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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA CURSO DE BIBLIOTECONOMIA GUIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO EM GEOLOGIA Orientanda: Sônia Maria Leite Orientadora: Prof a Rilda A. C. Martins NATAL/RN 2002

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

GUIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO EM GEOLOGIA

Orientanda: Sônia Maria Leite

Orientadora: Profa Rilda A. C. Martins

NATAL/RN 2002

SÔNIA MARIA LEITE

GUIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO EM

GEOLOGIA

Monografia apresentada à disciplina "Monografia", ministrada pela Profª. Maria do Socorro Borba e orientada pela Profª. Rilda Antonia Chacon Martins para fins de avaliação da disciplina e como requisito parcial para conclusão do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

NATAL/RN 2002

Catalogação da Publicação na fonte

UFRN. Biblioteca Setorial Especializada do CCSA

L533g Leite, Sônia. Maria Guia das fontes de informação em geologia/ Sônia

Maria Leite . — Natal: UFRN, 2002. 46p.

Orientadora: Rilda Antonia Chacon Martins Monografia (Graduação em Biblioteconomia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2002. Bibliografia

1. Guia de geologia - Monografia. I. Martins, Rilda Antonia Chacon . II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 028

SÔNIA MARIA LEITE

GUIA DAS FONTES DE INFORMAÇÃO EM GEOLOGIA

MONOGRAFIA APROVADA EM ___/ ___ /2002

BANCA EXAMINADORA

ORIENTADORA: PROFª RILDA ANTONIA CHACON MARTINS

PROFa DA DISCIPLINA: MARIA DO SOCORRO DE AZEVEDO BORBA

DEDICATÓRIA

A minha mãe, meus filhos, meu marido e a todos aqueles que acreditaram que eu

conseguiria mais esta vitória.

AGRADECIMENTOS

A DEUS, em primeiríssimo lugar, por ter me dado a força e a coragem suficientes para que eu não desistisse do meu sonho e superasse todas as adversidades que surgiram na minha vida.

A minha mãe, filhos, marido, sogros... Muito obrigada pelo animo que

me dedicaram durante todo o período desta longa jornada, em que necessitei

tanto de paciência e que, em nenhum momento, me faltaram.

Grata a todas as professoras do Departamento de Biblioteconomia da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (BIB/UFRN), pelos

ensinamentos e vivências concedidos a minha pessoa durante esses anos

de convivência.

A minha orientadora, profa Rilda Antonia Chacon, e a minha co-

orientadora, Profa Maria do Socorro Borba, agradeço pelas orientações e

paciência a mim dedicada durante estes quatro meses.

Agradeço aos meus colegas, em especial, Hildete, Socorro, Valéria,

Severino e Angelik que fizeram parte desse círculo, pois souberam, apesar

das adversidades que algumas vezes passamos, compreender as diferenças

de cada um. Obrigada por tudo.

Sem esquecer a turma de Geologia, que não faz parte da

Biblioteconomia, mas foi de grande ajuda nesse trabalho.

Agradecimentos especiais a Angélica e Renata, que, por diversas

vezes deixaram seu trabalho para auxiliar-me no que fosse necessário.

A Marcos Antônio (Marcos de Débora), pela força que me deu durante

todo esse período.

A Alfredo, Vladimir, Eugênio, Tházia e a todos aqueles que, de alguma

forma,colaboraram com a minha pesquisa.

Ao Prof°. Dr. Francisco Oliveira e ao Prof° Dr. Venerando Amaro, por

entenderem a minha necessidade de passar um período afastada das

minhas funções com o objetivo de concluir este trabalho.

À Profa Dra. Helenice Vital, que foi o retrato da compreensão e senso

de justiça durante todo esse tempo em que trabalhamos juntas. Minha eterna

gratidão por entender os motivos de minhas ausências e demais percalços,

tão comuns no cotidiano.

A essência da vida é o amor e a essência do amor é a amizade,

portanto nunca nos veremos num deserto nem nos perdemos no caminho se

tivermos amigos. É alguém que nos quer assim como somos.

SONHOS

Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos. Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto.

Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração. Sonhos nos motivam a viver, a continuarmos caminhando.

Vivemos, na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos. Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor

tentam matá-los com palavras de pessimismo.

Acham que, se não podem realizar seus sonhos, as outras pessoas também não merecem realizar seus. Puro egoísmo. Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los,

que eles estão muito distante de nós. Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém.

Se não acreditarmos neles, os perderemos.

Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem e assim não conseguiremos mais realizá-los.

A realização vem pela luta, esforço e persistência. Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar

e a persistir nos mesmos é muito importante. É um passo para a realização deles.

Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível, não desista do seu sonho.

Busque forças dentro de você. Peça ajuda a Deus. Nenhuma oração volta sem resposta.

Acredite que tudo pode acontecer quando desejamos do fundo do coração.

Da bíblia temos que: "Tudo posso naquele que me fortalece". Tudo e não algumas coisas!

Acredite na beleza dos seus sonhos e na capacidade de realizá-los. Você é capaz! Sonhe sempre.

Nunca deixe de sonhar E você será sempre um vencedor.

(Autor desconhecido)

SUMÁRIO

RESUMO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 11

2 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: REVISÃO DA LITERATURA .................... 16

3 PRODUÇÃO DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO ........................... 20

3.1 DOCUMENTO ........................................................................................ 21

4 FONTES DE INFORMAÇÃO ................................................................... 25

4.1 FONTES PRIMÁRIAS ........................................................................... 26

4.1.1 Anais ................................................................................................. 26

4.1.2 Dissertações ..................................................................................... 26

4.1.3 Fotografias .... .................................................................................. 27

4.1.3.1 Fotografia de campo .......................................................................... 27

4.1.3.1 Fotografia aérea ................................................................................ 27

4.1.4 Imagem de satélite .......................................................................... 28

4.1.5 Imagem de Radar ............................................................................. 28

4.1.6 Literatura Comercial ........................................................................ 29

4.1.7 Mapas ................................................................................................ 29

4.1.8 Perfil .................................................................................................. 29

4.1.8.1 Perfil de praia ................................................................................. 30

4.1.8.2 Perfil de solo ................................................................................... 30

4.1.9 Periódicos .......................................................................................... 30

4.1.10 Relatório de Campo / Graduação .................................................. 31

4.1.11 Relatório técnico ............................................................................. 31

4.1.12 Rochas ............................................................................................ 32

4.1.12.1 ígneas ou Magmáticas .................................................................. 32

4.1.12.2 Sedimentares ............................................................................... 33

4.1.12.3 Metamórficas ............................................................................... 33

4.1.13 Teses .................................................................................... 33

4.2 FONTES SECUNDÁRIAS .................................................................... 34

4.2.1 Anuários ............................................................................................. 34

4.2.2 Atlas ............................................................................................ 35

4.2.3 Bases de Dados e Bancos de Dados ...................................... 35 4.2.4 Boletim .......................................................................................... 36 4.2.5 Dicionário especializado / técnico ........................................... 36 4.2.6 Enciclopédia ............................................................................. 36 4.2.7 Glossário ................................................................................... 37 4.2.8 Internet ...................................................................................... 37 4.2.9 Livro ........................................................................................... 37 4.2.10.Manuais .................................................................................... 38

