vida de galileu brecht

5/7/2018 Vida de Galileu Brecht

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I

F'lI'IO~~Ii'AO. vo,urne III: : T 1 P!IEi)1:~ I? I I

J c J '9, 'tnento ate utJ,c l !. J , 1 .I sA lihila. bo, de alit t iJ nanser.:llUanto cut 0 ferro?


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I'~, ft:~IZi'S da Sen'hor:.Mid. C:te IGaq,t(3ll,J IIMI'a,~'Cora91ern e S8UScarrratfilho:$

I

. . .


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Berto! Brechl

MAE E1cspodem, stm, E1esnao sao genre. Isso l!uma lepra, e ternde ser rrarada afogo como alepra, As mulheres querezam, comdelicadexa -Eugostaria que voces se reticassem: hmuita cotsaa fazer aquj. e meu innao csta omigo.

Saem as rnulheres, osPescadores e OUlrOSestranhos:PIl5CAUOR1satnao - 0 barco d nOs detxamos laarnarrado.Quando ftazms6 osdafarniita; a ,J(ile pega limaband it-aeotnabern para-eta:MAE Alnda hi po rasguei rna bandelra, e j!i me rrazcm outr. .AMtk val com a bandetra para oftrndo doaposent. e cobre cometa 0morto. Nesse momenta rnodifica-se 0ribombar dos canhiJt!$ao tonge; como se de repente esuoesse mills perto.RAPAZ aptUlco - Que: scri isso?OI'BWtIO leuantando-se de repente atento= Rornperam 0 bloqueto

Ag fa eu precise ie!M~ em voz alta, enquaruo se encarmnha para 0orno - Lcvc osfuzis Jose, va se prepua.r! 0ao t:am.b6n ja esta pronto.Enquanto 0Operarto tira do. catxa os fuxts; ela cutda do pao:rettra-o doforno, embrutna-o numa toatba eatrtge-separaos dothomens; empunhando urna fiats.RAPAZ - A senhora {ambCm qu r vic conoscozMAE Vou, por J uanJEncamtnha.m-se para a poria de satda:

Vida de Galileu

Leben des Gali1eiEscrita em 1938-1939

Tradueao: Roberto Schwarz


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C laboradora: M. Stcffin.

PER AGE

GA l .I l \ J G A I JL E 1I\NtlJl.E.o\SARnDoNA s . u m . GOVUt NT" DE G.u.u.ED Ii OU; Dil AIo'URALuDOVlCO MAnsru . NOCO l: lll PAl"TlM JQCAPItOClJ1lADOR. OA NlVImSflMOIl Oil p,\oui\, S1lI


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CMu>EIIl. 13AtDIiRlNI. MAS A:RDE PAPA ROAN VJIJCt.a.oEAl. BElJ.ARMINODOtS SourrAJu Ecu:s1Mnc0i'lDUAS ]OVENll SD."1IORASFlUPPO Moo. TUlXOSOSEt.'l1O GAFI'OJ',.'E, IllOITOR DA UNlVEItSID.Y>E DP1sAOjOGRALA t

UII!MorroUMC.'1M NtsUMGUAIlDA-FaONTJJlAU,..EscRlvIt -S. MIlUf1!1UlS"E CIUAN

1G LILEUGALII.E(. PROPES ORDE T.E."fATICAEMPADUA.QUER DEMONSTRAR 0 NOVO SISTEMA COPERNICANO DOUNIVEltSO

fog no mho d:l .d&_pcgouN , a.na demU setscemos en e:o -cntJSl.;tG"Weu por:l. b C:~1utouQu 0 SQI n;10semexe. Que Term c m ve,

Quarto de estuao de Gattteu; em Paolul; 0aspecto pobre. E demb71hll. 0 mentno Andrea,ffl lLo do ouernanta; trax znn COpetette e urn pao.G ULEU lauando 0 torasc.fungando alegre - Ponha 0 Ieue na mesa.

m2.S nio fechc s l iv ro .I R EA - Scu Galilcu, m.inh:l mae cIi.sse que e nOs oao pagarmos 0teueire de vald.'lrurn circulo ern votra de nossa casa e oao :Lim..lis dcJxar 0kitc.

GA lLEU - Esla errado, Andrea; ele ~descreve urn. ci=ulo~.A....RF-" -Corn oscnhorqui r; seuGallJcu.Se nOsnlio pagarrnos, elc

descreve urn c'irculo.GAULU -}2 a ollciu1 de justi~a, 0 seu Cambtorre, van rexo pnl cimade nos, escothcndo quttl peccurso COU'C dais ponros?A,"DIlI!A rlndo - 0maIs CUrLO.GAI..I1UCerro. Veja0que eu trouxe para voce, ali atris des mapas

asrronomlco s.Andrea pesca atras rlos1napas, deonde ttra tim grande rnodelo doststorna. ptotornalco. feiro de rnaaetra:ANDREA - 0ue e i sso?


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Rertnlt Dr cru

GAULEU E urn astrolabro; mostra como as csrrelas se movem a voltad:l Terra, segundo a opaniao dos anugos.

NDJt.\ - E como C?GAIJL.EU Vamos mvestjgar, e cornecar peJo com~o: adc."t:ric;acJ_A.'1D1lA - No meio rem uma pedra pequen:!.AU1L-J:.

OIUtA POI'lora U!!lI C;lM;Uo urna pOI' cimn da OUlI':.t_GAULE - tt:UllaS?JU.ORl!A - Ito,GA1Jt - SlIo as esreras de crtsral."DREA - rem bollnhas pregadas D:tS cascas.

GALl1.E - As estre tas.A.'10REA - Tem bande.rtnll s, com palavras pun, das .AUlU - ucp~tlavl~?NDRA - orne de trelas.AUU!U - u;lls?

ANDREA - A bob c:m.b. tixo c a L=, CO que ~ti escrtro. Mai.!.em tmaeo Sol.AJUV - E ag Ttl Ia a mover 0 '01DREAmove as esferas - E bontro. Mru . nos e [3IDO fee had . l:l 00meso,

U-.UJuuseenxugando - E, fOI 0que eu rambem enu, quando vie a

Vld2deGalikucotsa pcla prrmetra vez. Hi mats gcnte que score a~>im. Jogoa toatha aAndrea [JL-Iraque ete lhe esfregae as COSIa:._ MurOliecascas, rudo paradot H:idob mil anos a humanrdade acredteaque 0 Ie as estretas do ceu glrnm em como deta. 0 pap, 05cardeais. 0 princtpes, os sablos, capita ,comerc::iantcs.petxetras c criancas de escola, rodos chancl qu est30imOveis nessa bola de crtsral. Mas agora n60S vamos . I r,Andrea. para uma grande vtagem. Porque o tempo antigoacabou, e comecou urn rernpo DOVO.], faz CCOJ anos quehumanidadc L a esperando aJguma colsa, As cldadcs sao e".-tr -itas. e as cabecas rambem. supersttc:ao t!peste. M!LSvela aques di?;agora: scascolsa sao asstrn, a slm nao ficam.. Tudse move, meu arnigo ,Costo dep nsarque0navio tenham stdo 0 comeco . J)esdeque hi memoria. cles vtnharn scarrastando ao longo dacosta.m. . de rcperu detxararn a costa e expJoracam os mareseodos.Emno 0vclho continent nasceu urn boaro: existemconu-nenees novas. E agora que osno os barcos navegaram atc l~,a risada no coortnerues e geral. que se diz (; q ue 0 grandemar rern ivcl Curna Iagoa pequena. E surgiu urn grande go top la pesqulsa da ausa de codas as coi a : aber por que cat apcdra, a SOIt2JllOS. como ..13 obe, se a jogamos para cima.N~0hadla emque na se d scubra Iguma cotsa,Areosv Ihose urdos puxam conversa plU"a abcrdas (Ilcimas 00 idadJi be descobrtu mui13. colsa, mas hi mats cotsas ainda quepoderii o ser de scobcrtas, De modo que rambern a novasgera oc:. lem 0 que fazer,Ern lena, quando moco, vi umn disco sio de cin 0mlrmrosobre x mc:lh r manctra de mover blocos de grani to; emsegutda, 0> pedrclros nbandonaram uma tecnica mttenar eadotaram uma disposi~ao muito mats iJ1lcllg nre dns oordas.aqucle Lugare naquc:le mlnuro I1qud sab ndo: tempoantigo passou, c agora c um tempo novo. Logoa bum:utidadeten una idea clara de sua ca do corpo celeste que eJahabtta, 0 que CSt3. nos lh cosariugos nao lhe basta mais.Pois onde a C i : . lC e mil ano de!assenro, enrou-se agora adllvlda. "I'odo mundo


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58 Bcrtolt lli"cchtAs veedades mats consagradas sao tratadas sem certmorua, 0que era ndubit:ivel agoa c posto em dlivida. Em coosequen-eta, formou-se um vento que Ievanra as ninicas brocadas dosprinclpcse prelados, ep6e2 mostra pcrnas gordas epernas depaJlt pernas como asnossas pernas. MosU'Ou-scque os ceusestavam vaztos, 0que causou uma atcgre gargalhada.Mas as aguas da Terra (:nero glrac as novas rocas. e noc:.C1le:iros.nas man ufaruras de cordame e dcvelame::, quinhen-(2 mios se movem em conjunto, organtzadas de maneira00\"3..Pccdig que a astronoml.a sera comenrada nos mercados,alndaemternposden v ida.Mesmoos filho da petxeirasqueren a Ir il escola, P os habitanres de::rrossas cidades,scqulosos de tudo que c novo, gos rardo de uma asrronomtan va, em que tambern aTcrr.t e mova 0 que constava e queas esarclas esU() presas a uma esfera de crtstal para que:: naocalam. Agora juncam coragern, e d 1:x:uTloSque flumemIlvremenre, scm amarras, c c1as esrao em grande viagern,c mo as DOSSascaravela . :.em amarrs cern grancle viagern.Ea Tc::rraroJaategrernenre em voJta do Sol, e asmercadoca depetxe, os comerctanres, 0 principes eo cardeats , e::ru moo papa. rotam com ela,Uma nolle bastODpara que 0 universo perdes e 0 eu pontocentral; na manba segutnre, dnha uma infinidade deles. Dcmodo que agora 0cenrro pode scr quatqu r um, ou rrenhum,ubnamerue hi! multo lugar. 0 os nav10 vi3jam lorige Asno sas estrelas gleam n espaco longtnquo. e mesrno no jogode .adrez, a eorre agora arravessa 0 rabutetro de: lado a ladoComo dlzo poeta:" manha dos inicios ...-.

A . -r O lWA -"0manha dos iniciosl ...6sopro do ventoQue vern de rerras novast"osenhor devia bcbc:r o seu leire, porque daqui a poueo cbcg;agenre.GAUU11 Voce acabou cntendcnd 0que cu lhe cxpliquci omem>

Vlcb deG2.IUeu 59

GA lJ l. EU - t.AM>IU;A- 30. Por que 0 senhor ques que eu entcnda? muito dificil.e eo ainda nao fi.z onze anos, YOU fazer em outubro.GAJ.II.DI_ Ma eu quero que earnbem voce eruenda, E ~ara que 5~entcndam essas cossas que eo trabalho e com pro livros caros

em tuga..de pagar 0leiteiro.A N vlU " cA - Ma eu vejo que 0Sol de noite na o cstii onde cstava demanhii. QU r drzer que de.uo pod estar paradol NUI1C3e

jamais.GAUUlJ_ Vo - vel 0 que C : qu voc vc? Voce 030 ve nadal Voce

arregalu 0 otlros, Carregalar os othos nao e v~. Galileu poe abacia deferro no centro do quarto. Bern, i to e0Sol. enre-se:U.Andreasesenlo ria antca code/raj Gall/cuesta dope, arrasdele. Ondc esci 0 Sol, direita ou a esquerda?ANDREAA esquenb.GAU.Lru - Como fazer par:t de pasSllr para a


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ANDaA Mas eu Com ela!GJWJ.m/- Claro. A c:adeira c a 'Teera, Voce tilem elma deb. ..DoNA SARTIque entrou para fazer a carna e asststru tlcena _ ScuGaIl1cu.0que 0scn.boe esCiIazendo com 0meu mc:nino?GAULEU,Eu 0 esrou enstnando avee.DoNA 1m- Arr:ls tando 0 meoio pelo quarto?ANoIIF.A Dc:iJQ, mama .Voce olo cntende dcsse asSUl1l0.DoNA SARn - A ll , c? Mas voce entende, c l.sso? Esli um moco ailora,

de quer aulas panJeularcs. !fuit bem vesnd ,e trouxe umacartade r-ec:omendac;:ao.Ent1'l'gaa carta; Com05enhor. 0meruAndrea ainda acaba dizcndo qu dos mats d is "0 cinco. Etconfunderudooqu o senh rdl2..0ntemoo(edcrnpcov uque a T=ra d!a v Ita 00Sol. Esci 00cncido de que isso fo!cal 'ulado poe um L'I1 QuipCcoico.

It I:A -Scu GaJileu.0QuJpemieo nao caleulou? Diga aeta scnhormesmo!NA Surrt - Mlls c vcrdade mesma que 0 senhor en.sIna cssasbobagcns? 0 pots de val e [ala essas cotsas na escola e ospadres vern me procucac, pocque eleficadizendo cotsas que aoc mtraa religiao. O'senhor devta t(;rvergonba, senhorGali1 ur

GAI..II i tomanao cnfe - Donn Sarti, com base em nossas pesqulsase dcpois de rnterusa dlspul:l. Andrea c eu 1i2Cmos descoberrasque oao podemos.m:lis ocunar aomundo.


