[email protected] amigo, não chore mais. sua criança não deixou de existir. ela agora mora no...
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Amigo, não chore mais. Sua criança não deixou de existir.Ela agora mora no céu das crianças.
E brinca voando com os seres celestes.Ela ri como nunca. E se lembra dos pais, sim. Como poderia não se lembrar,
se foi tão amada? E o céu também sabe disso. E Deus também...Aqui embaixo, quem sabe é o seu coração.
Além de sua mente, ele sente a pulsação da vida.Ele sente a criança brincando em algum lugar...
Você se lembra do lago em que passeava com ela?O que ficou sem graça foi o seu olhar, iludido de saudade alienante.Isso porque você não é capaz de ser feliz vendo a felicidade alheia.
O lago continua lindo! E outras crianças enchem a atmosfera de graça.
Não, meu amigo. Foi você que perdeu o brilho; e as aves perderam o seu milho.
Então, volte lá e jogue milho para elas; como a sua criança tanto gostava.Olhe para os outros pais e sinta-se feliz por eles; olhe o sol brilhando lá em
cima. Respire; e se chover, tome um banho de chuva; cante alguma coisa, de coração.
Recupere a graça, em homenagem à criança que você tanto ama.Lá no céu vão dizer para ela que você está bem;
os anjos também o conhecem. E, durante o seu sono, poderão levá-lo espiritualmente para visitá-la.
Se puder, não por transferência ou compensação afetiva, ajude alguma criança.
Em homenagem à sua criança, recupere o seu viver e siga em frente...Nada de ir ao cemitério chorar; trate de visitá-la no céu, em espírito e luz!
Nada de luto, senão você assustará as aves, quando for jogar o milho, lembra?
Não faça sua criança perguntar ao anjos por que o seu pai ficou tão triste.
Olhe para cima e dê um sorriso. Lembre-se do encanto dela e ria mais ainda.Não mande limpar a tumba, pois ela nunca esteve lá; mas limpe a sua mente...
Agora, volte a viver, por ela; lá em cima ela brinca; aqui embaixo, você também!
P.S.: Você me pediu para escrever algo sobre a sua criança. Então, aí está. Não sei se é o que você queria, mas é o que tenho para lhe oferecer.
Desculpe não compactuar com a sua tristeza, mas ninguém morre mesmo.Não tenho mensagens do Astral para você;
só tenho esses escritos que o meu coração me fez grafar.
Também sou pai e, numa eventual partida delas, sentiria muita falta de minhas crianças; mas jamais iria visitá-las em algum cemitério.
Eu iria voar no céu com elas!E continuaria a viver, não por elas,
mas porque é preciso aprender tantas coisas...E de que adianta ser amoroso e feliz só quando elas estão aqui por perto.
A vida é maior! E, lá do céu, elas gostariam de ver o pai feliz, como sempre.Não há luto quando há discernimento. Não há drama quando o amor é maior!Meu amigo, sinta-se abraçado, em espírito; permita a si mesmo viver melhor.
E agora, por favor, vá jogar milho para as aves e ver a graça brilhando no lago
E eu vou ficando por aqui, erguendo a mente e o coração e agradecendo o dom da vida ao Grande Espírito, Pai verdadeiro de todos nós,
suas crianças imortais.Que Ele ilumine sua jornada e a de outros pais que perderam a graça.Que Ele os guie até elas, em espírito, nas asas da viagem espiritual,
para que eles se reencontrem e se abracem como antes, sem dramas, só luz.
Lá no céu, sua criança sabe; agora você também sabe. A mensagem real é sempre a mesma, para todos, na Terra ou no Espaço:
viver, amar, sorrir e seguir...E não se esqueça: você, sua criança, eu mesmo, minhas crianças, e todos os seres nesse universo incomensurável
são crianças do Todo, que está em tudo, sempre!
Texto: Viajando Espiritualmente pelo Céu das CriançasAutor: Wagner Borges
Formatação: Zoray Lima e Liliane FreireContato: [email protected] e [email protected]