4.2.11 Revisão .................................................................................... 38 4.2.12 Sumário Mineral .................................................................... 39 4.3 FONTES TERCIÁRIAS .................................................................... 39

4.3.1 Bibliografia ............................................................................... 39 4.3.2 Catálogo de Instituição .................................................................... 40 4.3.3 Índices ................................................................................................. 40 4.3.4 Resumos .................................................................................. 41 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 42

7 BIBLIOGRAFIA ................................................................................ 43

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação em geologia. Natal: UFRN, 2002. 46 f. (Monografia apresentada à disciplina "Monografia" ministrada pela Profa. Maria do Socorro Borba e orientada pela Profa. Rilda Antonia Chacon Martins para fins de avaliação da disciplina e como requisito parcial para conclusão do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

RESUMO

Conceitua comunicação científica, abordando a importância

dessa para a produção científica, onde apresenta os canais

formais e informais que são os responsáveis pelos documentos

criados pelos pesquisadores.Conceitua e classifica os documentos

de acordo com suas características físicas e intelectuais,

diferenciando a literatura convencional e não-convencional.

Identifica e conceitua fontes de informações existentes na área de

geologia classificando-as em primárias, secundárias, terciárias.

1 INTRODUÇÃO

Trabalhando como bolsista na Biblioteca Setorial de Geologia, foi sentida a dificuldade em atender aos usuários, quando esses chegavam solicitando informações contidas em documentos específicos da área.

Entender melhor esta área e identificar as principais fontes de informação, foram os motivos que nos levaram a desenvolver o tema para apresentar como trabalho final da disciplina Monografia e nos ajudar a atender melhor o usuário.

Entender e conceituar a geologia foi o primeiro passo.

A curiosidade natural do homem em desvendar os mistérios da natureza levou-o ao estudo da Terra. O principal fator que impulsiona o homem a melhor conhecer a Terra é o fato de ter que usar materiais extraídos do subsolo para atender as suas necessidades básicas. Surgindo assim a geologia.

Geologia "ciência cujo objetivo é o estudo das origens, da formação e

sucessivas transformações do globo terrestre e da evolução do seu mundo

orgânico".(FERREIRA, 2001, p. 346)

Para Lienz e Amaral (1978), é a ciência que procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento em que se formaram as rochas até o presente.

A geologia é a ciência da Terra, de seu arcabouço, de sua composição, de seus processos internos e externos e de sua evolução. O campo de atividade da geologia é, por conseguinte, a porção da terra

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 11

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 12

constituinte de rochas que, por sua vez, são as fontes de informações. Por

ser uma ciência de campo vasto, se faz necessário sólidos conhecimentos de

química, física, biologia e matemática para que se tenha uma eficiente

compreensão do seu estudo.

Pressupõem-se que "existem muito mais coisas entre o céu e a terra

do que pode supor a nossa vã filosofia" (ditado popular). A rocha não é o único objeto de estudo da geologia, existem os depósitos minerais, bacias petrolíferas, fraturas e falhas geológicas, lençóis freáticos, fósseis, poluição, cidades, seres vivos... que também são estudados na área. Seu conhecimento é de básico interesse científico, e é utilizado a serviço da humanidade.

Portanto, a geologia é o estudo da composição da estrutura e dos fenômenos genéticos formadores da crosta terrestre, assim como do conjunto geral de fenômenos que agem, não somente sobre a superfície, como também em todo o interior do nosso planeta. Estuda e procura determinar cronologicamente a evolução geral, as modificações estruturais geográficas e biológicas ocorridas na história da Terra.

Existem na geologia 11 (onze) campos de estudos, que são:

♦ Geofísica: reconhece as propriedades físicas da Terra. Combina geologia com física para solucionar problemas, como por exemplo, encontrar reservas de gás, óleo, metais, água...

♦ Geoquímica: trata da química do planeta. E atualmente pode ser dividido em geoquímica sedimentar, geoquímica orgânica, o novo campo da geoquímica ambiental, e muitos outros. O grande interesse da geoquímica está na origem e evolução das principais classes de rochas e minerais.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 13

♦ Petrologia: trata da origem, estrutura, ocorrência, e história das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares.

♦ Mineralogia: trata dos minerais encontrados na crosta terrestre, e até mesmo os encontrados ou originados fora dela. A cristalografia estuda a forma externa e a estrutura interna dos cristais naturais ou sintéticos. Há quem considere a mineralogia a arte de identificar os minerais baseando-se nas suas propriedades física e química.

♦ Geologia estrutural: estuda atualmente as distorções das rochas em

geral.

♦ Sedimentologia: refere-se ao estudo dos depósitos sedimentares e das suas origens.

♦ Paleontologia: estuda a vida pré-história, tratando do estudo de fósseis de animais e plantas micro e macroscópicos. Os fósseis são importantes indicadores das condições de vida existente no passado geológico, preservado por meios naturais na crosta terrestre.

♦ Geomorfologia: trabalha com a evolução das feições observadas na superfície da terra, identificando os principais agentes formadores dessas feições e caracterizando a progressão da ação de agentes como o vento, gelo, água... que afetam bastante o relevo terrestre.

♦ Geologia Econômica: envolve a aplicação de princípios geológicos para o estudo do solo, rochas e água subterrânea para saber como devem influir no planejamento e construção de estruturas de engenharia.

♦ Hidrologeologia: trata do gerenciamento de recursos hídricos, localização de lençóis freáticos e a construção de poços.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 14

♦ Geologia Ambiental: esse é um campo relativamente novo responsável pela coleta e análise de dados geológicos para evitar ou solucionar problemas oriundos da intervenção humana no meio ambiente.

Esses campos trouxeram não só as formas de registro do

conhecimento no decorrer da sua evolução, como também uma demanda de

informações que ficaram registradas nos mais diversos suportes que

geralmente não se encontram em bibliotecas e que são, muitas vezes, a

matéria-prima de suas pesquisas e estudos.

A identificação de uma diversidade de documentos e uma variedade de

fontes de informação, dificultou, em virtude do tempo disponível para a

disciplina, a identificação de todas as fontes existentes na área da geologia.

Visando melhor atender aos usuários da biblioteca do Departamento de Geologia e não mais para atender às exigências da disciplina, pretende-se, num segundo momento, dar continuidade a esta pesquisa e assim elaborar um guia sobre todos os documentos de geologia.

Para entender melhor a origem das fontes, foi realizado um levantamento bibliográfico que privilegiou textos que abordam, analisam e estudam o assunto. A pesquisa deu-se também em site da internet, bem como em conversas informais com alunos e professores da área de geologia, além de consultas aos manuais de normas da ABNT.

No decorrer da pesquisa ficou clara a necessidade de mostrar a importância da comunicação científica, identificando os canais de informação formais e informais que são responsáveis petos produtos (documentos) gerados pelos pesquisadores.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 15

O capítulo denominado de produção dos registros dos conhecimentos conceitua e classifica os documentos de acordo com suas características físicas e intelectuais, além de diferenciar a literatura convencional e não-convencional.

