ˆ - diocese de santos · acesso a bens essenciais hoje ne-gados à maioria da população, como: o...

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Setembro - 2002 - Nº 13 - Ano 2 SOBERANIA NÃO SE NEGOCIA Chico Surian O professor Plínio de Arruda fala a cerca de 400 pessoas no auditório da Faculdade de Filosofia da UniSantos sobre os reais motivos que estão levando os Estados Unidos a pressionarem os países das Américas a assinarem o acordo para a criação de uma Área de Livre Comércio no Continente. Segundo o professor, “não existe ALCA boa, o acordo é ruim para o Brasil e está sendo negociado à revelia da sociedade. A assinatura desse contrato é o fim da nossa soberania e o Brasil tem o direito de decidir que futuro quer” De 1 a 7 de setembro, em todo o Brasil, está sendo realizada uma consulta popu- lar para saber a opinião da população sobre a criação de uma Área de Livre Comércio das Américas, proposta pelos Estados Unidos. No dia 7 acontece também o Grito Nacional dos Excluí- dos, que este ano tem como tema “Alca, não. Soberania não se negocia” PÁGS. 4, 10 e 11 Paróquias comemoram Semana da Família Parabéns! De 11 a 18 de agosto, a Dio- cese de Santos celebrou a Sema- na da Família, refletindo sobre o “mutirão nacional para a supera- ção da miséria e a fome”. No dia 17, diversas paróquias Pág. 6 PÁG. 8 Seminaristas recebem ministérios Uma pesquisa-piloto aplica- da na Paróquia Sagrada Famí- lia, em Santos, por profesores da Universidade Católica de Santos é o início da pesquisa que será feita na Diocese para detectar o ‘mapa da miséria e da fome’ nas nove cidades da Baixada Santista. A pesquisa vai subsidiar o “Plano Diocesano para a supe- ração da miséria e da fome”. UniSantos inicia pesquisa social na Diocese Chico Surian Wilheim Barbosa (esq.) e José Fernandes durante celebração na Catedral de Santos, onde receberam os ministérios de Leito- rato e Acolitato. Ao Centro, D. Jacyr, D. David e Pe. José Paulo PÁG. 9 Voluntárias da Pastoral da criança servem alimentos no Mutirão da Solidariedade na Paróquia S. Jorge, em Santos apresentaram uma síntese de suas atividades pastorais relacionadas com a família. No cartaz acima, crianças da Paróquia S. Judas Tadeu, em Santos, traduziram o desejo de toda criança que sonha em ter sempre a proteção e o apoio de uma família bem consti- tuída, na qual possa construir seu futuro com amor e equilíbrio. Lu Corrêa Durante celebração realiza- da na Catedral de Santos, D. David Picão, Bispo Emérito de Santos, recebe o carinho da comunidade, pela passagem de seu 79º aniversário de nascimento Dom David celebra aniversário Chico Surian PÁG. 6 PÁG. 5 Agentes de pastoral apre- sentam trabalhos durante estudo do doc. 69, na Paróquia Sagrada Família Mutirão da Solidariedade Chico Surian Chico Surian Presença Diocesana comemora primeiro ano de circulação Pág. 12 Conselho começa a preparar Assembléia Diocesana de Pastoral Pág. 5 E o nosso melhor presente é saber que a história das nos- sas comunidades está sendo mais conhecida, fazendo com que a Boa Nova do Evangelho chegue a muitos lugares

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Page 1: ˆ - Diocese de Santos · acesso a bens essenciais hoje ne-gados à maioria da população, como: o alimento, o teto, a terra, a água, o trabalho, a informação, a saúde e a participação

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O professor Plínio de Arruda fala a cerca de 400 pessoas no auditório da Faculdade de Filosofia da UniSantos sobre os reais motivosque estão levando os Estados Unidos a pressionarem os países das Américas a assinarem o acordo para a criação de uma Área deLivre Comércio no Continente. Segundo o professor, “não existe ALCA boa, o acordo é ruim para o Brasil e está sendo negociado àrevelia da sociedade. A assinatura desse contrato é o fim da nossa soberania e o Brasil tem o direito de decidir que futuro quer”

De 1 a 7 de setembro, emtodo o Brasil, está sendo

realizada uma consulta popu-lar para saber a opinião da

população sobre a criação deuma Área de Livre Comércio

das Américas, propostapelos Estados Unidos.

No dia 7 acontece tambémo Grito Nacional dos Excluí-dos, que este ano tem comotema “Alca, não. Soberania

não se negocia”

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De 11 a 18 de agosto, a Dio-cese de Santos celebrou a Sema-na da Família, refletindo sobre o“mutirão nacional para a supera-ção da miséria e a fome”.

No dia 17, diversas paróquias

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Uma pesquisa-piloto aplica-da na Paróquia Sagrada Famí-lia, em Santos, por profesoresda Universidade Católica deSantos é o início da pesquisaque será feita na Diocese paradetectar o ‘mapa da miséria eda fome’ nas nove cidades daBaixada Santista.

A pesquisa vai subsidiar o“Plano Diocesano para a supe-ração da miséria e da fome”.

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Wilheim Barbosa (esq.) e José Fernandes durante celebraçãona Catedral de Santos, onde receberam os ministérios de Leito-rato e Acolitato. Ao Centro, D. Jacyr, D. David e Pe. José Paulo

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Voluntárias da Pastoral dacriança servem alimentos noMutirão da Solidariedade naParóquia S. Jorge, em Santos

apresentaram uma síntese de suasatividades pastorais relacionadascom a família. No cartaz acima,crianças da Paróquia S. JudasTadeu, em Santos, traduziram odesejo de toda criança que sonha

em ter sempre a proteção e oapoio de uma família bem consti-tuída, na qual possa construir seufuturo com amor e equilíbrio.

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Durante celebração realiza-da na Catedral de Santos,

D. David Picão, BispoEmérito de Santos, recebe o

carinho da comunidade,pela passagem de seu 79ºaniversário de nascimento

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Agentes de pastoral apre-sentam trabalhos durante

estudo do doc. 69, naParóquia Sagrada Família

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E o nosso melhor presenteé saber que a história das nos-sas comunidades está sendomais conhecida, fazendo comque a Boa Nova do Evangelhochegue a muitos lugares

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�������������������������������������������������� Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Antonio Baldan CasalConselho EditorialPe. Antonio Baldan Casal,Pe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Joseph Thomas,Odílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian

Serviços de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

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ANUNCIE

JornalPresença

Diocesana40 mil exemplares,

distribuídos em9 cidades da

Baixada Santista.

Telefone(13) 3224-3000

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��������������������������������� �����Divulgação

Grupo de brasileiros que participou da JornadaMundial, no Canadá. No detalhe, Tatiana, Thiago e

Cinthia, da Diocese de Santos

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De 22 a 24 de julho de 2002,reuniram-se em Brasília

(DF), várias entidades para o 1ºSeminário do Mutirão Nacionalde Superação da Miséria e daFome. Do Seminário nasceu estaDeclaração dirigida a toda apopulação e, em especial, acandidatos(as) a cargos públicosnas próximas eleições. Segue otexto da Declaração:

Aos Candidatos e às Candi-datas a postos eletivos

Miséria e fome exigemresposta política

Reunidas em Brasília, em 22a 24 de julho de 2002, as enti-dades que subscrevem esta de-claração se dirigem aos candi-datos a postos eletivos – execu-tivos e legislativos – e aos ho-mens e às mulheres em todo opaís. Manifestam a sua posição,visando à superação da Misériae da Fome no Brasil, bem comoreafirmam o Direito Humano àAlimentação e à Nutrição, na suauniversalidade eindivisibilidade. Esta declaraçãosurge da mobilização da socie-dade civil brasileira em torno doMutirão para a Superação daMiséria e da Fome, lançado pelaConferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) em abrilde 2002.

A fome e a miséria são ma-nifestações e parte integrante deum modelo de desenvolvimen-to que reproduz e se sustenta dasdesigualdades econômicas e so-ciais que flagelam o nosso povo.Este modelo vem utilizando deforma predatória os nossos re-cursos naturais e humanos, co-locando em risco nossa sobera-nia alimentar. Este processo fazparte de uma estratégia de inser-ção do Brasil de forma submis-sa ao mundo globalizado. Nãoacreditamos no mercado comoa via capaz de promover a segu-rança alimentar e nutricional, nocontexto de uma sociedade jus-ta e eqüitativa. Este modelo estáesgotado, seja do ponto de vistaambiental e econômico, comodo ponto de vista ético e social.Sua manutenção irá apenas a-profundar o quadro de crise eexclusão social que vivemos.

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O êxodo rural e o inchaçodas cidades, sem infra-estruturaurbana adequada, associada àinexistência de oportunidades deinserção no mundo do trabalho,vem servindo de combustívelpara verdadeira explosão deconflitos e violência, tanto naárea urbana como na área rural.A banalização da violência e anaturalização das desigualdadessociais e econômicas levam àfalta de mobilização da socieda-de por seus direitos, por umlado, e por outro, ao desenvol-vimento de políticas públicas de

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caráter fragmentado e compen-satório, que não enfrentam oproblema na sua essência, geran-do no campo e na cidade açõesrepressivas e de criminalizaçãodos movimentos sociais

A sociedade brasileira pre-cisa responder aos graves desa-fios que se colocam à sua exis-tência civilizada a partir de cri-térios éticos que reponham aprecedência do bem comum edo interesse público sobre o in-teresse privado; da defesa davida sobre os interesses indivi-duais; da prioridade dos direi-tos humanos sociais sobre oscontratos privados e acordoscomerciais internacionais; daética pública sobre o individua-lismo, o clientelismo e ocorporativismo.

O direito humano à vida assu-me na presente situação históricaa clara prioridade de propiciaracesso a bens essenciais hoje ne-gados à maioria da população,como: o alimento, o teto, a terra,a água, o trabalho, a informação,a saúde e a participação política.Estes bens ou energias vitais estãohoje bloqueados, ou fortementemitigados, ao acesso das popula-ções mais pobres, reproduzindo,por esta via, o caldo de cultura damiséria social e da violência.

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A construção de uma civili-zação brasileira solidária passanecessariamente pelo resgate doacesso a estes bens públicos esociais, mediante o qual se inau-gurará uma nova cultura de paze não de exclusiva repressão daviolência. Um dos caminhos apercorrer para esta civilizaçãosolidária requer a reafirmaçãouniversal de todos os direitos hu-manos, econômicos, sociais,culturais e ambientais que aconstituição de 1988 inaugurou

e a onda econômica neo-liberal,na contramão, interrompeu.

O compromisso público coma afirmação dos direitos humanossociais requer prioridades políti-cas incontestáveis na construçãode um modelo de desenvolvimen-to. Isto vai muito além da retóri-ca. Requer políticas públicas comcontrole público, nas três esferas(federal, estadual, municipal), re-cursos orçamentários para supriras dívidas sociais, com correspon-dentes obrigações sociais clara-mente identificadas, e instrumen-tos públicos de garantia de direi-to, e de petição e reclamo. Requerparticipação na elaboração, ges-tão e monitoramento destas polí-ticas. E, finalmente, um reordena-mento geral do sistema econômi-co que passaria a investirpesadamente nos bens sociais es-cassos.

O Direito Humano à Ali-mentação e Nutrição, no conjun-to de direitos sociais que a Cons-tituição reconhece passaria acumprir um papel chave na nos-sa política de Segurança Ali-mentar e Nutricional sustentá-vel. Neste contexto, há que re-conhecer não apenas problemas,mas valores e saberes das comu-nidades, respeitando seus hábi-tos e estratégias de alimentaçãoe nutrição.

Por outro lado, constata-se areal capacidade instalada de pro-dução de alimentos capaz deatender às necessidades brasilei-ras, se for reorientada e contro-lada por um Sistema de Segu-rança Alimentar e Nutricionalsustentado por uma legislaçãoapropriada (Lei Orgânica).

Finalmente, devemos desta-car na prioridade do direito hu-mano à alimentação, dentre assituações de máxima vulnerabi-lidade, aquela que afeta as crian-ças, desde a fase da concepção

até a vida adulta, e suas mães.

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Esta declaração é parte deum processo mais amplo demobilização da sociedade civilem torno do Mutirão e de ou-tras iniciativas relacionadas quetêm por meta comum a constru-ção de uma sociedade justa eeqüitativa.

Na qualidade de futuros diri-gentes do nosso país e, portanto,assumindo a parte política da res-ponsabilidade pela resolução dosproblemas apresentados, conside-ramos fundamental o seu compro-misso expresso com as diretrizese propostas aqui apresentadas.

Ressaltamos que a socieda-de civil, ao mesmo tempo emque estará atenta para qualquertentativa de utilização do ali-mento ou da água como armapolítica, seja por meio da utili-zação de recursos públicos ouprivados, seguirá se mobilizan-do em suas iniciativas, relacio-nadas ao tema, abaixo listadas,entre outras:

Resgatar os Direitos Sociaise o Direito Humano à alimenta-ção no contexto da força e dalegitimidade da Constituição emsua priorização do combate àmiséria e à fome enquanto eixodo Desenvolvimento Humano,por meio de uma Política Socialabrangente, integrada à PolíticaEconômica; Lutar pela ReformaAgrária ampla e irrestrita; Apoi-ar a campanha nacional pelo li-mite máximo da propriedade daterra; Fortalecer a agricultura fa-miliar sustentável, com remissãoda dívida dos pequenos produ-tores e pagamento da dívida so-cial para com os agricultores, re-cuperando os hábitos e práticasalimentares que garantam umanutrição saudável às própriasfamílias e para a população dopaís; Fortalecer a agroecologiano âmbito rural e urbano.

Impedir a privatização daságuas; Lutar, em defesa da sobe-rania nacional, contra a ALCA econtra a entrega da base de Al-cântara no Estado do Maranhão;Pleitear um Brasil livre detransgênicos; Construir um mi-lhão de cisternas, para facilitar aconvivência com o semi-árido;Lutar pela elaboração, em âmbi-to global, de uma ConvençãoMundial de Soberania Alimentar.

Demarcar as terras dosquilombolas e povos indígenase respeitar suas práticas e cultu-ras alimentares; Propor a elabo-ração de uma Lei Orgânica deSegurança Alimentar e Nutrici-onal; Lutar pela implantação doSistema de Vigilância Alimen-tar e Nutricional (SISVAN) emnível nacional, capaz de colabo-rar para o diagnóstico, o plane-jamento de ações e o monitora-mento da situação nutricional dapopulação.

Brasília, 23 de julho de 2002

Nem sempre é lixo o que sejoga fora,mas desperdício feito porcapricho.É luxo torpe que ao vilãodevoraforçar os outros a catar nolixo.

Sinal de mesquinhez é sem-pre o luxoque tão fingidamente escon-de o lixo

�� ���� ������������ ������ �da pobre gente que, osten-tando luxo,faz gente pobre chafurdar nolixo.

Nem sempre o que se jogafora é lixotambém o desperdício faz oluxoforçando a muitos a buscarno lixoa sobra suja dos que têm sóluxo.

Já não se sabe se é luxo oulixotoda sujeira que se esbanja à toachama-se luxo o que de fatoé lixona vida fútil, regalada e boa.

