uso de rebus en el aprendizaje de la segunda o … · tradução literal simples de uma língua...

14
135 USO DE REBUS EN EL APRENDIZAJE DE LA SEGUNDA ENSEÑANZA Y EN EL APRENDIZAJE DE E/LE: UNA HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN Luciana Aparecida da SILVA Resumen Este arculo presenta una reflexión sobre un conjunto de recursos educavos que permitan a los estudiantes la conciencia de que la lengua española (LE) en la escuela es más que sólo una disciplina curricular; es un esmulo para el aprendizaje efecvo del idioma y las respecvas técnicas de traducción básica. En general, se supone que la traducción es solo una sencilla transposición literal de una lengua extranjera – o imagen – a la lengua del traductor, sin un sendo claro de que este oficio exige empeño y dedicación completos y exactos, o de que un error podría poner en peligro toda la producción, que se haría incomprensible para los lectores. Con base en esta falsa idealización textual, se presenta como proposición el mismo ejercicio mental ulizándose el rebus en dos clases disntas de la Segunda Enseñanza, que aprenden lengua española (LE) en una escuela pública: una clase del año conclusivo (tercer año) diurno y otra del Nova EJA, módulo IV, nocturna. A tulo de ejemplificación, en este arculo, se presenta una imagen del rebus, cuyo objevo es insgar a los estudiantes de diferentes edades, de las dos clases, el conocimiento enciclopédico para que puedan interpretar y descifrar lo que vean a priori, señalando si son idéncas las ideas. Palabras-clave Rebus; Interpretación; Traducción. O USO DO RÉBUS NA APRENDIZAGEM DO ENSINO MÉDIO NO ENSINO DO E/LE: UMA FERRAMENTA DA TRADUÇÃO 1 Luciana Aparecida da SILVA 2 Resumo Este argo apresenta uma reflexão sobre um conjunto de recursos educavos para que os alunos obtenham a consciência de que a língua espanhola (LE) na escola é mais do que apenas uma disciplina curricular; é um esmulo para a aprendizagem efeva das línguas e as respecvas técnicas básicas de tradução. Em geral, supõe-se que a tradução é apenas uma simples transposição literal de uma língua estrangeira - ou imagem – para a língua do tradutor, sem um sendo claro de que este ocio exige empenho e dedicação completos e precisos, ou de que um erro pode colocar em risco toda a produção ou torná-la incompreensível aos leitores. Com base nessa falsa idealização textual, apresenta-se como proposição o mesmo exercício mental com a ulização do rébus em duas turmas disntas de Ensino Médio que aprendem a língua espanhola (LE) em uma escola pública: uma turma da série conclusiva (terceiro ano) diurno e outra do Nova EJA módulo IV, noturno. A tulo de exemplificação neste argo, apresenta-se uma imagem do rébus, cujo objevo é insgar aos alunos de diferentes idades, das duas classes, o conhecimento enciclopédico que lhes permitam interpretar e decifrar o que eles veem a priori, indicando se são idêncas ideias. Palavras-chave Rébus; Interpretação; Tradução. recepção: 10/01/2014 aprovação: 30/01/2014 recepção: 10/01/2014 aprovação: 30/01/2014

Upload: hakhanh

Post on 12-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

135

USO DE REBUS EN EL APRENDIZAJE DE LA SEGUNDA ENSEÑANZA Y EN EL APRENDIZAJE DE E/LE: UNA

HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN

Luciana Aparecida da SILVA

Resumen

Este artículo presenta una reflexión sobre un conjunto de recursos educativos que permitan a los estudiantes la conciencia de que la lengua española (LE) en la escuela es más que sólo una disciplina curricular; es un estímulo para el aprendizaje efectivo del idioma y las respectivas técnicas de traducción básica. En general, se supone que la traducción es solo una sencilla transposición literal de una lengua extranjera – o imagen – a la lengua del traductor, sin un sentido claro de que este oficio exige empeño y dedicación completos y exactos, o de que un error podría poner en peligro toda la producción, que se haría incomprensible para los lectores. Con base en esta falsa idealización textual, se presenta como proposición el mismo ejercicio mental utilizándose el rebus en dos clases distintas de la Segunda Enseñanza, que aprenden lengua española (LE) en una escuela pública: una clase del año conclusivo (tercer año) diurno y otra del Nova EJA, módulo IV, nocturna. A título de ejemplificación, en este artículo, se presenta una imagen del rebus, cuyo objetivo es instigar a los estudiantes de diferentes edades, de las dos clases, el conocimiento enciclopédico para que puedan interpretar y descifrar lo que vean a priori, señalando si son idénticas las ideas.

Palabras-clave

Rebus; Interpretación; Traducción.

O USO DO RÉBUS NA APRENDIZAGEM DO ENSINO MÉDIO NO ENSINO DO E/LE: UMA FERRAMENTA DA

TRADUÇÃO1

Luciana Aparecida da SILVA2

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão sobre um conjunto de recursos educativos para que os alunos obtenham a consciência de que a língua espanhola (LE) na escola é mais do que apenas uma disciplina curricular; é um estímulo para a aprendizagem efetiva das línguas e as respectivas técnicas básicas de tradução. Em geral, supõe-se que a tradução é apenas uma simples transposição literal de uma língua estrangeira - ou imagem – para a língua do tradutor, sem um sentido claro de que este ofício exige empenho e dedicação completos e precisos, ou de que um erro pode colocar em risco toda a produção ou torná-la incompreensível aos leitores. Com base nessa falsa idealização textual, apresenta-se como proposição o mesmo exercício mental com a utilização do rébus em duas turmas distintas de Ensino Médio que aprendem a língua espanhola (LE) em uma escola pública: uma turma da série conclusiva (terceiro ano) diurno e outra do Nova EJA módulo IV, noturno.

A título de exemplificação neste artigo, apresenta-se uma imagem do rébus, cujo objetivo é instigar aos alunos de diferentes idades, das duas classes, o conhecimento enciclopédico que lhes permitam interpretar e decifrar o que eles veem a priori, indicando se são idênticas ideias.

Palavras-chave

Rébus; Interpretação; Tradução.

recepção: 10/01/2014aprovação: 30/01/2014

recepção: 10/01/2014aprovação: 30/01/2014

136

Introducción

En la realidad contemporánea, “traducción” significa para un sinnúmero de lectores “una sencilla transposición literal de una lengua a la otra”, es decir, reemplazar léxicos, verbos, entre otros ítems, de un idioma a otro, produciendo un simulacro del significado de traducción.