O último capítulo apresenta as fontes de informação primárias,

secundárias, terciárias. Conceitua e identifica cada uma delas,

apresentando, sempre que possível exemplo de um documento referente a

cada fonte citada.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 16

2 COMUNICAÇÃO CIENTIFICA: REVISÃO DA

LITERATURA

A informação científica é transmitida em um suporte sempre que nasce uma

nova idéia ou conhecimento científico. Este processo de comunicação realiza-se

utilizando os canais básicos da comunicação formal, e os canais informais

(pessoais) que têm uma importância relativa no contexto geral do sistema global da

informação científica e tecnológica.

...Contactos pessoais, individuais ou entre grupos pequenos são mais eficientes para a criação de idéias, para o desenvolvimento e apreciação de conceitos. Encontros, conferências e exposições são úteis para a disseminação de idéias e para facilitar contactos pessoais. Mas, para informação exata, é necessário apresentá-la numa forma documentária qualquer, cuja atenção possa ser atraída, ou que possa ser identificada através de outro meio de comunicação. (ARNALDO, 1976 apud FIGUEIREDO, 1979, p. 121).

A comunicação formal utiliza os canais formais, que são as publicações de

divulgação mais completas, como periódicos e livros, onde os artigos publicados em

periódicos são considerados importantes para o desenvolvimento da ciência. Livro é

um documento que oferece um conjunto de conhecimentos consolidados de um

mesmo assunto.

Para Campello e Campos (1993), o periódico científico é o principal modelo

dentre os canais formais de publicações acadêmicas.

Subramanyam apud Campello (1993), apresenta três funções do periódico

científico; a primeira é a de registro público do conhecimento, que serve como um

meio de registro e preservação do conhecimento adquirido pelo homem; a segunda

é a função social, uma vez que confere

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 17

prestígio e reconhecimento aos autores, da comissão que julga os artigos para publicação e até aos assinantes; a terceira função é a de disseminação da informação, quando agiliza o processo de comunicação científica.

É função do documento formal persuadir e convencer a comunidade científica e a sociedade como um todo de que os resultados então divulgados devem ser aceitos como conhecimento válido e consolidado. Sendo, portanto , necessário que os cientistas não apenas recorram a vários mecanismos de disseminação, mas também dominem os métodos e mecanismos de transmissão de mensagens e/ou a redação técnico-científico.

A comunicação informal consiste na utilização de canais informais, em que a transferência da informação acontece através de contatos interperssoais e de quaisquer recursos destituídos de formalismo, como reuniões científicas e participação em associações profissionais, os chamados colégios invisíveis. É a comunicação direta pessoa a pessoa. Le Coadic (1996) chama-a de comunicação oral.

A comunicação informal, além de ser um meio ágil de atualização, é também um veículo de prover informação útil para o trabalho rotineiro. Apesar das novas tecnologias de informação e comunicação, a interação direta entre cientistas persiste como essencial às suas atividades.

A leitura de livros, revistas, relatórios, ainda que indispensável ao

processo de aprimoramento profissional, não é suficiente. São

indispensáveis as correções, a revisão, a retroalimentação e o estímulo que

só o contato pessoal oferece, criando laços humanos que propiciam

confidencias, trocas de opinião e o fortalecimento do espírito de grupo.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 18

Os recursos informais não substituem ou excluem os canais

convencionais. Seu fortalecimento decorre tanto do permanente esforço dos

especialistas na busca continua de informação atualizada, quanto da

demanda inerente à ciência moderna: rápida e acurada comunicação.

O processo de socialização do pesquisador em qualquer disciplina do

conhecimento científico envolve todo um sistema de comunicação, o qual

possui estrutura muito peculiar e apresenta características próprias

pertinentes a cada área do saber científico.

A importância da comunicação na ciência, está em:

Fornecer a todos os cientistas a oportunidade de pôr à prova as idéias e experiências, tentar verificá-las ou submetê-las ao processo de validação do texto e, afinal, incorporar um elo a mais, por pequeno que seja, às muitas correntes que formam a grande cadeia do conhecimento. (REIS, 1978, p.291).

O crescimento do conhecimento científico é uma espécie de processo

de difusão em que idéias são transmitidas de pessoa a pessoa, junto com um

processo social subjacente ao desenvolvimento do conhecimento. A pesquisa

feita pela comunidade científica gera diferentes publicações, durante a sua

realização e após o seu término.

Essas publicações variam na forma (relatórios, trabalhos apresentados

em congressos, palestras, artigos de periódicos, livros e outros), no suporte

(papel, meio eletrônico e outros), audiências (colegas, estudantes, público

em geral) e função (informar, obter reações, registrar autoria, indicar e

localizar documentos, entre outras). A reunião dessas publicações é

chamada de literatura científica.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 19

Le Coadic (1996, p. 27) ressalta que:

As atividades científicas e técnicas são o manancial de onde surgem os conhecimentos científicos e técnicos que se transformarão, depois de registrados, em informações científicas e técnicas. Mas, de modo inverso, essas atividades só existem, só se concretizam, mediante essas informações. A informação é o sangue da ciência. Sem informação, a ciência não pode se desenvolver e viver. Sem informação a pesquisa seria inútil e não existiria o conhecimento. Fluido precioso, continuamente produzido e renovado, a informação só interessa se circula, e, sobretudo, se circula livremente.

Grifflth (1979) apud Targino (2000) conceitua a comunicação científica como

a comunicação que incorpora as atividades associadas à produção, disseminação e

uso da informação, desde o momento em que o cientista concebe uma idéia para

pesquisar, até que a informação acerca dos resultados seja aceita como

constituinte do estoque universal de conhecimento.

A comunicação entre os cientistas é indispensável à atividade científica, pois

permite somar os esforços individuais dos membros das comunidades científicas.

Eles trocam continuamente informações com seus pares, emitindo-as para seus

sucessores e/ou adquirindo-as de seus predecessores. É a comunicação científica

que favorece ao produto (produção científica) e aos produtores (pesquisadores) a

necessária visibilidade e possível credibilidade no meio social em que produto e

produtores se inserem.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 20

3 PRODUÇÃO DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO

Os documentos tratados nas unidades de informação se caracterizam

por conterem conhecimento registrado. Compete, portanto, ao bibliotecário

conhecer este objeto, sua natureza, suas características, sua origem. Isto

nos remete à produção do conhecimento, ou seja, ao ambiente científico e

tecnológico em que atuam os produtores desse conhecimento.

Desde os primórdios da cultura humana, constata-se a necessidade de

comunicação entre os seres humanos. Da comunicação oral passou-se à

forma registrada. Utilizando, inicialmente, formas pictóricas e posteriormente,

a linguagem codificada, bem como fazendo uso dos mais variados suportes

para registrar seu modo de vida, o homem vem construindo assim, a

memória cultural da humanidade, que quando disponibilizada

adequadamente em coleções organizadas, possibilitam o seu uso e

conseqüentemente o desenvolvimento do povo de uma nação ou mesmo de

uma área do conhecimento.

