vinho branco cavino patras 2012 -...
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Vinho Branco Cavino Patras 2012 No último mês, a Winelands trouxe novamente vinhos da Grécia! Como está calor,
comecei provando o branco.
A vinícola Cavino elabora este vinho com uvas Roditis, provenientes de vinhas de 20 anos
de idade, colhidas a mão, e fermentadas com leveduras selecionadas. Após a fermentação,
passa 6 meses em tanques de inox, antes de ser engarrafado.
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da Mesa
Nos últimos meses, me parece que as remessas da Sociedade da Mesa têm estado entre
extremos, talvez para tentar satisfazer perfis antagônicos de clientes. De um lado,
diversos Tempranillos espanhóis excessivamente amadeirados, e Malbecs da Argentina.
Incluindo as duas primeiras remessas deste ano, são 3 Tempranillos e 3 Malbecs, em 9
meses!
Do outro lado, vinhos de países exóticos - Geórgia e da Áustria - simples, leves e frutados,
sem nenhuma passagem por madeira.
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Adoraz 2012 é Vinho Verde feito com o tradicional corte entre Alvarinho e Trajadura. E
quem me acompanha, já sabe: Vinho Verde de Alvarinho implica em sub-região de
Monção e Melgaço. E é lá mesmo que fica a Quinta de Almeriz, uma pequena propriedade
com 12ha de vinhas, sendo 10,5 de Alvarinho, e apenas 1,5ha de Trajadura.
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Terroirs Originels: um por todos Do sul da Borgonha vem este exemplo de união de esforços de pequenos produtores para,
juntos, ganharem competitividade no acirrado mercado globalizado. Ele se chama Terroirs
Originels, e é formado por 22 propriedades - com média de 12ha - nas sub-regiões
de Beaujolais e de Mâconnais.
A sociedade fica a cargo dos trabalhos de comercialização, contabilidade e marketing,
dividindo os custos nessas áreas, que seriam impeditivos a cada produtor
independentemente. Com isso, os proprietários podem se dedicar exclusivamente à
produção do vinho.
Cada um dos Domaines tem produção independente, exclusivamente a partir das próprias
uvas (100%récoltants, como se diz em francês), buscando diversidade, de forma que cada
um possa buscar a expressão de seu próprio terroir.
A empresa possui representantes de todas as denominações de origem de Beaujolais,
principalmente os 10 crus, quase que na totalidade tintos (e da uva Gamay), e 7
denominações da vizinha Mâconnais, apresentando brancos da uva Chardonnay.
E por que estou falando dessa empresa? Porque tive a oportunidade de comprovar a
qualidade de 4 dos seus vinhos. Um espumante rosé fantástico, dois crus de Beaujolais de
impressionante estrutura, e um branco de Mâconnais.
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Pitars Pinot Grigio 2012... ...e como a temperatura do vinho faz diferença
Este vinho da Cantine San Martino chegou junto do Prosecco, que havia tomado na
véspera. E a experiência com o Prosecco aumentou meu interesse neste, sendo fator
decisivo para escolher que vinho iria abrir.
Ao ver a descrição do Pitars Pinot Grigio 2012 no site, ele inicialmente me interessou, por
algumas boas experiências que tive com essa uva - apesar de a moda da Pinot Grigio ter
passado, e no efeito típico do pós-hype, ela estar com a reputação manchada. Porém, em
um segundo momento, vi que este vinho teve nota boa de Robert Parker, o que para mim
soa a vinho bombado, e me desanimei um pouco.
Mesmo com a nota do Mr. Parker, resolvi arriscar. Afinal, nominalmente, o vinho possuía
apenas 12,5% de teor alcoólico, e não tinha passagem por madeira. E ainda antes de abrir
o vinho, vi um relato naInternet de que ele seria fresco, leve, de ótima acidez.
Sendo assim, no dia de abri-lo, resolvi colocar a garrafa por meia hora no congelador, e
depois passá-la ao balde com gelo, para tomá-lo na temperatura recomendada. Logo ao
abrir a garrafa, senti notas de limão, e ao servi-lo na taça, vi uma presença massiva de
micro-bolhas, denunciando uma leve efervescência. No entanto, ao prová-lo, foi como se
tomasse um murro na boca. Era tudo aquilo que eu temia da nota do RP. Era alcoólico e
amargo, e o aroma inicial havia se transformado em cascas de laranjas amargas. Acidez,
tinha, mas não era aquilo tudo que havia sido descrito. Imediatamente, tirei o vinho do
balde, e deixei-o esquentar.
