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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ANDRÉ LUIZ DE SOUZA SILVA
ESTRATEGIAS DE MARKETING ESPORTIVO PARA ATRAIR PATROCÍNIOS PARA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DE
PEDRO VELHO/RN - ACAPV (SELEÇÃO DE PEDRO VELHO)
NATAL 2012
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ANDRÉ LUIZ DE SOUZA SILVA
ESTRATEGIAS DE MARKETING ESPORTIVO PARA ATRAIR PATROCÍNIOS
PARA A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DE PEDRO VELHO/RN - ACAPV (SELEÇÃO DE PEDRO VELHO)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Marcelo Rique Carício, D. Sc.
NATAL
2012
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ANDRÉ LUIZ DE SOUZA SILVA
ESTRATEGIAS DE MARKETING ESPORTIVO PARA ATRAIR PATROCÍNIOS
PARA A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DE PEDRO VELHO/RN - ACAPV (SELEÇÃO DE PEDRO VELHO)
Monografia apresentada em 27 de junho de 2012, à Banca Examinadora composta
pelos seguintes membros:
______________________________________
Profº. Marcelo Rique Carício, D. Sc.
Orientador
______________________________________
Profº. Examinador
_____________________________________
Profº. Examinador
NATAL
2012
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Dedico este trabalho à minha família e a
todos os amigos pela importância e pela
ajuda em todos os momentos da minha
vida.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que sempre me guiou no caminho correto,
ajudando a superar todas as dificuldades.
A minha família, meus pais, irmãos e amigos que sempre me ajudaram e
deram força nos momentos difíceis, além de acreditar em mim em todos os
momentos.
Ao meu orientador Marcelo Rique pela paciência e determinação, me
orientado a todo o momento e buscando sempre o melhor para meu trabalho, com o
auxílio de todo seu vasto conhecimento.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN por nos fornecer
uma estrutura capaz de realizarmos esse e outros projetos, fazendo com que
possamos buscar extrair o máximo de oportunidades da mesma.
A todos os professores e pessoas que contribuíram de alguma forma, seja
direta ou indiretamente para que eu possa ter chegado a esta etapa da minha vida.
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RESUMO
SILVA, André Luiz de Souza. Estratégias de marketing esportivo para atrair patrocínios para a Acapv (Seleção de Pedro Velho). 2012. Monografia do Curso de Graduação em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal/RN. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a viabilidade de um projeto que propõe buscar estratégias de marketing esportivo para conseguir recursos para a Acapv (Associação Comunitária Amigos de Pedro Velho) localizada na cidade do Natal, no estado do Rio Grande do Norte. A metodologia empregada foi uma pesquisa do tipo exploratório-descritiva, abordando as variáveis que buscassem trazer um retorno às empresas investidoras sobre o seu investimento. O questionário foi realizado em duas etapas: na primeira, traçou-se um perfil das empresas localizadas na cidade de Pedro Velho e de Canguaretama; e na segunda, aplicou-se questionário composto por 13 questões, com a finalidade de coletar dados relativos ao problema da pesquisa. A Pesquisa considerou os pontos fortes e fracos do projeto e os principais quesitos para que o mesmo possa trazer credibilidade e confiabilidade, tornando assim propício para investimentos. Foram apresentadas sugestões e recomendações para a melhoria do projeto, como meio de amenizar os pontos deficientes. Palavras-chave: Marketing Esportivo. Retorno. Investimentos. Melhoria.
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ABSTRACT
SILVA, André Luiz de Souza. Marketing strategies to attract sponsors to the Acapv (Selection Of Pedro Velho). 2012. Monograph of the Undergraduate Program in Business Administration, Federal University of Rio Grande do Norte-UFRN, Natal/RN. This research aims to analyze the feasibility of a project that proposes strategies of sports marketing resources to get to Acapv (Community Association Friends of Pedro Velho) located in the city of Natal, in Rio Grande do Norte. The methodology employed was a survey is an exploratory-descriptive, addressing the variables that seek to bring a return to investing companies on their investment The questionnaire was conducted in two stages: first, drew up a profile of companies located in the city of Pedro Velho and Canguaretama, and the second was applied questionnaire with 13 questions, in order to collect data on the problem search. The survey considered the strengths and weaknesses of the project and the main requirements to which it can bring credibility and reliability, making it suitable for investment. Suggestions and recommendations were made to improve the project as a means of mitigating the handicapped spots. Keywords: Sports Marketing. Return. Investments. Improvement.
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LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 Perfil das Empresas ..................................................................... 33
GRÁFICO 2 Sexo dos Responsáveis das Empresas ........................................ 34
GRÁFICO 3 Escolaridade dos Responsáveis .................................................. 35
GRÁFICO 4 Porte das Empresas ...................................................................... 35
GRÁFICO 5 Tempo de Atividade (Anos) ........................................................... 36
GRÁFICO 6 Faixa de Faturamento Anual ......................................................... 37
GRÁFICO 7 Investimento em Algum Projeto ................................................... 37
GRÁFICO 8 Interesse em Investir no Projeto .................................................... 38
GRÁFICO 9 Forma de Investimento no Projeto ................................................ 39
GRÁFICO 10 Investimento Mensal ..................................................................... 39
GRÁFICO 11 Imagem da Empresa ..................................................................... 41
GRÁFICO 12 Custo x Benefício .......................................................................... 42
GRÁFICO 13 Divulgação ................................................................................... 43
GRÁFICO 14 Financeira .................................................................................... 43
GRÁFICO 15 Valorização da Marca/Produto ...................................................... 44
GRÁFICO 16 Atração e Fidelização de Clientes ................................................. 45
GRÁFICO 17 Crescimento da Marca .................................................................. 45
GRÁFICO 18 Análise de Marketing ..................................................................... 46
GRÁFICO 19 Concorrência ................................................................................ 47
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 11
1 PARTE INTRODUTÓRIA .......................................................................... 12
1.1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ......................................................... 12
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA ..................................................... 13
1.3. OBJETIVOS ............................................................................................... 13
1.3.1 Objetivo geral ........................................................................................... 13 1.3.2 Objetivos específicos .............................................................................. 13
1.4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 15
2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................................... 15
2.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE MARKETING ....................................... 17
2.3 MARKETING ESPORTIVO ........................................................................ 20
2.4 O SURGIMENTO DO MARKETING ESPORTIVO .................................... 22
2.4.1 Vantagens e benefícios do marketing esportivo................................... 23 2.4.2 Marketing de patrocínios ........................................................................ 25 2.4.3 Formas de utilização do marketing esportivo ....................................... 26
2.5 VANTAGENS DO ESPORTE COMO MÍDIA ALTERNATIVA .................... 29
3 METODOLOGIA ........................................................................................ 31
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA......................................................... 31
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ...................................................................... 31
3.3 DADOS E INSTRUMENTO DE COLETA .................................................. 32
3.4 ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................. 32
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................... 33
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS ENTREVISTADOS ...................... 33
4.1.1 Perfil das empresas ................................................................................. 33 4.1.2 Sexo dos responsáveis das empresas .................................................. 34 4.1.3 Grau de instrução dos responsáveis ..................................................... 34
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4.1.4 Porte da empresa ..................................................................................... 35
4.1.5 Tempo de atividade das empresas......................................................... 36 4.1.6 Faixa de faturamento anual .................................................................... 36 4.1.7 Investimento em algum projeto .............................................................. 37 4.1.8 Interesse em investir neste projeto ........................................................ 38
4.1.9 Forma de investimento ............................................................................ 38 4.1.10 Investimento mensal ............................................................................... 39
4.2 VARIÁVEIS DO ESTUDO VOLTADO PARA AS EMPRESAS .................. 40
4.2.1 Imagem da empresa ................................................................................ 40 4.2.2 Custo x benefício ..................................................................................... 41 4.2.3 Marca/produto .......................................................................................... 42
4.2.3.1 Divulgação ............................................................................................... 42
4.2.3.2 Aspectos financeiros ................................................................................ 43
4.2.3.3 Valorização da marca/produto ................................................................. 44
4.2.3.4 Atração e fidelização de clientes ............................................................. 44
4.2.3.5 Crescimento da marca ............................................................................. 45
4.2.3.6 Análise de marketing ............................................................................... 46
4.2.3.7 Concorrência ........................................................................................... 46
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 48 REFERÊNCIAS ......................................................................................... 51
APÊNDICE ................................................................................................ 54 ANEXOS .................................................................................................... 58
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APRESENTAÇÃO
No mercado atual onde a concorrência entre as organizações é muito grande,
é essencial a existência de ferramentas novas capazes de atrair e chamar a atenção
de consumidores. O marketing esportivo vem se destacando como uma nova
oportunidade de conquistas e manutenção de clientes, como objetivo incrementar as
vendas.
Atualmente, a figura de grandes empresas é comumente encontrada em
equipes, eventos e grandes campeonatos. O surgimento de clubes, atletas e o
crescimento de programas esportivos bem como as coberturas de eventos
relacionadas ao esporte estão cada vez mais presentes na mídia.
