xl7 - xarrama de letras n.º 7
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Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas de TorrãoTRANSCRIPT
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO TORRÃO Largo São Francisco, nº6, 7595-102 Torrão 265669900 [email protected]
MARÇO/ABRIL 2014
NÚMERO 7
1ª EDIÇÃO
210 EXEMPLARES
Nesta edição:
Conversando com...
2
S. Valentim 3
Atividades 4
Por cá 5
Local 6
BE 7
Jogos Matemáticos
8
Música 11
Desporto Escolar 9
Escritores de palmo e meio
10
Lazer 12
Idosas contac-tam com novas tecnologias As idosas do Torrão têm a oportunidade de contactar com as novas tecnologias na Universidade Sé-nior da vila. Pág. 6
Escola voluntária
Escola exige reti-rada das placas de Fibrocimento A comunidade esco-lar quer que as pla-cas de fibrocimento que contêm amianto sejam substituí-das… Pág. 3
Mega-Salto, Mega-Sprinter e Mega-Quilómetro A Escola participou, pelo segundo ano consecutivo, nas provas do Mega-Salto,
Mega-Sprinter e Mega-Quilómetro em Vendas Novas. Pág.9
A escritora Ana Maria Magalhães visitou o Agrupamento de
Escolas de Torrão. pág. 9
José Costa conquista 4.º lugar no Campeonato
Nacional de Jogos Matemáticos José Costa, aluno do 9.º A, conseguiu o quarto lugar a nível nacional no jogo Rastros, no décimo Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos que se reali-zou no Fundão, no passado dia 14 de março. Pág. 8
XL: Que inspiração te-ve para começar a es-crever livros?
J.L.: Não foi uma ques-tão de inspiração, foi mais de necessidade. No fundo, foi o descar-regar de energias.
XL: Quais os livros que já publicou?
J.L.: Publiquei o livro A Vingança das Vagas e participei em mais dois, Histórias do Caneco e Stories do Alentejo.
XL: Quando é que fo-ram publicados?
J.L.: Publiquei A Vingan-ça das Vagas em 2012 e as outras duas obras em 2013. Agora estou a escrever outro livro mas não sei quando o irei publicar.
XL: Qual a ideia que esteve na origem do livro A Vinganças das Vagas? J.L.: Não tive ideias es-pecíficas para escrever este livro. Fui escreven-do a pouco e pouco... foi uma forma de des-carregar energias.
XL: Como é que a sua esposa o vê como es-critor?
J.L.: Antes via-me em baixo, sempre a escre-ver, agora vê-me com orgulho.
XL: A sua esposa é a primeira a conhecer/criticar o seu traba-lho?
José Teles Lacerda EDITORIAL
Página 2
CONVERSANDO COM...
José Teles Lacerda é professor do 1.º ciclo e dedica-se, atualmente, à escri-ta de romances e contos pelos quais tem uma grande paixão. Escreve por necessidade de passar para o papel o que está a sentir ou a observar no mo-mento.
Espera ter a inspiração necessária para continuar esta “aventura”.
“Foi bom sentir que as horas a escrever valeram de alguma coisa.”
J.L.: Foi um pouco difí-cil, mas acabei por en-contrar uma editora que ficou interessada no meu livro. XL: Quais os passos antes de editar um li-vro? J.L.: Primeiro, tenho de dar uma olhadela no livro, depois é começar a sondar os editores, mandar emails e fazer contactos.
Eduarda Santiago Tatiana Brito
J.L.: Não! Ela só teve acesso ao livro depois de estar publicado.
XL: Tem participado em muitos eventos?
J.L.: Tenho participado em alguns, não muitos. Apresentei o livro na bi-blioteca de Beja.
XL.: O que sentiu quando publicou os seus livros? J.L.: Foi agradável! Foi bom sentir que as horas a escrever valeram de alguma coisa.
XL: Foram necessárias muitas reuniões para preparar o livro Stories do Alentejo?
J.L.: Não, não foram feitas muitas.
XL: Como é que fez pa-ra escolher uma edito-ra para o livro?
Com o final da interrup-ção de Carnaval e com a chegada das férias da Páscoa, temos mais uma edição do XL. É certo que com estas temperaturas as hormonas fazem subir o termómetro da adoles-cência, fazendo-vos es-quecer por vezes do ano letivo que ainda resta. Esta é a altura ideal para pensares no teu futuro escolar.
