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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL (IACS) CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA REPENSANDO A PRESENÇA ONLINE: PROJETO PARA OS PORTAIS DA UFF COM FOCO EM USABILIDADE Caio Vinicius de Macedo Goes Niterói, Março/2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL (IACS)

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E

PROPAGANDA

REPENSANDO A PRESENÇA ONLINE: PROJETO PARA

OS PORTAIS DA UFF COM FOCO EM USABILIDADE

Caio Vinicius de Macedo Goes

Niterói, Março/2016

2

Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda

GCO 00352

Universidade Federal Fluminense

Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS)

Curso de Comunicação Social

REPENSANDO A PRESENÇA ONLINE: PROJETO PARA

OS PORTAIS DA UFF COM FOCO EM USABILIDADE

Projeto Experimental apresentado

por Caio Vinicius de Macedo Goes,

matrícula 112030086, como

requisito obrigatório para obtenção

do título de Bacharel em

Comunicação Social – habilitação

Publicidade e Propaganda –, sob

orientação da Profª. Mª. Lilian

Soares Pinto de Souza Ribeiro.

IACS/UFF

Niterói

Março/2016

3

AGRADECIMENTOS

À @Deus, que está no comando sempre.

À minha família, que me aturou por diversos dias com os mais diversos temperamentos

preocupado com os rumos deste projeto.

Sendo piegas, a todos que passaram e passam pela minha vida. Até hoje. A criatividade

não é um dom mediúnico, mas um somatório de todas as ideias, pensamentos e delírios

seus e de todos que o circundam.

À ampp., também conhecida como Fernanda Alencar, Mariana Depoli, Rebeca Rocha e

Rodrigo Gonzalez. Que nós fundemos (e não afundemos) nossa agência e nossos sonhos.

A todos os meus amigos, que sempre significaram e significam muito para mim. Seja dos

tempos de escola, da UFF, do Twitter... Vocês sempre serão meu porto seguro para todas

as situações.

À Lilian Ribeiro, que me ensinou a ser o profissional que eu sou hoje. Eu não estaria aqui

se não fosse por todos os “Ok enviado do meu Blackberry da Claro” desde 2012.

Aos meus anjos da Superintendência de Relações Internacionais, do Vitamina UFF, da

Marinha do Brasil e de todos os outros lugares onde trabalhei. Vocês me ensinaram, na

prática, a sonhar.

Às professoras Fernanda Abreu e Thaiane Oliveira, que gentilmente aceitaram compor

minha Banca Examinadora.

Last but not least, a todos que me ajudaram respondendo as minhas pesquisas. Sei que

sou uma péssima pessoa pedindo favor e sei que vocês são um poço de paciência ajudando

este pobre formando. E, não, não esqueci da torta de limão.

Agradecerei meu futuro. Agradeço meu presente. Talvez agradeça meu passado.

4

I think if you do something and it turns out pretty good,

then you should go do something else wonderful, not

dwell on it for too long. Just figure out what's next. [Eu

penso que, se você faz algo e fica muito bom, então

você deve ir e fazer outra coisa maravilhosa, e não ficar

nisso por muito tempo. Apenas descubra qual a

próxima.]

Steve Jobs

I am only interested in the ideas that become obsessive and

make me feel uneasy. The ideas that I'm afraid of. [Eu estou

apenas interessada nas ideias que se tornam obsessivas e me

deixam inquieta. As ideais que eu tenho medo.]

Marina Abramović

5

RESUMO

MACEDO, Caio. Repensando a presença online: projeto para os portais da UFF com

foco em Usabilidade. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2016. (Monografia de

Graduação.)

Este projeto prático propõe um redesenho dos principais websites da Universidade

Federal Fluminense aliado a práticas de Usabilidade como arquitetura da informação e a

aplicação de pesquisas para aferir o grau de usabilidade de um sítio. Também é pauta

deste projeto a questão da acessibilidade em websites de organizações públicas.

Palavras-chave: Universidade Federal Fluminense. Website. Usabilidade.

Acessibilidade.

6

ABSTRACT

MACEDO, Caio. Repensando a presença online: projeto para os portais da UFF com

foco em Usabilidade. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2016. (Monografia de

Graduação.)

This practical project proposes a redesign in the main websites of Universidade Federal

Fluminense associated to Usability practices like information architecture and the

application of researches to assess the usability grade of a website. It is also subject of

this project the affair of accessibility in public organizations’ websites.

Keywords: Universidade Federal Fluminense. Website. Usability. UX. Accessibility.

7

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Capa do Guia de Diretrizes para a presença online da Universidade Federal

Fluminense ......................................................................................................................20

Figura 2: Versão final do layout para os portais e websites da UFF ..............................25

Figura 3: Layout padrão para os casos de site de algum órgão interno ..........................25

8

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Requisitos mínimos para os portais corporativos ...........................................19

Tabela 2: Lista de itens do cardsorting ..........................................................................22

Tabela 3: Lista de grupos pré-definidos para agrupamento dos cartões ........................22

Tabela 4: Resultado do cardsorting ...............................................................................24

Tabela 5: Resultado do First Click Test .........................................................................27

Tabela 6: Resultado dos Testes de Preferência. .............................................................27

9

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................10

1. OBJETIVOS .........................................................................................................11

1.1. Objetivo geral .........................................................................................................11

1.2. Objetivos específicos .............................................................................................11

2. HIPÓTESES .........................................................................................................12

3. METODOLOGIA ................................................................................................13

4. ANÁLISE INICIAL .............................................................................................13

4.1. Público-Alvo ..........................................................................................................14

4.2. Como fazem os outros? ..........................................................................................15

5. EMBASAMENTO TEÓRICO ............................................................................16

6. PENSANDO EM EXPERIÊNCIA, PENSANDO EM USUÁRIOS ................19

6.1. O Guia de Diretrizes...............................................................................................20

7. EXECUÇÃO: DO CARDSORTING AO HTML ...............................................21

7.1. Construção do layout..............................................................................................24

8. RESULTADOS .....................................................................................................26

9. CONCLUSÃO ......................................................................................................28

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................29

11. ANEXO I - LISTA DE UNIVERSIDADES PESQUISADAS .........................33

12. CURRÍCULO .......................................................................................................35

10

INTRODUÇÃO

O presente projeto prático busca compreender, desenvolver e adequar um

conjunto de diretrizes (sejam novas ou já desenvolvidas) objetivando promover uma

atmosfera online (de websites e portais) que priorize o usuário comum da Universidade

Federal Fluminense. Em seus 21 anos de existência, a Internet se desenvolveu, cresceu

sobrenaturalmente (e continua crescendo), ditou novos padrões e passou a ser a peça-

chave nas tendências do mercado tecnológico.