De acordo com Contursi (2000), todas as empresas que atualmente não
desenvolvem estratégias de Marketing através do esporte, não o fazem por falta de
conhecimento ou medo de atrelar sua marca a um clube mal administrado ou
envolvido em polêmicas. Entretanto, o interesse dos consumidores pelo esporte, faz
com que a empresa invista em patrocínios como uma das melhores formas e
ferramenta para as empresas rejuvenescerem e reposicionarem suas marcas,
comercializarem seus produtos e serviços e fidelizarem o consumidor.
O presente trabalho visa buscar recursos para a Associação Comunitária
Amigos de Pedro Velho (Seleção de Futsal) a fim de fazer com que o trabalho desta
equipe seja mais profissionalizado e que a mesma consiga disputar mais
campeonatos em nível de estado e possa alcançar uma maior amplitude e
visibilidade no Rio Grande do Norte.
Este trabalho está dividido em quatro capítulos principais. Primeiramente, é
apresentada a parte introdutória do trabalho, constando a caracterização da
organização analisada, a contextualização e o problema da pesquisa, os objetivos
gerais e específicos e a justificativa do estudo. Em seguida, encontra-se o
referencial teórico, que apresenta a revisão da literatura. O terceiro capítulo expõe a
metodologia utilizada na pesquisa, abordando a caracterização da pesquisa, o plano
de coleta de dados e o plano de análise dos dados. O quarto capítulo faz um
fechamento de tudo o que foi abordado no projeto, apresentando as considerações
finais. E, por fim, relacionam-se as referências e anexos utilizados na elaboração da
pesquisa.
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1 PARTE INTRODUTÓRIA
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A Associação Comunitária Amigos de Pedro Velho (ACAPV) é uma
associação que existe a pouco mais de dois anos na cidade de Pedro Velho com o
intuito de realizar ações de sociabilidade e levar as pessoas oportunidades e
acessos a alguns itens inexistentes na cidade, como cinema, rádio, jogos de rua
entre outros.
Além disso, a ACAPV é o atual nome da Seleção de Pedro Velho que já existe
desde 2005 e em 2011 passou a ter esta nomenclatura por causa de exigências da
Federação Norte – Rio - Grandense de Futsal (FNFS) que regulariza as equipes como
se fossem empresas, sendo assim foi necessária a existência de CNPJ.
A ACAPV já disputou diversos campeonatos em nível de estado, dentre estes
são 03 campeonatos estaduais, sendo um 5º lugar sua melhor colocação em 2011,
02 Taças RN, 01 Copa Cabugi e 01 Taça Multi TV com a conquista do título na
regional realizada na cidade de Canguaretama e um 5º lugar na fase final realizada
na cidade de São Gonçalo do Amarante em 2006.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA
Ao longo do tempo, o marketing esportivo vem crescendo e sendo uma das
alternativas das grandes empresas para conquistar e fidelizar clientes. Esse
marketing ainda abrange poucas equipes de futebol com menor estrutura, pois a
visibilidade é muito pouca, e não se tem projetos e idéias que venham a conquistar
estas empresas e fazer com que as mesmas possam investir em pequenas
associações.
Para Neto (2003), o esporte ao redor do mundo e em diferentes épocas já
provou ser muito diferente de qualquer outra atividade de entretenimento.
Atualmente já é visto e principalmente utilizado como alternativa por diferentes
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empresas que desejam alcançar seu consumidor nos momentos que estes estão
praticando, vendo ou se informando sobre seu esporte favorito.
A ACAPV (Seleção de Pedro Velho) vem enfrentando problemas ao longo
destes 06 anos de existência, pois por se tratar de uma equipe de pouca expressão
e ser do interior, tem dificuldade em arrecadar patrocínios e recursos que possam
fazer da equipe uma grande força no estado, já que a luta é incessante, porém
existem poucas empresas locais que acreditam nesta idéia e estes ajudam
informalmente com valores baixos, incapazes de dar sustentabilidade e equilíbrio
para esta equipe em uma temporada completa.
Diante do exposto, este trabalho pretende responder a seguinte questão:
“Quais as estratégias que a organização deve adotar para obter os investimentos
necessários para seu funcionamento?”
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Identificar que estratégias a organização deve adotar para atrair e manter
investimentos.
1.3.2 Objetivos específicos
Verificar os procedimentos utilizados atualmente pela organização para
obtenção de recursos;
Comparar os procedimentos utilizados com o que realmente deveria ser
atualmente;
Propor sugestões para obter recursos financeiros;
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1.4 JUSTIFICATIVA
A escolha do tema estratégias de marketing esportivo para obter recursos
para ACAPV deve-se ao fato de que este pesquisador faz parte do elenco da equipe
em destaque, desde seu início em 2005, visto que devido ao tempo apresenta
conhecimentos necessários para analisar todas as estratégias que a mesma adota
atualmente e tendo total acesso aos gestores e idealizadores das estratégias da
associação
Contudo o pesquisador tem interesse em apresentar novos projetos
atualizados no tocante a estratégias de obtenção e manutenção de recursos,
sugerindo assim para a associação um maior profissionalismo e tentando levá-la a
um patamar mais considerável nos campeonatos realizados no estado do Rio
Grande do Norte e quem sabe futuramente chegar a nível Nordeste.
O tema foi lembrado devido à equipe (Seleção de Pedro Velho) atuar durante
um bom tempo nestes campeonatos, já tendo certo nome no estado, porém ainda
sem recursos necessários para alcançar seus objetivos, e essa problemática esta
sempre presente no cotidiano da associação em destaque, sendo bastante focado
pela mesma a busca de novos ideais e estratégias para conseguir se firmar e
garantir mais recursos e fontes a fim de ganhar mais destaque no futsal de seu
estado.
Outro motivo se deve ao fato de nos dias de hoje as empresas investirem em
projetos de marketing esportivo, a fim de divulgar sua imagem, marca e produtos.
Além disso, é um tema pouco abordado em nosso estado.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
O estudo em destaque buscou apresentar com este trabalho ferramentas
estratégicas que permitissem uma maior visão, para a real necessidade da obtenção
de recursos para alcançar o objetivo de triunfar entre os grandes nomes do estado
no futsal. Diante disso foi elaborada uma pesquisa bibliográfica com a leitura de
diversos livros de autores, em bibliotecas ou a partir da rede mundial de
computadores.
A pesquisa buscou compreender comportamentos de possíveis investidores,
e quais estratégias são adequadas para cada, visando o entendimento e o grau de
importância da organização de um projeto consistente e da necessária preparação
das atividades da associação voltadas para a satisfação e posterior manutenção e
aceitação destes patrocinadores.
2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Atualmente vários profissionais buscam diversos processos que com seu uso
possam oferecer ferramentas que permitam abranger sua compreensão das varias
mudanças que ocorrem com às tendências sociais e com isso fazer com que essas
mudanças aconteçam sob a menor incerteza possível. Sendo assim Moreira (2004)
vem afirmar que o planejamento estratégico define a filosofia básica da organização
no que tange às suas atividades, determina os produtos e/ou serviços a serem
oferecidos e trata do planejamento para aquisição e alocação de recursos críticos
como tecnologia e pessoal tanto para programar o plano como para avaliar os seus
impactos.
Sendo assim com um planejamento estratégico, ficará assegurada com maior
certeza, uma gestão bem controlada e direcionada para as funções essenciais da
moderna administração.
Sendo assim, Kotler (2000) afirma que é necessário que ela primeiramente
consiga conquistar a confiança de seus investidores, fato este obtido quando os
estes ficam satisfeitos com os resultados obtidos. Mas, além disso, o autor ressalta
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que, para que organização realmente consiga manter-se em um mercado em
continua mudança é indispensável que esta adote a arte de utilizar o planejamento
estratégico orientado para o mercado. Sendo assim, Kotler (2000) ainda afirma que
o planejamento estratégico orientado para o mercado é um instrumento que se
habilita através de um “processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável
entre objetivos, habilidades e recursos de uma organização e as oportunidades de
um mercado em contínua mudança. O objetivo do planejamento estratégico é dar
forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os
lucros e crescimentos almejados”.
O planejamento estratégico tornou-se o foco de atenção da alta administração
nas empresas, devido suas ações otimistas que com essas visões adotadas para a
orientação a tomada de decisão para enfrentar ameaças e aproveitar as
oportunidades encontradas em seu ambiente.
Assim, para Chiavenato (1993) planejar é deixar claro e definir os objetivos e
escolher de maneira antecipada qual será o curso de atuação para alcançar tais
objetivos definidos pela empresa.
