v conabrah - abrah.org.br · trabalho:- west e dally -1959 ... estudo da efetividade do tratamento...
TRANSCRIPT
MULHER TRANSTORNOS DO HUMOR
Estudo Diatésico e Tratamento Homeopático
Maísa Lemos Homem de Mello
V Conabrah
2
Porque? O que? Quanto? Como?
Porque? Mulheres são mais vulneráveis e mais predispostas a
desenvolverem Transtornos do Humor?
O que? causa as discrepâncias de Sexo/Gênero?
Como? podemos identificar melhor as Mulheres que estão sob
risco? desenhar melhores Intervenções e Tratamentos específicos
para as Mulheres?
Que medidas preventivas podem ser adotadas?
Qual o Padrão?
Women's mental health: what don't we know?
Saúde mental da mulherO que não sabemos?
Steiner Meir. Women's mental health: what don't we know?. Rev. Bras. Psiquiatr. 2006Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Prevalência
Maior predisposição genética? Maior vulnerabilidade a eventos estressantes? Modulação do S. Neuroendócrino pela
flutuação dos hormônios gonadais ? Combinação de alguns ou de todos estes
fatores?
A partir da Menarca até bem após a Menopausa
Steiner e al.,2003- Psiquiatra e Neurocientista
Epidemiologia dos transtornos psiquiátricos na Mulher
Laura Helena S. G. De AndradeMaria Carmen Viana
Camila Magalhães Silveira
RevPsiq - IPq-HC-FMUSP
Transtornos Mentais representam um sério problema de saúde pública
Publicação OMS e por pesquisadores daUniversidade de Harvard, em 1994 (Lopez e Murray, 1998)
Fator Biológico e Ambiental
Emoção, Cognição, Memória e Comportamento.
Depressão – O mesmo acometimento para homens e mulheres? Luís Pereira Justo/Helena Maria Calil- UNIFESP-2005
“A prevalência de depressão em mulheres é duas vezes maior que os homens”(Young et al.,2000).
Dr Oswaldo Frota-Pessoa, Biólogo e Doutor em Genética,
Professor titular do Depto de Biologia da USP Trabalhos publicados respectivamente em 1986/1989 /1990
“Genes e Ambiente: O Comportamento”
“Genética do Comportamento”
“Epidemiologia e Genética dos Distúrbios de Humor”
Transtornos recorrentes
ComorbidadesInfluência de Genes
e
Fatores Ambientais
* Estresse
“Regras epigenéticas moduladas pelo Ambiente, mas enraizadasnos genes, orientam nosso desenvolvimento mental e constroemnosso estilo”
Prof.Dr.Oswaldo Frota-Pessoa - 1990
Multifatorial Poligenes X Polimemes X Características do Comportamento
Cérebro - recolhe, compara, analisa, sintetiza, e usa as Emoçõese as Intuições - abstrações novas e inusitadas.
Impulsos Nervosos que geram a Percepção e o Pensamento -Potenciais de Ação, movem-se através do Córtex.
Controle de suas execuções a partir do próprio corpo doindivíduo.
LURIA, A. R. Fundamentos de neuropsicologia. RJ, LTC/EDUSP, 1984.Trabalho:Desenvolvimento Histórico e Fundamentos Metodológicos da NeuroPsicologia Cognitiva – U.F.RS
U.do Vale do Rio dos Sinos
Sistemas Funcionais Atividade Psíquica.
Comportamento
AferênciaDetonadora
Sistema Funcional de Anokhin
Tomada deDecisão
Aparelho receptordo resultado da
Ação
Programa de
Ação
SÍNTESE AFERENTE EXCITAÇÕES EFERENTES
Resultado
Ação
Parâmetros
Memória
AferênciaSituacional
Motivação Dominante
Aferência de retorno
Anokhin, K.P. – Problemas do Centro e da periferia na Fisiologia do Sistema Nervoso - 1935
Extressores Estresse
Resposta
Fisiológica
Psicológica
Comportamental
Busca de soluções, selecionando condutas adequadas e preparando o organismo para agir de maneira rápida e vigorosa.
“INPUTS” “PROGRAMAS DE AÇÃO”
Síndrome Geral de Adaptação
Intrínsecos
Extrínsecos
“Padrão de Organização”
Inputs Externos
Dissociação
ProcessamentoInputs Internos
Instabilidade – AprendizadoResposta Biológica ao estressor (Aferência Situacional) é Complexa e Sistêmica e Criativa -Processamento(Cognição/ Autopoiese) - melhor Percepção da situação (Consciência) e de suas demandas- Processamento mais rápido da informação disponível (Tomada de Decisão - Busca de soluções (Programa de Ação) - Seleciona condutas adequadas - Prepara o organismo – Ação Rápida e vigorosa (Resultado de Ação).
