vinícius de moraes. poemas sobre animais para crianças

7/23/2019 Vinícius de Moraes. Poemas Sobre Animais Para Crianças

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O PingüimBom-dia, PingüimOnde vai assim

Com ar apressado?Eu não sou malvado

Não fque assustadoCom medo de mim.Eu só gostaria

e dar um tapin!aNo seu "!ap#u de $a"a

Ou %em de levin!oPu&ar o ra%in!oa sua "asa"a

''''''''

O Elefantinho

Onde vais, ele(antin!oCorrendo pelo "amin!o

)ssim tão des"onsolado?)ndas perdido, %i"!in!o

Espetaste o p# no espin!o*ue sentes, po%re "oitado?

+ Estou "om um medo danadoEn"ontrei um passarin!o

O Leãoeão eão eãougindo "omo um trovão

eu um pulo, e era uma ve/0m "a%ritin!o mont1s.

eão eão eão2s o rei da "ria3ão

4ua goela # uma (ornal!a 4eu salto, uma la%areda

4ua garra, uma naval!aCortando a presa na queda.

eão longe, leão pertoNas areias do deserto.eão alto, so%ran"eiro

5unto do despen!adeiro.eão na "a3a diurna

6aindo a "orrer da (urna.eão eão eão

7oi eus que te (e/ ou não?

O salto do tigre # r8pido



Como o raio9 mas não !8 4igre no mundo que es"ape

o salto que o eão d8.Não "on!e3o quem de(ronte

O (ero/ rino"eronte.

Pois %em, se ele v1 o eão7oge "omo um (ura"ão.

eão se esgueirando, : esperaa passagem de outra (era . . .

;em o tigre9 "omo um dardoCai-l!e em "ima o leopardo

E enquanto %rigam, tranqüiloO leão f"a ol!ando aquilo.*uando se "ansam, o eão<ata um "om "ada mão.

eão eão eão2s o rei da "ria3ão

''''''

O Peru=lu =lu =lu

)%ram alas pro Peru

O Peru (oi a passeio

Pensando que era pavão 4i"o-ti"o riu-se tanto*ue morreu de "ongestão.

O Peru dan3a de rodaNuma roda de "arvão

*uando a"a%a f"a tontoe quase "air no "!ão.

O Peru se viu um diaNas 8guas do ri%eirão

7oi-se ol!ando (oi di/endo*ue %ele/a de pavão

=lu =lu =lu)%ram alas pro Peru

''''''''

A Arca de Noé

6ete em "ores, de repenteO ar"o->ris se desata

Na 8gua l>mpida e "ontenteo ri%eirin!o da mata.



O sol, ao v#u transparentea "!uva de ouro e de prataesplande"e resplendente

No "#u, no "!ão, na "as"ata.

E a%re-se a porta da )r"ae par em par surgem (ran"as) alegria e as %ar%as %ran"as

o prudente patriar"a

No#, o inventor da uvaE que, por $usto e temente

5eov8, "lementemente6alvou da praga da "!uva.

4ão verde se alteia a serraPelas planuras vi/in!as*ue di/ No# @Boa terra

Para plantar min!as vin!as@

E sai levando a (am>lia) ver9 enquanto, em %onan3a

Colorida maravil!aBril!a o ar"o da alian3a.

Ora vai, na porta a%erta

e repente, va"ilante6urge lenta, longa e in"erta0ma trom%a de ele(ante.

E logo após, no %ura"oe uma $anela, apare"e

0ma "ara de ma"a"o*ue espia e desapare"e.

Enquanto, entre as altas vigasas $anelin!as do sótão

uas gira(as amigase (ora a "a%e3a %otam.

=rita uma arara, e se es"utae dentro um miado e um /urro

ate um "a"!orro em disputaCom um gato, es"ou"eia um %urro.

) )r"a des"on$untadaPare"e que vai ruir

)os pulos da %i"!arada 4oda querendo sair.

;ai Não vai *uem vai primeiro?



)s aves, por mais espertas6aem voando ligeiro

Pelas $anelas a%ertas.

Enquanto, em grande atropelo

5unto : porta de sa>dautam os %i"!os de peloPela terra prometida.

@Os %osques são todos meus@uge so%er%o o leão

@4am%#m sou fl!o de eus@0m protesta9 e o tigre + @Não@

)fnal, e não sem "ustoEm longa fla, aos "asais

0ns "om raiva, outros "om susto;ão saindo os animais.

Os maiores v1m : (rente 4ra/endo a "a%e3a erguidaE os (ra"os, !umildemente;1m atr8s, "omo na vida.

Condu/idos por No#Ei-los em terra %enquista

*ue passam, passam at#Onde a vista não avista

Na serra o ar"o->ris se esvai . . .E . . . desde que !ouve essa !istória

*uando o v#u da noite "aiNa terra, e os astros em glória

En"!em o "#u de seus "apri"!os2 do"e ouvir na "alada

) (ala mansa dos %i"!os

Na terra repovoada.

AS BORBOLETAS

Bran"as)/uis

)marelasE pretasBrin"amNa lu/

)s %elasBor%oletas



Bor%oletas %ran"as6ão alegres e (ran"as.

Bor%oletas a/uis

=ostam de muita lu/.

)s amarelin!as6ão tão %onitin!as

E as pretas entãoOh !ue escuridão"

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