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**-?w»**"" y mi. 2.-1868- N. 71 SÍAO PAULO nu CAPITAL AtinoI7S0OO Nove intuasIjSUUO Sois inoz_i_._(niO Tnis m .znuóSOilO Ai assignaturas sâo pagas adiantadas e cimrcauí rm qualquer dia. Tidos as negócios relativos á follia traelaui-se com o proprietário Salvador de Mendonça. u irífi/iii DU II.BMVFJIIilO Q,XJ AI ITA -FI-IIIÁ d))— P.UIA FUltA Auiiii. . . Xote nie..e.- Seis nic/.c... TlO.s Intv.e.s, 3o. on 165000 IItfÕOO i.vtiouo 10 Al OUÇAM DOPAUTID.) LUililtAL KLOUACTÜUKS fSalvacloi* do Alonclonoa o Ferreira <lo -Moi__.o_.os_i L*A U l-^O dirigirem ao governo provincial e todos os documentos que as acompanharem, para que os publiquemos, impe- dindo assim que possam o presidente o seus amigos alie- rara verdade a bem tle seus pequenos negócios. No regimen dos povos livres é sem duvida alguma ó povo o primeiro juiz ; a elle devem serappresentadas lo- das a< reclamações, para que os seus delegados nào te- iiham a/.o de mentir á missão que lhes foi encarregada. Vamos perdendo n intenção de ser os médicos do pre- sidente e do seu partido nesta província; o garigreha lhes corróe tào foi te os membros que quando muito po- deriainos ser chamados para passar-lhes bilhete de óbito por« podridão,>» Todo o cidadão tem em sua casa um asy- Io inviolável. De noite não se poderá en- trar nella, sinão por seu consentimento, ou para o defender de incêndio ou iiinumlai;âo ; e de dia será franqueada a sua entrada nos casos, e pela maneira que a lei deter- minar. Constituição Politica do Império ar- tigo 179 § 7. De noite em nenhuma casa se poderá en- trar, salvo nos casos especificados no artigo 209 do código criminal. Código do processo artigo 197. . Esses casos sào : 1/ incêndio, ou mina actual da casa, ou das imuiediatas: 2 " in- nundação; 3.- quándo-tle dentro se pedir soecorro: \.' quando se esteja alli com- metlendo algum crime de violência cou- tra pessoa. Para recrutamento não se pôde entrar na casa do cidadão, nem tle dia e nem de noite. Código Crimitnlartiqn 209 c 211. 0 cidadão que resistir á autoridade ou seus emissários que tentarem invadir a sua I casa com o li in de recrutar algum indivi-l0''""'... . A presidência pedia informações do quatrteniiio lindo ! Uma portaria modolo II Confundindo a camara actual com as celebres camara-! de seus amigos, como se lhe ha de mostrar com provas claras, o sr. barão de llaiina procura insinuar a existen- cia do actos censuráveis, e usurpa attribuições que lhe nào pertencem. F.'verdade que tal foi o açodamento, com que lavrou a portaria, que, dias depois de entregue, teve elle pro prio de corrigir um vergonhoso erro que denominou Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»- tante na assemblea provincial, o que explica n especiali- dade de sua organisação municipal. O espirito da lei, a marcha da legislação, os prece- dentes, tudo Impunha ao desastrado presidente outro caminho; mas a sua ignorância, a sua vaidade, eo sorvi- lismo de seu character, urnti vez ..nula o tornaram ias- Iruuiento de odiõsalheios\ 0 de alguns especuladores que fizeram da municipalidade caixa de fundos com- inuns, para supprinaento dos amigos. Kspere, sr. barão, espere ; as informações lhe hão de ir completas, mis o acreditamos ; mas com a necessária advertência, porque é obra de misericórdia corrigir os que erram. O final da portaria merece uni novo artigo, e náo nos faremos esperar em escrevé-lo.' Tenha s. exc. paciência : (liemos tenção de curá-lo da enfermidade moral que o nccommotte. Repetiremos as visitas. O Ypiranga é o seu medico. duo que nella esteja asylado, não commet- le crime; podendo alé inalar os que pro- fanarem o seu lar doméstico, se assim for preciso para manter ille/.o o direilo ga- rantido nela Constituição. Código Criminal artigo l _ §§ 2 e 5. SOM MARIO Duas palavras ao « Diário » .-.___._. _ Uma portaria modelo Pimlamoiihauguba Negócios de Ilapclitiinga Cosas _'Kspuun NOTICIAS DIVERSAS 0 YPIRANGA S. 1'aulo, 11 de Novembro de 18158. Duas palavras ao « l> larlo » Os defensores da presidência sáo ria realidade ho- mens incomparaveis. Não ha duvida, o sr. barão de ltauna tem a mão ce.r- ta. Para presidentes como s. exc., é o caso de dizer como a comedia, defensores como os homens do > Diário do S. Paulo.» Figuram-nos cm apuros G náo respondem ás aceusações que fazemos, e buscam como tangente alímnar que pedimos aos nossos amigos infor- inações porque nada temos que dizer do exeelso sr. de ltauna. Ksláo enganados e muito enganados os escribas do « Diário», a presidência dosr. de ltauna é mina inex- gotavel. O que é pena é que elle exgote os cofres pro- vinciaes para ageilar a eleição dos assessores predilec- tos. O appello quo fazemos ws nossos correligionários não quer dizer que nos faltem factos para a censura ; o ex- pediente diário da presidência forneco-os em abtiudan- cia. Nào se agasteui, pois; vô-los-hão desenrolados diariamente. 0 que pedimos aos nossos amigos é que nos enviem suas represei.tações, para que, uma vez publicadas, bal- dem o alvitre criminoso do presidente da província dc sumi-las, de abafar documentos e truiicá-lnsa seu gos- to, como está no habito de o fazer. O que nós quere- mos é que se não possa mentir com descaro, como aca- bam de fazer com a eleição de Sorocaba. Náo nos admira, porém, que os homens do « Oiario » nâo apreciem a nossa resolução. Havia de realmente doer-lhes a publicação que fizemos dos documentos re- lativo. á eleição de Sorocaba, que lhes pôz a calva á mostra. K, pois, recommendamos com instância aos nossos amigos que nos mandem sempre as representações que. como o próprio acaso está escarnecendo de s.txc. ? Mas entremos ho exame da celebre poitafia, acompa- nhaiido-a, que os parvos correspondentes conservado- res do Hio de Janeiro tanto faliam nesta peça, que vae levar 0 actual presidente á iinmortalidade ! Rxigé a presidência informações circunstanciadas sobre os seguintes pontos: —Quaes as obras feilas com autorisaeáo durante o qiiatrieiiuio ? —Quaes as obras por administração ou empreitada, e, os nomes dos seus administradores e empreiteiros ? —Quaes as quantias dispeudidas nesses serviços? —Quaes as obras proj.ctadas e os seus respectivos orçamentos t Até aqui a portaria é uma triste necedade ao lado da mais calva usurpa ção. Cara que deseju osr. presidente as informações? Km que character as pede ? Como presidente ? Suas attribuições estão de.termi- nadas pela lei. As câmaras municipaes, na applicacão de suas rendas, estào subordinadas ás assembléas pro- vinciaes. Seus orçamentos dependem da approvação, preslam contas ás mesmas assembléas, e autorisadas por ellas, contrahem empréstimos. A tal respeito o Acto Addicional, modificando a lei de 18 de Novembro de 1828 é expresso. Não tem portanto compeleiicia o pre- sidente para tomar emitasá camara municipal. Como simples intermediário, para levar ao conheci- ] en to dos legisladores da província, 03 abusos commet- tidos, si porventura existem ? A lei prescreveu os meios o direelauiento recebe a assemblea as propo. Us de orçamento, assim eotuodircc- lamente pôde pedir as informações que precisar. O pre- sidente pôde também pedi-las, mas como simples tscla- rectnieiitos u nunca para fiscalizar despezas. Para vero despropósito do fxdalguia sr. presidente, basta lér o art. 13 do Acto Addicional, que transcreve- mos por inteiro em sua segunda parle: a Excepluuni-se as leis e resoluções que versarem sobre os objeclos eoinprohendidos no art. 10 § -., o eG, na parte relativa á receita municipal, e § 7 na parte relativa aos empregos municipaes, e no art. II § l, 0,7, e í), as quaes serão decretadas pelas mesmas assembléas sem" dependência da saneçáo do presidente.» Si nenhuma intervenção pôde ter o presidente ; si nem o direito de sancçào lhe é concedido, quando se 'racla da receita e despeza municipal;-si a respeito dessas attribuições municipaes, o juiz, o único juiz, é a assemblea provincial; qual a competência dosr. barão para dar ordens c pedir informações com o lim de liscali- zir despeza. 1 De duas uma : ou as despezas foram approvadas, e a presidência que náo pôde sanecionar as resoluções res- peclivas, nada tem com os actos consunimados; ou ainda o nào foram, e u administrador nào pôde prejulgar do factos legalmente subjeitos ao único juiz competente—os legisladores da provincia, A invasão nas attribuições da legislatura provincial é clara. O sr. barão pediu informações sobre despezas feitas e approvadas, e sobre algumas que, dependendo de prestação de contas, podem não merecer a saneção da assemfôéa provincial. Falíamos em hypothese.' Ignorante e malévolo, o illustre, senador entende que está para omunicipio da capital deS. Paulo, como o sr. minisfro do Impcrio para o município neutro. O sr. barão ignora que o município noutro não per- 1' l inlíinioiiliaiigiiba .Não nos enganámos no juizo que enunciámos sobre o , nosso amigo o sr. Kloy Bicudo Vai .Ha Lessn ; não po- •liamos enganar-nos, pois não é de he$_. qur conliece- mos á nobreza dos seus sentimentos, a firmeza de seus princípios e a independência do seu character. S. s. acaba deofiiciar ao presidente da província, re- (.usando, cheio de indignação, a nomeação de 1." sup- pleiltO de, juiz municipal tle Pindamonl.ongal.a, com que I | o illu .Ire fidalgo tentou insultá-lo. Nào nos causou sorpreza o digno procedimento da- quellc nosso distineto amigo e correligionário ; pelo contrario, outro náo esperávamos. Seria injuria da nossa parle suppò-lo capaz de acceitar um cargo dos homens qur ainda honlein o demilliram a Siiliscretc-sc na rua ilu Ouvidor, n. 42 publico-se dia.-ujm.iilc. As |iu!i|icaç(fft_ a pedido c aniiiiiirios ao preço de 100 rs. por linha. Folha avulsi a '200 rs. mero de cidadãos votantes, que se haviam retirado da outra mesa parochial por eulendoreiii que náodevi un concorrer com seus votos e assigtiatura para que se li- zesse a preseole eleição de juizes de paz. e vereadores pela qualificação de ÍMi7, viciada e cheia de nnllidadi _ taes como primeiro.: terem comparecido pura a formação ila juneta 17 eleitores e supplentes, mas npp..rerornin assignados 18, inclusive Heiiedieto Rolim de Oliveira, dn cujo indivíduo náo se fezviii"i.çào no principio da mesma acta, Segundo-, constar da acta (pie comparece-' ram i) eleitores supplentes, constando dn mesma nela terem deixado de comparecer 12, no todo 21, sobrando 1, n respeito :|e cuja sobra nenhuma declaração foi feita. Terceiro, ter n juucta excluído grande porção de cidadãos votantes, não fazendo menção nominalmente de quaes foram elles no motivo porque, como é expresso uo de-' creio n. 2,865 de 21 do Dezembro dc 1803, assim como não fwz declaração nominal dos que foram de novo in- doidos, como eguàlmenle é expresso no citado decreto, e n este respeito dá-se ma. a irregularidade de acha- rem-se no livro muitas entrelinhas com tinta de èôr dif- ferenle, o que a entender quo nào foram feilas na mesma occasião, mesmo porque nã. foram salvos como cúinpria, por declaração da mesa. Quarto, constar das actas que as sessões da segunda reunião da juneta nào' foram consecutivas, havendo inlervallo de 8 dias, isto é, do Ia 10 de .Março eni que lindou seus trabalhos, que, começaram a 20 do Fevereiro, o finalmente pôr ter sido Ioda a qualificação informe, viciada, escrevendo-se em folhas seln rubrica da auctoridade competente, açores- ceiido que vê-se terem sido tiradas algumas meias folhas e substituídas por outras seguras a grudo o também sem rubrica, vendo-se em lodo o trabalho da juneta quo se. tracta outras irregularidades de menor importância, como muitos nomes emendados, e algumas des (•meu- das com tinta differento, pelo que tractaram os referidos dous mesarios dissidentes de convocar por ollicio ao ter- ceiroc (piai to juiz de paz desta paroehia, visto ter o primeiro, padre Jcsuino Ferreira Prestes, dado parto de doente, e achar-s» o segundo, Lòdovico Antônio Homem de GtSes presidindo a outra eleição de que se separaram os sobredilos mesarios e porque não res- pondessem cousa alguma, não obstante lerem recebido os ollicios, foi convidado para presidir a eleição, o juiz de paz do segundo anno da freguezia Paraiiupanema deslo município, tenente Francisco Ferreira de Proença que se achava presente, o qual tomando immediatamente assento, á cabeceira da mesa, juriclamentocom os dous membros eleitos, e aos lados os eleitores Joaquim j Maria Barreiros e José Francisco de Freitas, c eleitores supplentes Manoel Affonso Pereira Chaves tenente-co- bem do serviço publico de subdelegado dc policia, ejronel, tenente Joaquim Custodio de Oliveira, capitão Mariano Leonel Ferreira, tenente Joaquim Martins Claro, alferes Manoel Victorino de Medeiros, capitão Domingos Leonel Ferreira, capitão Porürio José de Mo tua Negrão, Gabriel tle Oliveira Ayres, Francisco , ,,-,. de Paula Oliveira Pinto, capitão Tiburcio Krantes de mento de perseguição dos seus próprios correligionários, j {.^w ?^ ^^ j^feta^ da Si,vn ,, tcn(;nl(! Felizmente nós não a fizemos; mas prestando tio j Francisco Geraldo Xavier, ao todo, 1. eleitores sup- plentes, inclusive os mesarios referidos, fallando 7, que hoje procuravam arrependidos as suas boas graças com a nomeação de 1." supplente do juiz municipal. Maior injuria swria jul^á-lo capa* ãn "Servi- daínstru- somente a justiça a que lhe dão direito seus honro- .«os precedentes, repellimos com todas as forças o insul- to que lhe atiraram os seus adversários. Negócios tio Itapoi itilriga estiveramos sob o governo de uma situação mora- Usada, rasão teriam os nossos correligionários de Ititpe- tininga que não desejam crer na uf mia com que alli 08 conservadores asseguram que vae ser approvada pelo presidente da província a sua celebro duplicata elei- toral. 1. uma Iristo verdade, mas é uma verdade : o que apregoam os nossos adversários naquella localidade, ba de fazer-se. Todos os manejos e arranjos eleitoraes encontrarão no sr. Ilauni\ fautor dedicado. Entreguemos tudo á luz da publicidade; mas não ha a saber: Luiz Antônio Braga, tenente Antônio Leme Itrizolla, alferes Joaquim Monteiro ile Carvalho, alferes Lúcio Manoel Vieira, Joaquim Ramos Nogueira de Carvalho, dr. João Kvaiigelista de Oliveira e Francisco Caraciolo Xavier de Moraes, Iractou o juiz de paz pre- sidente da mesa parochial, de juramenlar ao cidadão João Monteiro de Carvalho Júnior, para servir do escri- vão interino para o aclo, que prestou juramento e. passou a fazer a chamada de eleitores e supplentes, no que acciiilirani os Acima declarados. Km seguida, feita n leitura reconimendada pela lei, dos capítulos que dizem respeito á eleição, passou-se a nomear os outros dous membros para completara mesa, tirados da turma dos eleitores ; o acliando-st presentes somente os elei- tores José .Francisco de Freitas p Joaquim Maria Barrei- ros, os quaos sendo chamados, lançaram na urna suas cédulas, as quaes apuradas deram o seguinte resultado: alferes Salvador de. Oliveira Ayres, 2 votos, José Fran- cisco de Freitas 1, tenente-coronel Manoel Affonso Pereira Chaves l, |ielo que foram declarados mesarios, o alferes Salvador de Oliveira Ayres e José Francisco de .Freitas, em favor de quem se dicidiu o sorte, e não demais eleitores Benedicto Rolim de . ..i . i a~ comparecendo os demais elei justiça aesperar da auctoridade corruptorae corrompida. m^ tenènU«orõnriHwiiifl(Jo«i Rolim de Oliveira, dr. Francisco Martins da Silva, coronel Paulino Ayres le Aguiria, capitão José Ignacio da Silveira Garcia, 0 documento n. 1 mostra que a mesa da duplicata não teve a organisação prescripta pelo decreto de 23 dc Agosto do 18,'ií e que a própria nela contém asser- ções contestadas pelos documentos ns. 2 a 5. o documento n. 6 prova que serviu legalmente na reorganisaçào da mesa o cidadão Francisco de Paula Dias, ponto de que procuram fazer cavallo de batalha os conservadores. Das cópias ns. 7 e 8 se quo o governo provincial, tendo recebido a lista de qualificação de votantes do anno próximo findo, nenhuma irregularidade nella encontrou, limitando-se a pedir cópias das actas que deixaram de acompanhar essa lisla. Quando o juiz de paz mais votado consultou por qual das qualificações devia proceder á eleição, tove em resposta a portaria sob n.8. Tome disto conhecimento a provincia e habilite-se a conhecer por si a moralidade do actual governo. DOCUMENTO N. 1 « Çópiai—RartholonieiJ de Almeida Leme secretario tia camara municipal desta cidade de Itapetininga etc. Certifico que revendo o livro da duplicata feita na eleição do dia 7 do corrente mez, nelle a folhas uma até três verso do mesmo, achei a acta da formação da mesa da duplicata eleitoral do theor e forma seguintes:—Acta da alferes Iziloro da Silveira Barreto, padre Jcsuino Fer- reira Prestes, alferes João Baptista de Oliveira, capita;» Salvador José Rolim, capita') Joaquim Pinto de Casli- lho e Mello, José Ribeiro França, Lòdovico Antônio Homem de Góes, alferes Antônio Rolim de Oliveira Ayres, capitão Salvador Rolim de Oliveira Ayres, André Lopes do Castro, Bento Correia eSilvn, major Luiz Aytt _ do Nascimento, João Çhryspstòmo j0 Amaral Brisolln o dr. José Elias Ayres do Amaral; no todo 19 eleitores, e tomando assento os sobredilos mesarios, Iractou-so de resolver, si, á vista das rnsões expostas no principio desta acta, devia fazer-se a eleição pela qua- liticaçào de lHfit!, ou deixar-se de proceder á eleição ; foi novamente decidido que se procedesse á eleição pela qualificação legalmente feita etn 18.'>6, approvada pelos poderes competentes, pois que poT ella se procedeu á eleição de eleitores em 3 dc Fevereiro do 18.i7, e a qualificação dosse mesmo nnno está como se disse cheia de vícios latentes e insanas'eis nullidades, das quaes náo desejava a mesa que ficasse nlfccta a presente eleição. « E porque entendeu a mesa ter procedido em regra, assistindo a todos os sons actos preparatórios, o official de justiça Joaquim Antônio Vieira, e restando somente, altendt _ ou nào á falta dos eleitores supplentes, re- solveu a mesa relevar das multas os eleitores aupplen- tosque faltaram, altuidendo ás rasoes que deratfi, ia uiiillar os eleitores acima declarados qne não compare- ceram á chamada, na quantia de sessenta mil réis cada uni, e isto de conformidade com o art. 120 § 5." n. 2 dn lei regulamentar do eleições de 19 do Agosto, de inslallaeaodaassembleaparochi.il desta cidade dc Ilape-1 iSlè, dc que tudo para constar mandou o juiz do paz tininga, como abaixo se declara.— Aos sete dins do mezl.vrnr a presente acta, cm livro próprio, numerado é> do Setembro, do anno do nascimento de Nosso Senhorrubricado, aberto e encerrado pelo presidente da cama- Jesus Christo de mil oito centos e sessenta o oito, nestara municipal, em que nssignam o juiz de paz, membros egreja matriz pelas nove horas da manhã, reunidos ahida mesa, eleitores e sujiplenles. hu, João Monteiro dt; o capitão Joaquim Leonel Ferreira o tenente ThomazCarvalho Júnior, escrivão ad hoc o escrevi, o juiz de Dias Baptista Prestes, eleitores supplentes e membrospaz presidente Francisco Ferreira de Proença,"o eleitor dissidentes da mesa parochial, e bem assim os eleitoressecretario José Francisco de Freitas, Salvador de Oli- José Francisco de Freitas e Joaquim Maria Barreiros,veíra Avres, Thomaz Dias Baptista Prestos, Joaquim pelos dous primeiros foi declarado, perante grande nu-Leonel Ferreira, Gabriel de Oliveira Ayres, Domingos r

