volta às aulas

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Education


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Page 1: Volta às aulas
Page 2: Volta às aulas

A adaptação pode ser entendida como o

esforço que a criança realiza para ficar no

espaço coletivo, com pessoas grandes e

pequenas desconhecidas. Onde as relações,

regras e limites são diferentes daqueles do

espaço doméstico a que ela está acostumada.

Há de fato um grande esforço por parte da

criança com TEA que chega e que está

conhecendo o ambiente da instituição escolar,

mas ao contrário do que o termo sugere não

depende exclusivamente dela adaptar-se ou

não à nova situação. Depende também da

forma como é acolhida, por tanto, ao receber

um autista em sua escola mantenha gentileza e

segurança no cotidiano planejado

das atividades da classe.

Page 3: Volta às aulas

Trabalhe a nova rotina com sua

criança.

Antes do início das aulas, estimule

seu filho a dormir e a acordar no

horário adequado, como se já

estivesse frequentando a escola.(Adaptado de R7.com)

OBS: Se necessário, explique a sua

criança o motivo da nova rotina por

meio do cartaz de rotina ou

brincadeiras de ir a escola, fazendo o

percurso e fazendo visitas ao

ambiente escolar.

Page 4: Volta às aulas

Separe alguns itens representativos.

Permita que seu filho leve à escola,

ao menos nos primeiros dias de

aula, alguns objetos familiares com

os quais se identifica em casa.

Livros e brinquedos com os quais já

está habituado, por exemplo, podem

aumentar a sensação de segurança

das crianças quando colocadas em

um novo ambiente.(Fonte: R7.com)

Page 5: Volta às aulas

Repasse a rotina visual das

atividades que serão realizadas

na escola.

Simular atividades como sentar-se

na cadeira para pintar, formar fila

para ir ao parque e lanchar, bem

como regras visuais de

comportamentos esperados, como

falar baixo e seguir instruções da

professora, são importantes para

inserir seu filho na nova rotina.(Fonte: R7.com)

Page 6: Volta às aulas

Pais e educadores devem manter um

dialogo diário sobre o contexto escolar,

nesse sentido o uso da agenda

pessoal do educando é fator

primordial.

Obs. Se a criança não tiver uma mediadora, a

professora pode combinar com os pais

(familiares) de organizar as observações e

enviar para casa em um dia da semana ou no

final da semana. Mas, noticias urgentes

devem ser relatadas no cotidiano

das ações de forma objetiva, educada e

dentro de uma redação pedagogicamente

coesa.

Page 7: Volta às aulas

ESCOLA É LUGAR DE

CRIANÇA FELIZ!

Pais e educadores devem estar em

sintonia harmônica, para que a

criança tenha um período de

adaptação tranqüilo.

O foco na educação é a criança, por

tanto, compete aos adultos do

contexto caminharem

educacionalmente de forma objetiva.

Page 8: Volta às aulas

Ao entregar à criança na

escola, os pais devem

demonstrar segurança.

Ao receber à criança na escola,

os educadores devem revelar

alegria.

Obs: Essas ações irão permitir que à criança

tenha confiança e goste do ambiente

escolar. O bom tratamento escolar e familiar,

permitem uma caminhada educacional para

o desenvolvimento de habilidades.

Page 9: Volta às aulas

Os pais e educadores

devem ficar atentos ao uso

de medicamentos no

horário escolar.

Obs: Se a criança irá estudar pela manhã

ou tarde, converse com o médico para fazer

o reajuste da medicação, no sentido de não

prejudicar o desenvolvimento das

habilidades por sonolência ou outro

contexto comportamental.

Fique atento as regras escritas em documento,

do ambiente educacional quanto a administração de

medicamentos pelo educador.

