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Closer Look GESTÃO Planos de Carreira para CAEs Características e Competências dos Líderes de Auditoria Interna da Atualidade CBOK The Global Internal Audit Common Body of Knowledge Venkataraman Iyer PhD, CPA Patrocínio

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Closer Look

GESTÃO

Planos de Carreirapara CAEsCaracterísticas e Competências dos Líderes deAuditoria Interna da Atualidade

CBOKThe Global Internal Audit Common Body of Knowledge

Venkataraman Iyer PhD, CPA

Patrocínio

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2 ● Planos de Carreira para CAEs

Sobre o CBOK

CBOK 2015 Practitioner Survey: Participation from Global Regions

FATOS DA PESQUISA

Participantes 14,518*

Países 166*

Idiomas 23*

NÍVEIS DOS FUNCIONÁRIOS

Chief audit executive (CAE) 26%

Diretor 13%

Gerente 17%

44%Equipe

*As taxas podem variarpor pergunta.

Common Body of Knowledge (CBOK) Global de Auditoria Interna é o maior estudo contínuo global no mundo sobre a pro�ssão da auditoria interna, incluindo estudos sobre os praticantes de auditoria interna e suas partes interessadas. Um dos componentes principais do CBOK 2015 é a pesquisa global do praticante, que fornece uma perspectiva abrangente das atividades e características dos auditores internos do mundo todo. Este projeto tem como base as duas pesquisas globais do praticante anteriores, conduzidas pela �e IIA Research Foundation em 2006 (9.366 respostas) e 2010 (13.582 respostas). Os relatórios serão lançados mensalmente até Julho de 2016 e podem ser baixados de graça, graças às contribuições generosas e ao apoio de indivíduos, organizações pro�ssionais, �liais do IIA e institutos do IIA. Mais de 25 relatórios foram planejados em três formatos: 1) core reports, que abordam tópicos gerais, 2) closer looks, que exploram mais a fundo as principais questões, e 3) fast facts, com foco em uma região ou ideia especí�ca. Esses relatórios exploram diferentes aspectos de oito áreas de conhecimento, incluindo tecnologia, riscos, talento e outras. Visite o CBOK Resource Exchange em www.theiia.org/goto/CBOK para download das perguntas da pesquisa e dos relatórios seguintes, conforme forem disponibilizados.

8%

6%

14%

19%

5%

25%

23%

Américado Norte

AméricaLatina & Caribe

ÁfricaSubsaariana

Oriente Médio& Áfricado Norte

Europa& ÁsiaCentral

Sul daÁsia

Leste Asiático& Pacífico

Observação: As regiões globais são baseadas nas categorias do Banco Mundial. Para a Europa, menos de 1% dos participantes era da Ásia Central. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 2 de Fevereiro de 2015 e 1º de Abril de 2015. O link da pesquisa online foi distribuído via listas de mailing dos institutos, sites do IIA, newsletters e redes sociais. Pesquisas parcialmente preenchidas foram incluídas na análise, desde que as perguntas demográficas tivessem sido completadas. Nos relatórios CBOK 2015, perguntas específicas são chamadas de Q1, Q2 e assim por diante. Uma lista completa das perguntas da pesquisa está disponível para download no CBOK Resource Exchange.

O

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www.theiia.org/goto/CBOK ● 3

Conteúdos

Sumário Executivo 4

Introdução 5

1 CAEs: Quem São e Como Chegaram Lá 6

Idade e Sexo 6

Histórico Educacional 7

Experiência em Auditoria Interna 7

Certificação 9

2 CAEs: O Que Sabem e Para Onde Estão Indo

12

Competências

12

Treinamento

12

Características e Habilidades Necessáriaspara se tornar um CAE

15

Planos para o Futuro

16

Conclusão

18

Áreas deConhecimento

do CBOK

Futuro

Governança

Gestão

Risco

Normas & Certificações

Talento

Tecnologia

PerspectivaGlobal

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4 ● Planos de Carreira para CAEs

C

* Richard F. Chambers et al.,

Sumário Executivo

Success (�e Korn/Ferry Institute e �e Institute of Internal Auditors), 2011.