Para deshacer esta falsa ideología, ya que la traducción es una obra de compromiso y dedicación total del traductor, la propuesta en este artículo es la presentación de la imagen de la rebus en la enseñanza de lengua extranjera, Español (LE), a los estudiantes de la Escuela Pública Professor Clovis Monteiro, en Rio de Janeiro, cuya audiencia se compone de estudiantes que viven en las comunidades cercanas como Jacarezinho, Manguinhos, Vila do João, entre otros, en dos clases de conclusión de la Enseñanza Secundaria.

Una de las clases es el curso diurno (con estudiantes cuyas edades oscilan entre cinco y dieciocho años); la otra es el curso que se denomina Novo EJA, módulo IV, (con estudiantes cuyas edades oscilan desde veinte hasta cincuenta años). Las comparaciones entre similitudes y diferencias de las ideas en las actividades de traducciones realizadas por los alumnos de las dos clases revelan un nuevo estímulo a esta modalidad entre personas de diferentes edades.

La imagen del rebus y las interpretaciones de los estudiantes de Enseñanza Secundaria

Antes de empezar este trabajo, con dos horas de clase, se utilizó una clase de cincuenta minutos de estudio de la lengua española con estudiantes del Nova EJA, con un total de quince estudiantes que comparecieron en 13/10/2014. La profesora ha presentado a los estudiantes en la sala de clase una pre-lectura de la palabra rebus (es decir, el conocimiento del significado de esta palabra en LE para asociarla a la posterior presentación de la imagen), utilizándose, en paralelo, la edición electrónica del diccionario Antonio Houaiss de la lengua portuguesa (LP), para ampliar la percepción del signo.

Introdução

Na realidade contemporânea, “tradução” significa para inúmeros leitores “a tradução literal simples de uma língua para a outra”, isto é, a substituição de itens lexicais como verbos, substantivos, adjetivos, entre outros, partindo de uma língua para outra, produzindo um simulacro de significado de tradução.

Para desfazer essa falsa ideologia, uma vez que a tradução é um trabalho de empenho e dedicação total do tradutor, a proposta deste trabalho é a apresentação da imagem do rébus no ensino de língua estrangeira, espanhol (LE) aos alunos do Colégio Estadual Professor Clóvis Monteiro, no Rio de Janeiro, cujo público é formado por alunos que vivem em comunidades próximas, como Jacarezinho, Manguinhos, Vila do João, entre outros, em duas classes de conclusão do Ensino Médio.

Uma das classes é o curso diurno (com alunos na faixa etária entre quinze e dezoito anos); o outro é o curso chamado Novo EJA3, Módulo IV, (com alunos cujas idades variam entre vinte e cinquenta anos). As comparações entre semelhanças e diferenças de ideias em atividades de tradução realizadas pelos alunos das duas classes revelam um novo estímulo a esta modalidade de entre as pessoas de diferentes idades.

A imagem do rébus e interpretações dos Estudantes do Ensino Médio

Antes de iniciar este trabalho, com dois tempos de aula, usamos um tempo de cinquenta minutos de aula de espanhol com estudantes de Nova EJA, com um total de quinze alunos que compareceram em 13/10/2014. A professora apresentou aos alunos em sala de aula uma pré-leitura da palavra rébus (ou seja, o conhecimento do significado desta palavra em LE para ser associada com a apresentação posterior da imagem), utilizando-se, em paralelo, a edição eletrônica do dicionário Antônio Houaiss da língua portuguesa (LP), para expandir a percepção do signo.

137

Después de la presentación de las enunciaciones y de los subsecuentes entendimientos de los estudiantes sobre el significado de este signo, la profesora les ha dado una segunda pre-lectura acerca de cómo se produce rebus, de acuerdo con el teorista de la traducción, Umberto Eco:

Como se sabe, en el rebus están representados personajes, eventos y objetos, algunos marcados con las letras del alfabeto, mientras otros no. El neófito puede cometer dos errores: o bien pensar que solo importan (y deben ser interpretadas) las imágenes señaladas por letras o que la solución depende de la escena global. No es cierto, toda la escena es rica en elementos puramente decorativos, a veces con efectos surrealistas, y a veces también importar imágenes sin marcar (ECO, 2007, p.184).

Dicho en otros términos, la imagen seleccionada por la profesora a través de las redes sociales [en las www.google.es en “rebus en español”] representa un material didáctico que fomente el conocimiento previo de los estudiantes para que miren, pregunten y dialoguen con sus colegas, antes de empezar a escribir las percepciones obtenidas.

Segundo la reflexión de Vergnano,

Otra precaución que debe tener la profesora mientras conduce la actividad consiste en motivar siempre la negociación de significados, el uso de inferencias para obtener las definiciones de términos desconocidos y la exploración y expansión del conocimiento enciclopédico de la clase (VERGNANO, 2010, p. 32)

Después de las confabulaciones entre los estudiantes (cuyas acciones se hicieron sentir en clases nocturnas y diurnas), la profesora les preguntó si tenían o no dudas en la lectura de los diccionarios en los dos idiomas y en el registro de Umberto Eco en LP, mientras se desarrollaban las actividades.

Según observa Umberto Eco,

Após a exibição das enunciações e dos subsequentes entendimentos sobre o significado deste signo, a professora fez uma segunda pré-leitura sobre como é produzido o rébus, de acordo com o teorista da tradução, Umberto Eco.

Como se sabe, no rébus são representados personagens, eventos e objetos, alguns marcados com as letras do alfabeto, outros não. O neófito pode cometer dois erros: ou pensar que só se importam (e devem ser interpretadas) as imagens identificadas por letras ou que a solução depende do cenário global. Não é verdade, o conjunto da cena é rico em elementos puramente decorativos, às vezes com efeitos surrealistas, às vezes importam também as imagens não marcadas. (ECO, 2007, p.184).

Em outras palavras, selecionada pelo professor através de mídias sociais [em www.google.es em “rebus em espanhol”] imagem representa um material didático para promover o conhecimento prévio dos alunos para que olhem, perguntem e dialoguem com os colegas, antes de começar a escrever os conhecimentos adquiridos.