Para Oliveira (2001) é através do planejamento estratégico que a empresa
consegue definir sua sustentação metodológica para estabelecer a direção a ser
seguida, além disso, é válido citar que, na maioria das vezes, o planejamento
estratégico é:
Oliveira (2001) também afirma que a empresa, ao adotar o planejamento
estratégico, espera que através dele:
A empresa consiga utilizar adequadamente os seus pontos fortes, os quais a
diferencia de seus concorrentes, pois são uma diferenciação que a empresa possui:
uma vantagem que a empresa tem e que a faz ser detentora de um núcleo forte de
atuação no mercado;
Outro desejo, é que através deste planejamento a empresa consiga eliminar
seus pontos fracos da empresa, ou seja, acabar com algo que lhe proporciona uma
desvantagem operacional em relação a outras empresas do mercado;
A empresa almeja conhecer mais amplamente, as vantagens e oportunidades
externas a ela. Desta forma, a organização tenta usufruir para o seu bem próprio de
oportunidades externas a ela;
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Pretende conseguir precaver-se contra ameaças externas. Assim procura
utilizar o planejamento estratégico para detectar possíveis obstáculos que possam
surgir e em tempo hábil corrigi-los;
Por fim, as empresas desejam possuir um bom plano de trabalho para que
consigam alcançar seus objetivos.
Contudo, Cabe a alta administração adotar e reformular com extrema
compreensão de todas as melhores estratégias a serem adotas e seguidas pela
organização permitindo-lhe, que o planejamento efetivamente atinja seus objetivos
pré-selecionados.
2.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE MARKETING
Marketing é uma palavra de origem inglesa, derivada de market, que significa
mercado. É utilizada para expressar a ação voltada para o mercado (DIAS, 2003).
Na visão de Kotler (2000), marketing é o processo social pelo qual pessoas e
grupos obtêm o que precisam e desejam com criação, oferta e livre negociação de
produtos e serviços de valor com outros.
Já para Rocha (1999), marketing é função gerencial que busca ajustar a
oferta da organização à demanda específica do mercado, utilizando como
ferramental, um conjunto de princípios e técnicas. No processo social, é regulador
da oferta e da demanda de bens de serviços para atender as necessidades.
Para McCarthy e Perreault Júnior (1997), marketing é mais que venda e
propaganda: é o conjunto de atividades desenvolvidas por organizações e também é
um processo social e, divide-se em dois segmentos: micro marketing que é o
desempenho das atividades destinadas a realizar os objetivos de uma organização,
partindo das necessidades do consumidor ou cliente e dirigindo-lhes um fluxo de
bens e serviços a partir de um fabricante ou produtos; e macro marketing que é o
processo social que dirige o fluxo econômico de bens e serviços dos produtores aos
consumidores de maneira que iguale eficazmente a oferta e a demanda e realize os
objetivos da sociedade.
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Sandhusen (2000) identifica o marketing como um processo de planejamento
e execução, fixação de preços, promoção e distribuição de idéias, bens e bons
serviços, para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais.
A adoção de tais conceitos de marketing pelas empresas pode proporcionar muitas
vantagens. Em primeiro lugar, a sobrevivência e a continuidade da empresa, em
longo prazo, derivam de sua capacidade de atrair e reter clientes. Existem
indicativos que mostram que, empresas orientadas em marketing são mais
lucrativas, independentes da agitação do mercado em que atuam, da intensidade da
concorrência e do grau de mudanças tecnológicas Levitt (apud ROCHA;
CHRISTENSEN, 1987).
Porém, quando se fala em Marketing, muitas dúvidas ainda se fazem
presentes. Há empresas que possuem produtos adequados, mas não tem uma
orientação para o marketing o que pode implicar em um mau desempenho, como
conseqüência de não investirem em um departamento de marketing. Levitt (apud
ROCHA; CHRISTENSEN, 1987) destaca que muitas empresas não sobreviveram no
mercado porque acreditavam e confiavam exageradamente em seus produtos, e não
se preocupavam em satisfazer as necessidades dos seus clientes, não tendo,
nestes casos, uma direção de seus produtos voltada para o marketing, a fim de
obterem um contato direto com o consumidor final.
Para McCarthy e Perreault Júnior (1997), se várias pessoas forem convidadas
a definir marketing, até mesmo os empresários e administradores o definirão como
venda ou propaganda. São certos que estes são alguns dos elementos do
marketing, mas não os únicos.
Segundo Kotler e Fox (1994), poucos sabem que o processo de marketing
inclui a avaliação de necessidades, pesquisa de mercado, desenvolvimento de
produto, preço e distribuição.
Muitos acreditam que marketing é somente venda e promoção, que alguém
está sempre tentando vender alguma coisa. No entanto, muitas empresas ficam
impressionadas ao saber que a venda não é a parte mais importante do marketing.
Quando uma organização oferece produtos, serviços e preços adequados ao
mercado e distribui e promove-os com eficiência, à venda de tais produtos e
serviços, torna-se muito mais fácil.
Já para Rapp e Collins (apud COBRA, 1992), todo marketing deve conseguir
satisfazer às necessidades e vontades dos consumidores, seja consciente ou
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inconscientemente. Deve efetivar a venda convertendo o interesse do comprador em
potencial em intenção de compra e compra real. E, quase todo marketing, deveria
tentar desenvolver uma relação contínua com o comprador após a primeira venda,
para que haja novas compras e o consumidor se torne fiel ao produto.
Existem algumas orientações características sob as quais as empresas e
profissionais administram sua atividade de marketing, as quais englobam a
orientação para marketing, orientação para produção, orientação para o produto e
orientação para a venda (KOTLER, 1998).
Levitt (apud KOTLER, 1998) expõe em seu trabalho, um grande contraste
entre os conceitos de venda e de marketing. A venda destaca as necessidades do
vendedor, das quais fazem parte o marketing e as necessidades do comprador.
A venda se preocupa com a precisão do vendedor em transformar seu
produto em lucros; já o marketing envolve o processo de satisfação das
necessidades do cliente através do produto e de um conjunto de valores associados
a sua concepção, distribuição e, finalmente, seu consumo.
Quanto ao conceito de marketing, este é uma filosofia empresarial que
desafia os conceitos de produção, de produto e de venda Levitt (apud KOTLER,
1998, p. 34).
O conceito de venda parte de uma perspectiva de dentro para fora. Começa com a fábrica, foca sobre os produtos existentes na empresa e exige ênfase em venda e promoção para gerar resultados rentáveis. O conceito de marketing parte de uma perspectiva de fora para dentro. Começa com um mercado bem definido, foca as necessidades dos consumidores coordena todas as atividades que afetarão estes consumidores e produz lucros através da obtenção de satisfação dos mesmos (KOTLER, 1998, p.34)
Quanto às vendas, os consumidores somente comprarão um produto se
forem estimulados a este fim. A partir disto, o vendedor tentará fazer com que o
consumidor compre seu produto, às vezes, sem se preocupar com a futura
satisfação de seus clientes (KOTLER, 1998).
Neste sentido, os principais objetivos perseguidos pelo profissional e pelas
empresas que se norteiam pelo conceito de vendas são os de obter vendas
substanciais para seus produtos. Sabe-se que os consumidores normalmente não
comprarão o suficiente se não forem estimulados, no entanto, podem ser levados a
comprar mediante várias estratégias de estímulo de vendas. Porém, se os clientes
não comprarem novamente existem muitos outros que comprarão. Há, também, o
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profissional e a empresa orientados para a produção. Neste caso, trabalham no
sentido de alargar a produção por meio da redução de preço (KOTLER, 1998).
Henry Ford foi o pioneiro desta filosofia no início do século XX para expandir o
mercado automobilístico. Ele empregou todo o seu talento no aperfeiçoamento da
produção em série (linha de montagem), possibilitando baixar o custo de produção
de automóveis e com isto aumentar a venda de unidades (KOTLER, 1998).
Segundo o autor, o conceito de produção é há muito tempo utilizado pelos
vendedores, acredita-se que os clientes darão prioridade àqueles produtos que
estão amplamente oferecidos no mercado, e com preço baixo, portanto não há a
preocupação com a satisfação do cliente.
“Os administradores de organizações orientadas para a produção são os que
se concentram em atingir alta eficiência produtiva e ampla cobertura de distribuição”
(KOTLER, 1998, p. 32). Ou seja, a organização que tem competência produtiva,
atinge seus clientes colocando os seus produtos no maior número de pontos de
venda possíveis, em grande quantidade e a preços baixos, para que sejam de fácil
acesso.
Para Mcarthy e Perreault (1997), a orientação para o produto analisa que os
consumidores irão eleger os produtos que proporcionarem mais benefícios com
relação a outros, como por exemplo, qualidade, desempenho ou, características
superiores, como novidades. As organizações voltadas para esses conceitos
procuram se concentrar em fazer produtos superiores aos outros e aperfeiçoá-los
com o passar do tempo.
Conforme o conceito de marketing descrito por Kotler (1996), para alcançar as
metas de uma organização é preciso definir quais as necessidades e desejos do
consumidor a fim de oferecer a ele satisfações desejadas com mais eficiência que
os concorrentes.