omo líder da função de auditoria interna, o chief audit executive (CAE) é responsável por sua gestão e�caz e e�ciente. Apesar dessas responsabilidades tradicionais de conselheiro/vigilante interno ainda serem as principais prioridades do CAE, se conta cada vez mais com esse papel para prestar os serviços de um parceiro de negócios ou consultor também.* Essa esfera expandida de responsabilidade requer que o CAE adquira e aumente certas habilidades informais, além das habilidades técnicas de auditoria necessárias para a condução do papel tradicional do CAE. Quais são essas habilidades? Que tipo de educação, experiência e certi�cações tendem a levar à posição do CAE? As organizações podem querer saber, para que possam identi�car e preparar seus próximos líderes de auditoria interna. Os auditores internos que desejam ser CAEs também podem querer saber, para que possam cuidadosamente moldar seus planos de carreira com a meta desejada em mente. A Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna CBOK 2015 aborda muitas dessas questões. Foram coletados dados sobre as características demográ�cas dos CAEs do mundo todo e foram conduzidas entrevistas com CAEs globais, para identi�car os tipos de habilidades que tendem a facilitar a mudança em direção à posição do CAE. Os dados mostram que os CAEs participantes são predominantemente homens entre 40 e 49 anos de idade. Eles obtiveram ao menos um bacharelado, mais provavelmente com formação em contabilidade. Passaram cerca de 13 anos na auditoria interna, sendo 7 desses anos na posição de CAE. A maioria tem uma certi�cação de auditoria interna, provavelmente uma credencial de Certi�ed Internal Auditor (CIA). Claro, essas características variam de acordo com a região global e o tipo e porte da organização. Por exemplo, os CAEs da América do Norte tendem a ser mais velhos do que os CAEs de outras regiões e têm maior probabilidade de ter a certi�cação CIA. Além de examinar as atuais diferenças demográ�cas, este relatório olha para o passado, comparando dados de pesquisas CBOK anteriores à de 2015, para revelar tendências signi�cantes. Por exemplo, a porcentagem de CAEs com certi�cação de auditoria interna aumentou signi�cativamente de 41% em 2006 para 53% em 2015. Embora a educação, experiência e certi�cações sejam importantes, não são su�cientes para levar alguém ao nível de CAE. Habilidades e atributos pessoais também são avaliados por organizações que buscam nomear um CAE. Esse relatório discute essas habilidades informais, repassando insights reunidos a partir de entrevistas com vários CAEs globais. Esses líderes compartilham algumas das características e habilidades que acreditam que sejam obrigatórias para futuros CAEs.

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www.theiia.org/goto/CBOK ● 5

A

*

Institute of Internal Auditors), 2014.

** Margaret H. Christ e Michael A. Ricci, Compliance and ERMFoundation), 2015.

*** James Roth, “How Do Internal Auditors Add Value?,” Internal Auditor, Fevereiro de 2003.

Introdução

❝ O histórico

educacional dos

auditores internos,

sua experiência

anterior de trabalho,

certificação

profissional,

programas de

treinamento e

desenvolvimento,

habilidades

comportamentais e

técnicas e suas

competências

afetam a qualidade

da auditoria

interna.❞—Gerrit Sarens em“Internal Auditing

Research: Where Are We Going?” International

Journal of Auditing, Volume 13, Edição 1,

Março de 2009

excelência na posição de CAE exige o domínio de uma ampla variedade de habilidades e atributos. O CAE deve planejar, organizar, equipar, dirigir e controlar a função de auditoria interna.* Alguns CAEs são convidados a expandir sua supervisão além da auditoria interna e assumir responsabilidade principal ou compartilhada da função de gerenciamento de riscos da organização e de suas atividades de conformidade.** Além de conduzir as tarefas obrigatórias, é esperado que o CAE exiba comportamentos desejados—para projetar um tom no topo que molde uma cultura de valor agregado.*** O sucesso da auditoria interna depende da direção oferecida por seu CAE e pela equipe de gestão da organização. Portanto, encontrar um CAE com as características necessárias é crítico para todas as organizações. A Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna CBOK 2015 consultou uma série de CAEs globais para coletar dados e insights sobre o plano de carreira do CAE. Este relatório examina as principais descobertas relativas a idade e sexo, histórico educacional, certi�cações, competências, treinamento, características e habilidades, e planos futuros. Ele oferece uma referência para comparação quanto às quali�cações educacionais, certi�cações e experiência que, no geral, são necessárias para se tornar um CAE. Quando possível, os resultados da pesquisa de 2015 são vistos por meio de lentes demográ�cas diferentes—como por região geográ�ca—e comparados com os resultados de pesquisas CBOK anteriores. Enquanto habilidades técnicas de auditoria e experiência sejam necessárias para se tornar um CAE, raramente são o su�ciente. Os dados da pesquisa neste relatório são complementados por entrevistas com CAEs, nas quais compartilham suas opiniões sobre diversas habilidades informais que as organizações buscam ao nomear um CAE. Futuros CAEs vão querer tomar nota.

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6 ● Planos de Carreira para CAEs

❝ A auditoria internadesenvolveu-secedo na Américado Norte e tem umsistema completoe amadurecidoem muitasorganizações.Então, sãonecessários muitosanos para serpromovido paraCAE a partir donível da equipe.❞

—Bing Wang, PhD, Professor Associado,

Departmento deContabilidade, Nanjing

University, China

Idade e SexoINSIGHT PRINCIPAL

1 CAEs: Quem São e Como Chegaram Lá

0% 10% 20% 30% 40%

29 anos ou menos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 anos ou mais

2%

22%

37%

32%

8%

Documento 1 Idade dos CAEs

A idade mediana dos

CAEs participantes é

de 40 a 49 anos.

Observação: Q502: Idade. (da Q3) Qual é sua idade? 2.969 participantes.

tem a maior porcentagem de CAEs com menos de 40 anos (39%), seguida do Oriente Médio e África do Norte (33%). Embora o CAE seja um cargo de predominância de homens, a proporção global de mulheres CAEs está crescendo, aumentando de 28% em 2010 para 31% em 2015. Os dados de sexo variam entre as regiões. A porcentagem de homens CAEs é muito maior no Sul da Ásia (93%) e no Oriente Médio e África do Norte (92%). A maior proporção de mulheres CAEs é na América do Norte (39%), seguida da Europa (36%). Também há diferenças de sexo com base no tipo de indústria. A porcentagem de mulheres CAEs é signi�cativamente maior no setor público e em organizações sem �ns lucrativos (37%) do que em outros tipos de organizações.

