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Esteiras de movimentação Elaboração Marcelo Junior Rodrigues RA 199228 Artur Quessa de Souza RA 199589 Gilson R. Criolezio RA 199918 Kaue Fernandes de Oliveira RA 199166 José Erinaldo Alves Da Silva RA 205257 Lucas Loverdi RA 205481 José Matheus Viana Xavier RA 205232 Jean Carlos S. Soares RA 201928

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Page 1:  · Web viewUma das grandes vantagens da utilização da correia como transportadora, além do custo, é a possibilidade de limpeza da mesma, uma vez que haja a possibilidade de contato

Esteiras de movimentação

ElaboraçãoMarcelo Junior Rodrigues RA 199228Artur Quessa de Souza RA 199589Gilson R. Criolezio RA 199918Kaue Fernandes de Oliveira RA 199166José Erinaldo Alves Da Silva RA 205257Lucas Loverdi RA 205481José Matheus Viana Xavier RA 205232

Jean Carlos S. Soares RA 201928

Orientação: Fernando Eguia

Araçatuba2019

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Sumário1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................5

2. HISTÓRIA....................................................................................................................5

3. NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS...............................................................................................................6

4. COMPONENTES..........................................................................................................7

4.1 TAMBORES............................................................................................................7

4.2 ROLETES................................................................................................................8

4.3 FREIOS....................................................................................................................9

4.4 CORREIAS............................................................................................................10

4.5 ESTICADORES....................................................................................................11

4.6 TRIPPER...............................................................................................................12

5. TIPOS DE ESTEIRAS................................................................................................12

5.1 ESTEIRAS PLANA..............................................................................................12

5.2 ESTEIRA HORIZONTAL....................................................................................12

5.3 ESTEIRA INCLINADA........................................................................................13

5.4 ESTEIRA DE ROLETES......................................................................................13

5.5 ESTEIRA DE ROLETES MANUAL....................................................................14

5.6 ESTEIRA DE ROLETES AUTOMATIZADO.....................................................14

5.7 ESTEIRA DE ROLETE FLEXÍVEL....................................................................15

5.8 ESTEIRA MAGNÉTICA......................................................................................15

5.9 ESTEIRA MAGNÉTICA COM MAGNETISMO NA CORREIA......................16

5.10 ESTEIRA TRANSPORTADORA DE CORREIA CÔNCAVA.........................17

5.11 ESTEIRA COM MESA DE VÁCUO.................................................................18

6. MANUTENÇÃO DE ESTEIRAS...............................................................................18

7 TIPOS DE MANUTENÇÃO.......................................................................................20

7.1 MANUTENÇÃO PREDITIVA.............................................................................20

7.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA.........................................................................20

7.3 MANUTENÇÃO CORRETIVA...........................................................................20

8. ADEQUAÇÕES E SEGURANÇA NR 12..................................................................20

8.1 EXIGÊNCIAS NR 12............................................................................................21

8.2 OBJETIVOS DA NR 12........................................................................................21

8.3 EXIGÊNCIAS PREVISTAS.................................................................................21

9. ADEQUAÇÕES..........................................................................................................22

9.1 ESTEIRA ALIMENTADORA DE BAGAÇO......................................................22

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9.2 ESTEIRA ALIMENTADORA DE GRÃOS.........................................................22

10. MERCADO...............................................................................................................23

10.1 ESTEIRA TRANSPORTADORA DE GRÃOS EM V.......................................23

10.2 ESTEIRA DE ROLETE......................................................................................24

10.3 ESTEIRA DE RESFRIAMENTO.......................................................................24

11. CONCLUSÃO...........................................................................................................25

12.REFERENCIAS.........................................................................................................26