2.3 MARKETING ESPORTIVO
Segundo Bertoldo (2000), marketing esportivo é um conjunto de ações
voltadas à prática e à divulgação de modalidades esportivas, clubes e associações,
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seja pela promoção de eventos e torneios ou pelo patrocínio de equipes e clubes
esportivos.
Como objetivos, o marketing esportivo visa aumentar o reconhecimento
público, reforçar a imagem corporativa, estabelecer identificação com segmentos
específicos do mercado, combater ou antecipar-se a ações da concorrência,
envolver a empresa com a comunidade, conferir credibilidade ao produto com a
associação à qualidade e emoção do evento, entre outros (ARAÚJO, 2002).
No marketing esportivo encontra-se, também, o marketing no esporte, que
procura comercializar os produtos e serviços de empresas esportivas ou a própria
promoção de atividades.
Segundo Afif (2000), o marketing esportivo é uma das estratégias que utilizam
o esporte para atingir suas metas. Para ele, existem duas formas de definir essa
prática. A primeira se faz por intermédio do marketing de produtos e serviços
voltados aos consumidores que, de alguma maneira, se relacionam com o esporte
(camisas oficiais do time, por exemplo). A segunda trata-se de uma estratégia que
emprega o esporte como meio de divulgar produtos, sem que estes tenham ligação
com atividades esportivas (patrocinadores em geral).
Empresas e marcas líderes costumam privilegiar esta área, aproveitando-se
da boa imagem de atletas ou equipes esportivas junto à opinião pública, gerando
resultados extremamente positivos para suas imagens. Neste sentido, Afif (2000)
afirma que, atualmente, profissionais de marketing precisam muita criatividade para
se sobressair à publicidade tradicional, inovando com algo que tenha o poder de
influenciar as pessoas.
E nisso, Afif (2000), diz que o marketing esportivo cai como uma luva, pois é o
momento em que se pode atingir o expectador (consumidor) durante o seu lazer, é
quando este está disposto a receber à mensagem da empresa e seus produtos.
Além das vendas, a tática de unir a empresa ao esporte gera o
rejuvenescimento da marca, devido ao efeito que o esporte produz entre os jovens.
O fato de inserir uma marca na camisa de uma equipe cria uma relação de
cumplicidade da empresa com a performance esportiva, recebendo toda a
credibilidade obtida pelos atletas. Com o bom desempenho do time ou dos atletas,
as pessoas que até então se mostravam impassíveis quanto à marca que as
patrocina passam a construir uma imagem positiva da empresa. Entretanto, quando
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um jogador apresenta um comportamento inadequado, o patrocinador poderá ter
sua imagem afetada, mesmo que indiretamente (AFIF, 2000).
Afif (2000), explica que muitas pessoas começam a compreender que, além
do patrocínio esportivo, podem ter a oportunidade de realizar alguns negócios,
principalmente no futebol, participando de investimentos ou licenciando a marca do
time para utilizá-la em suas ações de marketing. Porém há empresas que na ânsia
de buscar retorno rápido para o seu investimento, acabam divulgando muito mais
sua marca do que necessariamente o nome da equipe. Assim, o autor ressalta que é
importante que essas empresas lembrem-se sempre que o que leva as torcidas ao
estádio são as equipes e não as suas marcas.
2.4 O SURGIMENTO DO MARKETING ESPORTIVO
Segundo Afif (2000), o marketing esportivo teve grande avanço no Brasil nos
anos 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek. A política, cujo lema era 50
anos em 5 levou diversas organizações, tanto nacionais como internacionais, a atuar
no país. As grandes empresas de origem estrangeira traziam para o país as
mesmas marcas que comercializavam em outros países e limitava-se a produzir
artigos padronizados. A ênfase estava nas vendas, mas empresas-líder já utilizavam
estratégias de marketing como as pesquisas, a propaganda e promoções de venda.
Para o autor, foi também nos anos 50 que o marketing foi inserido nas
faculdades. A pioneira foi a Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, que o incluiu
nas disciplinas do curso de Administração de Empresas. Posteriormente, com o
golpe de 1964, o governo ditatorial passou por sérias dificuldades econômicas e o
progresso só retornou por volta de 1967.
No entanto, em 1980, a alta da inflação e a interrupção dos investimentos
estrangeiros, novamente fizeram com que o marketing decaísse. Entre altas e
baixas, o marketing passou a ter forte ascensão com o uso da informática, quando o
controle das estratégias tornou-se mais rápido e preciso (AFIF, 2000).
Contursi (1996), afirma que as décadas de 80 e 90 representaram para o
Marketing brasileiro um período das ilusões perdidas. O país começou a observar
melhor sua realidade de seu subdesenvolvimento e a recessão. No decorrer destas
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23
décadas a economia sofreu profundas alterações em todos os segmentos da
sociedade, e o marketing por sua vez foi influenciado por golpes, por incompetência
de governantes e pela instabilidade das empresas.
No entanto, em 1994 o Plano Real volta a dar esperança ao povo brasileiro, e
começa-se a sonhar com o primeiro mundo, e uma possível estabilização
econômica. Fixam-se no mercado, com força total, os profissionais de marketing e,
com eles, novas promoções, eventos e campanhas publicitárias (CONTURSI, 1996).
Afif (2000) cita que o marketing esportivo só não foi desenvolvido há mais
tempo no futebol porque a Federação Internacional de Futebol – FIFA, qual não
aceitava que as equipes incluíssem publicidade em suas camisas. Para resolver
esta situação, algumas empresas transformaram seus nomes em marca de material
esportivo, podendo estampá-las nas camisas dos jogadores. Já outras, compraram
times para alterar a nome do clube.
Muitos dos motivos que levaram grandes empresas a investirem no esporte
estão ligados ao espaço que a mídia reservou para a divulgação dos eventos, em
virtude do sucesso obtido em grandes competições nacionais e internacionais e o
retorno institucional e de vendas que eles traziam (AFIF, 2000).
O marketing esportivo exerce sua função como merchandisingi, devido ao fato
de que cada modalidade esportiva permite, segundo Melo Neto (1995, p. 154), “uma
pesquisa de espaço, considerando o local da competição, os uniformes dos atletas,
o posicionamento do equipamento, o local destinado ao público e os demais
personagens coadjuvantes que participam do evento esportivo”.
2.4.1 Vantagens e benefícios do marketing esportivo
Pitts e Stotlar (2002) mencionam que o marketing esportivo corresponde ao
processo de elaborar e implementar atividades de produção, formação de preço,
promoção e distribuição de um produto esportivo para satisfazer as necessidades ou
desejos de consumidores e realizar os objetivos da empresa.
Para Melo Neto (1995), a emoção do espetáculo esportivo é transferida
inconscientemente estabelecendo a associação da marca e do produto com os
ingredientes emocionais do esporte.
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O marketing esportivo torna-se envolvente por misturar diversas emoções
como adrenalina, alegria, vibração, conquista, juntamente com a finalidade de
comunicar saudavelmente. Esses elementos fazem da atividade um misto de
sensações que proporcionam aventura e poder.
Oliveira e Pozzi (1996) complementam que as mensagens transmitidas por
patrocínios de eventos esportivos chegam sutilmente aos consumidores mediante
associações, garantindo prestígio e credibilidade às marcas que patrocinam. Esse é
o tipo de ação que tem a capacidade de reforçar ou mesmo mudar as atitudes de um
consumidor em relação a uma marca.
Grande parte dos brasileiros é apaixonada por esportes, mas o investimento
ainda é escasso, pois os empresários que se arriscam a atuar neste segmento o
fazem porque realmente se identificam com o esporte. A falta de incentivos fiscais
para que as empresas rumem ao esporte é um grande empecilho. Isto aliado ao
amadorismo de atletas e dirigentes esportivos transforma o fomento ao esporte
quase nulo.
"Não dá mais para um atleta chegar à sala de um grande industrial e pedir
uma ajuda, para poder treinar e competir", diz Siomar (apud FREITAS, 2005, p. 1),
da New Sports Marketing e entretenimento, empresa que cuida daquele que pode
ser o maior evento de música do Brasil, o Kaiser Music. Para Siomar (apud
FREITAS, 2005, p. 2) o marketing esportivo "é um mercado crescente”, e não há
empresa importante que fique de fora de grandes espetáculos esportivos ou de
eventos de entretenimento, pois para “atender essa massa de consumidores,
empresas e agências precisam realmente saber o que têm nas mãos".