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62A cabe91 rilloest:a no mesmo lugar?Os pe s mo cstiio mai- nochao? Quand cu vim, voce!acaso fica assim? Tira e tnoerte aIasca:

i t. .N o R . E A - Nao. E poe que e que eu n.'io peccebc.> que virou?GAUUlU-Pocquevo


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lknok Brecht

lUDOVlCO Torres de igrejas. pombas: rudo 0 q esreja Ing .GAU1E - 0 senbor m rna viu essas1.uDoVlCO - Sim, scnhor_GALIlElJ-E 0 tubo tinba duas lenresz GaltJeufa:rum esbofo nopapeL

Era assim? Ludovico fa:z: UJngesto que sf~ De qU2ndo e essainven~o?

l.L_100VlOO - Quando s:.i cia TIolanda :Jchoque nao tlnhamais que unsdla ,ao menos de vcrrda.GA.LIlBIqzcase amtiueJ - Epor que e que prccisa ser II nsic-a e:nao a.cria~o de cmrnlo ,Enlro Dona Sarti, am que GaHleJ'perceoo:Lnoovico - Min' arna "eba que wn pou de C'lCncl,~ e.necessaoo.H [eeodo mundo tom a0seruvioh com cic.ncla, 0erihor sabe.GAlllBI- 0 senhor podia escolhcr uma lingua mOlT" au ceotogra. tm.u eidL.VDona arciBc:m.nasveremo tc;rc;;a-feirade maohii.Lu(lovico sal.GAUJ .J!IJ Naa prcCiSa me: olhar de e Jetto. Eu vou dar as a~.D SA SARn - 56 porqu voce! me viu a tempo. 0 Procur ador dauniversldadc cst:i ai fora,GAllLEU- Faca-o entrar, que esse i!: Imporranre. Podem ser quinhen-tOS escudos, or u eu nao prectso de ananos,Dona Sarti' faz enlrar 0 Procarador: Gal/leu aprouetta paraacabar de se t-'I!slire rabsscar nu_eros nurn .papet:GAlJl.tI- Bom-dia. me empresre mclo escudo. Brurega a Dona Sarti

arnoedaqlU! oProcterador hauta-pescadoernsuabQsa. Donaarrt, mande Andrea ao oculisra pam comprar duas lent " asmcdidas es ti io aqut ,Dona Sarli SU; COni 0papeL

PROCURAJ)()Il-Eu vim trarar do seu pod1dodcaumento; 0 serihor quer

Vid:!de G:llileu 65ganhar mil cudos Infeuzm nre, pare r nao ser.ifavor.4vel nh r sabe qu 0 'urs de nunemiihc:I n:it>g-.lr:UUt!Jrl frec.lLiend.t illtoive.n.id:u_le. A ma maLi' ,po ..~' 1mdiz=. 01.10 \JJllaanc :t1Imentici.L - que.l Republica niiu .1It::nh:t n.r rnals alt!l coma, Embor u niLoSCJ: . l 00 cessarta comourn SOfla,Ddl1taOlu:ilquanroatcol gta.nos nhcc"f OI:lfamnha ;:a~1Ir. do a me d clicac a qunJquer i1nb U. dc!>dc que teuhdinb ira,


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66 Bertolt BrechtGAlJl.EU Mas Gionbno Bruno os scnho emregaram a Rorna.

POl"que dcfcndlu a doutrina de CopCaUco.PROCURADOR - Nlio porque de dl. fundll: .sc a doutrlna do sennoeCopemico. que allis em errada, mas POl:'qucde Wo eraveneztano, nem ririha emprego aqut, Demodo que 0senhordetxe 0quetmado-vivo f, rn do jogo. E. entre parence5es, pormalor que ja a liberda.de, e prudente oae faJ;u- tanto nem DOalto nesse nome, que E an:itema fi ia1 para Igrcja; nemmesmo aqw. sim nhor, oem mC!omo aqul.GALILEU- Essasua pro{~o a llberdade do pcnsamenco nao c mau

negccto, hein? Voces s ugcrem qu nutra parte: a Inquisj~orefna e quetma, evocesarranjam, assim, profcssores bons cmalpages. A ga.rantia corirra a rnquiSi


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Benoit8redu

G-AJ.JLIi. lI - t urn" bestetra.Pl!OCURADOt - 0senhor chama de bestetra Urucotsa que cncantoue. espantou 05 ddadaos ma.is ernincntcs e rc:odcu dinheiro :lvi ta, Eu ouvi dizer que 0proprio marecbaJ Stefano Gritti e

Clpaz de t .ir. lruma r.t tl:quadrada c m 0 $CU in rrumcnto!GAJ..II..EUDc faro, cmilagroso!.Em todo caso, 0enhor me fapensar.Talvc:z eu tenha alguma CQis;I do genera que lhe incef'CSSa.PIIOCUltI.DOR- t? Seria solu o. Leuanta-se. GaUleu, n6s sab m sque0senhor eumgrandc homem. Grande, mas Insacisfeiro, 'cme pc::nnitc: dner.GALIlU - Sou, sou .1D5atls fei lo, mals uma ra7J io par. ! voces mepagan:m metbor. SiC fossern mai intell entes! Po' a mtnha

insad fa ao e comigo mesmo. ia ,em vez d- ,voces fazernIUdo para qu elfiquc ins:atbfcl t m voces, E verdnde, meuscnhores de cncza que eu gosro de usar meu eogenh nseu famoso arsenal. nos estaleiro e na rundi~o de eanhoes. 0lU'SCnal pOe que tOes ii minha cien ill, qu a I variam maiadtanec, mas v cs nao me cfio tempo de cspecular. Vocesamarram a boca ao bol que rrabalhando, u rcnho quarcntae seis anos e050I1znada que me satisfizesse.

PROCURADOIt Nessc C'.LSO,eu MO vou Inoomodji -Io mats.GAJ . .I I ..EU- Ob r t gad o .o Procurador sat. Gaillcu flea soxtnho por a/guns tnstantes ecomeca a trabathar. Andrea entra correndo.GAUU\llrabalhando - POl' que voce nao comeu a ma.~?

D I IJ l I\ - pra eta ver ue cl gtra.G A UL EU - Andrea, ouca aqul, rulo{ale aosoutros d n ssasidCias.hND8.fA - POl' que?GAUU'l1 Porqlle as aurortdades proibir:am.

ANoIlV. - fils - a erdade,GAULE;U_-Mas proi .bi rarn. E nesse caso tern mats. N6s, fi sicos, a inda

nao consegutm~ provaro que ju1g;un~ cerro. Mesmo adou-uina do grande Cop6nicoainda mo ad pcovada. IDac penasurn a blp6tcsc. Me passe as Ientes.

ANtl!U!A - 0 meio escudo 010deu, DeiXci0 D1CU casaco de penbor,GAm.ru - Voce Ya..! passar 0nvemo scm casaco?Pausa: Gal/leu arrurna as Ientes sabre a fotha em que estd 0esboco.A M >R E A - 0 que e uma hipOtese?GAU LEU - t q~aodo uma coisa nos l')arece prova.vc:l,sem qu temha-mas osfatos. Ve]aa FeliCia,~ embatxo, 03 frence do cesreiro,

coma crtanca no peito. i!u01ll bip6tcscqueelade leiteacrian~ae que rulo seja0corurarto: e uma bip6tese errquanto eu oliopuder Ie l:i, vcr d pcrto Cdernonstrar. Dtante dasestretas, 065somas como vermes dc olhos rurvo ,que &ommulto pouco,A::, vclhas doutrinas. acetras durante mil anos es t;io con dena-das, hi mais m3deir:a na escor.t do que n p.-c'di cnonne que~ SUSlc:tl13. Muil3S I' que expUc:am poueo, errquamo IIblp6tcsc nova (em pOUC3S Ie; que c:xpUeammulto.

M OM .E A - Mas0seohor provou tudo para mint.G.to.IJUlJ Nao. Bu sO mostret que serta posslvel. Vo e compreende,a hip6tese c muito bonita e na o hi nada que: a desminta.ANDiu!A - Eu rambem quc.ro sec fisIco, scnhor GaJilcu.GAI.lLEU-Acn:diro, considc:rando a infinicbdc: dequeslO qu resta

esclarecer em DOSSO campo. GaJlleufa' a~ aJane/a, e oIhouasraoesaastenses: Oseusrueresseemoaeraao. Andrea, deumao.lhada.

ANollA Virgem M;uia, chegou rudopcrto. 0 sino do camp:u:t.Lio,pertlnho. oa para 10'ate as Ietras de cob.re: Graffa Det:


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70 Bertoll BrechtG~ - tsso val 00 render quinhcntoS do

2GALTLEUGAllLEIENTREGAUMA OVAINVEN""Ie com= bc:rn quee:ornec m I.Est:a e a hlg6r la mats que I;U-A

Dotdc:sc6pO de: G:dIleu.Que de invenlOu que inveot3.l'3.

Con.se/heiros, iJ suo fT(!nlf! 0doge. AD tado, Sagredo, arntgo deGailleu, e Vlrglnkl Gal/leI, rno a dequinze arsos;eta segisra urnaaImofada deuetuao; sobrea qual est4Unauneta deuns s .entacenrtrnetros, metida rrtrrn.estojo deCOUTO carrnesirn: Galileu e.rrasob urna. tribuna. Atr6s dew, a a rmao para 0tetescopto, aocataaao deFederzolJ 0 operarto pouaor a, tentes.G,\ULEH Excclcnc::ia, vcner;ivcls onsdhc:iros. Como professor de

lrullenUtica navassa Univc: rs idade de Padua, e como dirctor devosso GrandeAcscnal. aqw emVeneza. constdero que anobrerarefa docenre que me r. j conCiada, nao c a mJnha Unlcamis53o. Procuro rambem proporctonar vanragerr excepcto-na' ii.R publica Veneziana. :ll:r- .aVes de inVcn~oes com apliea-'iraopraHclL Com alcgria pc fuod.:t.e t.oda hwnilc:bdc dcvidlL,escou em ndl~s de apresenear e cn.trc:ogac-vos hoJe wninstTnmcnto inreiramentc riovo, 0meu eubo &tieo,0telesc6-pto, construldo en1vosso farn '1 imo Grand Al"se.oal, segun-do05principios maximo:; da ciEncia e:do c:risd2Jlis.mo, Cruto ddezesseec anos de pactenre pesqu.Isa dcscu dedJcad servrdor.

Go/tleu desoe do tribuna e oas postar-se ao taao de Sagreao.Palmas. Gal/Iou Si! C:UrQOGAm.EUbolxfnho, 0Sagredo - Tempo pc;rdid !

Vldade GallIeu 71GlW() - Mcu elbo, oce val pagar 0ac;:ouguc.

GAlJLDJ - t.val dar dInhe-ira par.a des. /n.c;/;nQ~ outra ues:PROCURI\DOItobeillrfbu,w - Exccicnda, e:neci.vcls Consdhcl.ros!

Os caracreres venezian irao cobeir mal uma das paginasglorio=s do grande: Iivr cbs artes,L4ptouso cortes.Ums:ibiode rcnomemundJaJ. vos entceg;t aqui, esomenre aves,um rubo de grande interesse comerctal, paraque 0 fabriqueis 0 I:ulceis no Mercado como m hor ,,-prou er,

Aplauso mats vigoroso.P RADORconlinuando-Etereisref letido.scnh re ,queemcaso

de guerra e in srromenro pcn:nitir'.i qu eecoobecamos, duashor:lS :tI1tC$ que 0 ini.migo 0 s reconh .~, p~ci co num roU:.ISsuas cmb:lrca~Oes. de modo que, sabcdores de sua fordecidicemos pela persegu~ pela Iura ou peta fuga?

Aptauso fortfssWno.E ago E ccl&cia. cne:":nreis Con lh 'ros, a sc:nh rG:tlilcu vo pede que aeeiteis esre Insuumento de suaiovcoc;:aO.esiaprova desua innti~ao. das n..aosde suaeJ1c:tnt:Jdor.l filha.Mt:tsJca.Virginia ava.n(;a,faz uma reoerencca eenrrega a tun raao ProcuradQr, que a erttrega a FederzonL Pederxont "~OIJ~a 0tnstrumento no lrlpe e ajusra as tentes. 0Gogee OSConseihelr()s

sobem iJ tribuna eo/ham atravesdotubo.GAlllU bal :cttJ/tQ - f:; multa 'pal}12~ da para. seagfieDac Ilte0 fun.Esses :U pensarn. que cs ti io g;m.hando urn rinquedo lucradvo.

rrras C muito rnais. Onrern u ap ntet0tu 0pan. a Lull.s...RDO - 0 que foi que vod! viti?GAUUl - Ea oii tern Iuz propria.SAGJ lEDO - 0 que?CoNSI'1.HI!IllO- Estouvendo a fortalczadc: SllncaRosit;l. SCM rGallien.


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aquela barca ali estao alm~do . .E pc e mlo. Bseou comforne,GAlJIDJ-toque the:dig _Aasrrosrocnta pacou hiimil anos porqunao haVia telescOpio.

