w a o e ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da restauração. quei maram-se muitos foguetes....
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/ / a n n o BOMINGO, 7 IDE DEZEMBRO DE 1902 n : 73
SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRICOLA
Assigaaaísaa-a |jAnno, 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. 15 Para o Brazil, anno, 2S5oo réis Imoeda foriej. ^
II0
w a o E i íAvulso. no dia da publicação. 20 réis.
EDITOR— José Augusto Saloio 19, i.c— RUA DIREITA —A L D E í i A L L M G A
ú 8»«aI>E 3 c a ç õ e s *l í Annuncios— 1.* publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, A 20 réis. Annuncios na 4.^ pagina, contracto esp ’dal. Os auto- 15 graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.
PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio19, i.c
e x p e d i e n t e
A c c e i t a a a s - s e eoaaa g a ^ í t l - dáí» <jaaaes«|sae3* â B o í i c l s s qaae se jaE sa <«e l s s t e a * e s s c p i a l s l l c o .
residencia, tenham sempre as maiores prosperidades, são os votos de todo este povo que tantos e tão valiosos serviços lhes deve.
Muito e muito deve esta villa ao illustrado professor de instrucção secundaria, que no collegio Almeida Garre'tt tantos aiumnos preparou para um futuro brilhante, levando até alguns á Universidade de Coimbra, e ás Escolas Medica e Polyt :chnica de Lisboa. Ao talento e á in- telligenci a p ro i u ndissi m ajunta o sabio professor o tracto ameno e affavel que 0 faz contar um amigo em cada pessoa que com elle convive. Foi com profunda saudade que o vimos deixar esta terra, onde tão gratas recordações deixou no coração de todos nós. Sacerdote da instrucção, dedica-se a esse culto com fé viva, com verdadeiro amor, com apaixonada dedicação. E’ um dos crentes mais sinceros e fervorosos da religião santa do estudo e procura sempre incutir nos seus discípulos o desejo de saber, o estimulo de se tornarem homens uteis ao seu paiz, seja qual fòr o ramo de sciencia a que se dediqu:m.
Seu filho Pédro Antonio Nunes. de Almeida, outro dedicado apostolo da instrucção, muito concorre tambem para o desenvolvimento intellectual das creanças infiltrando naquel- les pequenos cerebros as noções do bem e ensinando-lhes com carinhoso af- fecto as regras mais elementares da sapiência que depois hão de tornal-os homens prestáveis e fazel- os recordar com a maior gratidão do sabio professor Que lhes abriu desassom- bradamente a estrada do futuro.
Que em Setúbal, onde esses illustrados cavalheiros acabam de estabelecer
l*a’o v M c :« c ia s
Continuam a queixar- se-nos os moradores da rua do Conselheiro João Franco sobre o estado im- mundo em que se encontra a rua que ha pouco alli se abriu. Esta rua está impossível de transito não só pelo lameiro que hella se junta como tambem pelo pestilento cheiro que ella exhala. Urge pois, que a digna camara dei immedia- tas providencias, e prestará com isso um grande melhoramento áquella gente.
© Tis*© C ivil
Recebemos o supple- mento ao n.° 247 desta interessante revista de publicação quinzenal de educação physica e de sport nacional, premiado com o grande diploma de honra na exposição da imprensa, Lisboa, 1898, orgão official da União dos Atiradores Civis Portuguezes e da União Velocipedica Portu- gueza. Agradecemos.
P ro m o ç ã o
Foi promovido a tenente pela ultima ordem do exercito o nosso estimável amigo José dos Santos Oliveira. Os nossos sinceros parabéns.
(S a r i l ía o s G r a n d e s
Queixam-se-nos de esta localidade contra o péssimo estado em que se acha a estrada que conduz do largo do Rocio ao Porto.
Ha dias o sr. Antonio Ferreira dos Santos, teve de mandar abrir um caminho na encosta dum dos valados, afim de se poder alli passar. A’ excellentissi- rna camara d’Aldegallega lembramos a conveniencia de mandar arranjar a refe
rida estrada, e fará com isso um grande beneficio aos habitantes de Sarilhos Grandes, que ha tantos annos estão privados de quaesquer melhoramentos feitos pela camara; ora, não serão elles contribuintes como os de todo o concelho?. .. .