Nem só no luxo existe muitolixotambém no lixo se mistura oluxopor imprudência seja ou porcapricho

pra este é lixo e praquele éluxo.

Não teve luxo o Deus o oni-potenteque veio ao lixo deste mun-do e quissalvar o luxo e o lixo destagenteque só amando pode ser feliz.������� ��� �� ������� ������ �� ������� ����������������

No dia 21 de agosto, aCáritas Diocesana de San-tos visitou oito africanosque chegaram ilegalmen-te no dia 26 de Julho emSantos no navio turco “Ba-likesir”. Vindos do portonigeriano de Lagos, todossolicitaram refúgio noBrasil.

O grupo é formado porquatro de Serra Leoa, doisde Gana, um de Mali e umda Nigéria. “Com exceçãode Bakoue, 16 anos, quenasceu e viveu na cidadede Lagos, todos tem umhistórico de fugas de con-flitos e foram para a Nigé-ria, buscando reconstruiras vidas já destruídas nospaíses de origem. Vendopequenas possibilidadeslá, entraram ilegalmentena embarcação turca semmesmo saber qual destinoteriam”, explica Pablo So-lano, coordenador do Pro-jeto Refugiados.

“Todos se esconderamsozinhos no navio e com opassar dos dias foram se a-presentado para o capitãoda embarcação, após não

suportarem a fome e o to-tal desconforto. A chega-da em Santos foi classifi-cada como um alívio.Querem no Brasil cons-truir uma nova vida, comotodo refugiado”.

Segundo a legislaçãobrasileira, o armador ma-rítimo que trouxer qual-quer pessoa ilegalmentepara o país deve pagarmulta e responsabilizar-sepor ela até o caso ser ana-lisado pelas autoridades.

Segundo Cezira Fur-tim, coordenadora doCentro de Referência paraos Refugiados da CáritasArquidiocesana de SãoPaulo, provavelmente nopróximo mês esses casosserão discutidos no Comi-tê Nacional para os Refu-giados, órgão do Ministé-rio da Justiça que analisaos pedidos de refúgio noBrasil.

A Cáritas santista, emparceria com a Cáritas daCapital, já está colaboran-do no trabalho com algunsrefugiados que moram naBaixada Santista.

Rezar o Pai-Nosso commilhares de jovens, cada umna sua língua, passar a noiteem vígilia com o Papa JoãoPaulo II, conhecer algumascomunidades católicas da pe-quena cidade de Mississauga,da Diocese de Toronto, no Ca-nadá, são algumas das expe-riências que os jovens Thia-go Oliveira, Cinthia Nelli eTatiana Borysow, da Diocesede Santos, levarão para sem-pre em suas histórias.

Representando a Dioce-se de Santos, os jovens, quefazem parte da PJ Diocesa-na, estiveram presentes naJornada Mundial da Juven-tude, realizada em Toronto,no Canadá, de 18 a 28 dejulho passado.

Na primeira etapa da pe-regrinação (até o dia 21), osjovens ficaram alojados emum estádio de Futebol, emOttawa, com capacidade para5 mil jovens. Nessa cidade,havia missas todos os dias demanhã, sempre em Inglês ouFrancês, que eram as línguasoficiais. Também houve pa-lestras, testemunhos e showsde bandas católicas, além damissa de encerramento nodomingo, dia 21. “O que me

marcou mais nos dias emOttawa foi a experiência degrupo, onde quase ninguémse conhecia e até o domingoconseguimos nos integrar es-piritualmente, com momen-tos marcantes de espirituali-dade e adoração ao Santíssi-mo, além de conhecer os cos-tumes dos nossos irmãos deoutros países”, comenta Ta-tiana.

No dia 22, os jovens par-tiram para Toronto, onde fo-ram hospedados por famíliasportuguesas da paróquiaCristo Rei da cidade de Mis-sissauga. “Esse contato comfamílias e jovens de outrasculturas foi muito bonito,pois nos ajudou a perceberum outro jeito de viver o E-vangelho”, avalia Cinthia.

Para Thiago, o ponto altoda Jornada foi a vigília como Papa João Paulo II, no dia27. “Ele falou conosco e nosfez ver a importância de ser-mos ‘sal da terra e luz domundo’, convocando-nospara sermos mais ativos en-quanto Igreja”.

Ao final da Jornada, osjovens voltaram com novacoragem para continuaremsua missão na Diocese.

“Propiciar acesso a bens essenciais como o alimento, o teto, a terra”

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Fotos Chico Surian

Acho que o Jornal PresençaDiocesana veio preencher umalacuna existente em nossa Dio-cese. Com isso, temos informa-ções mais precisas a respeito doque se passa em nossas comuni-dades, além da palavra oficialdos nossos pastores.

Acho que a colaboração dascomunidades tem sido positiva e,como o jornal é novo, ainda va-mos precisar de um tempo paraver o que precisa ser melhoradoou o que está faltando.����������� ������������������������������������������������ ��������� �������

Aniversário doJornal Presença Diocesana

Escreva para o jornalPresença Diocesana.

Dê sua opinião, sugestões e informeacontecimentos de sua comunidade.

Participe e valorize o seu espaço.Av. Cons.Rodrigues Alves, 254

11015-300 - Santos-SP.O Jornal só publicará cartas queestejam com nomes ou endereçoscompletos e se reserva o direito

de resumir cartas queestejam muito extensas.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.brTel/Fax: (13)3221-2964 - 3224-3000

É com grande alegria que cumpri- mentoa todos dessa família do jornal PresençaDiocesana. Um ano de vida. Que bênção! A-través deste informativo nossa Diocese ficapor dentro de todos - ou quase todos - oseventos. Eu acho fantástico porque nós nãotemos condições de estar em todos os acon-tecimentos, retiros, mas ficamos sabendo queo acontecimento foi produtivo e isso nos dei-xa felizes.

Nossa Diocese precisava desse veículo decomunicação. Agora, precisamos de uma rá-dio com mais participação da comunidade.Abraços fraternos,����������������� ���!����"������"����� ����

Desde aqui, em outras terras de Anchie-ta, Caraguatatuba, recebo o jornal PresençaDiocesana. Ausente de minha Diocese,aguardo-o com expectativa,

Leio-o atenciosamente, mês a mês. AquiSantos está presente. Parabéns a todos os res-ponsáveis por essas páginas."����#��������$���� ���%��

Tendo em vista que no dia 20 de julho co-memoramos o dia dedicado ao amigo - Dia daAmizade -, não poderia deixar passar essa data,sem parabenizar todos aqueles que fazem ami-gos através dos meios de comunicação. Nessedia muito especial, podemos questionar sobreo tipo de amigo (a) que somos ou temos, aomesmo tempo expressar nosso reconhecimen-to e gratidão a Deus pelas amizades, pelosamigos que fazem parte desta caminhada e porvocês, do jornal Presença Diocesana, Após-tolos da Comunicação, que podem contribuirsignificativamente para que as pessoas con-quistem e cultivem a verdadeira amizade.$�������&����������"���� #�'� ���� "

Como coordenador do Movimento MãePeregrina, de Cubatão, saúdo a toda equipedo nosso Jornal “Presença Diocesana”. Hátempos nossa Igreja vinha carente de um meiode comunicação, formação e informação. Estejornal veio no momento em que a Igreja pas-sa por sérios ataques de pessoas que querema todo custo afundar o barco de Pedro.

Nosso povo precisa das informações quecontém no Presença Diocesana para não seiludirem com as vãs palavras do mundo, depessoas que não tem Deus no coração e mui-to menos amor fraterno.

Vejo como um fruto muito importante doJPD a integração entre as comunidades, poispassamos a conhecer comunidades.(�� �� ������������)�����������������������������"���'��������!����

O Jornal Presença Diocesanatem sido um espaço aberto paraos leigos na Diocese, o que fazcom que as comunidades se co-nheçam e se comuniquem mais.E sabemos o quanto, nestes tem-pos de globalização, a comuni-cação é importante. Por isso, apágina da Diocese na Internettambém vem somar esse esforçode comunicação.

Por outro lado, acho que de-veria haver mais esforço na di-vulgação do jornal e na distribu-ição nas paróquias.�������$��� ��*���� �"�"��+%��� ����#� �������������,-

Acho que neste primeiro anode circulação, o saldo do Jornaltem sido positivo. Foi um sonhoque se tornou realidade. Agoraprecisamos aperfeiçoá-lo, fazen-do com que ele, cada vez mais,consiga captar os anseios dascomunidades, refletindo o dia-a-dia, a riqueza do que aconteceem nossas paróquias. Esse é umcanal que deve estar sempreaberto.

Temos de nos preocupar tam-bém com a parte técnica, fazercom que o jornal tenha sempreuma boa apresentação e fazercom que chegue em muitos ou-tros lugares - bancas, escolas, re-partições públicas."�.�����%��$��������& � ��/���� �����"� ���������������0��

A celebração do Dia Mundialdo Turismo, que se realizará

no próximo dia 27 de Setembro so-bre o tema: “Ecoturismo, chave dodesenvolvimento sustentável”, ofe-rece-me a agradável oportunidade demencionar algumas reflexões sobreo fenômeno da mobilidade humana.

Entre os inumeráveis turistasque todos os anos “andam pelo mun-do”, há muitos que fazem viagenscom o fim explícito de andar à des-coberta da natureza, explorando-aaté aos ângulos mais recônditos. Umturismo inteligente tende a valorizaras belezas da criação e orienta ohomem para se aproximar dela comrespeito, gozando essa beleza, massem alterar o seu equilíbrio.

Mas, como negar que a humani-dade vive hoje, infelizmente, umaemergência ecológica? Um certo tu-rismo selvagem contribuiu, e aindacontribui, para tal horror. A derroca-da ambiental, com efeito, mostra comevidência algumas das conseqüênci-as das opções feitas segundo interes-ses particulares, que não correspon-dem às exigências próprias da digni-dade do homem. Prevalece, muitasvezes, a desenfreada cobiça em acu-mular riquezas, que impede de ouviro grito alarmante de pobreza de po-vos inteiros.

Não faltam, todavia, razões deesperança. Muitas pessoas, sensí-veis a este problema, há tempos queestão empenhadas em dar-lhe remé-

dio. Elas preocupam-se, antes demais, em recuperar a dimensão es-piritual da relação com a criação,graças à descoberta do dever origi-nariamente confiado por Deus àhumanidade (Gn 2, 15). A “ecolo-gia interior” favorece, de fato, a“ecologia exterior”, com imediatasconseqüências positivas não so-mente para a luta contra a pobrezae a fome dos outros, mas tambémpara a saúde e o bem-estar pessoal.É uma linha que deve ser encoraja-da para fazer aparecer cada vez maisa cultura da vida e para vencer acultura da morte.

Além disso, vai-se afirmandouma nova sensibilidade, comumen-te conhecida com o nome de“ecoturismo”. Nos seus pressupos-tos, ela é certamente boa. Mas de-

ver-se-á vigiar para que não sedesnature e não se torne um veículode exploração e de discriminação.De fato, se por acaso se promoves-se a defesa do ambiente como fimem si mesma, correr-se-ia o risco dever nascer modernas formas decolonialismo, que prejudicariam ostradicionais direitos das comunida-des residentes num determinado ter-ritório. Veríamos dificultados a so-brevivência e o desenvolvimento dasculturas locais e seriam subtraídosrecursos econômicos à autoridadedos governos locais, primeiros res-ponsáveis dos ecossistemas e dasricas biodiversidades presentes nosrespectivos territórios.

O crente tira da fé um eficaz es-tímulo orientador nas suas relaçõescom o ambiente e no empenho paraconservar a sua integridade com van-tagens para o homem de hoje e deamanhã.

Desejo que a celebração do pró-ximo Dia Mundial de Turismo aju-de a descobrir os valores inerentesa esta experiência humana decontacto com a criação e leve cadaum ao respeito pelo habitat naturale pelas culturas locais. Confio à in-tercessão de Maria, Mãe de Cristo,quantos se interessam por este se-tor específico da vida humana, in-vocando sobre todos a bênção deDeus onipotente.

Veja o texto completo no site:www.vatican.va

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Maria, esperançae modelo da Igreja

A Igreja de Santos está recolhidacom Nossa Senhora do Monte

Serrat, presente na Catedral da Ci-dade da qual foi declarada padroeirano ano de 1954 e proclamada comotal, no dia 8 de setembro de 1955. Acidade de Santos e toda a BaixadaSantista se recolhe a seus pés e vaicelebrar solenemente a festa.

Nestes dias de recolhimentoespiritual, é sugestivo um poema-oração de Paul Claudel: “É meio-dia. Vejo a Igreja aberta. É preci-so entrar. Mãe de Jesus Cristo, nãovenho rezar. Não tenho nada parate oferecer e nada para pedir. Ve-nho, somente, ó Mãe, para te con-templar. Contemplar-te, chorar defelicidade... Sem dizer nada, masolhar teu rosto, deixar que o cora-ção cante livremente. Não dizernada, mas cantar somente, porqueo coração está repleto de alegria!”

Que Maria nos ensine a amar,nesta noite escura do egoísmo e dafalta de solidariedade. Nós somosa Igreja e a Igreja está em nós. Aoamar Maria nos tornamos Igreja,pois na origem a Igreja não foi fei-ta, mas nasceu. Nasceu quando naalma de Maria brotou o “Fiat:faça-se em mim segundo tua von-tade!” Esta é a Igreja que devemosser: aquela que faz a vontade doPai. Maria é esperança e modelo daIgreja, porque Ela acolhe, corres-ponde e partilha o amor.

1 - Maria acolhe o amor. Du-rante toda sua vida, Maria recebeutudo de Deus. Senão vejamos: naanunciação recebeu a Boa Notíciado nascimento de Jesus em seu seioe tornou-se serva de Deus. Assim aIgreja deve ser: acolher Jesus quevem. Maria recebeu em seu seio oFilho do Pai Eterno, Aquele queestava “no seio do Pai”. O seio deMaria foi digno de receber o Ver-

bo Encarnado. À imagem dela, todaa Igreja é chamada a ser “seio” queoferece Jesus ao mundo.

Maria louva o Senhor: “O Se-nhor fez grande coisas em mim –Ela recebeu em si mesma o Doadorde todas as graças – porque olhoupara a humildade de sua serva!”A Igreja, como Maria, tem consci-ência de sua nulidade e proclama agrandeza do Senhor.

Maria conservava todas as pa-lavras que ouvira e as guardava emseu coração. Ela é perene acolhi-mento e escuta. A Igreja conserva aPalavra, vive-a e a comunica na es-perança, na humildade e na alegria.

2 - Maria, ao mesmo tempo, cor-responde ao amor: “Feliz és tu por-que acreditaste!” Sua vida foi umsim total à Palavra e por ele deixouconduzir sua vida: na fuga ao Egito,em Nazaré, em Caná, no Calvário eno Cenáculo aguardando o EspíritoSanto. Em Maria, a Igreja se vê comoa comunidade dos que crêem.

Por longos anos, na família deNazaré, Maria esteve muito próxi-ma de Jesus: no trabalho, na alegria,nas dificuldades, na pobreza e natransparência. Assim nos deu o

exemplo de intimidade com Jesus,de serviço concreto e atento a Ele.

