, esidente amora chel dbrt a da vi essio da ass,emblei pula...-esidente amora chel o presldente do...

2
- . , esidente amora chel o Presldente do Pardo IMO e Presidente da Replica Popular de Mo�am· ble. pronunciou ontem um importante di na ahertura da 6: Ssao da sembleia Popular, que os a transcrever. na in1ea: Senhores Deputados, Senhores Convidados. Ao abrlrmos esta VI Sessao da Assembleia Popular queremos recordar aquelas Que !nfelizmente l nso p em partllha do nosso convlvio. Recordamos a fure dosenhor deputado Fran- ci Lang cuja examplo de patri otismo e dedic 980 a causa nacion al peanecera para sempre vivo na nossa mem6ria I . Relembramos ainda a nhora d eputada Filipa Munlveda, cuio dinamismo e entusl asmo sempre eve!ados no cumprimento das tarefas da Ii80 nacional e da r econstrao do nosso Pars. servem de exemplo a todos n6s. A nlvel internacional foi com grande conster- nayao e magoa que soubemos de morte do Presi· dente da Republica do Botswana, Sir Seretse Khama. o Psidente Seretse Khama, destacou· se CQmo u dedieado combatente pela causa nacional Aceitou participar activamente no seio dos Pal - da Linha da Frente, apesar das mul ti plas difi- culades e presso&s que 0 seu pais teve que enfrentsr. A sua 90ragem 6 detei na80 sent i mo-l as desde a luta de l ibeavao, pela amizade e sol i dari edade que 0 Presi dente Khama sempre revelou em relaQ80 a luta do Povo MOambicano . Evocamos tambem 0 f alecido Presidente da R epublica Sialista Federatlva da JugoslAvia, Joslp Bz Tllo. destacado fundador do Movi manto dos NaAli n hados que contribuiu decisivamente p ara fer deste Movimento um instr umen t o efectivo da Iiryo e independencia dos povos. Sob a direcy�o do esidente Tlto, a Republ ica Socialista Federativa da Jugoslavia, sempre manf t ou de forma acti va a sua solidariedade e amizade 'rsterna com a luta do PO MOya mbicano e todos os povos oprimidos do mundo. Em homenagem e memori a aos amigos e com· panhelros que perdemos. proponoo Que observemos u mino de sil�ncio. ' Senhores Deputados. Senhores Convi dados. Esta VI Ssao da Aemblei a Popular realiza-se lOgo ap6s B proclam ao da Re p ublica do Zim- bab . o po rmao do Zimba nq 'st a liberdade, fruto de sua deteinao, da sua oora· gem, do seu sacrifioio e do engaJ ame nto na luta de libesyao nacionaJ. - Nesta ao do orgo maximo d o Poder de E stado. saud am ca/orosamerne 0 povo do Zim- babwe que, sob a dl reco da ZANU - Frante Patri6- tica. levou a cabo ume vitorios a luta' annada de Ilacao nacional que culminou com a procl ama· 80 da Republ i do Zimbabwe. A Independencia do Zi mbabwe e uma vit6ria da Africa e de todas as forcas progressistas do Mundo inteiro. E uma vi t6ria dos Parses da Linha da F rent e que, com 0 seu apoio e solidariedade sempre firmes, con· trlbulram decislvamente para na s ci mento de mais um Estado livre e s o beraoo nesta zona do nosso Continente. A i ndependencia do Zimbabwe veio trazer maior vigor e maior estlmulo a luta do povo da Africa do Sui q ue, galvanizado pela v!t6ria d o POVO Irmao do Zi mbabwe, sabera intensificar 0 seu combate IIbeador para a conquista de sua verdadeira inde- pendencia. A independencia do Zi mbabwe dee serv;r de IiQM par� a. obstinada Intransigencia da Africa dO Sui em relaAo a i ndependenc i real da Namibi a, A Africa do SuI deve aitar 0 pIa 0 des Na;s Unldas para a real iz89ao de e1eics justas sup ei- sadas pal as Na«oes Unidas. Sa a Africa do Sui pretende negoclar com alguem sobr e 0 problema da Namibi a, deve faze·lo com a SWA. 0 (mi interlocutor. Os fantoches I nternos . asses dev er ao sentar-se a mesa da negociaao .integados na parte suI· ·aicana. j A fundaao daRepublica do Zimbaowe confir-· mou 0 caracter irreversfvel do processo de liber· tac�o total dos pavos ainda sob a dom! neao do colonialismo, do raejsmo e do "apaheid, no nosso Continente . A it6rla da ZANU - Frente Patn6tica e a Ind פndnci a do Zimbabwe e, para nos mooambi canos, a reafi rmaQso da justeza de linha pol ftica do nosso Partido FRELIMO que soube sempre guiar 0 nosso povo no ftrme oumprlmento do dever intemaciona' Iist a de apoio e solldarjedade a l uta dos povos opri- mid os. . Para a Republ i ca Popular de M09ambfque. a independencia do Zimbabwe e 0 cotoar ilodoso e o tim de pesados sacrificios consentidos pelo Povo M�ambicano e pel e nossa economia. Para 0 nosso Pars. a vitoria do Zimbabwe signl. fica em pri iro lugar Paz. Si gni fi cs 0 aorir de novas perspectivas para nos debruarmos com maior determinaoao e entusiBsmo sobre nossos probl mas internos. A i ndependn ei a do Zimbabwe signifiea ainda a Instaursyao de um clima de maior estabilidade e paz n nossa zona. 0 e eria melhores condoes para os paises in dependentes da regiao · poder e canalizar as suas atenc6es para desenvolverem entre si as rel acoes de eperayao mais frutuosas. Podemos agora concentrar grande parte dos esfot�os e capaoldades na edi f icaao e consol lda- Cao das nOSS8S econ omias. Neste quadrb inserem s deci saes de rente Cimeira de Lusaka que t oando em conta as novas condics criadas pela independMcia do Zimbabwe, definiram os mecani smos para a Hbertaso econo- mica dOS estados da nossa zona. A Clmeira de Lusaka deflniu 0 principi o de acelera r a Ilberta9so econ6mica dos nossp. s Estados, promovendo a cooper a�ao bilateral e regional . A coopera080 regional permite desenvolver a compl ementaridade das nossas economias, aprovei- tar raoionalmeme os nossos r ecursos naturais, huma- nos e financeir06. libertar os Estados independentes desta zona da Africa Austral dos lavos de depend�n- cia economi ca de ti po colonial e imperialista. A cooperaao regional e a base para aanvar- mos para niveis mais altos de cooperayso inter- -region al . Para 0 Pove MOQambi cano a cooperayso regi nal e parte i ntegtante da l uta pelo progresso econ mico e soci al do nosso Povo, reforvo da i ndepen- dancia e sober ania do nosso Estado, contribut o fun- damenta! para s vitor i a contra 0 subdesenvolvimento. Durante a Luta Armada de L i bertaQao Nacional estavamos claros de que a luta nao era iso l ada, de que ela se integrava na lu mais garal de lodos as povos do Mundo e· do nosso nt inente contra Q prdente Samora Machal fllscursando durante a anertu da � SQo da embtela �pular a opress�o e a hum ilhacao . Tambem agora estamos consciantes de que a lut a pela Iibertacao econ6mica do nosso Pais passa necessari amente pela sua Inte- gracao na luta g l obal dos palses da zona contra a depend€mcia em rel acao ao imperi�lismo. No quadro da cooper aao regional, a Republica Popular de MOQambique recebeu a responsabilidade oe coordenar e d i namizar as aCQoes no campo dos transportes e comunica; oes, Maputo. a nossa capital. fol escolhida como sede da Comissao Regional des Transpoes e Comu- nicayoes. uma decisao que honra 0 noss o Pais. E lima deoisao que exige alta responsabllldade de nossa parte. . Deemo-nos oranizar para utillzar ao mimo a capscldade exist ent e dos poos, dos ca minhos de ferro e das vias de aomunica�ao ao mesma tempo que estudamos e planificamos 0 desenvolvimento das nosses capaci dades. Devemos au mentar 0 grau tni co e ' de forma- vao dos nossos quadros e trabalhadorea e garanfir uma correcta manuteny80. eficaci a e rentabilidade· das nossas infra-estruturas. Devemos potenol ar as magnfficas condl coes que oferecem os nossos portos e a nossa poshao ra- fica nesta zona do Contlnente, Senl10res Deput ados. Senhores Convidados. A tarefa de l i bertaoao polftica do MOSSO Conti- nente Af ri cano nao foi ainda terminada. A Republica Arabe Saharlana Democrati e um exemplo. Assistimos nesse pais a uma sit uaao que nova em Africa. U pai,s africano a tentar lonizar outro pals aiicano, a prat i car 0 expansi onlsmo. A n