítica e quartzo-diorítica (Conceição das Crioulas).
O trend de granitos peralcalinos potássicos e ultrapotássicos tardi-orogênicos
associados ao sistema de falhas da Serra da Jibóia, e de idade mais nova, desenvolve-se
paralelamente ao trend anterior, indicando uma elevação de nível crustal (Santos, 1999).
A cordilheira granítica da serra da Jibóia engloba os tipos Nγ7a, dominantemente
sieníticos, e os tipos Nγ7b , formado por granitos, granodioritos, quartzo monzonitos, sienitos,
quartzo sienitos com biotita, hornblenda, augita ou egirinaugita.
O evento brasiliano culmina com um episódio tectônico de caráter extensional, o qual
acha-se representado pela suíte granítica pós-orogênica (Є γ8). São representados por biotita
monzogranitos, granodioritos, quartzo monzonitos leucocráticos e quartzo sienitos, sob a
forma de diques que cortam os granitos N γ5.
Na área de estudo não existem muitos afloramentos. Foram identificados granitos de
composição sieníticas/granodioríticas na estrada que liga Conceição das Crioulas à Pedra de
Fogo e ultramilonitos em uma cacimba a 670 m a oeste dos poços estudados (Figura 3.3).
Acredita-se que esses granitos, provavelmente, sejam correlacionáveis aos granitos
peralcalinos potássicos e ultrapotássicos tardi-orogênicos.
3.2.2. Área de estudo em Alagoinha/PE
A área estudada localiza-se no terreno Pernambuco-Alagoas, ao sul do Lineamento
Pernambuco. As principais unidades geológicas correspondem às suítes magmáticas, rochas
metaplutônicas e seqüências metassedimentares e metaplutônicas (Figura 3.4).
As rochas de idade mesoproterozóica são representadas pelo Complexo Belém do São
Francisco, Complexo Cabrobó e rochas metaplutônicas.
12
O Complexo Belém do São Francisco é formado por ortognaisses e migmatitos com
restos de supracrustais. Predominam metaleucogranitos róseos e migmatitos que englobam
restos de ortognaisses tonalíticos-granodioríticos e supracrustais do Complexo Cabrobó.
FONTE: Carta Geológica executada pela CPRM -Serviço Geológico do Brasil (1999), na escala de 1:250.000, Folha Belém de São Francisco (SC. 24-X-A)
OCEAN
OAT
LÂN
TIC
O
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
7º00’7º00’
9º00’9º00’
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PERNAMBUCO
PARAÍBA
ALAGOAS
PIAUÍ
BAHIASE
Localidade
Estrada
Curso de água
Área estudada
LEGENDA
Contato
Contato aproximado
Falha indiscriminada
Diques das suites graníticas
Zona de cisalhamento
CONVENÇÕES
NEOPROTEROZÓICO-CAMBRIANOPLUTONISMO PÓS-OROGÊNICO
Suíte Granítica Tipo A
PLUTONISMO TARDI-OROGÊNICO
Suíte Sienítica-granítica Potássica e Ultrapotássica.
Suíte Granítica Calcialcalina com Médio e Alto K
MESOPROTEROZÓICO
PLUTONISMO SIN-OROGÊNICO CARIRIS VELHOS
Migmatitos e Metagranitóides Peraluminosos - tipo Riacho do Forno.
SEQÜÊNCIAS METASSEDIMENTARES
Complexo São Caetano
N7γ
N5γ
γ
UNIDADES GEOLÓGICAS
γ
Escala Gráfica 0 1 2 3Km
Pedra deFogo
38º 55’ 38,44’’ 38º 51’16,89’’ 08º 19’ 22,57’’
08º 23’43,07’’
08º 19’ 22,49’’
08º 23’ 43’’ 38º 55’ 38,39’’ 38º 51’16,79’’
Figura 3.2. Mapa geológico da localidade Pedra de Fogo, Município de Carnaubeira da
Penha/PE.
13
Figura 3.3. Afloramento de ultramilonitos, próximo à estrada de acesso a localidade Pedra de
Fogo, Município de Carnaubeira da Penha/PE.
O Complexo Cabrobó, por sua vez, constitui-se em uma unidade supracrustal
caracterizada por biotita gnaisses quartzo-feldspáticos, muscovita gnaisse, micaxisto,
metagrauvacas, paragnaisses e migmatitos, com níveis de quartzitos (qt), anfibolitos e
mármores (ca).
As rochas metaplutônicas, de idade mesoproterozóica, são representadas por
ortognaisses leucograníticos róseos a esbranquiçados de granulação média a grossa, contendo
biotita e muscovita, e/ou granada ou cordierita.
A suíte magmática, de idade neoproterozóica, ocorre nas cidades de Pesqueira e
Alagoinha. São representadas por biotita-anfibolio granito, com granulação grossa a
porfiríticas, contendo freqüentes enclaves dioríticos e fácies sieníticas. Sua ocorrência está
relacionada ao evento tardi-orogênico Brasiliano.
Na área de estudo de detalhe ocorrem granitos de coloração cinza e gnaisses/xistos,
correlacionáveis às rochas metaplutônicas e ao Complexo Cabrobó, respectivamente. A
Figura 3.5 mostra algumas fotos de afloramentos desse granito e gnaisses/xistos.
Os granitos cinzas estão intrudidos nos gnaisses sob a forma de sheets, isso porque em
vários locais observa-se que os granitos são concordantes com a foliação dos gnaisses e xistos
(Figura 3.6).
Nos contatos com os granitos ou em zonas muito próximas dessa rocha os gnaisses
encontram-se extremamente recristalizados, possivelmente em função das altas temperaturas
do magma intrudido (Figura 3.7). Tais granitos apresentam granulação predominantemente
14
média, variando para fina à medida que se aproxima do contato com os gnaisses do Complexo
Cabrobó. Macroscopicamente é constituído por quartzo, feldspato, biotita e muscovita.
Figura 3.4. Mapa geológico da área de estudo, Município de Alagoinha/PE.
15
(b)
(c)(a) Figura 3.5. Granitos cinzas (a), Gnaisse (b) e Xistos (c), localizadas na área de estudo no Município de Alagoinha/PE.
16
Figura 3.6. Granitos intrudidos sob a forma de sheets, localizados na área de estudo no
Município de Alagoinha/PE .
Figura 3.7. Gnaisse recristalizado, em função das altas temperaturas do magma intrudido,
localizado na área de estudo no Município de Alagoinha/PE.
17
4. TRABALHOS ANTERIORES
Existem diversas referências bibliográficas referentes às ocorrências de águas
subterrâneas em aqüíferos fissurais, locações de poços em rochas cristalinas, e metodologias
utilizadas na detecção de zonas fendilhadas, como por exemplo, Kappelmeyer (1957),
Siqueira (1963), IPT (1984), Costa (1986), Wright (1992), Greenbaum (1992), Boeckh
(1992), Feitosa (1994), Olorunfemi et al. (1995), Ferreira (1996), Demetrio (1998), Chevalier
& Baton (1999), Silva et al. (2000), Coriolano et al. (2000), Feitosa (2001) dentre outros.
Aqui, serão tratados apenas os mais relevantes para o entendimento da proposta de trabalho.
Kappelmeyer (1957) realizou pesquisas geotermais no vale do Rio Neckar, Alemanha,
com o objetivo de detectar fraturas, fissuras e estruturas similares que facilitassem o
transporte de calor convectivo através da água proveniente de grandes profundidades. As
temperaturas foram medidas a uma profundidade de 1,5 metros e distância entre os pontos de
medida igual a 20 metros. O mapa elaborado a partir das medidas de temperatura revelou
claramente um aumento da temperatura do solo acima da fratura pesquisada.
Siqueira (1963) avaliou a contribuição da geologia à pesquisa de água subterrânea no
cristalino. Segundo ele, o primeiro passo a ser dado na pesquisa de água subterrânea é o
mapeamento geológico detalhado, a fim de obter informações quanto a petrografia e
tectônica. Derivadas dessas informações básicas essenciais estão os seguintes fatores que
devem ser observados em uma região cristalina: tipos de rupturas, litologia, contatos
geológicos, zonas de manto de intemperismo. Neste trabalho é levantada, ainda, a importância
das redes de fina ruptura interconectadas, por se tratarem de alimentadoras dos grandes
fendilhamentos ou falhamentos regionais. Entretanto, é necessário que o poço locado nesta
situação esteja próximo de zonas de recarga (aluviões ou manto de intemperismo) a fim de
que o reservatório seja renovado ou recuperado ao longo do ano.
Outra questão citada por Siqueira (1963) é a presença de drenagens controladas por
fraturas (riacho-fenda) e lineações, fontes de recarga direta para os grandes fraturamentos. É
sabido, da fotointerpretação geológica que os padrões de drenagens (dendrítica, retangular,
radial, anular, etc.) identificados em uma determinada área, auxiliam na interpretação da
geologia estrutural e como conseqüência são importantes no processo de locações de poços.
Turne apud IPT (1984) também apresenta uma metodologia para pesquisa de água
subterrânea baseada na distribuição de calor geotermal e/ou calor do solo pela movimentação
18
das águas. Este método foi testado próximo a Santa Fé, Novo México, apresentando
resultados satisfatórios, porém insuficientes. Segundo o próprio autor o método, pouco
conhecido, indica potencialidade na prospecção de água subterrânea em terrenos cristalinos
fraturados.
Costa (1986) fez uma análise dos fatores que atuam no aqüífero fissural, em áreas
pilotos dos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Segundo este autor, existem dois tipos
de fatores que atuam no aqüífero fissural, denominados fatores exógenos e fatores endógenos.
Os fatores exógenos são representados pelo clima, relevo, hidrografia, vegetação, infiltração e
coberturas sedimentares, enquanto que os fatores endógenos são representados pelas
estruturas geológicas e mecânicas das rochas.
Nesse trabalho a principal atividade desenvolvida correspondeu às correlações
estatísticas entre os diversos parâmetros do poço (vazão especifica, profundidade do poço,
entrada de água), do aqüífero (tipo de litologia, tipo de fratura), do meio externo (manto de
intemperismo, relevo/hidrografia, clima) e da própria água (resíduo seco), quanto a sua
qualidade. Com base nessas correlações foi concluído que a distribuição regional dos índices
de salinidade das águas subterrâneas em rochas fraturadas, na região semi-árida do Nordeste
do Brasil, é comandada pelas condições climáticas, qualidade das águas superficiais e o
relevo. A diversificação litológica, por sua vez, não exerce quase nenhuma influência, salvo
em casos muito localizados, no processo de salinização.
Apesar do estudo desenvolvido por Costa (op cit.) não ter tido o enfoque exclusivo de
locações de poços tubulares, a análise dos fatores que conduzem ao melhor ou pior resultado
do poço induz a pesquisa a essa aplicação.
Wright (1992) desenvolveu pesquisas nos aqüíferos de rochas cristalinas da África,
objetivando entender as relações entre a ocorrência de água subterrânea e o relevo, solo,
recarga, vegetação e clima. Neste trabalho é enfatizada a importância do manto de
intemperismo da região, como zonas de recarga, assim com a sua relação com a
permeabilidade. Segundo este autor o grau de agressividade do intemperismo é diretamente
relacionado com os valores de permeabilidade. Em grau de intemperismo suaves, a biotita
converte-se em hidrobiotitas expandidas, que produzem regolitos de baixa permeabilidade,
enquanto que em grau de intemperismo agressivo, a biotita se converte diretamente para
vermeculita ou caulinita, que resultam em permeabilidades relativamente altas.
Greenbaum (1992) fez uma avaliação da influência da geologia estrutural do SE de
Zimbábue com a ocorrência de água subterrânea. Nesse estudo o pesquisador utilizou
ferramentas como imagens de satélites e fotografias aéreas na identificação de lineações e
19
características que mostrassem evidências de ocorrências de água subterrânea, tais como
densidade de vegetação, forma de relevo e mudanças de tonalidades no solo. Além disso, foi
realizada uma análise comparativa entre a vazão de poços existentes na região e parâmetros
espaciais das estruturas (comprimento dos lineamentos e direção da fratura).
Segundo o próprio autor do trabalho, os estudos de correlação não foram
suficientemente convincentes para demonstrar a existência de alguma direção de fratura
favorável ao acúmulo de água subterrânea, devido à falta de um banco de dados completos e
confiáveis. Entretanto, com base nos estudos neotectônicos realizados na área, as fraturas pré-
cambrianas crustais de direção NNE mostram aberturas maiores em decorrências de
movimentos tectônicos modernos, aumentando a possibilidade de ocorrência de água.
Boeckh (1992) realizou uma interessante pesquisa no oeste da África, em regiões de
ocorrência de rochas cristalinas. O objetivo principal do trabalho consistiu na aplicação de
métodos de prospecção de água subterrânea. As metodologias utilizadas foram: análise de
imagens de satélites LANDSAT MSS e LANDSAT TM, assim como, medidas
eletromagnéticas (VLF e HLEM). A partir dos dados extraídos das imagens de satélites
(lineações, interseção de fraturas, densidade e lineamento de vegetação) foi feita uma
correlação com dados geofísicos medidos e, em seguida a seleção dos locais mais promissores
para a ocorrência de água subterrânea.
Segundo este autor as imagens de satélite LANDSAT TM, são as menos indicadas
para esse tipo prospecção devido à baixa resolução. Em relação ao método EM, nem todas as
anomalias detectadas correspondem a zonas de fraturas contendo água, algumas na verdade
coincidem com anomalias magnéticas ou com estruturas geológicas, indicando relação
litológica (contato geológico).
Carruthers & Smith (1992) analisaram o uso de métodos elétricos e eletromagnéticos
para locação de poços em aqüíferos do embasamento. Os dados analisados faziam parte do
programa de pesquisa em hidrogeologia dos aqüíferos do embasamento nos locais de Malauí,
Sri Lanka e Zimbábue.
Os métodos elétricos amplamente aplicados na pesquisa de locação de poços têm sido
as sondagens elétricas verticais, porém outros objetivos foram seguidos neste trabalho:
estimar a espessura e a resistividade das seqüências de camadas sub-horizontais que ocorrem
na região (Saprolito, Saprorocha e Rocha fresca) na tentativa de quantificar a transmissividade
do aqüífero. Contudo, segundo os autores, estas interpretações quantitativas, utilizando os
resultados das sondagens elétricas são insatisfatórias devido às impressões inadequadas e
enganosas obtidas de terrenos complexos e heterogêneos.
20
Segundo eles, a vantagem do método eletromagnético em relação aos elétricos está na
rapidez dos trabalhos de campo e diminuição no número de pessoas para o desenvolvimento
do trabalho, além da possibilidade maior em detectar condutos relativamente estreitos e com
mergulho. Os métodos que podem ser usados para essa atividade são o EM-34 e VLF.
Segundo testes realizados em Malauí e Zimbábue, o método de VLF não mostrou sucessos,
porque os sinais recebidos dos transmissores da Europa, Estados Unidos e Austrália foram
fracos nesta parte da África. Porém, nem por isso o método deixou de ser interessante e
econômico.
Feitosa (1994), patrocinado pela EMATER/PE, desenvolveu uma campanha de
eletroresistividade para tentar melhorar o conhecimento das zonas fraturadas na região de
Salambaia e Campo do Magé, localizado no município de Alagoinha. Ao todo foram
realizados 7 perfis de resistividade, totalizando 6540 metros e 4 sondagens elétricas. Com
base nos dados coletados foi identificada a existência de faixas condutivas e resistivas
alternadas na direção N-S (Figura 4.1). Segundo as interpretações do autor as faixas
condutivas correspondem as zonas de rochas mais fraturadas e as resistivas correspondem a
zonas de rochas mais compactas.
Figura 4.1. Mapa de zoneamento elétrico da área de estudo em Alagoinha/PE. Modificado de
Feitosa (1994).
21
Ferreira (1996) fez uma avaliação da hidrogeologia e hidroquímica da região de
Alagoinha/PE. Nesse trabalho foram analisados, também, os métodos de locações de poços,
através da realização de perfis de VLF, assim como a análise dos perfis de eletroresistividade
obtidos por Feitosa (1994). Associados aos estudos geofísicos foram realizados também
atividades de fotogeologia (1:25. 000) e geologia de campo. As fraturas mapeadas em campo
foram agrupadas em grupos, com direções preferenciais NE-SW, NW-SE, N-S e E-W, com a
predominância da direção NE-SW, que segundo este autor, formaria com as fraturas NW-SE
o par cisalhante da área. Desta forma o esforço compressivo principal (σ1) estaria posicionado
na direção N5ºW, de maneira que as fraturas de tração geradas paralelamente ao esforço
compressivo (σ1) seriam as responsáveis pelo armazenamento de água na região.
Demetrio (1998), em sua tese de doutorado, desenvolveu o método geotérmico no
Nordeste Brasileiro. Sua pesquisa envolveu a construção do equipamento necessário para as
medidas de temperatura, pesquisa de viabilidade técnica e procedimentos de medição.
Neste trabalho foram realizados vários perfis horizontais de temperatura espalhados
em três locais diferentes do Estado de Pernambuco: Santa Maria da Boa Vista, Roças Velhas
e Alagoinha. Sendo que, nas duas últimas localidades, além dos perfis de temperatura foram
realizados também perfis de VLF.
Vários resultados e conclusões importantes foram obtidos nesse trabalho, dentre eles
estão: o estabelecimento de uma sonda apropriada para a medição e resistente na instalação; a
definição do espaçamento das estações de medição, 10 metros ou 5 metros, dependendo do
grau de detalhamento; a possibilidade de medição de temperatura a profundidades de até 0,5
metros e a confirmação do método geotérmico como indicador de zonas fraturadas nos
terrenos de rocha cristalina. Particularmente na área de Alagoinha foram identificadas,
segundo o método de VLF e método geotérmico, estruturas na direção N-S e NE-SW,
confirmando o que foi parcialmente identificado por Feitosa (op.cit) e Ferreira (op.cit).
Silva et al. (2000) estudaram no domínio centro-sul do Estado do Rio Grande do Norte
as deformações rúpteis, com o objetivo de estabelecer a seqüência cronológica de diferentes
episódios tectônicos e campos de stress, bem como, avaliar as relações existentes entre o
campo de stress neotectônico regional/ local e a vazão dos poços perfurados na região.
As estruturas neotectônicas e as feições morfotectônicas locais identificadas
concordam com o campo de stress regional definido pela compressão E-W (σ1) e extensão N-
S (σ3). Essa cinemática atual influencia bastante no potencial da vazão dos aqüíferos fissurais,
principalmente quando as faturas são abertas como reflexo de reativações extensionais. Os
autores agruparam as estruturas geológicas em quatro tipos, segundo sua ordem cronológica e
22
padrão de campo de stress, são elas: (1) estruturas Cambriano-Ordovinciano do final do
Brasiliano, (2) estruturas Jurássico-Cretáceo, (3) estruturas do final do Terciário-Plestocenio,
(4) estruturas Holocênicas.
Segundo esses autores, as correlações entre o campo de stress atual e zonas de fraturas
preexistentes não necessariamente dão poços de alta vazão, mas são importantes critérios para
locações de poços, principalmente se a eles forem adicionados outros critérios.
Amaral (2001) realizou um trabalho na região de Custódia – PE com o objetivo de
caracterizar as estruturas morfotectônicas da área, detectando os locais favoráveis à
acumulação de água em sub-superfície. Segundo o mapa de lineamento e estudos de campos
chegou-se a conclusão de que os sistemas de fraturas fazem parte de um sistema de
cisalhamento de compressão (σ1) NW-SE e distensão (σ3) NE-SW, possivelmente
relacionadas a eventos do Neoterciário-Pleistoceno e do Holoceno. As fraturas de direção
NW-SE foram consideradas as fraturas com maior potencial hidrogeológico já que as mesmas
são abertas em decorrência a um esforço tectônico distensivo.
Feitosa (2001) sugere um modelo elétrico de zonas fendilhadas através da utilização
do método geofísico da eletroresistividade. Segundo ele, as sondagens elétricas verticais no
cristalino, embora muito afetadas por heterogeneidades laterais, mostram claramente a
existência de dois horizontes elétricos repousando sobre um substrato elétrico resistivo
(curvas do tipo H). O horizonte superficial, resistivo, é condicionado pelo regolito seco,
enquanto que o horizonte subjacente condutivo corresponde a um regolito úmido ou saturado.
O substrato resistivo deve-se à rocha sã, compacta, embora esta possa apresentar fraturas
saturadas (Figura 4.2).
Com base nesse modelo, Feitosa (op.cit.) levanta a hipótese de que os perfis de
resistividade não detectam fraturas individuais nem grupos de fraturas na rocha cristalina.
Esses perfis detectam, na verdade, espessamentos localizados do regolito associado à
ocorrência de zonas fraturadas na rocha sã, que facilitam a percolação de água superficial e
subterrânea e como conseqüência a alteração química da rocha.
23
C
R1
R2C
R1
R2
NF
Regolito
Rocha Alterada
GranitoR1
R2
C
NF
Regolito Seco
Substrato Resistivo
Regolito úmido
Nível Freático
Figura 4.2. Modelo elétrico de zona fraturada. Fonte: Feitosa (2001).
24
5. MATERIAIS & MÉTODOS
Inicialmente, foram realizadas pesquisas bibliográficas abrangentes envolvendo
trabalhos relacionados à prospecção de água subterrânea em meios heterogêneos, locações de
poços e trabalhos anteriores executados nas áreas de estudo, no que se refere às questões
geológicas e hidrogeológicas.
Em seguida, foram feitas análises das fotografias aéreas dos locais selecionados,
quanto aos padrões de drenagens e estruturas lineares, além da confecção e digitalização de
mapas. Estas atividades foram realizadas sempre antes de cada etapa de campo, com o
objetivo de definir as zonas mais favoráveis para ocorrência de água subterrânea, e orientar as
pesquisas geofísicas.
5.1. FOTOINTERPRETAÇÃO GEOLÓGICA
Nesta etapa foram utilizadas fotografias áreas na escala de 1:70.000, fornecidas pela
CPRM. Apesar da escala não ser apropriada para estudos de detalhe, a foto aérea permitiu
identificar as principais estruturas geológicas. Tal atividade foi realizada antes, durante e
depois da aplicação dos métodos geofísicos.
5.2. MÉTODOS GEOFÍSICOS
Os métodos geofísicos que foram aplicados na pesquisa correspondem aos métodos de
eletroresistividade, eletromagnetismo e geotérmico.
5.2.1. Método de eletroresistividade
Nas operações de campo foram investigadas as variações da resistividade aparente
lateral dos terrenos, através dos perfis de eletroresistividade. O espaçamento dos eletrodos de
potencial e de corrente foi determinado através da realização de sondagens elétricas verticais
em cada área de estudo. Tal procedimento fornece, de maneira segura, o arranjo dos eletrodos
adequados à obtenção de respostas a uma profundidade de investigação desejada.
Nos dois casos de investigação o dispositivo de medição corresponde ao quadripolo
linear simétrico tipo Schlumberger. O equipamento utilizado é o resistivímetro PER-
80/PROEL (Figura 5.1).
25
Figura 5.1. Resistivimetro PER-80/PROEL.
5.2.2 Método eletromagnético
O método eletromagnético aplicado na pesquisa corresponde ao método de ondas
eletromagnéticas de freqüências muito baixas (VLF – Very Low Frequency), através do
equipamento ABEM WADI (Figura 5.2).
Todos os perfis e mapas de VLF apresentados nesse trabalho terão os dados filtrados
pelo método de Karous & Hjelt (1983), para uma profundidade de 10 metros.
Figura 5.2. Equipamento WADI-VLF.
26
5.2.3 Método geotérmico
O equipamento utilizado nas pesquisas geotérmicas foi desenvolvido e testado por
Demetrio (1998), sendo constituído por sondas e medidor de resistência elétrica.
O material utilizado no corpo da sonda é um tubo de aço “schedule” 80 de 5/8
polegadas de diâmetro, com 1,20 metros de comprimento, cápsula de aço inoxidável,
termistor, pó de cobre, massa epox (Figura 5.3 a).
O sensor de temperatura utilizado é um termistor Sanyo, referência SDT100, em forma
de disco, com dois fios e resistência elétrica de 1000 Ohms a 25ºC, operando na faixa de -
20ºC até 70ºC.
As medidas de resistência elétrica são feitas através de um multímetro digital de 4½
dígitos. A precisão dos valores de resistência obtido na faixa 0,1 kΩ a 100kΩ é de ±0,1%
(Figura 5.3 b).
Antes de realizar qualquer etapa de campo foi necessário fazer a calibração das sondas
de temperatura, para que todas as medidas obtidas apresentassem valores relacionados a um
mesmo referencial. As sondas foram numeradas de 1 a 23, sendo adotada como referência a
sonda número 1.
O procedimento adotado para tal atividade é semelhante ao que foi aplicado por
Demetrio (1998). As sondas de temperatura foram colocadas em uma caixa térmica isolante
que continha 35 litros de água, a uma temperatura entre 26 a 30ºC. Nesse sistema foi
adicionado gelo para que a calibração fosse iniciada a temperatura em torno de 16 ºC. Ao
atingir o equilíbrio térmico dava-se início ao processo de calibração.
Os valores de temperatura e resistência elétrica foram medidos a cada 10 minutos,
através de um termômetro e um multímetro, respectivamente, até atingir a temperatura de
40ºC. Tal procedimento foi agilizado devido à utilização de aquecedor elétrico.
Com os dados coletados, na faixa de temperatura de 16 a 40ºC, construiu-se 23
gráficos, com as resistências elétricas da sonda 1 no eixo das ordenadas e resistências elétricas
das sonda x no eixo das abscissas, ou seja cada sonda calibrada tinha seu próprio gráfico.
A partir dos gráficos foi determinado o coeficiente angular da reta de cada sonda
calibrada, o qual seria utilizado posteriormente como fator de correção nos dados levantados
em campo. No anexo 2 estão contidos os gráficos e fatores de correção de cada sonda de
27
temperatura, assim como o gráfico de correlação entre a temperatura e a resistência da sonda
1.
5.2.3.1. Realização dos Perfis
Inicialmente, foram feitos perfis regionais de eletroresistividade, tendo como objetivo
o reconhecimento geoelétrico das rochas próximas à área de estudo de detalhe. Neste caso, as
estradas e caminhos foram os locais selecionados para realização dessa etapa de trabalho, a
fim de evitar gastos com abertura de picadas. Tais perfis chegaram até 4 km de extensão.
Posteriormente, foram realizados perfis de eletroresistividade, VLF e temperatura,
paralelos entre si e em áreas que cobrissem os poços estudados (seco e produtivo). Esses
perfis, por sua vez, não excederam 500 metros.
(a) (b)
Figura 5.3. Equipamento utilizado no método geotérmico. (a) Sonda de temperatura; (b)
Multímetro digital.
28
6. OPERAÇÕES DE CAMPO
Os levantamentos de dados foram tomados em três campanhas de campo. Na área de
estudo em Carnaubeira da Penha/PE, as pesquisas geológicas e geofísicas foram realizadas
durante o mês de março de 2003. Na área de estudo em Alagoinha/PE, por sua vez, teve duas
campanhas de campo. A primeira realizada no mês de maio e a segunda no mês de setembro
de 2003. Todos os levantamentos geofísicos foram do tipo terrestre.
6.1 ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE
Nessa área, de aproximadamente 1,6 km2, foram realizadas 6 sondagens elétricas
verticais, 7 perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, 12 perfis de
eletroresistividade para detalhamento, 12 perfis eletromagnéticos (VLF), e 3 perfis horizontais
de temperatura.
Nas figuras 6.1 e 6.2 estão ilustradas as distribuições espaciais dos perfis de
reconhecimento geral e de detalhe, respectivamente.
Como discutido anteriormente, as sondagens elétricas verticais foram realizadas para
determinar a abertura dos eletrodos de corrente (AB) e de potencial (MN) nos perfis de
eletroresistividade. Segundo os dados obtidos com as seis sondagens, a abertura dos eletrodos
AB foi definida em 80 metros e MN em 5 metros. Os gráficos ilustrativos das sondagens
elétricas verticais estão contidos no anexo 3.
Na área correspondente ao levantamento regional, os perfis de eletroresistividade
tiveram estações de medição espaçadas de 20 metros, enquanto que na área de detalhe, os
perfis de eletroresistividade e de temperatura foram de 10 metros, e os perfis de VLF de 5
metros.
O espaçamento entre os perfis, na área de detalhe, apresenta valores de 10 metros,
entre os perfis D e I, ou seja, entre os dois poços estudados. Tal espaçamento teve como
objetivo um maior detalhamento nesse local. Os demais perfis apresentam espaçamentos entre
20 e 40 metros.
6.2 ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE
Numa área, de aproximadamente 16 km2, a 8 km da sede municipal, foram
desenvolvidos estudos geofísicos e geológicos, divididos em duas etapas de campo.
29
510,5 km 511 km 511,5 km 512 km E9077 km N
9076,5 km
9076 km N510,5 km 511 km 511,5 km 512 km E
9076 km N
9076,5 km
9077 km N
0 100 200 300 m
SEV 02 e 03
Sondagem elétricaverticalGrupo escolarEstação de mediçãoCerca de arameSEV04 SEV05
SEV06
Perfil A
O140
M160
O0
Per f
i l P
Perfil Q
Perf
il R
Perfil OPerfil M Perfil N
A0A100
A200
A300
A400 = Q0A500 A600
LEGENDA
ÁrvorePoço Seco
Poço 3200 L/h
A700A800
A900 A1000
A-100
A-200A-300
A-400 P0
N150
CacimbaP200
P140
M0
Q200
R0X X X
X X X
X X X X X X X X X X X X X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X X X X X X X
ÁREA DETALHADA
SEV 01
Afl03
Af1
Juá01
Escala Gráfica
X X X
Figura 6.1. Distribuição espacial dos perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, Município de Carnaubeira da Penha/PE.
30
Figura 6.2. Distribuição espacial dos perfis de detalhamento,Município de Carnaubeira da Penha/PE
Jua 2
Jua 3
Jua 4
Jua 1
+
POSTE
PERFIL K
PERFIL JB
PERFIL JA
PERFIL I
PERFIL H
PERFIL G PERFIL F PERFIL E PERFIL D
PERFIL L
PERFIL C
PERFIL B
0 20 40 m ESCALA
LEGENDAÁrvore
Poço Seco
Poço 3200 L/hDrenagem
Fio elétrico
Sondagem elétricavertical
Estações de medição(Método de eletror.)
9076,61 km N 9076,61 km N
9076,38 km N
511,18 km E 511,44 km E
511,18 km E 511,44 km E9076,38 km N
31
Na primeira etapa foram realizadas 2 sondagens elétricas verticais; 4 perfis de
eletroresistividade para reconhecimento regional, 53 perfis de eletroresistividade para
detalhamento e 10 perfis eletromagnéticos (VLF). Na segunda etapa de campo foram
executados 5 perfis de eletroresistividade e um estudo aprofundado da geologia local, o qual
contou com a valiosa participação dos Profs. Gorki Mariano e Sérgio Pacheco Neves, ambos
do Departamento de Geologia da UFPE.
6.2.1 Primeira etapa de campo
Nesta etapa de campo os perfis de eletroresistividade tiveram abertura de eletrodos AB
de 80 metros e MN de 5 metros, com base nas duas sondagens elétricas verticais realizadas
(Anexo 4)
Os perfis de eletroresistividade regional tiveram estações de medição espaçadas de 30
metros, totalizando 6,96 km. Na figura 6.3 está ilustrada a distribuição desses perfis, assim
como, os 12 perfis existentes na área, levantadas no ano de 1994 pelo Prof. Edilton Feitosa, e
que serão utilizados, também, na interpretação dos dados. Esses perfis estão sinalizados no
mapa por linhas verdes.
Na área de detalhamento foram realizados inicialmente caminhamentos elétricos com
espaçamento entre as estações e distância entre perfis iguais a 15 metros. Tais perfis foram
feitos na direção N-S, totalizando 5,94 km. Esses perfis estão ilustrados no mapa pelas letras
do alfabeto, como por exemplo, perfil A, perfil B, perfil C e etc (Figura 6.4).
De posse dos dados e com os mapas da área de detalhe confeccionados, achou-se
necessário fazer um trabalho mais detalhado entre os poços 1 e 2 através da realização de
novos perfis de detalhe, com extensões de 150 m, entre os perfis P e J (perfis do extremo
oeste e leste da área de detalhe). Para tanto foi utilizado um espaçamento entre as estações e
perfis iguais a 6,5 metros.
Para facilitar o trabalho foram aproveitados os perfis realizados anteriormente, de tal
forma que os novos perfis foram realizados apenas para complementar a configuração
desejada (malha de 7,5 x 7,5). Portanto, entre os perfis existentes, novos perfis foram
realizados com espaçamento entre as estações de 7,5 metros, enquanto que sobre os perfis
existentes foram intercaladas apenas novas estações de medição entre a estações 0 e 10, de
maneira a ficarem também com o espaçamento de 7,5 metros.
32
Ria
cho
Liberal
Retiro
Magé
Perf
il A
R
Perfil CR
Perfil DR
Perfil BR
Dr10
Dr20
Dr40
Dr50
9058000 m
9057000 m
9056000 m
Dr30
Alagoinha
9058000 m
9057000 m
9056000 m
750000 m 751000 m
Salambaia
Cr1
Cr10
Cr20
Cr30
Cr40
Cr50
Br0
Br10
Br20
Br30
Br40
Br50
Br57
Ar1
Ar10
Ar20
Ar30
Ar40
Ar50
Ar60
Ar69
Dr0
PERFIL 01R E 01R2
750000 m 751000 m
PERFIL 02R E 02R2
PERFIL 07R
PERFIL 08R
PERFIL 03R E 03R2
PERFIL 04R E 04R2
LEGENDA
Localidade
Estrada sem pavimentação,fluxo contínuo
Estrada carroçável
Casa
Poço
Estação de medição
Perfil existente (1994)
Perfil de geofísica (2003)
Drenagem
Açude
0 200 400 600 800 m
ESCALA GRÁFICA
PERFIL 07R
PERFIL 06R
PERFIL 05R
Dr40
Figura 6.3. Distribuição espacial dos perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, Município de Alagoinha /PE.
