“workshop frenlog cabotagem" bsb, 19/8/2015. ✓ mobilizar as associadas a contribuírem para...
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“Workshop FRENLOGCabotagem"
BSB, 19/8/2015
A nosso respeito:
Missão: Mobilizar as Associadas a contribuírem para a modernização e a competitividade do setor portuário nacional
• Constituída em 1989;
• 82 empresas titulares de mais de 170 terminais e instalações portuárias
privadas e públicas;
• 42.700 empregos;
• 70% de toda a carga movimentada nos portos brasileiros;
• Participou ativamente das Leis 8.630/1993 e 12.815/2013;
• Parceira do Governo Federal no desenvolvimento do setor;
• Bandeiras: coalisão empresarial e liberdade de empreender, contratar,
operar. Convivência construtiva entre privados e arrendados no setor.
Desenvolvimento do setor como um todo – cliente do porto e custo Brasil
1.
2.
3.
Associadas da ABTP
Investimentos privados:Terminais Privados – TUP
Autorizados novos – 34 (R$ 8,535 Bi)Expansões – 5 (R$ 2,477 Bi)
Arrendamentos
Bloco 1 - R$ 4,7 BiBloco 2 - R$ 7,2 Bi
Pedidos de prorrogações antecipadas com reequilíbrio – 44 (R$ 10,8 Bi) Apenas 3 foram autorizadas – R$ 0,4 Bi.
Adaptação dos contratos com reequilíbrio – 30 (R$ 10 Bi)
Óbices aos investimentosTerminais Privados - TUP
Portaria SPU 404/2012Cobrança pelo uso dos espaços físicos sobre águas públicas.
1 – A Antaq quando dá a concessão ou a autorização já pratica o ato suficiente para o uso do espelho d’água;2 – Devem ser aplicadas as leis especiais dos portos e não as normas gerais sobre o patrimônio da União;3 – Os mares não estão inseridos dentre os bens dominicais que podem ser objeto de cessão de uso oneroso, previsto na nova lei, até porque o Código de Águas os qualifica como bem de uso comum do povo;4 – A União detém apenas jurisdição de domínio político sobre os mares, não podendo, portanto cobrar pelo seu uso;5 – O art. 103 do CC somente admite a cobrança de preço pelo bem de uso comum do povo para fins de retribuição pela preservação do bem, e não como remuneração, e no caso os Terminais Portuários já estão incumbidos da preservação do espelho d’água.
Óbices aos investimentos
Terminais Privados - TUP
Art. 35 do Decreto nº 8.033/2013 e Portaria SEP 110/2013
Limitação as expansões dentro e fora dos PO;
Anúncios PúblicosPara novos investimentos e expansões
Óbices aos investimentos
Terminais Privados – TUP
Garantias de ExecuçãoNos contratos de Adesão (adaptados e novos)
Poligonais por definir Necessária a formalização por Decreto;Nas novas: fundamental o respeito às diferenças,
particularidades e direitos dos bens públicos e dos privados.