São bons exemplos de patrocínio esportivo que obtiveram sucesso: No Brasil
os maiores investimentos são voltados ao futebol, tanto que quase todos os times já
possuem patrocinadores. Empresa como a General Motors entrou para o ramo,
inovando ao patrocinar as duas maiores equipes do Rio Grande do Sul. A Nike, por
exemplo, possui um dos mais cobiçados contratos com a Seleção Brasileira de
Futebol. Para Ter o direito de estampar sua marca nos materiais esportivos e nos
uniformes da equipe, a empresa chegou a desembolsar 170 milhões de dólares,
além do material esportivo que fornece e o pagamento de parte das despesas em
transporte e hospedagem do time. Outra companhia líder de patrocínio de grandes
seleções é a Coca-Cola. Além do Brasil, a empresa patrocina outras 27 seleções no
mundo, incluindo Espanha, Inglaterra, Argentina e Alemanha. Como estratégia de
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25
fixação da marca a empresa utiliza anúncios e placas em estádios, realiza
promoções e ainda apoia os principais campeonatos de futebol do mundo. Mas não
é só ao futebol que a companhia associa sua marca, a Coca-Cola investe também
no vôlei, atletismo, natação, adotando um lema que sustenta desde 1970,quando
ajudou a formar atletas como Joaquim Cruz e Robson Caetano, "Patrocinar é
acreditar". Algumas empresas ainda acham arriscadas ações de patrocínio a
grandes clubes nacionais, usando como argumento a perda dos consumidores do
time adversário. Entretanto, uma prova de tal argumento não procede está no
crescimento da marca Parmalat, ex-patrocinadora do Palmeiras, que é o grande rival
do Corinthians, a maior torcida de São Paulo e a segunda maior do Brasil.
2.4.2 Marketing de patrocínios
Patrocínio é definido como uma ação promocional que, ao dar suporte as
demais ações do composto promocional, contribuem para o alcance dos objetivos
estratégicos de marketing da empresa, em especial no que se refere à imagem
corporativa, promoção da marca, posicionamento do produto, promoção de venda e
comunicação com clientes, fornecedores, distribuidores e demais parceiros
(CONTURSI, 2003).
Patrocínio pode ser considerado, igualmente como um acordo profissional
entre patrocinador e patrocinado para que ambos alcancem os objetivos claramente
definidos, visando assim o sucesso da equipe, como também o retorno no
investimento da empresa, que implicará em uma definição, acompanhamento,
controle e mensuração dos resultados contra os objetivos traçados previamente
(NETO, 2003). Segundo Cárdia (2003) muitas empresas já trabalham o Patrocínio
comum à maneira de apoio social à comunidade, incentivando a pratica de esportes
e levando a população carente do país a oportunidade de acesso e aprendizado a
esportes, fazendo com que crianças e adolescentes deixem de se ocupar com
atividades indevidas nas ruas e passem a pratica desportiva, bem como ao
aprendizado de cidadania, já incluído em muitos desses projetos.Por outro lado,
Contursi (2003), as instituições educacionais brasileiras aproveitam-se dessa
ferramenta de marketing (patrocínio esportivo) para estar mais presentes na mídia e
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mais próxima de seus clientes. Tal investimento é justificado, muitas vezes, pela
proximidade das instituições com seu público-alvo, na suas maiorias jovens que,
cada vez mais, aderem ao esporte.
2.4.3 Formas de utilização do marketing esportivo
O esporte é uma importante área de trabalho e é caracterizado como produto
por ter elementos tangíveis e intangíveis. Para Brooks (apud POZZI, 1998), o
esporte pode ser definido como qualquer forma de atividade física que confronta o
talento de alguém contra um oponente. Como produto, o esporte não é diferente de
qualquer outro produto de consumo, já que possui tanto aspectos tangíveis, produto
principal, como intangíveis (emoções e experiências geradas pelo esporte)
Desta forma elementos tangíveis abrangem o tipo de esporte (futebol,
basquetebol, ginástica e outros), os participantes (atletas, treinadores e o ambiente
da competição), os times (São Paulo, Banespa e outros), e a competição (amigos,
rivais, treinamentos, campeonatos locais e regionais). Já os elementos intangíveis
correspondem ao orgulho, a vibração, a satisfação e a alegria de ver o time vencer
ou superar seus oponentes numa competição.
Conforme afirma Brooks (apud POZZI, 1998), outros artifícios expõem o
quanto é difícil entender o esporte como produto, além do produto principal (o jogo
em si) e, para que este se realize, os principais componentes são os eventos/astros,
o ingresso, a organização, a arena, o equipamento, os uniformes e a imagem. Além
deles, existem os serviços relacionados (entusiasmo, sentimento de coletividade,
rivalidade, identificação, sucesso e outros); há, também, o pessoal e os processos
(interação entre família e organização, funcionários agindo com cortesia); e, por fim,
o mercado, que compreende: o mercado participante (produtoras do esporte); o
mercado espectador (telespectadores, torcedores); o mercado voluntário (ajuda ao
esporte); o mercado anunciante (mídia publicitária importante); o mercado
patrocinador (querem acesso aos espectadores e se diferenciar da concorrência); e
o mercado de afinidade (utilização de símbolos, logos e marcas registradas que
retratem personalidades do mundo dos esportes).
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Produtos tangíveis podem ser vistos, tocados, cheirados, testados, já os
intangíveis se valem de uma expectativa de resultados, conforme nos aponta Verry
(1997, p. 41), “serviços não são palpáveis, você almeja resultados que só vivenciará
após o uso contínuo. Como exemplos de serviços existem seguros, consultorias,
academias, entre outros”.
De acordo com Contursi (1996, p. 83-84), “marketing de serviços é uma
disciplina que procura estudar os fenômenos e fatos que ocorrem na venda de
serviços”. Serviço é uma mercadoria comercializada isoladamente, ou seja, um
produto intangível que não se paga, não se cheira, não se apalpa, geralmente não
se experimenta antes da compra, porém proporciona a satisfação que compensa o
dinheiro gasto na realização de desejos e necessidades dos clientes.
Dentro disso, existem possibilidades de negócios dentro da indústria do
esporte que, segundo Pitts e Stotlar (2002), é o mercado no qual os produtos
oferecidos aos compradores relacionam-se ao esporte, fitness, recreação ou lazer e
podem incluir atividades, bens, serviços, pessoas, lugares ou idéias.
Algumas dessas formas de utilização do marketing esportivo dentro do
universo complexo da indústria do esporte englobam atividades como: patrocínios,
eventos, licenciamentos e franquias, materiais esportivo e promoção de vendas.
Para Teitelbaum e Luce (1995), patrocínios abrangem o apoio contratual e
pecuniário de organizações a atletas, a ligação do nome de uma empresa a um
evento já consagrado ou a veiculação de mensagens atreladas a coberturas
jornalísticas de acontecimentos pertencentes à esfera esportiva. O patrocínio requer
que a empresa se prepare para firmar compromisso e sustente uma atividade
tornando-a mais orientada às pessoas do que a propaganda sugere.
Conforme estes autores à criação ou promoção de eventos estão ligados com
negócios de patrocínio. No entanto, os eventos estão direcionados para o que se
pode denominar de negócios de oportunidade, os que surgem em decorrência de
fatos momentâneos, tais como a exploração da boa fase de um atleta, do sucesso
de uma equipe ou da colocação em voga de uma determinada modalidade
esportiva.
Em se tratando de licenciamentos e franquias, Kotler (2000), explica que eles
compreendem um acordo entre duas partes para que um licenciado possa usar o
processo de fabricação, a marca, a patente, o segredo comercial ou outro item de valor
que pertença a um licenciador, mediante o pagamento de uma taxa ou de royalties. A
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organização de uma franquia constitui uma associação contratual entre um franqueador
e um franqueado, baseada, normalmente, em um único produto, serviço ou método de
operação, marca registrada ou patente desenvolvida pelo primeiro.
No concerne ao material esportivo, Melo Neto (1995), diz que este material se
restringe às negociações que aproximam os atletas do esporte aos fabricantes de
produtos voltados à prática do esporte em si. Os fabricantes não apenas equipam os
atletas para o desempenho de suas atividades, como também utilizam a sua
imagem para promover suas próprias marcas e produtos.
E, por fim, Pitts e Stotlar (2002), afirmam que a promoção de vendas engloba
todos os meios de comunicação que não se encaixam nas categorias de propagandas,
venda pessoal ou publicidade. São atividades de curta duração destinadas a levar os
consumidores a uma troca imediata. Ela envolve, ainda, a pesquisa, o estudo, a
afinação e a aplicação de todas as idéias e iniciativas que possam conduzir à
coordenação, ao melhoramento e ao desenvolvimento das vendas.
No futuro sobreviverão apenas os clubes que praticarem o seu marketing de
forma eficaz. No Brasil, atualmente, são poucos os clubes que estão colocando em
prática planos e projetos de marketing (MELO NETO, 1998). Este autor discorre
ainda que a receita financeira dos clubes não está sendo suficiente para cobrir seus
gastos, deste modo, a saída para os clubes é um tipo de marketing voltado para as
características de um clube como uma unidade de negócios.
Ainda para o autor, o marketing de clubes é uma modalidade de marketing que
tem como objetivo buscar receitas alternativas através de ações direcionadas para
segmentos que promovam ações como a realização de promoções durante a
transmissão dos jogos do clube; comercialização da marca do clube como grife; venda
de franquia das escolinhas; gestão de empreendimento do tipo parcerias na
construção de shopping-centers, outlets; venda da publicidade em seu estádio; venda
de patrocínio do clube e/ou de suas equipes; venda de serviços para seus associados
e torcedores; venda de títulos de sócios; contratos de arrendamento, leasing e
concessão com fornecedores e prestadores de serviço e, venda de jogadores.