CoNsn.HEtRO - nhor GaUleu!SAGREDO-1!Ie < ! S e a faland com voce.CoNSllHF.JllO - Corn. esse ne:g6cio :lgenre c bern dema. U YOUproibl.c 0mulberi ill m casa deromar banhon rclh2.do.G...... LEU - Voce que ~feit.:l :IVa U 1: ?I\CIIF.DO - 'l0.G..... - Eusei.ONSEl.BElRO - rna cot a clessas, seon or Gallicu. val bern dez escu-

dos.GaJ;leu/az UTTlO curuatura:VutCI:NlA traacrsdo Llldouico - Pap-aj, Ludovico qu= CU1Dprimc:ntn.I.Luoo....oo ve:rado - Mcus cumprtm nros, senhor.G..un.nT- Eu mclhorei 0aparclho.WDOVIOO- Perfcit:amcntc. 0 scnhor f < : : 7 . tnn eseojo verm.e1ho. a

Rolanda era verde.GAUL1!vtra-separa Sagredo- Eume ~'1nto arc I) com esse uoc;ocu MO vou provar uma en .. doutrina_SAGREDO- o scja tncen eruenee.PROCl1llADOR Os scus quinbcolOS escudos c:sr:io gamntido Gallien.GAl.n:ruse:Tndar-theaten~i1o- E ch1 quedesc nfi de concJusOes

prccipitadas.oDoge, urn hornemgordo mod 10 aproxtm a-so de GaIll LItanra fa1ar-Ole, cora dignit'lade.

ViR - M :sc na fo e asstm, onde ficaria 0 estimulo. 0

senjior roo 1l.clr.1., Galil u?DoGnCWrlndo - Preel amosdeprct ~OS.oDogee0Procuradorconduzen~ Gal1Jeuern.atrecao dosCouse-tnetros. que logo 0cercarn: VirgilUa e LuLiovlco saern.deuagar:IRClNIA - Eu me ~i bem?Lnoovsoo - Achcl perl'dto.I IIGI ' IA - 1\fus qu fi i?

Lo:ooVK:O - cia. UJD CS jo ~c lalvczna rosse pior.mGNJA - Ellacho que csta [. dos sactsfetros c m papal.Lrroovrco-Eu acho qu est u cornecando a en-tender algtrma coisa

d cincia.

310 DE JANEIRO 0 1610. S.ERVlNOO-SE DO TELESC6PIO,GAULEU DE :aRE FE ~MENO CELESTES UE CO FIRMAM 1 MA COPERNlCANO. ADVERTIDO POR SEUAMIGO D PO 1 OQ .. 'C D UA PESQUl-A. G FE CARAZAO HUM

Dcz (kj:1ndro demil seiseeneos e de:z:GaUet! G2JlIef vilt que0ceomo exlsl:i:l.


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7 Benoit Bl"Cclu:

QU.QrI de estuaos aeGauteu; ernPddsea: Notte. Gal/leu eSagredo,nldldos ern grossos. capotes; oPu:un pelo tetescopto."CREDO olhando pelo relesc6pfo. a rneta voz: - Oshomos do cres-cen te esti io irrcgul2rcs . den reados e rug O. a ~r1e escura .pc:rto dah.ixa Jumin~ ha poneos de Iuz.. 'Voioapareccndo, urndepois do outro Apartir deles a luzse rai~ Cx:upo superfi-cies sempl'e maior ,oade conflw com a parte lumlnosa

princIpal.GA1JJ..E - E COLDO .se ~llc::un esses pontos huninosos?SACIUDO - Nilopede SCI'.GJW.U!\.J Pode, slio OJ nt:ull1as.SAGREJ)() - TUJ:D:l cstrcla?GALI1U - Montanhas enonnes. Os cim.os aodourados pel solo.ascc:Otc, cnquanto a noite cobre os abisD: lOSern vot ra . VOctOcscl. vendo ::1 luz baLxar des pk."Ostna is auos ao vale.SAC1tOO - Mas is:so contrad z a asaononUa inteira de dois lniJ anoGALl ,- E. 0 que voce es[a verrdo hOIllCID oc:nhUJD viu. alem demim. Voce C0segundo."'GRDO-Mas a Lu.1 nao po


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76 BertOIL Brecht

o ob jeto extraoJ'd in1u;O. 0 sennor pode jogar fora es se ob jero,que dane mesmo. N30serve para nada, absoturarnenee ruada.

SAC;RDOqueandauaparabaL~ePO"ac17~ fnqulem-M!1Scomo?PROClIAA.DOR. - 0 .sen.bor s abe que esre seu invc:Oto, esee sell !nno de

de:zessc:te anos de pe:squ!sa pode ser coorp racto em quatqueresqutna (faItalla por um par de escudos? E que a [abric;u;ao eholandesa? 0 porto, Deste Inseanee, ha am c:::ugueif"Qholandes,descarreg:ando quinhemos tclc:sropios.

GALIl.E:I- ao dig;alPR ItAJX)n - Eu nao csncndo a sua carn:l., m u scnhor.AGJUDO- Mas d qu 0 scnhor C ! > r . : l fal:lndo? Perrntra-me, ODCU- queDeskS dl:l5o,c poe mc: 0 dcst.c tnscrurnenco. 0 senborGallJeu fez

dc::scobertas Intcir.uncnterevoJud oilria a eSp-dt do mundodas esrrejas.

GAUuru rirrdo - De uma olhada. PriuJi.PROCURADOIl-0erihoe - que vajme permitir. pois " mJrn me Insca

a escobeeea que fi2quando arranjei a dupli ~o do saJarlo deGaHleu. em l.I'OCa dc:sse tr:unbolho. Fol por mero acaso que OSsenh res do Con.seUto. quando olhavam pc:Jo telcsc pto,chanda que garan ti am:i Repub lica u rn insuumenoo que: 56 sepcoduzlrla aqui, n!iovu-am.Jla esqutna, sere vczes am:plia.do, urnendedor ambularne endcndo este m mo telescOpio pdopre.;o de urn pao com tn:lotciga.

GaUreud4u~r~as~4

SA(i'RQX>- Meu 0lC0 collor Priuli , talvc:z co na~ iba. jujgar 0 v:tIord instrumenoo paca 0eom-reio, mas 0seu V210.rpara afilcs cfiae tao rmcOSO que . ..

PRoc:tlR./>.DOII.Paca aCtlosot'ia! 0 sc:.nhocGalileu c znarem arlee. 0 queete te rn que me:xel' com a filosofia? Senhor Galileu , 0 ser iboc Ctnvenroe de uma bomba de agua multo fuil Cidade, e 0sistemade iJ:rigaseusquinhentosescudos,JDaScuthedjgoumacoisa,eeumboalctnhonesto quem diz: esse mundo ale eli nOjo! Sat; barendo a.porIa.

G"uLEU- Asslrn fucio 0 ete chcga a sef"simpatico. Voce ouviu? Urnmundo no qual nao se pode fazer negocios di rrojo,

SACRED - Voce sabia desse instrumenro holandcs?GAuuu - E claro que 101m,de ouvir f ala r. Mas 0 aparclh que eu

COnstt"ll1 para esscs bolbas do Consclho ~multo mclhoc. Comoe que eu posse aabalhar eom 0oficia! de Justi~ on sala? EVirginia logo, logo, prcdsa de um dote, e1anao e inleligcnLC.Depois, eo goseo de corrrprar Uvros, e naosao s6livros defisica,e gosro de comida dcceutc. Quando como bem e que ate vC:mas meihore:s ideias. Que tempos misc:raveisl EJesme pagaatmenos que ao eochelro que Ihes a-anspona 0 b:urls de vinho.Quau-ofcixcs de lenha por dua aulas demaremartca. Agora elagalTCi qUinhentos escudos. cna.:; nao c:f. i para pagar as dividas,algumas de:vne; an . Cin 0anos de sossego p:u':l asminh:J.Spesqutsas, e co provaria nxIo! Qucro qu vo c veja mats ourraeois".

SAGRHX> tsesua, arues de ootcar ao tetescopto - 0que ell fnt: equasc:: como mc::do, Galiku.

GAUU!U-Vou lhe mo tr:lC uma das.nebulosas brancas e brilhantes


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BcnoJ,"Sn:chl

VIa Uctc:a. Me diga do que cia e feita!SAGJU!DO - sao estrclas, inconmvc:is.GALIl.U - So na consu:.la~ de 6rion sao quinhcntas estcclas CtXaS.ao 0 muitos mundos . 0 inconciveis OUU'Osmundos, ascstrc'las d istantcs de que &lav:a oqueilna.do-vivo.Elc Wloc:hegou

a v1as, es.f~ra de criscil, e11l qu~ Jupiter esti lixado?GI\.lJI:Ii:UDe faro. onde e que ela ficou? Como pode Jupiter esrarf"ucado, fie ha tteI.'l5 gir.u:ldo eD1 ,.u;~vol ...?Nao hi supone no

cCu.nnoha ponlo fixo nounivexsot 1 3 outr~ soU

idadeGMUeu 79

AGKEDO- CalJna. vo pe05:l dcp~ dernaJ.sG I -Que depressa nada! Acorda, rapazl 0 que voce esdvenda

nuneaninguem viu. EI tinll;un raz.ao.A(;REOO- Quem, os opernlc:anos?GAU 0outro! 0 mundo too estava contra des e des tinham

r"a2:3o.Andrc::aqu Vtl.igostar. Fora desiCOTT"ej)ara apoYla Cgrlta - Doria Sarti! Dona Sanil

SAGll.EDO - GaJllcu,. voeC pcc:ci~ sc: acaln1ar!GAJ.l1..IiU - agl"Cd ace precisa fie animac! Dona Sam!SAGIIEOOesota 0rete.sc6pio - Voce qucc parar d gtir:ar como urn

loueo?GAUl..EU- Voce qu c par.u- de faz.c:ccara de peix~ .mono, qu.-uldo a

vc:roade foidese berra?SAGIUlDO Eu mo cstOu fazc:ndo cru-u de peixe mono, eu estou

tremendo de med de q c jamesmo vccdade_G" - 0 que?SACREOO - Mas voce o!lo tem unt pouco de juiz ? Nilo pcrcebcsia:ur.Lc;aoCJllque fica ::>e foe vc:rdade 0que cst2 vendo? Sevocc:

andarporai gritando peh.lS {eiras que aTerracw:na esrreta e que0.3.0 e 0 centro do univecso?

GALlL - Sim~ho1, c que mo c aunhcn>oc:nonne, com IOdas assuas e5lrclas, que gJra ern tOI"Tl de nossa Terra , qu.e einima-o que a ti lt c:rd de se hnag:inac.

S.'\GIIEDO E que, poctanto, 5iI e:xistem cstrclas! EDew, ode c quefica?

G,uJl..U - 0 que voce qucc diZ.c:r?AG1I.EDO - Del...., onde C o que; fic-.l Deus?


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80 Dertoll Brecht

GAUJ:I!Uernforla - Lli nao!1:>0 mesmo jeito que ele 01&0 exist.: aquJD3. Terra. se houver b:abltantcs de ta que: queir:un a.cJr.i-lo aqul!

SAG R.ED O - E entao oode e que ele fica?U te6logo? 'Eu sou matemarico.

AGR.EI)O- Ante5 de ructo vcx:e e urn horncm, eeu pcrgun :onde e:.t iiDeus no sell sistem.a do mundo? Jr n - E para tsso ~u vou acor


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82 &nolcOrcdn

ose:nhoresti born dacabe~?Denoiteel precisadarmir. Masoem poe sorrho CU you acoedar 0menino.G.II.LlU:IJ - Dc: jato ncoburn?DoNA 1m - De jeilo nenhum.GAUlIJ- Dona S: rti, enUio a scnhora m esrnn tafvez me afude. Asenb ra veja, nilurna qu 'sCao aqui, c n6s nao conscguimoschcfP r a urn acordo, Pf'O vefmenre porquc lc:mos livro do-

rnars. tuma qu " fu> sobre 0cC:u,urna quCS[~O a eespereo dasesttelas. ~:t seguinte: 0qu (:millspcov3vcI: quc0grande gtreem rorno do pequeno, OUque 0 pcqu no gi.cc c::nl (0010 dgr.1nde?A SAnndescnflada -Eu C-OID 0 scohor nunca set, 0 senhoc estapcrguntando a Clio, ou csci Jazendo l.r'OYl comigo?

GALR.EU - Esrou pergun tando a s&io.NAS AR n - Born,:, resposra e facil_Sou eu qllClr..go a comtoa parao senh r ou e0senhor que erazpara mim?

GALTl - t; a seribora que traz, Onrern eseava queimada.DoNA SARTI- E POI'que qucimou? Porque 0 serrhor pediu os saparoseoquan:o eu stava cozinhando. :';;:0fuj eu qu m rrouoce os

S3[>3t

GAUUl - E provave),DoNA SARTI- ] ustarneri I Porq_ue C : 0 scnhor qUC1D. rudau e pode

p:l&=.GAUU!U Estou vendo. Dcmodo que niio M dificuldad Boris -dras,

Doll::l Sarti. Sarti sal, aando rtsada:GAUUlU- E genLc asstrn olio havia dc cntendc.c averdade? Eles l&Dfome de verdade!osino arncncsa a rnsssa das sets: Entra Virginia, de capore;carregarrdo un'l larnpii10 corn quebra-vemo.

Vida de.


