vanessa gomes coppola bortoloto - tcc...
TRANSCRIPT
Vanessa Gomes Coppola Bortoloto
SARNA SARCOPTICA DE suiNOS
Monografia apr~sentooa ao Curso de Medicina Veterinariada Faculdade de Ci~nci:a. 8io16gicas e da Saude dllUn;versidade Tuiuti do Parana, como requisito parcialpara oblen~o do titulo de Medico Veterinario.
Professor Oriontadar: Dr. sergio Bronze
Orient3dor Profissional: Dra. Ana. Beatriz de Oliveira
CuritibaNovembro/2004
SUMARIO
iiiRESUMO ..
1 INTRODUCAO .....
2 DEFINICAO ...
2.1 CLASSIFICA<;;Ao ...
2.2 MORFOLOGIA ..
2.8 TRATAMENTO ....
2.9 CONTROLE .
3 CONClUSAO .
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...
ANEXO ...
3
3
3
4
4
5
6
6
7
7
910
12
2.3 CICLO DE VIDA .
2.4 EPIDEMIOLOGIA ..
2.5IMPORTANCIA ECONOMICA.
2.6 SINAIS CLiNICOS ..
2.7 DIAGNOSTICO ...
RESUMO
Esta monografia apresenta uma revisao sobre Sarna Sarc6ptica dosSuinos. 0 acaro responsavel pela sarna sarc6ptica, 0 Sarcoptes scabiei var. suispertence a familia Sarcoptidae, causa muitos problemas a atividade suinicola,estando as perdas associadas a queda de peso, atraso no crescimento, redu<;a.oda produ<;ao leiteira e da efici~ncia reprodutiva, enfraquecimento e, em casasextremos, ate a morte dos animais. Quando detectacto, exige criterioso controlepara nao persistir no plante!.
PaJavra chave: Sarcoptes sCBbiei, suinocultura, sarna dos suinos.
iii
1 INTRODUc,:AO
o acaro Sartoptes scabiei, var. suis, causador da sarna sarcoptica, e 0 mais
importante ectoparasito de sui nos em tode 0 mundo. Sua importancia econ()mica
tende a ser subestimada, especial mente por produtores de suinos que nao sa
preocupam em verificar inCfustaQ6es nas orelhas de porcas e em reconhecer a
importancia de sinais clinicos em porcos em crescimento. A doen!(a e de
importancia economica significativa, pois pode reduzir a taxa de cresci menta e a
eficiencia da utiliza9aO de dieta em porcos em crescimento (CARGILL et ai, 1996).
Duas formas ctinicas da doent;a sa.o conhecidas. Uma forma hipercerat6sica(algumas vezes atribuida como sarna cranica) e uma forma pruridica au
hipeffienslvel (McPheffion, 1960).
A import~mcia de parasitas e)(ternos na produya.o de sui nos varia
grandemente de uma regiao a outra, devido a diferenyas climaticas e sistemas
utilizados na criac;:ao destes. Inquestionavelmente, 0 acaro Sarcoptes scabiei, var.
suis e 0 parasita externo mais importante de sui nos em todo 0 mundo (CARGILL et
al,1996).
A sarna sarc6ptica dos sUlnos causa muitos prejuizos a atividade suinicola.
As perdas estao associ ad as ell queda de peso, atraso no cresci mento, reduC;:8o da
produryAo leiteira e da eficiemcia reprodutiva, enfraquecimento e, em casos extrem~s,
ate a morte dos animais, principalmente daqueles bern jovens. Causada pelo acaro
Sarcoptes scalJiei, exige contrale criterioso quando detectada, para nao persistir no
plantel (www.planetarural.com.br/artigos.asp).
No Brasil, segundo Roppa, 1983, a sarna sarc6ptica e considerada, junto com
a diarreia dos leitOes, um dos principais problemas da suinocultura, ocorrendo em
todas as regiOes do pals. Alem disto, e economicamente importante, estando
relacionada com problemas reprodutivos. lais como, falhas na concepc,;:ao e anestro,
podendo ocasionalmente contribuir para a morte dos leitOes.
o custo de medicamentos e de mao de obra pod em ser as fatares mais
significativos para 0 controle da sarna (MARTINEAU et al,1985). No Brasil,
GIROnO et al. (1995) concluiram que a estrategia de controle com a aplica9ao de
sarnicida, apos 0 diagnostico par raspado de pele, apresenta menor custo par
animal, quando comparada ao custo do usa de produto injet8vel. 0 problema esta
difundida em suinos de todas as classes, idades e condi90es suscetfveis aescabiose (WILLIAMS, 1986).
A preven9a.a e a maior ferramenta na suinacultura. lmpedir a entrada de
pat6genos pode ser a diferenrya entre 0 sucesso e a fracasso da atividade.
Cada vez mais, sao aplicadas medidas de biosseguran9a nas granjas
suinicalas brasileiras. A biasseguranrya signifiea a implantary80 de normas rigidas,
com objetivo de proteger 0 rebanho contra a introdu98o de varios agentes
infecciosos (TEIXEIRA e VALLE, 1998).
o Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento (MAPA), atraves da
Secreta ria de Defesa Agropecuaria, cansiderando a importancia economica da
5uinocultura e a necessidade de manter um nlvel sanitario adequado nas granjas
que comercializam, distribuam ou mantenham reprodutores suideos para a
multiplica980 animal a fim de evitar a dissemina9aOde doen~s e assegurar niveis
desejaveis de produtividade, estabeleceu nonmaspara Granjas de Reprodutores de
Suideos Certificadas (GRSC).
Os contreles de doenryas vern sendo efetuados par meio de uma vigilc!lncia
efetiva das principais enfermidades que afetam 0 rebanha, com medidas sanitarias
especificas, controle de importa90es, registro e venda de reprodutores e da
movimentary80 dos suinos para as diversas finalidades.
A metodologia para certifica980 de granjas de reprodutores de suideos exige
o cumprimento de normas, segundo a Instru9ao Normativa 19/2002 do MAPA.
Adotando, formas sistematicas e peri6dicas de constatar, qualificar e quantificar 0
nivel de saude de granjas de reprodutores para determinada doenc;a ou infecyao.
Sendo, a Peste Sina Classica, Doen9a de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose,
Leptospirose e a sarna, as doen9as monitoradas para certifica9ilo oomo GRSC.
2 DEFINIc;:Ao
A (mica eSp(lcie deste acaro ocorre numa ampla variedade de mamlferos,
mas par adapta9ao biol6gica desenvolveram-se linhagens altamente hospedeiro
especifica. Assim, 0 Sarcoptes e bem conhecido em medicina humana e em
veterinaria como causa de sarna referida geralmente como escabiose (URQUHART,
1998).
Hospedeiros: Todos mamlferos domesticos e 0 homem.
Especie: Sarcoptes scabiei.
Distribui980: mundial.
2.1 CLASSIFICA<;AO
Filo: Arthropoda
Classe: Acarina
Subordem: Astigmata
Familia: Sarcoptidae
G"'nero: Sarcoptes
Especie: Sarcoptes scabiei var. suis
2.2 MORFOLOGIA
o Sarcoptes tem 0 contorno arredondado e mede ate O,4mm de diametro,
com patas curtas que, se projeta escassamente ah~m da margem do corpo (Fotc 1 e
2). Seus aspectos identificadores mais importantes sao as numerosas estrias
transversais e escamas triangulares do dorso, caracteristica essa nao apresentada
por nenhum outro acaro da sarna de mamiferos domesticos (URQUHART, 1998).