CAE não é um cargo de entrada. São necessários anos de experiência e treinamento para equipar um indivíduo para assumir a ampla variedade de responsabilidades esperadas desse papel. Portanto, não é surpreendente que a maioria das pessoas no nível de CAE já estejam no mercado de trabalho há cerca de 15 anos. O Documento 1 mostra que 77% dos CAEs participantes têm 40 anos de idade ou mais. Isso re�ete um leve amadurecimento dos CAEs em relação à pesquisa de 2010, na qual apenas 70% dos CAEs tinham 41 anos ou mais. A idade média dos CAEs é maior na América do Norte, seguida pelo Leste Asiático e Pací�co (veja o Documento

2). Cerca de 84% dos CAEs na América do Norte têm 40 anos ou mais e 55% têm 50 anos ou mais. A África Subsaariana

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Histórico Educacional Experiência em Auditoria Interna

INSIGHT PRINCIPAL

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1%

2%

7%

3%

2%

2%

1%

2%

15%

37%

17%

30%

23%

24%

16%

22%

29%

39%

44%

36%

39%

35%

39%

37%

40%

21%

28%

23%

29%

31%

37%

32%

15%

2%

3%

8%

8%

7%

7%

8%

60 anosou mais

50 a 59anos

40 a 49anos

30 a 39anos

29 anosou menos

Documento 2 Idade dos CAEs (Diferenças Regionais)

Média Global

Leste Asiático e Pacífico

América Latina e Caribe

Europa

Oriente Médio eÁfrica do Norte

Sul da Ásia

África Subsaariana

América do Norte

Observação: Q502: Idade. (da Q3) Qual é sua idade? comparada com a Q501: Região Global. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões doBanco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalha primariamente?

Os CAEs participantes

da Pesquisa do

Praticante CBOK 2015

reportam maior

experiência do que

seus colegas dos

estudos de 2006

e 2010.

A educação é necessária para cumprir com sucesso com as várias responsabilidades de um CAE, conforme apoiado por 94% dos CAEs com ao menos um bacharelado. A contabilidade continua sendo a formação preferida (ou campo de estudo mais signi�cante) para a maioria dos CAEs (64%). No estudo de 2006, este número era um pouco menor, com 60%. Em 2015, a contabilidade (como formação ou campo de estudo signi�cante) foi seguida da auditoria interna (44%) e administração (43%). O Documento 3 mostra as diferenças regionais em formações acadêmicas ou campos de estudo signi�cantes. Na Europa, apenas 45% dos CAEs reportaram formação em contabilidade; em vez disso, mais CAEs europeus se formaram em economia do que em outras regiões.

As organizações esperam que seus CAEs contem com um portfólio diverso de habilidades—habilidades essas adquiridas e re�nadas ao longo de anos de experiência. Um histórico sólido de experiência em auditoria interna e na indústria serve de vantagem para aqueles que buscam se tornar CAE. Os CAEs participantes desta pesquisa têm média de 6,8 anos no papel de CAE. Antes disso, passaram 2,1 anos como diretor, 1,6 anos como gerente e 2,9 anos como membro da equipe, em um total de 13,4 anos de experiência em auditoria interna (veja o Documento 4). A experiência no nível de CAE aumentou signi�cativamente em relação aos resultados de pesquisas anteriores. Os 6,8 anos como CAE reportados em 2015 têm comparação dramática com a pesquisa

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8 ● Planos de Carreira para CAEs

Documento 3 Formações Acadêmicas dos CAEs

Formação ouCampo de EstudoSignificante

Contabilidade 72% 57% 71% 45% 87% 84% 80% 64%

Artes ouhumanas

4% 4% 1% 4% 0% 2% 7% 4%

Auditoria(externa)

49% 20% 39% 26% 40% 60% 16% 29%

Auditoria(interna)

74% 58% 52% 33% 54% 74% 12% 44%

Administraçãode empresase negócios

44% 38% 47% 50% 50% 46% 34% 44%

16% 10% 15% 10% 15% 16% 8% 11%

Economia 15% 16% 33% 45% 26% 43% 10% 26%

Engenharia 7% 5% 5% 7% 1% 3% 1% 5%

Finanças 44% 22% 41% 39% 49% 59% 20% 34%

Direito 10% 12% 13% 17% 20% 35% 2% 12%

Matemática/estatística

8% 4% 7% 9% 13% 18% 3% 7%

0

2

4

6

8

GerenteDiretor ougerente sênior

CAE (chief audit executive ou equivalente)

Documento 4 Anos de Experiência por Nível do Funcionário

6,8

2,9

2,11,6

Média

AméricaLatina eCaribe Europa

OrienteMédio e

África do N. Sul da ÁsiaÁfrica

SubsaarianaAméricado Norte

LesteAsiático

e Pacífico

Ciência dacomputaçãoou tecnologiada informação

Observação: Q10: Aproximadamente, quantos anos de experiência profissional você tem comoauditor interno nos seguintes cargos? 3.343 participantes.

Equipe

Observação: Q5_ [5a] Qual foi sua formação acadêmica ou área(s) mais significantes de estudo? (Escolha todas as aplicáveis.) comparadacom a Q501: Região global. (Da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalhaprimariamente? Base de 3.225 participantes; total de 3.344 participantes; 119 participantes faltando; 77% filtrados.