Segundo a reflexão de Vergnano,

Outro cuidado que você deve tomar ao dirigir a atividade da professora, é incentivar sempre negociação de significado, o uso de inferência para definições de termos não familiares e de exploração e expansão do conhecimento enciclopédico da classe. (VERGNANO, 2010, p. 32)

Após interações entre os alunos (cujas ações ocorreram em aulas diurnas e noturnas), a professora perguntou-lhes se tinham ou não dúvidas em ler os dicionários em duas línguas e o registro de Umberto Eco em LP, enquanto desenvolviam as atividades.

Segundo Umberto Eco,

No entanto, como eu disse, em uma écfrase oculta é parte do princípio do duplo que (i) o leitor ingênuo não conhece o trabalho

138

Sin embargo, como ya he dicho, en una ekphrasis oculto se parte del principio doble de que (i) se el lector ingenuo no conoce la obra visual en la que el autor se inspira, puede en un sentido descubrirla con su propia imaginación como si la viera por primera vez; [...] (ECO, 2007, p. 247).

En línea con esta acción, la profesora les dijo que hicieran la ekphrasis en las hojas recibidas con imágenes del mismo rebus, en LP, como expone Umberto Eco:

En relación a los modos como un texto verbal es capaz de hacer una cosa, no se puede ignorar el problema de ekphrasis, entendida como una descripción de una obra visual, la pintura o escultura que sea. Usualmente, estamos acostumbrados a hablar sobre la aceptabilidad del tipo opuesto de la traducción inter-semiótica,

visual em que o autor é inspirado, pode, num sentido descobrir sua própria imaginação, como se a visse pela primeira vez; [...] ( ECO, 2007, p.247 ).

Quanto ao desconhecimento da imagem que devia ser observada pelos alunos, a professora já havia previamente orientado sobre o significado do substantivo “rébus”, com leituras de dicionários e com explicações de Umberto Eco, para que exercitassem a imaginação e o conhecimento enciclopédicos, segundo observa Vergnano. Como dissessem que “estava tudo ok”, em seguida, foram passadas a eles folhas individuais com a seguinte imagem:

139

es decir, aquella en la que se traduce a partir de un texto escrito para un texto visual (de libro a la película, de libro a cómic, etc.) de texto. Con ekphrasis, sin embargo, se traduce en un texto visual en texto escrito. […] (ECO, 2007, p.245).

Después de la entrega de las imágenes, la profesora hizo con los estudiantes la lectura sobre el significado de ekphrasis para facilitar la visualización y la aprehensión de lo que iban a escribir. En paralelo, con respecto a los diálogos entre los estudiantes sobre lo que entendía, el profesor ha escrito en la pizarra algunas preguntas en LE como sugerencias para evitarse que los aprendices sólo interpretasen las imágenes con la escena general, cometiendo los errores anteriormente mencionados por Umberto Eco.

Con el conocimiento previo ya motivado y para ayudarles en la interpretación de la rebus, las preguntas escritas fueron las siguientes:

1. ¿Dónde están las personas? 2. ¿Cómo ellas actúan? 3. De acuerdo con las imágenes, ¿los números son idénticos en todas las

personas o no? 4. Según las imágenes, ¿los números están próximos unos a los otros o no? 5. ¿Las personas con números iguales están en las mismas posiciones o no? 6. ¿Cuáles son los colores de las personas y la del sujeto distinto? 7. ¿Quién es el sujeto no semejante a los otros? 8. ¿La acción del sujeto de otro color es idéntica o distinta de las personas? 9. ¿Qué ejecuta el sujeto distinto? 10. ¿Cómo puede escribir lo que ve en el rebus?

Es observable que después de la devolución de los quince trabajos de los estudiantes de Nova EJA la profesora hizo un análisis de la producción escrita. Como sinopsis, diez alumnos(as) escribieron lo que vieron: “un grupo de hombres

Em consonância com esta ação, a professora pediu-lhes que executassem a écfrase em folhas recebidas com fotos rébus dele em LP, como afirmou Umberto Eco :

A propósito dos modos como um texto verbal é capaz de fazer uma coisa, não se pode ignorar o problema da écfrase, entendida como descrição de uma obra visual, quadro ou escultura que seja. De hábito, estamos acostumados a discutir sobre a aceitabilidade do tipo oposto de tradução intersemiótica, ou seja, aquela em que se traduz de um texto escrito para um texto visual (de livro para filme, de livro para quadrinho etc.). Com a écfrase, ao contrário, traduz-se um texto visual num texto escrito. [...] (ECO, 2007, p.245)

Após a entrega das imagens, a professora fez com os alunos a leitura sobre o significado de “écfrase”, para facilitar a visualização e a apreensão do que iria finalmente escrever. Em paralelo, com respeito ao diálogo entre os alunos sobre o que entendiam, a professora anotou no quadro algumas perguntas em LE como sugestões para evitar que os alunos interpretassem as imagens apenas com a cena global, cometendo erros mencionados acima por Umberto Eco.

Com o conhecimento prévio já motivado, e para ajudá-los na interpretação do rébus, as perguntas escritas foram:

1. Onde estão as pessoas? 2. Como elas agem? 3. De acordo com as imagens, os números são idênticos em todas as pessoas

ou não? 4. De acordo com as imagens, os números são próximos uns dos outros, ou não? 5. As pessoas com números iguais estão nas mesmas posições ou não? 6. Quais são as cores das pessoas e dos diferentes sujeitos? 7. Quem é o sujeito na semelhança com os outros? 8. A ação do sujeito de outra cor é idêntica ou diferente em relação a outras

pessoas?

140

y mujeres bailaban con gestos y ritmos de diferentes canciones”, “bailaban el funk”, “bailaban algunos desorientados”, “bailando sincronizados”, “de maneras particulares”, “en formas culturales, diferentes culturas y con los números en las ropas”. La otra imagen llamada “carácter verde” se interpretó como: “el centro de atención”, “desapercibido” y “notado por nadie”.