l vel da �UA alg u ns parses recusame a reconhecer e8t a real i dade. Aecusam·se a denunci ar e a condenar 0 facto descarado que a ocupa;ao colonial da Republica Arabe Sahar iana Democi ca por Marrocos, . Para eles 56 M colonl al l smo quando ale m de fora do nosso Continente. Para el es n�o e poivel existir colonialismo africano. Na recente Cimeira da QUA em Freetown. Serra Leoa, 8 Repu bl i ca Popular de Mocambique, "fiel aos seus pti ncipi os, soube estar ao lade do Povo Saha- riano na defesa do seu di reito a i ndependencia. A Republica Popular de Moqambl que condenou mais ums vez energicamente a presenQa expan sio - nlsta e co loni al de Ma r rocos na Republ ica Arabe Sahariana Democratica. Condenou 0 apoio militar preslado ao regime de M�r rocos pelas potencias ocidentais, exig indo a reti rada imediata e i ncondi o i o na! daquele pais do territ6rio in dependente do Sahara. o nosso Pais soube estar dacisivamente na van- guarda dos que eont r i buiram para a vit6ria que 0 Po vo Sahariano conqui st ou na QUA ao ser adml(ido or maioria no seio da �UA. na Db a da VI essio da Ass,emblei pula Para a maior parte dos palses africanos e para a Republ i ca Arabe Sahariana Democratica, as mana- bras engendradas. as chant agens. ameacas e as pretensas sUbtilezas juridicas nada representam. A Repu bli ca Arabs Sahari ana Democratlca e hoje um pals memb ro da QUA como prescree a carta de Qrganiza9ao de Unidade Africans. Saudamos calorosamente a presenca no sefo da �UA de mai s um estado membro, a Republlca Arabe Sahariana Democratica. que e resultado da her6ica luta politica, diplomatica e mi litar do povo do Sahara. Senhores Deputados. Senhores Conv i dados, Reunimnos no momento em que acabamos de cel ebrar 0 V Ani versario da Independencia N aci onal . Nestes ultimos anos. criamos as condioes para nos lanca rmos decisivamente na via do pr ogresso econ6mico e soci al , a via da construv80 do SOCia- lismo. Nestes u l ti mos anos acumulamos e consolida· mos muitas con qU i st as e avanamos na direcyao, pl ani ficay80 e contral e da nossa economia. Importa agora valorizarmos essas conquistas para asnQarmos ainda mais. No l i miar da decade de j9P, ao efetuarmos o belanyo das reallza�oes do ano de 1979, ana da nsoll daao das nossas conquistas, constatamos os grandes avanyos e sucessos que alcansmos a nlvel econ6mi co e social. Constatamos q ue a manteos 0 mesmo ritmo de cresc i m ento da nossa economla e sam a dafl· n ico de novas areas de desenvotvimento econ6· mico, que sao os grandes projectos. os avancos verificados e os bens p rod u zldos nao conseguiriam satisfazer plenamente as nossas necessidades. Torna-se necessario dar maiores saltos no campo e con6mi c o para podermos condignamente alimentsr, vestir, cal Qer e educer 0 nosso POo. Par Isso, defini mos que a real i zacao destes objectivos passa pela materializayso d os grandes prol actos econ6micos de desenvolvimento. o Pai do FREUMO ao tomar a decisao hist6- rica de fer da decada de 80, a Decada da Vitoria Contra 0 Subdesenolvi mento, l anQou um enorme desaflo a oapaci dade e a determinaao de todo 0 noo Povo. E uma palaa de ordem que devemos mate- rializer. Neste sentido, S9 enquad ra B deci sa o de levar a cabo 0 reeenseament o geral de populacao no cor- rente ano. condi cao necessaria para defi n ir de forma realista as aCyoes e as metas que imp6e reali zar e at ingi r. A elor�ao em curso do plano rospectivo In Icatlvo p a Ta a oecada de 1980 represents m is um passo fundamental na direcyao, pl anifi cayao e contrale da nossa econ omia Ao definir os principios e os grandes projectos sob os quais assentara 0 noo desenvolvi mento na presents dec a da , e ao possibilitar a sua decomposi�ao em pianos quinquenai s e anu ai s . 0 plano pros- pectivo indicativo e 0 instrumento de materializaQao dos objecti vos da presents decada. Senhores Deput ados , Senhores Convidados, Ainda no qu adr o da Of ens iva Poli tica e Organ!