2.3 CIClO DE VIDA
T~m sido suposto que 0 cicio de vida do parasita dos suideos e parecido com
o dos humanos (Soulsby 1968), mas isto nao foi confirmado. Na descri9ao classica,
acaros sao parasitas permanentes na epiderme, onde avos, larvas, ninfas e adultos
se desenvolvem. Os ,learas perfLJrama camada externa da epiderme por digestOes
extra-crais, entao consomem celulas da camada granulosa e camada espinhal
(Davis e Moon 1990). Ap6s, as acaros femeas pOem de 40 a 50 avos em tuneis
cavados dentro da segunda ou terceira parte superior da epiderme. Os avos
eclodem de tr~s a cinco dias e as f~meas rnorrem depois de aproximadamente urn
meso De larvas se transformam em ninfas, que se transformam em adultos, sempre
nos tuneis. 0 acasalamento ocorre nas balsas de mutayao au pr6ximos a slIperiicie
da pele, nas quais posteriormente as f~meas geradas iniciam novas perfura90es. 0
cicio completo de ovo a lemea gerada necessita de 10 a 25 dias (Foto 3). Muitos
estudos em suideos sugerem que a maioria das atividades dos acaros esta restrita a
superficie interna da orelha (Walton 1967; Sheahan 1975; Davis e Moon 1990). Em
inlesta90es materiais estabelecidas em raspados de orelha pode conter lim numera
n1uitogrande de acaras, visto que pode ser dillcil encontrar acaros em outras partes
do corpo (Bogatko 1974; Cargill e Dobson 1979). Usando tecidos dissecados de
porcos que loram inlestados por acaros, Magee (1974) demonstroll que ,'lcaras nao
perfllram mais prolundamente que a epiderme e fazem cavas paralelas a superficie.
2.4 EPIDEMIOlOGIA
Incrustal):Oes hiperceratosicas nas orelhas de suideos sao 0 principal dep6sito
de acaros. Mesma que extensivas lesOes hipercerat6sicas possam oeorrer no corpo
e nas pernas traseiras de animais adultos (Martineau et al. 1985), sornente uma
pequena porcentagem de animais e afetada ate este ponto, na aus~ncia de lesOes
na orelha. lesOes hipercerat6sicas sao vistas de vez em quando nas orelhas e no
corpo de porCDS em crescimento, especialmente on de medidas de controle para
sarna sao escassos. Na maioria das criaeyOes, populagoes de acaros sao mantidos
nas orelhas das porcas, e leit6es sao infestados durante a amamentac;ao. A
propaga,ao se da principalmente par contato direto entre suideos. 0 ;,cara temea
adulto recentemente lertilizado e considerado a principal forma de prapa9a9aO. A
maxima oportunidade para propagaya.o existe pelo contato intimo e 0 amontoamento
que oeorre em grupos de poreos.
Embora a propagay::'lo ambiental seja muito menos importante que 0 contato
direto entre suldeos, a exposil):~o de pelo men os 24 horas a cercados que t~m side
desocupados por porcos contagiados previa mente, t~m resultado em infestaryao
(Smith 1986). Apesar de ,icaras manterem se vivos por tres semanas dentra de
condi90es idea is de laborat6rio (Soulsby 1968), a sobrevivencia de acaras e ovos
fora do hospedeiro e limitada. A viabilidade deles e reduzida por desseca980 e pode
ser melhorada artificialmente por coloca-los em meio como, par exemplo, 61eo
mineral (Davis e Moon 1987).
2.5 IMPORTANCIA ECONCMICA
Estudos indicam que 0 melhor contra Ie de sarna ira melhorar a produ980 de
leite, reduzir a mortalidade de leitOes devido ao revestimento, e aumentar 0 peso de
desamamenta980 (Hewett e Heard 1982; Schultz 1986; Martelli e Beghian 1990).
Outros efeitos econOmieos inc1uem degrada<;ao e corte de carcal):as no abate
e danos aos cercados e arredores causados por suldeos que se esfregam.
o efeito econOmico mais signlficante da sarna sarc6ptica e a reduzida taxa de
crescimento (Cargill et al. 1997); 0 nivel de perda econOmica pode ser subestimado
por produtores que falham ao perceber a rigidez de sinais clinicos. 0 efeito da sarna
sarc6ptica na taxa de crescimento foi investigado em inumeros estudos, comparando
porcos infestados experimental mente com grupos de controle nao infestados
(Sheahan 1974; Cargill e Dobson 1979b; Wooten et al. 1986; Davies 1995) ou
comparando poreos que foram submetidos a tratamento com porcos que nao foram
tratados (Sheahan e Kelly 1974; Hewett 1985; Alva-Valdes et a11986; Wooten-Saadi
et al. 1987; Arends et al. 1990; Martelli e Behian 1990).
Os custos de produtos qufmicos e rnao-de-obra para urn programa de
contrale podem ser consideraveis quando infestac;6es tornam-se severas antes de
porcos serem tratados.
2.6 SINAIS CLiNICOS
Os principais sinais clinicos sao as crostas no conduto auditivo externa,
regiilo do pesco90, espa90 interdigitais, peito e regiilo intern a da paleta e pernil
(Foto 5), com intense prurido 0 que ocasiona altera96es do comportamento dos
animais, que se co9am e esfregam as partes afetada na paredes das pocilgas.
Ocorre uma vermelhidao intensa da pele e a perda de pelos resultante da fric9ilo
(Foto 4) (SOBESTIANSKI et ai, 1991).
A f~mea fecundada do acaro entra na pete e vai escavando galerias. A
irrita9ilo local e provocada pela a9ilo mecfmica do acaro e por uma rea9<io qui mica
que provoca coceiras. A inquietayao constante faz 0 animal demorar mais para
atingir 0 peso de abate, elevando 0 consumo de ra9<io
(WNW.ptanetarural.com.br/artigos.asp).
Os problemas reprodutivos tambem estao relacionados a inquieta9ao, pais as
anima is ficam muito nervosos e se coyam bastante, deixando de cobrir as f~meas,
embora continuem a produzir silmen. As matrizes acometidas pela sarna podem ter
leitegadas pequenas, ocorre aumento de esmagamento de leitOes na maternidade e
cai a produ9ilo de leite, 0 que resulta em filhotes com menos peso
(www.planetarural.com.br/artigos.asp).
2.7 DIAGN6STICO
Sarna sarc6ptica esta presente em grande parte de criayao de sUlnos, a nao
ser naquelas granjas de reprodutores de suideos certificadas. Fontes ou medidas
especiais t~m side tomadas para erradicar 0 parasita. Sinais cllnicos de esfrega90es
em porcos em crescimento que tern pequenas papulas vermelhas no corpo sao as
indica90es mais confiaveis e consistentes da sarna sarc6ptica (CARGILL et ai,
1996).
Diagn6sticos sao confirmados por demonstrar a presenc;;a de acaros nas
criac;Oes de suinos. 0 melhor metoda e usar urn flash de luz para examinar a
superficie luminal das orelhas (HEWED et ai, 1982).
Uma Dutra tecnica e raspar a pele e adicionar 10% de hidr6xido de potassio e
observa-Ios em urn microscopio.
Diagn6sticos diferentes de outras condiyOes da pele s~o importantes.
Condi~Oes que pod em ser confundidas com sarna incluem paraceratose, epidermite
exsudativa, deficiencias de acid a nicotinico e biotina, dermatamicoses, sifilis suina,
queimaduras de sol, e fotossensibilizayao.
Detec~ao de anticorpos tern sido usada tambem para monitorar suideos que
seguem infesta~ao e tratamento (Bornstein e Wallgren 1996). Mesmo que nao seja
desenvolvido comercialmente, exames sorol6gicos e testes de pele tern potencial
para serem usados como diagn6sticos alternativos para monitorar granjas que s~o
livres de infesta~Oes.
2.8 TRATAMENTO
A chave para uma erradicay80 bern sucedida e controle da sarna esta no
cerreta usa de acaricidas. As acaricidas disponiveis para 0 tratamento da sarna
sarc6ptica tern recebido ateny~o considernve1. Remedios mais antigos incluem 61eo
de crankcase, 61eo diesel, e cal sulfurica (Dobson e Davies 1992). Misturas de 61eo
s~o mais eficazes que produtos soluveis em agua, pais a 61eo ajuda a suavizar a
sarna rigorosa; misturas de 61eo s~o uteis ainda, tanto como tratamento alternativo
au em associac;Oes com inseticidas. Acaricidas desenvolvidas mais recentes incluem
amitraz- utilizado corn urn pulverizador, e 0 vermicida (IVERMECTIN, DORAMECTIN
e MOXIDECTIN), as quais sao dadas como injec;Oes ou, no caso de IVERMECTIN,
oralmente na alimentac;ao. Os produtos certos disponfveis depend ern da legisla~ao
do pais em questeo. InstruC;Oes ou dilui~Oes, perfodos de reten~ao, perigos e
qualquer precauc;80 dada pelo produtor deve ser seguida cuidadosamente.