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BeRolt Dreclu;

lenho agorot nao basta.. tseo aqw nao e nada. DIn .miserofragmenr.o de trabalho. ao c coisa CODl. que eu possa IneaprcscntacaolDuodo.AindanliobaprovaaJgum.adcqueaJgumcoq>C> celes te gIcc em eorno do Sol. Mas eu yOU a .rranjar asprovas., ou provar a 1:000 ,de Dona Sarti aoPapa_ Mcu iinicoIncdo e que oiio rrre quciram na coree,

Vane".. - QucreJD. stm, meu p-.u, COInas estre1as novas e rudo.GAUUl.J - Val para a missa...Virginia sat.GAULEU flu r.traJDCDtcescre agJ'llndes personagens. Pasea "rnacarea aSagredo_ Vo - acha que a carta csta bcnl.?SACJlEDO - LAern uoaaha 0 ftm aa carzaque GaJleu /he enlregou- Puis a n ada. aspl tan.LO C0010 esear rna. pc6xiJ:no de v , dosolnasccote que ilwninari onosso tCIDPO~0 Grio-Duque deFlorenc;a rem nove :l.OOS de idade.GAllLEll- ~ tsso, Eu esreru vendo que ,'oce acbou a carta sc::rviL. Enmepcrgunt seeianao devia sermals ervila inda , se nlio est.a rnurrofozrrral, COJDO s e me faltas sc a ded icacy20 au tCndca. Uma carta

corned da pode esceever quem. conficma AriSl6tcics, quemtenha esse: rnCrito; cu nao po O. Urn hornern ComO eu sO decarol no chao chega a Ulna posl~o passavchnente digna_ EvocC~ que eu desprezo pessoas que nao t~1D 0 cerebro necessa-rio para encher a barriga.

Dona Sarti e Virginia passam peJos dais. v40 ~ 7nissa..G1U!DO - Galileu, nao va para Flocen


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D e . , It IJn:chllant C roo . CITJDab pC xim de 0..". d sol rrascerue quetumin:l:1 1l.OSStl tempo.

tllleu G.tWci."4

Clue cvelJlo diz' [-ui, sou, 5=s im.n qu eDO diz; caia fOTa 0que: crnim.Casa de Gafil


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Benco lkechtANDREA - Esse e 0 peotomarco.CosMo- Etc IDOSt:r:l 0 movunano do Sol, ru10 (,'1ANDREA - toque diz m.CosAt serua-se 7UD1Ja cadetra eplje Qmodeto sobre as pernas -

Hoje eu sal m i ced pocque 0meu professor c:sci res1'riado. tgo -t:oso esre IlJg;tr .A..'IDRA andandQ para bab:o epara cln14, inquJ.e1Oe tncerto,exarnena 0oU'~#'Oneneno COrnolhardesconfUldo;ftnabnen-

te, incapaz de resisNr a ten tafilo, posen "'n modelocoperracarso qu esta detr4s aos nU2pas - Mas na vecdade easstm,~-Oquee~m7ANDJIJ!A. aponlando 0rnodeto nos 7'nllo.sdeCo.s>no- Dizc:m que e2Ssim, mas-apontan.doparaoseu-e 'lSsim eque e.A Terragjca e1U lorn d Sol, a sc:n.hor compreendei'Co !lCO- Cc acba mcsmo?

Cossso - Nao dlg;t . Eu quero saber POI' que nan me deixam. mais vcro vellio. nteJn ete ainda apar:eceu para 0fantar.kDaM - 0sennor pan::ce que nao acr-edita, bdn?GoS'lO Como na? Cl"Cdi~oslm.

OIU!A tnatcaruto sub/'Uunenle 0 rnoeieiosabre osjo 'lhos deCosme - De c a . . nem esse voce enrendesCosMo - Mas oce ruio precis:a d dais.

Vld" d ~lilc:u

Cos. - Eu de,," dvo , mas voce dcVia r urn poncD mais educado,sab ?

NUREA-aEducado, ecrucado", voce cum bobo, ed- ca . sco:aovai oer,CosMo-Tire a mao, viu?COI'nf&nna brigar e logo ro/am nocnao.Ar."01lEA - Voce v~ como sc t:rarn \lIDmCosMO - Parriu no m iO. o< :e esti. me eoecendo a rna .

a:EA-V cCv:ti er quem ton nzio cq moliotem. Diz que efegica, I>C".Q; 0cob totCos;Mo- 010 digo. Ai, S 0 e5ropidol Voce va; aprender .. seTbern-

educado.Arr0,.,E,\ - Esn1pid ? Ql.ICJn c : est.iipido?Lutllm Uencio ment. Etnba' o. entrarn GaJileu e ~gunsprof< SOQ d:a ruv rsId:Jdc; atriis del=-, F :rZOnLoMES' f lm- 1",,- eussenbon::s. urn teve ma1-esurifnpcdiu 0precep-t r de SuaAllC;7;:l. cnho.. TO, dc aCODlp nhal' ua Afreza ate

qui.oT6u>c.. o- Eu pc:co que n2.o seja g rave.o M>.-nu:-SAA - uo egm e.G.Auu;;u aesaporuado - -ua tc:za n-ao eio?oM:sr1tE.SAlA.-Sua Alreza subiu. N 0SCprerrdarn, senhOTes. A rteesci. an i.osissima, erando a pinHio da ilustte universidadc

:1 re peito do ~"t(";lo...dirtirio ;ru>tnJmento d enbor Gaileud:lS sua:> m:uavUhosas est:rdas novas.Sobe,ll. Os 71JenJnos, easaos 1'10 elu 0 flcam quietos. Ou. rrarn. 0barutbo.Co - Chcg;tr:UD. D i)(c eu lcvantar.


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BertolcBrecht

Os S !-tORE5 enquaruo sooem - ao, nao, c::sta tudopcrl'dtamentebern . - Aepidemia na ddade velhaniio e de peste, aFacuJdadede l\.fedicina dum essa bip6t .Com ofrio que ~a_r..zendo.os m.iasmas rulO resistiriam.. - 0pior desses casas c sesnpre 0paruco.-N1io biinadaalCrnderesfriados, que sio comunsnestaesca~o do ano, - mo h.;i dUvida po lvel. - Tudo ped'citam n-ceb-em,Saudaes noprhne,ro anaar.

G...ULU- Alte.za, tenho afeJiddade de Lr.lZernovas vassa presene:acssM!nh n::sd vossa uoiversldadc.Cosmofazcurvaturasm.ui.loformalsparat


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92 Bcrtol nreh

.1>tlA - 0 sc:n1tor FedeJ'Zonl C : p IJdor d !coteS e eum cstudioso.FlLOsoPO- Obrlgado. meu mho. Sc 0 senhor Fcdcrzoni Ins tsre,

G .ruw - Sou eu quem in iste.oFlu~or-o - 0 argumento pcrdcrii Inbrilbo. mas CL~ C : ~ . 0uni erso dodlvino.Arlst6t.cle... com asSU:lS esfer-asmtsttcamen-te mlb"i.cais e :IS !oUllSab6b3das de cristal e os movtmernoscircuJar= de seus corpos e 0angulo obl.iquo do trajet solar ec mist&os d2 Clbcla dos satclitcs e a riqueza esretar doc:n:a.Iogo da calota austral e a arquneeura i lumimlda do g1.oboIcsre , fOnTI~ uma con tru~a.o d ul on! m c: belcza. quedcvc:riruno' hcsitar rnllilO :anles de perturbar harmnla.GA.u . - Vossa Allcza nilo qua vcr as Imposslvets c: d=nc:c=sariasesrretas atra: l:.sdeste tel ., pio?

MATUN nco - Nao cria.o ca.so de di7..er que e duvidoso UJnlei - piO no qual e 0 qu: nao p.od existir?GAI.Jl.EU 0 que 0 senhor quer dizcr?o tATEMATlco-ScriataOJDaLs proveit:oso, senhor GaJileu, sc: .osenhorno desse as suas r.u) ,as r.uOes que 0novern quando supOc:qu na c:sfcr:a ma.is alta do ceu imutavc:I as cser las pos s-ammover- se e lhauar livr mente.oFuAloro - &awes, senh r G-.iliJcu.. r:l%6cs!GAllLJ; - As razOes? rlas se OS othos e asnlin.h:as anot:a.~Oesrno, r:amo fen -meno? Meu senhor. a d.i >plltC - Dtze m que esse instrum.c.nto mostr:l ate 0 dentes d2

Ursa. Malor.l'Evauol'o'l- Mostra ta.m.bCmas panes do TOllrO.GALTI.l- Meus senb.on:: vamos 0.0 nao vamos olhac?oFn..6soFo - Claro, claro.oMAT'ENAnco- Claro.Pausa.Derepente.Al1droeafaz~vohaeapa.ssorlgidoaITavC$-so 0quarto inteiropara satr. DO de encontro corn a mae, que o~ura.Do SMm - 0que foi?


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Bertolt BrechtANoRJ!A - Etc s'0 ueros, Ltora 0bra9f) esat correndo;oFn.OSOFO- Pobre crlan~.o fESTI IF. -SALA-Alleza .m 'scnh n:s .pe. .-orecordarq cemmc::n

deurn.llhora "era irUci 0b:lile dn c ne.oMA1"MA11CO - Enflm. que adiaotl3. estar sabre vos? M e iscedo ou

mats tlilrde. 0senfror GalUeu se habiruari aos faros, A esfera decrtseat seria furada pclos pJanetas dejlipiter. - rmpJi tmo.FrOER7.oNl-O senhor-nao a; acrc;ditar. mas 1\30ex! m as esferas d

'rb-taLoFILOsoK> - Exisletn, qua.lqucr manual cnsina tsso, me::u rn.paz.F. 1':R7.DN1- esse caso, e prectso escrcv:T manu.l no.oFIlA: - AJleza. 0mcu i lu .: .trccoJega eu n S.llpoiamos em rracla.

rnerios que: att toridade cJodivino AriMbtele:s elc: mesmo,GAI.Il.U qeease submtsso - MeAi' -eles euma cot a, e 0 f.lt ,que sao tangl

Ossenhores dizemque segundo Arist6teltan alt ;qu p-orranco, hilmovtmeru que mo ao p !>sivc:is,po ..que as esll'el:\s ctUi1n obrigad qu br:u- s esferns. Mns e:. ~ scnhorcs pucterem conseaear csscs m.o ;imenlOS? nJioindica.ria aos scnhorcs que ess as e s fera de cris ta! nno existem?Meus seoh res, cu Ihes peco com ro-da a humiJdade queacrodttern nos seus olhos.

oMATE:MA:nco - Mcu Cl1'O G:l,Ul Uporm. b Wlt iquado que parc~ 2.0scnJlor, c.u :tindalcrul00.h.ablto delq Ali t6tcles. cIhe garanroque acredtr nos .meu ' olbos quando Ido.GALILEU - Eu me a ;romei a ver COfllO o senh C'CS d todas:&

facuJdades fecham othos a rodos 05 fllto ,fa.zendo de contaque ni lo houvc nnda, Eu mostro a s m .inhas ob rva OCSc cies!>Orricm.. cu ofen:.o 0 mcu tcJcsc6pio para que veJrun. c cledum Arl.!tt6tcles.

Vldadc Galleu 95EDERZONJ- ArislolC!lCS nilo ti.nha t esc6piol

o .MA~T1CO - ~ elMO que n3D, e c1aco que nao.o Fu.o"ol enfiUlco - Sc a intcnc;;ao aqW cd SUjar Arist6lcl ,urn:.aurortdade ace1tlJuosO pcJa l tatidad d:a 'cn ianntiga comotamb6n peJos grandes padres da 19rc::ja, quer me pal'Cccrsup6-fluo pr egurr.nesta dsscu ao.Eu reCU50 d.iscm>sO


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Jlenoll Drecbl

G.u.ILEU- I tez. : 0 IDeu on cia no Grande Arsenal de c:.nc::z:a:tzJa q ceu diari:unCDlc eservesse OLD desenbtsms, COn5lrUI.Orcs cfca:unc:.nu:iros. Nito roi pouca :Ipal. m Roma..

Idade Gal leu

NEM A PESTE lNTL"fiDA ALILEU, QUE P OSSEGUB El\1PES 1

Quarto deesrudos ae Gailleu, ,:nForf!nr:a- Enaetrugada: Ga/lleu,CO'"as secas anotacoes; oth apeto telesc6pio. Erura VlrgitJla, cornurn.a lxJlsa de vfagern.GAUUC - Vu-gini:t A nreceu algUQ'l::l coisa?VIR IA- 0 on cOLO f~chou, tiVCfllOS q IC voltnr c rrend . EmAccetrl aparc::ccrarn n 0casos de peste.'AJ.lUil1 clunnQ - artHVIR lA-A.t'uadoMcrcadofolt:ran dacsm rrou .Na idade: elhadizcm que: :hi d IS monos, C tres docntcs cst;;io m [Ten n

b ptral,GAUUi - Para V':uiar escoud ram rudo, a-ren;i rer mais Jeito.DONA KTlenrraruto - 0 que voce c:ota la2cndo aqlli?VrRGlN1A - a pesz.e.