Tim Berners-Lee, criador da estrutura conhecida como Internet, chegou a cunhar a

frase “Os usuários da Web querem obter informações rapidamente e facilmente. Eles não

ligam muito para sites atrativos e com um design bonito.” nos idos anos de 1996, quando

a rede começou a ter seu acesso livre e popularizado nos lares dos Estados Unidos.

Segundo o Internet Live Stats, website que concentra estatísticas quantitativas sobre a

rede, atualmente possui mais de um bilhão de websites conhecidos1.

Adaptado de <http://www.internetlivestats.com/total-number-of-websites>. Acesso em 03 abr. 16.

Com a popularização da rede as pessoas comuns (além dos cientistas ou militares,

primeiros usuários da internet) passaram a almejar seu espaço na rede, possuir

visibilidade. Essa democratização maciça e global da Internet trouxe todos os tipos de

públicos para a rede mundial de conexões, inclusive os designers. E, assim, os

desenvolvedores e programadores passaram a olhar a questão visual dos websites com

outros olhos.

1 Conhecidos pois são indexados pelos sites de busca (como o Google). Redes internas (as

Intranets) e websites da deep web são exemplos de endereços “desconhecidos”, pois não são

indexados.

ago/91 1993 1994 1998 2002 2006 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

(est.)

Número de websites na internet por ano

11

Conceitos como os da acessibilidade (de tornar um website navegável para pessoas

com deficiência), os da usabilidade (estudos de meios e alternativas para deixar um site

mais fácil e lógico de se acessar – mais usável) e as ideias de design voltado para a

interação homem-máquina através dos sites e do design voltado para a experiência de

navegação no website, apesar de recentes, surgiram para propagar os conhecimentos e

ideias de alguns poucos designers com foco em uma internet melhor, mais fácil e

universal.

Porém este cuidado aos detalhes e estudos sobre a usabilidade, interface e interação

(multiplataforma) dos websites da UFF foram relegados a um meio informatizado de se

conseguir informação impressa ou, se muito, priorizam um design não-acessível por todos

(sejam portadores de deficiências ou usuários móveis, por exemplo).

Este trabalho é composto por análises aos produtos do segmento (websites de

universidades brasileiras), o desenvolvimento e aplicação de pesquisas com usuários,

seguido pelo desenvolvimento de um layout gráfico que agrupa o resultado das pesquisas

com as percepções obtidas pelas análises. O projeto também almeja criar e estimular uma

cultura de planejamento estratégico na comunicação institucional, através de um Guia de

Diretrizes, que concatena o conteúdo condensado das pesquisas (com usuários e desk

research) com aplicação prática no produto final (os websites da UFF).

1. OBJETIVOS

1.1. Objetivo geral

Produzir e executar uma estrutura de website voltada para as necessidades e objetivos

da Universidade Federal Fluminense na Internet, seguindo os preceitos de Usabilidade e

Arquitetura da Informação, para que o produto final seja de fácil acesso por grande parte

dos usuários.

1.2. Objetivos específicos

Analisar o posicionamento (verbal e gráfico-visual) do Governo Federal na

internet através dos websites dos Ministérios, das Secretarias da Presidência da

12

República e das Universidades públicas brasileiras e das Universidades

particulares do Rio de Janeiro;

Projetar graficamente e desenvolver em linguagem de programação pensando

nos conceitos já estudados de Usabilidade e Arquitetura da Informação;

Desenvolver, aplicar e compilar a metodologia de cardsorting;

Verificar o grau de universalização do website através da aplicação de testes

de usabilidade;

Analisar os resultados dos testes e o produto final;

2. HIPÓTESES

É fundamental, para a solução das questões aqui apresentadas, o desenvolvimento

gráfico aliado a um sistema de gerenciamento do conteúdo que estará presente naquele

site, onde este deve seguir os mesmos preceitos definidos por Cláudia Dias (2001) para

um portal corporativo. A escolha advém da constatação de que as plataformas de

gerenciamento de conteúdo (do inglês Content Management System) são de fácil

aprendizado pelo usuário comum.

A análise visual e do posicionamento em relação ao conteúdo dos websites do

Governo Federal – em específico o Portal Brasil, o Portal Planalto e o Blog do Planalto

– além dos sítios das Universidades públicas federais e de universidades privadas da

Região Metropolitana do Rio de Janeiro tem por objetivo compreender o cenário

comunicacional online dos pares ao projeto da Universidade Federal Fluminense (no caso

suas instâncias superiores e de Universidades públicas e privadas). A partir da análise é

possível concluir insights sobre as melhores formas de disposição do conteúdo ao longo

do site e sugestões de implementação de novos conteúdos.

Feitos os estudos e análises, o próximo passo consiste na construção de

wireframes, que são estruturas visuais do conteúdo do website, estabelecendo hierarquias

por assunto e importância. Posteriormente é elaborado um outro modelo de wireframe,

onde se produz um layout conceito que aplique estes conteúdos, pensando em sua

usabilidade e interatividade com o usuário visitante do sítio virtual.

Com a programação do layout desenvolvido, torna-se possível a utilização prática

de todos os conceitos estudados e empregados no website e sua posterior adoção para os

usuários visitantes. Por fim todo o esforço empenhado no desenvolvimento do template

do novo sítio da Universidade Federal Fluminense precisa ser submetido a testes para

13

verificar a facilidade de uso e acessibilidade com usuários comuns que serão questionados

a realizar tarefas no website e, com a experiência de navegação e percepção dos usuários

nos testes é possível identificar falhas e erros de usabilidade no site (seja visualmente ou

de conteúdo).

3. METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica teórica sobre interfaces, interação e novas mídias,

seguido de estudo específico dos conceitos de UI, UX, sistemas de

gerenciamento de conteúdo e programação web.

Pesquisa de referências (desk research) em websites de universidades

brasileiras.

Estruturação, aplicação e compilação de uma pesquisa de cardsorting, para

entender a percepção do usuário sobre a estrutura do site.

