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Lipodistrofia pode gerar desordem metabóLica
audiência púbLica discute estatuto do portador de diabetes
como a periodontite nos afeta
09 iapd reaLiza 2ª pedaLada para vencer a enfermidade
10 eventos iapd
portadora de diabetes reLata experiência de ser mãe06
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ab Lipodistrofia atinge
pacientes com diabetes
doença pode ocorrer
quando a insulina é
injetada repetidamente
em um mesmo local
A lipodistrofia é um grupo de condições que provoca a ausência de gordura subcutânea, causada por defeitos no metabolismo. Segundo o endocrinologista Paulo Prata, existem muitos tipos de lipodistrofia: a congê-nita generalizada, parcial, progressiva e a total. A doença também influencia na absorção da insulina e leva a uma desordem do controle metabólico do paciente. “Ela é uma complicação comum da injeção de insulina sub--cutânea e compreende a lipoatrofia e a lipohipertrofia”, afirma Paulo.
A lipoatrofia é uma lesão causada pela atrofia do tecido gorduroso subcu-tâneo. “Ela tem uma base imunológica e é uma reação induzida por compo-nentes lipolíticos e impurezas de algu-mas preparações de insulina”, explica o endocrinologista. “A prevalência da lipoatrofia no passado era de 15% a 55%, mas nos dias atuais esta compli-cação diminuiu muito”, completa.
Já a lipohipertrofia é caracterizada por inchaço – uma forma benigna e macia de tecido lipídico – que ocorre devido à propriedade lipogênica da insulina. Quando a insulina é inje-tada repetidamente em um mesmo local, células lipídicas hipertrofiadas substituem o colágeno da derme. O problema, segundo o especialista, é a complicação dérmica mais comum associada à injeção de insulina que nos dias atuais ainda permanece alta. “É estimado ocorrer em 40% dos diabéticos tipo 2 e entre 20% e 30% no tipo 1. Pode levar ao descontrole metabólico do paciente e aumento do desenvolvimento de complicações”, explica o médico.
De acordo com Paulo Prata, os fatores que influenciam o desenvolvi-mento da lipohipertrofia são o tempo em que a insulina está sendo usada, gênero, índice de massa corporal, local
da injeção, rotação dos locais da aplica-ção, uso de canetas (quando oposto a seringas) e a frequência de trocas das agulhas. As opções terapêuticas para o tratamento metabólico da lipodistrofia consiste na modificação do estilo de vida com dietas, exercícios e medi-cações anti-hiperglicêmica e redutora de lipídios.
Lipodistrofia associada ao HiV
A lipodistrofia associada ao HIV caracteriza-se pela concentração ex-cessiva de gordura no abdômen, tórax, nuca, perda de gordura na face, braços e pernas de pessoas soropositivas que estão utilizando a Terapia Antiretroviral Altamente Ativa (HAART), também conhecida como terapia de combinação ou coquetel para o tratamento anti-HIV.
O ganho central de gordura se dá no abdômen, tornando-o estufado e consistente. Além disso, essas mu-danças podem vir acompanhadas por alterações no metabolismo — níveis de gordura e açúcar no sangue — e pelo aparecimento de pequenas alterações de gordura em algumas partes especí-ficas do corpo, os chamados lipomas.
De acordo com o endocrinologista, não existe um tratamento que reverta todas as alterações na gordura do cor-po. “Entre as alternativas para tratar a lipodistrofia em pessoas com HIV, a atividade física tem se mostrado uma boa opção”, comenta Paulo Prata.
O termo “lipodistrofia associada ao HIV” foi introduzido aproxima-damente dois anos após o início do uso dos inibidores da protease (IP) e, desde então, várias definições têm sido utilizadas para descrever a exten-são das complicações morfológicas e metabólicas associadas à infecção pelo HIV e à Instituição de Terapia Antirretroviral (TARV).