Page 10: Volta às aulas

Pais e educadores devem

pensar na possibilidade de

utilizar o

Método de Portfólios do

Projeto: Autismo e Educação,

uma vez que o método é

dinâmico para o

desenvolvimento das

habilidades

de forma coesa.

http://autismosimonehelendrumond.blogspot.com

Page 11: Volta às aulas

É importante que o horário

escolar seja reduzido até a

criança adaptar-se

adequadamente.

Obs: Não vale a pena, deixar a criança em

um horário integral se ela chorar muito, Na

primeira semana deixe que ela passe de

2 horas na escola.

Na segunda semana 3 horas e quando sentir

que ela está adaptada, deixe-a freqüentar o

turno normal de aula. Seguir tais

orientações, irá ajudar o coletivo educacional

a lidar com sua criança e dará confiança a

criança no ambiente escolar.

Page 12: Volta às aulas

NÃO DEIXE SUA

CRIANÇA CHORANDO

NA ESCOLA.

Nesse sentido, junto com

o coletivo escolar

promova uma rotina de

adaptação lúdica, até a

criança gostar de

ficar na escola.

Page 13: Volta às aulas

É importante que a escola se

apresente como um ambiente

agradável. proponha

atividades com objetos que

divirtam as crianças.

Obs: Algumas crianças autistas

necessitam de incentivo, neste

contexto.

O estimulo para participar das

atividades é muito importante, por

parte dos envolvidos em sua

educação.

Page 14: Volta às aulas

Reserve um lugar com revistas e

jornais para que os pais fiquem

durante o período reduzido em

que à criança está classe.

Obs: É importante que os pais não fiquem

observando na porta ou janelas da classe,

pois se a criança perceber a presença desses,

poderá refletir negativamente no período de

adaptação.

Se os pais participarem do período de

adaptação, devem promover perspectivas

positivas, uma vez que este é um momento

delicado para todos.

Page 15: Volta às aulas

Nos primeiros dias, é importante ter

disponível um número maior de

profissionais na turma, capazes de

acolher e atender melhor a todos.

Obs: Se à criança com TEA ainda não se

adaptou e continua chorando, a professora não

deve isolar à criança, temendo que os outros

chorem também. Deixe-a juntamente com as

demais crianças que já estejam adaptadas.

Assim, ela pode interagir com os colegas por

meio de uma mediação lúdica.

Se na escola não houver mediadora ou auxiliar,

peça ajuda da pedagoga escolar, a mesma deve

acompanhar a turma neste

período de adaptação.

Page 16: Volta às aulas

Educadores devem aproveite os

primeiros dias para conversar com os

pais sobre como será o ano escolar.

Destaque também a importância de as

famílias contarem à escola o que ocorre

em casa e nas terapias cotidianas da

criança.

Obs: Esses diálogos devem transcorrer de forma

amigável para as duas partes, assim o sucesso

escolar da criança é garantido.

A escola deve fazer os arquivos dos médicos e

terapeutas (guarde uma copia no arquivo escolar

e outra copia a educadora deve colocar no

caderno de plano e seguir as orientações no

momento de planejjar)

Page 17: Volta às aulas

: Pais e educadores devem

entender e respeitar os

momentos da não participação

da criança no cotidiano das

atividades da classe.

Obs: Esses momentos devem ser respeitados

uma vez ou outra, mas à criança não deve ser

incentivada a manter o isolamento.

Para os momentos de isolamento, organize

estratégias para chamar a atenção para uma

atividade atraente. E sempre conte com a

ajuda dos coleguinhas da classe.

Page 18: Volta às aulas

Sabemos que no período de adaptação

algumas crianças choram ou ficam

retraídas na escola e que algumas

famílias sentem-se inseguras quanto ao

acolhimento que será dado aos seus

filhos por parte dos profissionais que

atuam no espaço escolar.

Assim, faz-se necessário que a escola

compreenda estes sentimentos e que

tenha alguns cuidados para que todos

(alunos e famíliares) sintam-se acolhidos

em suas angústias e necessidades.

Obs: Passar segurança a criança é fator

primordial, para uma boa adaptação escolar!