Hay cinco interpretaciones de los alumnos que escribieron otros comentarios, que se exponen en las hojas como la hicieron, con sus errores: uno escribió que “se trataba de un equipo de atletas que celebran la victoria y el títere verde era un chico de otro equipo”; otro escribió: “La foto muestra a un grupo de personas que realizan una prueba en una presentación en un palco de presentación de un “flash mobili”; entre ellos circula el coreógrafo que supervisa el progreso de la presentación”; otro escribió: “En un mundo de gente normal siempre tendrá uno que será diferente y que va a marcar la diferencia”; otra (cuya edad es de cuarenta años) escribió: “Mi visión es la de una salutación entres seres religiosos, ya que Brasil es un país lleno de misticismo y religiosidad. Bueno, acerca de la figura diferente, creo simboliza una persona que no cree en ninguno ser superior [pido escusas por mis errores]”.

Las interpretaciones dadas arriba pertenecen a los tres estudiantes con edades superiores a veinte años. Las diez otras pertenecen a adultos, con más de treinta años.

A continuación se destaca la interpretación de Caroline O. da Silva, estudiante de veinte años, cuya fluidez textual alternativa conservamos. La interpretación es considerada por la profesora la más interesante entre los alumnos del grupo NEJA, módulo IV, horario la noche. La percepción de la alumna es la siguiente:

Estas personas reunidas en círculo me dan la idea del mundo, de la humanidad. Aunque estén todos vestidos de negro no son iguales, en medio de una maraña de gente se puede percibir que todos hacen los movimientos, pero ninguno es igual a otro, en medio de tantas personas hay pero personas que se destacan. En el Universo en que vivimos y hay diferencias que deben ser respectadas: los colores,

9. O que o sujeito distinto executa? 10. Como se pode escrever o que você vê na rébus?É observável que, após a devolução dos quinze trabalhos de estudantes de

Nova EJA, foi feita pela professora uma análise da produção escrita. “Como uma sinopse, dez alunos escreveram o que viram: “um grupo de homens e mulheres dançando com gestos e ritmos de músicas diferentes”, “dançam funk”, “dançam alguns desorientados”, “dançando sincronizado”, “de maneiras particulares”, “em formas culturais, diversas culturas e com números sobre as roupas”. A outra imagem chamada “caráter verde” foi diversamente interpretada como “centro das atenções”, “despercebido” e “notado por ninguém”.

Há cinco interpretações dos alunos que escreveram outros comentários que são expostas do modo como estão nas folhas (com erros ortográficos): um escreveu que era “era uma equipe de atletas que comemoram a vitória. O boneco verde era um menino de outra equipe”; outro escreveu: “A imagem demonstra um grupo de pessoas realizando um ensaio num parque de apresentação, de um “flash mobile”, na qual entre eles, o coreógrafo circula entre eles supervisionando o andamento do ensaio”; outro escreveu: “Em um mundo de pessoas normais sempre terá um que vai ser diferente e que vai fazer a diferença”, outro (cuja idade é 40 anos) escreveu: “A minha visão é de saudação a ceres religiosos, pois o Brasil e um pais cheio de misticismos e religiosidades. Bom, sobre a figura diferente simboliza uma pessoa que não acredita em ser nen um. Desculpe os erros”

As interpretações dadas acima pertencem a três alunos com cerca de vinte anos de idade. Dez outros pertencem um grupo de adultos, com mais de trinta anos. A interpretação a que nos referimos aqui é de Caroline O. da Silva, uma estudante de vinte anos, cujo texto alternativo foi considerada pela professora o mais interessante entre os estudantes módulo Neja grupo IV, da noite. A percepção da aluna é seguinte:

Essas pessoas aglomeradas em forma de círculo me dão a idéia de mundo, idéia de humanidade.

141

las danzas, las religiones, los deportes y las culturas. Para mí, el ser que se destaca simboliza un líder, alguien que se destaca entre la multitud.

En resumen, la profesora señaló que en la imagen del rebus la estudiante tuvo una visión considerada más amplia en relación a las demás de los otros colegas en la misma clase, en los siguientes aspectos: son todos seres humanos, no hay prejuicios raciales (“Aunque estén todos vestidos de negro”), los movimientos que realizan denotan profesiones o “grupos sociales diferentes “, pero están todos juntos (“[...] en medio de una maraña de gente se puede percibir que todos hacen los movimientos, pero ninguno es igual a otro, en medio de tantas personas hay pero personas que se destacan”), ocupando el mismo espacio sociocultural e histórico-cultural (“Estas personas reunidas en círculo me dan la idea del mundo, de la humanidad”).

Además de estas observaciones, la estudiante expone cinco proposiciones como énfasis en la realidad contemporánea, entre las cuales se puede destacar: todos los seres humanos se deben respetar mutuamente, independientemente de nacionalidades, religiones, culturas, bailes, deportes, ambientes, condiciones sociales, entre otros (“En el Universo en que vivimos y hay diferencias que deben ser respetadas: los colores, las danzas, las religiones, los deportes y las culturas”.

Por último, la estudiante llega a la conclusión de que el personaje distinto en el rebus es un ser (no el “muñeco”, como lo entendieron los demás); es una persona que es evidencia entre los demás y que, en incógnita, podría ser el presidente de un país, un rey o alguien a quien considera importante, de acuerdo con lo que escribió (“El ser que se destaca para mí simboliza un líder, alguien que se destaca entre la multitud”).

Cabe destacar que los alumnos del Nova EJA trabajan durante el día y estudian por la noche para concluir la Enseñanza Secundaria, ya que sus empleos requieren la conclusión del curso. En general son asiduos; no se ausentan sino cuando hay problemas en las comunidades donde viven. Por lo tanto, hubo un mayor número

Mesmo estando todos de preto eles não são iguais, em meio há um emaranhado de pessoas posso perceber que todos fazem movimentos, mas nenhum é igual a outro, no meio de tantos ainda sim há pessoas que se destacam. No Universo em que vivemos as diferenças existem e precisam ser respeitadas, cores, danças, religiões, esportes e culturas.O ser que se destaca para mim simboliza um líder, alguém se destaca em meio a multidão.

Em suma, a educadora observou que na imagem do rébus a aluna teve uma ampla visão em relação aos demais colegas da mesma turma nos seguintes aspectos: são todos seres humanos, não há preconceitos raciais (“Mesmo estando todos de preto eles não são iguais”), os movimentos que realizam denotam profissões ou “grupos sociais diferentes”, mas estão todos juntos ( “[...] em meio há um emaranhado de pessoas posso perceber que todos fazem movimentos, mas nenhum é igual ao outro, no meio de tantos ainda assim há pessoas que se destacam”) ocupando o mesmo espaço sociocultural e socio-histórico (“Essas pessoas aglomeradas em forma de círculo me dão a idéia de mundo, idéia de humanidade.”).

