vade-mecum_maÇonico_2013[1]

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VADE-MECUM

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  • Gl do Supr Arq do Univ

    Grande Oriente do Brasil

    Vade-Mecum Manico

    (Com as alteraes introduzidas pela Emenda

    Constitucional n 17 e Lei n 135, ambas de 16.03. 2013).

  • 2

    ATUALIZADO EM 23/04/2013

    SUMRIO

    APRESENTAO 15

    CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    TTULO I DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS 21

    CAPTULO I DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA E DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIO

    21

    CAPTULO II DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL 22

    CAPTULO III DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E DAS DELEGACIAS REGIONAIS

    23

    TTULO II DA LOJA E DO TRINGULO

    24

    CAPTULO I DA ORGANIZAO 24

    CAPTULO II DA ADMINISTRAO DA LOJA 25

    CAPTULO III DO PATRIMNIO DA LOJA 26

    CAPTULO IV DOS DEVERES DA LOJA 26

    CAPTULO V DAS PROIBIES LOJA 27

    CAPTULO VI DOS DIREITOS DA LOJA 27

    TTULO III DOS MAONS

    28

    CAPTULO I DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM 28

    CAPTULO II DOS DEVERES DOS MAONS 29

    CAPTULO III DOS DIREITOS DOS MAONS 29

    CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS 30

    CAPTULO V DOS DIREITOS MANICOS, DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DA SUA PERDA

    31

    TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO

    31

    CAPTULO I - DA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA 31

    CAPTULO II DO PROCESSO LEGISLATIVO 35

    CAPTULO III DO ORAMENTO 36

    CAPTULO IV DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA 38

    TTULO V DO PODER EXECUTIVO

    40

    CAPTULO I - DO GRO-MESTRADO GERAL CONSTITUIO, COMPETNCIA E FUNCIONAMENTO

    40

    CAPTULO II DO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E DA PERDA DO MANDATO 43

    CAPTULO III DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO E DO CONSELHO FEDERAL 44

    CAPTULO IV DAS SECRETARAIS-GERAIS 44

    CAPTULO V DA SUPREMA CONGREGAO DA FEDERAO 44

    CAPTULO VI DAS RELAES MANICAS 45

  • 3

    CAPTULO VII DOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS 45

    CAPTULO VIII DO MINISTRIO PBLICO MANICO 45

    TTULO VI DO PODER JUDICIRIO

    46

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES 46

    CAPTULO II DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL 47

    SEO I DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MANICO 47

    SEO II DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA MANICO 48

    SEO III DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL 49

    CAPTULO III DOS TRIBUNAIS REGIONAIS 49

    SEO I DOS TRIBUNAIS DE JUSTIA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 49

    SEO II DOS TRIBUNAIS ELEITORAIS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 50

    CAPTULO IV DOS CONSELHOS DE FAMLIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS 51

    SEO I DOS CONSELHOS DE FAMLIA 51

    SEO II DAS OFICINAIS ELEITORAIS 51

    TTULO VII DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES

    51

    CAPTULO I DAS INCOMPATIBILIDADES 51

    CAPTULO II DAS INELEGIBILIDADES 52

    TTULO VIII DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    53

    CAPTULO I DAS DISPOSIES FINAIS 53

    CAPTULO II DAS DISPOSIES TRANSITRIAS 55

    Anexos Constituio do GOB

    EC 01 Emenda Constitucional n 01, de 01 de dezembro de 2007 D nova redao ao pargrafo primeiro do art. 123 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    58

    EC 02 Emenda Constitucional n 02, de 15 de maro de 2008 D nova redao ao inciso III do art. 26 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    59

    EC 03 Emenda Constitucional n 03, de 15 de maro de 2008 D nova redao ao art. 37 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    60

    EC 04 Emenda Constitucional n 04, de 15 de maro de 2008 D nova redao ao art. 132 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    61

    ACRDO 28/03/2008

    Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico - Processo N 408-2007 Ao Direta de Inconstitucionalidade do 1 do art. 123 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    62

    ACRDO 30/05/2008

    Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico - Processo N 397-2007 Ao Direta de Inconstitucionalidade do 2 do art. 137 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    65

    EC 05 Emenda Constitucional n 05, de 22 de setembro de 2008 D nova redao ao Artigo 27 da Constituio Grande Oriente do Brasil.

    68

    ACRDO 24/10/2008

    Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico - Processo N 420-2008 Ao Rescisria.

    70

    EC 06 Emenda Constitucional n 06, de 23 de maro de 2009 D nova redao ao artigo 107 da Constituio Grande Oriente do Brasil.

    74

    EC 07 Emenda Constitucional n 07, de 23 de maro de 2009 D nova redao ao artigo 97 da Constituio Grande Oriente do Brasil.

    75

    EC 08 Emenda Constitucional n 08, de 04 de dezembro de 2010 D nova redao ao inciso XVII e acrescenta pargrafo nico ao artigo 49 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    76

    EC 09 Emenda Constitucional n 09, de 18 de junho de 2012 Modifica a redao do inciso IV do art. 97; do inciso II do art. 113; do Captulo IV do Ttulo VI; da Seo I do Captulo IV do Ttulo VI, e insere o art. 119-A na Constituio do

    77

  • 4

    Grande Oriente do Brasil.

    EC 10 Emenda Constitucional n 10, de 18 de junho de 2012 Modifica a redao do inciso XII do artigo 76 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    79

    EC 11 Emenda Constitucional n 11, de 15 de setembro de 2012 Emenda Constituio: modifica a redao do Art. 63 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    81

    EC 12 Emenda Constitucional n 12, de 15 de setembro de 2012 Emenda Constituio: modifica a redao do 3. do Art. 56 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    52

    EC 13 Emenda Constitucional n 13, de 15 de setembro de 2012 Emenda Constituio: modifica a redao do 8. do Art. 56 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    84

    EC 14 Emenda Constitucional n 14, de 15 de setembro de 2012 Emenda Constituio: modifica a redao do Art. 65 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    86

    EC 15 Emenda Constitucional n 15, de 15 de setembro de 2012 Emenda Constituio: modifica a redao do Inciso I do Art. 34 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    87

    EC 16 Emenda Constitucional n 16, de 1 de dezembro de 2012 Emenda Constituio: suprime o Pargrafo nico do Art. 63 da Constituio do Grande Oriente do Brasil.

    88

    EC 17

    Emenda Constitucional n 17, de 16.03.2013 - D nova redao ao art. 47,

    com a finalidade de no permitir a reeleio do Presidente da Soberana

    Assembleia Federal Legislativa dada nova redao ao art. 47, com a finalidade

    de no permitir a reeleio do Presidente da Soberana Assembleia Federal

    Legislativa

    89

    Relao Dispositivos da Constituio do Grande Oriente do Brasil alterados e/ou acrescidos

    90

    REGULAMENTO GERAL DA FEDERAO

    TTULO I DOS MAONS 91

    CAPTULO I DA ADMISSO 91

    SEO I DO PROCESSAMENTO DA ADMISSO 91

    SEO II DAS SINDICNCIAS 94

    SEO III DAS OPOSIES 95

    SEO IV DO ESCRUTNIO SECRETO 96

    SEO V DA INICIAO 97

    SEO VI DAS COLAES DE GRAUS 98

    CAPTULO II DOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS 99

    CAPTULO III DO MESTRE INSTALADO 99

    CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS 100

    CAPTULO V DA FILIAO 100

    SEO I DA FILIAO DE MEMBROS DO GOB 100

    SEO II DO INGRESSO DE MAONS DE POTNCIAS ESTRANGEIRAS 101

    SEO III DO INGRESSO DE MAONS DE POTNCIAS REGULARES 102

    SEO IV DO INGRESSO DE MAONS DE ORIGEM IRREGULAR 102

    CAPTULO VI DA LICENA 103

    CAPTULO VII DA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM 103

    SEO I DO QUITE PLACET 103

    SEO II DO PLACET EX-OFFCIO 103

    SEO III DA INADIMPLNCIA 104

    SEO IV DA FALTA DE FREQUNCIA 105

  • 5

    CAPTULO VIII DA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA 105

    CAPTULO IX RESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS 105

    SEO I DO PROCESSO DE REGULARIZAO 106

    TTULO II DAS LOJAS

    106

    CAPTULO I DA FUNDAO 106

    CAPTULO II DA REGULARIZAO 106

    CAPTULO III DO ESTATUTO SOCIAL 107

    CAPTULO IV DOS DEVERES E DIREITOS 108

    CAPTULO V DA SUSPENSO DOS DIREITOS 109

    CAPTULO VI DA FUSO E DA INCORPORAO 110

    CAPTULO VII DA MUDANA DE RITO 110

    CAPTULO VIII DA MUDANA DE ORIENTE 111

    CAPTULO IX DA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO 111

    CAPTULO X DAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS 111

    CAPTULO XI DA PALAVRA SEMESTRAL 112

    CAPTULO XII DA ADMINISTRAO 113

    SEO I DO VENERVEL MESTRE 113

    SEO II DOS VIGILANTES 114

    SEO III DO MEMBRO DO MINISTRIO PBLICO 114

    SEO IV DO SECRETRIO 114

    SEO V DO TESOUREIRO 115

    SEO VI DO CHANCELER 115

    SEO VII DOS OFICIAIS 116

    SEO VIII DAS COMISSES 116

    COMISSO DE FINANAS 116

    COMISSO DE ADMISSO E GRAUS 116

    COMISSO DE BENEFICNCIA 116

    SEO IX DOS DEPUTADOS 116

    CAPTULO XIII DAS ELEIES 117

    TTULO III DOS TRINGULOS

    117

    TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO

    117

    TTULO V DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA

    117

    TTULO VI DO PODER EXECUTIVO.

    118

    CAPTULO I DO GRO-MESTRADO 118

    SEO I DA COMISSO DE MRITO MANICO 118

    CAPTULO II DO CONSELHO FEDERAL 118

    CAPTULO III DAS SECRETARIAS-GERAIS 118

    SEO I DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO E PATRIMNIO 119

    SEO II DA SECRETARIA-GERAL DA GUARDA DOS SELOS 120

    SEO III DA SECRETARIA-GERAL DE RELAES MANICAS EXTERIORES. 120

    SEO IV DA SECRETARIA-GERAL DO INTERIOR, RELAES PBLICAS, TRANSPORTE E HOSPEDAGEM

    122

    SEO V DA SECRETARIA-GERAL DE EDUCAO E CULTURA 122

    SEO VI DA SECRETARIA-GERAL DE FINANAS 123

  • 6

    SEO VII DA SECRETARIA-GERAL DE PREVIDNCIA E ASSISTNCIA. 125

    SEO VIII DA SECRETARIA-GERAL DE ORIENTAO RITUALSTICA 125

    SEO IX DA SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO 126

    SEO X DA SECRETARIA-GERAL DE ENTIDADES PARAMANICAS 126

    SEO XI DA SECRETARIA-GERAL DE COMINICAO E INFORMTICA 127

    SEO XII DA SECRETARIA-GERAL DE GABINETE DO SECRETRIO GERAL 127

    DA ASSESSORIA TCNICA 127

    DA ASSESSORIA JURDICA 128

    DA ASSESSORIA DE RELAES PBLICAS 128

    DA ASSESSORIA PARA ASSUNTOS ESPECFICOS 128

    CAPTULO IV DA SUPREMA CONGREGAO 128

    TTULO VII DO MINISTRIO PBLICO MANICO

    129

    TTULO VIII DO PODER JUDICIRIO

    129

    TTULO IX DOS GRANDES ORIENTES ESTADUAIS

    129

    TTULO X DAS DELEGACIAS REGIONAIS

    131

    TTULO XI DOS RECURSOS

    131

    TTULO XII DOS VISITANTES, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO

    132

    TTULO XIII DO LUTO MANICO

    134

    TTULO XIV DO CONSELHO DE FAMLIA

    135

    TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    135

    ANEXOS AO RGF 141

    Lei n 104, de 26 de maro de 2009 141

    Lei n 105, de 26 de maro de 2009 142

    Lei n 107, de 30 de setembro de 2009 143

    Lei n 110, de 30 de maro de 2010 144

    Esclarecimento do Soberano Gro-Mestre Geral 145

    Lei n 114, de 18 de setembro de 2010 149

    Lei n 118, de 23 de maro de 2011 151

    Lei n 119, de 23 de maro de 2011 152

    Lei n 120, de 23 de maro de 2011 153

    Lei n 122, de 14 de dezembro de 2011. 154

    Lei n 122, de 14 de dezembro de 2011. Republicao 155

    Lei n 122, de 14 de dezembro de 2011. 2 Republicao 156

    Lei n 123, de 14 de dezembro de 2011. 157

    Lei n 126, de 21 de maro de 2012. 158

    Lei n 127, de 21 de maro de 2012. 159

    Lei n 128, de 25 de junho de 2012. 160

    Lei n 129, de 25 de junho de 2012. 161

    Lei n 130, de 25 de junho de 2012. 162

    Lei n 131, de 25 de junho de 2012. 163

  • 7

    Lei n 133, de 1 de dezembro de 2012 164

    Lei n 135, de 16 de maro de 2013 166

    Competncias dos Oficiais estabelecidas pelo Regimento Geral da Federao Revogado Lei N 26