Desenvolvimento dos wireframes, mapas dos sites e aplicação destes no layout

gráfico digital com posterior programação para a plataforma WordPress.

Aplicação de testes de usabilidade com voluntários para comprovação da

usabilidade do site.

Análise dos resultados obtidos ao final de todo o processo.

4. ANÁLISE INICIAL

Minha escolha por um projeto desenvolvido para a Universidade Federal

Fluminense tem como base a valorização da imagem da universidade para o público em

geral. Esta valorização abrange diversos aspectos e, dentre eles, sua comunicação, em

específico a presença online da marca UFF.

Compreender a dimensão estrutural e relevância da UFF para Niterói, para o Rio

de Janeiro e para todo país e transmitir todo esse fluxo de conhecimento e informação

produzido diariamente dentro das salas e laboratórios da universidade para conhecimento

público através de meios de comunicação soam complexas. Tão complexo quanto é

oferecer (e manter) uma infraestrutura que dê suporte a todas as essas performances

comunicacionais.

14

Com este pensamento, percebi que existiriam formas, através da padronização e

da formulação de diretrizes, para otimizar esta infraestrutura comunicacional. Mais do

que questões estéticas, padronizar reduz custos, gera redundância no armazém

informacional da instituição (os servidores, estrutura de cabeamento de redes) além de

potencializar o tráfego de mais e mais usuários ao site. Desta forma, você consegue

propagar, cada vez mais, o conteúdo informacional produzido pelos discentes e docentes

da instituição.

Além dos quesitos técnicos, a estandardização da estrutura para websites e portais

da UFF dita visualmente o tom e ajuda no processo de memorização e assemelhação das

pessoas com a marca da Universidade. Os princípios atuais que norteiam o branding2

estão em buscar formas de se tornar mais presente e permanente na mente dos

consumidores.

Também é ponto favorável a semelhança visual como uma forma de autenticar a

informação contida naquele sítio virtual. Ao reconhecer a estrutura padronizada, o

visitante do site pode ter uma percepção (indireta) de que aquele conteúdo é de um site

de uma organização governamental, logo, possui veracidade.

Contudo, apesar de um caminho que ruma neste sentido (de unificação na

comunicação) pela atual administração da Universidade, acredito que o desenvolvimento

com foco em usabilidade e a estandartização em si vão além de “um site só para tudo”.

Em face ao exposto, o desafio neste projeto é encontrar formas de se otimizar e padronizar

(visualmente) os portais e websites da UFF sem esquecer de torná-lo fácil para qualquer

pessoa que acesse o site, seja ela estudante vestibulando, aluno matriculado na UFF,

professor, pessoa com deficiência ou não etc.

4.1. Público-Alvo

O público-alvo é toda e qualquer pessoa que possui um computador com acesso à

internet, porém serão considerados para este projeto os seguintes targets:

Discere3: Os alunos, ex-alunos e potenciais alunos da Universidade. O site deverá

se voltar para a grande massa de acessos espontâneos, com informações para o aluno que

2“Termo que define estratégias relacionadas com a construção de uma marca.” (CLIFTON,

2010). 3 Discere, Docere, Seminare, do latim, Aprender, Ensinar e Semear.

15

deseja entrar para a Universidade, para o aluno que está e para os ex-alunos da

Universidade, como forma de valorizar um dos principais eixos da instituição.

Docere3: Professores e ex-professores. Necessita-se também de um enfoque aos

docentes e ex-docentes da UFF que, mesmo tendo conhecimento de anos da

Universidade, ainda tendem a procurar informações específicas que deverão estar

disponíveis online, propondo uma convergência de todos os meios físicos para o digital.

Seminare3: Servidores e funcionários terceirizados. Uma das partes mais

desvalorizadas das Universidades brasileiras, os técnico-administrativos e terceirizados

também terão partes priorizadas do site para as informações importantes para eles

enquanto funcionários e enquanto membros da Comunidade UFF.

4.2. Como fazem os outros?

Em análise aos representantes-chave do mesmo segmento da UFF (ou seja as

principais universidades públicas do sudeste), é possível perceber uma resistência grande

(ou um comodismo) por parte dos departamentos de Tecnologia da Informação das

instituições em adotar novos padrões visuais ou de usabilidade (como responsividade,

layouts mais simplificados e melhor arranjo no mapa do site).

A acessibilidade é um item presente somente em 4 dos 20 sites pesquisados4 e,

ainda assim, o mínimo exigido para um website ser considerado acessível ou não foi

aplicado ou foi aplicado não atendendo ao que é definido como padrão. Um exemplo a

ser seguido para a execução deste projeto é o novo site da Universidade de São Paulo

(<http://www.usp.br>. Acesso em 21 out. 2015.) que, apesar de não possuir as

ferramentas mínimas de acessibilidade, é um exemplo a ser seguido nas questões de

usabilidade e de mapa de site bem estruturado.

Já em análise às principais instituições de ensino privadas do Rio de Janeiro e de

São Paulo é perceptível o investimento destas na parte estética dos websites. Apesar de

que o importante, para um site, é o seu conteúdo e a forma como ele é estruturado, a

diagramação e layout das páginas são itens de maior relevância para grande parte dos

usuários comuns.

Nos sites das instituições privadas, ao contrário das públicas, não é possível

identificar a presença de ferramentas de acessibilidade (como texto em alto contraste,

4 A lista de instituições pesquisadas encontra-se em anexo a este projeto.

16

aumento de fonte ou comandos-guia para leitores de tela). Dos 14 sites analisados nenhum

possuía nenhuma das opções citadas.

Poderão ser citados como exemplo na estruturação e diagramação do conteúdo os

sites da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), da Universidade Estácio de Sá

(UNESA), da Universidade Cásper Líbero e da Universidade Veiga de Almeida (UVA).

5. EMBASAMENTO TEÓRICO

Antes de mais nada é preciso uma apresentação básica dos conceitos a serem

tratados neste projeto. Acessibilidade, Usabilidade, UI e UX5 são conceitos muito

presentes na percepção do usuário comum ao entrar e navegar por um website, porém não

são exemplificados ou explanados, cabendo apenas a percepção ao utilizar a Internet.

Por via de regra, as pessoas não gostam de precisar descobrir como fazer

algo. Elas se divertem com quebra-cabeças em momentos específicos –

quando querem se distrair ou se autodesafiar –, e não quando estão tentando

descobrir a que horas a lavanderia fecha. O fato de as pessoas responsáveis

pela criação do site não terem se importado em deixar tudo óbvio – e fácil –

pode diminuir nossa confiança no site e em quem está por trás dele.