Já a pensar nas férias da Páscoa, tendes a ficar mais entusiasmado com o final do segundo período, o que por vezes pode tra-zer más consequências. Procura neste bom tempo a motivação que te falta e aproveita-a! Sê persisten-te nos teus objetivos e revê as tuas prioridades.
A subida das temperatu-ras não traz só boas notí-cias… para alguns, as alergias que se vão inten-sificando fazem passar uns maus pedaços, mas o XL está aqui para te reconfortar!
Vemo-nos na próxima edição!
Isa Patronilho
Joana
Pederneira
9.º A
Soluções do número anterior
Quem é?
Joana Rodrigues, Vasco
Silva, A.T.: Olga Silva, A.
O.: Mário Aleixo, Prof.ª Dig-
na Lopes, Ed. Vera Guima-
rães e prof. Jorge Braz.
Carnaval é diversão
Alegria ao montão
Rir pular e dançar
Noite e dia sem parar
A todos uma partida vou pregar
Vão-se todos assustar
A correr vão fugir
Lendo isto irás rir
João Correia
7.º A
Página 3
Por cá Para comemorar a
efeméride, alunos e professores tiveram oportunidade de can-tar músicas românticas ao som do Karaoke. Tendo uma plateia jo-vem a aluna Eduarda Santiago encantou os presentes com a sua voz ao cantar “Lusitana Paixão” de Dulce Pon-tes. No centro escolar, o segundo e terceiro ci-clos assistiram também às coreografias e músi-cas cantadas pelos co-legas do primeiro ciclo,
Agrupamento comemora S.Valentim
O Dia de S. Valentim é
uma data especial que
celebra a união amorosa
entre casais. Em Portugal,
como todos sabemos, esta
comemoração realiza-se
no dia 14 de fevereiro.
Mas ela é igualmente vivi-
da noutros países.
No Brasil é celebrado no
dia 12 de junho. Em Itália,
as pequenas comunidades
fazem um grande banque-
te neste dia.
No Japão, o dia é cele-
brado desde 1936 e é cos-
tume nesta data, serem as
mulheres a declararem o
seu amor aos companhei-
ros.
Ana Carvalheira
Érica Campaniço
8.º A
ensaiados pela profes-sora Cristina Cardoso. “Tous les garçons et les filles “ de Françoise Hardy foi a música en-toada pelo 7.ºA com a ajuda das professoras Cristina Abegão e Ana Aleixo. No Clube das Artes e nas aulas de Educação Tecnológica foram ela-borados marcadores de livros alusivos ao tema que foram ofere-
cidos aos alunos. Daniela Fragoso
HelenaFragoso
Escola exige retirada das placas de fibrocimento
S. Valentim pelo mundo
A comunidade escolar
quer que as placas de fibrocimento que con-têm amianto e que co-brem todos os edifícios da Escola Bernardim Ribeiro sejam substituí-das. A Associação de Pais mostra-se muito preocupada pela expo-sição dos seus filhos a este material. O Presidente da Junta de Freguesia do Tor-rão, Virgílio Silva, que também é docente na escola, afirma que “é um problema antigo”. Segundo o docente de
EMRC, “a recente inauguração do Cen-tro Escolar poderia ter resolvido este problema” se os alu-nos do segundo e ter-ceiro ciclos tivessem transitado para aquele espaço. No en-tanto, a nova escola não tem capacidade sufi-ciente para re-ceber todos os alunos do Agru-pamento. A escola é pro-visória desde 1979.
Desde então alunos, professores e auxilia-res estão expostos a este material que é al-tamente nocivo à saú-de pública podendo causar cancro.
Daniel Lopes José Pereira
Entrudo borralheiro, Pás-
coa soalheira.
Abril frio e molhado en-che o celeiro e farta o gado.
Recolha de
José Pereira
Página 4
Os alunos do 4.º ano
fizeram bombons. Esta
experiência aconteceu
depois de, na área de
Português, terem
aprendido o que é o
texto instrucional e, na
área de Estudo do
Meio, os Estados Físi-
cos: a fusão e a solidifi-
cação.