    de 3 de Janeiro de 1995 (que deveriam constar dos Rituais) 167

    Dispositivos do RGF alterados aps sua sano e publicao 170

    CDIGO ELEITORAL MANICO

    PARTE PRIMEIRA INTRODUO

    173

    SEO I DA JUSTIA ELEITORAL

    173

    SEO II DOS ELEITORES 174

    SEO III DA QUALIFICAO DOS ELEITORES 175

    SUBSEO I DA IMPUGNAO DA QUALIFICAO DE ELEITOR 175

    PARTE SEGUNDA TTULO I

    176

    DAS ELEIES PARA ADMINISTRAO DE LOJAS E PARA DEPUTADOS 176

    SEO I DA INSCRIO DE CANDIDATOS 176

    SUBSEO I DA IMPUGNAO DE INSCRIES 177

    SEO II DA OFICINA ELEITORAL 177

    SEO III DO ATO ELEITORAL 178

    SUBSEO I DA PROCLAMAO DO RESULTADO 179

    SUBSEO II DA IMPUGNAO DO ATO ELEITORAL 180

    TTULO II DAS ELEIES PARA GRO-MESTRADO

    180

    SEO I DO REGISTRO DE CANDIDATURA A GRO-MESTRE E ADJUNTO 180

    SEO II DOS ELEITORES E DO ATO ELEITORAL 182

    SUBSEO I DA IMPUGNAO DO ATO ELEITORAL 182

    SUBSEO II DA NO REALIZAO DE ELEIO 182

    SUBSEO III DA CDULA NICA 183

    SUBSEO IV DA POCA DAS ELEIES PARA GRO-MESTRADOS 183

    TTULO III DAS INELEGIBILIDADES E DAS INCOMPATIBILIDADES

    183

    SEO I DAS INELEGIBILIDADES 183

    SEO II DAS INCOMPATIBILIDADES 184

    SEO III DA DESINCOMPATIBILIZAO 185

    TTULO IV DOS DELITOS ELEITORAIS MANICOS

    185

    TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS

    186

    SEO I DO quorum ELEITORAL 187

    SEO II DOS GRANDES ORIENTES 187

    SEO III DAS LOJAS EM DBITO 187

    SEO IV DO DESEMPATE EM ELEIES 188

    SEO V DAS VAGAS OU IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS 188

    SEO VI DA DOCUMENTAO ELEITORAL 188

    SEO VII DA APLICAO SUPLETIVA DA LEI 189

    SEO VIII DA FORMA DE VOTAO 189

    SEO IX DA DIPLOMAO DOS ELEITOS 189

    SEO X DA CONFECO E DISTRIBUIO DAS CDULAS MANICAS 189

  • 8

    LEI PENAL MANICA - PARTE GERAL

    TTULO I DA APLICAO DA LEI PENAL 190

    DOS PRAZOS 191

    DA JURISDIO PENAL 191

    TTULO II DO DELITO MANICO

    192

    TTULO III DA IMPUTABLIDADE PENAL

    194

    TTULO IV DO CONCURSO DE AGENTE E DA CO-AUTORIA

    194

    TTULO V

    195

    CAPTULO I DAS PENAS 195

    CAPTULO II DA APLICAO DA PENA (FIXAO DA PENA). 196

    DAS CIRCUNSTNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES 197

    TTULO VI DA AO PENAL

    199

    TTULO VII DA EXTINO DA PUNIBILIDADE

    200

    PARTE ESPECIAL

    TTULO VIII DOS DELITOS EM ESPCIE 200

    TTULO IX DISPOSIES GERAIS

    203

    TTULO X DISPOSIES FINAIS

    203

    CDIGO DE PROCESSO PENAL MANICO

    CAPTULO I DA AO PENAL 205

    CAPTULO II DA COMPETNCIA 206

    CAPTULO III DAS PARTES 207

    CAPTULO IV DAS PROVAS 208

    DA CONFISSO 208

    DAS TESTEMUNHAS 208

    DO EXAME PERICIAL 209

    DOS DOCUMENTOS 209

    DOS INDCIOS 209

    CAPTULO V DA INSTRUO DO PROCESSO 209

    CAPTULO VI DO TRIBUNAL DO JRI 210

    CAPTULO VII DO JULGAMENTO 211

    CAPTULO VIII DO PROCESSO NOS TRIBUNAIS 214

    CAPTULO IX DOS RECURSOS 215

    CAPTULO X DAS NULIDADES 216

    CAPTULO XI DA REVISO DA SENTENA 217

    CAPTULO XII DAS CUSTAS 218

    REGIMENTO DE RECOMPENSAS

  • 9

    TTULO I DO REGIMENTO DE TTULOS E CONDECORAES 219

    CAPTULO I DAS CONESSES 219

    CAPTULO II DA INICIATIVA DOS PEDIDOS E DOS CRITRIOS PARA AS CONCESSES 220

    CAPTULO III DA COMISSO DE MRITO MANICO 220

    TTULO II DA CONCESSO DE TTULOS, MEDALHAS E DA COMENDA

    221

    CAPTULO I PARA AS LOJAS FEDERADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL 221

    CAPTULO II AOS MAONS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL 222

    CAPTULO III AOS MAONS E LOJAS DE OUTRAS POTNCIAS 223

    CAPTULO IV S PESSOAS FSICAS E JURDICAS 224

    TTULO III DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS 224

    CAPTULO I DOS INTERSTCIOS, PRAZOS E INSTRUO DO PROCESSO 224

    CAPTULO II DOS DIPLOMAS E INSGNIAS 224

    CAPTULO III DAS SOLENIDADES DE ENTREGA DOS TTULOS E CONDECORAES 224

    TTULO IV DAS MEDALHAS COMEMORATIVAS E DISTINTIVAS

    225

    CAPTULO I DA EMISSO PELO GRANDE ORIENTE DO BRASIL 225

    CAPTULO II DA COMPETNCIA DAS LOJAS JURISDICIONADAS 226

    TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS 226

    REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FEDERAL

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES 228

    CAPTULO II DA PRESIDNCIA, CONSTITUIO, TRATAMENTO E COMPETNCIAS. 228

    CAPTULO III DA ADMINISTRAO 229

    CAPTULO IV DAS COMISSES E SUAS ATRIBUIES 230

    CAPTULO V DA POSSE, LICENA E PERDA DO CARGO 231

    CAPTULO VI DAS SESSES 232

    CAPTULO VII DA ORDEM DOS TRABALHOS 232

    CAPTULO VIII DOS PARAMENTOS, DO PROTOCOLO DE RECEPO E DO TRATAMENTO

    234

    CAPTULO IX DAS DISPOSIES TRANSITRIAS 235

    CAPTULO IX DAS DISPOSIES FINAIS 235

    REGIMENTO INTERNO DA SOBERANA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES 236

    CAPTULO I DA COMPOSIO DA ASSEMBLEIA E SUA COMPETNCIA 236

    CAPTULO II DAS SESSES PREPARATRIAS E DE RECONHEMENTO DE PODERES 237

    TTULO II DOS RGOS COMPETENTES DA ASSEMBLEIA 237

    CAPTULO I DA MESA DIRETORA, SUA COMPOSIO, COMPETNCIA E ATRIBUIES DE SEUS MEMBROS

    237

    CAPTULO II DAS COMISSES PERMANENTES, SUA COMPETNCIA E ARIBUIES ESPECFICAS

    243

    CAPTULO III DAS COMISSES TEMPORRIAS, SUA COMPOSIO E FINS 244

    CAPTULO IV DO PROCESSO DE ELEIO DA MESA DIRETORA E DAS COMISSES PERMANENTES

    245

    CAPTULO V DAS DISPOSIES ESPECIAIS 245

    CAPTULO VI DA ESCOLHA DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL E DO TRIBUNAL DE CONTAS

    246

  • 10

    TTULO III DO FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA 247

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 247

    CAPTULO II DA ORDEM DOS TRABALHOS 249

    CAPTULO III DAS QUESTES DE ORDEM 251

    TTULO IV DAS PROPOSIES, SUA APRESENTAO E ENCAMINHAMENTO 252

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS 254

    CAPTULO II DOS PROJETOS DE LEI 255

    CAPTULO III DAS INDICAES 255

    CAPTULO IV DOS REQUERIMENTOS 257

    CAPTULO V DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS 258

    CAPTULO VI DOS PARECERES 258

    TTULO V DAS DELIBERAES 260

    CAPTULO I DA DISPOSIO NICA 260

    CAPTULO II DA ORDEM DE TRAMITAO DAS PROPOSIES 260

    CAPTULO III DAS DISCUSSES 264

    SEO I DAS DISPOSIES GERAIS 264

    SEO II DOS PRAZOS 265

    SEO III DO APARTE 265

    SEO IV DO ADIAMENTO DA DISCUSSO 266

    SEO V DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSO 266

    CAPTULO IV DA VOTAO 267

    SEO I DAS DISPOSIES GERAIS 267

    SEO II DOS PROCESSOS DE VOTAO 267

    SEO III DOS MTODOS DA VOTAO 268

    SEO IV DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAO 268

    SEO V DO ADIAMENTO DA VOTAO 269

    SEO VI DA REDAO FINAL 269

    TTULO VI DA SANO, VETO, PROMULGAO E PUBLICAO DAS LEIS, DECRETOS LEGISLATIVOS E RESOLUES

    269

    CAPTULO I DA SANO 269

    CAPTULO II DO VETO E SUA APRECIAO 269

    TTULO VII DA DISCUSSO E VOTAO DO PLANO PLURIANUAL, DA LEI ORAMENTRIA E DA TOMADA DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL

    270

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS 270

    CAPTULO II DA PRESTAO DE CONTAS DO GRO-MESTRE GERAL, DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECFICAS

    271

    CAPTULO III DA TOMADA DE CONTAS. 272

    TTULO VIII DA EMENDA CONSTITUIO 272

    CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA EMENDA 272

    TTULO IX DA REFORMA DO REGIMENTO 273

    CAPTULO NICO DO PROCESSAMENTO DA REFORMA REGIMENTAL 273

    TTULO X DA PERDA DO MANDATO E DA LICENA A DEPUTADOS 274

    CAPTULO I DA PERDA DO MANDATO 275

    CAPTULO II DA LICENA A DEPUTADO 275

    CAPTULO III DA SUSPENSO DO EXERCCIO 275

    TTULO XI DA CONVOCAO EXTRAORDINRIA DA ASSEMBLEIA 275

    CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECAIS 276

    TTULO XII DA CONVOCAO DOS SECRETRIOS-GERAIS 276

  • 11

    CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS 277

    TTULO XIII DA ORDEM INTERNA DA ASSEMBLEIA 277

    CAPTULO NICO DAS DISPOSIES ESPECIAIS 279

    TTULO XIV DO PROCESSO E JULGAMENTO DO GRO-MESTRE GERAL E DO GRO-MESTRE GERAL ADJUNTO NOS CRIMES COMUNS

    279

    CAPTULO NICO DAS MEDIDAS PROCESSUAIS PARA OS CASOS DE CRIMES COMUNS

    279

    TTULO XV DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS 279

    CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS E ESPECIAIS 279

    REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL MANICO

    RESOLUO N 1/11 281

    DISPOSIES INICIAIS 281

    PARTE I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA 281

    TTULO I DO TRIBUNAL 281

    CAPTULO I DA COMPOSIO DO TRIBUNAL (arts. 2 a 5) 281

    CAPTULO II DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL (arts. 6 e 7) 282

    CAPTULO III DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE (arts. 8 a 10) 283

    CAPTULO IV DOS MINISTROS 284

    SEO I DISPOSIES GERAIS (arts. 11 a 15) 284

    SEO II DO RELATOR (art. 16) 285

    SEO III DO REVISOR (arts. 17 a 19) 286

    CAPTULO V DAS COMISSES (arts. 20 a 22) 286

    CAPTULO VI DAS LICENAS E SUBSTITUIES (arts. 23 a 27) 287

    CAPTULO VII DA REPRESENTAO POR DESOBEDINCIA OU DESACATO (arts. 28 e 29)

    287

    TTULO II DO PROCURADOR GERAL (arts. 30 a 33) 288

    PARTE II DO PROCESSO 288

    TTULO I DISPOSIES GERAIS 288

    CAPTULO I DO REGISTRO E DISTRIBUIO (arts. 34 a 39) 288

    CAPTULO II DOS ATOS E FORMALIDADES (arts. 40 a 46) 289

    SEO I DISPOSIES GERAIS 289

    SEO II DAS ATAS (art. 47) 290

    SEO III DAS DECISES (arts. 48 a 50) 290

    SEO IV DOS PRAZOS (arts. 51 a 53) 291

    TTULO II DAS PROVAS 291

    CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (art. 54) 291

    CAPTULO II DOS DOCUMENTOS (arts. 56 a 60) 291

    CAPTULO III DAS DILIGNCIAS (arts. 61 a 63) 292

    TTULO III DAS SESSES 292

    CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (arts. 64 a 77) 292

    CAPTULO II DAS SESSES SOLENES (art. 78) 294

    TTULO IV DAS AUDINCIAS (arts. 79 e 80) 295

    TTULO V DOS PROCESSOS SOBRE COMPETNCIA 295

    CAPTULO I DA RECLAMAO (arts. 81 a 86) 295

    CAPTULO II DOS CONFLITOS DE JURISDIO, DE COMPETNCIA E DE ATRIBUIES (arts. 87 a 91)

    296

    TTULO VI DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA INTERPRETAO DE 296

  • 12

    LEI

    CAPTULO I DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU DE ATO NORMATIVO (arts. 92 a 101)

    296

    CAPTULO II DA INTERPRETAO DE LEI E DE ATO NORMATIVO (arts. 102 a 106) 298

    TTULO VII DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS 298

    CAPTULO I DO HABEAS CORPUS (arts. 107 a 115) 298

    CAPTULO II DO MANDADO DE SEGURANA (arts. 116 a 122) 299

    TTULO VIII DOS PROCESSOS ORIUNDOS DE INSTITUIES ESTRANGEIRAS 300

    CAPTULO NICO DA HOMOLOGAO DE SENTENA ESTRANGEIRA (arts. 123 a 127) 300

    TTULO IX DAS AES ORIGINRIAS 301

    CAPTULO I DA AO DISCIPLINAR ORIGINRIA (arts. 128 a 137) 301

    CAPTULO II DA AO RESCISRIA (arts. 138 a 141) 302

    CAPTULO III DA REVISO DE SENTENA (arts. 142 a 147) 302

    TTULO X DOS PROCESSOS INCIDENTES 303

    CAPTULO I DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIO (arts. 148 a 154) 303

    CAPTULO II DA SUSPENSO DE SEGURANA (arts. 155 e 156) 304

    TTULO XI DOS RECURSOS 304

    CAPTULO I DOS AGRAVOS 304

    SEO I DO AGRAVO DE INSTRUMENTO (arts. 157 e 158) 304

    SEO II DO AGRAVO REGIMENTAL (arts. 159 e 160) 305

    CAPTULO II DO RECURSO EXTRAORDINRIO (arts. 161 e 164) 305

    CAPTULO III DOS EMBARGOS DE DECLARAO (art. 165) 305

    TTULO XII DA EXECUO 306

    CAPTULO I DISPOSIES GERAIS (arts. 166 a 168) 306

    CAPTULO II DA CARTA DE SENTENA (arts. 169 a 171) 306

    PARTE III DOS SERVIOS DO TRIBUNAL DA SECRETARIA (art. 172) 306

    PARTE IV DISPOSIES FINAIS (arts. 173 a 176) 307

    REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA MANICO

    TTULO I DA COMPOSIO E DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL 308

    CAPTULO I DA COMPOSIO 308

    CAPTULO II DA COMPETNCIA 309

    CAPTULO III DO PLENRIO 310

    CAPTULO IV DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL 311

    CAPTULO V DO RELATOR E DO REVISOR 312

    CAPTULO VI DOS PRAZOS 313

    CAPTULO VII DO SECRETRIO 314

    TTULO II DAS SESSES 315

    TTULO III DO MINISTRIO PBLICO 318

    TTULO IV DISPOSIES FINAIS 318

    REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL ELEITORAL

    TTULO I DA ORGANIZAO E COMPETNCIA 320

    CAPTULO I DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL 320

    CAPTULO II DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL 321

    CAPTULO III DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE 322

  • 13

    CAPTULO IV DAS ATRIBUIES DO GRANDE PROCURADOR-GERAL DA ORDEM 323

    TTULO II DA ATIVIDADE PROCESSUAL DO TRIBUNAL 324

    CAPTULO I DAS SESSES 324

    CAPTULO II DOS PROCESSOS DE REGISTRO DE CANDIDATOS E DE ELEIO 328

    CAPTULO III DOS RECURSOS 329

    CAPTULO IV DOS PROCESSOS ESPECIAIS 330

    TTULO III DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS 333

    REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS

    DISPOSIO INICIAL 336

    CAPTULO I DA ORGANIZAO, COMPOSIO E COMPETNCIA 336

    SEO I DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL 336

    SEO II DA COMPOSIO DO TRIBUNAL 337

    SEO III DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL 337

    CAPTULO II DO PLENRIO 338

    SEO I DA COMPETNCIA DO PLENRIO 338

    SEO II DO PLENRIO 339

    SEO III DO FUNCIONAMENO DO PLENRIO 340

    SEO IV DAS DELIBERAES DO PLENRIO 345

    CAPTULO III DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS 346

    SEO I DA ELEIO DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE 346

    SEO II DA COMPETCIA DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE 347

    CAPTULO IV 348

    SEO I DOS MINISTROS 348

    SEO II DO MINISTRO RELATOR 349

    CAPTULO V DO MINISTRIO PBLICO 349

    CAPTULO VI DA SECRETARIA E DA AUDITORIA 350

    CAPTULO VII DAS CONTAS 351

    CAPTULO VIII DAS NORMAS PROCESSUAIS 352

    SEO I DA INSTRUO E DISTRIBUIO DOS PROCESSOS 352

    SEO II DO JULGAMENTO E FISCALIZAO 354

    SEO III DOS RECURSOS 355

    SEO IV DOS PRAZOS 356

    CAPTULO IX DAS CONSULTAS 356

    CAPTULO X DA SMULA DA JURISPRUDNCIA 357

    CAPTULO XI DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS. 357

    CONSTITUIO DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL

    TTULO I DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS 361

    TTULO II DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL 361

    TTULO III DAS LOJAS 362

    CAPTULO I DA ORGANIZAO E DO PATRIMNIO 362

    CAPTULO II DOS DIREITOS E DEVERES DA LOJA 362

    363

  • 14

    TTULO IV DOS MAONS

    TTULO V DOS PODERES, DA ADMINISTRAO E DO MINISTRIO PBLICO 363

    CAPTULO I A ASSEMBLIA DISTRITAL LEGISLATIVA 363

    CAPTULO II DO PROCESSO LEGISLATIVO 366

    CAPTULO III DO ORAMENTO 367

    CAPTULO IV DO TRIBUNAL DE CONTAS 369

    TTULO VI DO PODER EXECUTIVO 370

    CAPTULO I DO GRO-MESTRADO, CONSTITUIO, COMPETNCIA E

    FUNCIONAMENTO 370

    CAPTULO II DO IMPEDIMENTO DO GRO-MESTRE DISTRITAL E DA PERDA DE

    MANDATO 373

    CAPTULO III DO GRO-MESTRE DISTRITAL ADJUNTO E DO CONSELHO DISTRITAL 374

    CAPTULO IV DAS SECRETARIAS 375

    CAPTULO V DA PODEROSA CONGREGAO 375

    CAPTULO VI DOS TTULOS E CONDECORAES MANICAS 376

    CAPTULO VII DO MINISTRIO PBLICO MANICO 376

    TTULO VII DO PODER JUDICIRIO 377

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES 377

    CAPTULO II DO TRIBUNAL DISTRITAL DE JUSTIA 378

    CAPTULO III DO TRIBUNAL DISTRITAL ELEITORAL 378

    CAPTULO IV DOS CONSELHOS DE FAMLIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS 379

    SEO I DOS CONSELHOS DE FAMLIA 379

    SEO II DAS OFICINAS ELEITORAIS 380

    TTULO VIII DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES 380

    CAPTULO I DAS INCOMPATIBILIDADES 380

    CAPTULO II DAS INELEGIBILIDADES 380

    TTULO IX DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS 380

    CAPTULO I DAS DISPOSIES FINAIS 382

    CAPTULO II DAS DISPOSIES TRANSITRIAS 383

    ADENDOS

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 1, DE 02 DE JUNHO DE 2009 385

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 2, DE 02 DE JUNHO DE 2009 386

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 3, DE 02 DE JUNHO DE 2009 387

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 4, DE 02 DE JUNHO DE 2009 388

    EMENDA CONSTITUCIONAL N 5, DE 02 DE JUNHO DE 2009 389

  • 15

    APRESENTAO

    Oriente de Braslia-DF, 23 de abril de 2013

    Busca-se neste trabalho a reunio da legislao

    manica bsica instituda pelo Grande Oriente do Brasil, que comporta a

    Constituio do GOB, o Regulamento Geral da Federao, o Cdigo

    Eleitoral Manico, a Lei Penal Manica, e o Cdigo de Processo Penal

    Manico, normas jurdicas de interesse geral, e, ainda, os Regimentos

    Internos dos rgos integrantes do Poder Central.

    Toda essa matria encontra-se devidamente atualizada e

    acompanhada de ndices das respectivas matrias.