(KRUG, 2014, p. 13)

Segundo Frederick van Amstel (2006), “o design de interação é mais uma proposta

para trazer aquilo que falta à Engenharia no desenvolvimento de novas tecnologias: a

preocupação com o usuário”, de modo que a estrutura de um website – da disposição de

conteúdos até o layout do site em si – vai sempre ser feita pensando na percepção do

usuário e nas prováveis linhas de raciocínio que ele fará ao “ler” o website.

A interação, neste caso, não está relacionada à relação emissor-receptor mas ao

retorno do site a cada forma de interação que o usuário fizer, podendo ser interações

padronizadas (como conteúdos preparados para uma página em específico) ou

personalizadas (que vão ser estruturadas em cima de opções ou conteúdos pré-

determinados pelo usuário).

Já a ideia de Usabilidade está diretamente ligada ao Design de Experiência, de

modo que a experiência do usuário, se fácil e intuitiva, junto a outros fatores, mostra que

um site é usável. O processo de se pensar usabilidade vai além de um layout de um website

feito simples, com cores claras etc., mas sim como um processo de eliminação de

prováveis perguntas que o usuário vai se fazer ao entrar no seu site. Para Krug (2014),

5 User Interface e User Experience, tratados aqui como o layout e a usabilidade.

17

“tornar as páginas evidentes é como contar com uma boa iluminação em uma loja: faz

tudo parecer melhor. Usar um site que não nos faça pensar (...) é fácil e não nos suga

energia, entusiasmo e tempo.”

A Usabilidade per si é mais aplicada para soluções práticas. Primeiramente você

precisa entender as falhas que seu website possui e depois resolvê-las, mas com este

processo sendo realizado pelo ponto de vista do usuário comum, e não dos arquitetos da

informação ou dos designers, que possuem conhecimento aprofundado sobre o conteúdo

do site, o que levará a distorções nos resultados dos Testes de Usabilidade.

Samuel Salimen, que desenvolveu uma análise de usabilidade em sites de

universidades do extremo sul do país também salientou que a usabilidade tem que ser

feita pensando em qualquer usuário. Em sua pesquisa, ele afirma que

basta acessar os sítios de qualquer universidade para se perceber

claramente que a maioria privilegia os interesses dos colaboradores das

universidades, ou seja, das pessoas que estão familiarizadas com os jargões

da instituição (SALIMEN, 2011)

Tanto em Salimen quanto em José Maria Jardim é claramente perceptível essa

ausência de uma atenção à usabilidade no desenvolvimento de websites em geral.

Segundo José Maria, “se do ponto de vista político-organizacional o cidadão encontra-

se ausente (...), o problema se reproduz – ainda que em menor escala – num dos

instrumentos de mais impacto potencial junto à sociedade”. (JARDIM, 2007)

Já a Acessibilidade envolve modos, maneiras e questionamentos relacionados ao

poder de acesso aos sites por parte de usuários com deficiência e, mais recentemente, foi

acrescentado aos quesitos de acessibilidade o poder de acesso aos sites por dispositivos

móveis, como smartphones e tablets, partindo do princípio de que, também para estes

segmentos, necessita-se de adaptações na estrutura do site, que o otimizarão para telas

pequenas ou superfícies sensíveis ao toque.

Acho que para alguns designers, contudo, a acessibilidade parece uma

imagem como o conto de Kurt Vonnegut, no qual o governo produz

igualdade tornando todos deficientes. (KRUG, 2014)

No artigo de Paulo Bites (2009) é possível ver que “nos Estados Unidos a Lei de

Amparo aos Deficientes exige [que] toda tecnologia da informação que receba recursos

governamentais, deve ser plenamente acessível a pessoas com deficiência,”. Já no Brasil

a acessibilidade também é amparada por lei, através do artigo 17 da lei 10.098/98, que

afirma:

18

o Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e

estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os

sistemas de comunicação e sinalização às pessoas portadoras de deficiência

sensorial e com dificuldades de comunicação, para garantir-lhes o direito

de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao

transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer. (BRASIL. Decreto-lei nº 10.098

apud BITES, 2009)

Apresentados os conceitos dever-se-á voltar a atenção a outro ponto importante

do projeto, em relação ao que se encontra atualmente: o conteúdo. Para Carla Dias (2001)

os portais corporativos buscam a “facilidade de acesso às informações distribuídas nos

diversos sistemas, arquivos e bases de dados institucionais”. Além de ser usável e

acessível para todos um site não pode deixar de ser referência pelo seu conteúdo de

qualidade e sempre disponível, tanto para organizações públicas quanto privadas.

Ainda segundo Dias, o portal da Universidade Federal Fluminense se enquadraria

em um portal de informações ou de conteúdo pois se trata de um portal de informações

“como aquele capaz apenas de organizar grandes acervos de conteúdo a partir dos temas

ou assuntos neles contidos, conectando as pessoas às informações.” (MURRAY, 1999

apud DIAS, 2001). Porém, todos os portais corporativos devem possuir alguns requisitos

mínimos, citados a seguir:

Requisito Descrição

Fácil para usuários eventuais

Os usuários devem conseguir localizar e acessar facilmente a informação

correta, com o mínimo de treinamento, não importando o local de

armazenamento dessa informação.

Classificação e pesquisa intuitiva

O portal deve ser capaz de indexar e organizar as informações da

empresa e apresentar o resultado da pesquisa em categorias de fácil

compreensão.

Compartilhamento cooperativo O portal deve ser um meio de interação entre pessoas e grupos na

organização.

Conectividade universal aos

recursos informacionais

O portal deve prover amplo acesso a todo e qualquer recurso

informacional, suportando conexão com sistemas heterogêneos, tais

como correio eletrônico, sistemas de gestão de documentos etc.

Acesso dinâmico aos recursos

informacionais

Por meio de sistemas inteligentes, o portal deve permitir o acesso

dinâmico às informações nele armazenadas, fazendo com que os

usuários sempre recebam informações atualizadas.

Roteamento inteligente O portal deve ser capaz de direcionar automaticamente documentos a

usuários selecionados.

Ferramenta de inteligência de

negócios integrada

Para atender às necessidades de informação dos usuários, o portal deve

integrar os aspectos de pesquisa, relatórios e análise.

