visão geral

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 Visão geral Apresentação da disciplina: Olá caros alunos, Estaremos trabalhando juntos na disciplina de Banco de Dados I. Aqui vamos iniciar o fantástico mundo do Banco de Dados, explorando seus conceitos, caracter sticas, pro pri edades, modelos de dados e explorar al!umas destas potencialidades e caracter sti cas qu e tornam o mundo de banco de dados t"o interessante, amplamente comentado, de al t ssima responsabilidade e fundamental para o sucesso de um bom sistema de informa#"o. Afinal o !rande insumo de um computador s"o os dado s, que de ve m ser cole ta do s, arma $e nado s, recuperados, processados e apresentados, tudo isto de uma forma or!ani$ada e criteriosa. Objetivos: %. Apresentar a vi s"o !er al do sistema de banco de dados. &. Apresentar a arquitetura de um '(BD. ). Apresentar o modelo entidade relacionamento básico e estendido. *. Identificar seus elementos e funcionalidades. +a pa citar o aluno a modelar e constr uir modelos conceituais que representem fielmente o banco de dados a ser construdo. Conteúdo Programático: %. Banco de Dados I %.%. Objetivos do Banco de dados %.&. O Dado %.). 'istema de Banco de Dados %.*. 'istema (erenciador de Banco de Dados

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Visão geral

Apresentação da disciplina:

Olá caros alunos,Estaremos trabalhando juntos na disciplina de Bancode Dados I. Aqui vamos iniciar o fantástico mundo doBanco de Dados, explorando seus conceitos,caractersticas, propriedades, modelos de dados eexplorar al!umas destas potencialidades ecaractersticas que tornam o mundo de banco dedados t"o interessante, amplamente comentado, de

altssima responsabilidade e fundamental para osucesso de um bom sistema de informa#"o.Afinal o !rande insumo de um computador s"o osdados, que devem ser coletados, arma$enados,recuperados, processados e apresentados, tudo istode uma forma or!ani$ada e criteriosa.

Objetivos:

%. Apresentar a vis"o !eral do sistema de banco

de dados.

&. Apresentar a arquitetura de um '(BD.

). Apresentar o modelo entidade relacionamentobásico e estendido.

*. Identificar seus elementos e funcionalidades.

+apacitar o aluno a modelar e construir modelosconceituais que representem fielmente o banco dedados a ser construdo.

Conteúdo Programático:

%. Banco de Dados I%.%. Objetivos do Banco de dados%.&. O Dado%.). 'istema de Banco de Dados%.*. 'istema (erenciador de Banco de Dados

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%.. Arquitetura%.-. Atividades reali$adas no desenvolvimento debancos de dados%.. Inst/ncias e Esquemas

%.0. Independ1ncia de Dados%.2. 3in!ua!em de acesso aos dados%.%4. (erenciador de banco de dados%.%%. Administrador de banco de dados 5 DBA%.%&. Administrador de dados 6 AD%.%). 7suários de banco de dados%.%*. Estrutura !eral do sistema%.%. 8odelo de Dados

%.%-. 8odelo +onceitual%.%. 8odelo 39!ico%.%0. 8odelo de Banco de Dados

&. 8odelo Entidade6:elacionamento&.%. Entidade&.&. :elacionamento&.). +hec; 3ist

&.*. +ardinalidade&.*.%. +ardinalidade 8áxima&.*.%.%. +ardinalidade 8áxima %<% =um para um>&.*.%.&. +ardinalidade 8áxima %<n =um para muitos>&.*.%.). +ardinalidade 8áxima n<n =muitos paramuitos>&.*.&. +ardinalidade 8nima&.. Atributo&..%. Determinante&..&. +omposto&..). Derivado&..*. 8ultivalorado&... Atributo no :elacionamento&..-. ?or#a da entidade&... :elacionamento identificador&..0. (rau de :elacionamento&..0.%. Binário

&..0.%.%. Entre duas entidades distintas

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&..0.%.&. Entre uma entidade com a mesmaentidade&..0.%.). Entre mais de duas entidades distintas

). O 8odelo E6: Estendido).%. Especiali$a#"o).&. (enerali$a#"o).). @eran#a).*. :estri#es).*.%. uanto C quantidade de ocorr1ncias dorelacionamento).*.&. uanto C exist1ncia do relacionamento