    Desse modo, o trabalho se qualifica como o ttulo que se

    lhe atribui, - Vade-mecum Manico, - em que as normas jurdicas fundamentais encontram-se reunidas em um s volume.

    Isso, alm de facilitar sobremaneira a consulta, verte em

    inegvel comodidade para os Oradores de Lojas Simblicas e demais

    Corpos Manicos, que, ao invs de ter consigo vrios volumes abrangendo

    todo o conjunto dos cnones fundamentais manicos, os tem em apenas

    um.

    Nossas homenagens e especial agradecimento ao

    Eminente Ir EUGNIO LISBOA VILAR DE MELO, MI, Gr 33 - CIM

    209.609 IME 068.119), Ministro do Superior Tribunal de Justia Manico do GOB (STJM-GOB), na sua abalizada reviso dos textos da Constituio e

    RGF.

    So estes, Respeitveis Irmos, os objetivos do

    presente trabalho, que almejamos possa vos ser til em vossas prximas

    consultas Legislao editada pelo nosso Poder Central.

    Com o TFA do Pod Ir

  • 16

    JOS ROBSON GOUVEIA FREIRE

    Secretrio de Comunicao Social

    GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL

    ESPAO RESERVADO PARA PREFCIO

  • 17

    CONSTITUIO DO

    GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    DE 17 DE MARO DE 2007

    Edio do texto constitucional promulgado em 17 de maro de 2007, revisado, atualizado, consolidado e

    anotado pelo Ir Eugenio Lisboa Vilar de Melo, com as alteraes introduzidas:

    1) Pelas Emendas Constitucionais:

    1.1) N 01, de 01 de dezembro de 2007

    1.2) N 02, de 15 de maro de 2008

    1.3) N 03, de 15 de maro de 2008

    1.4) N 04, de 15 de maro de 2008

    1.5) N 05, de 22 de setembro de 2008

    1.6) N 06, de 23 de maro de 2009

    1.7) N 07, de 23 de maro de 2009

    1.8) N 08, de 04 de dezembro de 2010

    1.9) N 09, de 18 de junho de 2012

    1.10) N 10, de 18 de junho de 2012

    1.11) N 11, de 15 de setembro de 2012

    1.12) N 12, de 15 de setembro de 2012

    1.13) N 13, de 15 de setembro de 2012

    1.14) N 14, de 15 de setembro de 2012

    1.15) N 15, de 15 de setembro de 2012

    1.16) N 16 de 01 de dezembro de 2012

    1.17) N 17 de 16 de maro de 2013

    2) Pelos Acrdos do Excelso Supremo Tribunal Federal Manico:

    2.1) de 28 de maro de 2008, do Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, proferido no Processo N

    408/2007, que declarou a inconstitucionalidade do 1 do art. 123 da Constituio do Grande Oriente do

    Brasil, publicado no Boletim Oficial do GOB n 07, de 05/05/2008.

    2.2) de 30 de maio de 2008, do Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, proferido no Processo N

    397/2007, que declarou a inconstitucionalidade do 2 do art. 137 da Constituio do Grande Oriente do

    Brasil, publicado no Boletim Oficial do GOB n 10, de 23/06/2008.

    2.3) de 24 de outubro de 2008, do Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, proferido no Processo N

    420/2008, que rescindiu o Acrdo de 28 de maro de 2008, do Excelso Supremo Tribunal de Justia

    Manico, proferido no Processo N 408/2007, que declarou a inconstitucionalidade do 1 do art. 123 da

  • 18

    Constituio do Grande Oriente do Brasil, publicado no Boletim Oficial do GOB n 21, de 24/11/2008,

    restabelecendo a redao do 1 do art. 123, dada pela Emenda Constitucional n 1, de 01 de dezembro de

    2007.

    Oriente de Braslia, D.F., em 13 de fevereiro de 2013.

  • 19

    A Constituio do Grande Oriente do Brasil, promulgada em 17 de maro de 2007 e

    publicada no Boletim Oficial Edio Especial de 25 de maio de 2007 entrou em vigor no dia 24 de junho de

    2007, por fora do disposto em seu art. 148.

    Aproximadamente seis meses depois j recebia a sua primeira emenda, e depois outras vieram,

    sobre as quais discorremos a seguir.

    A Soberana Assemblia Federal Legislativa no dia 1 de dezembro de 2007 promulgou a

    Emenda Constitucional N 1, que deu nova redao ao 1 do art. 123, publicada no Boletim Oficial do

    GOB N 23, de 20/12/2007. O art. 123, caput, trata da inelegibilidade, e essa emenda teve como objetivo

    inserir, entre aqueles que estavam dispensados de freqncia para fins de eleio, os Ministros do Tribunal de

    Contas; o Procurador-Geral; os Subprocuradores Gerais e os membros dos Poderes Executivos e

    Judicirios, exceto os dos Conselhos de Famlia e das Oficinas Eleitorais, j que o dispositivo em sua

    redao original omitira essas autoridades. Esse dispositivo - 1 - foi, posteriormente, considerado

    inconstitucional pelo Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, conforme comentaremos mais adiante.

    Em 15 de maro de 2008, a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou a Emenda

    Constitucional N 2, que deu nova redao ao inciso III do art. 26, publicada no Boletim Oficial do GOB N

    05, de 07/04/2008. O dispositivo ora alterado somente permitia que as Lojas elegessem Deputados e

    Suplentes, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares. Ou, a qualquer tempo, apenas para

    complementao de legislatura em curso, no caso em que a Loja passasse a funcionar aps o incio de um

    perodo legislativo. Assim, a Loja que na poca prpria, deixasse de eleger Deputado ou Suplente, somente o

    poderia fazer para a nova legislatura, aps decorridos quatro anos da eleio geral, e nunca para a legislatura

    em curso. Esse entendimento foi corroborado por decises do Colendo Superior Tribunal Eleitoral Manico,

    ao decidir sobre pleitos das Lojas Vale das Accias N 2.855, do Oriente de Joo Pinheiro-MG; Esmite Bento

    de Melo N 3.177, do Oriente de Porto Velho-RO e Unio Lealdade e Perseverana, do Oriente de So Paulo-

    SP, publicadas no Boletim Oficial N 23, de 20/12/2007. Com essa Emenda, as Lojas tm o direito de eleger

    Deputados e Suplentes, a qualquer tempo e sem qualquer restrio.

    Nessa mesma data - 15 de maro de 2008 - a Soberana Assemblia Federal Legislativa

    promulgou, tambm, a Emenda Constitucional N 3, que deu nova redao ao art. 37, publicada no Boletim

    Oficial do GOB N 05, de 07/04/2008. O art. 37, em sua redao originria, somente permitia a realizao de

    eleies para Deputados e Suplentes a cada quatro anos, no ms de maio doa anos mpares e,

    extraordinariamente, apenas, para complementao de mandato. Com a nova redao, a eleio continua a se

    realizar nos mesmos moldes, e, ainda, extraordinariamente, sempre que houver necessidade de

    complementao de mandato ou preenchimento de cargos.

    Ainda, em 15 de maro de 2008, a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou a

    Emenda Constitucional N 4, que deu nova redao ao art. 132, publicada no Boletim Oficial do GOB N

    06, de 18/04/2008. A regra geral da permanncia do titular de cargo manico em exerccio at a posse de seu

    sucessor, mesmo com seu mandato extinto, j tinha algumas excees (Deputados Federais, Estaduais e

    Distritais, Gro-Mestre Geral, Gro-Mestre Geral Adjunto, Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal,

    Gro-Mestres Adjuntos dos Estados e do Distrito Federal) s quais foram acrescidas os cargos de Ministros

    dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas. Assim, os titulares desses cargos, ao se encerrarem seus

    mandatos, no mais continuam em exerccio at a posse dos novos titulares.

    Em 28 de maro de 2008, o Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, ao julgar a Ao

    Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Grande Procurador Geral do GOB, constitutiva do Processo

    N 408/2007, unanimidade de votos, por Acrdo, declarou a inconstitucionalidade do 1 do art. 123 da

    Constituio do Grande Oriente do Brasil (Acrdo publicado no Boletim Oficial N 07, de 05/05/2008).

    Entendeu o Pretrio Excelso que esse pargrafo restringia direitos de valorosos irmos que ocupam altos

    cargos na administrao manica, e, assim, feria os Princpios Gerais e os Postulados da instituio, pilares

  • 20

    inarredveis da Maonaria, devendo, assim, seus direitos serem restabelecidos, conforme previstos nos incisos

    I e V do art. 30 e no 4 do art. 33 da Constituio do GOB.

    Acrdo de 30 de maio de 2008, do Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico, ao julgar a

    Ao Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Grande Procurador Geral do GOB, constitutiva do

    Processo N 397/2007, vencido o Relator, Ministro Jos Francisco Vaz, por maioria, declarou a

    inconstitucionalidade do 2 do art. 137 da Constituio do Grande Oriente do Brasil (Acrdo publicado no

    Boletim Oficial N 10, de 23/06/2008). Entendeu o Pretrio Excelso que esse pargrafo se encontra eivado de

    vcio no seu texto original atacado, conflitado com os Princpios Gerais e os Postulados Universais da Ordem

    Manica, por facultar a iniciao de pessoa do sexo feminino nos augustos Mistrios, quebrando desta feita

    princpio milenar da Instituio. Podendo, em razo disto produzir graves leses aos princpios e origem da

    Ordem.

    Em 22 de setembro de 2008 a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou, a Emenda

    Constitucional N 5, que deu nova redao ao art. 27, publicada no Boletim Oficial do GOB N 18, de

    13/10/2008. O art. 27, em sua redao originria, permitia que tomassem parte na votao de admisso de

    candidato, todos os Maons presentes Sesso. Com a nova redao, a votao ser decidida por deliberao

    de uma Loja regular, mediante votao. Ou seja, somente os membros de seu Quadro de Obreiros podero

    deliberar sobre a Admisso de Candidatos (Escrutnio Secreto).

    Pelo Acrdo de 24 de outubro de 2008, o Excelso Supremo Tribunal de Justia Manico ao

    julgar a Ao Rescisria proposta pela Mesa Diretora da Soberana Assemblia Federal Legislativa e

    Deputados Federais Arnaldo Ster Braga Cardoso, Ademir Cndido da Silva e Jayme Henrique Rodrigues dos

    Santos, constitutiva do Processo n 420/2008, rescindiu o Acrdo de 28 de maro de 2008, do Excelso

    Supremo Tribunal de Justia Manico, proferido no Processo N 408/2007, que declarou a

    inconstitucionalidade do 1 do art. 123 da Constituio do Grande Oriente do Brasil, publicado no Boletim

    Oficial do GOB n 21, de 24/11/2008, restabelecendo a redao do 1 do art. 123, dada pela Emenda

    Constitucional n 1, de 01 de dezembro de 2007.

    A Soberana Assemblia Federal Legislativa, por meio da Emenda Constitucional n 6, de 23

    de maro de 2009, promulgada nessa mesma data, e publicada no Boletim Oficial do GOB n 6, de 13 de abril

    de 2009, deu nova redao alnea a do inciso I do art. 107 da Constituio do Grande Oriente do Brasil,

    para incluir como competncia do Superior Tribunal de Justia Manico, processar e julgar originariamente

    os Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal, que haviam sido omitidos em sua

    redao original. Tratou ainda de alterar a expresso diretamente vinculadas..., para diretamente

    jurisdicionadas..., com relao s Lojas referidas nos 4 e 5 do art. 6 da mesma Constituio.