Page 19: Volta às aulas

Falamos em adaptação sempre que enfrentamos

uma situação nova, ou readaptação, quando

entramos novamente em contato com algo já

conhecido, mas por algum tempo distante do nosso

convívio diário.

O processo de adaptação inicia com o nascimento,

nos acompanha no decorrer de toda a vida e

ressurge a cada nova situação que vivenciamos.

“Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um

passo à frente e arriscar-se, tendo como

companhia o desconhecido para o qual

precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos

leva às mais diferentes reações: permanecer no

espaço seguro e protegido, seguir adiante ou

desistir e voltar atrás” (DIESEL, 2003)

Page 20: Volta às aulas

Na educação de

uma criança

com o TEA o ato

de educar não

está separado

do ato de cuidar.

Page 21: Volta às aulas

Ao acolher o aluno com TEA (seja ele

criança ou adulto) em seus primeiros

momentos na escola ou a cada nova etapa

escolar, precisamos fazer com que se sintam

cuidados, confortáveis e, acima de tudo,

seguros.

A forma como cada escola planeja o período

de adaptação demonstra qual a concepção

de educação e de aluno direcionam sua

prática.

A adaptação é necessária, porém não

precisa acontecer de forma passiva e o

acolhimento é que garantirá a

qualidade dessa adaptação.

Page 22: Volta às aulas

Considerar a adaptação da

criança com TEA é acolher,

aconchegar, procurar

oferecer bem estar, conforto

físico e emocional, amparar,

amplia significativamente o

papel e a responsabilidade

da instituição de educação

neste processo.

Page 23: Volta às aulas

A qualidade do

acolhimento deve garantir

a qualidade da adaptação;

portanto trata-se de uma

decisão institucional, pois

há uma inter relação entre

os movimentos da criança

e da instituição fazendo

parte do mesmo processo.

Page 24: Volta às aulas

O Planejamento deve considerar todos os

aspectos do período de adaptação e todas

as suas variáveis, para que ele não seja

feito de forma espontaneísta ou sem

reflexão.

Traçar um roteiro de como se dará a

chegada dos alunos (novos ou não) e

principalmente do aluno com TEA nos

primeiros dias é fator primordial para o

sucesso da adaptação.

É necessário pensar em tempos, espaços,

materiais e atribuições de cada profissional

da escola.Esse aspectos são fundamentais

para garantir a qualidade da adaptação.

Page 25: Volta às aulas

É importante que a escola planeje

atividades adequadas para esse

período, não se distanciando do

que o aluno vivenciará no dia a

dia, para que não sejam criadas

falsas expectativas.

“[...] um bom planejamento do período de

acolhimento garante um processo mais

tranquilo para as crianças, suas famílias, os

educadores e todos os demais que

acompanham essa fase tão importante na

vida da criança [...]”

(ORTIZ, Revista Avisa Lá).

Page 26: Volta às aulas

Na escola, cada

funcionário dentro de

suas atribuições é co-

responsável pelo

processo de

adaptação e

acolhimento

dos alunos.

Page 27: Volta às aulas

Uma reunião tratando do tema

e antecipando com o grupo

situações com as quais terão

de lidar nesse período,

possibilitará à equipe escolar

a compreensão

sobre a importância de suas

ações para qualificar a

chegada e a

permanência

do aluno na escola.

Page 28: Volta às aulas

A participação efetiva das famílias

traz boas contribuições para o

processo de adaptação, por diversas

razões: diminui o medo e a

ansiedade (de adultos e crianças),

inicia a construção de um vínculo de

confiança entre escola e família,

valida para a criança a figura do

professor como referência e da

escola como um lugar seguro. Daí a

importância de um planejamento que

considere a presença da família

na escola.

Page 29: Volta às aulas

Durante o período de

adaptação a escola

deve ajudar os pais e

as crianças a

compreender este

momento, para

ultrapassá-lo com

segurança.