E melhorou. Não é que tenha ficado fantástico, mas pelo menos ficou equilibrado.
Definitivamente, este vinho deve ser bebido acima dos 15ºC.
Pitars Pinot Grigio 2012: cor amarelo-palha, com muita presença de bolhas, denunciando
uma possível fermentação malolática na garrafa. Corpo médio, acidez média, álcool
equilibrado, e certa untuosidade. Aromas inicialmente de cítricos frescos, passando a
laranjas amargas, mas também de pêssego e ameixa frescos, além de um toque de avelã.
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Ventrechas de pacu e Vinho Verde Eu e Thais adoramos Vinho Verde, pois são refrescantes, e harmonizam como nenhum
outro com o nosso verão. Mais ainda com o calor de Cuiabá. Nesta semana de Natal, que
passamos lá, aproveitei para levar algumas garrafas. Levei na mala, duas garrafas
do Cativo 2012, vinho que comprei no supermercado Pão de Açúcar. Eu já o tinha
comprado por R$25,90 antes, e gostado, mas desta vez estava a R$17,90. Por isso, gostei
mais ainda.
Além disso, comprei outros dois rótulos diferentes pela Wine.com.br, que programei para
serem entregues diretamente em Cuiabá: Solar das Bouças Loureiro 2012, por R$32,00,
e Quinta da Aveleda Vinho Verde Branco 2012, por R$39,00. O primeiro, como não
conhecia, comprei apenas uma garrafa. O segundo, eu já conhecia. Sabia, portanto, o que
esperar do vinho, e sabia que ele não vale os R$54,00 que estão cobrando em diversos
lugares. Achei, no entanto, mais condizente o preço de R$39,00 com que estava sendo
vendido na Wine.com.br.
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Retrospectiva vinhos da Bulgária A Bulgária é um país sobre o qual pouquíssimo sabemos, mas que tem uma longa tradição
vinícola, já foi o segundo maior produtor de vinhos no mundo (embora quantidade não
implica em qualidade), e hoje vem mostrando bons resultados em vinhos de qualidade.
A Winelands trouxe este ano para o mercado brasileiro uma boa diversidade de rótulos do
país, e eu tive a oportunidade de provar 8 deles, de 3 produtores diferentes. Entre eles, o
vinho mais velho que já tomei, com 22 anos. Neste texto, deixo minhas impressões sobre
cada um deles.
Breve história do vinho na Bulgária Vestígios arqueológicos acusam a produção e consumo de vinho desde 6000 anos atrás,
nas terras que hoje são a Bulgária. É possível que essas terras tenham sido a porta de
entrada das uvas viníferas na Europa. Porém registros históricos só existem do período
helenístico em diante. Desde então, até o fim do império bizantino, em 1453, o vinho era
parte intrínseca da vida social e religiosa.
O início do domínio do império otomano no século XV causou uma recessão da produção
e consumo do vinho. Mas como o domínio muçulmano tolerava os cultos e tradições dos
cristãos, sua cultura sobreviveu ao período. Porém, a independência em relação aos
otomanos, em 1878, foi seguida da infestação da filoxera, que dizimou os vinhedos por
toda a Europa.
A década de 1920 viu a formação de cooperativas, com o intuito de fortalecer o mercado.
Antes desse período, praticamente só haviam variedades autóctones, mas a partir da
década de 1930, começou-se a introdução de variedades estrangeiras.
Sob influência da União Soviética, a Bulgária virou o principal fornecedor de vinhos para os
países comunistas. A ênfase foi em produção de vinhos com variedades estrangeiras.
Chegou a ser o segundo maior produtor no mundo. Na década de 80, o excedente de
produção e a necessidade de captação de moeda forte (moedas ocidentais) levaram a um
significativo volume de exportações para países ocidentais, principalmente Reino Unido,
Estados Unidos, Canadá e Japão.
A transição da economia comunista para a capitalista representou a decadência da
indústria vinícola do país. Entre outros problemas, o processo de privatização de terras
priorizou a partilha em pequenas propriedades, e os novos donos tinham interesse em
cultivo de outros alimentos. Além disso, faltava um plano estratégico que englobasse toda
a indústria. Com viticultores querendo colher as uvas o mais rápido possível, e vinicultores
que não se importavam com a origem da matéria prima, a qualidade dos vinhos caiu
drasticamente.
