vigilância sanitária em uma lanchonete em belém do pará.2014
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Universidade Federal do ParáInstituto de Ciências da Saúde
Faculdade de EnfermagemDocente: Vera Lucia
Discentes: Francisca Noronha Jonathan Sampaio Ingrid Cordeiro Lohana Sousa Érica de Kássia
Vigilância Sanitária: Lanchonete
Introdução: As ações de Vigilância Sanitária constituem a mais
antiga atividade de Saúde Pública. Desde tempos remotos as organizações sociais fazem tentativas de realizar o controle sobre os pontos chaves da vida em coletividade e sobre as ameaças geradas à saúde e à própria vida (COSTA, 2000).
O que é a Vigilância Sanitária? As ações de Vigilância Sanitária (VISA) devem
promover e proteger a saúde da população, com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Vigilância Sanitária de Alimentos
O objetivo é garantir a qualidade dos serviços de alimentos. As ações da divisão são válidas para todos os tipos de alimentos, matérias-primas, coadjuvantes de tecnologia, processos tecnológicos, aditivos, embalagens, equipamentos, utensílios e também aos aspectos nutricionais. A fiscalização e inspeção dos serviços fica a cargo das Secretarias Municipais de Saúde e pode ser complementado pela VISA Estadual.
Local Visitado: Lanchonete
Quanto à infra-estrutura:
Quanto à higienização:
Quanto à paramentação e higiene dos funcionários:
Quanto à validade e conservação dos alimentos:
AÇÕES PARA A MELHORIA DO LOCAL
Quanto à infra-estrutura: - As instalações como pisos, paredes e teto devem possuir
revestimento liso, lavável e de cor clara. - - As fiações elétricas devem estar embutidas ou dentro de
tubulações, por facilitar a higienização, e diminuir os riscos de acidentes;
- - As mesas e cadeiras devem esta localizada em uma área protegida, onde os clientes não fiquem expostos as condições climáticas, bem como livre da presença de insetos (abelhas);
Quanto à higienização:
- É necessário que haja uma limpeza diária do espaço físico, a fim de evitar a sujidade que estar presente nas paredes e pisos;
-Os equipamentos, as instalações, os móveis e os utensílios devem ser mantidos em boas condições higiênico-sanitárias apropriadas para que se minimize o risco de contaminação do alimento;
- As lixeiras devem possuir tampas para evitar que a exposição dos lixos ;
- A água para o consumo deve ser potável ( uso se filtro ou mineral ), deve ser evitado o uso de garrafas pets;
PARAMENTAÇÃO E A HIGIENIZAÇÃO DOS TRABALHADORES:
- Os manipuladores devem ter asseio pessoal apresentando-se devidamente uniformizados.
- Todo e qualquer objeto pessoal deve ser guardado dentro do armário no vestiário;
- Lave sempre as mãos antes de preparar alimentos. Evite falar, tossir ou espirrar sobre os alimentos e não coloque o dedo no nariz, na orelha ou na boca.
VALIDADE E CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS:
• Preste atenção data de validade. • Recuse as embalagens amassadas,
estufadas, furadas, enferrujadas ou com vazamento.
• Evite armazenar alimentos não perecíveis próximos ao chão e nunca guarde alimentos junto com produtos de limpeza.
• Sempre ponha data de validade em alimentos armazenados em sua respectiva identificação;
• O armazenamento das matérias-primas, ingredientes e embalagens deve ser em local limpo, protegido e arejado.
Conclusão Em vista de tudo que foi observado, conclui-se
que a VISA não tem sido atuante na área visitada, uma vez que foi detectada inúmeras irregularidades. Portanto sugere-se que a VISA se faça mais presente nestes locais onde há manipulação e consumos de alimentos inapropriados.
Referências COSTA, Ediná Alves. Vigilância sanitária e proteção da saúde. Universidade
Federal da Bahia.
EDUARDO, Maria Bernadete de Paula e de MIRANDA, Isaura Cristina S. de Miranda (colaboradora). Saúde & Cidadania – Vigilância Sanitária. p. 3 Instituto para o Desenvolvimento da Saúde - IDS. Núcleo de Assistência Médico-Hospitalar - NAMH/FSP e Banco Itaú. São Paulo, 1998.
RIBEIRO, Maria Celeste Soares; BERTOLOZZI, Maria Rita. A questão ambiental como objeto de atuação da vigilância sanitária: uma análise da inserção das enfermeiras nesse campo. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 12, n. 5, out. 2004. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692004000500006&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 21 abr. 2014.