Maria louva e engrandece aoSenhor. A Igreja se sente convida-da ao louvor e à adoração. Mas elaestá também junto à cruz de Jesus,unida a Jesus também em seu so-frimento. Humanamente tudo pare-cia perdido: bastava-lhe estar comJesus. Torna-se assim o protótipoda Igreja sob a Cruz.

3 – Maria é também o amorpartilhado: Após a anunciação,imediatamente vai visitar Isabel ese põe a serviço. Leva Jesus em seuseio. O Espírito Santo ilumina aprima e faz saltar de alegria o me-nino em seu seio. Ao nascer Jesus,no Presépio, ela o apresenta aospastores e aos reis magos. Hoje, elacontinua fazendo esta manifestaçãode Jesus em Fátima, Lourdes, Gua-dalupe, Aparecida... Ela é a estrelada evangelização! Em Caná, ela dizde forma profética, falando de Je-sus: “Fazei tudo o que Ele vos dis-ser!” Apresenta a Jesus comoAquele que haverá de salvar toda ahumanidade: Só Ele pode mudar aágua em vinho, só Ele pode reali-zar o plano salvífico do Pai.

Entremos na Catedral nestes diasou em seu Santuário no monte e con-templemos Maria. Como o poeta,simplesmente olhemos para ela comJesus nos braços. O poeta não tinhanada a pedir. Quem sabe, nós temosmuito a pedir: por nós próprios, pornossa cidade, pelas famílias, pela ju-ventude; pelas crianças; pela Educa-ção; pela saúde e seu atendimento;para que se supere a violência; paraque se esqueça a droga; para que hajasolidariedade; para que se vença o de-semprego; para que possamos perdo-ar; para que a Igreja seja aquela queacolhe o amor, que corresponde aoamor e que partilhe o amor com ge-nerosidade e força interior. NossaSenhora do Monte, rogai por nós.

Cumprimento a equipe que realiza oSitediocese pelo trabalho responsável, pelavariedade nas informações e, principalmen-te, pela contemporaneidade. Uma página quemarca o tempo com uma grande presença. Emuita responsabilidade. Abraços.#� 3�'������2������ ��

D. Jacyr Francisco,En NOTICELAM, la agencia de noticias

del CELAM, hemos querido este sábado (dia10 de agosto) publicitar la página web de sudiócesis. Agradeceremos, en adelante,cualquier información que nos puedan hacerllegar a nuestro correo electrónico.

Nuestra tarea es colaborar con el acerca-miento y conocimiento mutuo de nuestraIglesia Latinoamericana y del Caribe.Felicitaciones por la excelente página. ������������� ��4����������� ����������,���������"��� �5�������������������������������������������� !!"""����������

À equipe do site da Diocese de Santos,obrigado por me enviarem o vosso bole-

tim. Boa missão na Evangelização dos po-vos! Estou de férias em Portugal, mas em Se-tembro reiniciarei minha missão junto aos mi-grantes de lingua Portuguesa da comunidadede Friburgo, na Suíça.

Rezem pelos migrantes, em especial osmais necessitados!"�.#������ ������ 6��� ��#������$���������%�

Diocese na Internet

A cada visita que fazemos aosnossos amigos vamos encon-

trando em lugar de destaque umaverdadeira biblioteca (Bíblia) quesão livros que nos contam sobre as“novidades” do Reino, vividas emmutirão, na busca de interpretarcada momento como expressão for-te do Sagrado em nossa vida.

Ao longo dos séculos, eles pro-vêm de dezenas de autores: pes-soas, grupos, comunidades, viven-do experiências diferentes a partirde línguas, histórias e momentos.

Apresentam gêneros literáriostão diversos quanto à narrativa his-tórica, às leis, à pregação, à ora-ção, à poesia, à carta, ao romance,à profecia...

As “Sagradas Letras” nascemde corações com a convicção de quesão amados e conduzidos por Deus.Relatam os apelos Divinos e as re-

ações humanas (indagações, quei-xas, louvor, ações de graças). Como tempo tudo foi transmitido comoPalavra de Deus, experienciada evivida de pais para filhos e maistarde escrita com “aquele toque”especial humano que jamais deixoude sentir os sinais Sagrados na vida.

É necessário que a Palavra deDeus seja degustada, saboreada,comida e em nosso sangue se torneelementos de justiça e vida nova.

A cada momento somos convi-dados a reler a nossa história à luzdaquilo que Deus nos diz atravésda sua Palavra: A vida religiosa, aeconomia, a política, o relaciona-mento com o diferente...

Este é o um momento em que,mais uma vez estamos nos aproxi-mando das eleições. Além de esco-lher bem os candidatos, é necessá-rio que acompanhemos a conduta

deles para que, sendo nossos repre-sentantes, possam apresentar nos-sos sonhos, principalmente nossogrito em busca de justiça, paz, saú-de e pão para todos.

Nosso voto é um verdadeirotesouro. É o futuro em jogo... A“Carta da Vida” é escrita ao lon-go da caminhada. Não somos um“papel” em branco (ou nulo) comnossa assinatura para que outraspessoas possam “escrever” a nos-sa vida por nós.

Também destas eleições depen-derá aquilo que queremos ou nãoviver: tenhamos diante dos olhos osmilhões de irmãos que vivem abai-xo da linha de pobreza.

Sejamos verdadeiros profe-tas, anunciadores do Reino, e de-nunciadores de toda forma demorte, para que tenhamos “Vidaem plenitude”.

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Lu Corrêa

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Para que as crianças e os jovens dasnossas escolas cresçam na fé e nacoerência cristã, sob a orientação deeducadores sábios e dedicados.Dia 7: Independência do Brail e Gri-to dos excluídosDia 8: Dia da alfabetizaçãoDia 10: Dia da ImprensaDia 14: Exaltação da Santa CruzDia 29: Dia da Bíblia

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O Antigo Testamento éuma biblioteca contendo 46livros, nos quais encontra-mos as experiências indivi-duais e coletivas feitas pelopovo de Israel com Deus.

Podemos dividir esseslivros em quatro grandesblocos ou tipos de escri-tos: o Pentateuco, os li-vros históricos, os livrospoéticos e sapienciais eos livros proféticos.

Vejamos, a seguir, umpouco mais de cada bloco:

1 - PentateucoAbrange os cinco pri-

meiros livros da Bíblia. NoPentateuco encontramos osrelatos da criação do mun-do e do ser humano, a for-mação do povo de Israel,bem como sua libertação econdução pelo deserto embusca de uma terra melhor.Também temos as normasbásicas para organizar umasociedade justa e fraterna.

2 - Livros históricosApresentam os vários

momentos da vida dopovo de Israel na terraprometida por Deus e tam-bém no exílio: seus êxitos,lutas e ainda as conseqü-ências práticas de sua fi-delidade ou infidelidade

ao Deus da Aliança.3 - Livros poéticos e sa-

pienciaisMostram uma grande re-

flexão de Israel baseada nasexperiências concretas devida. Esses livros abordamos problemas que surgem navida de cada pessoa e queimplicam um discernimen-to, sendo assim possível en-contrar sentido e realizaçãona vida.

4 - Livros proféticosDeixam claro uma críti-

ca profunda do presente,para abrir caminhos para ofuturo. Os profetas, antes doexílio, voltam suas críticaspara as estruturas políticas,econômicas, sociais e religi-osas, marcadamente injustase opressoras, muito presen-tes no tempo da monarquia.

Depois do exílio daBabilônia, os profetas er-guerão a voz para anunciara consolação e esperança noSenhor. Tudo isso para queo povo tenha condições dereconstruir sua história deacordo com o projeto daAliança com Javé.

Nosso leitor GilbertoVasconcelos, de Praia Gran-de, nos faz a seguinte obser-vação e pergunta: “CertosMovimentos, como Vicenti-nos, Legião de Maria, Apos-tolado da Oração e outros,existem no mundo inteiro hámuitos anos, até há séculos.Foram e são aprovados pelaIgreja e o Papa os incentiva.Por que alguns padres nãoaceitam esses Movimentosem suas Paróquias?”

Meu caro Gilberto. Inici-almente o meu obrigado pelasua preocupação e por colo-car publicamente, de umaforma católica, a sua dúvida.Você disse bem ao afirmarque alguns Movimentos exis-tem há muito tempo e são in-centivados pela Igreja. Elesnasceram em momentos di-ferentes e em locais diferen-tes neste imenso mundo deDeus. Nasceram para lem-brar determinados pontosque andavam meio esqueci-dos. Tiveram e tem o seu lu-gar dentro das atividades pas-torais, principalmente atravésdos leigos.

O Concílio Vaticano II, ogrande marco incentivador dapastoral dos leigos, no Decre-to Apostolicam Actuositatem,sobre o Apostolado dos Lei-gos, nos diz, em seu número1352: “Abrem-se aos leigosinúmeras ocasiões de exerce-rem o apostolado da evange-lização e santificação. O pró-prio testemunho da vida cris-tã e as boas obras feitas emespírito sobrenatural possuema força de atraírem os homenspara a fé em Deus.” Portanto,toda a atividade leiga na Igre-ja é vivida em função da cons-trução de um mundo novo,fundamentados no mandatodo Senhor.

A grande maneira de ca-tivar alguns sacerdotes, que,muitas vezes, por motivospróprios, não incentivam ounão gostam de determinadosmovimentos, é o testemunhoe o diálogo. Eu , particular-mente, gosto muito do Apos-tolado da Oração. Tinha ape-nas 10 anos de idade quando

meu primeiro pároco meimpôs a fita, que eu usavacom amor e carinho.

Acontece que, numa de-terminada paróquia, o páro-co sempre vivia às turras coma presidente do Apostolado.Os dois não combinavam emnada. Ele, como não podiadescontar na senhora idosa assuas raivas, escrevia tudo noLivro Tombo da Paróquia. Onovo pároco, quando assu-miu, leu o Livro Tombo e fi-cou com um pé atrás. A pie-dosa senhora, para não ter queviver brigando e tentandoconquistar o novo padre, pro-curou saber qual era seu bolopreferido. Fez o bolo e foi le-var ao padre, com um gestode simpatia e acolhida. Aque-le gesto selou a amizade en-tre os dois e o trabalho pas-toral foi feito com amor e ca-rinho. Foi um simples gesto...

Hoje, Gilberto, muitas ve-zes falta o diálogo, um gestode carinho, tanto dos leigoscomo dos padres. Tudo se re-solve pelo testemunho, pelacoerência de vida. O que nãopodemos, nem leigos e nempadres, é impor o que gosta-mos, em detrimento de outrosmovimentos e atividades.

Nossos bispos sempre re-comendam que tudo deve serfeito tendo em vista o bemcomum. Experimente dialo-gar (até um bolo faz bem...),dar bom testemunho, mostrarao padre o valor destes mo-vimentos. Se nada der certo,nós temos um grande recur-so que é a oração. Quantasvezes nós criticamos e dei-xamos de rezar pela pessoa,pelo padre, pelo leigo. A ora-ção faz bem e alcança o bem,pois é dirigida a Deus.

Que tal, meu amigo? Va-mos, então, rezar pelos nos-sos padres e pelos nossos lei-gos atuantes. Tudo, então, po-derá ser transformado pelaforça da oração.

������������� �� �������� �A comunidade hoje, mais do

que nunca, tem uma certa difi-culdade de realmente entendero que é espiritualidade, pois es-tamos em meio a uma ebuliçãode espiritualismos, esoterismos,e o povo fica meio perdido. Agrande preocupação nas comu-nidades, nas pastorais, é estarcolocando a Bíblia na mão dopovo, mas que seja lida, conhe-cida como deve ser, tendo aatenção de não forjar, mascararo texto. E aí está o ‘x’ da ques-tão. Quando a gente fala ‘Deusé Amor”, a gente tem de se per-guntar: mas que Deus é esse?����������������������

Cabe a nós mostrar que esseDeus Amor não é chavão, um slo-gan, mas alguém que a Bíbliamostra conduzindo um povo.Mas tem um fio condutor na Bí-blia: Deus Amor é o Deus defen-sor da vida e isso vai servir comoroteiro para uma espiritualidadecomprometida. E ela está aí: nadefesa dos pobres, daquele queprecisa ter um espaço na comu-nidade. O leitor da Bíblia vaiolhar bem para a Palavra comesse olhar que busca Deus, masnão foge da realidade, e vai des-cobrir Deus conduzindo-o, agin-do na sua história.������������������ ��� ������� �� ������������������ ���

A espiritualidade bíblica nosproporciona um encontro ou umdiálogo com Deus e esse Deusvai mostrar minha identidade decristão e revelar seu projeto, enós vamos ter a possibilidade deconhecer esse projeto, com ospés no chão, mas com o cora-ção em Deus. É na caminhadaque vamos encontrar Deus, nãofugindo dela. Aí, sim, a palavrade Deus pode e deve na vida decada um ser a referência, para agente firmar nossa identidade de

Maria Menezes: “Buscar na Bíblia o jeito de Deus agir”

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Maria Menezes é catequis-ta há 20 anos, professora daEducação Infantil e do Ensi-no Fundamental na rede pú-blica. Em 2001 lecionou In-trodução à Sagrada Escritu-ra e Teologia Pastoral no Ins-tituto de Teologia Beato An-chieta, da Diocese de Santos.

cristão. Se busco na Palavra deDeus ouvir Deus, vou encontra-lo de verdade. � �� ��� ����� ��� ������� � ��������� ���������������!�� ���������������� �"��� �

Isso é muito comum, ler aBíblia não é um caminho fácil,e, às vezes, preferimos uma fór-mula. Mas, hoje as comunida-des estão tendo a preocupaçãode formar melhor, orientar osleigos, os agentes de pastoral,dentro da Palavra de Deus.Existem vários métodos de lera Bíblia. O desafio é buscaruma leitura que revele a presen-ça desse Deus que te compro-mete com a vida e com o outro.Um dos métodos mais usadoshoje é o da lectio divina, é ummétodo antigo, baseado no tri-pé pessoa, comunidade, socie-dade, com a Bíblia permeandotudo isso. Ele leva a pessoa aolhar o texto, no seu contextohistórico, a conhecer a formaliterária e a intenção do autor,a olhar e entender nossa reali-dade hoje e qual a mensagemdo texto para nós. Em seguida,devemos rezar, contemplaraquela Palavra. É claro que isso

requer um pouco de tempo, queprecisa ser encontrado.#������������������������$ ���� �������������� ��%��������� ��

A pessoa está fragmentada,tentando sobreviver, sem iden-tidade, sob grandes pressões quevêm da economia, dos meios decomunicação etc. Então, acabamse formando dois grandes mo-vimentos: o que se fecha e justi-fica seu fechamento em nome deDeus, que é o movimento fun-damentalista, e o que busca tudo,como se estivesse entrandonuma loja de departamento ecomprando aquilo que te fazbem. E nas nossas comunidades,às vezes, surgem grupos quebuscam respostas imediatas peloemocional. Então se passa commuita facilidade da oração (quedeveria ser um encontro comDeus) para sessões de terapia,sessões coletivas de catarse. Aíse perde o fio condutor que a Bí-blia coloca: a defesa da vida.�����������������$��% �&&&

Porque é uma religião inti-mista, com um Deus que vai re-solver a dor no meu pé, que vai

resolver o meu problema pesso-al, enquanto a gente sabe que oproblema do emprego é um pro-blema mundial, de uma situaçãoeconômica mundial. Então émais fácil buscar soluçõesimediatistas, com um Deus mi-lagreiro, que é a solução de tudo.Mas o Deus Amor que Joãoapresenta é um Deus que temexigências, que vai fazer comque aquele que caminha mudesua vida e, aí sim, vai acontecera transformação social também.Quem se pauta pela espirituali-dade bíblica olha a realidade demodo diferente, passa a ter com-promisso com a vida, passa a vero rosto de Deus no outro. � ���� ���� �� �������� � ������ �� �������� �

A educação da fé é perma-nente e a preocupação da Cate-quese é atingir as famílias comoum todo, não ficar só numa pre-paração para os sacramentos,mas educar para a fé, para que acriança possa fazer a experiên-cia numa comunidade de fé,como aponta a experiência bí-blica. Com isso, a nova geraçãovai ser mais consciente de suaidentidade de cristão. E a comu-nidade precisa ser acolhedora,porque a criança ouve, mas sepauta pelo exemplo. A comuni-dade tem de ser esse modelo defé, mesmo diante dos novos de-safios que a família vive.