Page 30: Volta às aulas

É preciso estabelecer uma relação

de confiança com as famílias,

deixando claro que o objetivo é a

parceria de cuidados e educação.

Uma ação imprescindível para este

período é realizar uma REUNIÃO

com os pais onde deve ser

discutido o período de adaptação,

suas angústias e ansiedades,

clareando sobre o papel da escola

e seu funcionamento.

Page 31: Volta às aulas

É muito importante que os pais

percebam a importância de

participar da vida escolar de sua

criança, pois quando existe a

participação, há colaboração

para a melhoria dos trabalhos da

escola, e com isso, quem ganha

é acriança, pois a melhoria da

qualidade do desenvolvimento

de habilidades

pode ampliar-se.

Page 32: Volta às aulas

Cada ser humano traz consigo

suas vivências, experiências e

modelos de convivência.

As crianças com o TEA,

assim como os adultos,

apresentam

manifestações e reações

diferentes em cada

contexto.

Page 33: Volta às aulas

A escola como um todo

precisa estar sensível às

manifestações individuais dos

alunos com o TEA, atendendo

às suas necessidades

específicas, que podem se

manifestar de forma transitória

ou permanente, nos casos

daqueles que possuam

alguma necessidade

educacional.

Page 34: Volta às aulas

“Deixar que a criança

mantenha seu jeito de ser,

seus rituais (...) para aos

poucos se ajustar ao

grupo, proporciona

suavidade à transição, sem

rupturas bruscas e maior

controle do adulto

sobre o processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

Page 35: Volta às aulas

Sentimentos

diversos estão

presentes no

período de

adaptação.

Page 36: Volta às aulas

Os pais ficam angustiados e

inseguros por deixarem seus

filhos com pessoas que não

fazem parte de seu convívio.

A equipe escolar lida com reações

diversas das crianças: choros, birras,

quietude excessiva, recusa de alimentos

entre outras. Nesse sentido, compete

a toda equipe escolar acolher a cada

uma dessas reações com paciência e

intervenções que ajudem a aproximar

os alunos da rotina escolar.

Page 37: Volta às aulas

Compete a equipe escolar

criar vínculos de segurança e

afeto, estabelecendo ao

mesmo tempo, uma relação

de confiança com as famílias

através da escuta atenta

sobre as várias dúvidas e

inquietações trazidas nos

horários de entrada

e saída dos alunos.

Page 38: Volta às aulas

A escola deve propor atividades que

contem com a participação das

famílias nos primeiros dias de aula

para que, juntamente com seus

filhos, conheçam os espaços, os

funcionários e vivenciem algumas

das práticas pedagógicas, como:

roda de história, lanche, parque e

outros. Esses momentos são bem

avaliados, pois trazem segurança

aos pais e, conseqüentemente,

aos seus filhos.

Page 39: Volta às aulas

COMO EVITAR A FRUSTRAÇÃO

DAS CRIANÇAS CUJAS FAMÍLIAS

TRABALHAM E NÃO PODEM

COMPARECER NO PERÍODO DE

ADAPTAÇÃO?

É importante a participação dos familiares

nos primeiros dias de aula, desde que a

equipe escolar considere as circunstâncias

apontadas acima.

Uma declaração escolar ao trabalho dos

pais é de grande valia para justificar a falta

ou atraso ao ambiente de trabalho.

Page 40: Volta às aulas

Participar do período de adaptação

deve ser um convite e não uma

condição para a permanência da

criança nos primeiros dias de aula.

Nesse sentido, compete à equipe

escolar cuidar do planejamento de

ações que possibilitem a participação

das crianças com pessoas que sejam

referência para elas, podendo ser

algum familiar e, na impossibilidade

destes comparecerem, outra pessoa

com quem tenham vínculo.

Page 41: Volta às aulas

O acolhimento às famílias e aos alunos se

inicia nos primeiros contatos com a escola,

na forma como se conversa e se fornecem

informações, como são abordados os

dados da família sem ser invasivo,

deixando claro que educação é um direito e

não um “favor” do poder público.