O dia i.° de dezembro não passou aqui no olvido deste laborioso povo. De madrugada a phylarmonica «União e Trabalho», fazia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Queimaram-se muitos foguetes.
T a * i? > n a a l
Presidindo o sr. dr. Antonio Alves dOliveira Guimarães, realisou-se no dia2 e 3 em sessão secreta, o julgamento do réo José Maria Pinto, accusado pelo ministério publico de crime de estupro de menores, caso a que 0 Domingo se tem referido. Encarregou- se da defeza o nosso amigo, sr. dr. Luciano Tavares Móra. Terminou o julgamento pela absolvição do réo, que bem mal recebida foi pelo povo.
A G R I C U L T U R A
T ra ta m e n to «los ponaa- a*e$ p e lo s co m p o sto s a rsen ieaes .
Os pomares da America são os maiores do mundo. E’ dalli que veem as avalanches de fruetos que innundam a Europa norte e a Europa central, preparados com o maior esmero e a preços tão baixos que estão tornando impossível a concorrência dos pomares da parte temperada do nosso continente. Mas, para obterem fruetos bem desenvolvidos e perfeitos os americanos do norte dedicam a mais cuidadosa attenção aos seus pomares, combatendo constantemente as doenças e os in->sectos nocivos que flagel- lam as arvores de frueto.
E este combate é tão
bem feito que os pomares tratados dão 80 e qo por cento mais que aquelles a que se não fez tratamento algum, não se vendo n’el- les fruetos com bicha nem com estragos externos das cryptogamicas nocivas que tanto prejudicam as pêras e maçãs dos n j s s o s pomares.
E isto é devido unicamente aos tratamentos, visto que, na America do Norte, as arvores fruetiferas são fiagelladas por muito maior numero de inimigos do reino animal e vegetal do que as da Europa.
Os tratamentos mais em uso são o sulfato de ferro, o sulfato de cobre e, sobretudo, os com preparados arsenicaes que estão dando, em toda a linha, um resultado maravilhoso.
Iniciados em 1860, tiveram mais larga applicação em 1872 contra uma invasão de lagartas que ameaçava destruir a folhagem de todas as arvores de frueto americanas, e em 1878 contra a pyrale. E desde então, devido á propaganda insistente de Le Baron, Haynes, Cook, Forbes, Al- vood, Herber e Osborne, estão implantados de vez em toda a America do Norte e principalmente na Califórnia, sempre com um exito seguro, sem um uni- ço insuccesso.
Parece-nos, por isso, de todo o interesse para os leitores da Gaveta das A ldeias as linhas que seguem relativamente ao preparo e uso dos compostos arsenicaes.
Os mais empregados são:
i.° Verde de Paris (ace- to-arsenite de cobre) —E’ um produeto de composição bastante uniforme. Encontra-se no commercio sob a fórma de um pó grosseiro, o qual dissolvido na agua tem o defeito de fazer deposito.
2.0 Verde de Scheele (ar- senite de cobre)—-E’ um produeto definido. Igual ao primeiro em còr differe pela ausência do acido acético. Apresenta-se sob o aspecto de um pó fino que
fica em suspensão na agua. Quando é bem fabricado não causa prej uiso algum ás folhas.
3.° purpura de Londres— Produeto complexo resultante da mistura de differentes substancias das quaes as principaes são o arséirco e a cal. E’ um sub- produeto produzido pelas fabricas de anilina. Dissolve-se perfeitamente ficando em suspensão na agua.
4.0 A r sen ia lo de chumbo— Produeto definido proveniente da combinação de 3 partes de arseniato de sóda com 7 partes de acetato de chumbo dissolvido em agua. O precipitado branco que delia resulta é o arceniato de chumbo, de muito facil dissolução e suspensão na agua.
Sob o ponto de actividade colloca-se:
i.° Verde Paris.2.0 Verde de Scheele.3." Purpura de Londres.4.0 Arseniato de chum
bo.Sob o ponto de vista de
inocuidade na folhagem estão na ordem que segue :
i.° Arseniato de chumbo.
2.0 Verde de Scheele.3.° Verde de Paris.4.0 Purpura de Londres.Modo de emprego— r.°
Estado humido, em suspensão na agua, e sob a fórma de pulverisações.
2.0 No estado secco, em pó.
3.° Misturado com outra substancia, especialmente farinha ou farei lo, como attractivo.