Soberania não se nego-cia! Este é o lema do VIIIGrito dos Excluídos no Bra-sil, que mais uma vez se rea-lizará no dia 7 de setembro.O lema vem a calhar, pois éproposto num período emque, a todo custo, tentam im-plantar o tratado de livre co-mércio, a ALCA. A bem daverdade, deve-se dizer quenão é um tratado e sim, umaimposição, onde as regras dojogo já estão estabelecidas. Oque os EUA querem mesmoé implementá-las.

Aceitar a ALCA é dizernão a nossa soberania, é di-zer não ao direito dos povoslatino-americanos de traça-rem seus destinos. Trata-sede uma estratégia norte-ame-ricana para liberar os territó-rios de nossos países para ocapital. Quinhentas grandesempresas detêm 73% do PIBmundial, sendo que 85% de-las são norte-americanas.

A Área de Livre Comér-cio das Américas está sendotratada às escondidas, em se-gredo, justamente porqueinteressa ao país mais pode-roso do mundo e com certe-za alguém será lesado. Naspalavras do general ColinPowell, secretário de Estadodo Governo Bush, pode-seperceber claramente qual é oobjetivo deles: “Nós quere-mos vender mercadorias,tecnologia e serviços norte-americanos, sem obstáculosou restrições, para um mer-cado único de 800 milhõesde pessoas, com uma rendatotal de 2 trilhões de dólaresanuais...”. Nas palavras de

Bill Clinton também: “Nóstemos 4% da populaçãomundial e controlamos 22%da riqueza do mundo. Se qui-sermos manter esta fatia deriqueza, nós precisamos ven-der para os outros 96% dapopulação”

Porém, para conquistar egarantir nossos direitos, énecessária muita participaçãonos mais variados níveis. OGrito dos Excluídos, porexemplo, aponta precisamen-te para isto: que os excluídossejam os protagonistas econstrutores de sua própriahistória.

No mês de outubro, apóso Grito dos Excluídos e doPlebiscito da ALCA, teremosainda eleições para presiden-te, governadores e legislado-res. Esperamos que se elejamcandidatos comprometidoscom a mudança do modeloeconômico neoliberal.

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Mateus, coletor de impostos,apóstolo e evangelista foge dodinheiro para um serviço de per-feita pobreza: a proclamação damensagem cristã. O evangelhoa ele atribuído nos fala maisamplamente que os outros trêsdo uso certo do dinheiro: “Nãoajunteis para vós tesouros na ter-ra, onde a traça e o caruncho osdestróem, e onde os ladrões ar-rombam e roubam, mas ajuntaipara vós tesouros nos céus”.

Quando falam do episódiodo coletor de impostos, chama-do a seguir Jesus, os outros e-vangelistas, Marcos e Lucas,falam de Levi. Mateus, ao con-trário, prefere denominar-secom o nome mais conhecido deMateus e usa o apelido de pu-blicano, que soa como usuárioou avarento, para demonstraraos leitores - conforme escreveS. Jerônimo - “que ninguémdeve desesperar da salvação, sehouver uma conversão para umavida melhor”.

Após o episódio do chama-do, o evangelho lembra Mateusuma única vez, falando da elei-ção dos apóstolos. Da atividadede são Mateus após Pentecostes,conhecemos somente as admi-ráveis páginas do seu evangelho,dirigido particularmente aos he-breus e que é caracterizado porcinco grandes discursos de Je-sus sobre o Reino de Deus. Foiescrito com toda a certeza antesda destruição de Jerusalém, noano 70. Segundo a Tradição, SãoMateus sofreu o martírio, sendoapedrejado, queimado e decapi-tado na Etiópia, de onde as relí-quias do santo teriam sido trans-portadas no século X para Sa-lerno, onde até hoje são honra-das. Sua festa é celebrada no dia21 de setembro.

� �� �����������������������A Renovação Carismática Católica da Diocese de Santos (Secretaria Ágape)

está com inscrições abertas para o próximo Encontro para Casais - Nível I, desti-nado a casais que não fizeram a 1ª experiência de oração.

Dias: 4 a 6 de outubro de 2002. Local: Casa de Retiros D. David Picão -CEFAS. O retiro será fechado e os participantes dormirão no local. É necessáriolevar roupa de cama e banho, Bíblia e livro de canto. Valor: R$ 50,00 por casal(incluindo café da manhã, almoço e jantar).

Informações: Ernande/Tereza - (13)3224-1001.Inscrição e pagamento: Dia 18 de setembro, na Igreja S. Benedito.

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são não pode ser apropriadapor um grupo, ou delegadapara uma comunidade, querde religiosos ou leigos. “Porisso, a atividade missionáriadever ser uma característicada pastoral de conjunto e nãoapenas tarefa da infância mis-sionária ou dos comipas, porexemplo”, salientou.

������������Um terceiro aspecto abor-

dado por Pe. Giorgio foi emrelação aos eixos norteadoresda ação missionária. “Paraevitar generalidades, deve-mos ter bem claro que a mis-são se pauta pela universali-dade, pelo seu caráter profé-tico e pela sua eclesialidade,isto é, não é um empreendi-mento solitário. Além disso,devemos nos questionar so-bre o protagonismo dos lei-gos nesse processe e a neces-sidade da organização e daformação missionária”.

*Pe. Giorgio Paleari émembro do Pontifício Insti-tuto para as Missões no Ex-terior (PIME) e secretárioexecutivo da Comissão Mis-sionária Nacional (COMI-NA), da CNBB.

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Pe. Giorgio Paleari: “Missão é caminho, não chegada”

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Agentes devem trabalhar em sintonia com as demais pastorais

Chico SurianCapacitar voluntários

para que, sob a orientação dopároco e em nome da comu-nidade eclesial, prestem umserviço de evangelização eatendimento junto aos enfer-mos, profissionais e institui-ções da área da Saúde.

Este é o principal objeti-vo do curso de formação denovos agentes da Pastoral daSaúde na Paróquia Hospita-lar Santa Cruz, em Santos.Durante o mês de agosto, cer-ca de 100 voluntários de San-tos e São Vicente participa-ram dos encontros de forma-ção, coordenados pelo PadreArcídio Favretto, assessordiocesano da Pastoral daSaúde.

Ainda para o segundo se-mestre, já estão sendo agen-dados os cursos para outrasRegiões Pastorais, como Li-toral Sul, Cubatão e Guaru-já. “Desse modo poderemosatender melhor todas as Re-giões e os agentes não preci-sam se deslocar sempre paraSantos”, avalia Pe. Arcídio.

Distribuído em 4 aulas, ocurso apresenta as diretrizesda Pastoral da Saúde, as áre-as de atuação e o perfil doagente. “Ás vezes, as pessoasainda acham que a Pastoralda Saúde só serve para a horada morte. Mas há todo umtrabalho pastoral que é feitonas paróquias, nas residênci-as, nos hospitais, nas univer-sidades. E não apenas deatendimento aos enfermos,

mas principalmente de cons-cientização sobre a importân-cia da saúde e o que se devefazer para evitar as doenças”,lembra o assessor.

Para ser um agente daPastoral da Saúde, o agentedeve ter um bom equilíbrioemocional, espírito coopera-tivo, saber acolher e ouvir,bom conhecimento da doutri-na cristã, dentre outras qua-lidades e habilidades.

ANUNCIE

JornalPresença

Diocesana40 mil exemplares,

distribuídos em 9 cida-des da Baixada Santista.

Telefone(13) 3224-3000

O Conselho Diocesano dePastoral (CDPa) definiu naúltima reunião, no dia 17 deagosto, a próxima Assem-bléia Diocesana de Pastoral,a ser realizada no dia 19 deoutubro, conforme previstono Estatuto do CDPa.

A Assembléia terá um ca-ráter formativo-avaliativo-celebrativo. O tema da for-mação será “Pastoral de Con-junto” e na avaliação, os a-gentes terão a missão de fa-zer um balanço da situaçãopastoral na Diocese, levandoem conta as resoluções sino-dais. “É importante tomar-mos consciência de onde es-tamos e o do que queremos,e quais nossas dificuldades

enquanto Igreja”, avalia D.Jacyr Francisco Braido, pre-sidente do Conselho.

Também nessa Assem-bléia será apresentado o pla-no nacional da ConferênciaNacional dos Bispos do Bra-sil (CNBB) para o Ano Vo-cacional 2003. “A partir des-sa perspectiva, em sintoniacom a Igreja no Brasil, é quevamos elaborar nosso plane-jamento pastoral diocesano”,explica Pe. Antonio AlbertoFinotti, coordenador diocesa-no de Pastoral.

Para a Assembléia, os a-gentes deverão trazer umaprévia de suas atividades pas-torais para 2003, para com-por o calendário diocesano.

Membros do Conselho começam a preparar assembléia

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Pesquisa terá projeto-piloto numa paróquia de Santos

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Um grupo de quatro pro-fessores das áreas de Socio-logia, Estatística e Economiada Universidade Católica deSantos (UniSantos) já estádando os primeiros passospara o levantamento sócio-econômico na Baixada San-tista, que irá compor o ‘mapada miséria e da fome’ nasnove cidades que fazem par-te da Diocese de Santos.

Em encontro com o coor-denador diocesano de Pasto-ral, Pe. Antonio Alberto Fi-notti, e o vice-coordenador,Pe. Valdeci João dos Santos,ficou acertada a realização deum projeto-piloto da pesqui-

sa na paróquia Sagrada Fa-mília, na Zona Noroeste deSantos. Com isso, os pesqui-sadores pretendem identifi-car melhor os critérios e ne-cessidades que serão usadosna pesquisa geral nas demaiscidades.

Também ficou definida arealização de um levanta-mento das ações sociais já re-alizadas pelas paróquias, quecontará com a participaçãode agentes pastorais.

Fazem parte do grupo osprofessores Dalva Mendes,Marinez Villela, José CarlosGomes e Cláudio José dosSantos.

Lu Corrêa

“Os caminhos da missãoe a espiritualidade missioná-ria” foi o tema da reflexãoapresentada pelo Pe. GiorgioPaleari* na Jornada de Estu-dos Pastorais (JEP), realiza-da no dia 22 de agosto. O en-contro reuniu sacerdotes, re-ligiosos e diáconos, no Cen-tro de Formação para o Apos-tolado de Santos (CEFAS) efoi uma preparação para avivência do Mês Missionáriona Diocese.

����������Inicialmente, Pe. Giorgio

apresentou a missão “comoparte fundamental da identi-dade da Igreja e não um ele-mento facultativo. Porém, eladeve ser vista sempre comoum fator gerador de mudan-ça, de deslocamento, que levao missionário a viver a mís-tica do caminho”.

Segundo Padre Giorgio,caminho, ao lado de aliança,é uma das palavras-chavepara a compreensão da His-tória da Salvação. “O Povode Deus só começa a adqui-rir identidade de Povo deDeus quando sai do Egito.No Egito havia até então umamassa de escravos. Foi no

deserto, durante 40 anos, pe-regrinando, que o povo foicriando sua identidade. Enessa experiência do deser-to, Deus se revela ao povo nocaminho, enquanto caminhacom o povo. A caminho deJerusalém, Jesus caminha àfrente dos discípulos; emEmaús, Deus se revela nocaminho com os apóstolos;São Paulo encontra a revela-ção a caminho de Damasco”.

Entretanto, essa condiçãode peregrino coloca o missi-onário em contínuo confron-to com a necessidade de se-gurança, já que “a única cer-

teza que podemos ter é a pre-sença de Deus conosco. Es-tamos sempre tentando do-mesticar o futuro, a chegada,querendo saber ‘para ondevamos, onde o Mestre mora’.Mas a essa pergunta, Jesusresponde: ‘Vinde e Vede. Eusou o Caminho, não a chega-da’. Isto é, a perspectiva daTerra Prometida dever serconstruída a cada dia e estarsempre no horizonte da espi-ritualidade missionária.

�����������Sendo elemento essenci-

al da identidade cristã, a mis-

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Conforme os artigos 27 e 28 dos Estatutos do Conse-lho Diocesano de Pastoral, D. Jacyr Francisco Braido,Bispo Diocesano de Santos e presidente do Conselho, con-voca para a Assembléia Diocesana de Pastoral, a ser reali-zada no dia 19 de outubro, das 8h30 às 17 horas, no LiceuSantista, em Santos, com a seguinte pauta:- Abertura e espiritualidade- Palestra Pastoral de Conjunto e Sínodo Diocesano- Trabalho em grupo- Plenária e avaliação- Apresentação do Ano Vocacional Nacional 2003- Proposta de Calendário Diocesano- Celebração de EncerramentoEstão convocados para esta Assembléia todos os mem-bros do Conselho Diocesano de Pastoral, coordenadoresdas Regiões Pastorais, párocos e vigários paroquiais, 2(dois) representantes das dimensões comunitária-partici-pativa, missionária, bíblico-catequética, litúrgica, sócio-transformadora, além de representantes de cada pastoral,serviço, movimento ou associação.

Santos, 17 de agosto de 2002D. Jacyr Francisco Braido

Presidente do Conselho Diocesano de Pastoral

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O Conselho Missioná-rio Diocesano promove emsetembro o Encontro Dio-cesano de Animação Mis-sionária. Este ano, o encon-tro terá como temas “Cele-brando os 40 anos do Con-cílio Vaticano II - Um Con-cílio Universal e Missioná-rio para o Novo Milênio”,apresentado por D. DavidPicão, Bispo Emérito de

Santos; e “Missão e PovosIndígenas”, apresentadopelo Pe. Alcides Costa(Missionário Comboniano).Data: 15 de setembroHorário: das 8h30 às17h30Local: Paróquia N.S. Apa-recida - MongaguáTaxa: R$ 3,00 por partici-pante (10 participantes porparóquia e/ou comunidade).