Ao longo da história a informação foi registrada nos mais diversos tipos de materiais tradicionais como a pedra, o tijolo, a madeira, o osso e o tecido, que foram substituídos pelo papel e que até hoje continua a ser o suporte mais comum. Entretanto, o avanço da tecnologia fez surgir novos suportes, como o plástico utilizado nas fitas cassetes, discos e fitas de computador etc.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 21

3.1 DOCUMENTO

Documento pode ser entendido como tudo que contém informação que se

pode interpretar. É um Instrumento ou suporte de comunicação que reúne dados do

conhecimento relacionado com um setor da atividade humana que tem a função de

fixar o conhecimento e transmiti-lo.

Para Fino; Hourcade apud Buonocore (1976, p.173) "é tudo aquilo sobre

uma forma relativa de permanência que pode servir para fornecer ou conservar

uma informação"1 (tradução nossa).

Pinto Molina apud Almeida (2000, p. 28), assegura:

...para que exista o documento deve haver uma prévia ação e percepção intelectual. E o concebe num sentido muito amplo como meio material que transmite qualquer tipo de mensagem, embora estabeleça uma meda muito interessante ao indicar que a presença do homem é tão importante na geração de documentos como na recepção dos mesmos...

Os documentos produzidos apresentam, do lado do produtor, estrutura

discursiva e um conteúdo dependente e,do lado do público a que se destina, a

natureza do conhecimento e o tipo.

Os tipos de documentos são diferenciados de acordo com suas

características físicas e intelectuais. Onde as características físicas são

apresentadas quanto a sua natureza, e podem ser classificados em textuais e não-

textuais.

___________________ 1 Es todo aquello que bajo uma forma de relativa permanência puede servir para sumistrar o conservar uma información.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 22

Os textuais apresentam excepcionalmente as informações em forma

de textos escritos. São os livros, os periódicos, as fichas, os documentos

administrativos, os textos de leis, os catálogos, os documentos comerciais e

as patentes, entre outros.

Os não-textuais possuem informação para ouvir, ver ou manipular. Os

principais documentos não-textuais são os iconográficos ou gráficos que

apresenta informação em forma de imagens, mapas, plantas, gráficos,

tabelas, cartazes, quadros, (fotografias em papel e slides); sonoros (discos e

fitas magnéticas); audiovisuais que contém imagem e som (filmes

audiovisuais, fitas e videodiscos); os de natureza material que agrupam

objetos em geral (objetos, amostras, maquetes, monumentos, documentos

em braile e jogos pedagógicos).

Existem ainda os documentos compostos, que reúnem documentos textuais e não-textuais sobre um mesmo assunto, como os livros acompanhados de CDs.

Os magnéticos utilizados em informática, os programas que permitem

efetuar cálculos, fazer gestão de arquivos e simulações; os eletrônicos

utilizados em informática que veiculam textos, imagem e som.

Nas ultimas décadas do século XX, um novo suporte surgiu através

das memórias óticas ou documento de leitura a laser como o videodisco,

disco ótico-magnético, o disco ótico-númerico(DON) e o disco compacto

apenas para leitura (CD-ROM). As tecnologias óticas permitiram o

desenvolvimento de suportes informatizados com maior capacidade de

armazenamento e duração que os suportes magnéticos.

Um documento iconográfico como uma fotografia, pode apresentar-se

em dois suportes diferentes: o filme negativo e a foto no papel.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 23

De acordo com sua forma de produção, os documentos podem distinguir-se em brutos e manufaturados, onde os brutos são objetos encontrados na natureza, como as amostras de terra, os minerais, as plantas, os ossos, os fósseis e os meteoritos.

Os manufaturados são objetos produzidos pelo homem de forma

artesanal ou industrial como: os vestígios arqueológicos, as amostras e os

protótipos, bem como as criações intelectuais, como os objetos de arte, as

obras literárias, artísticas, científicas, técnicas e os documentos utilitários,

fabricados à mão ou por meio de máquinas.

As características intelectuais dos documentos permitem determinar

seu valor, o público a que se destina e a forma de seu tratamento numa

unidade de informação. Quanto ao seu conteúdo, pode ter um caráter

científico, técnico, social e cultural.

A periodicidade é o espaço de tempo que o documento é publicado, isso é bem acentuado nos periódicos. A forma de publicação dos documentos comercializados (literatura convencional) difere-se dos não comercializados (literatura não-convencional).

O documento convencional é aquele registrado publicamente pelos meios convencionais, através de editoras. Entre eles encontram-se os livros e periódicos. Este documento é de fácil obtenção, pois se encontra disponível no mercado editorial para compra ou assinatura.

O documento não-convencional é chamado também de literatura

cinzenta ou literatura subterrânea. Campos e Campello (1988) conceituam

essas publicações de acordo com Wood (1984), Posnett e Baulkwiil (1982)

como aquela cuja aquisição apresenta um grau maior de dificuldade por não

ser distribuída por meio dos canais comerciais. Na área técnico-

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 24

científica, grande parte da produção literária é de literatura não-

convencional, que são as teses, dissertações, relatórios etc.

As informações registradas nessas produções são as matérias-primas para construção do conhecimento, que precisam ser colocadas à disposição das pessoas para que possam construir o conhecimento a partir do seu dia-a-dia.

A área da Geologia, além de todos estes documentos descritos,

apresenta ainda alguns documentos peculiares à área (rochas, fotografias...)/

que serão apresentados no próximo capítulo.

4 FONTES DE INFORMAÇÃO

Aurélio (Ferreira, 1986), conceitua fonte, para a teoria da informação como: "elemento de um sistema de comunicação que produz mensagem

original a ser transmitida, onde se origina a mensagem a ser comunicada."

Para a área do jornalismo, o mesmo autor a define como: "qualquer

pessoa, documento, organismo ou instituição que transmite informação..."

Fonte de informação, portanto, pode ser entendida como documento,

pessoa ou instituição de quem se obtém uma informação.

A literatura de qualquer área é parte de um sistema de comunicação, que, como já foi colocado anteriormente, inclui, além dos canais formais (literatura científica), os canais informais (contatos pessoais).

O fato de uma informação ser publicada não significa dizer que ela seja

conhecida e que atinja o final do ciclo da comunicação. Cabe, portanto, ao

profissional da informação, assegurar ao maior número possível de usuários,

o acesso à informação existente.

Conhecer, entender as limitações e dificuldades inerentes aos canais formais e informais, vai sem dúvida facilitar a divulgação, o acesso e o uso da informação. Tal inquietação nos levou a estudar a área de Geologia.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 25

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 26

O esquema de classificação dos documentos produzidos ao longo do processo das pesquisas é composto das fontes primárias, secundárias, terciárias.

4.1. FONTES PRIMÁRIAS

As fontes primárias são aquelas que contêm informações originais ou, pelo menos, novas interpretações de fatos ou idéias já conhecidas elaboradas por um autor: periódicos, relatórios técnicos, trabalhos apresentados em congressos, teses e dissertações, literatura comercial, normas técnicas entre outras.