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Lista de FigurasFigura 1 Esteira de rolos e sistema de borracha................................................................5Figura 2 Os avanços da linha de montagem de 1913........................................................6Figura 3 - Tambor de acionamento montado em mancal..................................................7Figura 4 - Componentes dos tambores..............................................................................8Figura 5 - Rolete catenária................................................................................................9Figura 6 - Motoredutor com freio....................................................................................10Figura 7 - Diversos tipos de correias...............................................................................11Figura 8 – Esticadores.....................................................................................................11Figura 9 - Esquema de Tripper........................................................................................12Figura 10 - Esteira plana..................................................................................................13Figura 11 - Esteira inclinada............................................................................................13Figura 12 - Esteira de rolete manual................................................................................14Figura 13 - Esteira de rolete automatizado......................................................................15Figura 14 - Esteira de rolete flexível...............................................................................15Figura 15 - Esteira magnética..........................................................................................16Figura 16 - Esteira magnética com magnetismo na correia............................................16Figura 17 - Esteira de correia côncava............................................................................17Figura 18 - Esteira com mesa de vácuo...........................................................................18Figura 19 - Componentes de esteira................................................................................19Figura 20 - Rolamento de mancal...................................................................................19Figura 21 - Esteira de bagaço de cana de açúcar.............................................................22Figura 22 - Esteira transportadora de grãos.....................................................................23Figura 23 - Esteira para grãos..........................................................................................23Figura 24 - Esteira de rolete............................................................................................24Figura 25 - Esteira de resfriamento.................................................................................24

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1. INTRODUÇÃONesse trabalho iremos falar sobre tipos de esteiras e como elas são importantes

para o mundo em que vivemos, também iremos falar das suas vantagens e desvantagens,

como ele melhorou o sistema de movimentação dentro das grandes indústrias.

No mundo moderno a utilização de esteira de movimentação está muito

avançada sendo utilizada em grandes linhas de produção como montadoras de carros,

fábricas de embalagem, fabricas de refrigerante, e até frigoríficos.

Figura 1 Esteira de rolos e sistema de borracha

As esteiras podem proporcionar um grande ganho na linha de produção,

eliminando a mão de obra humana e substituindo por maquinas totalmente

automatizadas apenas tendo uma pessoa de supervisão.

No meio industrial para que as exigências sejam atendidas com êxito são

necessários inúmeros equipamentos e ferramentas que visam facilitar e acelerar os

processos de produção, e um deles é a esteira transportadora, que foi criada para mover

de pequenos a grandes objetos em uma determinada distância. Sua estrutura é

basicamente uma superfície que será movida por polias e um ou mais motores.

2. HISTÓRIANão se pode atribuir uma data concreta quando se diz “A invenção das esteiras

transportadoras” e nenhum inventor isoladamente. Correias transportadoras são hoje,

um dos equipamentos mais utilizados nos mais variados tipos de indústria. As primeiras

esteiras foram utilizadas na revolução industrial, metade do século XVIII na Inglaterra.

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Era utilizada a princípio em padarias e matadouros quando seu sistema ainda era

extremamente simples, formado por uma cama de madeira e sobre ela um cinto de

couro ou até mesmo borracha. Este sistema de correia transportadora primitivo era

também muito usado para levar objetos volumosos há uma curta distância. A partir do

século XX, suas aplicações e sua utilidade tomariam caminhos mais amplos, uma

ilustração pode ser vista na Figura 2.

Figura 2 Os avanços da linha de montagem de 1913

Sua fabricação já era definida por materiais específicos. Essa variação de

matérias é determinada principalmente por sua aplicação, em função do atrito, distância

e carga a ser aplicada. Muitos não imaginam a importância de uma correia

transportadora, porém no mundo industrial, geralmente a consideram como o “Pneu da

Indústria”.

3. NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E

MANUSEIO DE MATERIAISEm relação a sua utilização na indústria, está prevista para tal a Norma

Regulamentadora 11, que prevê “transporte, movimentação, armazenagem e manuseio

de materiais”.

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Como a norma abrange uma alta gama de transportadores, tais como elevadores,

içadores, guindastes e etc. Podemos destacar alguns pontos para a utilização da esteira:

11. 1.3 – Todos os equipamentos devem ser dimensionados de acordo com o

seu uso, devendo, por tanto, suportar os materiais acima colocados.

11. 1.3.1 – Roldanas devem ter atenção redobrada quanto a quebras e devem ser

substituídas imediatamente.

11. 1.3.2 – Deverá ter um indicação de carga máxima permitida.

11. 1.7 – Deverá possuir alerta sonoro contra panes. Por se tratar de um sistema

muito simples e de baixíssimo índice de acidentes o relacionando, não há normas

específicas para sua produção.