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Chico Surian

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D. David (dir), D. Jacyr ePe. José Paulo, após a

missa na Catedral

No dia 18de agosto, acomunidadeda Catedralde Santosc e l e b r o ucom muitaalegria os 79anos de vidade D. DavidPicão, BispoEmérito deSantos.

Durantea celebra-ção, D. Jacyr FranciscoBraido, Bispo Diocesano,agradeceu a presença de D.David na Diocese e todo oseu testemunho de fé e em-penho pastoral.

Nascido em RibeirãoPreto, D. David assumiu aDiocese de Santos em

1966, ficando à frente daDiocese até 2000. Atual-mente é o assessor nacio-nal do Movimento VidaAscendente.

Chegar ao fim deste pri-meiro ano de circulação,com tiragem mensal de 40mil exemplares, distribuí-dos em nove cidades da Bai-xada Santista, e nas CúriasDiocesanas do Regional Sul1 (Estado de São Paulo) é omelhor presente para nós,da equipe do Jornal Presen-ça Diocesana.

E passar por esta etapa

com a sensação de que o jor-nal já está ‘pequeno’ - issoporque não estamos conse-guindo atender a contento atodas as nossas comunidades- nos coloca diante da neces-sidade de trabalharmos ain-da mais para que ele se tornecom mais clareza o espelhoda riqueza de vida e de fé denossa Diocese.

Queremos agradecer de

modo muito especial a colabo-ração de dezenas de repórte-res e fotógrafos espalhados pe-las paróquias, comunidades,grupos, pastorais e movimen-tos que nos ajudam a retratarcom mais fidelidade o cotidi-ano dessas comunidades.

Acreditamos que aindatemos um longo caminhopela frente, sobretudo em re-lação a nossa tarefa principal

que é a de fomentar o senti-do de unidade eclesial epastoral em nossa Diocese,levando a todos a Boa Novado Evangelho, testemunha-da e anunciada pelas comu-nidades.

Quanto às falhas, esta-mos procurando corrigi-lasno decorrer da caminhada,no exercício do diálogo e dafraternidade.

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Um sentimento de gra-tidão e vitória pôde ser vi-vido pela comunidade daCapela Santana e São Joa-quim, da Paróquia SãoJoão Batista, no Morro daNova Cintra, em Santos.No dia 28 de julho, com apresença do Bispo Dioce-sano, D. Jacyr FranciscoBraido, a comunidade ce-lebrou a missa de inaugu-ração do Centro Comuni-tário, como um marco dadedicação coletiva.

Foram mais de vinteanos, desde a doação doterreno, feita pelo imigran-te português Antonio Fer-nandes Egas (representadona celebração pela filhaOndina Egas), até a cons-trução do primeiro piso,que vai receber diversasatividades, como o traba-lho da Pastoral da Criança,cursos profissionalizantespara jovens e adultos (emparceria com a prefeiturade Santos), catequese e en-contros de evangelização,dentre outros.

A próxima etapa será aconstrução do segundopiso, onde será instala a

Capela de Santana e SãoJoaquim.

Durante a homilia, D.Jacyr lembrou que, "sen-do o dia de Santa Ana eSão Joaquim, pais deNossa Senhora, esta cele-bração é a celebração dafamília. E a família deMaria nos ensina a vivercom sabedoria, na simpli-cidade, aprendendo aamar e a descobrir os ver-dadeiros valores. Assimcomo a família deve estarunida para resistir aosapelos que o mundo ofe-rece, a comunidade tam-bém deve se esforçar paraviver a comunhão, comosinal dos verdadeiros va-lores evangélicos".

O pároco EniroqueBallerini, da paróquiaSão João Batista, falouainda que a comunidadeserá a responsável pelaadministração e manu-tenção do Centro Comu-nitário. Participaram daComissão de Obras:Acácio Fernandes Egas,Fernando Magalhães,Francisco Lima, AntonioFernandes Egas Jr.

Chico Surian

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Pe. Eniroque (esq.) e D. Jacyr durante a inauguração

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Cerca de 3 mil pessoas- principalmente criançasda catequese das 14 comu-nidades que fazem parte daparóquia e adolescentesdos grupos de coroinhas -participaram da 2ª Cami-nhada “Crianças, Sim,Drogas, Não”, promovidapela Paróquia Nossa Se-nhora das Graças, em Ci-dade Ocian, Praia Grande.

A caminhada aconteceuno dia 10 de agosto e per-correu um trajeto de cercade cinco quilômetros, en-tre a Matriz e a comunida-de Santo Antonio, na VilaMirim.

A caminhada foi acom-panhado por centenas demoradores, que foram ade-rindo à manifestação du-

rante o percurso e contouainda com a presença doBispo Emérito, D. DavidPicão.

Portando faixas e car-tazes, as crianças pediamo combate às drogas e ofim da violência na Cida-de. Segundo o pároco, Pe.Joseph Thomaz, a cami-nhada é “uma forma dealertar a comunidade parasua responsabilidade di-ante desse grave proble-ma e promover a consci-entização das crianças edos adolescentes em rela-ção ao uso das drogas”.

Após o retorno à Igre-ja Matriz, as crianças par-ticiparam de uma palestrasobre o tema, proferidapor D. David Picão.

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Preparativos para o jubileu de ouro começaram há um ano

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Comunidade busca integrar todas as faixas etárias

Lu Corrêa�������������� ������������ �Fotos Arquivo /Chico Surian

Pe.Feliciano Arrastia vemdesenvolvendo um grande

trabalho com a comunidade

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Pe. Caetano Rizzi

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Padre Caetano Rizzi nas-ceu em Gramado-RS, aos 7de agosto de 1948. Terceiro,de quatro filhos do casalDante e Carolina Rizzi. Doisirmãos são sacerdotes e doissão casados. Estudou com ospadres Claretianos, em Es-teio-RS, onde seu irmão, Pe.Irio Rizzi (que já trabalhouem Santos), era sacerdote.Saiu do seminário e, mais tar-de, pensando em ser monge,foi para o Mosteiro Cisterci-ense de Itaporanga-SP, ondeficou 4 anos. Percebendo quesua vocação não era aquela,veio para Santos, onde en-controu em D. David o estí-mulo e o apoio para ser pa-dre diocesano.

Foi ordenado na Catedralde Santos no dia 29 de Junhode 1983. Foi Pároco da Pa-róquia de São Jorge por 4anos e, simultaneamente, por16 meses, também da Paró-quia São Benedito. Mais tar-de, num mandato tampão, en-quanto aguardava a chegadados Padres Operários para oSeminário Diocesano, foitambém Reitor do SeminárioSão José.

Como o Litoral Norteprecisava de reforços paraincentivar a criação da novaDiocese de Caraguatatuba,foi Pároco da Paróquia San-to Antônio, de Caraguatatu-ba, durante 3 anos. Atenden-do o apelo de D. David, quequeria alguém estudando Di-reito canônico, ficou doisanos no Rio de Janeiro fazen-do o Curso de Mestrado emDireito Canônico. Com a

morte repentina de Monse-nhor Ciro Fanha, Pároco daParóquia N.S. Aparecida, emSantos, foi nomeado, inicial-mente Administrador Paro-quial e, posteriormente Páro-co desta Paróquia. Coube aele terminar a construção danova Igreja, recém-começa-da, e entregá-la pronta e De-dicada ao seu sucessor.

Atualmente, é o Párocoda Paróquia de Jesus Cruci-ficado, no Jabaquara. Exer-ce também a função de Vi-gário Judicial da Diocese,cuidando de tudo o que serefere a matrimônio, princi-palmente nos casos de pe-dido de declaração de nuli-dade matrimonial. Atuou,como Delegado Episcopalna investigação do milagreno processo de Canonizaçãode Santa Josefina Bakhita.Acompanha há 11 anos,como Diretor Espiritual, oCACTOS, Centro de recu-peração para dependentesquímicos.

Localizada no Jabaquara,em Santos, esta Paróquia foicriada por D. David Picão nodia 23 de Março de 1968.Tem este título porque foiconfiada às Missionárias deJesus Crucificado, que man-tinham Colégio e obra socialno local, residindo numa casaanexa à Igreja. Seu primeiroPároco foi Monsenhor AryFerreira de Aguiar. Inicial-mente abrangia toda a área doJabaquara e o Morro da NovaCintra, que mais tarde se tor-nou Paróquia também.

Muitos sacerdotes servi-ram a esta Paróquia, tanto daDiocese, como de Comuni-dades Religiosas (Claretia-nos, Camilianos). Com o re-duzido número de sacerdotesna Diocese, foi anexada àParóquia de Nossa Senhorad’Assunção, do Morro SãoBento, sendo Pároco o Pe.Eniroque Ballerini. Por vári-as vezes, pensou-se em extin-guir a Paróquia e deixá-lacomo Comunidade de outraParóquia, por ser área peque-na e bastante difícil, devidoà problemática da violênciae das drogas. Pe. Roque,como é conhecido e muitoquerido no Bairro, semprelutou contra esta idéia, poisé o único marco de presençaCatólica nesta região. Por umtempo, ele acumulou as trêsParóquias da Região( NovaCintra, Assunção e JesusCrucificado).

Hoje, totalmente restaura-da e recuperada, a Paróquiavive um grande momento devida pastoral. Pelo trabalhomissionário leigo atuante, di-minuiu a violência e as famí-lias podem sair à rua e partici-par da vida paroquial, mesmodurante a semana, à noite.

O momento religioso for-te é a Festa da Exaltação da

Santa Cruz, em setembro, dia14, quando a comunidadecelebra a vitória de seu Pa-droeiro, Jesus Crucificado,que vence a morte e a cruz ea deixa como sinal de Vida.Grande é a vida na Paróquia,através de seus Movimentose Pastorais, destacando-se aPastoral da Criança, dos Jo-vens e dos adolescentes, a-través do Grupo Dom Bos-co, que movimenta as crian-ças e adolescentes num ora-tório festivo, à semelhançade D. Bosco, retirando osmeninos e meninas da rua eutilizando a quadra de espor-tes para atividades e forma-ção humana-cristã. É o mé-todo preventivo de D. Bos-co, sempre atuante. Seu atu-al Pároco, desde janeiro del998, é o Pe. Caetano Rizzi.

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religiosas da Festa da Exal-tação da Santa Cruz aconte-cerão nos dias 12 a 15 de se-tembro, com tríduo festivo,e Procissão pelas ruas doBairro, no Domingo, dia 15,às 18h. Seguindo as orienta-ções da CNBB, o tríduo terácomo tema: “Pela superaçãoda miséria e da fome”.

Pe. Feliciano Arrastia Mar-tinez celebrou no dia 9 de ju-lho 41 anos de sacerdócio.Nascido na Vila de Arellano,província de Navarra, na Es-panha, foi consagrado sacerdo-te em 9 de julho de 1961, pelaimposição das mãos do bispoArturo Quintanilha, que tinhadeixado as prisões da China.

Exerceu o sacerdócio emSão Paulo e teve uma brevepassagem no Seminário SãoJosé, no Pará, além de atuar noEstado como o fundador e pri-meiro diretor do Colégio San-to Agostinho, hoje administra-do por freiras.

Mais tarde, trabalhou emregiões do Amazonas. Chegoua Santos em 1975, quandoexerceu breve participação naDiocese de Santos. Foi nome-ado Vigário Cooperador daCatedral de Santos e, auxilia-va simultaneamente na Paró-quia Nossa Senhora de Apare-cida e no Pensionato das Irmãsda Imaculada.

A partir de 1977, passou aatuar em São Vicente, onde foio fundador e primeiro párocoda Paróquia São Pedro, "OPescador", onde permaneceupor mais de 10 anos.

Há 11 anos na ParóquiaNossa Senhora das Graças, Pe.

Feliciano vem atuando na pro-moção de inovações na comu-nidade, onde mantém novo nú-cleo de Casais, grupos da Re-novação Carismática Católica(RCC), realização de Encon-tros de Adolescentes com Cris-to (ECC), dentre outros.

O trabalho mais ousado esolidário já desenvolvido afrente da paróquia foi a cria-ção da Casa de Acolhida SãoFrancisco de Assis, que há doisanos é um meio para a presta-ção de assistência material eespiritual e promoção perma-nente de cerca de 70 famíliascarentes, além de assistência àpopulação de rua da região.

No dia 23 de agosto, emsessão solene na Câmara deSV, Pe. Feliciano recebeu o tí-tulo de cidadão vicentino.

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Numa São Vicente aindapouco urbanizada, nasceu

em 1952 a Paróquia Nossa Se-nhora das Graças. A igreja foiconstruída na Vila Valença paraatender aos católicos que mora-vam na região e tinham dificul-dades para ir até a Matriz, atra-vessando a cidade por ruas maliluminadas e sem pavimentação.

Sem muitos recursos finan-ceiros, a igreja foi erguida coma ajuda da comunidade. O ter-reno onde está instalada é umadoação da Irmandade da SantaCasa de Misericórdia de Santos.Para encabeçar o projeto, a Di-ocese de Santos designou o pa-dre alemão João Beil.

O primeiro templo foi umapequena capela provisória, inau-gurada em 12 de setembro de1952. A missa solene de abertu-ra foi celebrada pelo bispo dio-cesano, Dom Idílio José Soares,auxiliado pelo vigário geral dadiocese, monsenhor Primo Ne-ves Vieira e ainda pelo padreBeil e seu auxiliar, padre Ber-nardo Witte, além do leigo JoséBenedito dos Santos.

Os moradores da Vila Valen-ça tomaram para si a missão deconstruir um templo maior, ondemais fiéis pudessem se engajar àcomunidade. Desde materiais deconstrução até imóveis foramdoados por pessoas e empresasda região. Nos primeiros anos defundação, as atividades na igrejaeram conduzidas essencialmen-te por membros da Pia União das

Filhas de Maria e do Apostoladoda Oração.

O prédio que abriga a igrejateve sempre suas portas abertasa prestação de serviços à popu-lação. Na creche, por exemplo,trabalharam, junto com os lei-gos, as Irmãs Salvatorianas. Ascrianças matriculadas recebiamrefeição, instrução religiosa ecultural enquanto suas mães tra-balhavam.

Após a instalação da Paró-quia, as primeiras ruas passarama ser pavimentadas e a ilumina-ção chegou graças ao trabalhode uma comissão denominadaParóquia Nossa Senhora dasGraças - Serviços de Pavimen-tação e Iluminação, compostapor paroquianos.

��� ������O projeto assistencial mais

ousado assumido por essa igre-ja se iniciou há cerca de doisanos. Instalada na Vila Valença,a Associação Beneficente Anto-nio Carneiro Lopes, mantenedo-ra da Casa de Acolhida SãoFrancisco de Assis, oferece as-sistência material e espiritual afamílias carentes da região.

Entre as atividades estãodoações de alimentos, noçõesde higiene, atendimento médi-co e odontológico, planejamen-to familiar, promoção de cursosprofissionalizantes, alfabetiza-ção e encaminhamentos a pro-fissionais das áreas juridica eprevidenciária.