4.1.1 Anais

Documento onde é publicado o resumo ou o trabalho apresentado em eventos científicos: congressos, seminários, jornadas, simpósios, colóquios etc.

CONGRESSO INTERNACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOFÍSICA, 5, 1997, São Paulo. Anais...São Paulo: Sociedade Brasileira de Geofísica, 1997. 1226 p.

4.1.2 Dissertação

Trabalho de pesquisa oriundo dos cursos de pós-graduação em nível

de mestrado, sob a orientação de um professor, onde o aluno deve

demonstrar sua capacidade de sistematização e domínio do tema e da

metodologia científica.

CHAVES, Marcelo dos Santos. Sedimentologia, morfologia praial e vulnerabilidade costeira entre as praias da Redinha e Genipabu, Natal, RN. 2000. 167 f. Dissertação (Mestrado em geociência).-Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 27

NASCIMENTO, Marcos Antônio Leite do. Petrologia do magmatismo tardi-brasiliano no maciço São José de Campestre(RN/PB), com ênfase no plúton alcalino caxixa. 2000. 142 f. (Mestrado em Geodinâmica)- Centro de Ciências Exatas e da Terra. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal.

4.1.3 Fotografia

É uma imagem gravada em papel plástico, tratado com líquido especial produzida diretamente pela ação da luz, ou por transformação química.

Na Geologia existem diferentes tipos de fotografias, são elas: de

campo (afloramento), de rochas, de minerais, aéreas, entre outras.

Essas fotografias servem para representar, no tempo, aquilo que se

quer mostrar e podem ser apresentadas em papel ou em meio digital.

4.1.3.1 Fotografias de campo

Têm como finalidade mostrar os afloramentos estudados, detalhando as rochas, estruturas, contatos geológicos. Já as fotos das rochas e/ou minerais servem para mostrar como ocorrem os diferentes minerais e seus aspectos texturais.

4.1.3.2 Fotografias aéreas

É tirada com o auxílio de máquina especial, instalada a bordo de aeronave, satélite, foguete ou outro engenho espacial; auxiliam na observação do local a ser trabalhado, seja ele uma cidade, um rio, uma montanha, entre outros locais.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 28

4.1.4 Imagens de satélite

Imagem captada por um sensor a bordo de um satélite artificial, codificada e transmitida para uma estação rastreadora na Terra (imagem raster).

Representam formas de captura indireta de informação espacial.

Obtidas por meio de satélites, fotografias aéreas ou "scanners"

aerotransportados, as imagens são armazenadas como matrizes, onde cada

elemento de imagem (denominado "pixel") tem um valor proporcional a

reflectância do solo para a área imageada.

As imagens de satélite podem ser usadas para agricultura,

geociências, indústria florestal, meio ambiente e recursos naturais,

telecomunicações, cartografia digital, planejamento territorial e urbano e no

geoprocessamento.

4.1.5 Imagens de Radar

Combinação do processo fotográfico e de técnicas de radar. Impulsos elétricos são emitidos em direções pré-determinadas e os raios refletidos, ou devolvidos, são utilizados para fornecer imagens em tubos de raios catódicos. As imagens são, depois, obtidas da informação exposta nos tubos.

O termo RADAR é derivado da expressão RAdio Detection And

Ranging (Detencção e medida de Distância por Rádio).

Um conceito identificado para radar de visada lateral é de que:

A energia refletida na faixa de microondas pode ser registrada em energia na faixa do visível e gravada em um filme. A imagem resultante será função do sinal do

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 29

retomo. A densidade registrada no filme irá variar ponto a ponto com a rugosidade da superfície, umidade e outros parâmetros. A imagem formada poderá ser interpretada, permitindo a extração de informações sobre a superfície terrestre....(MORAES NOVO,1989, p. 89).

4.1.6 Literatura Comercial

A literatura comercial constitui-se de material produzido por uma empresa

com o objetivo de divulgar seus produtos, processos ou serviços. A forma usual de

apresentação dessa literatura é denominada catálogo de produtos ou catálogo de

fabricantes. São folhetos, brochuras, folders ou volumes onde se descrevem as

características de um ou mais produtos de determinada empresa.

ENVIRONMENTAL SOURCE: soil e Walter assessment, monitoring and remediation general catalog 2002 -2003. Mississippi: Forestry Suppliers, [2001]. 46 p.

4.1.7 Mapas

É uma representação gráfica de uma parte ou toda a superfície terrestre, ou um

corpo celeste, desenhado numa superfície plana, determinando características

materiais ou abstratas relacionadas a uma área, seja geográfica ou celeste,

apresentando aspectos físicos (topográfico, geológico, geomorfológica, hidrográfico,

náutico e aeronáutico), aspectos políticos, sociais, econômicos, históricos e culturais.

4.1.8 Perfil

De modo geral representa o aspecto ou a representação gráfica de um

objeto e/ou local visto somente de um lado. Na Geologia, pode existir

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 30

inúmeros tipos de perfis, com destaque para os perfis praial, de equilíbrio,

perfil de solo, perfil litorâneo e o perfil topográfico.

4.1.8.1 Perfil de praia

É importante porque pode ser usado na análise do mecanismo natural modelado pela arrebentação das ondas e energia dissipada no local. Deste modo, a morfologia dos perfis de praias arenosas em determinada região está associada à intensidade do nível energético das ondas.

4.1.8.2 Perfil de solo

É a unidade de descrição e de exame de solos em seu ambiente

natural. O perfil de solo pode ser examinado ao longo de cortes de estrada ou

em trincheiras abertas especificamente para descrição , exame e coleta de

amostra de solo.

4.1.9 Periódicos

Publicações editadas em fascículos, com encadeamento numérico e

cronológico, aparecendo a intervalos regulares ou irregulares, por um tempo

indeterminado. Traz a colaboração de vários autores, sob a direção de uma

ou mais pessoas, mas geralmente de entidade responsável, tratando de

assuntos diversos, porém dentro dos limites de um esquema mais ou menos

definido, geralmente divulgando resultados de pesquisas.

JOURNAL OF STRUCTURAL GEOLOGY. Oxford: Pargamon Press, 1979-. Mensal.

REVISTA BRASILEIRA DE GEOCIÊNCIAS. São Paulo: Sociedade Rasileira de Geologia, 1971-. Mensal.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 31

JOURNAL OF METAMORPHIC GEOLOGYS. Oxford: Blackwell Scientific, 1983-. Mensal.

4.1.10 Relatório Campo / Graduação (monografia)

É um documento que relata as atividades desenvolvidas durante uma

viagem de campo, como também um trabalho prático (análise de dados já

coletados) realizado em laboratório. Apresentado como pré-requisito para a

conclusão do curso.