NA un-Jl.f D IYou arrurnar a cotsas. Senra-se.< ' ;AL ll .I ! U - Ascnb r.Inso Yai IllTU01aC 1);l(1a.P gllc V.rginia cAndreaEll" u buscar as minhas an tao:;Ocs.V"iapresstUJQal~a tu:l7nRsaecataospapeisdesordenadamenle.I)uRa Sarli oeste urn capote em narea, que chegou corrersdo, earrarija U'" POllCOd. corntda e roupa de carna; /intra urn tacato,/u corte.1 1. .ACAlO - Por motivo da docnca que retna. U "o l rezaabandoriou

a idad emdi~lio aBolonha. Insistiu. erirrctanr qu lam-bern o. nh r GaIi1eu iv. e oporruntdade de ruvacccale


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Bedolt Brecht

DoNASAJrn a Virginia ea Aruire.a- Voces saiam.Ja_ Aqu tevem isso.aqui.

. AN D Iu rA - J\.b$ POI"quc:? Se vo e nao diS"SCrpOl"que, eu nao vou.DoNA ~RTI- ta peste, IDeo tUho.

run c perar 0tncu paLDo SAaTI - Seu Galileu. 0. scn.hoe csd peomozG ~rnbrulhando. 0. tetescopto na toatha de rneea - Pooha

u-slnia c Andrea na caJec;::a-Eu vnu num rninuto..lRGU" - N3'o scnl"lo ..scm voce nOs n20V"dDI Vocenaovaiacabar

nunca, S

val embora. Ap-esre nao c bcincadcira.[RGINlAprotestando. enquanto Dona Sarrl a leva para f01"a cornArutrea - senh Ta a j1.1dea carregar os livro ,scniio den~overn.'ASA,1n"Icharua daporra - Seu G>d il 1.10 cocheicD diz que n30cspec1

AUUU- Dona Sact..I p:lCa mlm talvcz n.ao set 0c::aso.Esa rudD eJDdesordCJD, ascohocasabc., Dbscrv-.u;Oc de:tri: meses, que v-;tpara0.lixo se eu nao as conunuar poem.aisuma ou duas riotres,a epidem.ia esta ern toda pane.

Do SMm - u GruiJeul Venha j5 . comigol Voce esci rnaluco.GALU.J!U-A cnhor.a precisa ircom V1rgirtia e Andrea. EDvou de-pois.1)0"",SARTI D:l.qw a uma bora, nnD sal mats ningu r Inda.qul. Voce

prccisa vir!Ouve. ELcesl.!i$:lindo! Eu v u segunt-to. Sal.

Idade G:tUleu

Gali leu artda para baixo e para csraa: Dona arLi uotta muito.pt'ilida. sern a rrosexa:GAuUll,l- 0 que a senhora esta cspcrando? .A~ora quc:r perdec 0

CU.TO C m as crianc;as?Do " AR 1" 1 - J!i foram. Prccisar.am -e:gucac irglnia. Em. Boloriba

cuidam das crian-;as. Ma quem darla de comer :10serrh r?G-AULmJ - Voce tarnaluca. FIcaI' na cidade para co2:inhar' .. . cguranas rn.aosos se rmtp-dS. Ascnhorn, Dona art; . nao pense que

~'"toudoido.cunaoposso:a~nd naressa ob rva,6c-.T nhoinimfg , podcrosos c preciS cumuJar prov:os par.>. ce-rra:t.firm.:u.Oes_

DONASAIt"rl-O enhorniiopee f sa s e ete cuJpacMasr.lzo:ivc!oao

bDfa.'Jle da casa. deGo/lieu, em.Ptorerroa: GaUJeu sat aporta eOIlUlpara a rua. Pasearn. duas fretras.GAU1F.lldfrlge-s aetas - ~ sabe:t:n 1De dizer onde corn proJeite? Hojecedoa mulhe.-do lette naovcio, .m:inhag cvernanta

d apaceceu."-Fun.A - ]\icrccan." ab-crra , ago ra, s6rra d.w de b:tb a.

OtrmA FRlRA 0 senb r s aiu da1 de


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100 8enolc Beech!:

Emfrente. abre-se urna faneta e aparece u~n.amuOler.AMUUfEAgrllando - Corra, que c:s:;a casa esm ernpest::tdatG-AL1J:EU-Asenhora sabc algum.a cotsa d' minn g -ernanta'A {UUll: - _go ernanc..cahlpt'OStt:lda.uno.fiIDd!i1'U2..El:tdevb


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102 Benor Dcccbt

GAU.LE- E! El! M.as des t.Cm que ouvle!De repente aparece Andrea ao pe da corda; corn a oara chorosa:GAULEU- Andrea! Como e que "OC e>cl_ aqui?AJ-'OIUlA - Eujii. cstivc :lqui de tn:l.D.h:i. Enbali naporta, mas0senh r

050 abriu. Me disser.un que ...GAU1.EIJ- Mas "Voce nao foi embora na caleQ1?JV."D1lBA - Fut. tas eu fugi no c:uninho. V!cginia corn tnuou, Eo n: l

po entr.lr?AVaJiA- 0 n~0pode. Vocf= val par.!.0oonveruo das ursutinas.Talvez a sua mae earn em tej Ii.ANoIlEA - Eu J Cut. {asnao cbc:gucl perLO dela., n,a dcb ararn. Ela liil escola e pega para Jnim_?o aots hmnens}11passaram aatarue:A ND R :I! A - pq:;o, scu Gati lcu. "Eovau buscar. SaI:Ta~m GalJleu aosaparece ..A vetna sada.casa em.frense ede:/xaumjarro a porta de Go/lIeu..


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10 - BenollBrechl

61616: 0 COLLEGIUMROMANUM. rNSTITUTO DEPE QUlSADO TICANO, CONFlRMA DESCOBERT DE GAl.ILEU

tu-se0que raro se vee:m proressor que quer apn!nder.C1aV'>O. enO de Deus, deuR2ziiO:l G2liJeu.

allio doCoflegiu17'Rom.anurn; ernROTnO.EnOle. ttos pretados,.".onges e estudi fornl0ndo grupos. Gall!. ufl a cl parle.caillho. Rel'la grande ollnln~lo. Antes ao corneco da ceria,OlUl(tnl-se gcugoIJuu/os i PJuiLux> 0Il00 segtsrarido a. bcerriga de tanso rir - Burricelburrtc !Eu queria saber em que e que as CriatUf';" l1lio acre-ditam

M~'TUDIOSO- Por cxe::mplo. m que ~1oDSenh r Binta urnu repug-o:1ncia 'inveoci'vc:l pel!! boa mesa,o PRa.Aoo G ru;>C)-Acn:uir3m. crcdtram. 56 nao acredstam no qu.ee razoav I,Duvid:un "lUI: i t:.I. 0 Oiabo. {; q~1 a Terra rolerno UID sc1ltO n. '3I'jet:a. tsso ;1 recJit;am Sanctasfmpli las/UM~10N :fazendo de contLL- Ui, aTcrr:l c > c . . : 1 \iraDd rnuno, CSt:GU

t neo. .::.cnh l'peemsce que rne segure 00senh r, p rofc' r?paz: como e oacsiasse ese dependura rrurn erudite.oEll orr 011/7'(2"dono jogo - A tcrrinha 3n1iga hOjc::n.cnte beb uia. De.pt!ndu.ra-senU7IJ. terceJro. a int. 'ra-o iONGE - egurem, seguremt Os va.DlOS carrdo e.soibo! Euc. oudizendo para seguraI'!o . (rot '00 E,,"-,'OI05O- Venus iii esri coda corta, Socorr f Mc:t:Id daIlinda dIp de...-mp~u'cccu!

Vida deG2l1Jeu 105

FQT77JQCsern bolo de padres que. erssregargolhadas.fazent comoque,,, e agarra ao barco en' neto da te7ll_pesuuteUN SGUNDO MOl'lG - Tomar:l. que:: eu nao ca.i2 enn cin~:lda Ll.Cl1 l\.fcusIrrnlios. dizem que s moollUlhas luo:.res :to horrwetm oLe

ponrudas!o P JUMIRO EsTuDIOSO - Finne 0 peDO chao c agucnte..o~n:mo M01" aInda ~'tiio es tud !lO dO 0 ClS()? 1550 euru.esci.n.da-

101U:wDOs N '1\() o!otoSfu.rioso- Nos, mo!o EGUNDOAsTlONOMO- omde varn spar.tr?EunaoentendoCHivio._

Se rossemos 3cCCditac em tudo qn se dtsse nestes iJltimoscinqijenta anost No ano de 1572. na csfera m.ais alta, na ottava,02e:s.fcrad!lS esceelas f'tXaS, ap:u-eceu UJl3est:cc.b n va, po h'clJllcntc m.ais r:adiosa c =aJor qe as suas viZinhas. Passa -se UJDano e meto, cIa dcsapat'Ccc. c Dao rcsea nada, razao p:tI':lduvicb.r da dW':t9lo ccc:::cnad cX-u lmumvcl?

oFIW!SOFO-SenOs afrouxamos, cles ainda p5CID abaixo 0 n05SO


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BeL101t Ore III

l>m:JADO GoaIX) - 'nt cindal Io WElIlO :ntO>J '10 - 30 pode, In3.S leva.n:i 1l'3 tho daqueJe n 0do int: mol nLrOU iii dc:::nu

'OO1C Uporqu ru rmnlar,adat-adose ipses1e et c :s - nOs temo~,q C : Un:1 berege.

,\1M GE-tr- dia m U,or: v r


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lOS llcn. .Ilnrc IIIdo Eu pis em t h-a liane, om p ln ~:1 ernrcpouSQ, eo cntro do untvees ,eu 't uno eDtro, 0olhud Cri:ld c t:pu>;. cn:lInun. rneru em Wlfll_O,,:t>.lI'o,,"eoSoJmajesroso giram em rozno d rmrn, ado!, ~~n iLo f~l"a!> dcrisruJ, i ram criado para ilUJIllllara lIlinha ccrcnnta, t;amb~rnpara m ;1 mrnar a mim. p:t(";t qu Deus m v ja, E vtsjv I,pOl"t:tnlO e iJTeli.1 'YcJ,


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110 Benoit BrecJn

GAUl - E bom., sena etes voltwn duvlda.r que eta gira.1.uooVlco-E d faro eta nao gira. c : -se 0Sol. ev tta ao Iugac onde nasceu," E que:: t.liz Salomao, eo que dl.zGalile,.?GAUJ...E - QU3nd cu era desee tama.nho - Indica CO"' a mao -Eminc:.ncia.:I. andar de bare cu gri tava que a praia iacmboca.Hoje set que a praia esrava parad;l._. e que 0 mo ;mento e .... do

barco.8A1tKERl.1- Mul[' muito c:speno. que n6s vemos, Jk:JJ aon ino. tsroC.0m vtmenro do ccu ~do. pode bern ur errado, videJ arcoepr.lia.]aoqu esci.certQ, - toe. 0movtmesaro da Teera,esre 06 n.1o podcmos p~bcr! Ebern eludo. rt.fns as luas de)Cip tel' sao duras de rocr para 0 nassos astr6nomos. lnfeliz-menre eu.moutro tempos. tanlb6nliumpoucodeasuvo mia,BeUannjno. tsso pega pior qu ;arrut.81!l.1.AlUU- Vamo!>.rnarchar COUl 0:;eempos, Bar t:.rini. Se os mapa:>

celeste'. que c-pcndem deuma hip6tcsc nova. facili~


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112

8 ltBr,JUNJ- clhor~oqu govcrnaoscucsplrito.do~leoqu t 1n.3Unl cidade ."GAULEU - MAquc1e cujo espirlto cede, apodcccc:ri atc os O55OS.Pausa. -Nao(;altaa zdavecdaderBARBlrHNl _ . Andaci algucm sobre brasas scm quei.m.ar os SC~ pes?"

Bcm-vtncto a Rorria, am:igo GaUlcu. 0 scoboe conne c asortgens da cidade1 Conta a lenda que dais meninos foram.~Ia rdad e amamcntado .pOl"uma toba, Desse diacm dianeco-das as criartc?s fonun obrigada 2. pag::u--Ihc peto lcitc. EIme mpen io, providen iaprazere eel e e reereridesde conv t 'S3C;:O com omeu erudito::unigo Bellacrnlno. :uc;;acOlupanhia de ~5 OU q\ULrO damas de r: pU12~iio int.crnac;'"onaL scnh rrmepenniteapreserua-Ias? onduzGallleuparatras; para rnosrrar-tbe 0saMo de ba{/e. Galil-et~segue,rerutante.

BARBlllU.NI - 0'1 Be In I LC numa cnLre 1,>1:1. r 3. Mulscnhoc csdi bcm cerro, meu caco Galli u, d que 0a:>tronomo nao =[0 q cod mplcs:n )C:n le eornar rnaiCQnf. cravela 1.13 ~rooomi3? CondllZGalileuparaafrenteVo ~spen am em -" u1a.ou cHp se em velOJonlode.Barberlnl- Etc. C011$lnrlrta 0 nosso cerebraasstm tambbn - repete0rnesrno nu>vbnento~ de modo quercconhcceriam c:s e m nno IYlO Irnemeo como 0 mais sim-pt ..Eu acn:-drro nil. r-27io.

BARBRrNIEu considcro a r.tZ;iio insuficicntc. Etc olio rc: p ncle,Eedu adodcmaisparadlzerqu ami.nharaza equceinsu.fierrre,RI.e ootta aoparapelto.

