memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1918_12226.pdf · ^-ijÉí?** a •:' »....

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^-ijÉí?** A •:' ». ¦a*js^f%i!^5ig»s* -••*-•'-•-•*-, ^^^'^•£:-%**-£ »'. & *t>f&i t*gMEBSgg 5teH_5SB_'**5fe____* *%* ' 4& .'_5«l. *sp^ - . SEDE SOCIAL £*Jgj .NA Avenida Rio Branco, N°." 128, 130 e 13a m»MMffiPj{jfisi 2 fi ANNO XXX!V—N. 12.226 I beta ii f iil RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 1 DE ABRIL DE 1918 ^^¦fflyfifir»^»^^^^MtWw^j^j^^y ASSIGNATURAS DOZE MEZES. SOfsOOO SEIS MEZES 16$000 UM MEZ. 3*000 lt_ Numero avulso 100 réis -#* A actual offensiva desencadeada pelos exércitos germânicos infunde um justificado terror. Não quero referir-me ao terror physico, súpplantado pela coragem, mas a um terror de natureza exclusi- vãmente moral, que não se revelai na convulsão ateada pelo systema ner- Vuso, mas que paira acima do in- stineto orgânico. Terror ante o formi- da vel depoimento da barbaridade an- cestrai, perseverante, da raça em que se fundiram os vândalos do Alarico o os hunos de-Attila;"teiT(>r ante o pe- rigo revelado dessa fei-ocid.ide\na- ^èhi-onica, implantado no coração da Eih-opu, entro o mysticlspao slavo, sa- tiu-ado de nlhilismo asiático, e o idea7 lismo latino, nascido do consórcio plástico e èsthetico das civilizações mediterrâneas. Tdi- maior serenidade que a impar- ciai soberania da razão exerça'¦ sobre o sentimento, não 6 possivel encarar, sem profundo abalo, o espectaculo grandiosamente insano da formidável aggressão'dos germanos contra o*s po- vos do ocçidente europeu, que espe- remos ali encontrará, dc 'novo, os seus Campos Catalonicos. Por menos qne se esteja impregnado de numa- ' nismo clássico, a imaginação é condu- zida irreprimivelmente. a evocar as formidáveis irrupções dos bárbaros, a romemoníT as narrativas dos' gene- nies e dos historiadores romanos, diante desse oceano rugidor de guer- reivqs, cujas vagas galgam aa plani- cies do Somme e da ChampàgnèV O assumpto tornou-se difficil de tratar porque*-! o 'desmoralizaram a emplinticu rhetorica e as iniprecnçOes gongoi-leas dos profissionaes e espe- inibidores da germanophobia. Não me parece, porém, que sejam necessários dotes invulgares de eloqüência e es- peciaes talentos dialeeticos para apre- sentar ém toda a sua aterradora ve- raúidado a "truculência, barbara, que, em "dezesete séculos de contacto com a civilização greco-latina, não foi aln- da possivel expulsar da alma tento- nica, analysa.da por Tácito com um tão cstupcndfl. Poder-°de synthese no seu "De sitii,'-Tfnoribüs et populis ger- níániá_S As minhas inclinações mentaes são, cada vez mais, para falar a lingua- gi-m núa e iria da razão, de-preferen- ela á linguagem "insinuahte.íe^attr^f hento da imaginação, Prefiro dirigir- me ao racibcinlô' clárividonto do que ft cega paixão; e ouso esperar que mesmo aquelles a quem soarem mal ns minhas invectivas façam a justiça de não me supporem convertido ao demugogismo intellectual, que é a mais impura e perniciosa de todas as demagogias. Muito' certamente, qualquer alie- mão rebatem a minha these com a Invocação da radiosa dynastia dos grandes idealistas, dos grandes esthe- tas e dos grandes genios emocionaeü da arte allemã, e terei de reconhecer que nada encontro de bárbaro na in- epirãcaó sublime de um Goethe ou dc um Eeethoven.*-—- " Mas os meus argumentos não po- ' dem quebrar-se com excepções ou exemplos individuaes, porque elles abrangem a'conectividade e o espi- rito ancestral, subconsciente, que a anima. O que ou sustento—perante a torrente caudalosa de guerreiros, In- ebrlados pelo fanatismo da illusoriu vietoria, destituídos da consciência de autonomia e de livre arbítrio que con- «erva o "cidadão" no foro intimo de cada soldado francez ou inglez, e que se arremessa á carnificina com o fu- ror redivivo dos antepassados, sem o temor civilizado da morte e a magua do sangue derramado—6 que a mui- 'tidão germânica, a raça germânica, apenas convencionalmente christã, conservou inveterada a fúria destrui- dora e a vocação bellica, consignada na etymologia do seu nome, e que eram attributos do bárbaro do pe- riodo clássico, adorador de Thor: o Hercules-Marte dos teutões. Desperta pelo formidável trauma- tismo desta guerra gigantesca, açor- dou em sobresalto e em delírio essa crudelíssimá alma rudimentar, ador- mecida no berço da civilização, do- mesticada em quinze séculos de con- vlvio com as idéas jurídicas e as con- copções estilísticas e philosopliicas oriundas dos povos mediterrâneos. Os próprios adversários que en- frentam as legiões enfurecidas dos germanos ficam boquiabertos o não podem calar o espanto que ellas lhes infundem. Nas graves reflexões a que os convida o espectaculo sinistro da maior tragédia a que serviu de palco o planeta, elles Intercalam a expansão desse espanto, quasi piedoso, perante a alluclnação com que os soldados da Allemanha, de officiaes á frente, se precipitam contra as guelas dos ca- nhões. Nenhum monarcha ou general de uma nação e de um exercito de ho- meus livres poderia conceber uni pia- no de guerra que exigisse esses colos- «aes holocaustos, executados a frio, com a espectaculosa impassibilidade com que os delineou e os mandou ex- , ecutar o Wotan dos exércitos teuto- I nicos, o guerreiro corpulento e de ca- beca quadrada, que em sua mão des- potica brande o bastão de marechal, coroado de louros pelas Parcas Ger- wanicas. Comparado ao heroísmo do soldado inglez e do soldado francez, que aceitam a guerra como urn sacri- ficio de honra g que a exercem no cumprimento de um dever, o heróis- mo allemão caracteriza se pela impe- tuosidade terrificanto. As tropas alie- mãs não avançam como multidões de homens, mas como manadas de bu- falos, de cabeça baixa, convictas de que nada resistirá ao seu embate po- lentíssimo'; O fogo da artllheria, as tempestades de ferro candontè não as detêm no Impulso suicida com que ellas se precipitam para o Walhallá da theogonia germânica. Na sua bra- vura ha qualquer coisa de estupidez. Seria deshonesto amesquinhai--ih.es a coragem Intrépida, mas o modo de ex- primir essa intropidez conserva um aspecto bárbaro do instinetos desen- cadeados, om que so entrevêm os hir- sutos avoengos da êra das cavernas, armados com o machado de sillex, e os furibundos monstros de Attila, ves- tidos de ferro e polles. De longe, esses exércitos de ataque "cheiram a fe- ras", como os guerreiros de Annibal. São as victimas de Molloch que caem no campo allemão,.emquanto do lado opposto são, sem rhetorica, as victi- mas do Dever. A própria sciencia assume, anima- da por essa recôndita alma barbara, fascinada pelo "colossal", aspectos aterrorizndores. São elles que nave- gam pelos espaços .aéreos, acima das nuvens, nos "gigantescos" zeppelins, para atacar e destruir cidades iner- mes, e pelos abysmos oceânicos, nos "gigantescos" submarinos para afim- dar pacíficos vapores de commercio e paquetes de passageiros; elles que in- ventanr os gazes asphixíantes, os li- quidos inflamnravels, os obuzes lacri- mogenios. São elles, emfim, que .con- stroenv nas forjas de Thor o canhão colossal para bombardear a "foi-ta- leza" de Paris! Toda a lithurgia e a "mise-cn-soene" do terror allemão têm as proporções peculiares 5. sua mythologia de monstros e gigantes empenhados em coléricos e inexora- veis conflictos ou em proezas fabulo- sas. Elles são os redivivos Titans da 'thbogonia grega, divindades imper- feitas que precederam os Olympicos e luctaram contra elles pela soberania do mundo. Vencidos, os Titans foram fulminados por Zeus e precipitados no Tartaro, ficando na memória dos homens como o symbolo da audácia orgulhosa e brutal, punida por uma queda estrondosa. Esperemos que, mais uma vez, os Olympicos abatam e fulminem os mo- dernos Titans.,Á. jt .V- ''•-;¦.,. Carlos Malheiro Dias. Jornal independente, político, literário c noticioso AE SI Assignalúmos liontem o alto nlean- ce ila iniciativa governamental no sentido de resolver definitivamente o problema do aproveitamento do car- vão nacional., Mas, não é apenas sob esse aspecto que a acção do governo está se revê- lando bem orientada e patriótica. Ha, de facto, outros importantes proble- mas para os quaes, nesta hora, se vol- ta a attenção do Sr. presidente da Republica e dos seus ministros. Nesse caso está, por exemplo, a questão do desenvolvimento da industria siderur- gica no Brasil. Não é de hoje que os nossos homens de governo sc mostram dispostos a fazer alguma coisa de efficaz em prol dessa industria, de interesse visceral para o nosso paiz. Até hoje, porém, têm havido promessas. As reali- zações são sempre adiadas, não ob- stante a comprehensão, que todos di- zeni ter, du extrema relevância desse problema. Agora, o paiz é surprehendido eom a noticia de que o Ministério da Agri- cultura, de accordo com as ordens do Sr. presidente da Republica, vai to- mar medidas de caracter pratico e immediato em favor do desenvolvi- mento da industria siderúrgica. não se trata de meros ensaios, mas sim de uma iniciativa resoluta e eom- pleta, capaz de produzir, desde logo; resultados compensadores. Annuncia- se mais que ás providencias que sobre esse assumpto o governo julga op- port uno tomar, devem appnreccr com- pendiadas em um decreto presiden- ciai, a ser hoje nssignudo. A resolução do governo é, tanto quanto aquella que hontem coimuen- láinos, digna dos .maiores louvores. O problema do ferro não é menos im- portanto que o do carvão. Resolvel-o traduz, pois, um immenso serviço ao Brasil. No dia em que, ao lado de uma producção da hulha negra que exceda das necessidades do nosso con- sumo, desenvolvermos e aperfeiçoar- mos a industria siderúrgica, teremos vencido uma das mais portentosas etapas da uossa evolução politica e econômica. Seremos, então, de facto, e inquestionavelmente, uma grande nacionalidade, com todos os recursos para oecupar, entre as nações, o lo- gar que nos compete. A historia nos tem ensinado que podem ser grandes, ricos e fortes os paizes que contam com esses ele- mentos fuiidnmentaes para o exito do seu surto industrial e para a sua pro- pria organização militar. Eis porque na Europa a preoecupação dos esta- distas sempre foi a de assegurar para as suas respectivas pátrias a posse de regiões oude o ferro e o carvão existissem com abundância, Na Aine- rica, temos o exemplo dos Estudos Unidos, que devem, em grande parte, a sua formidável expansão á previ- dencia dos governos que souberam amparar, estimular, incrementar, ò surto dessas industrias. O Brasil, segundo a opinião dc quantos se têm dedicado no estudo desse assumpto, possuo minérios de ferro em extraordinária abundância. Somos, a esse respeito, um dos paizes mais ricos do mundo. Apenas, a posso dessas itnmensas jazidas do tão pre- ciosos minérios mula nos adiantará) emquaató não as explorarmos conve- n ieti temente. E é essa exploração que o governo quer tornar possivel, eom as medidas que pretende pôr em pra- tica. A solução do problema da siderur- gia envolve, como a do problema do carvão, uma serie dc questões que pre- cisam ser desde resolvidas. Entre essas questões é primordial a dos trans- portes. O Dr. Gonzaga de Campos, director geral do serviço geológico do Ministério da Agricultura, no relato- rio qtie acaba de apresentar uo Sr. Pereira Lima sobre a industria sidé- rurgica c o meio de fomentar a sua expansão, pondera quo, "em geral,as nossas estradas de ferro não se 'pre- stam ao transporte econômico. Pelas suas condições teeluiicas, impõem grande esforço dc tracção o" alto con- sumo de combustível. A prppria Cen- trai necessita de ter suas condições teeluiicas melhoradas em certos pou- tos, para que possa baratear ao mi- nimo as tarifas. Além disso, oue- rada com o transporte do' minério de imniguiicz, que pode talvez attingir a 500..000 toneladas por anno, terá de luetar com sérias difficiíldádcs para augmentar o sou volume do traiWo com 2.000.000 de toneladas. Com o natural crescimento da in- dustria, por si, deveríamos es- perar que em breve a industria do ferro e manganez tenha de augmèn- 'tar o movimento de exportação de tres milhões de toneladas". Ora, se actualmente a Central quasi não pôde satisfazer ás exigências do trafego commercial, fácil é calcular o que acontecerá no dia em quo a nossa producção de ferro começar a ser uma realidade. O governo não deve, pois, deseurar esse aspecto do problema? desde que se acha sinceramente empe- hhado eni secundar os esforços dos qne acreditam no futuro da nossa iti- dustria siderúrgica. No relatório do Dr. Gonzaga de Campos, a que acima fizemos refe- reueia,Jia conclusões dc unia, flagran- te opportunidade, que, por certo, se- rão tomadas em consideração pelo go- verno. O distineto engenheiro, depois de notar que uma enorme provisão de força hydrauliea se distribuo por grande extensão da terra brasileira, principalmente na .çarte em que o cliapelão interior avança com altura para a costa entre os parallclos de 12 e de 27 gráos, e também onde chega com muita elevação para norte, de- brnando a grande depressão amasso- nica, e para oeste, murando o extenso pantanal do rio Paraguay, aecentiia ser indispensável que o Congresso le- gisle sobre a propriedade das águas e cachoeiras ."reservando a maior somma de direitos á administração, até o dominio", c estabelecendo dis- posições sobre a captação e uso das grandes energias. De qualquer maneira, o problema da siderurgia não é objecto de simples cogitações dos nossos diri- gentes. O governo está disposto a re- solvel-o, aceelerando as providencias de longa data preconizadas pelos es- tudiosos. E' de esperar que essas boas disposições sejam bem depressa con- firmadas pelos factos. O Sr. presiden- te da Republica pódc e deve ligar o seu nome a grandes e fecundas inicia- tivas como essa, quo, levadas avante, resultarão era beneficio dos interesses politicos e econômicos da nossa Pa- tria, apressando a nossa emancipa- ção industrial. com audiência mareada, o das 15 ãs 16 horas, os senadores e deputados «-s*s, O Sr. presidente da Republica fez-se representar, pelo seu ajudan- te de ordens, capitão-tenente Dods- wortlr Martins, na chegada do Dr. Carlos Maximlliano$t. ministro justiça. ¦ ri* A annunciada excursão do Sr. pro- sidente da Republicará Estados de S. Paulo e Minas G^aes deve reali- zar-se ainda este mez,-- : Salvo resolução dc 'última hora, S. Ex. deverá partir'%sta capital alé os dias 10 ou 12 do corrente. Foi declarado sem eifeíto o decreto de 23 ile julho de lOVi.-Ma. parte em que promoveu o tentiltíápartel-mestr-. do 3o batalhão de intaViteria da guar- da nacional da cornarei .-da capital do Estado da Bahiaí-MíU^o -Hemeteriu ao bacrameutò, ao p«í^.. .de capitão- ajudante do 021° batalT&o da mesma arma.Crimes eleitoraes. m Em se reportando aos crimes nella definidos e aos de igual natureza do Código Penal, a lei eleitoral vigente prescreve que elles são...Ü^', aceão pu- blica, cabendo dar a denuncia nas co- marcas das capitães dèl&Estados aos procuradores da Republica perante o juiz seccional, e nas demais aos aju- dantes dos mesmos procuradores per- ante os supplehtes do,%ubstituto do juiz federal, que prepararão o pro- eesso até o despacho de pronuncia exclusive, cabendo ao jutò' federal a pronuncia e mais aclos de julgamen- to, passando também, da pronuncia em diante, a funcóionaro procurador da Republica. O processo correrá, as- sim, perante a justiça federal, e a forma será a estabelecida na legisla- ção'vigente para os crimes do respon- sabilidade dos funecionarios públicos, competindo originaríamente ao Su- pi-erno Tribunal, quando o culpado for o governador ou presidente do Estado ou o juiz federal/: Neste caso, a denuncia caberá ao procurador geral da Republica. As penas serão augmentadas de um ter- (,o qüahjjc- os crimes forem oommet- iidos poi-Vinccionaiios' públicos. Nenhum_ dessas disposlçffes, qüe constituem o art. 50 da lei actual, e novidade na nossa legislação eleito- ral. Ellas são a reproducção exacta do art. 137 da lei.Ro.sa e Silva, ate ao seu paragrapho 1°, .jure, nessa o naquella. admittem que á denuncia %ov taes '-'rinl^Poderá ser igualmente dada perante as autoridades competentes dos Santos de Azevedo Silva Junior. Secção de S. Paulo Município de Assis 1" supplente, Rocolpho Fer- reira de Souza; 2°, Pedro de Freitas Garcez; 3°, Luiz Gonzaga de Oliveira. Munlcipo de Monte Alto 2J sup- plente .Antônio Vaz Filho. Secção do Rio do Janeiro Mun'- cipio de Itaguahy Ajudante do pro- curador da Republica, Edgard òe Oil- veira Mattos. Os cidadãos nomeados por decreto de 10 de abril de 13*16, para os postos de capitão da 4" companhia do 130° ba- taihão de infanteria o de alferes da 2' companhia do 132" batalhão da mes- ma arma da guarda nacional da co- nijrrca de Ipamery, no Estado d-j Ooyaz, chamam-se, respectivamente, Joaquim Lí-to de Mendonça e Pedro Carneiro de Deus e não Joaquim Leite de Mendonça e Pedro Martins de Deus, como foi publicado no "Diário Offi- ciai", de 23 do. supracitado mez o anno. fEü33f$fsr i O tempo. Situação gemi da almosfiltera ás r- horas tia manhã dc hontem A zonn de altas pressões qne occuimva hon- tem. o SE do continente retraiu-se uirecçao NJ3, reforçando-se um pou- co. Houve um augmento geral nas pressões. No extremo sul do continente, onde ojmromelro sobe, existe uma deures- sao. Ha indióios de uma área de 'altas pressões, nn.s províncias do oeste ar- í-ealino. A depressão continental pou- co se modificou. A temperatura média da capilal fo' no dia 30, de 2G",9, Isto é, 2°,33 acima da normal. Probabilidades do tempo das 10 7io- ras de hontem ás 10 hnras dc hoje: Estado do Rio (previsão geral) '— Tempo bom; temperatura, estável ou i C-cira ascensão. Districto Federal—Tempo, bom (1). temperatura, estável ou ligeira aá-en são (1); -ue-iíos norTxo.es, predominou- do os do quadrante sul (1). Escala de probabilidades (1) muito provável. O Observatório recebeu 60 °|° riu íeu serviço meteorológico. Edição de bojo: IO paginns. ¦'¦m O Sr. presidente da Republica descora, hoje de Petropoiis. No palácio do Cattete, S. Ex. re- cebera, das 13 íls 14 horas, os Srs. ministros, prefeito e chefe de poli- cia; das 14 aa 15 horas, as pessoas por cincc^eleirp.res, em uma so" pe lição.¦ -' Tem se allegado varias razões para explicar a absoluta desmoralização em que caiu a ultima lei eleitoral re- vogada. Se não foi unico o se não foi o máximo, sem duvida foi dos maio- res a não applicação de suas disposi- ções penaes a quantos ou a sequei- um, tios que nellas incidiram. E' exacto que o governo federal está disposto, de verdade, a melhorar os nossos costumes poiiticps, tornar honesta a pratica do voto entre nós? A sua sinceridade está agora, mais do que nuncai á prova. Faça applicar aos delinqüentes, aos infractores da lei eleitoral ou do Código Penal, na par- te referente aos crimes políticos, as penalidades do que fizeram jús e terá dado a prova inilludivel dessa since- ri dade. A lei actual, como a lei passada( e bem clara nesse sentido: além dos de- finidos no Código Penal, serão consi- (lerados crimes contra o livre exerci- cio dos direitos politicos deixar qualquer dos membros de uma mesa eleitoral do rubricar os boletins da eleição dados aos fiscaes; a fraude de qualquer natureza praticada pela-me- sa eleitoral; a falsificação de actas eleitoraes; deixar o funecionario fe- deral de denunciar, promover ou dar andamento ao processo por crimes definidos na lei; usar de titulo falso ou alheio para votar; deixar o me- sario ou.,.o secretario dc comparecer no dia da eleição, sem causa justifi- eada, abandonar o serviço ou deixar de cumprir dentro dos prazos estabe- lecidos os deveres que lhe são lmpos- tus; deixar qualquer funecionario de dar certidões a que é obrigado pela lei. Nenhum desse3 crimes deixou de xr previsto na lei actual, quo, aliás, i-oproduziu, "ipsis litteris", disposi- ;ões da lei de 1904. So o governo da Republica tiver mesmo o intuito honesto de morali- /iar os nossos costumes poiiticos, re- integrando o paiz no regimen da lei e afastando-o do em que vivia da fraude impune e, ao contrario, glorl- ficada—não deixe, como exemplo aos fazedores de eleições e aos profissio- naes da burla eleitoral, que perma- troçam sem o necessário correctivo os crimes verificados nas eleições de de março, onde quer que elles te- nham oceorrido, attinja a quem attin- gir a sua acção. Do Amazonas ao Rio Grande dirija a sua attenção para os que pervertem as instituições e de- gradam a Republica. E não se es- queça de que o quartel-general dos mais desabusados marotos, dos mais désassombrados transgressores da lei e falsificadores de votos está aqui bem perto, do outro lado da bahia, na outr'ora "brilhante estrella do sul, formosa província do Rio de Ja- neiro". Foram reformado?.- nos termos «lo art. 107, da lei ri. 2.924, de 5 de ja- neiro de 1915, revigorado pelo art. 111, da lei n. 3.0S.9, de 8 de janeiro de 1916, o Io tenente da brigada policial Ernesto de Souza Reis; Nos termos do art. 02, do regula- mento n. 12.014, de 29 de março 1916, o cabo orrlenança do estado-me- nor do 4" batalhão da brigada policial Pedro Pereira de SanfAnna, os un- speçadas Arthur Ernesto de Andrule e João Alves de Assis, os soldados Ely- .seu do Nascimento Pires e Francisco Parroso Pinrentel; No corpo de bombeiros, nos termos Co art. 152, n, 2, ultima' parte, e 158, dc. regulamento n. 9.01S, de IS de ou- tubro de 1911, o cabo de esquadra Flodoavtlo de Moraes Cavalcanti. —¦¦—•—.x Còncedcu-se a Jose de Almeida Na- vier, guarda do serviço de terra d:i Directoria Geral de Saude Publica con forme requereu, aposentadoria, com os vencimentos que lhe competir, nos termos do disposto no are. 121, § 3", da lei n. 2.921, de 5 de janeiro de 1915, mandado Incorporar á leiilslação pelo art. 132, da de ir. 3.0S9, de S de ja- neiro de 1916 ¦ •. ¦ O optlmlsmo offieial. ' O estado sanitário desta capital é bom? E' máo? lia muita gente que não esconde as suas appreliensões a esse respeito. A impressão dominante é a do que atra- vessamos uma quadra pouco tranqui- llzadora. As .cifras do obituario têm sido elevadas. Mas, seria essa impressão verda- deira? Não estaríamos diante de um pessimismo injustificado ? O Dr. Carlos Seidl, director geral da Saude Publica, entrevistado por urn vespertino, mostrou não compar- tilhar do pessimismo geral, declaran- do não ter razões para'dizer quo seja inflo o estado sanitário da cidade. Ao contrario, julga-o o melhor possivel,- "como mesmo tem demonstrado as ultimas estatísticas do boletim demo- gi-apho-sanitario, polo qual se veri- fica que a varíola este anno não to- mou proporções graves, tanto assim que no hospital S. Sebastião não existem actualmente mais de dez do- entes em tratamento". Tratando do croup, o Dr. Seidl af- firmou não haver epidemia. Os casos não silo em maior numero dos que sempre têm apparecido e não têm caracter epidêmico. Seus auxiliares, sempre cumpridores de seus deveres, tôm tomado as providencias regula- montares, sem necessidade da inter venção directa dc autoridade supe ACUDA-SE r - Alludimos ante-hontem á calaml- dade desencadeada presente maete pela natureza contra o Alto Purils, na fôrma de uma tremenda inunda- ção proveniente do desbordamento do rio. Dissemos, de passagem, que estamos confiantes na acção imme- diata dos poderes públicos, entro ou- trás razões, por tratar-se, na circiim- stancia, de território da União. Um dos vespertinos declarou ter ouvido pela manhã o Sr. ministro da justiça, indagando das providencias que S. Ex. ordenaria em beneficio de uma população avultada o em conjunturas tão afflietivas. O Sr. mi- nistro teria respondido que sa trata- va de verificai' no ministério o que havia, em matéria de legislação, ca- paz de permittii- dentro dos cânones orçamentários a acção official cabi- vel na espécie. Desgraçadamente, a devassa a que os funecionarios da pasta da justiça se entregam para descobrir onde éstfl! ou qual possa vir a ser a remota ver- ba destinada a soccorro a popula- ções habitando território de admi- nistração federal, coincidiu com os dias suntiíicatjos, em que a buròcra- cia se liberta da tortura quotidiana cios expedientes officiaes. Assim, pois, o governo viu retnr- dada sua acção quanto ás medidas, infelizmente urgentes, que têm, em todo caso, o immediato dever de ad- optar ante a enchente do Purús. A mesma Constituição Federal prevê, aliás, o caso em que á União cabo lc- var aos Estados o seu prompto soe- corro. Achamo-nos em presença de um caso typico, inilludivel, insophis- ma vel, de calamidade publica. Os te- legrammas que aqui so recebem, ve- nham do prefeito, venham de magis- Irados, venham de particulares, re- ferem o horror inimaginável da si- tuação. As lavouras, que abaste- ciam quasi todo'o departamento, fo- ram completamente destroçadas. , O gado, que havia com relativa far- tura, criado em campos artificiaes— liberta, assim, em parte, a popula- ção dos excessos de preço e raridade da rea importada, foi igualmente ar- rebatado dos pastos pela corrente impetuosa. O commercio marginal paralysou-so totalmente. Dada a enormidade geral das- distancias no alto Amazonas, 6 de prever > que o povo se veja ilhado em differentes partes do Purús, condemnado a to- dos os supplicios da fome, tal a diffi- cuidado de se procurar mantimentos e, peior ainda, do os encontrar. Quem conhece a região assolada que não pintamos, aqui um painel do fantasias sinistras. .O quadro, em conformidade mesmo com os tele- grammas angustiosos que não cessam de chegar, deve ser fielmente esse. Entretanto, apesar de o flagello ser aqui conhecido ha muitos dias, apesar de haver na Constituição dis- positivo prevendo o caso de calami- dade publica, que abre á União en- rior. Entretanto, se alguém souber de casos em que não tenham sido toma- das estas providencias regulamenta- ! sanchas para intervir nos Estados res, que os communique á Directoria j fora da commum acepção estreita- de Saude Publica, para que se faça.j meirte politica do art. 6°,-intervir pa- sentir a acção directa do director ge ral. Como se vê, o optlmlsmo offieial C completo. Para o director da Saude Publica, o Rio atravessa uma quadra de grande contentamento para as au- tot-idades de byBiene. Não ha epide- mias. Nada ha que justifique qual- quer alarma. A população pôde estar tranqüila. Será mesmo assim? Preferimos crer que sim. Um homem com as responsabili- dades do Dr. Carlos Seidl mio aviin- caria aquellas opiniões se não tivcise absoluta certeza de que ellas tradu- zem. a realidade. Foi aggregado, por um anno, nos termos do árt. 70 do regulamento :ip- provado polo decreto n. 12 01-1 do 2') de março de 191U, ao estado-maior do serviço de saude, o 1" tenente me- dico da brigada policial Dr. Luiz Fi- gueira de Mello. ra soecorrer e salvar os cidadãos da Republica; apesar de ser o Alto Puriís um dos departamento.-; inais funecionarios, cabendo-lhes, poi- isso, o favor das féria"»; nos termos do nrt. 40, do decreto n. 12.405, de de fevereiro de 1917. Foram nomeados supplentes do sub- stituto do juiz federal, por tempo de quatro annos, na fôrma da lei, e aju- dantes do procurador da Republica- Secção de Pernambuco— Município de Água Preta Ajudante do pro- curador da Republica, bacharel Elias Foi concedida a medalha de dístirl- cção de Ia classe, de que trata o de- creio n. 5S, de 14 de dezembro de 18S9, ao cabo de esquadra da brigada policial cc Districto Federal Antônio da-,Silva Loureiro, que, no dia 24 de dezembro ultimo, salvou, com risco da própria vida, a de Alfredo Barros de Lima, 1'i-estes a ser colhido por um trem da f-istrada de Ferro Central do Brasil, na estação do Engenho Novo, nosta capi- tal. Foram concedidos, de accordo com o art. 128, do regulamento n. 12.011. de 29 de março de 1910 «0 dias de li- cença ao soldado da brigada policial;' Miguel Rubimpara tratamentode.siui- de. fora desta capilal, nos termos do iji-t. 135 do mesmo regulamento, Foram concedidas dispensa de lapso de tempo, para revestirem das forma- luiacles Jcgaes suas patentes, ao roa- jor fiscal do 208" batalhão de inran- teria da guarda nacional da comarca dt Jaguarão, ini Estado do Rio Oran- de do Sul Diogenes da Costa Vieira e tenente do P8" regimento Ai cavalla1 ria da comarca de Valentia; no Es- lado da Bahia, Arlliur Alonso Mar- linlio. O "Diário Official" de hontem pu- blicou varias autorizações a comman- cantes superiores da guarda nacional i os Estados para cofteessãb do guias do mudança a officiaes. æ»-i _ Transmittiram-se' Ao presidente do Eslado do Ceará, para os fins indicados no regulamento i.nnexo ao decreto n, 9.8R6, de 7 de março de 1S88, cópia do termo de óbito cecorrido a bordo do paquete nacio- r.al "Maranhão", relativo ao passagei- ro Joaquim Lima. Ao Ministério das Relações Exterio- res, afim de ser encaminhado a seu destino a carta rogatória expedida pe- Ias justiças do Estado do Pará ás de Portugal, para citações de Bernardino da Cunha Mendes e de sua mulher, pa- ra sciencia da execução que lhe move n agencia do Banco do Brasil, naquelle Estado. Ao Ministério da Fazenda, cópia do officio do juiz de direito da 1* vara eivei, communicando haver p oviclen- ciado afim de ser observado o decreto n. 11.80G, de 9 de dezembro do 1915. Visitou hontem o Dr. Carlos Maxi- triiliano o Sr. João Ldttzada, olficiiil do gabinete do Sr. ministro da agri- cultura-, que, em nome ilesle litiViu-. cumprimentou e apresentou as bocf- vindas ao Sr. ministro da justiça, pelo £f-ti feliz regresso do Ro Grande do Sul. Declarou-se ao presidente do Tribu- nal de Appellaçâo do Território do Acre que os contínuos do mesmo tri- ounal têm direito ás regalias dos de- O Sr. ministro da guerra officiou ao delegado fiscal do Thesouro Na cional em Pernambuco, declarando que os 2o0 tenentes reformados .Ar.- tonio Elvidio de Andrade o Manoel Januário de Assumpção, que exer- eem, respectivamente, os logares etc instruetor de sociedade de tiro" e en- carregado do paiol de Imboribc-ira têm direito á gratificação mensal 150$ cada um. æ. Declarou-se ao commandante da Escola Militar, que os civis Fioriano Salvaterra Dutra, Saint-Clair Poixo- io Paes Leme, Olympio Carvalho Borges, Edmundo Gastão da Cunha o Djalma Freitas de Almeida, con- clulram o curso do Collegio Militar do Rio do Janeiro, na 2a época de exames e desejam continuar seus es- tudos na referida escola. Officiou-se ao chefe do departa- mento central da guerra, declarando que é deferido o requerimento eni que o tenente-coronel graduado re- formado Pedro Cabral, pede lhe soia contado o periodo de 2 de fèvèrtír'': a 2 de março de 1SS7, em que, como 2o cadete do 13° batalhão de infan- teria, esteve em effectivo servii-o nu dito corpo. O Sr. ministro da guerra officiou ao chefe do departamento dc pc- soai da guerra, declarando que o.-. em que se divide o território fe- deral do Acre; apesar da União recolher ánnuàlmèiitè desse ter- ritorio milhares de contos, de que apenas escassa parte circula, como beneficio da Federação; nas artérias administrativas do território; apesar da insistência dos áppéllos em que não ê possivel dissimular a gravidade do momento e a angustia da provação —os poderes federaes continuam a aguardar, ao que parece, as elucida- ções necessárias que, apôs os dias san- tifieados pela Paixão do Senhor, a burocracia está incumbida de levar- lhes, concluída a sua laboriosa pes- quiza nos orçamentos. So assim realmente é, temos a deplorar que as subtilezas burocviitl- cas se contraponham systomatica- .mente mesmo a iniciativas officiaes reclamadas com indeclinável proprie- dade e intransferível acção. A agita; no Purús, não cessará de correr, rie avolumar-se, de inundar o devastar. A essa calamitosa furla é inconcebível, oppor-se, para a conter ou remediar nos seii3 incalculáveis ef- feitos, o incurável soatro dos trysantl- nismos da administração. Em pria- cipio, o governo pôde legalmente aeuriir aos sinistrados. Pôde e.dove. A fôrma de o fazer, elle a encontrará' no próprio clamor das victimas, regu- laudo pela latitude das suas. vicissl- tudes a extensão do seu amparo. De uma coisa se cogita na dolorosa emergência:—a máxima rapidez pos- nível no soccorro. O sinistro causa taes desti-oçamen- tos, reduz a população a condições de penúria e desconforto tão cruéis, que as delongas, hesitações, demoras nos contra-effeitos dessa implacável of- fensiva dos elementos dariam em i*B« sultádo uma Intervenção ociosa, sem nenhuma efflcacla, por excessivo re- tardamento, quando a água hou- vesse consumado a sua obra assola- dora: e todo remédio mais não seria' que panacéa inútil. O Aei-e é dócil, tradicionalmente, ao fisco federal, que o carda em plena segurança, achando-o sempre dispôs- to a contribuir para o erário. A suai população é pacifica e operosa, e tra- balha sem desfallecimento para que, mesmo a despeito da duríssima crise da borracha, sua uniea Industria, seu commercio unico, não falte á União,- na quantidade prevista, a receita an- . nualmento pedida á producção acréa- ' na.. Esta" admirável fidelidade merece^ ; pelo menos, que, em instantes cala- mitosos, como este, o governo se abstenha de embaraços supérfluos, adsliiclos ao nosso inuffavel regimen burocrático, que lhe tolham a acção bemfazeja, e corra em auxilio de tan- tos patrícios nossos que de tão longo deprecam a solicitude da sua assis-* tencia. Oxalá que, quando escrevemos es» tas linhas e fazemos estas reflexões, a intervenção do poder publico seja um facto, e a calamidade do Alto Purús possa, finalmente, ser amaina- da nas terríveis conseqüências do seu cego furor. E que a medida esteja norteada por unlca fôrma de energia efficiente na circumstancia:—urgen- cia. sorteados se tornarão insubmisso» sc não se apresentarem ato o dia 20 do corrente, visto ter sido transferi- do para 31 de março ultimo o dia da incorporação; e que as juntas do revisão devem prorogar os seus trabalhos até 30 deste mez, parti at- tender ás reclamações de que trata o art. 134 do decreto n. 12.790, de 2 dc Janeiro ultimo.^ Foi indeferido o requerimento do Eutychio Feí-roira de Souza Jaca- i-andá, carteiro de 3a classe do Esta- do do Rio, e Octavio Pinto Monteiro, estatela distribuidor da Directoria Geral dos Corrolos, pedindo perrnuta do.s respectivos .cargos. Ao director de saude da guerra, o Sr. ministro, ila guer.ru solicitou p.-o- vldencias afim do sei- aberto con- eui-.-io para o preenchimento da vaga do 3" offieial da directuiia de saude. O Sr. ministro da guerra despai chou os seguintes requéíTmèntos: Beltrão Castello Brnriep, capitão, pedindo ' pormi.ssáo pára Ourisiguaí-^ Concedo até o limite do soldo; .luso Maximiano Trotta, 3" sárgeti- to, pedindo passjg-am para desconto Como pede, pa.-a desconto dentro deste anuo; João João da Kòsáj sargento aju- dante, pedindo pagamento de veu- cimontos, corréspoiiifenfe» a maio ju- nho e julho de liiü Pãsse-so o ii- mio;,». Dr. Julio Adolpho Fontoura Gue- des Filho, auxiliar de auditor da tfliorra, pedindo restituição de irn- posto Pa.s-.c-.su o mulo; Augusto Sabinu chi 'tYimladc-, sor- toado, pedindo proroçauto de prazo para se apresentar •— O prazo foi prorogado para todos. %* O balancete semanal a que "e pro- cedeu e;n 3o du nmi-ço, na Caixa cia Conversão, accnsúii o dbjjoâiio in?- talico na irhportaiiela üo réis 75.2;!0:952$691. da E' o seguinte o deposito ouro Caixa de Conversão: Libras, l.-lSd.ooo-lo-O; francos, S.339.(íj0; ouro nacional, 110:7';ui; marcos. 1.9S2.S70; clollárs, na im-- poiUneia de 14.850.455; co.-óus aii.sti-iacas.il. 1 GO: pesos àrgeníir.iis, 2'j..ai0, e pesetai he.-par.huias, 723.3-10. -SÉf ¦"¦ A directoria da despeza publica concedeu á delegacia fiscal no Piau- hy o credito .1* 20:000?, para paga- mento dt- de.spozn da verba 30'-- Obras do orçamento de 1918, do Ministério da Fazenda; >»¦»*.-««-¦ _¦_ ***»*«*&'^ __a_5_2_j_,. 30l JÉliJii jiiéíiiii ^¦¦H