2.9 CO NT ROLE
o controle da sarna envolve a identifica~aa de animais com sarna cronica,
assim eles podem receber tratamento regular e sistematico para proteger as animais
mais novos que lazem parte da cria~ao. Todos os programas de controle devem ter
como alva a reproduc;30. Todo animal com extensivas lesOes hiperceratosicas nas
orelhas e na parte superior de carpa, deveria ser sacrificado. Os varrOes deveriam
ser tratadas a cad a trl!s a seis meses, pais eles pod em espalhar acaras no
acasalamento. LeitOesnascidos de porcas que sao livres de acaros e colocadas em
cercados limpos permanecerao livres de acaros, a menos que sejam expostos a
porcos infestados durante a reprodw;ao. Baias contaminadas as suinos devem ser
removido e 0 ambiente pulverizado com inseticida (Dobson e Davies, 1992).
3 CONCLUsilo
A prevenC;:i':Ia e a maior ferramenta para impedir a entrada de patogenos em
granjas produtoras de suideos. Pais a sarna sarc6ptica S8 trata de uma doen9a
contagiosa, se dissemina rapidamente entre as animais, e traz grandes perdas
econ6micas.
Em territ6rio nacional, a distribui9ao e a comercializaya,o de suideos
destin ados a reproduyao, assim como a sua participa9ao em exposic;:oes, feiras e
leHOes, somente e permitida aque/es procedentes de Granjas de Reprodutores de
Suideos Certificadas.
10
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALVA, R; WALLACE,D.H.; FOSTER, A. G.; ERICSSON, G. F.; WOODEN, J.W. The Effects of Sarcoptic Mange on the Productivity of Confined Pigs. VetMed p. 258-260. 1986.
ARENDS, J. J., STANISLAW, C. M., GERDON, D. Effects of SarcopticMange on Lactating Swine and Growing Pigs. p. 1495-1499. 1990.
BOGATKO, W. Studies in the Occurrence of Sarcoptes scabiei inClinically Healthy Pigs. Med Wenter p. 30-38. 1974.
BORNSTEIN, S.; WALLGREN. P. Serum Antibody Responses toSarcoptes scabiei Infections in Young Pigs Following Acaricidal Trearment. p.335. 1996.
CARGILL, C. F.; DOBSON, K. J. Field and Experimental Studies ofSarcoptic Mange in Pigs in South Australia. p. 129. 1977.
CARGILL, C. F, DAVIS, P.; CARMICHAEL, I., HOOKE, F.; MOORE, M.Treatment of Sarcoptic Mite Infestation and Mite Hypersensitivity in Pigs WithInjectable Doramectin. p. 468-471.1996.
DAVIS, D. P.; MOON, R. D. Survival Sarcoptes scabiei in Three Media andat Three Temperatures. p. 661-661. 1987.
DOBSON, K. J., DAVIES, P. R. External Parasites in Diseases of Swine. 7ed. p. 668-679. 1992.
GIROTTO, A. F. et al. Sarna Sare6ptica dos Suinos. II. Avalia980 Eeon6mieade Estrategias Alternativas no Contra Ie. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, v. 30.n. 1. p. 125-129. 1995.
HEWETT. G. R.. HEARD, T. W. Phosmet for the Systemic Control of PigMange. Vet Ree p. 558. 1982.
MAGEE, J. C. Studies on Sarcoptes scabiei on Swine in Low •. p. 125.1974.
MARTELLI, P., BEGHIAN, M. A. Pig mange: Economieallmpact of Pour-noTreatment. p. 323. 1990.
MARTINEAU, G. P.; VAILLANCOURT, J.; FRECHETTE, J. L. Control ofSarcoptes scabiei Infestation With Ivermectin in a Large Intensive BreedingPiggery. p. 235-238. 1984.
MCPHERSON, E. A. Sareoptis Mange in Pigs. p. 869-870. 1960.
ROPPA, L. A. A Sarna nos Suinos. Suinoeultura Industrial, v.6. n058, p.18-20. 1983.
II
SHEAHAN, B. J.; HATCH, C. A Method for Isolating large Numbers ofSarcoptes scabieifrom Ledions in the Ears of Pigs. p. 350. 1975.
SHEAHAN, B. J., KELLY, E. P. Improved Weight Gains in Pigs FollowingTreatment for Sarcoptic Mange. p. 169-170. 1974.
SMITH, H. J. Transmission of Sarcoptes scabiei in Swine by Fomites. p.252-254. 1986.
SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D. E. S. N.; OLIVEIRA, S. J.;CARVALHO. Sarna Sarc6ptica. Clinica e Patologia Suina. p. 391-393. 1999.
SOULSBY, E. J. L. Helminths, Arthropods and Protozoa of DomesticatedAnimals. In Monnig's Veterinary Helminthology and Entomology. 6 ed. 1968.
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biosseguran~a: Uma AbordagemMultidisciplinar. v.2:p.295.
URQUHART. G. M. Parasitologia Veterinaria. 2 ed. Rio de Janeiro. EdGuanabara Koogan. p. 199-217. 1998.
WALTON, G. S. The Young Pig Ectoparasilic Infestations. p.11-13. 1967.
WOOTEN-SAADI. E. L.; BROCE, A. B.; STEVENSON, J. S.: NELSON, J. L.Growth Performance and Behavioral Patterns of Pigs Infested With Sarcopticmites. p. 625-628. 1987.
www.planetarural.com.be/artigos.asp.
ANEXOS
ANEXO 1:
Foto 1: Caracteristicas dos Sarcoptiformes
Foto 2: Morfologia
12
13
ANEXO 2:
ACARO ADULTO
AS NINFAS ~_ AS f£r.iW
SOFREMMUOA 71'f;f\~;~OMECAM" ESCAVAR
I 0 ~.!:~~O PASSA TODDAS FEMEAS SEU CIClO DE VIDA AS f£MEAS POEM OVOS U
PERMANECEM EM ~, NO HOSPEDEIIIO •• CAMADA EPID~RMICA DA PELE"BOLSAS" ~
. ~~-.AS LARVASf l. I DVOSEClODEM
SOFREMMUDA '~, g'"AS LARVAS fAZfM "BOlSAS"DE
MUDA PERlO IIA 8UP~RFICIE DA PElE
I~
ANEXO 3:
jarrete.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Faculdade de Ciencias Biologicas e da Saude
Curso de Medicina Veterimiria
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO(T.C.C.)
Vanessa Gomes Coppola Bortoloto
CuritibaNovembro12004
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Faculdade de Ciencias Biologicas e da Saude
Curso de Medicina Veterinaria
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO(T.C.C.)
CuritibaNovembro12004
ReitorProF Luiz Guilherme Rangel Santos
Pro-Reitor AdministrativoSr. Carlos Eduardo Rangel Santos
Pro-Reitora AcademicaProf! Carmen Luiza da Silva
Pro-Rei tor de PlanejamentoSr. Afonso Celso Rangel dos Santos
Pr6-Reitora de P6s-Gradua~ao, Pesquisa e ExtensaoProf' Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini
Secreta rio GeralProF Joao Henrique Ribas de Lima
Diretor da Faculdade de Ciencias Biologicas e da SalideProF Joao Henrique Faryniuk
Coordenador do Curso de Medicina VeterinariaProF halo Minardi
Coordenador de Esti&gio Curricular do Curso de Medicina VeterinariaProf" Sergio Jose Meireles Bronze
Metodologia CientificaProf' Lucimeris Ruaro Schuta
CAMPUS TORRESAv. Comendador Franco, 1860 - Jardim BotAnicoCEP 80.215-090 - Curitiba - PRFone: (41) 331-7600
APRESENTA((AO
Este Trabalho de Conclusao de Curso (T.C.C.) apresentado ao Curso de
Medicina Veterinaria da Faculdade de Cit!!ncias Biol6gicas e da Saude da
Universidade Tuiuti do Parana, como requisito parcial para a obteny90 do titulo de
Medico Veterinilrio e composto de urn Relatorio de Estagio. no qual sao descritas
as atividades realizadasdurante 0 periodo de 02/08 a 15/10/2004. periodo este em
que estive no Centro de Diagnostico Marcos Enrietli (CDME). localizado no
municipio de Curitiba cumprindo esto39io curricular e tambem de uma Monografia
que versa sabre 0 tema: "Sarna Sarc6ptica em Sui nos, Sarcoptes scabiei var. suis. ,,.
iii
AGRAOECIMENTOS
AgradeyD aDs professores que se dedicaram a nos ensinar, ao pessoal do
COME que tornou possivel a realiza,ao desse estagio, em especial a Ana Beatriz e
Marielza. Agrade,o ao meu ccordenador de estagio pela cclabora~o, minha familia,
marido e amigos.
iv
Vanessa Gomes Coppola Bortoloto
RELATa RIO DE ESTAGIO CURRICULAR
Relat6rio de Est~gio Curricular apresentado 00Curse de Medicina Veterin~ria d~ Faculdadede Ci!ncias Bio~icas e da Sauda da Universidade Tuiulido Parana, como r~qui5ilo parcial para obtenr;ao dotitulo de Medico Velerinario.