FísicosPsíquicosSociais
Adaptação Biológica Cognitiva Social
EliminaçõesEficientes
Instabilidades
Inputs Externos
Dissociação
ProcessamentoDeficienteInputs Internos
FísicosPsíquicosSociais
Eliminaçõesdeficientes
Instabilidade - Deterioração / Aniquilamento
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT)
Transtornos Alimentares
Doenças Auto-imunes.
Doenças Ginecológicas:- Anovulação / Distúrbios Menstruais
Doenças Obstétricas :- Infertilidade / Abortamentos
SindromePré-Menstrual
Depressão Perinatal
Perimenopáusica
As várias Categorias Diagnósticas são doenças com
Fisiopatologias distintas ou
Variantes Sintomáticas da mesma condição
Transtornos do Humor
?Livro:- Recuperação em depressão: Moreno, H.D; Bernik, Marcio; Mattos, P.Cordás,A.T.
Psora
Sifilinismo
Sicose
Intrínsecos Extrínsecos Psíquicos
Higienodietéticos
Ambientais
Medicamentosos
Tóxicos
Infecciosos, etc
Cada “Miasma”- Diátese : diferente forma de Prescrição
“O conhecimento da “Tendência Mórbida” do indivíduo a ser tratado ditava a forma de prescrever”
Samuel Hahnemann
Suceptibilidade Predisposição Mórbida
Resultado de interações entre
tendências hereditariamente
transmitidas e fatores
extrínsecos desencadeantes.
Movimentos ineficazes do
organismo, na tentativa de
restabelecer a harmoniosa função
vital, tanto com relação às
sensações quanto funções.
Doenças Crônicas
Samuel Hahnemann
“Concepção Sistêmica – Sistemas Complexos na Homeopatia"Carillo, Jr. 2005
Do que é feito?
Como funciona?
Qual o padrão?
Aniquilamento
Deterioração
Adaptação
Ação Primária
Lei da Semelhança
Saúde: Aprendizado
Adaptação
Doença Tratamento
Instabilidade Medicamento
Classificação das Instabilidadesquanto as suas Origens
I. Predominantemente Extrínsecas Agudas
MecânicasIndisposições
CrônicasAmbientais
HigienodietéticasMedicamentosas - intoxicaçõesProfissionais
II. Mistas(Coletivas): Intrínsecas e Extrínsecas
III. Predominantemente IntrínsecasAgudasCrônicas:- Psora Sicose Tuberculinismo Sifilinismo
Carillo, Jr. 2005
Hipersuprarenalismo
Insuficiência hepática
Função uropoética
Distúrbios Metabólicos
Simpaticotonia
Emoções Persistentes
Estresse
Sedentarismo
Alimentação
Poluição
Estênica - Intermediária - Astênica
Esgotamento da Suprarenal
Psora
Fadiga
Sono alterado
Desesperança
Apetite alterado
Humor deprimido
Baixa auto-estima
Concentração alterada
Dificuldade para decisões
Ignatia Amara
Lycopodium
Psorinum
Distimia
Distimia Psora
Hipersuprarenalismo
Hipotireoidismo
Hialuronidase
IgA
Hidrogenismo
Infecções Crônicas
Vacinação
Trauma de Crâneo
Excessos alimentares
Transição AstênicaEstênica
Edema Retardo das Trocas Bloqueio
Sicose
THUYA CCIDENTALIS
NATRUM SULPHURICUM
NATRUM CARBONICUM
CAUSTICUM
STAPHYSAGRIA
SEPIA
Reatividade do humor
Ganho de peso
Aumento do apetite
Hipersonia
Paralisia “de chumbo”
Sensibilidade persistente
à rejeição pessoal
Depressão Atípica Sicose
Trabalho:- West e Dally -1959 - Pacientes Responsivos e Irresponsivos a IMAO
Dist. S.R.E Hepático
Linfócitos T
Hiposuprarenalismo
Hipertireoidismo
Desmineralização
Toxinas
Desidratação
Doenças anergisantes
Alt. higienodietéticas
Tuberculinismo
Hipersensibidade nervosa Enfraquecimento nervoso(Astenia)
Instabilidade nervosa
Humor depressivo
Perda do prazer
Falta de reatividade
Agrava pela manhã
Despertar muito cedo
Anorexia ou perda de Peso
Culpa excessiva ou inadequada
Retardo ou agitação Psicomotora
PHOSPHORUS
NATRUM MURIATICUM
PULSATILLA NIGRICANS
SILICEA
Depressão Melancólica Tuberculinismo
Ossos
Cirrose
Alt. Arteriais
Alt. Sangue
Ins. Hepática
Dist. Glandulares
Metabolismo precário
Sífilis
Epilepsia
Alcoolismo
Tu cerebrais
Trauma crâneo
Paralisia Geral
D. Infecciosas
Deficiência do Metabolismo Intermediário
Sifilinismo
S.R.E. Desnutrição
MERCURIUS
AURUM METALLICUM
ARSENICUM ALBUM
ARGENTUM NITRICUM
VERATRUM ALBUM
STRAMONIUM
ANACARDIUM
HYOSCIAMUS
LACHESIS
DEPRESSÃO BIPOLAR
DEPRESSÃO MAIOR
SINDROME DO PÂNICO
DEPRESSÃO PSICÓTICA
ANSIEDADE GENERALIZADA
ANSIEDADE FÓBICA
DISTÚRBIO DISFÓRICO P.M.