).*.&.%. arcial).*.&.&. otal).*.). +ombinar restri#es).. A!re!a#"o

Metodologia:

Os conteFdos pro!ramáticos ofertados nessadisciplina ser"o desenvolvidos por meio das Tele-

Alas de forma expositiva e interativa =chat 5 tiradFvidas em tempo real>, Ala

Atividadepor C!at para aprofundamento ereflex"o e Web Alas que estar"o disponveisno Ambiente Colaborar, compostas de conteFdosde aprofundamento, reflex"o e atividades deaplica#"o dos conteFdos e avalia#"o. 'er"o tambGmreali$adas atividades de acompanhamento tutorial,participa#"o em"#rm, atividades práticas e

estudos independentes =auto estudo> alGmdo Material do $mpresso por disciplina.

Avaliação Prevista:

O sistema de avalia#"o da disciplina compreendeem assistir a tele6aula, participa#"o no f9rum,produ#"o de textoHtrabalho no  portfólio, reali$a#"ode duas avalia#es virtuais, uma avalia#"opresencial embasada em todo o material didático,

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tele6aula e webaula da disciplina.

%eb ala &

Origem do 'anco de (ados

'ou o professor :oberto u;io Jishimura, especialista emAdministra#"o da En!enharia de 'oftKare.

Aqui na unidade I vamos tratar da ori!em do banco de dados e dasferramentas +A'E especficas para modela!em de dados.

O princ)pio do processamento de dados

Os primeiros computadores trabalhavam com o processamento dedados se!uindo um conceito clássico que permanece atG os dias dehoje.

EJ:ADA DE DADO' L :O+E''A8EJO M 'ANDA DE DADO'

Entrada de dados era composta basicamente apenas por nFmeros,que poderiam representar valores a serem somados ou acumulados,quantidades de que eram totali$adas ou cálculos matemáticos commaior rapide$.

rocessamento era o pro!rama que o computador executava, noprincpio eram instru#es prG6determinadas e codificadas

eletronicamente durante a constru#"o do computador, sem apossibilidade de trocar a pro!rama#"o.

7ma das !randes evolu#es neste momento foi a possibilidade detrocar a pro!rama#"o do computador, que era feita mediante a trocado pro!rama que ficava residente em placas de circuitos eletrnicos.

Estas trocas s9 eram possveis de serem reali$adas pelos pr9prioscientistas que construam e operavam estes equipamentos.

'omente com a evolu#"o do conceito de 'istema Operacional G queos computadores puderam ser preparados para receber umapro!rama#"o mais flexvel e que podia ser escrita em uma lin!ua!em

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de baixo nvel e que permitia a sua codifica#"o por pessoas treinadase preparadas pelos cientistas.

'ada de dados era sem dFvida al!uma, uma das maioresdificuldades pois n"o existiam monitores, discos r!idos, pendrives,

disquetes ou impressoras laser.

Jo princpio a sada de dados era demonstrada por lu$es queacendiam e apa!avam em um determinado painel, onde cada lu$ emsua posi#"o representava um valor especfico e esta combina#"o erao resultado do processamento de dados.

*volção

A evolu#"o caminhava velo$mente a passos inima!ináveis. 'u!iram oscartes perfurados, teclados, monitores de vdeo, impressoras, etc.

E dentro desta evolu#"o sur!iu o conceito de arquivos de dados, queeram nada mais nada menos do que a possibilidade de arma$enardados em uma or!ani$a#"o fsica inteli!vel pelo computador e pelo serhumano tambGm.

Jeste momento, os computadores eram utili$ados e acessados porpouqussimas pessoas, a se!uran#a n"o era al!o t"o preocupanteassim.

8as quando os computadores deixaram o ambiente militar e passarampara o ambiente comercial, com o seu uso pelas !randes empresasamericanas, um dos pontos identificados foi a vulnerabilidade que osarquivos de dados apresentavam.

Os arquivos convencionais, tambGm chamados de arquivos seqPenciais,

eram uma seqP1ncia de bQtes or!ani$ados em campos ima!inários ere!istros fsicos que separavam um re!istro do outro.

