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# 10 Tokusatsu Abel Pedro • Cátia Ana • Diego marinho • Fex • Frederic Spekman Jack da Cléo • Matheus M. Franco • Rafael B. Dourado • Rafael Menicucci Raphael Barros • Renan Ribeiro • Solon Maia • Tebhata spekman

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Edição 10 da revista online WC² com tema Tokusatsu

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TokusatsuAbel Pedro • Cátia Ana • Diego marinho • Fex • Frederic SpekmanJack da Cléo • Matheus M. Franco • Rafael B. Dourado • Rafael MenicucciRaphael Barros • Renan Ribeiro • Solon Maia • Tebhata spekman

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Participaram desta edição:

Diego Marinho (Capa)http://oeremitadoiceberg.blogspot.com.br

Frederic Spekmanhttp://www.estranhomasfunciona.com/

Fexhttp://www.vardomirices.com.br/

Cátia Anahttp://odiariodevirginia.com

Abel Pedrohttp://twitter.com/AbelPedrofg

É a edição número 10 saindo, e com ela a eterna luta do bem contra o mal. E agora, quem poderá nos defender? Não, não é o Chapolim Colorado, e sim uma gama de histórias de Tokusatsus.

Fazendo parte da infância de boa parte da geração de vintões, trintões e quarentões, nossos heróis fizeram história. E é com explosões e efeitos especiais pra agradar todos os gostos, que está recheada esta edição!

Lembre-se “Sempre que estiver em perigo, use a capsula Beta, você se transformará no Ultraman!”

Tá, ok, não é para tanto...A EditorA (substituta)

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Rafael Menicucci http://www.censorecreatif.blogspot.com.br/

Renan Ribeirohttp://comicsevenangels.blogspot.com.br/

Tebhata Spekmanhttp://www.marrymelody.com.br

Raphael Barroshttp://www.estaturamediana.com/

Solon Maiawww.meusnervos.com.br

Rafael B. Douradohttp://sapobrothers.net/

Jack da Cléohttp://cleoejack.blogspot.com.br/

Matheus M. Francohttp://raposaalada.blogspot.com.br/

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Frederic Spekman

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Jack da Cléo

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Matheus M. Franco

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Rafael b. Dourado

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Nossa entrevista desta edição é com um cara que resolveu experimentar nos quadrinhos temáticas novas,

que nunca tinham sido trabalhadas duma forma tão mais próxima do real e gostou tanto que até suas personagens resolveram experimentar coisas novas, claro que as delas não tem muito haver com a arte, mas achei o trocadilho interessante...

Agora sem mais piadas vamos a entrevista com Fernando Duarte, a mente por trás do Juventude Perigosa

Entrevista com Fernando Duarte

Entrevista

Fernando Duarte

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WC² - Quando você decidiu ou começou a desenhar? Você era do tipo icônico que começou a desenhar no papel de bala?

Fernando Duarte - Bom, no papel de bala não... Mas na parede, carteiras da escola, cadernos, etc.sim. Na verdade vejo que todo mundo começa a desenhar assim, o dese-nho é a primeira forma de representar o mundo e exprimir sua opinião, e começa logo no início da infância.O que acontece é que isso passa, depois de uns anos para a maioria, e para outros não... (risos)

WC² - No inicio quais foram suas maiores influências, de onde você acha que saiu a inspiração para o seu traço?

FD - Minhas primeiras influências e desejo de fazer HQs vieram com os gibis da Turma da Mônica quando eu ainda era criança.Lembro que eu fazia “intervenções” nos gibis, eu tinha um persona-gem que eu desenhava no meio das histórias, interagindo com os personagens da Mônica... e eu ainda nem sabia escrever. O restante da família, que também liam os gibis, deviam odiar isso, então meu trabalho foi provocativo desde seu início. (risos)Mas minhas influências numa fase em que eu já sabia que queria desenhar quadrinhos começaram com o pessoal da “velha guarda” da revista MAD, nos idos de 80 e poucos, e depois, mais marcantemente, com a Chiclete com Banana (Angeli, Laerte, Glauco, Luiz Gê, etc...) e Níquel Náusea ( Fernando Gonsales, Spacca). De qualquer forma, Marvel e DC nunca fizeram minha cabeça, sempre gostei do traço mais cartum.

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Por Abel Pedro

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WC² - Agora vamos falar do principal. Como surgi-ram a Mariana e a Claudinha?

FD - Mariana surgiu em 1997, nas páginas do Jornal Correio, de Uberlândia. Ela era uma garota (hetero) que havia acabado de entrar na faculdade e estava curtindo a vida universitária (bastante, por sinal). Vez em quando visitava seu pai, sempre o chocando.Um dia, pensando em situações malucas e cho-cantes para um pai, ela chegou em casa namo-rando uma garota, a Claudinha. E esta situação, a princípio passageira, começou a dar liga para ou-

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tras situações e com o tempo acabou definindo a personagem. A tira diária “Mariana” passou a se chamar “Mariana e Claudinha”. Ou seja, começou como qualquer namoro – uma noite que foi durando e não acabou.

WC² - No começo o cabelo da Claudia era longo, o que a meu ver conotava certa femi-nilidade a personagem, por que uma mudança tão drástica cortando o cabelo dela?

FD - Coisas de mulher. (risos) Vai entender? A verdade é que depois de um (bom) tem-po que você desenha um personagem, ele meio que cria vida própria e as situações vão surgindo meio que inconscientemente. Principalmente no caso das duas, sou mais médium que cartunista.E é assim mesmo.Não foi pensado e não acho que tenha a ver com feminilidade ou não. Eu, por exemplo, já acho garotas de cabelo curtinho bem sexy. Aí é uma questão de gosto mesmo.