Arquitetura baseada em servidor

Para suportar um grande número de usuários e grandes volumes de

informações, serviços e sessões concorrentes, o portal deve basear-se em

uma arquitetura cliente-servidor.

19

Serviços distribuídos Para um melhor balanceamento da carga de processamento, o portal

deve distribuir os serviços por vários computadores ou servidores.

Definição flexível das permissões

de acesso

O administrador do portal deve ser capaz de definir permissões de acesso

para usuários e grupos da empresa, por meio de perfis dos usuários

Interfaces externas O portal deve ser capaz de se comunicar com outros aplicativos e

sistemas.

Segurança

Para salvaguardar as informações corporativas e prevenir acessos não

autorizados, o portal deve suportar serviços de segurança, como

criptografia, autenticação, firewalls etc.

Fácil administração

O portal deve prover um meio de gerenciar todas as informações

corporativas e monitorar o funcionamento do portal de forma

centralizada e dinâmica. Deve ser de fácil instalação, configuração e

manutenção, e aproveitar, na medida do possível, a base instalada de

hardware e software adquirida/contratada anteriormente pela

organização.

Customização e personalização

O administrador do portal deve ser capaz de customizá-lo de acordo com

as políticas e expectativas da organização, assim como os próprios

usuários devem ser capazes de personalizar sua interface para facilitar e

agilizar o acesso às informações consideradas relevantes.

Tabela 1: Requisitos mínimos para os portais corporativos. (DIAS, 2001. Adaptado.)

Todos os apontamentos aqui apresentados devem ser estudados e levados em

consideração não como uma obrigação ou como tarefas a serem cumpridas por um

designer ou um desenvolvedor web, mas como uma variante do seu trabalho objetivando

uma compreensão maior dos usuários do seu produto (em usabilidade) e a disponibilidade

desse produto para todas as pessoas (em acessibilidade).

Usabilidade é, em seu âmago, ser advogado do usuário: igual ao Lorax,

você fala pelas árvores. Bem, pelos usuários, na verdade. Usabilidade tem

a ver com prestar melhores serviços por meio da construção de melhores

produtos (…) Em vez disso, elas veem a usabilidade como uma maneira de

lhes dizer como fazer com que as pessoas pensem que algo é desejável, em

outras palavras, manipulando-as (…) Os usuários contam com você.

(KRUG, 2014)

6. PENSANDO EM EXPERIÊNCIA, PENSANDO EM USUÁRIOS

Antes de se desenvolver qualquer parte do projeto, deve-se atentar ao que

precisará ser feito. Antes de todas as pesquisas e validações, precisa-se estabelecer

diretrizes do que será aceito ou não para, a partir destas diretrizes, produzir os

detalhamentos (wireframes, layouts e o produto final) e o esqueleto (mapa do site e a

arquitetura da informação).

20

A reunião deste conhecimento resultou no Guia de Diretrizes para a presença

online da Universidade Federal Fluminense, documento que acompanha, condensa e

instrui as tendências que nortearão toda a presença da marca UFF na internet.

6.1. O Guia de Diretrizes

Figura 1: Capa do Guia de Diretrizes para a presença online da Universidade Federal Fluminense.

O principal objetivo do Guia é uniformizar e estandartizar a comunicação

institucional a médio e longo prazo. Com ele, você garante critérios mínimos que

precisam ser atendidos de modo que o resultado e o ciclo de trabalho não sejam afetados.

Novidade neste Guia, o Comitê Gestor da Comunicação da UFF deverá atender

os requisitos mínimos especificados e eles serão responsáveis por decidir quaisquer

mudanças nas plataformas de comunicação online. O Comitê seria escolhido pelos chefes

superiores (Pró-Reitores, Superintendententes etc.) de acordo com a disponibilidade de

cada órgão.

Em trabalho direto com o Comitê, as Pró-Reitorias, Superintendências,

Escritórios, Coordenações de Curso e Diretores de Faculdades/Institutos deverão elencar

pessoas responsáveis pela manutenção e atualização de suas respectivas áreas nos portais,

21

sítios eletrônicos e sistemas da UFF. Tal diretriz busca promover uma cultura de

manutenção constante dos canais online das instituições.

Além do Comitê, o Guia discorre sobre orientações para o padrão editorial da

comunicação da UFF e instruções para tradução dos websites. Todo o trabalho

desenvolvido para o Guia deverá ser revertido em valor de marca (valor metafórico, de

associação) para os usuários.

7. EXECUÇÃO: DO CARDSORTING AO HTML

Conforme dito anteriormente, o desenvolvimento de um website envolve, além

das questões visuais e técnicas de programação, o pensamento voltado para a Arquitetura

da Informação. Segundo Anamaria de Moraes, o “cardsorting é uma técnica de

usabilidade utilizada para descobrir o modelo mental do usuário num espaço de

informação. (...) Empregado para verificar a diferença entre o modo pelo qual os

usuários inexperientes e experientes entendem o sistema.” (DE MORAES; SANTA

ROSA, 2012, p. 64-65).

A metologia de pesquisa do cardsorting consiste em lançar mão de cartões com

descrições do conteúdo das páginas de um site (seja somente a palavra-chave ou uma

descrição extensa, o que for melhor compreendido pelo usuário) e pede-se ao pesquisado

que disponha os cartões em grupos (pré-determinados ou não), no arranjo que for melhor

em seu ponto de vista.

Através do reconhecimento de padrões nas disposições feitas por cada pesquisado,

estrutura-se a disposição do conteúdo do site. Este teste auxilia, também, a identificar

terminologias difíceis de serem compreendidas pelo público-alvo, identificar conteúdos

de dificil categorização ou até informações que poderiam existir em mais de um grupo.

Neste projeto, desenvolveu-se uma pesquisa de cardsorting híbrido, em que o

pesquisado poderia ou não definir nomes aos grupos aos quais categorizavam os cartões.