Endocrinologista pauLo prata: “a lipodistrodia pode levar ao descontrole metabólico do paciente e aumento do desenvolvimento de complicações”
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No dia 3 de dezembro de 2015 foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás audiência pública para criação do Estatuto do Portador de Diabetes. O regulamento foi proposto pelo deputado Antônio Carlos Caetano de Moraes e visa criar um documento único com leis que amparem o portador da enfermidade. Segundo o deputado, o estatuto “dará uma divulgação maior da doença para que as pessoas possam se tratar adequadamente”.
A mesa diretora foi composta pelo deputado Antônio, pelo presidente do Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes (IAPD), Nelson Rassi, pela representante da Superintendência de Vigilância e Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Cristina Gonçalves de Oliveira, o médico endocrinologista Alberto Dias Filho e o assessor parla-mentar da deputada Adriana Accorsi, João Abrahão.
“Esse documento é uma iniciativa im-portante pois fará com que os direitos dos diabéticos sejam garantidos em todas as instâncias governamentais. Acreditamos que essa medida fará com que os porta-dores da doença tenham uma assistência de qualidade adequada e oportuna para cada caso”, explica Ana Cristina.
O documento pretende facilitar ao diabético e ao público em geral o acesso a informações úteis. Foi criada ainda uma comissão – formada por portado-res, mães, autoridades e simpatizantes da causa – que elaborará o projeto e representará os portadores junto às autoridades para o cumprimento dos seus direitos.
O presidente do IAPD, Nelson Rassi, acredita que iniciativas como essa devem ser imitadas pelo restante do país. “Se não tivermos políticas racionais e inteli-gentes, que produzam medidas efetivas no combate à essa doença, não faremos progresso. O diabetes, apesar de ser um
Direitos asseguradoscriação do estatuto do portador de diabetes é debatido na assembleia Legislativac
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problema social, só será resolvido com decisões políticas”.
Antônio Carlos Caetano também fez um pedido à prefeitura de Goiânia para que ela cedesse uma área destinada à construção de uma sede do Istituto. O IAPD e o deputado estarão juntos no projeto da fundação do Centro de Referência em diabetes. O local atenderá diabéticos de todo estado de Goiás.
“Isso com certeza trará muitos bene-fícios para os diabéticos, já que possibi-litará mais pesquisas de orientação aos portadores da doença, da necessidade de não só tratar com o medicamento, mas buscar mudar hábitos alimentares, incentivar práticas esportivas, etc. Isso será fundamental para o tratamento”, afirma o parlamentar.
Participantes da audiência também apresentaram suas reivindicações di-zendo que estavam insatisfeitos com o atendimento fornecido. De acordo com os pacientes presentes, falta insulina nos postos de atendimento do Estado e é difícil o acesso aos medicamentos e a doses adequadas. “O portador de diabe-tes encontra uma grande dificuldade de acesso à informação, medicamentos e acompanhamento. Ele fica refém dessa situação. O que mais se vê são tratamen-tos equivocados que muitas vezes geram um problema a longo prazo como a amputação de membros, cegueira, etc”, disse o portador de diabetes Daniel Braga.
Médico endocrinologista aLbErto dias fiLHo, presidente do iapd NELsoN rassi, dEputado dr. aNtôNio, representante da sEs aNa cristiNa GoNçaLVEs dE oLiVEira e o assessor parlamentar da deputada adriaNa accorsi, João abraHão
presidente do iapd NELsoN rassi
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A arquiteta Lana Vanessa Rodrigues Costa, 28 anos, é portadora de diabetes tipo 1. Mesmo assim, ela tinha o desejo de ser mãe. “O sonho era maior que qualquer sacrifício. Antes de engravidar eu lia que era necessário ter um fi lho o quanto antes, já que eu tinha a doença há dois anos. De acordo com as infor-mações que recebia, as chances de um aborto espontâneo, até o terceiro mês, era de 30%. Li também que era neces-sário um controle rigoroso para evitar problemas de má formação congênita e outras doenças”, recorda.