4. COMPONENTES

4.1 TAMBORES

Figura 3 - Tambor de acionamento montado em mancal

Os tambores, são elementos importantes num transportador de correia. Está

diretamente ligado com a transmissão de potência, dobras, desvios e retorno da correia.

É possível encontrar os seguintes tipos de tambores no mercado:

Acionamento – serve para transmitir o torque;

Retorno – serve para auxiliar no retorno da correia;

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Esticador – serve para dar tensão à correia e absorver seus esticamentos;

Dobra – serve para auxiliar nos desvios de direção das correias;

Encosto – serve para aumentar o ângulo de contato do tambor de acionamento.

Figura 4 - Componentes dos tambores

Seus componentes principais são:

1 – Corpo;

2 – Discos laterais;

3 – Discos centrais;

4 – Cubos;

5 – Elementos de transição de torque (chaveta);

6 – Eixo;

7 – Mancais;

8 – Revestimento.

4.2 ROLETES Rolete é um conjunto de rolos, que possuem a capacidade de girar no seu

próprio eixo, usados para suportar e girar as correias transportadoras. Normalmente se

dividem em oito tipos, sendo eles:

Rolete de carga: aonde se apoia o trecho carregado da correia;

Rolete de retorno: aonde se apoia o trecho de retorno da correia;

Rolete de impacto: localizados estrategicamente nos pontos de impacto de

cargas, são destinados a absorver o choque do material com a correia;

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Rolete auto alinhador: dotado de mecanismo giratório acionado pela correia

transportadora de modo a controlar o seu desalinhamento da correia;

Rolete de transição: apresentam uma possibilidade de variação do ângulo de

inclinação dos rolos laterais para sustentar, guiar e auxiliar a transição da correia entre

roletes e tambor;

Rolete de retorno com anéis: constituídos de borracha, tem o objetivo de evitar o

acúmulo do material que eles transportam e promover o desprendimento do material

aderido à correia;

Rolete espiral: rolo com formato espiral, destinado a promover o

desprendimento do material aderido à correia;

Rolete em catenária: rolos suspensos e dotados de interligações articuladas entre

si.

Figura 5 - Rolete catenária

4.3 FREIOSNa maioria das esteiras transportadoras de correia, o freio utilizado é o próprio

freio motor do acionamento. O freio é necessário para evitar a continuidade da descarga

do transportador, uma vez que dependendo da carga, da inclinação do transportador e do

atrito entre carga e correia, a carga não iria parar após o desligamento do sistema.

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Figura 6 - Motoredutor com freio

Para os sistemas de rolete, o freio é formado por uma alavanca que retira o atrito

entre os roletes e a correia de atrito, levantando os mesmos e freando o sistema.

4.4 CORREIASDas definições mecânicas, uma correia é uma cinta de material flexível,

responsável pela transmissão de força e movimento entre polias ou engrenagens. No

cenário industrial, as correias não só são utilizadas para transmitir força e movimento,

como também uma versão mais larga, usualmente conhecida como correia lonada, é

colocada entre dois 21 cilindros (tambores), com certo grau de estiramento, sendo

utilizada como transportador. São as esteiras transportadoras de lona.

Uma das grandes vantagens da utilização da correia como transportadora, além

do custo, é a possibilidade de limpeza da mesma, uma vez que haja a possibilidade de

contato direto do produto final com a correia, devido à sua limpeza, não haverá riscos

de contaminação.

As cores mais utilizadas também definem o ambiente aonde serão inseridas,

como por exemplo, correias pretas, verdes e azuis são direcionadas para produtos em

que o contato com o produto não gerará riscos de contaminação. Já as de cor branca, são

destinadas à indústria alimentícia e farmacêutica, uma vez que em sua composição há

produtos que auxiliam na não proliferação de bactérias.

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Figura 7 - Diversos tipos de correias

4.5 ESTICADORES A principal função do esticador é garantir a tensão conveniente para o

acionamento da correia, e, além disso, absorver as variações no comprimento da correia

causadas pelas mudanças de temperatura, oscilações de carga, tempo de trabalho, etc.

