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Vieira Ceneviva, Almeida, Cagnacci de Oliveira & Costa Advogados Associados
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““O Cenário Jurídico O Cenário Jurídico das das
Telecomunicações Telecomunicações Após a Lei Geral das Após a Lei Geral das Telecomunicações”Telecomunicações”
22 de Agosto de 2001.
Walter Vieira Ceneviva
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HISTÓRICOHISTÓRICO• 1972 - Telebrás (o início)• AGO/95: Emenda
Constitucional n. 08• JUL/96: Lei Mínima• JUL/97: Lei Geral de
Telecomunicações
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HISTÓRICOHISTÓRICO
• NOV/97: Órgão Regulador - Anatel
• JUL 98: Privatização do Sistema Telebrás
• NOV 98: Autorização das Empresas Espelho
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SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS• CF/46 - A exploração das telecomunicações era
competência da União, Estados e Municípios; realizada diretamente ou mediante outorga e de forma descentralizada de fixação de tarifas.
– “Havia cerca de 1.200 empresas telefônicas no País, sem nenhuma coordenação entre si e sem compromisso com diretrizes comuns de desenvolvimento e de integração dos sistemas, o que representava grande obstáculo ao bom desempenho do setor.” (Exposição de Motivos, LGT)
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SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS• Composição:
– uma empresa "holding", a Telebrás;– uma empresa "carrier" de longa
distância de âmbito nacional e internacional, que explora também serviços de comunicações de dados e de telex (a Embratel);
– 27 empresas de âmbito estadual ou local
– 4 empresas independentes.
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SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS• Empresas independentes:
– três estatais• a CRT (então controlada pelo Gov. do RS; posteriormente
pela Telefonica e hoje, pela Brasil Telecom)• a Sercomtel (controlada pela Prefeitura de Londrina)• a CETERP (então controlada pela Prefeitura de Ribeirão
Preto e hoje pela Telefonica / Portugal Telecom)
– e uma privada• a Cia. de Telecomunicações do Brasil Central, sediada em
Uberlândia (atua no Triângulo Mineiro, NE de S. Paulo, Sul de Goiás e no SE do Mato Grosso do Sul).
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O novo cenário das O novo cenário das TelecomunicaçõesTelecomunicações
• NECESSIDADE DE MUDANÇAS– Gestão burocrática a politizada das empresas;
– Revolução tecnológica em andamento;– Investimentos pesados x dívida pública e prioridades
sociais
• COMPETIÇÃO– afastamento do Estado requeria mecanismo de
proteção da Sociedade– competição garante incremento da oferta, da
qualidade e queda dos preços– custo é a priorização da rentabilidade em detrimento
do atendimento social
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EC n° 08/95EC n° 08/95
•Em Fevereiro/1995 - Min. Sérgio Motta encaminha proposta de Emenda Constitucional ao Congresso que autorizava quebra do monopólio Estatal das telecomunicações.
•Em Agosto/95 é aprovada a EC n° 08/95
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EC n° 08/95EC n° 08/95
•Alterou o inciso XI e a alínea "a" do inciso XII do Art. 21 da Constituição Federal, dando-lhes a seguinte redação:
"Art. 21. Compete à União: (...)XI - explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens (...)”
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EC n° 08/95EC n° 08/95• flexibilizar o modelo brasileiro de
telecomunicações;
• eliminar a exclusividade da concessão para exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionário estatal;
• introduzir o regime de competição na prestação dos serviços de telecomunicações em benefício do usuário e do aumento da produtividade da economia brasileira.
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Lei Mínima (Lei n. 9.295/96) Lei Mínima (Lei n. 9.295/96)
• Cria o arcabouço regulatório mínimo para exploração de :– Serviço Móvel Celular– Serviços Limitados– Serviços de transporte de sinais de
telecomunicações via satélite– Serviço de valor adicionado
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LGT (Lei 9.472/97)LGT (Lei 9.472/97)
• Princípios fundamentais
• Cria o órgão regulador - ANATEL
• Organização dos Serviços de telecomunicações e início da competição
• Reestruturação e desestatização das empresas federais de telecomunicações.