Professor Orientador: Dr. sergio Bronze
Orientador Profiasianal: Dra. Ana Bealriz de Oliveira
CuritibaNovembro/2004
SUMARIO
LlSTA DE TABELAS ..
RESUMO ...
1 INTRODUQAo ..
2 DESCRIQAo DO LOCAL DO ESTAGIO ...
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...
3.1 OlAGN6STICO LABORATORIAL ..
3.1.1 Pesquisa de Eetoparasitas ....
3.1.1.1 Pesquisa e Coleta de Acaros Produtores de Sarna ..
3.1.1.2 Protocolo para Pesquisa de Aearos do COME ...
3.1.2 Exame Parasitol6gico de Fezes ..
3.1.2.1 Metodo de WILLIS-MOLLAY (1921) ..
3.1.2.2 Protocolo do COME ..
3.1.2.3 Metodo de GORDON E WHITLOCK - modifieado .
iii
iv
2
6
. 6
6
7
8
8
10
103.1.2.4 Protocolo do COME..
3.1.2.5 Coproeultura ..
3.1.2.6 Metodo de ROBERTS E O·SULLIVAN ..
13
14
. 15
3.1.2.7 Protocolo do COME .
4 CONCLUsAo ..
REFERENCIAS ...
ANEXOS ..
15
16
17
18
19
1921
24
25
26
3.1.2.8 Metodo de Sedimenta,ao Simples ..
3.1.2.9 Protocolo do COME ...
3.1.2.10 Teeniea dos Quatro Tamises ..
3.1.2.11 Protoeolo do COME ..
3.1.2.12 Pesquisa de Trichomonas ..
3.2 EXAMES REALlZAOOS NO PERlooo DE ESTAGIO ..
L1STA DE TABELAS
Tabela 1- Exames para Pesquisa de Ectoparasilas ...
TabeJa 2- Exames para Pesquisa de Endoparasitas ..
Tabela 3- Exames para Pesquisa de Trichomonas ..
..... 21
22
23
iii
RESUMO
Este trabalho refere-sa as atividades desenvolvidas durante 0 periodo deestagio que foi de 02/08 a 15/1012004. Foi realizado no Centro de DiagnosticoMarcos Enrietti, localizado na cidade de Curitiba-PR. Neste periodo, algumastecnicas para pesquisa de ectoparasitas, endoparasitas e trichomonas foramdesenvolvidas e encontram-se descritas no desenvolvimento do T.C.C.
Palavras-chave: Ectoparasitas, Endoparasitas, Trichomonas.
iv
1INTRODU<;:AO
o Trabalho de Conclusao de Curso (TCC) compreende duas partes: um
relatorio das atividades desenvolvidas no periodo de estagio, as quais realizaram-se
na Se9ao de Parasitologia do Centro de Oiagn6stico Marcos Enrietli (COME)
localizado a Rua dos Funcionarios, 1540, Setor de Ciencias Agrarias - UFPR, bairro
Juveve, na cidade de Curitiba - PR, e uma monografia cujo tema esta relacionado a
uma atividade desenvolvida no estagio.o laboratario de parasitologia realiza exames das principais afec90es
parasitol6gicas que acometem bovin~s, Dvinos, caprinos, sui nos, aves, peixes e
animais de companhia. Para que os diagn6sticos sejam feitos com melhor precisao eem condi90es adequadas, 0 laboratario fornece aos Medicos Veterinarios e
Agr6nomos a campo, urn Manual de Coleta e Remessa de Amostras, cnde sao
fornecidos as condic;Oes ideais para a coleta de materiais, exame e diagn6stico de
enfermidade animal e vegetal.
Eo importante ressaltar que 0 papel principal do COME e 0 de dar subsidio aos
profissionais para confirmar ou nao sua suspeita cHnica; entretanto torna-se dificil
diagnosticar uma doenc;a da qual nao se tern qualquer suspeita, por isso enecessario nao s6 a coleta correta das amostras, mas tam bern envio de urn breve
hist6rico e anamnese do animal.
Outro papel importante do COME e a certificagao de granjas de suinos livres
de doenc;:as, as quais remetem amostras semestralmente para confirmar a
negatividade quanto a presen>" de doen>" e para aquisi980 de novos animais de
reproduyao, no caso da Sarna Sarc6plica dos Suinos, que sera lema da monografia.
As atividades desenvolvidas pelo COME, portanto virao complementar as
atividades de Oefesa Sanitaria, tanto animal quanto vegetal, contribuindo para 0
desenvolvimento da agropecU<lria do Estado do Parana e ate mesmo de outros
estados do Brasil para os quais presta servi90s.
2 DESCRI9AO DO LOCAL DO ESTAGIO
o estagio curricular foi realizado no Centro de Diagnostico "Marcos Enrietti"
(COME), localizado a Rua dos Funcionario, 1540, anexo ao Setor de Ci€mcias
Agrarias-UFPR, bairro Juveve, na cidade de Curitiba-PR.
o estagio foi realizado entre 0 periodo de 02 de agosto a 15 de outubro de
2004, totalizando 320 horas. As areas de atua9aOforam: pesquisa de ectoparasitas,
pesquisa de endoparasitas, identifica~aode larvas e pesquisa de Trichomonas.
o COME foi criado com a finalidade de respaldar a estrutura de Defesa
Sanitaria Animal, montada em 1975 pela Secretaria de Agricultura do Estado do
Parana.
Como nao dispunha de espa90 fisico proprio, em 09/01/1981 formou-se urn
convenio com 0 Seter de Ciencias Agrarias da UFPR, que cedeu a antiga estrutura
do Departamento de Anatomia a";m da assessoria dos professores do setor a fim de
preparar 0 pessoal necessario.
o COME esta estruturado com as seguintes sess6es:
- Administra9aO:- Coordena9ao
- Secretaria/Recep9ilo
- Almoxarifado
- Limpeza e Cantina
- Area Animal: - Parasitologia
- Histopatologia e Necropsia
- Virologia
- Bacteriologia
- Microbiologia de alimentos
- Area Vegetal: - Fitopatologia
- Fitoparasitologia
- Patologia de Sementes.
o laborat6rio ainda apresenta a sessao de preparo de meios e materiais,
esteriliza9ao e bioterio. Este recebe amostras, de todo Estado do Parana e outras
localidades.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades desenvolvidas neste periodo se resumiram na: pesquisa de
ectoparasitas, pesquisa de endoparasitas, identifica9ao de larvas e pesquisa de
trichomonas.