Figura 8 – Esticadores

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4.6 TRIPPERO Tripper faz o papel de um elevador de descarga, que se movimenta por toda a

extensão do transportador com o intuito de realizar a descarga em mais de um ponto. Uma semelhança que pode ser feita com o Tripper, é sua semelhança com uma

colheitadeira de cana-de-açúcar, pois a mesma acompanha a plantação e vai descarregando diretamente nas carretas de transbordo.

Figura 9 - Esquema de Tripper

5. TIPOS DE ESTEIRAS

5.1 ESTEIRAS PLANAA esteira transportadora correia plana é o tipo de esteira mais comum encontrada

nos ambientes industriais. Tem uma enorme área de apresentações, além de uma

infinidade de formas de construção.é um equipamento fundamental para auxiliar em

processos em linhas de montagem industrial, embalagem de produtos e diversos

materiais em caixas. Ela atende a uma grande variedade de transporte de produtos em

diversos segmentos industriais e são as mais procuradas no mercado, devido a sua

facilidade de instalação.

5.2 ESTEIRA HORIZONTALMesmo que o nome seja esteira plana, o que nos remete ao sentido de horizonte

plano, a esteira plana pode assumir as direções necessárias à necessidade da indústria.

Temos a esteira horizontal, que é a mais utilizada, constituída basicamente de dois ou

mais tambores para poder manter a correia esticada, roletes para poder guiar a correia e

um motor para tracionar o conjunto.

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Figura 10 - Esteira plana

5.3 ESTEIRA INCLINADAA esteira inclinada É uma solução perfeita para alimentar moinhos ou planos

com níveis diferentes. Devido à inclinação, caso haja a necessidade, são instalados

alguns degraus no corpo da correia, para poder guiar o produto que será elevado. 

.Figura 11 - Esteira inclinada

5.4 ESTEIRA DE ROLETESA esteira de roletes é o dispositivo responsável pela movimentação e transporte

de diversos tipos de produtos. Farão parte do sistema logístico interno da empresa e

podem ser automatizadas ou não, tudo depende da necessidade e do projeto logístico a

ser construído. A esteira de roletes basicamente é formada por um número determinado

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de rolos cilíndricos paralelos fixados em um suporte de sustentação que realizam a

movimentação dos materiais apoiados sobre os mesmos girando em torno de seu eixo.

Uma das grandes vantagens da esteira de roletes é que eles podem ser

parafusados na estrutura ou apenas inseridos em furos laterais porque existe no mercado

roletes de eixo retrátil. Neste caso, a esteira de roletes ganha uma facilidade adicional

para sua manutenção pois os roletes podem ser encaixados e desencaixados com muita

rapidez e a outra condição importante da esteira de roletes é a possibilidade de ser

projetada para fazer curvas. Se for o caso, existem roletes cônicos próprios para curvas,

que visam a compensar o espaçamento maior do lado oposto da curva.

5.5 ESTEIRA DE ROLETES MANUALEm esteiras de roletes manual é muito comum a instalação de uma esteira de

roletes ao lado do funcionário que faz alguma operação (montagem, embalagem, por

ex.) e empurra o produto ou a caixa para o lado sobre a esteira de roletes - sem o menor

esforço - de tal sorte que a próxima empurra a anterior e assim sucessivamente.

Figura 12 - Esteira de rolete manual

5.6 ESTEIRA DE ROLETES AUTOMATIZADOAs esteiras de rolete automatizadas são necessárias quando não pode ter total

ação da gravidade na total extensão da esteira. Auxilia principalmente em curvas,

devido atrito com produtos com roletes.

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Figura 13 - Esteira de rolete automatizado

5.7 ESTEIRA DE ROLETE FLEXÍVELUma das grandes vantagens deste tipo de esteira e sua flexibilidade e sua

capacidade de se adequar ao ambiente que ela será inserida, fazendo curvar, regular sua

altura com a regulagem dos seus roletes e sua estrutura é dobrável e móvel.

Figura 14 - Esteira de rolete flexível

5.8 ESTEIRA MAGNÉTICAA esteira magnética é uma adaptação à uma esteira transportadora comum,

podendo ser constituída de duas formas:

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Uma delas e a esteira magnética com magnetismo fora da correia que uma placa

e instalada na parte interior da esteira e captura os itens magnéticos pela placa, assim a

correia os transporta até seu destino quando não há mais campo magnético sustentando

os itens, se desprendem sendo depositados até seu destino.