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Page 1: w»** u irífi/iii DU II.BMVFJIIilOmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1868_00071.pdf · Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»-tante na assemblea provincial, o

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mi. 2.-1868- N. 71SÍAO PAULO

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CAPITALAtino I7S0OONove intuas IjSUUOSois inoz_i_ ._(niOTnis m .znu óSOilO

Ai assignaturas sâo pagas adiantadas ecimrcauí rm qualquer dia.

Tidos as negócios relativos á folliatraelaui-se com o proprietário Salvador deMendonça.

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P.UIA FUltAAuiiii. . .Xote nie..e.-Seis nic/.c...TlO.s Intv.e.s,

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10 AlOUÇAM DOPAUTID.) LUililtALKLOUACTÜUKS

fSalvacloi* do Alonclonoa o Ferreira <lo -Moi__.o_.os_i

L*A U l-^O

dirigirem ao governo provincial e todos os documentosque as acompanharem, para que os publiquemos, impe-dindo assim que possam o presidente o seus amigos alie-rara verdade a bem tle seus pequenos negócios.

No regimen dos povos livres é sem duvida alguma ópovo o primeiro juiz ; a elle devem serappresentadas lo-das a< reclamações, para que os seus delegados nào te-iiham a/.o de mentir á missão que lhes foi encarregada.

Vamos perdendo n intenção de ser os médicos do pre-sidente e do seu partido nesta província; o garigrehalhes corróe tào foi te os membros que quando muito po-deriainos ser chamados para passar-lhes bilhete de óbitopor« podridão,>»

Todo o cidadão tem em sua casa um asy-Io inviolável. De noite não se poderá en-trar nella, sinão por seu consentimento, oupara o defender de incêndio ou iiinumlai;âo ;e de dia só será franqueada a sua entradanos casos, e pela maneira que a lei deter-minar. Constituição Politica do Império ar-tigo 179 § 7.

De noite em nenhuma casa se poderá en-trar, salvo nos casos especificados no artigo209 do código criminal. Código do processoartigo 197. .

Esses casos sào : 1/ incêndio, ou minaactual da casa, ou das imuiediatas: 2 " in-nundação; 3.- quándo-tle dentro se pedirsoecorro: \.' quando se esteja alli com-metlendo algum crime de violência cou-tra pessoa.

Para recrutamento não se pôde entrarna casa do cidadão, nem tle dia e nemde noite. Código Crimitnlartiqn 209 c 211.

0 cidadão que resistir á autoridade ouseus emissários que tentarem invadir a sua Icasa com o li in de recrutar algum indivi-l0''""' ... .A presidência pedia informações do quatrteniiio lindo !

Uma portaria modolo

IIConfundindo a camara actual com as celebres camara-!

de seus amigos, como se lhe ha de mostrar com provasclaras, o sr. barão de llaiina procura insinuar a existen-cia do actos censuráveis, e usurpa attribuições que lhenào pertencem.

F.'verdade que tal foi o açodamento, com que lavroua portaria, que, dias depois de entregue, teve elle proprio de corrigir um vergonhoso erro que denominou

Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»-tante na assemblea provincial, o que explica n especiali-dade de sua organisação municipal.

O espirito da lei, a marcha da legislação, os prece-dentes, tudo Impunha ao desastrado presidente outrocaminho; mas a sua ignorância, a sua vaidade, eo sorvi-lismo de seu character, urnti vez ..nula o tornaram ias-Iruuiento de odiõsalheios\ 0 de alguns especuladoresque já fizeram da municipalidade caixa de fundos com-inuns, para supprinaento dos amigos.

Kspere, sr. barão, espere ; as informações lhe hão deir completas, mis o acreditamos ; mas com a necessáriaadvertência, porque é obra de misericórdia corrigir osque erram.

O final da portaria merece uni novo artigo, e náo nosfaremos esperar em escrevé-lo.'

Tenha s. exc. paciência : (liemos tenção de curá-lo daenfermidade moral que o nccommotte. Repetiremos asvisitas.

O Ypiranga é o seu medico.

duo que nella esteja asylado, não commet-le crime; podendo alé inalar os que pro-fanarem o seu lar doméstico, se assim forpreciso para manter ille/.o o direilo ga-rantido nela Constituição. Código Criminalartigo l _ §§ 2 e 5.

SOM MARIODuas palavras ao « Diário »

.-.___._. — _ -»Uma portaria modelo

Pimlamoiihauguba—

Negócios de Ilapclitiinga

Cosas _'Kspuun

NOTICIAS DIVERSAS

0 YPIRANGAS. 1'aulo, 11 de Novembro de 18158.

Duas palavras ao « l> larlo »

Os defensores da presidência sáo ria realidade ho-mens incomparaveis.