33
LEGENDA
Poço
Estrada sem pavimentação
Estrada carroçável
Drenagem
Casa
Açude
Cerca
Sondagem elétrica vertical
Perpétuo Socorro
Perfi l A
Perfil B
Perfil C
Perfil D
Perfil E
Perfi l F
Perfil G
Perfil H
Perfil I
Perfil J
Per fi l K
Perfil LPerfil N
Perfil O
Perfil P
Perfi l M
Alagoinha
9057500 mN
9057400 m
749300 m E
9057000 m
9056900 m N
0 50 100 150 m
Perfil 0
Perfil 02
Perfil 04
Perfil 06
Perfil 08
Perfil 10
9057100 m
9057200 m
749400 m 749500 m 749600 m 749700 m 749800 m E
9057300 m
Perfil AB
Perfil BC
Perfil C
D
Perfil DE
Perfil EF
Perfil FG
Perfil GH
Perfil HI
Perfi l IJ
Poço 3P27
O27N27
M27L27
K27A27
B27C27
D27
E24
F22
G21
H20
I18J18
9057500 mN
9057400 m
9057300 m
9057200 m
9057100 m
9057000 m
9056900 m N
749300 m E 749400 m 749500 m 749600 m 749700 m 749800 m E
Perfil AK
Perpétuo Socorro
Poço 1Poço 2
SEV 01
SEV 02
Escala Gráfica
Figura 6.4. Distribuição espacial dos perfis de detalhamento, Município de Alagoinha /PE.
34
Devido ter surgido alguns problemas com o proprietário das terras a oeste da área, esse
trabalho de detalhamento se resumiu a uma pequena área de 150 x 150 metros. No entanto, este
impedimento nas operações de campo não dificultaram as interpretações geofísicas entre os
poços 1 e 2 já que foi possível cobri-los totalmente.
Uma outra questão levantada durante as atividades de campo foi quanto à direção em que
os perfis eram realizados. A fim de identificar semelhança ou diferenças nos resultados geofísicos
finais, achou-se necessário, também, realizar perfis na direção aproximadamente E-W, com
estações de medição de 15 metros. A área de estudo, neste caso, limitou-se entre os perfis K a J,
partindo-se do perfil zero até o perfil 10 (Figura 6.4).
Os perfis de VLF foram realizados na direção aproximadamente E-W, na área
correspondente ao levantamento de maior detalhe, onde estão contidos os poços 1 e 2. A estação
transmissora captada foi a de freqüência 23,9 kHz. As medidas ao longo dos perfis foram
tomadas a cada 5 metros, e espaçamentos entre perfis de 15 metros, totalizando 2,475 km.
Um mapa de afloramento da área de detalhe foi confeccionado em uma área de 91.125
m2, segundo observações visuais feitas em campo, com o auxilio da trena e das estações dos
perfis piquetiadas, em uma malha de 7,5 x 7,5 m (Figura 6.5). Tal atividade foi semelhante aos
procedimentos realizados pelos arqueólogos para registrarem a posição espacial dos utensílios e
fósseis encontrados. Os afloramentos presentes na figura 6.5 foram desenhados tentando
reproduzir fielmente sua posição, forma e tamanho. Os afloramentos mais freqüentes
identificados na área é o granito.
O objetivo dessa atividade era identificar se existia alguma relação direta entre os
afloramentos e dados de resistividade aparente.
6.2.2 Segunda etapa de campo
Nesta etapa, 5 perfis de eletroresistividade foram realizados com abertura de eletrodos AB
de 60 metros e MN de 2 metros, sendo 4 perfis na direção E-W e um perfil na direção N-S, este
com a finalidade de detalhar o perfil A, realizado na etapa anterior, os demais com os objetivos
de identificar melhor as estruturas norte-sul, um vez que, todos os perfis anteriores foram
realizados na direção 345º Az e utilizar uma abertura de MN menor, de forma a reduzir o foco de
investigação.
35
Estes perfis tiveram estações de medição espaçadas de 2 metros, e distância entre perfis
de 15 metros, totalizando uma extensão de 0,9 km. Além destes perfis foram feitas cinco leituras
de resistividade aparente passando pelo poço 1, na direção N-S, nas mesmas configurações
descritas acima, a fim de obter informações exatamente passando pelo poço 1, pois todas as
demais medidas ficaram distantes cerca de 4 metros.
No anexo 5, em planilhas, estão contidos todos os dados de eletroresistividade obtidos na
área de Carnaubeira da Penha e Alagoinha.
36
Alagoinha
Perfil ED
Perfil EA
Perfil EB
Perfil EC
Perfi l A
Perfil B
Perfil C
Perfil D
Perfil E
Pe rfi l F
Perfil G
Perfil H
Perfil I
Perfil J
Per fi l K
Perfil LPerfil N
Perfil O
Perfil P
Perfi l M
9057500 mN
9057400 m
749300 m E
9057000 m
9056900 m N
9057100 m
9057200 m
749400 m 749500 m 749600 m 749700 m 749800 m E
9057300 m
9057500 mN
9057400 m
9057300 m
9057200 m
9057100 m
9057000 m
9056900 m N
749300 m E 749400 m 749500 m 749600 m 749700 m 749800 m E
LEGENDA
Poço
Estrada sem pavimentação
Estrada carroçável
Drenagem
Casa
Açude
Cerca
Cacimba
Alagoinha
0 50 100 150 m
Poço 3
Perfi l A
Perfil B
Perfil C
Perfil D
Perfil E
Pe rfi l F
Perfil G
Perfil H
Perfil
Perfil J
Per fi l K
Perfil LPerfil N
Perfil O
Perfil P
Perfi l M
Perfil EE
Poço 1
Poço 2
Escala Gráfica
Figura 6.5. Mapa de afloramento das rochas graníticas, Município de Alagoinha/PE.
37
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados geofísicos coletados nas duas áreas de estudo estão representados através de
gráficos e mapas. Esses dados foram interpretados qualitativamente, de maneira a separar as
zonas anômalas e correlacioná-las com os dados de geologia.
Na eletroresistividade foram identificadas as zonas mais condutivas, que pudessem
estar relacionadas às rochas mais fraturadas, assim como, os pontos característicos existentes
em alguns perfis, indicativos de variações abruptas na resistividade aparente, que ocorrem
quando os diferentes eletrodos passam sobre uma descontinuidade.
No método de VLF aplicou-se somente a interpretação qualitativa com objetivo de
determinar a localização espacial do corpo condutor, em função da presença de anomalias
positivas.
Assim como os demais, o método geotérmico foi interpretado qualitativamente e
correlacionado aos demais métodos.
7.1 ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE.
7.1.1 Estudo de reconhecimento geral
Inicialmente, foi realizado um perfil de eletroresistividade, de extensão de 1400
metros, na estrada que liga Conceição das Crioulas a Pedra de Fogo (Figura 6.1).
Neste perfil, denominado perfil A, podemos observar a passagem de uma zona
condutiva para uma zona resistiva, segundo um caminhamento W-E. Os valores de
resistividade aparente na zona condutiva variam de 20,45 a 89,95 ohm.m, enquanto que na
zona resistiva esses valores variam de 94,35 a 317,09 ohm.m, como observado no gráfico de
resistividade aparente x distância (Figura 7.1).
A fim de expandir os conhecimentos na área de estudo foram realizados ainda seis
perfis, entretanto, em comprimentos menores. Suas localizações espaciais podem ser
observadas na figura 6.1, como discutido no capítulo anterior.
Nos perfis M, N e O é observada a passagem de uma zona condutiva para uma zona
resistiva, figura 7.2, 7.3, 7.4, respectivamente. Os valores de resistividade aparente na zona
38
condutiva variam de 26,17 a 69,96 ohm.m, enquanto que na zona resistiva esses valores
variam de 117,37 a 430,67 ohm.m.
-400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (o
hm.m
) W EAB= 80mMN =5 m
Figura 7.1. Perfil A realizado na estrada que liga Conceição das Crioulas a Pedra de Fogo.
Para obter um maior detalhamento um novo perfil foi realizado em uma pequena
estrada carroçável a aproximadamente 600 metros da área de estudo de detalhe. Com extensão
de 440 metros, o perfil P, então denominado, revelou a presença da passagem de uma zona
condutiva para uma zona resistiva (Figura 7.5).
A interligação das estações que correspondem à passagem da zona condutiva para a
zona resistiva, nos perfis M, N, O e P, delimitou uma estrutura geológica com direção NE-SW
(Figura 7.8).
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te(o
hm.m
)
AB= 80 mMN=5 m
S N
Figura 7.2. Perfil de eletroresistividade M.
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
100
200
300
400
500
Res
istiv
idad
e ap
aren
te(o
hm.m
)
AB=80 mMN= 5 m
S N
Figura 7.3. Perfil de eletroresistividade N.
39
0 40 80 120
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m)
AB= 80mMN= 5 m
S N
Figura 7.4. Perfil de eletroresistividade O.
0 100 200 300 400
Distância (m)
0
40
80
120
160
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m)
AB= 80 mMN= 5m
S N
Figura 7.5. Perfil de eletroresistividade P.
Os dois últimos perfis de reconhecimento regional, Q e R, foram realizados em zonas
desmatadas próximas a área de estudo de detalhe. Nestes perfis foi observada, também, a
passagem de zona condutiva para zona resistiva (Figura 7.6, 7.7). A análise conjunta dos
perfis A, Q e R revelaram a presença de uma zona de cisalhamento de direção NE-SW.
As duas estruturas geológicas determinadas pela geofísica de reconhecimento geral, e
pelo estudo dos afloramentos existentes, foram plotadas no mapa da área de estudo e
comparadas ao mapa geológico de Santos (1999).
Apenas a estrutura definida pelos perfis M, N, O e P está representada no mapa de
Santos (op.cit). Tal estrutura, na verdade, corresponde a uma falha de rejeito direcional,
relacionada a eventos transcorrentes de direção NE-SW (Figura 3.2).
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
0
40
80
120
160
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te(o
hm.m
)
AB= 80 mMN= 5 m
N S
Figura 7.6. Perfil de eletroresistividade Q.
40
80 60 40 20 0
Distância (m)
40
80
120
160
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te(o
hm.m
)
AB= 80 m MN= 5 m
SN
Figura 7.7. Perfil de eletroresistividade R.
A outra estrutura, definida pelos perfis A, Q e R, também é devida a um limite de
falha, relacionada a uma larga faixa de catáclase. A análise da fotografia aérea, na escala de
1:70.000, revelou finos traços sobre esta estrutura.
Com base nas interpretações geofísicas, um mapa geológico foi confeccionado para
ilustrar o comportamento elétrico regional das rochas da área de estudo (Figura 7.8). Neste
mapa estão inseridas as estruturas geológicas identificadas pela geofísica e a falha mapeada
por Santos (1999).
Segundo a geologia de campo, a zona resistiva corresponde aos granitos ricos em
potássio. Outra característica observada, é que essas rochas estão praticamente restritas as
zonas resistivas.
O único afloramento presente dentro da zona condutiva está localizado próximo ao
perfil P, em uma cacimba contendo água, que segundo as características da rocha observada
pode ser classificada como um ultramilonito. Portanto, a hipótese defendida é que a zona
condutiva revelada nos perfis de eletroresistividade seja reflexo da presença dessa rocha
altamente cisalhada e que as falhas mapeadas sejam os limites desse cisalhamento.
Devido ao alto grau de cisalhamento, as rochas ultramiloníticas são mais suscetíveis à
ação intempérica, favorecendo por conseqüência a formação de um regolito mais espesso, o
que explicaria a ausência de afloramentos nessa zona. A figura 7.8 corresponde a quatro fotos
que revelam a ausência de afloramentos, em uma paisagem plana, bordejada pelas Serras
Conceição das Crioulas e Pedra de Fogo, ao norte e ao sul, respectivamente.
Podemos observar na figura 7.9 que a área de estudo de detalhe está inserida na zona
condutiva, apresentando valores de resistividade aparente que variam de 12,20 a 89,95
ohm.m. Apesar dessa característica favorável o primeiro poço construído na área pela
FUNASA foi seco. Tal fato, provavelmente, se deve um cisalhamento diferenciado da rocha
dentro da zona condutiva, o que resultaria em porções com maior e menor potencial de
armazenamento de água subterrânea.
41
7.1.2 Estudo de detalhe
Compreender os fatores que condicionam poços de boa e má vazão perfurados em
terrenos de rochas cristalinas foi o objetivo principal da campanha geofísica de detalhe. Além
disso, era necessário, também, entender qual o comportamento geoelétrico da área em uma
maior escala, como estariam distribuídas as zonas condutivas e resistivas e qual método
geofísico forneceria melhor resposta na pesquisa de água subterrânea.
Como discutido no capítulo 7 foram aplicados na área de detalhe os métodos de
eletroresistividade, eletromagnetismo (VLF) e o método geotérmico. Nesta seção serão
interpretados inicialmente e conjuntamente os perfis de eletroresistividade e VLF e
posteriormente os perfis geotérmicos.
7.1.2.1. Métodos geoelétricos
Os perfis de eletroresistividade e VLF foram realizados na mesma linha, entretanto,
com espaçamentos entre as estações de medição de 10 e 5 metros, respectivamente.
Em todos os gráficos de VLF, a curva em vermelho corresponde a componente
imaginária ou fora de fase e a curva em preto corresponde a componente real ou em fase. As
respostas em fase e fora de fase são dadas em porcentagem, sendo estas relacionadas ao
ângulo de inclinação θ e a elipsidade e, segundo as equações abaixo:
Re (Hz/Hh) = 100.tan θ (7.1)
Im (Hz/Hh)=100.e (7.2)
Sendo, Hz o campo secundário vertical e Hh o campo primário horizontal.
42
FALH
A 2
FALHA 1
FALHA DO MAPA GEOLÓGICO
ZONA RESISTIVA
ZONA RESISTIVA
ZONA CONDUTIVA
X X X Cerca de arame
510,5 km 511 km 511,5 km 512 km E9077 km N
9076,5 km
9076 km N510,5 km 511 km 511,5 km 512 km E
9076 km N
9076,5 km
9077 km N
0 100 200 300 m
SEV 02 e 03
Sondagem elétricaverticalGrupo escolarEstação de medição
SEV04 SEV05
SEV06
Perfil A
O140
M160
O0
Perf
i l P
Perfil Q
Perf
il R
Perfil OPerfil M Perfil N
A0A100
A200
A300
A400 = Q0A500 A600
LEGENDA
ÁrvorePoço Seco
Poço 3200 L/h
A700A800
A900 A1000
A-100
A-200A-300
A-400 P0
N150
CacimbaP200
P140
M0
Q200
R0
X X X X
X XX
X X X X X X X X X X X X X
X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X X X X X X X X X
ÁREA DETALHADA
SEV 01
Afl03
Af1
Juá01
Escala Gráfica
Figura 7.8. Mapa de eletroresistividade regional da área de estudo do Município de Carnaubeira da Penha/PE
43
Figura 7.9. Aspectos morfológicos da zona condutiva na área de estudo do Município de Carnaubeira da Penha.
44
Na figura 7.10 estão ilustrados todos os perfis de VLF e eletroresistividade realizados
na área de estudo de detalhe. Neste item serão discutidas, apenas, as principais feições
observadas nos perfis de VLF e eletroresistividade.
As anomalias identificadas pelos perfis de VLF, indicativas da presença de estruturas
que contenham água, foram confirmadas pelas zonas condutivas que ocorrem nos perfis de
eletroresistividade. Como exemplo podemos estudar o perfil D (Figura 7.10-c).
Neste perfil verifica-se a presença de duas anomalias detectadas pelo método de VLF,
sendo a primeira menos intensa do que a segunda. Essas feições anômalas foram identificadas
no perfil de eletroresistividade, pois há duas zonas condutivas nos mesmos locais onde foram
registradas as anomalias pelo método de VLF. Esse perfil corresponde à linha leste-oeste que
passa pelo poço produtivo (3,118 m3/h), o qual encontra-se dentro da anomalia 2, estação 110
(Figura 7.10 c).
Se analisarmos o perfil E observaremos a continuidade dessa anomalia ao norte,
provavelmente, relacionada a alguma fratura ou zona fraturada de direção NNW-SSE.
No perfil F, segundo o método de VLF, foram identificadas três anomalias muito
próximas e com amplitudes pequenas, talvez relacionadas a estruturas mais profundas. O
método de eletroresistividade, por sua vez, nos dá a idéia de que há quatro zonas condutivas, a
primeira a 50 metros do início do perfil, a segunda, a terceira e a quarta nos locais que
ocorrem as anomalias 1, 2 e 3 determinados pelo método de VLF, respectivamente.
O formato da curva no início do perfil de eletroresistividade F é típico de efeitos de
passagens de eletrodos por uma descontinuidade. A linha vertical ilustrada no gráfico
corresponde à localização exata de tal descontinuidade, enquanto que as letras B, M, N e A
indicam os efeitos gerados no momento em que cada eletrodo passou por ela.
O perfil H corresponde à linha leste-oeste que passa pelo poço seco. Como observado
no perfil de VLF, este poço encontra-se localizado entre duas anomalias, ou seja, em local
menos propício para ocorrência de água subterrânea. Tal situação desfavorável também é
observada no perfil de eletroresistividade, pois o poço foi construído em uma porção
relativamente mais resistiva.
É importante notar, nesse perfil, a similaridade na forma da componente real em
relação à curva do perfil de eletroresistividade, se este último tiver o eixo das ordenadas
invertido. Neste caso as anomalias positivas refletem locais de condutividade alta. A figura
7.11 mostra tal semelhança.
45
0 100 200
Distância (m)
20
30
40
50
60
70
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
0 100 200
Distância (m)
-3
-2
-1
0
1
2
3
Hz/
Hh
(%) Componente Real
Componente Imaginária
ELETRORESISTIVIDADE
VLF-EMPERFIL B
W E
W E
Anomalia 1Anomalia 2
Anomalia 3
PERFIL B
(a) (g)
200 100 0
Distância (m)
20
30
40
50
60
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω.m
)
200 100 0
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%) Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL C W E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1
PERFIL C
(b) (h)
0 100 200
Distância (m)
10
20
30
40
50
60
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω.m
)
0 100 200
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
Hz/
Hh
(%)
Componente RealComponente Imaginária
PERFIL DW E
W E
Estação 110 - Poço (Q = 3.118 m3/h)
VLF -EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1Anomalia 2
Estação 110 - Poço (Q = 3.118 m3/h)
PERFIL D
(c) (i)
200 100 0
Distância (m)
0
20
40
60
80
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω.m
)
200 100 0
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%)
Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL E W E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1
Anomalia 2
PERFIL E
(d) (j)
0 100 200
Distância (m)
0
20
40
60
80
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω.m
)
0 100 200
Distância (m)
-6
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%)
Componente RealComponente Imaginária
PERFIL FW E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1
Anomalia 2 Anomalia 3
BNA M
BA
N
M
PERFIL F
(e) (k)
200 100 0
Distância (m)
20
30
40
50
60
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω.m
)
200 100 0
Distância (m)
-6
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%)
Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL G W E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1Anomalia 2
Anomalia 3
PERFIL G
(f) (l)
Figura 7.10. Perfis de eletroresistividade e VLF realizados na área de estudo de detalhe, Município de Carnaubeira da Penha/PE.
0 100 200
Distância (m)
10
20
30
40
50
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
0 100 200
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
Hz/
Hh
(%) Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL HW E
W E
Poço seco
Anomalia 2
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1 Anomalia 3
Poço seco
PERFIL H
200 100 0
Distância (m)
10
20
30
40
50
60
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
200 100 0
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%)
Componente Real Componente Imaginária
PERFIL IW E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia
PERFIL I
0 100 200
Distância (m)
15
20
25
30
35
40
45
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
0 100 200
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%) Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL J aW E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia
PERFIL J a
200 100 0
Distância (m)
10
20
30
40
50
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
200 100 0
Distância (m)
-6
-4
-2
0
2
4
Hz/
Hh
(%)
Componente Real Componente Imaginária
PERFIL J bW E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia
PERFIL J b
200 100 0
Distância (m)
10
20
30
40
50
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
200 100 0
Distância (m)
-6
-4
-2
0
2
4
6
Hz/
Hh
(%)
Componente Real
Componente ImagináriaPERFIL K
W E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia
PERFIL K
0 100 200
Distância (m)
20
30
40
50
60
70
80
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
0 100 200
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
6
8
Hz/H
h (%
)
Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL LW E
W E
VLF-EM
ELETRORESISTIVIDADE
Anomalia 1
Anomalia 2
PERFIL L
46
Como observado nesta figura, a bolinha amarela presente no perfil de
eletroresistividade, provavelmente, corresponde à passagem de eletrodos de uma zona
condutiva para uma zona resistiva, gerando um ruído no perfil de eletroresistividade. Os
pontos característicos não são visíveis neste perfil, talvez, devido ao manto de intemperismo
estar mascarando tais feições.
0 100 200
Distância (m)
50
40
30
20
10
Res
itivi
dade
Apa
rent
e (Ω
.m)
0 100 200
Distância (m)
-4
-2
0
2
4
Hz/
Hh
(%) Componente Real
Componente Imaginária
PERFIL HW E
W E
Poço seco
Anomalia 2
VLF-EMAnomalia 1 Anomalia 3
Poço seco
PERFIL H
Efeito de passagem de eletrodo
ELETRORESISTIVIDADE
Figura 7.11. Comparação entre perfil de VLF e eletroresistividade, com eixo da ordenada
invertido.
Para melhor interpretar os dados obtidos na área de detalhe foi necessário fazer dois
mapas geoelétricos do local estudado. Na figura 7.12 e 7.13 estão ilustrados os mapas de VLF
e eletroresistividade, respectivamente.
O mapa de VLF da área detalhada, obtido a partir de dados filtrados da componente
real, pelo método Karous e Hjelt (1983), a 10 metros de profundidade, indica a posição
aproximada das zonas mais condutivas, conforme o princípio do método de VLF. As isolinhas
desenhadas no mapa, através do método estatístico de krigagem, representa a componente real
expressa pela razão entre as componentes do campo secundário vertical (Hz) e componentes
do campo primário horizontal (Hh), em porcentagem. As tonalidades em azul e laranja
correspondem às zonas mais condutivas e mais resistivas, respectivamente.
O mapa de eletroresistividade da área detalhada foi obtido, também, através do método
estatístico de krigagem, o qual utilizou os dados de resistividade aparente. Assim como o
mapa de VLF, o de eletroresistividade segue os mesmos padrões de tonalidade, ou seja, o azul
corresponde às zonas mais condutivas e laranja as zonas mais resistivas. Essa opção teve
como objetivo facilitar as comparações entre os dois mapas.
47
No mapa de VLF observamos a presença de zonas condutivas e resistivas alinhadas
nas direções N-S, NE-SW e NW-SE. O poço produtivo está localizado em uma zona
condutiva de direção NE-SW e NW-SE, enquanto que o poço seco ocorre em uma zona
resistiva de direção NE-SW. No mapa de eletroresistividade esses alinhamentos, também, são
identificados.
Quando os dois mapas geoelétricos são comparados ficam visíveis as semelhanças
quanto às configurações das zonas resistivas e condutivas. Tal semelhança não é total,
basicamente, devido à diferença de espaçamentos entre as estações, as diferenças nos
princípios dos métodos e os efeitos de passagens de eletrodos sobre descontinuidades,
verificadas nos perfis de eletroresistividade.
A alternância de zonas resistivas-condutivas-resistivas identificadas nos mapas
geoelétricos de detalhe confirmam a configuração de alternância observado no mapa de
reconhecimento. Tais alternâncias são aqui atribuídas as variações de faixas de rochas mais
fraturas e mais alteradas e faixas de rochas menos fraturadas. A direção de alinhamento NE-
SW observada no mapa de detalhe, provavelmente, é resultante do mesmo evento tectônico
que gerou as falhas de rejeito direcional identificadas no mapa elétrico de reconhecimento
geral.
Com base nas interpretações geofísicas e observações de campo, acredita-se que o
modelo geoelétrico desta área esteja inserido nas hipóteses levantadas por Feitosa (2001), na
qual a zona condutiva seria resultado de um maior espessamento do manto de intemperismo
devido a maior circulação de água nas rochas mais fraturadas e mais alteradas, enquanto que a
zona resistiva corresponderia ao inverso.
A Figura 7.14 corresponde a um afloramento situado próximo à localidade Pão de
Açúcar, município de Poção. Este afloramento é um bom exemplo do modelo de Feitosa
(2001).
Segundo o modelo geoelétrico de Feitosa (op.cit.) a distribuição de resistividades na
área de estudo em questão pode seguir o modelo representado na figura 7.15, onde R1 indica
o horizonte resistivo superficial (regolito seco), R2 indica o substrato rochoso compacto e
muito resistivo e C indica o horizonte condutivo intermediário (regolito úmido ou saturado e
rocha alterada).
48
Figura 7.12. Mapa de VLF-EM da área de detalhe, Município de Carnaubeira da Penha.
ESCALA DE COR (valores em ohm.m)
511,18 Km E
9076 ,38 Km N
511,18 Km E
9076 ,38 Km N
9076,61Km N
511,18 Km E
POSTE
511,18 Km E
9076,61Km N
40
LEGENDA
Árvore
Poço Seco
Poço Produtivo (3,118 m /h)
Drenagem
Fio Elétrico
Linha de mesma resistividade aparente (ohm.m)
3
0 20 40 m
Figura 7.13. Mapa de eletroresistividade da área de detalhe , Município de Carnaubeira da
Penha/PE.
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
ESCALA DE COR Comp. Real - Hz/Hh (%)
511,18 Km E 9076 ,38 Km N
511,18 Km E 9076 ,38 Km N
9076,61Km N511,18 Km E
POSTE
511,18 Km E 9076,61Km N
-4
LEGENDA Árvore Poço Seco
Poço Produtivo (3,118 m/h)
Drenagem
Fio Elétrico
Linha de mesmo Hz/Hh (%). Comp. Real
3
0 20 40 m
49
Figura 7.14. Afloramento na localidade de Pão de Açúcar, Município de Poção, exemplo
visual do modelo geoelétrico de Feitosa (2001).
Segundo este autor, fora da zona fraturada, o horizonte resistivo R1 exibe uma maior
resistência transversal, em função dos baixos teores de umidade decorrentes da ausência ou
menor intensidade de fraturamento da rocha subjacente.
No domínio da zona intensamente fraturada (ultramilonito/manto de intemperismo), a
presença de água propicia uma maior ascensão capilar o que resulta em resistividades mais
baixas e, portanto, em menores resistências transversais do horizonte R1.
C
R1
R2
C
R1
R2
NF
Regolito
Rocha Alterada
Granito
Milonito
R1 Regolito Seco
R2 Substrato Resistivo
C Regolito úmido
NF Nível Freático
Figura 7.15. Modelo geoelétrico para a área de Carnaubeira da Penha. Modificado de Feitosa
(2001).
O horizonte condutivo C, por outro lado, exibe uma pequena condutância longitudinal
fora da zona intensamente fraturada, devido à pequena espessura ou ausência de regolito. O
50
espessamento desse regolito na zona intensamente fraturada e a presença de maiores volumes
de água são responsáveis pelo significativo aumento da condutância deste horizonte
condutivo. Este aumento de condutância deve-se, portanto, a um aumento de espessura do
horizonte, associado a uma diminuição de resistividade, o que se traduz nos perfis por
sensíveis quedas da resistividade aparente medida (Feitosa, 2001).
7.1.2.2. Método geotérmico
Nesta área foram realizados apenas três perfis horizontais de temperatura nas linhas de
caminhamento D, F e H. O espaçamento entre os perfis foi de 20 metros.
Os resultados obtidos por esse método foram menos significativos. É possível que a
intensa chuva no dia anterior à aplicação do método tenha influenciado nos resultados, já que
as sondas de temperatura são cravadas no solo a uma profundidade de apenas 0,5 m.
O mapa de temperatura construído a partir de dados geotérmicos revelou zonas
quentes (em vermelho) e frias (em azul). A comparação entre os três mapas, obtidos pelos
métodos geoelétricos e geotérmico, mostrou poucas semelhanças, talvez bastante influenciada
pelas chuvas (Figura 7.16). Entre o método de eletroresistividade e de VLF, o mapa de
temperatura se aproximou melhor ao último.
Observa-se que nos locais caracterizados como resistivos pelos métodos de VLF e
eletroresistividade, o mapa de temperatura indicou zonas frias, enquanto que nas zonas
condutivas as temperaturas foram maiores.
Acredita-se que sobre as zonas resistivas tenha ocorrido um acúmulo e circulação de
água apenas superficial, em decorrência da menor densidade de fraturas. Tal situação, por
conseqüência, dificulta as trocas de calor em profundidade através do processo de convecção,
o que lhe confere nestes locais temperaturas mais baixas.
As zonas condutivas, indicativas de zonas fraturadas e manto de intemperismo mais
espesso, seriam os locais mais propícios para a infiltração de água, assim como nos locais ao
seu redor. Tal situação favoreceria transferências de calor por convecção, pois as águas
meteóricas teriam condições de atingir maiores profundidades. No anexo 6 estão contidos os
perfis geotérmicos coletados na área de estudo.
51
9076,44 Km
9076,46 Km
9076,48 Km
511,24 Km 511,28 Km 511,32 Km 511,36 Km 511,40 Km
35 Linha de mesma resistividade aparente
ResistividadeAparente
0 20 40 60m
Escala Gráfica
9076,44 Km
9076,46 Km
9076,48 Km
511,24 Km 511,28 Km 511,32 Km 511,36 Km 511,40 Km
2 9.8 Linha de mesma temperatura (ºC)
Temperatura
27.4
27.8
28.2
28.6
29
29.4
29.8
30.2
30.6
31
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
9076,44 Km
9076,46 Km
9076,48 Km
511,24 Km 511,28 Km 511,32 Km 511,36 Km 511,40 Km
-1 Linha de mesmoH/H (%)zh
VLF Componente Real
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
Figura 7.16. Comparação entre os três métodos geofísicos (eletroresistividade-temperatura-VLF).
52
7.2 ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE
7.2.1. Estudo de reconhecimento geral
Os dados geofísicos obtidos nessa área tiveram que ser estudados cuidadosamente, isto
porque nos perfis de eletroresistividade foram identificados muitos pontos característicos
(passagem de eletrodos por descontinuidades), podendo distorcer os resultados se não forem
corretamente analisados. Portanto, além da identificação dos efeitos de passagens de
eletrodos, foram analisados os valores absolutos de resistividade aparente, a fim de determinar
precisamente as zonas resistivas e condutivas.
Com base nessa proposta foram identificadas sete zonas elétricas características,
ilustradas nos gráficos através de uma tabela de cores que grada do azul para o vermelho,
segundo a ordem crescente de resistividade aparente. As zonas elétricas determinadas
correspondem às faixas entre 0-100, 100-150, 150-200, 200-300, 300-400, 400-500, >500
ohm.m.
Os perfis de eletroresistividade para reconhecimento regional, AR, BR, CR, DR estão
ilustrados na figura 7.17, 7.18, 7.19, 7.20, respectivamente. As localizações dos perfis podem
ser observadas na figura 6.3.
Com o objetivo de observar o comportamento da resistividade aparente do subsolo, em
âmbito regional, um grande perfil de eletroresistividade foi construído a partir da junção dos
perfis regionais AR, CR e perfil de detalhamento A (Figura 7.21).
Ao comparar esse perfil regional ao perfil topográfico da estrada, observou-se, no
trecho que compreende ao perfil AR, a relação direta das zonas mais condutivas às drenagens
locais. Entretanto, se analisarmos a área na qual foi feito o estudo detalhado, perfil A, iremos
observar que no ponto onde se localiza a drenagem, o valor de resistividade é elevado em
relação ao demais pontos, diferente do que ocorre no perfil AR. Neste caso a grande
quantidade de granitos no local da drenagem colabora para um aumento na resistividade do
subsolo.
Além dos perfis levantados em campo foram analisados, também, os perfis já
existentes na área de estudo, obtidos por Feitosa (1994). Tais perfis tiveram grande
importância na interpretação dos dados levantados recentemente e na identificação de zonas
condutivas em áreas onde não foi possível por nós realizar perfis de eletroresistividade.
53
0 160 320 480 640 800 960 1120 1280 1440 1600 1760 1920 2080 2240
Distância (m)
0100200300400500600700800
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)NW SE
B
A
A B
A B
B
A
A B
Perfil ARAB = 80 m / MN= 5 m
ρ2 ρ0ρ0 ρ1ρ2ρ3 ρ3ρ2 ρ4 ρ5ρ6 ρ3
0 - 100 100 - 150150 - 200200 - 300300 - 400400 - 500>500
Resist. apar. (ohm.m)
Figura 7.17. Perfil de eletroresistividade AR.
0 160 320 480 640 800 960 1120 1280 1440 1600 1760
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
N S
A B
AB
Perfil BR
A B
AB=80 m / MN= 5 m
ρ0 ρ0 ρ0ρ1 ρ1ρ2 ρ2ρ4 ρ3
0 - 100 100 - 150150 - 200200 - 300300 - 400400 - 500>500
Resist. apar. (ohm.m)
Figura 7.18. Perfil de eletroresistividade BR.
54
0 160 320 480 640 800 960 1120 1280 1440 1600
Distância (m)
0
200
400
600
800
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
Perfil CRSE NW
A B
B
A
A B
B
A
AB=80 m / MN=5 mA B
ρ2 ρ2 ρ2ρ1ρ1ρ1ρ1ρ1 ρ4ρ3ρ4
0 - 100 100 - 150150 - 200200 - 300300 - 400400 - 500>500
Resist. apar. (ohm.m)
Figura 7.19. Perfil de eletroresistividade CR.
0 160 320 480 640 800 960 1120 1280 1440 1600 1760
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
Perfil DRSW NE
A B
BA
A B
B A
A B
AB
A B
B
AB=80m / MN= 5mA B
A
ρ0 ρ0 ρ0ρ1 ρ1 ρ1
0 - 100 100 - 150150 - 200200 - 300300 - 400400 - 500>500
Resist. apar. (ohm.m)
Figura 7.20. Perfil de eletroresistividade DR.
55
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Distância (m)
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
Área Estudadaem Detalhe
4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0
Distância (m)
780
800
820
840
860
Cot
a (m
)
NW SE
Perfil ARPerfil CR
Perfil A
Perfil Topográfico
Perfil de Eletroresistividade Regional (NW -SE)
Drenagem
Drenagem
Drenagem
Drenagem
Drenagem
Poço 1Poço 3
Sítio do Assis
Drenagem
Figura 7.21. Perfil topográfico e de eletroresistividade (NW-SE), Município de Alagoinha/PE.
56
Para efeito de interpretação e comparação com os perfis obtidos recentemente
considerar-se-á zona condutiva os valores abaixo de 90 ohm.m, referente aos perfis com
comprimento AB: 60 metros e MN 5 ou 20 metros, dando-se preferência ao primeiro, em
função da sua maior resolução e refinamento dos dados.