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N°." 128, 130 e 13am»MMffiPj{jfi si 2 fi

ANNO XXX!V—N. 12.226

I beta ii f iilRIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 1 DE ABRIL DE 1918

^^¦fflyfifir»^» ^^^^MtWw^j^j^^y ASSIGNATURASDOZE MEZES. SOfsOOOSEIS MEZES 16$000UM MEZ. 3*000

lt_Numero avulso 100 réis

-#*

A actual offensiva desencadeadapelos exércitos germânicos infundeum justificado terror.

Não quero referir-me ao terrorphysico, súpplantado pela coragem,mas a um terror de natureza exclusi-vãmente moral, que não se revelai naconvulsão ateada pelo systema ner-Vuso, mas que paira acima do in-stineto orgânico. Terror ante o formi-da vel depoimento da barbaridade an-cestrai, perseverante, da raça em quese fundiram os vândalos do Alarico oos hunos de-Attila;"teiT(>r ante o pe-rigo revelado dessa fei-ocid.ide\na-

^èhi-onica, implantado no coração daEih-opu, entro o mysticlspao slavo, sa-tiu-ado de nlhilismo asiático, e o idea7lismo latino, nascido do consórcioplástico e èsthetico das civilizaçõesmediterrâneas.

Tdi- maior serenidade que a impar-ciai soberania da razão exerça'¦ sobreo sentimento, não 6 possivel encarar,sem profundo abalo, o espectaculograndiosamente insano da formidávelaggressão'dos germanos contra o*s po-vos do ocçidente europeu, que espe-remos ali encontrará, dc 'novo, osseus Campos Catalonicos. Por menosqne se esteja impregnado de numa-' nismo clássico, a imaginação é condu-zida irreprimivelmente. a evocar asformidáveis irrupções dos bárbaros, aromemoníT as narrativas dos' gene-nies e dos historiadores romanos,diante desse oceano rugidor de guer-reivqs, cujas vagas galgam aa plani-cies do Somme e da ChampàgnèV

O assumpto tornou-se difficil detratar porque*-! o 'desmoralizaram

aemplinticu rhetorica e as iniprecnçOesgongoi-leas dos profissionaes e espe-inibidores da germanophobia. Não meparece, porém, que sejam necessáriosdotes invulgares de eloqüência e es-peciaes talentos dialeeticos para apre-sentar ém toda a sua aterradora ve-raúidado a

"truculência, barbara, que,

em "dezesete

séculos de contacto coma civilização greco-latina, não foi aln-da possivel expulsar da alma tento-nica, analysa.da por Tácito com umtão cstupcndfl. Poder-°de synthese noseu "De sitii,'-Tfnoribüs et populis ger-níániá_S

As minhas inclinações mentaes são,cada vez mais, para falar a lingua-gi-m núa e iria da razão, de-preferen-ela á linguagem "insinuahte.íe^attr^f

hento da imaginação, Prefiro dirigir-me ao racibcinlô' clárividonto do queft cega paixão; e ouso esperar quemesmo aquelles a quem soarem malns minhas invectivas façam a justiçade não me supporem convertido aodemugogismo intellectual, que é amais impura e perniciosa de todas asdemagogias.

Muito' certamente, qualquer alie-mão rebatem a minha these com aInvocação da radiosa dynastia dosgrandes idealistas, dos grandes esthe-tas e dos grandes genios emocionaeüda arte allemã, e terei de reconhecerque nada encontro de bárbaro na in-epirãcaó sublime de um Goethe ou dcum Eeethoven. *-—- "

Mas os meus argumentos não po-' dem quebrar-se com excepções ouexemplos individuaes, porque ellesabrangem a'conectividade e o espi-rito ancestral, subconsciente, que aanima. O que ou sustento—perante atorrente caudalosa de guerreiros, In-ebrlados pelo fanatismo da illusoriuvietoria, destituídos da consciência deautonomia e de livre arbítrio que con-«erva o "cidadão" no foro intimo decada soldado francez ou inglez, e quese arremessa á carnificina com o fu-ror redivivo dos antepassados, sem otemor civilizado da morte e a maguado sangue derramado—6 que a mui-'tidão

germânica, a raça germânica,apenas convencionalmente christã,conservou inveterada a fúria destrui-dora e a vocação bellica, consignadana etymologia do seu nome, e queeram attributos do bárbaro do pe-riodo clássico, adorador de Thor: oHercules-Marte dos teutões.

Desperta pelo formidável trauma-tismo desta guerra gigantesca, açor-dou em sobresalto e em delírio essacrudelíssimá alma rudimentar, ador-mecida no berço da civilização, do-mesticada em quinze séculos de con-vlvio com as idéas jurídicas e as con-copções estilísticas e philosopliicasoriundas dos povos mediterrâneos.

Os próprios adversários que en-frentam as legiões enfurecidas dosgermanos ficam boquiabertos o nãopodem calar o espanto que ellas lhesinfundem. Nas graves reflexões a queos convida o espectaculo sinistro damaior tragédia a que serviu de palcoo planeta, elles Intercalam a expansãodesse espanto, quasi piedoso, perantea alluclnação com que os soldados daAllemanha, de officiaes á frente, seprecipitam contra as guelas dos ca-nhões.

Nenhum monarcha ou general deuma nação e de um exercito de ho-meus livres poderia conceber uni pia-no de guerra que exigisse esses colos-«aes holocaustos, executados a frio,com a espectaculosa impassibilidadecom que os delineou e os mandou ex-

, ecutar o Wotan dos exércitos teuto-I nicos, o guerreiro corpulento e de ca-

beca quadrada, que em sua mão des-potica brande o bastão de marechal,coroado de louros pelas Parcas Ger-wanicas. Comparado ao heroísmo do

soldado inglez e do soldado francez,que aceitam a guerra como urn sacri-ficio de honra g que a exercem nocumprimento de um dever, o heróis-mo allemão caracteriza se pela impe-tuosidade terrificanto. As tropas alie-mãs não avançam como multidões dehomens, mas como manadas de bu-falos, de cabeça baixa, convictas deque nada resistirá ao seu embate po-lentíssimo'; O fogo da artllheria, astempestades de ferro candontè nãoas detêm no Impulso suicida com queellas se precipitam para o Walhalláda theogonia germânica. Na sua bra-vura ha qualquer coisa de estupidez.Seria deshonesto amesquinhai--ih.es acoragem Intrépida, mas o modo de ex-primir essa intropidez conserva umaspecto bárbaro do instinetos desen-cadeados, om que so entrevêm os hir-sutos avoengos da êra das cavernas,armados com o machado de sillex, eos furibundos monstros de Attila, ves-tidos de ferro e polles. De longe, essesexércitos de ataque "cheiram a fe-ras", como os guerreiros de Annibal.São as victimas de Molloch que caemno campo allemão,.emquanto do ladoopposto são, sem rhetorica, as victi-mas do Dever.

A própria sciencia assume, anima-da por essa recôndita alma barbara,fascinada pelo "colossal", aspectosaterrorizndores. São elles que nave-gam pelos espaços .aéreos, acima dasnuvens, nos "gigantescos" zeppelins,para atacar e destruir cidades iner-mes, e pelos abysmos oceânicos, nos"gigantescos" submarinos para afim-dar pacíficos vapores de commercio epaquetes de passageiros; elles que in-ventanr os gazes asphixíantes, os li-quidos inflamnravels, os obuzes lacri-mogenios. São elles, emfim, que .con-stroenv nas forjas de Thor o canhãocolossal para bombardear a "foi-ta-leza" de Paris! Toda a lithurgia e a"mise-cn-soene" do terror allemãotêm as proporções peculiares 5. suamythologia de monstros e gigantesempenhados em coléricos e inexora-veis conflictos ou em proezas fabulo-sas.

Elles são os redivivos Titans da'thbogonia grega, divindades imper-

feitas que precederam os Olympicose luctaram contra elles pela soberaniado mundo. Vencidos, os Titans foramfulminados por Zeus e precipitadosno Tartaro, ficando na memória doshomens como o symbolo da audáciaorgulhosa e brutal, punida por umaqueda estrondosa.

Esperemos que, mais uma vez, osOlympicos abatam e fulminem os mo-dernos Titans. ,Á. jt

.V- ''•-;¦.,.

Carlos Malheiro Dias.

Jornal independente, político,• literário c noticioso

AE SIAssignalúmos liontem o alto nlean-

ce ila iniciativa governamental nosentido de resolver definitivamente oproblema do aproveitamento do car-vão nacional. ,

Mas, não é apenas sob esse aspectoque a acção do governo está se revê-lando bem orientada e patriótica. Ha,de facto, outros importantes proble-mas para os quaes, nesta hora, se vol-ta a attenção do Sr. presidente daRepublica e dos seus ministros. Nessecaso está, por exemplo, a questão dodesenvolvimento da industria siderur-gica no Brasil.

Não é de hoje que os nossos homensde governo sc mostram dispostos afazer alguma coisa de efficaz em proldessa industria, de interesse visceralpara o nosso paiz. Até hoje, porém,só têm havido promessas. As reali-zações são sempre adiadas, não ob-stante a comprehensão, que todos di-zeni ter, du extrema relevância desseproblema.

Agora, o paiz é surprehendido eoma noticia de que o Ministério da Agri-cultura, de accordo com as ordens doSr. presidente da Republica, vai to-mar medidas de caracter pratico eimmediato em favor do desenvolvi-mento da industria siderúrgica. Jánão se trata de meros ensaios, massim de uma iniciativa resoluta e eom-pleta, capaz de produzir, desde logo;resultados compensadores. Annuncia-se mais que ás providencias que sobreesse assumpto o governo julga op-port uno tomar, devem appnreccr com-pendiadas em um decreto presiden-ciai, a ser hoje nssignudo.

A resolução do governo é, tantoquanto aquella que hontem coimuen-láinos, digna dos .maiores louvores. Oproblema do ferro não é menos im-portanto que o do carvão. Resolvel-otraduz, pois, um immenso serviço aoBrasil. No dia em que, ao lado deuma producção da hulha negra queexceda das necessidades do nosso con-sumo, desenvolvermos e aperfeiçoar-mos a industria siderúrgica, teremosvencido uma das mais portentosasetapas da uossa evolução politica eeconômica. Seremos, então, de facto,e inquestionavelmente, uma grandenacionalidade, com todos os recursospara oecupar, entre as nações, o lo-gar que nos compete.

A historia nos tem ensinado quesó podem ser grandes, ricos e fortesos paizes que contam com esses ele-mentos fuiidnmentaes para o exito doseu surto industrial e para a sua pro-pria organização militar. Eis porquena Europa a preoecupação dos esta-distas sempre foi a de assegurar paraas suas respectivas pátrias a possede regiões oude o ferro e o carvãoexistissem com abundância, Na Aine-

rica, temos o exemplo dos EstudosUnidos, que devem, em grande parte,a sua formidável expansão á previ-dencia dos governos que souberamamparar, estimular, incrementar, òsurto dessas industrias.

O Brasil, segundo a opinião dcquantos se têm dedicado no estudodesse assumpto, possuo minérios deferro em extraordinária abundância.Somos, a esse respeito, um dos paizesmais ricos do mundo. Apenas, a possodessas itnmensas jazidas do tão pre-ciosos minérios mula nos adiantará)emquaató não as explorarmos conve-n ieti temente. E é essa exploração queo governo quer tornar possivel, eomas medidas que pretende pôr em pra-tica.

A solução do problema da siderur-gia envolve, como a do problema docarvão, uma serie dc questões que pre-cisam ser desde já resolvidas. Entreessas questões é primordial a dos trans-portes. O Dr. Gonzaga de Campos,director geral do serviço geológico doMinistério da Agricultura, no relato-rio qtie acaba de apresentar uo Sr.Pereira Lima sobre a industria sidé-rurgica c o meio de fomentar a suaexpansão, pondera quo, "em geral,asnossas estradas de ferro não se 'pre-stam ao transporte econômico. Pelassuas condições teeluiicas, impõemgrande esforço dc tracção o" alto con-sumo de combustível. A prppria Cen-trai necessita de ter suas condiçõesteeluiicas melhoradas em certos pou-tos, para que possa baratear ao mi-nimo as tarifas. Além disso, já oue-rada com o transporte do' minério deimniguiicz, que pode talvez attingir a500..000 toneladas por anno, terá deluetar com sérias difficiíldádcs paraaugmentar o sou volume do traiWocom 2.000.000 de toneladas.

Com o natural crescimento da in-dustria, só por si, já deveríamos es-perar que em breve a industria doferro e manganez tenha de augmèn-'tar o movimento de exportação detres milhões de toneladas".

Ora, se actualmente a Central quasinão pôde satisfazer ás exigências dotrafego commercial, fácil é calcular oque acontecerá no dia em quo a nossaproducção de ferro começar a ser umarealidade. O governo não deve, pois,deseurar esse aspecto do problema?desde que se acha sinceramente empe-hhado eni secundar os esforços dosqne acreditam no futuro da nossa iti-dustria siderúrgica.

No relatório do Dr. Gonzaga deCampos, a que acima fizemos refe-reueia,Jia conclusões dc unia, flagran-te opportunidade, que, por certo, se-rão tomadas em consideração pelo go-verno.

O distineto engenheiro, depois denotar que uma enorme provisão deforça hydrauliea se distribuo porgrande extensão da terra brasileira,principalmente na .çarte em que ocliapelão interior avança com alturapara a costa entre os parallclos de 12e de 27 gráos, e também onde chegacom muita elevação para norte, de-brnando a grande depressão amasso-nica, e para oeste, murando o extensopantanal do rio Paraguay, aecentiiaser indispensável que o Congresso le-gisle sobre a propriedade das águase cachoeiras ."reservando a maiorsomma de direitos á administração,até o dominio", c estabelecendo dis-posições sobre a captação e uso dasgrandes energias.

De qualquer maneira, o problemada siderurgia já não é objecto desimples cogitações dos nossos diri-gentes. O governo está disposto a re-solvel-o, aceelerando as providenciasde longa data preconizadas pelos es-tudiosos. E' de esperar que essas boasdisposições sejam bem depressa con-firmadas pelos factos. O Sr. presiden-te da Republica pódc e deve ligar oseu nome a grandes e fecundas inicia-tivas como essa, quo, levadas avante,resultarão era beneficio dos interessespoliticos e econômicos da nossa Pa-tria, apressando a nossa emancipa-ção industrial.

com audiência mareada, o das 15 ãs16 horas, os senadores e deputados«-s*s ,

O Sr. presidente da Republicafez-se representar, pelo seu ajudan-te de ordens, capitão-tenente Dods-wortlr Martins, na chegada do Dr.Carlos Maximlliano$t. ministro dàjustiça. ¦ ri*

A annunciada excursão do Sr. pro-sidente da Republicará Estados deS. Paulo e Minas G^aes deve reali-zar-se ainda este mez,-- :

Salvo resolução dc 'última hora,S. Ex. deverá partir'%sta capital aléos dias 10 ou 12 do corrente.

Foi declarado sem eifeíto o decretode 23 ile julho de lOVi.-Ma. parte emque promoveu o tentiltíápartel-mestr-.do 3o batalhão de intaViteria da guar-da nacional da cornarei .-da capital doEstado da Bahiaí-MíU^o -Hemeteriuao bacrameutò, ao p«í^.. .de capitão-ajudante do 021° batalT&o da mesmaarma. Fç

Crimes eleitoraes.m

Em se reportando aos crimes nelladefinidos e aos de igual natureza doCódigo Penal, a lei eleitoral vigenteprescreve que elles são...Ü^', aceão pu-blica, cabendo dar a denuncia nas co-marcas das capitães dèl&Estados aosprocuradores da Republica perante ojuiz seccional, e nas demais aos aju-dantes dos mesmos procuradores per-ante os supplehtes do,%ubstituto dojuiz federal, que prepararão o pro-eesso até o despacho de pronunciaexclusive, cabendo ao jutò' federal apronuncia e mais aclos de julgamen-to, passando também, da pronunciaem diante, a funcóionaro procuradorda Republica. O processo correrá, as-sim, perante a justiça federal, e aforma será a estabelecida na legisla-ção'vigente para os crimes do respon-sabilidade dos funecionarios públicos,competindo originaríamente ao Su-pi-erno Tribunal, quando o culpadofor o governador ou presidente doEstado ou o juiz federal/:

Neste caso, a denuncia caberá aoprocurador geral da Republica. Aspenas serão augmentadas de um ter-(,o qüahjjc- os crimes forem oommet-iidos poi-Vinccionaiios' públicos.

Nenhum_ dessas disposlçffes, qüeconstituem o art. 50 da lei actual, enovidade na nossa legislação eleito-ral.