Não ha duvida, o sr. barão de ltauna tem a mão ce.r-

ta. Para presidentes como s. exc., é o caso de dizercomo a comedia, defensores como os homens do> Diário do S. Paulo.» Figuram-nos cm apuros G náorespondem ás aceusações que fazemos, e buscam comotangente alímnar que pedimos aos nossos amigos infor-inações porque já nada temos que dizer do exeelso sr.de ltauna.

Ksláo enganados e muito enganados os escribas do« Diário», a presidência dosr. de ltauna é mina inex-

gotavel. O que é pena é que elle exgote os cofres pro-vinciaes para ageilar a eleição dos assessores predilec-tos.

O appello quo fazemos ws nossos correligionários nãoquer dizer que nos faltem factos para a censura ; o ex-pediente diário da presidência forneco-os em abtiudan-cia. Nào se agasteui, pois; vô-los-hão desenroladosdiariamente.

0 que pedimos aos nossos amigos é que nos enviemsuas represei.tações, para que, uma vez publicadas, bal-dem o alvitre criminoso do presidente da província dcsumi-las, de abafar documentos e truiicá-lnsa seu gos-to, como está no habito de o fazer. O que nós quere-mos é que se não possa mentir com descaro, como aca-bam de fazer com a eleição de Sorocaba.

Náo nos admira, porém, que os homens do « Oiario »

nâo apreciem a nossa resolução. Havia de realmentedoer-lhes a publicação que fizemos dos documentos re-lativo. á eleição de Sorocaba, que lhes pôz a calva ámostra.

K, pois, recommendamos com instância aos nossosamigos que nos mandem sempre as representações que.

como o próprio acaso está escarnecendo de s.txc. ?Mas entremos ho exame da celebre poitafia, acompa-

nhaiido-a, já que os parvos correspondentes conservado-res do Hio de Janeiro tanto faliam nesta peça, que vaelevar 0 actual presidente á iinmortalidade !

Rxigé a presidência informações circunstanciadassobre os seguintes pontos:

—Quaes as obras feilas com autorisaeáo durante o

qiiatrieiiuio ?—Quaes as obras por administração ou empreitada, e,

os nomes dos seus administradores e empreiteiros ?—Quaes as quantias dispeudidas nesses serviços?—Quaes as obras proj.ctadas e os seus respectivos

orçamentos tAté aqui a portaria é uma triste necedade ao lado

da mais calva usurpa ção.Cara que deseju osr. presidente as informações? Km

que character as pede ?Como presidente ? Suas attribuições estão de.termi-

nadas pela lei. As câmaras municipaes, na applicacãode suas rendas, estào subordinadas ás assembléas pro-vinciaes. Seus orçamentos dependem da approvação,

preslam contas ás mesmas assembléas, e só autorisadaspor ellas, contrahem empréstimos. A tal respeito o ActoAddicional, modificando a lei de 18 de Novembro de1828 é expresso. Não tem portanto compeleiicia o pre-sidente para tomar emitasá camara municipal.

Como simples intermediário, para levar ao conheci- ]en to dos legisladores da província, 03 abusos commet-tidos, si porventura existem ?

A lei prescreveu os meios o direelauiento recebe aassemblea as propo. Us de orçamento, assim eotuodircc-lamente pôde pedir as informações que precisar. O pre-sidente pôde também pedi-las, mas como simples tscla-rectnieiitos u nunca para fiscalizar despezas.

Para vero despropósito do fxdalguia dò sr. presidente,basta lér o art. 13 do Acto Addicional, que transcreve-mos por inteiro em sua segunda parle:

a Excepluuni-se as leis e resoluções que versaremsobre os objeclos eoinprohendidos no art. 10 § -., oeG, na parte relativa á receita municipal, e § 7 na parterelativa aos empregos municipaes, e no art. II § l, 0,7,e í), as quaes serão decretadas pelas mesmas assembléassem" dependência da saneçáo do presidente.»

Si nenhuma intervenção pôde ter o presidente ; sinem o direito de sancçào lhe é concedido, quando se'racla da receita e despeza municipal;-si a respeitodessas attribuições municipaes, o juiz, o único juiz, é aassemblea provincial; qual a competência dosr. barão

para dar ordens c pedir informações com o lim de liscali-zir despeza. 1

De duas uma : ou as despezas já foram approvadas, ea presidência que náo pôde sanecionar as resoluções res-

peclivas, nada tem com os actos consunimados; ou aindao nào foram, e u administrador nào pôde prejulgar dofactos legalmente subjeitos ao único juiz competente—oslegisladores da provincia,

A invasão nas attribuições da legislatura provincial éclara. O sr. barão pediu informações sobre despezasfeitas e approvadas, e sobre algumas que, dependendode prestação de contas, podem não merecer a saneçãoda assemfôéa provincial. Falíamos em hypothese.'

Ignorante e malévolo, o illustre, senador entende queestá para omunicipio da capital deS. Paulo, como o sr.minisfro do Impcrio para o município neutro.

O sr. barão ignora que o município noutro não per-

1' l inlíinioiiliaiigiiba

.Não nos enganámos no juizo que enunciámos sobre o, nosso amigo o sr. Kloy Bicudo Vai .Ha Lessn ; não po-

•liamos enganar-nos, pois não é de he$_. qur conliece-mos á nobreza dos seus sentimentos, a firmeza de seus

princípios e a independência do seu character.S. s. acaba deofiiciar ao presidente da província, re-

(.usando, cheio de indignação, a nomeação de 1." sup-pleiltO de, juiz municipal tle Pindamonl.ongal.a, com que

I

| o illu .Ire fidalgo tentou insultá-lo.Nào nos causou sorpreza o digno procedimento da-

quellc nosso distineto amigo e correligionário ; pelocontrario, outro náo esperávamos.

Seria injuria da nossa parle suppò-lo capaz de acceitarum cargo dos homens qur ainda honlein o demilliram a

Siiliscretc-sc na rua ilu Ouvidor, n. 42(í publico-se dia.-ujm.iilc.

As |iu!i|icaç(fft_ a pedido c aniiiiiirios aopreço de 100 rs. por linha. Folha avulsia '200 rs.

mero de cidadãos votantes, que se haviam retirado daoutra mesa parochial por eulendoreiii que náodevi unconcorrer com seus votos e assigtiatura para que se li-zesse a preseole eleição de juizes de paz. e vereadorespela qualificação de ÍMi7, viciada e cheia de nnllidadi _taes como primeiro.: terem comparecido pura a formaçãoila juneta 17 eleitores e supplentes, mas npp..rerorninassignados 18, inclusive Heiiedieto Rolim de Oliveira,dn cujo indivíduo náo se fezviii"i.çào no principio damesma acta, Segundo-, constar da acta (pie comparece-'ram i) eleitores supplentes, constando dn mesma nelaterem deixado de comparecer 12, no todo 21, sobrando1, n respeito :|e cuja sobra nenhuma declaração foi feita.Terceiro, ter n juucta excluído grande porção de cidadãosvotantes, não fazendo menção nominalmente de quaesforam elles no motivo porque, como é expresso uo de-'creio n. 2,865 de 21 do Dezembro dc 1803, assim comonão fwz declaração nominal dos que foram de novo in-doidos, como eguàlmenle é expresso no citado decreto,e n este respeito dá-se ma. a irregularidade de acha-rem-se no livro muitas entrelinhas com tinta de èôr dif-ferenle, o que dá a entender quo nào foram feilas namesma occasião, mesmo porque nã. foram salvos comocúinpria, por declaração da mesa. Quarto, constar dasactas que as sessões da segunda reunião da juneta nào'foram consecutivas, havendo inlervallo de 8 dias, isto é,do Ia 10 de .Março eni que lindou seus trabalhos, que,começaram a 20 do Fevereiro, o finalmente pôr ter sidoIoda a qualificação informe, viciada, escrevendo-se emfolhas seln rubrica da auctoridade competente, açores-ceiido que vê-se terem sido tiradas algumas meias folhase substituídas por outras seguras a grudo o também semrubrica, vendo-se em lodo o trabalho da juneta dé quose. tracta outras irregularidades de menor importância,como muitos nomes emendados, e algumas des (•meu-das com tinta differento, pelo que tractaram os referidosdous mesarios dissidentes de convocar por ollicio ao ter-ceiroc (piai to juiz de paz desta paroehia, visto ter oprimeiro, padre Jcsuino Ferreira Prestes, dado partode doente, e achar-s» o segundo, Lòdovico AntônioHomem de GtSes presidindo a outra eleição de que sesepararam os sobredilos mesarios e porque não res-pondessem cousa alguma, não obstante lerem recebidoos ollicios, foi convidado para presidir a eleição, o juizde paz do segundo anno da freguezia dé Paraiiupanemadeslo município, tenente Francisco Ferreira de Proençaque se achava presente, o qual tomando immediatamenteassento, á cabeceira da mesa, juriclamentocom os dousmembros já eleitos, e aos lados os eleitores Joaquim

j Maria Barreiros e José Francisco de Freitas, c eleitoressupplentes Manoel Affonso Pereira Chaves tenente-co-

bem do serviço publico de subdelegado dc policia, ejronel, tenente Joaquim Custodio de Oliveira, capitãoMariano Leonel Ferreira, tenente Joaquim MartinsClaro, alferes Manoel Victorino de Medeiros, capitãoDomingos Leonel Ferreira, capitão Porürio José deMo tua Negrão, Gabriel tle Oliveira Ayres, Francisco

, ,,-,. de Paula Oliveira Pinto, capitão Tiburcio Krantes demento de perseguição dos seus próprios correligionários, j {.^w ?^ ^^ j^feta^ da Si,vn ,, tcn(;nl(!

Felizmente nós não a fizemos; mas prestando tio j Francisco Geraldo Xavier, ao todo, 1. eleitores sup-plentes, inclusive os mesarios já referidos, fallando 7,

que hoje procuravam arrependidos as suas boas graçascom a nomeação de 1." supplente do juiz municipal.

Maior injuria swria jul^á-lo capa* ãn "Servi- daínstru-

somente a justiça a que lhe dão direito seus honro-.«os precedentes, repellimos com todas as forças o insul-to que lhe atiraram os seus adversários.

Negócios tio Itapoi itilrigaSÍ estiveramos sob o governo de uma situação mora-

Usada, rasão teriam os nossos correligionários de Ititpe-tininga que não desejam crer na uf mia com que alli08 conservadores asseguram que vae ser approvada pelopresidente da província a sua celebro duplicata elei-toral.

1. uma Iristo verdade, mas é uma verdade : o queapregoam os nossos adversários naquella localidade,ba de fazer-se. Todos os manejos e arranjos eleitoraesencontrarão no sr. Ilauni\ fautor dedicado.

Entreguemos tudo á luz da publicidade; mas não ha

a saber: Luiz Antônio Braga, tenente Antônio LemeItrizolla, alferes Joaquim Monteiro ile Carvalho, alferesLúcio Manoel Vieira, Joaquim Ramos Nogueira deCarvalho, dr. João Kvaiigelista de Oliveira e FranciscoCaraciolo Xavier de Moraes, Iractou o juiz de paz pre-sidente da mesa parochial, de juramenlar ao cidadãoJoão Monteiro de Carvalho Júnior, para servir do escri-vão interino para o aclo, que prestou juramento e.passou a fazer a chamada de eleitores e supplentes, noque acciiilirani os Acima declarados. Km seguida, feitan leitura reconimendada pela lei, dos capítulos quedizem respeito á eleição, passou-se a nomear os outrosdous membros para completara mesa, tirados da turmados eleitores ; o acliando-st presentes somente os elei-tores José .Francisco de Freitas p Joaquim Maria Barrei-ros, os quaos sendo chamados, lançaram na urna suascédulas, as quaes apuradas deram o seguinte resultado:alferes Salvador de. Oliveira Ayres, 2 votos, José Fran-cisco de Freitas 1, tenente-coronel Manoel AffonsoPereira Chaves l, |ielo que foram declarados mesarios,o alferes Salvador de Oliveira Ayres e José Franciscode .Freitas, em favor de quem se dicidiu o sorte, e não

demais eleitores Benedicto Rolim de. .. i . i a~ comparecendo os demais eleijustiça aesperar da auctoridade corruptorae corrompida. m^ tenènU«orõnriHwiiifl(Jo«i Rolim de Oliveira,

dr. Francisco Martins da Silva, coronel Paulino Ayresle Aguiria, capitão José Ignacio da Silveira Garcia,

• 0 documento n. 1 mostra que a mesa da duplicatanão teve a organisação prescripta pelo decreto de 23dc Agosto do 18,'ií e que a própria nela contém asser-

ções contestadas pelos documentos ns. 2 a 5.o documento n. 6 prova que serviu legalmente na

reorganisaçào da mesa o cidadão Francisco de PaulaDias, ponto de que procuram fazer cavallo de batalhaos conservadores.