AtravEls da ficha de pratocolo (Anexo 4) contendo 0 nome do pralissional,
CRMV, assinatura, hist6rico dos animais, nome e numeros dos animais, sexe e ra9a,
o Medico Veterinario solicitante, requisita as exames a serem realizados no
laborat6rio. Segundo 0 Manual da Secretaria do Estado da Agricultura e do
Abastecimento (SEAS), 1996, a colheita de material para exames parasitol6gicos
devera abedeeer aas seguintes criterios:- As fezes devem ser colhidas diretamente do reto, acondicionadas em sacos
plasticos e mantidas em relrigera9;;0;
- No caso de amostragem, essa devera ser de 5 a 10% do rebanho, em cada
laixa etaria (0 a 6 meses, 6 a 12 meses, 12 a 24 meses e acima de 24 meses);
- Quando houver necropsia. cal her os parasitas e caloca-Ios imediatamente
no conservante de elei9;;0, tomando cuidado para nao rompe-Ios quando estiverem
aderidos a mucosa do 6rgao. No casa de figado, pulmao, rim e pancreas, abrir e
espremer os canais condutores. Quando calher 0 intestina, enviar a segmento com
conteCldo, amarrando as extremidades;
- As amostras devem ser identificadas individualmente, indicando a faixa
etaria do animal (ou animais quando em amostragem) e enviadas imediatamente ao
laborat6rio, em relrigera9ao;
- Para ruminantes, abrir individualmente os estOmagos e intestinos, raspar a
mucosa do orgao e, juntamente com 0 seu conteudo, colocar soluvao salina
fisiol6gica, homogeneizar, colher 100ml dessa mistura, adicionar 10ml de lormol a
10%, colocar em frasco lim po e enviar ao laborat6rio.
Cisto Hidatico e Cisticercose:
- Iragmentos dos 6rgaos lesados, parte em relrigera9ao e parte em lormol a
Eetoparasitoses:
- Carrapatos, Piolhos e Pulgas: vivos, em fraseo limpo e seeo, ou mortos, em
alcool a 70%.
- Sarnas: raspado profundo de pele com pelo au la, em frasco limpo e seco.
- Dermatobiose, Miiase e Oestrose: larvas em alcool a 70%.
- Gasterofilose: pelos da mandibula, da crina, da espadua e dos membros
anteriores, em fraseo limpo e seeo. Larvas, em aleool a 70%, e fezes, em
refrigeragilo.
Helmintoses ( Nemat6ides, Cest6ides, Tremat6ides, Acantoc8falos):
- Animais vivos: fezes em refrigera98o.
- Animais mortos: enviar 0 helminto e fragmentos de orgaos parasitados, parte
em refrigeragilo e parte em formol a 20%. No caso de pesquisa de Tremat6ides em
moluscos envia-Ios em fraseo limpo e de boca larga, com agua quando aquatieos, ou
seeo quando terrestres.
Protozooses:
- Ameblase: fragmentos de intestino e fezes, em refrigeragilo.
- Hematozoarios: esfrega90s de sangue periferieo, secas ao ar, separados
com palitos, amarrados e enviados a seco. Fragmentos de figado, bac;o, rim,
linfonodos, parte em formol a 20% e parte em refrigeragilo.
- Histomonose: fragmentos de figado e cecos, parte em refrigeragilo e parte
em formol a 20%.
- Leishmaniose: ulceras, nodulos, fragmentos de flgado, bac;o, rim, intestino e
linfonodos, parte em refrigera,aD e parte em formal a 20%.
- Nosemose e Aeariose: aproximadamente 50 abelhas vivas com sinais
aparentes.
- Plasmodiose Aviaria ( Malaria): esfregago de sangue a seco; fragmentos de
figado, bago e rim, parte em refrigeragilo e parte em formol a 20%.
- Trichomonose: do lavado prepucial ou muco vaginal colher 100ml,
adicionados de 4 gramas de meio seco de Rieck modificado.
- Tripanosorna equinurn ( Mal das cadeiras): esfregago de sangue enviado Ii
temperatura ambiente e 10ml de sangue adicionados de 0,5ml de anticoagulante,
colhidos em frasco esteril, em refrigeragao.
- Tripanosoma equiperdum ( Durina ): esfrega90 de sangue e de seere9iio da
uretra au vagina, a seeo; linfonodos e tumefayao da pele, em refrigera<;ao; 10ml se
sangue adicionadas de O,5ml de anticoagulante.
Ap6s a recep9c3odo material este era encaminhado aDs setores responsaveis
pelos exames solicitados. e processados atraves das tecnicas a seguir descritas,
todas elas realizadas no periodo de estagio.
Anexar a lista de parasitas eneontrados no periodo de estagio (Anexo 2),
fotos das teenieas realizadas, modele de laude ofieial (Anexo 5), fieha de solicita9ao
de exames (Anexo 3), fieha de protoeolo e f6rmulas (Anexo 1).
3.1 DIAGN6STICO LABORATORIAL
Apos a chegada do material ao laboratorio e encaminhado ao setor
responsavel, foram realizadas as lecnicas descritas a seguir.
3.1.1 Pesquisa de Ectoparasitas
3.1.1.1 Pesquisa e Coleta de Acaros Produtores de Sarnas (HOFFMANN,
1987)
Objetivo:
Identificayao dos artropodes ectoparasitas.
Material:
- Placa de Petri, bisturi, estilete, cotonete.
- Raspado Gutaneo ou cerosidade do ouvido.
- Goma de Berlese ou oleo mineral.
- Lamina e laminula.
Tecnica:
- Raspar profundamente a pele na regiao da lesao com urn bisturi, ou coletar a
cerosidade do ouvido externo com urn catonete.
- Colocar 0 material numa placa de petri.
- Examinar 0 material ao estereomicroscopio.
- Resultado: PositivQ au Negativo.
Exame positive: coletar 0 paras ito par meio de urn estilete embebido em 90ma
de berlese au 61eo mineral e montar entre lamina e laminula. Identificar ao
microscopio.
Exame negativo: neste caso ha duas alternativas a seguir:
~ Acrescentar solwrao de potassa 10% ao material coletado. Deixar atuar ate
adquirir transpan§:ncia.Examinar 0 sedimento entre a lamina e laminula. Identificarao microscopio.
~ Tecnica de Potassa-eter:
- Raspado das lesoes com bisturi e glicerina.
- Adicionar 15ml de potassa 10% ao material coletado.
- Juntar 15ml de eter sulfurico.
- Agitar a mistura com auxilio de bastao de vidro.- Retirar a sobrenadante, quando ainda em movimenta, calocando-a em placa depetri.
- Examinar ao estereomicroscopio com aumento de 40x.
3.1.1.2 Protocolo para Pesquisa de Acaros Produtores de Sarna do COME
Material:
- Lamina e Laminula.
- Potassa 10%.
- Pipeta.
- Raspado de pele.
Tecnica:
o material enviado ao COME, raspado de pele, e preparado em um dia, e no
dia seguinte faz-se a leitura.
Caloca-se 0 raspado de pele em uma lamina, com aproximadamente 3 gotasde potassa 10%, laminula e faz a leitura do material no microscopio otico na objetivade 10x e estereosc6pico 40x, no dia seguinte (Foto 1 e 2).
3.1.2 Exame Parasitol6gico de Fezes
No periodo do estagio algumas tecnicas para exame parasitol6gico de fezes
foram acompanhadas, e serao descritas a seguir.
3.1.2.1 Metodo de WILLIS-MOLLAY(1921), descrito par HOFFMANN, 1987
Objetiva:
Identificat;:ao de avos e larvas de nemat6deos, oocistos de protozoarios e
DVOS de Moniezia spp.
Principia:
Flutuayao. A saluyaG empregada e de elevada densidade (1:1200), e send a
as avos e oocistos de menor densidade, tendem a subir, aderindo a superficie
inferior da lamina.Exame microscopic qualitativQ direto, ap6s a concentrayao de fezes.
Material:
. Dais a cinco gramas de fezes.
- Saluyaa saturada au hipersaturada de clareta de s6dio.
- Tamis.
- Dais copos.
- Bastao de vidro.
- Capo de Barrel.
- Placa de Petri.
- Lamina de vidro.
Tecnica:
- Homogeneizar a amostra de fezes.
- Misturar no copo as fezes com 20ml de solU980 hipersaturada ou saturada de
cloreto de sodio com auxilio do bastao.
- Filtrar a sus pen sao de fezes, atraves do tam is, para outro capo.
- Colocar a suspensao de fezes filtrada em capo de barrel (que deve estar dentro de
uma placa de petri) e completar 0 volume com solu980 de NaCI.
- Colocar a lamina sobre 0 copo de borrel, procurando que a lamina entre em cantato
com 0 menisco convexo. Nao devera haver bolhas de ar entre a lamina e a
superficie do liquido.
- Deixar em repouso pelo tempo de 15 minutos.
- Remover a lamina, que trara na sua face inferior uma gota pendente, invertendo
rapidamente sua posi9ao, para evitar a queda da gata.