- zaci onal, audamos a Criay�o da nossa moeda nacio· nal- o METICAl. . Ao c e l ebrarmos no passado dla 16 de Ju nho, mats um aniversa rio da nossa HI storl a, 0 massacre de Mueda, introduzimos 0 Meti cal como um impor- tante instru m ento da nossa luta. A criac ao do MeUcal foi' um rude golpe desfs- rido ao nosso inimigo, o M eti cal e um mei o de q uebrar os I soos de depende nci a econ6mi ca em relaao ao i mper ial ismo. o Metical representa para 0 noo Povo a afir- mayao da sua personalidade hist6rico·cultural. o nosso POO ja no e for;ado a conviver e a suportar. no sau dia a dis as figuras od i osas do colo- ni aiismo. da opressao e da humilhaao, Na nossa moed a, 0 Metical, 0 Povo Moyambicano v� agora, com orgulho e sat i sfay80. reflectid�s as imagens da l ut a, do saeriffcio, da determina80 e coragem do nosso Povo. agora as suas conquistas, oS seus evanos. Esse orgulho e satisfaQao for am claramente rev- lados pelo entusiasmo, discipl ina e organizaoao que o nosso Povo aemonstrou no decur so da gigantesca ope ravao de 1roca. Esta VISessao da Assembeia Popular tera a opounidade de ouvi r 0 relatorio da Comissao Cen· tral de Troca de Notas. e de apreclar a Lei da Cria- yBO da Moeda Nacional Is aprovada pela Comissao Permanente da Assembleia· Popular. Senhores Deputados, Senhores Convl dados, Na presente fass da nossa R evol uao, 8 batal he econ6mica � decisiva. No di a 18 de Marco tomamos a deci sao histo- riCa de virarmos o. cano das nossas armas para dentro e declaramos solenemente guer a ao inimigo i nt ern. Ourante e Luta Armada Libert sao aci onal e nestes ultimos snos da nossa independeocia. 0 Povo MOyambicano sempre sentiu a necessidade de fazer a guerra para conquistar a paz. Atraves d. a pendncia nacional e muito reeentemente, ao rechcarmos vigorosamente 0 inimigo que agredia siste- maticamente 0 nosso Pals, demos a nossa cont ri - buiCao para a instau(aQo de um cl ima de paz na zona. Apesar da recente independ€cia do Zimbabwe ainda permaneciam no Interior do nosso Pais peque- nos grupos de bandldos aofados pelo exterior. Estes bandidos sao os mesmos agentes do colo- nialismo portugu6s Que fugi ram em debandada do nosso Pais apos a der ta dos seus patroes . Sao os mesmos GE·s. GEE'. Comendos, OPV's e ANP's que seacoitaram a sombra do reg ime iJegal de Smith. Agora, com a independQncia do Zimbabwe, estao em desespero. Como balos ferldos de m o rte t omaram-se mais agressios 9 n0 hesi tam perante os mais horrlveis crimes, assal tando, violando. pif hando e raptando valhos, mul heres e cri anas. Nao hesf tam am torturar, muti l ar e assassinsr v idas inooentes. Nao hesi tam em queimar populacOes indefesas dentro das suas casas. da mesma maneira como aprenderam com o &.seu s pat roes coloniali sta s port ugueses. Ao i nicl ar mo s 0 ano de 1980, tfnhamos 0 conheci - Ess es crirnosos Atao aposrados em la�ar mento ooncreto dos nossos obj ect ivos. Tlnhamos as 0 terror, a instabilidade e a inseguranya no noss o ideiasclaras, e beneficiavamos da longa experi€mcia Pars. a oumulada na luta de l ibe88 o nacion a ' e n as b a ta- Cu m p r i ndo a s o rd ens dos seus petrOea Imp e ri a - Ihas do dia a dia pela IibertaQao economi ca . do !istas tem como objectivo fundamental destruir 0 nosso Pais. nosso dsr, travar as g randes realizaoes econ6- Estavamos porem eonscientes da exlst�ncia de micas do nosso Povo. Pretendem evitar que mat dificu ldades que I mpo rtava remover para garantirmos rializemos as nossas profundas aspirs yoes de vencer a vit6ria. 0 subdesenvolvimento. . Sentramos que era necessario realiz er profundae Esses bandidos. esses drogados. esss mar gi · transformaoes a nlval das mentslidades, a nlvel dos na is, erama esp e rance dos sabotadores infi/trados metodos de trabalho nas empresas, nas