Aqui fica a receitinha:
Ingredientes:
- 1 tablete de chocola-te negro; - 1 dl de leite; - Frutos secos (amêndoa, noz, pas-
sas)
Material:
- 1 panela de fondue; - 1 espátula (salazar);
- 1 colher de sobreme-sa;
O último dia de aulas
anterior à interrupção
letiva do carnaval foi dia
de folia na Escola Bási-
ca.
Mascarados de Super-
heróis, palhaços, prince-
sas, cowboys, piratas,
Sabias que… bruxas, personagens
de animação, entre
muitas outras fantasias,
os alunos do primeiro
ciclo encheram de vida
e alegria o pátio da es-
cola ao som de anima-
das músicas.
Aqui fica uma das fotos
que testemunham a boa
disposição que o carna-
val impõe, num dia em
que até o tempo ajudou
à diversão!
Prof.ª Ana Sequeira
- Quando estiverem sólidos, retiram-se e servem-se em formas de papel.
DELICIEM-SE!!!!
4.º ano
Carnaval é tempo de folia!
Bombons da malta
A palavra “Páscoa” deriva do hebreu “Peseach” que simbo-liza a passagem das trevas para a luz? O ovo de Páscoa significa a vida, o nas-cimento? O coelhinho da Pás-coa é um animal que tem sempre muitos filhotes, por isso a sua imagem é associada à Igreja por esta ter mui-tos discípulos? A cruz da Ressurrei-ção transmite o sofri-mento e a ressurrei-ção?
O cordeiro represen-ta Cristo, pois este sacrificou-se em favor do seu rebanho, daí ser chamado de Cor-deiro de Deus?
Na última ceia, Je-sus escolheu o vinho que simbolizava o seu sangue e o pão que representava o seu corpo?
O círio pascal é uma grande vela que se acende no Ale-luia, onde se diz: “Cristo, a luz dos po-vos”? O Alfa e o Ome-ga que estão grava-dos na vela que signi-ficam: "Deus é o prin-cípio e o fim de tudo".
Andreia Samarrinha Margarida Costa
7.º A
- 1 faca; - Formas de silicone (para bombons); - Forminhas de papel Modo de prepara-ção: - Parte-se o chocola-te em pedaços; - Liga-se o fondue e coloca- se lá dentro o chocolate; - Mexe-se com a es-pátula e junta-se um pouco de leite; - Quando todo o cho-colate estiver derreti-do (fusão) está pronto para colocar nas for-mas de silicone; - Enchem-se as formas e juntam-se os frutos secos, a gosto; - Colocam-se as for-mas, no frio, até solidifi-car;
Atividades
Página 5
ovo, a margarina derreti-
da em banho maria e o
chocolate e envolve-se
tudo muito bem.
Quando a mistura
estiver homogé-
nea, estende-se
papel vegetal pol-
vilhado com açú-
car e deita-se a
mistura. Depois,
enrola-se o papel
formando um rolo.
Por fim, leva-se
ao frigorífico por
umas horas. E
está pronto!
Por cá a sua pilha. Esta ativida-
de realizou-se no dia 27
de fevereiro, tendo o alu-
no sido apoiado pelo pro-
fessor Jorge Magarreiro.
Os alunos deliciaram-se
com esta demostração,
colocaram muitas ques-
tões e todos juntos con-
cluímos que são inúme-
ras as possibilidades de
obter energia limpa e ba-
rata, poupando o nosso
planeta a mais poluição.
Assim houvesse vonta-
de…
Esta atividade, integra-
da no Plano das Ciên-
cias Experimentais,
corresponde simulta-
neamente às ativida-
des do Programa Eco-
Escolas, no tema ener-
gia e é o início de uma
sucessão de aborda-
gens relacionadas com
o projeto Missão Up.
A professora Cristina
Pucarinho e
os alunos
da turma B,
3.º ano,
agradecem
a colabora-
ção do pro-
fessor Jorge
Magarreiro
e do aluno
Pedro Sil-
va.
3.º ano
A costa dobrada, a costa
estendida, as padinhas, as queijadas, o bolo real, o bolo de mel, o doce bonito, os folhados alen-tejanos, as broas de bico, as areadas e as rochas são alguns dos bolos típi-cos da nossa vila, muito apreciados quer por resi-dentes quer por visitan-tes.