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Certificação

* Patricia M. Myers e Audrey A.

internal auditor designation,” Managerial Auditing Journal, Volume 12, Edição 2.

** Guia Prático do IIA: Chief AuditExecutives—Appointment, Performance Evaluation, and Termination (Altamonte

Auditors), 2010.

INSIGHT PRINCIPAL

0 5 10 15 20

10

12

12

14

15

15

18

Documento 5 Total de Anos de Experiência

VP Sênior de Auditoria

Interna, MGM Resorts

Europa

Leste Asiático e Pacífico

América Latina e Caribe

Oriente Médio eÁfrica do Norte

Sul da Ásia

África Subsaariana

América do Norte

Observação: Q520: Total de anos de experiência em auditoria interna_médias numéricas (da Q10)comparada com Q501: Região Global. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial)Em que região você está baseado ou trabalha primariamente?

O número de CAEs

com certificação de

auditoria interna é

maior na América do

Norte do que em

qualquer outra região.

Penso que nãoseja apenas umaquestão dequantos anos,mas sim o tipode exposiçõesque você teve,em negócioscomplexos, oupequenos,simples, que defato importa.

de 2010, em que 62% dos CAEs reportaram ter menos de 6 anos de experiência no cargo. A mudança no nível de experiência é ainda mais impressionante na comparação com a pesquisa de 2006, em que 56% dos CAEs participantes estavam no cargo há 5 anos ou menos e apenas um quarto tinha de 6 a 10 anos de experiência no cargo. Os CAEs têm 5 anos a mais de experiência do que não CAEs (equipe, gerente, gerente sênior e diretor). A duração média da experiência dos não CAEs é de 8,3 anos, enquanto mais da metade (55%) dos CAEs tem mais de 10 anos de experiência em auditoria interna, com uma média de 13,4 anos. A experiência total em auditoria interna dos CAEs varia signi�cativamente ao redor do mundo, de 9,7 anos no Leste Asiático e Pací�co a 17,6 anos na América do Norte (veja o Documento 5).

A certi�cação de auditoria interna melhora as habilidades e o conhecimento

de auditoria interna do pro�ssional e confere a ele credibilidade e respeito na pro�ssão. Também traz mais oportunidades de melhoria. Em especial, a designação CIA é percebida como indicador de um nível signi�cante de competência e como responsável por vantagens de carreira em cargos de auditoria interna.* O �e IIA recomenda fortemente que todos os CAEs obtenham a designação CIA, para que possam demonstrar um forte entendimento dos papéis e responsabilidades de auditoria interna, da International Professional Practices Framework (IPPF) e de habilidades técnicas de auditoria.**

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10 ● Planos de Carreira para CAEs

❝ A certificação

oferece um

certo grau de

credibilidade

à função,

especialmente

quando a

auditoria passa

por exame

externo. O CAE

define o tom

no topo; a

certificação

reflete uma certa

quantidade de

conhecimento e

experiência. Isso

tem reflexo

favorável sobre

sua função de

auditoria.❞

—Mike Kidd, CAE, NewBridge Bank

0% 20% 40% 60% 80%

36%

45%

46%

51%

55%

60%

67%

Documento 6 Diferenças Regionais de Certificação

Europa

Leste Asiático e Pacífico

América Latina e Caribe

Oriente Médio eÁfrica do Norte

Sul da Ásia

África Subsaariana

América do Norte

Observação: Q501: Região Global comparada com Certificação: Tem uma certificação de auditoriainterna (de qualquer tipo) a partir da Q21 [Q12].

Considerando que organizações buscam um CAE competente e instruído quanto aos avanços recentes na pro�ssão, não é surpreendente que a obtenção de uma certi�cação de auditoria interna (de qualquer tipo) aumente a chance de se tornar CAE. Com base nos dados da pesquisa, isso parece ser válido para todos os tipos de organização e para homens e mulheres. Mais da metade (53%) dos CAEs tem uma certi�cação, em comparação com apenas 40% de não CAEs. O que também ilustra a ligação entre a obtenção de uma certi�cação e a conquista do cargo de CAE é a tendência ao longo do tempo; compare os 53% de CAEs que responderam à pesquisa de 2015 como certi�cados, com os 41% reportados em 2006. Ter uma certi�cação de auditoria interna parece ser especialmente vantajoso para futuros CAEs da América do Norte, conforme evidenciado pelo fato de que dois terços dos CAEs norte-americanos são certi�cados—a maior porcentagem de todas as regiões.

A América Latina e o Caribe têm o menor número de CAEs certi�cados (36%). (Veja o Documento 6.) Entre os CAEs com uma certi�cação de auditoria interna, cerca de dois terços têm o CIA, 29% têm a Certi�cation in Risk Management Assurance (CRMA) e 23% têm outra certi�cação de auditoria interna nacional (veja o Documento 7). A América do Norte mostra uma proporção signi�cativamente maior da certi�cação CIA no nível de CAE, visto que mais da metade (55%) dos CAEs norte-americanos têm a CIA—14 pontos percentuais completos a mais do que a região em segunda posição, Leste Asiático e Pací�co, com 41%. A certi�cação CIA entre os CAEs é menor na América Latina e Caribe (19%). (Veja o Documento 8.) Em geral, cerca de 36% dos CAEs participantes obtiveram a certi�cação CIA. É um leve aumento em relação a 2010, quando 33% dos CAEs reportaram ter a certi�cação.

