zaqueu_sicÔmoro

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  • 8/20/2019 zaqueu_SICÔMORO

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    SICÔMORO

    o nome desta árvore deriva das palavras gregas  syke (figo) e mora (amoreira). O termo utilizado no NovoTestamento  sukomorea; seu nome !ient"fi!o  Acerpseudoplatanus. # árvore uma esp!ie $ue está sempreverde e tem gal%os fortes $ue se espal%am muito& o $ue fa!i Iita muito $ue algum su'a nela (!onsidere o !asode a$ueu& u!.*+.,). O fruto $ue a árvore produz n-o um figo de fato& mas pe$uenas frutas $ue !res!emagrupadas e pare!em !om pe$uenos figos& da" o nome pseudo no termo !ient"fi!o. #ms (/. *,) !ultivava esta

    fruta paralelamente 0 !ria1-o de animais domesti!ados. 2astante tra'al%o está envolvido no !ultivo destafruta& pois ela s amadure!e se !ada fruto for perfurado !om um instrumento pontudo em determinado estágiode seu desenvolvimento. #ms o!upava3se furando os frutos& !ertamente um tra'al%o entediante& mas foire!ompensado !om uma !ol%eita a'undante.

    #4565 No grego  Zakchaios , derivado do %e'rai!o& a!ai& 7puro7 ou 889usto88. 6ra um dos !oletores de impostos $ueoperava em favor dos romanos dominadores& na po!a de :esus. Residia e tra'al%ava em :eri! e era muitori!o. 6ra de 'ai;a estatura. ,&F). 6ra por :eri! $ue passava a !arga prin!ipal do tráfi!o entre :ope& :erusalm e a regi-o a leste do rio :ord-o. 4uem ali

    operasse& devido ao intenso movimento !omer!ial& fa!ilmente era !apaz de enri$ue!er& ameal%ando fortunaespe!ialmente se se mostrasse desonesto. É possível que Zaqueu fosse um dos homens mais odiados deJericó. @or isso mesmo& $ue os da multid-o $ue seguia ao Sen%or :esus& e foi testemun%as do in!idente&tivessem murmurado !ontra Cristo> 7Todos os $ue viram isto murmuravam& dizendo $ue ele se %ospedara !om%omem pe!ador7 (v. /).4uando :esus& seus dis!"pulos e uma multid-o de !uriosos& admiradores e enfermos atravessaram a !idade de:eri! a !amin%o da !ele'ra1-o da festa da pás!oa& em :erusalm& isso deve ter produzido uma grande!omo1-o na!idade. 6 poss"vel $ue na$uele dia& a$ueu estivesse !amin%ando pelas ruas& dirigindo3se ao seulo!al de tra'al%o& nas pro;imidades& e se ten%a indagado de o $ue estaria atraindo toda a$uela gente.

     N-o %á nen%um ind"!io de $ue a$ueu 9á se tivesse en!ontrado antes !om :esus& por$uanto ele 7su'iu a umsi!Gmoro a fim de vH3lo7. ?evido 0 sua 'ai;a estatura& era3l%e imposs"vel o'servar :esus no meio da multid-o.a$ueu previu $ue o Sen%or :esus& $ue avan1ava lentamente no meio da multid-o& passaria pela sua rua,razão pela $ual !orreu 0 frente da multid-o e su'iu em uma árvore& um si!Gmoro& segundo somos informados&

    uma esp!ie vegetal muito !omum no vale do rio :ord-o. Certamente a$ueu deve ter fi!ado surpreso& etalvez at um tanto em'ara1ado& diante da multid-o inteira $ue ol%ava para !ima& admirada de $ue o !%efe dos!oletores de impostos de :eri! se tivesse en!arapitado em uma árvore& $uando ent-o :esus esta!ou& ol%ou

     para !ima e dirigiu3l%e a palavra& em meio ao ru"do natural da multid-o. 6 o $ue o Sen%or :esus disse faz parte das divinas prerrogativas de !on%e!imento e propsito $ue permeiam o relato inteiro> 7a$ueu& des!edepressa& pois me !onvm fi!ar %o9e em tua !asa7. O Sen%or :esus& sá'io !omo era, penetrou no !ora1-o dea$ueu& da mesma maneira $ue re!on%e!era o $ue estava no !ora1-o de Natanael& !onforme se lH em :o-o*>,> 7#ntes de Ailipe te !%amar& eu te vi& $uando estavas de'ai;o da figueira7. Sa'e3se $ue os 9udeus tin%am

     por intuito fi!ar 0 som'ra de alguma árvore& a fim de orar.

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    #$uelas palavras de :esus a a$ueu devem ter provo!ado uma onda de protestos e !omentários á!idos em:eri!. 5m odiado !o'rador de impostos& !ola'orador dos romanos opressores& a!a'ara de ser !onvidado paraser um dos dis!"pulos de :esus. Mil%ares de !onversDes $ue o!orreram durante o ministrio terreno de :esusnun!a foram registradas& mas a !onvers-o de a$ueu nun!a será es$ue!ida.