Era necessária ent"o uma maior or!ani$a#"o destes dados e tambGmuma maior se!uran#a no acesso dos dados.

?oi quando sur!iu o conceito de banco de dados e lo!o em se!uidavieram os conceitos para modela!em e arma$enamento dos dados.

A International Business 8achines 5 IB8 foi fundada em %2&*, foi C

precursora no uso de pro!ramas especficos para o tratamento de dadosem seus computadores =mainframes>, seus estudos iniciaram na dGcada

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de 4 e no final da dGcada de 4 che!ava ao mercado as primeirasverses do DB&, aquele que podemos chamar de primeiro 'istema(erenciador de Banco de Dados :elacional.

Aceitação no mercado

O modelo de banco de dados proposto por eter +hen no incio da dGcada de 4,a!ora já tinha um softKare que permitia a sua implementa#"o e este foi talve$ a!rande alavanca propulsora na divul!a#"o e distribui#"o do uso de '(BD.

Jesta mesma Gpoca outra fabricante de computadores, a B7::O7(@'+orporation iniciava o uso de um sistema !erenciador de banco de dados pr9prioe que faria um enorme sucesso nas dGcadas se!uintes, o D8'6II Data8ana!ement 'Qstem II.

Jo final da dGcada de 04, a B7::O7(@' acabou comprando a 'E:: e formouuma nova empresa, 7JI'' +orporation. Esta fus"o fe$ as vendas de mainframes7JI'' aumentar consideravelmente mundo afora e com isto o softKare D8'6IItornou6se muito mais popular, porGm ainda n"o fa$ia frente ao DB&.

Durante esta batalha travada pelos !randes fabricantes de computadoresmainframes, outra plataforma mais baixa e mais simples, porGm com um poderde processamento semelhante ao dos mainframes, come#ou a tomar conta da domercado e prometendo custos de aquisi#"o e de manuten#"o muito mais baratos

que eles.Esta nova plataforma recebeu o nome de 7JIR, que tentava demonstrar umauni"o de padres de mercado e uma independ1ncia dos !randes fabricantes decomputadores =IB8 e B7::O7(@'> e seus sistemas de arquitetura proprietária.

Jeste mesmo perodo, 3aKrence Ellison =3arrQ Ellison> havia identificado estanecessidade de 8ercado e junto com Bob 8iner e Ed Oastes, fundaram a O:A+3E+orporation.

A O:A+3E apresentava um '(BD relacional para plataformas abertas 7JIR elevava as mesmas caractersticas de relacionamento, se!uran#a, inte!ridade econfiabilidade que o DB& e D8'6II apresentavam para os mainframes.

Iniciava6se assim a populari$a#"o dos '(BDs em empresas de mGdio porte,aquelas que n"o podiam comprar um mainframe mas que tinham as mesmasnecessidades de uma !rande empresa.

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Consolidação no mercado

Diante no novo cenário de computa#"o apresentado peloscomputadores de mGdio porte =plataforma 7JIR> emicrocomputadores pessoais =IB86+ compatvel> que iniciou nadGcada de 04 e se consolidou na dGcada de 24, o uso de '(BDtambGm teve uma evolu#"o.

Jo incio da dGcada de 24, duas empresas bri!avam pelo mercado de'(BD em plataforma 7JIR, a O:A+3E e a 'BA'E.

A 'BA'E tinha uma participa#"o acionária controlada pela 8icrosoft.Jo final da dGcada de 24, esta uni"o foi desfeita. O c9di!o fonteori!inal do 'BA'E '3 'erver foi passado para a 'BA'E e para a8icrosoft, que de modo independente iniciavam uma novacaminhada.

A 'BA'E continuava no mundo 7JIR com o '3 'erver, porGm semo aporte financeiro da 8icrosoft. Esta aus1ncia fe$ com que o produtoficasse esta!nado no tempo, sem apresentar novas caractersticas e

demonstrar evolu#"o, come#ou a perder mercado para a O:A+3E.

