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Relevo Partes do Nosso Planeta A litosfera, também chamada de crosta terrestre, corresponde à parte sólida da terra. Sua espessura é de cerca de 50 a 60 km e se subdivide em sial e sima. - Sial: É a parte mais externa da crosta terrestre e corresponde ao solo e subsolo; sua espessura é de 15 a 25Km e nela predominam as rochas sedimentares e magmáticas, além dos minerais silício e alumínio. - Sima: Correspondem à parte que vem em seguida ao sial; tem espessura de 30 a 35 Km e nela predominam rochas basálticas, além dos minerais silício e magnésio. O magma está subdividido e: - Manto, com espessura de 2.900 km e predomínio de silicatos ferro magnetisianos; - camada intermediária, com espessura de 1.700 km e temperatura em torno de 4.000°C; - núcleo ou nife, com espessura de 1.700 km, temperaturas superiores a 6.000°C e predomínio de níquel e ferro. As rochas se dividem em 3 grandes grupos Magmáticas ou ígneas: se dividem em extrusivas e intrusivas. Sedimentares: orgânicas e inorgânicas. Metamórficas: causadas pelo aumento do PT (Pressão e Temperatura) Agentes Internos São os que atuam do interior para a superfície da Terra, às vezes com grande violência e rapidez, como os terremotos e o vulcanismo, criando ou modificando a fisionomia do relevo. Tectonismo São forças oriundas do interior da terra que atuam de forma lenta e prolongada na crosta terrestre. Quando essas forças são exercidas verticalmente contra as camadas de rochas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem sofrer levantamentos ou abaixamentos. Que podem ser acompanhados ou não de fraturas (falhas). Os movimentos verticais são chamados de epirogenéticos. Dobra (fold): Dobras são reflexões produzidas no material plástico, em virtude de forças tectônicas. As dobras podem ser divididas em anticlinais ou sinclinais. As dobras anticlinais são dobras convexas, nas quais as camadas se inclinam de maneira divergente a partir de um eixo. As dobras sinclinais são dobras côncavas, nas quais as camadas se inclinam de modo convergente formando uma depressão. Quando as pressões são exercidas de forma horizontal contra as camadas de rocha, podem provocar a formação de dobramento ou enrugamento (as cordilheiras, pó exemplo). Os movimentos horizontais são chamados de orogenético Falha (Fault): Falhas são fraturas que existem na crosta terrestre que apresentam um deslocamento relativo, perceptível nos dois lados e na extensão do plano da fratura. Falhamentos podem ser evidenciados em diferentes escalas, desde as microfalhas às falhas regionais, sendo sempre identificados por material fragmentado em zonas de falha. Podem ser identificados três tipos básicos de falhas: normais, inversas e horizontais. A falha normal ou de gravidade é formada por forças tradicionais, onde o bloco

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Page 1:  · Web viewSão os que atuam do interior para a superfície da Terra, às vezes com grande violência e rapidez, como os terremotos e o vulcanismo, criando ou modificando a fisionomia

Relevo

Partes do Nosso Planeta A litosfera, também chamada de crosta terrestre, corresponde à parte sólida da terra. Sua espessura é de cerca de

50 a 60 km e se subdivide em sial e sima. - Sial: É a parte mais externa da crosta terrestre e corresponde ao solo e subsolo; sua espessura é de 15 a 25Km e nela predominam as rochas sedimentares e magmáticas, além dos minerais silício e alumínio. - Sima: Correspondem à parte que vem em seguida ao sial; tem espessura de 30 a 35 Km e nela predominam rochas basálticas, além dos minerais silício e magnésio.