Das cópias ns. 7 e 8 se vé quo o governo provincial,tendo recebido a lista de qualificação de votantes doanno próximo findo, nenhuma irregularidade nellaencontrou, limitando-se a pedir cópias das actas quedeixaram de acompanhar essa lisla. Quando o juiz depaz mais votado consultou por qual das qualificaçõesdevia proceder á eleição, tove em resposta a portariasob n.8.

Tome disto conhecimento a provincia e habilite-se aconhecer por si a moralidade do actual governo.

DOCUMENTO N. 1

« Çópiai—RartholonieiJ de Almeida Leme secretariotia camara municipal desta cidade de Itapetininga etc.Certifico que revendo o livro da duplicata feita na eleiçãodo dia 7 do corrente mez, nelle a folhas uma até trêsverso do mesmo, achei a acta da formação da mesa daduplicata eleitoral do theor e forma seguintes:—Acta da

alferes Iziloro da Silveira Barreto, padre Jcsuino Fer-reira Prestes, alferes João Baptista de Oliveira, capita;»Salvador José Rolim, capita') Joaquim Pinto de Casli-lho e Mello, José Ribeiro França, Lòdovico AntônioHomem de Góes, alferes Antônio Rolim de OliveiraAyres, capitão Salvador Rolim de Oliveira Ayres,André Lopes do Castro, Bento Correia eSilvn, majorLuiz Aytt _ do Nascimento, João Çhryspstòmo j0 AmaralBrisolln o dr. José Elias Ayres do Amaral; no todo 19eleitores, e tomando assento os sobredilos mesarios,Iractou-so de resolver, si, á vista das rnsões expostas noprincipio desta acta, devia fazer-se a eleição pela qua-liticaçào de lHfit!, ou deixar-se de proceder á eleição ;foi novamente decidido que se procedesse á eleiçãopela qualificação legalmente feita etn 18.'>6, já approvadapelos poderes competentes, pois que poT ella já seprocedeu á eleição de eleitores em 3 dc Fevereirodo 18.i7, e a qualificação dosse mesmo nnno está comose disse cheia de vícios latentes e insanas'eis nullidades,das quaes náo desejava a mesa que ficasse nlfccta apresente eleição.

« E porque entendeu a mesa ter procedido em regra,assistindo a todos os sons actos preparatórios, o officialde justiça Joaquim Antônio Vieira, e restando somente,altendt _ ou nào á falta dos eleitores supplentes, re-solveu a mesa relevar das multas os eleitores aupplen-tosque faltaram, altuidendo ás rasoes que deratfi, iauiiillar os eleitores acima declarados qne não compare-ceram á chamada, na quantia de sessenta mil réis cadauni, e isto de conformidade com o art. 120 § 5." n. 2dn lei regulamentar do eleições de 19 do Agosto, de

inslallaeaodaassembleaparochi.il desta cidade dc Ilape-1 iSlè, dc que tudo para constar mandou o juiz do paztininga, como abaixo se declara.— Aos sete dins do mez l.vrnr a presente acta, cm livro próprio, numerado é>do Setembro, do anno do nascimento de Nosso Senhor rubricado, aberto e encerrado pelo presidente da cama-Jesus Christo de mil oito centos e sessenta o oito, nesta ra municipal, em que nssignam o juiz de paz, membrosegreja matriz pelas nove horas da manhã, reunidos ahi da mesa, eleitores e sujiplenles. hu, João Monteiro dt;o capitão Joaquim Leonel Ferreira o tenente Thomaz Carvalho Júnior, escrivão ad hoc o escrevi, o juiz deDias Baptista Prestes, eleitores supplentes e membros paz presidente Francisco Ferreira de Proença,"o eleitordissidentes da mesa parochial, e bem assim os eleitores secretario José Francisco de Freitas, Salvador de Oli-José Francisco de Freitas e Joaquim Maria Barreiros, veíra Avres, Thomaz Dias Baptista Prestos, Joaquimpelos dous primeiros foi declarado, perante grande nu- Leonel Ferreira, Gabriel de Oliveira Ayres, Domingos

r

Page 2: w»** u irífi/iii DU II.BMVFJIIilOmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1868_00071.pdf · Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»-tante na assemblea provincial, o

2 [03 YPIRANGAntmnTMwmaQÊatnrTm Bf-t^CV-LI

Leonel Ferreira, ilT.vínel AÍTn.nso Pereira Chaves, JoséAlexandre dn S Ivnj Tiburcio l!r;nil.a- I" C'tsl.ro Freitas-Francisco d(i Paula Oliveira Pinto; Purlír!. J.i.é.ttoMou,ra Negrão, Fraiióisco Géi-ililo Xavier, Joaquim Custo-dio de.Oliveirá, Mariano Looiii-Í Ferreira; Joaquim Mar-tins Claro, Manoel Victorino du Medeiros* Joaquim Ma-ria Barreiros. Nada mais se continha " nem declaravaem dila acta dn formação de niusn da assenibléa paro-chiai dn

'duplicata, dn que me reporto om dito livro deduplicata no nr.hivÓ da câmara liesta cidade do ltapeli-ninga, aos 23 dias do mez de Setembro de 18fiS, assignbeu, Bartholom.u de Almeida Leme-, secretario que a es-crevi.»

Documento x. 2

« Salvador José Rolim a bem rio seu direito precisaque o sr. secretario da camtírp municipal destrt cidade.revendo o livro das açlas da qual ficação de votantesde 181-7, lhe dè pur rerlidào o llteoi- da neta da forma-cão da mesa da juneta de qualificação de volantes deÍ8(i7, « a acta dei.\sessão dn juneta de. ciualiflcnçãó

Fevereiro de I8'.7, tudo de maneirafeita nó dia 241qne fuça fé.

« Bàrthòlomen de Almeida Lente, secretario da cá-inara municipal desta cidade de Itapetininga ele. Ger-tilico que, revendo o nrrhivo dn oiimnín, nolln adiei nolivro de ¦jualiflctiçàü de votantes de 18G7, ne lio a folhas77 verso até 71)

"verso achei a vela da formação da mesa

da juneta qualiPicudora do theo. 6 fórmn seguinte: Actada formação da mesa tia juncla de qualificação o revisãode votantes desta parochia de Itapatiriingn, como ..baixose declara. Aos vinte dias do me-' de Janeiro do annodo nascimento dc Nosso Senhor Ji-zlis Gl.rislo de miloito centos e sessenta e sete, nesla cidade de ltnpelinin-ga, da província de S. Paulo, ás D horas tia manhã nocorpo da egreja matriz, onde se achavam presentes oscidadãos, o reverendo Jesuinn Ferreira Prestes, juizde paz mais votado desta parecida, comigo escrivão deseu cargo abaixo assignado, os eleitores e supplentesconvocados com a precedência de 30dins como recommen-da a lei, e cumpridas assim todas as formalidades pres-criptas na mesma lei, depoisdo presidente haver tomadoassento no tope da mesa e ter feito a leitura do capitulo

primeiro da lei n. :iS7 de 10 de Agosto tle 1846, docapitulo primeiro do decreto n. 1812 de 23 de Agostode 1856, do capitulo primeiro do decreto n. 2621 de22 de Agosto de 18(10, e finalmente do decreto n.2863 de 21 tle Dezembro de 181)1 e in. trúcções respecti-vas dadas para execução dos mesmos : declarou o pre-sidente que se ia proceder á eleição dos membros dajuneta de qualificação de votantes por parte da turmade eleitores e que cada um destes, á proporção que fossechamado, lançasse na urna sua cédula, a qual deviaconter os nomes dos dous eleitores, ou cidadãos quetivessem essa qualidade Em seguida feita a chamadados eleitores da parochia, compareceram : capitão lly-gino José Rolim de Oliveira, capitão Salvador José Uo-lim, Manoel da Costa Brisolla, Manoel Prestes de Al-buquerque, revd. Jesuino Ferreira Prestes, coronelPaulino Ayres de Aguirra, André Lopes de Castro,Bento Correia e Silva, e, à proporção que obedeciama chamada, lançavam na urna as suas cédulas, as qua*»foram contadas em alta e iritelligivel voz pelo prosidon-te, tendo este declarado que foram encontradas na urnaoito cédulas, as quaes sendo apuradas na fôrma dalei deram o seguinte resultado : João Chrysostòmò doAmaral Brisolla oito votos, e Benedicto Rolim de Oli-veira oito votos.

« Em virtude- do que declarou o presidente, os dousvotados membros da mesa de qualificação, digo namesa e juneta de qualificação, e, achando-se elles pre-sentes, o mesmo presidente os convidou para tomaremassento, e assim o fizeram.

« Em seguida, e pela mesma fôrma guardadas Iodasas formalidades recommcndadas por lei, declarou o pre-sidente que se ia proceder á eleição de mais dous mem-bros da mesa, por parte da turma dos eleitores supplen-tes, e que cada um destes, á proporção que fosse cha-mado, lançasse, digo depositasse na urna sua cédula,que devia

"conter os nomes de dous cidadãos de entre

si, ou que tivesse as qualidades para ser eleitor, o ns-sim cumprindo, feita a chamada compareceram os se-guintes eleitores supplentes: João Chrysostoino doAmaral Brisolla, Delphino Vieira de Medeiros, JoséAntônio de Castro, João Paulo de Castro, João de PaulaMedeiros, Benedicto dos Sanctos de Azevedo Marques,Joaquim José de Castro, Bartholomeu de Almeida Lemee Felix Antônio dc Almeida, contadas as cédulas emvoz alta e intelligivel pelo presidente declarou este ha-ver achado na urna nove cédulas que; apuradas na for-ma dá lei, deram o seguinte resultado : Unrtholòmeude Almeida Leme e Benedicto dos Sanctos de AzeredoMarques nove votos cada um, sendo este resultado pu-blicado pelo mesmo presidente, que convidou os dousvotados para fazerem parle da juncla de qnalülicação e,comparecendo os mesmos, tomaram assento. Assim,achando-se organisada a mesa, declarou o presidenteque estava installada a juneta de qualificação e revisãode votantes desta parochia.

« Posteriormente passou o presidente a tomar co-nhecimento das faltas e escusas dos eleitores que dei-xaram de comparecer, e posto pelo presidente em dis-cussão se deviam os mesmos ser multados em vista dosmotivos allegados , foi dicidido que fossem relevadosda multa os seguintes' eleitores que não compareceramam rasão do motivo justificativo de. sua falia : dr.Francisco Martim da Silva, dr. José Carlos Machado deOliveira, Ludovico Antônio Homem de Coes, majorLuiz Ayres do Nascimento, alferes Isidoro da SilveiraBarreto, Thomé Homem de Góes, dr. Olegario Ilercu-lano dc Aquino e Castro, José Francisco de Freitas,Antônio Rolim de Oliveira Ayres, capitão Salvador Uo-lim dc Oliveira Ayres, Joaquim Maria Barreiros, Joa-quim Pinto de Castilho e Mello, e José RibeiroFrança.

« E procedendo de egual forma a respeito doselei-tores suppluiite., que deixaram de comparecei' por mo-tivo justo, foram os mesmos relevados da multa, e sãoos seguintes: alferes João liaplista de Oliveira, JoaquimRolim de Oliveira, Delíino Homem de Góes, José Ma-noel de Almeida, Mariano Leonel Ferreira, AulonioJoaquim de Góes, Joaquim Gonçalves liamos de Tole-do, Felisberto José Vieira, Manoel Vieira da Silva,Manoel Jacinlho Vieira, Salvador Cyrinèu Uolim, Ma-noel Felix Vieira. E cumprindo assim todas as forma-lidades da lei digo prescritas por lei, deu a mesa princi-pio nos trabalhos da juneta de qualificação e revisão dosvotantes desta parochia como ailcante se vê, e paraconsChr mandou o piesidcnle lavrar esta acla que as-signa, com os mesários, e eleitores c supplentes quenella tomaram parte. Eu Siziuo Dioclecio de OliveiraSilva, escrivão do juizo de paz que escrevi.—JesuinoFerreira Prestes.—João Chrysostumo do Amaral Uri-zolla.—Benedicto dos S_ncto*s de Azevedo Marques.—Bartholomeu de Almeida Leme.-—Benedicto Uolim deOliveira.—Paulino Ayres de Aguirra.—Manoel Pres-tes de Albuquerque.—André Lopes de Castro.—Joãode Paula Medeiros. —Bento Correia o Silva.— UyginoJosé Uolim de Oliveira.—Salvador José Uolim.—JoãoPaulo de Castro.—José Antônio de Castro.— JoaquimJosé Caslro.—Felix Anluiiio de Almeida.— Manoel daCosta Brizollu,—-Dellino Vieira de Medeiros. O referi-

do é verdade que dou fé o reporto no roesnVô livro dequalificação de votantes desta parochia. Itapetininga,20 do Outubro de I8Í18.— Harlholomeu dc AlmeidaLente. »

Documento n. 3« Também certifico mais quo revendo o dito livro de

qualificação ile votantes desla parochia nelle á folha no-venta e umn nchei a acta da primeira sessão da junetaqualilleailora o revisora de reclamação tle votante, deslaparochia do iheor e fôrma seguintes":

«Acta da primeira sessão dn juneta qualiliendora orevisora tle reclamação de votantes desta parochia nosvinte e seis dias do mez de Fevereiro do nnno do nas-cimento de Nosso Senhor Jesus Ghristo, tle mil oitocentos o sessenta e, sete, nesta cidade de Itapetininga,em o corpo da egreja matriz, reunindo a juncla de re-clamação de-VOtantes destn parochia, composto de juizde paz mais votado, presidente o reverendo JesuinoFerreira Prestes, n ps mesários, alferes Benedicto dosSanctos tle Azevedo Marques, Barlh.lom. U deAlniri-da Leme, Beiiecdielo Rolim do Oliveira, e João Chry-sòstomo do Amaral Brizolla, coininigo escrivão dojuizo de paz abaixo assignado, e o ofílçial de justiçaAnadeto Joaquim Poncintip da Silva ; teve leitura umoílicio tio exm. governo.datado de 7 do mez de Feve-reiro do corrente anuo, declarando ter recebido a listageraldos votantes que foram qualificados neste cor-rente anuo, e exigindo as cópias das netas dos traba-halho;, e a juncla renietteti as tlitas cópias das aclas quedeixaram tle acompanhai' a lista tle qualificação.