Ao todo, foram listados 42 cartões e 6 grupos com as seguintes informações:

Nº Conteúdo do cartão Nº Conteúdo do cartão

1 Informações sobre Estágio 20 Encontro de Bolsistas

2 Informações sobre Monitoria 21 Semana de Extensão

3 Informações sobre Tutoria e PET 22 Incubadora de Empresas

4 Admissão nos Cursos de Graduação 23 Escritório de Propriedade Intelectual

22

5 Banco de Ementas 24 Mobilidade Internacional para alunos

UFF

6 Calendários 25 Mobilidade para alunos estrangeiros

7 Cursos de Graduação 26 Prog. de Univ. de Línguas

Estrangeiras

8 Cursos de Pós-Graduação 27 Idiomas sem Fronteiras

9 Matrizes curriculares dos cursos 28 Lista de Sistemas da UFF

10 Ações de extensão na UFF 29 Eventos que acontecerão na UFF

11 Informações sobre bolsas de

extensão

30 Lista de Endereços e Telefones

12 Informações sobre bolsas

PIBIC/CNPq

31 Boletim de Serviço (BS)

13 Unidades (Campi) da UFF 32 Lista de ex-Reitores

14 Requerimento escolar 33 Contato dos coordenadores de curso

15 Carteirinha da UFF 34 Português para estrangeiros

16 Moradia Estudantil 35 Oportunidades no exterior

17 Restaurante Universitário 36 Mobilidade Nacional (via

ANDIFES)

18 Bolsas de auxílio ao estudante 37 Lista de Editais

19 Ações de extensão da UFF 38 Cinema / Arte / Exposições

39 Esportes na UFF 41 Editora da UFF

40 BusUFF 42 Informes e Avisos

Tabela 2: Lista de itens do cardsorting.

Grupos pré-definidos para agrupamento dos cartões

Ensino Pesquisa Extensão Internacional Institucional Notícias Tabela 3: Lista de grupos pré-definidos para agrupamento dos cartões.

A partir dessa estrutura montada em um sistema online de testes de cardsorting,

houve a participação de 72 pessoas. O resultado leva em consideração duas disposições:

A porcentagem de repetição do cartão dentro do grupo (onde divide-se o número de

repetições pelo total de participantes) e o número de repetições em si. Através destas

repetições, entende-se que aquele conteúdo tem muita ou pouca aderência àquele grupo

ao qual se encontra. Segundo Jakob Nielsen, especialista em usabilidade, “saber como as

pessoas agrupam certos cartões fornece uma visão mais profunda dos seus modelos

mentais do que o simples fato de que eles ordenaram os cartões dentro da mesma pilha.”

(NIELSEN, 2005 apud DE MORAES; SANTA ROSA, 2012).

Abaixo se encontra um quadro-resumo com o resultado das pesquisas de

cardsorting. Os grupos descritos em itálico foram sugeridos pelos usuários pesquisados

em suas sessões de teste.

23

Nº do

Cartão Ensino Pesquisa Extensão Internacion. Institucion. Notícias

01 7% (5) 3% (2) 3% (2) 1% (1) 4% (3) 33% (24)

02 8% (6) 4% (3) 4% (3) - 10% (7) 18% (13)

03 8% (6) 7% (5) 7% (5) 1% (1) 10% (7) 13% (9)

04 25% (18) - 1% (1) - 17% (12) 4% (3)

05 21% (15) 7% (5) - - 10% (7) 8% (6)

06 8% (6) 3% (2) 1% (1) - 14% (10) 19% (14)

07 38% (27) 1% (1) - 1% (1) 10% (7) 1% (1)

08 26% (19) 6% (4) 11% (8) 1% (1) 3% (2) -

09 28% (20) 6% (4) 1% (1) - 11% (8) 1% (1)

10 - 1% (1) 35% (25) - 10% (7) 1% (1)

11 1% (1) 4% (3) 21% (15) - 3% (2) 13% (9)

12 3% (2) 15% (11) 8% (6) - 6% (4) 14% (10)

13 8% (6) - - - 38% (27) 4% (3)

14 22% (16) 1% (1) - 1% (1) 21% (15) 1% (1)

15 6% (4) 1% (1) 1% (1) 39% (28) 1% (1)

16 4% (3) - 4% (3) 1% (1) 38% (27) 1% (1)

17 1% (1) 1% (1) 4% (3) 43% (31) -

18 13% (9) 4% (3) 11% (8) 3% (2) 13% (9) 4% (3)

19 4% (3) - 39% (28) 4% (3) -

20 3% (2) 10% (7) 11% (8) 1% (1) 6% (4) 18% (13)

21 1% (1) 1% (1) 43% (31) 1% (1) 1% (1) 4% (3)

22 4% (3) 19% (14) 8% (6) 1% (1) 8% (6) 1% (1)

23 6% (4) 14% (10) 4% (3) 19% (14) 3% (2)

24 - - 1% (1) 40% (29) 4% (3) -

25 - - - 47% (34) - 1% (1)

26 8% (6) 3% (2) 10% (7) 22% (16) - 3% (2)

27 7% (5) - 4% (3) 36% (26) - 3% (2)

28 1% (1) 7% (5) - - 32% (23) 6% (4)

29 1% (1) 3% (2) 10% (7) 36% (26)

30 1% (1) 11% (8) 1% (1) - 25% (18) 10% (7)

31 - 4% (3) - 1% (1) 21% (15) 19% (14)

32 1% (1) 10% (7) - 1% (1) 26% (19) 6% (4)

33 11% (8) 10% (7) - 1% (1) 15% (11) 4% (3)

34 8% (6) 3% (2) 3% (2) 32% (23) - -

35 1% (1) 3% (2) - 44% (32) 1% (1) 4% (3)

36 6% (4) 4% (3) 7% (5) 13% (9) 11% (8) 3% (2)

37 6% (4) 13% (9) 1% (1) 1% (1) 13% (9) 14% (10)

38 7% (5) 3% (2) 14% (10) - 7% (5) 25% (18)

39 7% (5) 1% (1) 14% (10) - 22% (16) 10% (7)

40 1% (1) 3% (2) 3% (2) - 49% (35) 3% (2)

41 4% (3) - 6% (4) - 29% (21) 6% (4)

42 1% (1) 3% (2) 3% (2) - 4% (3) 35% (25)

24

Tabela 4: Resultado do cardsorting.

Nota: Os quadrados marcados em cinza escuro foram as escolhas com maior número de repetições.

Legenda: Porcentagem de repetições e, entre parênteses, o número exato de repetições.

Realizadas as pesquisas que definiriam a arquitetura da informação do site, a

próxima etapa consiste na produção de wireframes (rascunhos de layout) e,

posteriormente, a transformação desses rascunhos em um layout definitivo.