    A Emenda Constitucional n 7, promulgada em 23 de maro de 2009, pela Soberana

    Assemblia Federal Legislativa, publicada no Boletim Oficial do GOB n 6, de 13 de abril de 2009, deu nova

    redao aos incisos I e II do art. 97, para acrescentar-lhes o termo Manico com relao ao Supremo

    Tribunal de Justia Manico, procedendo-se a repercusso dessa alterao nos artigos 34-III; 47-II; 50-

    caput; 71- 2, 74- pargrafo nico; 75-caput; 76-IX; 91-IV; 96-III; no Captulo II Seo I no Ttulo;

    artigos 102, 103 caput; 103 - 2; 105-caput; 106-caput; 107-I-d e 144, e tambm, com relao ao Superior

    Tribunal de Justia Manico, procedendo-se a repercusso dessa alterao nos artigos 47-II; 50-caput; 76-

    IX; 91-V; 97-II; 103-I-a; 103-III-a; Seo II no Ttulo; 104-caput; 105-caput; 106-caput; 107-caput; 111-

    caput; 112-caput e 113-IV.

    Em 04 de dezembro de 2010, a Soberana Assembleia Federal Legislativa promulgou a Emenda

    Constitucional n 08, dessa mesma data, que deu nova redao ao inciso XVII do art. 49 da Constituio do

    Grande Oriente do Brasil e acrescentou-lhe um pargrafo nico. Trata-se de dar competncia privativa

    Soberana Assembleia Federal Legislativa para a concesso de ttulos honorficos (inciso XVII), ouvida

    previamente a Comisso Especial de Regimento de Ttulos e Condecoraes (pargrafo nico).

  • 21

    Pela Emenda Constitucional n 09, de 18 de junho de 2012, a Soberana Assembleia Federal

    Legislativa instituiu como rgo do Poder Judicirio a Comisso Processante das Lojas, incumbida de

    processar seus membros, cujas composio, competncia e funcionamento sero regulamentados por lei.

    A Emenda Constitucional n 10, de 18 de junho de 2012, promulgada pela Soberana

    Assembleia Federal Legislativa deu nova redao ao inciso XII do art. 76, para disciplinar as relaes

    funcionais dos empregados do GOB disponibilizados aos Poderes Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas

    e Judicirio.

    O Boletim Oficial do GOB n 18, de 8 de outubro de 2012 publicou as Emendas Constitucionais

    ns 11, de 15 de setembro de 2012, 12, de 15 de setembro de 2012, 13, de 15 de setembro de 2012, 14, de 15

    de setembro de 2012 e 15, de 15 de setembro de 2012 (pgs ,50/53).

    A Emenda Constitucional n 11, de 15 de setembro de 2012, deu nova redao ao art. 63, para

    autorizar a abertura de contas bancrias em nome dos Poderes Legislativo e Judicirio.

    J a Emenda Constitucional n 12, de 15 de setembro de 2012, deu nova redao ao 3 do

    art. 56, para incluir, tambm, a divulgao de relatrios resumidos mensais da execuo oramentria e

    financeira pelos Presidentes da Soberana Assembleia Federal Legislativa e do Supremo Tribunal Federal

    Manico.

    Por sua vez, a Emenda Constitucional n 13, de 15 de setembro de 2012, deu nova redao ao

    8 do art. 56, para incluir nesse dispositivo, tambm, os Presidentes da Soberana Assembleia Federal

    Legislativa e do Supremo Tribunal Federal Manico.

    A Emenda Constitucional n 14, de 15 de setembro de 2012, modificou a redao do art. 65

    para incluir nesse dispositivo, tambm, os Presidentes da Soberana Assembleia Federal Legislativa e do

    Supremo Tribunal Federal Manico.

    A Emenda Constitucional n 15, de 15 de setembro de 2012, alterou a redao do Inciso I do

    art. 34, para acrescentar-lhe o termo brasileira, permitindo, assim, que o Maom poder prestar

    obedincia a outra organizao manica simblica estrangeira.

    J a Emenda Constitucional n 16, de 01 de dezembro de 2012, suprimiu o Pargrafo nico

    do Art. 63 da Constituio do Grande Oriente do Brasil, que tratava da exigncia de lei ordinria para a

    distribuio de recursos oramentrios aos Poderes Legislativo e Judicirio.

    Pela Emenda Constitucional n 17, de 16 de maro de 2013, foi dada nova redao ao

    art. 47, com a finalidade de no permitir a reeleio do Presidente da Soberana Assembleia Federal

    Legislativa.

    Observaes:

    1. Texto revisado, atualizado, consolidado e anotado pelo MM Eugenio Lisboa Vilar de Melo, CIM

    209.609.

    2. Este texto no substitui o publicado nos Boletins Oficiais do Grande Oriente do Brasil.

  • 22

    CONSTITUIO

    DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    Ns, os representantes dos Maons do Grande Oriente do Brasil, reunidos em Assemblia Federal

    Constituinte, sob a invocao do Grande Arquiteto do Universo, estabelecemos e promulgamos a seguinte

    CONSTITUIO DO

    GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    Ttulo I

    DA MAONARIA E SEUS PRINCPIOS

    Captulo I

    DOS PRINCPIOS GERAIS DA MAONARIA E

    DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIO

    Art. 1 A Maonaria uma instituio essencialmente inicitica, filosfica, filantrpica, progressista e

    evolucionista, cujos fins supremos so: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

    Pargrafo nico. Alm de buscar atingir esses fins, a Maonaria:

    I proclama a prevalncia do esprito sobre a matria;

    II pugna pelo aperfeioamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento

    inflexvel do dever, da prtica desinteressada da beneficncia e da investigao constante da verdade;

    III - proclama que os homens so livres e iguais em direitos e que a tolerncia constitui o princpio

    cardeal nas relaes humanas, para que sejam respeitadas as convices e a dignidade de cada um;

    IV - defende a plena liberdade de expresso do pensamento, como direito fundamental do ser humano,

    observada correlata responsabilidade;

    V - reconhece o trabalho como dever social e direito inalienvel;

    VI - considera Irmos todos os Maons, quaisquer que sejam suas raas, nacionalidades, convices

    ou crenas;

    VII - sustenta que os Maons tm os seguintes deveres essenciais: amor famlia, fidelidade e

    devotamento Ptria e obedincia lei;

    VIII - determina que os Maons estendam e liberalizem os laos fraternais que os unem a todos os

    homens esparsos pela superfcie da terra;

    IX - recomenda a divulgao de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate, terminantemente,

    o recurso fora e violncia para a consecuo de quaisquer objetivos;

    X - adota sinais e emblemas de elevada significao simblica;

    XI - defende que nenhum Maom seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em

    virtude de lei;

    XII - condena a explorao do homem, os privilgios e as regalias, enaltecendo, porm, o mrito da

    inteligncia e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestao de servios Ordem, Ptria e

    Humanidade;

    XIII - afirma que o sectarismo poltico, religioso e racial so incompatveis com a universalidade do

    esprito manico;

    XIV combate a ignorncia, a superstio e a tirania.

    Art. 2 So postulados universais da Instituio Manica:

  • 23

    I - a existncia de um princpio criador: o Grande Arquiteto do Universo;

    II - o sigilo;

    III - o simbolismo da Maonaria Universal;

    IV - a diviso da Maonaria Simblica em trs graus;

    V - a Lenda do Terceiro Grau e sua incorporao aos Rituais;

    VI - a exclusiva iniciao de homens;

    VII - a proibio de discusso ou controvrsia sobre matria poltico-partidria, religiosa e racial,

    dentro dos templos ou fora deles, em seu nome;

    VIII - a manuteno das Trs Grandes Luzes da Maonaria: o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso,

    sempre vista, em todas as sesses das Lojas;

    IX - o uso do avental nas sesses.

    Captulo II

    DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

    Art. 3 O Grande Oriente do Brasil, constitudo como Federao indissolvel dos Grandes Orientes

    dos Estados e do Distrito Federal, das Lojas Manicas Simblicas e dos Tringulos, fundado em 17 de junho

    de 1822, uma Instituio Manica com personalidade jurdica de direito privado, simblica, regular, legal e

    legtima, sem fins lucrativos, com sede prpria e foro no Distrito Federal na SGAS - Quadra 913 Conjunto

    H.

    Art. 4 O Grande Oriente do Brasil, regido por esta Constituio,

    I - no divide a sua autoridade, nem a subordina a quem quer que seja;

    II - tem jurisdio nacional e autoridade sobre os trs graus simblicos;

    III o nico poder de onde emanam leis para o governo da Federao;

    IV - age perante os problemas nacionais e humanos de maneira prpria e independente;

    V - mantm, com as demais Potncias Manicas, relaes de fraternidade e o responsvel pelo

    cumprimento e manuteno da lei manica.

    Pargrafo nico. Sero respeitados os LANDMARKS, os postulados universais e os princpios da

    Instituio Manica.

    Art. 5 A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo manico e em seu nome exercida

    pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, independentes e harmnicos entre si, sendo vedada a

    delegao de atribuies entre eles.

    Art. 6 O patrimnio do Grande Oriente do Brasil constitudo de bens mveis, imveis, de valores e

    bens de direito.

    1 Os bens imveis somente podero ser gravados, alienados, permutados, doados ou ter seu uso

    cedido, com autorizao da Soberana Assemblia Federal Legislativa.

    2 Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao,

    observado o processo licitatrio.

    3 As receitas do Grande Oriente do Brasil, que devero ser aplicadas no Pas, sero ordinrias ou

    extraordinrias; para aquelas, quando obtidas de seus membros via capitao; para estas, quando por doaes,

    servios prestados, alugueres de seus prprios ou de materiais fornecidos.

    4 Constituem patrimnio histrico do Grande Oriente do Brasil as trs Lojas que lhe deram origem:

    COMRCIO E ARTES, UNIO E TRANQILIDADE e ESPERANA DE NICTHEROY, as quais no

    podero abater colunas.

    5 As Lojas referidas no pargrafo anterior, com sede no Rio de Janeiro, e a Loja Estrela de Braslia

    n. 1484, primaz de Braslia, jurisdicionam-se diretamente ao Poder Central e sujeitam-se s obrigaes

    pecunirias por ele institudas.

  • 24

    Captulo III

    DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DAS DELEGACIAS

    REGIONAIS

    Art. 7 O Regulamento Geral da Federao fixa os requisitos para a criao, instalao e

    funcionamento dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, bem assim o relacionamento destes

    com o Grande Oriente do Brasil.

    1 Os Grandes Orientes a serem criados sero institudos por Lojas Manicas neles sediadas, desde

    que em nmero no inferior a treze.

    2 A expresso Federado ao Grande Oriente do Brasil figurar, obrigatoriamente, como

    complemento do ttulo distintivo do Grande Oriente do Estado e do Distrito Federal.

    Art. 8 Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm por escopo o progresso e o

    desenvolvimento da Maonaria em suas respectivas jurisdies e so regidos por esta Constituio, pelo

    Regulamento Geral da Federao, pela Constituio que adotarem, bem como pela legislao ordinria.

    Art. 9 As sedes e foros dos Grandes Orientes dos Estados sero sempre nas Capitais, e a do Distrito

    Federal, em Braslia.

    Art. 10. O patrimnio dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, que no se confunde

    com os do Grande Oriente do Brasil e das Lojas, constitudo de bens mveis, imveis, de valores e bens de

    direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados, doados bem como ter seu uso cedido,

    com autorizao de suas respectivas Assemblias Legislativas, enquanto os bens mveis podero ser vendidos

    com base no preo de mercado poca da alienao, observado o processo licitatrio.

    Art. 11. Os rgos da administrao dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal tm, no

    que couber, nas respectivas jurisdies, as mesmas atribuies dos rgos similares da administrao do

    Grande Oriente do Brasil, obedecidas as restries impostas por esta Constituio e pelo Regulamento Geral

    da Federao.