tabrieas e que det ectamos durante a Ofensiv8 s nivel do Ape- em particularo Aparel ho de Estado. relho de Estado. . . Sentiamos que os ins trumentos decisivos para Etes queremderrubar () Governo dos operarlos a materializa�ao dos nossos obj ectivos, nao estavam. e oemnQses. na sua m a jor parte, em condl y o es de se ir os n O S50S . El e s est �o a so l d o daqueles que · p erde r am os interesses. seus privilegios. Oaqueles que no nosso Pals viiam ETa necessario atacar os metodos de t rabalho de exp/oraQ80 d o Povo Moqambicano e possuiam incorrectos, at acar 0 i mobll ismo, a passl vi dade, a terras, predlos e gr�ndes empresas. inercia. 0 burocratismo. a corrupBo, 0 co m p a dr io , M ais . ums ve z ,som o sob ri9+dos a tazer g r ra a sabo t a g e m organizada nos s ecto r e s p r odu t i v o s e par a c o n qul sta r a' paz. . em especi al no Aparel ho de Estado. Meis uma vez, e materiallzandono u campo Era necessafio stacar os ma us M.bitos e as a deci s ao historiea de vi rar 0 cano das nossas srmes mentalidades retrogradas. contr a 0 I nimi go interno, as glorlosas FPlM sabem Era necessario libertar as me tes da acei taC80 manter-se fes e determinadas ns defesa das oon- fatal ista do subdesenvol vi mento i ncul cada pel o impe. quistas da revo ! ucao, cumpindo deste modo 0 seu rlaJlsmo e tazeHas acreditar na vit6ria. dever ist6rico. Era necessario passaos a of ens iva e reduzi r Com coragem. determinBcAo e valenti a. 0 nosso o l nl migo defensi va passiva. povo armado, as FPLM, t�m sabido l i mper ener glea- A deci sao do Partido FRELIMO de lanca r em m ente as ervas danlnhas que pretendem su f ocar 0 t odas as frentes do nosso Pars uma vi gorosa Of en- crescimento da grande arvore que e a Revoluyao siva Politica e Organizacionat, Gonstituiu uma oon. M o amb i cana . . Quista cientrfica do nos so Povo e uma exi gencia do O s s ucessos que alcanCamos nas racantes ofen- avano dialect i co da nossa Revolucae. slvas m ifitares, sao alm parte integrante da grande A forte adesAo e partici paa o populares, as Inu- of ens iva lanada em todas as frentes para a CiaQBo meres informaoes e de n u nci as recebldas no decu rso de condi C6es para 0 nosso desenvo\ vim e nto . da primeira pae da Qfensiva. demonstraram que Ainda no ambito de presente Ot ensiva, esta em os trabalhadores do nosso Pars assu ml r a m a j usteza c u rs o a i m pl e m en t a 9 ao do novo sistema de a ba s - e a opouni dade do desencadeamento da Of�nsiva. tecimen o. : _ . " . . .. Demonstrou que. mais uma ez, as classes tr- Esta de? , sao mi perm . l tl r mlnlmlZar B;s dlf'cu!- balhadoras souberam particlpar com dinaml smo e d des ctualS e . abastecl ento ao real l zar ums entusiasmo na tarefa axal tante de orl ar as condiOes . dl trl ul60 eq ltatlva e raclonaJ dos pro t os de para a vit6ria; pnmelra nece sldade, acada ag egado ta,I.,ar. Essa paici pavao e entuslasmo permiti ram refor- 0 novo sistema de abasteclmento a I JClar em car ainda mais a l i gacao e a confl ana que 0 Povo Maputo e . a estender a o tras l mp . o tes cldades do deposita no seu Partido fRELIMO e no seu Governo. nosso Pa s. e uma medl da trans,t6na. . . tornando mais sollda a uni dade entre a Dlrecao .Ela a ma aC9ao de resposta a uma sltuaso e as massas populares. d , e !�ct os. Vamos eneer eta sItuaQ80 elevando Do Rovums ao Maputo 0 combate actio saba- slgnlftcatlvamente a prod v80 de ens . de con sumo, tagem. a irresponsabilidade. a i ncompatenci a, a inar' 0 ganr2ando de mod raclonal os ClrcU i tos de comer· cia tem vlndo a se t cada el mais assumido e mat e- c lahzaao e abast e olment o no noo Pafs. riafi zado. Hoje.emmuitos locais ja S 9 sentem profundas Senhores Oeputados, transformaoes. A presente Sessio discutira profundamente 0 senti do e alcance da Of ensiva. Reatlzamo$ recentemente e!et�Oes locals, dando . (ntinua n. p49, segulnte)