Segundo Melo Neto (1998, p. 89), para que tudo isto funcione “é preciso que
haja um trabalho de profissionalização da gestão denominado de empresarização.
Ao chamar um clube de clube empresa, está sendo introduzida à dimensão
empresarial no negócio do clube”. E é esta dimensão empresarial que exige um
novo processo de gestão do clube.
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Contursi (1996, p. 23), menciona que “uma empresa esportiva tem somente
uma função: criar clientes. Atrair os melhores clientes é a única maneira de fazer
dinheiro, ter lucro e continuar no ramo". Ou seja, as empresas que são ligadas ao
esporte devem estar sempre atentas àquelas pessoas que podem se tornar clientes
potenciais, pois estes farão com que a empresa obtenha lucros e atinja os objetivos
traçados, para que sua permanência no mercado seja feita com sucesso.
2.5 VANTAGENS DO ESPORTE COMO MÍDIA ALTERNATIVA
A Mídia é caracterizada como um meio pelo qual se transmite uma
mensagem. Entende como mídia o canal que a propaganda utiliza para encaminhar
a mensagem publicitária ao mercado-alvo (CÁRDIA. 2003).
Segundo Nicoloni (2005), mídia entre outras coisas, são a análise e a
interpretação dos veículos de comunicação e um instrumento de expressão
publicitária. Alguns autores apontam o marketing esportivo como uma forma de
mídia alternativa uma vez que ele é capaz de promover uma marca junto ao seu
público-alvo e assim sendo recebe em troca de publicidade, imagem e venda.
Contursi (2000), afirma que essa captação de mensagem, normalmente é feita em
momentos de descontração e relaxamento, como numa transmissão de um evento
esportivo, quando a maior parte das mensagens, chega ao telespectador mais
receptivo, ao mesmo tempo em que evita os intervalos comerciais e a provável troca
de canal. Para eles é mais fácil o telespectador aceitar a propaganda fora dos
intervalos comerciais.
Esse fato é bastante relevante se considerarmos, por exemplo, a exposição
de uma marca que patrocina um time de futebol durante os 90 minutos em que dura
essa transmissão. No tocante as cifras investidas no esporte, por tudo o que temos
pesquisado, as estratégias utilizadas pelas agências de propagandas/empresas,
segundo dados apresentados na 1ª Conferência Internacional de Marketing
Esportivo realizada em São Paulo, chegam a US$10 bilhões em todo o mundo
(FOLHA DE SÃO PAULO, 1999 4b).
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30
Nesta conferência foi apresentado também o número investido no Brasil
durante grandes eventos como a Copa do Mundo ou jogos Olímpicos que chegaram
a US$250 milhões (CONTURSI, 2003).
O esporte, como tem sido bastante divulgado, é uma boa forma de
investimento, tanto para as empresas como para os veículos publicitários. O
patrocínio de uma empresa num evento esportivo atinge tanto o público que está
assistindo o evento no local, quanto o público que está acompanhando a cobertura
do evento pelos meios de comunicação, gerando uma verdadeira disputa por espaço
dentro dos eventos (VARGAS, 2006).
É válido salientar que a diversidade de esportes contribui muito para que o
patrocinador possa optar para aquele que mais se afine com o seu negócio e
público-alvo (CÁRDIA, 2003). Vargas (2006) nos relata que o Banco Nacional para
explorar a imagem de Ayrton Senna em peças de merchandising e comerciais
investiria US$ 1,2 milhões no ano da morte do piloto, o que significaria o dobro
desembolsado quando de seu início de carreira. Blecher salienta também, que a
peça promocional mais popularizada e disputada, era o boné (distribuídos 1,5
milhões de unidades) com a sua assinatura e que numa pesquisa realizada em
1991, o banco teve computado os minutos de TV e as fotos de mídia impressa em
que Senna aparecia com a logomarca ficou demonstrado que o banco teria que
investir 10 vezes mais o valor contratado para obter o mesmo retorno em espaço
publicitário (NETO, 2006).
Neste caso específico da ACAPV, a divulgação das marcas da empresa será
evidenciada em diversos momentos: inicialmente em todos os jogos da equipe serão
mostrados os patrocinadores, já que o material esportivo vem com a propaganda
dos mesmos e, além disso, a utilização de cartazes, faixas podem vir a acrescentar
neste processo de divulgação. Outro ponto forte na divulgação é como já foi
resumida anteriormente, a ACAPV está em processo de criação de uma rádio
comunitária onde será apresentado um programa voltado para esportes e neste
caso a ACAPV (Seleção de Pedro Velho) divulgará por meio de sua assessoria
diariamente o nome dos patrocinadores, com propagandas de preços e produtos,
visando atingir os ouvintes e fazendo com que estes venham a criar um vínculo com
estas empresas patrocinadoras.
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3 METODOLOGIA
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
O presente trabalho pretende identificar quais ações estratégicas que a
empresa deve adotar para captar e manter recursos, verificando com esse
levantamento o perfil desses investidores e verificar quais as condições pára que
estes venham a continuar investindo recursos na associação e possa a acreditar na
possibilidade de divulgar sua marca através deste investimento. Portanto, trata-se de
uma pesquisa exploratória descritiva segundo TRIPODI (1981, p. 32-40), subtipo
estudo de caso.
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Segundo Barbetta (2001, p. 24), população é o conjunto de elementos que
queremos abranger em nosso estudo. Já segundo Stevenson (1981, p. 160),
amostra é a parcela do grupo examinada que representa a população. Ainda
segundo o mesmo autor, no caso da população ser pequena, é vantajoso examinar
todos os itens de uma população, ou seja, realizar um censo.
A população desta pesquisa compreende todos os investidores e possíveis
investidores da ACAPV (Seleção de Pedro Velho) chegando num total de 20 (Vinte)
questionários, sendo 15 empresas localizadas na cidade de Pedro Velho/RN e 05
empresas localizadas na cidade de Canguaretama/RN.
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3.3 DADOS E INSTRUMENTO DE COLETA
Os dados primários foram obtidos através de questionário desenvolvidos pelo
próprio pesquisador com questões fechadas e de forma estruturada. Além disso,
também foram feitas entrevistas informais junto aos investidores e integrantes da
comissão interna organizadora da Equipe.
Foi dividido em duas partes distintas: a primeira com finalidade de identificar
um perfil geral das empresas e a segunda a fim de analisar as vantagens para os
patrocinadores em relação à imagem de suas empresas, o custo x benefício do
investimento e os efeitos do patrocínio sobre o valor da marca/produto (apêndice).
3.4 ANÁLISE DOS DADOS
A apreciação dos elementos coletados foi realizada de forma descritiva e
analítica, confrontando o referencial teórico com os resultados obtidos.
Os gráficos foram elaborados através do programa Microsoft Excel. Além da
análise do perfil das empresas, foram também observadas as seguintes variáveis do
marketing esportivo: Imagem da empresa, custo-benefício, efeitos sobre o valor da
marca/produto e dentro desta última foram analisados sub-tópicos tais como:
divulgação, aspectos financeiros, valorização da marca, atração e fidelização de
clientes, crescimento da marca, análise de marketing e concorrência.
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4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS ENTREVISTADOS
A caracterização das empresas entrevistadas e os resultados dos
questionários serão demonstrados em forma de gráficos, baseados em alguns itens:
perfil, sexo, grau de instrução dos responsáveis, porte da empresa, tempo de
atividade, faixa de faturamento, interesse em investir, forma de investimento, valores
do investimento, imagem da empresa e marca/produto da empresa.
4.1.1 Perfil das empresas
De acordo com a análise do gráfico 1, o perfil das empresas no caso ramo de
atuação mostra grande parte das empresas entrevistadas atuam no comércio,
correspondendo a 80% do total, enquanto que 20% atuam no ramo de serviços.
Grafico 1: Distribuição das empresas quanto ao ramo de atuação. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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4.1.2 Sexo dos responsáveis das empresas
Com relação ao gráfico 2, verifica-se que quase todos os responsáveis das empresas entrevistadas são do sexo masculino representando um percentual de
95%, e o sexo feminino representa apenas 5% do total dos entrevistados.
Grafico 2: Sexo dos Responsáveis das Empresas. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.3 Grau de instrução dos responsáveis
Com base no gráfico 3, observa-se que a grande maioria dos responsáveis das empresas possuem nível superior completo sendo representados por um
percentual de 45% do total, ficando com 35% os responsáveis com ensino médio
completo. Os responsáveis com ensino médio incompleto representaram 15% do
total, enquanto que 5% dos entrevistados apresentam ensino superior incompleto.