É necessário que os funcionários da

secretaria da escola também estejam

preparados para atender o público de

forma atenciosa e informar como a escola

funciona, seus horários, início das aulas e

outros esclarecimentos que se

fizerem necessários.

Page 42: Volta às aulas

É essencial neste processo

que a equipe escolar

discuta e decida sobre a

importância de estreitar os

vínculos com as famílias,

obtendo informações

relevantes para o trabalho

na escola e para os

cuidados com o aluno

no dia a dia.

Page 43: Volta às aulas

A forma e o instrumento que a

escola irá utilizar deve ser

sempre avaliado e decidido pela

equipe escolar e pelas famílias.

A reunião com pais, que neste

deve contar com o diferencial da

dispensa de aula, possibilita a

organização de diferentes

estratégias para conhecer

melhor as famílias e trocar

informações sobre o aluno.

Page 44: Volta às aulas

Acolher é parte essencial da

adaptação e vários são os

aspectos que precisam ser

pensados para um bom

acolhimento.

A atenção e os cuidados, assim

como a cortesia e a afetividade,

principalmente com as crianças

menores, são fundamentais

para que o aluno

se sinta seguro.

Page 45: Volta às aulas

A observação do professor

e o diálogo com o grupo e

com cada estudante estão

presentes no processo de

conhecer os alunos, suas

características e

preferências, suas

experiências, as formas

de ser e estar no mundo.

Page 46: Volta às aulas

O período de

adaptação precisa

favorecer o

conhecimento

mútuo, a interação

com os colegas e

os adultos.

Page 47: Volta às aulas

Os relatórios individuais de

aprendizagem devem estar a

serviço deste processo também,

pois trazem as experiências

anteriores vividas na escola:

suas aprendizagens, seus

avanços, suas superações,

vistas a partir de outro olhar, em

outro tempo, e que auxiliam no

prosseguimento de

suas vivências.

Page 48: Volta às aulas

É de extrema importância que

os professores tenham acesso

aos relatórios do ano anterior

ou dos terapeutas para que

conheçam melhor o aluno com

o TEA e com isso possam

planejar o trabalho pedagógico

necessário à turma nova e às

intervenções individuais

necessárias a cada aluno.

Page 49: Volta às aulas

Diante da concepção de

acolhimento é necessário organizar

da melhor forma possível o espaço

físico da escola para atender às

especificidades de cada turma e dos

alunos individualmente. Indicamos

que esta organização seja feita

considerando-se alguns aspectos:

que os materiais estejam ao acesso

dos alunos, que haja uma boa

circulação entre os espaços para

favorecer a construção

da autonomia.

Page 50: Volta às aulas

O uso ou não de mesas e a organização destas em

grupos ou isoladas, conforme os objetivos a serem

atingidos em cada proposta, a limpeza e manutenção

dos materiais visando a saúde, segurança e

integridade dos alunos.

É natural a exploração dos diferentes espaços da

escola pelos alunos novos, pois tudo é novidade para

eles. Nesse sentido a atenção de todos os

funcionários da escola é imprescindível, pois várias

situações podem acontecer: alunos sem saber onde

é a sua sala, exploração de jardins e partes mais

afastadas e/ou perigosas, tentativas de ir embora

para casa sozinho, etc.

A orientação e intervenção aos novos alunos para

que voltem ao seu grupo, assim como fazer com que

conheçam os diferentes espaços da escola ajuda na

adaptação e segurança de todas as crianças.

Page 51: Volta às aulas

É importante manter as

finalidades claras quanto ao

uso ou não de mesas e a

organização destas em grupos

ou isoladas, conforme os

objetivos a serem atingidos em

cada proposta, a limpeza e

manutenção dos materiais

devem visar a saúde,

segurança e integridade

do aluno.