Esta condição na interpretação dos dados deve ser satisfeita por se aproximar melhor à
configuração utilizada neste trabalho de dissertação (AB: 80 m, MN: 5m e AB: 60m, MN:
2m). Se analisarmos as sondagens elétricas verticais observaremos esta proximidade (AB/2:
30m e AB/2: 40m). O perfil 01 foi realizado na estrada que liga Campo do Magé a Mulungu
(Figura 6.3). Sob esta linha de caminhamento foram realizados dois perfis de
eletroresistividade com arranjos de eletrodos diferentes, denominados 01R e 01R2 (Figura
7.22). Neste caso observa-se um acentuado paralelismo das duas curvas de resistividade
aparente. Tal comportamento foi devido à utilização de MN iguais e AB diferentes. Esse
comportamento é também verificado no perfil 02 (Figura 7.23).
No perfil 03, realizado transversalmente à estrada Campo Magé-Perpétuo Socorro,
foram identificados dois efeitos de passagens de eletrodos por uma descontinuidade. Esses
dois efeitos, visíveis apenas no arranjo AB de 60 metros e MN de 5 metros, indicam a
passagem de uma zona condutiva para uma zona resistiva (Figura 7.24).
O perfil 04, realizado no trecho da estrada Campo Magé-Perpétuo Socorro e que
contém o poço 1, mostra valores de resistividade aparente mais baixas e uniformes na porção
norte do perfil, enquanto que ao sul as resistividades são mais elevadas e variadas (Figura
7.25). Tal comportamento está relacionado à geologia da área de estudo, que exibe ao norte
uma concentração de rochas metassedimentares e ao sul a intercalação de rochas graníticas e
metassedimentares.
0 400 800 1200 1600
Distância (m)
0
90
180
270
360
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
Perfil 01RAB: 60m, MN: 20 m, Passo:30m
Perfil 01R2AB: 200m, MN: 20m, Passo:30 e 50 m
SW NE
Figura 7.22. Perfil de eletroresistividade 01R e 01R2.
57
0 400 800 1200 1600
Distância (m)
0
80
160
240
320R
esis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m)
Perfil 02RAB:60 m, MN: 20 m, Passo:50m
Perfil 02R2
AB: 200m, MN: 20m, Passo:50 m
SW NE
Figura 7.23. Perfil de eletroresistividade 02R e 02R2.
O perfil 05R, realizado parcialmente sobre os perfis 08 R e 01 R, mostrou a passagem
de uma zona condutiva para uma zona resistiva (Figura 7.26). Segundo Feitosa (1994) esse
perfil teve como objetivo detalhar o contato entre zonas de resistividade nitidamente
diferentes mostrado no perfil 01 e 08.
B
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300
Distância (m)
40
80
120
160
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
Perfil 3R2AB:60m, MN:5 m, Passo:10m
Perfil 03RAB: 60 m, MN: 20m, Passo:10 m
SW NE
B
A
AA B
Poço 1A B
Figura 7.24. Perfil de eletroresistividade 03R e 03R2.
0 60 120 180 240 300
Distância (m)
0
45
90
135
180
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
)
PERFIL 04RAB: 60m, MN: 20 m, Passo: 10m
PERFIL 04R2AB: 60 m, MN: 5 m, Passo: 10m
N S
Poço 1
Figura 7.25. Perfil de eletroresistividade 04R e 04R2.
O perfil 06R, realizado em um trecho da estrada que liga Campo do Magé a Sítio
Magé, mostra uma pronunciada zona resistiva entre duas zonas condutivas. Estes trechos
condutivos podem refletir passagens por zonas mais fendilhadas (Figura 7.27).
58
No perfil 07R foi identificada apenas uma zona condutiva, com valores de
resistividade entre 20,06 e 44,39 ohm.m (Figura 7.28). Tal zona está associada a um riacho de
direção NE-SW, concordante com foliação local.
0 100 200 300
Distância (m)
0
90
180
270
360
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) SW NE
AB:60 m, MN:5m , Passo: 10 m
Figura 7.26. Perfil de eletroresistividade 05R.
0 300 600 900 1200 1500 1800
Distância (m)
0
90
180
270
360
450
540
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) NW SE
AB:30 m, MN:5 m, Passo: 30m
Figura 7.27. Perfil de eletroresistividade 06R.
0 120 240 360 480 600
Distância (m)
0
20
40
60
80
100
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) SW NE
AB:60m; MN: 5 m; Passo: 30 m
Figura 7.28. Perfil de eletroresistividade 07R.
59
0 100 200 300 400 500 600
Distância (m)
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) SW NE
AB:200m; MN: 20 m; Passo: 20 m
Figura 7.29. Perfil de eletroresistividade 08R.
O perfil 08R é caracterizado por uma curva de resistividade homogênea e suave em
quase toda a sua extensão. A zona condutiva ocorre a partir do início do perfil até os 400
metros, apresentando valores de resistividade aparente entre 146,52 a 220,67 ohm.m. (Figura
7.29). Estes valores de resistividade são elevados porque representam profundidades de
investigações maiores (AB: 200 m), ou seja, as rochas cristalinas a essas profundidades são
menos alteradas e por conseqüência mais resistivas.
As zonas condutivas identificadas nos 16 perfis de eletroresistividade de
reconhecimento geral foram plotados no mapa da área de estudo com o objetivo de
visualizarmos espacialmente a distribuição das faixas suscetíveis ao armazenamento de água
subterrânea, bem como sua orientação e extensão (Figura 7.30). Neste mapa não foi possível
individualizarmos grandes zonas condutivas e resistivas, devido à grande complexidade
geoelétrica do meio e ao grande espaçamento entre os perfis regionais realizados.
O mapa geoelétrico regional mostrou faixas condutivas orientadas nas direções NE-
SW e NW-SE. Tal interpretação está fundamentada nos alinhamentos de drenagens, atitudes
de fraturas coletadas em campo, assim como, nas feições lineares identificadas na fotografia
aérea.
Apesar de Feitosa (1994) ter concluído que a maior concentração de fraturas, medidas
em campo e identificadas em fotografia aérea encontravam-se na direção aproximada NE-SW
(N30ºE), coincidindo com a posição das grandes falhas de rejeito direcional existentes na
região, o mesmo preferiu associar as zonas condutivas obtidas pelo método de
eletroresistividade aos traços de fraturamentos de grandes extensões, de direção N-S,
identificadas através de fotografia aérea. O mapa de zoneamento elétrico obtido por Feitosa
(op.cit) está ilustrado na figura (2.2)
A figura 7.31 representa um diagrama de rosetas construído para a área de estudo, a
partir de 160 atitudes de fraturas, semelhante ao que foi obtido por Ferreira (1996).
60
Ria
cho
Liberal
Retiro
Magé
Perf
il A
R
Perfil CR
Perfil DR
Perfil BR
Dr10
Dr20
Dr40
Dr50
9058000 m
9057000 m
9056000 m
Dr30
Alagoinha
9058000 m
9057000 m
9056000 m
750000 m 751000 m
Salambaia
Cr1
Cr10
Cr20
Cr30
Cr40
Cr50
Br0
Br10
Br20
Br30
Br40
Br50
Br57
Ar1
Ar10
Ar20
Ar30
Ar40
Ar50
Ar60
Ar69
Dr0
PERFIL 01R E 01R2
750000 m 751000 m
PERFIL 02R E 02R2
PERFIL 07R
PERFIL 08R
PERFIL 03R E 03R2
PERFIL 04R E 04R2
LEGENDA
Localidade
Estrada sem pavimentação,fluxo contínuo
Estrada carroçável
Casa
Poço
Estação de medição
Perfil existente (1994)
Perfil de geofísica (2003)
Drenagem
Açude
Zona condutiva
Fraturamento
0 200 400 600 800 m
ESCALA GRÁFICA
PERFIL 07R
PERFIL 06R
PERFIL 05R
Dr40
Figura 7.30. Mapa de eletroresistividade regional realizado na área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
61
N
S
EW
Medidas = 160 fraturasMáximo = 21,3% , NE-SW [34 medidas]
Figura 7.31. Diagrama de rosetas para a área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
7.2.2 Estudo de detalhe
Como discutido no capítulo 7 foram aplicados na área de detalhe somente os métodos
de eletroresistividade e eletromagnetismo (VLF). Nesta seção serão inicialmente interpretados
qualitativamente os perfis de eletroresistividade e posteriormente os perfis de VLF.
7.2.2.1. Método de eletroresistividade
Na figura 7.32 estão ilustrados alguns dos perfis de eletroresistividade realizados na
direção NW-SE, 345º Az, paralelos a estrada que liga Alagoinha a Perpétuo Socorro, em uma
área de 405m x 225 m.
Com base nesses dados geofísicos foi construído um mapa de eletroresistividade
através do método estatístico de krigagem. Este mapa segue os mesmos padrões de cores
utilizados nos mapas de detalhe da área de Carnaubeira da Penha, ou seja, o azul corresponde
às zonas mais condutivas e o laranja as zonas mais resistivas (Figura 7.33).
No mapa de eletroresistividade de detalhe observa-se ao norte da área estudada uma
maior homogeneidade caracterizada por baixos valores de resistividade aparente, enquanto
que nas porções central e sul, essa homogeneidade é quebrada pela ocorrência de faixas
condutivas e resistivas alternadas e orientadas nas direções NE-SW, NW-SE e E-W.
A comparação do mapa de resistividade com o mapa de afloramento, Figura 6.5,
mostra que há uma correlação entre as zonas resistivas e a presença dos afloramentos de
62
granitos, concentrados principalmente ao sul e centro da área estudada. As zonas condutivas,
por sua vez, devem ser reflexo do domínio dos metassedimentos (xistos/gnaisses), aflorantes
principalmente em cacimbas.
Nos trabalhos de geologia de campo realizadas na área de detalhe observou-se uma
quantidade grande de granitos próximos ao poço 1, enquanto que próximo ao sítio do senhor
Assis (poço 3), os metassedimentos é que se sobressaem. Sabe-se que os metassedimentos
(xistos e gnaisses) quando alterados se transformam em solos argilosos e como conseqüência
são considerados, do ponto de vista geofísico mais condutivos.
Apesar do poço 3 estar localizado dentro de um zona excepcionalmente condutiva, sua
vazão é inferior em relação aos poços 1 e 2. Portanto, os valores de resistividade aparente
devem ser analisadas conjuntamente com a geologia, pois neste caso a zona condutiva
revelada pela geofísica não é indicativa de rocha mais fraturada ou com maior potencial de
armazenamento de água.
Para compreender quais fatores geram vazões superiores nos poços 1 e 2, um estudo
de geologia de campo foi realizado sob a orientação dos professores Sérgio Pacheco e Gorki
Mariano, do grupo de geologia estrutural da UFPE.
63
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil P e PPAB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(a) (i)
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil O e OO
A
B
B
A
AB=80m / MN= 5 m
A BM N
A BM N
B
A
(b) (j)
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil N e NN
AA
BB
B
A
A
BA B
M N
AB =80 m/ MN=5 m
(c) (k)
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil M e MM
A
B
AB =80 m/ MN=5 m
A BM N
(d) (l)
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil L e LL
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
A BM N
B
A
(e) (m)
(f) (n)
(g) (o)
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil B e BB
BA
A BM N
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
Poço 3
(h) (p)
Figura 7.32. Perfis de eletroresistividade realizados na área de estudo de detalhe, Alagoinha/PE.
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
350
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil H e HHAB=80 m/ MN=5 m
A
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil J e JJ
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil I e II
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
200
400
600
800
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil E e EE
A BM N
AB=80 m/ MN=5 mPoço 2
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil C e CC
B
A A BM N
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil D e DD
B
A
AB=80 m/ MN= 5 m
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
100
200
300
400R
esis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m) Perfil F e FF
A BM N
AB=80 m/ MN=5 m
B
A
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil G e GG
AB=80 m/ MN=5 mA B
M N
A BM N
A
AB
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil A e AAAB=80 m/ MN=5 m
B
AN
A BM N
A BM N
0 80 160 240 320 400
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil K e KK
A
B
A BM N
AB=80 m/ MN=5 mA BM N
B
A
64
Figura 7.33. Mapa de eletroresistividade realizados na área de estudo de detalhe, Alagoinha/PE.
100
100100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
200
100
41º
10º
9057,5 km N
9057,4 km
9057 km N
9057,1 km
9057,2 km
749,4 km 749,5 km 749,6 km 749,7 km E
9057,3 km
Poço 1
34º
Poço 3
9057,5 km N
9057,4 km
9057,3 km
9057,2 km
9057,1 km
9057 km N
749,3 km E 749,4 km 749,5 km 749,6 km 749,7 km
22º
Escala Gráfica
Perfil
P
Perfil
J
Perfil
APe
rfil E
Perfil
K
26º
LEGENDA
Poço
Estrada sem pavimentação
Estrada carroçável
Drenagem
Casa
linha de mesma resistividade aparente
Estação de medição
Foliação com mergulho medido
80
26º
0 50 100 150 m
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
320
65
As atitudes de foliação medidas tanto em granitos como em gnaisses estão ilustradas
na figura 7.33 e inseridas no anexo 7. Com base na interpretação desses dados e na geologia
de campo chegou-se a conclusão de que os granitos que ocorrem na área estão intrudidos nos
gnaisses sob a forma de “sheets”, tendo em vista a concordância da colocação dos corpos
ígneos com as foliações dos gnaisses. Tal comportamento foi observado no campo pela
alternância de granitos/gnaisses, principalmente ao sul da área de estudo (7.34).
Figura 7.34. Granitos intrudidos nas rochas encaixantes (gnaisse/xistos). A foliação do granito
é N 80ºE 41º/SE.
Portanto, a alternância de zonas condutivas e resistivas claramente observada ao sul da
área é reflexo de uma intercalação de granitos e metassedimentos (xistos/gnaisses). Partindo
desse pressuposto, o poço 1 está localizado preferencialmente sobre granito (Zona Resistiva) e
o poço 2 está localizado sobre metassedimentos (Zona Condutiva). Logo, nos trabalhos de
locações de poços que utilizem a eletroresistividade como ferramenta, as zonas condutivas
nem sempre são indicativas da presença de água subterrânea, ou seja, de zona mais fraturada.
Neste caso particular a eletroresistividade mostrou a variação litológicas do local.
Então que fator geológico gera uma vazão de produção de 10 m3/h no poço 1 e 4,24
m3/h no poço 2? A resposta está no mapa de eletroresistividade de detalhe (Figura 7.33) e no
estudo de geologia de campo.
66
Uma análise cuidadosa do mapa de eletroresistividade mostra que as zonas resistivas e
condutivas desenham linhas curvas sugerindo dobras. Com base nesta observação foram
traçadas linhas contínuas sobre as zonas resistivas e condutivas a fim de definir a forma da
possível estrutura (Figura 7.35). A partir de tal procedimento determinou-se o eixo da dobra, o
qual indicou aproximadamente a zona da charneira, ou seja, onde normalmente ocorre um
maior fraturamento, e conseqüentemente maior facilidade para circulação e acúmulo de água.
Segundo a análise do mapa e interpretação dos dados estruturais pode-se dizer que
essa dobra é sinclinal com caimento para sul (no anexo 7 estão contidos os dados de foliação e
lineação).
Como observado na figura 7.35, o poço 1 está localizado muito próximo do eixo da
dobra de direção N-S, o que leva a acreditar que um dos fatores que determinam a boa vazão
de produção desse poço esteja associado a essa estrutura geológica, bem como, às zonas de
contato litológico (granito/gnaisse). O poço 2, por sua vez, apresenta menor vazão talvez
devido estar distante do eixo da dobra.
Feitosa (1994) e Ferreira (1996) identificaram, em fotografias aéreas, um traço sutil de
fraturamento próxima do poço 1, cerca de 10 metros a oeste e com extensão de 2,5 km.
Provavelmente esse traço corresponda a uma das juntas longitudinais que ocorrem
paralelamente ao eixo da dobra.
Com base nessas observações chega-se a conclusão de que as zonas condutivas não
são sempre indicativas de zonas mais fraturas, o que já era esperado. Portanto, antes de se
fazer qualquer relação entre zonas condutivas e zonas fraturadas é fundamental o
conhecimento detalhado da geologia da área, de modo que se possa compreende o que
representam as faixas condutivas e resistivas, e assim tentar aumentar o índice sucesso das
locações.
Na área de Carnaubeira da Penha a geologia é menos complexa quando comparada à
área de Alagoinha. Os perfis regionais mostraram, claramente, passagens de zonas condutivas
para zonas resistivas, sendo estas de grandes extensões e valores relativamente homogêneos.
Ou seja, dentro da grande zona regional determinada como zona condutiva (ultramilonitos) as
variações de resistividades aparentes identificadas no estudo de detalhamento (zonas
condutivas, zonas resistivas) são indicativos do grau de fraturamento da rocha. Nesta situação
o modelo de Feitosa (2001) é aceitável.
Apesar de não ter indicado diretamente o local de zonas mais fraturadas na área de
Alagoinha, a eletroresistividade nos forneceu informações importantes que aliadas aos dados
de geologia e fotointerpretação esclareceram dúvidas quanto à vazão dos poços.
67
Figura 7.35. Determinação da forma e eixo da dobra com base na análise do mapa de eletroresistividade e estudo da geologia estrutural da área ,
Alagoinha/PE.
100
100100
100
100
100
10 0
100
100
100
100
100
200
100
41º
10º
9057,5 km N
9057,4 km
9057 km N
9057,1 km
9057,2 km
749,4 km 749,5 km 749,6 km 749,7 km E
9057,3 km
Poço 1
34º
Poço 3
9057,5 km N
9057,4 km
9057,3 km
9057,2 km
9057,1 km
9057 km N
749,3 km E 749,4 km 749,5 km 749,6 km 749,7 km
22º
Escala Gráfica
Perfil
P
Perfil
J
Perfil
APe
rfil E
Perfil
K
26º
LEGENDA
Poço
Estrada sem pavimentação
Estrada carroçável
Drenagem
Casa
linha de mesma resistividade aparente
Estação de medição
Foliação com mergulho medido
80
26º
0 50 100 150 m
Traço da dobra
Eixo da dobra (Sinformecom caimento indicado)
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
320
68
Procurando detalhar ainda mais o estudo em torno dos poços 1 e 2, outros perfis foram
realizados entre os já existentes, com passo de 7,5 metros e comprimento de 150 metros, entre
os perfis K e J (Figura 7.36). A distribuição espacial dos perfis pode ser verificada no capítulo
6, figura 6.4.
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL KA AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(a) (f)
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) Perfil AB
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(b) (g)
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL BC
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(c) (h)
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL CD
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(d) (i)
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL DE
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
(e) (j)
Figura 7.36. Perfil de eletroresistividade realizado entre os perfis existentes, passo 7,5 m,
realizado na área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL EF
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL FG
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
0
100
200
300
400
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m) PERFIL GH
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL HI
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
0 40 80 120 160 200
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (o
hm.m
) PERFIL IJ
AB=80 m/ MN=5 m
A BM N
69
A partir dos dados de eletroresistividade coletados foi construídos três mapas de
resistividade aparente (Figura 7.37). O mapa A foi feito com todos os pontos, de forma que, o
espaçamento entre eles é de 7,5 metros. Para o mapa B foram retirados alguns pontos, de
modo que o espaçamento entre eles fosse de 15 metros, e por último o mapa C, foi elabora do
apenas com os pontos espaçados de 30 metros.
A comparação desses três mapas mostra que o mapa A e B apresentam feições
semelhantes, de forma que a análise dos dois levaria a resultados similares, apenas um está
mais detalhado do que o outro. Por outro lado, o mapa C não tem qualquer semelhança com
os outros dois mapas, possuindo características totalmente diferentes dos demais, o que
fatalmente levaria a conclusões distintas.
Com base nessas observações foi construído um variograma onidirecional a partir de
todos os dados de resistividade aparente coletados na área entre os perfis K e J (Figura 6.4).
O cálculo, construção e representação do variograma experimental obtido foi
conduzido mediante a utilização do programa de computador específico (Sufer 8.0). O modelo
teórico ajustado à curva experimental corresponde ao modelo esférico.
Como observado no variograma, figura 7.38, o alcance é igual 25,9 m, logo, a partir
uma distância de 25,9 metros entre os pontos de medição considera-se que não existe mais
dependência espacial entre os dados, tal situação é verificada no mapa da figura 7.37 c, no
qual as distâncias entre as estações de medição são de 30 metros, ou seja, acima de 25,9 m.
Assim com base nesses três mapas e no variograma da figura 7.38, é lícito recomendar que o
espaçamento entre perfis e estações, por precaução, não ultrapassassem 20 metros, para a
realização de estudos detalhados.
Este resultado foi alcançado apenas com o estudo de uma única área, o que ainda lhe
confere um caráter provisório, ou seja, essa recomendação deve ser tomada como ponto de
partida, e na medida do possível deve-se investigar qual o espaçamento ideal para cada local
estudado. Contudo, pelas características do método e do arranjo utilizado, é provável que este
limite na eqüidistância entre os pontos, 20 metros, deva ser válida para a maioria dos casos.
A fim de verificar a influência do caminhamento do perfil de eletroresistividade nos
resultados levantados,. foram desenvolvidos 11 perfis de eletroresistividade na direção,
aproximadamente, NE-SW (75ºAZ), com passo de 15 metros e comprimento de 150 metros,
entre os perfis K e J. Contudo, devido a erros operacionais estes dados tiveram que ser
desconsiderados. Estes dados estão no anexo 8.
70
40Linha de mesma resistividade aparente
Poço
0 15 30 45 m
Escala gráfica
(a) 7,5 x 7,5
(b) 15 x 15
(c) 30 x 30
Poço 1
Poço 2
Poço 1
Poço 2
Poço 1
Poço 2
140
140
140
140
140
140
140
140
140 140
140
140
240
140
140140
140
140
140
11 5 1 15
115
190
140
Figura 7.37. Mapa de eletroresistividade obtido através de diferentes malhas de estudo
geofísico, Município de Alagoinha/PE.
71
0 10 20 30 40 50 60 70
Intervalo de distância h (m)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Var
iogr
ama
Alcance = 25,9m
Modelo esférico
Efeito pepita =700
Variância de dispersão (C) = 2900
Figura 7.38. Variograma de resistividade aparente, entre os perfis K e J, obtido para a área de
estudo do Município de Alagoinha/PE.
Não satisfeitos com este resultado, quatro perfis de eletroresistividade com direção
NE-SW foram realizados, com espaçamento AB de 60 metros e MN de 2 metros. A
localização geográfica desses perfis pode ser observada na figura 6.5.
Para facilitar a análise e comparação entre os resultados obtidos através das duas
direções de caminhamento, os perfis NE-SW foram colocados sobre o mapa de
eletroresistividade obtido pela direção de caminhamento NW-SE (345º Az).
Como observado nas figuras 7.39; 7.40; 7.41; 7.42, os perfis de caminhamento NE-
SW são compatíveis com os dados do mapa de eletroresistividade. Na análise de cada situação
observa-se que as zonas condutivas e resistivas mais representativas nos perfis NE-SW são
correspondentes no mapa de eletroresistividade (caminhamento NW-SE), porém, com
pequenas diferenças, provavelmente devido à utilização de arranjos distintos (espaçamento
AB e MN diferentes) e direção de caminhamento diferente.
Nos perfis de eletroresistividade EA, EB, EC e ED, entre as estações 80-130m, 95-
120, 90-115 e 95-135 m, respectivamente, observa-se uma zona condutiva limitada por zonas
mais resistivas. Acredita-se que essas zonas condutivas provavelmente estejam relacionadas à
zona de charneira da dobra, onde ocorre uma maior quantidade de fraturas longitudinais
associadas.
72
Perfil ED
Perfil EA
Perfil EB
Perfil EC
Linha de mesma resist. Aparente
Poço
120 Eixo da dobra (Sinforme com caimento indicado)
Dobra0 50 100 m
Escala Gráfica
Perf i
l P
Perfi
l J
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
Resis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m) PoçoBarragemPERFIL EA
A BM N
Figura 7.39. Perfil de eletroresistividade EA da área de estudo do Município de
Alagoinha/PE.
73
Perfil ED
Perfil EA
Perfil EB
Perfil EC
Linha de mesma resist. Aparente
Poço
120 Eixo da dobra (Sinforme com caimento indicado)
Dobra0 50 100 m
Escala Gráfica
Perfi
l P
Perfi
l JPerfil EB
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
REsis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m)
Barragem
PERFIL EB A BM N
Figura 7.40. Perfil de eletroresistividade EB da área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
74
Perfil ED
Perfil EA
Perfil EB
Perfil EC
Linha de mesma resist. Aparente
Poço
120 Eixo da dobra (Sinforme com caimento indicado)
Dobra0 50 100 m
Escala Gráfica
Per fi
l P
Perfi
l J
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
Resis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m)
Barragem
PERFIL ECA BM N
Figura 7.41. Perfil de eletroresistividade EC da área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
75
Perfil ED
Perfil EA
Perfil EB
Perfil EC
Linha de mesma resist. Aparente
Poço
120 Eixo da dobra (Sinforme com caimento indicado)
Dobra0 50 100 m
Escala Gráfica
Per fi
l P
Perfi
l J
Perfil ED
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Distância (m)0
50
100
150
200
250
300
Resis
tivid
ade
apar
ente
(ohm
.m) PERFIL ED
ABM N
Figura 7.42. Perfil de eletroresistividade ED da área de estudo do Município de
Alagoinha/PE.
7.2.2.2. Método de VLF
Os perfis de VLF foram realizados na direção NE-SW, 75º Az, na área correspondente
ao levantamento de maior detalhe, entre os perfis J e P. As medidas ao longo dos perfis foram
tomadas a cada 5 metros, e espaçamentos entre perfis de 15 metros (Figura 7.43 e 7.44).
76
0 50 100 150 200
Distância (m)
-8
-4
0
4
8
Hz/
Hh
(%)
Componente real
Componente imaginária
PERFIL 0W E
0 50 100 150 200
Distância (m)
-12
-8
-4
0
4
8
12
Hz/
Hh
(%)
Componente real
Componente imaginária
PERFIL 1W E
Cerca de arame
0 50 100 150 200
Distância (m)
-12
-8
-4
0
4
8
12
Hz/
Hh
(%)
PERFIL 2
Componente real
Componente imaginária
W E
0 50 100 150 200
Distância (m)
-8
-4
0
4
8
12
Hz/
Hh
(%)
Componente real
Componente imaginária
PERFIL 3W E
Cerca de arame
0 50 100 150 200
Distância (m)
-8
-4
0
4
8
Hz/
Hh
(%)
PERFIL 4
Componente real
Componente imaginária
W E
0 50 100 150 200
Distância (m)
-8
-4
0
4
8
Hz/
Hh
(%)
Componente Real
Componente imaginária
PERFIL 5W E
Cerca de arame
0 50 100 150 200Distância (m)
-12
-8
-4
0
4
8
12
Hz/
Hh
(%)
Componente real
Componente imaginária
PERFIL 6W E
Fio elétrico
0 50 100 150 200
Distância (m)
-15
-10
-5
0
5
10
Hz/
Hh
(%)
PERFIL 7
Componente real
Componente imaginária
W ECerva de arame
Figura 7.43. Perfis de VLF de 0 a 7 realizados na área de estudo do Município de Alagoinha/PE.
77
0 50 100 150 200
Distância (m)
-12
-8
-4
0
4
8
Hz/
Hh
(%)
Componente Real
Componente Imaginária
W EPERFIL 8
0 50 100 150 200
Distância (m)
-12
-8
-4
0
4
8
12H
z/H
h (%
)PERFIL 9
Componente Real
Componente imaginária
W E
0 50 100 150 200
Distância (m)
-15
-10
-5
0
5
10
Hz/
Hh
(%)
Componente RealComponente Imaginária
PERFIL 10W E
Figura 7.44. Perfis de VLF 8, 9, 10 realizados na área de estudo do Município de
Alagoinha/PE.
O mapa de VLF foi obtido a partir de dados filtrados da componente real a 10 metros
de profundidade, pelo método de Karous & Hjelt (1983). As linhas de isovalores desenhadas
no mapa, através do método estatístico de krigagem, representam a componente real expressa
pela razão entre as componentes do campo secundário vertical (Hz) e componentes do campo
primário horizontal (Hh), em percentagem. As tonalidades em azul e laranja correspondem às
zonas mais condutivas e mais resistivas, respectivamente (Figura 7.45).
Conforme observado no mapa, as zonas resistivas e condutivas identificadas pelo VLF
estão orientadas somente nas direções NW-SE , diferente do que ocorre no mapa de
eletroresistividade. E, além disso, a dobra identificada no mapa de eletroresistividade (Figura
7.35) não existe no mapa de VLF.
Inicialmente, acreditava-se que a cerca de arame, que ocorre nos dois lados da estrada,
na direção aproximadamente N-S, tivesse interferido nos dados coletados gerando nas suas
proximidades campos parasitas, pois a experiência no uso do VLF tem mostrado que mesmo
cercas com apenas 2 fios de arame, quando dispostas perpendicularmente ao perfil, provocam
78
alguma perturbação na curva obtida. Entretanto, depois de exaustivas análises e observações
dos perfis esta possibilidade de interferência da cerca foi descartada, pois o formato das
curvas, tanto da componente real e imaginária, bem como as intensidades observadas não
eram compatíveis com essa hipótese. Assim, as anomalias detectadas pelo VLF, na direção
NW-SE, paralela a estrada de terra, provavelmente seriam devido à existência de zonas mais
fraturadas, relacionadas à charneira da dobra, identificada através da interpretação dos dados
de resistividade aparente.
Portanto, se realmente a hipótese aqui levantada de que o controle para locação de
poços é a zona de charneira de uma dobra, e que esta estaria mais fraturada, o VLF a
identificaria com facilidade, pois esta teria a forma tabular e estaria aproximadamente
alinhada com a direção de propagação da onda VLF.
Ao contrário de Carnaubeira da Penha, o mapa de VLF e de resistividade aparente não
tiveram qualquer relação entre si, pois, as razões da alternância de faixas condutivas e
resistivas não foram às mesmas, ou seja, a eletroresistividade detectou o comportamento
geoelétrico das rochas em sub-superficie e o VLF, por sua vez, detectou zonas fraturadas
perpendiculares à propagação das ondas eletromagnéticas.
Se tais hipóteses estiverem corretas, só se pode esperar uma correspondência entre os
mapas de resistividade e VLF, quando as alternâncias de faixas condutivas e resistivas são
devidas, em ambos os métodos, à variação de porção mais fraturada e menos fraturadas da
rocha.
79
Perfi
lA
Perfi
lB
Perfi
lE
Per
filF
Poço 1Poço 2
Barreiro
9057250 m
-4
LEGENDA
Poço
Cerca de arame
Drenagem
Linha de mesmo Hz/Hh (%).
749400 m E 749500 m 749600 m 749700 m E
9057000 m N
9057100 m
9057200 m
749400 m E 749500 m 749600 m 749700 m E
9057250 m
9057200 m
9057100 m
9057000 m N
Alagoinha
Escala Gráfica0 25 50 75 m
Perfi
lP
Perfi
lJ
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
Figura 7.45. Mapa de VLF para a área de estudo do Município de Alagoinha/PE
80
8. CONCLUSÕES
Na localidade Pedra de Fogo, município de Carnaubeira da Penha, os estudos
geofísicos e geológicos indicaram que o poço produtivo está associado a um local de maior
fraturamento, e como conseqüência maior espessamento do manto de intemperismo. Apesar
de estar inserido dentro da zona condutiva, definida através de perfis de reconhecimento
regional, a 50 metros do mesmo ocorre um poço seco. Tal comportamento provavelmente se
deve as heterogeneidades na intensidade dos fraturamentos, na zona de influencia das falhas
de direção NE-SW que ocorrem no local.
Com base nas interpretações geofísicas e observações de campo acredita-se que as
zonas condutivas, identificadas através de estudo de detalhe geofísico, estejam associadas ao
modelo geoelétrico de Feitosa (2001), na qual estas zonas seriam reflexo de um maior
espessamento do manto de intemperismo, resultante de uma maior circulação da água nas
zonas intensamente fraturadas. Este material gerado pela alteração da rocha cristalina tem
papel importante no controle da infiltração.
O método eletromagnético (VLF) e o de eletroresistividade, realizados na mesma
direção de caminhamento, tiveram resultados muito semelhantes. Entre esses dois métodos o
que se aproximou mais ao mapa de temperatura foi o eletromagnético (VLF). Acredita-se que
os locais de temperaturas baixas estejam associadas a rochas menos fraturadas e as de
temperaturas altas a rochas mais fraturadas.
Na localidade de Salambaia, município de Alagoinha, as zonas condutivas e resistivas
identificadas pelo método de eletroresistividade estão associadas a metassedimentos
(xistos/gnaisses) e granitos, respectivamente, diferente do que ocorre em Carnaubeira da
Penha. Portanto, neste caso o modelo geoelétrico de Feitosa (op.cit.) não é aplicado.
As interpretações geofísicas e os estudos de geologia permitiram concluir que o poço
de excepcional vazão (10 m3/h) está associado a uma dobra suave, com eixo de direção
aproximadamente norte-sul e caimento para sul. O poço em questão está localizado dentro da
zona da charneira, ou seja, local com maior freqüência de fraturas longitudinais ao eixo da
dobra.
Essa pesquisa demonstrou que os fatores que condicionam a descarga de um poço, em
terrenos de rochas cristalinas, não são os mesmos para todos os locais, havendo a necessidade
de uma caracterização geral e detalhada da geologia da área que se deseja construir um poço,
81
bem como a utilização de mais de um método geofísico, a fim de aumentar os índices de
sucesso na locação.
Entre os métodos geofísicos aplicados na pesquisa, o VLF se mostrou mais prático
tanto pala rapidez na coleta dos dados, quanto ao seu baixo custo operacional. Enquanto 12
perfis de eletroresistividade levaram seis dias para serem concluídos, os mesmos 12 perfis de
VLF foram concluídos num único dia de trabalho. Porém, em função das diferenças de
princípios dos métodos o ideal é a utilização dos dois métodos conjuntamente, pois um auxilia
na interpretação do outro. É importante enfatizar que geofísica sem geologia de campo e sem
foto-interpretação pouco pode acrescentar.
Apesar das suas vantagens, o método de VLF apresenta, também, algumas
desvantagens. As principais limitações são os ruídos causados por linhas de transmissão de
energia e cercas de arame, além da necessidade de ondas de VLF com direção de propagação
coincidente com a estrutura pesquisada.
O método geotérmico, por sua vez, é um método pouco difundido e com poucos
estudos no Brasil. Os levantamentos que têm sido realizadas nas pesquisas cientificas são
extremamente experimentais. Apesar de ter sido aplicado em vários outros países e ter obtido
resultados positivos na determinação de zonas fraturadas, é necessário verificar com mais
ênfase se este método tem o mesmo índice de sucesso, quando aplicado na região Nordeste do
Brasil.