    Art. 12. Os Gro-Mestres dos Estados e o do Distrito Federal, e seus Adjuntos, sero eleitos

    conjuntamente, para um mandato de quatro anos, em oficina eleitoral instalada no Estado ou no Distrito

    Federal, pelo sufrgio direto dos Mestres Maons das Lojas jurisdicionadas aos respectivos Grandes Orientes,

    em um nico turno, em data nica, no ms de maro do ltimo ano do mandato, permitida uma reeleio.

    1 A posse dos eleitos dar-se- no ms de junho, perante a respectiva Assemblia Legislativa.

    2 Os eleitos tem suas competncias conferidas por esta Constituio e pelo Regulamento Geral da

    Federao, sem prejuzo de outras que lhes venham a ser outorgadas pelas Constituies Estaduais e a do

    Distrito Federal.

    3 Inclui-se nas competncias do pargrafo anterior a de propor ao de inconstitucionalidade de lei

    e de ato normativo, estendendo-se essa faculdade s Mesas Diretoras das Assemblias Legislativas dos

    Estados e do Distrito Federal.

    Art. 13. Nos Estados onde no houver Grandes Orientes podero ser criadas Delegacias Regionais,

    desde que existam em funcionamento regular pelo menos trs Lojas federadas ao Grande Oriente do Brasil.

    1 A nomeao dos titulares das Delegacias Regionais da competncia do Gro-Mestre Geral e

    recair em Mestres Maons, conforme o disposto no Regulamento Geral da Federao, que dispor sobre o

    funcionamento dessas Delegacias, suas atribuies e competncias.

  • 25

    2 O ttulo de Delegado de uso exclusivo do Gro-Mestre Geral, sendo vedado o seu uso nos

    Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal.

    Ttulo II

    DA LOJA E DO TRINGULO

    Captulo I

    DA ORGANIZAO

    Art. 14. Os Maons agremiam-se em oficinas de trabalho denominadas:

    I - Lojas: quando constitudas por sete ou mais Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus

    direitos manicos;

    II - Tringulos: se constitudos de trs a seis Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus direitos

    manicos.

    1 Em Municpio onde j exista Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, s poder ser constituda

    outra com um mnimo de vinte e um Mestres Maons regulares em pleno gozo de seus direitos manicos.

    2 Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovar a

    criao de Lojas com nmero de Mestres Maons inferior ao estipulado no pargrafo anterior, desde que,

    fundamentadamente, seja pleiteado por, pelo menos, sete membros fundadores.

    3 Em local onde no exista Grande Oriente do Estado, o Gro-Mestre Geral poder aprovar a

    criao de Tringulos.

    4 Onde no exista Grande Oriente do Estado, enquanto no for expedida a Carta Constitutiva, a

    Loja poder funcionar provisoriamente, se autorizada pelo Gro-Mestre Geral.

    Art. 15. O funcionamento provisrio bem como a extino de Lojas so estabelecidos no Regulamento

    Geral da Federao.

    Pargrafo nico. O Regulamento Geral da Federao dispor sobre os direitos, deveres, obrigaes e

    requisitos fundamentais que devero constar do Estatuto das Lojas.

    Art. 16. A autonomia da Loja ser assegurada:

    I - pela eleio, por maioria simples, da respectiva Administrao e de seu Orador, que membro do

    Ministrio Pblico;

    II - pela administrao prpria, no que diz respeito ao seu peculiar interesse e s suas necessidades,

    tais como:

    a) fixao e arrecadao das contribuies de sua competncia;

    b) aplicao de suas rendas;

    c) organizao e manuteno de servios assistenciais, sociais, cvicos e de ordem cultural;

    d) utilizao e gesto de seu patrimnio.

    III - pela eleio de Deputados e seus Suplentes tanto Soberana Assemblia Federal Legislativa

    quanto Assemblia Estadual e Distrital Legislativa;

    IV - pela eleio do Gro-Mestre Geral e de seu Adjunto, bem como do Gro-Mestre Estadual ou do

    Distrito Federal e de seus Adjuntos.

    Art. 17. A expresso "Federada ao Grande Oriente do Brasil" figurar, obrigatoriamente, como

    complemento do ttulo distintivo da Loja, seguida de seu nmero, e ser inserida em todos os impressos,

    papis e documentos, bem como a expresso "Jurisdicionada ao", seguida do nome do Grande Oriente a que

    se jurisdicione.

    Pargrafo nico. A denominao da Loja no poder ser dada em homenagem a pessoa viva.

  • 26

    Art. 18. A Loja ser federada ao Grande Oriente do Brasil, atravs de sua Carta Constitutiva, na qual

    consta sua inscrio no Registro Geral da Federao, e estar administrativamente jurisdicionada ao Grande

    Oriente do Brasil, onde exista Delegacia do Gro-Mestrado, ou ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito

    Federal, de acordo com sua localizao territorial.

    Capitulo II

    DA ADMINISTRAO DA LOJA

    Art. 19. A administrao da Loja composta pelo Venervel Mestre, 1 Vigilante, 2 Vigilante e

    demais dignidades eleitas, conforme o Estatuto e o Rito determinarem.

    Pargrafo nico. O Orador, nos Ritos que dispem desse cargo, membro do Ministrio Pblico.

    Art. 20. Os cargos de Loja so eletivos e de nomeao, podendo ser eleitos ou nomeados somente

    Mestres Maons que forem membros efetivos de seu Quadro e que estejam em pleno gozo de seus direitos

    manicos.

    1 A eleio na Loja ser realizada no ms de maio e a posse dar-se- no ms de junho do mesmo

    ano, permitida uma reeleio.

    2 Os cargos sero exercidos pelo prazo de um ou dois anos, de acordo com o que dispuser o

    Estatuto da Loja.

    3 Para o mandato de dois anos, as eleies realizar-se-o nos anos mpares.

    4 O Venervel a primeira dignidade da Loja, competindo-lhe orientar e programar seus trabalhos e

    ainda exercer autoridade disciplinar sobre os membros do Quadro da Loja.

    5 Ao ser regularizada uma Loja, a administrao provisria permanecer gerindo-a at a posse da

    administrao eleita.

    Art. 21. A Loja que no estiver em dia com suas obrigaes pecunirias para com o Grande Oriente do

    Brasil ou para com os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal a que estiver jurisdicionada,

    poder ter, por estes, em conjunto ou isoladamente, decretada a suspenso dos seus direitos, aps sessenta dias

    da respectiva notificao de dbito, at final soluo.

    Art. 22. A Loja que deixar de funcionar, sem justo motivo, durante seis meses consecutivos, ser

    declarada inativa por ato do Gro-Mestre Geral ou do Gro Mestre do Estado ou do Distrito Federal,

    conforme a quem esteja administrativamente jurisdicionada, e o trmite estabelecido no Regulamento Geral da

    Federao.

    1 Para que a Loja possa voltar a funcionar, ser necessrio que a autoridade que a declarou inativa

    faa a devida comunicao de sua reativao Secretaria Geral da Guarda dos Selos.

    2 O patrimnio da Loja declarada inativa ser arrecadado e administrado pelo Grande Oriente a que

    estiver jurisdicionada, e a Loja o receber de volta se reiniciar suas atividades dentro do prazo de cinco anos a

    contar da data em que foi declarada inativa.

    3 Findo o prazo estabelecido no pargrafo anterior, caso a Loja no reinicie suas atividades, seu

    patrimnio incorporar-se- definitivamente ao do Grande Oriente que o estiver administrando.

  • 27

    Capitulo III

    DO PATRIMNIO DA LOJA

    Art. 23. O patrimnio da Loja independente do patrimnio do Grande Oriente do Brasil e do Grande

    Oriente a que estiver jurisdicionada, e constitudo de bens mveis, imveis, assim como de valores e bens de

    direito, os quais somente podero ser gravados, alienados, permutados ou doados bem como ter seu uso

    cedido com prvia autorizao da respectiva Assemblia Legislativa:

    I atravs da Soberana Assemblia Federal Legislativa, quando se tratar de Loja jurisdicionada

    diretamente ao Poder Central;

    II atravs da Assemblia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, conforme sua jurisdio.

    1 Os bens imveis s podero ser gravados, alienados, permutados ou cedido seu uso e direitos,

    aps a autorizao da maioria absoluta de seus membros regulares, em sesso especialmente convocada.

    2 Os bens mveis podero ser vendidos com base no preo de mercado poca da alienao,

    observado o processo licitatrio.

    3 O patrimnio da Loja jamais ser dividido entre os membros de seu Quadro.

    Captulo IV

    DOS DEVERES DA LOJA

    Art. 24. So deveres da Loja:

    I - elaborar seu Estatuto, submetendo-o apreciao do Conselho Federal, exclusivamente, e, aps sua

    aprovao, proceder a registro no cartrio competente;

    II - cumprir e fazer cumprir esta Constituio, o Regulamento Geral da Federao, as leis, os atos

    administrativos, normativos e infralegais, bem como os atos jurisdicionais definitivos;

    III - dedicar todo empenho instruo e ao aperfeioamento moral e intelectual dos membros de seu

    Quadro, realizando sesses de instruo sobre Histria, Legislao, Simbologia e Filosofia manicas, sem

    prejuzo de outros temas;

    IV - prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos dependentes de

    membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a possibilidade da Loja e as necessidades

    do assistido;

    V - recolher ao Grande Oriente do Brasil e aos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal as

    taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos;

    VI - enviar, anualmente, Secretaria Geral da Guarda dos Selos o Quadro de seus membros e,

    trimestralmente, as alteraes cadastrais eventualmente ocorridas, na forma estabelecida pelo Regulamento

    Geral da Federao;

    VII - enviar, anualmente, ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado e ao do Distrito

    Federal a que estiver jurisdicionada o relatrio de suas atividades do exerccio anterior, nos termos previstos

    no Regulamento Geral da Federao;

    VIII - enviar cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das decises de rejeio ou

    desistncia de candidatos admisso, Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do

    Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente,

    informar Secretaria Geral da Guarda dos Selos, no prazo que o Regulamento Geral da Federao

    estabelecer;

    IX - fornecer certides aos Poderes da Ordem e aos membros do Quadro das Lojas;

    X - solicitar autorizao (placet) para iniciao de candidato ou regularizao de Maom Secretaria

    da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que

    estiver jurisdicionada;

    XI - comunicar, de imediato, a iniciao, a elevao, a exaltao, a filiao, a regularizao e o

    desligamento, bem como a suspenso dos direitos manicos dos membros de seu Quadro Secretaria da

    Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou Delegacia Regional a que estiver

    jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar Secretaria Geral da Guarda dos Selos;

    XII - assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil;

  • 28

    XIII - no imprimir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, assunto que envolva o nome do Grande

    Oriente do Brasil, sem sua expressa permisso;

    XIV - fornecer atestado de freqncia aos membros de outras Lojas que assistirem s suas sesses;

    XV - registrar em livro prprio, ou em outro meio, as freqncias dos membros de seu Quadro em

    outras Lojas, devolvendo os respectivos atestados;

    XVI - cumprir e observar os preceitos litrgicos do Rito em que trabalhar;

    XVII - identificar os visitantes pelo exame de praxe ou pela apresentao de suas credenciais

    manicas, salvo se apresentados por membro de seu Quadro;

    XVIII - expedir placet a membro do Quadro que o requerer.

    Captulo V

    DAS PROIBIES LOJA

    Art. 25. A Loja no poder:

    I - admitir em seus trabalhos Maons irregulares;

    II - realizar sesses ordinrias, salvo as de pompas fnebres, nos feriados manicos e perodos de

    frias manicas.