O magma está subdividido e: - Manto, com espessura de 2.900 km e predomínio de silicatos ferro magnetisianos; - camada intermediária, com espessura de 1.700 km e temperatura em torno de 4.000°C; - núcleo ou nife, com espessura de 1.700 km, temperaturas superiores a 6.000°C e predomínio de níquel e ferro. As rochas se dividem em 3 grandes grupos Magmáticas ou ígneas: se dividem em extrusivas e intrusivas. Sedimentares: orgânicas e inorgânicas. Metamórficas: causadas pelo aumento do PT (Pressão e Temperatura)

Agentes Internos São os que atuam do interior para a superfície da Terra, às vezes com grande violência e rapidez, como os

terremotos e o vulcanismo, criando ou modificando a fisionomia do relevo.

Tectonismo São forças oriundas do interior da terra que atuam de forma lenta e prolongada na crosta terrestre. Quando essas

forças são exercidas verticalmente contra as camadas de rochas resistentes e de pouca plasticidade, os blocos continentais podem sofrer levantamentos ou abaixamentos. Que podem ser acompanhados ou não de fraturas (falhas). Os movimentos verticais são chamados de epirogenéticos.

Dobra (fold): Dobras são reflexões produzidas no material plástico, em virtude de forças tectônicas. As dobras podem ser divididas em anticlinais ou sinclinais. As dobras anticlinais são dobras convexas, nas quais as camadas se inclinam de maneira divergente a partir de um eixo.

As dobras sinclinais são dobras côncavas, nas quais as camadas se inclinam de modo convergente formando uma depressão.

Quando as pressões são exercidas de forma horizontal contra as camadas de rocha, podem provocar a formação de dobramento ou enrugamento (as cordilheiras, pó exemplo). Os movimentos horizontais são chamados de orogenético

Falha (Fault): Falhas são fraturas que existem na crosta terrestre que apresentam um deslocamento relativo, perceptível nos dois lados e na extensão do plano da fratura. Falhamentos podem ser evidenciados em diferentes escalas, desde as microfalhas às falhas regionais, sendo sempre identificados por material fragmentado em zonas de falha. Podem ser identificados três tipos básicos de falhas: normais, inversas e horizontais.

A falha normal ou de gravidade é formada por forças tradicionais, onde o bloco superior, ou seja, a capa desce em relação ao bloco inferior, a lapa A falha de empurrão ou inversa é originada por forças compressoras, fazendo com que a capa suba em relação àlapa.

A falha horizontal ou transcorrente é oriunda de forças cortantes, caracterizadas por um deslocamento horizontal.

Isostasia As placas, que são blocos rochosos rígidos. Flutuam sobre uma camada de rochas quentes e fluidas, a

astenosfera, que atinge até 700 quilômetros de profundidade. O estado de equilíbrio entre blocos rochosos da litosfera e esse substrato magmático é chamado de isostasia (do grego isso, "igual", estasia, "equilíbrio").

Os blocos mais espessos - e, portanto, mais pesados encontram-se profundamente mergulhados no substrato magmático. Já os blocos mais finos e leves encontram-se pouco mergulhados no magma. Assim, quanto mais alto for o bloco da crosta mais profunda é a sua raiz subterrânea. O melhor paralelo para compreender o equilíbrio isostático é o comportamento de pedras de gelo boiando sobre a água: quanto mais espessas elas são, mais emergem e também mais emergem na água.

As placas rochosas que formam a litosfera mantêm uma relação dinâmica com o maga da astenosfera.

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Convergentes Quando duas placas deslocam-se no mesmo sentido, resultando na colisão lenta de uma com a outra. Pode

formar as zonas de subducção ou obducção.

Divergentes As placas tectônicas se afastam, com a formação de nova crosta oceânica. Marcado pelas dorsais meso-

oceânicas.

Transcorrentes/conservativos Deslizam paralelamente uma em relação a outra, sem destruição ou formação de crosta.