Óbices aos investimentos
Arrendamentos
Falta agilidade na análise dos pedidos de reequilíbrios de contratos e antecipações de prorrogações (contratos desde 2011);
TIR realista e segmentada;
Contratos por adaptar com reequilíbrio – solução na alçada do Poder Executivo;
Licitações de áreas - priorizar áreas “greenfield” e/ou ociosas;
Gargalos normativos e burocráticos:
1947 Plano de Reaparelhamento e Ampliação dos Portos Organizados (1947) Eurico Gaspar Dutra Plano - SALTE
1952 Plano de Reaparelhamento Nacional de Portos e Navegação (1952 – 1955) Getúlio Vargas
1960 Plano Portuário Nacional (1960 1962) Juscelino Kubitschek - Plano de Metas
1963 Plano Portuário Nacional (1963 1966) João Goulart - Plano Trienal
1975 Plano Diretor Portuário do Brasil (1975 1984) Ernesto Geisel - II PND
1979 Revisão do Plano Diretor Portuário do Brasil (1979 1988) João Figueiredo- III PND
1987 Plano de Desenvolvimento Portuário (1987 1996) José Sarney - I PND NR
2007 Plano Nacional de Logística de Transporte (2007) Lula - PNLT
2007 Plano de Aceleração do Crescimento (2007) Lula PAC 1
2008 Plano Nacional de Dragagem (2008) Lula - PND/SEP
2009 Plano Geral de Outorgas ANTAq (2009) Lula
2009 Porto Sem Papel (2009) Lula - SEP/PsP
2010 Plano de Aceleração do Crescimento (2010) Dilma - PAC 2
2011 Plano Nacional de Logística Portuária (2011) Dilma - SEP/PNLP
2012 Análise e Avaliação da Organização Institucional e da Eficiência de Gestão do setor Portuário Brasileiro (2012) Dilma BNDES/ Booz
2012 Plano de Investimentos em Logística PIL
Planos de Melhoramento e Reaparelhamento dos Portos BrasileirosGOULARTI, F., 2007. Melhoramentos, reaparelhamentos e modernização dos portos brasileiros: a longa e constante espera. Revista Economia e Sociedade, Campinas, v.16, n.3 (31), 2007, p. 455-489.
Ainda tem mais ....
Planos Estaduais
Planos Municipais
Planos de Desenvolvimento e Zoneamento de Cada Porto
16 Planos...
“A gente não consegue andar direito nesse País. É tanta agência, tanto ministério, tanto departamento que o empresariado fica doido. Não se sabe mais para que lado correr para fazer os investimentos dele. Não sabe nem a quem pedir mais.”
Manifestação do senhor Blairo Maggi, senador e produtorEstado de São Paulo, Economia, B7, 05-04-15).
Gargalos normativos e burocráticos:
Gargalos normativos e burocráticos:
Liberou depois de quase 18 meses (PEDIDO DE REEXAME) Acórdão TC 029.083/2013-3 BLOCO1
Antes da Lei Na Lei Durante a Lei
Menor tarifa Maior Movimentação Maior Outorga
Lei 12.815/13 - Art. 6º Nas licitações dos contratos de concessão e arrendamento, serão considerados como critérios para julgamento, de forma isolada ou combinada, a maior capacidade de movimentação, a menor tarifa ou o menor tempo de movimentação de carga, e outros estabelecidos no edital, na forma do regulamento.
O Governo pretende mudar o critério para Maior Outorga
Investimento Público entre 2003 – 2013 (bilhões R$ em DEZ.12) Modal Autorizado Executado Diferença % Diferença
RODOVIAS 116,81 73,45 43,36 62,88
FERROVIAS 19,12 12,82 6,30 67,05
PORTOS 19,46 9,29 10,17 47,74
SETOR AÉREO 25,20 14,84 10,36 58,89
TOTAL 180,59 110,40 70,19 61,13
Dos R$ 180 bi, apenas R$ 110 bi foram investidos, a maior parte em rodovias.Não faltam recursos financeiros, mas sim eficácia na execução:
1. Mudanças nos marcos regulatórios – insegurança Jurídica (investidor e financiador)2. Projetos mal elaborados – atrasam e elevam custos das obras;3. Contratos mal feitos – brechas para mal execução;4. Interferência no TCU5. Demoradas licenças ambientais;6. Desapropriações – demorados processos judiciais;7. Muitas pendencias judiciais EMPRESAS x PODER PÚBLICO
Baixa execução do orçamento:
Fonte: IPEA/2014
Burocracia Excesso de normas regulatórias:
Alta produção de normas, aumentando a burocracia e interferindo negativamente na operação dos terminais;
“aplicação retroativa da lei”(cláusulas precárias, anúncio público e garantias financeiras);
Não há análise prévia, nem pós, dos impactos regulatórios (AIR) que cada norma traz ao setor, conforme o PRO-REG (Dec. 6.062/2007);
Audiências públicas: aceitação mínima de sugestões da sociedade e ausência de justificativas;
Excesso de multas
Aumento indiscriminado de multas nos últimos meses
Consequência das novas e excessivas normas;
Multas pecuniárias, ao invés de advertências;
Resolução Normativa 2/2015 – sem audiência
pública;
Impactos nos custos (estrutura para defesa jurídica,
sistema para enfrentar o super controle, “auto
defesa” dos terminais) e no dia a dia dos terminais
DragagemDragagens
PND I e II – poucos resultados até o presente; situação grave em vários portos, com perda de profundidades históricas;
1 cm = 8 contêineres = 100 tons = US$ 8,7 milhões / ano;
Indispensável um programa permanente de dragagem de aprofundamento e de manutenção, com planejamento integrado, nacional, de longo prazo, e debatido com a sociedade (transparência).