     Nesse 'reve diálogo en!ontraram3se opostos e;tremos& ou se9a& um dos prin!ipais dentre os transgressores e oC%efe do #mor. 6 o amor mostrou3se triunfante. 6;pli!ando a !%amada de a$ueu& !onforme 9á vimos& :esusdisse> 7@or$ue o Ail%o do %omem veio 'us!ar e salvar o perdido7 (v. *B).ogo& a !onvers-o da$uele pe$uenino 9udeu serve de e;emplo de todos a$ueles $ue realmente s-oregenerados& !onforme a doutrina de Cristo. a$ueu des!eu rapidamente do si!Gmoro& e se postou diante de:esus !om grande alegria de fJ e& ato !ont"nuo& !ome1ou a e;i'ir evidHn!ias tang"veis de seu arrependimentoe f. Sua vida fora totalmente alterada $uanto ao rumo& mediante o seu en!ontro !om Cristo. 6le !onfessouespontaneamente os seus pe!ados& $ue at ent-o!ara!terizavam a sua vida Suas palavras revelaram $ual erao seu pe!ado> 7Sen%or& resolvo dar aos po'res a metade dosmeus 'ensJ e& se nalguma !ousa ten%o defraudado algum&restituo $uatro vezes mais7 (v.). ?ali em diante& a$ueuagiria de modo diametralmente !ontrário ao $ue vin%a agindoat ent-o. Se antes ele tin%a sido desonesto e fraudador& agoraestava disposto a fazer repara1-o $uadrupli!ada pelos seuslud"'rios. O !ostume9udai!oem $ue& nos !asos de restitui1-o&

    uma $uinta parte era a!res!entada ao !apital& e tam'm $ueuma $uinta parte das rendas de uma pessoa deveria ser distri'u"da entre os po'res. No entanto& alm de devolver 0sv"timas de sua desonestidade uma $uarta parte a mais do!apital&a$ueu tam'mtomou a resolu1-o de distri'uirentreos po'res metade de seus 'ens materiais. ?essa forma& tantoele !orrigia as suas e;torsDes $uanto mostrava umagenerosidade at ent-o des!on%e!ida em sua vida.6;pressa essa resolu1-o em p'li!o& diante de toda amultid-o& $ual n-o deve ter sido o impa!to das palavrasde a$ueu entre a$uela genteK *J ver tam'm Núrn. E>L).?iante da mudan1a de atitude (ou arrependimento) de

    a$ueu e& !omo 'vio& de sua !onfian1a em :esus& oSen%or de!larou o $ue su!edera à alma da$uele %omem>7o9e %ouve salva1-o nesta !asa& pois $ue tam'm este fil%o de #'ra-o7 (v. +). Nessas palavras& :esus n-o in!luiusomente o prprio a$ueu& mas tam'm os mem'ros desua fam"lia& !ertamente por$ue :esus sa'ia o $ue su!ederiana$uela !asa dali por diante. 6ssas palavras de :esuse;primem o !on!eito de fam"lia& de !onformidade !om oantigo pa!to. 6sse !on!eito& deve3se o'servar& tam'm sereflete no Novo Testamento& !omo $uando @aulo respondeu

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    ao !ar!ereiro filipense& $ue indagara> 7Sen%ores& $ue devofazer para $ue se9a salvoK7. # resposta foi> 7CrH no Sen%or :esus& e serás salvo& tu e tua !asa7 (#tos *L>*).Cumpre3nos ainda !omentar so're o final da$uelade!lara1-o de :esus Cristo> 7 ...pois $ue tam'm este fil%ode #'ra-o7 (v. +). Ora& n-o eram 9udeus todos os!ir!unstantesK Como& ent-o& :esus desta!ou a$ueu !omo7fil%o de #'ra-o7K 6ssa $uest-o& $ue !onstitui para o povo

     9udeu da atualidade um ponto ina!eitável& foi plenamentees!lare!ida pelas !onsidera1Des do apstolo dos gentios&em uma de suas ep"stolas> 7 ...por$ue nem todos os de Israels-o& de fato& israelitasJ nem por serem des!endentes de#'ra-o s-o todos seus fil%osJ mas em lsa$ue será !%amadaa tua des!endHn!ia. Isto & estes fil%os de ?eus n-o s-o

     propriamente os da !arne& mas devem ser !onsiderados!omo des!endHn!ia os fil%os da promessa7 (Rom. +>L'3).6 ainda> 7#ssim& pois& tam'm agora& no tempo de %o9e&so'revive um remanes!ente segundo a elei1-o da gra1a7(Rom. **>E).# grande maioria do povo 9udeu em nada difere da

    grande maioria dos povos gent"li!os 3 n-o fazem partedos es!ol%idos ou eleitos de ?eus. Os 7fil%os de #'r-o7&

     por !onseguinte& s-o a$ueles $ue o Sen%or es!ol%eu& antes$ue %ouvesse mundo (ver 6f. *>,)& de a!ordo !om osditames de sua so'erana vontade 7 ... nele& digo& no $ualfomos tam'm feitos %eran1a& predestinados segundo o

     propsito da$uele $ue faz todas as !ausas !onforme o!onsel%o da sua vontade7 (6f. *> **).6s!lare!imento. 4uanto a elei1-o (vide)& devemos noslem'rar $ue as 6s!rituras ensinam& igualmente& olivre3ar'"trio (vide). 6 uma teologia unilateral e unipolar $ueensina um !on!eito sem o outro.