Costa Dobrada Ingredientes: - 2 kg de farinha
- 600 g de açúcar
- 300 g de banha
- 60 g de fermento de pão
- Umas pedrinhas de sal
- Leite e água q.b
Preparação:
Num alguidar de barro, põe-se a farinha, à qual se acrescenta o açúcar, a banha, o fermento de pão e umas pedrinhas de sal. Amassa-se tudo mui-to bem, adicionando-se o leite e a água. Tapa-se a massa e deixa-se leve-dar. Tendem-se as cos-tas e deixam-se “fintar” (levedar). Vão ao forno a 200ºC, num tabu-leiro polvilhado com fari-nha.
Andreia Samarrinha Margarida Costa
7.º A
O aluno Pedro Miguel
Silva, do 7.º ano, parti-
lhou com a turma B, 3.º
ano, uma experiência
assaz interessante: foi
demonstrado como é
possível integrar simples
alimentos (laranjas, bata-
tas, sumo de laranja)
num circuito capaz de
produzir energia. Vimos
como esta fonte orgânica
acionou o mecanismo de
um relógio, substituindo
Os alunos do grupo de
etnia cigana do projeto Sucesso + fizeram um salame de chocolate e querem partilhar a recei-ta convosco. Ora aqui vai:
Ingredientes:
-1 ovo
- 250 gr de bolacha ma-ria
-125 gr de chocolate em pó
-250 gr de margarina
-açúcar q.b.
Modo de preparação:
Partem –se as bolachas em pedaços pequenos dentro de um recipiente. De seguida junta-se o
Bolos típicos
Pedro Silva apresenta experiência ao 3.º ano
Sucesso + Querem saber se ficou bom? Perguntem aos meninos do 1.º ciclo!
Ana Ramos, António Ramos e Pedro Ramos
Página 6
Alergias …. Quem não as
tem?
Com a chegada da pri-
mavera começam as alergias. As principais são as sazonais, tam-bém caracterizadas de febre dos fenos. As alergias aos fenos manifestam-se princi-palmente na primavera graças ao desabrochar das flores e ao corte dos fenos para os far-dos. Alguns sintomas são frequentes como o corrimento nasal, tosse, os olhos um pouco mais vermelhos que o normal e manchas vermelhas na pele. Existem alguns compor-tamentos que se devem evitar no sentido de mi-norar as consequên-cias, tais como: evitar ter as janelas abertas, fazer exercício de ma-nhã cedo ou ao início da tarde (pois é nesse período que as plantas deitam mais quantidade de pólen) e evitar ter almofadas de penas porque este tipo de al-mofadas, com o tempo, começa a decompor-se e, por isso, traz mais pó. Assim, opte por al-mofadas de material sintético. Apesar das alergias não serem uma doença mui-to grave, pode-se convi-ver bem com estas des-de que sejam medica-das.
Lino Almeida
Local
Trabalhos das alunas da Universidade Sénior do Torrão
nino de 4 anos esprei-
tou lá para dentro, es-
corregou e caiu, tendo
falecido. Para não
acontecer nova tragé-
dia, entulhou-se o poço
e nomearam a rua de
Rua do Poço Mau”.
Este livro de Mário Fa-
gulha também dá conta
de algumas curiosida-
des relacionadas com a
vila tais como
“girassóis gigantes
com 5 m, carpas com
16 kg, porcos com 8
patas, abóboras com
100 kg, entre outros.”
Património do Torrão é recuperado em livro
Torrão tem um
“património muito rico”. É esta a opinião de Mário Fagulha (habitante desta locali-dade) que, partindo desta ideia, escreveu um livro tendo como base “muitos histori-ais”. Trata-se de uma recolha de memórias da pequena vila do Torrão.