Ellas são a reproducção exacta doart. 137 da lei.Ro.sa e Silva, ate ao seuparagrapho 1°, .jure, nessa o naquella.admittem que á denuncia %ov taes'-'rinl^Poderá ser igualmente dadaperante as autoridades competentes

dos Santos de Azevedo Silva Junior.Secção de S. Paulo — Município de

Assis — 1" supplente, Rocolpho Fer-reira de Souza; 2°, Pedro de FreitasGarcez; 3°, Luiz Gonzaga de Oliveira.

Munlcipo de Monte Alto — 2J sup-plente .Antônio Vaz Filho.

Secção do Rio do Janeiro — Mun'-cipio de Itaguahy — Ajudante do pro-curador da Republica, Edgard òe Oil-veira Mattos.

Os cidadãos nomeados por decreto de10 de abril de 13*16, para os postos decapitão da 4" companhia do 130° ba-taihão de infanteria o de alferes da2' companhia do 132" batalhão da mes-ma arma da guarda nacional da co-nijrrca de Ipamery, no Estado d-jOoyaz, chamam-se, respectivamente,Joaquim Lí-to de Mendonça e PedroCarneiro de Deus e não Joaquim Leitede Mendonça e Pedro Martins de Deus,como foi publicado no "Diário Offi-ciai", de 23 do. supracitado mez oanno.

fEü33f$fsr iO tempo.

Situação gemi da almosfiltera ás r-horas tia manhã dc hontem — A zonnde altas pressões qne occuimva hon-tem. o SE do continente retraiu-se náuirecçao NJ3, reforçando-se um pou-co. Houve um augmento geral naspressões.

No extremo sul do continente, ondeojmromelro sobe, existe uma deures-sao. Ha indióios de uma área de 'altas

pressões, nn.s províncias do oeste ar-í-ealino. A depressão continental pou-co se modificou.

A temperatura média da capilal fo'no dia 30, de 2G",9, Isto é, 2°,33 acimada normal.Probabilidades do tempo das 10 7io-ras de hontem ás 10 hnras dc hoje:Estado do Rio (previsão geral)

'—Tempo bom; temperatura, estável oui C-cira ascensão.

Districto Federal—Tempo, bom (1).temperatura, estável ou ligeira aá-ensão (1); -ue-iíos norTxo.es, predominou-do os do quadrante sul (1).

Escala de probabilidades — (1)muito provável.O Observatório só recebeu 60 °|° riu

íeu serviço meteorológico.

Edição de bojo: IO paginns.¦'¦ m

O Sr. presidente da Republicadescora, hoje de Petropoiis.

No palácio do Cattete, S. Ex. re-cebera, das 13 íls 14 horas, os Srs.ministros, prefeito e chefe de poli-cia; das 14 aa 15 horas, as pessoas

por cincc^eleirp.res, em uma so" pelição. ¦ -'

Tem se allegado varias razões paraexplicar a absoluta desmoralizaçãoem que caiu a ultima lei eleitoral re-vogada. Se não foi unico o se não foio máximo, sem duvida foi dos maio-res a não applicação de suas disposi-ções penaes a quantos ou a sequei-um, tios que nellas incidiram.

E' exacto que o governo federalestá disposto, de verdade, a melhoraros nossos costumes poiiticps, tornarhonesta a pratica do voto entre nós?A sua sinceridade está agora, mais doque nuncai á prova. Faça applicar aosdelinqüentes, aos infractores da leieleitoral ou do Código Penal, na par-te referente aos crimes políticos, aspenalidades do que fizeram jús e terádado a prova inilludivel dessa since-ri dade.

A lei actual, como a lei passada( ebem clara nesse sentido: além dos de-finidos no Código Penal, serão consi-(lerados crimes contra o livre exerci-cio dos direitos politicos — deixarqualquer dos membros de uma mesaeleitoral do rubricar os boletins daeleição dados aos fiscaes; a fraude dequalquer natureza praticada pela-me-sa eleitoral; a falsificação de actaseleitoraes; deixar o funecionario fe-deral de denunciar, promover ou darandamento ao processo por crimesdefinidos na lei; usar de titulo falsoou alheio para votar; deixar o me-sario ou.,.o secretario dc comparecerno dia da eleição, sem causa justifi-eada, abandonar o serviço ou deixarde cumprir dentro dos prazos estabe-lecidos os deveres que lhe são lmpos-tus; deixar qualquer funecionario dedar certidões a que é obrigado pelalei.

Nenhum desse3 crimes deixou dexr previsto na lei actual, quo, aliás,i-oproduziu, "ipsis litteris", disposi-;ões da lei de 1904.

So o governo da Republica tivermesmo o intuito honesto de morali-/iar os nossos costumes poiiticos, re-integrando o paiz no regimen da lei eafastando-o do em que vivia — dafraude impune e, ao contrario, glorl-ficada—não deixe, como exemplo aosfazedores de eleições e aos profissio-naes da burla eleitoral, que perma-troçam sem o necessário correctivo oscrimes verificados nas eleições de 1°de março, onde quer que elles te-nham oceorrido, attinja a quem attin-gir a sua acção. Do Amazonas ao RioGrande dirija a sua attenção para osque pervertem as instituições e de-gradam a Republica. E não se es-queça de que o quartel-general dosmais desabusados marotos, dos maisdésassombrados transgressores da leie falsificadores de votos está aquibem perto, do outro lado da bahia,na outr'ora "brilhante estrella do sul,formosa província do Rio de Ja-neiro".

Foram reformado?.- nos termos «loart. 107, da lei ri. 2.924, de 5 de ja-neiro de 1915, revigorado pelo art. 111,da lei n. 3.0S.9, de 8 de janeiro de1916, o Io tenente da brigada policialErnesto de Souza Reis;

Nos termos do art. 02, do regula-mento n. 12.014, de 29 de março dé1916, o cabo orrlenança do estado-me-nor do 4" batalhão da brigada policialPedro Pereira de SanfAnna, os un-speçadas Arthur Ernesto de Andrulee João Alves de Assis, os soldados Ely-.seu do Nascimento Pires e FranciscoParroso Pinrentel;

No corpo de bombeiros, nos termosCo art. 152, n, 2, ultima' parte, e 158,dc. regulamento n. 9.01S, de IS de ou-tubro de 1911, o cabo de esquadraFlodoavtlo de Moraes Cavalcanti.

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Còncedcu-se a Jose de Almeida Na-vier, guarda do serviço de • terra d:iDirectoria Geral de Saude Publica conforme requereu, aposentadoria, com osvencimentos que lhe competir, nostermos do disposto no are. 121, § 3",da lei n. 2.921, de 5 de janeiro de 1915,mandado Incorporar á leiilslação peloart. 132, da de ir. 3.0S9, de S de ja-neiro de 1916

¦ •. ¦

O optlmlsmo offieial.' O estado sanitário desta capital é

bom? E' máo?lia muita gente que não esconde as

suas appreliensões a esse respeito. Aimpressão dominante é a do que atra-vessamos uma quadra pouco tranqui-llzadora. As .cifras do obituario têmsido elevadas.

Mas, seria essa impressão verda-deira? Não estaríamos diante de umpessimismo injustificado ?

O Dr. Carlos Seidl, director geralda Saude Publica, entrevistado porurn vespertino, mostrou não compar-tilhar do pessimismo geral, declaran-do não ter razões para'dizer quo sejainflo o estado sanitário da cidade. Aocontrario, julga-o o melhor possivel,-"como mesmo tem demonstrado asultimas estatísticas do boletim demo-gi-apho-sanitario, polo qual se veri-fica que a varíola este anno não to-mou proporções graves, tanto assimque no hospital S. Sebastião nãoexistem actualmente mais de dez do-entes em tratamento".

Tratando do croup, o Dr. Seidl af-firmou não haver epidemia. Os casosnão silo em maior numero dos quesempre têm apparecido e não têmcaracter • epidêmico. Seus auxiliares,sempre cumpridores de seus deveres,tôm tomado as providencias regula-montares, sem necessidade da intervenção directa dc autoridade supe

ACUDA-SE r

-

Alludimos ante-hontem á calaml-dade desencadeada presente maetepela natureza contra o Alto Purils,na fôrma de uma tremenda inunda-ção proveniente do desbordamentodo rio. Dissemos, de passagem, queestamos confiantes na acção imme-diata dos poderes públicos, entro ou-trás razões, por tratar-se, na circiim-stancia, de território da União.

Um dos vespertinos declarou terouvido pela manhã o Sr. ministro dajustiça, indagando das providenciasque S. Ex. ordenaria em beneficiode uma população já avultada o emconjunturas tão afflietivas. O Sr. mi-nistro teria respondido que sa trata-va de verificai' no ministério o quehavia, em matéria de legislação, ca-paz de permittii- dentro dos cânonesorçamentários a acção official cabi-vel na espécie.

Desgraçadamente, a devassa a queos funecionarios da pasta da justiçase entregam para descobrir onde éstfl!ou qual possa vir a ser a remota ver-ba destinada a soccorro a popula-ções habitando território de admi-nistração federal, coincidiu com osdias suntiíicatjos, em que a buròcra-cia se liberta da tortura quotidianacios expedientes officiaes.

Assim, pois, o governo viu retnr-dada sua acção quanto ás medidas,infelizmente urgentes, que têm, emtodo caso, o immediato dever de ad-optar ante a enchente do Purús. Amesma Constituição Federal prevê,aliás, o caso em que á União cabo lc-var aos Estados o seu prompto soe-corro. Achamo-nos em presença deum caso typico, inilludivel, insophis-ma vel, de calamidade publica. Os te-legrammas que aqui so recebem, ve-nham do prefeito, venham de magis-Irados, venham de particulares, re-ferem o horror inimaginável da si-tuação. As lavouras, que já abaste-ciam quasi todo'o departamento, fo-ram completamente destroçadas. , Ogado, que já havia com relativa far-tura, criado em campos artificiaes—liberta, assim, em parte, a popula-ção dos excessos de preço e raridadeda rea importada, foi igualmente ar-rebatado dos pastos pela correnteimpetuosa. O commercio marginalparalysou-so totalmente. Dada aenormidade geral das- distancias noalto Amazonas, 6 de prever > que opovo se veja ilhado em differentespartes do Purús, condemnado a to-dos os supplicios da fome, tal a diffi-cuidado de se procurar mantimentose, peior ainda, do os encontrar.

Quem conhece a região assoladayô que não pintamos, aqui um paineldo fantasias sinistras. .O quadro, emconformidade mesmo com os tele-grammas angustiosos que não cessamde chegar, deve ser fielmente esse.

Entretanto, apesar de o flagelloser aqui conhecido ha muitos dias,apesar de haver na Constituição dis-positivo prevendo o caso de calami-dade publica, que abre á União en-

rior. Entretanto, se alguém souber decasos em que não tenham sido toma-das estas providencias regulamenta- ! sanchas para intervir nos Estadosres, que os communique á Directoria j fora da commum acepção estreita-de Saude Publica, para que se faça.j meirte politica do art. 6°,-intervir pa-sentir a acção directa do director geral.

Como se vê, o optlmlsmo offieial Ccompleto. Para o director da SaudePublica, o Rio atravessa uma quadrade grande contentamento para as au-tot-idades de byBiene. Não ha epide-mias. Nada ha que justifique qual-quer alarma. A população pôde estartranqüila.

Será mesmo assim? Preferimoscrer que sim.

Um homem com as responsabili-dades do Dr. Carlos Seidl mio aviin-caria aquellas opiniões se não tivciseabsoluta certeza de que ellas tradu-zem. a realidade.

Foi aggregado, por um anno, nostermos do árt. 70 do regulamento :ip-provado polo decreto n. 12 01-1 do 2')de março de 191U, ao estado-maior doserviço de saude, o 1" tenente me-dico da brigada policial Dr. Luiz Fi-gueira de Mello.

ra soecorrer e salvar os cidadãos daRepublica; apesar de ser o AltoPuriís um dos departamento.-;

inais funecionarios, cabendo-lhes, poi-isso, o favor das féria"»; nos termosdo nrt. 40, do decreto n. 12.405, de 2üde fevereiro de 1917.

Foram nomeados supplentes do sub-stituto do juiz federal, por tempo dequatro annos, na fôrma da lei, e aju-dantes do procurador da Republica-

Secção de Pernambuco— Municípiode Água Preta — Ajudante do pro-curador da Republica, bacharel Elias

Foi concedida a medalha de dístirl-cção de Ia classe, de que trata o de-creio n. 5S, de 14 de dezembro de 18S9,ao cabo de esquadra da brigada policialcc Districto Federal Antônio da-,SilvaLoureiro, que, no dia 24 de dezembroultimo, salvou, com risco da própriavida, a de Alfredo Barros de Lima,1'i-estes a ser colhido por um trem daf-istrada de Ferro Central do Brasil, naestação do Engenho Novo, nosta capi-tal.

Foram concedidos, de accordo como art. 128, do regulamento n. 12.011.de 29 de março de 1910 «0 dias de li-cença ao soldado da brigada policial;'Miguel Rubimpara tratamentode.siui-de. fora desta capilal, nos termos doiji-t. 135 do mesmo regulamento,

Foram concedidas dispensa de lapsode tempo, para revestirem das forma-luiacles Jcgaes suas patentes, ao roa-jor fiscal do 208" batalhão de inran-teria da guarda nacional da comarcadt Jaguarão, ini Estado do Rio Oran-de do Sul Diogenes da Costa Vieirae tenente do P8" regimento Ai cavalla1ria da comarca de Valentia; no Es-lado da Bahia, Arlliur Alonso Mar-linlio.

O "Diário Official" de hontem pu-blicou varias autorizações a comman-cantes superiores da guarda nacionali os Estados para cofteessãb do guiasdo mudança a officiaes.

»- i _

Transmittiram-se'Ao presidente do Eslado do Ceará,

para os fins indicados no regulamentoi.nnexo ao decreto n, 9.8R6, de 7 demarço de 1S88, cópia do termo de óbitocecorrido a bordo do paquete nacio-r.al "Maranhão", relativo ao passagei-ro Joaquim Lima.

Ao Ministério das Relações Exterio-res, afim de ser encaminhado a seudestino a carta rogatória expedida pe-Ias justiças do Estado do Pará ás dePortugal, para citações de Bernardinoda Cunha Mendes e de sua mulher, pa-ra sciencia da execução que lhe moven agencia do Banco do Brasil, naquelleEstado.

Ao Ministério da Fazenda, cópia doofficio do juiz de direito da 1* varaeivei, communicando haver p oviclen-ciado afim de ser observado o decreton. 11.80G, de 9 de dezembro do 1915.

Visitou hontem o Dr. Carlos Maxi-triiliano o Sr. João Ldttzada, olficiiildo gabinete do Sr. ministro da agri-cultura-, que, em nome ilesle litiViu-.cumprimentou e apresentou as bocf-vindas ao Sr. ministro da justiça, pelo£f-ti feliz regresso do Ro Grande doSul.

Declarou-se ao presidente do Tribu-nal de Appellaçâo do Território doAcre que os contínuos do mesmo tri-ounal têm direito ás regalias dos de-

O Sr. ministro da guerra officiouao delegado fiscal do Thesouro Nacional em Pernambuco, declarandoque os 2o0 tenentes reformados .Ar.-tonio Elvidio de Andrade o ManoelJanuário de Assumpção, que exer-eem, respectivamente, os logares etcinstruetor de sociedade de tiro" e en-carregado do paiol de Imboribc-iratêm direito á gratificação mensal dà150$ cada um.

.

Declarou-se ao commandante daEscola Militar, que os civis FiorianoSalvaterra Dutra, Saint-Clair Poixo-io Paes Leme, Olympio CarvalhoBorges, Edmundo Gastão da Cunhao Djalma Freitas de Almeida, con-clulram o curso do Collegio Militardo Rio do Janeiro, na 2a época deexames e desejam continuar seus es-tudos na referida escola.

Officiou-se ao chefe do departa-mento central da guerra, declarandoque é deferido o requerimento enique o tenente-coronel graduado re-formado Pedro Cabral, pede lhe soiacontado o periodo de 2 de fèvèrtír'':a 2 de março de 1SS7, em que, como2o cadete do 13° batalhão de infan-teria, esteve em effectivo servii-o nudito corpo.

O Sr. ministro da guerra officiouao chefe do departamento dc pc-soai da guerra, declarando que o.-.

em que se divide o território fe-deral do Acre; apesar da Uniãorecolher ánnuàlmèiitè desse ter-ritorio milhares de contos, de queapenas escassa parte circula, comobeneficio da Federação; nas artériasadministrativas do território; apesarda insistência dos áppéllos em quenão ê possivel dissimular a gravidadedo momento e a angustia da provação—os poderes federaes continuam aaguardar, ao que parece, as elucida-ções necessárias que, apôs os dias san-tifieados pela Paixão do Senhor, aburocracia está incumbida de levar-lhes, concluída a sua laboriosa pes-quiza nos orçamentos.

So assim realmente é, só temos adeplorar que as subtilezas burocviitl-cas se contraponham systomatica-

.mente mesmo a iniciativas officiaesreclamadas com indeclinável proprie-dade e intransferível acção.

A agita; no Purús, não cessará decorrer, rie avolumar-se, de inundar odevastar. A essa calamitosa furla éinconcebível, oppor-se, para a conterou remediar nos seii3 incalculáveis ef-feitos, o incurável soatro dos trysantl-nismos da administração. Em pria-cipio, o governo pôde legalmenteaeuriir aos sinistrados. Pôde e.dove.A fôrma de o fazer, elle a encontrará'no próprio clamor das victimas, regu-laudo pela latitude das suas. vicissl-tudes a extensão do seu amparo. Deuma coisa só se cogita na dolorosaemergência:—a máxima rapidez pos-nível no soccorro.

O sinistro causa taes desti-oçamen-tos, reduz a população a condições depenúria e desconforto tão cruéis, queas delongas, hesitações, demoras noscontra-effeitos dessa implacável of-fensiva dos elementos dariam em i*B«sultádo uma Intervenção ociosa, semnenhuma efflcacla, por excessivo re-tardamento, quando a água já hou-vesse consumado a sua obra assola-dora: e todo remédio mais não seria'que panacéa inútil.

O Aei-e é dócil, tradicionalmente,ao fisco federal, que o carda em plenasegurança, achando-o sempre dispôs-to a contribuir para o erário. A suaipopulação é pacifica e operosa, e tra-balha sem desfallecimento para que,mesmo a despeito da duríssima criseda borracha, sua uniea Industria, seucommercio unico, não falte á União,-na quantidade prevista, a receita an- .nualmento pedida á producção acréa-

'

na. .Esta" admirável fidelidade merece^ ;

pelo menos, que, em instantes cala-mitosos, como este, o governo seabstenha de embaraços supérfluos,adsliiclos ao nosso inuffavel regimenburocrático, que lhe tolham a acçãobemfazeja, e corra em auxilio de tan-tos patrícios nossos que de tão longodeprecam a solicitude da sua assis-*tencia.

Oxalá que, quando escrevemos es»tas linhas e fazemos estas reflexões,já a intervenção do poder publicoseja um facto, e a calamidade do AltoPurús possa, finalmente, ser amaina-da nas terríveis conseqüências do seucego furor. E que a medida estejanorteada por unlca fôrma de energiaefficiente na circumstancia:—urgen-cia.

sorteados só se tornarão insubmisso»sc não se apresentarem ato o dia 20do corrente, visto ter sido transferi-do para 31 de março ultimo o diada incorporação; e que as juntasdo revisão devem prorogar os seustrabalhos até 30 deste mez, parti at-tender ás reclamações de que tratao art. 134 do decreto n. 12.790, de 2dc Janeiro ultimo. ^

Foi indeferido o requerimento doEutychio Feí-roira de Souza Jaca-i-andá, carteiro de 3a classe do Esta-do do Rio, e Octavio Pinto Monteiro,estatela distribuidor da DirectoriaGeral dos Corrolos, pedindo perrnutado.s respectivos .cargos.

Ao director de saude da guerra, oSr. ministro, ila guer.ru solicitou p.-o-vldencias afim do sei- aberto con-eui-.-io para o preenchimento da vagado 3" offieial da directuiia de saude.O Sr. ministro da guerra despaichou os seguintes requéíTmèntos:Beltrão Castello Brnriep, capitão,

pedindo ' pormi.ssáo pára Ourisiguaí-^

Concedo até o limite do soldo;.luso Maximiano Trotta, 3" sárgeti-

to, pedindo passjg-am para desconto— Como pede, pa.-a desconto dentrodeste anuo;

João João da Kòsáj sargento aju-dante, pedindo pagamento de veu-cimontos, corréspoiiifenfe» a maio ju-nho e julho de liiü — Pãsse-so o ii-mio; ,».

Dr. Julio Adolpho Fontoura Gue-des Filho, auxiliar de auditor datfliorra, pedindo restituição de irn-posto — Pa.s-.c-.su o mulo;

Augusto Sabinu chi 'tYimladc-, sor-toado, pedindo proroçauto de prazopara se apresentar •— O prazo já foiprorogado para todos.

%*

O balancete semanal a que "e pro-cedeu e;n 3o du nmi-ço, na Caixa ciaConversão, accnsúii o dbjjoâiio in?-talico na irhportaiiela üo réis75.2;!0:952$691.

daE' o seguinte o deposito ouroCaixa de Conversão:

Libras, l.-lSd.ooo-lo-O; francos,S.339.(íj0; ouro nacional, 110:7';ui;marcos. 1.9S2.S70; clollárs, na im--poiUneia de 14.850.455; co.-óusaii.sti-iacas.il. 1 GO: pesos àrgeníir.iis,2'j..ai0, e pesetai he.-par.huias,723.3-10.

-SÉf

¦"¦

A directoria da despeza publicaconcedeu á delegacia fiscal no Piau-hy o credito .1* 20:000?, para paga-mento dt- de.spozn da verba 30'--Obras do orçamento de 1918, doMinistério da Fazenda;

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ÜO PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 1 DE ABRIL DE 1918

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PALESTRA FEMININADomingo da resurreição! Do céo

muito azul, coado de raios" de sol,uma forte alegria emana, que estre-tuece, ao som do sino festivo, quechama os fieis a celebrarem, numadoeo fusão, a libertação de Christo, asua saida triumphal da tumba de pe-dia, onde o tin iam encerrado.

Os corações mysticos e simples,aquellcs quo palpitam rinceramento íievocação dos quadros tristes da ago-nia cfucfarítè dc Jesus, sentem-seInundados do óleo untuoso do allivionesse domingo, cm etue elles imagi-nam .Christo subindo- aos cC:os, livredos mãos tratos dos incrédulos e, so-bretudo, do contacto cornos traído-res e os riiâós amigos.

E, quandój volvendo muitos séculosatrá.=, deixamos surgir na nossa ima-ginai.ão todo o soffrimento elosse ho-mein, que foi Deus, porque só umDeus sa sacrificaria assim por crea-turas tão miseráveis, tão fracas e tãocruéis, comprchendemos, com triste-za, quo osso soffrer, essa agonia, essamorto, estão perdendo os seus frutosdiante de todas essas atrocidades ede negros crimes, que, como abutres,so precipitam sobre 03 homens.

Em vão, Jesus, envolvido na sua. rota túnica, adiantou-se pelas pedre-

gosas estradas, pregando o bem, o. amor, a solidariedaile. Em vão, elle. fez milagres, resurgiu mortos, apon-

tou para o eco, tendo sempre impres-. sas no seu largo olhar negro a piedade,. a conimiserução e a infinita molan-

coita, que lhe mereciam aquelles quevivem, só tendo por fim a dor e amorte. Em vão, para provar que su-atentava' as suas palavras com a da-diva da sua vida.ello se deixou cuspir,insultai', matar, agonizando varias lio-ras na sua tosca cruz negra, debaixo

.de um céo.de tempestade tendo porúnico acompanhamento ao seu sof-frei' o rude passo do centurião de

.guarda e os sarcasmos do mão la-drào. E o qua lhe fazia erguer aindaa calicra ondo os cabellos já se em-pastavam de suor angustiante e o quelhe emprestava, de quando em quan-do, uma chanima ao olhar tristemen-te velado, era a esperança de que oshomens se lembrassem elas suas pala-vra.-i, da sua agonia e da sua morto,de innocente, na occasião om que, ce-gos de ira, de crueldade ou do infa-mia. se quizessem afundar na igno-íiilnia o no crime.

Como Jesus se enganou com a me-moiia humana e como são fracos oseehos que ainda lembram ás creatu-ias deste mundo essa tremenda an-gustia, realizada em seu beneficio! Atosca cruz negra, qua uniu um dia océo á terra, elev.antlo-se no Golgothae tinido entre os seus braços rudes avlctlrna que o céo enviava á terra em

¦ holocausto, ha muito quo fugiu davisão daqueiles que precisavam re-,lombial-a paia se deixarem levar pelabondade, pelo desinteresse, pela jus-tiçn.

A tetra parece abondonada dcDons, tantos são os males que, comopnagas maléficas, a infestam, a asso-lám, a desgraçam. As creatu ras hu-manas, como possuídas de um máodemônio, avançam umas contra asoutras, a tiros, a dentadas, a facadas.Uma animosidade surda, uma irrita-ção que extravasa, um orgulho quemal se oceulta, Inccndeia os olhares,precipita os gestos, arma as mãos.Fugiu do mundo a tolerância mutua,a forca de sympathiá, que são filhasela calma soberana e da alegria in-terior—alegria de uma vida sã, nor-mal, harmoniosa—alegria de um em-prego útil de actividade, do esforçose do poder creador. A mesquinharia,a vaidade, o desequilíbrio, imperam,agora, entre nós, e geram a lueta nolar, o adultério, os crimes dc toda asorte. Toda esta religião de apparen-cia, todo este culto exterior, quo en-che de fie''", as nossas igrejas nas ho-

. ras "chies'', ê uma pratica "smart" e• vã, som outro fim senão a exposição

ele "toilettes" ou o encontro com osdevotos de amor terrestre. A vorda-deira religião, aquella que pede pre-cen, meditação, recolhimento, emi-' grou das nossas capelas e está agorafora dn moda. E, por isso, a imagemde Jesus, não tendo tempo de ser ovo-cada, o sou exemplo, as suas prodicas,a sua morte nunca são recordadas,nem como remeulo ou hesitação napratica do mal que, como uma mo-lestla, se apodera da alma rebaixada,por falta de Incentivo e annullada porfalta do apoio.

O oo the disse: "Não devemos dizertodas as verdades e somente aquellasque podem servir para o bem domaneio".

No estado em quo está o mundo,cheio de flagellos, crimes, guerras, averdade deve ser imperiosamente gi-i-laiia, proclamada aos quatro canto3,paia que de tamanhos males resulteum pouco tle consolação, de justiça ede bondade paru aquelles quo os sof-irem calados e crentes.

Que o exemplo de Jesus, morrendopor nós nn tosca cruz negra, debaixode. um céo livido, nos levante o mo-ral, nos vigore a alma, que é filha dadelle, o nos faca ver o nada destavida, que só tora,valor se os nossosesforços forem para o bem, para ogrande, para o justo.

Longo de nós a embriaguez dossentidos, que nos impelle para o as-sassinato covarde do mulheres, que,se vivessem, acabaríamos desprezan-do; longe do nós também o máo

qualquer obra boa' o forte, como m-riam admiráveis e eloqüentes os re-sultados desses esforços!