« 1''. formado assim a mesa conservou-se desde ns novehoras da manhã até opor do sol, sem que a p parecessereclamação alguma, de que mandou o juiz de paz pre-sidente o reverendo Jesuino Ferreira Prestes, lavraresla em que se assigna com os mesários. E eu SizinieDioclecio tle Oliveira c Silva, escrivão do juizo de paz([ue o escrevi. Diz ns emendas, sele do mez de Feve-reiro do correi'.1 anuo. O escrivão Sizinio Dioclecio deOliveira e Silva.—Jesuino Ferreira Prestos. —Bene-dicto dos Sanctos tle Azevedo Marques.—Bartholomeude Almeida Leme.—JoãoChrysostomodo Amaral llrizol-la — Benedicto Rolim de Oliveira. O referido é ver-dade que dou fé e reporto ao mesmo livro de qualifica-CãO tle vota:ites diOutubro de 1868;

sta parochia. Itapetininga, 20 de—Bartholomeu dc Almeida Leme.

ii lllm. sr. drcapitão Salvador ,

Documento n. í

juiz municipal deste termo. Diz o(jimu uuiruuui _osé Uolim, que lendo sitio allegado

iu acta ila duplicata eleitoral feita nesla cidade, uodia 7 de Setembro próximo passado, que áLquãlillcncnóde votantes tle 1867 é toda viciada o cheia dcirregula-ridndes, por existirem no respectivo livro muitas entre-linhas com tinta de côr dilTerorile e som r^salvns, queos trabalhos da 2.* reunião da juncla de qualificaçãonão foram consecutivos, que a dit.. qualificação é in-forme por ter sido nsçripla em folhas sem rubrica daautoridade competente; que foram liradas algumasmeias folhas do livro o substituídas por outras segurasa grude, sem serem as folhas rubricadas, e finalmenteque existem muitos nomes emendados, e algumasemendas com tinia dilVcrento ; vem por isso o suppli-cante requerer nv-.s. se digne requisitar do juiz de pazmais votado deste districto appresentnçáo tio respec-tivo livro tle qualificação tle volantes de 1867, e nomearperitos que procedam a um exame no livro sobre os pon-tos seguintes:

«i.°bi o livro de que se tracta tem o lermo deabertura, e qual o nome da autoridade que fez o ter-mo.

« 2.. Qíinl o numero de folhas do livro, si todas ellasse acham rubricadas e por quem.

« 3.° Si o mesmo livro tem o termo tle encerrainon-to com declaração do numero tle folhas rubrica-das.

«4.° Si aqualificação de volantes feita em 1867 è uni-camente a que está em folhas'não rubricadas pela auto-ridade competente, e si a dc 1866 lambem está em fo-lhas não rubricadas, e qual o numero destas.

«5.* Si existem entrelinhas ha'qualificação de 1867,si ellas estão resalvadas, e por quem feitas e resal-vadas.

« W.0 Si foram tiradas algumas meias folhas, e subs-tuidas por outras segura a grude, e neste caso qualo numero dellas.

« 7." Si exterior ou interiormente se vô substituídasdigo substituição de folhas, ou si n numeração destn'é scguiÓn, e a escripln he feita pelo mesmo escrivão na[olha antecedente e seguintes, sem que denote alteraçãono sentido;

«8.° Si o dito livrou mal encadernado e si as folhasdeste estão jogando ou balançando, mas se acham cosidascom a mesma linha ;

«í).° Si a acta da o.* sessão da juncla de qualificaçãode 1867 foi no dia 2 de Março, si está escripto 2 ou dez,si existe emendada esta palavra ;

« 10." Si na qualificação de 1866 existem números unomes emendados, e si estão resalvados.

« II .'• Si as ("inoudas na qualificação tanto de 1866como as de I8;I7 alteram o seu sentido, ou si estão bemclaras e distâncias ;

« Assim P. a V. S. deferimento na fôrma requeridae depois de julgado por sentença o mesmo exame sejamos autos entregues ao supplente para delles fazer o usoque lhe convier. E. U. M. —Salvador José Uolim.

(( Despacho.—Marco para amanhã depois tia autli-ericla na casa do juiz de paz, e nomeio porá peritos aBartholomeu de Almeida Leme e tenente coronel Ma-r.oel Prestes, de Albuquerque. Itapetininga, 14 de Oürlubro di' l.SíiS. Ayres d 3 Amaral. Certifico, eu escrivãoabaixo assignado que intimei aos peritos tenente coronelManoel Prestes do Albuquerque, e Harlholomeu de Al-meida Leme, o conteúdo dn petição o despacho retro,de que ficaram scien tes e dou fé. itapetininga, 17 deOutubro de 1868.—João Monteiro de Carvalho.

« Auto de exume.—Anuo tio Nascimento dc. NossoSenhor .IcsusChristo, de mil oilocentos e sessenta e oito,aos dezesele dias do mez ile Outubro do dito anno nestacidade de llnpeliningn, e sala da Gamara Municipalaonde se achava o doutor juiz municipal JpsÓ Elias doAmaral, comigo escrivão de seu cargo atuante nomea-do, ahi, presente o requerente, o capitão SalvadorLfOsúUolim á revelia de. Francisco Caraciolo Xavier de Moraes,que requereu o exame nn sala da Câmara Municipalalim tle haver publicidade, cujo requeriinenlo nào foimais entregue, no qual fui dado o despacho que fossejiiueto a esles autos, presentes os peritos tenenle coronelManoel Prestes de Albuquerque, o Bartholomeu de Al-meida Leme, o juiz lhes deferiu p juramento aos SanctosEvangelhos em um livro delles ein que puzeram suamão direita, encarregando-lhes debaixo do mesmo ju-ramonto que respondessem os seguintes itens constantesda petição a folhas duas o sondo-lhos aiiprosontntlo o livrode qualificação de volantes tle 1S66 a 1867 e mais docu-mentos de 1888, e sendo pelos mesmos acceito o jura-mento assim o prómelleram cumprir, a passando a exa-minar o referido livro declararam :

« Ao primeiro que sim, tem o termo de abertura feitoe assignado ptdo presidente da Gamara Municipal JoséFrancisco de Freitas, em data de 23 de Fevereiro de1S62.

« Ao segundo que contém noventa e nove folhas, es-

tando sómenle rubricadas desde a primeira até a folhassessenta, porFròiths,

a Ao lereniro que não existe o termo tle encerramento.« Ao quarto queaqualilicaçào de 1867 está escripta

em folhas nào rubricadas, e a qualificação de 1868 estã^escripto em quatro folhas rubricadas e dezesele não ru-bricadns.

« Ao quinto qitee.iiste uma entrelinha a folhas oiton-ta e seis com o nome de Joaquim Rodrigues de Ollvoi-ra, por. in debaixo da ordem da mesma numeração semhaver emenda nella, e que no termo tle encerramentoexistem entrelinhas resalvadas á margem pelo escrivãoOliveira e Silva, a folhas noventa verso.

« Ao sexto que existi; falta de uma meia folha que de-nota ter sitio tirada antes da escripluraçào por estaremordem com sua numeração seguida não só das folhas dolivro, como dos números" dos votantes corri éscriptüráçâpegual sonidil-.reuça da tinta, estando a folha que cxislenoventa e cinco cosida è grudada,o qual grudu distiligue-se sobre os números desde selecenlos e oitenta e um( números dos votantes ) até o numero oiloceutos, ser.-do uma única meia folha tirada, o nenhuma substituída,tendo adéánto o termo de encerramento a folhas noventae seis assignado pelos mesatios.

« Ao seliuio que na qualificação dos annos do 1866 e1867 não se vô exterior, ou interiormente substituiçãode folhas, notando-se pelo contrario a numeração segui-da, e a escripluraçào foi In pelo mesmo escrivão semalteração rio sentido.

¦ Ao oitavo que o livro é mal encadernado, ou porestar já velho, acham-se suas folhas jogando e balançan-do-se, porém que estão cosidas com a mesma linha.

« Ao nono que a a. In da quinta sessão d n qualifica-ção tle 1867 foi n dous de Março, estando escripto dom-é nào dez, nào estando emendada esta palavra, a folhasnoventa equatro verso, existindo alguma semelhançann palavra dous com n de dez, o que logo se conhece,observando-se a folhas noventa e Ires, onde diz ua pri-meira linha trinta o dous também semelhante a triula edez.

a Ao décimo que a folhas sessenta e sele da qualifica-ção de mil oitocenlos e sessenta e seis, existem emenda-dos os números th- quatro contos c noventa e um, atéquinhentos e dons, que nàoeslào resalvados, ca folhassetenta e Ires até setenta e sele na lista suppleuienlartia m. .-mnquablieaçàude sesenla e seis, estão emenda-dos os nu meros desde seis centos e desuilo até novecentos e sei., egualmente sem resalvn, nt)tando-se mais

a folhas setenta e seis verso o nome do votante LuizCorreia Rodrigues', com párcnthesis na palavra Cor-reia, e escripto uolim Correia com lettra difTerento.

o Ao décimo primeiro que a folhas oitenta e dousverso existem emendado - dous nomes, cuja emenda nàoaltera o sentido, o me. mo observa-se a folhas oitenta osele ea folháájnoyeritaé uma existem palavras emenda-das e abaixo resalvadas pelo escrivão Sizinio Diochciode Oliveira e Silva.

« E desla fórum entendiam elles peritos estarem salis-feitos todos os quesitos e mais nào declararani, e assig-liaram com o juiz e ns testemunhas abaixo assignadasde que de tudo dou fé. líu João Monteiro de Carvalhoescrivão o escrevi. José Elias Ayri.s do Amaral, ll.irtho-lometi de Almeida 1.me, Manoel Preslftstle Albuquerque,Salvador José Uolim, Bento Coireia e Silva, João Padi-lha de Queiroz.

H Sànlença\—Julgo por sentença o exame de lis. emando que se entregue á parte, para fazer o uso que lhoconvier. Pagas as custas pelo requerente. Itapetininga,17 de Outubro de 1868.—José Elias Ayres do Amaral.Publicação. E logo no mesmo dia, me/., anno e logarretro declarados, por parte do dr. juiz municipal JoséElias Ayres tio Amaral me foram entregues estes autoscom a sentença reiro que a publiquei; de que fiz estetermo. Eu João Moreira de Carvalho, escrivão o escrevi.Certifico eu escrivão abaixo assignado que intimei asentença em frente no requerente capitão Salvador JoséRolim, de que ficou sciento e dou fó; ltapetining-, 17 dnOutubro dé Í868.— João lilaiileiro t/e Carvalho.»

Oliveira, trinta n sete votos, Francisco do Paula Dias,trinta votos, Salvador tle Oliveira Avres, dous votos,Joaquim Maria Barreiro., um vótu. O referido é verdadeque dou fé, e me reporto aos ditos livros acima declara-dos, existentes no nrelóvo Ia secretaria da camnra mu-nicipol destn cidade. Itapetininga. 21 de Outubro de1861..— Harlholomeu dc Almeida Leme.n

Documento n. 7«2.' steção.—Palaciòjdp governo do S. Paulo,7 de Fe-vereiro de 1867.—Sendo expresso nos avisos dc 15 deMarço, 26 de Abril de 1867 e 30 do Jnneiro de 1858

que as cópias de que tracta o art. 21 da lei n. .'187 do 19de Agosto da I8i6 coinprohendem n acla que dos traba-lhos tia qualiflcnçfto -e lavra e a lista dos qualificadoscumpre que vmes. remetiam cópias das aclas que lavra-rani e que deixaram tio acompanhar o ollkio de vmc tle•26 de Janeiro lindo. — Dètià guarde a vnics.— Jo.e Tu-vares Hastas, srs. presidente e membros dn juneta dequalificação de volantes de Itapetininga.))