R ~ - A ~o, meu amigo, nlio tern muilo alcance, n05$3

d:ade G:dileu 11

" Ita, 0 que e v: e sODlcnte J"ahidadc. crime e fr'.lqueza.. A~erdade n e estil

GAlll..UJtrrttado - Eu acredito n razao.BARBERI aos 'ecretareos- oces nao eornezn nota de nada. tseo e

uma tertuJia cienti fica entre amigos .BEU.AlUu. 0 - 0 s

o scn.hor cnt.endcu bern. 15>00eprudente?GAl.JUUtornaruio impulse:>para UI7U expllcafdo - Eu sou um lilho

devoro da 19reja ...B.u ta l 'JU J ' '' J - Pesson incorrigi et. E1e que.- proV3J".earn toda a candura.que, em matCria de 35tronomi:J, l)c:us escrcve asoeirasl Deus

entiioni c:..Lud uasu-oo, Jnlacomoconvin.h:l.:u1t dec dig:ir:a grda Escricuca? Caro amigo!

BEU.AaMI, - M=m :JO e.nho r, n~o Ihe paTece provavcJ que oCriador 53ib:. mai que a sua c:ri:l.tw-a a respetto da ri~o7

GAllUtJ - 1'-1as. meus enhorcs, :UinaJ. se 0 homem dcc:i.Cr.t mal 0m imcoto das esrretas , podc c.rrar tambbn quando dccifra. aBiblia!


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Blil.l.AJU>ltNOM:&.$,meu senbor. ruinal. decifr.u- a BibUa e cboompe-t.enc:ia do ceO go cbSanta Igrc:ja. ou na~?Ga1l1eu ntzo responde.BWARMlNO 0 scnhor YC.osennor acabanio respodcndo.Faz u~nshuU aos Secrelorlos. Senho{" GaWeu. 0 S3nTO Olicio decidiuestanoue quea doutrina de Cope-rnico. segundo a qual 0SolC:o centro do universe>, e c imoveI, enquanlo a Terra - rn6ve1 claO e 0 cntro d uni crso, C: 1:01a.absucda e h~ ..euca JUl fe. E Ule~~ a incuntbC!ncla de pedi.r ao .scn.bor 'I ll.


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116 Bertolt BrcchI:INQ 1SJ0(t repete 0gesto - 0 protocolo.Um SecreUirlo /he enrrega 0protocoto: 0 Cardeal torna assenropara passar oIhosnQ docurnento. DuasJovens S4lnhorns rn-aseza-raeias alrolJeSSQnJ0palco, f~~"J ffU!:Sura dtarue do CardeaLUNA - Qucm.c?O~ - 0 Car eaJ Jnquisid r,Elassaamderisfnhos,En/ra Virginia, olhandoiJ ootracorno qseornprocura.

IDO.deseucanto - EnCio, mtnha fUha?VIR(;1NlA sernpauco assusraaa, POls nao 0 tsa 'ia tsxo - Oh, En1i-nentialO.Jnq u/sidor esuma ~nJ.ea "100d.JreJIU_s rn teuaru.ar osotnos. EtaSf! aproxlnUl:, ajoetna e the beJja 0aneLlNQUlSIDOR Uma noi te esplendida cnhorn ac

fcJicit::l~ocs pelo u norvado, 0 scu naivo cVo - ficact qui, CTD nossa Rom:a?11ICINlA P Tenqu;I,nlo nao. Enl.lnenda. Hlit;wU cotsa a pref)ar.lr,ant do casamento.

IN 11StD01l- Muito bern, scnh r.t portanto volta COfTl e seu p:tiparaFlorcnc;;:a. Ach excclcntc. Eu lmaglno que 0Se::upal pn::cisedasenJJOca. Am.alematJcal: ompanbeirafri2. nao? Nwna.mbicntedesse , Ulna criantra de carne os faz muita diferen91.Quando se:eUll grande h mCJn , muododas estrc:las Cm"litogTande, e emuito F.icilpcrder-se nde.IItG nAcorna resplraQ cortada - ~muitabon dade, EIninencia.Eu. n-.t verd.:ldc:, 00entendo quase oa.da dessas cotsa .

lNQUISJOOItNao? Ri.Emcasa d p-escador- n.ao se com pelxe, hem?O. en hoI' seu pal val ach::lr gra~ quando souber que: voe ,minha filha. aprcndcu corntgo0que sabe da esuclas. Fothe~aruio 0protocoto: 0que e 1- aq (: que nossos ioon reconsideram baseanre ~ger.lda a importan i:l que: habito:tl-mente d:u:nos a nossa querida T rra, e 0mesu.: d tod cLc:.s.

Vidadc: 117rnundialmcnte :u:ata.do, C: 0 scnhol' seu p2.I, urn gTaOde homero,urn dos matorcs . .Donl, dcsde:: 05tempos de::PI.olomcu, urn:.3bioda Antiguidade. ate 0diade hje, catculava-se ue a criac;;:aointeira-a fera de cristal, portanl:o. emcuJoCCDtrOest:i aTc:cra- JDedirla peno de vinle mil di:irn tcOS t"clTCSU'eS. "t 1.UD bonitoespa~o, mas cpouc."'O, muito po ,p:aJ"a 05invadores. SeguD-do estes,p~ce ue::aC:Xt.ensa.o do cspaco e iJn.cnsa; dlst:i.n.dadaTerra ao Sol,que semp.re DOS pareceu respeitivcl, enda poecoisa tilo mlnim.a, comparada com a dist..'i.Dcia en tre a nossapobrc TC'I:r.le as estr


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119118 Benolr B.n::c:b VidadeGaIilcude que a8

UMA CONVERSAG:tWeueaelanda viiomal. obrlpdo.Urnmongc m~. que ~< > f i . .. collvh:bdoFilJlO d pobre gcnLc:pobre:

Que.- $:1ber como 0 abo- de de:>


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120 Ben.oJl Brechl

Entiio 0 OUlOnao c:sti poseo em 0 ,e0 que pensam, Nos equepl""C:dsamosculdar de nos mesrnos. SCD'l insUuc;20, vcIhos eacabados como est:amos? Ne:nbwn papcJ 005 fbi dcstinado,afar.lestepapcl terrena elamcntiivcl, owna eStrcla minuscub,inteir.uncnte dcpcodc:otc. que n 0le.rnnada girando a s.uavolta? Nao hi ~l:ido 001 nossa o:rlseria; forne nao C pl'OV'il defoctaleza, eapcll2 -mio (er comido; esroreo eveq;ar as costas carrasrar. nao Cmmeo. 0 sc:nh r cornp eode: agor..l a ecdadci-ra misericOrdia m;ucC1al. a grand bondade dn :dnu que eu v jno DecretO dla S:1nta Congr:cga -0_

GAULEU - Bondade da aima! Provavclmente. 0 que 0 scnhOT qlle rdizcr e sO que nao obrou nada, que 0vinno foi bcbido, qu aboca d'lcs esci se ,de modo que 0meJJlor cbeijar b tln:l!M!LSor que mo hi.nada? Por que e que sOCoC


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122 6crtolt Brecht

Quandoo senh re.sdescre'Vcmos=pon~.' como eelfossemmusgo oo eeto da cnoopanat Comopodcalguempensarque::0int=se detes _(>OssaSO" ontrari::Jdo pelo teo adaSOn:l!l dos angu los de wn tri: 1ngulol P rem, s e etes mos e p~mern movimcnro c nao aprendem a pensac. mesmo 0matscogcnboso si:ste0ll\ de irrigac;;:aonlioU"lcsadi:w.tar",nada. Diabo,eu vejo a paciencla divina de sua genre, mas c a fUria divina.onde fieon?

NJJ..1i.t).Jog~nletnnpacote de rnarusscrt tos - Meu 6Ul0, voce c.rlSl-co?Ar.u:a dosm Vimcotosd m:lC,cnchen[ese a...anteS,c~;tiiat.Mas voce 0.30 deve 1=.ouviu? Como e . fa esta tendo? Mascntao vooc C Jasico?oPo queno }llonge 1rriergrdh ada .lfl Ialtura.GAUUllJ 0 (nlto .J=- arvoce d beel EI jiie.:.t1i sc empancurrando.

Aindaquc~ja amaldj~ctcrna. cle n:0esiste e "eempaoturra.comWio infcliz!, eze eu penso: eo bern que ficaria preso dezbracas debaixo d:t eerra, unde nao v tcs se ma rs Iuz para saber0que' ... : a lux. E0pior. 0que en set, eu p2SSOadimue. Comoum narnoracto, om um bebado, como um I.raJdor. Ep poa-merrre um vlo e 1 voild g;t':l~. Par eoquanto eu o SNm - Mascie j dssse que nao qucc recebe-lo,Mr 0- A senhorn pc~ " eYe. q ue Del h:i de the pagar, 'Eo preciso(-aIar eornVlKG "I." al aM a escaaa - Papai!GAUl.ElJ - 0 que hii?Vmc lA - 0 senhor Mucio.


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12GAJ.IJ.JlU/evanLawseabrupla1TJet1Ie,va; alea escada; os aIunosfU;arn

atrasdele - 0 que: 0sc:nho.c dc:sc:Ja?Muoo - Senhor Gali .Jcu , 0sennoc pc::onlLa q u u [he expUque aspassag:c:ns do rneu 1vro em que pa.cece haver a condenac;:ao das

(eorias (;opc:nLicanas da rot3C;;:iO daTerra . Eu tenh ...G -0queosenhorquetexplicarlO~orc:stadeac:ordo co.m

o Decreta


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ANOREA S bee as manchas sodares. Mal urn!Pederzonipassa-lh 0uoro, trrstado.AIDlU!A- Ou~ a dedic:u ria! "Amator aut cidade entre fisjcosvivos, GaJileu GaJiJc:i.Gallieu estii riouarnerue me:rguIhado em seuIlvrO.A ND IU '.A - E u li0tr.Uado de Fabrizio, da Holanda , so J'C as man h s,

Etc acha que sao enxames de cstre12s jXISS'lndo entre aTen-.a eoSolO~M ,.;v -Bcmduvidoso,u::;c::nhol"naoa :ba, nhorGa/iku nOD responde: ilcu?

ANDREA Em Pari e C1D Praga di7.c:mque sao vapores do 01F EIlZOXl - Hum.M~ - Fedc:rzoni duvida.GAUUi -Fac;a o favor de naome Induir. Eud' ~bwnMemai rrada,

Sou Umoficial-.i pan apanhar a fnmgero do 01, invertida, numa folha dep:lpeJ. I\-unamancha, d t~anho de UJTI3 mosca, borradacomo wna nuycm. Ela muda de lugar . POI' q ue n !io cstudam ses sas manchas , senh r Gali Jeu?

GMllU- Porque 0 Scsuuno" cstudando a lluru::u;:lIo dos corpos.

Vlclade~eu 127

MOIU;A - 0 CSlO de up damlnha mae Iinao da para 2S canas. AEuropa inn:ira pede a sua opiniao. 0 $CU prti--ngio cresceutanto, que 0 enh r jii rulO po caL~r.

GI\UUiU- Roma eietxou meu pcestigio cr '


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128 Bc:n0l( Brecht

oPEQ NO MONGE. - Ie v Ita a subtr,GAUUiU- Gena. Peto vtsao, na bida de CCllJY.l2-de scparoU":t 3gua..FWgel\Zi !o PEQ . '0 MONGE - ; (as por que ere llucu:a? Ie etnai pcsado que aagua, pois c agua condeasada,GALILE - se fosse agua ran;fcita?AJ,;oREA- Tern que ses: =:115 IC!'Vqu a igua. 5emo n~o DULuari:L.GA1J:uru- Hurn, bwn.'DREA-Como nao fluma \lIrulagulrulde ferro. "IUd qucc mail; Ieveque: a agua Bunla. e woo que c rna; p


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130 Oertolt OrceJnistindo assuasautas, 02u~rsidack. Em que 0serihor

tr.a balh:mdo?GAUU;U - 0 triviaL VOCe passou pot' RolTta?L fX)VICO - Passel. - Ant que eu que~, m:.miie m.anda

CUDlprlm ri-Io pelo tato ada:l.lr.i cl com que 0 sennos- tr'.t.t u 0novo dcboch hol:tndes das manc.ha.ssolares,GAUJ.. secarnenre - Mui.ro obrigado.Dona lrtf eAndrt!.u traxem. 0ulnll.o eCOj}O$.Porma-se urn grupo.ern.volta do rnesa;IJI)OVJ(X) - Renna p tern ~Ol para 0 m -to fevereir. Cri to -0

li iocccciaqu vclhopandCOloni d Tara-em- ka -do-SoJ com c. p r .ll~ dcssas J1't1UH.:hns 50~.

REA - :ao e p=ocupe.GA.LIuru E OUlr"dS novtdades daCidadt anra, on. acsperao adeque eu volre a pec.ar?LUOOVI. Ii?

I g i .. .. 0 quevoc~

UJOOVICO - Por que: t..:anta cXcl~ ?DoN" SARn - 0 e:nboe vai :mexec de novo rressa c isa do d.i:abo.

senhor Gameu?G;..uuru-A,g raseip rqueo saber sera uma pac sua mae d u..Barberin! sera papa!c pesqutsa um 16p13_ [em


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132 BenoIt Brecht

raz:: 0, QSaS nr.lOc.b:as50larc:s me Intt::rcs.saJn..VOCe gosa. do mel!vinho, Ludo . 01

LuooVICO - J:I. dissc qu im, m u scnb r:GAUuru- Voce gosta mesmo?LuOOVlOO rigldo - Gosco dete,GALl - Voc'" hc:g2ria a accit;U" 0 vinho ou a fllha d um homen:l.

sc:mpc:dirque de sc:aposc:n de suaproli ao? 0 que tCfTl:l. era minba asttonornia CQm a minh:& filha? As f O > . es de Yen naoalterarn 0tired l:I.