- Examinar ao microscopio toda a lamina em zigue-zague.
- Nao ultrapassar 0 periodo de tempo requerido pel a tecnica, para retirar a lamina,
caso contra rio os ovos ou oocistos, aumentando de peso, perdem a ader€mcia alamina.
- Fazer rapidamente 0 exame para evitar evapora9ao.
- Pode ser utilizada a laminula.
- Contar todos os ovos contidos na pelicula aderente.
- Para diagnostico de ovos de Metastrongylus spp, usar solU980 de sulfato de zinco
(densidade 1:53).
- Podem ser empregadas solu96es saturadas de sulfato de magnesio, a9ucar ou
cloreto de calcio.
Significado de Contagem de Ovos (conven980 estabelecida por J.J.Freire):
1 a 3 - rarissimos
4 a 5 - raros
6 a 10 - pequena quantidade
10
11 a 20 - regular quantidade
21 a 50 - grande quantidade
51 au mais - extraordinaria quantidade.
3.1.2.2 Protocolo do COME
Material:
- Dois a cinco gramas de fezes (Foto 3).
- Solul'ao saturada Oll hipersaturada de cloreto de s6dio.
- Peneira e gaze.
- Dais copos de cafe descartavel.
- Bastao de vidro.
- Copos de vidro.
- Lamina.- Bandeja.
Tecnica:
o COME segue a tecnica descrita pela literatura sem altera9~0, nao e
realizada a contagem de avos, observa-se a presen~ade avos e au oocistos no
campo da I~mina (Foto 4 e 5).
3.1.2.3 Metodo de GORDON E WHITLOCK - modificado, segundo
HOFFMANN, 1987
Objetivo:
Identifica9~0 e contagem de ovos de hell11intos por grama de fezes (OPG).
Indicado para fezes de grandes animais.
II
Principia:
Metoda de flutua9~o associado a contagem de avos, usanda a camara de
McMaster. Exame microsc6pico quantitativa.
Material:
- Fezes pesadas em balan9a simples. Bovinos, eqUinas, suinos= 4 gramas. Ovinos e
caprinos= 2 gramas.
- Soluyao fisiologica.
- Solugao hipersaturada de cloreto de sodio.
- Camara McMaster.
- Bastao de vidro.
- Proveta graduada.
- Capo e pipeta de Pasteur com pera de borracha.
- Tamis.
Hcnica:
- Triturar as fezes em urn copo com 0 bastao de vidro.
- Acrescentar 28ml de soluyao lisiol6gica quando usar 2gr de lezes, ou, 56ml de
solugao fisiologica quando usar 4 gr de lezes. Homogeneizar.
- Passar a mistura atraves do tamis e sabre a tela adicionar 30m I de solU9aO
hipersaturada de NaCI.
- Retirar 0 tamis.
- Homogeneizar 0 liquido e com a pipeta retirar uma amostra para encher uma celulada camara. Repetir a operagao e encher a outra celula.
- Esperar 2 minutos para as avos flutuarem e observar ao microsc6pio aumento 10x,
iniciando a contagem.
- Contar os ovos contidos na camara (2 ct\lula). 0 loco e 0 das bolhas. Contar os
avos existentes entre as linhas.
12
Camara de McMaster:
A camara de McMaster apresenta duas celulas de contagem, tendo cad a uma
a altura de 0,15 cm e a area de 1,0 cm'.
As c;,lulas de contagem sao delimitadas por lin has gravadas na superticie de
cada uma, que esta subdividida por tra90s tambem gravados, apenas para facilitar a
contagem.
o volume de Iiquido encontrado em cada c;,lula ;, obtido pela f6rmula: area x
profundidade ~ volume.
o c.lculo do volume contido na camara e feito da seguinte maneira:
1cm' x 0, 15cm = 0,15cm' = 0,15m!.
Como ha duas c;,lulas em cada c~mara: 0, 15ml x 2 = 0,30m!.
Volume total do Iiquido = 0,30m!.
C.lculo do fator:
Se em 0,30ml contarmos x ovos, em 60ml haver. y ovos.
Utilizando 2g de fezes 0 calculo sera dividido por 2, po is 0 resultado e por 19
de fezes (OPG):
y = x. 60 I 0,30.2 ....•Y = x. 100
Onde x = numero de avos contados na camara.
Utilizando 4g de fezes 0 c.lculo sera:
y = x. 60 I 0,30. 4 ....•Y = x. 50
Onde x = numero de avos contados na camara.
o total de ovos contados nas duas celulas da c~mara de McMaster sera
multiplicado pelo fator 50 ou 100, conforme a quantidade de fezes.
o resultado da contagem da a quantidade de ovos por grama de fezes (OPG).
o total de ovos encontrados nas duas ~maras de McMaster sera multiplicado
per:
100, quando utilizadas 2g de fezes; 50, quando utilizadas 4g de fezes.
o resultado total sera a quantidade de ovos par grama de fezes (OPG).
19 OPG = x. 100
2g OPG ~ x. 200
Os avos encontrados nas duas celulas devem ser contados separadamente:
Strongyloidea, Strongyloides, Neoascaris, Parascaris, Capillaria, Trichuris.
13
o total de ovos contado de cada grupo multiplicado pelo fator (100 ou 50)
OPG.
A presenva de oocistos de protozoarios e de DVOS de cest6deos sera
ohservada, mas nao contados.
o significado da contagem de ovos (OPG) n~o e indicativo real do grau de
infec~~odo hospedeiro.
A partir desta contagem, ovinos: 500 OPG, bovinos: 300 OPG e eqOinos: 300
OPG, aconselha-se a administra~ao de anti-helmintico.
3.1.2.4 Protocolo do CDME
Material:
- Fezes
- balan~a simples
- Solu~ao hipersaturada de cloreto de s6dio.
- Camara de McMaster.
- Bastao de vidro.
- Copo descartavel de plastico de 50ml.
- Pipeta de Pasteur com pera de borracha.
- Peneira e gaze.
Tecnica:
- Pesar fezes (bovinos, equinas, sui nos - 49; ovinos e caprinos - 29).
- Triturar as fezes em urn copo com 0 bastao de vidro.
- Acrescentar 28mI de solu~ao hipersaturada quando usar 29 de fezes, ou 56ml de
so[w;:ao hipersaturada quando usar 49 de fezes, homogeneizar.
- Passar a mistura atraves da peneira com a gaze.
- Retirar a peneira e gaze.
- Homogeneizar a liquido e com a pipeta retirar uma amostra para encher uma celula
da camara. Repetir a opera~o e encher a outra eelula.
- Esperar 2 minutos para os ovos flutuarem e observar na objetiva de 10x do
microsc6pio, iniciando a contagem.
14
- Contar as avos contidos na camara (2 celulas). Contar as avos existentes nas
linhas.
As modific890es realizadas nas tecnicas descritas. sao (eitas de acordo com a
experi,mcia do laboratorio (CDME) obtendo melhores resultados.
3.1.2.5 Coprocultura - Cultura de Larvas
Segundo HOFFMANN, 1987.
Objetivo:
Identifica,ao generica dos helmintos atraves das larvas infectantes.
Principia:
Cultura de larvas de helminto. obtidas atraves de ovos eliminados nas fezes.
Material:
- Tres a cinco gramas de fezes.
- Serragem de madeira de pinho.
- Copo de vidro.
- Bastao de vidro.
- Borrifador.
- Placa de Petri.
- Conta gotas ou pipeta.
Tecnica:
- Misturar as fezes com serragem na propon;ao de duas partes de serragem para
uma de fezes. A mistura deve ficar homog~nea e solta.
- Colocar a mistura no capo. Com um bastao fazer uma leve pressao na superficie.
- Borrifar a cultura com agua sem umedecer muito.
15
- Identificar 0 capo corn 0 numero do animal e data.
- Cobrir 0 copo corn uma placa de petri.
- Levar a estufa, a temperatura de 25· a 27" e umidade relativa alta, d,nante 7 dias.
- Controlar diariamente 0 grau higrometrico da cultura.
- Retirar a cultura da estufa ao final do periodo determinado.
Para a extra,80 de larvas infectantes de urna cultura 0 CDME utiliza 0 Metodo de
Roberts e O'Sullivan.