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Imagem e Bênção do SS. Sa-cramento

Dia 14 - Festa da SantaCruz - 18h30 - Missa presi-dida por D. Jacyr FranciscoBraido e D. Davi Picão, coma participação do Coral Jo-vem COPAS

- Após a missa, homena-gem aos Irmãos Beneméritosda Irmandade

20h - Encontro Musicató-lica - participação do CoralGregoriano e Conjuntos deSão Benedito-Nova Cintra,São Vicente Mártir, Pompéiae coral COPAS.

Dia 15 - Missas às 8h30,18h30 e 20h - Após a homi-lia da última missa, recepçãode novos Irmãos dos Passos.

A Paróquia dos Passosestá localizada à Rua JoãoPinho, 15 - Vila Rica -Tel.(13) 3223-1366.

A Paróquia Senhor dosPassos celebra de 12 a 15 desetembro a Festa de N. S. dasDores. As celebrações estãoa cargo da Irmandade dosPassos, que também celebrano dia 14, a festa da Exalta-ção da Santa Cruz. “Comisso, podemos homenagear,através de Nossa Senhora, aPaixão de Jesus e a entregada humanidade aos cuidadosde Maria, como nos relataSão João”, explica RaquelFilgueiras, da Irmandade.

Segundo Raquel, a festade N. S. das Dores faz partedo ofício religioso da Irman-dade, “juntamente com o cul-to a Jesus em sua Paixão e aveneração da Santa Cruz,como símbolo de nossa fé”.

ProgramaçãoDias 12 e 13 - 19h - Lada-

inha cantada, incensação da

Paróquia resguarda antigas manifestações religiosas

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Recuperação tem sido feita com o esforço da comunidade

A comunidade da Basíli-ca Menor de Santo Antoniodo Embaré, em Santos, estarápromovendo uma grande fes-ta no dia 17 de setembro paraa entrega da fachada princi-pal completamente restaura-da. No mesmo dia tambémserá celebrada a festa das Cha-gas de São Francisco.

���������7h, 9h, 16h e 19h30 -

Missas, com bênção e distri-buição de pães ao final dasmissas, exceto à das 19h30.

12h, 18h e 19h30 - Toquedos sinos da Basílica

19h30 - Entrega oficial dafachada da Basílica, comqueima de fogos, toque dossinos e missa solene.

Ao fim da missa será sor-teada a imagem de SantoAntonio entre as pessoas quepreencheram os bônus queserão distribuídos gratuita-mente. Nesse dia tambémserá realizada a abertura doJubileu de Ouro da BasílicaMenor de Santo Antonio, aser celebrado em 2003.

�����A reforma da fachada foi

iniciada em 1999. Sem ver-ba pública para a restauração,a comunidade realizou umagrande campanha de coletade fundos, principalmentecom o Projeto do Metro Qua-drado. A próxima etapa seráa restauração da lateral e daface posterior da Basílica.

Arquivo Paróquia dos Passos Lu Corrêa

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Roberta Barbosa

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Eraldo Silva

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�������������� ������������������������Fotos Arquivo CJPII

Móveis reciclados podem ser encontrados na Promoarte

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Comer bem não é comer muito, é comer certo

Participar do grupo exige muita disciplina e estudo constante

No mês de agosto, o Co-ral Gregoriano de Santoscompletou 30 anos de exis-tência. Integrante do ProjetoCultural Universidade Cató-lica de Santos, o Coral sur-giu com o objetivo de preser-var o canto litúrgico, um pa-trimônio cultural que estavase perdendo. Quase restritoaos monges, especialmentedos mosteiros beneditinos,são raros os corais existentesno Brasil. Por isso, o Grego-riano é um dos grupos maisativos e com grande prestí-gio, sendo requisitado cons-tantemente para solenidadesartísticas e religiosas.

O Coral Gregoriano, exclu-sivamente formado por vozesmasculinas, foi criado por 15ex-seminaristas e hoje contacom 35 integrantes. Destes,apenas dois são fundadores:

Constantino Bento Júnior(coordenador do grupo) eLuís Carlos Peres (coordena-dor do Projeto Cultural).

Participar do grupo exigededicação, disciplina e umconstante processo de pesqui-sa, pois os livros utilizadossão verdadeiras obras raras.O nome gregoriano vem doPapa S. Gregório Magno(504-604), que regulamentouo canto litúrgico, dando uni-formidade à sua prática emtoda a Igreja.

Escrito com notação qua-drada, o canto não tinha com-passos, nem valor de temposdefinidos, carecendo tambémestabelecer a altura do som decada nota. Foi no século XIque o monge benedito Guidod'Arezzo conseguiu estabele-cer uma definição clara dosintervalos entre os sons de

cada nota. O canto gregoria-no é monódico, cantado nor-malmente sem acompanha-mento instrumental, ou ape-nas com órgão. Com base emtextos bíblicos e em Latim,foi concebido para ser utili-zado nas Liturgias Cristãs (aMissa e o Ofício Divino).Expressa-se de maneira deli-cada e com uma forte cargade interioridade.

O Coral Gregoriano apre-senta-se todo segundo domin-go de cada mês, às 11 horas,durante celebração na OrdemTerceira do Carmo. Esta apre-sentação faz parte do calendá-rio oficial de eventos da Secre-taria Estadual de Cultura.

O Convento da OrdemTerceira do Carmo fica naPça Barão do Rio Branco,16 - Santos - Telefone (13)3234-5566 - Santos.

Há 26 anos, a Casa JoãoPaulo II, vem desenvolvendoum grande trabalho de assis-tência social e promoção hu-mana em Santos.

Sob a orientação das IrmãsCanossianas (Congregaçãodas Filhas da Caridade), e ad-ministrada por um grupo deleigos voluntários, a Casa temsido uma referência no aten-dimento à famílias e criançascarentes, sobretudo morado-ras do Centro de Santos.

“Sabemos que todo traba-lho de assistência social nãopode terminar em si mesmo.Por isso, a Casa João Paulo IItem uma grande preocupaçãocom a educação e promoçãodas famílias assistidas”, expli-ca Ir. Tereza Sestari, coorde-nadora da Área Educacional.

Nesse sentido, a Casamantém um Centro de Con-vivência para 74 meninas de7 a 14 anos, que recebem Re-forço Escolar e aulas de arte-sanato, computação, danças,além de atividades sócio-re-creativas.

“Todas essas crianças es-tão na escola e freqüentam aCasa, no outro período, demodo que elas sempre estãocom alguma atividade. Con-tamos com o apoio de estagi-árias em Pedagogia da Uni-Santos e voluntários para asoficinas de artesanato”, ex-

plica Ir. Tereza.Ao lado do atendimento

às meninas, também é feitoum grande trabalho com asfamílias assistidas, hoje emtorno de 350. Para receberalgum tipo de ajuda - cesta

Idosos também merecem uma atenção toda especial

básica ou enxovais para be-bês, por exemplo, as mãesdevem participar de uma dasinúmeras oficinas de traba-lhos manuais que a Casa ofe-rece: artesanato, restauraçãode móveis, cabeleireiro, tape-

çaria, grupo de gestantes etc.Para Pilar Garcia dos San-

tos, há nove anos administra-dora da Casa e 23 como vo-luntária, “essa exigência departicipação, às vezes, não ébem entendida, porque há en-tidades que não o fazem. En-tretanto, estamos oferecendouma oportunidade para que apessoa possa ter uma rendaque a ajude em sua manuten-ção”. Na Casa também é de-senvolvido um trabalho dePastoral, com 70 idosos.

Para a manutenção dosprojetos, a Casa conta com oapoio de cerca de 70 volun-tários, doações de amigos,uma pequena renda do bazare parcerias, como o MesaSantos, do SESC, e com aSecretaria de Educação, quefornecem alimentos. Possuitambém convênios médicos eo apoio da Rede Sementeira,da ACMD.

O bazar funciona de se-gunda à sexta, das 8 as 18horas. A Casa acaba de inau-gurar o Promoarte, a loja deprodutos artesanais e móveisreciclados, produzidos pelasalunas das oficinas. Funcio-na de 3ª a 6ª, das 12h às 18h.

A Casa João Paulo estálocalizada na Rua 7 de Se-tembro, 47, no bairro VilaNova, em Santos - Telefone(13) 3221-3125

Voluntários ensinam técnica de higiene bucal

O I Mutirão da Solidarie-dade da Paróquia São JorgeMártir, em Santos, superou asexpectativas dos organizado-res. No dia 18 de agosto, das 9às 17 horas, cerca de 1.200 pes-soas puderam conhecer e se be-neficiar dos muitos serviçosoferecidos pelos voluntários.

Confira alguns números dosatendimentos: medições dePressão Arterial (500 pessoas);medição de Nível de Diabetes(150 pessoas até 12h); Cortesde Cabelo (180 pessoas e 12profissionais); Palestras sobreHigienização Bucal (120 pes-soas, com 105 escovas distri-buídas); Alimentação Enrique-cida, preparada pelos 23 agen-tes da Pastoral da Criança (150pratinhos distribuídos gratuita-mente); barraca de doces(aproximadamente 600 peda-ços vendidos). Além desses ser-viços, os visitantes puderamconferir as ofertas de presentes

das 10 barracas de artesanato.A música e a animação de cri-anças ficou por conta do gru-po de jovens.

Segundo o administradorparoquial, diácono José Guer-ra, “esse mutirão nos ajudou aconhecer melhor nossa comu-nidade. Com isso, vamos po-der pensar melhor nossas fu-turas atividades pastorais”.

José Guerra também ava-lia como positivo a parceriacom a Escola Auxiliadora daInstrução, ao lado da Paróquia,que cedeu a quadra para a re-creação das crianças, salas elavatórios para a palestra so-bre escovação”.

Para os próximos meses, aparóquia já está organizandonovos bazares. Em setembro,dias 12 e 13, e em outubro, dias10 e 11.

A Paróquia São Jorge Már-tir fica na Pça. Rubens Ferrei-ra, 41 - Tel.: (13)3236-3528.

Chico Surian

Comer bem não é comermuito; é comer certo. E

a alimentação hoje em dia re-quer cuidados especiais, poisdela depende uma vida sau-dável. A prática de uma edu-cação nutricional oferece be-nefícios como prevenção daobesidade, colesterol, diabe-tes e deficiências alimenta-res, além de öutras doençascrônico-degenerat ivas,como o câncer.

Pesquisas do setor jáapontam distúrbios alimen-tares em crianças cada vezmais novas. Por tudo isso, oLiceu Santista, preocupadoem oferecer uma alimenta-ção de qualidade e que su-pra as necessidades diáriasdos seus alunos, desde aEducação Infantil até o En-sino Médio, implantou oProjeto Cantina Saudável,sob a responsabilidade daequipe de nutrição da esco-la, Mônica Lourenço dasNeves e Rosângela BampaSchattan.

No lugar dos tradicionaissalgadinhos fritos e industri-alizados, refrigerantes, balase chicletes, agora os estudan-tes têm à disposição salga-dos assados, sucos naturaisou concentrados, bebidaslácteas (iogurtes e achocola-tados), frutas e barras de ce-reais.

Como muitas criançascostumam trazer o lanche decasa, as nutricionistas reali-zam reuniões periódicas comos pais para orientá-los naescolha da merenda.

A Educação Infantil, es-pecificamente para os alunosque permanecem no Liceu

Santista em período integralou semi, dispõe de um car-dápio especial que favorecetodos os grupos de alimentos,desde as carnes, hortaliças efrutas, até o leite, cereais,massas e pães, distribuídosem quatro refeições diárias(café da manhã, almoço, lan-che da tarde e jantar).

Os bebês de 4 meses a 1ano de idade também contamcom uma dieta equilibrada erica em nutrientes. O cardá-pio segue as orientações dopediatra e os alimentos sãoiniciados aos poucos, verifi-cando a aceitação e a tolerân-cia individual.

���������O Liceu Santista está

abrindo inscrições, a partir de9 de setembro, para os inte-ressados em participar do

Concurso de Bolsas para oano letivo de 2003. Outrasinformações na secretaria daescola, à Av. Francisco Gli-cério, 642, Santos, ou pelotelefone (13) 3252-1225.

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Membros do Serra Clube de Santos, Sorocaba e São Paulo: agentes vocacionais

Divul.gação

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E imediatamente, deixan-do as redes, eles o seguiram”.Essa passagem, que está no li-vro de São Marcos 1,8, temsido o grande ponto de partidapara a minha vida vocacional,rumo ao Presbiterato.

Por vir de uma cidade, emque a maioria dos homens sãopescadores, Iguape, (meu paitambém era pescador), eu cul-tivo de modo intenso na minhavida vocacional o ser “pesca-dor”. A vida do pescador émarcada pela alegria da redecheia dos peixes e marcadapela alegria da volta à terra. Aminha vocação é marcada pelaalegria do ir para as águas maisprofundas: Filosofia (Soroca-ba), Teologia (São Paulo) e pa-róquias em que fiz ou faço ex-periência pastoral e, ao mes-mo tempo, de voltar para a mi-nha realidade de Vale do Ri-beira, Diocese de Registro.Pois é ali no contexto do pes-cador, do camponês, dos ne-

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gros e das mulheres que lutampela terra, que a minha voca-ção está enraizada.

O deixar as redes nem sem-pre é fácil, mas tenho desco-berto como “pescador” quesou, que vale a pena, quando épara animar o espírito cansa-do do povo das nossas comu-nidades, por causa do egoísmoe das injustiças.

O desejo de colocar-mesempre a serviço do “Reino”com paixão, alegria e entusi-asmo, tem sido a grande causade minha vida. Rezem por mi-nha vocação e por todos os se-minaristas das nossas dioceses.

Um grande abraço a todos!

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Tornar-se proclamador daPalavra de Deus e colo-

car-se a serviço do ministé-rio eucarístico. Essas são asnovas tarefas que os semina-ristas diocesanos José Fer-nandes da Silva e WilheimBarbosa assumiram no dia 18de agosto ao receberem osministérios do Leitorato e doAcolitato, das mãos de D.Jacyr Francisco Braido, Bis-po Diocesano.

A celebração foi realiza-da na Catedral de Santos, du-rante a festa da Assunção deNossa Senhora, e contou coma presença de D. David Picão,Bispo Emérito de Santos, dospadres Eusébio Pascual,Eduardo Redondo, Júlio Lo-pes, Eniroque Ballerini e dodiácono Antonio Tavares, edos estudantes de Filosofia eTeologia do Seminário Dio-cesano São José.

Na homilia, D. JacyrFrancisco Braido falou da im-portância da família - cuja Se-mana Nacional encerrava na-quele domingo - para o sur-gimento das vocações, den-tre as quais as vocações reli-giosas, que também se cele-brava no dia 18. “Mas os ope-rários são poucos e precisa-mos pedir ao Pai para que Elenos envie novos servos”, des-tacou.

Diante disso, pediu tam-bém à comunidade para con-tinuar apoiando a caminhadados jovens seminaristas, nes-ta jornada de descoberta ecrescimento vocacional.“Hoje vocês assumem novasresponsabilidades: proclamara Palavra de Deus e de fazê-

José Fernandes (esq.) recebe a Bíblia, como símbolo do Leitorato, e Wilheim Barbosarecebe a galheta, como símbolo do Acolitato. Seminaristas assumem novas missões.

la referência em suas vidas,e, de modo especial, levar aEucaristia para os irmãos.Que o exemplo de Maria, queaderiu incondicionalmente aoprojeto de Deus, seja nossaguia nesta tarefa”.