PSICOSE PUERPERAL
Transtornos do Humor Sifilinismo
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Dificuldade para relaxar / Cansa-se com facilidade
Sensação que vai estourar/ limite do nervosismo
Dificuldade de concentração e memória
Irritabilidade / Tensão muscular
Dificuldade para adormecer ou sono insatisfatório
Marcante sofrimento : pessoal, social e familiar.
Preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado
Transtorno de Estresse pós-traumático Existência de um evento traumatizante Predisposições pessoais a este problema Mecanismos de enfrentamento e suporte são fracos ou os
estímulos são fortes demais. Resposta marcante de medo, desesperança ou horror
imediatamente após o evento traumático Recordações vivas, intrusivas (involuntárias e abruptas) do
evento, incluindo a recordação do que pensou, sentiu ou percebeu enquanto vivia o evento traumático
Transtornos do Comportamento F50 Transtornos na Conduta Alimentar
F51 Transtornos do Sono – não orgânico
F52 Disfunção sexual – não orgânica
F53 Transtornos Mentais e do Comportamento no Puerpério
F54 Fatores psicológicos e do Comportamento em transtornosou outras enfermidades
F55 Abuso de substâncias que não produzem dependências
F59 Transtornos do comportamento associados a disfunções fisiológicas e a fatores somáticos
Adolescência
Diátese “depressogênica” feminina na adolescência - Cyranowski et al., 2000; Seeman, 1997.
Eventos estressores X Transtornos de Ansiedade - Depressão - Reuter e cols. (1999)
Início da Menarca: Flutuação dos hormônios sexuais
Hipotalâmico-hipófise-adrenal – vulnerável aos estressores psicossociais externos, à privação do sono e vícios Steiner al.,2003.
HumorInstabilidadeTranstornos
Meio ambiente X Ciclo reprodutivo X Psiquismo
Gravidez Precoce
Humor depressivo X Ansiedade
Tensão e Humor eufórico X Hiperatividade e Irritabilidade.
Tensão Pré menstrual - (Frank, 1931),Frequência e Prevalência de sintomas perimenstruais por um período de 8 anos - Angst e al.,2001
Irritação 46,2%
Depressão 30,8%
Nervosismo 27,1%
Tensão 27,1%
Hiperatividade 9,7%
Ansiedade 4,9%
Euforia 3,6%
T. P.M. - (Menarca Menopausa) 75%
D.D.P.M. 3 a 8% (dos 75%)
26-85%
Início: Pós-parto imediatoDuração: CurtaIntensidade: leve
TristezaChoro fácil
Estudo de 86 puérperas no Brasil, Síndrome de Hipersensibilidade Emocional da Mulher. Rohde et al. (1997)
Joel Rennó Jr – Psiq – HC-HPsiq-SP-Pró mulher Psychiatry Res. 2001; 51: 659-663
Evelien Brouwers
10-15%
Pós parto tardio(até 6 meses)LongaProlongada e Incapacitante
Sintomas limitantes
“Blues“ Depressão pós-parto
Puerpério
Climatério Menopausa
Labilidade Emocional Episódios Freqüentes de Choro Imotivado Humor Depressivo, Falta de Motivação e Energia, Dificuldade de Concentração e Memorização Irritabilidade Ansiedade Insônia
Estudo da Efetividade do tratamento Homeopático na Sindrome do Climatério-1995 Cristiane Sortino / Maisa Lemos Homem de Mello
Climatério – Estudo Diatésico - 2002- “Não existe relação entre Sindrome do Climatério e Diáteses”– Hercules Leite Jr / Maísa L. Homem de Mello
Estudo da ação do Oophorinum na Síndrome do Climatério- 2004 -Brenno A. Jr/ Renata C. da F. Andrade/ Semy K. Sauda
Parecem ocorrer com maior freqüência quando há flutuações drásticas nos níveis hormonais, e não em função de sua diminuição gradativa
Transtornosdo Humor
Distúrbio da Saúde
Processo de Agudização
CausalidadeHereditária
Causalidade Adquirida
Familiar
AmbientaisHigienodietéticas
Medic-Intox.ProfissionaisPessoal
Constitucional MecânicasIndisposições
Estado de Doença Cronica
Próximo do NL Lesão Orgânica Bloqueio Emunctorial
Medicamento de Fundo
Equalização Drenagem