Dobramentos: Ocorrem se as rochas atingidas não oferecerem grande resistência às forças internas. Os dobramentos ocorreram

em diferentes eras geológicas Pré-cambriana originaram os dobramentos antigos Cenozóica originaram os dobramentos modernos

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Falhamentos:

Ocorrem em áreas onde as rochas são rígidas e resistentes às forças internas e "quebram-se" em vez de dobrar. Caracterizam-se pôr um desnível do terreno: uma parte elevada e outra rebaixada.

Vulcanismo

Constitui pela qual o material magmático é expulso do interior da terra para a superfície, originando o chamado relevo vulcânico ou postiço (montanhas planaltos etc.). Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.

O material magmático que é acumulado na superfície da Terra forma o chamado edifício vulcânico ou relevo postiço, geralmente em forma de cone e de altura muito variável. A ilha vulcânica do Havaí atinge uma altura total de 9.000m, dos quais 4.200m estão acima do nível do mar.

A maior parte dos vulcões se localiza ao longo ou próximo do limite das placas tectônicas. São chamados vulcões de limite de placas. Porém, alguns deles localizam-se no interior da placa tectônica, sendo por isso denominados intraplacas, cujo exemplo mais conhecido é o arquipélago havaiano, situado no interior da placa do Pacífico.

Os vulcões de limite de placas alinham-se "encontro" das placas tectônicas, no chamado Círculo de fogo, que se estende pelos oceano Pacífico a Atlântico e pelo mar Mediterrâneo. Temos vulcões tanto nos limites da divergência, como nos limites de convergências das placas tectônicas.

Vulcanismo no Brasil

Atualmente não existem vulcões ativos no Brasil. Entretanto, em épocas geológicas passadas, nossa pais foi palco de diversas atividades vulcânicas. A recente ocorreu na era cenozóica (Terciário), levando a forma das nossas ilhas oceânicas, tais como Trindade, Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo.

Na era Mesozóica a atividade vulcânica no Brasil foi muito intensa, destacando-se as seguintes ocorrências: - Poços de Caldas e Araxá (MG), São Sebastião (SP), Itatiaia e Cabo Frio (RJ) e Lajes (SC); - Na região Sul houve um dos maiores derrames basálticos do mundo, abrangendo uma área de 1 milhão de

Km2, que vai desde de o estado de São Paulo até o do Rio grande do Sul, onde diversas manifestações podem ser observadas na região de torres, como as belíssimas falésias basálticas;

- Os derrames basálticos que ocorreram no planalto Meridional deram origem ao fértil solo terra roxa; - A Bacia Amazônica também foi afetada por atividades vulcânicas em algumas áreas.

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Terremoto ou abalo sísmico

São movimentos naturais da crosta terrestre, que se propagam por meio de vibrações. Podem ser percebidos de forma direta pelas pessoas ou por meio de instrumento especiais chamados sismógrafo. Os fatores que mais influem nessa intensidade são distâncias entre o local de origem do terremoto (hipocentro ou foco) e o local onde ele se manifesta (epicentro) e a heterogeneidade das rochas. Quando maior a distância, menor a intensidade, quando mais resistentes as rochas, menores os danos.

No local de

origem ou hipocentro (A), as tensões acumulam por longo período de tempo provocam a ruptura das camadas de rochas, às vezes seguida da formação de fraturas (B). Em conseqüências, ocorre uma propagação de ondas sísmicas ou tremores (C), que se manifestam em determinados lugares da superfície terrestre, constituindo o epicentro do terremoto (D).

As macroformas do relevo

Plataformas ou crátons: são as bases geológicas de todos os continentes. Originaram-se na Era Pré Cambriana e Paleozóica.

Bacias sedimentares: resultam da deposição de sedimentos em depressões relativas ao longo dos milhões de anos. Elas recobrem 3/4 da superfície terrestre. Podem ser antigas ou recentes.

Faixas orogênicas ou dobramentos orogênicos: correspondem aos terrenos mais elevados da superfície terrestre. Compreendem os terrenos mais instáveis, nos quais prevalece forte atividade vulcânica.