Upload: others

Post on 21-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • - ., esidente amora chel o Presldente do Partido FRELIMO e Presidente da RepUblica Popular de Mo�am·

    blque. pronunciou ontem um importante discurso na ahertura da 6: Sessao da Assembleia Popular, que passamos a transcrever. na in1eqra:

    Senhores Deputados, Senhores Convidados.

    Ao abrlrmos esta VI Sessao da Assembleia Popular queremos recordar aquelas Que !nfelizmente lei nso pod em partllhar: do nosso convlvio.

    Recordamos a figure dosenhor deputado Francisco Langa, cuja examplo de patriotismo e dedica-980 a causa nacional permanecera para sempre vivo na nossa mem6ria I .

    Relembramos ainda a senhora deputada Filipa Munlveda, cuio dinam ismo e entuslasmo sempre lIeve!ados no cumprimento das tarefas da Iiberta

  • O. S

    (CONTINUADO DA PAG. At4TERIOR)

    o

    o cumprimento a Lei E leitoral, materializando a Rasa· lucao sabre as Eleic;:oes La'cais aprovada na 5.* Ses-sao da Assembleia Popular.

    '.

    As eJeivoes locais d,e 1980 real i�aram-se num momenta de grandes ace$SO· da troca de nolll&, trtsando que a conclusao. na essilllcla. da troca nos ires dias ptevislos pela Let, ainda que muHas ve�s em cond it;oes exir6mamente d�iavormis. 56 foi possivej dcvido * slla giganlesaa partlc:ip841ao.

    «foi a po Ii Uoe consequents do nos::.o Partido fRELlMO e II. COnfi811f,8 In.abalQvel do Povo nas dec1sOes e medius tomadas palos orgiio� do Partido e do Estado e todos Os niveis que permillu 8:11a IIIt6rlll. DC1temos salwntet que a mensagem .. N8� na nolte de 15 de Junho. do Presidente Samot. Machel. conslituiu um lema poderoso II.

    .. NIID se reglstaram diflculdadel inl.lltr4-passavers - ac,escentavs 0 doeumenlo. A

    . determinaCjiio e 8 coragem de tcdos quantos. estiveram envolvrdos no transporlea. dislrl· builjio e retomo do dlot,eiro. permitlu encontrar soluqoes criadoras pllra os diver508 obstaculos encontrados. Odlnheiro de Caetano era par. baber, 0 nosso dinherro 6 para come' II vestlr .• , .. , eram estas as pala\lTaS contidas na lelra da uma des multc.s canc;oes que na Zamb6zla foram entoadas pelus popula�es enquanto aguardavam nas bichas - subllnhou 0 relat6rio cia Comi$sao Central para a Tro� de Nolas.