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Grafico 3: Escolaridade dos Responsáveis das Empresas. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.4 Porte das empresas
Com relação ao gráfico 4, que aborda a questão do porte das empresas,
percebe-se que 50% das empresas são de porte pequeno, pois seu público-alvo
abrange principalmente moradores da cidade, enquanto que 30% das empresas
entrevistadas são de porte médio, e as empresas de grande porte representam um
percentual de 20% do total. Com relação ao item (médio e pequeno), se forem levar
em consideração as regras adotadas pelo BNDS nota-se que praticamente todas as
empresas que se classificaram como médias na verdade são microempresas, porém
os entrevistados levaram em conta a representatividade de sua empresa em relação
ao grau de atuação dentro do município de origem.
Grafico 4: Porte das Empresas. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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4.1.5 Tempo de atividade das empresas
De acordo com o gráfico 5, que mostra o tempo de atividade das empresas,
verifica-se que a maioria das empresas estão há muitos anos no mercado, o que os
creditam como empresas sólidas e bastante equilibradas. Diante disso tem-se 55%
do percentual total as empresas acima de 10 anos, 25% encontram-se acima de 5
anos até 10 anos, além de 15% das empresas que atuam acima de 2 até 5 anos e
5% do total são as empresas de 0 a 2 anos de atividade.
Grafico 5: Tempo de Atividade das Empresas. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.6 Faixa de faturamento anual
Em relação a faixa de faturamento anual das empresas, o gráfico 6 determina
que 35% das empresas faturam até R$ 50.000,00 anualmente, 20% representam um
faturamento anual acima de R$ 50.000,00 até R$ 100.000,00, enquanto que as
empresas que faturam acima de R$ 100.000,00 até R$ 500.000,00 representam
25% do percentual total, e 20% do total das empresas tem faixa de faturamento
acima de R$ 500.000,00.
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Grafico 6: Faixa de Faturamento Anual. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.7 Investimento em Algum Projeto
Com base no gráfico 7 que relata se as empresas entrevistadas já investiram
em algum projeto, atesta-se uma igualdade, onde 50% já investiram e 50% nunca
investiram em algum projeto.
Grafico 7: Investimento em Algum Projeto. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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4.1.8 Interesse em investir neste projeto
Com base no gráfico 8, observa-se que há um correlação com o gráfico 7, ou
seja, quem assinalou a resposta não no quesito anterior que no caso correspondeu
a 50% das empresas, respondeu essa questão informando se tem interesse de
investir neste projeto de marketing esportivo. Diante disso foi visto que 100% das
empresas que nunca tinham investido informaram que tem interesse de investir no
projeto da ACAPV.
Em relação a esta unanimidade, o que ficou observado foi que há uma
confiança neste projeto por parte das empresas que estão envolvidas e que as 50%
das empresas que nunca investiram em projetos, deixaram bastante explicito que a
rejeição se dava, pois nunca receberam projetos com propostas concretas que
pudessem trazer um retorno sobre o investimento (Custo).
Grafico 8: Interesse em Investir no Projeto. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.9 Forma de investimento
O gráfico 9 expressa a forma de investimento que as empresas teriam
viabilidade para investir no projeto, e foi visto que 70% do total das empresas
preferem contribuir com dinheiro, 20% preferem fazer as doações com produtos
esportivos, e 10% das empresas preferem contribuir com produtos específicos que
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no caso seriam alimentos, bebidas naturais , gasolina para abastecer veículos
durante os treinamentos e brindes como por exemplo eletrônicos para que a
ACAPV possa promover bingos, sorteios durante os jogos, entre outros.
Grafico 9: Forma de Investimento no Projeto. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.1.10 Investimento mensal
O gráfico 10 demonstra o Investimento Mensal que as empresas pretendem
fazer neste projeto. Observa-se que 55% das empresas pretender contribuir com
valores mensais entre R$ 50,00 e R$ 100,00, 35% pretendem investir acima de R$
100,00 até R$ 200,00, e 10% das empresas entrevistadas tem por interesse contribuir
com valores mensais acima de R$ 200,00 até R$ 500,00.
Grafico 10: Investimento Mensal no Projeto. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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40
4.2 VARIÁVEIS DO ESTUDO DO MARKETING ESPORTIVO VOLTADOS PARA AS
EMPRESAS
As variáveis analisadas pelo presente trabalho avaliam as percepções dos
empresários em relação aos seguintes fatores: imagem da empresa, custo-benefício e
efeitos sobre o valor da Marca/Produto. Esta última analisou diversos pontos que
podem influenciar sobre a marca e os produtos destas empresas levando em
consideração algumas sub-variáveis tais como: divulgação da marca, financeira
(margem de lucro, alavancagem), valorização da marca/produto, atração e fidelização
de clientes, crescimento da marca, análise de marketing e concorrência.
4.2.1 Imagem da empresa
Este gráfico 11 pede para classificar por ordem de preferência de (1 a 7) os
objetivos relacionados à Imagem da empresa. Neste caso explica o que os
investidores preferem obter em relação à imagem de suas empresas ao participarem
do Projeto de Marketing Esportivo.
Considerou-se numa ordem de 1 a 3 como positiva, 4 como regular e de 5 a 7
como negativa. Os principais pontos que receberão aprovação alta foram: alterar a
percepção dos consumidores com e motivação dos empregados (melhoria da imagem
interna) com 85% numa linha geral, melhoria da imagem pública da empresa com
80% do total e a melhoria no meio de envolvimento da empresa com a comunidade
com um percentual de 65% do total. Na questão da desaprovação os itens que mais
foram relevantes foram: defesa de publicidade adversa a empresa com 55% da
preferência, a construção da imagem da empresa perante líderes de opinião com 45%
e identificação da empresa a um segmento de mercado com 40%.
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Grafico 11: Imagem da Empresa. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.2 Custo X benefício
O gráfico 12 avalia o custo x benefício das atividades de patrocínio, onde os
possíveis investidores consideram entre “extremamente prejudicial” até
“extremamente benéfica” o investimento em patrocínio esportivo para eles mesmos e
para os patrocinados.
Os resultados mostram que 85% consideram entre extremamente benéfica e
benéfica para eles mesmos (patrocinadores) o investimento nas atividades de
patrocínio, sendo que 95% também avaliam positivamente o efeito desta atividade
para os patrocinados.
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Grafico 12: Custo X Benefício. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.3 Marca/produto
Esta questão procurou avaliar com diversas perguntas vários pontos que
levassem em consideração os efeitos do patrocínio sobre o valor da marca. Neste
caso foram extraídas sub-variáveis onde as diversas perguntas foram encaixadas de
acordo com a afinidade em relação a estas sub variáveis. As perguntas foram
respondidas num nível maior indicada como “concordo totalmente” passando por
níveis intermediários até um nível menor indicada como “discordo totalmente”.
A intenção desta análise é identificar qual a percepção que as empresas
patrocinadoras têm ao investirem no projeto de patrocínio esportivo, fazendo um
cruzamento entre as diversas respostas obtidas por tipo de sub-variável.
4.2.3.1 Divulgação
Este gráfico levou em consideração a divulgação da marca/produto que as
empresas consideram caso venham utilizar os programas de marketing esportivo.
Houve uma unanimidade de concordância ficando na margem dos 100%, ou seja,
todas as empresas acreditam que terão um resultado satisfatório de divulgação de
sua marca/produto caso invistam no projeto.
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Grafico 13: Divulgação. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.3.2 Aspectos financeiros
O gráfico 14 demonstra a percepção dos entrevistados com relação ao
retorno financeiro que virão a obter investindo no projeto. Neste caso foram
levantadas perguntas abordando temas como: margem de lucros, alavacangem
financeira, cobrança de preços premium. Numa linha geral verifica-se que 97,5% dos
empresarios concordam positivamente em relação a estes itens e que apenas 2,5%
não observaram um retorno financeiro, pore´m também não discordam.
Grafico 14: Aspectos financeiros. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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4.2.3.3 Valorização da marca/produto
O gráfico 15 aborda a questão da valorização da marca/produto, onde foram
lançadas perguntas em relação a percepção da qualidade da sua marca/produto e a
preferência de compra de seus produtos caso utilizem o patrocínio esportivo. Nesta
questão 90% dos entrevistados avaliaram concordam que haverá valorização de sua
marca/produto, 5% não observam e 5% discordam totalmente que sofrerão
valorização em sua marca/produto.
Grafico 15: Valorização da Marca/Produto. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.3.4 Atração e fidelização de clientes
Neste gráfico de número de 16 a abordagem se da em relação a atração e
fidelização de clientes que as empresas conseguem identificar participando deste
projeto. Esse gráfico tratou questões como atração de novos consumidores,
lealdade dos mesmos em relação a empresa/marca/produto e conquista de
familiaridade e simpatia dos consumidores em relação as suas marcas/produtos.
Pode-se analisar que 76,25% concordam na viabilidade dessa questão, 20% não
observaram e apenas 3,75% discordam em partes deste item.
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Grafico 16: Atração e Fidelização de Clientes. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.3.5 Crescimento da marca
Com base no gráfico de número 17, podemos avaliar os itens que influenciam
no crescimento da marca, que no caso foram: aumento do valor e do conhecimento
da marca, aumento dos canais de distribuição, extensões da marca (novos produtos
mesma marca) entre outros.