B dizer qua para. elles também odoce e melancólico Jesus a» deixoucrucificar, pensando impedir com asua morte que taes idéas o proceda-res germinassem na mente daqueilesquo elle amava! E, pensando assim,foi que, por um bello domingo comoeste, radiante de luz e do gloria, ellese deixou subir ao céo, envolvido emnuvens rosadas, corto do ter cumpri-do a sua missão e salvo a humani-dade de maiores crimes e. desgraças.Entretanto, tudo que nos aconteça enos ameaça ainda, vem mostrar quea morte do doce Jesus foi va a nulla,por culpa dos homens, cuja memóriaé fraca e o coração infiel.

Chrysanthèiiae.

Na 1* pagadoria do Thesouro Na-cional serão pagas, hoje, as seguin-tes folhas:

Thesouro Nacional, illuminaçàopublica, avulsa da fazenda, secreta-ria da Câmara, Córte de Appella-ção, Tribunal de Contas, secretariado Senado, Supremo Tribunal Fe-deral e Junta Commercial.

Na directoria do patrimônio na-cional está sendo objecto de estudoo pedido feito por Tranquilino Ver-gne de Abreu,por intermédio do Mi-nisterio da Agricultura, no sentidodo lhe serem cedidas as terras devo-lutas no Estado da Bahia, afim dedesenvolver o plantio da arvore dafruta-pão, de cujo fruto é extraídaa matéria prima destinada fl. fabri-cação da farinha denominada "Era-sil".

Não obstante tratar-se de umacultura que merece ser incrementa-da no nosso paiz, parece já estar es-clarocido que o pedido não poderáser attendido, não só por estarem asterras devolutas sob o domínio dosEstados, como também porque, ain-da que se tratasse de terras do do-minio da União, não poderia o ex-eeutivo cedel-as gratuitamente, semprévia autorização do poder legisla-tivo.

A commissão dos cinco.

A' proporção que se aproxima adata em que devem ter inicio as ses-soes preparatórias ela Câmara, come-cam a apparécer nos jornaes noticiaso boatos sobre a possível constituiçãoda commissão dos cinco.

Essa commissão, como se sabe, de-ve ser nomeada pelo presidente daCâmara e a sua influencia nos reco-nhecimentos é sempre considerável,mesmo quando, como este anno, nãooceorre a vèrgonhelra das duplicatase triplicatas que assignalaram os re-conhecimentos de 1915.

Quaes os Estados que terão repre-sentantes nessa commissão? A pre-visão 6 fácil. E, por isso mesmo, nãoha nenhum merecimento no pruridode informação de que anda possuídaa reportagem politica.

Minas, S. Paulo, Rio Grande e Ba-hia terão representantes naquellacommissão. Fica um logar para serdisputado por Pernambuco o peloEstado do Rio.

Antigamente, a bancada fluminen-so nunca deixava de tor um repre-sentante nessa commissão. Mas, des-de que a politica do Estado do Riopassou a viver em crise permanente,oa pernambucanos tomaram-lhe o lo-gar.

Desta vez, tudo fazia crer quo oEstado do Rio seria representado en-tre os cinco. Mas, os escândalos elei-toraes do 1° distrieto, que foram apagina mais vergonhosa do ultimopleito, fizeram, com que nascessem,pelo menos, duvidas sobre se cabe ounão essa distineção á politica flumi-nense. Afinal, a verdade ó que osdiplomados do Estado do Rio são,om toda a Republica, os que vão sof-frer maior numero de contestações.Além disso, a Nação inteira estáconvencida de que muitos dos diplo-mas expedidos aos candidatos dos Srs.Nilo e Collet valem apenas como aexpressão da~ fraude mais desahtfsa-da e impuder.tc. D'ahi, a opinião, jácorrente nos altos círculos politicos,de que o Estado do Rio não terá re-presentante na commissão dos cin-co. O logar que deveria ser dado aoSr. Raul Fernandes vai caber, ao queparece, ao Sr. Andrade Bezerra,"leader" da bancada de Pernam-buco.

ELEIÇOESJSDERAES,. PARA* 1

BELÉM, 29 (A.) (Retardado) — Oboletim da hoje da apuração nos mu-clcipios de Cachoero, Ponta de Pe-dras, aCmetá, aMcahuba, Chaves, Ma- 2 distrieto, sendo- diplomados os ee-

A' vista ela resolução tomada peloSr. ministro ela fazenda, na sessãodo conselho de fazenda de 19 demarço ultimo, a Companhia de Fia-ção e Tecidos Alliança propoz queo pagamento em prestações de suatlivida, na importância de réisâl3:T84.$<60., fosse feito em notaspromissórias, cada uma com venci-mentos mensaes.até perfazer a som-ma dovida.

i

Pelo director da Recebedoria doDistrieto Federal foram multadasem 300$ as firmas desta praça. Es-tevês & Irmão e Joaquim Coelho deRezende, por terem exposto á ven-da 8G kilos de manteiga não rotula-da e numerada; como determina oregulamento elo imposto de consu-mo, e em 150$,a firma Ribeiro Pon-na & C, estabelecida em EntreRios, por ter vendido 10 lotas demanteiga sem rotulo.

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Pela saude publica.

O encalhe do veleiro "San Martin"na praia de Copacabana jã deixou doser um chamariz de curiosos á ave-niela Atlântica, que ali iam apreciaras oscilações daquelle navio, que afúria das ondas não conseguiu ar-rançar da areia.

O espectaculo de curioso passou arepugnante, pois o máo cheiro que

* exemplo que damos, matando, com j *° desprendo do "San Martin" causasangue frio e depois orgulhando-nos | náuseas e, mais do que isso, é um fo-

*do nosso crime. Malditos sejam igual-mente os que, esquecidos da humil-dade o da simplicidade do Homemquo morreu por elles, sacrificam hon-ra, probitlade, respeito de si próprio,á vaidade, ao orgulho, á ambição semlimites dc lucro e ele gozo. Se os es-forços despendidos por essas creatu-ras para alcançarem a satisfação dosseus sentidos ou á conquista de umafortuna gasta, não para gozo próprio,mas para a admirarão dos invejosos,que, por seu turno, os imitam, logoquo podem, fossem empregados em

co perigosissimo de Iníecejtto para osmoradores de Copacabana.

Não é possível, assim, que ns auto-lidados sanitárias não tomem as me-elidas que a hygiene publica reclama.Se, para realizar uma desinfecção ri-gorosa nnquelle barco, se torna ne-'•essaria a intervenção do MinistérioIa Marinha, que partam desse depar-tamento as ordens necessárias, emliem da saude publica. O que não éadmissível é que permaneça por maistempo aquella terrível ameaça á vi-ta dos moradores de Copacabana.

rapanin, Faro, Gama, Ourim, Iritina,Gurupa, Almerino, Portomozo, Igara-pemíry, Abaetô, Macapá, Maracanã,Salinas e Mazagão, deu o serreunte re-sultado: para presidente da Republica,conselheiro Rodrigues Alves, 4.401; pa-ra vice-presidente, Dr. Delfim Mo-íeira, 4.461; renovação do terço doSenado, Firmo Braga; 3.DS7; PedroBorges, 481; Arthur Lemos, 87; vagaSodré, Justo Chermont, 3 97G; Ferrei-ra Souza, 482; Arthur Lemos, !)5;deputados: Inglez de Souza, 3.936'Souza Castro, 4.170; Dionysio Bentes,3.944; Abel Chermont, 3.S87; Serpa,3.840; Bento de Miranda, 3.934; PedroChermont, 2.645; Castello Branco, 465,e outros menos votados.

BELÉM, 27 (A.) (Retardado) — Oresultado das eleições da 1* á 22* se-cções da capital é o seguinte: parapresidente da Republica, conselheiroRodrigues Alves, 2.206; para vice-pre-sidente, Dr. Delfim "Moreira, 2.'Í16; pa-ra senador, Firmo Braga, 1.745: PedroBorges, 245; Arthur Lemos, 219; vagade Senado, Sodré, Justo Chennont,1.761; Ferreira Souza, 246; Arthur Le-mos, 209; para deputados: DionysioBentes, 1.775; Justiniano de Seçpa.1.760; Abel Chermont, 1.740; Souza deCastro, 1.714; Inglez de Souza, 1.657;Bento, 1.649; Pedro Chermont, 1.(128;Castello, 813; Fortunalo Júnior, 408, ePassos Miranda, 111.

BELÉM, 30 (P.) (Retardado) —Terminaram os trabalhos da junta déapuração nos municípios de MonteAlegra, Prainha, Curralinho, OeirasÓbidos, Santarém, Soure, Vigia, SãoCaetano, Odivellas, Vizeu, Altamira,Souzel S. João Montenegro e Itatiba,nando o seguinte resultado: parajire-sidente da Republica, conselheiro Ro-drgues Alves, 2.624; para vice-presl-dente, Dr. Delfim Moreira, 2.625; re-novação do terço, Firmo Braga, 2.158:Pedro Borges, 366; Arthur Lemos,105: vaga Sodré, Justo, 213; Ferreirade Souza, 266; Arthur, 98; para depu-tatlos. Inglez de Souza, 2.099; Souzade Castro, 2.118; Dionysio, 2.121; AbelChermont, 2.103; Serpa, 2.105; Bento,2.103; Pedro Chermont, 2.1125; Cartel-Io, 536; resultado total: Rodrigues Al-ves, 12.181; Delfim Moreira, 12.202;renovação do terço, Firmo, 10.922; Pe-Oro Borges, 1.620; Arthur 455; vagaSodré, Justo, 10.1S9: Ferreira de Sou-sta 1.626; Arthur, -143; para deputados:Souza de Castro, 10.298; Dionysio.10.148; Abel, 10.134; Serpa, 9.990; Ben-to, 9.SS2; Pedro Chermont, 9.448, eCaâtello, 2.000,

PIAUIIY

THliREZINA, 29 (A.) (eRtardado)Proseguindo hoje os trabalhos ela

junta apuradora, foram apuradas a-ieleições dos municípios de Paripery,Pedro Segundo, Valonça. Fioriano, Uei-ias, Jeromenha, Picos e parte do mu-nicipio de Burity.

Ao terminar a apuração da eleição>ie Picos, travou-se uma acalorada disctissão entre o fiscal do Dr. AbdiasNeves e o coronel Josino Fn-reira.\endo-se o prwidonte, Dr. Pires Leal,obrigado a suspender a sessão.

Serenados os ânimos, continuou aapuração da eleição do município deBurity. Por fmpugnação dos fiscaesaccusaelos de parcialidade com os si-tuacionistas, dessa eleção deixou deser apurada a parte referente ao se-iiador, devido á falta de assignaturade eleitores nos livros respectivos.

E' este o resultado global do3 ditosmunicípios: para presidente ela Repu-blica, Rodrigues Alves, l.tiii.7; para vi-çe-presclente, Delfim Moreira, 1.080;para senador, Ribeiro Gonçalves, 1.1 Stí:Pires Ferreira, 504; priva deputados:José Pires, 964; Pelix Pacheco, 946;Atitonino Freire, 911; Elias Martins,-Stií; João Cabral, 7-12; Armando Bur-iatnaqui, 710, e Josó Luiri, 399.

Ha poucos votos dispersos.TffEREZTNA, 30 (A.) (Retardado',

Continuando os trabalhos, foramhoje apuradas as eleieõqs ern sete mu-llleiplos do Estado, cujo resultado ío seguinte: para presidente ela Repu-lòica, conselheiro Rodrigues Aivcs.ii3i; Delfim Moreira, 884; para sona-dor, Ribeiro, 547; Pires, 273; Paraná;guá, 44; para cle-pútados, José Luiz,4f'ij Antonino, 451; José Pires, 440;..Felíx Pacheco, 422; Cabral, 408; Elias,291, e Armando, 162.

Dou-se curso aos trabalhas havendovários incidentes, devido aos extremosa que chegou a exaltação elos fiscaesopposicionistas.

Houvo muitos protestos, deixando eleser apurada :i eleição em ürussuhy.onele os candidatos do partido situa-cionista obtiveram grande maioria so-bro os seus adversários, servindo debase o facto de não haver o juiz dedireito rubricado os livros da. elei-ção.

Debalde os fiscaes do P. R. P. pedi-rt.m não fosse apurada a cleie.ão de-a marcação, sob o fundamento elo qu-.níio se achavam aseignàdos polo juizde direito ela comarca oa títulos de 88eleitores.

A recusa da junta no caso fnz de<-crer da siri imparcialidade, i testa pou-ca esperança de que sejam expedidosdiplomas aos verdadeiros- eleitus, at-tendendo á angustia do tempo, poisapenas com poucas horas conta a jun-ta para concluir os trabalhos e faltaainda a apuração de sete municípios.

O fiscal do Sr. Felix Pacheco reque-reu ao presidente que impuzesso re-stricções á discussão oral, só facultou-do a cada fiscal falar uma vez sobrecada objecção.

O presidente da junta limitou-se afazer neste Sentido um aupollo, quenão foi aceito pelos fiscaes da oppo-i iejão.

CEARA*

FORTALEZA, 30 IA.), (Retardado)A junta concluiu n apuração no 2'

distrieto, correndo os trabalhos re?u-lai mente.

O resultado é o seguinte: para¦eputaelos: Tliomaz Ace-ioly, 9.0('2;Thomaz Cavalcanti, S.SG0; PaivaSIM; AlbnnÒ, 7.SS0; Frcelerico, 7.77C'Lavor, 7.677^ Tavora, 5.931; Brigido.22»7.

ALAGOASt

MACEIÓ', 31 (A.) — E' o seguinteo resultado da apuração elas cieie;õe---lederaes: para presidente da Republi-•a, conselheiro Rodrigues Alves, 9.240;•ara viec-r-residente. Dr. Delfim Mo

llira, 9.140; pura senador, Euzebio d-j•'.ndraeje. 4.923; Monto. 4.422; paraAputados: Maya, 6.430; Camboim,C.434; Miguel Palmeira, 5.877; LuizSilveira, 5.382; Rocha Filho, 5.119,Luiz do Mascaienlias, 5.044; Costa Re-;;o, 4.763. o Mem-onça Martins. 4.G41

Não tendo hoje comparecido ntime-;o legal, a junta, de accoreio oom aleu encerrou os- seus tralKilhos deveu-Io a aeta geral ser lavrada com o re-sultudo acima.

SERGIPE

ARACAJU' 30 (A.) (Retardado) —A junta apuradora das eleições prose-guiu eom toda a regularidade os -síustrabalhos.

O resultado da apuração nos ulti-•nos colleglos é o seguinte: para pre-iòonle da Republica, conselheiro Ro-

-.".ligues Alves, 6.437; senador. Oonça-*C Rollemberg 5 240; Guilherme Cam-pos, 1.202: para deputados: João Mc-uizes. 4.120; Rodrigues Doria. 3.1.25;.Manoel Nobre, 3.342; Espirielião llonteiro, 3.193; Deotlato Maia. 3.055 ;Franco de Melo. 2.023, e outros menosvotados.

Não foram apuradas as eleie;ões deij-iuim. La-jarto e S. ChristovSo, poriiitivo dc nàu estarem ow livros cor-

respondentes rubricados pelos juizes dedireito.

Diversas outras secções deixaram deser apuradas devido a irregularida.-des.

BAHIA

8. SALVADOR, 80 (P.) —, A Juntaterminou a apuração da eleição dc

guintes oandidatos: conego LeonoloGalrão, 11.262; Ubaldlno ds Assis,10.385; Pacheco Mendes, 9.091; Arlin-do Fragoso, 9.012; João Mangabeira.8.065; Alfredo Ruy, 7.789; JoaquimTeixeira, 7.315; Prisco Paraíso, 7.061.

Foram apuradas as eleições do mu-niciplo de Areia.

O "Diário da Bahia", órgão oppo-slcionlsta, continua a affirmar que ocandidato Alfredo Ruy não esta elei-to. O "Democrata", porém, affirma ocontrario, dizendo que a eleição de Al-fredo Ruy esta isenta de qualquercontestação.

O Dr, Archimedes Pessoa, procura-tíor do candidato Palma, protestoucontra diversas irregularidades, quediz contidas nas eleições que dão maio-ria ao candidato Joaquim Pires.

Hoje a junta iniciou a apuração do3o distrieto.

S. SALVADOR, 30 (A.) (Retarda-do) — Tem funecionado regularmentea junta apuradora, já tendo apuradoa eleição no 1* distrieto, cujo resul-tado é este: Pedro Lago, 9.476; Man-gabeira, 8.015; Lauro, 5.598; MarioHermes, 5.047; Joaquim Pires, 4.827;Castro Rabello, 4.499; J. Palma, 4.299,e Aurélio Vianna, 3.197.

Os candidatos têm estado semprepresentes aos trabalhos. Tem havidoalgumas discussões, reinando, porém,calma e ordem.

A nota cômica ela reunião tem sidouma maçhtmf-íde calcular levada pelocandidato Arlindo Fragoso, a qual oSr, Affonso Castro Rabello denominoude "tank eleitoral".

O Dr. Clementino do Monte rece-beu hontem de Maceió, expedido ante-bontem ás 19.50, o seguinto tele-gramma:"A junta apuradora voltou hoje afunecionar, tendo resolvido não apu-rar as eleições de Viçosa, Collegio,União, S. José da Lage e Santa Lu-zia do Norte, sob pretexto de teremvotado nesses municípios eleitores ex-cluidos do alistamento. A junta, po-rêm, agindo arbitrariamente, apurou aeleição da 1* secção de Viçosa, ondetambém votaram eleitores excluidos.mas onda os candidatos conservadorestii.ham maioria. Os c ndidatos demoerratas exhibiram certidão nesse senti-•Jo, não sendo attendidos pala junta,quo, assim, num mesmo caso, raani-festou dois critérios diffcrentes.

Esse escândalo da junta causou ge-ral indignação.

O resultado da apuração de hoja éo seguinte: para senador: Clementinodo Monte, 1.103 votos; EuzcVbio de An-drade, 454; para deputados: NatalicioCamboim, 1.033; Silveira, 1.026; Mi-guel Palmeira, 940; Costa Rego, 934;Luiz Mascaronhas. 931; MendonçaMartins, 912, o Rocha Cavalcanti, 909— Costa Rego."

Bombas contra submarino*

A nossa marinha de guerra, comoallíis acontece com as demais classes,no momento difficil cpie atravessa-mos, vem dando provas do seu ar-dente patriotismo. A escassez do ele-mentos para assegurar a nossa de-fesa vai sendo supprida, graças aoestudo e dedicação do distinetos ofti-ciaes, que, mais uma vez, collocaramem destaque o gênio inventivo bra-sileirq.

Ha poucos dias, noticiámos as ex-poriencias realizadas com completoêxito de um preparado do chimiconaval capitão de corvéta Arthur Car-neiro, para b qual sübstitiie com van-tagem a cortina, de-íiiimo, pela pri-meira vez empregada, no combate na-vai da Ju-tlandia .pelos allemães.

Ultimamente, têm sielo feitas trem-bem com grande suecesso experien-cias das bombas submarinas, elo in-vento do erupitão de fragata Domin-gos Marques de Azevedo.

A "Rovue Eranco-Brésilionne", oc-cupando-se longamente do Inventodaquelle operoso official, -diz:

"O emprego generalizado pelasmarinhas aluadas das bombas sub-marinas como, meio efíicaz ele defesae mesmo de ataque contra os sub-marinos, tem posto em evidencia asqualidades excepcionaes de tal en-genho.

Differentes modelos desses appa.ro-Uios, depois-, do brilhantes estrCas, fo-ram adoptados pelo almirantado in-:;lez o pela marinha franceza. Oexemplo foi seguido pela marinhaitaliana. O departamento da marinhados Estados Unidos, com seu sensopratico das necessidades do niomen-to e em vista dos resultados obtidos,está também vivamente interessadono estudo e e:onstrtice;ão desse mo-derno material de guerra.

Dadas as circumstancias presentes;não podemos aqui mencionar nen-huni detalhe descripüvo desses ap-pare-lhos. Podemos, entretanto, de-clarar que pertencem á familia jánumerosa das mina3 submarinas, quotão importante papel tem represen-tado na guerra actual. v.

A marinha brasileira não ficouatrás. Um dos seus mais tlistinctosofficiaes, especialista, em matéria dedefesa submarina, o capitão ele fra-gata Marques de Azevedo, creibu unitypo ele bombas contra submarinos.Uni certo numeíro desses apparclhos.do construcção nacional, estão jápromptós para entrar em serviço.Outras series estão sendo concluídas.

A marinha brasileira está assimprovida de tuna arma de defesa deprimeira ordem, qiio poelerá ser mi-lizada pelos çqmboladorès de naviosmercantes c mesmo por estes últimos,eiuanelo viajarem isoladamente."

A interessante revista faz aindaoutras considerações sobre a impor-taucia do emprego das referidas bom-bas, o que não vem ao caso transcre-ver.

Pulos factos que temos registrado,o que "ainda hontem fizemos relativa-mente aos excedentes resultaelos oh-tldeis pos últimos exercícios de tiroao alvo, fica bem patente que a nos-sa marinha de guerra, para a suacompleta efficiencia, o qne( prcet?anão 6 .absolutamente de pessoal, poirtem provado eyue o possue competon-te e eledicado.

directoria da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, relativamente ao pedi-do do secretario da agricultura da-quella Estado, para que seja. cedidopela referida estrada um vagão paraser transformado em carro-escoladestinado ao serviço de propagandapor meio; do ensino ambulante, de-monatracão e oonferenclas nos can-troa atravessados pelas vlaa-f«rr«aa.

Relação das Industrias fabri»

Acaba de apresentar o Dr. José P.Teixeira ao secretario de agriculturado Estado de Minas um trabalho, sobo titulo acima, feito para base de umaestatística industrial. Qualquer t.r*ba-lho neste sentido lueta, no Estado deMinas, com grandes obstáculos parachegar a bom termo e, nas mais dasvezes, são os próprios interessados navalorização, na divulgação do ramoindustrial, commercial ou agricola,que exploram—o» primeiros a se fur-tarem obstinadamente ao forneci-mento de dados. A experiência comtanta e relativa felicidade, tentadapelo Dr. Raul Soares de Moura, quan-do oecupante daquella pasta, demon-stra bem as difficuldados que surgem,a cada passo, na conducção do ser-viço. Quando so iniciou a feitura daestatística pecuária em Minas, osagentes foram recebidos em multasfazendas e centros de criação de mo-do hostil, completamente hostil, pois,pensavam sempre multas das pessoa»rudes, que as dirigiam, serem oaagen-tes enviados do governo para ostuda-rem o meio de lançar uma nova tri-butação!

Do maneira que, com o inicio destabase para a estatística industrial, jâconseguiu bastante a secção disto en-carregada. Sabe-se, aproximadamen-te, o numero de fabricas existentes noEstado, a sua producção, a renda cal-culada e o capital nellas empregado.

As ligeiras lacunas observadas noopusculo em que vem a "relação dasindustrias fabris do Estado de MinasGeraes" são largamente compensadaspelas difficuldades na obtenção dosdados e pela esperança de que dentroem breves tempos surja o trabalhocompleto a que faz jús o desenvolvi-mento industrial de Minas.

Pelo Sr. ministro da viaçãS foimandada .averbar a declaração defamilia do 'director geral dos Cor-reios e Telegraphos desta secretariade Estado, Gustavo Adolpho da Sil-veira.

VIDA ALHEIA

ARTES E_ ARTISTAS> THEATROS

Estando averiguado pelas infor-marões prestadas ao Thcsouro Na-cional, pelo Ministério da Viação.que os engenheiros da repartição d;-águas e obras publicas, .Tayme da-Silva, chefe do 2° distrieto, e Car-los Leandro Moreira Machado, che-fe elo trafego da Estrada da FerroRio do Ouro, não rp.rielem obrignto-"lamente nos próprios nacionaes queoecupam, o Ministério da Pnzendadeüxarfi ele attender o peilielo queformularam, no sentido tle seremdispensados dos descontos que sof-irem em seus vencimentos, a tituiode aluguel de casa, na razão de dezpor cento.

—— -#?— —

O Sr. ministro da viação tr-ansmit-tiu ao presidente do Estado de SãoPaulo, us informações prestadas uelu

Depois do alguns mezes de con-tacto diário com os annuncios dosjornaes, cheguei â conclusão de queelles devem passar despercebidos decertas autoridades interessadas, porforça de suas funeções, no sanea-mento pliysico e moral do meio.

Annunciantes ha que chegam adesafiar insolcntemente o zelo dessasautoridades, ora estadeando, em con-vites equívocos, para ponto e horacertos, dando pista fácil â. policia decostumes, a sua deslavada concupi-cencia; ora preconizando toda sortede pauaçéas, em que é fértil o char-latanismo ganancioso, para enfermi-daeles em que só ao medico ê licitointervir; ora inculcando drogas demiraculoso effeito na esterilizaçãoartificial da mulher.

Tudo isso constitue uma escanda-losa publicidade quotidiana, Todomundo 15 esses annuncios, e cada diaappa recém novos, provando que a in-dustria do charlatanismo, no Rio,graças á impunidade de que goza, C- o Roque,melhor dos negócios.

A policia de costumes ainda estápor existir, e pena é que o Dr. Aure-lino Leal não encerre a sua passagempela alta administração policial, in-stituindo, como a sua competênciapodia fazel-o, esse notável serviço deexpurgo social imprescindível numagrande metrópole culta. Sou dos queinais admiram esse illustre funecio-nario. Na lista immensa dos chefesele policia do Distrieto Federal, elleoecupa uma situaejão de indisputávelrelevo. Fica seu nome vinculado aira neles o corajosas campanhas, re-habilitando a policia ela colma cias-sica de desidiosa e da imputação deviolenta, que tudo fez por merecernoutros tempos. O Dr. Aurelino en--erraria de maneira particularmentebenemérita a sua collabovação aoactual governo,' legando à, cidade-iquella grantle medida de proph.vla-.via moral, que ella. tanto reclama.

, Se isto ooeorresse, cessaria, eísta-mos certo, a publicidade cáiwiea de-eiue se fazem vchiculos certos jor-riftcs; aquelles mesmos cpie inexpli-iravelinonte dcsajuelam a lueta elaautoridade contra o bicho, pois f|;uclinefa persistem em publicar palpiteso resultados. De ordinário, elonjua-iii.smo annunclante — tão desoaraiTo

Pecas novas. "'

W o seguinte o entrecho do "Advo-gado dansarlno", a nova oi «freta domaestro Mylton, que será hoje can-tada pela primeira vez nesta capitalpela companhia Giovanisslma :"1* acto — O advogado Zache, c«-lebre apaixonado pela dansa', S umpândego de marca. Ao comsçar bãcto, a sua mulher acha-se em Tour-ville, fazendo uma estação da ba-nhos, se bem que o seu "foyer" 3ejaem Paris, onde também mora a suasogra...

Durante a ausência da mulher ellese entretem com a sua dactylogra-pha.

A sogra é um verdadeiro espanta-lho", do um gênio insupportavel. Za-che recebe a visita da Ellon, mulherdo oelebre transformista Bernardlque, enthusiasta da sua arte, esquecea esposa e delia não faz ca.so. E' de-vido a isso que EUen vem procurar oadvogado para pedir-lhe um melolegal para dlvorolar-se do marido.

EUen vem acompanhada de Ma-non, mulher alegre, que a aconselhade, em vez de recorrer ás leis, vln-gar-s» do marido, procurando umamante.

Fica então combinado entre ostres um encontro á noite no MoullnRouge. Zache estuda um meio quepermitta ausentar-se á noite, quan^do recebe a visita de Bernardl, quelhe vem pedir o grando favor de con-sentir que elle pi nte a sua. cara emscena.

