vítima e vitimização (psicologia jurídica)
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Vitimologia e Vitimização
Andressa Oliveira
Amanda Alves
Helíssia Coimbra
Letícia de Cássia Silva
Lícia Fonseca
Vitória Abreu
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1. Conceitos Fundamentais
Vitimologia: temática interdisciplinar que estuda todos os aspectos que abrangem o relacionamento vítima – agressor.
Vítima: pessoa que sofre dano por culpa de terceiros ou por causas acidentais.
Vitimização: temática que estuda a personalidade da vítima como consequência do seu estado psíquico.
Agente(Agressor): autor que inicia ação de violência contra outrem, de forma verbal e/ou física.
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1.1 Ilustrando a Temática
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2. A Vítima no Processo Criminal Partindo do princípio magno “todo dano é vinculado a um ato ilícito, portanto, não há nenhum
dano que não precise ser reparado”, começa – se a analisar o processo.
Os operadores do direito preocupam – se em, simplesmente, solucionar o caso, a mídia sensacionalista quer mostrar o perfil dos criminosos, colocando – se como porta – voz de uma sociedade que caminha em desencontro com o direito. Muito mais que uma ação finalizada, o apoio popular, a vítima clama “Quero pedir a todos: escutem a minha voz!”
No período judicial há intenso desgaste físico e mental, o Estresse Pós – Traumático (EPT) resulta em depressão, crises de pânico, e na maioria dos casos, também observa – se intensos transtornos de perfis de conduta.
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2.1 Demonstrando a Questão
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3. Tipologia da Vítima
Começam os estudos sobre as relações entre vítimas (diretas e indiretas) e vitimizações (primárias, secundárias e terciárias) visando compreender as dimensões do crime de forma pacificadora.
I. Diretas: vivenciaram episódios traumáticos.
II. Indiretas: foram espectadoras de algum episódio e sofrem por conviverem com as vítimas, vivendo com a tensão de serem as próximas atingidas pelo mesmo dolo.
i. Primárias: representam os danos físicos, psicológicos, econômicos e sociais.
ii. Secundárias: envolvem as experiências negativas com os institutos jurídicos e profissionais vigilantes.
iii. Terciárias: exprimem o histórico do infrator, apresentando, dês de os motivos que levaram – o a cometer o delito, até a sua condição após o cumprimento da pena.
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3.1 Exemplificando os Tópicos
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5. Estudo das Vítimas Segundo Mendelson O direito precisa assistir as vítimas, mas sempre analisando
cuidadosamente a diferença entre justiça social e estado de revolta. Os perfis (classificações) individuais determinarão as condutas futuras dos operadores.
1) Inocência: não provocou o delito.
2) Culpabilidade Menor: favoreceu o delito por ação de pouca reflexividade ou pela não previsão dos riscos.
3) Voluntária: concordou em participar do ato.
4) Provocadora: tem mais culpa que o infrator, pois é vítima e ao mesmo tempo agressora, aumentando a violência.
5) Culpada: engana as autoridades vigilantes com situações criminosas inexistentes.
* Variantes Lícitas: legítima defesa, extrema necessidade, imaturidade psíquica completa.
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5.1 Demonstrando as Situações
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6. Abuso de Inocentes Os primeiros casos de crianças usadas para fins ilícitos aconteceram no
século XIX. No século XX a “UNICEF” criou a expressão infantia (sem voz, sem capacidade para defender – se).
A partir da Declaração dos Direitos da Criança (1959) casos que antes eram mantidos em sigilo pelas famílias, começaram a ser debatidos e solucionados no âmbito judiciário.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) deu relevância social magna para a violência infantil, exigindo proteção Estatal e medidas efetivas.
Apesar da complexidade que envolve a temática, sabe – se que o alvo maior são os crimes sexuais e de pedofilia.
As consequências vão dês de transtornos psicossomáticos, distúrbios de sono, afetivos, até os de adaptação (suicídio).
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6.1 Fotografando o Ponto
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7. Mulheres Invisíveis No mundo em que ainda impera – se o machismo, sete em cada dez
mulheres sofrem algum tipo de violência.
O “Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada” (IPEA) mostra em seu relatório anual que a Lei “Maria da Penha” não está reduzindo o número de assassinatos entre as mulheres.
O número de vítimas cinco anos após a aplicação da Legislação foi a mesma que nos cinco anteriores. E se for comparado o avanço dos agressores com as medidas de prevenção e suporte atuais, vê – se uma positividade de apenas 5%.
Pela falta de altivez da sociedade em realizar denúncias, do engajamento eficaz e humanizado das autoridades competentes, as mulheres sentem – se envergonhadas, e muitas vezes até culpadas, fracassadas, por não viverem livres de uma relação tirana.
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7.1 Estampando a Discussão
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8. ”Teoria da Crença no Mundo Justo” por Jorge Trindade
As pessoas de boa índole tendem a idealizar um mundo justo, baseando – se na errônea crença de que os semelhantes corresponderão as expectativas. Projeta – se os seguintes pilares para o Código Penal em atualização:
A. Amor por tudo e todos que habitam o mundo.
B. Bondade para alcançar os objetivos desejados.
C. Pratica da justiça “pessoas boas merecem o bem, pessoas más merecem o mal”.
Partindo dessa visão de mundo, as vítimas inconformadas com as situações de injustiça, ainda que tenham sido apenas espectadoras, buscam todos os meios para que o autor de má – fé sofra a punição devida. Não por maldade em si, mas por verem seus princípios contrariados, querem desempenhar o papel do Estado, das autoridades operantes.
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8.1 Estampando a Matéria
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Vítima e Vitimização
Andressa Oliveira
Amanda Moreira
Helíssia Coimbra
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Vitória Abreu