O primeiro é o melhor processo a empregar para as arvores fruetiferas. Faz- se na proporção de 453 grammas de preparado ar- senioso, para 570 litros de agua.
Para os tres primeiros deve-se addicionar ao liquido quantidade de cal egual á do preparado ar- senioso afim de não ficar arsénico em liberdade.
Um excesso de cal não é nocivo.
Só não se addiciona cal ao arseniato de chumbo.
Eptíca do emprego — Os
O D O M I N G O
insecticidas .areenicaes são empregados contra todos os insectos roedores e sobretudo, contra a pyrale da maçã cuja lagarta tantos estragos causa aquelle fructo.
A primeira pulverisaçãó deve ser dada logo que começar a queda das pétalas' das flores da macieira, a segunda unia semana mais tarde, antes que d calix se contraia e o fructo penda sobre a haste.
E’ nesta occasião, e não mais cedo nem mais tarde, por i so que é quando se opéra a fecundação que a borboleta fêmea da pyrale da macieira depõe os ovos sobre a epiderme dos. fructos cmbryonarios e folhas próximas. . ?|' .,
O nascimento da lagarta dá-se oito dias depois, introduzindo-se ..então no interior do fru.çto.. Más. como, durante este curto espaço de tempo, ellas se nutrem de substancias .ve- getáçs e. estas estão com uma leve camada de arsénico segue-se que morrem envenenadas.
Per cauções — Como os arsenites são venenos, torna-se necessário haver bastante cuidado no seu emprego, -e muita cautela sobretudo com os olhos, não os tocando com as mãos infeccionadas com o veneno nem lhe deixando chegar os liquidos envenenados.
Como o veneno, desa pparece completamente dos vegetaes em vinte e quatro horas, dois ou trejs dias depois da applicação fazer, uso, sem o menor receio, de saladas ou qualquer vegetal tratado com os preparados arseniosos.
Nos Estados Unidos, onde elles estão em uso ha bastante tempo, hão ha exemplo de um só envenenamento. Diz’ Riley que, para o havei-, seria necessário ingerir, de uma só vez algumas centenas de litros de liquido puro.
EDUARDO SEQUEIRA.(Da Gaveta das Aldeias):
Ims5«!>sí<9soram já arrematados
os impostos no vinho n’es- ta villa, a Manuel de Oliveira Lucas; vinho e carnes em Canha, a Ernesto Porphirio; rendimentos do guindaste e terrenos do caes, a Antonio Luiz Gouveia; renda da casa da venda do peixe, a Alfredo José Lucas; fornecimento da iiluminação publica de Canha,. a Antonio Porphirio Sobrihhb; iiluminação de Sarilhos Grandes, a José Antonio Durão.
A camara reunida em sessão éxtraordinaria de28 de novembro findo, fez a discussão do seu orçamento para o futuro anno de igoS, na importancia total de 30:5 i$>522 réis'. Nestà- importância estão incluidás as verbas de réis Ò008000 pára reparos na muralha do caes, 1:5ooSnoo- réis para.repáros'de edifícios municipaes.e 200 >000 réis para a cò.iripra de um estandarte.
ewaírlímtyã© isuàsísérial Em .harmonia, com o ar-
íg° do de.çreto de 3i de dezembro de 18 >7, a camara em sessão de 25 de novembro íindo, nomeou os seguintes individuos para este serviço:.
Effecth'os — .1 osé d’Assis Vasconcellos, Antonio Pedro.da Silva, Antonio Leite, Sebastião Leal da Gama, José Antonio. da Silva .e Domingos Simões,: dosS tintos. , . ..! Si/pplenles—Estevarn Jo
sé Rodrigues, José Pereira Fialho,/Antonio Luiz. Dantas,, Arminio do Patrocinio Cheirada, José Fernandes Repase Joaquim Fernandes Pinhão"
Nos, Passos-do cpncçlho houve yaccinaçâo no dia 5 do corrente, e continuará a haver em. todas as quinta-feiras ao meio dia.
G O F E B B B P B R 0 3 U & S
O TEU PÉ0 teu pé tão pequenino,Mal ousa no, chão tocar, Eembra a a\a duma ave, Quando prestes a voar.
Quando vaes, nuncia d amores, Gom um riso cristallino,Fa^ brotar da terra flores 0 hm pé tão pequenino.
