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Carlos Eduardo Costa
Projeto Espiritual e Arte
Tema: O grande observador do seu tempo
São Paulo
Novembro/2016
APRESENTAÇÃOProjeto Espiritual e Arte
Tema: O grande observador do seu tempo
Público: terceira idade
Duração: ano letivo de 2016
Disciplina: Arte
Coordenação – Professor Carlos Eduardo Costa
Brasileiro; 36 anos; Casado.
Rua Paulo Guimarães, 173 – Jd Monte Azul
Contatos – Residencial: 5851- 6004; Celular: 99414 – 7799; e-mail: [email protected]
INTRODUÇÃOConhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.
Antoine de Saint-Exupéry
O projeto Espiritual e Arte, apresenta diversos meios de expressão social, levando o indivíduo a conhecer e apreciar os elementos visuais em sua particularidade e experimentar diferentes materiais que possam ser utilizados na criação, observação e ampliação de suas faculdades mentais. Buscando e elevando suas percepções em outras dimensões abertas ao mundo contemporâneo.
A construção e fruição da fantasia ativa em cada indivíduo de forma dinâmica pelo pensar, sentir e querer.
O projeto é um facilitador e condutor de uma realidade espiritual tendo como síntese todo o universo do ser humano e sua relação de mundo, trazendo a visão espacial ao professor, de modo que o mesmo contextualize a vontade e liberdade em uma rede de relações.
Exemplo:
As relações entre o observador e o mundo contemporâneo, as cores, os elementos
visuais que nos rodeia através da percepção e suas emoções, muita das vezes, são
vivenciados de maneira tão corriqueira que deixamos de extrair sua verdadeira essência.
A educação pela Arte possibilita o equilíbrio, o desenvolvimento do raciocínio, a
concentração e práticas reflexivas voltadas para o pensamento sensível.
Com base em pesquisas, possível observar que o desempenho de um indivíduo
que exprime a Arte em sua essência apresenta um desenvolvimento muito elevado em
relação às outras matérias, quanto a aptidão escolar.
A valorização do contato com a Arte já era existente há tempos, a função deste
projeto consiste em inserir os elementos visuais no seu planejamento, bem como criar
técnicas voltadas para essa área, incentivando o indivíduo a estudar sentir, pensar e
querer vivenciar a Arte, descobrindo um verdadeiro universo de magia que reverbera os
sentidos.
“A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada. ”
(Albert Einstein).
JUSTIFICATIVAAo observar a postura e comportamento dos seres humanos em diferentes
situações, percebi a necessidade que a grande maioria tem em manter um contato muito
próximo com a Arte e sua espiritualidade e principalmente como costumam explorar
destes recursos para expressarem personalidade, comportamentos, sentimentos,
problemas, frustrações, crenças entre tantos outros aspectos.
Foi filtrando as observações realizadas, que optei em aproximar as pessoas ainda
mais daquilo que os fascinam, porém com um novo olhar, utilizando da linguagem deles
para criar-se uma comunicação e então chegar-se a uma nova descoberta da consciência
artística em suas vidas.
É visível o prazer que do ser humano aos deleites da Arte e espiritualidade. Todos
que demonstram ao vivenciarem a educação artística em contato com sua sensibilidade,
maiores partes procuram olhar para dentro de si naquele momento, porém como
educador questiono, o que é a Arte para eles? Como eles interpretam esse campo da
Arte? Será que a Arte e o Espiritual caminham juntos? Buscando refletir mais, como seria
nossas vidas sem todos esses elementos que nos cercam? De onde surgiram? Por que
surgiram? O que é possível expressar por meio da forma? Do que precisamos para fazer
música?
São muitos os questionamentos e além de toda sua essência a Arte também é
vista como uma fermenta enriquecedora na vida escolar do indivíduo, quando
desenvolvida seguindo uma sequencia de atividades e procedimentos, pode favorecer os
aspectos sociais, afetivos emocionais e cognitivo do aluno aprimorando em todos os
aspectos, que ficam visíveis no decorrer do desenvolvimento.