A sistemática ideal para locações de poços em terrenos de rochas cristalinas ainda
corresponde a uma melhor análise de fotografia aérea e estudo de geologia regional e de
detalhe, integrada aos perfis de geofísica, atentando sempre para o espaçamento entre os
mesmo, evitando distâncias superiores a 20 metros, segundo a análise de variograma, além da
realização de no mínimo três perfis.
A pesquisa aqui apresentada apenas estudou duas localidades, e como foi percebido há
uma complexidade particular para cada uma delas. Assim, a conclusão final que se pode
chegar nesse trabalho é que não há apenas um fator condicionante para locação de poços de
boa vazão, mas diversos fatores. Com certeza há fatores regionais e fatores locais, pois, como
explicar poços tão próximos com capacidades de produção tão distintas.
No atual estágio de conhecimento, tentar locar poços em terrenos cristalinos utilizando
todo o aparato aqui utilizado é inviável economicamente, pois os custos são altos e as
incertezas ainda são grandes, sendo justificável apenas como uma atividade de pesquisa.
Porém, um resultado positivo que esta pesquisa mostrou é que utilizando métodos geofísicos,
principalmente o VLF, uma boa inspeção de campo e uma boa foto-interpretação, é possível
82
fazer uma locação, com mais elementos, e com mais chances de acertos, em um único dia de
trabalho, o que já torna a atividade comercialmente viável, principalmente, se há vários poços
para serem locados dentro de uma mesma programação.
83
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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88
ANEXOS
89
ANEXO 1. Dados dos poços estudados.
Poço Local Coordenadas
Geográficas
Vazão
(L/h)
Nível
estático
(m)
Nível
dinâmico
(m
Entradas
d’água
(m)
Profundidade
(m)
Poço
01
Carnaubeira
da Penha
08º21’18,54” S
38º53’49,61”W 3.118 4,91 12,92
15
20
32
33,60
62
78,60
Poço
02
Carnaubeira
da Penha
08º21’17,23” S
38º53’49,34”W Seco - - - 90
Poço
01 Alagoinha
08º31’24,83” S
36º 43’59,1” W 10.000 4,15 10,20
20
24
32
38
42
Poço
02 Alagoinha
08º 31’ 23,9’’ S
36º 43’57,3’’ W4.235 3,8 16,59 - 44
Poço
03 Alagoinha
08º 31’ 15,3’’ S
36º 44’ 1,1’’ W 2.000 3,25 20,0 - 60
90
ANEXO 2. Calibração das sondas de temperatura e seus fatores de correção.
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 3
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K3 = 1.036
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda
5
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K5 = 1.043
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda
6
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K6= 0.991
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 8
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K8=1.021
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 7
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K7 = 1.053
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 9
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K9 = 0.984
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 10
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K10=1.0501
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 2
0.4
0.8
1.2
1.6
2So
nda
1
K = 1.028
2
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 11
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K11= 0.967
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 12
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K12 = 1.0508
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 13
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K13 = 1.0066
0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 14
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K14= 1.0805
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 16
0.4
0.8
1.2
1.6
2K16 = 1.026
Sond
a1
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 15
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K15 = 1.015
0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 17
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K17 = 1.096
91
0.4 0.8 1.2 1.6 2Sonda 18
0.4
0.8
1.2
1.6
2
Sond
a1
K18=1.0002
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 19
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K19= 0,992
0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 20
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K20 = 1.043
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 21
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K21 = 0,989
0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 22
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K22 = 1.053
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda
23
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K23= 1,003
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 24
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K24= 1.0004
0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6Sonda 25
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
Sond
a1
K25 = 1,039
Correlação da resistência da sonda 1 com a temperatura.
0.4 0.8 1.2 1.6 2Resistência (kohm)
10
20
30
40
50
Tem
pera
tura
(ºC
)
Y = -23.61575867 * ln(X) + 28.51599632
92
ANEXO 3. Sondagens elétricas verticais da área de estudo em Carnaubeira da Penha/PE.
1 10 100AB/2 (m)
1
10
100
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.a - Sondagem elétrica vertical, SEV 1, realizada no sentido E-W, próximo ao poço
produtivo.
1 10 100AB/2 (m)
1
10
100
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.b - Sondagem elétrica vertical, SEV 2, realizada no sentido E-W, próximo ao poço
seco.
93
1 10 100AB/2 (m)
1
10
100
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.c - Sondagem elétrica vertical, SEV 3, realizada no sentido N-S, próximo ao poço
seco e perpendicular a sondagem elétrica 2.
1 10 100 1000AB/2 (m)
1
10
100
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.d – Sondagem elétrica vertical, SEV 4, realizada no sentido N-S, a oeste da área
detalhada.
94
1 10 100AB/2 (m)
1
10
100
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.e – Sondagem elétrica vertical, SEV 5, realizada no sentido N-S, a leste da área
detalhada.
1 10 100AB/2 (m)
10
100
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 3.f – Sondagem elétrica vertical, SEV 6, realizada no sentido E-W, na estrada próximo
a área de estudo. Este gráfico teve feição diferente em relação ao demais devido a ocorrência
de intensa chuva ante das leituras geofísicas.
95
ANEXO 4. Sondagens elétricas verticais da área de estudo em Alagoinha/PE.
1 10 100AB/2 (m)
10
100
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
SEV 01
Anexo 4.a - Sondagem elétrica vertical, SEV 1, realizada no sentido NW-SE, próximo a casa
do Assis.
1 10 100AB/2 (m)
10
100
1000
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
..m)
Anexo 4.b - Sondagem elétrica vertical, SEV 2, realizada no sentido NW-SE, próximo ao
poço 1.
96
ANEXO 5. Caderneta de campo com os dados de eletroresistividade.
97
ÁREA DE ESTUDO EM CARNAUBEIRA DA PENHA/PE
Perfil de eletroresistividade A – Carnaubeira da Penha. AB= 80m, MN= 5m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
-400 72 1,5 20,8625 105 2,1 20,028 20,44525 320 55 2,4 43,69745 29 1,2 41,43724 42,56735 -380 90 1,9 21,14067 70 1,5 21,45857 21,29962 340 40 2 50,07 72 3,7 51,46083 50,76542 -360 44 1,1 25,035 80 2 25,035 25,035 360 62 2,4 38,76387 33 1,4 42,48364 40,62375 -340 65 2,4 36,97477 37 1,3 35,18432 36,07955 380 70 2,7 38,62543 26 1,1 42,36692 40,49618 -320 57,5 1,5 26,12348 82 2,3 28,08805 27,10576 400 29 1,4 48,34345 42,5 2,1 49,48094 48,91219 -300 54,5 2,3 42,26092 39 1,7 43,65077 42,95584 420 63 3 47,68571 34 1,7 50,07 48,87786 -280 21 0,6 28,61143 38 1,1 28,98789 28,79966 440 28 0,9 32,18786 54 1,7 31,52556 31,85671 -260 23 1 43,53913 16 0,7 43,81125 43,67519 460 44 1,6 36,41455 82 2,9 35,41537 35,91496 -240 35 1,2 34,33371 51,5 2 38,88932 36,61152 480 34 1,6 47,12471 52 2,4 46,21846 46,67158 -220 44,5 2,2 49,50742 31 1,5 48,45484 48,98113 500 83 4,5 54,29277 45 2,3 51,18267 52,73772 -200 25 1,1 44,0616 37 1,5 40,5973 42,32945 520 29 1,2 41,43724 56 2,5 44,70536 43,0713 -180 40,5 2,7 66,76 16 1 62,5875 64,67375 540 85 5,2 61,26212 47 2,9 61,78851 61,52531 -160 35 1,4 40,056 65 2,5 38,51538 39,28569 560 22 1,8 81,93273 31 2,7 87,21871 84,57572 -140 75 4 53,408 41 2,3 56,1761 54,79205 580 57 5,3 93,11263 44 4,2 95,58818 94,35041 -120 38 2 52,70526 76 4 52,70526 52,70526 600 31 4,3 138,9039 60 9,1 151,879 145,3914 -100 85 3,6 42,41224 47 2 42,61277 42,5125 620 44 6,8 154,7618 25 4 160,224 157,4929 -80 16,5 0,7 42,48364 31 1,4 45,22452 43,85408 640 18 1,3 72,32333 24 1,8 75,105 73,71417 -60 68 3,3 48,59735 37 1,9 51,42324 50,0103 660 73 8,5 116,6014 40 4,6 115,161 115,8812 -40 16 0,9 56,32875 39 2,2 56,48923 56,40899 680 20 3,7 185,259 38,5 7,1 184,6738 184,9664 -20 36 1,6 44,50667 14,5 0,6 41,43724 42,97195 700 80 13,3 166,4828 46 7,7 167,6257 167,0542 0 10 0,9 90,126 14,5 1,3 89,78069 89,95334 720 52 6,8 130,9523 36 4,9 136,3017 133,627 20 20 1,6 80,112 16 1,3 81,36375 80,73788 740 26 6,4 246,4985 35 7,9 226,0303 236,2644 40 13 0,9 69,32769 24 1,8 75,105 72,21635 760 24 5,1 212,7975 30 5,8 193,604 203,2008 60 50 2,4 48,0672 27 1,2 44,50667 46,28693 780 26 3,3 127,1008 24 2,9 121,0025 124,0516 80 13 0,9 69,32769 25 1,9 76,1064 72,71705 800 22 4,8 218,4873 40 8,6 215,301 216,8941
100 86 5 58,22093 47 2,6 55,3966 56,80876 820 32 8,5 265,9969 18 4,7 261,4767 263,7368 120 22,5 1 44,50667 44 2,1 47,79409 46,15038 840 20 3 150,21 36 5,5 152,9917 151,6008 140 54 3,6 66,76 44 1,9 43,24227 55,00114 860 14 3,8 271,8086 20 5,3 265,371 268,5898 160 57,5 2,6 45,2807 44 1,9 43,24227 44,26148 880 62 13,7 221,2771 34 7,7 226,7876 224,0324 180 31 1,6 51,68516 44 2,4 54,62182 53,15349 900 16 4,3 269,1263 28 7,8 278,9614 274,0438 200 65 3,1 47,75908 44 2,1 47,79409 47,77658 920 56 17,4 311,1493 62 20 323,0323 317,0908 220 34 2,2 64,79647 20 1,4 70,098 67,44724 940 25 5,1 204,2856 16 3,5 219,0563 211,6709 240 64 2,7 42,24656 44 1,9 43,24227 42,74442 960 29,6 6,7 226,6682 38 8,8 231,9032 229,2857 260 32 1,4 43,81125 57 2,7 47,43474 45,62299 980 23 6,2 269,9426 15 4,1 273,716 271,8293 280 41 1,3 31,75171 61 1,9 31,19115 31,47143 1000 44 8,1 184,3486 25 4,6 184,2576 184,3031 300 38 1,6 42,16421 50 2,2 44,0616 43,11291 - - - - - - - -
98
Perfil de eletroresistividade B - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 55 2,3 41,88 29 1,2 41,44 41,66 110 46 1 21,77 70 1,6 22,89 22,33 10 85 4 47,12 46 2,1 45,72 46,42 120 40 1,7 42,56 56 2,3 41,13 41,84 20 38 1,7 44,80 70 3,1 44,35 44,57 130 77 3,3 42,92 41 1,9 46,40 44,66 30 44 1,7 38,69 62 2,5 40,38 39,53 140 77 2 26,01 60 1,7 28,37 27,19 40 75 2,8 37,39 41 1,6 39,08 38,23 150 43 1,8 41,92 78 3 38,52 40,22 50 58 1,7 29,35 75 2,2 29,37 29,36 160 56 2 35,76 72 2,9 40,33 38,05 60 76 2,4 31,62 102 3 29,45 30,54 170 25 1,3 52,07 36 1,7 47,29 49,68 70 70 2,5 35,76 74 2,8 37,89 36,83 180 36 1 27,82 40 1,1 27,54 27,68 80 36 1,6 44,51 50 2,1 42,06 43,28 190 16 1 62,59 24 1,4 58,42 60,50 90 48 2 41,73 71 2,8 39,49 40,61 200 66,5 2,3 34,63 51,5 1,8 35,00 34,82
100 26 1,2 46,22 45 1,9 42,28 44,25 210 51 1,2 23,56 50 1,1 22,03 22,80 110 46 1 21,77 70 1,6 22,89 22,33
Perfil de eletroresistividade C - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 28 1,2 42,9171 49 1,9 38,8298 40,8735 110 25 0,8 32,0448 42 1,3 30,9957 31,5203 10 86 2,6 30,2749 68 2,2 32,3982 31,3366 120 50 1,9 38,0532 29 1,1 37,9841 38,0187 20 58 1,4 24,1717 74 1,9 25,7116 24,9417 130 48 1,8 37,5525 88 3,2 36,4145 36,9835 30 77 2,9 37,7151 41 1,7 41,5215 39,6183 140 77 2,9 37,7151 43 1,5 34,9326 36,3238 40 52 2,9 55,8473 74 3,9 52,7765 54,3119 150 50 2,4 48,0672 90 4,3 47,8447 47,9559 50 51,5 1,7 33,0559 65 2,3 35,4342 34,245 160 80 2,4 30,042 44,5 1,3 29,2544 29,6482 60 77,5 2,3 29,719 41,5 1,3 31,3692 30,5441 170 47 2,1 44,7434 84 4,1 48,8779 46,8106 70 47,5 2 42,1642 87,5 3,5 40,056 41,1101 180 52 1,8 34,6638 74 2,6 35,1843 34,9241 80 65 2,4 36,9748 46 1,8 39,1852 38,08 190 84,5 4,3 50,9588 44 2,1 47,7941 49,3765 90 54 1,3 24,1078 90 2,3 25,5913 24,8496 200 75 3,5 46,732 51 2,4 47,1247 46,9284
100 26 1 38,5154 38 1,4 36,8937 37,7045 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade D - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 30 1,5 50,07 56 3 53,65 51,86 110 89 1,4 15,75 50 0,8 16,02 15,89 10 68 3,2 47,12 38 1,8 47,43 47,28 120 42 1,3 31,00 61 1,9 31,19 31,09 20 44 2,1 47,79 63 3,1 49,28 48,53 130 85,5 2,5 29,28 32 0,9 28,16 28,72 30 76 3,6 47,43 52 2,4 46,22 46,83 140 56 1,8 32,19 81 2,6 32,14 32,17 40 41 2,3 56,18 58 3,1 53,52 54,85 150 135 4,3 31,90 96 2,9 30,25 31,07 50 38 1,4 36,89 54 2,1 38,94 37,92 160 80 2,2 27,54 63 1,8 28,61 28,07 60 72 2,2 30,60 50,5 1,4 27,76 29,18 170 67 2,6 38,86 47 1,8 38,35 38,61 70 48 1,8 37,55 86 3,3 38,43 37,99 180 47 1,4 29,83 85 3 35,34 32,59 80 78 3,8 48,79 60 2,7 45,06 46,92 190 76 2 26,35 42 1,1 26,23 26,29 90 47,5 1,9 40,06 86,6 3,3 38,16 39,11 200 23 1,3 56,60 35 1,9 54,36 55,48
100 82,5 2,1 25,49 44 1,2 27,31 26,40 - - - - - - - -
99
Perfil de eletroresistividade E - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 43 1,5 34,93 80 3 37,55 36,24 110 120 5,5 45,90 69 3 43,54 44,72 10 80 3 37,55 43,5 1,5 34,53 36,04 120 102 4,6 45,16 103,5 4,8 46,44 45,80 20 27 1,4 51,92 87 3,8 43,74 47,83 130 126 4,2 33,38 90 3,2 35,61 34,49 30 84 2,4 28,61 47 1,5 31,96 30,29 140 90 1,9 21,14 132 3 22,76 21,95 40 39 1,1 28,24 108 3 27,82 28,03 150 102 4,9 48,11 72 3,8 52,85 50,48 50 84 2,8 33,38 47 1,6 34,09 33,74 160 93 4,7 50,61 132 6,7 50,83 50,72 60 51 1,6 31,42 73 2,5 34,29 32,86 170 90 4,9 54,52 126 6,7 53,25 53,88 70 67,5 2,4 35,61 47 1,6 34,09 34,85 180 120 6,2 51,74 84 4,4 52,45 52,10 80 44 0,9 20,48 79 1,5 19,01 19,75 190 84 5,8 69,14 120 8 66,76 67,95 90 74,5 1,1 14,79 42 0,6 14,31 14,55 200 99 3,1 31,36 69 2,1 30,48 30,92
100 84 2 23,84 126 2,9 23,05 23,45 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade F - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 48 2,4 50,07 27 1,3 48,22 49,14 110 66 1 15,17 102 1,8 17,67 16,42 10 47 2 42,61 85 3,7 43,59 43,10 120 111 2,2 19,85 63 1,3 20,66 20,26 20 88 5,3 60,31 47 3 63,92 62,12 130 60 1,9 31,71 58 1,8 31,08 31,39 30 27 1,6 59,34 51 2,8 54,98 57,16 140 67 2,1 31,39 47 1,6 34,09 32,74 40 71 4,5 63,47 40 2,5 62,59 63,03 150 45 0,8 17,80 62 1,2 19,38 18,59 50 86 0,6 6,99 90 0,6 6,68 6,83 160 38 1,1 28,99 69 1,9 27,57 28,28 60 126 4,6 36,56 90 3,3 36,72 36,64 170 54 2 37,09 29 1,1 37,98 37,54 70 63 2,1 33,38 93 2,8 30,15 31,76 180 56 2,6 46,49 80 3,5 43,81 45,15 80 66 2 30,35 47 1,4 29,83 30,09 190 69 2,8 40,64 38 1,4 36,89 38,77 90 38 2,1 55,34 67 3,4 50,82 53,08 200 88 2,8 31,86 129 4 31,05 31,46
100 72 1,6 22,25 39,5 0,8 20,28 21,27 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade G - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 72 3,2 44,51 48,5 2 41,29 42,90 100 83 3,2 38,61 44,5 1,7 38,26 38,43 10 87 3,1 35,68 45 1,7 37,83 36,76 110 40 1,1 27,54 75,5 2 26,53 27,03 20 49 1,6 32,70 93 3 32,30 32,50 120 47 1,7 36,22 27 1 37,09 36,65 30 96 2,4 25,04 28 0,7 25,04 25,04 130 27 0,8 29,67 46 1,4 30,48 30,07 40 53,5 1,2 22,46 30 0,6 20,03 21,24 140 73 2,8 38,41 105 4 38,15 38,28 50 28 0,9 32,19 48,5 1,6 33,04 32,61 150 96 5,5 57,37 67 3,9 58,29 57,83 60 74 1,9 25,71 111 2,7 24,36 25,04 160 48 1,9 39,64 72 2,9 40,33 39,99 70 114 2,4 21,08 78 1,6 20,54 20,81 170 66 2,7 40,97 46 1,9 41,36 41,16 80 96 2,6 27,12 50 1,2 24,03 25,58 180 52 2,9 55,85 28 1,5 53,65 54,75 90 32 1,4 43,81 57 2,4 42,16 42,99 190 30 1,6 53,41 55 2,8 50,98 52,19
100
Perfil de eletroresistividade H - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 40 1,9 47,57 57 2,5 43,92 45,74 100 76 2,9 38,21 44 1,7 38,69 38,45 10 87 3,4 39,14 64 2,3 35,99 37,56 110 38 1 26,35 69,5 2 28,82 27,58 20 66 2,6 39,45 36,5 1,4 38,41 38,93 120 54 1,9 35,23 73,5 2,5 34,06 34,65 30 102 3,8 37,31 70 2,5 35,76 36,54 130 67 1,1 16,44 99 1,7 17,20 16,82 40 78 3,8 48,79 30 1,4 46,73 47,76 140 96 1,7 17,73 66 1,3 19,72 18,73 50 35 1,7 48,64 63 2,7 42,92 45,78 150 78,5 2 25,51 43 1 23,29 24,40 60 72 1,8 25,04 38 1 26,35 25,69 160 37 1,1 29,77 67 1,9 28,40 29,08 70 40 1 25,04 73,5 1,8 24,52 24,78 170 41 1,5 36,64 76 2,7 35,58 36,11 80 35 1,2 34,33 62,5 2 32,04 33,19 180 32 1,2 37,55 52 1,7 32,74 35,15 90 76 2,5 32,94 41 1,4 34,19 33,57 190 37 1,3 35,18 57 2,2 38,65 36,92
Perfil de eletroresistividade I - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 48 2,3 47,98 88 3,9 44,38 46,18 110 71,5 1,7 23,81 108 2,5 23,18 23,50 10 92 2,8 30,48 66 1,9 28,83 29,65 120 90 1,9 21,14 65 1,3 20,03 20,58 20 54 1,6 29,67 29 0,8 27,62 28,65 130 69 2,3 33,38 37 1,2 32,48 32,93 30 32 0,8 25,04 56 1,3 23,25 24,14 140 63 2,5 39,74 42 1,6 38,15 38,94 40 62 1,2 19,38 99 2 20,23 19,81 150 53 1,9 35,90 79 3 38,03 36,96 50 84 1,9 22,65 48 1,1 22,95 22,80 160 66 2,1 31,86 36 1,1 30,60 31,23 60 48 1,2 25,04 65 1,6 24,65 24,84 170 77 2,9 37,72 43,5 1,7 39,14 38,43 70 102 3,2 31,42 65 2,2 33,89 32,66 180 63 2,6 41,33 44 1,8 40,97 41,15 80 56 2,9 51,86 31 1,5 48,45 50,16 190 114 4,5 39,53 78 3,2 41,08 40,31 90 37 1,2 32,48 53 1,7 32,12 32,30 200 43 2,5 58,22 62 3,5 56,53 57,38
100 93,5 1,5 16,07 80 2,5 31,29 23,68 Perfil de eletroresistividade Ja - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 23,5 0,9 38,35 42 1,7 40,53 39,44 110 105 1,7 16,21 76 1,2 15,81 16,01 10 53 1,2 22,67 106,5 2,5 23,51 23,09 120 48 1,3 27,12 72 1,9 26,43 26,77 20 96 2,8 29,21 50 1,5 30,04 29,62 130 75 2,4 32,04 72 2,3 31,99 32,02 30 39 1,2 30,81 55 1,7 30,95 30,88 140 126 4,1 32,59 65 2,3 35,43 34,01 40 53,5 1,2 22,46 30 0,6 20,03 21,24 150 63 2,6 41,33 43,5 1,7 39,14 40,23 50 71 2,2 31,03 39 1,3 33,38 32,20 160 47 1,3 27,70 138 4,1 29,75 28,73 60 46 1,8 39,19 84 3,3 39,34 39,26 170 144 4 27,82 78 2,2 28,24 28,03 70 90 2,2 24,48 48 1,1 22,95 23,71 180 54 1,9 35,23 50 1,6 32,04 33,64 80 52 1,8 34,66 29,5 1 33,95 34,30 190 102 3,6 35,34 144 4,6 31,99 33,67 90 99 3,6 36,41 50 1,9 38,05 37,23 200 120 3,5 29,21 69 1,9 27,57 28,39
100 135 2,6 19,29 50 1,1 22,03 20,66 - - - - - - - -
101
Perfil de eletroresistividade Jb - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 54 1,5 27,82 30,5 0,9 29,55 28,68 110 31,5 0,9 28,61 57 1,6 28,11 28,36 10 102 2,3 22,58 53 1,2 22,67 22,63 120 21 0,4 19,07 32 0,6 18,78 18,93 20 53 1,4 26,45 102 2,6 25,53 25,99 130 78 1,6 20,54 56 1,2 21,46 21,00 30 36 1,3 36,16 60 1,9 31,71 33,94 140 50 1 20,03 27 0,5 18,54 19,29 40 60 1,9 31,71 50 1,6 32,04 31,88 150 42 1,3 31,00 62 1,8 29,07 30,03 50 132 2,8 21,24 72 1,5 20,86 21,05 160 84 3,5 41,73 83 3,5 42,23 41,98 60 52,5 1,5 28,61 74 2,2 29,77 29,19 170 82 2,9 35,42 45,5 1,5 33,01 34,21 70 47 1,5 31,96 68 2 29,45 30,71 180 58 2,3 39,71 40,5 1,6 39,56 39,64 80 81 1,5 18,54 46 0,8 17,42 17,98 190 48 2,1 43,81 87 3,6 41,44 42,62 90 58,5 1,2 20,54 82 1,8 21,98 21,26 200 82,5 2,6 31,56 43 1,3 30,27 30,92
100 73,5 2,3 31,34 40 1,2 30,04 30,69 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade K - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 31 1,2 38,76 54 2,1 38,94 38,85 110 56 1,2 21,46 31,5 0,7 22,25 21,86 10 37 1,4 37,89 67 2,6 38,86 38,38 120 68 1,3 19,14 96 1,9 19,82 19,48 20 108 4 37,09 51,5 2,1 40,83 38,96 130 108 2,3 21,33 108 2,2 20,40 20,86 30 75 2,6 34,72 102 3,6 35,34 35,03 140 72 3 41,73 57 2,4 42,16 41,94 40 103,5 2,4 23,22 70 1,6 22,89 23,06 150 60 1,4 23,37 93 2 21,54 22,45 50 84 2,3 27,42 44 1,2 27,31 27,37 160 42 0,8 19,07 75 1,5 20,03 19,55 60 40 1 25,04 71 1,9 26,80 25,92 170 42 1,1 26,23 75 2,1 28,04 27,13 70 34 1 29,45 90 2,6 28,93 29,19 180 78 2,8 35,95 44 1,6 36,41 36,18 80 120 2,8 23,37 66 1,5 22,76 23,06 190 102 2,8 27,49 69 1,9 27,57 27,53 90 53 1,4 26,45 96 2,4 25,04 25,74 200 36 1,6 44,51 64 3 46,94 45,72
100 87 2 23,02 47 1,1 23,44 23,23 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade L - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 20 1,5 75,11 27 2,2 81,60 78,35 110 45 1,5 33,38 80 2,7 33,80 33,59 10 24 1 41,73 33 1,5 45,52 43,62 120 75 2,1 28,04 42 1,1 26,23 27,13 20 11,5 0,7 60,95 20 1,3 65,09 63,02 130 114 3,6 31,62 78 2,6 33,38 32,50 30 76,5 3,7 48,43 44 2,1 47,79 48,11 140 94,5 2,9 30,73 66 2,2 33,38 32,06 40 76 2,9 38,21 44 1,6 36,41 37,31 150 68 2,5 36,82 38 1,3 34,26 35,54 50 111 4,2 37,89 77 3,2 41,62 39,75 160 36 1,5 41,73 66 2,7 40,97 41,35 60 93 3,4 36,61 35 1,2 34,33 35,47 170 55 2 36,41 30 1 33,38 34,90 70 84 3,4 40,53 59,5 2,5 42,08 41,30 180 105 3 28,61 69 2,1 30,48 29,54 80 58 1,6 27,62 79 2,1 26,62 27,12 190 87 3,2 36,83 117 4,5 38,52 37,67 90 99 2,5 25,29 70 1,9 27,18 26,23 - - - - - - - -
100 81 2,8 34,62 46 1,5 32,65 33,64 - - - - - - - -
102
Perfil de eletroresistividade M - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 90 3,1 34,49 129 4,6 35,71 35,10 60 73 24,3 333,34 51 17 333,80 333,57 10 64 2,5 39,12 90 3,7 41,17 40,14 80 32 7,7 240,96 57 13,5 237,17 239,07 20 66 2,8 42,48 36 1,5 41,73 42,10 100 22 6,1 277,66 38,5 10,8 280,91 279,29 30 87 2,9 33,38 62 2,1 33,92 33,65 120 40 8 200,28 22 4,5 204,83 202,56 40 52 2,2 42,37 28 1,2 42,92 42,64 140 26 6,3 242,65 47 12,2 259,94 251,29 50 24 3,7 154,38 43,5 7 161,14 157,76 160 22,5 8,3 369,41 13,5 4,8 356,05 362,73
Perfil de eletroresistividade N - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 48 2,4 50,07 86 4,2 48,91 49,49 60 47 5,3 112,92 85,5 10,4 121,81 117,37 10 56 1,5 26,82 31 0,9 29,07 27,95 70 72 17,9 248,96 40 9,8 245,34 247,15 20 111 7,8 70,37 72 5 69,54 69,96 90 33 7,5 227,59 61 14,2 233,11 230,35 30 96 4,4 45,90 51 2,5 49,09 47,49 110 50 21,4 428,60 28 12,1 432,75 430,67 40 43,5 2,2 50,65 78,5 4 51,03 50,84 130 33,5 13,3 397,57 61 24,2 397,28 397,42 50 77,5 3,8 49,10 43,5 2,2 50,65 49,87 150 55 18 327,73 30 10,1 337,14 332,43
Perfil de eletroresistividade O - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 24 0,6 25,04 33 0,9 27,31 26,17 80 20 3,6 180,25 27 5 185,44 182,85 20 29,5 4,5 152,76 42 6,2 147,83 150,29 100 22 8 364,15 24 9,4 392,22 378,18 40 48 12,1 252,44 27 6,8 252,20 252,32 120 18,5 4,6 249,00 25 6,4 256,36 252,68 60 27 5,4 200,28 47 9,3 198,15 199,21 140 32 2 62,59 26 1,6 61,62 62,11
Perfil de eletroresistividade P - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 56 1,7 30,40 80 2,4 30,04 30,22 240 78 9 115,55 43 5 116,44 115,99 20 74 1,5 20,30 40 0,8 20,03 20,16 260 20 2,7 135,19 35 4,9 140,20 137,69 40 65 1,4 21,57 35 0,8 22,89 22,23 280 47 6,9 147,01 26 3,7 142,51 144,76 60 46 0,8 17,42 82 1,5 18,32 17,87 300 26 3,2 123,25 47 5,8 123,58 123,41 80 41 0,5 12,21 74 0,9 12,18 12,20 320 45 5,6 124,62 26 3,1 119,40 122,01
100 61 2 32,83 43 1,3 30,27 31,55 340 20 1,8 90,13 33 3,2 97,11 93,62 120 76 2,5 32,94 111 3,7 33,38 33,16 360 36 3,1 86,23 21 1,9 90,60 88,42 140 117 4,3 36,80 66 2,4 36,41 36,61 380 44 3,1 70,55 85 5,8 68,33 69,44 160 66 2,3 34,90 118,5 3,7 31,27 33,08 400 52 4,3 82,81 28,5 2,4 84,33 83,57 180 41,5 1,9 45,85 29 1,3 44,89 45,37 420 31,5 2,8 89,01 57,5 5,1 88,82 88,92 200 27 0,9 33,38 50 1,7 34,05 33,71 440 63 5 79,48 34 2,8 82,47 80,97 220 18 1,9 105,70 33,6 3,6 107,29 106,50 - - - - - - - -