7.1. Construção do layout

A construção da estrutura visual do site levou em consideração as suas múltiplas

finalidades e múltiplos targets que deverá atender. Através de uma estrutura em blocos,

classificados por cores, o usuário poderá identificar sua parte em uma leitura rápida pelo

site. Além disso, busca-se estimular uma cultura de associação direta a algum elemento

visual à área a qual o usuário procura no site, otimizando a navegação e direcionando

melhor o usuário para aquilo que ele procura.

Em consonância com uma palheta de cores principal, que utiliza tons de azul

(remetendo ao logotipo da UFF), complementa-se ao azul o verde (para Ensino), o roxo

(para Pesquisa) e o cinza (para Internacional). Extensão, Institucional e Notícias utilizam

outros tons de azul, não utilizados na escala cromática da identidade da Universidade.

Acrescido a isso, o uso de tipografias modernas e de fácil leitura ditam o tom de facilidade

de acesso e universalização do acesso.

A redução de custos por escala, já dita, advém do reaproveitamento dos arquivos

estáticos do site (como folhas de estilo e os arquivos de programação do tema) para todos

os portais e websites, gerando melhor alocação dos recursos e da banda de rede do site.

As folhas de estilo “foram criadas para compensar as lacunas da linguagem HTML no

que diz respeito à configuração da página e à apresentação. (...) Graças às folhas de

estilo, (...) basta alterar a definição das folhas de estilo num só lugar para alterar a

aparência de todo o síte” (CCM BENCHMARK GROUP, s.d.)

O resultado final do desenvolvimento está exposto a seguir. Demais detalhes sobre

a composição do site e os módulos estão especificadas no Guia de Diretrizes para a

presença online da Universidade Federal Fluminense, anexo a este documento.

25

Figura 2: Versão final do layout para os portais e websites da UFF.

A imagem acima possui o layout finalizado com simulação já incluindo a

disposição dos conteúdos no site, com destaque para a classificação das Grandes Áreas

(Ensino, Pesquisa, Extensão etc.) com cores e estruturas modulares próprias.

Além disso, o Portal Institucional contempla uma estrutura própria para os casos

em que o site é voltado para um órgão interno (Pró-Reitoria ou Superintendência, por

exemplo). O resultado está disponível a seguir e, também, é melhor detalhado no Guia

de Diretrizes.

Figura 3: Layout padrão para os casos de site de algum órgão interno.

26

8. RESULTADOS

A aferição dos resultados atingidos vem, também, através de pesquisas

qualitativas, porém voltadas para a prática da usabilidade. Os testes de usabilidade

utilizados neste projeto são chamados de First Click Test (Teste de Primeiro Clique em

tradução liberal), que consiste em determinar uma ou mais tarefas para o usuário

pesquisado e ele irá indicar, no site, através de um clique, onde ele solucionará a tarefa.

Esta modalidade de pesquisa foi utilizada tendo em vista a facilidade de aplicação

(pois demandava apenas uma captura de tela de toda a página do site, sem estrutura de

programação ou de servidores) e também foi desenvolvida de forma online através de

sites que oferecem este serviço. Tanto na metodologia de cardsorting quanto nesta os

pesquisados foram convidados para participar do processo de desenvolvimento do site ao

demonstrar interesse em contribuir com as diligências.

A rodada de pesquisas incluiu o desenvolvimento de três tarefas (classificadas em

Fácil, Médio e Difícil, de acordo com a dificuldade), tanto para o layout atual quanto para

o proposto e enviadas para 24 pessoas distintas, onde 12 pessoas responderam as

atividades no layout antigo e 12 no layout proposto. As três tarefas foram:

“Onde você clicaria para achar o Quadro de Horários do seu curso?” (Pergunta

de nível Fácil);

“Onde você clicaria para ver sobre bolsas de auxílio ao estudante de Graduação

(bolsas PROAES)?” (Pergunta de nível Médio);

“Onde você clicaria para saber a lista de ex-reitores da UFF?” (Pergunta de

nível Difícil).

O resultado das tarefas demonstrou uma diferença substancial na solução das

tarefas por parte dos pesquisados do layout proposto em relação aos pesquisados do

layout atual. Estes desenvolveram as atividades com uma taxa de acertos inferior e

demorando mais tempo para solucioná-las do que aqueles. A seguir uma tabela-resumo

das informações coletadas nesta pesquisa.

Tarefa Layout Atual Layout Proposto

Tempo Médio Acertos Tempo Médio Acertos

Lista de ex-Reitores 36s 92% 20s 67%

Bolsas de Auxílio 29s 25% 25s 100%

27

Quadro de Horários 43,5s 33% 27,5s 67% Tabela 5: Resultado do First Click Test. Valores em segundos.

Ao geral, as tarefas requisitadas foram resolvidas em um tempo médio menor no

layout novo do que em relação ao layout atual. Em contrapartida, no teste para encontrar

a lista de ex-Reitores, a taxa de acertos foi maior na estrutura atual do que na proposta.

Também em contraste existe a quadruplicação da taxa de acertos no teste sobre as Bolsas

de Auxílio da PROAES na estrutura proposta sobre a estrutura atual.

A terceira e última leva de pesquisas consistiu em três Testes de Preferência, em

que se pergunta ao pesquisado e a resposta está entre optar por um ou outro layout de

website. As perguntas desenvolvidas foram:

“Qual layout você acha mais minimalista?”;

“Qual layout você acha mais amigável?”;

“Se você pudesse se casar com um dos dois layouts, qual seria?”.

Por serem pesquisas que lidaram com a percepção e opinião estética de cada

pesquisado, a análise necessita ser feita levando em conta as condicionais apresentadas.

O resultado das perguntas, realizadas também com 12 pessoas, foi:

Pergunta Layout Atual L. Proposto

Qual layout você acha mais minimalista? 58% (7 de 12) 42% (5 de 12)

Qual layout você acha mais amigável? 17% (2 de 12) 83% (10 de 12)

Se você pudesse se casar com um dos dois

layouts, qual seria? 17% (2 de 12) 83% (10 de 12)

Tabela 6: Resultado dos Testes de Preferência.

Por exemplo, é perceptível uma preferência dos pesquisados pelo layout atual no

quesito minimalismo. Levando-se em conta a quantidade de conteúdo em cada página, o

estudo atual é, realmente, minimalista, porém o estudo proposto é mais abrangente e

detalhista na estrutura da página, de modo que o usuário não precise sair dali para realizar

outras ações. Estas e outras condicionais sempre deverão ser consideradas em análises de

pesquisas qualitativas.