Mesmo diante dos medos e incer-tezas que a circundava, Lana descobriu que era possível ser mãe de um bebê saudável. “Esperei oito meses pelo re-sultado. A sensação ao descobrir que estava grávida é inenarrável. É uma felicidade que transborda, refl ete nos
Amor maior
portadora de diabetes tipo 1
conta experiência de ser
mãe da primeira filha
olhos e escancara na alma. Na época meus músculos faciais doeram de tanto rir. Eu cantava músicas, principalmente algumas que me aproximava de Deus e me traziam calma e esperança. Quando senti minha fi lha se mexer foi emocio-nante”, salienta.
Após descobrir a gravidez, Lana teve medo das hiploglicemias – distúr-bio provocado pela baixa concentração de glicose no sangue — pois poderia perder o bebê. “No começo eu media a glicemia em torno de 15 vezes por dia. Além do diabetes tipo 1, tenho ainda características do tipo 2, o que difi culta bastante meu controle glicêmi-co. Minha médica, Letícia Bretones, foi essencial para o sucesso da gestação. Quase toda sexta-feira eu ia ao consul-tório dela com a tabela de glicemia da semana. Assim, as dosagens de insulina
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7eram reajustadas e revíamos a dieta para controlar o peso.
No entanto, as contrariedades de Lana não param por aí. “Eu tinha di-fi culdade de absorção de insulina de manhã. Minhas taxas fi caram altas e instáveis nos primeiros meses. Meu café da manhã era bem tarde. Acorda-va, esperava as taxas abaixarem para depois comer. Isso aconteceu porque, no início da gestação troquei a insulina Lantus pela Levemir, o que provocou alguns transtornos, mas depois me acostumei. Minha dieta era restritiva, cerca de 1.200 calorias por dia, pois eu estava acima do peso e não poderia engordar. Por diversas vezes senti fome, porém, quando a gente se torna mãe, as prioridades mudam. Seu objetivo passa a ser fazer tudo pela vida que é desenvolvida dentro de você. Isso foi o que mais me motivou”, explica.
Apesar das difi culdades, o parto foi tranquilo. “Meu médico e eu escolhemos fazer uma cesariana com 38 semanas. Minha fi lha Helena, hoje com quatro meses, nasceu perfeita e no peso ideal. Na hora do parto tive medo em relação ao corte e anestesia. Quando levaram a Helena até mim, eu só sabia admirá-
-la. Ser mãe é algo que transcende. É o amor que você ouve dizer e, naquele momento, entende porque sente. É muito forte e intenso”, enfatiza. “Ao ver minha fi lha fui tomada por um turbilhão de emoções. Me dei conta do quanto a amava quando a levaram para tomar banho no dia seguinte. No instante que vi o quarto vazio, chorei muito. A ausência dela me mostrou o quanto aquele 'serzinho' já tomava conta do meu coração”, completa. Lana, que teve a fi lha recentemente, pretende ter mais dois.
Hoje a mamãe diz que “primeiro é preciso ter fé. Difi culdades virão e ins-tabilidades glicêmicas também. Todavia, se você mantiver a calma, confi ar em Deus, que tudo pode, que é maravilho-samente Pai, fi ca mais fácil passar pelos problemas e contratempos. Em segundo lugar, você precisar ser disciplinada, ter liberdade de tirar dúvidas com seus médicos e pedir ajuda às pessoas que estão ao seu redor. A doença pode ser controlada e não é maior que a nossa força de vontade de fazer dar certo. Não poderia ter sido mais perfeito. A Helena é 100% saudável! Ela é a resposta do milagre da vida”.
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b Diabéticos são mais vulneráveis à periodontiteimunidade alterada reduz a capacidade de
combater as bactérias que invadem o tecido gengival
A doença periodontal é uma in-fl amação que atinge os tecidos que envolvem o dente – gengiva, ligamentos e osso – e está relacionada ao acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes. Ela inicia com infl amação gengival (gen-givite) e evolui para rompimento dos ligamentos que dão suporte aos dentes, até a reabsorção óssea (periodontite, que é a perda óssea). Quem explica é a periodontista Fernanda Medina: “Hoje, sabe-se que a doença periodontal está vinculada a outras doenças de diagnós-tico médico, como as cardiovasculares, o diabetes e as auto-imunes, pois bac-térias presentes na placa têm potencial de entrar na corrente sanguínea e desencadear processo infl amatório no organismo todo”.