Contou ao XL a lenda do Poço Mau. Segun-do ele, “existe uma rua que se chama Po-ço Mau uma vez que no meio dela havia um poço com um bocal muito baixo e um me-nino criança
As idosas do Torrão têm agora oportuni-dade de contactar com as novas tecno-logias na Universida-de Sénior da vila. Esta funciona na an-tiga escola primária e disponibiliza várias salas, entre elas uma equipada com computadores onde as idosas se podem familiarizar com este tipo de tecnologia. Maria Luísa Latas afirma estar “a gos-
tar muito de frequen-tar esta universida-de” e acrescenta que a sua “disciplina fa-vorita é a pintura pois é uma experiên-cia nova”. Para além dos compu-tadores, as alunas têm outras atividades práti-cas para se abstraírem do seu dia a dia. As aulas de ginástica fa-zem com que mante-nham uma boa forma física. As estudantes reali-
zam atividades muito diversificadas ao longo do ano. No Natal reali-zaram um espetáculo na Sociedade Primeiro de Janeiro Torranense. A construção do presé-pio, exposto no coreto do jardim do largo de S. Francisco, também fi-cou a cargo das alunas desta universidade.
Daniela Fragoso Helena Fragoso
Lino Almeida 9.º A
Mário Fagulha também é dono do restaurante, “Belo Horizonte” que foi fundado em fevereiro de 1977.
Cláudia Félix Madalena D’Aroeira
Idosas contactam com novas tecnologias
saber quais os livros mais adequados à idade dos seus alunos.
Acha que a crise eco-nómica que estamos a atravessar influencia de algum modo a edu-cação, em particular a leitura? Pode não influenciar a leitura, mas influencia tudo o resto.
Qual a sua opinião acerca dos jovens dos dias de hoje? Existem ótimos jovens, outros mais fracos.
Que perspetivas pode-rão ter os jovens relati-vamente ao futuro? Não sei que perspetivas eles possam ter quanto ao futuro.
Deixe uma mensagem aos jovens. Nunca desistam de pro-curar o que é melhor pa-ra vocês.
Helena Broa Sara Ferreira
9.º A
Página 7
Ficha técnica
Edição: Ofic ina de Escr i ta,
Palavreando
Coordenação e
Composição gráfica: Digna
Lopes
Revisão: Madalena Serra
Colaboradores:
Professores: Ana Aleixo, Ana
Sequeira, Cristina Abegão,
Cristina Pucarinho, Helena
Guerreiro, Jorge Braz, José
Lacerda e Violante Brejo.
Alunos: alunos do 3.º ano, do
4.º ano, Ana Bigotes, Ana
Carvalheira, Ana Ramos, André
Simãozinho, Andreia
Samarrinha, António Ramos,
Cláudia Félix, Daniel Lopes,
Daniela Fragoso, Eduarda
Santiago, Érica Campaniço,
Helena Broa, Helena Fragoso,
Isa Patronilho, Joana
Pederneira, João Brito, João
Correia, João Rodrigues, João
Vitorino, José Pereira, Juliana
Duarte, Lino Almeida, Madalena
D’Aroeira, Marcelo Arsénio,
Margarida Costa, Margarida
Ribeiro, Nathalie Vitorino, Pedro
Ramos, Pedro Silva, Rafael
Santos, Roberto Santos, Sara
Ferreira, Tatiana Brito, Tomás
Paz.
A Biblioteca do Centro Escolar recebeu a visita da escritora de livros infanto-
juvenis, Ana Maria Magalhães, no dia 12 de março, no âmbito da Feira do Li-vro. O XL esteve à conversa com a autora que já publicou 114 livros, dos quais 56 são da coleção Uma Aventura.
Como surgiu a litera-tura na sua vida? Surgiu em 1982 com a estreia de Uma Aventu-ra na cidade. Tudo co-meçou quando fui para uma escola em Lisboa e conheci a Isabel Alça-da. Como ambas éra-mos novas naquela es-cola, criámos logo uma grande cumplicidade e a partir daí é o que se sabe.
Qual a sua obra prefe-rida? Eu gosto de todas a 100%, mas a obra mais especial é Uma Aventu-ra nas férias do Natal. Dessa gosto a 101% porque muitas das aventuras narradas fo-ram vividas por mim, pelos meus irmãos e primos quando éramos crianças.
Como é escrever com Isabel Alçada? É como fazer um traba-lho de grupo… Temos de ser cúmplices e ter algo em comum para nos conseguirmos en-
tender e dar bem.
Baseou-se na História de Portugal ou em al-guma outra obra para escrever Uma aventu-ra...? Sim, na História de Por-tugal e em alguns luga-res mais emblemáticos tanto de Portugal como no Estrangeiro.