Devia deusa formosa Cheia dencanto divino,Pisar só- folhas de rosa O teu pé tão pequenino.
No sapatinho elegante,Como em estojo do mais fino, E ' uma joia brilhante 0 teu pé tão pequenino.
Cantam as aves em coro,N'um enlevo peregrino,E os vates em M as d ’ouro,J . 7
O teu pé tão pequenino.JOAQUIM DOS ANJOS.
PENSA M'E M T 0 S1. Abstemo-nos muitas ve^es de investigar as causas dos
nossos males pelo receio de achar-nos culpados reconhecendo que os havemos merecido.
— E necessário desconfiar das mulheres qtie di-em excessivamente mal dos homens.
— Falar muito e bem, mostra o talento é espirito; falar pouco e bem é o caracter do sabio; falar muito e mal, é o vicio do hescio; falar pouco e m a f é o defeito do tolo.
ANECDOTAS
Esperteza d'um aldeão.Chega ao caminho de ferro e pede um bilhete.— Para onde vae? pergunta-lhe o empregado.— E você que se lhe impofUi!
ni Hsjjnznirôsnií»
N ’inn hospital de sangue:.Um soldado ferido geme com dores:-—Deus meu! Deus meu! 'Acode uma joven irmã da caridade:
\ — Porque invoca o nome dé Deus? E11 sou sua Hl ha pedir-lhe-hei o que deseja, que estou que não m o ne
gará.— O que peço n.esse caso a Deus, que em eu melho
rando me conceda a honra de ser seu genro.— — oísmmmmiMiiJHH
Em uma estalagem de. aldeia.Estão assentados á meqa dôis homens, um dos quaes
difi para 0 outro:— Que carne esta tão negra!— Pois admira, exclama o filho do estalajadeiro,
porque o burro era branco. ..
i.° DE DEZEMBROPelas 3 horas da madru
gada de 1 de dezembro, tocava pelas ruas desta villa o hymno da restauração a phylarmonica i.° de Dezembro, e subiam ao ar centenas de foguetes num estralejar constante. A’noite, porém, ,0 ex.m)sr. Francisco da Silva, presidentç da sociedade i.°- de Dezembro, fez um brilhante discurso sobre áofferto de um retrato tirado em ponto grande que os phylar- monicos fizeram ao mestre; sr. Bakhazai; Manuel Valente. O. sr. Baithazar' agradeceu ati)dos cordial- mente. Momentos depois a phylarmonica dava a volta á villa tocando o hymno da restau' açfio de Portugal. Os sinos da egreja matriz repicavam, e>, 0$ foguetes ■continuavam no seu inoes- savel estralejar. Os ediíi- cios da camara municipal e sociedade r.°. de Dezembro estavam illuminados.
No saião, da sociedade» um te.rcetto cornpo-to de dois bandolins e uma. viola, em que eram executantes os srs. José Augusto Simões cia Cunha, Alvaro Balih.a/.ai' Valente e Domingos Moreira Junior, tocou lindos trechos de- musica-, sendo muito ap.plau- didos. A phylarmonica, na shla da sociedade., tocou algumas peça--, do seu re- periorio. A direcção da sociedade offereceu uma opípara ceia aos. phviarmoni- cos no hotel Lisbonense.
IYPOGHàFíM P J)l1 P
Toda a correspondência relativa ao jbrriál 0 Do- mingo, deve ser dirigida a Jose Augusto Saloio, rua Direita, irj, i.° andar, Al- deíral lecra'.
Consta-nos que a camara vae a m p lèa r o c émi te ri o.
Foram já enviados a todos os professores de en-
FOLHETIM
Tràducção de J, DOS ANJOS- if.
P naD O F E C C . 1 D 0Livro psluBseis*®
— Bem, acceita. visto qáe assim’ o quer. mas é com a condição de que, emquanto o senhor cá estiver, me dará licença de vir algumas vezes trazer-!he flores.
— Oh! quinto a isso. com todo o gosto, respondeu o Adriano.
A Magdid&iiasinha com rrimentou.e afastou-se, emquanto o Adriano, corri o; olhos cheios cTaquella radiosa
visão, atravessava o quintal c se dirigia para a entrada, onde tinham posto uma grande cortina cinzenta, para moderar o ardor do sol,
O Adriano levantou á^cortina, viu uma portà. bbertà e entrou n’um corredor estreito • onde :appafécèu'. ao meatio tem pa que elle, uma velha vestida, pobremente.