Desta forma, comprova-se a eficácia do layout proposto sobre o layout atual, pois

é estatisticamente mais amigável e aceito pelo público-alvo que utiliza o site, além de ter

sido desenvolvido, desde o princípio, com foco no usuário.

28

9. CONCLUSÃO

Este projeto buscou, inicialmente, propor uma mudança visual na estrutura do

website da Universidade Federal Fluminense. Contudo, o trabalho expandiu-se para

outras temáticas e tomou forma para algo além do que uma simples proposta gráfica para

o online, ele tornou-se um planejamento estratégico que define padrões a longo prazo

para toda a comunicação online da UFF.

Com o crescimento exponencial das instituições públicas de ensino superior, seja

em número de alunos, prédios ou cursos, torna-se fundamental a proposição de

planejamentos e diretrizes que ditarão o norte a se trabalhar por meses ou anos. Este

comportamento é comum para gestão de qualquer Universidade porém nunca foi portado

para a gestão comunicacional de qualquer instituição. Desta forma, algumas conclusões

que podem ser obtidas é de grande desconhecimento, ainda, no Brasil. A competência e

os estudos de Usabilidade atravessam décadas em diversos países porém ainda

engatinham em outros países. A proposta, acima de tudo, é que este projeto sirva como

mais um canal de propagação e instrução para novos estudantes que possuem afinidade

com este tema.

Outra conclusão, que também pode ser tirada ao fim deste projeto, é que o mesmo

fomente boas práticas no design voltado para a web e que estimule, também, a valorização

da Acessibilidade em websites do Poder Executivo. Recentemente a Secretaria de

Comunicação da Presidência da República (SECOM/PR) produziu e desenvolveu uma

estrutura padrão para todos os sites governamentais, incluindo ali os requisitos mínimos

de usabilidade e acessibilidade. Porém, caso algum órgão governamental almeje produzir

uma estrutura própria e com mais identificação a este, que tal empenho seja estimulado e

que ele leve, como diretrizes, a universalização do acesso através da acessibilidade e da

usabilidade.

Cabe destacar que todo este planejamento, pela natureza do tema, está suscetível

a mudanças. Modificações estas que são naturais, pois se lida com pessoas e a percepção

delas está em constante mutação. Os testes aqui realizados devem ser ocasionalmente re-

aplicados a fim de que se ateste a eficiência da estrutura existente nos websites. Não só

para aferir o já existente como para adições de conteúdos ou edição de conteúdos

existentes. A percepção do usuário nunca será igual à percepção do especialista em

usabilidade ou do arquiteto de informação.

29

Não podemos deixar de destacar a grande tendência e aderência do acervo

informacional (os sites e portais) à multiplicidade de formatos e dispositivos

(principalmente em dispositivos móveis). Este projeto incluiu diretrizes visuais e

informacionais para esta tendência (que também se principia no país) porém deve-se ater

a qualquer mudança no cenário, seja na adoção de aplicativos móveis proprietários ou na

convergência completa para dispositivos móveis. O futuro está no mobile mas também

está no desktop.

Por fim, espero que este trabalho, pensado e conduzido por meses a finco, tenha

aplicações práticas na Universidade ou que sirva de referência para aplicações em outras

instituições brasileiras. O importante é que sejam estimulados e divulgados os conceitos

e vantagens perceptíveis da Usabilidade e da Arquitetura de Informação em prol dos

usuários e empresas.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Engenharia Física da UEMS. In: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA,

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Xerox e Lisa: Interfaces gráficas do usuário. [S.I.:s.n.s.d.].

33

11. ANEXO I - LISTA DE UNIVERSIDADES PESQUISADAS

Universidades públicas

Universidade de São Paulo (USP) — www.usp.br

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) — www.uerj.br

Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) — www.unifal-mg.edu.br

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) — www.unifei.edu.br

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) — www.ufjf.br

Universidade Federal de Lavras (UFLA) — www.ufla.br

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) — www.ufmg.br

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) — www.ufop.br

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) — www.ufscar.br

Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) — www.ufsj.edu.br

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) — www.unifesp.br

Universidade Federal de Uberlândia (UFU) — www.ufu.br

Universidade Federal de Viçosa (UFV) — www.ufv.br

Universidade Federal do ABC (UFABC) – www.ufabc.edu.br

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – www.ufes.br

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) – www.unirio.br

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – www.ufrj.br

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – www.uftm.edu.br

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) —

www.ufvjm.edu.br

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) — http://portal.ufrrj.br

Universidades privadas

Centro Universitario Augusto Motta (UNISUAM) — www.unisuam.edu.br

Centro Universitario Carioca (UNICARIOCA) — www.unicarioca.edu.br

Faculdade Casper Líbero (FCL) – www.casperlibero.edu.br

Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) — www.facha.edu.br

Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) — www.faap.br

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) — www.puc-rio.br

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) — www.pucsp.br

Universidade Anhembi Morumbi — http://portal.anhembi.br

Universidade Castelo Branco (UCB) — www.castelobranco.br

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Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) — www.unigranrio.br

Universidade Estácio de Sá (UNESA) — http://portal.estacio.br

Universidade Metodista de São Paulo — http://portal.metodista.br

Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie)— http://portal.mackenzie.br

Universidade Veiga de Almeida (UVA) — www.uva.br

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12. CURRÍCULO

Caio Vinicius de Macedo Goes trabalha na Superintendência de Relações

Internacionais da UFF como Estagiário de Comunicação, no Vitamina UFF como

Voluntário de Criação Digital e na Pró-Reitoria de Extensão da UFF como Bolsista de

Diagramação. Ingressou na UFF em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda em

2012 possuindo, também, formação técnica em Edificações (pela Fundação de Apoio à

Escola Técnica) e em Empreendedorismo e Inovação (pela UFF).

Com experiência acadêmica nas áreas de branding, gestão de marcas, design

gráfico, comunicação visual e comunicação integrada, possui artigos em congressos e

prêmios regionais e nacionais em projetos de Comunicação Integrada e Design Gráfico.

Através do Vitamina UFF trabalhou desenvolvendo projetos na UFF e trabalhos junto à

Marinha do Brasil, reconhecidos nacionalmente pelos resultados e pelos efeitos

repercutidos a longo prazo.