Este quadro começou a mudar a partir do início do século XXI, com investimento e
conhecimento estrangeiros. Agora os vinhos búlgaros voltam a ganhar prêmios e
mercados.
A legislação atual é de 1999, e está em acordo com a legislação da União Européia.
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Nykteri Reserve 2009 Da última viagem dos meus pais da Grécia, minha mãe veio falando maravilhas de um
vinho branco da ilha de Santorini. Tanto que fez questão de trazer uma garrafa. Na loja de
vinhos, lhe disseram que, do que ela queria, não havia mais, mas havia do vinho 'primo',
do mesmo produtor, que ela acabou trazendo. Na mesma loja ela havia comprado
um Vinsanto, vinho de sobremesa que é tradicionalíssimo da ilha, e pertence a
Denominação de Origem Controlada. Infelizmente, o Vinsanto se quebrou na mala, no
regresso, mas o vinho branco chegou, e ela aguardou para tomá-lo comigo.
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Casa de Santa Eufémia Eu peço desculpas se este texto acabou por se tornar demasiado longo e repleto de dados
técnicos, mas se refere a uma degustação, para mim memorável, cheia de informações,
excelentes vinhos e valores em que acredito, de forma que eu simplesmente me senti na
obrigação de deixar tudo registrado. Esta semana, a ABS Campinas abriu espaço para
Pedro Carvalho, enólogo e proprietário da Casa de Santa Eufémia, para apresentar alguns
de seus vinhos, produzidos no Alto Douro, entre Peso da Régua e Pinhão.
Trabalho em azulejos na estação de comboios de Pinhão
Pedro divide com sua irmã Lúcia o controle da produção da vinícola. São a quarta geração
de vinicultores, porém só começaram a comercializar o próprio vinho do Porto em 1993, na
gestão de seu pai. Isso porque, conforme já comentei por essas páginas (relembre aqui),
até 1978, a legislação proibia a comercialização direta de vinho do Porto a partir das
propriedades do Douro. Por isso, a Casa de Santa Eufémia - assim como a Quinta da
Pacheca e tantos outros - eram obrigados a vender seus vinhos, ou mesmo apenas as
uvas, para os produtores que tinham armazéns em Vila Nova de Gaia.
Hoje, a quinta, de 40ha, produz vinhos do Porto, e também do Douro, isto é, vinhos não-
fortificados. E sempre a partir de vinhas velhas e misturadas, com média de 60 anos de
idade, onde diversas variedades são cultivadas lado a lado. Forma ainda tradicional no
Douro, apesar de estar perdendo força.
Cada casta tem um ciclo de maturação diferente, e no caso das variedades do Douro, se
elas fossem plantadas em lotes separados, elas atingiriam o ponto ótimo de colheita com
diferença de até três semanas. Porém, ao serem plantadas todas misturadas, os ciclos se
ajustam, e a diferença entre os pontos de maturação se reduzem a 3 dias, no máximo.
Exatamente como nos havia dito Rui Falcão, em palestra que deu na ABS Campinas
(releia aqui).
Suas vinhas possuem uma grande diversidade genética, sendo compostas de mais de 20
variedades diferentes, entre as famosas Touriga Nacional, Trincadeira e Tinta Roriz, mas
também Tinta Carvalha, Tinta Barroca, Tinto Cão, e a Touriga Fémea, também conhecida
por lá como Touriga Brasileira. Apesar de não se saber porque tem esta segunda alcunha,
tem-se apenas a certeza de que ela não é de origem brasileira.
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Frango à caçadora O almoço do último domingo foi uma receita de frango à caçadora, do Claude Troisgros,
executada com maestria pela Thais. Em vez de descrever os pormenores do prato, deixo
o link para a receita, onde é possível ver também o vídeo com o próprio Claude ensinando
a prepará-la.
No entanto, para entender sua complexidade de sabores, cito os principais ingredientes:
frango marinado em vinho tinto (Syrah), azeitonas pretas, alcaparras, bacon, aliche, funghi
porcini. Ou seja, dá pra perceber que o prato é intenso. As uvas verdes, frescas, junto do
prato são um toque interessante, que suaviza um pouco as sensações.