Além dessas observações, a aluna apresenta cinco proposições como ênfase para a realidade contemporânea, entre os quais se podem destacar: todos os seres humanos devem respeitar uns aos outros, independentemente das nacionalidades, religiões, culturas, danças típicas, esportes, meio ambientes, condições sociais, entre outros (“No universo em que vivemos existem diferenças que devem ser respeitadas: cores, danças, religiões, esportes e culturas”).

Finalmente, a aluna conclui que o indivíduo diferente no rébus “é um ser” (não um boneco, como os outros entendidos); é uma pessoa que se evidencia entre outras. Na incógnita, poderia ser visto como um presidente de um país, um rei ou alguém considerado importante, de acordo com o que a aluna escreveu (“O ser que se destaca para mim simboliza um líder, alguém que se destaca da multidão”).

Convém notar que os alunos do Nova EJA trabalham durante o dia e estudam à noite para completar o Ensino Médio, visto que os locais onde

142

de interpretaciones de la rebus en forma escrita. En la clase 3003 del tercer año del curso diurno, se realizaron el día siguiente

las mismas actividades conducida por la profesora en la clase del Nova EJA, en 14/10/2014. Se hicieron las lecturas de los diccionarios en portugués y en español sobre el sentido del substantivo la rebus y de las reflexiones de Umberto Eco. Se escribieron las preguntas en la pizarra para ayudarles en las interpretaciones de las imágenes antes de la entrega del rebus. Para facilitarles, se escribieron las preguntas antes en la pizarra.

El grupo tiene dos horas semanales de clase de LE. La educadora les entregó las hojas de las imágenes del rebus para las interpretaciones, después de los diálogos que se requiere entre ellos antes de que escriban. La clase se compone de treinta y un estudiantes, pero solo veintidós asistieron e interpretaron las imágenes del rebus.

De acuerdo con la evaluación de la educadora, doce estudiantes han producido la misma interpretación de los estudiantes del Nova EJA, es decir, personas que bailan: “Todos se divierten”, “Todos bailan”, “la gente bailando en un círculo”, “es una celebración de todas formas”, “la gente en el círculo haciendo pases”, “Parece que hay varias clases de personas y los ritmos de las canciones” y “ bailando todos de maneras diferentes”.

Otros diez estudiantes escribieron interpretaciones diferentes. Uno de ellos escribió: “Para mí es como si todos estuvieran perdiendo su fuerza” (pero no explicó el porqué). Otros alumnos escribieron: “veo como se estuvieran igualmente muertos”, “los muñecos negros significan la oscuridad o la muerte”. Otro estudiante escribió acerca de la cultura de un país cualquiera: “la danza de un grupo social particular en adoración a un símbolo de su cultura, que idolatran”.

Cinco de ellos interpretaron de otra manera: uno confirió a las imágenes connotaciones religiosas: “Es un ritual de magia negra”. Otro vio de un modo un poco diverso: “Representan las religiones afrodescendientes que veneran la naturaleza”; otros dos evocaran el racismo: “Son negros en la esperanza de

trabalham requerem a conclusão do curso. Em geral, eles são assíduos; não se ausentam, a não ser quando há problemas nas comunidades onde vivem. Por isso, houve um maior número de interpretações do rébus por escrito.

Na turma 3003, da terceira série do Ensino Médio do turno diurno, as mesmas ações que a professora realizou com a turma do Novo Eja noturno foram realizadas no dia seguinte, 14/10/2014. A professora fez as leituras dos dicionários em português e em espanhol a propósito do significado do substantivo rébus, incluindo a reflexão do autor Umberto Eco, e redigiu no quadro branco as perguntas para ajudar os estudantes nas interpretações, antes das entregas das imagens do rébus.

Convém informar que a turma possui dois tempos cinquenta minutos de aula semanais de LE. A educadora usou um deles para as entregas das folhas das imagens do rébus, que serviria de base para as interpretações e debates entre os aprendizes. A turma é composta de trinta e um alunos, mas apenas vinte e dois estudantes compareceram a interpretação das imagens idênticas do rébus.

De acordo com a avaliação da professora, a interpretação de doze alunos da turma 3003 foram semelhantes àquelas apresentadas pelos alunos do Nova EJA: “Todo mundo se divertindo”, “Todos dançando”, “pessoas em círculo dançando”, “Entende-se que é uma dança de comemoração de todas as formas”, “Pessoas em circulo fazendo passes”, “Parece que tem várias classes de pessoas e ritmos de músicas” e “Cada um está dançando de uma maneira diferente.”

Outros dez alunos registraram interpretações parecidas. Um aluno escreveu: “Para mim é como se todos estivessem perdendo suas forças” (mas não explicitou os porquês). Três alunos escreveram: “enxergo que todos estão iguais a “mortos”.”, “Os bonecos pretos significam a escuridão ou a morte”, “vejo que todos estão iguais “mortos”.” Outro estudante escreveu sobre alguma cultura de algum país: “Dança de um determinado grupo social em adoração a um símbolo de sua cultura, que idolatram”.

Houve cinco alunos que apresentaram outras interpretações, falando de

143

acabar con el racismo”. Para el estudiante Ray, las imágenes se interpretan de la siguiente manera:

La imagen retrata la lucha contra el racismo porque visten todos camisas negras, que significan duelo. Más importante es que están todos unidos y también hay una persona en la camisa verde que significa esperanza que algún día venga a terminar el racismo, y la igualdad social vendrá por fin; pero para esto hay que quedar unidos.

Bajo este prisma, el estudiante interpreta que, en el mundo en que vivimos, el racismo existe en todas partes. El individuo distinto del rebus es visto por él como un “ser humano” como los demás, que utiliza la camiseta verde, color que la cultura brasileña identifica como el color de la esperanza: “[...] y también hay una “persona” en camisa verde, que significa esperanza de que algún día terminará el racismo [...]”. Para cambiar este falso concepto racista, los hombres necesitan mirar a su prójimo como a sí mismos, independientemente de los grupos sociales en los que se insertan: “[...] y la igualdad social por fin existirá, pero hay que unirse los hombres”.