103
Perfil de eletroresistividade Q - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 72 2,6 36,16 90 3,5 38,94 37,55 120 42,5 6,5 153,16 76 11,6 152,85 153,00 20 68 3,5 51,54 54 2,6 48,22 49,88 140 72 11,8 164,12 40 6,5 162,73 163,42 40 52 1,7 32,74 91,5 3 32,83 32,79 160 29 4,6 158,84 51,5 8,1 157,50 158,17 60 83 5 60,33 48 2,8 58,42 59,37 180 39 7,2 184,87 22 4,2 191,18 188,03 80 29 1,6 55,25 54 2,9 53,78 54,51 200 35,5 5,6 157,97 63 10 158,95 158,46
100 34 2 58,91 19,5 1,2 61,62 60,27 Perfil de eletroresistividade R - Carnaubeira da Penha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 38 4,3 113,32 21,5 2,5 116,44 114,88 50 34 4,6 135,48 20 2,7 135,19 135,34 10 38 6,3 166,02 68 11,9 175,25 170,63 60 38,5 6 156,06 70 10,4 148,78 152,42 20 37,6 4,2 111,86 21 2,5 119,21 115,54 70 57 2,8 49,19 31,5 1,5 47,69 48,44 30 25 2,2 88,12 41 3,6 87,93 88,03 80 30 1,5 50,07 56 2,9 51,86 50,96 40 19 2,1 110,68 34 3,8 111,92 111,30 90 83 4,8 57,91 47 2,5 53,27 55,59
Sondagem Elétrica Vertical
Sondagem elétrica vertical 1- Carnaubeira da Penha Sondagem elétrica vertical 2 – Carnaubeira da Penha AB/2 MN K I dV ρ1 I dV ρ 2 Média AB/2 MN K I dV ρ 1 I dV ρ 2 Média
1 0,5 5,9 50 64,7 7,63 29 37,5 7,63 7,63 1 0,5 5,9 22 155 41,57 16 129 47,57 44,57 1,5 0,5 13,7 29 12,6 5,95 51 21,7 5,83 5,89 1,5 0,5 13,7 25 65,9 36,11 36 94,3 35,89 36,00 2 0,5 24,7 50 10 4,94 28 5,7 5,03 4,98 2 0,5 24,7 21 28 32,93 28 37 32,64 32,79 3 0,5 56,2 28 2,2 4,42 48 4 4,68 4,55 3 0,5 56,2 21 8,9 23,82 28 11,6 23,28 23,55 3 2 12,6 48 22,8 5,99 42 0,3 0,09 3,04 3 2 12,6 20,5 43,3 26,61 27,5 57,5 26,35 26,48 5 2 37,7 44 6,3 5,40 49 6,8 5,23 5,31 5 2 37,7 20,5 7,2 13,24 26 9,2 13,34 13,29 7 2 75,4 49 3,5 5,39 28 1,9 5,12 5,25 7 2 75,4 16 2,3 10,84 19,5 2,8 10,83 10,83
10 2 155,5 25 1 6,22 44 1,6 5,65 5,94 10 2 155,5 20,5 1,7 12,90 27 2,2 12,67 12,78 10 5 58,9 25 3,2 7,54 43,5 5,7 7,72 7,63 10 5 58,9 20 3,6 10,60 26 4,5 10,19 10,40 15 5 137,4 43 2,8 8,95 63 4,5 9,81 9,38 15 5 137,4 10,5 1,4 18,32 12 1,6 18,32 18,32 20 5 247,4 42 1,7 10,01 62 2,8 11,17 10,59 20 5 247,4 10,5 1,2 28,27 19 1,6 20,83 24,55 30 5 561,6 46 1,2 14,65 83 2,2 14,89 14,77 30 5 561,6 72 3,4 26,52 80 3,5 24,57 25,55 40 5 1001,4 85 1,4 16,49 69 1,1 15,96 16,23 40 5 1001,4 30 1 33,38 36 1,2 33,38 33,38 50 5 1566,9 192 2,5 20,40 144 1,9 20,67 20,54 50 5 1566,9 27 0,8 46,43 59 1,7 45,15 45,79 50 20 377 129 9,2 26,89 192 13,9 27,29 27,09 50 20 377 51 4,9 36,22 59,5 6 38,02 37,12 70 20 754 129 6,1 35,65 189 9,2 36,70 36,18 70 20 754 82 5,8 53,33 58 4,3 55,90 54,62 100 20 1555,1 132 3,9 45,95 198 5,9 46,34 46,14 100 20 1555,1 46 2,3 77,76 62,5 2,9 72,16 74,96
104
Sondagem elétrica vertical 3 – Carnaubeira da Penha Sondagem elétrica vertical 4 – Carnaubeira da Penha AB/2 MN K I dV ρ 1 I dV ρ 2 Média AB/2 MN K I dV ρ 1 I dV ρ 2 Média
1 0,5 5,9 25 190 44,84 11 87 46,66 45,75182 1 0,5 5,9 28 46,6 9,82 42 69,9 9,82 9,82 1,5 0,5 13,7 21 61,9 40,38 28 84 41,10 40,74119 1,5 0,5 13,7 18 10,6 8,07 22 12,9 8,03 8,05 2 0,5 24,7 26 43 40,85 38 62,8 40,82 40,835 2 0,5 24,7 19 6,1 7,93 24 7,8 8,03 7,98 3 0,5 56,2 26 20,8 44,96 36 29,7 46,37 45,6625 3 0,5 56,2 29 4 7,75 45 6,5 8,12 7,93 3 2 12,6 26 90 43,62 36 126,7 44,35 43,98019 3 2 12,6 29 17,3 7,52 45 27 7,56 7,54 5 2 37,7 14 9,6 25,85 17 11,2 24,84 25,34454 5 2 37,7 26 4,9 7,11 36 7,3 7,64 7,37 7 2 75,4 18 2,8 11,73 22 3,6 12,34 12,03354 7 2 75,4 26 3 8,70 20,5 2,2 8,09 8,40
10 2 155,5 14 0,9 10,00 24 1,5 9,72 9,857589 10 2 155,5 14 0,8 8,89 16 1 9,72 9,30 10 5 58,9 24 3,3 8,10 28 4,3 9,05 8,572054 10 5 58,9 22 4,4 11,78 14 2,6 10,94 11,36 15 5 137,4 26 1,6 8,46 31 2,6 11,52 9,989628 15 5 137,4 25 3,5 19,24 30 3,9 17,86 18,55 20 5 247,4 52 3,4 16,18 62 3,9 15,56 15,86921 20 5 247,4 24 2,2 22,68 29 2,8 23,89 23,28 30 5 561,6 84 3 20,06 46 1,4 17,09 18,57466 30 5 561,6 37 2,1 31,87 23 1,2 29,30 30,59 40 5 1001,4 47 1,1 23,44 60 1,3 21,70 22,56701 40 5 1001,4 68 2,7 39,76 92 3,8 41,36 40,56 50 5 1566,9 42 0,7 26,12 60 1,2 31,34 28,7265 50 5 1566,9 44 1,1 39,17 52 1,4 42,19 40,68 50 20 377 60 4,8 30,16 78 6,3 30,45 30,305 50 20 377 46 4,9 40,16 54 6 41,89 41,02 70 20 754 81 4,8 44,68 45 2,5 41,89 43,28519 70 20 754 59 3,9 49,84 76 5,2 51,59 50,72 100 20 1555,1 35 1,4 62,20 67 3 69,63 65,91767 100 20 1555,1 36 1,2 51,84 40 1,3 50,54 51,19
- - - - - - - - - - 150 20 3518,6 42 0,4 33,51 47 0,6 44,92 39,21 - - - - - - - - - - 150 80 820,7 44 7,2 134,30 50,5 8 130,01 132,15 - - - - - - - - - - 200 80 1508 16 1,3 122,53 17 1,4 124,19 123,36
Sondagem elétrica vertical 5- Carnaubeira da Penha Sondagem elétrica vertical 6 – Carnaubeira da Penha AB/2 MN K I dV ρ1 I dV ρ 2 Média AB/2 MN K I dV ρ 1 I dV ρ 2 Média
1 0,5 5,9 10,5 168,6 94,74 5 83 97,94 96,34 1 0,5 5,9 27 87,2 19,05 40 130 19,18 19,11 1,5 0,5 13,7 16 74,4 63,71 17 86 69,31 66,51 1,5 0,5 13,7 28,5 40,6 19,52 44 62,4 19,43 19,47 2 0,5 24,7 14 33,1 58,40 16 38,4 59,28 58,84 2 0,5 24,7 30 25,1 20,67 48 38,8 19,97 20,32 3 0,5 56,2 18 9,2 28,72 29,5 15,6 29,72 29,22 3 0,5 56,2 26 9,6 20,75 38 14 20,71 20,73 3 2 12,6 29,5 114,9 49,08 37 146 49,72 49,40 3 2 12,6 26 59,3 28,74 38 85,3 28,28 28,51 5 2 37,7 24 9,8 15,39 28 11,5 15,48 15,44 5 2 37,7 26 17,8 25,81 36 24,8 25,97 25,89 7 2 75,4 42 6,8 12,21 60 9,9 12,44 12,32 7 2 75,4 24 7,3 22,93 34 10,2 22,62 22,78
10 2 155,5 40 3,6 14,00 56 5,4 14,99 14,49 10 2 155,5 23 3,7 25,02 31 5 25,08 25,05 10 5 58,9 40 11,2 16,49 57 15,8 16,33 16,41 10 5 58,9 23,5 8,6 21,55 31 11,5 21,85 21,70 15 5 137,4 32 5,3 22,76 42 6,7 21,92 22,34 15 5 137,4 17,5 3,6 28,27 20 4,2 28,85 28,56 20 5 247,4 40 4,2 25,98 56 6,2 27,39 26,68 20 5 247,4 24 3,1 31,96 32 4,2 32,47 32,21 30 5 561,6 26 1,5 32,40 32 1,9 33,35 32,87 30 5 561,6 14 1,4 56,16 24 1,8 42,12 49,14 40 5 1001,4 39,5 1,9 48,17 56 2,5 44,71 46,44 40 5 1001,4 46 2,6 56,60 60 3,4 56,75 56,67 50 5 1566,9 40 1,5 58,76 34 1,2 55,30 57,03 50 5 1566,9 42 2 74,61 50 2,4 75,21 74,91 50 20 377 34 5,4 59,88 39,5 6,7 63,95 61,91 50 20 377 42 8 71,81 49 9,1 70,01 70,91 70 20 754 42 5,6 100,53 58 6,9 89,70 95,12 70 20 754 50 6,6 99,53 67 8,8 99,03 99,28 - - - - - - - - - - 100 20 1555,1 30,5 2,8 142,76 34 3,1 141,79 142,28
105
ÁREA DE ESTUDO EM ALAGOINHA/PE Perfil de eletroresistividade AR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m, Passo= 30 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 14 2,3 164,52 11 1,8 163,87 164,19 1050 20 3,5 175,25 12 2,1 175,25 175,25 30 11 1,4 127,45 8 1 125,18 126,31 1080 7 3,7 529,31 11 6,3 573,53 551,42 60 6 0,9 150,21 8 1,2 150,21 150,21 1110 8 2,6 325,46 4,5 1,5 333,80 329,63 90 8,5 4,1 483,03 14 6,6 472,09 477,56 1140 11 5,5 500,70 7 3,3 472,09 486,39
120 16 2,5 156,47 23 3,4 148,03 152,25 1170 4 1,9 475,67 6 2,8 467,32 471,49 150 36 4,3 119,61 24 3,1 129,35 124,48 1200 12 3,1 258,70 17 4,5 265,08 261,89 180 13 3,9 300,42 8 2,2 275,39 287,90 1230 18 2 111,27 13 1,5 115,55 113,41 210 7 2,2 314,73 12 3,5 292,08 303,40 1260 14 2,6 185,97 20 3,7 185,26 185,62 240 14,5 3,5 241,72 8 1,9 237,83 239,77 1290 39 6,4 164,33 25 4,1 164,23 164,28 270 16 4,2 262,87 29 7,6 262,44 262,65 1320 17 5,7 335,76 9 3,3 367,18 351,47 300 15 4,4 293,74 9 2,5 278,17 285,96 1350 11 0,9 81,93 6 0,5 83,45 82,69 330 12 2,5 208,63 22 4,6 209,38 209,00 1380 7 1,1 157,36 14 2 143,06 150,21 360 28 4 143,06 16 2,2 137,69 140,37 1410 21,5 2,6 121,10 30 3,6 120,17 120,63 390 10 2,2 220,31 17 3,7 217,95 219,13 1440 13 0,9 69,33 14 1 71,53 70,43 420 16,5 2,5 151,73 10 1,4 140,20 145,96 1470 22 2,5 113,80 16 1,7 106,40 110,10 450 10 2,9 290,41 17 4,7 276,86 283,63 1500 12 1 83,45 18 1,5 83,45 83,45 480 14 3,2 228,89 7 1,5 214,59 221,74 1530 40,5 12,6 311,55 16 4,9 306,68 309,11 510 7,5 1,3 173,58 10 1,8 180,25 176,91 1560 16 1,9 118,92 9 1 111,27 115,09 540 10 2,6 260,36 6 1,6 267,04 263,70 1590 5 0,5 100,14 11 1 91,04 95,59 570 8,5 2 235,62 14,5 3,2 221,00 228,31 1620 10 0,3 30,04 23 0,7 30,48 30,26 600 10 3,7 370,52 16 5,6 350,49 360,50 1650 50 2,9 58,08 34 1,9 55,96 57,02 630 10 2,4 240,34 11 2,6 236,69 238,52 1680 48 1,6 33,38 72 2,5 34,77 34,08 660 18 2,7 150,21 12 1,9 158,56 154,38 1710 20 0,9 45,06 27 1,3 48,22 46,64 690 20 2,1 105,15 11 1,1 100,14 102,64 1740 54 2,7 50,07 38 1,9 50,07 50,07 720 28 2,1 75,11 16 1,2 75,11 75,11 1770 10 0,5 50,07 14 0,7 50,07 50,07 750 12,5 0,5 40,06 24 1 41,73 40,89 1800 21,5 3,8 176,99 40 6,8 170,24 173,61 780 11 0,7 63,73 8 0,5 62,59 63,16 1830 6 0,6 100,14 9,5 0,9 94,87 97,50 810 30 11,6 387,21 12 4,8 400,56 393,88 1860 48 5,9 123,09 26 3,2 123,25 123,17 840 6 3 500,70 10 4,7 470,66 485,68 1890 5 1,7 340,48 10 3,5 350,49 345,48 870 8,5 3,5 412,34 12 4,7 392,22 402,28 1920 20 5,2 260,36 14 3,7 264,66 262,51 900 24 15,8 659,26 10 6,7 670,94 665,10 1950 14 2,8 200,28 8 1,6 200,28 200,28 930 5 8,2 1.642,29 6,5 10,7 1.648,46 1.645,37 1980 3 1,2 400,56 6 2,6 433,94 417,25 960 15 6 400,56 22 8,4 382,35 391,46 2010 18 2,7 150,21 13 1,9 146,36 148,28 990 14 4,5 321,88 8 2,7 337,97 329,93 2040 15 2,7 180,25 21 2,4 114,45 147,35 1020 7 2,6 371,95 12 4,1 342,15 357,05 - - - - - - - -
106
Perfil de eletroresistividade BR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m, Passo= 30 m Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 26 1,7 65,48 37 2,6 70,37 67,92 870 47 6,3 134,23 26 3,4 130,95 132,59 30 53 3,6 68,02 31 2,1 67,84 67,93 900 17 1,7 100,14 12 1,1 91,80 95,97 60 30 2,1 70,10 52 3,5 67,40 68,75 930 36 2,9 80,67 22 1,9 86,48 83,58 90 56,5 3,1 54,94 32,5 1,8 55,46 55,20 960 13 1 77,03 17 1,4 82,47 79,75
120 32 2 62,59 55 3,4 61,90 62,25 990 40 2 50,07 28 1,4 50,07 50,07 150 10,5 0,7 66,76 8 0,5 62,59 64,67 1020 25 1,8 72,10 15 1,1 73,44 72,77 180 14 1,3 92,99 21 2 95,37 94,18 1050 17 1,5 88,36 10 0,9 90,13 89,24 210 10 0,4 40,06 8 0,3 37,55 38,80 1080 24 1,1 45,90 40 1,7 42,56 44,23 240 17 2,7 159,05 9,5 1,4 147,57 153,31 1110 16 1 62,59 28 1,9 67,95 65,27 270 8 1,2 150,21 5 0,7 140,20 145,20 1140 10 0,45 45,06 14 0,6 42,92 43,99 300 10 3 300,42 18 5,1 283,73 292,08 1170 30 3,1 103,48 17 1,7 100,14 101,81 330 26 9,3 358,19 17 6,1 359,33 358,76 1200 23 2,5 108,85 13,5 1,4 103,85 106,35 360 4 1,4 350,49 4,5 1,6 356,05 353,27 1230 11,5 1,2 104,49 19 2,1 110,68 107,59 390 15 2,5 166,90 8 1,4 175,25 171,07 1260 10 1,4 140,20 16,5 2,2 133,52 136,86 420 22 4,4 200,28 13 2,6 200,28 200,28 1290 32 8,4 262,87 18 4,6 255,91 259,39 450 10 1,1 110,15 13 1,5 115,55 112,85 1320 11,5 1 87,08 20 1,9 95,13 91,11 480 18,5 0,9 48,72 12 0,6 50,07 49,39 1350 21 3,1 147,83 12 1,8 150,21 149,02 510 14 0,5 35,76 8 0,3 37,55 36,66 1380 70,5 16,7 237,21 26,5 6,3 238,07 237,64 540 8 0,5 62,59 12 0,7 58,42 60,50 1410 14 0,9 64,38 24 1,5 62,59 63,48 570 20 1,4 70,10 31 2,1 67,84 68,97 1440 40 13,2 330,46 22 7,5 341,39 335,92 600 4,5 0,3 66,76 5,6 0,4 71,53 69,14 1470 41,5 9,7 234,06 23 5,5 239,47 236,76 630 8 0,3 37,55 11,5 0,4 34,83 36,19 1500 12 1,8 150,21 22,5 3,5 155,77 152,99 660 20 2,2 110,15 11 1,2 109,24 109,70 1530 24 4,3 179,42 43,5 7,6 174,96 177,19 690 38,5 1,6 41,62 22 0,9 40,97 41,29 1560 37 8 216,52 22 4,8 218,49 217,50 720 14 0,45 32,19 19 0,6 31,62 31,91 1590 12 2,1 175,25 18 3,3 183,59 179,42 750 12,5 0,5 40,06 24 1 41,73 40,89 1620 48 9,1 189,85 28 5,2 185,97 187,91 780 27 1,9 70,47 20 1,4 70,10 70,28 1650 21 3,6 171,67 36 5,8 161,34 166,50 810 24 1,8 75,11 14 1,1 78,68 76,89 1680 18 2,3 127,96 12 1,5 125,18 126,57 840 26,5 4,5 170,05 50 8,3 166,23 168,14 1710 16 2,9 181,50 25,5 4,5 176,72 179,11
Perfil de eletroresistividade CR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 27 2,5 92,72 15 1,4 93,46 93,09 270 17 3,5 206,17 22 4,4 200,28 203,23 30 28 3,8 135,90 19,5 2,8 143,79 139,85 300 24 0,8 33,38 16 0,5 31,29 32,34 60 14 3,5 250,35 8 1,9 237,83 244,09 330 16,5 6,6 400,56 18 7,1 395,00 397,78 90 10,5 7,4 705,75 18,5 12,7 687,45 696,60 360 7,5 1,2 160,22 12 1,9 158,56 159,39
120 24 7,8 325,46 16 5,5 344,23 334,84 390 7 2,1 300,42 10 3,1 310,43 305,43 150 11 4,1 373,25 16 6 375,53 374,39 420 12 2,5 208,63 7 1,5 214,59 211,61 180 37 7,3 197,57 25 4,8 192,27 194,92 450 14 1,5 107,29 24 2,5 104,31 105,80 210 44 3,2 72,83 24 1,7 70,93 71,88 480 6 1 166,90 8 1,3 162,73 164,81 240 9 1,2 133,52 14 1,8 128,75 131,14 510 15,5 1,4 90,45 28 2,6 92,99 91,72
107
Perfil de eletroresistividade CR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
540 12 1,7 141,87 16 2,4 150,21 146,04 1020 22 2,4 109,24 16 1,6 100,14 104,69 570 17 2,5 147,26 22 3,2 145,66 146,46 1050 18,5 2,3 124,50 13 1,7 130,95 127,73 600 18 2,8 155,77 10,5 1,7 162,13 158,95 1080 25,5 4,9 192,43 14 2,8 200,28 196,35 630 32 4,5 140,82 23 3 130,62 135,72 1110 14 2 143,06 24 3,2 133,52 138,29 660 10 2,2 220,31 16 3,7 231,57 225,94 1140 24,5 5,5 224,80 14 3 214,59 219,69 690 24 10 417,25 14 5,7 407,71 412,48 1170 19,5 2,4 123,25 34 4 117,81 120,53 720 6 1,7 283,73 10 2,6 260,36 272,05 1200 23 2,7 117,56 13 1,6 123,25 120,40 750 12 4,2 350,49 18 6,4 356,05 353,27 1230 33 4,6 139,59 62,5 8,5 136,19 137,89 780 14 3,7 264,66 8 2,3 287,90 276,28 1260 20 3,5 175,25 12 2 166,90 171,07 810 45 7,7 171,35 25 4,3 172,24 171,80 1290 24 4,4 183,59 16 3,1 194,02 188,81 840 12 3,6 300,42 20 6,1 305,43 302,92 1320 16 3,9 244,09 12 2,8 233,66 238,88 870 22 1,9 86,48 12 1,1 91,80 89,14 1350 18 2,9 161,34 11 1,7 154,76 158,05 900 24 5,4 225,32 14 3,3 236,04 230,68 1380 26 3,5 134,80 38 4,8 126,49 130,65 930 10 1,2 120,17 15 1,9 126,84 123,51 1410 23 5,6 243,82 16 3,8 237,83 240,83 960 20,5 4,1 200,28 30 5,9 196,94 198,61 1440 16 3,4 212,80 12 2,5 208,63 210,71 990 29 6,1 210,64 13,5 3 222,53 216,59 1470 18 3,3 183,59 26 4,9 188,73 186,16
Perfil de eletroresistividade DR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 15 1,2 80,11 12 1 83,45 81,78 660 24 2,1 87,62 16 1,3 81,36 84,49 30 22 1 45,52 39 1,9 48,79 47,15 690 8,5 0,7 82,47 18 1,5 83,45 82,96 60 33 2,6 78,90 23 1,8 78,37 78,63 720 17,5 1,9 108,72 12 1,3 108,49 108,60 90 25 1,5 60,08 14 0,9 64,38 62,23 750 8,5 0,8 94,25 18 1,6 89,01 91,63
120 8 0,6 75,11 13 1 77,03 76,07 780 14,5 1 69,06 29 2 69,06 69,06 150 18,5 1,5 81,19 13 1 77,03 79,11 810 30 3 100,14 16 1,5 93,88 97,01 180 16 2,6 162,73 10 1,6 160,22 161,48 840 20,5 1,3 63,50 37 2,5 67,66 65,58 210 16 1,7 106,40 23,5 2,4 102,27 104,33 870 27 2,2 81,60 16,5 1,2 72,83 77,21 240 5 0,6 120,17 9,5 1,2 126,49 123,33 900 15,5 1 64,61 25 1,7 68,10 66,35 270 6,5 0,7 107,84 11 1,1 100,14 103,99 930 14 0,6 42,92 25 1 40,06 41,49 300 14 1,8 128,75 10 1,3 130,18 129,47 960 19 1,2 63,25 24 1,5 62,59 62,92 330 23,5 1,7 72,44 13 0,9 69,33 70,88 990 8 0,5 62,59 11 0,7 63,73 63,16 360 24 2,3 95,97 44 4,2 95,59 95,78 1020 17,5 1,3 74,39 22,5 1,8 80,11 77,25 390 31,5 1,8 57,22 17,5 1 57,22 57,22 1050 27,5 1,4 50,98 14,5 0,8 55,25 53,12 420 18 1,1 61,20 32 2,1 65,72 63,46 1080 6,5 0,5 77,03 11 0,8 72,83 74,93 450 10,5 0,8 76,30 16,5 1,2 72,83 74,56 1110 10 0,7 70,10 21 1,5 71,53 70,81 480 23,5 2,8 119,32 13,5 1,6 118,68 119,00 1140 15 1,5 100,14 8 0,8 100,14 100,14 510 12,5 1,7 136,19 21,5 2,8 130,41 133,30 1170 10 1 100,14 14 1,4 100,14 100,14 540 17 2,1 123,70 13 1,6 123,25 123,48 1200 17 1 58,91 10 0,6 60,08 59,49 570 14 1,8 128,75 24 3 125,18 126,96 1230 13 0,6 46,22 22 1,1 50,07 48,14 600 6 0,8 133,52 10 1,3 130,18 131,85 1260 14 1 71,53 10 0,8 80,11 75,82 630 18 1,1 61,20 26 1,5 57,77 59,48 1290 11 1 91,04 20 1,8 90,13 90,58
108
Perfil de eletroresistividade DR- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (Continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
1320 17 0,7 41,23 10 0,4 40,06 40,65 1560 20 1,1 55,08 12 0,6 50,07 52,57 1350 16,5 0,8 48,55 13 0,6 46,22 47,39 1590 17 1,3 76,58 10 0,7 70,10 73,34 1380 16 0,8 50,07 20 1,1 55,08 52,57 1620 12 1 83,45 7 0,6 85,83 84,64 1410 34 1,4 41,23 24 1 41,73 41,48 1650 16 2,6 162,73 10 1,5 150,21 156,47 1440 16 0,7 43,81 12 0,5 41,73 42,77 1680 10 1 100,14 19 0,6 31,62 65,88 1470 15,5 0,6 38,76 11 0,4 36,41 37,59 1710 12 1,7 141,87 9 1,2 133,52 137,69 1500 20 5 250,35 16 4 250,35 250,35 1740 12,5 1,9 152,21 24 3,5 146,04 149,13
1530 20 0,6 30,04 10,5 0,3 28,61 29,33 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade A- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 10 1,3 130,18 14 1,8 128,75 129,47 142,5 63 5,8 92,19 34 3,2 94,25 93,22
7,5 27 4,5 166,9 16 2,7 168,99 167,94 150 68 4,6 67,74 37 2,5 67,66 67,70 15 23 2,8 121,91 13 1,5 115,55 118,73 165 39 2,6 66,76 72 5,1 70,93 68,85
22,5 12 1,1 91,8 18 1,8 100,14 95,97 180 33 2,7 81,93 60,5 5,1 84,42 83,17 30 36 3,5 97,36 64 6,1 95,45 96,40 195 40 2,8 70,10 23 1,5 65,31 67,70
37,5 35 4,7 134,47 21,5 2,8 130,41 132,44 210 32 4,3 134,56 18 2,3 127,96 131,26 45 58 10,6 183,01 32 5,4 168,99 176,00 225 44 3,3 75,11 32 2,5 78,23 76,67
52,5 23 2,9 126,26 23,5 2,8 119,32 122,79 240 11,5 1,3 113,20 8 0,9 112,66 112,93 60 12 2,1 175,25 22 3,9 177,52 176,38 255 23 1,7 74,02 34 2,5 73,63 73,82
67,5 24,5 2,8 114,45 15,6 1,8 115,55 115 270 70 3,1 44,35 38 1,8 47,43 45,89 75 52 4 77,03 28 2,2 78,68 77,86 285 42 2,4 57,22 60 3,4 56,75 56,98
82,5 21 1,4 66,76 12 0,8 66,76 66,76 300 66 4,5 68,28 46 3 65,31 66,79 90 34 2,3 67,74 64 4,2 65,72 66,73 315 36 2,2 61,20 68 4,2 61,85 61,52
97,5 59 4,8 81,47 29 2,3 79,42 80,45 330 32,5 1,6 49,30 46 2,4 52,25 50,77 105 89 15,3 172,15 49 8,4 171,67 171,91 345 56 2,5 44,71 30 1,4 46,73 45,72
112,5 50 4,5 90,13 30 2,7 90,13 90,13 360 22 1,1 50,07 30 1,5 50,07 50,07 120 53 4,4 83,14 37 3 81,19 82,16 375 49 2,7 55,18 25 1,4 56,08 55,63
127,5 28,5 2,9 101,9 49 4,9 100,14 101,02 390 36 1,5 41,73 19 0,8 42,16 41,94 135 28,5 3 105,41 48 5 104,31 104,86 405 15 1,3 86,79 26 2,4 92,44 89,61
Perfil de eletroresistividade B - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 17 2,3 135,48 10 1,2 120,17 127,83 67,5 11 1,1 100,14 17 1,6 94,25 97,19 7,5 8 0,8 100,14 14 1,5 107,29 103,72 75 24 1,9 79,28 10 0,8 80,11 79,69 15 8 1,3 162,73 10,5 1,6 152,59 157,66 82,5 17,5 1,2 68,67 52 3,6 69,33 69
22,5 13,5 1,2 89,01 16,5 1,6 97,11 93,06 90 12 2,1 175,25 18 2,9 161,34 168,29 30 16 1,3 81,36 12 0,9 75,11 78,23 97,5 81,5 10,1 124,1 57 7 122,98 123,54
37,5 14 1,3 92,99 10 0,9 90,13 91,56 105 32 4,1 128,30 17 2,2 129,59 128,95 45 20 5,2 260,36 12 3,1 258,70 259,53 112,5 19 1,5 79,06 8,5 0,7 82,47 80,76
52,5 11 1,6 145,66 19,5 3 154,06 149,86 120 54 4,4 81,60 31 2,4 77,53 79,56 60 10 1,2 120,17 12,5 1,5 120,17 120,17 127,5 21 1,7 81,07 32 2,6 81,36 81,21
109
Perfil de eletroresistividade B - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
135 10 1 100,14 15 1,5 100,14 100,14 270 26 1,2 46,22 18 0,9 50,07 48,14 142,5 28 2,4 85,83 48 4,3 89,71 87,77 285 36,5 2,7 74,08 20 1,5 75,11 74,59 150 44 5,2 118,35 24 2,9 121,00 119,67 300 13 0,6 46,22 23 1,1 47,89 47,06 165 16 1,7 106,40 22 2,3 104,69 105,55 315 12,5 0,9 72,10 16 1,2 75,11 73,60 180 18 3,6 200,28 37 7,1 192,16 196,22 330 43 3 69,87 23 1,6 69,66 69,76 195 42 2,4 57,22 60 3,4 56,75 56,98 345 10 0,4 40,06 22 0,9 40,97 40,51 210 62 4 64,61 40 2,7 67,59 66,10 360 11 0,7 63,73 16 1 62,59 63,16 225 28 2,1 75,11 53 3,9 73,69 74,40 375 39 2,1 53,92 27 1,5 55,63 54,78 240 20 1,25 62,59 29 1,7 58,70 60,65 390 25 1,1 44,06 35,5 1,7 47,95 46,01 255 27 6 222,53 16 3,5 219,06 220,79 405 23 2,4 104,49 31,5 3,3 104,91 104,70
Perfil de eletroresistividade C- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa -
média 0 6,5 0,7 107,84 11 1,3 118,35 113,10 142,5 27 4,6 170,61 16,00 2,8 175,25 172,93
7,5 18 2,1 116,83 11,00 1,2 109,24 113,04 150 16 1,9 118,92 26 3,3 127,10 123,01 15 18,6 2,3 123,83 15 1,8 120,17 122,00 165 16,5 1,6 97,11 22 2,2 100,14 98,62
22,5 12 1,1 91,8 20,00 2 100,14 95,97 180 55 5 91,04 28 2,4 85,83 88,44 30 24 4,7 196,11 14 2,7 193,13 194,62 195 46 2,5 54,42 84 4,4 52,45 53,44
37,5 13,5 2,7 200,28 8,00 1,5 187,76 194,02 210 7,5 0,7 93,46 11 1 91,04 92,25 45 23 4,7 204,63 14 3 214,59 209,61 225 61 6,3 103,42 34 3,5 103,09 103,25
52,5 28 3,8 135,9 17,00 2,4 141,37 138,64 240 12 0,5 41,73 20 0,9 45,06 43,39 60 28 3,1 110,87 49 5,4 110,36 110,61 255 28 1,1 39,34 40 1,6 40,06 39,70
67,5 17 1,2 70,69 27,00 1,8 66,76 68,72 270 61 4,1 67,31 32,5 2,2 67,79 67,55 75 22 1,7 77,38 16 1,3 81,36 79,37 285 18 1,5 83,45 29 2,4 82,87 83,16
82,5 11 1,6 145,66 19,00 2,7 142,3 143,98 300 18 1,3 72,32 31,5 2,4 76,30 74,31 90 80 8,3 103,90 56 5,6 100,14 102,02 315 33 2,7 81,93 18 1,4 77,89 79,91
97,5 29 2,5 86,33 16,00 1,5 93,88 90,10 330 16 1 62,59 28 1,7 60,80 61,69 105 78 8,4 107,84 43 4,6 107,13 107,48 345 39 1,8 46,22 16 0,8 50,07 48,14
112,5 47 3,8 80,96 27,00 2,2 81,6 81,28 360 31 1,6 51,69 17 0,8 47,12 49,40 120 28 2,9 103,72 50 5,3 106,15 104,93 375 42 2,8 66,76 25 1,6 64,09 65,42
127,5 14 1,7 121,6 21,00 2,5 119,21 120,41 390 23,5 1,2 51,14 26 1,4 53,92 52,53 135 34 3,7 108,98 20 2,2 110,15 109,56 405 22 1,8 81,93 24,5 2 81,75 81,84
Perfil de eletroresistividade D - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 14 2,1 150,21 8 1,1 137,69 143,95 45 15 2,1 140,20 20 2,9 145,20 142,70 7,5 22 1,8 81,93 30 2,5 83,45 82,69 52,5 38 5,4 142,30 26 3,7 142,51 142,41 15 25,5 2 78,54 17,5 1,4 80,11 79,33 60 10 0,7 70,10 15 1 66,76 68,43
22,5 26,5 5,4 204,06 15 3 200,28 202,17 67,5 24 1,2 50,07 12 0,6 50,07 50,07 30 63 11,9 189,15 33,5 6,3 188,32 188,74 75 25 1,4 56,08 15 0,8 53,41 54,74
37,5 10 2,3 230,32 14 3,2 228,89 229,61 82,5 17 1,2 70,69 27 1,9 70,47 70,58
110
Perfil de eletroresistividade D - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
90 28 5,3 189,55 50 8,7 174,24 181,90 225 49 2,9 59,27 28 1,7 60,80 60,03 97,5 18 3,9 216,97 12 2,5 208,63 212,80 240 42 3,8 90,60 30 2,6 86,79 88,70 105 45 4,8 106,82 32 3,4 106,40 106,61 255 54 1,6 29,67 30 0,9 30,04 29,86
112,5 25 2 80,11 41 3,3 80,60 80,36 270 46 1,7 37,01 84 3,1 36,96 36,98 120 22 2,1 95,59 13 1,3 100,14 97,86 285 37 2,8 75,78 26 2 77,03 76,41
127,5 34 5 147,26 20 3,1 155,22 151,24 300 38 2,6 68,52 22 1,45 66,00 67,26 135 39 5,5 141,22 55 7,9 143,84 142,53 315 18 0,9 50,07 31 1,5 48,45 49,26
142,5 23 2,4 104,49 38 4 105,41 104,95 330 40 2,4 60,08 24 1,4 58,42 59,25 150 33 2,2 66,76 61 3,8 62,38 64,57 345 64 2,4 37,55 45 1,7 37,83 37,69 165 14 0,8 57,22 21 1,2 57,22 57,22 360 36 2,3 63,98 20 1,2 60,08 62,03 180 32 2,4 75,11 19,5 1,4 71,90 73,50 375 46 4,3 93,61 25 2,3 92,13 92,87 195 63 8,5 135,11 35 4,3 123,03 129,07 390 39 3,9 100,14 25 2,5 100,14 100,14 210 62 4,6 74,30 34 2,5 73,63 73,96 405 15 1 66,76 22 1,4 63,73 65,24
Perfil de eletroresistividade E - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 24 2,5 104,31 26 2,7 103,99 104,15 142,5 16 1,1 68,85 41 2,6 63,50 66,17 7,5 48 8,7 181,50 34 6,1 179,66 180,58 150 19,8 1,4 70,81 26 1,7 65,48 68,14 15 14,6 2,2 150,90 24 3,3 137,69 144,29 165 46 3,4 74,02 32 2,3 71,98 73,00
22,5 20 3,7 10,00 1,8 3 1.669,00 839,50 180 30,5 1,5 49,25 54,5 2,9 53,29 51,27 30 11 1,9 172,97 8 1,4 175,25 174,11 195 24,5 2,5 102,18 44 4,4 100,14 101,16
37,5 11 1,2 109,24 17 2 117,81 113,53 210 26 2,2 84,73 14,5 1,2 82,87 83,80 45 13 1,1 84,73 18 1,4 77,89 81,31 225 17,5 0,7 40,06 30 1,3 43,39 41,73