NA I(D - 0 scnhox- Cmuito ordinariO. Eu vou uscar U'ginia1m diacUDenl:c.

Laroovsoo fazendo COTn que etafique - 0 casamcntos an f'.unillilscom aminha nao se fazCJll sO do porrro de::vista dos scntidos.GAULEU - Fi:z.cr:un que oct'!espcrassc: ono anos, :uLtCS de c~ur comaminh;L ruh para ver s c : : eu me c mporta abern?LunoVICO- AOl.inb:a nluJher far:1 figw-a na igreja de n 'SO ilarejO. no

nsscnto de n s:.a f:un.J"Ua.GA1JU!t,- se a scnhor.l do latifUndi( for santa. 0 dinhciro dos

campon es e tnais seguro, e isso?WOOVI' 0 - De certa maneira.GAut.Eu - Andrea, FulgcnZi , ao busca.c 0espellio de l:u -:i( ) c 0anceparo. V:unos pcoj~olr a im.:lgeDl. do SoJ nun.~3 tela. par:lp .cOtc~ger os nossos otb s . e0seu lDCtoclo. At'ldrea.Ayurea e0A-Iongeoao buscar 0reftetor e a lela.1 ." lVl n-Senbor.em.RoDl3..h::lalgu=tetnpo.osenhorassjnouquc

I I . , p ;J rlicipav:a mais dc:s. sa hist6rea de Terra-e-sot.,II ," '''1111 rempo tinh:unos um papa r-et:rogrado!

II III,I """, "I s:Incicb.de :un.d:. ncD1JTtorreu!

Vida de GaliJeu 1.33GAl.lU: - M .:ls quasc::. quase! - Estenda.m urna cdc de Ol.aJhas

quadr.td.:lssob.rea tela.V:un~ procede:rcom mCtodo. EhavCIDosde responder as canas d enhorc:s. bein. A..odrca?

DoNA 5ARn - "Q\l.2scJ- ~ botDern pc:sa urn pedacinho dc gelociJ1qiienta vexes; D1a5se algoma novidade parece favorivcl, de:acredita de: olhos fechados!A tela eposra de~.Lrroovroo - 0proximo papa, seoho.c Galilcu - caso ua Sand dademona -, quem quer que de SCjae.POI' grande que seja .0:unorit clencia,. dcvc:ri levar em conta tarnbCm 0runor que lbctc=:nhamas prlrocIras famiJIas do pais.o1~ MONeE - Deus Cc:z0 mund ClSiCO, Ludovico; Deus Cz0

cbcbro bumano; Dcus ha de permitir lis ca.DONA RT1 G-aliJeu, ag r.lcu ou the dlzcr urna coisa... Ell vi0 nl.CUfilhocairc:ul pccad porcausad 'C:S "e:xperimenros~."teorias"

c "obser-vac;o ,e nao pude faze-e nada.. v0c2: rc:beJoucontra as aUforid2dcs, c::li. fOi prc:venido UJna vez.. Osm.aiorc::scardeais t'aJaramcom voce orno a U lna ~ doc-nte. Durantealgum tempo adiantou. mas bi dois rneses, logo depois dalmaculada Concei~o. percebi que voce tinha eeoomecado as~observaC;;Ocs" . Em segredo, cno s6tiio. Eu nao disse nada, massabea.Accndi urnavelaaSaoJose. Edemais para rnjmQuandoestou sozinba coJU voce. voce d.:i sinal de juizo, diz que sabc,que pre-cisase contcolar. porquee perlgoso, InaS COD1doisdiasde "expcri1ncntos" voce .fica pior do que ances, Se pc.rco afeHcid de eterna porque.flquc:i do Jado de lUlherege. eproble-ma 1nCU; mas voc -:.nio tern 0 dircilO de sapatcar na fclicfdadcde sua filb:.l com os scus pes enorat

GAULECQ.J,7nurro - Tng;un 0telescopio!LtIDOVlCO - Giuseppe. leve a bagagem de v 11:3para 0 carro.ernpregado saL~ S RT1 - Ela nao va; t: 'j r 0 enhor mesmo c que vai di~ r a

La ')1oorrersdo, 0arro indo mas: Tn40s


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1;}4 8c:nolt Breclll

Luoo o-Pdo que vejo, o senhor fez 'cw>prcpar.u:ivos. Sen.h rGnJUcu. ma.mlie e cu vrvemos trCs quarta.s panes d ano ernnossa proprledadc. no campo. e 0 the g;;u-antimo- quen camponeses nao JicaJD inqweco POI' causa de setr.U:ado sobee os sacetites de)upirer. 0 tta~ho 0 campo C :-excesstvameore duro, 'Entre1:anlO. 0 qu poderi a pert-ul"ba-105.ial,esaberquehojeemdia l.aq1.1e6W losQ antadouC:rinadll19r jaficrunimpun .0 c:nhocnuncacsquc


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!kn.oll Brechl

que .IIurito n inter am, m po...055a prOpria conLa e risco,scmconfiar emdanasi2 naprote~o de l1n1 novo papa..

ANDRUtraerrompenao - M.as com :it espera.ncra segura de rc::futar aso:rnbra5 c: :sccJaccs do sershoe Fabrizio e os vapon:s sola res dePraga e de Pari c de provar a rota~ do Sol.GAO U- Co(D a1gum.a pc:ran91 de pro r a eora 0 doSoL0Dell

prop6 ito nila c pco\'':lr que CD eu quem rialla ratio, mas de::c::riCicar~ lInha. Eu ruga: de :&1 toda esp-eranca, 6 v- quequcrds observar. Talvcz jarnvap-or-es, talve:z: sejam rnancbas,mas arrres de acredit :> . ..que sejam DY.Inchas.a anha apaga-remos doquadro. e sO vottarernos aescreve-toquando fivercomprovado u tra vez, E quando esti er provado 0 que:desej m :; prova r , LOdau d onfiant;a serii pOuc:L. Portanto,com~m 3. n ob5crvat;:lio do Sol com -o prop6silo#lubaiuveJ de provar imobiUU!ulc;


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E em t01l10 do papa d:ccu1:un os cacdc::ab,E emtom dos ca,rdc::a.l$ ch"cuJam s bispc:n1 toroo dos ispos circulaol os secret.arlos,E ~ eorno do" sc:crct:ici dccuJ:un fun ionmE on toenodos Euncion3rlos c:i.t'culam os nrccsaos.

Eem torn d s artcs:Io circu!atn OS ervos,E em rorno do servo circularn os caes. os frangos e oslYlend;gos.Esta. m:iuha genre, C o a grande ordeal. orao ordlnuTn,como diz.cm. os seribores reologos, regula aerernts, a regra.


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I 0OJo RA.-Niio, nao, ni lo. n lio, nao, nao! Pare, Galileu, que eU parol

Sent coterra e foctnhetra, 0cachorro r~ bescetra, dii 6confusaotPoi V'linlOS ser fr:tneos. somo brancos, e edar que 0prazC raeo:Passar mal e passar bem. sec nla.ndad tsec mandao, ba ernCOJD)Y.tr.'lc;::a ?o 0018-6v que vi eis vida JDJ.SerlveL,8 -cai, aV'lnte! as ganas que ees taramE ouvl do bom Douro(" Galc:liJou

Da vid.. breve 0grande B-OU-BOUocaeoetr < :0ptor cxemplo c- a n ~ rodos desgracoutPassar mal C': p-'dSSar bern, passar bern ~que convCmOJ GIlAI. P z:ad . h:lbil:lntes.,' jarri a fcnrunenal dc.scobe.rct deGallteu Gal11ci: a Terra glcand em voltn do Sol!Rufa o tambor corn.vloMncia. A ~n.ulhe,.ea crtanca auancam: Anlldher segura "",u trnagern grossesra do Sol, e a crtaruza trazurna rnetanc ta no a lto do. cabcr-4. i1nagE!lnda Terra. 0a rnb-orbate-l!S~dLllnetJI'-l!; a coda ballda, amenrna auarrcaurnpassoabrupto, eravoila aa mulher. O}o rat aponta para eta CO"'-ernge 'toexattado, como Sf!a crtanca execatasse tern:pertgoso sabarnortat: Depots oscoe-se outro "I/o, ao Jun


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142 Bcrtolt Brecht

fRCINlA Quase nada. Do que trolla 0 lieu livTo1 Eles podem terachado her ia?GAUlU - voce anda demais petas igrejas. Essa marua de mtssa delevan tar cedo, vai acabar deesuagar a sua pete,tpor rninl quevocereZ2,naoCIlRGINlA - Olhc 0 VannJ. da fu d ic;ao; nao f i c qu proJd: u aoficina dele? Nao esqu~ de ~ecer as codornas,Um hontem desceu as escadas.ANN! - Ah ~;.amcu, 0scnh t:gosaou da$ codoenas que lhc marrdes?GIIU1.a .J -Excc: lent cod mas , ITt treVanni. muil 0 rigad ma'

un:ta vez,AN. .' II - Uiem ctma falavam na sua pessoa. Dizem que 0senhor eresponsivel peJos panfictos control a BibUa que cst:ao a venda

em toda pacte.GAlILEU- De:panOeIos cona escou sabcndo. A nibllae Homero saoas minhas lcituras prcdilctas.VANNI- Masmesmo que nao fosse asstm, quero aprovenar a ocaslaopara lbe garantir que DOs da nr.mubtura estamos do seu Iado,ao Ollh rnern que entenda mu iTodo mov tmerno das estretas,

mas para mim 0enbor C0homent que luta pe:la Jibe:rdade de:cnsinar cotsas novas . Por cxemplo, essa cba.rnJa Oledl.nic:a dosalClIllie que 0senhor me descreveu. 6 no ano passadoapareceram cinco volumes sobre ;a,gricultu.ra. em Londtes . N ' .:1qui ficariamos gtaussimos por urn livro sobee os canalsb lluulescs.O cir


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Bc!t'tor Breclu

VntGlNIAem OQZ Ira - Sc pessoas s ubc:SSCDluanta voce desa-pro" 'ou " ultima nolte d c:u:n:aval, que foi 0mescmo horror emtoda p:ilrtcl

GA.t.U.Jru-t. o


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16 Bertolt Bredll Ida de GallJeuVrRGIMA-VO abia ... ocicdade bumana? voc~ e IIlCU S


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I 8 8eltolt Beech!

O il-lnleiro nao, IUaS a suamethor parte.Pausa,0Papa est4 truetramente pa,.amen/ado.o PAPA-O exr re rno dos extrcm cqu Ih mostrem 05 io.:."ttUmcn-

I:OS.

oL'IQ.UmDOR S


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150 Benoit B..eCh1.NCt ; - Ere triio r. Ircccl>ido pdo papa.. Acabar:l.m--se ascleo ificas.

FwllJtl(.Ol'Il-l>ar ..ele, e :1.:1wtl.rlu.espet".l.f1c;a.Er.1"

ANDREA Eles vao a bar 0001 ete. -Dtscorst nlio v ao sec tennina-do.

OlUA - EJ IUO n::ncgn jaIl:1..Pausa:O.Pl;Q . M N -Ainsarilildlli Ci=qu lUoadUint.:untUlda.P:as i

a noue eepeund queclcrnL devianun tcrs:tid d RepuWicade veneza.ANDAEA 1as 11nao haYKl condi Des para cscrc cr 0 livro dclFmRl7.QXI- Qu em Floren mo havi::l ondi~ocs para publicar.Paasa.oPI! { M NCETambem fiquei pcn~mdo tOfi.lr.una pcdrinha

qu cl usa lit no bol .A pctdra cla c\idenda.Fw=r."l- Pam onde el v:ti. nao se levabolso.AHDlLf!Agritando-liIe:.naova 1. ca oragcml Bmesmo se tiv


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1'52 .Bc:rtoll an:,chl

omo a Tc['T';l e g ira m tOrtlo do S !.E h5 qu:tt ro luas ginu1doCJ.n tarn da ~]upitero que t:i rut aJtur:l


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1~ Dcrtol! Brecht

GAULUcatrao - Trag:un urn.copo d';igualOPequenoA$OllgeS4iparabuscarunzcopod'dgua. Os ourros naoSf!ocupo1'17deGalli u, que esta arertto ern sua banqueta. Ouoe-sersouarneraeavo: doarauto ddi tt!incia.~Rh - Ja da para andar, se voces me ajudarctn urn poueo.Sustentado petos dots; ele sat pela porta. Nesse rnornerito GaUleuCOnll?fr'Oafalar.

~UUl- ao. lnfeliz a terra que pcedsa de hcr6is.Letrura diante da cortrna-N scracmcoqucurn. 11 alopodequcbrac:bp.u.as,l>C urucUJT1aaltu ra de t:ri:s bra osgansos cia 71100, para exarnrna-sos; corn etesconftanca: Depots,iossegado, deuotoe-os; e eta os leva peto pescoco, para rnosara-tosao pai, ria saki grande.1I~.l ' ., ,- AJguem que escide passagern m..ndou estc!presente p:tr:1

VOCe.

G.wI.l;U- 0qu -?IRGI.NlA - Voce DaO vc dai?