����������� ����O instituído no ministério

de Leitor torna-se leitor ouproclamador da Palavra deDeus. É um ministério espe-cial dentro do povo de Deuspara proclamar a Palavra naassembléia litúrgica e parainstruir na fé as crianças e osadultos, preparando-os parareceberem dignamente os sa-cramentos. É um ministériopróprio dos leigos e obriga-

tório para aqueles que um diaserão ordenados diáconos oupresbíteros.

Este ministério se signi-fica com o gesto do Bispoque entrega ao instituído olivro sagrado dizendo:"Recebe o livro da Sagra-da Escritura e transmitecom fidelidade a Palavrade Deus, para que ela fru-tifique cada vez mais nocoração dos homens".

�����������������O instituído no ministério

de Acólito participa de modoespecial do ministério euca-rístico da Igreja. A ele é con-fiada de forma permanente amissão de auxiliar os presbí-

teros e diáconos no desempe-nho de suas funções e tam-bém de distribuir a sagradacomunhão aos fiéis, mesmoenfermos, como ministrosextaordinários.

É também um ministériopróprio dos leigo e obrigató-rio para aqueles que um diaserão ordenados diáconos oupresbíteros.

Este ministério se signifi-ca com o gesto do Bispo queentrega ao instituído a pate-na com o pão (ou a galhetacom o vinho) dizendo: "Re-cebe o pão (o vinho) para acelebração da Eucaristia eprocede de tal modo que pos-sas servir dignamente à mesado Senhor e da Igreja".

No dia 28 de julho, noSeminário Diocesano SãoJosé, o Serra Clube de San-tos promoveu um encontro deformação e espiritualidade.

Os trabalhos foram coor-denados pelo assistente espi-ritual, Pe. Eduardo Redondo,tendo como tema Vocações ea Pastoral Vocacional, no seuaspecto mais amplo.

Pe. Eduardo falou sobre afunção e as características decada vocação para a vida daIgreja e, nesse contexto, a im-portância relevante do Movi-mento Serra Clube.

No encontro foram distri-buídos materiais didáticosaos participantes como sub-sídios para os trabalhos degrupos.

Este evento contou com apresença dos membros doSerra Clube de Sorocaba e deSão Paulo, relatando suas ex-periências com o trabalhoque vem sendo desenvolvido

junto à a Pastoral Vocacionalnaquelas cidades e com resul-tados positivos.

Também participaram doencontro, José Décio Defen-di (Coordenador da Regional

Sul 1) e Affonso J. Iannone(Presidente eleito do Conse-lho Nacional Serra do Brasil).

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��������������� ����Nos dias 12 a 15 de julho

estivemos nos bairros do Sa-mambaia, Ribeirópolis eMelvi, em Praia Grande.Desde a chegada na comuni-dade até o adeus, recebemosmuito carinho, transmitidoatravés de palavras, gestos,atitudes. Além de seus traba-lhos comunitários, ajudam osmais necessitados.

Cito aqui o grupo de se-nhoras que preparam o so-pão na Capela Nossa Senho-ra Aparecida, no Samam-baia. além da alegria comque nos receberam, a mesmase expandia durante a ma-nhã, preparando o sopão quealimenta famílias carentesdo bairro.

Já no Bairro Ribeirópolis,conhecemos a realidade daComunidade Imaculado Co-ração de Maria. Pelos depoi-mentos e fotografias das pes-soas da comunidade, perce-bemos que a luta foi grande

para fazer do sonho uma rea-lidade. Hoje, conseguiramrealizá-la com o esforço detodos. Graças a Deus, umpovo com esperança.

No Bairro Melvi estive-mos na Capela Santa Terezi-nha. Pudemos conhecer ascrianças do coral da comuni-dade e algumas pessoas quefazem parte dela. além dascomunidades, visitamos al-gumas famílias que tambémcontribuíram muito com anossa missão. Enfim, essanova experiência nos ajudoumuito a crescer e a ter certe-za de que “a messe é grandee os operários são poucos”.

Que a juventude de hojepossa se questionar, fazendode suas vidas serviço ao povode Deus, levando a Boa Novaa toda parte e a toda criatura.����������� ���������������������������� ����������������������������

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Fotos Chico Surian

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Arquivo Imaculado Coração de Maria

Pe. José Nilton inaugura a biblioteca comunitária

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Nas próximas eleiçõesde outubro, cerca de 100milhões de eleitores, em5.507 municípios brasilei-ros, vão escolher o presi-dente da República, se-nadores, deputados fede-rais, estaduais e governa-dores. No dia 6 aconteceo 1º turno das eleições e,caso nenhum candidato apresidente ou a governa-dor atinja mais de 50%dos votos válidos, have-rá segundo turno no dia27 de outubro.

Como no dia 6 o elei-tor terá de votar seis ve-zes, é bom levar a ‘cola’,ou seja, um papel com osnomes e números doscandidatos escritos paranão se perder na hora davotação. A Justiça Eleito-ral imprimiu cédulas coma sequência da votação,que podem ser retiradasnos cartórios eleitorais.

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No dia 6 de outubro,das 8 às 17 horas, vá aoseu local de votação como seu título de eleitor ououtro documento deidentificação (se vocêestiver em dia com a Jus-tiça Eleitoral, poderá vo-tar apenas com o RG,desde que saiba o núme-ro de seção eleitoral.Para descobrir o núme-ro entre em contato como TRE de sua Região).

A ordem da votação éa seguinte:

1 - Deputado Federal(4 números. Se quiservotar apenas na legenda,aperte somente os doisprimeiros números doCandidato. Confirme ovoto apertando a teclaverde CONFIRMA).

2 - Deputado Estadu-al/ Distrital (5 números.Também vale a mesmaorientação para voto nalegenda).

3 - Senador 1(3 nú-meros)

4 - Senador 2 (3 nú-meros) - Nesta eleiçãovocê deverá escolherdois senadores.

5 - Governador (2 nú-meros)

6 - Presidente da Repú-blica (2 números)

������� ��Usando o teclado da urna,

parecido com o do telefone,aperte o número do seu can-didato. Na tela aparecerão afoto, o número, o nome e opartido do candidato. Se es-tiver tudo certo, aperte a te-cla verde CONFIRMA. De-pois de todas as votações,sendo a última para presiden-te, aparecerá na tela a pala-vra FIM.

Para corrigir o voto - Senão aparecer na tela as in-formações do seu candidato,aperte a tecla laranja COR-RIGE e repita o seu voto.

Voto em branco - Para

votar em branco, aperte atecla branca. Confirme o seuvoto, apertando a tecla ver-de CONFIRMA.

Voto nulo - Se você deci-dir anular seu voto, aperteum número de candidato oude partido inexistente e de-pois a tecla verde CONFIR-MAR.

�������Poder Executivo: Serão

eleitos o presidente da Re-pública e o vice. Nos 27 Es-tados e no Distrito Federal,serão eleitos os governado-res e os vices. Vence quemobtiver a maioria dos votosválidos. Se isso não for al-cançado no primeiro turno (6/10) haverá segundo turnoentre os dois candidatos

mais votados(27/10).Senado: serão eleitos 2/3

do Senado Federal. Comisso, 54 das 81 cadeiras se-rão disputadas. Os senado-res serão eleitos para man-dato de oito anos e vence osdois candidatos mais votadosem cada Estado.

Câmara dos Deputados:serão eleitos 513 deputadosfederais. Os deputados fede-rais são eleitos para manda-tos de quatro anos.

Assembléia Legislativa:serão eleitos os deputadosestaduais, com mandato dequatro anos.

Em São Paulo serão elei-tos 94 deputados estaduais.Fonte: www.tse.gov.brOutras informações:TRE-SP (11)3227-1033

Oferecer alternativas desuperação das condições demiséria e pobreza tem sido oprincipal objetivo da Pastoralda Educação da Paróquia Ima-culado coração de Maria, emSantos.

Iniciada em abril de 1999,a Pastoral da Educação inte-gra um conjunto de ações deFormação Integral realizadapela paróquia (assistência,saúde, formação humana, psi-cológica e religiosa), que aten-dem, sobretudo, as 180 famí-lias carentes e assistidas da As-sociação SOS São Expedito,mantida pela paróquia.

“A fome é uma urgência dealimento e a miséria é a pobre-za extrema, que pode ser mu-dada, dependendo das oportu-nidades oferecidas”, explica apedagoga e coordenadora daPastoral da Educação, ElianePereira, que trabalha com umaequipe de 25 voluntárias.��������������

Enquanto o atendimentoemergencial às famílias é fei-to através de doações de ces-tas básicas, remédios, enxo-vais para bebês, a Pastoral vemimplementando uma série decursos informais, palestras ediversas atividades com cará-ter de qualificação profissio-nal ou voltados para o desen-volvimento humano, cultural,artístico e social das famílias.

“Nosso trabalho começoucom uma turma de alunos noApoio Escolar, do Jardim à 4ªsérie do EF. São aulas temáti-cas, a partir das quais se

procurapreencher as lacu-nas que as crianças apresen-tam”, explica Eliane.

Já o Reforço Escolar temoutra dinâmica: “É desenvol-vido com crianças de 5ª a 8ªséries e alunos do EnsinoMédio, sempre com um temaespecífico. E temos ainda aturma de alfabetização deadultos, para aquelas pessoasque têm dificuldades emacompanhar uma classe for-mal. Nesse caso, é uma pre-paração para que elas, pos-teriormente, ingressem noensino oficial”, diz Eliane.��������������� ���

Além do curso básicode Inglês, atualmente comduas turmas, para o segun-do semestre, a Pastoral estápreparando o curso infor-mal de Informática e o dedança de rua. O Grupo deTeatro Infantil Santa Rita deCássia começa a ensaiar umespetáculo que deverá es-trear em Dezembro.

E não é só: “Temos aindaa biblioteca Santo AntonioMaria Clarete, hoje com maisde 4 mil volumes e outros queainda não conseguimos exporpor falta de espaço. Quem in-teressar pode levar livros deliteratura para casa ou fazerconsulta, orientado por nos-sas plantonistas”.

Quem quiser conhecermais sobre o trabalho daPastoral da Educação naParóquia Imaculado Cora-ção de Maria, o telefone é(13)3232-3798.

�����A 8ª Sessão Sinodal teve

como instrumento de trabalhoo documento nº62 da 37ª As-sembléia Geral da Conferên-cia Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB), Missão e Mi-nistérios dos Leigos e Leigase aconteceu no dia 26 de ju-nho de 1999, proporcionandoas seguintes conclusões:

1. Conscientizar os leigosde sua vocação e missão, paradarem testemunho e tornarem-se forças vivas no mundo (fa-mília, escola, trabalho, profis-são, lazer), promovendo cur-sos de formação permanente,que os capacite melhor paraessa missão na sociedade;

2. Revitalizar o ConselhoDiocesano de Leigos com re-presentantes de todas as paró-quias, movimentos e pastorais,promovendo fóruns, debates,palestras, assembléias, com aparticipação de organismos dasociedade civil, unindo a rea-lidade vivida no momento àsações da vida na Igreja.

À luz das reflexões havi-

das por ocasião do estudo eaprofundamento desta di-mensão, o Sínodo determi-na as seguintes normas:1. O Conselho Diocesanode Leigos (CODILEI) ela-borará o planejamento ge-ral e um planejamento anu-al, no qual deverão constar:1.1 objetivo geral; 1.2 ob-jetivos específicos; 1.3 mei-os; 1.4 formas de avaliaçãoe revisão;2. O CODILEI terá um as-sistente eclesiástico nome-ado pelo Bispo Diocesano;3. A Diretoria do CODILEIserá escolhida pelos seusmembros e aprovada pelaAutoridade Diocesana;

4. O prazo de atuaçãoserá de 4 anos, podendo serreconduzido por mais umperíodo.

Sandoval do Nascimento So-ares, coordenador diocesano

(juntamente com Maria Fernan-da, sua esposa) do Encontro deCasais com Cristo (ECC) emembro da Paróquia SagradoCoração de Jesus, em Santos, écandidato ao cargo de Deputa-do Estadual pelo Partido Socia-lista Brasileiro (PSB). Sandovalesteve na redação do Jornal Pre-sença Diocesana para falar desuas perspectivas e propostas aoLegislativo Estadual.���� !������"���������!��������� �����!�����������# ���$

O ECC fala, na terceira eta-pa, sobre justiça social e digni-dade humana. Então, resolvi co-locar isso na prática. Garantoque não existe de minha partenenhum objetivo de promoçãopessoal - não preciso disso, soupequeno empresário bem suce-dido. Estou dizendo para a co-munidade católica que temcomo mudar este estado de coi-sas. No dia que a comunidadecatólica, que representa 74% dapopulação do nosso País, resol-ver arregaçar as mangas e falarque dá para mudar, construir ummundo melhor, nós vamos sairdos discursos bonitos e mudarmuita coisa.

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Acho que há uma ten-tativa de fazer com que agente se enoje do mundopolítico que está aí e nosafastemos dele. Mas che-gou a hora de agüentarmosfirmes. E, para isso, preci-samos organizar a socie-dade, porque não dá maispara trocar cesta básicapor voto, acreditar em pro-messas de emprego quenão existe. Eu estou aten-dendo a um chamado danossa Igreja. Não é issoque a CNBB quer? A par-ticipação de lideranças en-volvidas na política? Es-tou dando minha resposta.����������������%���# ���'��� !��� �����!����������������������������$

Ninguém colocou isso paramim ainda. Há 22 anos que nãotenho vida social como gostariade ter, porque optei por traba-lhar na formação humana, nosvalores da família, em projetosde reeducação de crianças. Ànoite vou dar palestras, falar defamília edificada na fé, pois gra-ças a Deus tenho família que

vive a Igreja. Então, eu tenho defalar da minha vida e minha vidaé na Igreja. Quem não quiserentender assim, paciência. Se eunão der como referência que soucatólico cristão, praticante, voufalar o quê? Que eu sou um em-presário bem sucedido? Sou,graças a Deus. Que tenho umafamília maravilhosa? Tenho.Mas, acima de tudo, sou um ca-tólico, sou atuante e não tenhovergonha de ser católico e sem-pre coloco: eu sou um católico,

cristão no mundo, vindo viven-ciar o mundo político, dando tes-temunho nesse mundo do quesou na Igreja.(!���!������� �$

São idéias de transformação,mas que precisam da organiza-ção da comunidade. Para mim asquestões sociais são primordiais:acho que a Educação é a grandeforça de transformação do mun-do; saúde não existe, segurançanão tem, fruto da própria deses-tabilização social. O desempre-go, a miséria, o combate à fomeestão aí. A base do meu discur-so é o doc. 69 da CNBB, é o quea gente tem de mudar. Depois,vem as questões profisisonais.Sempre vivi do Porto e sei comoisso foi entregue à iniciativa pri-vada, sem a participação do tra-balhador. E ainda tem a questãoda metropolização que é impor-tantíssima.�� !������� !���������# ���$

Eu estou numa missão. Omundo está precisando da gente,e precisamos ocupar espaço, tra-balhar muito. Só não me cobremcesta básica ou emprego, porqueisso não dou. Não teria nada parafazer na política se fosse paramanter esse discurso, do qualmuita gente se aproveita.