52,5 20 1,2 60,08 9 0,5 55,63 57,86 240 56 5,3 94,78 31 2,9 93,68 94,23 60 9 1,8 200,28 10 2,2 220,31 210,29 255 20 1,4 70,10 16 1,1 68,85 69,47
67,5 42,5 3,7 87,18 24 2 83,45 85,32 270 20 1,7 85,12 37,5 3 80,11 82,62 75 39,5 8,2 207,89 23,5 4,9 208,80 208,34 285 19,5 1,4 71,90 34,5 2,5 72,57 72,23
82,5 50 6,7 134,19 35 4,8 137,33 135,76 300 75 7,9 105,48 52 5,5 105,92 105,70 90 17,5 2,8 160,22 28 4,5 160,94 160,58 315 24 1,5 62,59 41 2,4 58,62 60,60
97,5 32 2,9 90,75 19,5 1,7 87,30 89,03 330 21 1,2 57,22 12 0,7 58,42 57,82 105 25 2,1 84,12 16 1,3 81,36 82,74 345 16 1,3 81,36 28 2,2 78,68 80,02
112,5 21,5 1,5 69,87 36 2,5 69,54 69,70 360 28,5 2 70,27 17 1,2 70,69 70,48 120 24 4,4 183,59 40 7,2 180,25 181,92 375 31 2,6 83,99 20 1,8 90,13 87,06
127,5 10 1,2 120,17 17 1,9 111,92 116,04 390 28,5 1,9 66,76 41 2,7 65,95 66,35 135 13 2 154,06 8 1,2 150,21 152,14 405 18 1 55,63 30 1,7 56,75 56,19
111
Perfil de eletroresistividade F - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 18 2,4 133,52 12 1,7 141,87 137,69 127,5 23 1,9 82,72 32 2,9 90,75 86,74 7,5 17 1,9 111,92 10 1,1 110,15 111,04 135 25 1,4 56,08 44 2,3 52,35 54,21 15 10 1,6 160,22 15,5 2,5 161,52 160,87 142,5 8 0,8 100,14 13 1,2 92,44 96,29
22,5 7 2,5 357,64 8 2,9 363,01 360,33 150 8 0,5 62,59 19 1,3 68,52 65,55 30 6 1,4 233,66 14,5 3,4 234,81 234,24 165 19 1,5 79,06 11 0,8 72,83 75,94
37,5 16 2,1 131,43 10 1,4 140,2 135,81 180 13 1,1 84,73 17 1,5 88,36 86,55 45 54 4,2 77,89 37 2,9 78,49 78,19 195 14 1,2 85,83 9,5 0,8 84,33 85,08
52,5 23 2,4 104,49 17 1,8 106,03 105,26 210 12,5 0,7 56,08 18,5 1 54,13 55,10 60 12 1 83,45 16 1,3 81,36 82,41 225 11 0,9 81,93 15 1,2 80,11 81,02
67,5 9 2,2 244,79 10 2,4 240,34 242,56 240 9 0,4 44,51 11 0,5 45,52 45,01 75 22 1,5 68,28 14 1 71,53 69,90 255 13 1,2 92,44 22 2 91,04 91,74
82,5 28 5,8 207,43 17 3,4 200,28 203,86 270 10 0,6 60,08 14 0,8 57,22 58,65 90 53 6,2 117,14 30 3,5 116,83 116,99 285 7,5 0,7 93,46 14 1,3 92,99 93,23
97,5 30,5 2,5 82,08 21,5 1,8 83,84 82,96 300 13 0,7 53,92 18 1 55,63 54,78 105 21,5 3,6 167,68 36,5 6,2 170,10 168,89 315 36 1,6 44,51 25 1,1 44,06 44,28
112,5 43,5 4,9 112,80 24,5 2,8 114,45 113,62 330 28 1,3 46,49 20 0,9 45,06 45,78 120 24 3,8 158,56 14 2,2 157,36 157,96 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade G- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 14 2,9 207,43 10,5 2,2 209,82 208,63 127,5 18 1,7 94,58 10,5 1 95,37 94,97 7,5 8 1,5 187,76 13 2,5 192,58 190,17 135 5 0,4 80,11 8 0,6 75,11 77,61 15 18 2,8 155,77 10 1,7 170,24 163,01 142,5 7 0,5 71,53 12 0,8 66,76 69,14
22,5 29,5 6,9 234,23 16 3,9 244,09 239,16 150 18 1,3 72,32 23 1,6 69,66 70,99 30 17 1,4 82,47 29 2,5 86,33 84,40 165 13 0,9 69,33 8 0,6 75,11 72,22
37,5 12 0,7 58,42 21 1,3 61,99 60,20 180 9 0,8 89,01 15 1,4 93,46 91,24 45 46 5,8 126,26 25 3,1 124,17 125,22 195 16 1,3 81,36 7 0,6 85,83 83,60
52,5 21 2,6 123,98 12 1,5 125,18 124,58 210 10,5 0,7 66,76 14,5 0,9 62,16 64,46 60 13 1,7 130,95 23 3 130,62 130,78 225 10 0,65 65,09 6 0,4 66,76 65,93
67,5 19 2,4 126,49 31,5 4 127,16 126,83 240 8 0,7 87,62 16 1,3 81,36 84,49 75 62,5 10,3 165,03 33 5,2 157,80 161,41 255 16 1,4 87,62 9 0,8 89,01 88,32
82,5 66 6,8 103,17 36 3,7 102,92 103,05 270 20 1,5 75,11 14 1 71,53 73,32 90 14 1,3 92,99 26 2,6 100,14 96,56 285 14 0,7 50,07 11 0,6 54,62 52,35
97,5 22 3,5 159,31 12 1,9 158,56 158,93 300 14 0,9 64,38 16 1 62,59 63,48 105 12 1,8 150,21 8 1,1 137,69 143,95 315 40 2,5 62,59 22 1,4 63,73 63,16
112,5 15 2,4 160,22 26 4,2 161,76 160,99 127,5 18 1,7 94,58 10,5 1 95,37 94,97 120 8 0,6 75,11 11 0,85 77,38 76,24 - - - - - - - -
112
Perfil de eletroresistividade H - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 15 5,3 353,83 26 8,6 331,23 342,53 120 11 1 91,04 19 1,8 94,87 92,95 7,5 15 3,6 240,34 25 6,1 244,34 242,34 127,5 8 0,9 112,66 13 1,5 115,55 114,10 15 27,5 3,5 127,45 15,5 1,9 122,75 125,10 135 18 1,5 83,45 11 0,9 81,93 82,69
22,5 11 0,9 81,93 18 1,5 83,45 82,69 142,5 14 1,2 85,83 18 1,5 83,45 84,64 30 10 0,7 70,10 14,5 1 69,06 69,58 150 12 0,7 58,42 21 1,3 61,99 60,20
37,5 13 1,1 84,73 10 0,9 90,13 87,43 165 40 3,9 97,64 22 2 91,04 94,34 45 10 0,8 80,11 16 1,3 81,36 80,74 180 13 1,3 100,14 9 0,9 100,14 100,14
52,5 9 1,7 189,15 8 1,4 175,25 182,2 195 9,5 0,5 52,71 18 1 55,63 54,17 60 22 3,8 172,97 13,5 2,4 178,03 175,50 210 13,5 1,2 89,01 8 0,7 87,62 88,32
67,5 24 3,4 141,87 14 1,9 135,90 138,88 225 11 0,9 81,93 18 1,6 89,01 85,47 75 34 4,8 141,37 19 2,8 147,57 144,47 240 9 0,6 66,76 6 0,4 66,76 66,76
82,5 10 1 100,14 16 1,6 100,14 100,14 255 10 0,6 60,08 17 1,1 64,80 62,44 90 10 1,1 110,15 16 1,8 112,66 111,41 270 13,5 1,1 81,60 24 1,9 79,28 80,44
97,5 11 1,1 100,14 16 1,7 106,40 103,27 285 12 0,8 66,76 8 0,5 62,59 64,67 105 22 2,4 109,24 10 1,1 110,15 109,70 300 18 0,9 50,07 13 0,7 53,92 52,00
112,5 28,2 2,2 78,12 16 1,2 75,11 76,61 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade I - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 16 4,8 300,42 9,5 2,7 284,61 292,51 112,5 15 1,5 100,14 9 0,9 100,14 100,14
7,5 28 3,2 114,45 16 1,8 112,66 113,55 120 19 1,8 94,87 33,5 3,4 101,63 98,25 15 9 0,8 89,01 23 2 87,08 88,05 127,5 12 1,1 91,80 17 1,6 94,25 93,02
22,5 17 1,1 64,8 21 1,3 61,99 63,39 135 22 2,6 118,35 12 1,4 116,83 117,59 30 9 0,6 66,76 14 1 71,53 69,14 142,5 14 1 71,53 16 1,2 75,11 73,32
37,5 20,5 1,2 58,62 15 0,9 60,08 59,35 150 15,5 1,6 103,37 20,5 2 97,70 100,53 45 40 8 200,28 22 4,5 204,83 202,56 165 19,5 1,9 97,57 11 1 91,04 94,30
52,5 30 3,8 126,84 19 2,3 121,22 124,03 180 12,5 0,9 72,10 17,5 1,3 74,39 73,25 60 14 2,6 185,97 23 4 174,16 180,07 195 17,5 1,1 62,95 24 1,6 66,76 64,85
67,5 25 3,1 124,17 17 2,1 123,7 123,94 210 20 1,8 90,13 11,5 1,1 95,79 92,96 75 39 6,1 156,63 27 4,3 159,48 158,06 225 17 1,6 94,25 30 2,9 96,80 95,53
82,5 13 1,6 123,25 8 1 125,18 124,21 240 10 0,7 70,10 12 0,8 66,76 68,43 90 24 2,3 95,97 18 1,7 94,58 95,27 255 22,5 1,5 66,76 10 0,7 70,10 68,43
97,5 10 0,7 70,10 17 1,3 76,58 73,34 270 14,5 1,5 103,59 20 2,1 105,15 104,37 105 13 1,2 92,44 28 2,8 100,14 96,29 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade J - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 27 2,7 100,14 20,5 2 97,70 98,92 30 6 0,6 100,14 4 0,4 100,14 100,14 7,5 10 0,8 80,11 16,5 1,4 84,97 82,54 37,5 53 7,7 145,49 29 4,2 145,03 145,26 15 6 0,4 66,76 10 0,7 70,10 68,43 45 43 3,6 83,84 22 1,8 81,93 82,89
22,5 10 0,5 50,07 11 0,6 54,62 52,35 52,5 22 5 227,59 16 3,4 212,8 220,19
113
Perfil de eletroresistividade J - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
60 14 1,9 135,90 23 3,3 143,68 139,79 142,5 6 0,7 116,83 9 1,1 122,39 119,61 67,5 7 1,5 214,59 11 2,5 227,59 221,09 150 6 0,6 100,14 10 1 100,14 100,14 75 20 2 100,14 11 1 91,04 95,59 165 9 0,7 77,89 13 1,1 84,73 81,31
82,5 12 1 83,45 15 1,1 73,44 78,44 180 19 1,7 89,60 14 1,3 92,99 91,29 90 22 1,5 68,28 13 0,9 69,33 68,80 195 14 0,9 64,38 19 1,2 63,25 63,81
97,5 15 1,1 73,44 20 1,4 70,10 71,77 210 38 3,9 102,78 20,5 2 97,70 100,24 105 13 1,2 92,44 21,5 2,2 102,47 97,45 225 5 0,5 100,14 6 0,6 100,14 100,14
112,5 15 1,4 93,46 11 1 91,04 92,25 240 14,5 0,7 48,34 19 1 52,71 50,52 120 17,5 1,4 80,11 12,5 1 80,11 80,11 255 18 1,2 66,76 11 0,7 63,73 65,24
127,5 9 0,8 89,01 16 1,4 87,62 88,32 270 14 1,2 85,83 23 2,1 91,43 88,63 135 10,5 1,1 104,91 21 2,2 104,91 104,91 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade K- Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 15 1,3 86,79 26 2,4 92,44 89,61 142,5 30 2,3 76,77 23 1,8 78,37 77,57 7,5 27 4,6 170,61 16 2,5 156,47 163,54 150 25 3,4 136,19 18 2,2 122,39 129,29 15 21 2,1 100,14 25 2,5 100,14 100,14 165 11 2 182,07 17 3,1 182,61 182,34
22,5 15 2 133,52 24 3,4 141,87 137,69 180 15 2,2 146,87 10 1,5 150,21 148,54 30 24 2,6 108,49 14 1,6 114,45 111,47 195 14 0,9 64,38 21,5 1,5 69,87 67,12
37,5 32 3,8 118,92 18 2,2 122,39 120,65 210 25 2,7 108,15 15 1,6 106,82 107,48 45 11 1,6 145,66 18 2,6 144,65 145,15 225 32 3,3 103,27 18 1,9 105,70 104,49
52,5 9,5 1,3 137,03 15 2,1 140,20 138,61 240 12 1,3 108,49 20 2,3 115,16 111,82 60 31 3,5 113,06 18 2,1 116,83 114,95 255 42 3,6 85,83 24 2 83,45 84,64
67,5 20 1,9 95,13 12,5 1,1 88,12 91,63 270 21 1,2 57,22 13,5 0,8 59,34 58,28 75 9 1,1 122,39 17 1,9 111,92 117,16 285 28 1,9 67,95 27 1,8 66,76 67,36
82,5 21 2,6 123,98 36 4,5 125,18 124,58 300 65 4,3 66,25 45,5 3 66,03 66,14 90 46,5 2,1 45,22 48 2,2 45,90 45,56 315 70 4,5 64,38 37,5 2,4 64,09 64,23
97,5 65 5,3 81,65 36 2,9 80,67 81,16 330 29 1,8 62,16 53 3,3 62,35 62,25 105 24 2,1 87,62 39,5 3,4 86,20 86,91 345 40 1,6 40,06 22 0,9 40,97 40,51
112,5 31,5 5,2 165,31 19 3 158,12 161,71 360 21,5 1,1 51,23 36 1,8 50,07 50,65 120 33 2,3 69,79 20 1,3 65,09 67,44 375 40 4,6 115,16 23 2,8 121,91 118,54
127,5 15 1,1 73,44 23 1,6 69,66 71,55 390 21 1,3 61,99 36 2,4 66,76 64,38 135 18 1,4 77,89 29 2,2 75,97 76,93 405 37 2,6 70,37 20 1,3 65,09 67,73
Perfil de eletroresistividade L - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 14 1,8 128,75 8 1 125,18 126,96 142,5 13 1,2 92,44 8 0,7 87,62 90,03 7,5 15 2,3 153,55 26 3,7 142,51 148,03 150 19 1,3 68,52 11 0,7 63,73 66,12 15 17 2,6 153,16 26 4,2 161,76 157,46 165 28 1,9 67,95 51 3,5 68,72 68,34
22,5 22 2,5 113,80 13 1,4 107,84 110,82 180 14 2,2 157,36 19 3,2 168,66 163,01 30 25 2,9 116,16 46 5,7 124,09 120,12 195 15 0,7 46,73 9 0,4 44,51 45,62
37,5 8 1 125,18 13 1,6 123,25 124,21 210 35 1,8 51,50 20 1 50,07 50,79
114
Perfil de eletroresistividade L - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
45 28 4 143,06 16 2,1 131,43 137,25 225 31 4,7 151,83 46 6,7 145,86 148,84 52,5 28 3,9 139,48 16 2,4 150,21 144,85 240 13,5 1,8 133,52 8 1 125,18 129,35 60 6 0,7 116,83 12 1,5 125,18 121,00 255 69 2,9 42,09 46,6 2 42,98 42,53
67,5 20 2,1 105,15 14 1,4 100,14 102,64 270 42,5 2,9 68,33 24 1,7 70,93 69,63 75 34,5 3,9 113,20 19 2,2 115,95 114,58 285 32 2,1 65,72 57 4 70,27 68,00
82,5 23 1,9 82,72 19 1,6 84,33 83,53 300 68 3,6 53,02 37 1,9 51,42 52,22 90 30 2,4 80,11 56 1,1 19,67 49,89 315 46 2,4 52,25 60 3 50,07 51,16
97,5 16 1,3 81,36 29 2,4 82,87 82,12 330 26,5 1,2 45,35 51 2,5 49,09 47,22 105 16 1,2 75,11 14,5 1,1 75,97 75,54 345 65 3,8 58,54 34 2 58,91 58,72
112,5 16 1,8 112,66 9,5 1,1 115,95 114,30 360 40 1,6 40,06 29 1,2 41,44 40,75 120 18 1,5 83,45 30,5 2,5 82,08 82,77 375 79 6,6 83,66 43 3,6 83,84 83,75
127,5 40 2,8 70,10 73 5,1 69,96 70,03 390 44 3,9 88,76 81 7,2 89,01 88,89 Perfil de eletroresistividade M - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média 0 14 1,8 128,75 8 1 125,18 126,96 142,5 41 4,8 117,24 23 2,6 113,20 115,22
7,5 8 1,3 162,73 17 3 176,72 169,72 150 21 2,6 123,98 37,5 4,6 122,84 123,41 15 17 2,6 153,16 30 4,6 153,55 153,35 165 48 10,6 221,14 25 5,7 228,32 224,73
22,5 26 4,2 161,76 14 2,4 171,67 166,72 180 9 0,4 44,51 13 0,6 46,22 45,36 30 38 4 105,41 21 2,1 100,14 102,78 195 25 1,4 56,08 46 2,5 54,42 55,25
37,5 13 1,1 84,73 14 1,3 92,99 88,86 210 13 1,4 107,84 18 1,9 105,70 106,77 45 9 1,2 133,52 15 2 133,52 133,52 225 10 1,1 110,15 17 1,8 106,03 108,09
52,5 22 3,5 159,31 13 1,9 146,36 152,84 240 18 1,2 66,76 44 2,7 61,45 64,10 60 21 4,2 200,28 27 5,8 215,12 207,70 255 13 1 77,03 22 1,6 72,83 74,93
67,5 9,5 1,2 126,49 15 1,8 120,17 123,33 270 66 6,6 100,14 34 3,4 100,14 100,14 75 38 3,1 81,69 21 1,7 81,07 81,38 285 25 2,2 88,12 44 3,7 84,21 86,17
82,5 77 6,7 87,13 42 3,6 85,83 86,48 300 43 2,2 51,23 24,5 1,3 53,14 52,18 90 33 2,9 88,00 41 3,8 92,81 90,41 315 46 2,2 47,89 84 4,3 51,26 49,58
97,5 30 3,1 103,48 22 2,2 100,14 101,81 330 47 1,8 38,35 25 1 40,06 39,20 105 17 1,7 100,14 10 1 100,14 100,14 345 29 1,7 58,70 52,5 3,1 59,13 58,92
112,5 28 1,6 57,22 39 2,2 56,49 56,86 360 43 1,4 32,60 24 0,8 33,38 32,99 120 8,5 0,5 58,91 15 0,9 60,08 59,49 375 16 1,3 81,36 27 2 74,18 77,77
127,5 15,5 1,2 77,53 28 2,1 75,11 76,32 390 33 3,6 109,24 18,5 2 108,26 108,75 135 32,5 3,3 101,68 18 1,8 100,14 100,91 405 22 1,8 81,93 37 3,1 83,90 82,92
Perfil de eletroresistividade N - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 11,5 0,9 78,37 9 0,7 77,89 78,13 37,5 62 6,8 109,83 25 2,6 104,15 106,99 7,5 15 2 133,52 12 1,6 133,52 133,52 45 8 0,6 75,11 13 1 77,03 76,07 15 14 2 143,06 24 3,4 141,87 142,46 52,5 19,5 2,9 148,93 11 1,6 145,66 147,29
22,5 13,5 2,2 163,19 8 1,4 175,25 169,22 60 44 3,9 88,76 26 2,2 84,73 86,75 30 74 10,2 138,03 40 5,6 140,20 139,11 67,5 8 0,9 112,66 10 1,1 110,15 111,41
115
Perfil de eletroresistividade N - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
75 13 1,8 138,66 10 1,4 140,20 139,43 210 24 4,9 204,45 18 3,5 194,72 199,58 82,5 6,5 0,6 92,44 16 1,6 100,14 96,29 225 18 1,5 83,45 16 1,4 87,62 85,54 90 28 2,8 100,14 19,5 2 102,71 101,42 240 20 1,3 65,09 35,5 2,5 70,52 67,81
97,5 17 2,3 135,48 11 1,4 127,45 131,47 255 53 5 94,47 29 2,8 96,69 95,58 105 30 2,3 76,77 23 1,8 78,37 77,57 270 38 3,6 94,87 22 2 91,04 92,95
112,5 44 3,9 88,76 25 2,4 96,13 92,45 285 25 1,8 72,10 42 3 71,53 71,81 120 28 1 35,76 52 2 38,52 37,14 300 20 1,4 70,10 32 2,4 75,11 72,60
127,5 27 1,8 66,76 47 3,4 72,44 69,60 315 63 5 79,48 21 1,7 81,07 80,27 135 45 6,6 146,87 24,5 3,6 147,14 147,01 330 42 2,1 50,07 14 0,7 50,07 50,07
142,5 26 2,2 84,73 19 1,6 84,33 84,53 345 10 0,4 40,06 16 0,7 43,81 41,93 150 47 8,6 183,23 33 6,1 185,11 184,17 360 44 0,9 20,48 31 0,6 19,38 19,93 165 20 1,5 75,11 34 2,6 76,58 75,84 375 21 2,2 104,91 11,5 1,2 104,49 104,70 180 29 1,4 48,34 42 2,2 52,45 50,40 390 25 2,7 108,15 46 4,9 106,67 107,41 195 48 3,2 66,76 26 1,7 65,48 66,12 405 67 5,3 79,22 36 2,9 80,67 79,94
Perfil de eletroresistividade O - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 11 0,6 54,62 14 0,8 57,22 55,92 142,5 29 4,8 165,75 17,5 2,9 165,95 165,85 7,5 28 3,8 135,90 16 2,1 131,43 133,67 150 18 3,8 211,41 29 6,4 221,00 216,20 15 11 1,1 100,14 17 1,8 106,03 103,09 165 29 2,2 75,97 20 1,5 75,11 75,54
22,5 23 3,7 161,09 14 2,3 164,52 162,81 180 47 2,1 44,74 16 0,7 43,81 44,28 30 22 2,8 127,45 13 1,7 130,95 129,20 195 26 1,6 61,62 14,5 0,9 62,16 61,89
37,5 23 3 130,62 18 2,3 127,96 129,29 210 37 4,6 124,50 21 2,7 128,75 126,62 45 39 5,7 146,36 22 3,3 150,21 148,28 225 22 1,3 59,17 41,5 2,4 57,91 58,54
52,5 39 3,9 100,14 19 1,9 100,14 100,14 240 49 2 40,87 27 1,1 40,80 40,84 60 13 1,2 92,44 10,5 1 95,37 93,90 255 24,5 1,5 61,31 44,5 2,8 63,01 62,16
67,5 20 2 100,14 37 3,6 97,43 98,79 270 32 2,5 78,23 18 1,4 77,89 78,06 75 7,5 0,7 93,46 6 0,6 100,14 96,80 285 42 3,1 73,91 30 2,1 70,10 72,01
82,5 13 1,5 115,55 8 0,9 112,66 114,10 300 84 4,4 52,45 43 2,3 53,56 53,01 90 20 1,9 95,13 14 1,3 92,99 94,06 315 19 1,6 84,33 28,5 2,3 80,81 82,57
97,5 12 1,7 141,87 20 2,8 140,20 141,03 330 45 2,7 60,08 25,5 1,4 54,98 57,53 105 40 3,4 85,12 22 1,9 86,48 85,80 345 33 1,8 54,62 60,5 3,3 54,62 54,62
112,5 33 2,7 81,93 23,5 1,8 76,70 79,32 360 71 3,7 52,19 39 2 51,35 51,77 120 5 0,3 60,08 12 0,7 58,42 59,25 375 19 1,6 84,33 34 2,9 85,41 84,87
127,5 14 0,7 50,07 18 0,9 50,07 50,07 390 47 5,1 108,66 25 2,7 108,15 108,41 135 23 2,4 104,49 14 1,4 100,14 102,32 405 15,5 1,1 71,07 21,5 1,6 74,52 72,79
Perfil de eletroresistividade P - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
0 8,5 0,3 35,34 11 0,4 36,41 35,88 22,5 30 1,6 53,41 43 2,4 55,89 54,65 7,5 33 5,9 179,04 18 3 166,90 172,97 30 67 6,1 91,17 36 3,3 91,80 91,48
48,5 2,4 49,55 62 3,2 51,69 50,62 37,5 24 4 166,90 14 2,5 178,82 172,86
116
Perfil de eletroresistividade P – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
45 8,5 1,3 153,16 19 3 158,12 155,64 180 19,5 1,2 61,62 27 1,6 59,34 60,48 52,5 53 4,9 92,58 38 3,6 94,87 93,73 195 20 2,4 120,17 14 1,7 121,60 120,88 60 56 4,1 73,32 32 2,4 75,11 74,21 210 37 2,3 62,25 21 1,3 61,99 62,12
67,5 7 0,8 114,45 11 1,2 109,24 111,84 225 24 1,5 62,59 43 2,7 62,88 62,73 75 12 0,8 66,76 16 1 62,59 64,67 240 28 1,5 53,65 39 1,9 48,79 51,22
82,5 8,5 0,8 94,25 11 1,1 100,14 97,19 255 76 7,4 97,50 30 2,8 93,46 95,48 90 9,5 1,2 126,49 8 1 125,18 125,83 270 21 1,1 52,45 36 2 55,63 54,04
97,5 34 3,8 111,92 19 2,1 110,68 111,30 285 37 2,4 64,96 20 1,2 60,08 62,52 105 12 1 83,45 16 1,2 75,11 79,28 300 19 1,4 73,79 26 1,9 73,18 73,48
112,5 25 2,5 100,14 15 1,4 93,46 96,80 315 62 4,1 66,22 43 2,8 65,21 65,71 120 12 0,3 25,04 20 0,5 25,04 25,04 330 29 3,1 107,05 17 1,8 106,03 106,54
127,5 32 4,4 137,69 19 2,5 131,76 134,73 345 40 2,7 67,59 23 1,5 65,31 66,45 135 49 7,8 159,41 27 4,3 159,48 159,44 360 17 0,7 41,23 32,5 1,4 43,14 42,19
142,5 41 5,4 131,89 24 3,1 129,35 130,62 375 22 1,4 63,73 12 0,8 66,76 65,24 150 18 3 166,90 11 1,9 172,97 169,93 390 18 1,9 105,70 25,5 2,8 109,96 107,83 165 51,5 1,9 36,94 28 1 35,76 36,35 405 36 2,6 72,32 18 1,3 72,32 72,32
Perfil de eletroresistividade AB – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 21 2 95,37 12 1,1 91,80 93,58 82,5 54 3,9 72,32 36 2,5 69,54 70,93 7,5 18,5 2 108,26 26 2,8 107,84 108,05 90 20 1,7 85,12 29,5 2,3 78,08 81,60 15 6 1 166,90 8 1,3 162,73 164,81 97,5 86 10,7 124,59 29 3,7 127,76 126,18
22,5 32 3,1 97,01 17 1,6 94,25 95,63 105 22 2,5 113,80 14 1,6 114,45 114,12 30 22,5 2,3 102,37 42 4,3 102,52 102,44 112,5 11 1,3 118,35 17 2 117,81 118,08
37,5 44 5,9 134,28 24 3,2 133,52 133,90 120 11 1,1 100,14 17 1,7 100,14 100,14 45 14 2,9 207,43 18 3,5 194,72 201,07 127,5 12 1,6 133,52 16 2,1 131,43 132,48
52,5 31 4 129,21 17 2,1 123,70 126,46 135 67 5,9 88,18 36 3,2 89,01 88,60 75 13,5 0,8 59,34 20 1,2 60,08 59,71 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade BC – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 8 1,2 150,21 12 1,9 158,56 154,38 82,5 10,5 1 95,37 18 1,7 94,58 94,97 7,5 12 1,3 108,49 7,5 0,8 106,82 107,65 90 71 13,1 184,77 23 4,1 178,51 181,64 15 8 0,6 75,11 13 1 77,03 76,07 97,5 24,5 3 122,62 41,5 5,2 125,48 124,05
22,5 23,5 2,3 98,01 14 1,3 92,99 95,50 105 46 5,5 119,73 27 3,2 118,68 119,21 30 21 2,8 133,52 35 4,6 131,61 132,57 112,5 27 2,5 92,72 47 4,3 91,62 92,17
37,5 13 1,2 92,44 9 0,9 100,14 96,29 120 38 3,9 102,78 37 3,6 97,43 100,10 45 19 3,5 184,47 34 6,4 188,50 186,48 127,5 19,5 2,9 148,93 12 1,8 150,21 149,57
52,5 34 5,7 167,88 19 3,2 168,66 168,27 135 12 1,3 108,49 18 2 111,27 109,88 60 30 2,6 86,79 22 1,8 81,93 84,36 142,5 34 3,7 108,98 20 2,2 110,15 109,56
67,5 21,5 1,9 88,50 37 3,3 89,31 88,90 - - - - - - - -
117
Perfil de eletroresistividade CD – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 24 3,8 158,56 8 1,2 150,21 154,38 82,5 7,5 0,8 106,82 12 1,3 108,49 107,65 7,5 14 1,3 92,99 24 2,3 95,97 94,48 90 26 2,2 84,73 47,5 4,1 86,44 85,59 15 11 0,6 54,62 16 0,8 50,07 52,35 97,5 45 8 178,03 25 4,4 176,25 177,14
22,5 8 1,3 162,73 21 3,2 152,59 157,66 105 46 7,6 165,45 27 4,4 163,19 164,32 30 31,5 4,7 149,42 18 2,6 144,65 147,03 112,5 29 1,2 41,44 50 2,1 42,06 41,75
37,5 17 3,2 188,50 28,5 5,4 189,74 189,12 120 17 2,4 141,37 11 1,5 136,55 138,96 45 18 3,4 189,15 11 2,1 191,18 190,16 127,5 25 3,8 152,21 42 6,1 145,44 148,83
52,5 10 1,7 170,24 18 2,8 155,77 163,01 135 40 5,2 130,18 24 3,1 129,35 129,76 60 16 1,7 106,40 26 2,9 111,69 109,05 142,5 22 2,6 118,35 36 4,3 119,61 118,98
67,5 14 0,9 64,38 9 0,6 66,76 65,57 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade DE – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média 0 11 1,3 118,35 15 1,7 113,49 115,92 82,5 30 5,3 176,91 18 3 166,90 171,91
7,5 17 1,7 100,14 12 1,2 100,14 100,14 90 26 3,9 150,21 43 6,5 151,37 150,79 15 12 2,2 183,59 8 1,4 175,25 179,42 97,5 44 9,7 220,76 26 5,5 211,83 216,30
22,5 17 3,4 200,28 11 2,1 191,18 195,73 105 20 1,7 85,12 32,5 2,9 89,36 87,24 30 11,5 2,2 191,57 19 3,6 189,74 190,66 112,5 44 2,9 66,00 26 1,8 69,33 67,66
37,5 15 2,1 140,20 9 1,2 133,52 136,86 120 24 3 125,18 40 4,7 117,66 121,42 45 10 1,4 140,20 17 2,6 153,16 146,68 127,5 34 4,6 135,48 20 2,6 130,18 132,83
52,5 23 3,1 134,97 14 1,8 128,75 131,86 135 41,5 7 168,91 76 12,9 169,97 169,44 60 37,5 3 80,11 26 2 77,03 78,57 142,5 75 7,7 102,81 41 4 97,70 100,25
67,5 22 1,5 68,28 15 1 66,76 67,52 150 39 2,6 66,76 71 4,6 64,88 65,82 75 55 4,7 85,57 30 2,4 80,11 82,84 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade EF – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 12 2 166,90 20,5 3,2 156,32 161,61 82,5 9 1,4 155,77 14,5 2,3 158,84 157,31 7,5 20 3 150,21 12 1,9 158,56 154,38 90 29 3,3 113,95 17 1,9 111,92 112,94 15 22 3,3 150,21 30 4,7 156,89 153,55 97,5 17 1,6 94,25 10 1 100,14 97,19
22,5 14 2,7 193,13 24 4,7 196,11 194,62 105 28 2,8 100,14 16 1,6 100,14 100,14 30 16 5,5 344,23 11 3,8 345,94 345,08 112,5 67 7,3 109,11 22 2,3 104,69 106,90
37,5 48 6,5 135,61 26 3,6 138,66 137,13 120 39 6 154,06 22 3,4 154,76 154,41 45 19 1,4 73,79 34 2,4 70,69 72,24 127,5 36 7,4 205,84 25 5,2 208,29 207,07
52,5 21,5 1,3 60,55 12 0,7 58,42 59,48 135 14 0,7 50,07 19,5 1 51,35 50,71 60 13 1,3 100,14 18 1,9 105,70 102,92 142,5 35 2,3 65,81 24 1,6 66,76 66,28
67,5 11 2,2 200,28 18 3,6 200,28 200,28 150 16,5 1,3 78,90 34 2,7 79,52 79,21 75 42 6,4 152,59 23,5 3,6 153,41 153,00 - - - - - - - -
118
Perfil de eletroresistividade FG – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 0 20 2,9 145,20 15 2,1 140,20 11 82,5 29 3,5 120,86 17 2 117,81 1 7,5 19 2,4 126,49 32 4,3 134,56 12 90 16 1,6 100,14 10 1 100,14 2 15 17 4,3 253,30 10 2,6 260,36 13 97,5 13 2,3 177,17 22 3,8 172,97 3 22,5 17 2 117,81 30 3,7 123,51 14 105 29,5 5 169,73 16 2,5 156,47 4 30 7 1,3 185,97 9 1,6 178,03 15 112,5 16 2 125,18 29 3,3 113,95 5 37,5 19 1,4 73,79 11 0,8 72,83 16 120 16 1,9 118,92 9 1 111,27 6 45 39 3,3 84,73 22 1,7 77,38 17 127,5 14 1,2 85,83 24 2 83,45 7 52,5 10 0,9 90,13 18 1,6 89,01 18 135 17 1,4 82,47 10,5 0,8 76,30 8 60 26 5 192,58 14 2,8 200,28 19 142,5 15,5 1 64,61 8,5 0,5 58,91 9 67,5 12 1 83,45 19,5 1,7 87,30 20 150 52 5,3 102,07 28 2,9 103,72 10 75 42 10,4 247,97 23 5,6 243,82 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade GH – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média 0 11 3,3 300,42 14,5 4,4 303,87 302,15 15 23 4,3 187,22 17 3,2 188,50 187,86
7,5 15 3,2 213,63 26 5,4 207,98 210,81 22,5 38 6,1 160,75 21 3,3 157,36 159,06 Perfil de eletroresistividade GH – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. (continuação)
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média 30 17 0,9 53,02 30 1,5 50,07 51,54 97,5 10 1,2 120,17 17 2 117,81 118,99
37,5 36 3,1 86,23 20 1,7 85,12 85,68 105 9 1,3 144,65 12 1,7 141,87 143,26 45 20 1,3 65,09 11,5 0,8 69,66 67,38 112,5 14 1,7 121,60 22 2,7 122,90 122,25
52,5 5,5 0,7 127,45 12 1,6 133,52 130,49 120 12 1 83,45 22 1,8 81,93 82,69 60 27 3,6 133,52 15 2 133,52 133,52 127,5 8 0,8 100,14 16 1,7 106,40 103,27
67,5 24 4,3 179,42 15 2,6 173,58 176,50 135 16 1,5 93,88 11 1 91,04 92,46 75 12 1 83,45 19 1,6 84,33 83,89 142,5 7 0,6 85,83 12,5 1,1 88,12 86,98
82,5 22 2,9 132,00 14 1,7 121,60 126,80 150 21 1,8 85,83 12 1 83,45 84,64 90 13 1,3 100,14 7,5 0,7 93,46 96,80 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade HI – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 16 2,9 181,50 9,5 1,7 179,20 180,35 82,5 18 2,6 144,65 11 1,5 136,55 140,60 7,5 12 2,2 183,59 19 2,7 142,30 162,95 90 7 0,7 100,14 10,5 1 95,37 97,76 15 28,5 3,2 112,44 16 1,7 106,40 109,42 97,5 18 1,5 83,45 10 0,9 90,13 86,79