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www.theiia.org/goto/CBOK ● 11

68%

29%

23%

9%

7%

6%

2%

2%

1%PIIA (Practitioner of

The IIA–Reino Unido e Irlanda)

QIAL (Qualification in Internal Audit Leadership)

CMIIA (Chartered Member of The IIA–Reino Unido e Irlanda)

CFSA (Certified Financial Services Auditor)

CGAP (Certified Government Auditing Professional)

CCSA (Certification in Control Self-Assessment)

Outra certificação deauditoria interna nacional

CRMA (Certification in Risk Management Assurance)

CIA (Certified Internal Auditor)

0% 20% 40% 60% 80%

Documento 7 Certificações de Auditoria Interna dos CAEs

Certificações CIA (Diferenças Regionais)Documento 8

55%

41%

39%

30%

29%

27%

19%

0% 20% 40% 60% 80%

Europa

Leste Asiático e Pacífico

América Latina e Caribe

Oriente Médio eÁfrica do Norte

Sul da Ásia

África Subsaariana

América do Norte

Observação: Q21: [Q12] Quais certificações e/ou qualificações profissionais você tem relativas àauditoria interna? (Escolha todas as aplicáveis.)

Observação: Q21: [Q12] Quais certificações e/ou qualificações profissionais você tem relativas àauditoria interna? (Escolha todas as aplicáveis.) comparada com Q501: Regiões Globais. (Da Q6a àQ6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalhaprimariamente?

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12 ● Planos de Carreira para CAEs

❝ No Oriente Médio

em especial, um

CAE deve ser

proficiente na

estrutura do The IIA,

nas normas

internacionais e em

tudo relativo a GRC.

Conhecimento e

experiência são

absolutamente

essenciais,

especialmente a

experiência em

governança.❞

—Javier Garcia Cuadrado, Chief Internal Auditor,

Etisalat Group

Competências

Treinamento

INSIGHT PRINCIPAL

2 CAEs: O Que Sabem e Para Onde Estão Indo

Os CAEs reportam umnível avançado de

competência em suaautoavaliação relativa

às 10 competênciasfundamentais

publicadas pelo The IIA.

* Estrutura Global de Competências deAuditoria Interna do �e IIA (Altamonte Springs,FL: �e Institute of Internal Auditors), 2013.

Em 2013, o �e IIA criou e publicou uma estrutura de competências para a pro�ssão, consistente de 10 competências fundamentais.* Embora a estrutura do �e IIA divida as 10 competências fundamentais em 163 áreas especí�cas de conhecimento, habilidades e aptidões, o estudo CBOK re�nou essas áreas em 42 áreas mais gerenciáveis para o propósito da pesquisa. O estudo CBOK 2015 pediu que CAEs ao redor do mundo se classi�cassem quanto ao seu nível percebido de competência, usando a seguinte escala: 1 = Iniciante, 2 = Treinado, 3 = Competente, 4 = Avançado, 5 = Especialista. A soma das competências reportadas pelos CAEs é de 40, com uma média de 4 por item individual, indicando um nível avançado de competência. As classi�cações variam da máxima de 4,3 em ética à mínima de 3,5 quanto à IPPF (que contém as Normas Internacionais para a Prática Pro�ssional de Auditoria Interna [Normas]). Os CAEs tiveram pontuação signi�cativamente maior em todos os domínios, em comparação com não CAEs (veja o Documento 9). Os níveis de competência reportados estão ligados positivamente ao porte da empresa. CAEs de empresas menores

(ativos de menos de US $100 milhões) reportam uma pontuação combinada de 38,7, enquanto aqueles de empresas maiores (ativos de US $10 bilhões a $50 bilhões) reportam uma pontuação combinada de 42,1. Os CAEs com certi�cação de auditoria interna reportam um nível signi�cativamente maior de competência em todas as dimensões, em comparação com aqueles sem certi�cação.

O treinamento é importante para auditores internos de todos os níveis, da mais nova contratação ao CAE. De fato, os resultados da pesquisa de 2015 indicam que os CAEs passam tempo signi�cativo em treinamento —46,1 horas por ano. Isso é parecido com a quantidade de treinamento recebida por auditores internos em outros níveis de experiência e cargos. Os CAEs de empresas de capital aberto (exceto setor �nanceiro) recebem cerca de 40,5 horas de treinamento por ano, o que é bem menos do que o treinamento entregue por outros setores. Em termos geográ�cos, os CAEs da América Latina e Caribe recebem o máximo de treinamento anual (56,7 horas) e os do Leste Asiático e Pací�co recebem o mínimo (38,1 horas). (Veja o Documento 10.) A autoavaliação dos CAEs sobre suas competências geralmente tende a aumentar, conforme recebem mais horas de treinamento.

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Documento 9 Autoavaliações de Competência dos CAEs

4,3

3,8

4,2

3,7

4,2

3,4

4,1

3,7

4,1

3,8

3,9

3,5

3,9

3,5

3,9

3,4

3,8

3,3

3,5

3

CAE (chief audit executive) ou equivalente

Q80 - IPPF (Normas)

Q81 - Governança,riscos e conformidade

Q82 - Juízo comercial

Q88 - Inovação

Q86 - Raciocínio crítico

Q84 - Comunicação

Q85 - Colaboração

Q79 - Gestão

Q87 - Entrega deauditoria interna

Q83 - Ética

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5

1.