Podem ser antigos e recentes. Os dobramentos antigos se formaram pelas orogêneses ocorridas nas Eras Pré-Cambriana (formas suaves e arrendodadas). Os dobramentos modernos apresentam formas pontiagudas e elevadas altitudes, pois sofreram menor ação dos agentes do modelado terrestre.

Ex. dobramentos antigos: os Apalaches (NE dos EUA) e os Urais (Rússia) Ex. dobramentos modernos: Andes, as Montanhas Rochosas, o Himalaia, o Atlas (África), os Alpes.

Intemperismo Conjunto de processos físicos e químicos que provoca a degradação das rochas intemperismo físico: desagregação meceruce da rocha, com separação dos minerais, fragmentando a rocha. intemperismo químico: ocorre em função do contato das rochas com a água e a umidade. Processo intenso em

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regiões equatoriais e tropicais, destruindo a base original da rocha. É a decomposição química da rocha água, principal agente do intemperismo químico.

Agentes Externos Os principais agentes externos são: a água, o vento e o próprio homem agindo sobre a natureza. O trabalho erosivo do vento: O trabalho dos ventos é também realizado pela erosão e a acumulação, sendo mais intenso em climas áridos e

semi-áridos, pois ali a ação do intemperismo é mais atuante e os ventos são mais intensos. Inselberg é um exemplo de uma feição geomorfológica formada pela ação eólica. São originários de um intenso

processo erosivo típico de ambientes áridos: a erosão paralela.

- Acumulação: É o trabalho de sedimentação e apresenta-se sobre a forma de dunas e loesse. Duna é acumulação de areia originada pelo vento, geralmente onde existe areia solta sem cobertura vegetal

cerada, o que ocorre normalmente nas praias ou nos desertos.

Trabalho erosivo da água Água das chuvas: a ação da chuva pode formar aspectos morfológicos em rochas cristalinas nas quais se

observa intensa mamelonização topográfica. Esse tipo de relevo é característico de setores da região sudeste do Brasil. O clima predominante é um ido, sendo a água da chuva o principal agente modelador, de modo que o relevo adquire formas arredondadas. A este domínio morfoclimático damos o nome de mares de morro.

Ravina: constituem um tipo de feição de escoamento concentrado, e se formam quando o fluxo d'água aumenta na encosta por ocasião de grandes episódios chuvosos, tornando-se turbulentos.

Voçoroca: podem ser provocadas pelo aprofundamento e alargamento de uma ravina, ou por erosão causada pelo escoamento superficial, o qual dá origem a dutos.

Gelo: o gelo modela o relevo através das geleiras massa de gelo formadas nos continentes, em regiões onde a quantidade de neve que cai é maior que a da neve que derrete.

Os blocos de gelo que se dirigem para os oceanos formam os icebergs Grande massa de gelo flutuante que se despendeu de uma geleira ou de uma capa de gelo, e que se apresenta com mais de 5m acima do nível do mar.

2. Massa de gelo solta nos oceanos, desprendida de geleiras; cerca de 8 décimos dos icebergs ficam submersos, e são uma ameaça à navegação.

Iceberg: Banquisa: Fina camada de gelo que cobre vasta área das águas oceânicas nas regiões polares Em outros lugares, as geleiras formam-se nos picos das altas montanhas, com neve permanente. São as geleiras

do tipo alpino ou de vale. Elas constituem uma reserva de água doce que alimenta as torrentes e os rios durante o verão. A parte mais elevada das geleiras alpinas tem forma circular e recebe o nome de circulo glacial. Quando esse gelo desliza montanha a baixo formam-se vales glaciais, em forma de "U".

Geleiras: Vale eu "U": O vale de Wengen, na Suíça, é um bom exemplo de vale em Calha. Os fiordes da Escócia, da Groenlândia e da

Noruega são ótimos vales glaciais localizados em litorais de costa alta, que foram reescavados profundamente pela ação das geleiras e invadidos pelas águas do mar. Essas feições foram construídas pela erosão glacial e, posteriormente, invadidas pelo mar. Hoje, encontram-se parcialmente submersos.