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LGT (Lei 9.472/97)LGT (Lei 9.472/97)
• Princípios fundamentais:
– Direitos dos Usuários• Acesso aos serviços de telecomunicações• Liberdade de escolha da prestadora de serviço• Não discriminação• Privacidade
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LGT (Lei 9.472/97)LGT (Lei 9.472/97)
• Princípios fundamentais:
– Responsabilidades do Governo• Promover ampla e justa competição entre os
prestadores de serviço• Estabelecer condições para evitar o monopólio
privado• Prevenir transgressão contra a ordem econômica
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DIREITOS DOS DIREITOS DOS USUÁRIOSUSUÁRIOS
• acesso a serviços de interesse coletivo
• liberdade de escolha do prestador • não discriminação
• inviolabilidade e segredo da comunicação
• prévio conhecimento das condições de prestação serviço
• garantia da qualidade do serviço a preços razoáveis
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ÓRGÃO REGULADOR ÓRGÃO REGULADOR ANATELANATEL
• Decreto n. 2.338/97 – Aprova o Regulamento da Agência Nacional de
Telecomunicações
• Resolução n. 270 de 14 /08/2001– Aprova o novo Regimento Interno da Agência
Nacional de Telecomunicações
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PRIVATIZAÇÃO DO PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS
• Novos “players”• Competição
• Brasil dividido em 4 regiões (concessionárias e
autorizatárias), Plano Geral de Outorgas - Dec. 2534/98
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PRIVATIZAÇÃO DO PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS
19981998
• Concessionárias:Concessionárias:Região I - Telemar (Local + LDN intra)
Região II - Brasil Telecom (Local + LDN intra)
Região III - Telefonica (Local + LDN intra)
Região IV - Embratel (LDN + LDI)
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PRIVATIZAÇÃO DO PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS
As concessionárias de STFC têm obrigação de
UNIVERSALIZAÇÃO E
CONTINUIDADE
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PRIVATIZAÇÃO DO PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA TELEBRÁSSISTEMA TELEBRÁS
• UNIVERSALIZAÇÃOUNIVERSALIZAÇÃO
• possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituição de interesse público aos serviços de telecomunicações, independentemente de sua localização ou condição sócio-econômica.
• garantir que os serviços sejam prestados de forma ininterrupta, sem paralisações injustificadas, devendo os serviços estar à disposição dos usuários em condições adequadas de uso.
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Introdução da CompetiçãoIntrodução da Competição
Plano Geral de Outorgas (Dec. 2534/98) dividiu o País em Regiões:
• AUTORIZATÁRIAS (ou espelhos)AUTORIZATÁRIAS (ou espelhos)
• Região I - Vésper
• Região II - Global Village Telecom (GVT)
• Região III - Vésper (São Paulo)
• Região IV - Intelig
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Introdução da CompetiçãoIntrodução da Competição
• 1999: operação das Autorizadas
• As autorizadas do STFC têm o papel de:
1 - garantir a competição
2 - diversificar a oferta de serviços
3 - contribuir para melhoria dos serviços
4 - possibilitar ao usuário alternativa de escolha
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Modelo de Serviços de Modelo de Serviços de Prestação dos Serviços TelecomPrestação dos Serviços Telecom
Regime jurídico públicoRegime jurídico público
• concessão• obrigação de continuidade
e universalização• vigência pré-determinada,
renovada uma vez• sujeita a regulamentação
tarifária
Regime jurídico privadoRegime jurídico privado
• Autorização• não há obrigação de
continuidade e universalização
• vigência não sujeita à termo final
• regime de liberdade tarifária
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Princípios dos Serviços Privados• condicionamentos administrativos observarão a exigência de mínima intervenção na vida privada;
• a liberdade será a regra, constituindo exceção as proibições, restrições e interferências do Poder Público;
• nenhuma autorização será negada, salvo por motivo relevante;
• os condicionamentos deverão ter vínculos, tanto de necessidade como de adequação, com finalidades públicas específicas e relevantes;
• o proveito coletivo gerado pelo condicionamento deverá ser proporcional à privação que ele impuser;
• haverá relação de equilíbrio entre os deveres impostos às prestadoras e os direitos a elas reconhecidos.
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Atuação da Anatel
• profissionalismo x clientelismo;
• agilidade x morosidade do serviço público
• qualificação técnica (engenharia x economia e jurídico)
• Digitalização e Convergência x Regulação
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Atuação da Anatel
• Observância das Leis:
– Constituição
– Lei do Processo Administrativo Federal
– Lei do Mais Forte
– Lei da Oferta e da Demanda
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