Estos mismos alumnos han designado la imagen del ser de color verde como “el conejo que también quiere participar”, “conejo que se siente confuso por ser el único animal en el grupo, y al mismo tiempo con ganas de participar en el baile”, “conejo que desea integrarse... porque se siente solo, porque tiene la esperanza de atención”, “conejo tratando de entrar en el ritmo de la danza”, “conejo que representa algo”. De estos doce estudiantes, cinco no han hecho mención a la imagen del ser verde. Sólo uno de ellos ha escrito sobre el ser verde, olvidando el grupo de personas: “El conejo que es el único diferente, porque no es influenciado por los otros o por los medios de comunicación.”

El estudiante Deivison, basado en la completa imagen del rebus, ha escrito otra interpretación, incluyendo el conejo:

preconceitos religiosos: “Ritual de magia negra”. Outro interpretou de modo oposto: “São representantes de religiões afrodescendentes que veneram a natureza”. Outros dois sobre o racismo: “Negros com esperança de por fim no racismo”. O aluno Ray interpretou da seguinte forma:

A imagem retrata a luta das pessoas contra o racismo pois ele tão todos estão com camisa preta que significa luto mais o mais importante é que estão todo unidos e também existe um pessoa de camisa verde que significa a esperança de que um dia o racismo vai acabar e a igualdade social vai acabar existindo, mais para isso temo que tá unidos.

De acordo com esse prisma, o aluno interpretou que no mundo em vivemos o racismo está em toda parte. Ele entende que o ser diferente que aparece no rébus é um ser humano igual aos outros e usa a camisa com a cor verde, identificada pela cultura brasileira como a cor da esperança: “[...] e também existe uma pessoa de camisa verde que significa a esperança de que um dia o racismo vai acabar [...]”. Para mudar esse falso preceito, as pessoas necessitam olhar os próximos como a elas mesmas, independente dos grupos sociais nos quais estão inseridos: “[...] e a igualdade social vai acabar existindo, mais para isso temo que tá unidos”.

Estes mesmos alunos designaram a imagem do ser de cor verde como: “coelho querendo participar também”, “coelho se sentindo confuso sendo o único animal entre humanos, e ao mesmo tempo querendo participar da dança”, “coelho querendo se enturmar... pois ele tem a esperança que alguém vai dar atenção a ele, porque ele está se sentindo sozinho”; ‘‘coelho tentando entrar no ritmo da dança”; “coelho representando alguma coisa”. Destes doze alunos, cinco não mencionaram a imagem do ser verde. Somente um aluno escreveu apenas sobre o ser verde, sem mencionar o conjunto de pessoas: “O coelho ele é o único que é diferente porque não é influenciado pelos outros ou a mídia”.

O aluno Deivison escreveu sua interpretação, definindo toda a imagem, inclusive a do coelho:

144

La imagen trae un conejo (color verde), que es rodeado de gente en diferentes posiciones que siempre parecen estar bailando. En este caso, el conejo representa quizá la esperanza, la dosis mínima de cambio, en vista de mejoras. Las personas, a su vez, representan a una sociedad que sólo piensa en disfrutar de los placeres y deseos de la carne.

En otras palabras, el estudiante ha interpretado en las imágenes las personas que realizan otras conductas en los lugares donde se encuentran, y no sólo bailando: “La imagen trae un conejo (color verde), que es rodeado de gente en diferentes posiciones que siempre parecen estar bailando”.

Además de esta observación, Deivison sostiene que en las sociedades capitalistas las personas viven como quieren, usando el dinero que tienen para conseguir lo que quieren, sin darse cuenta de los grupos sociales desfavorecidos. La imagen del conejo simboliza la esperanza de un cambio en favor de la convivencia fraterna: “En este caso, el conejo representa quizá la esperanza, la dosis mínima de cambio, en vista de mejoras. Las personas, a su vez, representan a una sociedad que sólo piensa en disfrutar de los placeres y deseos de la carne”.

Consideraciones finales

Los estudiantes de las clases de la Segunda Enseñanza en la misma escuela pública (turnos diurnos y nocturnos) pertenecen a grupos sociales que viven en las comunidades alrededor de la escuela. Por lo tanto, en algunos de ellos, del año conclusivo de la Segunda Enseñanza [tercer año], en diferentes turnos, se nota catecismo; otros superficialidad interpretativa de las imágenes. Otros aún solo observan los trabajos de interpretación propuestos.

En la comparación de los resultados de ambos grupos, se observa que de los quince alumnos del turno de la noche del Nova EJA, considerando que trabajan durante el día y se van a estudiar en la noche, diez han descrito de forma muy sencilla las imágenes de personas bailando, aún que tuvieran explicaciones y

A imagem retrata um coelho (de cor verde), que está rodeado de pessoas em diferentes posições que aparentam estar dançando. O coelho nesse caso representaria a esperança, a dose mínima de mudança, visando sempre melhorias, já as pessoas, representam uma sociedade que só pensa em usufruir dos prazeres e vontades do corpo.

Em outros termos, o estudante interpretou na imagem pessoas que exercem outros comportamentos nos locais onde estão, além de somente dançar: Em sua visão, a imagem traz um coelho (de cor verde), que está rodeado de pessoas em diferentes posições “que aparentam estarem dançando”. Além dessa observação, ele argumenta que, nas sociedades capitalistas, as pessoas vivem como querem, usando o dinheiro para obter o que desejam, sem reparar nos grupos sociais menos favorecidos, e a imagem do coelho simboliza a esperança de mudanças para uma convivência fraternal: “O coelho nesse caso representaria a esperança, a dose mínima de mudança, visando às melhorias, já as pessoas, representam uma sociedade que só pensa em usufruir dos prazeres e vontades do corpo”.

Considerações finais

Os alunos das turmas do Ensino Médio da escola estadual a que nos referimos são de grupos sociais que vivem nas comunidades próximas à escola. Por conseguinte, em algumas de suas citações, alguns são céticos, outros veem as imagens de modo superficial e poucos compreendem a intencionalidade da professora com a interpretação da imagem do rébus.