    UM MARCO .IMPORTANTE

    NA NOSSA LONGA MARCHA

    A Intarven�o do Oeputado Monll!' Barreto seguf!-SC ;\ apresenia4;Ao do relat6rlo dB Comlaslio Cen,ral para a Traca de Notas para uma � mais subllnhllr que 0 Metical Ii mals um marco Importenle na longa maraha iniclada pelo no�so Povo desde que. lrnido peJa FRElIMO. desen.cadeou a vito· rloss luta armada de Ilberta�o naclonal.

    Numa aloeul;io que meraceu constanles aplallsos dos presenles. 0 Deputado Aul Moniz Barreto, saudou 0 Presldente do PlITtldo FR�L1MO e Pruldente da Republica Popular

    Dl'jlutado Rul MonIz. Barr.to

    A LeI Eleitoral aprovada na I Sessfio do A.ssembleia Popular ainda na sua c()mposi�ao provisOria. fixou a periocUcidade das Elei�5es estabelecendo que as Assembleias de Distrito. de Cidade e de Localidade. sao elellas pOl periodos de dois anos e maio. Em conformidade com a Lei. a Comissao Permanente da �mbleia Popular determinou a realiza�ao de Elei�s no corrente ano. tendo para 0 efeito consutuido a Comissao Nacional de Eleiyoes, orqao encarreque de diriqiz 0 processo eieitoraL

    e assim que, ap6s a conclusio dos seus Irabalbas. asle 6rgtio subme� it aprecia�ao e aPfova�aQ 0 seu relat6rio it Assembleia Popu� lar. pronunciando-se quanto a �alldade dill cleic6es.

    Hesse tontex1o, 0 Oeputado Teodato HunQuana, eflQtJanlo relator da Comissao National de Elei�!ics, apresenlou � Sex:ta Sessao da Assembieia Popular 0 «Relat6rio sabre as Elel�iies Locais em 1980» na prlmeit-a s.essal) de trabalhos des le 6rgao maximo do Poder de Estado, que se en onlra reunido desde onlem na capital do Pais .

    Duranle 0 periodo da tarde de on!em. os Deputados da Assembleia Popular e.diveram organizados em grupos, tendo sido objetlo de prof�ndo debate D relerido relat6rio, cujas tonclusGeS serao a�resenladas na segunda 58S' sao de 1cabalhos da Sexla Sessao da Assem· bleia Popular, a rea lizar·se no d ia de hoje. tltilla altura, proceiler-se·:; a vofil�ao da proDOSia de rtsolu�ao sabre a validade das E eitoes,

    PRBlA AO Of CONUS �,O FU1U 0 COMO MHOOn DI TRABA1HJ (ONSTANTt

    o progratna Geral das tlei,6cs locai� em 1980. eslabelece que eslas decorreriarn de 7 de Abril - Dia da'Mulller Motambicana a 4de Junho, tempo esle dividido em cmco perlodos, nomeadamenfe {) cia Cfia�ao das Comiss0e5 de £lei�oes, prepara�ao da presta�o de conlas pelas Assembleias Dlslriiais. de Cidade e de localidade e de organizl�o e mobiliza�ao para I) processo eleiloral

    Os fres ullimos perrodos foram 0 dCls felf ni!ies e Confer!ncias Eleitorai� dil I Ses5ao das

    Alsembleiis do Povo eleitas e a elapa da apresenla�ao dOl relat61i�s eleifora is.

    Logo principia, 0 Relal6rio que fol lido pelo Depulado Teodalo Hunguana, abordava diversos aspectos sobre 0 amplo prOCe5iO de presta�ao de conias dos depot ados e das Assembleias, frisando que para alem daquele tonsh· tuir pacle inlegrante da Ofensiva Polltica e Organizacional, devBl'a ser, no fuluro, um metoda de trabalho constanta dos deputadol e das. Assembleias' e que conduza ao CORtaao permanente desles 6rgaos e dos seas membros com as p(lpula�i>es.