A 8icrosoft pe!ou a sua copia e transps para o mundo SindoKs edeu o nome de 8icrosoft '3 'erver. A vers"o do '3 'erver &444 jáapresentava al!umas caractersticas diferentes do produto ori!inal ena sua vers"o &44) o distanciamento era maior ainda.

uem se aproveitou desta situa#"o no mercado foi a O:A+3E, queconsolidou a sua presen#a no mundo 7JIR e conse!uiu aumentar asua participa#"o no mercado SindoKs.

Jeste perodo tambGm, a IB8 passou por uma reestrutura#"o internaenorme e o seu produto DB& foi portado para estes dois ambientesoperacionais tambGm, 7JIR e SindoKs, desta forma ela !arantiauma compatibilidade com sua vers"o para mainframes e !anhava aconfian#a dos seus clientes.

A!ora, neste inicio de sGculo, tem sur!ido al!uns softKare de '(BD,que com o conceito de ?:EE =!rátis> est"o ocupando uma boa fatiado mercado na prefer1ncia dos usuários. Afinal o fator T!rátisU G muitoforte.

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ara conter estes avan#os, a O:A+3E, a IB8 e a 8icrosoft tambGmdisponibili$aram vers"o !rátis de seus '(BDs, limitados em nFmerode conexes, tamanho do banco de dados, volume de transa#es.

Assim, eles !arantem que, quem n"o pode pa!ar tambGm pode usar

seus produtos e quando o seu volume de dados aumentar si!nificaque a empresa cresceu tambGm e a!ora vai poder pa!ar.

*spero +e ten!am gostado desta ,eb ala agardovoc.s no nosso /#rm0

%eb Ala 1

"erramentas CA2* para modelagem dedados

Modelagem de dados

Jo princpio da modela!em de banco de dados, quando um projetode banco de dados era executado, o resultado final desta modela!emera um dia!rama entidade relacionamento =tambGm conhecido porDE:> e a partir deste dia!rama, os comandos '3 necessários para amateriali$a#"o do banco de dados eram escritos.

Este DE: era feito em papel mesmo, seja em um papal A* =o maiscomum> ou em uma cartolina =quando o projeto era !rande>.

Ainda n"o existiam recursos computacionais para automati$ar a

constru#"o destes dia!ramas.ara a monta!em do desenho era utili$ada uma rG!ua de fluxo!rama,com os smbolos já prG6determinados.

Os principais smbolos eram< :et/n!ulo, 3osan!o, Elipse e a 3inha.

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O :et/n!ulo representava as entidades identificadas e mapeadaspara o modelo do banco de dados.

O 3osan!o representava o relacionamento entre as entidades,

!eralmente atreladas a uma re!ra de ne!9cio.

A Elipse representava um atributo associado a uma entidade ou a umrelacionamento.

A 3inha era a conex"o entre a entidade e os atributos, entre aentidade e o relacionamento.

Al!umas varia#es nesta representa#"o tinham si!nificados pr9prios en"o entraremos em detalhes a!ora, apenas citaremos.

Elipse tracejada, Elipse com dois anGis, :et/n!ulos com duas linhas,3osan!os com duas linhas, etc.

A evolção da microin/ormática

A evolu#"o da microinformática trouxe recursos computacionais para

o dia a dia de um escrit9rio que jamais poderamos ima!inar.

'ur!iram pro!ramas para facilitar o desenho e um dos maisconhecidos foi o"3O% C4A5T, que era nada mais nada menos doque a transposi#"o de uma ferramenta para desenhos.

O "3O% C4A5T reali$ava apenas desenhos, sem nenhumcomprometimento l9!ico ou fsico com rela#"o as re!ras demodela!em de dados.

ro!ramas especficos para a área de en!enharia de softKarecome#aram a sur!ir e facilitar o dia a dia dos analistas epro!ramadores.

Estes pro!ramas tambGm s"o conhecidos como ferramentas CA2*.

O uso de ferramentas CA2* +omputer Aided 'oftKare En!ineerin!=en!enharia de softKare auxiliada por computador>=http<HHpt.Ki;ipedia.or!HKi;iH?erramentaV+A'E> na modela!em debanco de dados tem promovido um !anho de produtividade e maiorcontrole sobre o desenvolvimento.

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Esta evolu#"o deu se de forma mais intensa no final da dGcada de 24com o sur!imento de ferramentas como *5%$6, 27stemArc!itect e o Oracle (esigner.