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Vinhos Verdes da Quinta de Santa Cristina Esta sexta-feira, 08/11, foi o encerramento da 10ª edição da Semana Mesa São Paulo. E
eu tirei o dia para ir até o Senac Santo Amaro, no sul da cidade, conhecer mais Vinhos
Verdes, que assim como na edição passada, foram trazidos pela Comissão dos Vinhos
Verdes. Entre eles, fui conhecer os vinhos daGarantia das Quintas, a convite do seu
representante comercial Iono Santos.
A Garantia das Quintas é uma empresa jovem (de 2004) e possui uma pequena gama de
produtos, a linha Quinta de Santa Cristina, em referência à propriedade em que são
produzidos. A quinta, uma propriedade de 40ha, se localiza na sub-região do Basto, a mais
continental, com menor influência do Atlântico, e portanto, uma região com mais insolação,
e menos chuva, comparado com a maior parte do Minho.
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Deu La Deu no Makro
No ano passado, em Lisboa, tomei uma garrafa de Alvarinho Deu La Deu 2011 em um
restaurante do bairro do Chiado, e paguei €15, achando caro. Aqui no Brasil, se pagamos
R$71 por uma garrafa dessas, ainda pagamos felizes. Este vinho, conceituado por quem
conhece Vinhos Verdes, é um rótulo top daAdega de Monção, e normalmente é
encontrado por mais de R$90,00.
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Via Latina 2012 Vinhos Verdes são mais difíceis de se encontrar do que parece, pelo menos em Campinas.
Fora o Casal Garcia, que parece estar em todos os lugares, eu não vejo muita variedade
destes vinhos no mercado. Lojas especializadas costumam desdenhar desta denominação
de origem. Às vezes encontro alguns que me parecem muito 'adamados' (forma como os
portugueses descrevem os vinhos mais doces). E vez por outra encontro vinhos que
provavelmente já passaram do ponto, estão velhos demais. Afinal, poucos são os Vinhos
Verdes que se aconselham tomar após dois anos; e talvez por esta limitação as lojas
especializadas não se dedicam a trabalhar com eles.
Por isso, não posso deixar passar a oportunidade quando encontro um vinho novo no
mercado, mesmo que seja em um supermercado com uma adega que, digamos, inspira
pouca confiança. Desta vez, era um vinho de 2012, e eu sei que havia dois meses,
aquelas garrafas não estavam lá. Portanto, tenho segurança de que acabaram de chegar.
É o Via Latina 2012, uma marca da cooperativa Vercoope, feito com Pedernã, Loureiro e
Trajadura. Custava apenas R$18,20, e o encontrei no supermercado Taquaral. Está ainda
mais barato que o Cativa, que provei no mês passado.
Eu não tinha provado deste vinho ainda, mas pela minha experiência com vinhos verdes,
apostei que não seria adamado. E apostei bem. Na boca é seco, com acidez marcante, e
agulha intensa: muita borbulha. É leve e tem pouco álcool (11%). O aroma é fresco, meio
herbáceo, meio cítrico, sem muita intensidade. Mesmo que a ficha técnica do produtor
informe que contém entre 11 e 13g/L de açúcar residual, não dá pra se perceber este
açúcar ao provar o vinho.
Eu gostei: é o que eu espero de um Vinho Verde. Abri enquanto cozinhava, e quando me
dei conta, tinha-se ido meia garrafa.
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Frango ao molho de tamarindo: nada como um Vinho Verde Almoço com um toque de sudeste asiático: filés de frango servidos com um molho a base
de tamarindo, com cogumelos shitake fatiados, pimenta dedo de moça, muito gengibre e
salsinha.
O primeiro passo foi o caldo feito com legumes (cenouras e batatas) e um pedaço de
frango. Em seguida, Thais bateu o caldo no processador com duas batatas - para dar
consistência - e também com o gengibre, a salsinha e as pimentas. Os filés foram
previamente temperados com alho e sal, e grelhados. Em seguida, Ela colocou o caldo na
panela com os filés de frango, os cogumelos, e a polpa de tamarindo, que veio da feira de
Cuiabá - mais artesanal, impossível. O molho ficou cozinhando por alguns minutos com o
frango e os cogumelos, para entranhar o sabor. Foi necessário colocar um pouco de
açúcar para amenizar a acidez do tamarindo. Foi servido com arroz, brócoli e salada de
alface.