Ao comparar-se os resultados das duas turmas, observou-se dos quinze alunos de turno da noite, do Nova EJA, em virtude da necessidade que têm de trabalhar durante o dia para estudar à noite, dez interpretaram as imagens de maneira simplória [pessoas dançando], mesmo com todas as explicações e as perguntas feitas anteriormente no quadro branco, antes das interpretações. Houve, no entanto, exceções de cinco alunos que envolveram outros aspectos em sua interpretação da mesma imagem.

145

preguntas planteadas anteriormente en la pizarra antes de que las interpretaciones. Los otros cinco se exceptúan con primas más profundos, entre estos la estudiante que ha presentado diversas interpretaciones de la misma imagen.

Las clases diurnas se componen de veintidós estudiantes que en general no trabajan, aunque hagan por la tarde cursos de preparación para los exámenes del ENEM. En esta clase, doce estudiantes han presentado interpretaciones tan sencillas cuanto aquellas los estudiantes de Nova EJA: se veían personas que bailaban. En los demás, sin embargo, hubo una mayor diversidad en las interpretaciones de cada diez de estos estudiantes.

Dos estudiantes produjeron connotaciones negativas, que representaban la muerte; otros dos escribieron con puntos de vista religiosos radicales (magia negra y respeto a la naturaleza); otro entrevieran personas que perdían las fuerzas físicas y que se iban a caer (pero no escribieron las razones de esta interpretación); dos otros entrevieran el racismo (uno de ellos con buena visión interpretativa); uno ha relacionado las imágenes a una cultura idolátrica de un país cualquier; otro aún ha destacado la imagen del “conejo” no influenciada por los medios de comunicación. Sólo un estudiante ha hecho una descripción sucinta todo el rebus.

En relación al color verde evocado por los estudiantes como símbolo de esperanza, importa observar que los alumnos emplean inconscientemente conocimientos previos de la cultura brasileña, en la línea interpretativa e reflexiva de Umberto Eco, transcrita a continuación:

Sin embargo, cuando se enumera un término de color, no se apunta directamente un estado del mundo, sino, al contrario, se une o se correlaciona el dicho término a otro que llamaré Tipo Cognitiva y a un contenido nuclear. La emisión del termo se determina, obviamente, por cierta sensación, pero la transformación de los estímulos sensoriales en un precepto es de alguna manera determinada por la relación semiótica entre la expresión lingüística y el contenido culturalmente correlacionado a ella (ECO, 2007, P.418-419).

Convém notar que os alunos do Nova EJA trabalham durante o dia e estudam à noite para completar o Ensino Médio, visto que os locais onde trabalham requer a conclusão do curso. Em geral, eles são assíduos; não se ausentam, a não ser quando há problemas nas comunidades onde vivem. Por isso, houve um maior número de interpretações do rébus por escrito.

A classe diurna é composta de vinte alunos que, em geral, não trabalham, mas fazem cursos à noite para se prepararem para os exames do ENEM. Nesta classe, doze estudantes apresentaram interpretações simples do mesmo nível dos alunos Nova EJA: pessoas que dançavam. No entanto, entre cerca de dez desses alunos houve boa variação interpretativa.

Dois estudantes produziram conotações negativas, representando a morte; dois outros escreveram interpretações radicais, de cunho religioso (magia negra e respeito pela natureza); outros entreviram nas imagens pessoas que perdiam as forças físicas e caíam (mas não apresentaram as razões para esta interpretação); dois entreviram racismo (um com boa visão interpretativa); outro vinculou as imagens do rébus a uma cultura idólatra de qualquer país ; outro destacou ainda a imagem do “coelho” não influenciado pela mídia. Apenas um aluno fez uma breve descrição de todo o rébus.

Em relação à cor verde evocada pelos alunos como símbolo de esperança, é importante observar que os estudantes empregam inconscientemente conhecimentos prévios da cultura brasileira, de acordo com a linha interpretativa e reflexiva de Umberto Eco:

Todavia, quando se enuncia um termo de cor, não se está apontando diretamente para um estado do mundo mas, ao contrário, se está ligando ou correlacionando aquele termo com aquele outro que eu chamarei de Tipo Cognitivo e com um Conteúdo Nuclear. A emissão do Termo é determinada, obviamente, por uma dada sensação, mas a transformação dos estímulos sensoriais em um precepto é, de alguma forma determinada pela relação semiótica entre a expressão linguística e o conteúdo a ela culturalmente correlacionado (ECO, 2007, p.418/19).

146

La designación “Conejo” dada por los estudiantes al ser de color verde también indica un vínculo intuitivo con el conejo de Pascua. Según el Ministerio Público Federal - MPF,

La tradición del conejo de Pascua es más reciente, en comparación con la tradición del huevo. La costumbre surgió en el siglo XVI en Alemania. Los alemanes trajeron la costumbre a Estados Unidos en el siglo XIX. El animal se asoció con la Pascua, ya que reproduce de rápidamente y simboliza la fertilidad y la vida nueva.

En resumen, los estudiantes produjeran reflexiones de acuerdo con la cultura enciclopédica que en general insieren en sus interpretaciones personales. Tradujeron intuitivamente la imagen rebus. Todos los entendimientos escritos por eles fueron aceptados como correctos por la profesora, en consonancia con la visión de Umberto Eco

¿Por qué veo en esto una analogía con el proceso de traducción, sobre todo en lo que respecta a la preservación de referencias esenciales y al ingenio en la extracción de las referencias marginales? Porque el rebus me dice que no hay una fábula profunda isotópicamente coherente para toda la escena, pero que, de acuerdo con las secciones, en uno de los casos la profunda fábula se deduce [...] (ECO, 2007, p.186 )

En pocas palabras, el factor que llevó la profesora a trabajar con la traducción del rebus en la escuela secundaria fueron: necesidad de mapeo del conocimiento de las culturas de los estudiantes que viven en las comunidades en elaboraciones de otras estrategias. El objetivo era ayudarles en las interpretaciones de los diferentes géneros de la LE y alentarlos a trabajar frecuentemente con estos nuevos tipos de traducción, utilizando las imágenes del rebus y despertando los sentidos críticos de ellos.