DOCIMIÍNTO N. 8

(I.'.' s.cf.ro.-Piilacio do governo tle S. Paulo, '21 de.Julho do 1868.—Nós nrls. II e 13 das insirúéçôes de28 de Julho tle I8il) encontrará vmc.sol.idas as duvidasconstantes du seu oílicio de 13 do corrente que assimfica respondido.- -Dons guarde a vmes.—Joaquipi Fio-rumo de Toledo, sr. juiz tle paz mais votado de Itniie-liniuga.»

VARIEDADEE

Documento n. 6

« Attestamos sob o juramento de nosso cargo o se-guinte : I." que nào fomos convidados para presidir áduplicata feila ua cidade de Itapeltuiuga; •!." quando osjuizes de paz tle Itapetininga sào impedidos as parlesrequerem neste districto por ser o mais vizinho, digopróximo aquella cidade , 3." [hialmpulo que este dis-tricto distti de Itapetininga por quatro léguas e meia eque o districto de P.iranapanema por espaço de mais doilez léguas. Por ser verdade mandamos passar o pre-sente que vai- por mis assignado. Sarapiihy, 3 de Outu-bro de 1888; Tiburcio Pontes de Siqueira l.° juiz de paz,Ernesto Lugeniotla Piedade 2." juiz de paz, Aiilotlio deAlmeida Paes 3 ° juiz tle Paes, Antônio José Gonçalvesdo Amaral 4.° juiz de paz. Reconheço ns firmas acimaserem do próprio punho tios srs. Tiburcio Pontes de Si-queira, Antônio de Almeida Paz, Ernesto Eugênio tia'Piedade e Aulonio José Gonçalves do Amaral, por terdellas pleno conhecimento. Eu Ladislãu Vieira Ma-çhad0 escrivão do juizo de paz servindo dt- tabelliào tineos reconheci e nssigno em publico o raso do que uso. Oreferido 6 verdade que dou fé. Em testemunho tle ver-dade, eslava o signal publico.—Ladisláu Vieira J/u-xhado.»

Documento n. 6

«Salvador José Uolim a .bem dó seu direito precisaque o sr. secretario da câmara municipal desta cidade,revendo os livros tias netas c o do juramento lhe certili-qne o seguinte : 1. = Si pelo falleeimeiilo do juiz (le pazSalvador Uolim de Oliveira, qual foi o supplente queprestou juramento e tomou posse, o isto em que tempo.2. ° Si nesse tempo algum tios supplüules deixou detomar posse, tpial foi o motivo, e quem foi elle ?

'3. °Quem é o quinto juiz tle paz, ou primeiros siippleule-pela ordem desse tempo para cá ? islo de maneira quofaca fé. Bartholomeu lie Almeida Leme secretario dncâmara municipal desta cidade de Itapetininga, etc.Cerlilico que revendo o livro de aclas das sessões da ca-inara municipal nelle a folhas sessenta e seis verso emsessão extraordinária de -2 de Dezembro de 1S67 acha-50a deliberação da câmara do Iheor seguinte: Deliberou acâmara em rasão de liavor fallecidu o terceiro juiz depaz desta cidade Salvador IVúlim ile Oliveira renietter odiploma e a chamar o supplente iuimedialo o cidadãoJoão de Paula Medeiros para vir tomar posse eLprçsUrjuramento tio dito cargo de juiz de paz, por estar impe-dulo o primeiro-Uppleulo Benedicto Rolim de Oliveira,o Q-ficiou-SC ao mesmo para comparecer no paço destano dia 5 tio corrente mez "ás dez horas da manha paraprestar juramento o posse do dito cargo. Também certi-fico mais que revendo o livro de juramento e posse dosempregados, nelle a folhas setenta o seis acha-se o termode juramento deferido ao cidadão João de Paula Me-deiró. do Cargo de juiz de paz desta cidade, no dia trintae um de Dezembro de 18.Í7, o por isso ficou como quartojuiz de. paz. Outrositn, certifico que revendo o livro dasatlas da eleição de vereadores e juizes de paz desta ci-dade em sete de Setembro de |86i, na acta da apuraçãodos votos a folhas oitenta e sete, so acham os nomes dosvotados e o numero de votus dos cidadãos que estão im-mediatos aos quatro juizes de paz do presente nuatr.cn-n!o, os quaes são os seguintes:—Joaquim Auonso dc

Cosas cTl-üspana

A rainha Isabel do llespnnba acaba de ser depostaquando justamente complá-áva 35 annos do seu rein-ado. Succctlèra no Ihrono , por mr.rte de seu pae Fernaudo VII, a2'.du S.tembio de 1831, e no mesmo diade 1868 a revolução rebentou na .ua capital, pondo ter-mo a um reinado Uo extenso quanto infeliz.

No palácio real de Madri d o povo escreveu em grandeslettras o seguinte :

ÀU.CÀ-SE KSTv CASA.

As ultimas scenas do reinado de Is.bol 11 sào digiidsdn sua vida passada. Dizo.Jjrnal do Commercio _ :

« O marque/, de S.ilamancn foi despachado a São Se-bastião para induzir Isabel 11 a regressar á corte, \qgodepois de constar o m ivíineiiíò de G.tthx. Apptesentan-do-se á soberana, e observando que ora iu lispelisavr 1voltar só, a rainha aceudiu vivamente porguntandoo quopretendia dizer. Salainanca contestou que cumpria aí-faslarosr. Maifori, intendonl- do palácio, e preconisa-do amante de sqg mageslade. A « innoivnte » Isabelagarrou a sobivcasa d_. bati pieiro e ra-gm-.i, pomlo-ofora do quarto aos empurrões. Depois, suggerindo-seásua mageslade a idéa de abdicar no príncipe das As-tutias, respondeu : «Itegrossaroi a M.ulrid si debéllar arevolta. Si fôr vencida, nào quero quo meu filho reinesobre nação Ião despresivel! » Estas palavras acham-se consignadas no o Journal des Debals » de 2u de Se-lembro, alias seria dilll.il acreditar qne fossem proferi-das, conservando Isabel o seu juizo perfeito. O infanliid. Sebaslião (e| njo dn vidrio,) residente em companhiada rainha, tornou-se uni do. seus nllondidos conselhei-ros. E" sem duvida às « illustrjtlas » suggeslões de tàu« aialisadq » talento que se devem as derradeiras peri-pecias d.i realeza ngoiiisante. Pur três vezes entrou arainha nos waggoiís da via férrea para transportar-se áCapital, ou á Yielori. ; outras tantas salnauí do trem re-colhendo a palácio com a oriadagem, os atabardeiros, eos titulares quea acompanhavam.

« Lembrou-sedo olli-i.tt á municipalidade de S. Se-ba.liào, in 'iiiiin 1> quaes as m. Tupis que contava adop-lar para coadjuvar a defesa dos seus direitos. Os vo-readores vasconços respondera ui : que defenderiam avida de sua mngest ule por dever do humanidade ; po-rém que nada tinham com questões políticas nem comos direitos da rainha, porque só curavam de manter osseus «fueros. » Gomo si isto não bastasse, na manhãdo2l fugiram do porto os troa pequenos vapores deguerra alli fundeados, para se unirem á esquadrado Toliete. .

Eis alguns ir«cidenles oeeorri.l js em Madrid :« Ollieiaes o sol lados abraçaram-se com os populares,

arrancaram as coroas, e a legenda Isabel 11, das barre-tinas, e das presilhas das tardas, calcnndo-os nos pés.Em toda aparte os retratos da soberana foram rasgados,os bustos abatidos. Quanto á imagem do marido d.Francisco de Assi/., que figurava no portal de um con-vento de freiras da rua de Alcalá,a demonstração foimais pungente ; encheram-na de ininitindicie,

« A juneta mandou pôr os nomes de rua Serrano, ruaPrim, rua Popet, rua Cabsllero de Bodas, algumas eu-jos antigos nomes recordavam o domiuio dos Bourbons.O povo imitou o processo do Genaro no 2.« acto da Lu-erecia, quando apaga a primeira lettra do appelüdo Bor-gia da filha do pipa Alexandre VI. supprimindo as duasultimas syllabas tia taboleta do café Princeza que licouconsagrado a Prim, salvo pequeno erro orthographico. »

« Por outro lado, eis como procedem nobremente osollieiaes de terra e mar.

« Uma participação dt Cadiz faz constar : que os offl-ciaosda armada redigem uma acta destinada a consignara resolução de não acc*itar promoções, graças ou conde-corações provenientes da influencia que tiveram no pro-nunciaiiiento do paiz, e que foi deteruiiaada pelos prin-

>

Page 3: w»** u irífi/iii DU II.BMVFJIIilOmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1868_00071.pdf · Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»-tante na assemblea provincial, o

O YPIRANGA

commissões dc todas as janelas rívóllíCiÒdiVin. di> des-tricto, edos estudantes, as dos subditos italianos, fran-rezes, suissos, ínglexes e aUnmaes residentes em Modrid.

Io saio de espero, decorado com muito luxo, aguar-davam O illustre viajante os gctiorocs Cflbollero daí ltodas,Noirilas. Vergo de Annijo, uiila comnilssAo dn junctacentral revolucionaria e outros muitos personagens po-lilicos. A guarda de honra constava de uma sucção demarinheiros e de uma companhia de voluntários da Li-herdade,

A's tres horjs em ponto chegou o trem que rondu-zia o general Prim.

Seria impossível descrever o quadro cheio do vida eanimaçõS que ApprcsenUvn, naquelle momento, a esto-ção de Alocha ; as bandas de musico, os cantores os

Julga o leitor que 6 extrdhlda dè algum jornal dèma- choristas do theatro italiano e o povo, com suas estron-

gogo o que em seguido vamos transcrever ? Não ; é ti- Aoíai aclamações, formavam um conjuneto verdadeira-

pado do «Dindo de Lisboa», orgam official do governo por

cipios exarados no manifesto dn almirante d, Juan llaii-tisla Topete.

ii Accrcsccnta-se : que os coronéis eofliciaes dos dif-crentes corpos do exercito loncionam redigir umo de-

rlaroçõo análoga, recusando quaesquer recompensas aexcepçào dos que lhes competirem por distineção emcombate.

a O accôrdo 6 louvável para que se otlribua aosque iniciaram o movimento o ambição de ganharpostos ou de medrar cm interesses. Servirá para con-fundir os qu* descrevem os militares de Cn.tolln outrostantos guardas pretorianos, sempre promptos a soltarvozes SfdtciÒsVs quando se acham descontentes pelo in-deferimento de suas pretenções. »

subdelegado, Luiz de Franca

togue/.. K a couso comprehrnde-se : « quem me avisameu amigo é. »

Eis o trecho curioso sobre a lição que otTerece a quedade Isabel II :

« 0 periódico uErance» em um artigo que intitulo «Os

príncipes deslbronados» di/.; coinmentaildo o òv>-llironamento dc Isabel de Bourbon, que a lista daquellesé já bastante extensa. Poderia forinar-se um livro mui• nstruclivo n que seria digno dn peiinn do um Tácito ou

monte admirávelAssim que o caudilho, ,.m honra do qual se fazia tão

patriótico e espontâneo manifestação se opeou, muitoicorreram-lhe ao encontro, uns abraçando-o, outrosaperlando-lhe a* mãos, no passo que lhe olVereciamuiagniíieas coroas, entre as quaes chamaram a attençãoa da commissão dn juncta revolucionaria, ns dos italin-nos e frauecz.s.

O general Prim montou a cavallo, e apéou-so nporta do palácio do congresso, onde o esperavam os

de um f.uichardin : seria a historio de todas essas so- f«. Figucirola, Câmara, Sorni, Sierra e Console/..beranias destruídas, de, todos esses Ibronos derrubados,coiu a exposição das causas tão diversas e complicadasque deram esse resultado.

o() periódico «.Francês», s»m remontar a 1HSH, cujo aba-Io foi rapidamente seguido de uma reação, cito as quedos

0 general entrou empudíailo pela multidão, o quandosahiu quv. fallar más nào pôde. lira tal n nllluencia degente e eram tão otroadores os applausos e vivas, quese tornou impossível fazer comprehetider ao publico queO general desejava fallar.

-Io dito,Lopez.

5 o dito, JeÀüinò Rodrigues de Campos.Foram nomeados para siíbSlitui-los :

3o .supplente do delegado/, capitão BeráldoAlves Pereira.

4 c dito, o actual 0 ° , Manoel Jo.sé Martins.5° dito, Francisco Affonso Fernandes.(5 ° dito, Manoel Rodrigues de Aguiar.3 o dito do subdeiegadD, Bento da Cunha Ma-

chado.4o dito, alferes Gabriel de Souza Leite.5o dito, José Cardoso dos Sanctos.(j° dito, Antônio Affonso Fernandes.