— Posso f. lar ao senhor cura? perguntou 'oA driano.
'•4-Fòi vhiru* um doente, maí não se demora muito; se quer ésperar. i .
Sem acabar a pbrase, a vélha leK õu o Adriano para uma sala, do rez-do, :chão e de:xou-o lá. Nas paredes caiadas estavãm al .umas gravuras, representando diversos'cplso :'ibs do Novó Testamento, e um christo de madeira. N um a especie ce c-tante havia talvez, uns cem livros. Entre p s dua;' janellas, via se uma mesa de tra
balho coberta de papeis. Algumas ca- deitas de palha completa--íim a mobília,; que era toda de pinho, verdade.- ra mobilia de cenobita.
0 Adriano sentiu confranger-se lhe !o' 'coração quando. depois de se sentir, viu por-toda aparte os signaes de uma vida de . sacrifício e dé dedica cão. . •
De repente appareceu. o dono daiasa. Era u n fo iaerá alto, de olhos • . • ' -. : • , ' ’ - 'a:;uès';: tez pãlli-da e, róstò em magie'eido. O s cabellos qúa.á brancos,-corta : os rentes como, os de um soldaufo., cobriam-lhe a cabeça e desenhava.-.! uma. testa larga ,. elavada e .cheja .de rugas. Ao primeiro aspeito parecia um velho, mas observanvlo-o mais de perto , descobria -se. que aquel a velhice prem atura, resulta.:o da; privações, era mais a parente que real. A mocidade briliiava-lhc ainda nos
oihhs. na viveza dos movimentos, na sonoridade da voz.
O traço característico d’aquella physionomia franca era a bondade eo Adriano sentiu se .attrahido po r uma sympathia irresis-tivel para aquelle padre,'que realisaVa exteriormente a idéà que gostámos de fazer, de um ministro de Deu:. Gasta em alguns sítios - pelo uso, até a batina mostrava. poor^za de quem- a trazia. Ao entrar, puzera sQ.b;e, uma ; cadeica a bengala e 'o cha; éó.
- ;Õ senhor quer a falar-me? disse e;!e ao' Adrian’)1. \
~ E J ò serlhdf c.ura Bouviere? pér- guiiíou este, que-fee tinha levantado.
— Eu -proprio.■—Trago uma carta para si.O. padre- pegou, na carta, ieu-a ra
pidamente e convidando o Adriano a
tornar a sentar-se, sentou-se tambem, dizendo i
-4 -0 senhor bispo de Vivers dá-me a honra de o recommendar. sr. Her- vey- estou r.s suas ordens.
— Preciso tanto do seu auxilio como! dcTde todas as pessoas influentes da terra. O senhor prefeito do A rdè ' che deu-me uma carta para o senhor «maire» d’Antraigues e tenho tambem outra do senhor inspector da academia para o professor.
— Sèrá bem recebido em toda a parte ; ésses senhores hao^de dizer- lhe o iriesmo que eu lhe digo; «Seja bemvindo». Estávamos á sua espera com impaciência e havemos de o ajudar com todos os nossos esforços.
(Continuai
O D O M I N G O 3
sino primário deste concelho, £s i'vl'os e impressos
r’a serviço de instrucção p r i m a r i a , pela exma camar a d’este concelho.
A n n i v e r s a r i o
Completou hoje mais um a n n iv e r s a r io natalicio a ex.ina sr.a D. Anna dos Anjos Restolho.As nossas sinceras felici
tações.-<o>——
Foi no dia 4 entregue á disposição do meritissimo juiz de’ direito d’esta comarca, Augusto Lopes, «O Pulha»,'por se achar pronunciado neste juizo por differentes crimes.