E falando com Zache, Bernardltransformar-se num typo exactamenrte. parecido eom o advogado, t£Q pa-recldo que surge a Zac^ie a idéa deque elle assim caracterizado, poderáficar aquella noite em sua casa, emseu logar, emquanto, poderá ir cal.-mamente ao encontro marcado noMoulin Rouge. Assim fazem. Zachesai, porém, sua mulher chega de im--proviso.

Bernardl fica embaraçado, mas se-duzido pela belleza de Alice, deixa-se passar pelo marido. . .

2o acto — Alice descobre que Ber-nardl não é seu marldoi e resolvevingar-se de Zache.

Quando este volta & casa, alcooli-zado, caindo de cansaço é de souino,é surprehendido pela sogra que lheavisa da chegada da mulher.

Zache quasi desmaia ao imaginarque sua mulher passou a noite emcompanhia dd Bernardl. Alies, quese quer vingar, confirma o pensa-mento de Zache. que desesparado saiJurando matar Bercardl.

3" acto — Encontram-se todos ospersonagens na casa de Bernardi adepois de varias explicações comi-cas, descobre-se o mysterio e a in-nocencia de todos, voltando a reinara tianquillidade entre os easaes,. quevoltam felizes para as suas casas."

Adelino. Agosclnclll esfróa com n'•Tose»".

Para que mais sensacional aindaseja a estréa da companhia lyrica.a empreza Joíé Loureiro resolveuque no espectaculo ; inicial da novatemporada, tome parte a cantoraAdelína Agostinelli, que interpretaráa protagonista da formosa e popularopera de Puccinl. Coivstitue, pois, oespectaculo uma novidade a mais,como seja a de, pela primeira vez,cantarem ein conjunto essa sopranoe o Cenor Baldrich, facto que todosos entendidos, desejavam ver e quea empreza. não quer retardar.

Elvira. Galoazzi estreará num dosprimeiros espectacuIoB, sendo mes-mo provável que, em ctinjunto comO' tenor Berg-amasehi, o- que maisvem aguçar ainda a curiosidade dopublico pelos espectaculos da com-panhia.

O estréa da companhia/ sõ ama-nhã poderá ter logar, visto quo o"Itagiba" apenas hoje . deve , entrarem nosso porto, e impossível é rea-lizar a estréa no mesmo dia da che-gada. E' mar; um dia de espectati-va-, mas justificada com motivos in-dependentes da vontade da empreza.

"Matuto do Ceará;' o "Veiius noRleV'.

A companhia nacional do S, Josélevará hoje a scena duas revistasmusicadas pelo maestro • Domingos

Matuto do Ceará", - dos ir-mãos Qtiintiliano, que será repre-sentada nas duas primeiras sessões,o "Venais no Rio", de Celestino Sil-va, na terceira sessão. Ambas sãopeças do agrado do publico, porqueescriptas com honestidade,tem mui-ta graça e muito espirito, a-íôm deserem defendidas por parte de to-dos os artistas do S. José. E hojeellas mais interesse deverão elespar-tar, pois que, era números exlraordí-narlos, estrearão, nas tres sessões,as irmãs Pombo."Matuto do Ceará" terá como"compéres" os adores Pinto Filho,no Propheta. e M. Durães, no GatoPingado, e "Venus do Rio" tem a3tia "comperagem" entregue ao pri-meiro actor Alfredo Silva., no Tibur-cio Cnipora, e a João Martins, noPraxedes.

A- estréa das irniíin Pombo.Mai« uma attracçao conta hoje o

couip.-ijiliia nacional do- S. José: as1iii'in.rÍ3 Pombo, que estrearão estanoite, nas tres. sensões habituacs, emnúmeros extraordinário.-;, intercala-do* rias. revistas, "Matuto elo Ceará"o '"Vciius no Rio". Os números eleaprcsentntrâo são os seguintes: "P.ei-jn-nie... . Ueiju-nie. . . "',, oane-fto na-cional; "El garrotin", bailado hos-panhol, e "Fado sentido", musicaptipular portugueza.

Trin non.

fi . .O s.vTiipatlüeo Xér«mía#"! conti-

mõa uo eM-ftaz do Triamoii, e- a lota>Io do quctnío theatro di Avtfriitiia;

Rio Branco esgota-se diariamente,para as d iras sessões;.

E' eme a peça é, dfl' facto, exeel-,-iIo G—dá á policia as indicações que | lente e a. sua repi'a<jeutae;ão optiana.facilitam a sua repressão em fia-

grante. A acção policial, por esse la-do, não teria difficuldades.

No que concerne a ctrogas norivnre tentações á esterilidade feminina,facilitando esta o aggravainiento in-tõnsivo da deshonra do tantas mu-lhes arrastadas por fraqueza ou mi-seria ao açougne da libidinagem, 6-le notar a pasmosa indifferenoa da?autoridades ele hygiene. Suprsrubun-dam os curaneleiros, carinpeam o:cbarlatãesr não importa. E' como s-não houvesse esse flagello social epara o punir sem clemência, nãohouvesse leis. Os Abeis Parentes, so-hretudo, não têm mãos a medir narreclames. Propensa, talvez, a per-der-se, a miilher é detida no passoii reiKtravel pelo temor da concepção.Mas ahi andam aos fúixos os mani-inibidores de específicos que etiini-nam todo perigo de gravidez, embo-ra. arruinem a saude de quem delle:-se premuna—e o temor elesapparecee o numero do infelizes deshonesta-das se avoluma.

Não invento, não exagero. Ahi es-tão os annuncios. Eercoimei-ew. Eeli-fiexú-vos.

f ortunio.

"Audáciade renda"

yankee" eA seguir,"A mivT.-tilha

S. Pcilip.A companhia nacional de revistas

e opereta.4. oívi no S. fedro, repre-icnca hujCr iias sesnSes ás í 3U'- eil :!!•!, "O guarany", artaptarão dei-grande drama lyrico'de Curiós G-u-mes. Os coros, comparsaria e or-ohastra foram, a.usrjiientadosr. A bni-l.irijia Russolina da asará os baila-.los da operj.

Brevemente, "Podia ser peiotr".paru esslerfia de Abigail- M.iirv.

Kepu&riea.A reícita de hoje. no I'»r-;)i:blicn,

onde a companhia CamaccfoftS' teinrãtfBzadxJ e>-e clientes- csyeetarnlo--, fi•om a primeira, tle. "L'avv(Kralo bal-

1»-rr.no". comedia musicada, em tretactciv, libreto íé Pi-etrn Hfiíá, musicaJo ma-erítro Scbbeliinoff,; nova parao Rio.

"Pcmins de pavão".A engraçada e-ouicdia de Bisson e

Bevr eia Turi-.tiie—" Pennas ele pa-vão* fez hontarii' um suecesso ne.Oirlos Gomea-. E eoniprcher.iíe-se.\ peça é uma elas melhoves que temipparecido neste gênero it teve atlirilhantal-a a montagem, os b-jllu;cenários-, de- Larsary, e nraa esplenílida hiterpretae.-ão. "Pennas de pa-.rão" tein- tido a visital-a tudo qu^n-o ele mais nelecto existe na i:o«r.oc-redaele. Cheia, de situações dc

"i- coni-cida.le natural o intensa¦ i rir a boiu rir, até pela simpi;-

Ironia oontida nos dialogo». Ha si-tuações admiráveis nessa peça, quoé um exemplo, vivo de cases que co-nhecemos, aqui e além, e que, porisso mssmo, são flagrantes de ver-.dade.

"O Mattyr do Oulvario", no Res-creio.

Será hoje, definitivamente, . notheatro Recreio, a ultima represen-tação da tragédia, sacra "O Martyrdo Calvário'1. Essa peça ê repeUiifrhoje a pedido de um numeroso gru-jo de freqüentadores daquelle thea-tro, os quaes, em commissão, pedi-ram mais uma representação datragédia de Garrido, visto taremmuitas famílias deixado de assistira ella.

Na quinta-feira próxima, se reallzará, no Recreio, o centenário dl"Ré mysteriosa", e, na sexta-feira,.subirá â scena a tragodia grega"Orestes".

MUSICAConcertos. i

O concurso de bandas de musicaultimamente realizado no recinto daexposição de frutas, em terrenos doconvento da Ajuda, parece que jávai. dando resultados. Pelo menos, 4isso o que se deprehende da realiza-ção, hontem, de um conceito peUbanda, da marinha, classificada emultimo logar naquelle certamen.

pomo se sabe, o professor das noi-sas bandas navaes 6 o preclaro mi-estro Francisco Braga que, cônsul-tado sobre a conveniência de se alln-tar no referido concurso a banda damarinheiros nacionaes, oppoz-se te-nazmente,. .chegando mesmo a nãoregel-a, sob a allegàção da que nãohavia o prepnro necessário ,e a com- >

posição dos- elementos de que pode-ria dispor a banda em condições ou-trás que não aquellas, em q-ua so eu-contrava no dia da prova.

Para provar praticamente o acerto das suas ponderações e justificaro seu gesto, o nosso distineto niaos-tro organizou, para hontem, um con-corto, onde sô entraram elementos-laj nossas bandas navaes, perfazen-do uo todo 120 figuras, dentre asquaes viam-se dezesote clarinetes,dois oboés, cinco saxophones. doz pis-toes, seis altos, dois tamboresi dezeoncra-baixos, quatro barytonos, tresflautas, tres requintas, duas trom-[ias, seis bombardinos, além de mui-tos pratos, baixos e outros instru-mentos.

O resultado obtido com essa ex-hl-bicão publica foi o melhor possível.O maestro Francisco Braga conse-guiu que os seus músicos dessem ex-ecuç&o perfeita ao programma de-linèado, e que era assim composto:

Ia parte — Symphonia do "Gua-ran-y",.Carlos ..Gomes; serie de valsas,M. Cbalnie, e trechos dá "Tosca", G.Puccini.

2* parte — "As amigas", bailado, •I. Massenèt; "Vinho, amor o musi-ca", valsa, J. Strauss, e symphoniado "Navio fantasma";

3" parte—"Dansas, húngaras, Bra-'hms; trechos de:"D. Carlos", Verdi,

O- hymno nacional, F. Manoel. '

A concurrencia não foi/ como de-via sel-o, numerosíssima; mas, emcompensação, os applausos revesti-ram-se ele delirante énthuslusitto.

Odeon. • - .•,-.;¦'A empreza elo Odeon tem inteira ¦

confiança no justo suceessü tio foi-inoso drama "A -salaiuandra", a s;rexhibido hoje em primeira.

Do prograrnmm fíiz ainda parto o ui-Uino numero do "Brasil lllustrádo'',trazendo a grande parada annuael dosbanhistas; cm Vsnice.

— Quinta-feira, "O ultime "raid"do .zeppelin L. Z. 7."

Pathé.Novo programma -hoje no P-ithfi, da

que faz parle o lindo ''film'' "A ver-dadéUta patriota", June Cuprice, pro-tagonista.

Avenida."O segredo ele Maria" é o. titulo do

"film" a ser exhibido hoje em primei-ra, no cinema Avenida

Parisiense.Do novo programma do Parisiense,

a ser exl.ibido- hoje em primeira, fazparte-, o grande "film" "Rasputln", omoii^e negro" •

Phenix.'-Ebüiç. o cavallo sábio" 6 exhibido

Hoje eia priuiuiCa, no ihcatro Phenix.

Méa*O novo programma do Ideal, a ser

evhihielo lloie um, primeira, compõe-sedos bellissiaios "films" "Seruhunüi

ffisíados Unidos". Juno Caprk»?, prota-gonista-, e "O segredo de Maria".

¦ Paris;: O popuinr cinema da praça Tlraden-

íBt cxliil-io hoje novo pi-oifrumma, eleque faz parte "Emir", o cavallo sa-bio".

íris.Na tela do cinema íris serão exhibi- j

dbs boje, em primeira, oj exceiicniea' iiima Realidade" e "Lola".

VAWÃ&Jank.a Cbaplinska.O Sr. Gennuro Caracciolo, director

artístico de La t;iov,ini.-wirria, ese-re.-vt.ii nos uma caria, pedindo-aos dc-cfaltam não aer veciaarirre; a notiriuJe que a aprcc.ia.ia artista cantoraSr.a. -lanka Çliúplliifika tome parteno espectaculo de 4 do corrente, ne»RU>ivur'i'na, cujo cariai: naquella noi-ic será feito pela •'l.Hiqi^t".r'a do BalTiibariii". 5

Esereve o Sr. Cdraccfolo; que ostCva ver se eomiégue cfa Sra. Cliar-linsl»*uma lícita- extraordinária, fio proxf-nu> sabbaeki, com a, opereta "Eva".riçssa mesma carta declurou-noini.-is o Sr. Caracciolo que, na noitade 5 do erorrente, Lrc Giovanissimac-ant.arái a opera-comica de Masca-ííni. "Le masehere":

Maria. Lism, a '•éir-ilc" do S. Josér"La petite reine du tango-", com.,

Traciosamente á díamadn a interes-•rante actriz Maria. Lflia, vai rc-appn-recr r.o palco .carioca, d'e onde liimais de «uni anão e-;Uva afastada,íugindí, a*.;im„ aos applausos dosseus ii-numcro-i admiradorr-s.

1 A volta da ducrida artista, ',ue vaibrilhar nova-Mout? como "eHoile;" dacompanhia uacio-tal do S. -fose\ es-cã marcada para o;i primeiro.-; dias•Io corrente mez, na "premiéi-e" da,><>'•» sertaneja "A praciana", d*[gnaerfo Raposo, musica do maestror-;oi!e,.i TinTili', cm que aeiueila ar-cistá creàra a Lúey, a protagonista.)

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BlvS í^f"O PAIZ -- SEGUNDA-FEIRA, 1 DE ABRIL DE 1918

arcou) b\(\ flRR,AUE

Os francezes iniciaram a contra jiiensiraA. BATALHA BE MAREITJL-LAS-

SIGNY—NÃO OBSTANTE OSSEUS ATAQUUES FURIOSOS,OS ALLEMÃES TEEM SIDO RE-PEildCDOS CO.M PERDAS GRA-VISSIMAS.

PARIS, 30 (P.) (Retardado.) —Communicado da noite:"A batalha empenhada na frentecomprehendido entre Mareull e Las-signy, continuou, durante todo odia, com violência crescente, e es-tende-se ainda eom maior violênciapor mais de 60 kilometros. As for-ças allemãs, apesar das devastaçõesenormes causadas nas suas fileiraspelo nosso fogo, têm multiplicadoos seus assaltos contra as nossas li-nhas. Os nossos heróicos solclados,lançando-se a corpo descoberto nabatalha, têm, por seus contra-ata-ques incessantes, detido por toda aparto a furiosa pressão do inimigo.

As regiões de Morvillers, Plemonte Ple.ssis-de-Roye, especialmente,foram theatro de combates encarai-

1 cudos. Essas aldeias mudaram dedono diversas vezes. Duas divisõesallemãs, que tinham conseguido to-mar pó em Plemont e no parque dePlessls-de-Roye, foram d'ali cxpul-sas por um magnífico contra-rata-que das nossas tropas, quo restabe-leceram a sua linha.

Em certos pontos, as massas as-saltiintes foram tomadas sob o fogoterrível da nossa artilheria e tivo-ram bruscamente ele paralysar a suamarcha e depois refluir .eiii desor-dem, deixando o terreno coberto decadáveres.

As perdas do inimigo, em toda azona de batalha, excedem ainda ásdos dias precedentes.

OS INGLEZES CONTINUAM APORTA K-SE COM A MAIOllBRAVURA.

.LONDRES, 31 (P.)— Tel.egr.ap.liao correspondente da Agencia Keuterjunto ao exercito inglez, na França,em data de hontem, de tarde:"Podemos encarar a situação, nodécimo dia de batalha,- com maisconfiança quo ha uma semana. Oavanço allemão sobre a frente dosexércitos inglezes foi quasi insignifi-cante, durante os últimos dias. Haapenas a exceptuai- o ataque deter-minado do inimigo, ao norte, como fim de tomar Arras é envolver onosso flanco nesse sector. Os alie-mães não tentaram nenhuma outraoperação em vasta escala e levamosa melhor em todos o.s outros peque-nos encontros havidos.

O primeiro" golpe allemão fracas-sou, apesar do peso formidável comque ello foi descarregado. A nossalinha curvou-se, contralu-se o cede-mos-terreno; mas em nenhuma par-te os- allemães puderam fazer umabrecha, que era o fim da sua tén-tàtlvá, e mántemo-nos hoje inque-brantavels através da toda a extèn-afio da frente de batalha. ' .'•."¦: Na região' do Bcarpo, a batalhanão deu nenhuma vantagem mate-rial ao Inimigo. Sete divisões tenta-ram tomar Arras e foram rochassa-das, soffrendo" um revés decisivo. Oavanço allemão sobre Arras é'muitò'Importante;

porque elle, retarda . oplano de campanha do Iriúnigô.'',*['.

Entre Arras e o. A'here o - Inimigotentou,' múltiplas vezes durante "ásemana quo hoje -''finda,' furar ãsnossas linhas e retomar todas as po-niçõea que possuiu antes da retira-da de ha um anno. O.s contra-ata-ques repetidos dos nossos soldadostom mantido a nosás frente intactaem todos os pontos essenciaes. ".

O CANHÃO DE LONGO ALCANCEvor/rou A bomisakdeak pa-ias. i ,'

¦

PARIS, 31 (P.)—O canhão alie-mão de grande alcance continuou abombardear a região de Paris. Se-gui.do uma nota official, os obuzesallemães causaram hontem oitomortes, entre as quaes quatro mu-lheres, e 37 feridos, entre os quaesnove mulheres e sete crianças;

WILSON FELICITA FOCII PELASI;A NOMEAÇÃO DE GENEIIA-LISSIMO DOS ALLIADOS.

NOVA TORK, 31 (P.) — Infor-mações particulares colhidas pelaAgencia Ilavas, em fonte official, dl-zem que foi o embaixador especialdu Inglaterra, lord Harding, quem na«tu ita-feira, já tarde da noite, an-nuneiou ao presidente Wilson que.em conseqüência tle um aceordo en-tre todos os alliados, eslava resolvi-da a nomeação do general Foeh parucomniandante unico da frente oeci-dental'.

Logo que recebeu esta communi-cação elo embaixador Inglez, o pre-sidente Wilson telègraphou ao gene-ral Foçh felleltando-o pela sua no-meação;

Sab.cjrSe também que as attribui-çe'ie.i do comutando do general Fochatiingc-m a frente italiana, que estácompiel.endida na frente occidental.

OS FRANCEZES PENETRARAMYXRIAS VEZES EM NOVON

NOVA TORK, 31 (A.) — As tro-pas fianeezas, apesar da tenaz resls-tenelii dos allemães, penetraram va-rias vezes em Noyon, travando san-giieiitlssliiii.s combates nas ruas da-quelal cidadã e Infligindo grandesperdas ao inimigo.

Continuam a affluir íl zona da ba-talha numerosas tropas allemãs, pro-cedentes das linhas de ChampagneA remoção, dessas fon:as é effeotua-da por meio de milhares de auto-moveis.

A POSSE DE DEMUIN. PELOS AL-LEMÃES

NOVA TORK, 31 (Ag) — Os alio-mães foram detidos pelas tropas an-glo-íraneezas nos arredores a oestede Demtiin,. porem uma violenta ar-remetida, feita com reforços de tro-pas frescas, permittiu-lhes oecupartotalmente aquella cidade.

O AVANÇO INIMIGO NA FRENTEINGLEZA

NOVA TORK, 31 (A.) — O ultimocommunicado britannico confirma aperda do Auvillierà, Grivoiies, Can-tigny, Mesnil, Saint Georges, Leme-chel e Avencourt.

A CONTRA-OITENSIVA FRANCE-ZiA—O FORMIDÁVEL FRACASSODO INIMIGO, ENTRE MOREUILE LASSIGNY.

PARIS, 31 (P.)—Comniunie;ade> of-íicial «Ia tarde:

"Os combates continuaram Iiontem,de tarde, com o mesmo encarniça-,mento o «.'onfirniaram o forn>i«lavd

revés da tentativa de furar a« nossaslinhas,- cmprelicntllda pelos allemães1'ontem entre Montdidier c Moreuil.Os fogos da nossa Infanteria ceifarambatalhões de soldncios inimigos, queso succeilium incessantemente ao as-saltov

Moreuil foi tomada pelos allemães,retomada por nós, perdida novanien-te e, finalmente, reconquistada poruma carga a baioneUi, realizada comincomparavel bravura pelas tropasfranco-inglezas, confundindo-se ossoldados alliados dos dois exércitos,iiombro a hombro, nas mesmas 11-nhas. Os bosques, na região norte deMoreuil, foram Igualmente tomados,depois de nina renhida lueta. Fize-mos nesta região numerosos prisio-neiros.

Entre Moreuil o Lasslgny confirma-se que o fracasso inimigo foi com-plcto e conseguimos progredir até asproximidades de Caiiy-snr-Mats.

Uma divisão dc cscol reconquistouPlomont c conservem-a contra todosos assaltos dos exércitos allemães, fa-zendo sçtccçntos prisioneiros.

No resto da frente houve eanhoneiointcrml ttento;.

'frcs ataques de surpresa, contra asnossas posi(;e,cs na margem direita doMosa, nenhum resultado deram aoInimigo."

OS FRANCEZES MANTftM INTA-CITA A SUA L1N1LA E INFLIGEMENORMES PERDAS AOS ALLE-MÃES.

PARIS, 31 (P.)—A batalha reco-meçOti na sexta-feira, á noito, comredobrada violência no Sommo, numaextensão dc cerca do (10 kilometrostle frente, desde Moreuil at6 Las-signy. . ¦

As tropas francezas repelliram re-nhiditmento os assaltos incessantesdas tropas elo exercito do Kronprinz.Contra-ataques continueis dos exerci-tos francezes detiveram em toda aparte a fufior.A pressão inimiga.

Entre tantos episódios gloriosos quese têm verificado nesta formidávelbatalha em campo raso, juntamenteeom os saiigitinolentos combates trá-vados em Orvillers, è necessário citara lueta nas aldeias de Plemont o Pies-sis-de-Roye, próximo de Lassigny, ai-deias conquistadas e perdidas varias»vezes e que, finalmente, ficaram empoder elos exércitos, francezes.

As perdas allemãs são terríveis, co-lumnas inteiras • de' tropas- allemãstím sido dizimadas pelo fogo de bar-rog.em da artilheria .franceza, numahecatombe' bem mais sangrenta quetodas as que os allemães tôm soff ridoatcV agora... ._.-• , ' ...

A- linha franceza foi mantida in?tacta. ' " ' ¦

E' verosin.il. que o estado-maiorallemão continuara o esforço inicia-do, mas o primeiro dia de combatopermittc atigurar favoravelmente pa-ra o.s exe-rcitos alliados o fim da lu-cta. ¦' •

As tropas francezas que suppprta-ram, de um modo. tão magnífico,, opoderoso e excepcional choque dr\s£\)rças allemãs, não poderão ser do-minadas. ....

Além de que a unidade de com-mando é um facto consumado. O ge-neral Foch foi encarregado da coor-denação de acção elos exércitos fran-co-inglezes e esla medida, não pôdedeixar de ter repercussão no desen-rolar das operações militares.

OS COMMUNICADOS CONTINUAMSALIENTANDO AS PERL \S INI-MIGAS—-AS TROrAS 1ÍRI 'ANNI-

CAS REPF.LT.EM VARR á AS-SALTOS VIOLENTOS.

LONDRES, .11 (P.)— Commui>'ja-do do marcehal Sir Douglas iii..g:

"Depois de vigoroso conlra-ataque,restabelecemos a nossa linha de com-bale no valle do Lucc.

Rcpeilimos dois fortes ataques ini-mlgos á nossa frente de Mai'i:e'cavcalé o Somme, infligindo fortes perdasaos atacantes.

Iiontem, no decurso dos ataques aonorte do Sonune, o inimigo lançou-sequatro vezes ao iliisaltò, em vagas sue-uessivas; (pie foram rcpelliiltis cm to-dos os pontos pelos nossos postosavançados. Sei nesta parlo da frentedc batalha contam-se por milhares asperdas inimigas'.

. Com resultado favorável ás nossasarmas, realizámos hontem de tardeUma opcrueão-Ioeal nas proximidaelesdo Serre. A nossa linha avaneou li-gelrnmenlc. Capturámos KSU prisio-neiros c 40 metralhadoras.

Em outros ponlos da frente pro-gredimos também ligeiramente «S fl-zemos alguns prisioneiros.

A' noite, próximo a Buequey, a ar-tilhéria Inimiga sc mantinha aetivn."

A NOMEAÇÃO DO COMMANDAN-TE EM

'CHEFE DOS ALLIADOS

E A IMPRENSA.

PARIS, 31 P.) — A, imprensa in-gleza j.i annunciou a nomearão dogeneral Foch para commandante emihefe dos exércitos alliados nu frenteoccidental. Hoje a Agencia 1 luvas pu-blica também uma nota dizendo queeom o fim de fazer face á situaçãoictual, os governos fráncess o britnn-nico encarregaram o general Foch ch"coordenar a acção elos exércitos ai-üados na frente occidental.

OS ALLEMÃES EMPREGAM FOR-CAS CONSIDERÁVEIS NUM ATA-QUE AO SUL DE AM 1 EXS.

LONDRES, 31 (P.) — Communi-cado da noite do marechal Slr Dou-glas Haig:

"O iuimiiiu não renovou os ataques

ao norte dó" Somme. Em enconti«Alocaes fizemas prisioneiros e captura-mos algumas metralhadoras. • O ini-migo lançou contra as nossas posi-ções no sul <Ia estrada do Peronne aAmiens violento ataque, em que cm-pcnliou forças consideráveis.

Continuam os encontros entro ovallo do rio Luce o o Avre."

O BOMBARDEIO DE PARIS RE-COMEÇOU DE TARDE

PARIS, 31 (P.) — Recomeçouagora de tardo o bombardeio da ei-dade pelo canhão allemão de grandealcance.

A ACTIVIDADE DOS AVIADORESINGLEZES

LONDRES, 31 (P.) — Communi-cado do marechal Douglas Haig:

"Combates aéreos encarniçados.Quatorze aeroplanos allemães foramabatidos e tres forçados a descer eles-amparados. Cinco dos nossos appare-lhos não regressaram.

Destruímos um balão de observa-ção inimigo."

A CONCENTRAÇÃO ALLEMÃ EMFRENTE DE VERDUN

NOVA TORICT 31 (A.) — Infor-mam de Amsterdãm c]ue os allemãesestão concentrando grandes forçaspor traz da linha de Verdun.

LLOYD GEORGE FELICITA'OSGOVERNOS DOS DOMÍNIOS F.COLÔNIAS INGLEZAS PELABRAVURA DOS SEUS SOLDA-DOS.

LONDRES, 31 (P.) — O Sr. Lloydfleorge enviou o seguinto telegram-ma aos primeiros ministros elo Cana-dá, Austrália, União Sul-Africana,Nova Zcelundia e Terra Nova:

"Fomos profundamente emociona-dos no decorrer da semana passadaeom as continuas noticias da cora-gem e intrepldez com que as tropasbritannicas de além-mar resistiramaos assaltos desesporados das forçasallemãs, enormemente superiores emnumero.