GUEDES, Ingred Maria Guimarães. Mapeamento da área de influencia dos dutos de gás e óleo do Pólo de Guamaré (RN). 2002. 78 f. Relatório de Graduação (graduação em geologia) -Centro de Ciências Exatas e da Terra. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

MENEZES, Leonardo. Caracterização faciológica e parametrização de análogos a reservatórios petrolíferos fluviais da formação Açu (unidade Açu - 3) Bacia Potiguar. 2002. 54 f. Relatório de Graduação (graduação em geologia) -Centro de Ciências Exatas e da Terra. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

4.1.11 Relatório técnico

Documento que apresenta os resultados de projetos técnico-científicos, bem como de testes efetuados para comprovação e avaliação. Sinônimo de informe científico e/ou técnico. Preparados em linguagem concisa e se concentram no conteúdo permitido, a fim de que o leitor possa acompanhar o processo e fazer seu desenvolvimento a partir dessa leitura.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 32

4.1.12 Rochas

As rochas são formadas por minerais, que por sua vez são constituídos

por substâncias químicas que se cristalizam em condições especiais. O

estudo dos minerais contidos em uma determinada rocha pode determinar

onde e como ela se formou. Para isso é necessário que seja feita uma coleta

das mesmas em campo para posteriormente serem analisadas mais

detalhadamente. No entanto, nada impede que as mesmas sejam descritas

ainda no seu local de ocorrência.

A principal finalidade da coleta de rocha (ou amostra, como comumente

é chamada) é obter informações a respeito da sua mineralogia/textura, idade,

composição química, parâmetros geofísicos (densidade, magnetismo etc),

porosidade, permeabilidade, entre outras.

Diversas áreas da Geologia utilizam amostras com diferentes finalidades,

são elas: Petrologia (diferentes tipos de minerais), Geocronologia (a idade),

Geoquímica (a composição), Geofísica (densidade), Sedimentologia

(porosidade).

As rochas são de três tipos principais: ígneas ou magmáticas,

sedimentares e metamórficas.

4.1.12.1 Ígneas ou Magmáticas

São aquelas resultantes da solidificação do magma. A formação destas rochas acontece pelo resfriamento do magma. As características delas vão depender fundamentalmente das condições de resfriamento.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 33

Assim, têm-se as rochas plutônicas (de textura fanerítica grossa, devido ao resfriamento lento) e rochas vulcânicas ou extrusivas (que tendem a ser vítreas ou afaníticas, devido ao resfriamento rápido).

Ex: Rocha Plutônica = Granito, Diorito, Gabro,

Rocha Vulcânica = Riolito, Traquito, Basalto.

4.1.12.2 Sedimentares

São rochas formadas pelos sedimentos oriundos da ação física e

química dos agentes do intemperismo sobre rochas pré - existentes.

Ex: Arenito, Siltito, Folhelho, Calcário

4.1.12.3 Metamórficas

São rochas originadas pela fusão parcial de rochas pré-existentes. Ex:

Gnaisse, Xisto, Mármore

4.1.13 Teses

Documento que apresenta o resultado de uma pesquisa original sobre um tema pré-determinado, originado da atividade dos cursos de pós-graduação em nível de Doutorado, sob a orientação de um professor. Uma tese deve envolver uma revisão bibliográfica adequada, sistematização das informações existentes, planejamento e realização de trabalho necessariamente original.

SILVA, Francisco Oliveira da. Geologia e Petrologia do extremo noroeste do complexo má fico - ultramáfico de Taguaral, GO. 1997. 171 f. Tese (Doutorado em geologia econômica) - Instituto de Geociências. Universidade de Brasília, Brasília.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 34

VITAL, Helenice. Sedimentology of the lowermost Amazon (Rio Xingu - Macapá land the "Estreitos de Brever" - Brasil. 1996. 189 f. Tese ( Doutorado em geologia Marinha) - Christian-Albrechts -Universitãt, Kiel.

4.2 FONTES SECUNDÁRIAS

Apresenta os dados ou informação organizada segundo esquemas determinados. Produtos de análise de fontes primárias submetidas à descrição, condensação ou qualquer tipo de reorganização. A informação apresenta-se de forma filtrada e organizada de acordo com um arranjo definido, dependendo da obra. Tem a função de facilitar o uso do conhecimento.

Apresentadas em forma de enciclopédias, dicionários, manuais,

tabelas, revisões de literatura, livros-texto e anuário.

4.2.1 Anuários

É um documento publicado anualmente com a finalidade de fornecer informações gerais do interesse de qualquer usuário, de forma descritiva. Incorpora, em geral, grandes parcelas de ilustrações e informações novas, sobretudo curiosidades, dados estatísticos, fatos de destaque nacional e internacional no ano precedente ao da edição.

Geralmente está arranjado por capítulos ou seções de temas gerais. Embora apresente sumário, e às vezes remissivas, isto é, orientação para que se veja determinada seção ou assunto dentro dele próprio, mesmo assim, necessita de um bom índice para proporcionar o uso proveitoso.

Na geologia é o mais completo informativo do setor mineral brasileiro.

Tem como objetivo fornecer informações sobre reservas,

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 35

produção, comercializações, investimentos, tributação, autorizações e

concessões e mão-de-obra ocupada na mineração.

BAHIA ANUÁRIO DA MINERAÇÃO. Salvador: Companhia da Produção e Recurso Mineral CPRM,1984. 354 p.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DO PETRÓLEO 1990 - 1999. Rio de Janeiro: Agência Nacional do Petróleo (ANP), 2000. 351 p.

4.2.2 Atlas

Coleção de mapas, geralmente contendo vários tipos. São definidos

como representações de superfícies, mostrando toda ou parte de uma área,

indicando distâncias e tamanho de acordo com escala.

Existem ainda Atlas que tratam de coleção de rochas.

FONT-altaba, San Miguel. Atlas de geologia. Rio de janeiro: Ediones Joves, 1975. 142 p.

PERNETTA, John. Atlas of the oceans. New York: Philip's, 1994. 208 p.

4.2.3 Bases de Dados e Bancos de Dados

Coleção de dados que serve de suporte a um sistema de recuperação

de informação. Os Bancos de dados são conjunto de bases de dados. Os

tipos principais de bases de dados são: bibliográficas, incluem referencias

bibliográficas e resumos; textuais, incluem textos completos de artigos de

periódicos; jornais ou outras modalidades de documentos.

http://www.iqm.pt/document/informac/sist inf/tecnibase/tecnibase. asp

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 36

http://www.doc.ua.pt/bibliodiaital/Default.asp?TipoDoc=Base%20de %20Dados

4.2.4 Boletim

Publicação que tem como objetivo divulgar as atividades realizadas em um determinado período.

BOLETIM INFORMATIVO SETOR MINERAL. Salvador: Coordenação da Produção Mineral, v. 14, n. 151, 1985. 98 p.

4.2.5 Dicionário especializado / técnico

Importante fonte de informação para assuntos consolidados. Define o significado das palavras, sua grafia, pronúncia, etimologia, sinonímia e antonímia. Define termos científicos e técnicos de forma simplificada e, às vezes, dá breves indicações sobre as aplicações dos conceitos que expressam. São considerados monotemáticos, quando voltados para um único assunto.

GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário Geológico- geomorfológico. 4. ed. Rio de Janeiro: Institutos Brasileiros de Geografia, 1972. 438 p.

SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de Geologia Marinha: com termos correspondentes em inglês, francês e espanhol. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992. 171 p. (Biblioteca de ciências naturais, v. 15).

PETRÓLEO: Dicionário técnico, inglês, português; português, inglês. Rio de Janeiro: Institutos Brasileiros de Petróleo, 1985. 427p.

4.2.6 Enciclopédia

Obra em um ou vários volumes, que traz informações sobre todos ou

alguns ramos do conhecimento. No primeiro caso, é denominada

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 37

enciclopédia científica geral e, no segundo, enciclopédia científica especializada. Os verbetes ou artigos são escritos por especialistas e, muitas vezes, trazem bibliografia das obras mais importantes sobre o tema que tratam.

4.2.7 Glossário

Conjunto de termos específicos de uma área científica ou técnica, preparado em uma ordem sistemática e acompanhado de suas definições e/ou conceitos, podendo ou não apresentar remissivas. Obra editada individualmente, ou parte de uma publicação.

SOUZA, Emiliano Cornélio de; MARTINS, Adalton, Oliveira; BRANCO, Paulo César Martins de A. Glossário de rochas graníticos. Rio de Janeiro: DNPM; CPRM, 1987. 82 p.

LEINZ, Viktor; LEONARDO, Othon Henry. Glossário geológico. 2. ed. corr. e aum. São Paulo: Nacional, 1977. 236 p. (Iniciação científica, v. 33).

4.2.8 Internet

É uma rede global de computadores ou, uma rede que ínterconecta outras redes locais, regionais e internacionais. Oferece acesso a fontes pessoais de informação (correio eletrônico, lista e grupos de discussão), computadores remotos (Telnet), transferência de informação remota (FTP), navegação por menus (Gopher), coleções de documentos textuais (Wais), navegação por hipertexto (World Wide Web) e localização de recursos informacionais na Internet.

4.2.9 Livros

É um documento que arrola o conhecimento mais relevante do campo

de que trata. Também chamado de monografia, é geralmente

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 38

produzido por renomados especialistas e pode ser muito útil como guia para se conhecer o desenvolvimento e o estado atual do assunto que cobre. Na maioria das vezes, seu conteúdo é tratado de forma sistemática, levando em consideração a organização do conhecimento da área, subdividido em capítulos ou seções. Fornece informação de acordo com a analise do conhecimento existente no seu campo a partir da literatura produzida.

TEIXEIRA, Wilson (Org.) Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 557 p.

PRESS, Frank; Siever, Raynond. Earth. 4. ed. New York: W. H. Freeman, 1986. 656 p.

4.2.10 Manuais

São instrumentos compactos de referências que tratam de maneira concisa a essência de um assunto. Oferecem tratamento simples mas amplo sobre assuntos especializados. Comumente usados em laboratório onde são consultados para se verificar a expressão correta de uma fórmula.

4.2.11 Revisões

Valiosa fonte bibliográfica que tem o formato de um ensaio, identificando as contribuições mais importantes à literatura de um tópico, por um período específico de tempo, com extensas citações de trabalhos e monografias. É o mesmo que o artigo de estado de arte (state of the art review) ou ainda progress reports, que por sua vez são definidos como sendo umas revisões exaustivas, sistemáticas e algumas vezes críticas de material publicado ou não sobre um assunto específico.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 39

4.2.12 Sumário Mineral

É uma publicação anual que tem como objetivo fornecer ao público interessado, uma síntese dos dados e informações mais recentes sobre cada substância mineral. É uma obra de referência, reunindo um conjunto de informações e dados estatísticos, organizados didaticamente, que analisa o comportamento de substâncias minerais selecionada, da produção mineral do Brasil.

DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL. Sumário Mineral. Brasília, 1990. 107 p.

4.3 FONTES TERCIÁRIAS

As fontes terciárias são as recompilações contidas nas fontes primárias e secundárias, dentro de um critério para torná-las mais acessíveis aos usuários. Tem a função de direcionar o usuário para as fontes primárias e secundárias: bibliografias, índices e resumos (abstracts) e os catálogos.

4.3.1 Bibliografias

É uma lista de referências bibliográficas relativas aos diversos tipos de fontes de informação sobre determinado assunto. Em geral, é organizada por ordem alfabética ou cronológica de autores. Em termos de cobertura, pode ser exaustiva ou seletiva, podendo trazer apenas a referência bibliográfica ou incluir anotações sobre o item analisado. Fornece informação suficiente para os materiais serem recuperados e serve como fonte que encaminham a obras passíveis de fornecer a informação desejada.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 40

PRICE, Maria da Gloria Tavares. Bibliografia e índice da geologia do Brasil, 1971-1973. Brasília: DNPM, 1985. 441 p. (Série Bibliografia. DNPM, 8).

AMERICAN GEOLOGICAL INSTITUTE. Bibliography and index of geology: cumulative bibliography, 1974, part 4. Virgínia: The Geological Society of America, 1975. 38 v.

4.3.2 Catálogo de Instituição

Conjunto de registro que descreve os documentos (fontes)

pertencentes a um ou vários acervos. Esses registros são elaborados de

acordo com normas ou regras previamente determinadas para que seja

possível a recuperação desses mesmos documentos.

COMPANHIA DE PRODUÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS. Catálogo geral de produtos e serviços. Geologia: levantamentos aerogeofísicos, base de dados AERO. Rio de Janeiro: Diretório de Geologia e Recursos Hídricos, 1994. 136 p.

REZENDE, Ronald Márcio . Cadastro geral das minas brasileiras. Brasília: Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), 1999. 168 p.

SUDENE. Catálogo das cartas topográficas do Nordeste do Brasil. Escala 1:100.00. 2. ed. rev. e ampl. Recife: Sudene, 1997. 275 p.

4.3.3 Índices

É um guia para itens, termos, palavras, idéias, conceitos, informações

ou dados contidos em uma fonte ou grupo de fontes de dados ou de

informação registrada. É arranjado alfabética ou sistematicamente, fornece

informação suficiente para cada termo ou conceito a ser recuperado através

de uma citação bibliográfica ou de um símbolo. Instrumento para recuperar o

conteúdo de qualquer trabalho bibliográfico, serve para guiar o usuário a

outras fontes de informações além de livros,

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 41

como periódicos e jornais. Pode ser também do tipo de índice de livro,

mostrando a página onde certas informações podem ser localizadas.

PRICE, Maria da Gloria Tavares. Bibliografia e índice da geologia do Brasil, 1971-1973. Brasília: DNPM, 1985. 441 p. (Série Bibliografia. DNPM, 8).

AMERICAN GEOLOGICAL INSTITUTE. Bibliography and index of geology: cumulative bibliography, 1974, part 4. Virgínia: The Geological Society of America, 1975. 38 v.

4.3.4 Resumos (Abstracts)

Listam os trabalhos produzidos em um determinado assunto ou área com a finalidade de facilitar a identificação e acesso à informação que se encontra dispersa em um grande número de publicações. É uma forma de fonte que encaminha à informação desejada, indo um passo além de índice, pois não somente localiza o documento, mas também descrevem, de maneira sucinta, os seus pontos essenciais. Portanto, economiza o tempo do usuário, indicando o conteúdo do artigo. Serve também para oferecer uma visão retrospectiva da literatura sem necessidade de se voltar à literatura primária.