A poHSBiíS! «1© CC©
I|Continv,ado do n.° 71)
O tio Mamerto, foi vêr a corrida, a pata, segundo 0 seu costume, e, de volta a casa, acamou com uma febre, que o levou desta para melhor vida.No mesmo dia estava
muito mal, na cama, o tio Maça rio, por causa duma tremenda cóça que a mulher lhe tinha dado. porquanto se a primeira mulher lhas dava grandes, a segunda não lhe ficava atraz.A mulher que nunca
perdia a occasião de lhe commuoicar uma boa noticia, “deu-se pressa em lhe participar, que o tio Ma- merto tinha esticado a ca- nellà, e ouvindo isto,1 o pobre Macario, que já não estava para muitos sustos, esticou tambem a sua.Como eu já disse, não
podia o'tio Paciência 'viver sem os seus dois amigos, porque lhes queria muito. Estranhando que, em todo 0 dia, elles lhe não tivessem apparecrdo para palestrar um pouco e fumar um cigarro na sua companhia, quando á noitinha deixou o trabalho, foi pro- Cu.ral-Qs, e soube então We ambos tinham fnór- Jdo. Essa noticia causou- ‘he um abalo enorme, e, naquella mesma noite, to1 ®ou atraz d’elles o cárni ni>odo outro mundo, com 'ande consolação de que
la finalmente para ond dos os homens eram
e.?uaes.Toda a visinhança sen
il11 muito ã morte do tio acjencia, pois todos de- P°sitavam tamanha cqnfi- anÇa na sua honradez e n.° seu caracter docii e ser- V!-a-: que, quando care Clam de trocar algumas
notas do banco d’Hespa- nha, encarregavam o tio Paciência, que era capaz de morrer arrebentado, para dar conta cia incumbência.
Na manhã seguinte á morte dos tres amigos, o bruto do creado particular do marquez, quando entrou no quarto, teve a imprudência cie dizer a seu amo que o sapateiro do portal morrera, ao saber que dois amigos seus tinham faltado quasi de repente. E como o marquez era um fidalgo muito ap- prehensivo, e corriam uns certos rumores de cholera em iSdads id, assustou-se tanto'com a sabida de sendeiro do bruto do creado, que, poucas horas depois, ra cadáver,, com grande
desgosto da pobreza do bairro.
Por, todas as partes se ouvia dizer: «Estes homens, assim, nunca deviam morrer».
11
O tio Paciência empre- hendeu a jornada do céo, muito contente com a esperança de gosar cia gloria eterna.
(Continua)
MI : r a J
Manuel Maria da Silva, seus cunhados e sobrinhos,
veem por éste meio patentear o seu eterno reconhecimento, por o. não poderem fazer pessoalmente, a todas as pessoas que se dignaram acompanhar á sua ultima morada, sua querida esposa, irmã e tia, Germana Rita da Silva, e bem assim a todas as pessoas que se interessaram durante a sua longa e pertinaz doença, indo ou mandando saber do seu estado.
Agradecem tambem pe- nhoradissimos ao distincto clinico, ex.mo sr. dr. Cesar Fernandes Ventura, o carinho, cuidado e proficiência com que sempre tratou a fallecida, não se poupando a sacrifícios, e que devido á sua reconhecida pe- ricia, ha muito que teria sido roubada aos affectos dos seus.
Não podém deixar no esquecimento a gentileza, e amabilidade do ex mo-sr. João Bento Maria, que da melhor vontade accedeu a que no seu jazigo íossè depositado o caixão com o qadaver da fallecida.
A’ phylarmonica i'.° de Dezembro, tambem agra- decem reconhecidamente a sua espontaneidade:
A todos, pois, a expressão intima de um sincero agradecimento.
Aldegallega do Ribatejo,6 de Dezembro de 1902.
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A GUERRA ANGLO BOER é a obra de mai^.palpitante actualidade-N’elia são descriptas,. «por uma testemunha presençipl». as differentes
phases e acontecimentos ém oíionanteí.da terrível guerra que tem espantado o mundo inteiro. '
A GUERRA ANGLO-. OER faz passar ante os ('lhos do leitor todas as «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta entre ingiezes, t:a svaalianos e oran.,inos, verdadeiros prodígios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiraveis a coragem e dedicação p:.trioticn 'de ve::eidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d'esta contenda e :tre a poderosa Inglater ra e as duas pequ na', republica; sul-africrnas, decorrem ; travez de verdadeiras per pe< ias. por ta’, maneira ranr ticas e p:ttorescr.s, que dão á GUERRA ANGLO BOFR.“ronp n tamente co n o irre istvel attractivo dum a narrativa historie- dos nossos dias, o encanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao pubiico e ta obra em «esme-ada edição.» e por um preço diminuto. julga : prestar' :iim serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tem o desejam defc-i:ar-se e adquirir, perfeito conhecimento dos saccessos que mai - iriterèssam o inundo culto na actualid; de.