A batalha quo ora*so desenrola nafrente occidental mostra que o im-perio tem fundadas razões para sesentir orgulhoso com todos os seusfilhos.

Soldados magníficos como estestêm sempre logar nos nossos exer-oitos.

Como já foi anntinclado, temos in-tertção de propor ao Parlamento me-elidas immediatas para o recruta-mento de novas forças aqui.

Solicito também com grando insis-teneia que o vosso governo envie ãsnossas heróicas tropas reforços tãoabundantes quanto possivel c no maisbreve espaço." . '..

,

Communicados officiaesDO EXERCITO INGLEZ EM

'-~ -. 7- ITÁLIA -

LONDRES, 31 (P.) — Communi-cado' do exército inglez na Itália:

"As tropas britannicas que oecupa-vam o sector de Montello foram sub-stituidas em meiados cie março eagora oecupam um novo sector noplanalto do Aslago. As patrulhas es-tiveram activas na nova frente. Fize-mos alguns prisioneiros.

Os aviadores inglezes continuam aalcançar suecessos sobre os pilotosinimigos. Desde que entraram emacção na Itália já destruíram 83 ae-roplanos inimigos. At<5 agora perde-mos somente dez."

DO EXERCITO ITALIANO

ROMA, 31 (P.) -— Communicadodo supremo commando:

"Em toda a frente, as duas arti-lherias, ora num, ora noutro ponto,desenvolveram uma acção de cansa-ço. Por nossa parte ottingimos nossaacção os abarracamentos inimigos.No valle de Rifreeldo e em Posina,as nossas patrulhas estiveram emgrande actividade em vários logares,tendo causado perdas ao inimigo etrazido prisioneiros.

Na região do monto Tomba, foramreoliassados a granadas diversosagrupamentos inimigos.

Aviação—Os aviadores britahnieosabateram do manhã seis apparelhos:l nordeste de Oderzo. Nas Mellctasabateram o sétimo, obrigando a ater-rar dois outros. Em Campomolon, osnossos pilotos abateram nm 'appare-

lho adversário. No valle do Ornica,a artilheria anti-aerea attingiu aindaoutro apparelho."

A Rússia incomprelieusivelOs turcos ameaçam exterminar

os armênios.

NOVA TORK, 31 (A.) — Um. tele-gramma elo Boi-tem. retrànsndttindòoutro procedente de Tifllis, diz que o.-:turcos estão fiyançnndo no Oaueaso cameaçam exterminar tort.ia os.arnu--nxs. Estes aehum-í.e actf.almente ro-tíeaelos pelos taitaios.

A esquadra do mar Negro o asRepublicas do sul da Rússia.

NOVA TOP.K, 31 (A ) — Tclegram-mas de Moscou informam que as no-v;is Rii.ub.icas do sui, pediram quesoja repartida entre ellas a esquadrado mar Negro

O "comitê" executivo negou-so alazer essa .'onci-ssão. porém, conyoCDüos representantes dos musmos Esta-de.s para discutir esse podido*afim delhe dar conveniente solução.

A situação na Polônia.

AMSTERDAM, 31 (P.) — A "Nova Gazeta", de Varsovia. annunei:que os pavtidos democratas russos,quer o da esquerda. <\wr o da direiturecusâm-sa a tomar parte nas elji-ções que se vão realizar na Poloni:ru.ssa. para escolha dos membros dcConselho de Eít^ido.

Foi asslgnadt. a paz russo-ru-' iiiaica.

LONDRES, 31 IP.) — Telegram-mas de Pe*rogrado confirmam a con-clusiln dn traeudo de paz entre a Kus-

íOs francezes retomam Ayen-court e Le Monchel, progriclemem Orvillers e destroam um

trem de artilheria pesadaPARIS, 31 (P)—Com-

municado official danoite:

"O inimigo não obtevenenhum êxito ao nortede Moreuil, salvo em Han-gard-en-Senterre ondeconseguiu tomar pé.

Entre Moreuil e Lassi-gny reconquistámos Ay-encourt e Le Monchel.Fizemos cerca de cemprisioneiros e tomámosquatorze' metralhadoras.

Realizámos um avançonotável na região de Or-villers. Anniquilámos e fi-zemos prisioneiro um des-tacamento inimigo quetentava atravessar o rioOJse perto de Chauny.

As nossas peças delongo alcance destruíramum trem allemão de arti-lheria pezada na regiãode Laon.

Nada maisassignalar no resto dalinha de frente".

—Foram licenciados o» aspiran-tes a. officiaes da reserva do exerci-to, incorporados ás fileiras, em ja-neiro do corrente anno.

—Na semana entrante, será rece-bldo ém audiência especial, na CasaRosada.para a apresentação de suascredenciaes ao chefe do Estado, oSr. Arthur Fury, novo ministro pie-nipotenciario da' Suissa junto ao ko-verno aiegntino.

DO PERUI/IMA, 31 (A.)—Foram desço-

bertos na província, de Huancabam-ba grandes jazidas de rubis.

Essas minas serão exploradas poruma compa'nhia norte-americana,já organizada e funecionando para,esse fim.

—O presidente da Republica, Dr.José Pardo, por motivo da semanasanta, offereceu no palácio do co-verno um grande almoço ás autori-dades eeclesiasticas e aos seus mi-nistros. O almoço transcorreu mui-to cordialmente, sondo pronuncia-dos vários e amistosos brindes.

0 RIO JORNALcontinua a publicar hojo as sen-sáciònaés revelações sobre a cs-pionagent allemã no Eio de Ja-neiro.

houve a

sia o a Rumania. As principaes basesdo tratado são:

1. Evacuação da Bossarabla pelaRiimania;

H. Troca ele prisioneiros;III. Exportação pela Rumania do

cireacs da P.ejserabia.O governo russo, ao que informam

os mesmis telcgramrritis, resolveu' fa-/.it a emissão dc" um empréstimo detic-s billiões de ruljlos para reoríA/ahzar 03 serviços das estradas de ferro.

Os Estados Unidos, (Çí, novo empréstimo «Ia liberda-

de.

NOVA YORK, SI (A.) — A Gamaracios RènreKOÍitnhtes approvou o pio-jecto do novo "empréstimo ela liborda-•le". Esse projoçto. ft.i e-ijvit'.do ao Sc-.i.iedo, .que duverá approval-o amanhã.

Os, , americanos • njirestnm-Hc. para a remessa «lo- S tropas

pára a Europa^

NOVA YORK,'31 (A.) ^- A trans-formnção dos navios mercantes ém11'ansporfés para as' 'tropas, ostá^sen-do feita com n maior nctiviilndi?, atlln-giridò o máximo da intr-ns.dade O tra-balho em todos os estaleiros, a qua'.foi confiado esse trabalho. - -

OUTRAS NOTÍCIAS DO EXTERIORDA ITÁLIA

GÊNOVA, 31 (A.) — A Câmarade Commercio ItalO-BrasiloIra offe-roçou hontem, á noite, uma recepçãoao Dr. Luiz de Souza Dantas, minis-tro do Brasil em Remia, achando-sepresentes todos os directores e con-selhéirÒs, da câmara, varias a.uiorida-dos e numerosos representantes doalto commercio e das finanças destapraça.

O presidente da Câmara, Sr. Fran-cisco Frisohi, saudou o Dr. SouzaDantas, fozónclo votos pelo desenvol-vimento do intercâmbio conimercialo das relaçíics amistosas entre o Bra-sil e a Itália. Respondeu-lhe o Dr.Souza Dantas, om italiano, agracie-cenelo as palavras do Sr. Frisohi eenaltecendo a acção ela Gamara deCommercio Italo-Brasileíra, epie vaicumprindo do modo mais auspiciosoo seu bello programma do impulsio-nar as permutas commérciaes italo-brasileiras e affirinando que a pro-xima visita da missão italiana, e:he_-fiada pelo deputado Vito Luciani, aoBrasil, será de incalculáveis benefi-cios para as duas nações.

Falou por ultimo o Sr; EduardoCosta, quo produziu um bello dis-oursò.

DÁ HESPANHAMADRID, 31 (A.) — Em virtude

ele um aceordo, ò Supremo Tribunal1'aqui declarou a incapacidade doSr. Besteiro para exercer as fun-ee;iMiB de deputado por Madrid, emvirtude tia pena que está cumprindo.

DO URUGUAYMONTEVIDÊO, 31 (A.)—Falle-

ceu nesta capital o Dr. Ramon Sal-dana,, director geral dos correios etelegraphos, que era aqui muito es-tintado.

DA ARGENTINABUENOS AIRES, 31 (A.)—O

Circulo Militar remetterá ao seucongênere no Chile uma reprodu-cção, em bronze, da estatua de SanMartin, que existe actualmente emDoulogne-sur-Mer.

Será' portadora dessa dádiva amissão especial, chefiada pelo mi-nistro do exterior, que vai ali repre-sentar a Argentina nas ceremoniascommemorativas da batalha deMaipú.

Saude PublicaCommunicou-se ao procurador

geral da fazenda publica quo serãosubmettidos á primeira inspecçãòdo saude, para os effeitos de apo-sentaçloYià, nesta dirocíorla geral,no dia 3 de abril próximo vindouro,ás 12 horas, Constantino dos SantosMachado ( Alberto Emilio do Ama-ral, Joaquim Francisco de Olivei-ra o e Firmino Lopes Wedekin.

Respondeu-so ao delegado ex-eeutivo da producção nacional deiMinistério da Agricultura, Indus-tria e Commercio o officio n. 071,de 22 do corrente .mez. -

Solicita ram-se providencias: aodirector gelai dos telegraphos, nosentido de comparecerem nesta di-fõctoria geral, no dia 3 do abril pro-xinib vindouro; ás 12 horas, os fun-ooionarios daquella repartição Al-berto Emilio do Amaral c FirniihnLopes WedêUÍn, afim de serem sub-medidos á primeira inspecçãò desaude, para os effeitos de aposenta-dori;;, e ao director do expedientedo Ministério da Marinha, afim deque compareça, nesta directoria ge-ral, no dia 3 ele abril próximo vin-douro, ás 12 horas, o funecionariodaquelle ministério Constantino elosSantos Machado, para ser submetti-do d primeira inspecçãò de saude.

Respondeu-se ao director geraldo industria o commercio o officion. 13S, de 25 do corrente mez.

Solicitaram-se providencias: aodirector geral de obras e viação daPrefeitura do Distrieto Federal, .nosentido de serem vistoriados, poraquella repartição, os prédios ns. Si,81, 8fi, 88, 107, 111, 113, 115, 117,t'1'íl, 121, 123, 125, 127, 129,131, 133,135, 177, 179, 181, 1S3, 185, 1S7.1S9-,191, 193, 195, 197 e 199, da rua doMatto.so, e 206, da rua-Assis Carnei-ro, c ao 'director geral de contabili-dade do Ministério da'Justiça, afimde ser adiantada ao Dr. José Placi-do Uarbosa, delegado çle saude elo3" distrieto sanitário, a quantia de500?, para oceorrer ás despezas deprompto pagamento da mesmíi'.' de-lngacia,

' durante * o presente exerci-

CiO. . - - 7 -.- --. . -,' ,';—,—i__«v — _

Por decreto n- 12.930., de 27; de.março findo, . o Siy presidente

' daRepublica', lisandó "dã ; autorizaçãocontida iiii alínea c do art. 52, n. XIIda lei n.-='3.'.4B.^,. de,6. dé janeiro docorrente anno, :...resolveu . nbí-ir aoMinistério üa.Güerrá," o crédito espe-ciiíl

"do 3ÔT;CÍ00$, piya "aiigmertâr' a

consignação 4" da rubrica— Mate-rial —- do orçamento do dito minis-terio, para o lictual exercício, afimde que o estado-maior do exercitopossa realizar viagens de estudos es-trategicos, . .•'¦'.-,- ¦¦¦--.¦

¦ ••—¦ ¦ - ¦ - , £'.; -

Tem o n. 12.940, o decreto de-27.março ultimo, pelo qual o Sr. pre-siclente-da Republica, usando da au-torizaçãe constante elo n. III do de-creto n. S.31i/;~ de 16 de agosto de1917, e tendo ouvido o Tribunal d»jContas, resolve abrir ao Mínisteri_>'da Vfaçiib o Obras Publicas, o credi-to de 200:000$, destinado a melho-rar as condições dos edifícios emque eiitâo instaladas e funecionam aser.táçries radiotelegraphicas elo Acre,bom como attender á necessidade damontagem de uma estação ràdiótéje-;ria])hica de maior alcance em Labrea, tendo om vista as. vantagens decommunicacr.es necessárias ao servi-ço miitar e naval da União, entro oAmazonas e o Acro, com o resto elopaiz-,

Ba ^tst&í? io ^«a. ia

ande exposição de hontem rfoJockey Club

Alguns dos membros do jury da grande exposição deanimaes, etteetuada hontem no Jockey Club, ven-do-se entre elles o prefeito e o ministro da guerra.

O '•Diário Official" de liontenpublicou o decreto n. 12.941, de 27de março findo, ab);ln;Jo ao Mlniste-rio da Viação e Obras Publicas, ocredito dc 36:067$016, para oceor-rer aõ pagamento dos.funecionariosnomeados para a Inspectoria do cs-gotos da capital Federal, em virtudeda reorganização da mesma reparti-ção.

O Sr. presidente da Republica,usando da autorização constante dosarts. 4 e 11 do decreto n. 3.316, dr16 de agosto de 1917, e tendo o-.t-vido o Tribunal de Contas, abriu, pordecreto hi 12.942, de 27 de março ui-timo, ao Ministério da Viaoão, ó. cre-dito de 1.000:000$, destinado â. con-struecão da ponte sobre o rio Iguav-sú, em União da Victoria, a que screferiram o art. 77, letra "b", da lein. 3.232, de 5 de janeiro de 1917, e-o decreto n. 12.449, de 18 de abril domesmo anno. -•—.

O Sr. ministro da agricultura so-licitou ao seu collega da viação pro-\ idencias no sentido de ser conce-dida franquia tetegraphica, eni obje-cto do serviço publico, durante o cor-rente exercicio, ao secretario do ser-viço de combate á lagarta rosea, Er-nesto Braga.

"Dirija-se ao Congresso Nacional",foi o despacho dado pelo Sr. minis-tro da agricultura ao requerimentode Alberto Augusto Magalhães Go-mes, lente cathedratico da Eseola deMinas de Ouro Preto, solicitando pa-gamento de uma ajuda de custo porter vindo á esta capital tomar parteno Conselho Superior de Ensino.

NECESSITA V. Eia. livroi de direito,iociolegia e pedagogia? Libraria £spa-Cola, rua da Alfiuulega n. 47.

£gl5Sâ£

ParaDoenças do Ufero

A Saude da Mulher ,

A exposição ele animaes realizadahontem no hippodromo da rua Dr. Gar-iiier foi, sem exagero, a melhor detodas as exposições que so tem re-alizado no Brasil.

A's 13 horas já era grande o mi-mero do ''ttiifmen" quo se espalhavaleias vastas dc-pendencins do hippo-iiiomo, notadamentè no ensilhamento.(lide fervilhavam os eomnientaríosi

A's 11 1;2 horas, mais ou menos, de1-OÍs ele reunidos os membros di jury,composto dos Srs. Dr. Amaro Cavál-c.t.ntl, prefeito do Bistrlclo Federal,(.residente; Dr. Theophilo de Azevedo,1'Clo Ministério ela Agricultura; capi-tão de mar e guerra J. Lamenha Lins,pelo Derby Club; Dr. Galeno Martinsde Almeida, pelo Jockey Club Paulis-'..iiiin; Ur. Repâtò 1'aeheco pela As-;oeiae;ão Protèctora do Turf de PortoAlegre; Dr. Miguel da Silva Pereirapelo Jockey Club Paranaense;. Raul deCarvalho, pela imprensa, e marechallosfl Caetano de Faria, ministro dar.uerra, pelo Joclcpy Club Fluminense,deu-se inicio á apresentação elos ani-mães, desfilando perante a numerosari., se'eçta assistência, pela ordem, ossegúntes produetos:

1" classePOTROS . ' .

Andnçú — Puro, alazão, S. Paulo,por Thoetle (Tibere e Aissaj e Si Si(i.e Var e Andromfide) .criação dò Sr.S. S. Quinta Reis." . ' .

Atheu — Puro. zaino Pernambuco,por Pericles (Pçrsimmon e Antibes) eStolen Rose (Tom Steel e Peterhofma-rôV; cr/açãò do Sr. F. J. Lunilgren.

Canguleiro — Puro, zaino, Pernam-buco, por Vcricles, (Persimmon e Ant-bts) e Kingfield Green Handsprihg)

Ali Green), criação dó Sr. F. J. Iam-dgrnn. ' •""'-' ¦.•..••¦,.-

Diamantino — 15'16, tordilho, Distri-cto -Federal, por Ideal (Valoro e So-ledad) e lísmeraldina (Nicklaus-j. e Es-mera leia) criação cio Dr: A. Caetanoda-Silva.7 ¦¦..-. ¦ -¦.'-,. -'. • .¦¦.

Ouajá -— Puro,, alazão, Pernambuco.r^or Pericles (Persimmon , o- Antibesie ííerejda (Oriolus e Gustálôga), criarçãodo Sr. If. .1. Lundgri}n. , . ..,.-•:.

Guaraná — Puro, zaino, Rio,flrande'do Sul,- pnrHall Cross (Desinond o Al-ttsse). e- Matunska!. (Vofér e ¦ EcaUrl-ue.), criação do Sr.' Francisco-MacedoCouto.. ;- ..-.."'' ...

".-. ... ,„'ireliolropio — Puro,' alazão', Distri-

cto Federai, por Campo Ãle.gré,(Nea-polis e Jenny) e Tilda (Órángç ',e. 'Thé-ts), crlaçfio. dc Dr. Alfredo Nòvis.',.'.'

Ilerege — Puio, alazão, RióGíraridedo Sul, por Astro (Bátt e Daliía) eEãbylonia (Progresso Defénsa), cria-rão do Dr. J. F. Assis Brasil, . .—Jnponez — Puro, castanho, S Paurlo, por: Tarporjey (St. Sinioh e Ruth)ii Ma Choiitte (Gardefeu-ou Gay La:e JOly Girl), criação do. Sr. L. de. P.Machado. ' ¦

• Jàraguá — Puro, douiadilhci; São-Paulo, por Tarporley (St, Simon iRuth) e Villa -(Rev.4rend e Vanlll-1criação do Sr. L. de P. lilaehndo.

Jatobá -T-- Puro. castanho, S Pauloor Tnrpofley (St. Simon e R.ith) c

ClCHilo (War Danne c Scotch), criaçãodo Sr. L. dc P. Machado.

Jeieotó -— Puro, eastnnlol S. Paulopor Tannrley (St. Simon e Ruth) eLove. S')ark (Lovel One e PrieklyDcat), criação do Sr. L. de P. Ma-e liado. .....

Jutileu — Puro, castanho, Paran.l.tor P'remi'.'r Diamrnd (Diamond J i-1 ilee e Tlip Copper Queen) e Zarago-za (Ovacion e "Verlja Dulce), criaçãodo Sr. CarieiK Dielzsch.

Juiz — Puro alazão Paraná, porFremier Diamond (Damonel Jubilee <¦The Copper Queen) e Maestrina (Bel;Jtrophon e Fellenv Ale. Lads), criação.io Sr. Carlos Dietzsch.

Júpiter — 15(10, castanho, Paraná,por Premier Diamond (Diamond Ju-1'iíleè e The Copper Queen) e .Tapoi e.za (Prizern e Germania), criação doSr. Carlos Dietzsch.

Ler — Paro. castanho, S. Paulo, porVhoéele (Tibere e Assa) e Lavalliíire(Asboch e Mets-loi-lá), criação do Sr.J S. Quinia Reis.

Omega — Puro, alazão. Rio Grandedo Sul, por Scarpia (Prince HamptonC Presontation) c Míriam (Le Sagi-t.aire e Lady Melton) criação do Sr.Octavio do Amaral Pexotò.

Othelo— Puro, aaino, Rio Grandedo Sul, por Hall Cross (jjeismonel e Al-lesse) e Onix (Camb Fire e" Novi)criação do Sr. Francisco de Maoedr;te uto.

Pharol — Puro, castanho, Rio deJaneiro,, por Jugurtha (Bay Rohalde Acmena) e Mashorca (Pimientoe Frlvole), criação da Exma. viuvaPinheiro Machado.'

Radio — Puro, castanho, Rio de.Janeiro, por Jugurtha (Bay Ronalde Acmena) e Miss Lydia (Aviditye Parraket), criação da Exma. viuvaPinheiro Machado.

•Rigoleto — Puro. castanho, RioGrande do Sul, por Hall Cross (Des-mond e Altesse) e Merrywise (LoveWisely e Merrily), criação do Sr.Francisco dè Macedo Couto. ¦

, Tabyra — Puro, castanho, SãoPaulo,, por Thomé (Tibere e Aissa)e Santzi (Santoi e Begonia), criaçãodo Sr. J. S. Quinta Reis.

Violão — Puro, castanho, Pernam-buco, por Pericles (Persimmond eAntibes) e Maidenholm (Littleton eOoean Bride), criação do Sr. F. J..Lundgren.

1* classe

POTRANCAS

Alpha — Puro, alazão,- Rio Gran-;de do Sul, por Scarpia (Prince Ham-ptoh e Presentation) e Dffensa (Fui-mipante e Granada), criação do Sr.Octavio do Amaral Peixoto.

Aspasia — Puro, zaino, Pernam-buco, por Pericles (Persunmon oAntibes) ' e Bombarda (Flackemdi-midt e Mrs. Boast), criação do Sr.F. J. Lundgren.

Infallivél — Puro. zaino, Rio Grau-de do Sul, por Pitou (Simonside eCicuta) e Ballyyarriey (Succoth eKnlcknabicngh), criação do Dr.Aiibtidea de Micjdo.

J'Accuse — Puro, zaino, S. Paulo,por Tarporley. (St. Simon e Ruth) oTarbaise (Le Pòmpiom e Taboid),ci'iai;ão do Sr. L. de P. Machado.'Jangada — Puro, castanho, SãoPaulo, ppr Tarpoley (St. Simon oRuth) e Velocu (Veloeity e MiasOrne), criação do Sr. L. de P. Ma-chado.

Justa — Puro, castanho, Paraná,por Premiei- Diamond (Diamon Ju-bilCe e The Copper Queen) e Virago.(Nápoleon e Supercheria), criação doSr. Carlos Dietzsch.

Lola — Furo, castanho Rio daJaneiro, por Petworth PlfVs (Melton*o Carmine) e Ruekiuge Belle (SailorLati e Radiant Ligbt), criação doaSrs. Du, Isch & C.'

Afanou — Puro, castanho, RioGrande do Sul, por Hall Cross (.Des-mond s Altesse) e Electric (Progies-so e Victoria), criação do Sr. Fran-cinco de Macedo Couto.-Margot — Puro, zaino, Rio de Ja-neiro), por Audaz (I''air Star e Se-cure) e Cafy (Sprlng Ctotage oGranel Daughtcr), criação dos Srs.Duriseh & C.

Periquita — Puro, zaino, Pernam-buco, por Pericles (Persimmon e Art-tibes) eDandolera (Américo o QueeiiEna), criação do Sr. F. J. Lund-gren.

Setluctora •— Puro, castanho,' SãóTPaulo, por ThoC-de (Tibere ri Aissa)''e Daft Gina- (lan è Eskadale), cr:á-ção do Sr. Miguel Romano. :Traviata —- Puro;1 zaino, Rio Gi-an-de dó Sul, por Voltairè (Camors oVocal) e Odysséa-II- (Lafayette '•Odessa), criação do Sr. Francisco daMacedo Couto. - - . • •

Zarzuela;—-Puro, alazão,' Rio Gran-de do Sul, p'e)r Zadlg, Count Schom-berg e Zobeyde) e Di-eamland (Cas-tairs e Rebecca), criação do Sr. Ze-ferino Cosia Filho. ¦¦.•. ¦'¦''..': ">'; 2* ciiisso':l,77V,;:.;.''':' :.":/¦

'I-^, . -,'POTRÔS'^'..

. IínicQ3 cohcurrentes :!¦-..¦¦ "¦," '•

jtfckey .—, 7|S,. alazão,. Paran«ã,- porPremier Diamond .(Diamond Jubilétie The. Copper Qúeèii) e Nlhon (Sle-fjfrled e.BelIce), criação do Sr. Car-Ios Dletzsph... ¦ -'"•

; JulHlÒ ''— 7|8, - castanho, Paráha;

por Premier Diamond' (Diamond afiíbilée e TheJ Copper' Queénj e Pia-¦ neta (Sle'gfried e Bèlòna), criaeáb dòSr Carlos Dletzsoh.- ~ ?Nfiò ' forani apresentados :'• ¦ Nú.Delta, Jabutiré, Jacytará, '

Jttguar;Yara, Zulú, Gladiolá é Galáthéà. • ¦'

Santa Criiz.Bastante animado foi ò tfrneetiiig'1.

iealizado ante-hontem no prado da -zona rural. 17 • \ '• '.-i

,0 progrnnopia, bem organizado; dettmotivo a,, que houvesse chegadas errio- ¦c'onantes. ... ¦ .. ¦ .

O movimento da casa das aposlíiuattlngiu á somma-de 2íS80$000; ' , •.

. Damos a seguir o resumo geral- dospareôs:

Io pareô — ITACURUSSA' — 600'metros — 80$000. . . . • . i

JÀKY, cast. 6 annos, 48 kilos,- dó'Stud Esperança, M. Torterolli %•Goiiath, 46 küos,. B. Figueiredo... 1 £*PlutiiSj 4S kilotí, A. Novaes 3»\'ioleta, 47 kilos, A. Vas.. o .N'azar:o, 4C kilos, Dagoborto 0- Tempo, 46 segundos. , ¦ .'