O que acha do Plano Nacional de Leitura? É ótimo! Foi a melhor coisa que se fez nos últimos anos. Assim cada professor pode
no Torrão
Página 8
Realizou-se mais uma
vez o Campeonato Es-
colar de Jogos Mate-
máticos tendo sido
apurados os campeões
a nível de escola na
categoria de Hex, Cães
e Gatos, Rastros e
O jovem torranense considera ter estado à altura do desafio e la-menta não ter havido “um outro jogo de de-sempate”, uma vez que acabou com o “mesmo número de vitórias que o segundo e ter-ceiro classificados”, sem no entanto ter de-frontado aqueles cole-
Avanço.
Assim, no 6.º ano os
vencedores foram os
alunos David Ferreira
no “Hex”, José Alvaren-
ga no “Gatos e cães” e
Ruben Galego no
“Rastros”. No 7.º ano
Marcelo Arsénio venceu
no “Hex” e no 9.º ano
José Costa e Rafael
Santos foram os vence-
dores. O primeiro no
jogo “Rastros” e o se-
gundo no “Avanço”. Es-
tes alunos disputaram o
Campeonato Nacional
de Jogos Matemáticos
no Fundão, no passado
dia 14 de março, acom-
panhados pelo profes-
sor Joaquim Lizardo.
Cláudia Félix
Madalena D’Aroeira
gas.
O XL felicita o aluno Jo-
sé Costa pela brilhante
classificação, assim co-
mo os restantes partici-
pantes.
João Brito
9.º A
Há um jogo que está a
viciar os adolescentes
do Torrão. É o League
of Legends e consiste
em conquistar bases
inimigas com adversá-
rios denominados
champions. Estes com-
batem entre si até ha-
ver mortes. Os jogado-
res têm mapas onde
existem torres que de-
vem conquistar ou des-
truir, dependendo do
modo de jogo.
Este é um jogo online
desenvolvido e publica-
do pela empresa Riot
Games. O jogo foi con-
cebido num formato
grátis no entanto exis-
tem itens que podem
ser comprados com di-
nheiro real.
Atualmente, é o jogo
mais jogado no mundo,
com cerca de 1,3 milha-
res de milhão de horas
jogadas.
Rafael Santos
Tomás Paz
9.º A
Campeonato Escolar de Jogos Matemáticos
José Costa, aluno do
9.º A, conseguiu o quarto lugar a nível na-cional no jogo Rastros, no décimo Campeona-to Nacional de Jogos Matemáticos, que se realizou no Fundão, no passado dia 14 de mar-ço.
Na fase de grupos, o jovem venceu os qua-tro adversários, o que lhe permitiu passar à final. Afirma não ter sido “tarefa fácil” e assegura que só con-seguiu porque teve muita “calma e con-centração”.
Na fase final, o aluno jogou mais quatro jo-gos, tendo perdido o primeiro, devido a, co-mo o próprio afirma, “um erro”.
José Costa conquista 4.º lugar no 10.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos
Página 9
O papel da escrita no quotidiano
O Agrupamento de Es-
colas do Torrão esteve
presente com cerca de
40 alunos no Corta-Mato
Escolar que se realizou
Andreia Samarrinha
Margarida Costa
7.º A
classifica-
da em 6.º
lugar
(Juvenis
Femini-
nos);
- Mariana Geraldo foi apurada para as finais do Mega Sprinter e ficou clas-sificada em 7.º lu-gar;
- Ana Se-
queira foi
apurada
para as finais do Mega
Sprinter e foi classificada
em 8.º lugar.
Nos dias de hoje, a escri-ta está cada vez mais presente, seja a manus-crita ou mesmo a do computador. Este tem vindo a ascender no nos-so quotidiano, sendo a escrita manuscrita me-nosprezada e quase ra-ra.