Estas ferramentas permitiam a evolu#"o do projeto l9!ico atG o

projeto fsico, che!ando a !erar um relat9rio com oscomandos 283 necessário para a implementa#"o final.

*ngen!aria progressiva e engen!aria regressiva

A en!enharia pro!ressiva consiste basicamente em transformar umdia!rama entidade relacionamento (*5  em uma seqP1ncia decomandos inteli!veis por um determinado 29'(, com a sua sintaxecorreta.

Desta forma, existe um !anho de produtividade por parte dos analistase administradores de banco de dados, já que os comandos ser"o!erados de uma forma mais rápida e com a sintaxe correta.

7ma ferramenta CA2* que seja multi banco, inclusive pode a partir deum Fnico(*5 , !erar vários scripts de sada diferentes para cada bancode dados.

7ma se!unda evolu#"o nas ferramentas +A'E permitiu a inte!ra#"ocom os bancos de dados já existentes e com isto, durante um processo

de !era#"o de scripts, o banco de dados era consultado, !erando assimapenas os comandos necessários para as altera#es, sem anecessidade de adaptar o script que antes era !erado como se fosseum banco novo.

7ma terceira evolu#"o foi quando as ferramentas +A'E permitiram areali$a#"o da en!enharia reversa de um banco de dados. Ou seja, apartir de um banco de dados existente, a ferramenta fa$ a leitura dodicionário de dados deste banco, identificando as tabelas, osrelacionamentos, Cs chaves primárias e estran!eiras, enfim, as re!rasde ne!9cio e automaticamente !erava o Dia!rama Entidade:elacionamento no modelo fsico. 'e fosse necessário a en!enhariareversa poderia atG che!ar no modelo l9!ico.

(ra#as a en!enharia reversa proporcionada pelas ferramentas +A'E,tornou6se possvel !erar documenta#es de sistemas e bancos dedados adquiridos de terceiros e que n"o possuam uma documenta#"oapropriada.

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Algmas das /erramentas CA2* para modelagem de dados

A cada dia sur!em novas ferramentas +A'E para modela!em dedados, al!umas s"o pa!as e com licen#as controladas, outras s"ototalmente !rátis e tambGm tem aquelas cujos fabricantes liberam

para teste por um perodo ou ent"o limitam o tamanho do dia!rama debanco de dados e depois pedem para re!ulari$ar a licen#a, liberando ouso ent"o.

*5%$6 5 All "sion *5%$6 (ata Modeler da empresa +A,conhecido popularmente como *5%$6. =http<HHKKK.ca.comHusHdata6modelin!.aspx>

O5AC3* (*2$96*5  5 O5AC3* (*2$96*5 &g 5elease 1 daempresa O:A+3E +O:O:AIOJ, conhecido popularmente como

Desi!ner. ?oi uma das primeiras ferramentas +A'E a inte!rar6sediretamente com um '(BD, no caso o O:A+3E, possibilitava a !era#"ode formulários e relat9rios com a inte!ra#"o nas ferramentas O:A+3EDEWE3OE: ?O:8' e :EO:'.=http<HHKKK.oracle.comHtechnolo!QHproductsHdesi!nerHindex.html>

('(*2$96*5  5 G um produto Open 'ource voltado para banco dedados M7283. =http<HHKKK.fabforce.netHdbdesi!ner*H>

($A95AM (*2$96*5  5 da empresa Mee2o/t, G um freeKare

tambGm e que permite trabalhar com o modelo l9!ico e o fsico.=http<HHmeesoft.lo!icnet.d;HDia!ramDesi!nerH>

'5 MO(*3O 5 ferramenta desenvolvida por +arlos @enrique +andido,sob orienta#"o do prof. Dr. :onaldo dos 'antos 8ello.

=http<HHchcandido.tripod.comH>=http<HHsis*.comHbr8odeloHdoKnload.aspx>

Esta foi uma pequena amostra!em de ferramentas +A'Eespecificamente utili$adas na modela!em de banco de dados. Existemdiversas outras ferramentas no mercado, que v"o desde a atua#"o emum 29'( especfico atG um ambiente multi banco.