Cabe destacar, por fin, que se ha observado que el alumno-lector interpreta inconscientemente cuando ve la imagen. Dicho en otras palabras, cualquier lector , según el país y el momento sociocultural y socio-histórico en el que vive , es un traductor ( sin esta percepción ) e interpreta las imágenes de Rebus en estilo

A designação de “coelho” dada pelos estudantes ao ser de cor verde indica também um vínculo intuitivo com o coelho da Páscoa. Segundo o MPF,

A tradição do coelho da Páscoa é mais recente, se comparada à do ovo. O costume surgiu no século XVI na Alemanha. Os alemães trouxeram o hábito para a América no século XIX. O animal foi associado à Páscoa porque se reproduz rapidamente e simboliza fertilidade e vida nova.

Em síntese, os estudantes grafaram de acordo com as culturas enciclopédicas que portam as suas interpretações pessoais, isto é, traduziram de modo inconsciente a imagem do rébus, e todas as compreensões redigidas pelos estudantes como suas deduções, a professora as aceitou como corretas, conforme a visão de Umberto Eco,

Por que vejo aí uma analogia com o processo tradutório, sobretudo no que diz respeito à preservação de referências essenciais e à desenvoltura no extrair referências marginais? Porque o rébus me diz que não há uma fábula profunda isotopicamente coerente para toda a cena, mas que, segundo as seções, num dos casos a fábula profunda é deduzida [...] (ECO, 2007, p.186).

Em poucas palavras, o fator que levou a professora a trabalhar com a tradução de Rébus no Ensino Médio foram: necessidade de mapeamento da experiência, conhecimento e culturas dos estudantes que vivem em comunidades para elaborações de outras estratégias. O objetivo era auxiliá-los na interpretação dos diferentes gêneros de LE e incentivá-los a trabalhar frequentemente com esses novos tipos de tradução, usando as imagens rébus e despertando os sentidos que eram críticos.

Cabe frisar, por fim, que se observou que o aluno-leitor faz interpretações inconscientes quando vê a imagem. Em outros termos, qualquer leitor, segundo o país ou o momento sociocultural e sócio-histórico em que vive, é um tradutor

147

individual de modo superficial o más profundamente, de modo simple o similares. Por lo tanto, no es posible decir si una u otra traducción de las imágenes de Rebus es perfecta o equivocada, pero tal vez “ casi la misma cosa”.

Según Bajtín,

[ ... ] El estilo artístico no funciona con palabras, sino con valores del mundo y valores de la vida; este estilo se puede definir como un conjunto de procedimientos para información y complementación del hombre y de su mundo, [ ... ] ( BAJTÍN, 2003, p.180)

Referências

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação Verbal, São Paulo, Martins Fontes, 1992.

ECO, Umberto. Quase a mesma coisa; experência de tradução, Rio de Janeiro, Record. 2007.

DICCIONARIO de la lengua española, 20ª ed, Real Academia española, 1984.

HOLANDA, Aurélio Buarque Ferreira de, Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa 3a ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.

FEDERAL, Ministério Público (MPF). Turminha do MPF. Disponível em: http://www.turminha.mpf.mp.br/nossa-cultura/pascoa/por-que-ovos-e-coelhos-sao-simbolos-da-pascoa- Acesso: 20/10/2014.

IDEOGRAMAS. Juegos de palabras, in: http://www.juegosdepalabras.com/rebus/rebus.htm- Acesso: 12/10/2014.

REBUS (imagen), in: https://www.google.es/search?q=r%C3%A9bus&biw=1600&bih=775&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=4P8jVMTfK7SRsQSIh4Bg

[sem percepção] e interpreta as imagens do rébus no estilo próprio, de modo superficial ou profundo, de modo simples ou similar. Portanto, não é possível dizer se uma ou outra tradução do rébus é perfeita ou equivocada, mas que são “quase a mesma coisa”.

Segundo Bakhtin,

[...] o estilo artístico não trabalha com palavras mas com elementos do mundo, com valores do mundo e da vida; esse estilo pode ser definido como um conjunto de procedimentos de informação e acabamento do homem e do seu mundo, [...](BAKHTIN, 2003, p.180)

&sqi=2&ved=0CB8QsAQ#tbm=isch&q=r%C3%A9bus+en+espa%C3%B1ol&facrc=_&imgdii=_&imgrc=vDg0BgF3qMsggM%253A%3BVQOzGG0IwwVJFM%3Bhttp%253A%252F%252Fimgcdn.geocaching.com%252Fcache%252Flarge%252F25d47f96-ac4d-4fbf-9d59-08fe82dc3274.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.geocaching.com%252Fseek%252Fcache_details.aspx%253Fguid%253Db2c9e968-def6-4af8-88aa-8b4015f486da%3B640%3B638- . Acesso: 25/09/2014.

VERGNANO, Cristina. Elaboração de materiais para o ensino de espanhol como língua estrangeira com o apoio da Internet, Rio de Janeiro, Calidoscópio, Vol. 8, n.1, 2010.

Notas

1. Versão em lingua espanhola pela autora2. UFRJ. Pós-graduação Lato Sensu em Tradução de Espanhol pela UGF, professora de espanhol

no município e no estado do RJ, com participações no II CIELLA 2009, no JALLA 2010, no ABH 2010, com pesquisas sobre estímulo à tradução aos alunos do Ensino Médio.

3. Nova Eja representa em português “Nova Educação de Jovens e Adultos” a alunos adultos no

período de dois anos que não terminaram o Ensino Médio ainda.

148

THE USE OF REBUS IN THE HIGH SCHOOL LEARNING IN S/FL (E/LE) TEACHING: A TRANSLATION TOOL.

Abstract:

This article presents a reflection on some educational resources that allow students the awareness that the Spanish language (SL) in school is more than just a curricular subject. It is a stimulus for effective language learning and for respective techniques of basic translation. It is assumed at large that translation is only a simple literal transposition of a foreign language – or image – to the language of the translator, without a clear sense that this job requires complete, accurate commitment and dedication, or that an error could put in danger all the production, which accordingly might become incomprehensible to readers. Based on such a false textual idealization, it is presented as a proposition the mental exercise with the utilization the rebus into two distinct Spanish-learning groups of Secondary Education in a public school: one of conclusive year (third year) daytime and another of Nova EJA, module IV, nightly. By way of exemplification, an image of the rebus is presented in this article in order to incite students of different ages, from the two classes, toward the encyclopedic knowledge so that they can interpret and decipher what they see a priori, indicating whether the ideas are eventually identical.

Key words: Rebus; interpretation; translation