3.1.2.6 Metodo de ROBERTS E O'SULLIVAN
Tecnica:
Segundo HOFFMANN, 1987, - acrescentar agua morna ate encher 0 co po
que contern a cultura, formando urn menisco na parte superior. - Cobrir com a
placa de Petri e inverter. No espa<;o livre da placa colocar urn pouca de agua marna.
- Deixar ern repauso durante, no minima, 60 minutas. Neste period a de tempo as
larvas infectantes da cultura de fezes rnigraraa para a placa.
- Retirar 0 liquido da placa, calocar em tuba de ensaio.
- Guardar 0 tubo na geladeira por tr(!s horas, para sedimentar.
- Retirar da geladeira e desprezar lim pouca do sobrenadante.
- Levar nova mente a geladeira.
3.1.2.7 Protocolo do CDME - Coprocultura e Metodo de Roberts e O'Sullivan
Material:
- Fezes.
- Vermiculita.
- copo de vidro.
- Bastao de vidro.
- Borrifador.
- Placa de Petri.
- Pipeta.
- Gaze.
16
Tecnica Coprocultura:
A tecniea adotada pelo COME segue a descrita, alterando a quantidade de
fezes (0 COME utiliza uma col her cheia de fezes), e substitui a serragem pela
vermiculita.Para cobrir 0 copo utiliza-se uma gaze, e atraves dela que e umedecida a
cultura diariamente (Foto 6).
Tecnica Roberts e O'Sullivan:
o COME segue a t,;cnica descrita anteriormente (Foto 7).
3.1.2.S Metodo de Sedimenta9l!o Simples
Segundo HOFFMAN,19S7.
Objetivo:
Pesquisa de ovos de tremat6deos e cest6deos.
Principia:
Sedimenta((aO de avos. Exame microsc6pico qualitativo direto, ap6s
concentra9l!o de fezes.
Material:
- Cinco a dez gramas de fezes.
- Solu9l!o fisiol6gica ou agua: 400ml.
- Lamina e laminula.
- Bastao de vidro.
- Tamis.
- Beaker com capacidade de 250 - 5000ml.
- Calice de sedimenta9ao.
17
- Pipeta de Pasteur.
Tecnica:
- Oiluir as fezes em 200ml de solu9aO fisiol6gica ou agua no Beaker. Se necessario,
para haver amolecimento, deixar em repouso por 10 a 20 minutos.
- Tamisar a suspensao diretamente no calice de sedimenta~ao.
- Oeixar em repouso 20 - 30 minutos.
- Oecantar 0 liquido sobrenadante e adicionar ao sedimento 200ml de solU9ao
fisiol6gica ou agua.
- Agitar a mistura, deixando sedimentar par 20 - 30 minutos.
- Decantar 0 liquido sobrenadante.
- Coletar com pipeta algumas gotas do sedimento.
- Examinar ao microsc6pio entre lamina e laminula.
- Se 0 primeiro resultado for negativD, repetir 0 exame ate tres vezes.
o tempo de sedimenta9ao varia de 1 a 24 horas.
3.1.2.9 Protocolo do COME
Material:
- Cinco a dez gramas de fezes.
- Agua: 400ml.
- Lamina e laminula.
- Bastao de vidro.
- Peneira e gaze.
- Copo de vidro: 250 - 500ml.
- Calice de sedimenta9ao: 350 - 500ml.
- Pipeta de Pasteur.
II
Tecnica:
A tecnica utilizada pelo CDME segue a descrita anteriormente, utilizando
apenas agua e nao solU9aO fisiol6gica. E a leitura e realizada sempre no dia
seguinte.
3.1.2.10 Hcnica dos Quatra Tamises
Segundo HOFFMAN. 1987.
Objetivo:
Pesquisa de DVOS de Fasciola hepatica nas fezes de ruminantes.
Principia:
Lavagem e sedimenta9ao. Exame microsc6pio qualitativo e quantitativo.
Material:
- Sol1l9aOdetergente a 10%.
- Frasco corn tampa, com capacidade de 80 a 100ml.
- Bastao de vidro.
- Tamises com telas metalicas de 100,180,200,250 malhas polegadas.
- Placa de Petri riscada em linhas paralelas.
- Pipeta de Pasteur com pera de borracha.
- Corante (verde de metila a 0,5% ou tinta de caneta).
- Fezes pesadas: 19= ovino, 2g= bovino.
Hcnica:
- Diluir as fezes com 30m! de agua de torneira e cinco gatas de solug9o detergente,
utilizando a frasco e a bastao de vidro.
- Homogeneizar a conteudo, agitando-o vigorosamente por 1 a 2 minutos.
19
- Passar a mistura lentamente, descartando-se, urn par urn, os tres primeiros
tamises, recolhendo-se 0 material retido no ultimo tamis (250 malhas/polegadas) em
uma placa de Petri riscada, utilizando-se urn fino jato de agua no sedimento inverso
deste tam is.
- Repousar dais minutos.
- Retirar, sem agitar 0 sedimento, 0 excesso da placa com uma pipeta de Pasteur.
- Adicionar 1 a 2 gotas de verde de metila a 0,5%.
- Examinar em estereomicroscopio com aumento de 20 a 40x.A quantidade de ovos encontrada na placa representa 0 OPG (ovos por
gramas de fezes).
3.1.2.11 Protocolo do COME
Material:
- Copo de vidro, com capacidade de 80 a 100ml.
- Tamises com telas metalicas de 100, 180,200,250 malhas polegadas.
- Placa de Petri.
- Pipeta de Pasteur com pera de borracha.
- Corante (azul de metileno)
- Fezes pesadas: 19= Dvinos, 2g= bovinos.
Tecnica:
A tecnica utilizada pelo COME segue a descrita anteriormente, a solU9aO
detergente nao e utilizada, e 0 corante verde metila e substituido pelo corante azul
de metileno.
3.1.2.12 Pesquisa de Trichomonas - Protocolo do COME
Material:
- Lamina e laminula.
- Lavado prepucial adicionado ao Meio Seco de Rieck Modificado.
20
- Estufa.
Tecnica:
E realizada atraves de exame direto. 0 material enviado e 0 lavado prepucial
adicionado ao Meio Seco de Rieck Modificado, colocado em estufa a 27° por 72
horas, e logo em seguida realizado a leitura.
21
3.2 EXAMES REALIZADOS NO PERloDO DE ESTAGIO
Tabela 1- Exames Realizados no Periodo de 02/08 a 15/10104 para Pesquisa deEctoparasitas:
E,,~ecie Material Regiao ResultadoSuina Raspado de Pele Toledo NegativoSuina Raspado de Pele Panta Grossa NegativoSuina Raspado de Pele Guarapuava NegativoSuina Raspado de Pele Cascavel NegativoSuina Raspado de Pele Ivaipora NegativoSurna Raspado de Pele Pirai do Sui NegativoSuina Raspado de Pele Uniao de Vito ria NegativoSuina Raspado de Pele Francisco Beltrao NegativoSuina Raspado de Pele Matelandia NegativoSuina Raspado de Pele Mandirituba NegativoSuina Raspado de Pele Jaguariaiva NegativoSuina Raspado de Pele Castro NegativoSuina Raspado de Pele Araucaria NegativoSuina Raspado de Pele Sao Pedro do Negativo
Igua9uSuina Raspado de Pele Arapongas NegativoSuina Raspado de Pele Assis Negativo
ChateaubriandCanina Raspado de Pele Curitiba PositivQ
Dos 51 exames realizados para pesquisa de ectoparasitas, 48 exames eram
de Granjas de Reprodutores Suideos Cerlificadas (GRSC), nas quais todas
amostras deram negativas. As tres amostras positivas eram de ca8S cujo resultado
do diagnostico foi Presen9a de Demodex canis.