A evolu#"o constante neste mundo fa$ com que um softKare modernohoje, seja considerado ultrapassado amanh", por isso mesmo n"opodemos afirmar que um determinado softKare G melhor do que outro.

O que podemos afirmar G que um determinado softKare G melhor queoutro para uma situa#"o especfica e num determinado instante.

*spero +e ten!am gostado desta ,eb-alaagardo voc.s no nosso /#rm0

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Web Aula 2

%eb Ala &

;tili<ando ma /erramenta CA2* paramodelagem de dados0

Apresentação

Olá caros alunos,

?a$er a modela!em de um banco de dados G um processo trabalhoso ondeo seu modelo G modificado diversas ve$es atG che!ar ao ponto ideal ou ao

ponto onde G estabelecido um marco de evolu#"o.

Jeste momento, G importante a defini#"o do escopo do projeto para queos limites da modela!em sejam devidamente estabelecidos.

Aqui pretendemos demonstrar um roteiro de transforma#"o de um modeloconceitual para um modelo l9!ico, utili$ando uma ferramenta +A'E.

(e/inição da /erramenta CA2*

ara este exemplo vamos utili$ar a ferramenta +A'E B: 8odelo.

=http<HHchcandido.tripod.comH> =http<HHsis*.comHbr8odeloHdoKnload.aspx>

Wamos partir do princpio onde o cenário G a automa#"o de um controle de carros e

os acess9rios instalados em um carro.

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3embrando apenas que a re!ra G bem simples, um carro pode ter 4 =$ero> ou J=muitos> acess9rios e que um determinado acess9rio s9 pode pertencer a um Fnicocarro.

ara a entidade carro, os atributos s"o<

• placaVcarro =atributo identificador> 5 representando a placa de identifica#"odo carro, ex. AAA4%&)

• modeloVcarro 5 representado o modelo do carro, ex. alio

• corVcarro 5 representando a cor predominante do carro, ex. rata

• pre#oVcarro 5 representando o valor do carro, ex. :X 4.444,44

• marcaVcarro 5 representando a marca do carro, ex. ?iat

ara a entidade acesVdoVcarro, os atributos s"o<

• c9di!oVacessorioVcarro =atributo identificador> 5 representando um c9di!oidentificador do acess9rio do carro, ex. 44%

• placaVcarro =atributo identificador> 5 representando a placa de identifica#"odo carro ao qual este acess9rio está atrelado, ex. AAA4%&)

• descri#"oVacess9rioVcarro 5 representando a descri#"o textual do acess9rio

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instalado no carro, ex. bancos em couro

• valorVacess9rioVcarro 5 representando o valor do acess9rio instalado nocarro, ex. :X &.44,44

:eparem que neste momento n"o identificamos se os atributos s"o numGricos,alfanumGricos, booleanos, etc.

Trans/ormação do modelo conceital para o modelo l#gico

ara reali$armos a transforma#"o do modelo conceitual para o modelo l9!ico, voc1deve clicar na op#"o TEsquema +onceitualU na barra de op#es da tela principal.

Em se!uida, um submenu aparecerá para voc1, escolha a Fltima op#"o no finaldeste submenu T(erar Esquema 39!icoU.

Ao reali$ar esta escolha, a transforma#"o será efetuada e um novo dia!rama G

apresentado, a!ora no plano l9!ico.

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$denti/icação dos atribtos no modelo l#gico

A!ora no modelo l9!ico G necessário identificar cada um dos atributoscom suas caractersticas l9!icas, suas propriedades e seus domnios.

Ja fi!ura a se!uir, na linha em evid1ncia, a caracteri$a#"o do atributoplacaVcarro com um tipo TERO=%>U.

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Weja que a identifica#"o da caracterstica de chave primária e chaveestran!eira já s"o citadas e requeridas nesta fase do projeto.

"inali<ando $denti/icação dos atribtos no modelo l#gico

O atributo placaVcarro G o escolhido para ser a chave primária danossa entidade +arro.

'ua identifica#"o G atravGs de um TAsteriscoU C sua esquerda.