Figura 15 - Esteira magnética

5.9 ESTEIRA MAGNÉTICA COM MAGNETISMO NA

CORREIAA própria correia é magnetizada para que os objetos não caiam ou não se

desorganizem durante seu trajeto.

Figura 16 - Esteira magnética com magnetismo na correia

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5.10 ESTEIRA TRANSPORTADORA DE CORREIA

CÔNCAVAO transportador de correia côncava normalmente é utilizado para movimentar

materiais a granel dos mais variados tipos, densidades e granulometrias.

A estrutura destes transportadores quase sempre são do tipo treliça, que por sua

resistência, permitem distâncias maiores entre colunas de sustentação e já servem para

fixação de passadiços laterais e até coberturas quando necessário.

Aplicações: Transporte de minérios, grãos, açúcar, bagaço de cana, fertilizantes, cavaco

de madeira, etc.

Figura 17 - Esteira de correia côncava

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5.11 ESTEIRA COM MESA DE VÁCUOA esteira com mesa de vácuo tem sua utilização com produtos de pequenas

massas, em que a fixação no transportador é necessária, podendo facilmente forças

externas a soprarem para fora de determinada ordem.

Figura 18 - Esteira com mesa de vácuo

6. MANUTENÇÃO DE ESTEIRASA manutenção é fundamental para aumentar a vida útil das esteiras e para

garantir total confiabilidade no equipamento, e para prevenir prováveis falhas ou quebra

no equipamento qualidade dos produtos e segurança dos empregados. Através de um

conjunto de ações a serem tratadas, por exemplo, inspeções periódicas, levantamento de

informações, materiais em estoque, planejamento para a execução do trabalho e

execução do trabalho.

O manutentor tem de observar vários componentes em uma inspeção de uma

esteira, por exemplo, desgaste da esteira, folga de rolamentos e mancais, aquecimento

do motor redutor, componentes de transmissão (correias, correntes, engrenagens),

lubrificação, estrutura e vários outros componentes.

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Figura 19 - Componentes de esteira

O manutentor tem que ter uma visão diferenciada, para conseguir identificar

possíveis falhas que possam comprometer um bom funcionamento do equipamento. A

falta de manutenção pode se tornar caro, a esteira pode se tornar imprevisível, podendo

ter quebras a qualquer momento, com a manutenção em dia você e capaz de planejar o

serviço e fazer uma programação para realizar os trabalhos sem ter nenhuma parada

durante o funcionamento.

Figura 20 - Rolamento de mancal

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7 TIPOS DE MANUTENÇÃO

7.1 MANUTENÇÃO PREDITIVAE realizada através da análise e acompanhamento de alguns aspectos ou

condições de equipamentos e instalações, com o objetivo de prevenir o problema para

não ocorra no futuro. Como exemplo, aquecimento do motor elétrico, vibração presente

no equipamento, contaminação dos lubrificantes nos rolamentos e redutores, essas

análises são feitas através de aparelhos específicos para fazer a leitura e disponibilizar o

diagnóstico correto, pode ser feito com análise de vibração em motores e redutores,

verificação de temperatura do motor e redutor com a câmera termográfica, análise dos

lubrificantes em rolamentos e redutores.

7.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVAEsse tipo de manutenção é baseado pelo tempo através de informações coletadas

durante a operação ou em manuais técnicos para prevenir a ocorrência de um problema

no processo através da realização de algumas atividades, como trocar peças e óleo,

engraxar, limpar e inspeção dos rolamentos e mancais, desgaste da esteira, desgaste das

engrenagens, etc.

7.3 MANUTENÇÃO CORRETIVA  Tem como objetivo recuperar a capacidade produtiva de um equipamento que

tenha perdido ou diminuído sua capacidade de produção que consiste no conserto do

equipamento, substituindo a peça que está quebrada ou com falha por outra que faça

com que volte a funcionar corretamente, corrigindo o problema. Essas quebras

imprevistas pode vir trazer muito prejuízo para a empresa, deixando de produzir, muita

perda de tempo e atrasos, como exemplo, queima de motor, quebra de esteira, quebra do

redutor ou rolamento, durante a operação.