    Oapois de referil Que 0 process!) de prelta�ao de conlas revelou fambem que, apesar dos erros e das Iimfja�Oes, as assembleias cessanIes realiz.aram tarefas dllrante 0 seu mandata e os deputados, em bora ao organizados, leva ram a cabo valias actividades, menciona as prindpa is areas abcangidas por esles.

    Sao elas a AgriculiurCi e PecUil/ia. Educa�ao, Salide, (ometcio, Defesa e Segura�a. sendo de deslam a Cfia�ao de cooperativas de produ�ao agricola , combate as queimadas, construcao de escolill e cenlro� de alfabetiza�1l'J, .lar.eamel1lo do meio, cria�ao de tl')opedalivas de canStlmil e a organiza�o das militias e gfLlpOi de vigilancia,

    ALGUNS ASPtcTOS D[ COMO DECORl£RAM AS nEI�OES

    Numa das suas passagens, 0 'Relal{rio da Comissao National de Elei�Oes, da a conhecer que. de Ulna maneira geral, tal come em 1917, 0$ aclos eleiforais voltaram a caracterizarsa pelo ambiente feslivo concedido pelas popula�Qes alraves de ac�vidades cullurais e de leal;za�oes artfstlcas e desportivas.

    o documerrfo real�a 0 espfriio de sacn'fi.

    cio demormrado em uifrapassal as insuficl8ncias materiais como a falfa de t(ansporte, obri" gandl) tanto Of elementos das brigadas como muilo.s eleitores 11 percorcerem longas distSncias a pe e por vezes mesmo a ordem diS tenlenas de quil6melros.

    o tra�o dominanle na parlicipa�ao do eleitcrado nas elei�Oes locitis de 1980, foi Q alto

    Doputadll T6oClato HUl'IgUana, Rel�o, CIa ComlsSio fIIacionalde E1,fOlies

    ni�1 de m4turidade politico das popura�0e5. As discussfies fotam ricas. democraticas e prO' fundas, salienla 0 relaf6rio.

    HlO BASTA mGER ASSEMBlfI.AS t PREmO GAiANnR 0 SEU fUNC10IlAMEJlTO

    o Relal6rio d� Comissao Nacional de Bei· kOes, analisando ainda defalhadamenfe 0 que foi 0 proces50 eleitoral, fala das As5emblelas

    que nao conseguiram provar que elas sao 0 IO.str'umenfo para 11 melhoria das ,ondi�Oes de vida do povo.

    ASsim, 11 dado passo, sublinha que nao basta elener as Assembleias. E essenciill garantir 0 seu funcionamento efeclivlJ e fazer com que elas dirijam 0 Pove e resolvam os problemas concretos da vida das popula�ij�s. .

    E claro qU81 para que isso ilcoitie�a, devem-se observar as qua\idades de cada' dep[(fado enquanlo represenfante do Pav . A maior parte dos membros das Assembleias c:�antes continua a merera i confian�a das popula· ,lies gra�as aD seu engajamenlo ha realiza,ao OilS tarefas qut Ihes sao atribufdas, as quan-

    , dades de trabalho individuals e ao cGmportamenlo moral e exemplar. . Todavia - pfllssegue 0 lelal«io - hoave

    deputado1 que nD protesso de pre:s'a�a de conlas foram denunciados pelO$ eleitBf'eS pOI" dive rsas razoes, sendo de mentionar dentle elas. elementos que se revelaram Gbstufilntis-:fas, indivfduos que dwanfe 0 seu mandata praticaram desvios no seu comporlamento moral e social e QuIros deputados que, tendo consci�ncia de que nao meretem a confian� populitr e remendo a vigilancia das popula�oes, nao c:ompareceram !I reuniOes de lI'es· ta�a de conlas.

    FinilllMflla. 0 Relat6ri!l, aponta as princfpais conell/soes que se exirairam do procem eleitoral e apresentando fada oma !&Iede proposlas visando a garaniia do funcionamenfo das Assembleiu do Povo, de.stacando por oulro lado que a prirneira grande II£io a lirar cr. processo eleiloral de 1980 6 a de ue. nlret dis proximas erei�ies sera deJenninadlt peros resultados do ffabalho das lss_Iein agora eleflas.