22
Tabela 2- Exames Realizados no Perlodo de 02/08 a 15/10/04 para Pesquisa deEndooarasitas:
Especie Material Regiao ResultadoOvina Fezes Irati NegativoOvina Fezes Piraquara NegativoOvina Fezes Piraquara PositivQOvina Fezes Nova laranieiras PositivQBovina Fezes Francisco Beltrao PositiVQBovina Fezes Palmeira Positivo
Aves Fezes Curitiba NegativoAves Fezes Palmeira PositivD
Peixe Peixe Rolandia PositivoPeixe Peixe Colombo NegativoCanina EstOmaoo/lntestino Curitiba NeoativoFelina Fezes Curitiba Positivo
Camundonoo Intestino Araucaria PositivD
Para pesquisa de endoparasitas, no periodo de estagio loram realizados 14
exames resultando 10 positiv~s e 4 negativQs. No casa dos exames negativQs as
provas eram refeitas ate abter tr~s resultados negativDs. Foram encontrados nosexames: ovos de Strongylideos, oocisto de Eimeriidae, Strongyloides, larvas de
Haemonchus sp, Capillaria, Heterakis, ovos de Moniezia, Oaclilogirideos, Syphacia
spp e Toxocara cali.
23
Tabela 3- Exames Realizados no Perlodo de 02/08 a 15/10104 para Pesquisa deTrichomonas'
Esptkie Material Regiao Resultado
Bovina Lavado Prepucial Indaial- SC Negativo
Bovina Lavado Prepucial Indaial- SC Negativo
Dais exames foram realizados no periodo de estagio ambos com resultados
negativ~s; conforme era esperado os materiais eram provenientes de centrais de
insemina9aO ande as touros devem ser livres de doenyas.
A Tricomonose e uma dOen(f8 venerea contagiosa dos bovin~s, causada pelo
protozoario Tritrichomonas foetus, caracterizada par abortamentos precoces,
piometra e eSlerelidade tempon,ria (CORR~, 1971).
o CDME segue a literatura como base de suas analises, mas tern seu
protocolo para a realiz89ao dos exames.
24
3 CONCLUsAo
As atividades realizadas durante 0 estagio curricular trouxeram-me alem de
novos conhecimentos, maior seguran<;a na execuc;a:o das tecnicas preconizadas
para 0 diagn6stico das principais endoparasitoses e ectoparasitoses que acometem
os animais.
Fui muito feliz na escolha da area de estagio, pois e uma area promissora,
cuja atividade sempre me fascinou.
Embora tenha desprendido bastante tempo no estudo dessas patologias, 0
que exigiu de mim muita dedica((80, foi muito compensador, vista que aprendi
bastante e sinta-me capaz de enfrentar a vida profissional.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CORREA, O. Doen~as Parasitarias dos Animais Domesticos. 4°ed. EditoraSulina; Porto Alegre - RS: 1971.
- FORTES, E. Parasitologia Veterimiria. 3' ed. Editora Cone; RG: 1997.
- HOFFMANN, R. P. Diagnostico de Parasitismo Veterinario. Editora Sulina; PortoAlegre - RS: 1987.
- Secreta ria do Estado da Agricultura e do Abastecimento. CDME Manual deColheita e Remessa de Amostras para Exame Laboratorial, Guia de Necropsiade Aves, Guia de Necropsia de Peixes. Curitiba - PR: 1996.
- SOULSBY, E. J. L. Parasitologia y Enfermedades Parasitarias em los AnimalesDomesticos. 7" ed. Nueva Editoriallnteramericana; Mexico - DF: 1987.
26
ANEXOS
ANEXO 1
F6rmulas, segundo HOFFMANN, 1987:
-> Meio Seco de Rieck Modificado:
- Leite em p6: 40g- Penicilina: 2.000.000 U.I- Eslreptomicina: 19.
-> Soluyao de Hidr6xido de S6dio - Potassa a 10%:
- Hidr6xido de S6dio: 10g- Agua Destilada: 100ml.
Manter em frasco de vidro com tampa de borracha.
-> SoluyM Hipersaturada de Cloreto de S6dio - NaCI
- Cloreto de S6dio: 350g- Agua Destilada: 1000ml.
Filtrar em papel ou algodao.Densidade 1.200.
ANEX02
27
1 Nemat6ides:
Parasitas Encontrados nos Exames no Periodo de Estagio (FORTES,1997):
- Super familia: Rhabdiasoidea- Familia: Strongyloididae- Genero: Strongyloides- Hospedeiro: a maiaria dos animais domesticos.
- Super familia: Strongyloidea- Familia: Trichostrongylidae- G~nero: Haemonchus- Hospedeiro: bovin~s, Dvinos, caprinos.
- Super familia: Ascaroidea- Familia: Ascaridae- Genera: Toxocara- Hospedeiro: caes, gatos, bovin~s, bubalinos.
- Super familia: Trichuroidea- Familia: Capillariidae- Genero: Capillaria- Hospedeiro: aves e mamiferos.
- Super familia: Oxyuroidea- Familia: Oxyuridae- Gl!nero: Syphacia (SOULSBY,1987)- Hospedeiro: roedores.
2 Trematoda:
- Super Familia: Dactylogyroidea- Familia: Dactylogyridae- Genero: DBctylogyrus- Hospedeiro: Peixes.
3 Cestoda:
- Ordem: Cyclophyllidea- Familia: Anoplocephalidae- Genera: Moniezia- Hospedeiro: ruminantes.
4 Protozoa:
- Phylum: Apicomplexa- Classe: Sporozaasida- Sub classe: Coccidiasina
- Familia: Heterakidae- G{)nero: Heterakis- Hospedeiro: aves domesticas.
28
- Familia: Eimeriidae- Genera: Eimeria- Hospedeiro: aves, bovin~s, Dvinos, caprinos,suinos, equinas, coelhos.
5 Aracnida:
Familias: SarcaptidaeGenera: Sarcoptes
- Sub Ordem: SarcoptiformesPsoroptidaePsoroptes
DemadecidaeDemodex
Hospedeiro: - Sarcoptes e OemodexJodos mamiferos e 0 homem.
- Psoroptes ovinos, bovinos e eqUinas.
ANEXO 3
GOVr.RNO DO £STADO DO PARANASECRET,\RIA DE ESTAOO DA ACRlCUL111RA I: DO ADASTtCltoI.£NTO
DEPARTAloiLNTO DE Jo1SCAUZA(:AOCEHTRO DE DIAGN6S'TlCO MAncos ENR1E'rn
SOUCITAc;Ao DE EXAMES
PR~COLOl'I'?---1_
.ROlRJET RIOtItNDIR£(XhMUl'fIci.IO:TlLEFON[:REMETENT[: CRMV:ENDERI(:O:MATt:kJAL £NVlADOI£5.tCl£:txAM~
N"DEAbIOSTRA5,
Mid. Vtt. Selkitaatc
Ficha de solicita9ao de exames do CDME
29
ANEX04
!ECR:TAR\II.OE E$TAOQ DAAGRtCUlTU!\A E 00 ABASTE.CIMENTCOEPARTAMEH1O 0= FISCALIZAf;AO· OEFISCENTRO DE OtAGNOSTICO MARCOS ENRIETTI
-~GOVER.NO DOPARANA
FJCHA DE PROTOCOLO
PROTOCOtO N" -'-"'_
;:':.~~~"\;".r.I~ C(P; ----'-,-E..,.,6f9'
RESULTAOO
Flcha de protocolo do COME
30
ANEXO 5
•••• !r:':'l"1!1E:TACO 00 PARAJ,!,($ECRET"""'" DE E'lT ADO OA AGIilICULTURA E 00 AW.STECllle~no
_ DEPARTAMHITOOEFISCAUZAC;A.OGOVERNO DO CEtHItO DE OI"'mrO$TICQ "'"'''RCOS EtJRIHTI"
PARANA ~:~~~~~i~~:'~';;'I1;~:::-~';;':"'b'LAIIOO Ofll('l.\.L
1'ltQTOCOlO~rio:tir.:f.rdt''''IaTold:._Ft.t!~~~:-'hl;;i;:IEn,,~·E;.jIf<i<E,~".~·
FtESI'I.TAOO
_<"'Mu.,.~h;"""·OIi"'';11"'t(oj \'~L <."1<...\1\'-1'1 IJIIJ
Laudo oficial do CDME
31
ANEXO 6
.12:
Foto t: Pesquisa de ectoparasitas: Potassa a 10%. raspado de pele, lamina e pipeta.
Foto 2: Raspado de pele
33
ANEXO 7
Folo 3: Fezes para exame
ANEXO 8
ANEXO 9
(
Folo 6: Coprocultura
35
Foto 7: Metodo de ROBERTS E O'SULLIVAN