A escrita não está só as-sociada à escola nem a tarefas de que as pesso-as não gostam. Escrever é importante! Podemos escrever o que pensa-mos acerca de um as-sunto e sentirmo-nos mais livres. Escrever é desenvolver! A sociedade onde esta-mos inseridos é cada vez mais cativante ao nível da produção escrita. To-dos os dias são debati-dos assuntos de interes-se geral e que podem ser divulgados através da escrita. Na minha opinião, a pro-dução escrita deveria ser totalmente aprofundada de modo a contribuirmos para uma melhor evolu-ção humana. Para muitos, as palavras são as melhores amigas e é com elas que desa-bafam aquilo que lhes vai na alma. A escrita é um importante meio de co-municação. Em sala de aula, por exemplo, a escrita permi-te-nos aprofundar um determinado assunto e interiorizarmos uma ou mais ideias e conceitos. Eu adoro escrever, es-crever é crescer psicolo-gicamente sem ter medo de o fazer. Escrever traz harmonia e eleva-me a um pensamento mais tranquilo, objetivo e sim-ples! Joana
Pederneira 9.º A
em Portel no passado
dia 13 de fevereiro.
Apesar das péssimas
condições atmosféricas
e da pista que não con-
vidava à prática de ne-
nhuma atividade física,
os alunos realizaram as
suas provas, revelando
muito desportivismo.
Os melhores classi-
ficados foram:
- Mariana Geraldo -
21.º (Infantil A, Fe-
minino);
- Tatiana Brito—
14.º (Juvenil, Femi-
nino);
-André Simãozinho
em 29º (Juvenis
Masculinos).
André Simãozinho
João Vitorino
Os alunos dos 2.º e 3.º
ciclos participaram pela
segunda vez consecuti-
va nas provas do Mega-
-Sprínter, Mega-
Quilómetro e Mega-Salto
em Vendas Novas.
Apesar da escola, este
ano, ter vindo “de mãos
a abanar”, há a realçar o
empenho e atitude com-
petitiva dos jovens atle-
tas.
Aqui ficam os melhores
resultados:
- Margarida Costa, foi apurada para as finais do Mega Salto e ficou classificada em 4.º lugar (Infantis B Feminino); - Margarida Ribeiro foi apurada para as finais
Mega-Salto, Mega-Sprinter e Mega-Quilómetro
Corta-Mato Distrital
ESCRITORES DE PALMO E MEIO
Página 10
O JARDIM Neste jardim maravilhoso Observo libelinhas a voar Oiço a água a correr Com nenúfares a flutuar Uma ponte para passar Vejo peixinhos a nadar Encostada a ela Sinto o cheiro das flores no ar. Meto-me a brincar Com as crianças a passar Têm um cão maravilhoso Que me dá vontade de saltar. Uma fonte de pedra Para os pássaros beberem água Que andam a voar Sempre a cantar nos seus ninhos Nas árvores são tão lindas Como as nuvens. O bambu a crescer Enquanto eu olho para o céu! Está a fazer-se tarde… Vejo umas plantas pequeninas Verdejantes e reluzentes. É este o jardim Que eu muito admiro.
Juliana Duarte, 4.º ano
GOSTO DE TI A noite passou e disse: -GOSTO DE TI E as estrelas começaram a bri-lhar…
A chuva passou e disse: -GOSTO DE TI E o rio refletiu o arco-íris…
A paz passou e disse: -GOSTO DE TI E uma flor abriu-se com mil cores, lindas…
O amor passou e disse: -GOSTO DE TI E a menina ficou corada…
O mar passou e disse: -GOSTO DE TI E a areia ficou molhada…
O pássaro passou e disse: -GOSTO DE TI E o espantalho ficou animado…
O amigo passou e disse: -GOSTO DE TI E o coração ficou a brilhar…
O vento passou e disse: -GOSTO DE TI A flor abriu-se e ficou mais feliz…
A neve passou e disse: -GOSTO DE TI E a planta ficou com um manto branco…
A harmonia passou e disse: -GOSTO DE TI E todos sorriram…
O sol passou e disse: -GOSTO DE TI E trigo contente sorriu…
O Pai Natal passou e disse: - GOSTO DE TI E os meninos encheram-se de ale-gria…
Disse para a minha amiga: -GOSTO DE TI E o meu coração disse toda a ver-dade! E todos, em coro, cantaram a can-ção. Neste dia tão belo!
4.º ano, turma C
Futebol eu jogo É sempre divertido
Rir é fantasia
Ir passear
Ao Porto
Seria uma alegria
Pedro Silva 7.º A
Colocar a máscara A rir e a brincar Reinar com toda a gente No dia de Carnaval A rua principal Vai ficar enfeitada As serpentinas e confettis Lá vão voar
João Rodrigues 7.º A
Em dia de carnaval,
Há muitas brincadeiras
Rir, brincar e distrair
Sem maluqueiras.