...
Quando pensei no desenvolvimento do projeto, pensei em partir do que eles
conhecem para então redescobrir a essência artística de cada ser e suas relações com
tudo que é divino criando-se novos conceitos, sentir que quando vivemos a Arte, falamos
com a alma.
Objetivo específicoProporcionar ao ser humano a redescoberta dos elementos em sua essência e com
novos conceitos sobre o que pode de fato representa-la, sentir ou vivenciar, dentro dos
sentidos.
Objetivos gerais Oferecer o ensino da Arte e espiritualidade;
Criar o encantamento através dos elementos;
Estimular a curiosidade e o gosto pelos mantras;
Estimular as pessoas partindo de suas relações;
Propor momentos onde percebam a magia da Arte de forma individual e grupal;
Compreender os aspectos nos quais podemos expressar por meio das expressões
artísticas;
Provocar no ser humano o desejo de redescoberta;
Trabalhar e desenvolver habilidades;
Confeccionar objetos por meio da criação e imaginação;
Propor a criação de desenhos que expresse sentimentos pessoais;
Falar, discutir e cantar sentimentos;
Desenvolver habilidade oral e de expressão
Ampliar os vínculos entre as pessoas;
Criar e compor um novo olhar;
Enriquecer o conhecimento pela espiritualidade;
Permitir que as pessoas se percebam e encontrem-se durante o projeto;
METODOLOGIAProcurar explorar cada item em no mínimo duas aulas, para que os objetivos sejam
alcançados com sucesso.
Propostas
Fazer uma prévia pesquisa sobreas relações e a forma que enxergamos a
Arte. O que é Arte?
Quem é o grande Artista do Mundo?
Trabalhar com Mantras.
Apresentar grandes pintores que expressaram sua espiritualidade em seus
desenhos e marcaram a história.
Trazer elementos que provoca e exige muito do corpo.
Direcionar o olhar sensível.
Trazer imagens que possam tocar e encantar os educandos.
Apresentar histórias de pessoas que se superaram por meio da Arte.
Realizar encontros musicais.
Trazer a espiritualidade e Arte.
Confeccionar e criar obras.
Montar uma exposição com as obras dos educandos.
Descobrir os sentidos.
Montagem de um painel, no qual os educandos farão em grupo.
Conhecendo o I. A. O. (Postura, Equilíbrio e Socialização).
Roda de mantras.
Relacionar a arte com tudo que nos cercam.
Explorar os diferentes ritmos.
Atividades com o corpo e a mente.
Trazer a Arte no mundo da deficiência.
Trazer para os educandos vários ritmos e solicitar que os represente em
palavras. (Poética visual).
Criar como desafio uma aula cantarolada, onde só poderão falar cantando.
Criar e representar as sensações causadas pelas oficinas.
Materiais
Papel Canson
Giz de cera
Carvão vegetal
Lápis grafite 6b
Lápis de cor
Confecções
REFERÊNCIAS
GUIMARÃES, L. A cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultural da
simbologia das cores. 1 ed. São Paulo: Annablume, 2000.
PASSERINI, Pecci Sueli. O fio de Ariadne – um caminho para narração de histórias. 3
ed. Rev. Atual. – São Paulo: Antroposofica, 2011.
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 2 ed. São Paulo: Edgard
Blucher Ltda., 1986.
STEINER, R. A arte de Educar – Baseada na compreensão de ser humano. 2 ed. São
Paulo: Antroposófica, 2013.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S.; FRANCO, F. M. M. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia, 2010.
TANURE, A. C. Percepção visualDisponível em <http://pegasus.portal.nom.br/percepcao-visual/>
POSSEBON, E. A Teoria das cores de GoetheDisponível em <http://www.sab.org.br/portal/images/Artigos/artes/teoria-das-cores-de-goethe/teoriadascores-enniopossebon.pdf>