Poule simples, 22$; dupla 32J900;Movimento elo paroo, 286$000.Ganho por um corpo. v2° pareô — DpjRBlf CLUB — 700

metros — 1O0Ç0O0.TALISMAN, tord., 6 annos, 53 ki-

Ios, do Sr. J. Figueiredo,, N. Fig-uei-redo jeAlegrete, 50 kilos, O. Coutinlio... 2oAlegre, 42 kilo3, A. Figueiredo... '¦ 3a•Sahyrú, 42 kilos, A. Vaz 0Botafogo, 52 kilos, .1. Garção 6

Tempo, 51 segundos. IPoule simples, 46J700; dupla, 1GJS0I).Movimento do parco,-414Í000.Ganho.poi um corpo.. . ;.3? pareô — JOCKEY CLUB — 700

metros ÍOP^OO'... , . ¦ .CHUY. riif.ío, 6 annos, 50 kilos, do.-

Sr. Sebaotl^j Ramos, A. Novaes..., 1»Doreas, 51) kilos, N. Figueiredo ... 2*Scntlneila. m> kilos, M. Torterolli..;:-. 3*.Maruiii-, 4fi ki!;>s, A. Vaz.'.:..'.... 0 :

Veneza r.ãp correu.,.Tempo, o'.' ssjjirndôs..Pouiv. simples. 19$- dupla, 15$200. - 'Movimento do pareO, 515$000. ' . • .Ganho por melo corpo. :. -•.4° pareô — INITIUM — 600 metros— 80JOPO.FAÍSCA, zaino, 0 annos, 48 kilos

ele Sr. A. Luz, A. Vaz .-.. l»Plutus, 48 kilos, A. Moraes ..... 2*Cacique, ,4? kilos Jtl.; Torterolli ... 0JV.ioleta 51 kilos. Kigoberto ....". 0

Medea, 48 küos A. Figueiredo... 0Tempo, hl segundos.Poule simples. 19$; dupla, 31$400. ' .Movimento do pareô, 501$000. ."'-Ganho por iirn corpo.. m-6° pareô — ITAGUAHY — 1.010-mo. '

tros — 12OJ0OO. ...REFORÇO, zaino, 6 annos. 52 kiloa,

do Sr. Domingos Diaz, D. Diaz ... 1*Atrevido, 52 kilos, O. Coutinho... 2*Danglar, 50 kilos, A. Figueiredo... 3*Boreas, 47 kilo:-», N. Figueiredo ... '0Basilia, 52 kilos. Dagoberto ' 0Alegrete, 50 kilos, Torterolli 0Botafogo, 50 kilo-;, .1. Garção .... 0

Tempo, 76 segundos.Poule simples, 25$900; dupla, 27$100.Movimento do pareô, G30$000.Ganho por dois çorpoür;eP pareô — CAMPO GRANDE —

tOO metros — S'0$'i00.BRINDE DWMOUR, cast.. 3 annos.".o kilos, do Sr. J. Figueiredo, A. No-\aes. 1*Alegre, 50 kilos, A. Figueiredo ... 2*Kai.-ca. 4S kilos, A. Vaz 3»liiv.-j.iilo. -t.j kilos, N. Figiiciredo... 0Xcgiura, 51 kilos, Dafroberto 0Druid. 50 kilos, A. Figueiredo .... 0

Tempo, -!:i segundos! .Poule simples, 17$ü00; dupla. 26$30ft,Movimento do parco. S24$00ú.Ganho por um corpo.

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£ZíÜ£^SEGUNDA-FEIRA. ¦ DE ABRIL DE 1918ê &•f • .

50€£MaDe Petropolis.

O "bal da têf.es", de ante-hontem, noTennls Club, ostéve mtiito concorrido

Apesar ds íivtrsas pessoas -,'á te-ic-m deixado a beíla cidade serrana.eram irmuaieros os pares que dansa-vam animadamente.

Muitas eram as fantasias de cabe-ça e cada qual mais tonita.

Houve um prêmio gentilmente of-fertado pelo Dr. Eugênio Houolcl.

As senhoras julgadoras dos prêmiosde almofadas, convidadas para ciaramos seus votos fia fantasias, julgarama senhorita Vera Barbosa em primei-ro logar, e nos não podemos deixarde participar da opinião das distlnetaissenhoras Eugênio Houolcl, Epita.iio

, Pessoa, Carlos Pereira Leal, Américode Moraes e Oscar de Tefíó, que com-punham a commissão julgadora. Naopodemos passar sem fazer também oelogio cia .Sra. Teixeira Lima, em quema cabeça de "décsse de l'amour" fi-cou esplendidamente.

A senhorita Isabel Leal sobresaiu-sepela originalidade do sua cabeça dc"soleil de nuit", figura tirada do;bailados russos, c'.a perja -lo mesmo no-rne; a senhorita Isabel tevo bou lem-trança do fazer a sua "tête" em se-tim cereja, igual ao vestido, que trazia, de sorte que o conjunto era en-cantador.

A senhorita Duico Liberal estava4'really charming",oomo nos declarouura amigo americano da senhoritaTiulce. Trazia uma cabeça de "salta-na".

Vimes ainda,a senhorita Soulier"flançée alsacienne"; Sra. a senhori-ta -Heitor Silva Costa, respectivamen-te, "Cleopatre" e "1S30"; Laura cThereza Barros Moreira, "clame rus-so" e "hespanhola"; Stella e EabvCosta Motta, "hollanclaise" o "per-sanne"; Sra. Felippe Leal, "princes-se hindeme"; senhorita Mercedos Leal,"plulo d'or"; Sra. Carlos Leal Junior,"persanno"; Gilda Machado Guima-rães, "persanno"; Yvonne Masset,"medieval!'í Elsle Houston, "fada";Sylvia de Souza, "Yeron"; Sara Ro-drigues Lima, "hespanhola"; Sra. deSã Rheingantz, "hespanhola"; Sra.FOrdham, "ninho"; senhorita Zairr.Lisboa, "hollanclaise"; Sra. Lage Bru-ga. "turca preta"; senhorita Basto."de Oliveira, "hespanhola"; Sra. Edu-areio Pederneiras, "Monde"; Sra. Car-los Guinle, "poudrée argent"; Sr. Ro-berto Brandão, "miimia"; HenriqueLiberal, "ruiljuli"; José de OliveiraCastro, "pachâ"; Carlos Leal Junior."torero"; Octavio Rodrigues LimaÈrncst Guillmann o Álvaro Nina Ri-beiro, "plillosophes", ,.

Vimos ainda Sr. e Sra. Parr; Sr. eSra. Toledo Lisboa, Sr. e Sra. Pedrode Mello, Sr. e Sra. Carlos PereiraLeal, Sr. e Sra. Octavio Silva Costa,Sr. Sra. Gomes Brandão, Sr. e Sra.Raul Gomes Brandão. Sr. e Sra. Car-los Bandeira, Sr. e Sra. Luiz Soares,Sr. e Sra. Salinas, Sr. e Sra. Benitez,Sr. e Sra. Luiz Liberal, Sr. e Sra. Octa-vio Racha Miranda, Sr. e Sra. Albertode Faria Filho, Sr. e Sra. Carlos Ame-rico de Moraes, Sr. e Sra. José deMoura Moniz, Sr. e Sra. Fonseca Gui-marães, Sr. e Sra. Oliveira Roxo, Sra.Lisboa de Shaw, Sra. Alves Barbosa,scnhoritas Dora Soares, Maria LuizaBandeira, TOulyn Fordham, EstherFroença, Gloria Rocha, Olga e MaryGomes Brandão e Beatriz FernandoMagalhães.

As almofadas, em numero de nove,eram verdadeiras bellezas. Receberamos prêmios, aliás muito bem mereci-dos: x", senhorita Mary Gomes Bran-dão;' 2°, senhorita Sara Rodrigues Li-ma, e 3o, senhorita Laurita Moraes.

As outras almofadas foram offere-cidas pelas senhoritas Zaira Lisboa,Gloria Rocha, Maria Constância Mo-raes, Sra. Alberto de Faria Filho, Sra.Luiz Betim Paes Leme o aenhoritaEulyn Fordham.

José S. do Abreu, Ajax Rocha,Mario de Andrade, José Pereira Pi-mentel e familia, Thomaz Mallard,Jós Merrchy, Argemiro Rocha, J. S.Smith, R. B. Wcras. Adilio Valentie familia, P. Salles Junior, AntônioGonçalves. Alberto Estevos, JoséGonçalvs Lopes, A. TT. Carvalho, Dr.José Pessoa Albuquerque e OscarArgollo.

Bnptizaaos.Realizou-se, hontem, na matriz acCatumby, o baptizado 4o menor

Wilson, filho do Sr. Euclydes Mar-tins Vianna e de D. Ignez F. Men-des Vianna. Foram padrinhos o SrJoão Guçrra e D. Cândida Camello

Na igreja de S. Francisco Xavier,foi baptizado hontem o menino Al-mir, filhinho do Sr. Octavio Geral-do Vieira, funceionario do foro fe-deral, e de D. Celina FernandezVieira. Foram padrinhos o Sr. Joãode Campos e Exma. senhora.

Realiznu-se, ante-hontem, na ma-triz de Nossa Senhora da Gloria, obaptizado do menino Luiz Mtiur'1-Io, filho do. Sr.-. Luiz Ferreira e deD. Alzira Ferreira. Foram paclri-nhos o coronel Hippolyto Dutra daFonseca e senhora.

bastião Pereira e coronel FranciscoPereira, agricultores em Mar de Hes-panha, e primo do nosso companhei-ro de redacção Nestor Massena.

Anniversarios.hoje o Sr.Faz annos

Vilkiboim.Paschoal

*'Completa hoje mais um anniver-

sario natalicio D. Maria Victoria daCosta Correia, esposa do Sr. Dem-by Correia.

Faz annos hoje o coronel José deÁvila Raposo.m

Pasa hoje o anniversario natali-cio da gentil senhorita Dagmar Fu-ler, filha do Dr. Carlos Eu ler, sub-director da Estrada de Ferro Con-trai do Brasil.

ViFaz annos hoje"o Dr. Arthur Le-

mos, ex-senador federal polo Esta-do do Pará.

9r.Completa hoje mais um anniver-

sario natalicio o Dr. Deodato Ville-Ia dos Santos, distineto advogado donosso foro e cavalheiro muito esti-mado na nossa sociedade.

-••-_:O Dr. Alberto Pinto Brandão faz

annos hoje.

Passa hoje o anniversario natali-cio do conhecido chimieo e indus-trial Sr. Orlando Rangel.

Faz annos hoje o Sr. Oscarmos Leito, mestre dos alfaiatesIntendencia da Gucrrat

Le-da

Casamentos.

Concertos.Realiza-se no próximo domingo,

-em "matinée", no salão do "Jorna'

J do Commercio", o primeiro con, certo do Greniio Artístico Amigos dn

Musica, com a collaboração do seudirector, professor Francisco Chiaf-fitelli (violinista), e da soprano lyri-

¦ co Sra. Antônio Torres (1" prcinio• do Instituto de Musica)).

Tomarão também parte nesta fes-ta artistlca, a Sra. D. Julieta de Ale*

•' gria Faria (altista), e o professorGustuvo Hoss de Mello (violoncellis-ta).

No programma muito interessan-te, figuram composições de R. Wa-gner, Fauré, Glticlc, Iíaydn, Porpo-rá, etc, e o celebre trjo para instru-mentos de cordas intitulado "La Sé-remido", de Beetlioven.

I ConferênciasRealiéar-se-ha, depois de amanhã,' tis 17 horas, a segunda conferência

:' da serie iniciada na Associação Bra-sileira do Imprensa-

Oeouparíl a tribuna o Dr. Pinto daRocha, que falará sobre D. MariaAmalia. Vaz de Carvalho

Viajantes.No paquete "Pará", que partiu do

porto de Belém no dia 30 do marçofindo, embarcaram com destino a es-ta capital os Drs. Pedro Chermont eBento Miranda.

Em carro especial, ligado no nu-oturno paulista, regressou liontem aesta capital, do .sua excursão ao RioGrande do Sul, o Dr. Carlos Maxi-miliano, ministro da justiça.

S. Ex. veiu acompanhado de suaExma.familla, e do coronel João Au-gusto da Costa, assistente militar, eDr. ^hnano Gomes Cardim, officialde gabinete.

Tendo antecipado de um dia o seuregresso o Dr. Carlos MaximUiano,seus amigos, directores de reparti-ções e representantes do mundo of-ficial não puderam receber S. Ex. ágare da Central, onde só estiveramos Drs. Oscar Mouren e Paulo Mot-ta, director o official do gabinete.

Da Central, o Dr. Carlo3 M.iximl-lla.no e sua Exma. faniilia, seguirampara a sua residência, no Flamengo,onde durante o dia foram muito visi-tados.

mChegou hontem a esta capital, vin-

do de Mar de Hespanha, em Minaso Sr. Renato da Gama Castro.

NiPartiu para Bello Horizonte o Dr.

H. S. Lows, engenheiro da Co"-pa-nhia .Minas, de Morro Velho.

Hospedaram-se honteni no HotelGlobo, as .seguintes pessoas:

Realizou-se, ante-hontem. o casa-mento da senhorita Angélica Mar-garida Gomes, filha do fallecidocommerciante de nossa praça Sr.Manoel Gomes, com o capitão demar e ..guerra engenheiro navalEduardo Gomes Ferraz. Foram pa-drlnhos, no religioso,da noiva, o Dr.Sa Vianna e senhora, e, do noivo, omajor Gustavo de Mello e Alvim esenhora, e, no civil, da noiva, o Sr.José Luiz Alves e senhora, e,do noi-vo, sen irmão capitão engenheiromilitar Luiz Atto Gomes Ferraz esenhora.

Na cathedral metropolitana fo-ram lidos hontem os seguintes pro-clamas de casamento;

José Ferreira Innocencio o MariaOcanha Gegens, Dr. Benjamin An-tonio do Oliveira Filho e Evangeli-na Ferreira de Lamaro, ArmandoChaves Machado eNndir Maria Fer-reira, Herculano Nunc3 dos Santose Coryntha Lima Broyner, Giusep-pe Ruttiore e Irene Monteiro, Adria-no Rodrigues Pinheiro e Maria As-sumpção de Almeida, RavmundoPoros Teixeira e Ernestina Tavaresde Oliveira, José de Sá e Oliveira èMnnraritln Pereira, Floriano Peixo-to Leal de Souza e Dulce Borge*-Rangel, Benjamin Rezende dos Reisd Rosallna Varella, Aristóteles For-"-...-ri Lim-i o Alzira da Costa Maia,Fausto Carvalho Silva e Haydée Fa-l.ião. Manoel Mathias Rhamnuisa eErnestina Forcngen, Abel Fernan-des Ribeiro e Maria Orminda Soa-res Vivas e Guedes Cavallicr e Lau-ra Santoro.

Missa em acção de graças.Na matriz de Santo Christo dos Ml-

Iagres realizou-se, hontem, com umanumerosa assistência, a missa emacção de graças, mandada celebrarnela irmandade daquella instituiçãoreligiosa, pelo restabelecimento donosso presado collega Sr. Irineu Ma-rinho, director da "Noite".

A ceremonia revestiu-se de grandebrilho, a ella estando presente gran-do numero de irmãos cia Irmandadedo Santo Christo dos Milagres, ami-gos do nosso collega e innumerosfieis. Durante a ceremonia uma or-chestra, com coros, executou váriosnúmeros de cantos sacros. A missa,que foi colebrada-pelo Revdmo. padreAgostinho. Boucet, terminou âo meiodia.

O senador Lopos Gonçalves, queha poucos mezes passou pelo durogolpe da perda de um do.s seus ir-mãos/ acaba de receber telegrammado Maranhão eommunicando-lhe adolorosa noticia do falleciniento d»seu progenitor, o coronel Theodoro(•"errara Lopes Gonçalves, oceorriducm Victoria do Baixo-Mearim.

Nasceu o extineto neste municipio.am 9 de novembro de 1829, contandomais de 88 annos de iclade. Fora du-rante mais de meio século agrieultjie coiiimerciante, de uma actividade:assombrosa, chefiando na cornarei)do sou nascimento, por mais de 30annos, o partido conservador do im-perio, cujo prestigio era inconfundivel no antigo 3" districto da provin-cia, p#or onde vinha sempre eleito íiCâmara dos Deputados a figura primaeial do grande estadista e oradoconselheiro Augusto Olympio Go-mes de Castro.

Com .o advento da Republica, con-tando quasi (10 annos, abandonou ocoronel Lopes Gonçalves a actividá-do poiltica, fiel aos seus principiospelo velho regimen, deixando que oseu sexto filho, o actual senador, quevinha de receber o gráo de bacharelem direito pela Faculdade do Recife,assumisse a ciireeção dos negóciospolíticos cia sua terra. E tal a orisn-tação que o joven Dr. Lopes Gqucjal-ves, contando apenas 22 annos deIdade, guiado pela experiência deseu'pai, a quem a lealdade e a in-tegrlcla.de foram sempre evangelhode honra, imprimira entre os seu;conterrâneos que, dois annos depois,coube ao venerando velho a satisfa-ção de ver seu filho distinguido coma investidura de secretario geral dolistado do MaranhSo, na administra-ção do pranteado almirante BelforclVieira.

Era o fallecido uma grande vidadedicada aos mais largos beneficio.?« aos maiores emprohendimeiitos einiciativas : construiu pontes, abriuestradas, £oz innumerc.s donativos,acolheu e localizou no seu munici-pio levas de immigrantes do Ceará,assolados pelos rigores da secca de1S77.

Na capital do Estado, nesse anno eaté 1S79, poz fl. disposição do gover-no os seus hiat-.v para transportegratuito do-i flag-ellados que se desti-navam ao valle do rio Mearim, che-•".'indo, por falta de acconimódaçiionas estalagens improvizadas, a hos-podar em sua por.pr.ia residência, en-tre seus filhos, numerosas famíliascearenses. Na sua fazenda "Bom Vi-ver", que dispunha de relativo con-forto, convertida om hospital, cura-vam-se o oonvalosciam os doentesria secca e suas conseqüências, quan-(lo na sód..' do .município, importadada capital Jo Maranhão, pronunciou-se, com violência e gravidade, a epi-demia da varíola. Foi uma lueta tre-mencla a que sustentou o velho Theo-doi-Q, já conhecido por pai da po-brosa, não só para soceorrer os ne-cessitados, como para isolar do tor-rivel mal as populações ruraes, queviviam apavoradas com as devasta-ções da perigosa moléstia, não re-cuando elle diante da possibilidadedo contagio, nem das múltiplas dif-ficuldades de uma assistência útil ebenéfica.

Debellada a varíola, ficariam aodesamparo muitas famílias orphãs eviuvas, pela perda de seus chefes,se a mão benéfica do coronel LopesGonçalves não as amparasse efCicaz-mente, amenizando-Ihes a existênciae procurando collocação para aspessoas validas.

Nesses grandiosos actos de reco-nhecida dedicação, despendia todo oseu esforço e escoava-se todo o fru-to do seu trabalho.Era um coração de ouro : concilia-

dor, transigente sem quebra da suadignidade, escravo da sua palavra eÜB uma lealdade exemplar, tran.iuillno jamais suspeita. Nunca teve um sóinimigo, não conhecia, desaffectostendo, até morrer, sua alma sempreinclinada aos deveres da amisacle eda gratidão.

Era casado, em segundas nupeiascom a Sra. D. Josepha FernandesLopes Gonçalves e deixa quatro fi-lhos — o Dr. Augusto César LopesGonçalves, representante do Amazo-nas no Senado da Republica; D. Ro-sa Augusta Lopes Gonçalves, casadacom seu primo, o coronel RaynuindoPedro Lopes Gonçalves, abastado in-dustrial e commerciante no munici-pio de S. Gabriel, alto rio Negro, Es-tado do Amazonas; D. Elisa AugustaLopes Gonçalves o Severo César" Lo-pes Gonçalves, que, com a desoladaviuva, assistiram os últimos moinon-tos do querido morto.

_ Hontem mesmo o senador LopesGonçalves recebeu muitos telegram-mas e visitas de pesamos de amigosseus desta capital e do Maranhão.

ta, a missa do 30» dias por alma docoronul Guilhermo Rocha, mandadacelebrar por sua prima D. Mariaeugenia da Fonseca.

Na igreja de S."Francisco de Pau-Ia, reza-se hoje, ás 8 112 horas, noaltar-mur, missa de 7° dia por almado saudoso acadêmico do direito Ro-clolpho Barreto Cardoso de Mello,tiliio do Dr. Jesuino Cardoso, minis-tro do Tribunal «Ie Contas, inundadacelebrar pela sua incunsolavel fami-

Na próxima quarta-feira, 3 flocorrente, será rezada, na matriz daGloria, ás 9 1|2 horas, missa de 7"ftía por alma do Sr. Luiz Pinto dai-'(>nsecu Guimarães, mandada ceie-orar por sua faniilia.

Pelas escolas.

Missas.

Fallecimentos.. Em plena mocidade, com vinte e

poucos annos de idade, suecumbiu,hontem, victimado de terrível mal,que vinha, de algum tempo minan-.lo-lhe o organismo, o Sr. Gastão Vi-eira dos Reis, filho do capitão An-tonio Vieira dos Reis, conceituadofunecionario da Rede Sul-Minoira.

O joven finado era natural de Marde Hespanha, em Minas Geraes, onderesidia, tendo sido, por algum tempo,funecionario da Companhia Light andPower. Habtl serralheiro e ourives,dedicou-se, por multo tempo, a essasprofissões.

Tendo vindo do sua cidade natalprocurar lenitivo para os seus soffri-mentos na sciencia dos grandes cll-nicos desta capital, aqui encontrou amorte, na residência do scii patrícioe amigo Sr. José Queiroz, que, comsua Exma. senhora, foi pródigo decarinhos para com o enfermo, a cujosúltimos momentos assistiu, também,o seu progenitor.

O Sr. Gastão Vieira dos Reis, quemorre solteiro, era sobrinho dos Sra.Dr. Agostinho Pereira, advogado emCarangola, Minas; pharmaceutico Jo-sé Augusto Pereira, major Luiz Se-

Rezam-se hoje as seguintes :Edgard Loureiro Valle, ás 9 lioras,

no Mosteiro de S. Bento; Manoel Go-mes da Silva, ás 9 horas, ma matrizdo Engenho Velho; José MarinhoPortella, ás 9 horas, na Cathedral:D. Jovelina do Andrade Rocha, ás9 horas, na igreja da Latia dos Car-¦molitas; D. Maria Leopoldina Lesai-ge, ás 9 horas, na mesma; RodrigoPereira Soares de Albergaria, ás >.horas, na matriz da Parahyba doSul; D. Orphilia Chaves Dionysio, ás9 1|2 horas, na Candelária; AlbertoTorres, ás 9 l|2, na mesma; CarlosDias de Almeida, ás 10 horas,' namesma; Dr. Custodio de AlmeidaMagalhães, ás 10 horas, na mesma:Humberto Rodrigues Peixoto, ás 10horas, na matriz da Gloria; D. Ma-ria Siqueira de Carvalho (Zina), ásS horas, na Igreja da Lapa; vicc-al-mirante Francisco Augusto de LimaFranco, ás 9 horas, na igreja de SãoFrancisco de Paula; Luiza James deSouza, ás 9 horas, na mesma; Rodol-pho Barreto Cardoso de Mello, namesma; Domingos de Gusmão Oil,ás 9 horas, na mesma, Antônio LeitePinto, ás 10 lioras, na mesma, D. Ju-lieta Mello do Carvalho, ás 9 horas,na mesma; D. Maria da Maya Costade Almeida Carrett. ás 9 1|2 horas,na mesma; D. Inali Maria Emilia déAguiar, ás 9 12 horas, na mesma;João Machado da Silva, as 9 1|2 ho-ras, na mesma, Álvaro de Sa'ntBrlsson Pereira, fis !K1|2 horas, namesma; Joaquim Machado de

'Mi-randa Aviz, ás 9 horas, na mesma-João Machaod da Silva, ás 9 1|2 ho-ras, na mesma; Leão Marcellino deMattos, ás 9 horas, na igreja do Car-mo; D. Ceclila Caldas dos Anjos, as9 1|- horas, na matriz do Sacramen-to; D. Elvira Gross Lefebvro, ás 10e meia horas, na matriz da Gloria-Oscar Alvarenga, ás 9 lioras na ma-triz de Santo Antônio dos Pobres;Domingos Antônio da Rocha, ás 9horas, na igreja do Nossa Senhorado Parto; coronel Luiz Antônio dosSantos, ás 10 horas, na capela dcNossa Senhora de Belém, em Meri-ty; D. Celestina Costa, ás 8 horas namatriz de Santa Rita; D. Maria cio< armo Franklln de Oliveira Bragaas 7 horas, na igreja de Santo At-fonso.

ViReal.lzar-3e-ha amanhã, fis S ll»horas, na matriz Ue São João Baptls"

As aulas da Escola Normal de Ni-theroy serão reabertas na próximasegunda-feira, 8 de abril.Na secretaria dessa escola devemser procuradas, a partir de hoje, a.-,

guias .para pagamento da taxa dematricula.•ít

Completamente' nnrmallzadas.con-tlnuam funecionando as aulas no-cturnas gratuitas da escola matrizdo Centro Cívico Sete de Setembro,' rua Barão do Rio Branco n. 14.As referidas aulas são curso prima-rio, médio e completar; língua na-eiouul, francez, inglez. ariihmetiea,geographia, chorographia geral edo Brasil, álgebra, cUsenho, musica,dactylographKi, piano, aular, cU edu-cação physlca—o de exercícios mili-tares.

Neste departamento, o capitão Jo-sé de Almeida .Fortuna prepara r.il-litarmente qualquer .mot-o para ob-ter a caderneta .de reservista do ex-ercito, nos próximos exames de ju-alio e dezembro do corrente anno.

As matrículas continuam abertase os candidatos são auendklo.s das10 ás 22 horas, sendo fornecidosprospectos grátis aos candidatos.

Em aviso de 30 do mez passado,o Sr. ministro da guerra mandoumatricular, no Collegio Militar doItio do Janeiro, na classe dos gra-tuitos, nas vagas que se abrj7amcom os exames de 2" época, os se-guintes menores:

Filhos do officiaes effectivos doexercito e da armada—-Orphão depai e mãi, Alberto Americano Frei-re; orphãos de pai, filhos Ue capi-tães, -Àphrodisio Borba Filho, Car-los Tamoyo da Silva, ÁgulnaliloGostarei Portugal,José da Silva Gui-marães, Newton Pontes, GuccemuergIveplor Ayres de Miranda, BenedictoOlavo Jansén de Mello, Agildo daGama Bara Ribeiro, Cyro

"Perdigão

do Souza Silveira e Oscar FelippeShort; filhos do major, Aldogérnede Araripe Ramos o Cid de AbreuLima; filhos de officiaes reforma-dos, orphãos de pai, de 1° tenente.Antônio Ferreira de Almeida, e decapitães, Fernando Bustamante eNelval João do Abreu.

Por aviso da mesma data, o Sr.ministro da guerra . mandou matri-ciliar o.s candidatos contribuintesapprovados nos exames da 2" serie.

VA_Na Academia do Commercio do

Rio de Janeiro serão chamados ho-je, á prova oral dos exames de 2"época, os seguintes alumnos:

Curso diurno—Ia serie, ás 14 1|2horas — Arithmetica — Custodio daCunha Vieira, Gil Vicente Bcaffa,Joaquim .Marques de Azevedo, JoséAnnibal Bouret Filho, José MariaMachado Nunes, José Octacilio deCarvalho e Mauro Bhering; turmasupplementar, Maria de LourdesNogueira e Maria José de Castro R.Mendes.

Geogrnphia—Alvarino de SouzaMoniz, Custodio da Cunha VieiraGil Vicente Scaffa, Guilhermo AlvesBaptista, José Maria Machado Nu-nes,José Octacilio de Carvallia.Mau-ro Bhering e Theobaldo MachadoGuimarães;' turma supplemeni.ar,Maria de Lourdes Nogueira e Ma-ria José de Castro R. Mendes.

2a serie, ás 13 horas—Frsncez—Cândida de Souza Carvalho, Gilber-to de Faria Martins, João Carvalhoda Silva, José Antônio do Valle Ju-nior, Mario Ribeiro de Almeida eOswaldo Werneclí dos Santos.

Historia natural—Carlos AyresNeves, Edith Bastos, Eponina Bas-tos, José Antônio do Valle Junior oOswaldo Werneek dos Santos..Curso nocturno—Ia serie,ás 19 1|2horas — Arithmetica — Alexandre

Carlos de Azevedo Silva. Alipio LuizDias Junior, Antônio Rossi, CarlosVianna Freire, Cypriano Augusto deOliveira e Deoclydes Pereira FortesGeographia—Alexandre Carlos deAzevedo Silva. Antônio Rossi. Car-os Vianna Freire, Cypriano Augus-to de Oliveira e Deoclydes PereiraFortes.Continuam abortas as matrículas

para todos os cursos.