Diretor, gerente sênior, gerente, equipe

A Vision University

é o principal

programa de

desenvolvimento

de CAEs do The IIA.

Este programa de

treinamento único e

imersivo de quatro

dias reúne CAEs e

instrutores globais

especialistas para

work sessions

interativas e

palestras didáticas

com um currículo

inovador e prático,

desenvolvido por

CAEs e para CAEs.

2. A certificação

Qualification in

Internal Audit

Leadership (QIAL)

do The IIA foi

desenvolvida para

ajudar os auditores

internos a adquirir e

melhorar suas

habilidades, para

estabelecer sua

credibilidade como

líderes do futuro.

Ela está começando

a ganhar tração

entre os CAEs, com

1% deles já

certificado na

época da pesquisa

de 2015.

OPORTUNIDADESDE TREINAMENTODO IIA PARAATUAIS E FUTUROSCAEs

Observação: [Q79-Q88] Autoavaliações de Competência_10 Domínios Combinados, comparadacom Q503: Nível de Equipe. (Q9a, Q9b, Q9d, Q9h, Q9i) Qual a sua posição como auditor internona organização?

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14 ● Planos de Carreira para CAEs

38

45

45

46

46

53

57

46

0% 20% 40% 60% 80%

Documento 10 Horas de Treinamento

Europa

Leste Asiático e Pacífico

Média Global

América Latina e Caribe

Oriente Médio eÁfrica do Norte

Sul da Ásia

África Subsaariana

América do Norte

Observação: Q823_1: [Q14]. Quantas horas de treinamento formal relativo à auditoria interna vocêrecebe por ano? Horas de treinamento por ano: (usadas para Q504) comparadas com Q501: RegiãoGlobal. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseadoou trabalha primariamente?

PASSOS DE AÇÃO

1.

2.

3.

4.

Se os CAEs precisam de treinamento até mesmo após conquistarem ocargo, então, indubitavelmente precisaram de treinamento no início dacarreira também. As organizações são beneficiadas por uma variedade defortes talentos em seu nível sênior de AI; aqueles que provavelmenteliderarão a atividade de AI um dia. De acordo com Dick Anderson,Co-Presidente do CBOK, aqui vão algumas práticas que os CAEs podemusar para desenvolver as habilidades e experiência de sua equipe sênior:

Use executivos externos à auditoria interna para mentoring ou coachingem circunstâncias especiais. Independentemente de quem faz omentoring, ele é comprovadamente essencial para auditores de níveljúnior que desejem crescer. Pode ser formal ou informal, desde quetenha a meta final de transferir conhecimento e experiência. O mentoringé especialmente útil para o coaching de habilidades informais (C. Guillot,“Mentoring That Matters,” Internal Auditor, 4 de Abril de 2014).

Forneça oportunidades à equipe de auditoria de ganho de exposição aocomitê de auditoria.

Conceda à equipe sênior responsabilidades de auditoria mais amplas,para que possam vivenciar mais da organização.

Dê à equipe sênior oportunidades de atuar em comitês ou forças-tarefasque lidem com questões mais amplas e externas à auditoria interna, paraque possam ganhar experiência no negócio e exposição a níveis maisaltos da administração.

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Características e HabilidadesNecessárias para se Tornar um CAE

Entendimento do Negócio edos Riscos

* “Business upheaval: Internal audit weighs its role amid the recession and evolving enterprise risks,” State of the Internal Audit Profession Study, PricewaterhouseCoopers, 2009.

Liderança e Ética

Raciocínio Estratégico

5.

6.

DO QUE É FEITO UMCAE DE SUCESSO?

Em 2010, o Presidente

e CEO do IIA Richard

Chambers delineou as

seguintes características

de um CAE altamente

bem-sucedido: tino

comercial superior,

habilidades dinâmicas

de comunicação,

integridade e ética

firmes, ampla

experiência, excelente

entendimento dos

riscos do negócio, o

dom de desenvolver

talentos e coragem

inabalável.

Em 2011, Chambers e

Korn Ferry identificaram

uma adicional, que

consideram um

pré-requisito para o

sucesso de CAEs:

tino de relacionamento,

que é a habilidade de

estabelecer e manter

fortes conexões com

as principais partes

interessadas.

Fontes: Richard F.

Chambers e Paul

McDonald, “Top 7

Attributes of Effective

Internal Auditors”

(BankInfo Security, 14

de Dezembro de 2010).

Richard F. Chambers

et al., The Relationship

Advantage: Maximizing

Chief Audit Executive

Success (The Korn/

Ferry Institute e The

Institute of Internal

Auditors), 2011.

Crie cargos novos ou temporários que posicionem possíveis candidatospara responsabilidades mais amplas.

Tenha um plano de sucessão e o compartilhe com o comitê de auditoria,para demonstrar um planejamento apropriado, e garanta que estejamidentificando e preparando um sucessor.

A pesquisa para esta publicação incluiu entrevistas com diversos CAEs, nas quais eles ofereceram insights sobre as habilidades que as organizações buscam para a indicação de um CAE. Seus comentários deixaram claro que, embora o conhecimento técnico seja importante, não é su�ciente para progredir para o nível de CAE. Seus atributos sugeridos seguem abaixo.