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C E p 0 1 i EJOAO ANTONIO RIBEIRO 76
Estè im portante estabelecimento é um dos mais bem sortidos de Alde- gallega c o que vende ma.s barato. E' o un co que pode com petir com as principaes cazas cia capital, pois que para isso. tem uma existencia de fazendas de fino gosto compra.:as aos fabricantes, motivo porque pode vender mais barato e ao alcance de todos.' SECÇÃO DE FANQUEIRO: pannos patentes, crus. branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias, chailes, etc. RE 1 R0 ZE1R0 : sedas para enfeites, rendas,.passe,manterias, etc. MERCADOR: grande variedade de tasimiras, flanellas, cheviotes e picotilhos para fatos por preços excessivamente baratos.' CHAPELARIA: chapéoç em todos os ;v,ode’os. SAPA i ARÍA: grande quantidade de calçado para homens. criança: e senhoras. Ultimas novidades recentemente recebidas. 0 proprietário d’este estabelecimento tambem é .agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», da qual. faz venda a prestações ou a prom pto pagamento com grandes descontos., LOTERIAS: encontra-se, dos pr:nc:pr,es cambistas, nesta casa grande sortimento de bilhetes, décimos. vigesimps e cautellas de todos os preços, para todas as loterias.
© s* a3 s« lc s p a l p i í e é r ^ e B i p r é n n m . ç r ^ g « e r t o s e v a - 8 * la d o s . B2s .|a c a* liiae a 2íeM a « p s e a ã © s e a r r e p e f f i d c - r á o .
GRANDE DESCOBERTA DO SECULO XX0 freguez que n esta caza fizer despeza superior a 5oo réis terá direito a
uma senha e assim que possua dez senhas eguaes, tem direito a um grande e valioso brinde.
R P .H A H
8-JS í j . I ; M O SÔ lU i„
O mais notável romance historico, dos que teem sidopublicados.
Ilustrações de A fredo de MoraesDois volumes de cerca de 400 p ginas rada ura.artistica e profusamente
illustradas. Publicação em íasciculos semanaes de 24 pág-inas, com 5 gravuras, sendo uma era separado.
-S.© réis — C'sila fs5séièa*í« —'-S-© ré ise tomos men.aes de. 120 paginas e 25 gravuras, síndo 5 em sepavadôV
goé a»éss — Ca«a ---§©© rsisAgente em Aldegallega — Alberto Brito Valentun.
Vinde pois visitar o Cenlro Commercial
RUA DIREITA, 2— PRACA SERPA PINTO, 52 AMegsIiegà il© Rlfiàitejo
SALCHICHARIA MERCANTILDE
J O A Q U I M PJEDRft J E S U S R E L O G I O ---—«XgXBSc— Carne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes", legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’Ancora e queijos de differentes qualidades.
rodos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
ínraTsáéié para ©s reve& âedor$8!
T)Jr a Largo da Pi'aca Serpa Pinto, Sq a 56
AO COMMERCIO DO POVOAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vaníage-ns que este estabelecimento offerece aos compradores de todos os scih artigos, pois cjue tem sortimento, e ta? compras em tondicçúes de podsr competir com as primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos
A l í í d i a EÍ3» ÍS b a r a t o s e como tai esta casa para maior garantia estabeleceu o svstema dc GANHAR POUCO PARA VENDER MUI i Oe vendendo a todos pelos mesmos preços.
Tem esta casa além de vários artigos de ve-tunrio mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de'casimiras, flanellas, cheviotes,
picolilhos, e/c., etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades
por preços baratíssimos.A O S §>S'S. A l f a y a í e s . — Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua
confecção taes com o: setins pretos e de cor, panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botões, etc.. A ® S e n h o r a s 3950íiÍHSáíSS.—- Lembram os proprietários d'este estabelecimento uma visita, para
assim se certificarem de quanto os preços são limitados.Grande colierção de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creanca que garanti
mos ser p reto firme.U m a v i s i t a p o i s a o C Í M I M K R C I ©
RUA DIREITA, 88 e 90 —RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A JOÁO BENTO & N U N E S DE! CARVALHO
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RELOJOARIA E OURIVESARIADF.