    Captulo VI

    DOS DIREITOS DA LOJA

    Art. 26. So direitos da Loja:

    I - elaborar seu Regimento Interno, com fundamento em seu Estatuto, podendo modific-lo e adapt-lo

    s suas necessidades;

    II - admitir membros em seu Quadro por iniciao, filiao e regularizao; 1III - eleger Deputados e Suplentes Soberana Assemblia Federal Legislativa e Asssemblia

    Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares, ou a

    qualquer tempo, para complementao de legislatura em curso ou preenchimento de cargos; (NR) (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 2, de 15 de maro de 2008)

    IV - mudar de Rito na forma que dispuser o Regulamento Geral da Federao;

    V - fixar as contribuies ordinrias de seus membros e instituir outras para fins especficos;

    VI - processar e julgar membros de seu Quadro na forma que dispuser a legislao complementar;

    VII - encaminhar s Assemblias Legislativas propostas de emendas Constituio e Projetos de Lei;

    VIII - recorrer de decises desfavorveis aos seus interesses;

    IX - fundir-se ou incorporar-se com outra Loja de sua jurisdio;

    1 Em 15 de maro de 2008, a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou a Emenda Constitucional

    N 2, que deu nova redao ao inciso III do art. 26, publicada no Boletim Oficial do GOB N 05, de

    07/04/2008. O dispositivo ora alterado somente permitia que as Lojas elegessem Deputados, a cada

    quadrinio, no ms de maio dos anos mpares. Ou, a qualquer tempo, apenas para complementao de

    legislatura em curso, no caso em que a Loja passasse a funcionar aps o incio de um perodo legislativo.

    Assim, a Loja que na poca prpria, deixasse de eleger Deputado, somente o poderia fazer para a nova

    legislatura, aps decorridos quatro anos da eleio geral, e nunca para a legislatura em curso. Esse

    entendimento foi corroborado por decises do Colendo Superior Tribunal Eleitoral Manico, ao decidir

    sobre pleitos das Lojas Vale das Accias N 2.855, do Oriente de Joo Pinheiro-MG; Esmite Bento de Melo

    N 3.177, do Oriente de Porto Velho-RO e Unio Lealdade e Perseverana, do Oriente de So Paulo-SP,

    publicadas no Boletim Oficial N 23, de 20/12/2007. Com essa Emenda, as Lojas tm o direito de eleger

    Deputados, a qualquer tempo e sem qualquer restrio.

    Redao anterior:

    Art. 26. ...

    III - eleger Deputados e Suplentes Soberana Assemblia Federal Legislativa, e Assemblia Legislativa do

    Estado ou do Distrito Federal, a cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares, ou a qualquer tempo, para

    complementao de legislatura em curso, no caso de a Loja passar a funcionar aps o incio de um perodo

    legislativo;

  • 29

    X - conceder distines honorficas aos membros de seu Quadro e aos de outras Lojas da Federao ou

    de Potncias Manicas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil;

    XI - propor ao Gro-Mestre Geral a concesso de Titulo ou Condecorao manica para membro de

    seu Quadro;

    XII - conferir graus a membros de seu Quadro ou a membros de outras Lojas da Federao, quando por

    elas for solicitado formalmente, desde que do mesmo Rito;

    XIII - tomar sob sua proteo, pela cerimnia de adoo de Lowtons, descendentes, enteados ou

    tutelados de Maons, de sete a dezessete anos, do sexo masculino;

    XIV - isentar membros de seu Quadro de freqncia e da contribuio pecuniria que lhe devida;

    XV - suscitar ao Gro-Mestre, ao Delegado Regional a que estiver jurisdicionada, ou ao Gro-Mestre

    Geral, questes de relevante interesse para a Ordem Manica;

    XVI - realizar sesses magnas nos feriados no manicos e domingos;

    XVII - propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;

    XVIII - requerer para membro de seu Quadro portador de atestado de invalidez total e permanente a

    condio de remido ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal.

    Ttulo III

    DOS MAONS

    Captulo I

    DOS REQUISITOS PARA ADMISSO NA ORDEM

    Art. 27. A admisso de candidato na Ordem manica, disciplinada no Regulamento Geral da

    Federao, ser decidida por deliberao de uma Loja regular, mediante votao. (NR)2 (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 5, de 18 de setembro de 2008)

    1 Para ser admitido, o candidato dever satisfazer os seguintes requisitos:

    I - ser do sexo masculino e maior de dezoito anos, ser hgido e ter aptido para a prtica dos atos de

    ritualstica manica;

    II - possuir instruo que lhe possibilite compreender e aplicar os princpios da Instituio;

    III - ser de bons costumes, reputao ilibada, estar em pleno gozo dos direitos civis e no professar

    ideologia contrria aos princpios da Ordem;

    IV - ter condio econmico-financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia, sem

    prejuzo dos encargos manicos.

    2 Visando admisso na Ordem e aps sua implementao, estaro isentos do pagamento de taxas

    ou emolumentos estabelecidos pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do

    Distrito Federal e pelas Lojas:

    a) os Lowtons, os DeMolays e os Apejotistas com dezoito anos, no mnimo, at completarem vinte e

    cinco anos de idade;

    b) os estudantes de curso superior de graduao, com, no mnimo, dezoito anos de idade e, no mximo,

    vinte e cinco anos, ou at a concluso do curso superior, que comprovadamente no dispuserem de recursos

    prprios para sua subsistncia.

    2 Em 22 de setembro de 2008 a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou, a Emenda

    Constitucional N 5, que deu nova redao ao art. 27, publicada no Boletim Oficial do GOB N 18, de

    13/10/2008. O art. 27, em sua redao originria, permitia que tomassem parte na votao de admisso de

    candidato, todos os Maons presentes Sesso. Com a nova redao, a votao ser decidida por deliberao

    de uma Loja regular, mediante votao. Certamente o Regulamento Geral da Federao disciplinar essa nova

    modalidade votao, inferindo-se que apenas os Obreiros de seu Quadro dela participaro.

    Redao anterior:

    Art. 27. A admisso de candidato na Ordem Manica, disciplinada no Regulamento Geral da Federao, ser

    decidida por deliberao de uma Loja regular, mediante votao, na qual tomem parte todos os Maons

    presentes sesso.

  • 30

    3 Os Maons admitidos com base no disposto no pargrafo anterior sujeitam-se ao pagamento de

    encargos financeiros, em igualdade de condies com os demais Membros das Lojas a que pertenam, com

    vistas concesso de benefcio a terceiros, quando do seu falecimento.

    Art. 28. No poder ser admitido na Ordem manica nenhum candidato que no se comprometa,

    formalmente e por escrito, a observar os princpios da Ordem.

    Captulo II

    DOS DEVERES DOS MAONS

    Art. 29. So deveres dos Maons:

    I - observar a Constituio e as leis do Grande Oriente do Brasil;

    II - freqentar, assiduamente, os trabalhos da Loja a que pertencer;

    III - desempenhar funes e encargos manicos que lhe forem cometidos;

    IV - satisfazer, com pontualidade, contribuies pecunirias ordinrias e extraordinrias que lhe forem

    cometidas legalmente;

    V - reconhecer como irmo todo Maom e prestar-lhe a proteo e ajuda de que carecer,

    principalmente contra as injustias de que for alvo;

    VI - no divulgar assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem prvia permisso do

    Gro-Mestre Geral, salvo as matrias de natureza administrativa, social, cultural e cvica;

    VII - no revelar de forma alguma assunto que implique quebra de sigilo manico;

    VIII - haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerncia e a solidariedade humana;

    IX - sustentar, quando no exerccio de mandato de representao popular, os princpios manicos ante

    os problemas sociais, econmicos ou polticos, tendo sempre presente o bem-estar do homem e da sociedade;

    X - comunicar Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento sobre comportamento irregular de

    Maom;

    XI - no promover polmicas de carter pessoal, ou delas participar, nem realizar ataques prejudiciais

    reputao de Maom e jamais valer-se do anonimato em ato difamatrio.

    1 O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente do Brasil apenas por uma das

    Lojas da Federao, na qual exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Geral

    Adjunto.

    2 O Maom recolher as contribuies devidas ao Grande Oriente Estadual a que pertencer, apenas

    por uma das Lojas a ele jurisdicionadas, na qual exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestre Estadual

    e Gro-Mestre Estadual Adjunto.

    3 O Maom que pertencer a Lojas de Grandes Orientes Estaduais distintos recolher as

    contribuies devidas a cada um deles, apenas por uma das Lojas em cada um desses Grandes Orientes

    Estaduais, nas quais exercer o direito de voto na eleio de Gro-Mestres Estaduais e Gro-Mestres

    Estaduais Adjuntos em cada um dos respectivos Grandes Orientes Estaduais.

    4 O Maom que pertencer a mais de uma Loja participar das respectivas eleies, em cada uma

    delas, podendo votar e ser votado, respeitadas as condies dispostas na legislao.

    Capitulo III

    DOS DIREITOS DOS MAONS

    Art. 30. So direitos dos Maons:

    I - a igualdade perante a lei manica;

    II - a livre manifestao do pensamento em assuntos no vedados pelos postulados universais da

    Maonaria;

    III - a inviolabilidade de sua liberdade de conscincia e crena;

    IV - a justa proteo moral e material para si e seus dependentes;

    V - votar e ser votado para todos os cargos eletivos da Federao, na forma que a lei estabelecer;

  • 31

    VI - transferir-se de uma para outra Loja da Federao;

    VII - pertencer, como Mestre Maom, a mais de uma Loja da Federao;

    VIII - freqentar os trabalhos de qualquer outra Loja e dela receber atestado de freqncia;

    IX - ter registradas em livro prprio de sua Loja as presenas nos trabalhos de outras Lojas do Grande

    Oriente do Brasil, mediante a apresentao de Atestados de Freqncia;

    X - ser elevado e exaltado nos termos do que dispe o Regulamento Geral da Federao;

    XI - representar aos poderes manicos competentes contra abusos de qualquer autoridade manica

    que lhe prejudique direito ou atente contra a lei manica;

    XII - ser parte legtima para pleitear a anulao ou a declarao de nulidade de ato ilcito ou lesivo;

    XIII - solicitar apoio dos Maons quando candidato a cargo eletivo no mbito externo da Federao;

    XIV - obter certides, cincia de despachos e informaes proferidas em processos administrativos ou

    judiciais de seu interesse;

    XV - publicar artigos, livros ou peridicos que no violem o sigilo manico nem prejudiquem o bom

    conceito do Grande Oriente do Brasil;

    XVI - ter a mais ampla defesa por si, ou atravs de outro membro, nos processos em que for parte no

    meio manico.

    XVII - desligar-se do Quadro de Obreiros da Loja a que pertence, no momento que desejar, mediante

    solicitao verbal feita em reunio da Loja ou por correspondncia a ela dirigida.

    Captulo IV

    DAS CLASSES DE MAONS

    Art. 31. Constituem-se os Maons em duas classes:

    I - regulares;

    II - irregulares.

    1 Os regulares podem ser ativos e inativos:

    a) so ativos os Maons que pertenam a uma Loja da Federao e nela cumprem todos os seus

    deveres e exercem todos os seus direitos;

    b) so inativos os Maons que se desligaram da Loja a que pertenciam, portando documento de

    regularidade.

    2 So irregulares os Maons que:

    a) esto com seus direitos suspensos;

    b) no possurem documento de regularidade, ou cujo documento esteja vencido;

    c) esto excludos da Federao.