.iul/.o municipal o tio or-pliavns" —Foi nomeado o tenente JoaquimMartins Claro para o logar de C 3 supplentedojuiz municipal e de orphains do termo deItapetininga.

Collectoria.-Por acto da presi-dencia, de aote-hontem, foi concedida a Joa-quim de Sampaio Góes a exoneração, que po-diu. do cargo de collector da villa de Lidada-tuba, e nomeado para substitui-lo JoaquimEmvgdio dos Sanctos Bicudo.

ANÚNCIOS

500U000

suecessivas do grâ-düqttO da Toscana, da duque/a de j " general montou a cavallo e dirigiu-se novamenteParuia, do duque dn Mo lona, do rei de Nápoles, do a l.ucçta del Sol. No Palácio nacional, que oecupa a

¦ÉUIAS

papa subsistindo pela forço armada da França, dn reiOlhou ua Grécia, do príncipe Cout/a nos principados, dorei da Dinamarca, como duque de Schlesvríg llulstcín,da Dieta germânico, da Áustria, como potência alieiná,do rcide Uanover, do eleitor de 1 lesse, do duque de Nas-sau, da autonomia dn cidade da Francfort, Dos mem-bros dn nova confederação, vinte e dous, cOtripreheit-dendo st» ncsle ilililiero n Sàxohia real, são governadospor oulro potencio. Só uni, a Prússia, é poderoso e

sob.i'.ino. Do outro lado do Atlântico, o príncipe Ma-ximilianoperdeu a vala com o sceptro imperial, e sua es-

posa perdeun rasào.* 0 periódico Frdhçi termina assim o seu artigo:n Em presença de todos estas alterações, de todos cs-

tes exílios, commove-so o csp'ritÒ. K" chegada a oc-casião de repetir como Bossuct : Instruídos, vós, quegovernaes n Irtra.-»-.;' impossível ~(|ira a repetição de,fados daquella ordem nho iuvnlvo grandes e terríveis

Da fazenda Rio da Prata em Jundiahy, per-teticente a Queiroz e Aranha, fugiram no dia5 do corrente mez de Outubro os escravos se-guintes :

João, preto fala, creoulo do Ceará, de 24annos, baixo, barba no queixo, bons dentes,cheio de corpo, cabellos um pouco soltos, emostra-se ou finge-se ser muito humilde.

Francisco Mosquito, creoulo do Ceará de 16annos, còr fula, cabellos meio soltos, baixo echeio de corpo, bons dentes, cara redonda, tes-ta larga, bonita figura.

Antônio Thomaz, creoulo do Ceará, de 20annos, alto, preto fula cheio de corpo, compouco principio de buço, cabellos cara pinhas,bem feito de pés e peruas.

Marcolino, creoulo de 1(5 aunos, com algunssigtnes de bexigas, baixo, e não mostra teraquella edade, côr preta.

bino, cabra, do Ceará, de 18, aunos, delgadode corpo, sem barba, -estatura ordiuaria, bonsdentes, cabellos carapinhas, risonlto quandofalia.

Raymuhdo, cabra, do Ceará, de 22 a 24 an-nos, alto, delgado de corpo, cara pequena, tempouca barba no queixo, bons dentes.

llonorio, creoulo, de 22 annos, bem preto,bons dentes, estatura mais que ordinária, cheiode corpo, bem feito du pés e pernas, e bonita ü-gura.

Frtictuoso, cabra vermelho, alio,tem algumpano na cara, de 20 annos, diz que écosinhei-rodo trivial, rosto algum tanto comprido, nfloé cheio de corpo, e nem magro, boas pernas,tem alguns signaes de chicotadas nas costas.

Estes escravos levaram camisas de baetajuneto revolucionnria, estavam esperando os generaesSerrano, Irinrte p outros. 0 ceder de Costiílèjosnpproximou-se de umo janella j lindamente com o go-n.r.il de Ia Torre, a quem abraçou com a maior clTusàoo dalli proferiu breves e sentidas phrases. Hecomuien-dou ao povo a união para consolidar o triumpho da li-herdade. Declarou que o triãmpHo ura devido ámarí-nha e ao exercito, o qualapoiou o grito levantado emCadiz.

Manifestou qm- estava completamente do accôrdocom o general Serrano, e concluiu dondo vivas á liber-dade, á marinho, á soberania nacional, no exercito eno povo.

Em seguida dirigiu-se o general á hospedaria dePariu, onde estava preparado um jantar para quareiitnpessoas.

Desde a estação da via férrea até a Pu.rta del Solcirculavam mais de l_'),Ü0O cidadãos, e no meio do

Júlio Mariano GalvSode Moura Lacerda di-

rectordo collega União, participa aos srs. pãesde familia que neste collegio não ha férias vermelha roupa fina, e todos elles mantas

, ,'¦'''•', azués, de Ia, e roupa, isto e, calças ecamisas decomo e do costume, e por isso recebe ^.im-;aKj(]aü S;mcl0 ^feixo.nos desde já, para se prepararem para osexames de Marco e freqüentarem o novo cur-so, pelo módico preço de 9OSQ00 por trimestree 20SÕO0 de entrada por uma só vez.

SS

Dá-se a gratificação acima aquemapprehen-der e entregar na referida fazenda.

k

lições. E' impossível que nào haja em laos factos, I tonta agitação era paro admirar n ordem, n alegria, o

porá todos, povos egovernos, um motivo de sérias me-ditaçòes.

« Em presença das Iransformàçôei necessárias e fataessempre Üca uma grande parte para a previsão humana.Esta parte deve ser bem estudado. Porém, si ha verdndena historia dessas revoluções, é que hoje o reinar nàoé um privilegio, mas sim um encargo : qne 6 podernào ó uma dignidade, mas sim uma missão , que airresponsabilidade soberano é palavra vã, e, porulti-mo, que 0 animo dos povos, o dever de govoruar, é ca-da vez mais inseparável do direito dc reinar »

0 triumpho revolucionário ultimamente clTectundo

produz deste logo nas obrigações geraes do Estado uniaeconomia annual de escudos V.583.000, ou 15.850:000rcales, ( -1,200 conlos aproximadamente ), pela fôrmaseguinte :Dotação de d. Isabel de Bourbon

¦nthu siasmo, sem que o menor incidente desagradávelviesse oíTuscar o niagesloso aspecto que oppresentavaesta imiuensa multidão.

(Continua).

NOTÍCIAS DIVERSAS

Estando marcado pelo muito revê-¦&' rendo capéllão da devoção das DoresSs da Egreja do Rozario dos homens pre-$£ tos desta cidade, o dia 27 do corrente, ^Jà\ no qual a saneta egreja celebra o Pa- j£jhTJ troeinio da Santíssima Virgem, para y3ftw nelle ter logar a benção solemne e re- BBj

^\ cebiraento das medalhas conforme foi ^$9 concedido pelo extn. revm. sr. dr. vi- tw«ç gàriÒ capitular, por despacho de 2 9 %£.l>.h de Setembro do corrente anno, em vir- tír$\

Wd tudo do requerimento ao mesmo feito vP3ÍS-j pelo abaixo assignado como institui- (fej^j% dor da devoção, por isso o abaixo assi- §&

10mmI w

àô¥ô(íáfif

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Imf\Òl

\è.

/t de seu esposo . ...» dc seu lilho Alfonso. .

a de sir lilha Isabel. . .» de sua irmã d. Maria I.uiza .o de sua mãe d. Maria Cliristi-na

;S. 100:000210:000245:000300:0 iO300:000

300:000

i.5K_:000Chama-se a isto economisar o ieinpo. Itestabeleça-se

muito «mbora o throno, dote-se a pessoa que fonhai deoccupá-lo, que ainda assim grande lio de ser iitre-lucçnon.i süinnin anterior. Esperam todos em Hespanha gran-

es cortes em todos os capítulos do orçamento.

No dia 7 o general Prim fez u sua entrada em Madrid,ás 3 horas da tarJe.

A descripção desta grande solemnídade poder-se-biaresumir dizendo que n espontaneidade e frenético eu-thusiasuio com que foi recebido o duque de Ia Torre,iiccresceram os iinniensos preparativos que com todo o

íS, vagar foram levados a cabo. Todas ns classes sociaestihliam organisodo manifi.-.-laçõts, não poupando gastosnemjf.-uligas.

Desde as dez horas e meia da manhã uma numerosaconcurreneia se dirigia á estação de .-.tocha, que estavagarridamente embàndéirada e ornada de trophé;s mi-litares.

A's onze boras uma commissão dos empregados davia férrea do Meio-dia partiu num tieni expresso paraGuadalaxara, alim de alli esperar o marquez de los Casti-lcjos e acompanhá-lo a Madrid.

Seria meio-dia quando começaram a chegar a Alocha

I^uror- tloiiiiissionai-io.-—Nosr Itauna o furor de demittir attingiu âloucura.

Já se não contenta com demittir liberaes;na razzia vão também conservadores, e a bemdo serviro publico.

Depois da demissão do sr. Joaquim Quirinodos Sanctos dÔ cargo de sub delegado do Cum-pinas, publicou o Diário de S. Paulo as exoue-rações, a ban do serviço publico, dos srs. majorLuiz Manoel da Si1.'a Leme e major FranciscoJorge Antunes Lima dos logares do 5 ° e 0 °.supplentes do delegado de Bragança : do sr.major José Pinto de Camargo; dode4°sup-pleute do subdelegado da mesma cidade ; dosr. Balthazar Franco Bueno, do de 5°sup-pleute do subdelegado do Soceorro.

Ainda ha pouco o sr. major Luiz Manoel daSilva Leme foi nomeado commandante supe-rior daquella mesma cidade, onde o bem doserviço publico não permitte que seja 5°sup-pleute do delegado.

Terão de todo perdido a cabeça ?E os mortos '? não os deixa em paz o trefego

pae da pátria.A bem do serviço publico demitte do cargo

de 3 ° supplente do subdelegado do AmparoFrancisco de Souza Mello, faUecido ha maisde atino.

Exonera de õ ~ supplente do subdelegado deVilla Bella Antônio Gonçalves de Freitas, elia 4 para õ annos que a morto o tinha posto acoberto de todos os loucos que infestam aterra.

Dá para rir a gravidade e c:rcumspecçãodo actual administrador de S. Paulo.

T_>oi*t*iib;i(la.— Foram exonerados, abem do serviço publico, dos cargos policiaesqtfè oecupam, os cidadãos seguintes :

Mogy das Cruzes° supplente do delegado, Francisco de Al-rucida Mello Freire.

o ditopJosé Fernandes da Cruz Boniiha.õ° dito, José Franco de Camargo.

por isso o aoaixo assi- ^gnado convida ás exms. sra?. devotas, *&

W, e á mesa administrativa da irmanda- íjrjy^\ deu comparecerem no dia acima pelas 9jfo\vi 8 horas da manhã, afim de assitirem y?Mw, á missa solemne e á oração análoga ao WHKg objecto, que tem do ser feita pelo ^5J[ji) revm. sr.dr. conego chantre Ildefotlso %£>Xçrl Xavier Ferreira, um dos ornamentos %f.f^\ da tribuna sagrada, que a isso gênero- ^X3 saràehte se presta, bem como duran

te a missa tem as alütnnas do colle-BB

-jtx^ tu u íui.^^*.* tbui t*o uiuuiuuo uu tunc- $'Sj\<&í \Ao du exma. sra. d. Rita Leopoldiua ^»|w> da Silva de executarem a ladainha. f&&sa) O abaixo assignado»«tí U abaixo assignado espera que as «KM exinas. sras. que fazem parte da de- >'|*ffi voção não deixem de comparecer a \$y

>w esse acto tão generosamente outorga- ÃWfJ do, pelo muito digno vigário capitu- ^©R lar, que deseja o aiigmento e prosperi- íè>c^ dade dt: tão justo como acertada devo- ^rt^ cão das exinas. sras. paulistas. ^CT

* S. Paulo, 9 de Novembro de 18G8

wH 0 instttuidor da devoção,

Os doutores Joaquim de Almeida mLeite Moraes e João Correia de Mo- Viraes, abriram de sociedade em Ara-raquara, um escriptorio de advo-cacia, no eivei orphauologico ecommercial, e encarregam-sede to-dos os negócios relativos á profis-são, no.1 termos da respectiva co-marca e tora delia.

O dr. Leite Moraes encarrega-sedas causas cri mi naes em qualquertermo do sul da provincia.

MVCIll^AS DK COSTURALimpam-se e concertam-se na rua da Conso-

lação, n. lõ.

LEOPOLDO ROEDDERDEPOSITO DE PIANOS DF. PU. HGNRl HERj,

Concerta c afina pianos.Tem lambem um piano bem

concertado e muito bàráío.24-RUA DO RIACHUELO—24

Ppecisa-se de rim rapaz de 12até 1 \ annos qne saiba andarcom carroça, prefere-se caplivo;para traelar na rua doRiachuc-lo, \\.U.

Thomaz das Dores Ribeiro.