Os CAEs devem ter amplo conhecimento do negócio e a habilidade de avaliar riscos encarados pela entidade. Em 2009, a PricewaterhouseCoopers emitiu um white paper debatendo a necessidade da auditoria interna de entender e navegar os riscos inerentes à economia global em rápida mudança. A publicação citou como ativo fundamental o “conhecimento e experiência acumulados dos CAEs que estão profundamente a par das entidades nas quais vêm passando suas carreiras.”*

O CAE é o líder da auditoria interna e deve de�nir o tom no topo, liderando pelo exemplo. Peter Funck, CIA, da Swedish Transport Administration, diz, “Na Europa, é mais comum ter uma estrutura plana na função de auditoria interna do que uma estrutura hierárquica com um CAE, um gerente sênior, um gerente e uma equipe. A estrutura plana é quando você tem um CAE e os demais membros da equipe ocupam o mesmo nível. Nesses casos, o CAE deve atuar mais como coach. É um per�l diferente.” Robert Rudlo�, VP sênior de Auditoria Interna na MGM Resorts, comentou, “Você deve liderar pelo exemplo. Deve se certi�car de se portar sempre de acordo com os maiores níveis de padrões éticos.”

O CAE deve ser capaz de assumir uma visão holística da organização, visualizando oportunidades e riscos futuros e antecipando o papel que a auditoria interna deve desempenhar em cada caso. De acordo com Mike Kidd, CAE no NewBridge Bank, “Um CAE deve ter a habilidade de pensar estrategicamente, ciente da missão e visão da organização. Um CAE também deve ter a habilidade de colaborar. Não é mais um ambiente competitivo.”

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16 ● Planos de Carreira para CAEs

Raciocínio Crítico

Amplo Conhecimento

Presença Executiva

Comunicação Excelente

Planos Futuros

INSIGHT PRINCIPAL

A maioria dos CAEsparticipantes planejam

permanecer naprofissão de auditoria

interna.

CAEs enfrentam frequentemente questões críticas e complexas. Eles precisam ser capazes de analisá-las objetivamente, para garantir que as decisões seguintes sejam razoáveis, práticas e e�cazes. Carlos Ibañez Herrera, gerente sênior de Auditoria Interna da Região da América do Sul na Newmont Mining Corporation e diretor do IIA–Peru, diz, “Um CAE deve ter as habilidades para gerenciar a equipe de auditoria e, também, o relacionamento com a administração. Um conhecimento preciso do IPPF é necessário para liderar as auditorias e lidar com a administração, mas o juízo comercial é uma das principais habilidades que um CAE deve ter. Ética e raciocínio crítico sólidos também são necessários. Precisamos do raciocínio crítico para identi�car questões estratégicas em nossa equipe e em nosso negócio, e como cuidar delas.”

Os CAEs devem ter um entendimento de todos os aspectos do negócio. “Você deve falar a mesma língua que seu CEO, seu funcionário de TI e seu advogado. Você só consegue isso por meio de especialização e desenvolvimento pessoal,” diz Javier Garcia Cuadrado, chief internal auditor no Etisalat Group. Robert Rudlo� observou, “CAEs devem ter uma ampla visão do negócio em que estão inseridos; precisam ser capazes de entender o que a empresa está fazendo, quais são suas linhas de negócio e quais são seus riscos, sem se envolver em todos os mínimos detalhes do que acontece.”

CAEs devem ser similares em abordagem, tom, postura e estilo de comunicação com os principais executivos da organização.

Em outras palavras, eles devem ser “um deles.” “Você precisa ter presença executiva para se tornar um CAE, porque você se sentará em salas de reunião com o conselho de administração e o comitê de auditoria e, se você não estiver confortável ao fazê-lo, não importa o quão bom auditor você é,” diz Rudlo�.

CAEs fazem a ligação entre a função de auditoria interna e a alta administração e devem ser capazes de se comunicar com e�cácia com todas as partes interessadas. Os atributos que esses CAEs discutiram durante suas entrevistas são amplamente duplicados nas competências autoavaliadas pelos CAEs participantes da pesquisa, conforme ilustrado no Documento 9. Isso indica um forte consenso de que os atributos relativos a ética, comunicação, criação de relacionamentos, habilidades de gestão e conhecimento técnico são elementos necessários para o portfólio do CAE. Futuros CAEs fariam bem em avaliar a lista em comparação com suas próprias características e abordar quaisquer lacunas. Claro, não há atalhos para o cargo de CAE. Assim como com qualquer cargo, não é possível marcar itens em uma lista e se considerar quali�cado. Fatores intangíveis—como habilidades informais —podem atrapalhar até os melhores planos. Como observado por Rudlo�, “Se você não se encaixa bem na organização, na cultura da organização, não importam os diplomas que você tem, o seu histórico. Você provavelmente não chegará ao cargo de CAE.”

Os CAEs parecem estar comprometidos com sua pro�ssão e sua posição. O Documento 11 mostra seus planos futuros,

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—Bing Wang, PhD, Professor Associado,

Departmento deContabilidade, Nanjing

University, China

Documento 11 Planos de Carreira dos CAEs

19%

21%

9%

4%

72%

75%

CAE (chief audit executive) ou equivalente

Não sei + Deixar a profissãode auditoria interna

Aposentadoria

Permanecer na profissão de AI(com meu empregador atual ou

com outro empregador)

0% 20% 40% 60% 80%

Para a maioria das

equipes de auditoria

interna, ser CAE é

uma meta de carreira,

mas alguns auditores

internos excelentes

também devem atuar

na alta administração

da empresa após o

trabalho de CAE.