Concessões
Consulta pública sobre modelo para os canais de acesso aos POs; Encerrada em maio 2015; Agilizar o processo.
Poligonais
Poligonais
Necessária a formalização por Decreto; Nas novas: fundamental o respeito às diferenças,
particularidades e direitos dos bens públicos e dos privados;
ABTP à disposição para participar estudos.
REPORTO
REPORTO
Vigência termina em Dez2015; Investimentos em máquinas e equipamentos serão
prejudicados/inviabilizados;
Impactos no PIL 2;
Renovação é imprescindível.
Trabalho portuário
Mão de obra avulsa
Retrocessos da lei; restituição do monopólio; diminuição da produtividade com aumento do custo Brasil;
Elevação dos custos em torno de 20%;
Trabalho portuário Lei 8.630/93 – AMADURECIMENTO NA RELAÇÃO CAPITAL TRABALHO REDUZIU CONTINGENTE NOS OGMOs
SEM CAUSAR PROBLEMAS SOCIAIS
>>>>> FLUXO DO COMÉRCIO EXTERIOR CRESCEU 8 VEZES DE 1993 A 2013 <<<<<
Registrados + Cadastrados (Ativos e Afastados)
1993 1999 2005 2011 2013
SEGURANÇA JURÍDICA TERMINAIS DE USO PRIVADO – TUP INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS ARRENDADASÁREAS DOS PORTOS ORGANIZADOS – POLIGONAL DO PORTO ORGANIZADO
GOVERNANÇAADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIACONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA – CAPAGÊNCIA REGULADORA PORTUÁRIASERVIÇOS DE PRATICAGEM
RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHOTRABALHO PORTUÁRIO INFRAESTRUTURAACESSOS MARÍTIMOS E TERRESTRESESPELHO D’ÁGUA – SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO
“Queremos a manutenção dos avanços obtidos e solução para óbices que resultam em entraves aos investimentos”
Disponível em: http:// www.abtp.org.br
Propostas da ABTP
Propostas
Destrancar investimentos privados por meio de:
Adaptação de todos os contratos, privados e arrendados;
Agilizar análises dos pedidos de antecipação de prorrogações;
Licitar áreas livres, passíveis de arrendamento;
Revisão da TIR;
(continua)
Propostas
Destrancar investimentos privados por meio de:
Revogação da Portaria SEP 110/2013 - limitação de expansões, dentro e fora dos portos organizados;
Revogação da Portaria SPU 404/2012 - cobrança pelo espaço físico sobre águas públicas.
Poligonais: publicar as adaptadas e agilizar adaptação das demais.
Propostas Prioridades
Redução do custo Brasil por meio de:
Concessões das dragagens nos principais portos;
Manutenção das obras do PAC (acessos terrestres);
Manutenção do REPORTO;
Reestruturação das Cias Docas;
Mão de obra: adequação do contingente, qualificação e liberdade de contratar.