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Yvana Cristina Jorge
Profª. Drª. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
Elementos de Microscopia e Microanálise
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Técnica de Hibridização in situ
Permite a detecção de sequências de DNA e RNA em
preparações citológicas e cortes histológicos
Usada pela 1ª vez no mapeamento físico de genes
Gall e Pardue (1969): sondas de RNA ribossomal
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ISHAs sondas são sequências de nucleotídeos
complementares desenvolvidas a partir de
segmentos conhecidos do DNA ou RNA que
se deseja identificar
As sondas podem estar associadas a
moléculas radioativas, fluorescentes
ou biotiniladas
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Tipos de hibridização
In vitro Suporte sólido, em soluções
Southern blotting – DNA
Northern blotting - RNA
In situ Tecidos e preparações citológicas
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Princípios
Sensibilidade: depende do acesso da sonda ao material-alvo.
Resolução: depende do diâmetro celular e do método usado para
marcação e detecção da sonda.
Especificidade: depende da estringência da lavagem e da
extensão similar entre a sonda e a sequência-alvo.
Segurança: sondas não-radioativas são mais seguras que as
radioativas.
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Etapas da Hibridização in situ
1. Preparação da sonda
• Sondas de DNA dupla cadeia: podem ser sintetizadas por nick
translation, random priming ou PCR na presença de nt
marcados.
• Sondas de DNA cadeia única: sintetizadas por PCR.
• Sondas de oligonucleotídeos: ocorre com a incorporação de nt
marcados.
• Sondas de RNA: uso de RNA polimerase purificada que
transcreve determinadas sequências a partir de um sítio de
iniciação. Geralmente essa sonda é clonada usando-se um
plasmídeo.
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1. Preparação da sonda
Comprimento da sonda: Sondas muito longas podem formar
sinais fracos devido a baixa taxa de penetração. 50 a 150 pb
resultam, geralmente, em bons sinais.
Marcação da sonda:
Marcação radioativa: eficiência da síntese pode ser
monitorada; radioisótopos são facilmente
incorporados durante a síntese (H3, P32 e S35).
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Marcação não radioativa: rapidez na visualização, alta
estabilidade da sonda, segurança, melhor preservação
da morfologia do tecido, facilidade de execução,
menor custo e desperdício.
Interação entre biotina-avidina ou com algum
anticorpo, sendo que alguns fluorocromos
(Fluoresceína ou rodamina) podem ser usados para
identificar sítios de hibridização.
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2.Preparação do material: essa etapa é variável porque depende
da natureza do material e do tamanho e tipo de sonda a ser
utilizada.
• Cultura de tecidos: as células devem crescer diretamente
sobre as lâminas ou as células devem ser pingadas.
• Fixação: deve ser suficiente para prevenir a perda do ácido
nucléico (paraformaldeído 4% e glutaraldeído 4%).
• Embebição e seccionamento: o pedaço de tecido pode ser
congelado ou embebido em parafina. Importante para a
preservação do tecido.
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3. Pré-tratamento: Essa etapa é necessária para aumentar a
eficiência da hibridização e/ou diminuição da formação de
ligações não-específicas.
Se a sonda for cadeia dupla, ela deve ser denaturada a 70ºC
em formamida.
Pepsina RNAse Ácido acético
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4. Hibridização: para cada caso se tem um protocolo.
5. Lavagem pós-hibridização: para remoção do excesso de
sonda.
6. Detecção da sonda: depende do tipo de marcação
incorporada na sonda:
Radioativa Autoradiografia
Não-radioativa Direta Indireta
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Direta Indireta
A sequencia é marcada com
biotina que é detectada pela
ligação com a avidina. Depois,
utiliza-se uma enzima ou
fluorocromo para a visualização.
A sonda é marcada com biotina e,
utiliza-se uma anticorpo anti-
biotina. Após, usa-se um anticorpo
secundário.
Fosfatase alcalina ou peroxidase
Fluoresceína ou Rodamina
Policlonal de cabra
IgG conjugada a Fluoresceína
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Artefatos da técnica
Background (sondas radioativas): preparação inadequada da emulsão e
o posicionamento da lamínula.
Background (sondas não-radioativas): ligações não específicas.