8. ADEQUAÇÕES E SEGURANÇA NR 12Criada em 8 de junho de 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a

Norma Regulamentadora número 12, ouNR 12, tem como objetivo garantir que

máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador.

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Por isso, a NR 12 exige informações completas sobre todo o ciclo de vida de

máquinas e equipamentos, incluindo transporte, instalação, utilização, manutenção e até

mesmo sua eliminação ao final da vida útil.

Essa norma é uma das mais importantes e extensas das 36 normas

regulamentadoras da Consolidação de Leis Trabalhistas. Ela passou por várias

atualizações ao longo dos anos, conforme a indústria nacional se desenvolvia. A última

alteração ocorreu por meio da Portaria Nº 873, de 6 de julho de 2017. 

Segundo a NR 12, é de responsabilidade do empregador adotar medidas de

proteção para o uso seguro de máquinas e equipamentos. Ou seja, é a empresa que deve

garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

É importante lembrar que a NR 12 exige a adoção de medidas apropriadas para

trabalhadores portadores de deficiências envolvidos direta ou indiretamente com o

trabalho.

8.1 EXIGÊNCIAS NR 12 De proteção coletiva;

Administrativas ou de organização do trabalho;

De proteção individual.

8.2 OBJETIVOS DA NR 12 Segurança do trabalhador.

Melhorias das condições de trabalho em prensas e similares, injetoras, máquinas

e equipamentos de uso geral, e demais anexos.

Máquinas e equipamentos intrinsecamente seguros.

8.3 EXIGÊNCIAS PREVISTAS 12.85 - Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais

devem ser protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, agarramento e

aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios,

roldanas.

12.87 - Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo

e capacidade de carga para os quais foram projetados.

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9. ADEQUAÇÕES

9.1 ESTEIRA ALIMENTADORA DE BAGAÇOEsse modelo de esteira é desenvolvida conforme a necessidade do cliente, sua

principal função é fazer o descarte do bagaço de cana de açúcar depois do processo de

moagem finalizado e fazer a alimentação das caldeiras com o mesmo, assim diminuindo

o tempo de descarte e alimentação que teria que ser feita com processo de transporte

rodoviários.

Figura 21 - Esteira de bagaço de cana de açúcar

9.2 ESTEIRA ALIMENTADORA DE GRÃOSEssa esteira é projetada conforme a necessidade do cliente, sua principal função

é fazer o transportes de qualquer tipos de grãos de sua local de armazenamento para o

local de carregamento, muito utilizados para produtores de pequeno e médio porte para

carregamentos de caminhões.

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Figura 22- Esteira transportadora de grãos

10. MERCADO

10.1 ESTEIRA TRANSPORTADORA DE GRÃOS EM V

Figura 23- Esteira para grãos

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10.2 ESTEIRA DE ROLETE

Figura 24- Esteira de rolete

10.3 ESTEIRA DE RESFRIAMENTO

Figura 25 - Esteira de resfriamento

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11. CONCLUSÃOCom a realização desse trabalho, adquirimos conhecimento sobre Esteiras, e

vimos o quão importante elas são em nosso dia-a-dia seja nas industrias, áreas de

produção, etc. Com a implantação e projeto bem dimensionado, podem nos

proporcionar um ganho na linha de produção aumentando a produtividade e eliminando

a mão de obra humana quando totalmente automatizada.

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12.REFERENCIAShttps://www.passeidireto.com/disciplina/tcc/?type=6&materialid=33181561

https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/1671/1/2017GuilhermeSchefferHickmann.PDF

http://www.educatronica.com.br/Excute/Monografias%2039%C2%AA%20EXCUTE/Mecatr%C3%B4nica/Esteira%20Contadora%20de%20Pe%C3%A7as.pdf

https://vanderhulst.com.br/blog/2017/10/11/esteiras-transportadoras-sao-fundamentais-na-industria-saiba-o-porque/

https://www.fabrimetalarmazenagem.com.br/blog/esteiras-transportadoras-na-industria/