22,5 18 1 55,63 31 1,8 58,15 56,89 105 10 1 100,14 12 1,2 100,14 100,14 30 25 1,7 68,10 14 0,9 64,38 66,24 112,5 12,5 0,9 72,10 17 1,3 76,58 74,34
37,5 20 1,7 85,12 36 3 83,45 84,28 120 12 1,3 108,49 10 1 100,14 104,31 45 11 1,1 100,14 15 1,5 100,14 100,14 127,5 9 0,9 100,14 17 1,7 100,14 100,14
52,5 26 6,3 242,65 14 3,4 243,20 242,92 135 22 2,4 109,24 12 1,3 108,49 108,86 60 28,5 4,6 161,63 52 8,4 161,76 161,70 142,5 28 1,7 60,80 20 1,3 65,09 62,95
67,5 81,5 11,1 136,39 45 6,1 135,75 136,07 150 12 0,8 66,76 16 1 62,59 64,67 75 12 1,6 133,52 21 2,8 133,52 133,52 - - - - - - - -
119
Perfil de eletroresistividade IJ – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 6 0,8 133,52 10 1,3 130,18 131,85 82,5 12 1,2 100,14 17 1,7 100,14 100,14 7,5 21 1,8 85,83 30 2,7 90,13 87,98 90 13 1,1 84,73 18 1,3 72,32 78,53 15 12 0,8 66,76 20 1,4 70,10 68,43 97,5 8 0,8 100,14 14 1,4 100,14 100,14
22,5 8 0,6 75,11 18 1,3 72,32 73,71 105 11 1,1 100,14 5 0,5 100,14 100,14 30 13 1,1 84,73 30 2,5 83,45 84,09 112,5 20 2 100,14 28 2,8 100,14 100,14
37,5 8 0,9 112,66 5,5 0,6 109,24 110,95 120 18 1,2 66,76 12,5 1,3 104,15 85,45 45 16 2,4 150,21 23 3,2 139,33 144,77 127,5 15,5 1,7 109,83 26 2,9 111,69 110,76
52,5 15,5 3,2 206,74 27 5,5 203,99 205,36 135 28 2,4 85,83 20 1,8 90,13 87,98 60 21 3 143,06 12 1,7 141,87 142,46 142,5 14 1,8 128,75 11 1,4 127,45 128,10
67,5 11 2 182,07 16 1,3 81,36 178,91 150 12 1,2 100,14 14 1,5 107,29 103,72 75 17 2 117,81 24 2,8 116,83 117,32 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade AK – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
0 23 2,6 113,20 15 1,8 120,17 116,68 22,5 19 1,9 100,14 12 1,2 100,14 100,14 7,5 27 3,3 122,39 16 2 125,18 123,78 30 22 2,4 109,24 23 2,4 104,49 106,87 15 12 1,7 141,87 20 2,8 140,20 141,03 37,5 7,5 0,9 120,17 12 1,5 125,18 122,67 45 34 5,6 164,94 14 2,1 150,21 157,57 105 18 1,9 105,70 30 3,2 106,82 106,26
52,5 13,5 1,8 133,52 18 2,4 133,52 133,52 112,5 29 3,8 131,22 22 2,8 127,45 129,33 60 20 3,4 170,24 15 2,5 166,90 168,57 120 22,5 1,7 75,66 13 0,9 69,33 72,49
67,5 8 0,8 100,14 10 1,1 110,15 105,15 127,5 39,5 3,3 83,66 72 6,6 91,80 87,73 75 21,5 1,4 65,21 39,5 2,6 65,91 65,56 135 22 2,6 118,35 37 4,4 119,09 118,72
82,5 34 4,2 123,70 18,5 2,3 124,50 124,10 142,5 31 2,8 90,45 19 1,8 94,87 92,66 90 21 1,1 52,45 38 2 52,71 52,58 150 42 2,5 59,61 22 1,2 54,62 57,11
97,5 30 1,7 56,75 19 1 52,71 54,73 - - - - - - - - Perfil de eletroresistividade 0 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média -30 21 2,7 128,75 15 2 133,52 131,14 60 9 1,7 189,15 12 2,1 175,25 182,20 -15 10,5 1,1 104,91 6,5 0,7 107,84 106,38 75 6 0,8 133,52 11 1,6 145,66 139,59 0 13 1,2 92,44 16 1,5 93,88 93,16 90 11 1,6 145,66 15 2,2 146,87 146,27 15 15,5 1,3 83,99 21 1,9 90,60 87,30 105 17,5 4,5 257,50 12,5 3,2 256,36 256,93 30 13 0,9 69,33 18 1,2 66,76 68,04 120 17,5 3 171,67 8 1,3 162,73 167,20 45 25 2,3 92,13 14 1,3 92,99 92,56 135 10 1 100,14 13 1,2 92,44 96,29
Perfil de eletroresistividade 1 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 8 1,1 137,69 14 1,9 135,90 136,80 60 8,5 2,2 259,19 11 2,8 254,90 257,04 -15 11 0,7 63,73 14,5 1 69,06 66,39 75 22 1,7 77,38 12,5 0,9 72,10 74,74 0 15 1,3 86,79 20 1,8 90,13 88,46 90 6 0,9 150,21 4 0,6 150,21 150,21 15 13 2,5 192,58 8 1,4 175,25 183,91 105 21 3,4 162,13 15 2,4 160,22 161,18 30 10 0,7 70,10 12 0,9 75,11 72,60 120 16 1,1 68,85 22 1,6 72,83 70,84 45 13 1,3 100,14 8 0,8 100,14 100,14 135 10 1 100,14 13 1,3 100,14 100,14
120
Perfil de eletroresistividade 2 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 8 1,6 200,28 10 1,9 190,27 195,27 60 73 11,4 156,38 39 5,9 151,49 153,94 -15 22 3 136,55 16 2,1 131,43 133,99 75 22 2,8 127,45 40 5,3 132,69 130,07 0 13 1,6 123,25 6 0,8 133,52 128,38 90 22 3,4 154,76 13 2 154,06 154,41 15 9 0,5 55,63 12 0,7 58,42 57,02 105 10 1,1 110,15 18 2 111,27 110,71 30 8 1,2 150,21 4 0,6 150,21 150,21 120 26 2 77,03 18 1,4 77,89 77,46 45 56 8,3 148,42 30 4,4 146,87 147,65 135 26 5,5 211,83 15 3,2 213,63 212,73
Perfil de eletroresistividade 3 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 12 2,2 183,59 7,5 1,3 173,58 178,58 60 28,5 2,6 91,36 18 1,6 89,01 90,18 -15 23 3 130,62 13 1,7 130,95 130,78 75 19,5 2 102,71 34 3,8 111,92 107,31 0 10 1 100,14 8 0,8 100,14 100,14 90 64 9,2 143,95 15,5 2,2 142,13 143,04 15 29,5 2,3 78,08 18 1,4 77,89 77,98 105 16 1,3 81,36 27 2,4 89,01 85,19 30 13 1,3 100,14 21 2,3 109,68 104,91 120 30 5,3 176,91 17 2,9 170,83 173,87 45 35 8,7 248,92 21,5 5,3 246,86 247,89 135 34 2,6 76,58 19 1,5 79,06 77,82
Perfil de eletroresistividade 4 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 39 5,5 141,22 23 3,3 143,68 142,45 60 47,5 13,4 282,50 25,5 7,1 278,82 280,66 -15 30,5 2,5 82,08 52,5 4,3 82,02 82,05 75 7,5 0,8 106,82 11 1,1 100,14 103,48 0 34 4,1 120,76 20,5 2,6 127,01 123,88 90 13 1,5 115,55 20,5 2,2 107,47 111,51 15 26 2,3 88,59 41,5 3,9 94,11 91,35 105 14 2,4 171,67 8,5 1,4 164,94 168,30 30 52,5 5,2 99,19 30,5 3,1 101,78 100,48 120 20 2,9 145,20 14,5 2,1 145,03 145,12 45 34 3,7 108,98 19 2 105,41 107,19 135 7 0,7 100,14 10 1 100,14 100,14
Perfil de eletroresistividade 5 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 31 2,7 87,22 54 4,8 89,01 88,12 60 20 5,5 275,39 13 3,6 277,31 276,35 -15 41 5,4 131,89 24 3,2 133,52 132,71 75 13 0,7 53,92 21 1,2 57,22 55,57 0 29 2,2 75,97 50 3,8 76,11 76,04 90 32 2,9 90,75 18 1,7 94,58 92,66 15 24,5 2,3 94,01 41,5 4,2 101,35 97,68 105 20 2,4 120,17 13 1,5 115,55 117,86 30 61,5 9,5 154,69 20 3,1 155,22 154,95 120 12 1,4 116,83 20 2,5 125,18 121,00 45 48 2,3 47,98 26 1,2 46,22 47,10 135 10 0,9 90,13 13,5 1,2 89,01 89,57
Perfil de eletroresistividade 6 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 31,5 2,9 92,19 30 2,7 90,13 91,16 60 10,5 1,9 181,21 8 1,4 175,25 178,23 -15 36 2,5 69,54 22 1,4 63,73 66,63 75 16 1,6 100,14 27,5 2,7 98,32 99,23 0 23 1,9 82,72 38 3,2 84,33 83,53 90 4 0,4 100,14 6 0,6 100,14 100,14 15 40 5 125,18 24 3,3 137,69 131,43 105 14 1,9 135,90 10 1,3 130,18 133,04 30 14,5 1 69,06 10 0,7 70,10 69,58 120 21 2,4 114,45 37,5 4,4 117,50 115,97 45 10 1,4 140,20 7 1 143,06 141,63 135 18 1,9 105,70 32 3,5 109,53 107,62
121
Perfil de eletroresistividade 7 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 33,5 2,4 71,74 20 1,4 70,10 70,92 60 12 1,3 108,49 18 2 111,27 109,88 -15 20 1 50,07 33 1,6 48,55 49,31 75 18 2,4 133,52 11,5 1,5 130,62 132,07 0 75 5,1 68,10 40 2,6 65,09 66,59 90 9,5 1,4 147,57 12 1,8 150,21 148,89 15 22 2 91,04 37,5 3,6 96,13 93,59 105 7,5 1,1 146,87 6 0,9 150,21 148,54 30 23 2,3 100,14 13 1,3 100,14 100,14 120 9,5 0,7 73,79 20 1,6 80,11 76,95 45 11 1,9 172,97 18 3,3 183,59 178,28 135 14,5 1,2 82,87 21 1,6 76,30 79,59
Perfil de eletroresistividade 8 – Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa – média
-30 12 1,2 100,14 20,2 2,1 104,11 102,12 60 8 1,1 137,69 11,5 1,5 130,62 134,15 -15 60 1,9 31,71 32 1 31,29 31,50 75 7,5 0,9 120,17 10 1,2 120,17 120,17 0 76 5,6 73,79 53 3,7 69,91 71,85 90 14 1,5 107,29 24,5 2,8 114,45 110,87 15 16 0,9 56,33 10 0,6 60,08 58,21 105 5 0,6 120,17 8,5 1 117,81 118,99 30 30 2,9 96,80 54,3 5,3 97,74 97,27 120 8,5 0,9 106,03 15 1,6 106,82 106,42 45 27 2,1 77,89 51 3,8 74,61 76,25 135 8 0,7 87,62 13 1,1 84,73 86,18 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade 9 - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
-30 24 4,1 171,07 14 2,3 164,52 167,79 60 16 1,8 112,66 9,5 1,1 115,95 114,30 -15 21 0,9 42,92 12,5 0,5 40,06 41,49 75 7 0,7 100,14 12 1,2 100,14 100,14 0 11,5 0,8 69,66 15 1 66,76 68,21 90 13,5 1 74,18 8 0,6 75,11 74,64 15 34 1,7 50,07 63,5 3,2 50,46 50,27 105 7 0,7 100,14 12 1,2 100,14 100,14 30 48 7,1 148,12 26 3,9 150,21 149,17 120 9 1,1 122,39 6 0,8 133,52 127,96 45 36 4,9 136,30 26 3,5 134,80 135,55 135 10,5 0,8 76,30 6 0,5 83,45 79,87
Perfil de eletroresistividade 10 - Alagoinha/PE : AB= 80 m, MN= 5 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m) ρa - média
-30 7 0,7 100,14 10,5 1 95,37 97,76 60 6 0,4 66,76 9 0,6 66,76 66,76 -15 47 5,9 125,71 16 2,1 131,43 128,57 75 7 0,5 71,53 11,5 0,8 69,66 70,60 0 20,5 1,3 63,50 13 0,8 61,62 62,56 90 16 1,6 100,14 9 0,9 100,14 100,14 15 34 1,4 41,23 12 0,5 41,73 41,48 105 5,5 0,3 54,62 9 0,5 55,63 55,13 30 38,5 5,9 153,46 15 2,4 160,22 156,84 120 10 1 100,14 12 1,3 108,49 104,31 45 14 1,6 114,45 10,5 1,2 114,45 114,45 135 12 1,3 108,49 7,5 0,8 106,82 107,65
122
Sondagem Elétrica Vertical
Sondagem elétrica vertical 1- Carnaubeira da Penha Sondagem elétrica vertical 2 – Carnaubeira da Penha AB/2 MN K I dV ρ1 I dV ρ 2 Média AB/2 MN K I dV ρ 1 I dV ρ 2 Média
1 0,5 5,9 13 158 71,71 15 179 70,41 71,06 1 0,5 5,9 20 600 177,00 32 978 180,32 178,66 1,5 0,5 13,7 8 24,4 41,79 12 35,9 40,99 41,39 1,5 0,5 13,7 33 291 120,81 20 181 123,99 122,40 2 0,5 24,7 11 14,1 31,66 19,5 25,4 32,17 31,92 2 0,5 24,7 28 106,6 94,04 17,5 67,3 94,99 94,51 3 0,5 56,2 19 7,3 21,59 11 4,1 20,95 21,27 3 0,5 56,2 18 22,5 70,25 30 36 67,44 68,85 3 2 12,6 10 25 31,50 16 39 30,71 31,11 3 2 12,6 29,5 160,2 68,42 18 99,9 69,93 69,18 5 2 37,7 13 5,7 16,53 21,5 9,7 17,01 16,77 5 2 37,7 24 39,5 62,05 41 66,2 60,87 61,46 7 2 75,4 20,5 4,1 15,08 12 2,4 15,08 15,08 7 2 75,4 18,5 13,3 54,21 12 8,8 55,29 54,75
10 2 155,5 10 1 15,55 18 1,8 15,55 15,55 10 2 155,5 16 6,9 67,06 25 10,8 67,18 67,12 10 5 58,9 24 6,7 16,44 14 4 16,83 16,64 10 5 58,9 25 27,3 64,32 16 17,3 63,69 64,00 15 5 137,4 23 3,5 20,91 33 3,4 14,16 17,53 15 5 137,4 7,5 4,3 78,78 10,5 6,5 85,06 81,92 20 5 247,4 22 2,2 24,74 16 1,6 24,74 24,74 20 5 247,4 10,5 4,3 101,32 17 7 101,87 101,59 30 5 561,6 61 4,5 41,43 42 3 40,11 40,77 30 5 561,6 27,5 6,6 134,78 16 3,9 136,89 135,84 40 5 1001,4 29 1,5 51,80 52 2,8 53,92 52,86 40 5 1001,4 17 3,1 182,61 28 5,2 185,97 184,29 50 5 1566,9 50 1,8 56,41 61 2,4 61,65 59,03 50 5 1566,9 29,5 4 212,46 16 2,3 225,24 218,85 50 20 377 48 8,1 63,62 60 9,9 62,21 62,91 - - - - - - - - - - 70 20 754 36 4 83,78 41 4,6 84,60 84,19 - - - - - - - - - -
123
Perfil de eletroresistividade EA- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m. Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
0 89,2 4,4 69,62 136 6,6 68,50 69,06 86 51,9 3,1 84,31 82,6 4,9 83,73 84,02 2 78,1 4,1 74,10 111,4 5,9 74,75 74,42 88 54 3,5 91,48 88,1 5,9 94,52 93,00 4 89,2 5,4 85,45 137,8 8,5 87,06 86,25 90 53,9 2,9 75,94 88,4 5 79,83 77,89 6 58,6 3,6 86,71 75,3 4,5 84,35 85,53 92 85,1 5,5 91,22 96,4 6,3 92,24 91,73 8 90,8 6,3 97,93 140,3 9,8 98,59 98,26 94 53,6 3,7 97,43 88 6 96,23 96,83 10 51,1 2,8 77,34 93,1 5 75,80 76,57 96 84,6 3,6 60,06 153,6 6,7 61,57 60,81 12 40,7 2,5 86,70 56,8 3,6 89,46 88,08 98 55,9 4,7 118,67 93,8 7,8 117,37 118,02 14 37,9 2 74,48 51,3 2,7 74,29 74,38 100 92,6 7,3 111,27 101,1 8,2 114,48 112,87 16 35,8 2 78,85 47,2 2,6 77,75 78,30 102 55,8 3,1 78,41 94 5,3 79,58 79,00 18 46,5 1,8 54,64 69,4 2,7 54,91 54,77 104 90,8 8,6 133,68 54,6 5,3 137,01 135,34 20 53 3,8 101,20 85,6 6 98,93 100,06 106 52,4 4,8 129,29 84,3 7,4 123,90 126,59 22 52,2 3,8 102,75 83,7 6,2 104,55 103,65 108 55,7 3,3 83,62 93,7 5,7 85,86 84,74 24 52,7 3,8 101,77 85,3 6,3 104,24 103,01 110 54,5 3,4 88,05 88,8 5,7 90,60 89,33 26 49,8 4,2 119,04 77,7 6,6 119,89 119,46 112 55,2 3,6 92,05 92,7 6,3 95,92 93,99 28 52,8 2,6 69,50 85,4 4,2 69,41 69,46 114 57,8 4,2 102,56 98 7,2 103,70 103,13 30 50,1 3 84,52 78,3 4,6 82,92 83,72 116 49,9 3,5 99,00 77,3 5,5 100,43 99,71 32 52,3 3 80,96 84,2 4,6 77,11 79,04 118 53,9 2,8 73,32 87,2 4,5 72,84 73,08 34 52,7 3,6 96,42 85 5,7 94,65 95,53 120 91,7 5,3 81,58 55,4 3,1 78,98 80,28 36 53,1 3 79,74 86,4 4,9 80,05 79,89 122 55 3,6 92,38 90,2 5,9 92,32 92,35 38 54,6 3,5 90,48 90,9 5,9 91,61 91,04 124 57 4 99,05 95,6 6,7 98,92 98,98 40 54,3 4,3 111,77 89,7 7,2 113,29 112,53 126 54,5 4,1 106,18 88,5 6,7 106,85 106,52 42 91,9 6,3 96,76 55 3,9 100,08 98,42 128 56,4 3,5 87,59 94,1 5,8 87,00 87,29 44 54,3 3,1 80,58 89,8 5,2 81,73 81,15 130 53,9 3 78,56 86,9 4,8 77,96 78,26 46 88,6 3,1 49,38 54,3 1,8 46,79 48,09 132 54,1 3,5 91,31 88,9 5,9 93,67 92,49 48 101,1 2,1 29,32 55,3 1,1 28,08 28,70 134 53,4 4 105,73 85,7 6,5 107,05 106,39 50 51,7 2,9 79,17 94,3 5,3 79,33 79,25 136 51,3 6,4 176,08 80,3 10,1 177,53 176,81 52 54,2 3,5 91,14 89,3 6 94,83 92,99 138 48,8 4,4 127,26 74,1 6,7 127,62 127,44 54 55 5 128,31 91,7 8,4 129,29 128,80 140 53,2 6,5 172,45 85,4 10,5 173,54 172,99 56 50,4 4,7 131,62 78,8 7,3 130,75 131,19 142 49,6 5 142,28 75,9 7,8 145,05 143,66 58 52,1 6,7 181,51 83,6 9,9 167,14 174,33 144 52,7 4,2 112,49 83,9 6,8 114,39 113,44 60 54,4 5,6 145,29 89,3 9,3 146,99 146,14 146 52,8 3,4 90,89 84,5 5,7 95,21 93,05 62 53,7 6,2 162,96 88,9 10,4 165,12 164,04 148 48,7 4 115,93 73,3 5,9 113,61 114,77 64 55,3 5 127,62 92,2 8,3 127,06 127,34 150 48,3 1,9 55,52 72,8 2,9 56,22 55,87 66 54 5,4 141,14 89 9,1 144,31 142,73 152 83,3 2,5 42,36 95,8 2,8 41,25 41,81 68 55,1 3,2 81,97 92,2 5,5 84,20 83,08 154 54,2 1,4 36,46 87,7 2,3 37,02 36,74 70 52,7 4,6 123,20 85,5 7 115,56 119,38 156 53,2 2,9 76,94 85,4 4,8 79,33 78,13 72 53,7 3,9 102,51 87,8 6,5 104,49 103,50 158 51,1 2,6 71,81 79,8 3,9 68,98 70,40 74 42 4,2 141,14 59,2 5,9 140,67 140,90 160 49,9 2,2 62,23 76,7 3,6 66,25 64,24 76 45,4 4,5 139,90 66,9 6,6 139,24 139,57 162 50,9 2,9 80,42 79,3 4,5 80,09 80,25 78 50,3 2,7 75,76 78,7 4,4 78,91 77,34 164 48,8 4,6 133,04 74,5 7,1 134,51 133,78 80 47,8 2,9 85,63 72,7 4,5 87,36 86,50 166 42 8 268,84 60,2 11,7 274,31 271,58 82 45,3 3 93,47 66,8 4,4 92,97 93,22 168 48 8,2 241,12 72,3 12,4 242,07 241,60 84 51,9 2,9 78,87 83,6 4,9 82,73 80,80 170 48,7 6,8 197,08 74 10,3 196,46 196,77
124
Perfil de eletroresistividade EA- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m.. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
172 32,2 3,5 153,42 41,1 4,4 151,10 152,26 188 42,4 2 66,58 59,6 2,8 66,31 66,44 174 36,9 4 153,00 48,9 5,3 152,98 152,99 190 39,7 2,3 81,77 54,3 3,1 80,58 81,17 176 73,9 2,7 51,57 102,4 3,9 53,76 52,66 192 33,2 2 85,03 42,1 2,6 87,17 86,10 178 38,9 5,6 203,19 52,6 7,4 198,57 200,88 194 35,9 3,6 141,54 47,3 4,7 140,25 140,89 180 37,8 4,4 164,29 50,7 6 167,03 165,66 196 34,4 3 123,09 44,3 3,9 124,26 123,67 182 35,1 2,3 92,49 45,1 3,1 97,02 94,75 198 33,6 2,8 117,62 39,2 3,3 118,82 118,22 184 37,8 2,2 82,15 50,3 2,9 81,37 81,76 200 36,7 3 115,38 49 4 115,22 115,30 186 40,2 1,3 45,64 55,4 1,6 40,76 43,20 - - - - - - - -
Perfil de eletroresistividade EB- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m.. Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
0 40,9 4,2 144,9 56,4 5,9 147,6 146,3 64 55,8 2,9 73,4 92 4,8 73,6 73,5 2 38,2 2,5 92,4 51,5 3,4 93,2 92,8 66 52,3 2,7 72,9 82,6 4,5 76,9 74,9 4 38,8 2,4 87,3 52,4 3,1 83,5 85,4 68 57 4,6 113,9 95,3 7,9 117,0 115,5 6 48,7 4 115,9 48,7 4 115,9 115,9 70 57,1 3,8 93,9 95,7 6,4 94,4 94,2 8 67,3 4,2 88,1 48,6 3,1 90,0 89,1 72 57,6 4,6 112,7 97,3 8 116,0 114,4 10 74,9 4,6 86,7 56,3 3,5 87,7 87,2 74 56,7 3 74,7 95 5 74,3 74,5 12 44,5 1,8 57,1 63,8 2,7 59,7 58,4 76 93,1 3,7 56,1 78,1 3,1 56,0 56,1 14 40,1 2 70,4 54,8 2,7 69,5 70,0 78 52,6 2,7 72,4 83,2 4,3 72,9 72,7 16 39,8 2 70,9 54,6 2,5 64,6 67,8 80 51,5 3 82,2 80,3 4,7 82,6 82,4 18 64,7 2,5 54,5 146,9 5,9 56,7 55,6 82 46,4 2,7 82,1 68 3,9 80,9 81,5 20 37,1 1,6 60,9 49,1 2 57,5 59,2 84 81,6 4,6 79,6 65,6 3,7 79,6 79,6 22 41,9 2 67,4 58,3 2,9 70,2 68,8 86 54,9 4,7 120,8 89,6 7,8 122,9 121,9 24 41,6 2,2 74,6 63,4 3,3 73,5 74,1 88 57,6 5 122,5 97,1 8,6 125,0 123,8 26 48,5 2,7 78,6 72,9 4 77,4 78,0 90 56,8 5 124,2 95,3 8,6 127,4 125,8 28 56,3 3,9 97,8 86 6,1 100,1 98,9 92 57 3 74,3 95,3 5,1 75,5 74,9 30 54,5 4,3 111,4 88,3 6,9 110,3 110,8 94 56,9 3 74,4 95 4,9 72,8 73,6 32 54,5 3,6 93,2 88,5 6 95,7 94,5 96 56,1 3,7 93,1 92,9 5,7 86,6 89,8 34 57,7 4,5 110,1 91,9 7,6 116,7 113,4 98 53 2,7 71,9 84,3 4,1 68,6 70,3 36 55,6 3,9 99,0 91,6 6,6 101,7 100,4 100 53,3 2,2 58,3 84,9 3,3 54,9 56,6 38 52,2 2,7 73,0 82,4 4,4 75,4 74,2 102 56 3 75,6 92,8 5 76,0 75,8 40 50,3 2,9 81,4 77,4 4,4 80,2 80,8 104 56 2,7 68,1 92,4 4,6 70,3 69,2 42 54,3 3,1 80,6 87,6 4,9 78,9 79,8 106 51,9 2,4 65,3 81,1 3,6 62,7 64,0 44 56,5 4 99,9 94,5 6,8 101,6 100,7 108 55,4 2,3 58,6 90,6 3,8 59,2 58,9 46 57 3,8 94,1 95,9 6,3 92,7 93,4 110 91,7 3,3 50,8 101,7 3,6 50,0 50,4 48 56,4 3,3 82,6 96,5 5,4 79,0 80,8 112 96,6 3 43,8 174,1 5,4 43,8 43,8 50 102,8 3,5 48,1 93,4 3,3 49,9 49,0 114 57,4 2,9 71,3 96,2 5 73,4 72,3 52 56,4 2,6 65,1 93,7 4 60,3 62,7 116 52,9 3,4 90,7 83,9 5,4 90,8 90,8 54 56,4 4 100,1 93,7 6,8 102,4 101,3 118 50,6 2,2 61,4 78,6 3,4 61,1 61,2 56 55 4,5 115,5 89,9 7,7 120,9 118,2 120 55,4 2,8 71,3 91,8 4,7 72,3 71,8 58 53,4 2,9 76,7 85,9 4,7 77,2 76,9 122 53,3 2,7 71,5 86,2 4,6 75,3 73,4 60 55,6 3,7 93,9 91,5 6,2 95,6 94,8 124 50,7 3,5 97,4 79 5,5 98,3 97,9 62 49,7 4,1 116,4 76,4 6,3 116,4 116,4 126 72,5 5 97,3 48,1 3,2 93,9 95,6
125
Perfil de eletroresistividade EB- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m.. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
128 54 3,8 99,3 88 6,1 97,8 98,6 164 44,5 7,4 234,7 64,4 10,9 238,9 236,8 130 49,9 2,9 82,0 77,2 4,6 84,1 83,1 166 54 4,3 112,4 67,5 5,4 112,9 112,7 132 51,2 4,4 121,3 80,5 6,8 119,2 120,3 168 40,3 3,9 136,6 55,7 5,5 139,4 138,0 134 53,1 5,4 143,5 85,5 8,7 143,6 143,6 170 37,8 3,3 123,2 50,9 4,6 127,6 125,4 136 53,4 5 132,2 86,1 8,2 134,4 133,3 172 37,2 5,5 208,7 50 7,3 206,1 207,4 138 50,6 7,2 200,8 78,7 11,3 202,7 201,7 174 37,6 1,7 63,8 50,3 2,4 67,3 65,6 140 51,8 3,3 89,9 81,7 5,2 89,8 89,9 176 43,1 3,3 108,1 60,9 4,6 106,6 107,3 142 36,5 2,2 85,1 48,2 2,9 84,9 85,0 178 26,7 2,7 142,7 32 3,4 150,0 146,3 144 65,4 2,6 56,1 86,8 3,5 56,9 56,5 180 37,2 3,1 117,6 49,5 4,2 119,8 118,7 146 53,3 1,8 47,7 72,1 2,5 48,9 48,3 182 36,8 3,4 130,4 49 4,6 132,5 131,5 148 71,6 2,1 41,4 98,1 2,9 41,7 41,6 184 32,9 1,9 81,5 42 2,4 80,7 81,1 150 35 1 40,3 45,5 1,2 37,2 38,8 186 30,8 1,9 87,1 38,2 2,4 88,7 87,9 152 62,7 1,6 36,0 47,5 1,2 35,7 35,8 188 30,1 1,8 84,4 37,3 2,3 87,0 85,7 154 48,1 1,7 49,9 72,6 2,5 48,6 49,2 190 27,9 1,3 65,8 34,1 1,6 66,2 66,0 156 40,9 3,2 110,4 56,7 4,4 109,5 110,0 192 25,8 1,8 98,5 30,9 2,2 100,5 99,5 158 35,1 4,1 164,9 45,6 5,4 167,1 166,0 194 24,2 1,7 99,2 28,3 2 99,7 99,4 160 43,5 3,8 123,3 61,9 5,4 123,1 123,2 196 31,6 2 89,3 39,5 2,5 89,3 89,3 162 48 9 264,6 72,4 13,1 255,4 260,0 198 25,5 1,7 94,1 30,3 2 93,2 93,6
- - - - - - - - 200 37,5 2,8 105,4 41 3,4 117,0 111,2 Perfil de eletroresistividade EC - Alagoinha/PE :AB= 60 m, MN= 2 m..
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
ρa - média
0 47,2 2,1 62,80 69,7 3,1 62,78 62,79 42 48,7 4,2 121,72 73,7 6,3 120,65 121,19 2 38,2 3,6 133,01 51,3 4,9 134,81 133,91 44 53 4 106,52 87,2 6,9 111,68 109,10 4 34,5 2,9 118,64 44,5 3,9 123,70 121,17 46 51,7 2,4 65,52 81 4 69,70 67,61 6 38,2 2,4 88,68 51 3,1 85,79 87,23 48 53,4 2,8 74,01 85,4 4,6 76,03 75,02 8 50,1 2,2 61,98 77,2 3,4 62,16 62,07 50 51,2 3,3 90,97 79,9 5 88,32 89,65 10 43,1 2,9 94,97 61,1 4,1 94,71 94,84 52 98,5 5 71,65 157,9 8 71,51 71,58 12 36,2 2,3 89,68 47,6 3,2 94,89 92,28 54 46,8 1,9 57,30 69 2,9 59,32 58,31 14 42,7 1,6 52,89 60 2,4 56,46 54,67 56 43,7 2,2 71,06 61,8 3,2 73,08 72,07 16 41,4 1,8 61,37 57,4 2,4 59,01 60,19 58 82,2 3,7 63,53 65,1 3 65,04 64,29 18 43,8 2,3 74,12 62,3 3,3 74,76 74,44 60 44,2 2,8 89,41 63 4,2 94,10 91,75 20 39,3 1,7 61,05 53 2,4 63,91 62,48 62 51,3 4,4 121,06 79,4 6,8 120,88 120,97 22 42,2 2 66,89 59,5 2,9 68,79 67,84 64 47,2 3 89,71 70,3 4,3 86,33 88,02 24 42,6 2 66,26 60,6 2,9 67,54 66,90 66 53,3 2,8 74,15 85,5 4,5 74,29 74,22 26 43,7 2,7 87,21 62,5 3,9 88,07 87,64 68 54,6 2,7 69,80 88,80 4,4 69,94 79,37 28 43,1 3,1 101,52 61 4,5 104,12 102,82 70 56,1 2,1 52,83 92,9 3,5 53,18 53,00 30 44,6 2,1 66,46 64,9 3,2 69,59 68,03 72 48,6 3,3 95,84 73,8 5 95,63 95,73 32 49,5 2,2 62,73 75,6 3,2 59,74 61,24 74 55 4 102,65 90,2 6,5 101,71 102,18 34 47,8 3 88,58 71,3 4,6 91,06 89,82 76 36,2 1,7 66,28 47,3 2,2 65,65 65,97 36 54,6 4,2 108,57 88,4 6,8 108,57 108,57 78 51,3 2 55,03 79,7 3,3 58,44 56,73 38 48,7 2,1 60,86 73,4 3,2 61,53 61,20 80 55,8 2,5 63,24 92 4,2 64,43 63,84 40 51,2 3,8 104,75 79,9 6 105,99 105,37 82 51,4 2,2 60,41 80,2 3,6 63,36 61,88
126
Perfil de eletroresistividade EC - Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m.. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
84 45 2,5 78,41 65,2 3,6 77,93 78,17 142 46,2 1,8 54,99 36 1,4 54,89 54,94 86 47,2 2,6 77,75 69,7 3,8 76,95 77,35 144 29 1,9 92,47 35,2 2,3 92,22 92,35 88 51,2 4,1 113,02 80 6,5 114,68 113,85 146 23,7 2,8 166,75 27,6 3,3 168,76 167,75 90 97,2 3,1 45,01 84,3 2,8 46,88 45,95 148 30,1 3,4 159,43 37,1 4,3 163,59 161,51 92 24 1,2 70,57 32,2 1,6 70,13 70,35 150 34,7 2,9 117,96 45 3,8 119,19 118,57 94 47,2 1,6 47,85 70 2,3 46,38 47,11 152 35,1 3,3 132,70 45,4 4,1 127,46 130,08 96 46,3 1,6 48,78 68,4 2,4 49,52 49,15 154 36,7 3,3 126,91 48,4 4,3 125,40 126,15 98 43,3 1,6 52,15 61,8 2,2 50,25 51,20 156 38,5 9,9 362,94 51,2 13,3 366,64 364,79
100 44,1 2,3 73,61 63,4 3,4 75,69 74,65 158 36,9 2,6 99,45 48,6 3,4 98,74 99,10 102 42,7 3,1 102,47 61,6 4,5 103,11 102,79 160 31,9 3,6 159,28 40,1 4,6 161,91 160,60 104 47,3 2,4 71,62 70,4 3,4 68,17 69,89 162 27,7 1,9 96,81 33,3 2,3 97,49 97,15 106 50,2 1,9 53,42 77,5 3 54,64 54,03 164 34,1 2,1 86,92 43,6 2,5 80,93 83,93 108 52,6 1,8 48,30 96,7 3,2 46,71 47,50 166 32,8 3,1 133,40 41,2 3,8 130,18 131,79 110 54,4 2,5 64,86 88,3 4,1 65,54 65,20 168 32,6 2,9 125,56 41,2 3,7 126,75 126,16 112 51,9 2,2 59,83 82,5 3,5 59,88 59,85 170 33 3,2 136,87 41,7 4,1 138,77 137,82 114 49,4 2,4 68,57 75,4 3,6 67,39 67,98 172 24,5 2,5 144,02 29 2,8 136,28 140,15 116 46 3,1 95,12 67,4 4,6 96,33 95,72 174 33,7 2,9 121,46 42,9 3,5 115,15 118,30 118 38 3,8 141,14 50,6 4,9 136,68 138,91 176 28,7 2,1 103,28 34,8 2,6 105,45 104,36 120 41,2 1,8 61,66 56,9 2,4 59,53 60,60 178 26,7 2 105,73 31,7 2,4 106,86 106,29 122 45,1 3,8 118,92 65,3 5,5 118,88 118,90 180 31,4 2,2 98,89 39,3 2,8 100,56 99,72 124 47,6 4,4 130,47 70,7 6,8 135,75 133,11 182 27,2 1,5 77,84 34,1 1,8 74,50 76,17 126 41,9 3 101,06 58,3 4,5 108,94 105,00 184 51,6 2,3 62,91 38,5 1,8 65,99 64,45 128 53,8 2,5 65,59 86,1 4 65,57 65,58 186 30,9 2,8 127,90 38,4 3,3 121,29 124,60 130 51,4 2,8 76,89 80,1 4,3 75,77 76,33 188 24,1 2,8 163,98 28 3,4 171,39 167,69 132 72,9 4,6 89,06 88,9 5,8 92,08 90,57 190 30,1 3,5 164,12 36,1 4,4 172,03 168,08 134 64,7 2,2 47,99 83 2,9 49,32 48,65 192 21,9 2,3 148,23 27,7 2,9 147,77 148,00 136 25,4 1,1 61,12 30 1,3 61,16 61,14 194 25,3 2,1 117,15 29,9 2,6 122,73 119,94 138 77,4 2,4 43,77 42,6 1,3 43,07 43,42 196 21,9 1,4 90,23 25,2 1,6 89,61 89,92 140 60,3 1,6 37,45 77,9 2,1 38,05 37,75 198 23,8 1,9 112,68 27,8 2,2 111,70 112,19
- - - - - - - - 200 15,9 1,1 97,65 27,8 1,8 91,39 94,52 Perfil de eletroresistividade ED- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m.
Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
I (mA) DV (mV) ρa (ohm.m)
ρa - média
0 37,6 1,7 63,81 44 2 64,74 64,28 20 47 3 90,09 60 3,7 87,18 88,64 2 32,2 2,7 118,35 37 3,1 118,58 118,46 22 49,2 2,8 80,33 60 3,4 80,11 80,22 4 43,3 4,9 159,72 52 6 162,23 160,98 24 38,4 2,8 102,92 46 3,3 102,37 102,64 6 22,7 2,7 167,88 26 3,1 167,64 167,76 26 42,8 3,1 102,23 51 3,7 102,20 102,21 8 44,4 5,1 162,12 53 6,2 165,11 163,62 28 60,1 5,9 138,56 78 7,7 138,98 138,77 10 50,3 4,8 134,69 61 5,9 135,85 135,27 30 31,5 2,9 129,94 36 3,4 134,05 131,99 12 44,4 2,8 89,01 53 3,3 88,38 88,70 32 60,6 5,7 132,76 78 7,3 132,10 132,43 14 52,4 4,9 131,98 36 3,4 132,20 132,09 34 63,3 5 111,49 96 7,3 107,66 109,58 16 79,2 7,1 126,53 61 5,6 128,73 127,63 36 28,1 2,1 105,48 32 2,6 113,97 109,72 18 64,3 5,2 114,14 85 6,9 114,31 114,22 38 33,7 2,6 108,89 39 3,1 111,62 110,26
127
Perfil de eletroresistividade ED- Alagoinha/PE : AB= 60 m, MN= 2 m. (continuação) Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média Estação I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) I (mA) DV (mV) ρa
(ohm.m) ρa - média
40 42 3,3 110,90 64 5,4 118,35 114,62 78 37,5 4,8 180,66 50 6,4 181,39 181,03 42 34,4 3,3 135,40 39 3,8 138,23 136,82 80 24,7 2,7 154,29 29 3,2 155,21 154,75 44 27,7 2,8 142,67 35 3,6 146,43 144,55 82 20,6 2,5 171,29 24 2,8 164,67 167,98 46 45,7 2,6 80,30 60 3,6 84,12 82,21 84 16,6 1,5 127,54 18 1,6 124,77 126,15 48 29,1 1,7 82,45 33 2 85,28 83,87 86 29,2 2,3 111,17 36 2,7 106,45 108,81 50 28,6 2,6 128,31 35 3 121,33 124,82 88 33,6 2,2 92,42 43 2,9 94,97 93,69 52 26,8 2,1 110,60 29 2,3 111,56 111,08 90 43,4 4,8 156,10 61 6,9 158,61 157,36 54 28,5 2,5 123,81 32 2,6 116,13 119,97 92 18,6 1,9 144,18 21 2,1 142,50 143,34 56 38,4 2,8 102,92 45 3,4 105,94 104,43 94 15 1,1 103,50 29 2,2 108,19 105,85 58 48,8 2,1 60,74 59 2,7 64,48 62,61 96 43,2 2,9 94,75 51 3,6 99,44 97,09 60 39,9 1,6 56,60 46 1,9 58,30 57,45 98 31,2 2,4 108,57 39 3 108,57 108,57 62 39 2,4 86,86 45 2,7 84,31 85,58 100 22,1 1,3 83,03 45 2,8 87,82 85,42 64 37 2,7 103,00 43 3,4 111,34 107,17 102 23,1 2 122,20 27 2,3 120,68 121,44 66 17,2 3 246,18 20 3,5 253,33 249,76 104 42 2,8 94,10 60 4 93,47 93,78 68 38,9 3,5 126,99 53 4,8 127,35 127,17 106 39,1 2,5 90,24 34 2,3 95,48 92,86 70 45,6 3,9 120,71 57 4,9 121,76 121,24 108 27,1 1,6 83,33 33 2 86,06 84,70 72 28 3,8 191,55 32 4,2 188,19 189,87 110 50,7 3,2 89,08 62 4,1 93,04 91,06 74 24,1 3,9 228,41 28 4,6 231,05 229,73 112 37,1 2,3 87,50 54 3,2 83,33 85,42 76 61,8 8,4 191,84 44 6,4 203,91 197,88 114 29,3 3,2 154,15 36 3,9 153,76 153,95 78 37,5 4,8 180,66 50 6,4 181,39 181,03 116 37,9 2,6 96,83 50 3,3 92,78 94,80 80 24,7 2,7 154,29 29 3,2 155,21 154,75 118 74,1 3,3 62,86 103 4,5 61,66 62,26 40 42 3,3 110,90 64 5,4 118,35 114,62 120 32 1,7 74,98 36 2 77,76 76,37 42 34,4 3,3 135,40 39 3,8 138,23 136,82 122 20,6 1,7 116,48 31 2,4 110,70 113,59 44 27,7 2,8 142,67 35 3,6 146,43 144,55 124 53,4 4,1 108,37 86 6,7 110,47 109,42 46 45,7 2,6 80,30 60 3,6 84,12 82,21 126 69,7 4,5 91,13 86 5,7 93,12 92,12 48 29,1 1,7 82,45 33 2 85,28 83,87 128 42,7 2,9 95,86 60 4,3 100,98 98,42 50 28,6 2,6 128,31 35 3 121,33 124,82 130 44,6 3,2 101,27 65 4,7 102,85 102,06 52 26,8 2,1 110,60 29 2,3 111,56 111,08 132 61 4,4 101,81 43 3,1 101,28 101,55 54 28,5 2,5 123,81 32 2,6 116,13 119,97 134 37,2 2,2 83,47 49 3 85,89 84,68 56 38,4 2,8 102,92 45 3,4 105,94 104,43 136 48,4 5,1 148,73 72 7,2 140,36 144,54 58 48,8 2,1 60,74 59 2,7 64,48 62,61 138 42,1 3,7 124,04 59 5,4 128,96 126,50 60 39,9 1,6 56,60 46 1,9 58,30 57,45 140 43,3 5 162,98 61 7,2 165,78 164,38 62 39 2,4 86,86 45 2,7 84,31 85,58 142 45 5,3 166,24 65 7,7 167,98 167,11 64 37 2,7 103,00 43 3,4 111,34 107,17 144 30 5,1 239,94 38 6,4 238,34 239,14 66 17,2 3 246,18 20 3,5 253,33 249,76 146 28,5 4,2 208,00 34 5 206,95 207,48 68 38,9 3,5 126,99 53 4,8 127,35 127,17 148 34,7 4,8 195,24 45 6 189,45 192,35 70 45,6 3,9 120,71 57 4,9 121,76 121,24 150 27 4,7 245,69 33 5,7 243,06 244,37 72 28 3,8 191,55 32 4,2 188,19 189,87 152 17,4 2 162,23 30 3,4 159,43 160,83 74 24,1 3,9 228,41 28 4,6 231,05 229,73 154 41,4 3,5 119,32 58 4,7 113,79 116,55 76 61,8 8,4 191,84 44 6,4 203,91 197,88 156 30,2 2,8 130,86 37 3,3 124,54 127,70
128
ANEXO 6. Caderneta de campo com os dados de temperatura, obtida na área de estudo no
Município de Carnaubeira da Penha/PE.
Perfil de temperatura D
Estação Sonda Resistência Constante de calibração
Valor de correção Temperatura
0 12 0,8856 1,050827 0,930612 30,01848 10 22 0,9121 1,053996 0,96135 29,25546 20 8 0,9331 1,021691 0,95334 29,45193 30 3 0,9062 1,036409 0,939194 29,80295 40 7 0,8936 1,053578 0,941478 29,74592 50 1 0,9356 1 0,9356 29,89297 60 21 0,9481 0,989416 0,938065 29,83118 70 19 0,9854 0,99276 0,978266 28,84588 80 14 0,8537 1,080505 0,922428 30,22591 90 9 0,9344 0,984469 0,919887 30,29065 100 6 0,9183 0,991261 0,910275 30,5373 110 10 0,9078 1,050181 0,953354 29,45157 120 13 0,9344 1,006642 0,940606 29,76766 130 5 0,8914 1,043459 0,930139 30,03043 140 20 0,8876 1,043191 0,925936 30,13676 150 16 0,9102 1,02649 0,934311 29,92534 160 2 1,0122 1,028695 1,041245 27,38091 170 11 1,025 0,967675 0,991867 28,52166 180 23 0,969 1,003266 0,972164 28,99279 190 25 0,9197 1,039553 0,956077 29,3846 200 17 0,8619 1,096218 0,94483 29,66245
Perfil de temperatura F
Estação Sonda Resistência Constante de calibração
Valor de correção Temperatura
0 12 0,9129 1,050827 0,9593 29,30558 10 1 0,9565 1 0,9565 29,37421 20 9 1,0008 0,984469 0,985256 28,6787 30 7 0,9331 1,053578 0,983094 28,73028 40 8 0,9859 1,021691 1,007285 28,15949 50 22 0,8845 1,053996 0,932259 29,97696 60 19 0,9385 0,99276 0,931705 29,99091 70 14 0,8683 1,080505 0,938203 29,82773 80 6 0,9429 0,991261 0,93466 29,91657 90 3 0,889 1,036409 0,921367 30,25291 100 10 0,8564 1,050181 0,899375 30,82018 110 21 0,9207 0,989416 0,910955 30,51977 120 17 0,846 1,096218 0,927401 30,09965 130 13 0,9128 1,006642 0,918863 30,31682 140 23 0,9187 1,003266 0,9217 30,24443 150 25 0,8824 1,039553 0,917302 30,35675 160 16 0,9062 1,02649 0,930205 30,02876 170 11 0,9702 0,967675 0,938839 29,81183 180 20 0,8884 1,043191 0,926771 30,11561 190 2 0,9041 1,028695 0,930043 30,03285 200 5 0,885 1,043459 0,923461 30,19962
129
Perfil de temperatura H
Estação Sonda Resistência Constante de calibração
Valor de correção Temperatura
0 11 0,9785 0,967675 0,94687 29,61181 10 5 0,9297 1,043459 0,970103 29,04262 20 2 0,9353 1,028695 0,962138 29,23621 30 7 0,923 1,053578 0,972453 28,98582 40 1 0,983 1 0,983 28,73252 50 12 0,9027 1,050827 0,948581 29,56941 60 14 0,8467 1,080505 0,914864 30,41923 70 3 0,8814 1,036409 0,913491 30,4545 80 6 0,9232 0,991261 0,915132 30,41235 90 9 0,9197 0,984469 0,905416 30,66299 100 22 0,835 1,053996 0,880087 31,32923 110 20 0,8903 1,043191 0,928753 30,06545 120 10 0,85 1,050181 0,892654 30,99631 130 8 0,9513 1,021691 0,971934 28,99835 140 19 1,0019 0,99276 0,994646 28,45596 150 21 0,9457 0,989416 0,935691 29,89069 160 17 0,8615 1,096218 0,944392 29,67335 170 13 0,9293 1,006642 0,935472 29,89617 180 23 0,9224 1,003266 0,925412 30,15005 190 25 0,8942 1,039553 0,929568 30,04483
OBS:
Resistência – medida no campo.
Constante de calibração – determinada através das curvas de calibração (anexo 2).
Valor de correção (X ) - resistência x constante de calibração.
Temperatura (Y) – obtida através da equação de correlação entre temperatura e
resistência da sonda 1 - Y = -23.61575867 * ln(X) + 28.51599632 (anexo 2).
130
ANEXO 7. Atitudes de foliações e lineações.
Ponto estudado Foliação Lineação Tipo de rocha
Ponto 1: 749,37 km E
9057,39 km N
NW 105ºSE 28º/SW
NE 60ºSW 34º/SE
25º/180º Az
34º/145º Az Gnaisse quartzoso
Ponto 2: 749,42 km E
9057,26 km N
NE 85ºSW 46º/SE
NE 73º SW 10º/SE
42º/160º Az
10º/165º Az Gnaisse quartzoso
Ponto 3: 749,47 km E
9057,145 km N
NW 116º SE 68º/SW
NW 143ºSE 22º/SW
- Granito
Ponto 4: 749,477 km E
9057,026 km N
NW 104ºSE 26º/SW
NE 80ºSW 41º/SE - Granito
NW 137º SE 28º/SW - Gnaisse Ponto 5: 749,599 km E
9057,099 km N NW 105ºSE 22º/ - Granito
131
ANEXO 8. Perfis de eletroresistividade NE-SW realizados na área de estudo no Município Alagoinha/PE.
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
50
100
150
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 8
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 6
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 9
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 5
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 0
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 1
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 2
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
250
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 3
0 40 80 120 160
Distância (m)
50
100
150
200
250
300
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 4
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 7
0 40 80 120 160
Distância (m)
0
50
100
150
200
Res
istiv
idad
e ap
aren
te (Ω
.m)
PERFIL 10
132
APÊNDICE
133
1. BASE TEÓRICA DOS MÉTODOS GEOFÍSICOS
Os métodos geofísicos têm se mostrados eficientes nas locações de poços tubulares em
terrenos de rochas cristalinas, através da aplicação dos métodos de eletroresistividade,
eletromagnetismo, e em menor quantidade o método geotérmico.
Inicialmente, os métodos geoelétricos foram desenvolvidos principalmente para
exploração de minérios. Somente, a partir da década de vinte, os métodos geoelétricos
passaram a serem utilizados mais freqüentemente nas prospecções de petróleo e água
subterrânea.
O método geotérmico, por sua vez, teve sua primeira aplicação na década de 30, em
pesquisas de depósitos de cobre-pirita, urânio e petróleo, além da detecção das zonas
fraturadas.
O objetivo desse capítulo é mostrar os fundamentos teóricos dos principais métodos
geofísicos atualmente aplicados na locação de poços tubulares em terrenos de rochas
cristalinas.
1.1. MÉTODOS GEOELÉTRICO
Os métodos geoelétricos de prospecção geofísica estudam o comportamento do fluxo
de corrente elétrica ou propagação de campos eletromagnéticos no ambiente geológico. Tais
métodos podem ser classificados de acordo com as técnicas de medida (no solo, aeronave ou
poços), o tipo de corrente (alternada ou contínua), natureza da fonte da corrente (natural ou
artificial) e comportamento de ondas eletromagnéticas (harmônicas e transientes).
1.1.1. Método de eletroresistividade
O método de eletroresistividade é classificado como um método geoelétrico de campo
artificial e de corrente contínua. Neste método a corrente elétrica é injetada através de
contatos diretos com o solo, feitos por eletrodos metálicos, e a resposta a essa corrente é
medida na forma de diferença de potencial, através dos eletrodos de potencial.
São utilizados, usualmente, dois eletrodos para envio de corrente elétrica e dois
eletrodos para medição de diferença de potencial elétrico, constituindo um arranjo
quadripolar.
Os eletrodos de envio de corrente (A e B) e o solo formam um circuito elétrico, no
qual intercala-se em série um amperímetro para medição da corrente enviada. A diferença de
134
potencial elétrica entre os eletrodos M e N, provocada pela corrente contínua, por sua vez, é
medida através de um voltímetro (Figura 1.1).
O potencial elétrico provocado no ponto do eletrodo M pela corrente injetada no
eletrodo A resulta em:
( ) ( )[ ]AMiV AM 1.2/. πρ= (1.1)
A A
B
M NV
A
Corrente VoltímetroAmperímetroPotencial
Figura 1.1. Quadripolo de eletrodos. Fonte: Feitosa (1997).
O potencial elétrico provocado pelo eletrodo B no ponto M será dado pela equação
abaixo, a qual é acrescido o sinal negativo, em razão da polaridade oposta do eletrodo
considerado.
( ) ( )[ ]BMiV BM 1.2/. πρ−= (1.2)
O potencial total no ponto M será a soma dos potenciais provocados, simultamente,
pelos eletrodos A e B, ou seja, a soma da equação 1.1 e 1.2:
( )[ ] ( ) ( )[ ]BMAMiVVV BM
AM
BAM 11.2/., −=+= πρ (1.3)
De modo análogo, o potencial causado pelos eletrodos de corrente A e B no ponto do
eletrodo N é dado por:
( )[ ] ( ) ( )[ ]BNANiVVV BN
AN
BAN 11.2/., −=+= πρ (1.4)
A diferença de potencial ΔV entre os pontos dos eletrodos M e N será, então, dada
por: BA
NBA
M VVV ,, −=Δ (1.5)
Ou, explicitamente:
135
( )[ ] ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ] BNANBMAMiV 1111.2/. −−−=Δ πρ (1.6)
Resultando em:
( ) ( )[ ]MNANAMiV /... πρ Δ= (1.7)
A segunda expressão entre colchetes na equação acima é uma constante (K), que
depende exclusivamente das características geométricas do quadripolo de medição utilizado.
Então, a equação utilizada para cálculo de resistividade do subsolo a partir de medições
elétricas na superfície é:
iVK Δ
= .ρ (1.8)
Em solos reais, heterogêneos e anisotrópicos, a resistividade elétrica sofre grande
variação tanto lateralmente, como em profundidade. Assim, a resistividade obtida a partir de
uma medição qualquer, feita com os dispositivos mencionados, em solos reais, é uma
resistividade dita aparente, que depende do conjunto das resistividades presentes na porção do
solo/subsolo, da orientação do quadripolo no terreno, da posição do centro do quadripolo e
das distâncias AB e MN utilizadas.
Portanto, as resistividades obtidas a partir de medições efetuadas em superfície com
dispositivos quadripolares serão sempre resistividades aparentes, expressas pela equação 1.9:
iVKa
Δ= .ρ (1.9)
1.1.1.1. Dispositivos de medição
No método de eletroresistividade, o dispositivo classicamente empregado na
determinação da resistividade aparente é o quadripolo linear simétrico, no qual todos os
eletrodos estão posicionados ao longo de uma linha reta, simetricamente a um ponto central,
chamado centro do dispositivo. Nesse dispositivo os arranjos mais utilizados são : arranjo
Schlumberger e Wenner.
136
No método de Schlumberger a distância entre MN deve ser menor que AB/5, enquanto
que no método de Wenner a distância entre MN = AM = NB = a (Figura 1.2). Na tabela 1.1
estão listados todas as vantagens e desvantagens dos quadripolos Schlumberger e Wenner,
segundo Feitosa (1997).
Schlumberger (MN< AB/5)
A M O N B
Wenner (AM = MN = NB = a)
A M O N Baa a
Figura 1.2. Quadripolo linear simétrico.
Tabela 1.1. Vantagens e Desvantagens dos quadripolos Schlumberger e Wenner.
Quadripolo Vantagens Desvantagens
Schl
umbe
rger
Os espaçamentos MN tornam a razão
ΔV/MN mais próximas do campo
elétrico teórico no centro do
dispositivo.
Captam menores potenciais parasitas.
As operações de campo são mais
rápidas.
Possibilita distinguir efeitos profundos
de efeitos superficiais, através da
embreagem.
Os pequenos espaçamentos MN
geram menores diferenças de
potencial e conseqüentemente,
tornam mais difíceis e menos
precisas suas medições.
Wen
ner
Mantendo-se a razão MN/AB sempre
constante e igual a 1/3, mantêm-se as
diferenças de potencial sempre
elevadas e de fácil mensuração.
As operações de campo são mais
lentas.
Os espaçamentos MN captam
maiores potenciais parasitas.
Não permite distinguir efeitos
profundos de efeitos superficiais.
137
1.1.1.2. Sondagem elétrica vertical
A sondagem elétrica vertical é um dos métodos geoelétricos clássicos, o qual tem
como princípio o aumento da profundidade de investigação com o aumento da distância entre
os eletrodos de corrente (Figura 1.3).
São usadas geralmente para investigações de meios estratificados, formados por
camadas horizontais de diferentes resistividades e espessuras. Neste tipo de exploração
elétrica as configurações dos arranjos mais utilizados são os dispositivos Schlumberger e
Wenner.
x xx x
xxxx x
xx
xx
xxx x x
xx
x xx
xx
xx
xxx
A B A B
Figura 1.3. Dependência da profundidade de investigação em relação à distância entre os
eletrodos de corrente.
Na realização de sondagens elétricas utilizando o dispositivo Schlumberger, o centro
do arranjo permanece constante, aumentando-se o espaçamento entre os eletrodos de corrente
(A-B), simetricamente ao centro a cada nova medição. Portanto, a condição de AB/5> MN é
sempre satisfeita.
Entretanto, na prática, a distância MN é aumentada periodicamente, porque a partir de
uma determinada distância de A-B a diferença de potencial (ΔV), dependendo da
sensibilidade do aparelho, torna-se tão pequena que não se consegue mais medi-la com
precisão. Esse procedimento é chamado de embreagem.
No dispositivo Wenner, os eletrodos de potencial e de corrente, dispostos em linha,
são expandidos simetricamente em relação ao centro a cada nova medição, de modo que os
espaçamentos entre os eletrodos adjacentes se mantenham uniformes e iguais.
Na prospecção de água subterrânea em terrenos cristalinos, com manto de
intemperismo delgado, a sondagem elétrica é pouco utilizada devido a grande complexidade
do meio e a ausência de formações estratificadas, portanto, sua utilização se restringe à
determinação do tamanho da linha AB que será utilizada nos perfis de eletroresistividade.
138
1.1.1.3. Perfis de eletroresistividade
Um dos fatores condicionantes para o armazenamento de água subterrânea em terrenos
de rochas cristalinas é a presença de zonas fraturadas. Assim os trabalhos de caminhamento
elétrico em tais terrenos visam identificar a existência de zonas intensamente fraturadas ou
falhadas. Essas zonas são reveladas, normalmente, por porções elétricas mais condutivas.
Neste tipo de investigação geoelétrica do subsolo, utilizando os arranjos Schlumberger
e Wenner, todos os eletrodos são deslocados lateralmente e simultaneamente, mantendo-se a
distância entre eles constante. Este processo mostra a variação lateral da resistividade a uma
mesma profundidade de investigação.
Na interpretação qualitativa o objetivo é separar as zonas anômalas e correlacioná-las
com os dados de geologia. Nesta análise é necessário, entretanto, conhecer algumas
propriedades das curvas de resistividade para que se possa identificar e posicionar
corretamente as estruturas investigadas.
Essas propriedades dizem respeito às variações abruptas na resistividade aparente, que
ocorrem quando os diferentes eletrodos passam sobre a descontinuidade que se quer
determinar. Essas variações abruptas se manifestam no perfil de eletroresistividade sob a
forma de vários pontos característicos tais como, máximos, mínimos, picos e etc.
A fim de poder descrever e interpretar os diversos tipos de anomalias que aparecem
tanto nas curvas teóricas como nas de campo, Block apud Orellana (1972), introduziu um
sistema de notação e nomenclatura que se expõem abaixo:
a) Máximo cúspide, que se denominará ponta ou pico (P).
b) Máximo normal (M).
c) Mínimo cúspide ou sima (S).
d) Ponto de inflexão (I).
e) Descontinuidade vertical (E).
A figura 1.4 mostra os pontos característicos para um quadripolo Schlumberger
interceptando uma descontinuidade que separa lateralmente meios de resistividades iguais a
100 e 200 ohm.m. Os pontos indicados pelas letras dos eletrodos (A-B-M-N) representam os
efeitos gerados nos momentos em que cada eletrodo passou pela descontinuidade. Esses
pontos característicos, entretanto, nem sempre se manifestam claramente, devido ao
recobrimento generalizado de regolito que os atenua.
139
200
100
01 5 10 15
Estações
ρap
aren
te(o
hm.m
)
A B
M
N
Deslocamento do quadripolo
ρ1
= 100 ohm.m ρ2 = 200 ohm.m
Pico
Máximo normal
Mínimo normalSima
Inflexão
Escalone
Figura 1.4. Pontos característicos das curvas de perfis de eletroresistividade.
A interpretação qualitativa pode fornecer resultados satisfatórios, para tanto, é
necessário que o intérprete esteja preparado para separar as anomalias que o levarão, por
exemplo, a descoberta de zonas fraturadas que contenham água, das anomalias que podem ser
produzidas por efeitos topográficos ou mesmo associadas ao arranjo dos eletrodos utilizado.
1.1.2. Método eletromagnético
Os métodos eletromagnéticos, ou simplesmente E.M., envolvem a propagação de
campos eletromagnéticos de baixa freqüência. O método VLF, bem como o Slingram, são as
técnicas eletromagnéticas mais comuns aplicadas no nordeste brasileiro para prospecção de
água subterrânea. Dentre suas vantagens destacam-se a simplicidade no uso e baixo custo
operacional. Neste tópico será abordado apenas o método VLF.
1.1.2.1. Método de VLF
O campo eletromagnético usado no método de VLF origina-se predominantemente de
potentes rádio-transmissores navais usados para comunicação com submarinos, que operam
na faixa de freqüência de 15-30 kHz. Sua propagação ocorre radialmente, entretanto, em
pontos situados a grandes distâncias da antena transmissora a onda gerada pode ser
considerada plana e de intensidade constante.
A onda eletromagnética, originada na antena da estação transmissora, é constituída
pelos seguintes componentes: um campo elétrico vertical Ez, um campo magnético horizontal
Hy, ambos perpendiculares à propagação, e um pequeno campo elétrico horizontal Ex,
orientado na mesma direção de propagação da onda (Figura 1.5).
140
Antena
Transmissora
Ez
Hy
Ex Figura 1.5. Componentes de onda eletromagnética primária.
O campo eletromagnético primário ao excitar um corpo condutor de forma tabular irá
gerar uma corrente elétrica secundária. Esta, por sua vez, irá gerar um campo magnético
secundário perpendicular à direção do campo primário (Figura 1.6).
Campo primário
Campomagnéticosecundário
Correntes elétricas induzidas
Antena transmissora
Figura 1.6. Origem do campo eletromagnético secundário.
A combinação do campo eletromagnético primário com o campo secundário fornece
como resultado um campo eletromagnético total, o qual é polarizado elipticamente (Figura
1.7).
141
α Campo Primário
Campo Secundário
Campo Resultante
Elipse Polarizada
INCLINAÇÃO:
ELIPSIDADE: H2
α
H1
α
H 1
H2
Hx
Hz
X
Z
Figura 1.7. Elipse de polarização. Modificado de Saydam, 1981.
O ângulo que o eixo maior da elipse de polarização faz com a horizontal é
denominado de inclinação (tilt angle), e a razão do eixo menor com o maior é conhecida como
elipsidade. A inclinação (α) e a elipsidade (ε) estão relacionadas com as componentes do
campo magnético horizontal e vertical e as suas fases pelas seguintes equações, dada por
Smith & Ward (1974):
( ) ⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡−
Δ±=
xz
xz
HHHH
1cos2arctan
21 φα (1.10)
%100211
2 ×Δ
==H
senHHHH xz φε (1.11)
xz φφφ −=Δ (1.12)
Sendo, Hz e Hx são as componentes vertical e horizontal do campo magnético
resultante, H1 e H2 são os eixos maior e menor da elipse de polarização e zφ e xφ são as fases
142
das componentes dos campos magnéticos vertical e horizontal. A inclinação e a elipsidade são
os parâmetros geralmente medidos pelo instrumento de VLF (Saydam, 1981).
1.1.2.2. Trabalho de campo
Os perfis de VLF devem ser realizados perpendiculares às estruturas ou corpos
condutores que se pretendem determinar. Antes de iniciar as leituras é necessário selecionar a
emissora a ser usada, de forma que a mesma seja potente e forneça um campo
eletromagnético com um ângulo aproximadamente reto em relação à direção aos corpos
condutivos, ou seja, a direção dos corpos tabulares condutivos deve apontar para a antena
transmissora (Figura 1.8). Na prática são tolerados desvios de ± 20º.
Emissora
Sent
ido
de p
ropa
gaçã
o d
a on
da
Direção da picada
x
z
Corpo condutor
Figura 1.8. Arranjo dos perfis em relação à propagação das ondas eletromagnéticas primárias.
1.2. MÉTODO GEOTÉRMICO
O método geotérmico é o ramo da geofísica que investiga o campo termal da Terra. A
evolução de conhecimento nessa área só tornou-se possível pela disponibilidade de
instrumentos mais sensíveis e mais precisos para medidas de temperatura (sensibilidade de
10-3ºC) e pelo avanço tecnológico que tem permitido a perfuração da rocha a profundidades
cada vez maiores.
143
Antes de abordar as considerações sobre o método de pesquisa geotérmica e suas
aplicações, vamos discutir algumas questões sobre o campo termal da Terra, suas fontes e
formas de transferência de calor.
1.2.1 Conhecimentos teóricos da energia termal da Terra
Em todo globo terrestre o calor flui do interior da Terra para a superfície. Este calor
surge de fontes internas, principalmente pelo decaimento de elementos radioativos, chamado
calor radiogênico.
Calor adicional é produzido durante reações geoquímicas exotermais, pela compressão
das rochas, pela sobrecarga de camadas (calor gravitacional), pela diferenciação gravitacional,
por movimentos mecânicos e tectônicos, pela absorção de energia de ondas sísmicas, e
provavelmente também pelo calor da Terra primordial, calor que hoje é somente passivamente
radiado. De todas essa fontes de energia, o calor radiogênico é o de suprema importância
(Mareš, 1984).
A principal fonte externa de energia é a radiação solar. Considerável parte dessa
energia solar é refletida de volta para o espaço, sendo a outra parte usada no ciclo hidrológico,
pela vegetação, para reações fotogênica, e somente uma pequena porção contribui na energia
termal da Terra, afetando a região mais superior da crosta terrestre, causando variação na
temperatura diurna, sazonal e anual.
A transferência de calor na Terra é realizada pela condução, convecção, radiação e
transferência por excitação, sendo todas definidas pela seguinte relação:
q = λG, (1.13)
Sendo,
q = fluxo de calor (Wm-2)
λ = condutividade termal (Wm-1.K-1)
G =grad ϑ , aumento de temperatura por unidade de comprimento(ºC m-1).
O calor da crosta da Terra é transferido predominantemente pela condução. A
convecção, por sua vez, só é relevante se houver a presença de águas termais circulando por
zonas falhadas.
A transferência de calor por radiação e transferência por excitação são ativas
particularmente nas partes mais profundas do manto, portanto, são menos importantes na
144
abordagem da dissertação, já que as temperaturas do subsolo foram medidas a profundidades
rasas.
1.2.2 Perfis horizontais de temperatura
A prospecção geotérmica próxima à superfície é baseada em medidas de perfis
horizontais de temperatura em profundidades rasas, tendo como objetivo identificar as
variações térmicas do subsolo que estejam relacionadas à circulação de água subterrânea em
zonas fraturadas. O método é também usado para exploração de pirita, minérios de urânio,
reservatórios de óleo e gás, e outras descontinuidades.
Uma das preocupações desse método são as perturbações causadas por variações
sazonais e relevo. Várias são as metodologias criadas para correções e filtrações dos dados
observados.
Entretanto, no trabalho desenvolvido por Demetrio (1998), ficou evidenciado que para
profundidades maiores do que 0,70 cm as variações diurnas são insignificantes, uma vez que
as leituras dos perfis de temperaturas são feitas em curtos períodos de tempo.
Durante a realização dos perfis de temperatura, alguns cuidados devem ser tomados a
fim de obter um maior e melhor rendimento, tais como:
(1) As temperaturas devem ser tomadas após o equilíbrio térmico, ou seja, deve-se
aguardar pelo menos 2 horas após a instalação da última sonda.
(2) Todos os pontos de medida de temperatura devem ser nivelados, para se verificar as
influências nos perfis de temperatura ou prováveis ruídos causados por desníveis.
A aplicação do método geotérmico é limitada a simples interpretação qualitativa dos
dados. Como nos métodos anteriores, os dados coletados podem ser representados em perfis
ou mapas.