JOSÉ DA SILVA THIMOTEQ & FILHO
D E P O S I T OD E
VINHOS, V INAGRES E AGUARDENTES
E FABRICA DH LICORES
t i i t l l l D E P O S I T O 1 . 1 t C I I J t l f t l I I l l l l l t l l iJ A N S E N & C . — L
DE
CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOS VENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA
— ~ — L IIE A S & (1/ — *—
LARG O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
atnO>t—1tnO>
V isa l i o sVinho tinto de pasto de i .“, litro
® » » » V). 2.a, »» branco »' » j.a_ »» verde, t in to .. . . » ' »» abafado. branco » »» de Collares, tinto «garrafa» Carcaveilos br.co » »» de Palm ella.. . . ') »» do Porto, superior »» da M adeira............ »
V i u n g r e sVinagre t nto de i .a. litro ............
» » )) 2.a, » .........» branco » i . \ . » ............» » )) 2.a, » .............
S J e o r e sLicor de ginja de i.a, litro ..........
» » aniz » » » ................» » canella............................» » r o s a . ; . . ' .........................» » hortelã p im en ta ...........
G ranito...........................................Com a garrafa mais 6o réis.
j A geiartleaícs70 rs. | Alcool 40°.......................... litro60 » | Aguardente e prova lio0. »70 » 100 »
15o » 160 » 240 » 240 », 400 » 5co »
60
esnJa .............de basaço 20o
figoEvora
20 18o »20° » 18o »
Caussua 18ram?a| Parati............................................... ...... . litroI Cabo Verde . . . . . . . . 1 . . . »| Cognar.................................garrafa
So6o” | Genebra............................. »» =
020 rs. 320 » 240 » 160 » i 5o » 140 » 120 » 140 »
700 rs.600 »
1S200 »1 $i 00 »
36o »
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200 » 180 » 180 » 180 » 1S0 » 280 »
CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
600 rs.| Cerveja de Março, duzia........1 )> Pilcener, » ........| » da pipa. meio b a rr il.1 Gazozas, duzia ...........................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas. ..
840 » 900 » 420 » 36 i »
CajtSlé. liáro *8» réis eoisi garrafa 840 réis E M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S QUA L I D A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCÃS & C.A — A L D E G A L L E G A
EsS. W \
RELOJOARIA GARANTIDADE 76
AVELINO MARQUES CONTRAMESTREèé'© o ©<i
Relógios de ouro. de praia, de aço, de nickel, de plaquet, de phantasia. ameriíanos, suissos de parede, marítimos, despertadores americanos, des pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oito dias.
Recommenda-se o relogio de AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE, um bom escape d’ancora muito forte por 5Sooo réis.
Oxidrm-se caixas daço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O proprietário d’est.'i relojoaria compra ouro e prata pelo preço mais elevado.
1 — R U A DO F OÇO — 1 — ALDEGALLEGA D O RIBATEJO
O proprietário efeste antigo, acreditado e importante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de fornecer novamente o seu estabelecimento de todos os objectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O proprietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.
Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, galvaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxidam-se caixas daço; pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, guitarras, etc.
O proprietário d’este estabelecimento dá uma libra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos trabalhos aqui dito;, que elle, por não saber, tenha de 0 mandar executa fóra.
São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.
Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser executado na presença do freguez.
------------------------St e l o g i o s «le a l g i b e i r a e «le s a l a . M agaal-
í l e o s r e g s i l a d o r e s
Compra ouro e prata
PRAÇA SERRA PINTO(Proximo á Egreja Matriz)
A L D E G A L L E G A DO R IB A T E JO
ESTEVÃO J O S É DOS REIS—* COM *-
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRE
EncarreQ-a-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E JO SÉ M A R IA DOS S A N T O S
ALDEGALLEGA
M M Í À I U ; lijE G A L I Mdi:
José Antonio Nunes
N ’este estabelecimento encontra-se d venda, pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
19 — LAHGO J D J K . EGEEJA-I9-A
Al«lega!iega «lo iSiSiateJo
JOSÉ DA ROCHA BARBOSA
Cosia o f f ic in a «le C o r r e e i r o e f* e !Ie iro
18, RUA DO FORNO, 18
A 5- Si K ir. E. í, Si ÍÁ A