    Art. 32. Os Maons podem ser ainda Emritos, Remidos, ou Honorrios:

    I - so Emritos os que tm sessenta anos de idade e, no mnimo, vinte e cinco anos de efetiva

    atividade manica;

    II - so Remidos os que tm setenta anos de idade e, no mnimo, trinta e cinco anos de efetiva

    atividade manica, facultando-se-lhes o pagamento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil,

    ao Grande Oriente dos Estados ou do Distrito Federal e s Lojas a que pertenam;

    III - so Honorrios os que, no pertencendo ao Quadro da Loja, dela recebem esse ttulo honorfico,

    podendo ser homenageado, com esse ttulo, Maom regular de outra Potncia reconhecida.

    1 O Maom que vier a se tornar invlido total e permanentemente ser Remido:

    a) pelo Grande Oriente do Brasil e pelo Grande Oriente Estadual ou Distrital a que estiver vinculado,

    em relao ao pagamento dos emolumentos que lhes so devidos, atendendo a requerimento da Loja a que

    pertencer;

    b) pela Loja a que pertencer, em relao ao pagamento de suas taxas e emolumentos.

    2 O Maom Emrito ou Remido s poder votar e ser votado caso atinja o ndice de freqncia

    previsto no Regulamento Geral da Federao.

  • 32

    3 A requerimento devidamente instrudo por parte da Loja a que pertencer, o Maom Remido

    poder ser isento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou do

    Distrito Federal e prpria Loja.

    Captulo V

    DOS DIREITOS MANICOS

    DA SUSPENSO, DO IMPEDIMENTO E DA SUA PERDA

    Art. 33. O Maom ter seus direitos suspensos:

    I - quando, notificado para cumprir suas obrigaes pecunirias, deixar de faz-lo no prazo de trinta

    dias, contados do recebimento da notificao;

    II - quando deixar de freqentar a Loja sem justa causa, com a periodicidade estabelecida pelo

    Regulamento Geral da Federao;

    III - quando estiver com seu placet vencido.

    1 O ato de suspenso dever ser publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil para

    conhecimento de todas as Lojas federadas.

    2 O impedimento do exerccio dos direitos manicos afasta o Maom de mandato, cargo ou funo

    em qualquer rgo da Federao e o impede de freqentar qualquer Loja federada.

    3 A regularizao de um Maom impedido de exercer os direitos manicos ser disciplinada pelo

    Regulamento Geral da Federao.

    4 Esto dispensados de freqncia, em qualquer Loja a que pertencerem, para os fins previstos neste

    artigo o Gro-Mestre Geral, o Gro-Mestre Geral Adjunto, os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal,

    os Gro-Mestres dos Estados e do Distrito Federal Adjuntos, os membros dos Poderes Executivo, Legislativo

    e Judicirio, e os Garantes de Amizade do Grande Oriente do Brasil perante potncias manicas estrangeiras.

    Art. 34. O Maom perder os direitos assegurados por esta Constituio quando:

    I - 3prestar obedincia a outra organizao manica simblica brasileira; (NR) (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 15, de 15 de setembro de 2012)

    II - for excludo da Federao, por deciso judicial transitada em julgado;

    III - for homologada, pelo Supremo Tribunal Federal Manico, desde que observadas todas as

    instncias manicas, inclusive a defesa de mrito, deciso judicial proferida por tribunal no manico. (NR-

    EC n 7/2009)

    TTULO IV

    Do Poder Legislativo

    Captulo I

    DA ASSEMBLIA FEDERAL LEGISLATIVA

    Art. 35. O Poder Legislativo do Grande Oriente do Brasil exercido pela Assemblia Federal

    Legislativa, que tem o tratamento de Soberana.

    Art. 36. A Soberana Assemblia Federal Legislativa compe-se de Deputados Federais eleitos por voto

    direto dos Maons de Lojas da Federao, para um mandato de quatro anos, permitidas reeleies.

    3 Nova redao dada pela Emenda Constitucional n 15, de 15 de setembro de 2012. Com essa redao o

    Maom poder prestar obedincia a uma outra potncia manica simblica, desde que estrangeira.

    Redao anterior:

    Art. 34. ...

    I - prestar obedincia a outra organizao manica simblica;

  • 33

    4Art. 37. As eleies para Deputados e seus Suplentes sero realizadas pelas Lojas da Federao, a

    cada quadrinio, no ms de maio dos anos mpares e extraordinariamente, sempre que houver necessidade

    de complementao de mandato ou preenchimento de cargos. (NR) (Nova Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 15 de maro de 2008)

    1 No ter direito de representao na Soberana Assemblia Federal Legislativa a Loja que deixar

    de recolher ao Grande Oriente do Brasil as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias

    legalmente estabelecidas.

    2 Nenhum Deputado poder representar, simultaneamente, mais de uma Loja.

    3 Os Deputados gozaro de imunidade quanto a delitos de opinio, desde que em funo de

    exerccio do respectivo cargo, s podendo ser processados e julgados aps autorizao da Soberana

    Assemblia Federal Legislativa.

    4 Quando a Loja no puder eleger membro de seu Quadro para represent-la na Soberana

    Assemblia Federal Legislativa, poder eleger Maom do Quadro de outra Loja da Federao, desde que o

    representante seja do mesmo Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal da representada, devendo o

    eleito e a Loja a que pertencer estar em pleno gozo dos direitos manicos.

    Art. 38. No perde o mandato:

    I - o Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa que assumir temporariamente o Gro-

    Mestrado Geral;

    II - o Deputado nomeado para cargo ou funo nos Poderes Executivos do Grande Oriente do Brasil,

    dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal.

    III - o Deputado que estiver licenciado.

    Art. 39. Perde o mandato:

    I - o Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa que assumir o cargo de Gro-Mestre

    Geral em carter permanente;

    II - o Deputado que:

    a) no tomar posse at a segunda sesso ordinria da Soberana Assemblia Federal Legislativa

    consecutiva diplomao;

    b) for desligado do Quadro de Membros da Loja que representa;

    c) faltar a duas sesses ordinrias consecutivas da Assemblia, sem motivo justificado, ou trs sesses

    consecutivas justificadas, ou, ainda, a seis alternadas, justificadas ou no, durante o mandato;

    d) exercer cargo, mandato ou funo incompatvel, nos termos desta Constituio;

    e) for julgado incapaz para o exerccio do cargo pelo voto de dois teros dos Deputados presentes

    sesso da Soberana Assemblia Federal Legislativa, assegurada sua ampla defesa;

    f) for julgado, pela Loja que representa, incompatvel com as diretrizes anteriormente determinadas

    pelo plenrio da Loja, devidamente registradas em ata.

    4 Em 15 de maro de 2008 a Soberana Assemblia Federal Legislativa promulgou a Emenda Constitucional

    N 3, que deu nova redao ao art. 37, publicada no Boletim Oficial do GOB N 05, de 07/04/2008. O art. 37,

    em sua redao originria, somente permitia a realizao de eleies para Deputados e Suplentes a cada

    quatro anos, no ms de maio dos anos mpares e, extraordinariamente, apenas, para complementao de

    mandato. Com a nova redao, a eleio continua a se realizar nos mesmos moldes, e, ainda,

    extraordinariamente, sempre que houver necessidade de complementao de mandato ou preenchimento de

    cargos.

    Redao anterior:

    Art. 37. As eleies para Deputados e seus Suplentes sero realizadas pelas Lojas da Federao, a cada

    quatrinio, no ms de maio dos anos mpares e, extraordinariamente, sempre que houver necessidade de

    complementao de mandato.

  • 34

    Pargrafo nico. A perda do mandato ser declarada pelo Presidente da Soberana Assemblia Federal

    Legislativa, cabendo-lhe determinar a convocao do suplente.

    Art. 40. A Soberana Assemblia Federal Legislativa reunir-se- em sesses ordinrias, no terceiro

    sbado dos meses de maro, junho e setembro e no primeiro sbado de dezembro.

    1 A sesso ordinria do ms de junho, quando ocorrer a posse do Gro-Mestre Geral e de seu

    Adjunto, ser realizada no dia vinte e quatro.

    2 Os membros da Mesa Diretora e das Comisses Permanentes sero eleitos bienalmente, na sesso

    de junho dos anos mpares, cabendo ao Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa dirigir a

    eleio e empossar o Presidente eleito.

    3 Na falta ou impedimento do Presidente da Soberana Assemblia Federal Legislativa, a sesso de

    eleio ser dirigida por um dos ex-Presidentes, do mais antigo ao mais recente, que dar posse ao Presidente

    eleito.

    4 O Presidente empossado:

    a) dar posse aos demais membros da Mesa Diretora e aos membros das Comisses Permanentes;

    b) dirigir os debates e a votao das indicaes para Ministros dos Tribunais Superiores, do

    Procurador Geral e Subprocuradores Gerais;

    c) dar posse ao Gro-Mestre Geral e ao Gro-Mestre Geral Adjunto, em sesso magna no dia vinte e

    quatro de junho do ano em que forem eleitos ou, em qualquer data, aos eleitos para complementao de

    mandato.

    5 A mensagem do Gro-Mestre Geral, que trata das atividades do Grande Oriente do Brasil relativas

    ao exerccio anterior, ser lida no ms de maro, e a apreciao dos nomes indicados para Ministros dos

    Tribunais Superiores ser realizada no ms de junho, em sesso ordinria.

    Art. 41. A Soberana Assemblia Federal Legislativa reunir-se- extraordinariamente sempre que

    convocada por seu Presidente ou pelo mnimo de um tero de seus membros ativos.

    1 Na sesso extraordinria, a Soberana Assemblia Federal Legislativa somente deliberar sobre a

    matria objeto da convocao.

    2 A Soberana Assemblia Federal Legislativa, caso queira, poder reunir-se ordinria e

    extraordinariamente, em qualquer poca do ano.

    Art. 42. A Sesso da Soberana Assemblia Federal Legislativa ser instalada com o quorum mnimo de

    metade mais um dos seus membros ativos.

    Art. 43. A Soberana Assemblia Federal Legislativa deliberar sobre leis e resolues por maioria

    simples de votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Art. 44. As emendas Constituio e as matrias objeto de reforma constitucional sero discutidas e

    votadas em dois turnos, considerando-se aprovadas quando obtiverem em ambas as votaes, no mnimo, dois

    teros dos votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Art. 45. As deliberaes relativas lei que dispe sobre o Regulamento Geral da Federao, assim

    como as relacionadas com a aquisio, alienao, doao, permuta ou gravame de bens imveis, bem como

    cesso de uso, sero tomadas em votao nica por dois teros dos Deputados presentes em Plenrio, no ato

    da votao.

  • 35

    Pargrafo nico. Caso a matria votada tenha obtido somente a maioria simples, proceder-se- a outra

    votao na sesso subseqente, sendo considerada aprovada se obtiver, pelo menos, a maioria simples dos

    votos dos Deputados presentes em Plenrio, no ato da votao.

    Art. 46. Sero exigidos os votos de dois teros dos Deputados presentes em Plenrio para rejeitar veto

    apresentado pelo Gro-Mestre Geral em projeto de lei.

    Art. 47.5 Dirige a Soberana Assembleia Federal Legislativa a Mesa Diretora, composta do Presidente,

    Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretrio, Tesoureiro, Chanceler, Hospitaleiro, Mestre de

    Cerimnias, Mestre de Harmonia, Cobridor e seus respectivos adjuntos, eleitos por um perodo de dois anos,

    no permitida a reeleio ao cargo de Presidente. (NR)

    Pargrafo nico. Compete Mesa Diretora da Soberana Assemblia Federal Legislativa:

    I - propor ao de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;

    II - indicar um tero dos Ministros do Supremo Tribunal Federal Manico e do Superior Tribunal de

    Justia Manico, e ainda dois teros dos Ministros do Tribunal de Contas, para deliberao do Plenrio,

    mediante leitura do respectivo currculo manico e profissional, observado o critrio de renovao do tero.

    (NR-EC n 7/2009)

    Art