GEOLOGICAL ABSTRACTS: geophysics and tectonics. England: Geo Abstracts England, 1986-1988. Annual.

GEOLOGICAL ABSTRACTS: economic geology. England: Geo Abstracts England, 1986-1988. Annual.

GEOLOGICAL ABSTRACTS: sedimentary geology. England: Geo Abstracts England, 1986-1988. Annual.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A literatura gerada nas diversas áreas do conhecimento, apresenta

diferenças e peculiaridades, podendo se dizer que a literatura científica, ao

mesmo tempo em que possui características comuns, sofre influências da

área específica. O entendimento desta diferenciação entre a literatura de

cada área deve ser bem compreendida pelo profissional da informação, uma

vez que determina não só o tratamento, mas principalmente, a agilidade na

disseminação dessa informação.

Necessário se faz, portanto, que o bibliotecário tenha conhecimento da natureza e das funções dos diversos tipos de material existente nas unidades de informação, dando assim, um tratamento técnico adequado a cada documento, o que facilitará a otimização do uso deste material pelo seu respectivo usuário.

No decorrer da pesquisa ficou entendido que o campo da geologia é

vasto, e o tempo (quatro meses) restrito para se fazer um estudo mais

detalhado de cada fonte existente na área. Consciente de que não se trata de

um trabalho completo e acabado, deseja-se que o guia aqui apresentado seja

o ponto de partida para a elaboração de outros que o completarão, e que o

uso deste guia, venha facilitar o atendimento aos usuários da Biblioteca do

Departamento de Geologia da UFRN.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 42

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de

6 BIBLIOGRAFIA

. 43

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Informação e documentação: referências , elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, ago, 2000. 22 p. NBR 6023.

2 ALMEIDAS, Maria do Rosário G. Literatura cinzenta: teoria e prática. São Luiz: Editora UFMA, 2000. 174 p.

3 BRADFORD, S. C. Documentação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. 292 p.

4 BRANDÃO, Nagete Habli. A interdisciplinaridade da Biblioteconomia. Boletim ABDF, Nova série, Brasília, v. 5, n. 4, p. 21-44, out./dez. 1982.

5 BRUGGHEN, W. Van Der. Cours D' introduction a Ia documentation: aide-mémoire synoplique. La Haye: Federation Internationale de documentation, 1972. 93 p.

6 BUONOCORE, Domingos. Diccionario de Bibliotecologia: términos relativos a Ia bibliologia, bibliografia, bibliofilía, biblioteconomia, archivología, documentología, tipografia y matérias afines. 3. ed. Aum. Buenos Aires: Marymar, 1976. 452 p. (Coleção Bibliotecologia Y documentación).

7 CAMPELLO, Bernadetes S; CAMPOS, Carlita M. Fontes de informação especializada: características e utilização. Belo Horizonte: UFMG, 1988. 143 p.

8 ________ ; ______ . ________ . 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 1993. 160 p.

9 CAMPELLO, Bernadete S.; CENDÓN, .Beatriz V.; KREMER, Jeannette M. (orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 319 p.

10 CASTRO, C. de Moura. Há produção científica no Brasil?. Ciência e Cultura, [S.l], v. 37, n.7, p. 167-187, 1985.

11 CHAVES, Marcelo dos Santos. Sedimentologia, morfologia praial e vulnerabilidade costeira entre as praias da Redinha e Genipabu, Natal, RN. 2001. 167 f. Dissertação (Mestrado em geociência). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 44

12 COBLANS, Herbert. Introdução ao estudo de documentação. Rio de Janeiro: Departamento Administrativo do Serviço Público, 1957. 162 p. (Ensaios de administração; 8).

13 CUNHA, Murilo Bastos da. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2001. 168 p.

14 DOMINGOS, Luís. Terra planeta "vivo": história da geologia. Disponível em: < http://dominaos.home.sapo.pt/historia qeoloqia.html>. Acesso em: 28 jul. 2002.

15 FIGUEIREDO, Nice Menezes de.Textos avançados em referencia e informação. São Paulo: Polis, 1996. 124 p. (Coleção Palavra-chave, 6)

16 ______ . O processo de transferência da informação. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n.2, p.. 119-138, 1979.

17 FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992. 153 p. (Manuais de estudos).

18 FONTE. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da língua portuguesa. 2. ed. rev. e aum. 36rd impr. Rio de Janeiro: Novas Fronteira, 1986. p.797.

19 França, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. rev. Belo Horizonte: UFMG, 2001. 211 P- 20 FREEMAN, J.P.L.Tony. O que é uma imagem Radar?. Disponível

em: http://www.enaesat.com.br/satelites/rada didatic2.htm. Acesso em: 08 agosto 2002.

21 GEOLOGIA. In:FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 346.

22 GOMES, Hagar Espanha; CAMPOS, Maria Luiza de Almeida. Especificidades do ensino de tratamento da informação. In: GOMES, Hagar Espanha. Estudos e pesquisas: algumas reflexões sobre o ensino e práticas na área de informação. Niterói: EDUFF, 1998. p. 39-61.

23 GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário Geológico-geomorfológico. 4. ed. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia, 1972. 438 p.

LEITE, Sônia Maria. Guia das fontes de informação de geologia. 45

24 GUINCHAT, Claire; MENOU. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. 2. ed. Brasília: IBICT, 1994. 540 p.

25 LE COADIC, Yves François. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. 118 p.

26 LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio E. do. Geologia Geral. 7. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978. 397 p (Biblioteca Universitária; 3. Ciências puras; v. 1).

27 LOPEZ YEPES, José. Teoria de Ia documentacion. Pamplona: Ediciones Universidad de Navarra, 1978. 337 p.

28 MAGALHÃES, Maria Helena de Andrade. Fontes de informação geográfica. In: CAPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paula da T.; MACEDO, Vera Amália A. (orgs). Formas e expressões do conhecimento: introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: UFMG, 1998. p. 269-285.

29 MILANESE, Luis. O que é biblioteca. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 107 p.(Coleção Primeiros Passos; 94).

30 MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A ciência, o sistema de comunicação cientifica e a literatura cientifica. In: CAMPELLO, Bernadete S.; CENDÓN, Beatriz V.; KREMER, Jeannette M. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 21-48.

31 MORAES NOVO, Evelyn M. de. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1989. 356 p.

32 OLIVEIRA, Marlene. Canais formais de comunicação do conhecimento antropológico produzido no Brasil. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 25, n. 13, 1996.

33 PALMIERI, Francisco; LAROCH, Jorge Olmos I. Pedologia e geomorfologia. In: GUERRA, Antônio José Teixeira (org.); CUNHA, Sandra Baptista da . Geomorfologia e meio ambiente. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 59-122.

34 PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha. Multimeios: seleção, aquisição, processamento, armazenagem, empréstimo. 4. ed. Vitória: Edufes, 1997. 179 p.

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