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WC² - Você tem alguns outros personagens com aparições um pouco mais esporá-dicas, como é o caso das ovelhas negras, de um anjo meio punk e um demônio de gravata borboleta e mais recentemente (no site pelo menos) a sabotadora verde, você pretende dar mais espaço a esses personagens?

FD - Sim. Todos eles nasceram nessa época do jornal. Quero fazer mais os Ban-gerBroders também (que fiz apenas em animação para o blog, mas nasceram nas tiras). Gosto muito deles e eles eram, na verdade, uns dos que mais desenhei para o jornal. Os principais desta época foram Mariana & Claudinha, BangerBroders e Sabotadora Verde.

WC² - Por falar em sabota-dora verde, seria impossível deixar de notar a semelhan-ça entre ela e a Mariana, haverá alguma ligação, ou ainda acha que é cedo para qualquer revelação?

FD - (risos) Não, a Mariana não e a identidade secreta da Sabotadora Verde.Acho que a principal semelhança das duas é o cabelo. Mas a Sabotadora nasceu antes da Mariana, e a Mariana também tinha um cabelo comprido no início. Tenho muitas tiras guardadas desta fase. Talvez mais pra frente lance algumas no desenho original (ou seja, bem mais tosco) como uma série especial – Early days. Será que rola?

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WC² - Agora vamos falar um pouco mais da parte comercial da coisa. Você notou um aumento em pedidos de trabalhos de ilustração com o site, ou nota que ele pelo menos te ajuda a ser um pouco mais conhecido?

FD - Eu acho que me ajuda a ser mais conhecido. E isso acabou trazendo, sim, alguns jobs, o que é ótimo, mas ainda não significativamente. Essa coisa de ganhar grana com blog é muito complicado, e exige dedicação de um tempo que ainda não tenho. E que, ironicamente, quanto mais jobs o blog me trouxer, menos terei. (risos)

WC² - Falando em mercado, como você enxerga o cenário atual das web-comics e webtiras nacionais, e o que você espera para o futuro?

FD - Vejo e sempre vi, que a internet é revolucionária no sentido em que passou para quem era a audiência passiva a chance de poder de criar o conteúdo que ele e outras pessoas assistem. Numa dessas, acabaram se revelando ótimos cartunistas (neste caso, mas creio eu que em todas as áreas) que antes não teriam a chance de se mostrar, a não ser com piedade de alguma editora ou parentesco com um de seus diretores.Tem surgido muita coisa legal, e essa quantidade e variedade acaba ge-rando um tipo de seleção natural, controlada justamente pelos especta-dores outrora passivos diante de uma programação pré-estabelecida.Eu espero, para o meu futuro (e acho que é o que todo webcartunista es-pera), que os personagens tenham uma audiência significativa, a ponto de surgirem oportunidades de ganhos também significativos, além dos meros cliques em banners.

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WC² - Como foi ganhar o troféu Top Blog, o que isso te acarretou?

FD - Muito legal, lógico. É um reconheci-mento muito bacana da sua dedicação e trabalho, e o selo do prêmio no blog também confere uma credibilidade no conteúdo, funcionando como um “selo de garantia”.

WC² - Quem acompanha seu trabalho e o twitter nota que você gosta bastante de música, inclusive tem uma HQ no blog sobre uma banda, você acredita que a música o inspira?

FD - Tenho certeza absoluta. Não consi-go desenhar sem ouvir uma boa música. Às vezes uma música inspiradora faz

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um desenho sair muito melhor, ou uma piada muito mais engraçada. A música te/me preenche.

WC² - Com relação aos desenhos, como você os faz? No papel escaneando de-pois, ou já os desenha direto na tablet?

FD - No papel. Depois escaneio e finalizo no PC, com a tablet. Acho que desenho muito melhor no papel; ele possibilita uma variação de expessura de traço que enriquece bastante o desenho. Além disso, eu mexo muito a folha enquanto desenho (risos) viro de ponta-cabeça, de lado... A tablete (fixa) limita bastante isso. Mas já me acostumei a desenhar na tablet também. Todos os cenários são feitos direto nela.

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WC² - Por falar em papel, você pretende no futuro lançar um álbum de algum dos seus personagens compilando uma história, uma fase deles, ou mesmo uma série inédita? Caso lance, vai se manter digital (PDF’s e CBR’s) ou gostaria de algo físico, para trazer eles para um mundo vendável?

FD - Quero muito publicá-los no plano físico (risos).Gosto de livro, revista... Acredito que, mesmo um iPad chegando perto disso, o objeto físico para se manusear e se possuir fisicamente, é algo in-substituível. E vendável, claro. Acho que a “chave” é essa: um artigo físico, você o possui, um artigo digital, mesmo comprado, você tem acesso.Além disso, um desenho impresso tem outra vida, luminosidade. Por me-lhor que seja a representação, uma imagem digital de um quadro jamais será como ver o original – até por que, ninguém consegue regular direito um monitor (risos);

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WC² - Pra terminar gostaria que você fizesse o seu “jabá”, por que afinal, estamos aqui para divulgar.

FD - Bom, para quem não conhece (e para quem conhece também), visitem o Juventude Perigosa (www.juventudeperigosa.com). E, se gostarem, também compartilhem, curtam (facebookmente falando) retweetem... e sejam bem-vindos à juventude perigosa.

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Diego Marinho

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Renan Ribeiro

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Raphael Barros

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raFael MeniCuCCi

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Cátia Ana

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Solon Maia

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Tebhata Spekman

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