Dia: 7 de setembroLocal: Vicente de Carvalho(Feira do Rolo)Hora: A partir das 14 horas

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���������� ��!"�������#� �����������Queremos uma nação livre, sobera-

na e independente; uma economia funda-mentada na justiça, na solidariedade e napaz; um governo que não seja cúmplice,refém ou feitor do capital financeiro e daeconomia neoliberal, mas que se voltepara as necessidades fundamentais dapopulação brasileira.

Sandoval Nascimento

Chico Surian

Divulgação

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Plínio de Arruda defende desenvolvimento para o Brasil sem dependência do capital externo

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Cerca de 400 pessoas lotaramo auditório da Faculdade de

Filosofia da Universidade Cató-lica de Santos (UniSantos) nodia 20 de agosto, para ouvir apalestra sobre a Área de LivreComércio das Américas (Alca),proferida pelo professor e eco-nomista, Plínio de Arruda Sam-paio. A palestra faz parte damobilização sobre Alca, promo-vida pelo Comitê da BaixadaSantista, com o apoio da Uni-Santos.

Diante de uma platéia, com-posta principalmente por estu-dantes, o professor manifestousua alegria com a preocupaçãodos jovens com um assunto "fun-damental para que o Brasil deci-da se quer ou não ser soberano".

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Para entender essa encruzi-lhada, Plínio lembrou que, porimposição dos EUA, o acordoque deveria ser assinado somen-te em 2005, foi antecipado parajaneiro de 2003, "o que deixaráo novo governo sem tempo paraconhecê-lo mais profundamen-te. Assinar esse acordo agora édecretar, mais uma vez, nossa si-tuação de colônia e abrir mão donosso direito de decidir que ca-minho de desenvolvimento que-remos construir".

Plínio lembrou também porque os Estados Unidos fazemtanta questão que a Alca sejaaceita pelos países da AméricaLatina: "Eles precisam anexarum mercado de 560 milhões deconsumidores, com um PIB de2 trilhões de dólares a sua eco-nomia, para se tornarem compe-titivos diante dos outros blocoseconômicos, como o europeu ouo asiático. Além disso vão blo-quear o desenvolvimento tecno-lógico e predar a economia dosdemais países das Américas,além de ter acesso aos nossos re-

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cursos naturais - como água, pe-tróleo, biodiversidade - que paraeles é tão escasso. Devemosaceitar isso?", indaga.

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Segundo o professor, o quehá de mais perverso nesse pro-cesso é a completa perda da so-berania que ele acarreta, já queos governos passam a ficar de-pendentes das economias dasgrandes empresas transnacionais.

Diante da pergunta se há apossibilidade de melhorar aALCA, de modo a trazer maisvantagens para o Brasil, o pro-fessor é categórico: "Não existeALCA boa, o que é ruim é o acor-do. Abrir indiscriminadamentenossas fronteiras, como os EUAquerem, é decretar a falência daindústria nacional, pois não te-mos como competir com a maior

economia do mundo. Negar aALCA quer dizer que vamos terrepresálias, sim, isto é, vai dimi-nuir a entrada de recursos exter-nos. Mas eu pergunto: dá paragente viver sem o dinheiro docapital especulativo? Dá, eu ga-ranto. O Brasil é rico em recur-sos naturais, é rico em capacida-de intelectual, já temos uma tec-nologia suficientemente desen-volvida que nos permitiria avan-çar, só temos de ter a coragem,enquanto nação, de dizer '’não' aoconsumismo desagregador que ocapital quer nos impor. Então, odesafio é: que tipo de sociedadequeremos construir?"

��������De 1 a 7 de setembro, duran-

te a Semana da Pátria, em todoo Brasil haverá uma consultapopular sobre a ALCA, onde a

sociedade está sendo convocadaa opinar sobre três questões:

1 - O governo brasileiro deveassinar o tratado da Alca?

2 - O governo brasileiro devecontinuar participando das nego-ciações da Alca?

3 - O governo brasileiro deveentregar uma parte de nosso ter-ritório - a Base de Alcântara -para controle militar dos EstadosUnidos?

Todos os brasileiros maioresde 16 anos de idade podem vo-tar no plebiscito, mediante apre-sentação de qualquer documen-to de identidade.

A consulta popular da sema-na da Pátria também será reali-zada na Baixada Santista.

Outras informações na suaparóquia, comunidade ou pelotelefone do Comitê da BaixadaSantista - (13)3223-9040.

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����������������� ���� ����� ������������� �� ��Doze bandas de várias ci-

dades do Estado de São Pau-lo participaram da final da VIEdição do Festival Vocacio-nal (VOCANÇÃO), promo-vido pela Paróquia Santo An-tonio, da Praia Grande.

O evento aconteceu nosdias 24 e 25 de agosto, noginásio da Escola coração deMaria, e reuniu ainda 30 con-gregações religiosas e leigasna IX Feira Vocacional. OSeminário Diocesano SãoJosé também participou doencontro.

Segundo o pároco, Pe.Antonio Aparecido Neres,essa foi uma forma que a Pas-toral Vocacional paroquialencontrou para promover oencontro entre as congrega-ções e os jovens. “Além davisita às escolas da Cidadeque as congregações fazemdurante a Semana Missioná-

ria (que aconteceu de 19 a23), os jovens recebem amensagem do evangelho a-través da música, na lingua-gem que eles tanto gostam”.

Além das Bandas, houvetambém a apresentação de te-atro, encenado por grupos dejovens das comunidades.

Neste VI Vocanção, a clas-sificação final ficou assim:

Categoria Leigos1º Lugar - Banda

Katholikós (PG) - ‘O Missi-onário’.

2º Lugar - FranciscoWagner (Santos)- ‘A Ti, Se-nhor’

- 3º lugar - Novo Canto(PG) - ‘Missionário doAmor’

Categoria Religiosos

1º Lugar (empate) -Ir.Larissa Gotti (Calvarianas) ePequenas Missionárias deMaria Imaculada.

Fizeram parte do júri: LuísAntonio dos Santos, DanielGonzales, Denise Garrido,José Balbino, Waldir Bertonie Márcia Guizelin.

Os demais finalistas rece-beram troféus de participação.

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Katholikós venceu na Categoria Leigos; na Categoria Religiosos, empate entre Missionárias deMaria Imaculada (foto) e Ir. Larissa Gotti (Calvarianas)

Chico Surian

A Congregação das IrmãsUrsulinas de Maria Imacula-da celebram no dia 4 de se-tembro a festa de sua funda-dora, a Bem-AventuradaBrígida Morello. Através deseu exemplo de vida, deixoucomo herança para o Insti-tuto por ela fundado, o prin-cípio: “O perfeito amor aDeus e ao próximo”.

Na Diocese de Santos, asIrmãs Ursulinas trabalhamna Paróquia N.S. das Graçasem Praia Grande (comuni-dade do Samambaia), e naReitoria do Amparo, em SV.

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A Paróquia São Francis-co de Assis, em Cubatão, es-tará realizando as festivida-des em honra a seu Padroei-ro com novena, do dia 25 desetembro a 4 de outubro, sem-pre às 19 horas. No dia 4 tam-bém será comemorado o 31ºaniversário de criação da Pa-róquia.

Endereço: R. D. IdílioJosé Soares, 441 - Vila Nova- Tel. (13)3361-2777.

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Estão abertas as inscri-ções para o II Festival deMúsica Religiosa do ColégioCoração de Maria.

O Festival acontece no dia4 de outubro, às 20 horas.

Inscrições e informações,pelo telefone (13)3261-5119,ou na secretaria da Escola -Av. Senador César Lacerdade Vergueiro, 45 - Ponta daPraia - Santos.

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Humberto Jr

Page 12: ˆ - Diocese de Santos · acesso a bens essenciais hoje ne-gados à maioria da população, como: o alimento, o teto, a terra, a água, o trabalho, a informação, a saúde e a participação

Paróquia do Carmo

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Mariza: “O povo quersaber como se aproximar

mais da Bíblia”

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Comunidade agradece dedicação de Pe. Olmes

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Procissão leva a imagem de N. Senhora do Santuário do MonteSerrat à Catedral, onde permanece até o dia 8 de setembro

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Uma mistura de tristezae alegria marcou a celebra-ção de despedida de Pe. Ol-mes Milani, na Igreja N.S.dos Navegantes, em Santos.

Trabalhando com a Pas-toral do Apostolado do Marna Diocese de Santos “há16 anos, 8 meses e 12 dias”- como fez questão de des-tacar, Pe. Olmes está departida para o Japão, ondeirá realizar sua nova missão.

“Como missionário deSão Carlos não poderia dei-xar de atender o apelo demeus superiores. Mas a es-sência da vida do missioná-rio é isso mesmo: sempre acaminho, se defrontandocom novos desafios e seenriquecendo com as expe-riências que vamos viven-

do”, destacou.Pe. Olmes lembrou tam-

bém que a Pastoral com osMarítimos no Porto de San-to o ajudou a “desenvolveruma grande capacidade dediálogo com pessoas de vá-rias culturas, o que vai serimportante para mim, nestanova etapa. Ir para o Japãoé fácil, o desafio é apren-der a língua e se inserir nacultura local”.

Ao final da celebração,Pe. Olmes agradeceu a co-munidade pela história queconstruíram e a homenagemfeita pelas crianças da ca-tequese.

Pediu aos fiéis que aju-dem o novo pároco, Pe.Gelso Daddat, a levar adi-ante a sua missão.

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A novena em preparaçãoà Festa de Nossa Senhorado Monte Serrat, Padroeirade Santos, será um momen-to forte para que a comuni-dade reflita sobre o tema“Mutirão Nacional para asuperação da miséria e dafome”, com o lema: “Maria,Ensina-nos a ser Solidários”.

Durante nove dias (de30 de agosto a 7 de setem-bro), a comunidade estarámeditando e aprofundandoum aspecto da vida de Nos-sa Senhora, buscando iden-tificar o caminho de solida-riedade com os pobres que

Maria assumiu.Na celebração de aber-

tura da Festa, no dia 24 deagosto, no Santuário deMonte Serrat, Pe. José Pau-lo Myalil lembrou: “Sabemosque tanta fome e miséria nãosão causadas por falta derecursos e sim por falta deboa vontade também dosgovernantes. Mas, comocristão, não podemos deixarde cumprir o mandato deJesus: ‘Dai-lhes vós mes-mos de comer’”.

A novena acontece sem-pre às 18h30 na Catedral, eàs 19 horas, missa.

Uma pequena mostra dotrabalho social que a Di-

ocese de Santos realiza comfamílias carentes nas nove ci-dades da Baixada Santistapôde ser encontrada na ex-posição de encerramento daSemana da Família, no dia 17,em Santos.

16 paróquias apresenta-ram um painel com ativida-des desenvolvidas por leigosque trabalham com a Pasto-ral da Criança, Pastoral doMenor, grupos de jovens,entidades assistenciais e depromoção, dentre outras.

“Sabemos que este é umprimeiro passo e que aindavamos precisar caminhar mui-to para, de fato, promover asuperação da miséria e dafome em nossa Diocese, so-bre a qual refletimos nestaSemana da Família”, avaliaAlfio Netto, coordenador dio-cesano da Pastoral Familiar.

Durante a Se-mana, as paróquiasrealizaram pales-tras, encontros,carreatas, passea-tas e atividades lú-cidas com as crian-ças. Em todas elas,a preocupação de

chamar a atenção da soci-edade para os principaisproblemas que afetam aFamília.

Na Câmaras de São Vi-cente, Santos, Cubatão eGuarujá houve sessão soleneem homenagem à família.

No painel de encerra-mento, D. JacyrFrancisco Brai-do, Bispo dioce-sano, destacou“a importânciada família comouma grande es-cola para oaprendizado doamor e da cida-dania”, pedindoaos agentes daPastoral Familiarque “não meçamesforços para fa-zer da família umespaço autônomoe soberano de

Projetos sociaisdas paróquiasprocuram aten-dem diferentesnecessidades

sociais

N.S. Aparecida-Stos

Neste Mês da Bíblia, o Jor-nal Presença Diocesana apre-senta a experiência de MarizaGalvão, leiga, administradora deempresas que decidiu estudarTeologia e atualmente está fazen-do Mestrado em Ciências da Re-ligião, pela Universidade Meto-dista de São Paulo. Mariza de-senvolve cursos bíblicos em di-versas paróquias da Diocese deSantos e trabalha também noCentro Bíblico Verbo, em SãoPaulo.

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Eu sou formada em Adminis-tração e trabalhava há muitotempo com Comércio Exterior,mas fui percebendo que essaatividade não estava me deixan-do feliz. Um dia participei de umestudo sobre a Bíblia no Semi-nário Diocesano e percebi que aBíblia tem muito a falar para nos-sa realidade hoje. Isso me moti-vou muito, e descobri tambémque uma leiga poderia estudarTeologia. Então, com o apoio daDiocese de Santos, fui estudarTeologia no Instituto Teológicode São Paulo (Itesp), isso em1997.

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No início éramos seis leigosna turma, mas no último ano sóhavia eu. Aos poucos, por vári-os motivos, os demais foramdesistindo. Entretanto, não foifácil para mim, pois tive de mu-dar para São Paulo e precisavacompletar minha renda para cus-tear minhas despesas.

Quanto ao curso, fui cadavez mais me apaixonando peloestudo. A turma toda estavaprofundamente imbuída pelasprovocações que a Teologianos fazia e que nós fazíamos.Foi um tempo de vislumbrarnovos horizontes que a Cate-quese familiar, da Igreja, aindanão nos tinha apresentado.

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Bem, o campo de trabalho deum Teólogo é bastante restrito,voltado essencialmente para aIgreja. Mas eu sempre pensei emdar aulas, assessorias e é issoque faço hoje. Tenho feito diver-sos trabalhos nas comunidades,tanto em Santos como em SãoPaulo, e trabalho também noCentro Bíblico Verbo, na produ-ção de subsídios bíblicos.

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As pessoas têm muita dúvi-da de como, qual a melhor formade ler a Bíblia. A gente buscaproporcionar essa aproximação.E quando vai se tirando o véudo contexto histórico bíblico, aspessoas vão percebendo que asua vida, sua história tambémtem um contexto histórico. Agente vive imbuída na históriada política, da economia e a Bí-blia também retrata isso, poquetem muito povo, tem muito hu-mano dentro na Bíblia.

Então, a pessoa vai confron-tando esse contexto históricocom o seu, fazendo uma atuali-zação e percebendo que aí estáo sagrado, pois Deus vai se re-velando dentro da história, Deusvai se revelando pela fala desseser humano, que fala na Bíblia eque fala hoje. Não é uma tarefafácil, pois exige, sobretudo, umauto-confronto e isso nem todosquerem fazer.

Sagrado Coração

Guarujá

Sessão na Câmara em Guarujá

S.Judas-Casqueiro

S. Vicente

Palestra no Embaré Palestra na Pompéia

Praia Grande

Encerramento no Liceu

educação dos valores”.

Paróquia dos Passos

Aparecida-Santos

Encerramento no Liceu

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