Segundo a especialista, essa infl ama-ção pode descompensar a concentração de glicose no sangue de pacientes dia-béticos. “Os sinais e sintomas aparecem como a sexta complicação do diabetes. Assim como o paciente que apresenta diabetes tem maior risco de desenvolver a doença periodontal, ela também pode aumentar o nível glicêmico no sangue, agravando o quadro”, esclarece.
Fernanda Medina diz que o dia-betes por si só não causa a doença periodontal, mas pode alterar o curso da patologia preexistente, sendo um fator de risco para os pacientes. “Eles
são mais suscetíveis às infecções bac-terianas, pois apresentam imunidade alterada e têm a capacidade reduzida de combater as bactérias que invadem o tecido gengival.”
Portadores de diabetes devem fi car atentos com a saúde bucal, pois a imunidade alterada facilita o apareci-mento de outras enfermidades como, por exemplo, a candidíase, infecção causada por um fungo, ou herpes, que é viral. “Além disso, são propícios a ter xerostomia, que signifi ca boca seca e facilita o aparecimento de aftas, infecções e aumenta o risco de lesões de cárie”, alerta.
Para diminuir os danos que o dia-betes causa na saúde bucal, é impor-tante que o paciente tenha o entendi-mento necessário para o controle de ambas. “Tratar a doença periodontal signifi ca controlar infl amação bucal e diminuir o risco de agravar o diabe-tes. Para isso, é importante diminuir a presença de bactérias e eliminar a placa bacteriana. Isso pode ser feito com a raspagem periodontal, além dos cuidados diários em casa.”
Outra ação fundamental, continua a periodontista, é monitorar o nível de glicose no sangue. “Pacientes descom-pensados têm difi culdade em reagir a processos infl amatórios e infecciosos, o que resulta em uma doença perio-
dontal mais severa e frequentes perdas dentárias”, afi rma. “O diabético que não trata suas infecções bucais não consegue controlar sua enfermidade”, completa.
No caso de cirurgia, as medidas devem ser diferenciadas. O paciente deve ter acompanhamento médico e o nível de glicose no sangue contro-lado. Caso contrário, a cirurgia deve ser adiada até ocorrer o controle. “O paciente com diabetes tem mais risco à infecção no sítio operatório e pode ter o período de cicatrização prolongado”, orienta. Ela ainda reitera que o cirurgião deve certifi car-se de que todos os fatores de risco foram investigados e solicitar documento de liberação médica do endocrinologista.
“O portador de diabetes deve dar mais atenção ao controle da placa bacteriana por meio do uso regular do fio dental e escovação no mínimo três vezes ao dia. Também é impor-tante realizar avaliações periódicas com o dentista de acordo com a classificação da doença periodontal”, conclui a especialista.
GENGIVITEINICIAL MODERADA AVANÇADA
PERIODONTITE
periodontista fErNaNda MEdiNa: “os sinais e sintomas da doença aparecem como a sexta complicação do diabetes”
pubLicaÇão com a QuaLidade:
Diabetesem Goiás
Revista
Direção de Jornalismo: Iúri Rincon Godinho
Editora: Denyze Nascimento
Redação: Lucas Botelho
Comercialização: Márcia Moraes
Arte Final: Thálitha Miranda e Adriani Grün
Endereço: Rua 27-A, 150, St. Aeroporto
Goiânia - GO - 74.075-310
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conselho editorial
Nelson RassiVictor Gervásio e SilvaSérgio VêncioElias HannaHaroldo SouzaJudith Mesquita
nacionais
Ruy Lira (Pernambuco) Saulo Cavalcanti (Belo Horizonte) Jorge Luiz Gross (Rio Grande do Sul) Balduíno Tschiedel (Porto Alegre) Mirnaluci Gama (Paraná) Mauro Scharf (Paraná) Antônio Chacra (São Paulo) Daniel Giannella (São Paulo) Durval Damiani (São Paulo) Amélio Godoy (Rio de Janeiro) Leão Zagury (Rio de Janeiro) Reine Fonseca (Bahia) Walter Minicucci (Campinas - São Paulo) Hermelinda Pedrosa (Distrito Federal) Reginaldo Albuquerque (Distrito Federal)
2ª Pedalada para Vencer o Diabetes
O Instituto de Assistência e Pesquisa em Diabetes (IAPD) realiza a 2ª Peda-lada para Vencer o Diabetes no dia 17 de abril. A concentração e a largada serão às 8 horas, na Praça Tamandaré, e os participantes farão uma trajeto de 15 quilômetros, passando pelo Parque Flamboyant, Parque Areião até chegar ao Vaca Brava. Os estandes montados na área de concentração oferecerão ser-viços de medição de glicemia, aferição de pressão arterial e nutricionista. O evento tem como objetivo conscientizar sobre os cuidados que a doença exige. Em 2015 a Pedalada reuniu mais de 200 pessoas.