GAUUU - Niio. Clwgape,to. sao ga.:nsos. Voce.n:lo sabc quCJn JDlU"I-dou?

IRG[N1A - N:io.GAULUegura Unganso no tnilo - 0 blcbo e pesado. Acho que

:uoda como urn pcdacwo.fRGlNlA-Mas voce n50 podc CSl:arcom foroe outra vez, vo i!acabou

de Janmr. A;u.a lsea volrou a enUaqucce("? DaJ da me vocedevia estar vendo.

GAlLEU - Vo a csm na :.otnbra.VtRQNlA - Nao estou ng 50mb,.,.. Leva 05 gal1SC)Sora fora.


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156 Ikttoh BrechtGAlJUlJ - Ponha LOmilbO e~a..Vllt INIAQO Mqnge - Val ser precsso cba.ruar 0 oculista. Papai, da

Ole5a, olio enx-ergava ganso.s.oMoNGE - Ell vou pcdir autorlza9io a monsenhor Cupula. Elevoreou a escreve:r, dem mo?YutGLNlA Nao, etedlta e. eu escrevo, 0 sc:nhor sabe disso. 0 ~horesd com as paginas 131 e 132. que Ii ram as uJeimas.o 10NGII- Ovelbo e uma raposa,YIR.GINlA Je na omnada contra 0 regubm.ento. 0 remorso dele es inocro. e eu es tou aquj para lomar oonta.Pass-a-ihe os garssos:o 'c:nh l' dig:lDa cozinh~ que e par.a.Critarofigado eo.m~c cc:boJa.la ooua d saia grande.. E agora v:unos pensar nonossos otho . yam esqucccr essa bolinha e ditar mais urnpoueo da nossa carta scmana 010 :a.rccbispo.GAllLEU- oestou dtsposao. Le+a um pouco de Hocicio para mim...VIKGlNlA Monscobor Carpulll. a quem devernos tanta cotsa - asverduras outro dla - semana pa.ssada me dissc: que 0 :ucebs:po

toda vez iX'rgunta se ocegosea das cI~lies edasquesthes quedemanda. Stt:i sentada;pronta para 0dftado.GAW..U Onde e que eu tinha parado?VtR"'ll de maneira jgua1j 0 blasfcrnado.ces,que_estaosanprc.atctl ,pode.dam.responderq e asstmpovoaIgum ente:ndcri on::xto.Rcnunciode mgrado icornpreensaobaraUdascoisassagradas. 0 btim d pwp;to procegea ve:rdadedeenada Jgcc)a c ntra a curlosidade dos ignor. lntcs , e despereaconfian~ao set:'pronunciado pc.1ospad.rc:s das classes lnferi res.em cujafaJase conserva 0cen ro do d i3kto local. - Nao, ris queisso.


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158 Bc:not B=cbt

mGINIA - Tudo?GAUl.ElJ- Tud depo de teologia.Orcuarn-ee baltdas no porlCL VJrgini~~ va l para 0vcstfblllo. 0mortg abre aporta. bAndrea Sartl; agora 1/.71'1I0TtU!111Lie meta-Jdade.ANDREA - Boa-notre, E-cou de passagem, vou doxac a llaJla paratrabalhar na Holaoda., e me pedlr:un que aprovereasse a Viag

ANDIILA - PC:rgunrc a Ie,Galll ru r 'orstu: eo ooe. ESL6 nrado, iTn6t-e1. Vrginia entra "-0sola.GAULF. lJ - EAodrcalI 'mG[NlA - E.Voce quer que de va cmbora>GAllUi11 depots de tern-apeqisena pausa - Mande-o erirrarV;'1(i:tJia trae:Andrea.mGINI>\ 00iHonge - ao tern per igo. E um antigo nlnno, de modoque :tgor..! C in imigo dele .

GAUU!ll - Oeixe--nos a sos, ginia.mGINI - Eu quem OU Ir 0 ue de: coma, Sensa:

ANoPJJAfrio - Como val 0scohor?GAUJ.II Chegue.mais peeto. Voc 0que esdJazerido> Fale do seuuabalbo. Ouvi diz.crque c some hidriulica.ANDIlEA - abrizio. de Amslerdl. manda saber como 0 senhor ternpassado,Pa.usa:GAll1.U -EuCSlOUp=ndo bern, Diio-m.cJnuiCl atcnc;:ao.

Vida deGallleu 159ANDREA- Died de. com prazcr . que serrh r est1l p2SSU1do bem...GAllLEU- Eleflcadsati:sfc:i(o. Evocc pede ln fonna-Io de que svocom

odevido confo, ,-o.Ap~ofundjdadedom.cu :u:repcndimcot:omcvaleu 0 favor dos m.cus supertores, DDl.() que puderam mepc:nnltir algum trabalho cientiflco. em escala modesta e sobc ntro le ecrestasttco.

AJ.."OR.\ - Po' nao. Tambern n' sou bernos qu aIgreja esci sausfettacornQ!


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16160 Ben; lt~cbt.ANDtmA - FUlgenzio. 0os so Pequeno Monge, aband

evoltou Jnr3 0sc:ioc:b 19Tcja.. u a pesqutsaGALIlE - Elcs me < lao t:inta e papcl. 0 meu supertores nao sa

conros , Eles sabem quevido arra igados 0[ se arrancarn de urndiajY.lr.:t0ouero, rn, psvLCgC1D.~ coDSeqiiendas desagra-d:'veis. me t mando folbas. uma POl' UD1:LALl -Sc.Pascsa:

JU!A- Meu Deus!Gwu:u - A mlnha n:cupcra~ao esptrtruat, meus supcrlorcs asperampara breve. 0 meu progresso Cmal rdo que previam. GAUU.U- Voce dtsse algw:na co a?

1 i A - Pols nao. ANDREA-Osenh r.lavrand llgua!Eleslh daopapcletinraparaqueo nhor acaJme! Como e que 0serihor p6de escrever , comessn finalidadc d rue d olbos?IRGIN'''' - Louvado seja DeGI\U1ZUEu sou urn cscravo dos m habit s.GAULEUaspero - :ivee os gartsos, Irglrua.

Vfrgfnia saifurlosa. QuandQpassa. 0Mongeftlla com ta: ANDREA Os Dtscorst nas mao,; dos padres! E Amstcetd3 e LandrPraga


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pens;wdo c:m.l.:va.la para aHolanda, a cesponsabilldade t: t()(Iasua. Nesse caso, voce a te,ri-a cornprado de algucm que ternesso a .o ori f; inaJ , no Santo Oficio. Andrea val ar60gtob-o.Tiro Qc6pla d. deruro dele.

N "IJA - Os Discorsi/ Folheia 0 rnariuscrito.ANOIU!AJ} - 0 mcu prop6sitO e expor urn 'co iaDO . 1m3 que

tr'Ma de um ~SUDto multo anrtgo, movimeruo. Atra 6de:experimento descobrt alguma:; de suas propriedade que aodignas de SCI" conhecid2S.

GAUl.EU- Prc:cisav-a empreg;ar 0rneu tempo nalguma coisaJA...OB-EA - 15to val fundar urn a nova Iisic-"',AUl.ElI - Ponha debaixo do ClSaCO.OJlIlA-En - ach~vam queoScOh rtlnh:l dcscltldo.Aminha-vo~era :1 q'-legritava mats rutO COntra0 serihort

G w. - E a strn que: dcvia:;;cr. Eu Ihe ensinei a den a, eeu burciave,.dade.

A:N:08EA -lsto mUdarudo. Tudo.

A.NOR.tiA- 0 senhorc:scondeu a vcrdade, diaDte do inimigo. T:unbCmno campo da ~ca 0senhoe escava sCculos adianle de n6s.G U L .E IJ - ExpUquc Isso, Andrea,ANDREAComo 0 hUman da ru2 nbs dlziam elc va; m rrer masoao rcocgalasnals. O~ r vojtou: eu rencgud, masvou ~iver_dizJanto . a s lILio dele cruo suja 0 senh r diz:: m clhor

sujas do


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164 Ikn It BrechtANDREA - Entao n50 foi urn plano.GALIUl - 3.0101.Pausa;~ ern ooa alta- A ciencia sO conhece urn -manda.rncm:o aeontribuic;:ao Oc:ntifiCl.GAJ.Il.IJ Ii c:u dei. Bernvind :l s:ujcta, Irma n:t Cle:O ia e:

compad~ na . tralt;':i()! Voce Sosta de peixe? E\.t lenll0 J>


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166 BertolL Brecht:da :tutOridwc. EoIrCtUUO, cntrcguci n1CUsabcraos podCl'OSOS,paraqued= usassem, abusasscm, olio usassem, conIonne lhescorrvtesse.Virginia emrra: corn' UTlW tlgelu epara.

GA.LIU:.- Eu trai a mlnha pl'06s. sio. Um hom.CID que faz 0que ~u f " : t 2olio p de ser admit.ido aas m c 1 r . l . s da cicncfa.VIll.GlNlA-Vocefoindmitido:is fil 'na.'I daceJigia . ConC1"ntUZ a arsdar

eJ>Oe a tlg,,/a na rn SU.GIIU , - ~ '. .Ag ra cu prectso com ._;lntJrea esrerrde-Ure a ",ao. GaJ/eu 'Ii a nwa sam aparra-ta.GAl.lLE.U Voce mesmo agoca, eprofessor. Voce pode sedar ao luxode apc:rtar uma m:io como a lIlinha? 'atpara a rnesa. A.1gu6n

gu P'lSl>Qnpor aqui m.andou gansos para milD. Eu ainda gos 0d orner.

ANOiU!I \ - senhor c::ntiio nau acha mail> que uma nova era. rcnhacomecado>GAU1.I1- ello qu strn. Voce cuide, quando aua essar a AlC1IUl'nba.. com a erdade:: c::rnbaixo do casaco,ANDREA incapax de parter - {)j:mt que a senn T rnz arespclto do auror d qu m fala m , \1 nilo set Ih r ponder.

Mas n.3o conslg imag inar que: : a ua an :iU: , as sas stna va sec aUltima pal vra,GII1.I:1l1- Muiro obrig:tdo, mea enhor. CO~l1 '{'Qa.corner.VlllClNlA acompa.nJu:wuloAndrea a~ aporta - N6s mo gostamosde vtstras do passad . Ete fica agiradndrea sal; Vrginia ootsa:

- Os gansos de QUC111 sao, voce teIn idaa?VU~GINII\ - De Andrea DaO sao.

.dadeGalileu 167G ULW - Talvez D3 C rno e que cs ta a ooite?VIRGINIA no}a IUJ/a - Clara.

151637.0 UVRO DE GALILEU. 0 DISCORSI, ATRAVESSAAFRONTETRA TALlANA

Dlstinto publico, :lctenda rieste finalDei lta ca rr elra s 05010 Q;u:lona.!.E n q~ del;> pn::ct. ma ..ana!!..Eu. I'U, ete, n6s ficrun p:tr.t tris.MeuViZlnbO.:l ,':n as r.a < > S e A contJgo,

Cukla del:!. odd:. t bem.. m:&S fila amigo.Que sen:! cl:l sobe, cresce, esroura e desee.Nos come a ioeos e depols esquc:ce.E dc:poiS esquece.

Pequena ctdaae nafrontelrada I'uua. De ma1ulll cedo. Crlnf!$brtncam furuo a barrefra.Andrea esperaao tado de zcrn: cochetro,enquanfo 0Guardo-FronleirQS /he exarnena ospa~ts.. Esfasen-tado sobre urnpequeno cas:...te; r0rnaecuscrtto deGalikll. Dooutro lado aa barretra ~t4 0coche de viagem ..&CruI\).;~ camtarn -ocasaco de Ara.bc:1aTil corn basta na lapelaIiborn, rnns_t bo.-rndo.

Vdo a invc:rno, vclo 0 frio,o casaco ainda serviu,Borrado nao c rasg;a.do.oGw.RrM.FRON' tURA - P rque razii 0 s enhor sa i da lr-alia?ANOf\E." Eu sou c lcnt i a,oGUAAollaoesc,.iuilo-Escre raai, no ~motivodaSaida": Cientista-.

Eu tcoho de olhar a sua bag;a.gem. Reotsta:


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168 Bertoltllrt:cbt

oPru.\lllRO l'di:Nl.."IO Artdrea -0 sc=nhot" nao devla SCDtanu_ApanlaacabanadlanteiiaquaJAndreaestaserUado_ AJdauromorauma nIXa_

oSEGl,fNOOM&NtNo - A dona Ma.rina nao C: uma bruxa,PluMaRO - V~ qua que cu Ine l~~a a bra~o?

OTIc Q;t1tO - EIa e strn, De notee cla sa; voando.o~{f'l" - Sc cla 030 C bpet ela.?oSEc : t J 00-Como equeela vaivoar segenre ruiovoa?AAndrea. Naoa cerro?

,por que nlnguc:m da cidad di I it

oPIUME1KO rnossrando 0 segundo - {;0 iU5ePPC. Ie olio abc denacta. po.rque etc: nao


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oG MU>A SCTn oontade - Quaneos sao?A No RJ!A - Triota quatro.o GIJAlU)Aao escrirJilo - QuanrD tempo voce leva?oEsCiu 0que cornecos:a rernescer: a catxa $uperftclnbnente - Etudo cotsa j3. impressa. Voc~ pc:cdc 0c : a . e e

vida de galileu brecht

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