Nesta situação 55,83% concordam quanto ao crescimento de suas marcas,
sendo que 28,33% não observaram e 15,83% discordam que haverá crescimento
sobre a marca.
Grafico 17: Crescimento da Marca. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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4.2.3.6 Análise de marketing
O gráfico 18 retrata uma análise de marketing, onde foram extraídas de
questões relacionadas ao Market-Share que seria a quota de participação no
mercado detido pelas organizações, além disso, foi trabalhado também a questões
da redução dos custos totais de marketing destas empresas caso venham a investir
neste projeto de marketing esportivo.
Os resultados afirmam que 70% das empresas concordam que terão
melhorias gerais em itens relacionados ao marketing, sendo que 15% não observam
este hipótese e 15% discorda da análise proposta. Nestes dois últimos casos,
verifica-se que ainda há empresas que não conseguem se desvincular totalmente de
outras formas de efeitos sobre sua marca, além de que não só investem em um
projeto e sim em vários, ou até em eventos que ocorram em seus municípios.
Grafico 18: Análise de Marketing. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
4.2.3.7 Concorrência
Este último gráfico analisa a questão da concorrência como principal
ameaça para as empresas. Neste sentido o gráfico o entrevistado relacionou sua
percepção em relação às vantagens obtidas a tempo para reagir às ameaças da
concorrência no caso de participar de um projeto de marketing esportivo.
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Foi visto que 75% do total concordam que investir em projetos de marketing
esportivo ajuda a inibir e a reagir a tempo as ameaças da concorrência, sendo que
25% nem concordam nem discordam desta afirmativa e apenas 5% dos
entrevistados discordam parcialmente do quesito abordado.
Grafico 19: Concorrência. Fonte: Pesquisa de Campo/2012.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias de hoje o marketing esportivo faz parte da divulgação dos negócios
do esporte. É a ligação entre o consumidor e a empresa que quer vender seu
produto por meio do esporte. O marketing é uma ferramenta do esporte-negócio, ele
maximiza o potencial do dinheiro investido.
A necessidade de manterem-se próximas de seus públicos, estabelecendo
diferenciais de comunicação e criando ou fortalecendo a imagem de suas marcas e
de seus produtos impulsiona as empresas na busca constante de formas
alternativas de divulgação, preferencialmente aquelas que proporcionam alto nível
de retorno com menores volumes de investimento. O patrocínio beneficia tanto as
empresas apoiadoras quanto a equipe patrocinada.
Após o referencial teórico verificou-se que o marketing esportivo demonstra
ter um eficiente retorno de investimentos para as empresas que desejam criar uma
relação de confiança entre os consumidores. Além do mais, os investidores
acreditam bastante neste Projeto da ACAPV (Seleção de Pedro Velho), pois se
tratam de um projeto local que visa atrair recursos para a manutenção da equipe,
divulgando de diversas formas as empresas patrocinadoras, garantindo-as uma
maior visibilidade dentro da região.
Analisando os resultados dos gráficos, verifica-se que todos trouxeram
resultados expressivos em diversos segmentos para as empresas, tais como:
melhoria da imagem interna, motivação dos empregados, alteração da percepção
dos consumidores em relação à empresa, além de melhoria consideravelmente sua
marca/produto. Com relação aos efeitos do patrocínio sobre a marca/produtos os
resultados foram bastante satisfatórios em relação aos sub-tópicos relacionados na
pesquisa: Divulgação teve uma percepção dos entrevistados como positivo num
percentual de 90%, aspectos financeiros teve uma aprovação de 97,5% do total,
valorização da marca teve um resultado positivo de as de 90% dos entrevistados e
mais de 75% consideram que o uso do patrocínio esportivo permite a estas
empresas patrocinadoras um aumento na atração e fidelização de novos clientes.
Com relação à análise de marketing verifica-se que 70% dos entrevistados
percebem melhorias ao se investir no projeto, e 75% dos investidores acreditam que
este projeto ajuda o investimento em marketing esportivo ajuda a reagir a tempo
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diante da concorrência. Porém a menor aprovação se deu no item crescimento da
marca onde não houve uma relevância maior, sendo apenas quase 56% dos
entrevistados que acreditam na valorização da marca/produto de suas empresas.
Diante disso, vale a pena ressaltar que o investimento no marketing esportivo é
bastante rentável. Com os avanços nesse meio, o esporte passa a ser uma
ferramenta da mídia contemporânea, pois com a defasagem da mídia tradicional,
esta passa a ser uma alternativa que promove o envolvimento com a marca e
produto das mesmas. O interessante desta análise é que todos acreditam que esse
investimento trará retorno para suas empresas, já que as empresas que já investem
continuam no projeto e as que nunca tinham investido sentem vontade de participar
do projeto.
A empresa que patrocina um atleta ou uma equipe recebe toda a credibilidade
obtida por estes atletas. O bom desempenho dos atletas faz com que o consumidor
passe a nutrir um sentimento de simpatia pela marca, até então ignorada, mas uma
atitude indevida da equipe patrocinada ou atos ilícitos dos clubes e seus dirigentes
podem trazer sérias consequências à imagem da empresa. Portanto, o fator que tem
gerado grande parte das discussões entre profissionais e consultores da área é a
profissionalização do esporte brasileiro. A partir do momento em que o esporte
deixar de ser visto como uma atividade amadora e passar a ter mais transparência
por parte de seus administradores, tanto as modalidades esportivas quanto aqueles
que as patrocinam ganharão maior credibilidade.
O esporte vem se tornando um excelente canal de comunicação com o
mercado, sendo, portanto, uma estratégia a ser considerada no planejamento
mercadológico das empresas, pois, além de estar estimulando o desenvolvimento da
atividade em si - o que é muito valorizado pelos diversos públicos, ainda pode
capacitar excelente retorno para a imagem e lembrança da marca. Basicamente,
conclui-se que o vínculo do consumidor com o esporte está centrado na participação
ativa ou passiva, organização, leitura, audiência ao vivo, televisiva, impressa,
radiofônica, leitura e recentemente via rede virtual.
Todas as informações apresentadas servem para a Acapv como um
diagnostico, aprofundado das percepções dos entrevistados, merecendo cuidados
para alguns pontos e em outros podendo ser aprimorados, no intuito de trabalhar
fatores deficientes que possam afetar diretamente e contribuir para uma negativa no
desempenho de continuidade do projeto.
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Através das conclusões obtidas neste trabalho, novos estudos podem ser
realizados a fim de enriquecer as correlações conceituais iniciadas por esta
pesquisa. No sentido de arrecadar mais fundos para a ACAPV (Seleção de Pedro
Velho) faz-se necessário também à inclusão do programa sócio torcedor onde este é
o programa de relacionamento mais moderno entre uma equipe e seus torcedores.
O torcedor contribui mensalmente e usufrui de benefícios e vantagens oferecidas e
toda a arrecadação sendo destinada aos cofres da equipe. Esse programa entraria
como uma válvula de escape, pois seria uma fonte extra de recursos e incluiria
apenas os torcedores individuais, já que o projeto tem como finalidade principal
obter recursos de empresas. Um bom exemplo deste programa na região agreste
acontece na equipe do Nova Esperança de Várzea/RN, cidade localizada a 75 km
da capital, onde em 2010 o programa contava com 80 torcedores que contribuíam
com apenas R$ 10,00, totalizando mensalmente um valor de R$ 800,00. Faz-se
possível incluir mais empresas no projeto. Outra sugestão é aplicar uma
técnica/estatística mais apurada, para que se confirmem a significância dos dados
relatados nesse estudo. É possível também focar no âmbito do regionalismo e,
aproveitar o intervalo das partidas do futsal, para fazer abordagens diretas aos
torcedores em resposta aos questionários científicos.
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A P Ê N D I C E
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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Aluno: André Luiz de Souza Silva
Questionário de pesquisa sobre o tema: “Estratégias de Marketing Esportivo para atrair patrocínios para a ACAPV (Seleção de Pedro Velho)”. 1. Tipo de atividade da empresa? ( ) Industria ( ) Comércio ( ) Serviço 2. Sexo do Responsável da empresa?
( ) Masculino ( ) Feminino 3. Grau de instrução do responsável da empresa?
( ) 1º Grau Incompleto ( ) 1º Grau Completo ( ) 2º Grau Incompleto ( ) 2º Grau Completo ( ) 3º Grau Incompleto ( ) 3º Grau Completo
4. Porte da Empresa?
( ) Micro ( ) Pequeno ( ) Médio ( ) Grande 5. Tempo de Atividade (Anos)?
( ) 0 a 2 ( ) Acima de 2 Até 5 ( ) Acima de 5 Até 10 ( ) Acima de 10 6. Faixa de Faturamento Anual? ( ) Até R$ 50.000 ( ) Acima de R$ 50.000 Até R$ 10