O prato ficou intenso, com muita influência do tamarindo; e apesar da acidez, ficou bem
picante, talvez mais pelo gengibre do que pela pimenta. Muito sabor, muita cara de
sudeste asiático.
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MIV 2013: Áustria, Itália e um pouquinho de França (... continuação)
Terminando meu relato da MIV 2013, faltou descrever os vinhos da Áustria; um
bom Champagne e umPinot Noir; e italianos de que mais gostei. Aliás, com respeito aos
italianos, provei vários na feira, incluindo vários rótulos da vinícola Beni di Batasiolo.
O Barolo que venceu o Top 5 da feira já tinha acabado quando cheguei a eles, mas o
restante era de vinhos insípidos, chatos e sem expressão; inclusive o Barolo D.O.C.G.
2009, que eles estavam oferecendo como consolação. E o mesmo achei de alguns outros
italianos, de outras importadoras.
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MIV 2013 e os vinhos ibéricos
Este sábado ocorreu a 8ª edição da Mostra Internacional de Vinhos, mas a primeira vez
que participo. Gostei do caderninho que dão no início, e vem com todos os vinhos, e
algumas informações técnicas mais básicas. Facilitou bastante a minha vida. Também
gostei da taça que foi dada de brinde no evento: uma taça ISO, decente, no padrão
normalmente utilizado em degustações técnicas. Em um evento em São Paulo, deram
taças que mais pareciam taça para cerveja de abadia da Bélgica!
Mas falando dos vinhos, minha curiosidade enológica me leva a procurar sempre
novidades, uvas e países/regiões diferentes. Portanto era natural que minha primeira
parada na feira fosse no Empório Sorio, que traz vinhos da Córsega, e que foram os
primeiros que descrevi sobre a feira, em meu texto anterior (clique aqui para ler).
Aproveitei a queima de estoque para levar algumas garrafas a preços muito interessantes.
Além deles, haviam vários outros produtores de nicho, como a Vinhos da Áustria,
Manzwine, Quinta da Falorca, Cultvinho, e também grandes importadores (destes que
trazem vinhos do mundo todo), e também alguns produtores nacionais (mas destes, não
tenho nada de bom a falar a respeito, sinceramente). Evitei passar em produtores que já
conhecia, dando preferência a novidades, pois nem cuspindo todos os goles seria possível
provar tudo. Faltou tempo e espaço (a certa hora da tarde, o salão ficou bem cheio).
Como a ferramenta (Blogger) me impõe um limite de marcadores, tive que quebrar o texto
em 2. Por isso, neste texto descrevo os vinhos ibéricos, e no próximo, o restante dos
vinhos que para mim foram dignos de nota.
Empório Sorio: produtos da Córsega
Acabo de conhecer este importador de nicho - de um nicho muito raro, diga-se de
passagem - e ele já está com os dias contados para fechar as portas. O Empório Sorio vai
encerrar suas operações, e aproveitou a MIV Campinas para promover uma queima de
estoque. Conforme me disse Thierry Batistini, nativo da ilha e idealizador da importadora,
as vendas vão bem, e seus produtos têm boa aceitação, mas eles terão que desocupar o
imóvel onde hoje possuem loja e estoque, e não têm capital para investir na mudança. É
uma pena.
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Minha primeira 'rolha' de vidro
A primeira curiosidade que me despertou este vinho era o fato de ser de uma uva que quase não vemos por aqui: a variedade Insolia é típica da Sicília, de onde veio. É uma das uvas típicas do Marsala, vinho de sobremesa clássico da ilha. Mas foi quando a vendedora da loja me disse que a garrafa possuía tampa de vidro, que eu decidi levá-la. As 'rolhas' de vidro (Vino-Lok) foram criadas em 2003 por uma empresa da Bohemia (República Tcheca), mas ainda são uma novidade. Sendo de vidro, são completamente inertes, evitando-se que transfiram aromas ao vinho. Também não correm o risco de contaminação por T.C.A. (fungo que de vez em quando ataca as rolhas de cortiça). A vedação é garantida por um anel de silicone.
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LS Chardonnay Barrique 2010, da Bulgária
Nesta noite fria de sexta-feira, achei o momento ideal para abrir uma garrafa do LS
Chardonnay Barrique 2010.
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Wine Weekend 2013 - parte 2 Na primeira parte do meu relato, descrevi a minha impressão sobre os espumantes e
rosés que provei na feira. Agora, descrevo os vinhos brancos.
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