BATATAES100LM0

Ao abaixo assignado em Julho do correnteanno fugiu um escravo de uome João, fula,de edade de 22 annos, estatura regular, rostoredondo, olhos pretos, bocea regular, cabellospouco espinhemos, nariz achatado, bons deu-tes; deve ter tuna ferida, ou signal no peito dopé direito; não tem barba, e nem principio des-ta. Deve ter comsigo dinheiro ; porque sub-trahiu de seu senhor para íflais de 1:UÜU$000.

lia noticia que fora encontrado na estrada|Ue desta villa vae paraS. Paulo, procurando

aquella direeção.Quem o prender e entregar a seu senhor

desta villa será gratificado cora a quantia de100S00Ü. i

Batataes, 27 de Setembro de 1868.Miguel Oonç-alves Martins.

Carne verde a 120 réisNo açougue da ladeira da rua da Palha,

fronteiro ao chafariz do Piques, de GahlinoJosé de Almeida, vende-se carne verde a 120réis a libra.

Imm fugidoDa fazenda do barão de Atibaia, em Campi-

nas, fugiu o escravo Felicio, de 45 annos,

preto fula, failador, alto, corpo regular, temfalta de alguns dentes na frente, e signaes decaroços no rosto ; é ferrador, cosinheiro, e sabealguma cousa de pedreiro. Està.fugidoha umanuo ; já esteve preso na correcção de S. Pau-lò,6 consta ter sido visto na mesma cidade.

Quem o apprehender, e entregar a seu se-nhor, ou ao major Sebastião de Azevedo emS. Paulo, será gratificado com 50^000, rece-bendo a mesma gratificação quem o ertregarem cadeia segura.

Page 4: w»** u irífi/iii DU II.BMVFJIIilOmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1868_00071.pdf · Luhce á província do Bio de Janeiro, não tem represe»-tante na assemblea provincial, o

O YPIRANGA

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I A. L GARRAUXLIVREIRO DA ACADEMIA

ISMM^lViílM^**^

SSSSg&SííS 33 « SSSSS85S8S

IV I

SORTIMENTO ESPECIAL D AIVflGOS Ü ESCRIPTORIO, ü'oBJECTOS DE FANTASIA, DE PAPEIS PINTADOS, DE LIVROS, ETC, ETCh

PAPEIS

Papel dc peso.para. cartas.para luto.de fantasia.para desenho.almasso.florette.Hollanda.mata borrão.para matar moscas.para musica.

isr o,

?

OBSERVAÇÃO :Marca-se giatiiitamciito com as

iniciaes do comprador, todo opapel comprado cm nossa casa.

ENVELOPPESEnveloppcs conímerciaes.

brancos.du côrès.ik fantasia.

forrados do panno.rendados.paracartõesdevisita.

ARTIGOSDK ESCUIVTOIUO

Pennas Mitllat,de varias qualidades.

Lápis Kaber.de pedra.de cores.

Canetas de pão, dc borracha, deosso, dc marfim, etc, etc.

Canetas com pennas de ouro, deponta dc brilhante.

Tinteiros de vidro.de bronze.de porcelana.do fantasia.de viagem.

Arcieiros do vidro, de ma-deiia, etc.

Areia dourada, de cures, etc.Canivetes.Facas de cortar pãpol, dc marfim,

dc osso, etc.Sinetes, etc, etc

Largo cia, Sé5

SAO PAULO

IVo 9

ARTIGOSDE FANTASIA

Caixas dc costura.— de perfumaria*

Papeloiras de luxo.Caixas dc guardar jóias.Bolça» pai-a senhoras.

GRANDE SORTIMENTO

De bonitos artigos de metal, dévelludo , do marfim , etc.,próprios para presentes, parafestas, otc, otc.

CHARUTEIRAS DE GOSTOETC, MC.

DEARTIGOSESCniPTOIUO

Sinetes de o^so c do marfim.Lucre de todas as cures.Obrcias de colla, dc gomma, c

para officios.Albums para desenho,

STEREOSCOPIOSCom grande sortimento de vistas.

ALBUMS!• a n A D E T II AT o s

UNHO SOllTI MENTO

Pastas.Cartões dc visita.Dcngallas,Caixas dc inatliruiatica.Caixas de tinia.Tinia dc escrever, canuini,

azul, verdo.Quadros para pllOtOgrapllias.

LIVRARIA

Livros do direito.do liitcialiira.de devoção.de educação.de lionueopatliia.de missa, com capa do

velludo, de uiarliiu, demadroperola, de larla-ruga c de inarroqüim.

LIVROS COMMERCIAESII IA II II), ItAZÂO, CAIXA

Livros para assentos.de. copiar cartas.para apontamentos.de luxo paia presentes.latinos, francezes, póitú-

guczcs,inglczc3,<itc.,c.tc.Tinta de copiar cartas.

de marcar roupa.

Manda-se gratuitamente o cata-logo da casa, cin qualniiorponto do Império, sobro podido.

PAPEIS PINTADOS PARA FORRAR CASAS

Sempre existe o mais variado, o mais completo sortimento dc papeis pintados dc fabricação franceza, desdo o preço de 500 réis a peça para cima. Guàrniçocs. Rodapés, ele, rir.

Kncarrtga-Hc dc qualquer encomuumda para a Kuropa. — Aaaignaturna para o» {ornaça catrangçlrpa. — Pre'vo| motlluo*.

|

6344. — Paris, impriiiicrie Poitcvin, rue llaunclie, -- o

TYPOGRAPHIAVende-se uma typographia muito bem mon

tada e afreguezada, por módico preço; paranformações nesta typographia.

nMUITA ATTENÇÃO!!! ||

Na rua do Ouvidor, n. 39, accei- |j|tam-se encommendas de doces para *"*&bailes e iantares. gS|ü

CAVALLO A' VENDAVende-se um bonito cavallo preto, èxcéllèu-

te, marchador e muito novo, e com o.s perton-ces necessários, constando de um seílim in-glez em muito bom estado, estríbòs e mantasinteiramente novos. Para vei* e tractar, etncasa do ferrador francez, largo de S. Francisco,esquinada rua de S. Bento.

O A.clV"<>g;a,clo ^,3ANTÔNIO PEREIRA PINTO &|

Encarrega-se especialmente de cau- (Vj,sas dc- appellação. ^

ESCRIPTORIO NA. CORTE79—RUA DES. PEDRO—79

PARTICIPAÇÃOProcopio de Toledcu^^ta e Francisco Hen-

rique Baptista, fazem seionte aos srs. fazen-cieiros i! negociantes do Norte cia provincia,que reuniram em unia só suas casas de c.omis-são, sitas no Rio Grande, estação da via férreade S. Paulo, sob a firma social de Malta A Bap-tista que uzarãq os sócios, e espenun o con-Urinarem a merecer a coadjuvacilo e confiançade seus amigos e freguezes, e envida rito todosos esforços para cumprirem os deveres e obri-gações que tomaram sobre si.

Na mesma casa encontrarão sal, cal e outrosgêneros á venda.

Rio Grande, 1 de Novembro dc 1868. Malta& lUtpiisla.•-c rv o" t tíTTfsrwiíTtnrtrvtívv trrrTT vtto-,t-

AS ÇAS QAS <trr **#& g}K£) QA3 (íA9*>X:^

GUARDA-LIVROSUm moço perito em escripturação mercantil

por partidas dobradas e simples, dispondo dealg*um tempo, propõe-se a tomar conta de es-criptas de casas commerciaes ; para informa-çoes nesta typographia.

iIm

O CONSELHEIRO

JOAQUIM SALDANHA CARINHO

ADYOÜAlíO

HIO O IO .lAMHUO

ESCIUPTÒIUO A* HUA im ROZAtlíO N. 11

Residência, rua do Principo du Caltcto li, ~'V).

wm í nai

n

Ao dr. Ezequiel de Paula Ramos, fugiu oescravo Silverio, africano, cosinheiro, de re-guiar estatura, magro, com pouca barba noqueixo e nenhuma nas faces, tem bons dentes,os olhos ligeiramente avermelhados pelo usoinveterado de bebidas alchoolicas, e o andarabalançado para deante. Desconfia-se queel-le tenha se dirigido á S. Paulo.

Quem o apprehender, e fizer entrega a seusenhor, na cidade da Limeira, será gratificado*

Limeira, 2 de Outubro de 1868.

Vende-se setenta alqueires de terra, de su-

périor qualidade* própria''para o café, no dis-tricto da cidade de Mogy-inerim, tres legoase meia de distancia, pela quantia de 6:000$.

Quem quizer dirija-se á rua dos Bambus n.9, uue achará com Quem tractar.

CHEG0UBPELÜ ULTIMO VAPORS0M6JS FAHOUH

(Sonho de Amor!)Romance sem palavras.Variado, para piano.Por G. Giraudon, op: 54

Cl legaram também novos exeni-plares do afaniado.

CANTO DO EXÍLIOPoesia de Carlos Ferreira

MUSICA DE

G. GIÍUUDONVendem-se ambas as peças na

livraria acadêmica de A. L. Gar-ranx, largo da Sé.

Preço de cada exemplar, 2r5>000.

Escravos fugidosDa fazenda do alferes Francisco Egydio de

Souza Aranha, em Campinas, fugiram no dia27 de Outubro dous escravos de nome Elias eJoaquim.

lílias é baixo, preto retineto, bem barbado,e tem uma cicatriz embaixo do lábio inferior,do lado esquerdo, proveniente de conce de uni-mal, pisa apalhetado, é cosinheiro e linde ter ;trinta e poucos annos.

Joaquim, alto, meio fula, delgado de corpo,lem falta de uma unha no dedo grand-j de umdos pós. começa a barbar, e tem bonita figu-ra -, ha de ter de edade 22 annos.

O Elias leva por.ehe de panno azul forradoda baeta vermelha, e d Joaquim levn. um "co-

bertor vermelho já usado ; um leva chapéu dolebre ainda novo e o outro leva chnpéu de pa-lha também novo.

Quem os apivhender e der aviso a sou se-nhor será bem gratificado.

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1 iTAATTENCÃOPrecisa-se comprar algumas mezas em bom

estado: quem as tiver dirija-se a esta typo-graphia para tractar.

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Ao abaixo assignado fugiram na noite de16 para 17 do corrente, os escravos sogmin-.tes:

Luiz, creoulo de 35 annos mais ou menos,alto, preto, cheio de corpo, bem barbado,falia grossa, levou boa roupa, uma japouade baetão e ponche forrado de novo.

Vicente, creoulo de 24 a *J6 annos, alto,preto retinto, corpo regular, pouca barbaho queixo, bonita figura levou boa roupa,japoua e póucíié de panno azul forrado todotiovo.

Adãozinhò, creoulo de 25 a 26 annos, pretoretineto, altura mais que regular, feio decorpo, pouca barba, falia bem, levou boarou [ia, japoua de patino azul e ponche novo.

ITorenoinho, creoulo de 23 a 24 annos, ai-tura regular, fiilla, sem barba, esperto, levouboa-ronpa, japoua de panno azul nova, ponchevelho. Todos estes escravos pertenceram aherança do finado capitão Domingos ManoelBarboza, arrematados em praça de 19 deSetembro em S. Paulo ; é provável que setenham dirigido para Juquery, onde erammoradores.

Quem os apprehender o entregar em S.João do Rio Claro a seu senhor, em Campinasao sr. Autonio Pompeu de Camargo, e em ó.Paulo ao sr. commendador dr. Antônio Aguiarde Barros receberá a gratificação de 200^000,Protesta-se com o rigor da lei contra quem osacoutar.

Rio Claro, 17 de Outubro de 186S.Rafael 'fobias de Barros.

CHEATROEmproza Eugonia Oaintiru

ul'AltTA-l-I-:iK.\, 11 DENÒVRMBllO DE 1808

Roheíicio dc Maria Velluli Ribeiro de Souza

Primeira representação do drama de Camillo Castello Branco :

0 ULTIMO AGTOactouks:PERSONAGENS

^11

Eduardo. . .João Piíltd .Jorge ValladaresUr. Viana .Uni creailo.Anna .Lliisri .

Eduardo.1'riino da üps(a.

J. Augusto.Albuquerque*Correia.1). Eugenia.D. lluiteneia.

Segue-se a nova comedia em um acto, traducção do actor Júlio Xa-vier, intitulada :

0 HOMEM MO É PERFEITOPERSONAGENS '.

Miiliou, moço de recados. .Gpdolpliin, pastelciro. . .ISuiiotRlagdàleifáj mulher du MichouLíusinha

ACTOKKS *.

J. Victorino.João Eloy.Vasques.

A beiieliciiul.t.li. Uorleiicia

Termina o espectaculo com a graciosa comedia em tres actos do dr.Augusto de Castro, intitulada :

A NINHADA DE MEU SOGROA beneficiada espera a valiosa coadjuvação do respeitável publico.

Principiará ás horas do costume.

^

TVP. DO YPIRANGA, RUA DO OUVIDOR N, 42.

s.