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Weja que no Esquema, a op#"o +have rimária fica marcada com 'I8.

uando G feito o relacionamento com a entidade AcesVdoVcarro, achave primária de +arro G doada para a entidade AcesVdoVcarro comouma chave estran!eira =?orei!n YeQ>, como ele deve fa$er parte dachave primária de AcesVdoVcarro, este atributo aparece duas ve$es naentidade AcesVdoVcarro.

uando o atributo possui dois TAsteriscosU C sua esquerda, representaser uma chave estran!eira.

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ara o atributo pre#oVcarro, vamos atribuir a condi#"o de um atributonumGrico, com 2 casas inteiras e duas decimais.

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+om isto podemos definir qualquer tipo de atributo com qualquer tipode dado, deixando a fase de modela!em bem livre para pensar eanalisar as melhores alternativas para o banco de dados.

*spero +e ten!am gostado desta ,eb-alaagardo voc.s no nosso /#rm0

%eb Ala 1

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9eração de 2cripts

Apresentação

Olá caros alunos,

Depois que o modelo entidade relacionamento foi normali$ado se!undo asre!ras do modelo relacional normali$ado, podemos passar para a !era#"o doscomandos de cria#"o do banco de dados.

ara esta Keb aula, vamos utili$ar uma ferramenta +A'E que fa$ a intera#"ocom um '(BD, o DB Desi!ner.

(' (esigner

O doKnload da ferramenta DB Desi!ner pode ser feito pelolin;http<HHKKK.fabforce.netHdbdesi!ner*H.

Depois de instalado a ferramenta, vamos abrir um projeto novo.

Wamos continuar com o modelo de carro e acess9rios do carro.Este G o modelo final a ser alcan#ado.

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ara criar uma tabela nova, na barra de ferramentas lateral, clicar em TneK tableU e depois clicar na área de trabalho da ferramenta.

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Criando o script do banco de dados

Jeste ponto, já estamos com o nosso dia!rama final pronto paraa !era#"o dos comandos que ser"o utili$ados no banco de dados.

A ferramenta possibilita a !era#"o automática destes comandos, Go passo que chamamos de en!enharia pro!ressiva.

Ja tela principal, no menu superior, clique em T?ileU.

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Abre6se uma barra de op#es, leve o mouse atG TexportU.

7ma outra barra de op#es sur!e, clique em T'3 create scriptU.

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A!ora, vamos para o processo final de !era#"o do script.

Ja janela que aparece voc1 pode marcar apenas al!umas tabelasdo seu dia!rama ou deixar a op#"o TAll ablesU para uma !era#"ocompleta.

Woc1 pode escolher a !era#"o das chaves primárias e dos ndicestambGm, caso jul!ue necessário ou adequado ao momento.

+lique em T'ave script to fileU para que os comandos sejam!ravado em um arquivo.

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Woc1 pode escolher o diret9rio que deseja !ravar ajustando T'alvar em<U e escolher o nome do arquivo tambGm, no nome doobjeto.

A extens"o do arquivo G sempre T.'3U.

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Analisando o script gerado

Depois que o script G !erado, fora da ferramenta DB Desi!ner, podemosabrir o arquivo script e ver o conteFdo do resultado !erado.

7tili$ando o SindoKs Explorer, vá atG o diret9rio escolhido por voc1 elocali$e o arquivo com o nome usado lá no processo de !era#"o do script.

Ap9s locali$ar o arquivo, de um duplo clique no arquivo e vamos ver oconteFdo.

Woc1 pode utili$ar o bloco de notas ou o Kordpad, G interessante que voc1tambGm deixe associado a extens"o T.sqlU ao bloco de notas para facilitarem outras ve$es que voc1 for reali$ar o mesmo processo.

 

Weja que os comandos de cria#"o das tabelas carro e acesVdoVcarro est"ocompletos, com a defin#"o da chave primária, chave estran!eira emacesVdoVcarro tambGm.

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A!ora G s9 aplicar este arquivo dentro do '(BD.

7m Fltimo detalhe, como o DB Desi!ner G uma ferramenta +A'Edestinado ao banco de dados 8Q'3, os comandos est"o com a sintaxe

para este '(BD.

Eventuais ajustes de sintaxe podem ser necessários caso o '(BD sejaoutro.

*spero +e ten!am gostado desta ,eb-alaagardo voc.s no nosso /#rm0