Máscaras, serpentinas e muita alegria
São os ingredientes ideais
Para uma boa folia.
Dia de carnaval,
Ninguém leva a mal
Uns ficam chateados
E outros mascarados.
Os foliões servem para dis-trair
Tristezas e trambolhões
Temos de nos divertir.
É tempo de fantasia
É tempo de Carnaval
É tempo de alegria
Não há outro igual.
Ana Bigotes
Nathalie
Vitorino
7.º A
C r í t i c a s , s u g e s t õ e s e f u t u r a s c o l a b o r a ç õ e s para: [email protected]
Carnaval é alegria Andar pela avenida fora Rir em plena folia. No domingo A máscara vou colocar Vamos todos brincar As mágoas esquecer Lá p’ros lados do Torrão.
Roberto Santos 7.º A
Página 11
1ª Estrofe:
F Riff 1
It might seem crazy what I'm about to say
F Riff 1
Sunshine she's here, you can take a break
F Riff 1
I'm a hot air balloon that could go to space
F Riff 1
With the air, like I don't care baby by the way
Refrão:
C#7M
(Because I'm happy)
D# Cm7 F
Clap along if you feel like a room without a roof
C#7M
(Because I'm happy)
D# Cm7 F
Clap along if you feel like happiness is the truth
C#7M
(Because I'm happy)
D# Cm7 F
Clap along if you know what happiness is to you
C#7M
(Because I'm happy)
D# Cm7 F
Clap along if you feel like that's what you wanna do
2ª Estrofe: F Riff 1 Here come bad news talking this and that
F Riff 1
(Yeah), well, gimme all you got and don't hold back
F Riff 1
(Yeah), well I should probably warn you I'll be just fine
F Riff 1
(Yeah), no offense to you don't waste your time
Here's why
Queres aprender a tocar? Happy
Pharrell Williams Música Pharrell Wiliams nasceu a 5
de abril de 1973 na Virgínia.
Para além de cantor tam-
bém é produtor musical,
baterista e estilista.
Em 1999, Pharrell foi apre-
sentado por um amigo
a Kelis, e a colaboração
resultou na produção do
seu primeiro ál-
bum Kaleidoscope, ainda
em grupo.
Refrão
3ª Estrofe à capella (Apenas palmas):
(Happy) bring me down
Can't nothing (happy) bring me down
My level's too high (happy) to bring me down
Can't nothing (happy) bring me down
I said
(Happy, happy, happy) bring me down
Can't nothing bring me down
My level's too high (happy) to bring me down
Can't nothing bring me down
I said
Refrão
3ª Estrofe à capella (Apenas palmas):
(Happy) bring me down
Can't nothing (happy) bring me down
My level's too high (happy) to bring me down
Can't nothing (happy) bring me down
I said
Refrão
Helena Manteiga Margarida Ribeiro
O álbum a solo seria apre-
sentado a 9 de setembro de
2005, com o single de aber-
tura In My Mind.
A canção “Happy” foi com-
posta pelo músico Pharrell
Wiliams, gravada para a
banda sonora do filme
“Despicable Me 2” e foi lan-
çada a 16 de dezembro de
2013.
Quem é? Página 12
Eis algumas caras com as quais te cruzas diariamente. Consegues identificá-las?
Recolha efetuada por Cláudia Félix e Madalena D’Aroeira
Lazer
Desafio Matemático
Desloca agora 2 ossos e obtém 3 triângulos.
Descobre como, mudando de posição 4 ossos, podes obter 3 quadrados.
Diverte-te a pintar.
No próximo n.º:
Visitas de Es-tudo
Final do ano
Prof. Jorge Braz
Encontrámos na net esta imagem e achámos
muito interessante. Adivinhas do que é feito??
Não mintas! Consegues adivinhar?
Damos-te a resposta no próximo número do
XL. Até lá, vai pensando.
Ana Bigotes e Nathalie Vitorino
Marcelo chega a casa e entrega ao pai o recibo da
mensalidade escolar.
- Meu Deus! Como é caro estudar neste colégio!
E o menino disse:
- E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha
turma!
Adaptado por Marcelo Arsénio