O diabetes atinge 299 mil pessoas em Goiás, o que corresponde a 6,4% da população adulta local. As mulheres apresentam maior proporção da doença (7,9%) do que os homens (4,7%) – 192
mil contra 107 mil habitantes. Em todo o Brasil, nove milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta – são portadores da doença. Os números fazem parte do estudo Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saú-de em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatísticas (IBGE).
No Brasil, quanto maior a faixa etária maior a prevalência: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles com 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.
Em relação à escolaridade, percebe--se que as pessoas sem instrução e com fundamental incompleto apre-sentaram maior predominância do diabetes (9,6%). Já as com superior completo apresentaram apenas 4,2% de prevalência. O Sudeste é a região com a
maior proporção de diagnósticos médi-cos (7,1%), com 4,5 milhões de habitan-tes diabéticos. O Centro-Oeste aparece em segundo lugar (6,5%), com 696 mil pessoas, seguido pela região Sul, com 1,3 milhão de doentes (6,2%). Nordeste e Norte são as de menor prevalência – 2 milhões de nordestinos (5,4%) e 464 mil habitantes do Norte (4,3%).
Segundo Nelson Rassi, o diabetes é uma enfermidade considerada grave, que muitas vezes leva a pessoa a contrair outros problemas também preocupantes. Além de derrame, cardiopatia e insufi ci-ência circulatória nos pés, o diabetes pode causar cegueira, enfarte, doenças renais e amputação de membros inferiores. Para o endocrinologista, o mais grave é o fato de a doença ser silenciosa e de aproxi-madamente metade dos portadores de diabetes ignorar que tem a enfermidade.
evento ocorre no dia 17 de abril e tem como objetivo
conscientizar sobre os cuidados que a doença exigec e
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Ingredientes
•2 folhas de stevia•300 ml de água mineral•1 fatia de melão•1 Kiwi médio sem casca•1 fatia de abacaxi
Suco refrescante e sem açúcar para adoçar o dia
Modo de preparo
•Deixe as 2 folhas de stevia submersas em 300 ml de água de um dia para o outro sob refrigeração •Coloque essa água gelada no liquidificador e adicione o melão, o kiwi e o abacaxi com alguns cubos de gelo•Para finalizar, bata bem até dissolver as frutas. Não precisa coar, nem adicionar açúcar
Apesar de gostoso, todo mundo sabe que açúcar em excesso não faz bem a ninguém, principal-mente a diabéticos. Mas nem por isso os porta-dores precisam beber suco insosso. O segredo para tomar uma bebida doce, sem comprometer a saúde, está na stevia, planta com capacidade natural de adoçar de 10 a 15 vezes mais que o açúcar comum. Ela não altera o nível de açúcar no sangue, não tem calorias, não é tóxica, não contém ingredientes artificiais e também ajuda a inibir na formação da pala e cárie dental. Confira abaixo uma receita de suco com folhas da planta.
• Abril – 2ª Pedalada Para Vencer o Diabetes
• Junho – Arraial do Diabetes
• Julho – Kids Day
• Novembro – Dia Mundial do Diabetes
EVENTOS IAPD 2016