As geleiras são poderosas agentes modificadoras do relevo, mas seu poder de erosão não é tão grande em rochas muito resistentes. A força erosiva do gelo aumenta com os fragmentos de rochas que transportam o que funcionam como uma "lixa" sobre o solo. A geleira vai acumulando e transportando detritos denominados morenas ou morainas (acúmulo de sedimentos rochosos arrastados por uma geleira e depositados. Ao longo da trajetória. )

Mar: as águas do mar modelam as linhas de costa, modificando constantemente os litorais. O trabalho erosivo das águas do mar também podem ser destrutivos e construtivos. As ondas, principalmente quando quebram nas partes em que o continente avança sobre o mar, arrancam fragmentos das rochas, fazendo as paredes rochosas desmoronarem num processo erosivo de destruição. Esse poder de erosão das ondas é conhecido abrasão. As forma típicas de abrasão marinhas são as falésias (costas altas). Falésia: Costa escarpada, resultante da ação destruidora das águas do mar.

Abrasão: Nome dado por Richthofen ao trabalho destruidor do mar na zona costeira. O trabalho construtivo das águas do mar é chamado de acumulação marinha. Ocorre especialmente nas áreas de

costas baixas onde o mar deposita os sedimentos que transporta do continente, sobre tudo areia. As praias são formadas pelo trabalho de sedimentação marinha.

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Jurandyr Ross Introduz as depressões, dividindo o Brasil em 28 unidades 11 planaltos 11 depressões 6 planícies Baseado no Projeto Radam Brasil. Leva em consideração as formas estruturais mais o modelado do relevo, sendo 3 os critérios:

Morfoestrutural: considera a estrutura do relevo. Morfoescultural: considera a ação dos agentes externos. Morfoclimático: considera o clima e o relevo.

Planalto: superfície irregular com altitude acima de 200 metros, resultante da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Forma predominante no país. O Planalto pode ter morros, serras, e elevações íngremes de topo plano (chapadas).

Planície: é uma superfície plana, com altitude inferior a 100 metros, formada pelo acúmulo de sedimentos de origem marinha, fluvial e lacustre. Na classificação de Ross as planícies são em menor número que os planaltos e as depressões.

Depressão: É uma superfície com suave inclinação e formada por prolongados processos de erosão. Depressão periférica: área deprimida que aparece na zona de contato entre terrenos sedimentares e cristalinos.

Tem forma alongada. Ex. Depressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná. Depressão marginal: esculpida em terrenos cristalinos, margeia bordas de terrenos sedimentares. Ex.

Depressão sul Amazônica e Norte Amazônica. Depressão interplanáltica: É uma área mais baixa que os planaltos que a circundam. Ex. Depressão Sertaneja

e do São Francisco.

Solos Brasileiros O solo é um complexo vivo, formado pela decomposição das rochas por processos físicos, químicos e

biológicos. O solo atinge espessuras pequenas: normalmente algumas dezenas de centímetros ou, no máximo, quatro a cinco metros.

Costuma-se dividir o solo em horizontes ou camadas, observáveis nos barrancos da beira da estrada. Alguns tipos de solo são famosos por sua fertilidade: Terra Roxa em São Paulo e no Paraná, Massapê na Zona da Mata nordestina, onde aparecem os canaviais. Outros tipos de solos são considerados inférteis: como os dos desertos, por Lateríticos no Centro-oeste do

Brasil, solos tropicais que formam crostas ferruginosas por intensos processos de lixiviação (lavagem pela chuva que levou elementos como potássio, cálcio e outros, deixando o ferro, que endureceu o solo). No entanto, algumas áreas inférteis acabaram por se tornar produtivas através de técnicas racionais de cultivo.