Page 52: Volta às aulas

É natural a exploração dos

diferentes espaços da escola pelos

alunos novos, pois tudo é novidade

para eles. Nesse sentido a atenção

de todos os funcionários da escola

é imprescindível, pois várias

situações podem acontecer: alunos

sem saber onde é a sua sala,

exploração de jardins e partes mais

afastadas e/ou perigosas,

tentativas de ir embora para

casa sozinho, etc.

Page 53: Volta às aulas

A orientação e intervenção

aos novos alunos para

que voltem ao seu grupo,

assim como fazer com

que conheçam os

diferentes espaços da

escola ajuda na

adaptação e segurança de

todas as crianças.

Page 54: Volta às aulas

“O choro sempre está presente na

nossa vida, sobretudo nos

momentos em que não

conseguimos expressar apenas em

palavras ou gestos o que sentimos,

mesmo quando somos

adultos ou idosos.

Muitas vezes no cotidiano, quando

“engolimos” o choro nos sentimos

muito mal e depois o choro chega

sem controle”(MARANHÃO & FIGUEIREDO, Revista Avisa Lá).

Page 55: Volta às aulas

O choro é uma

expressão humana e na

infância ele costuma ser

mais constante, pois os

sentimentos muitas

vezes não conseguem

ser explicitados com a

linguagem oral.

Page 56: Volta às aulas

No período de adaptação,

precisamos ter um olhar atento

para o choro ou quaisquer

manifestações de angústia,

pensando em intervenções

diferenciadas para cada “tipo”

de choro e para cada criança

que chora, usando

estratégias diferenciadas até

que o choro cesse.

Page 57: Volta às aulas

No período de adaptação,

além de oferecer diferentes

propostas de atividades, o

professor também pode

envolver o aluno,

aconchegando-o,

solicitando seu auxílio na

organização de

materiais, ou para ajudar

os colegas.

Page 58: Volta às aulas

A mudança de espaço

por um momento, a

intervenção de outros

adultos ou deixar que a

criança leve para a

escola algum objeto de

apego, promove uma

adaptação com

harmonia.

Page 59: Volta às aulas

A colaboração da família

é essencial,

compartilhando com a

escola os costumes da

criança a fim de que os

educadores possam

pensar em procedimentos

para que a criança pare

de chorar.

Page 60: Volta às aulas

Com crianças maiores e

com jovens e adultos

precisamos ter um olhar

para o choro e angústia,

estabelecendo um

diálogo com o aluno e

tentando ajudá-lo em

suas necessidades

imediatas.

Page 61: Volta às aulas

No período de adaptação outras

manifestações de desagrado podem

surgir: não alimentar-se, não ir ao

banheiro, não conversar, entre

outras.

Todas elas necessitam de

intervenções pontuais para que

sejam sanadas.

A escuta atenta aos alunos, além da

participação da família é

fundamental para decidir o que

pode ser feito.

Page 62: Volta às aulas

É fundamental avaliar o

processo de acolhimento e

adaptação dos alunos,

revendo as ações, a

organização da escola como

um todo e deixando

indicativos para o próximo

ano é imprescindível para a

concretização do Projeto

Político Pedagógico.

Page 63: Volta às aulas

A avaliação do sucesso

ou insucesso do período

de adaptação deve

acontecer com a

participação das

famílias e equipe

escolar, para que sejam

elaborados novas

propostas de trabalho.

Page 64: Volta às aulas

A articulação entre os

instrumentos metodológicos: o

planejamento, a observação, o

registro (escrito, fotográfico ou

por meio de filmagens), a

reflexão e a avaliação,

discutindo os vários pontos de

vista e as várias experiências

desse período ajudam nos

encaminhamentos para os

próximos anos.

Page 65: Volta às aulas

A escuta dos alunos e

das famílias é muito

importante, pois eles

podem ajudar a indicar

para a equipe escolar o

que foi bom e o que

precisa ser melhorado no

período de adaptação,

bem como em todo o

processo educativo.