Diretor, gerente sênior, gerente, equipe

com quase três quartos planejando permanecer na pro�ssão onde trabalham agora ou em outra organização. Existem algumas diferenças regionais. Entre CAEs da América do Norte, 15% planejam se aposentar nos próximos cinco anos, uma porcentagem signi�cativamente maior do que a reportada no resto do mundo. A porcentagem de CAEs que planejam

permanecer na pro�ssão de auditoria interna é menor no Leste Asiático e Pací�co (63%), seguida da América do Norte (67%). A maior porcentagem de CAEs que planejam permanecer na auditoria interna é da América Latina e Caribe, com 85%. Apenas 67% dos CAEs de empresas de capital aberto planejam permanecer na auditoria interna.

Observação: Q83: [Q36]. Nos próximos cinco anos, quais são seus planos de carreira relativos àauditoria interna? comparada com Q503: Nível de Equipe. (Q9a, Q9b, Q9d, Q9h, Q9i) Qual a suaposição como auditor interno na organização?

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18 ● Planos de Carreira para CAEs

O

Referências

1. Carmichael, Andrew. Professional Obligations of a CAE.Auditors, 2014.

2. Christ, Margaret H., e Michael A. Ricci. Compliance and ERMResearch Foundation, 2015.

3. “Continually Evolving to Achieve Stakeholder Expectations.” Altamonte Springs,

Norte-Americano, Março de 2014.

4.

5. Guia Prático do IIA: Chief Audit Executives—Appointment, Performance

Auditors, 2010.

6. �e Institute of Internal Auditors, 2013.

Conclusão

s CAEs têm um cargo altamente responsável, respeitado e desa�ador em suas organizações. Eles prestam liderança à função de auditoria interna e transmitem as expectativas da administração à equipe de auditoria. Ao mesmo tempo, interagem com a alta administração e com o comitê de auditoria conforme comunicam as descobertas de auditoria. Não há um único plano de carreira que leve a se tornar um CAE ou a atuar com sucesso nesse cargo. Os requisitos para o sucesso variam entre regiões e tipos e portes de organização. Ainda assim, algumas quali�cações básicas parecem prevalecer. Educação relevante, experiência e certi�cação pro�ssional em auditoria interna são importantes, mas não necessariamente quali�cam alguém para o cargo de CAE. As organizações também procuram por características pessoais, como a habilidade de estabelecer e manter fortes ligações com as partes interessadas principais, e habilidades informais, como a forte aptidão de liderar, raciocínio crítico e a habilidade de se comunicar com e�cácia. As organizações e os auditores internos são ambos bene�ciados, quando futuros CAEs recebem treinamento relevante, incluindo mentoring. Os auditores internos expandem suas habilidades e conhecimento e, portanto, seu valor para suas organizações e as organizações desenvolvem um leque pronto de candidatos a CAE para fornecer a próxima geração de líderes de auditoria.

FL: �e Institute of Internal Auditors, �e Pulse of the Profession, Relatório

Estrutura Global de Competências de Auditoria Interna do �e IIA. AltamonteSprings, FL: �e Institute of Internal Auditors, 2013.

Modelo de Estatuto da Atividade de Auditoria Interna. Altamonte Springs, FL:

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Sobre o Autor

Sobre a Equipe do Projeto

V

Equipe de Desenvolvimento do CBOK

Co-Presidentes do CBOK: Vice-Presidente da IIARF: Bonnie Ulmer Dick Anderson (Estados Unidos) Analista de Dados Primários: Dr. Po-ju Chen Jean Coroller (França) Gerentes de Projeto: Selma Kuurstra e

Kayla ManningPresidente do Subcomitê da Pesquisa do Praticante: Michael Parkinson (Austrália) Editora Sênior: Lee Ann Campbell

Comitê de Revisão do Relatório

Özge Aşcıoğlu (Turquia)John Brackett (Estados Unidos)Peter Funck (Suécia) Javier Garcia Cuadrado (Emirados Árabes Unidos)

Steve Goodson (Estados Unidos)Carlos Ibañez (Peru)Sandra Johnson (Estados Unidos)

enkat Iyer, PhD, CPA, é professor de contabilidade na Bryan School of Business and Economics, na University of North Carolina em Greensboro, EUA. Dr. Iyertem experiência no trabalho como auditor externo em uma grande empresa decontabilidade na Índia e como auditor interno em uma grande empresa pública. Émuito ativo no IIA–Triad. Recentemente, redigiu um relatório chamado Job Satisfactionfor Internal Auditors: How to Retain Top Talent, publicado pela �e IIARF.

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O CBOK é administrado pela �e IIA Research Foundation (IIARF), que fornece pesquisas inovadoras para a pro�ssão de auditoria interna há quatro décadas. Por meio de iniciativas que exploram questões atuais, tendências emergentes e necessidades futuras, a IIARF tem sido uma força propulsora por trás da evolução e do avanço da pro�ssão.

A IIARF publica este documento para propósitos informativos e educacionais apenas. A IIARF não dá orientações jurídicas ou contábeis ou qualquer garantia de resultados jurídicos ou contábeis por meio da publicação deste documento. Quando questões jurídicas ou contábeis surgirem, assistência pro�ssional deve ser buscada e obtida.

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