Hibridização não eficiente: degradação da sequencia-alvo; tamanho e/ou
concentração baixa da sonda; estringência da hibridização ou lavagem;
tipo de tratamento e fixação.
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1986 Pinkel et al. Uniram a técnica de hibridização
com imunofluorescência
FISH Usa corantes fluorescentes ligados a sonda
Aplicações Aberrações cromossômicas
Mutagênese
Diagnóstico de câncer
Pré-natal e pré-implantação
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3 categorias de sondas:
1. Sondas que hibridizam locus específicos ou sequências únicas:
-Sequências únicas de DNA amplificado por PCR ou vetores
biológicos.
-Resultam em sinais discretos em cromátides irmãs de metáfases e
dois sinais no núcleo interfásico.
2. Sondas que hibridizam estruturas cromossômicas específicas:
-Sondas pericentroméricas específicas ou sequencias repetitivas
alfa-satélite, beta-satélite e sondas de satélites clássicos e, sondas
teloméricas
-Sinal nítido e brilhante
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3. Sondas que hibridizam sequências cromossômicas múltiplas:
-Coquetel de sequências únicas homólogas a sequências de DNA
abrangendo o comprimento de uma banda ou cromossomo alvo.
-Seu uso em núcleos interfásicos é limitado pela ausência de um
sinal distinto.
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Sondas centroméricas
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Sonda de sequência única
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FISH aplicado ao diagnóstico
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Verde: cr. 17Laranja: Her-2
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1q41
1q43
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Hibridização in situ Fluorescente Multialvo
oPossibilita a visualização de várias sequências diferentes
simultaneamente em cromossomos metafásicos e núcleos interfásicos.
oVárias sondas complementares à diferentes sequencias-alvo numa
mesma hibridização.
Aplicações Citogenética do câncer
Determinação sexual
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Sonda painting
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Hibridização Genômica Comparativa
oIdentificação de anomalias cromossômicas e de sequências
amplificadas e deficientes.
oPermite a análise em todo o genoma de uma só vez.
--Alterações genéticas complexas e aneuploidias em tumores;
--Translocações e inversões específicas em certos tipos de
leucemia.
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1. O DNA genômico de interesse e o DNA normal são cortados pelas
mesmas enzimas de restrição e marcados de forma a serem
detectados por fluorocromos diferentes.
2. Numa proporção de 1:1, os DNAs são co-hibridizados sobre uma
lâmina com métafases de tecido normal.
3. A visualização dos diferentes sinais permite a comparação entre os
DNAs em relação às metáfases normais, fornecendo um número
comparativo de aumento ou perda de DNA:
OncogenesGenes
supressores
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Metáfase normal DNA teste
DNA controle Hibridização
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![Page 36: Yvana Cristina Jorge Profª. Drª. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Elementos de Microscopia e Microanálise](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc180497959413d8f17b6/html5/thumbnails/36.jpg)
Marcação 1 ou mais cromossomos inteiros
Vários tipos de
fluorocromos
Detecção de alterações cromossômicas
Rearranjos complexos
Diagnóstico pré-natal
Estudos de evolução comparativa
Metáfase
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![Page 38: Yvana Cristina Jorge Profª. Drª. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Elementos de Microscopia e Microanálise](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc180497959413d8f17b6/html5/thumbnails/38.jpg)
Cariotipagem espectral
1996 Schrock et al. Cromossomos humanos
![Page 39: Yvana Cristina Jorge Profª. Drª. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Elementos de Microscopia e Microanálise](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc180497959413d8f17b6/html5/thumbnails/39.jpg)
Cariotipagem espectral
Permite a identificação de todos os cromossomos inteiros com diferentes
cores.
Necessita de uso combinado da espectroscopia de Fourier, analisador de
imagens e microscópio óptico.
Usa simultaneamente 24 diferentes sondas marcadas com nt conjugados
a 5 tipos de fluorocromos:
Cy2 SG Cy3 TR Cy5
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O computador processa uma determinada cor para cada par
cromossômico, facilitando a interpretação.
Aplicações •Identificação de alterações cromossômicas
Rearranjos estruturais
Cromossomos marcadores
Genética Clínica Genética do Câncer
Biologia evolutiva e comparativa
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