Roubaram o patrão eforam presos

Empregados do russo Alfredo Gri-mann, residente á rua BenedietoHippolyto ii. 60, e vendedor aaibu-lanle, os menores Salvador cU Sil-va.e Paulo Alves Ferreira, concerta-ram um plano iTe furtar o patrão,o que conseguiram, abrindo a portado seu quarto, oiule penetraram,furtando uma carteira eom 130*.'Quando Grimann deu polo furto, foise queixar á policia do K" districto,o esta conseguiu prender os peque-nos gatunos, que confessaram ondehaviam oceultado o furto.

Não foi, porém, encontrada todaa quantia, pois faltou uma notade 100$000.

Üs dois larápios vão ser preces-sados e a policia continua a pesqui-zar para a descoberta do resto dofurto. .•'

Desía vez foi o L525O vendedor ambulante Nathan Be-

ther, russo e residente á rua S. Leo-poldo n. 59, casa X, passava hon-tem pela rua Visconde de itauna,quando íoi atropelado pplo automo-vel n. 1.525, cujo '-ohaufíeur" con-seguiu fugir.

Nathan, que ficou com algumascontusões pelo corpo, foi soecorridopela Assistência Municipal, reco-Ihendo-se depois ú sua residência,

.n» m HO» m mm ——i—

uma surra tremenda applieada nocarreiro.Quando o aggressor estava no augede entausiasiiio, a )n-undir o marnni-loiro, .fazendo do corpo do pobrecarreiro o que a garotada faz do cor-Po empalbado do Judas, no sabbadode AII.8Ul.Ia. apparoeeu a policia do'-J districto, o Ia se foi o José Péfrsf*

(•a dar com os costados na delegaciade Madureira, e depois de autoadoem flngraiiie, mcttido no xadrez.O carreiro Jurenio Silva foi medi-cado pela Assistência. .

Quasi um desastreserio

Fazendo parte do acompanha-mento de um enterro, subia, hon-tem, - com passageiros, o automóveln_. 199, de que era "cliauffeur" Fe-lippe Mediano, quando de encontrofl elle veiu o carro elactrico da li-nha do Cujü. regulamento 252.

Os passageiros do automóvel pas-sara apenas pelo grande susto,nitts, o auto ficou bastante damniti-cado.

O motorneiro do eleotrlco, Avell-no Peixoto, foi detido pela policiado 14" district,), por ter sido o cau-stidor do desastre.

¦ ra tou

Caiu na ruaPassando pela rua MúnfAlverne,

Alfredo Gomes, preto, de 27 annos,marítimo e residente á rua CarlosGomes n. 05, ddti unui queda, con-tundindo-se no joelho direito.

Depois de sOCcbiTido pela Assis-tencia Municipal, foi internado noHospital da Mlaei-le.o.r.dia..

D. Joanna tem ciúmesNo intuito de prevenir uma tra-

gedia qualquer, nesta época em quea "nevrosc" do crime já apavora, foihontem á delegacia do 23" districtoD. Joanna Ribeiro da Silva, residen-te epi Mudu.reirn, pedir providenciasa autoridade contra as sedticçõesconstantes, mesmo pertinácia àsaus-laríoru, de que é victima o marido daqueixosa.

A mulher apontada como infrigin-do o nono mandamento, é Sebastia-na Pinto de Azevedo, que não dãuma folga na perseguição constanteao marido de D. Joanna, quer nobonde, quer na rua, quer no traba-lho e até mesmo em casa.

A queixa foi registrada o o delegadodo districto, -qua é severo, e sempreage paia bom fim, certamente pro-videiiciará para que Sobastiana nãoprosiga nas Süducções, nem continuea encher cie zelos e ciúmes D. JoannaRibeiro da Silva.

Duas facadasA' meia noite, uo cáes do porto, em

frente ao armazém n. 9, o italianoSamlucarJ Attilio, de 34 annos de ida-de, niariiimo, depois de rápida con-tenda com o cyclista Manoel Tavares,de 21 annos de idade, preto e moradorá rua da Gamhoa ri, 41, feriu o con-tendor com duas facadas nas costas,fugindo cm seguida.

O alarido ¦aUraiu a attenção daspatrulhas do local e, emquanto uns po-Uciae:- providenciavam pelos soecor-ros do ferido, chamando a AssistênciaMunicipal, outros iam no encalço dofiggressor.

Sanilucuri foi preso e levado á dele-gacia do S" districto, onde íoi autoado.

Em estado bastante grave íoi Ma-roel Tavares recolhido á Santa Casadepois de medicado no posto centra!de assistência.

discussão a porta de um botequim,-do que se aproveitou o botequlneiropara tirar carta de valente.

Casimiro ficou ferido no braço es*íuerdo o foi medicado pela Assis-tencia.

Qúeimou=se o leitoAs fagulhas desprendidas das lo-

comotioas causam, continuamente,incêndios lamentáveis.

Ainda hoi-.tem, á.tarde, na ruaíguassú, pequena artéria situada en-tre Cáscadura e Madureira, do ladoservido pe).03 trens da linha auxiliar,deu-se uni incêndio, que lamentáveisconseqüências poderia trazer, se de-pressa não tivesse sido apagado abaldes d'agua.

O predio n. 306, da rua íguassú,cujas janelas abre.n para a linha au-xüiar, é residência do Sr. Arthur deAzevedo e de sua famijia. Hontem,Uma fagulha de unia locomotiva dalinha auxiliar, desprendendo-se, foicair sobre o colchão do leito do ro-ferido morador, cuja janela do quar-to estava abertu.

Quando a fumaça causou apprc-bensão aos moradores da casa, já ocolchão e os travesseiros tinham ar-lido, ameaçando queimai- o quarto,e destruir talvez o predio.

Compareceram uo local as autori-dades do 23" districto, bem como osbombeiros do destacamento do Meyere os bombeiros voluntários de Jaca-rêpaguá, que não chegaram a fun-ceio nar,

CIGARROS1)33 LUXO

CUMBlX.UJÃO DE TABACOS TURCOSX-.oop.es* sá cSc CS,HIA SAATO AXTOXIO iVs. 5 e O

ACADEMIA DE ALTOS ESTUDOSAbrem-se hoje, das 14 ás 15 horas,no instituto Histórico, as matricula:--

l>ara-os diversos cursos da Academi-,do Altos Ustudos, inic-lando-se as au-Ias no dia 20 do corrente.A directoria da academia pede aosSrs. professores que lhe remettam,coni a maior urgência, os program-mas diu respectivas, afim do nue se-.mm publicados antes da .ne-siio dacongregação, que se realizara no dia(), as 17 noras.Hoje, ás 14 horas, será sorteado ò

ponto para a prova escriptá da ca-deira de psychologia o logiea, dosexames de segunda época do cursodo philosophia o letras, sendo a pro-va depois de amanhã, 3.Sendo este o terceiro anno do fun-oclonamento da Academia de AltosEstudos, a abertura das aulas seráfoita com grande solemuidade.

De casa parao necrotério

Depois de algum tempo enfermode grave moléstia, falleceu hontem,sem assistência, na casa em que re-sidia, á rua Senador Euzebio n. 5-14.Antônio Blanco Iglesia, solteiro, de23 annos.

A policia do 14° districto fez re-mover o cadáver para o necrotériopolicial.

mi > K*> o 1

Denuncia contra umacasa de saude

Do Dr. Simões Corroía, director daoasa de saude S. Sebas'Iilo. reeebS-mas a seguinte carta, í-êlativa ao ln-querito aberto para apurar a denun-cia de espancamento de tim menornaquelle estabelecimnto:"Sr. redactor — Rogo a V., a bemda verdade, a publicação das seguin-tes linhas:

O menor Romeu foi internado nacasa de saude S. Sebastião na noitede 23. Despido para o banho, ape-nas entrou para o seu quarto viu oenfermeiro que algumas ecchymo-ses se espalhavam no corpo de Ro-nleu.

Scientifiçado disso, não dei ao fa-cto importância maior, porque amãi de Romeu réla.tou que o menorc-aliia freqüentemente do leito aochão.

No dia 28 fui procurado pela mãide Romeu, ouvindo da mesma querecebera denuncia de que seu filhofora espancado. Pedi a essa senhorao obséquio de trazer Cx minha pre-sença o denunciante, para acareal-ocom o enfermeiro. Não quiz, dizendobastar a minha affirmatlva de quenao era possivel ter sido seu filheespancado.

No dia seguinte veiu .buscar o fi-lho. No dia 30 li, com surpresa, ahistoria, contada adrede, para es-candalo, nos jornaes.Multo obsequiará, publicando esta, etc."

Máo atiradorNesta época em que as linhas de

tir.o proliferam e se torna condiçãoessencial de todos ser bonf atirador,quando apparc-cs-um indivíduo que,empunhando um revólver, delona-o va-iiil.ivs vezes contra uni inimigo e nãoacerta no alvo, dá logo mostras, la-mentaveis, de ser máo atirador.

Está nestes casos o Antônio Çuha,que hontem, á noite, á porta ilo bote-quinei da rua Gc-neral Sampaio n. 28,em S. Christovão, alvejou a tiros,Henrique Martins de Souza, moradoríx rua Tavares Guerra n. 01, sem Quelograsse acertar um só ciro.

Aos estampidos acudiu a policia, do10" (llsti-leto, não logrando. prender omáo atirador, que fugiu.'O Henrique é que verificou ser deuma Sorte incomweiisui-avé'1'!

Estatística demogrBpho-sanitaríaDurante a semana de 17 a 23 de

março corrente, houve nesta capital•122 nascimentos, 7.4 casamentos, 25-1óbitos e 3S nascidos mortos.

Dos fallecimentos foram, por va-riola, um; coqueluche, seis; diphte-ria e crup, um; grippe, nove; febrotyphoide e Infecções paratyphicas,tres; desynteria, ctúatro; lepra, um;outras moléstias transmissíveis, um;paludismo agudo, seis; paludismoclironico, quatro; tuberculose pul-monar, setenta; outras tuberculoses,quatro; infocção purulenta, septice-mia (excepto a. puerperal), uni; sy-philis, um; câncer e outros tumoresmalignos, seis; outi-03 tumores, um;outras moléstias geraes, cinco; affe-cçíiés do systema nervoso, lã;affecções do apparelho circulatório,•M;affecções do apparelho respirato-rio, 32; affecções do apparelho dl-gestivo, 75; affecções do upparelliouri.nario, 20; affecções dos orgão-igenitaes um; septicenua puarperal(febre, peritonite o phlebite puerpe-vaes), um; affecções da pelle e cio t,:-cido cellular, tres; affecçôos dos os-sos e dos órgãos de locomoção, um;atfecções da primeira içlado e vicio;'de confoi-maçíio, 18; mortes violen-tas( excepto sucidios), 13; suicídiosciuatro; moléstias ignoradas ou piaidefiiiiclas, quatrp.

Os fallecldps foram 302 nacionaese 53 estrangeiros; 2.03 d.o sexo mas-culino e 152 do feminino,

Por debocheResidindo em Santa Thereza, â

rua Correia de Sá n. 5, vive a alie-mia Rlisabeth Abbel rodeada 4e cer-to conforto, de certo luxo.

Uns larápios, sabedores de quenessa casa havia objectos de valore quo, de bom alvitré. era fazer alio que os "boches" ffirh fíílto portoda a parte por .onde passam, re-solveram assaltar a casa e carre-gar com alguns talheres (facas, gar-fos e colhcres) de prata, um

"relógio

e corrente de ouro.O furto foi quasi por deboche,

mas a subdita da "Kultui.-" não còn-c-ordou com o furto o foi se queixará policia do 13" districto.

sob jóias e Oatl-- telas do Monte daboceorro, condições especiaes. 45 e 47, r.iaLuiz do Camões, casa Gonthier, fundadaem 18(51.

Jardim ZoológicoFoi extraordinária a concurren-

cia de visitantes hontem, no Jardimzoológico. v

Os novos spocimens chegados dcManáos, tem despertado muito inter-esse ao publico; a "Sucury" ê umaserpente gigantesca, e a "Ariranha"um animal curioso e sympathico;muito vivo, sempre movimentado,ora em terra, ora na agrua, essa lon-tra prende a attenção dos visitantespor muito tempo.

As secções de aves, bastante au-gmentadas, offerecm muitas novida-des, mormente em specimens na-cionaes.

Era avultadõ o numero de crlan-ças que se aproveitaram da entradagratuita quo obtiveram com um ex-emplar do "O Paiz".

Foi indeferido o requerimento" deA. Otto Chie, editor c proprietáriodo annuario "Uhlés Kalender", pe-Oindo livre circulação para o mesmonos correios. -

Caderneta perdidaFoi encontrada hontem, na praçaQuinze do Novembro, a caderneta

n. 408.972, de propriedade de AlvamDuarte.O guarda civil n. 610, que a achou,entregou-a á delegacia do Io distri-

cto, onde o Sr. Duarte poderá irbuscal-a.Nessa caderneta esta depositad-i

quantia superior a dois contos dcréis.

0 Rego foi"embrulhado"Ao passar pela Avenida Rio Bran ¦

co, na manhã de hontem, conduzln-do um embrulho que causou suspel-tas, foi chamado a falas pelos guar-Was civis ns. 141 e reserva 74, o in-dividuo de nome João do Rego, de21 annos de idade, sem residêncianem profissão.

Como não soubesse explicar a. pro-cedencia nem o destino do embru-lho, foi o João do Rego levado paraa delegacia do 6o districto e ahi "em-brulhado" num auto, foi tranca-fiado no xadrez.

O embrulho em questão continhavarias dúzias de talheres e uma car-teira de couro.

0 marmeleirotrabalhou

Encontrando-se hontem, próximoá estação de Bento Ribeiro, os indi-viduos de nomes José Pereira e Ju-vencio Silva, esto carreiro e aquelletrabalhador braçal, ambos reaidon-tes nessa localidade, discutiram ca-lorosamente, resultando a vara demarinelo, manejada pelo musculosobraço de José Pereira, entrar emfuneçãp, trabulhar valentemente, em

Dois ébriosTendo-se enganado na conta dos

bebestlveis, José Quin terio, da 24annos, trabalhador, portuguez e re-sidente á rua Cardoso Marinho nu-mero 10, è Camillo Lopes Vianna,de 44 annos, viuvo, brasileiro, traba-lhador e residente á rua Santo Chris-to, fica.ram tão embriagados que malequilibravam-se, mutuamente ampa-rados.

Na rua Santo Christo, os dois cai-ram ao selo, sendo mais oaipora oCamillo, que ficou ferino no rosto.

A Assistência soecorreu-o e a po-licia do 8o districto guardou os doisebrios até se evaporar o álcool de-masiado que ingeriram.

n«ra '•> ém * sm .... .

0 "Camisa Preta" e o"Chin-Chin"Dois desordeiros dssabusados, co-

nho cidos pelos vulgos de "Camisapreta" c de "Chin-chin", que fizeramde S. Christovão o quartel-generalde suas proesas, hontem, á noite, narua General Gurjão, ao serem obser-vados pelos guardas civis n. 480 t-reserva n. 69, por estarem a praticaractos reprováveis, aggredlvám os doismantenedores da ordem, evadindo-seem seguida.

O facto foi levado ao conhecimen-to das autoridades do 10° districto,que determinou providencias para acaptura dos dois desordeiros auda-zes.

Colhido por um tremOlivia, uma rapariga de 27 annos,

empregada como cozinheira na casan. 105 da rua Bella, ao atravessarhontem, â, noite, uma das passagensao nivel da linha da Estrada de Fer-ro Central, na estação de Todos osSantos, foi: apanhada pelo trem C 18,reoebendo graves ferimentos pelocorpo.

A policia do 19° districtS provi-denciou pelos soecorros da Assisten-cia, sendo a Inditosa Olivia interna'-da na Santa Casa, já sem fala.

Aggressão a caceteAs autoridades do 16* districto

prenderam em flagrante hontem, ánoite, José Machado de Faria, portu-guez, de 27 annos, solteiro e proprie-tario do botequim situado na ruaSanta Luiza, esquina da de S. Chris-tovâo, surprehendido a nggredir acacete o seu desaffecto Casimiro daCunha, vendedor ambulante, de 26annos, residente á rua Dr. Camposda Pa:-; n. 52.

Motivou a aggressão, uma ligeira

Industria e Commcrcio.

Recebemos o n. 23 desta magn1..fica revista, com o seguinte summa*rio:

Companhia Commercio e Navega-ção, Serzedello Correia — Crise eamlssao, LaopOido de Bulhões —Usos a abusos nas sociedadv.i poracções, conselheiro Silva Costa .-—Alterações no texto do Código Civil,senador Joa,-} Luiz Alves-—Pecuária,A. Morales de los Rios—Sellagem deoscripturaa de tra-nsmissão de inimn-veis, J. M. Gonçalves — A nitraglna,Noé de Florambel — A febre làptàò-sa, Dr. Pedro Alves .Carnelrx). R<.-dação: A'exposição de tecidos brasi-leiros no Rio da Frata — A propa-ganda do matte na Inglaterra — Oproblema da borracha — A exposiçãode frutas e industrias derivadas —-' Abaixada fluminense — Emancipaçãoeconômica — O governo incentiva aproducção — Diplomados para ocommercio — Idéas praticas — Aproducção agrícola — A União Pari-Americana — A victoria da cândida-cura do Dr. Sampaio Correia — Aexposição industrial de Petropolis —A borracha — Coisas ucels c curió-•as —-• A_ candidatura do commercio— Criação de ovinos e oaipilnos —Uma pagina nacional — Estudos oeo-nomicos — A cultura do triço •- Dr.Maximiano de Figueiredo — Galeriados industriaes — Relatório da Com-panhia Alliança da Bahia — Relato-rio do secretario do interior do Pa-raná — Commentarios — Kstatlsii-cns — Secção commercial -r~ Movi-mento bancário — Notas e informa-ÇÒ8.1.

Instrucção militarOS EXERCÍCIOS DO TIRO N. 7

O tiro n. 7 realizou hontem, pelamadrugada, um interessante exerci-cio de combate, de dupla aceito, noItio Comprido. O batalhão wuu doquartel ãs 8 horas, .com o eiTeclivode 300 homens, bandas do musica ecie tambores-

Chegadas ao local escolhido, fo-ram divididas as companhias, queformavam o batalhão, para tomaretr.a offensiva e a defensiva.Distribuídas as forcas, entearamas mesmas em acoão, procurando aoffensiva atacar de flanco as foivaüsitiadas, que defelidiam a cidade. Es-ias, cedendo terreno ao inimigo re-euaram com a secção de- medalhadorits para, pouco depois, atae-ir 0inimigo pelos (íbis dancos, levando-ode vencida até o marco final do eom-bate.Dado o necessário descanso, o; ali-radorea almoí.t-ram, para, depoismarcharam paru o quart-.-l-g-oní-raído exercito, onde se recólhtmun ás16 horas.

O Sr. ministro da, agricultura bf-nciou ao governador do Estudo doPará, declarando que á vida do di-posto no art. 50. do regulamento .iasecretaria de Estado, o o pàragranho2 do art. VS2, da Íoi n. 3.089', de 8de Janeiro de 19J«, que veda a quVi-quer funecionario o direito aos seusvoncimontos federaes, .flèsü-e ot*eaceite qualquer .:om„ilssão estrà/lhaas funeções do seu carro,#MsmD comautorização do governo fea<ji-&j dei-xa de sor attendida a Bollcütàçfioafim de que seja posto á úm,,->*i Vu.do governo desse Fitado, sem fie-juizo dos seus ven.imemos. o dire-ctor, addido. cm ilisponlbili.iBde, doextineto Aprendizado Ayrieola deIgarapí-As-ú, José de Oliveira Lo-pes Ribeiro.

O Sr. ministro da agricultura au-torizou o sjpsrintendente da TheGreat Western of Brasil RallwayCompany, a concocrcr aos Srs. An-tonio de Brito Guorra e Álvaro Mel-Io, respectivamente, delegado o as-sistente do serviço de combate ii la-g.-irta rosea. no Mst.idi, do Rio Jran-do do Norte, autorlzaçiTas j.aia re-quizitai-em, nessa estrada, paiange*) ie transporte de bagagens' cm objectode sei viço publico.

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quistando por intermédio de Souza oseu único ponto, oceasioTlado poruma rebatida Infeliz do Genial, após

[ um freekick,' iltfna o FU 6 mesmo

FOOT BALL®wr B Initlum da 1918

Alcançou o mais brilhante successo o certamen inau-; gural da temporada de foot-ball

' 0 SÃO CHRISTOVÃO E 0 FLUMINENSE FORAM OS VENCEDORES:

Mas o Fluminense' team de sempre.' Sem se intimidar com essa desvan-(tagem momentânea, passa a atacar

resolutamente, e dahi por diante do-mina inteiramente õ seu adversário.

Quando estava prestes a terminaro Io half-time, Lais consegue novoponto para o seu team, ao tirar umfree-kick directamente em goal e queMattos não soube deter.

Com mais um goal conquistadopor Zézé, após um drlbling passadoom Nascimento, termina o match,registrando-se a fácil victoria docampeão da cidade, por 3 goals con-tra 1 goal e 1 corner.

Como referee actuou ainda o Sr.Cyro AV.erneCk, do Amerlfca F. C.

Eis p. -' -

MOVIMENTO TECHNICO POJOGO

Teve logar hontem, no ground do.glo-rioso campeão de 1910, ã. rua GeneralSoverlano, o Torneio lnitium, certa-,inen sportivo que marcou a aberturada estação de foot-ball deste anno.

Correspondeu k especta tiva geral..o meeting de hontem. O numero avul-(tádo de espectadores, dentro os quaesso contavam muitas e multas senhort-tas, emprestou ao campo da lueta umar festivo o de vida, que já ha muitonão nos era dado apreciar. Tudo cor-reu nu melhor ordem, não so rogls-trando, quer entre os players dispu-tentes, quer entre a assistoneia, fuotoi;tfc.sagradaveis de grande Importância.

Aliíis, o successo do hontem era pordemais esperado, cru eomo que a con-t.t quencia do quo íoi o mesmo eerüi-men em 191G.

Nesso apno o Torneio lnitium tam-br.m foi organizado pelos clironistasOos Jornaeá cariocas, apenas não teve.o cunho official cio doste anno, por-Que então ainda não existia uma as-fcoclneào dos ehrcnistas desportivos.

Em 1!)16 sete foram os concurrentesao torneio,- porque esto era o numero<3e clubs que disputavam o campeo-nato da 1" divisão.

Qs clironistas que então levaram aotfeito tão uttrahente festiva! foram:Mario Pollo, do "Ccrroio da Manhã",Pluvio Vieira, do "Jornal do Commer-oio"; Almeida Brito, do "Jornal doBrasil"; Antônio Miranda, \do "Paiz";Euclides Pereira, da "Época"; Aibc-r-to Teixeira, da "Gazeta de Noticias";Salvador Fróes, da "Tribuna"; NettoMachado, da "Noite", e Ernesto Fio-aes Filho, do "Imparcial".

Os clironistas, quo acima viemos -df-nomear, em reunião realizada a lfl deitbril do 1916. resolveram derinltlva-mente levar a etfelto o torneio.

A Liga Metropolitana, sciente dr,ritoluqãu tomada pelos rapazes dosjornaes cariocas, apoiou-os, rosolven-'tio, em sosiião do conselho, quo o Tor-üeio lnitium tivesse o seu patrocínio.

Nu reunião em que foram assenta-das as ultimas medulas concernentes£1 cffectu.ução do certamen, os seuspromotores deliberaram que a receitaliquida da venda de entradas revertosse em' beneficio do patrimônio doPatronato de Menores.

Nesse torneio os jogos sa realizaramobedecendo ã seguinte ordem, quo foiei-tabalocida por sortolo:

1" Jogo — Botafogo x Andarahy,2" jogo — Ainoi-lca x Bangtl.3° jogo — Flamengo x S. Christovão.4» jÜBo — Vencedores do Io e 2o Jo-

gos..5» jogo — Fluminense

dó 3o jogo.ti" Jogo (final)

o 6° Jogos.Os Jogos foram todos disputados com

¦multa lisura, tendo tudo corrido namelhor ordem.

Damos em seguida um resumo dasdifferentes provas:

x BOTA-

vencedor

Vencedores do 4o

Fru-"Waldemar,

match — ANDARAMFOGO

Os teams eram os seguintes:Andarahy—Otto, Americano e Ba-

ptista, De Maria, Monteiro etuoso; Heitor, Antônio,Gilabert e Chlqulnho.

Botafogo—Homero, Carlito o Os-ny, Colo, Wlggant e Teague, Jones,Aloisio, Masson, Claspshall e Arlindo.

O match foi regular, tendo o An-darahy jogado bem; o tempo regula-montar terminou com o empate deum corner, sendo o tempo prolonga-do, e obtendo Cbiqulnho, do Anda-rahy, o goat de victoria, para o seuquadro. Serviu de referee o Sr. Af-fonso de Castro.

jniatch — AMERICA x BANGU'As equipes estavam assim organl-

zadas:America — Ferreira, De Paiva e

Paulo, Nebulosa, Paula Ramos eBadu', Witte, Haroldo, Ojeda, Alva-ro e Nelson.

Bangu'—Pastor, L. Antônio e Cal-vert, Patriok, Sterling e Villa, Leão,Freneh, Benedicto, Colleiig e Anto-nor.

Serviu de referee o Sr. AugustoFontenello e a victoria e.oubu aoAmerica, por um cornar, sendo o Jo-go excellente e bem disputado.8° match—S. CHRISTOVÃO x FLA-

MENC1PApresentaram-se da seguinte fôr-

ma os teams:S. Chrlstovilo—Cardoso, Rubens e

Moutintio, Lewerot, Cantuaria e Vi-nhues. Pederneiras, Heitor, Salema,Rollü e Sylvio.

Flamengo—Baena, Antônio e Ne-ry, Gallo, Sidney e Coriol, C. Araujo,Slsson, Bahiano, Riemer e Buarque.

Foi osta a prova mais íraea do.tor-neio, pois o toam rubro-negro nãose apresentou em condições: estavadesfalcado o sem trenó. O S. Christo'-vão Jogou admiravelmente e venceu,por dois goals e dois corners.4» malch--AMEÍUCA x ANDARAHY

O match teve inicio sob as ordensdo Sr. Affonso de Castro, sendo omesmo bem movimentado.

A victoria coube ao America, porum goal e dois oprAers.6' match — FT.UM1NF.NSE x SÂO

CHRISTOVÃOO team do Fluminense era o se-

gyutrile:.Moraes, C. Netto e Vidal, Kcnlisoh,

Oswaldo ç Lais, Celso, Bartliô, H'el-faro. Couto e Culvert.

O Fluminense foi o favorecido pelasorte o entrou pela primeira ven emcampo.

Ü S. Christovão, quo ji tinha jo-gado uma vez, não desenvolveu omesmo Jogo, sendo derrotado fácil-mente por dois goals e dois corneis.6o maieh (final)—AMÉRICA x FLU-

MINENSEDepois do Intervalo regulamentar,

vão, nos últimos minutos do jogo.O Villa Isabel também produziu jo-go apreciável, podendo-se mesmoaffirmar que ninguém esperava quea sua "equipo" estivesse tão omfôrma. Os outros, mais ou monos,,corresponderam ao quo se esperavadas suas organizações.

O S. Christovão, que tão brilhan-temente conseguiu obter a primeiracollocação, teve neste resultado oprêmio justo dos esforços que tom

•empregado para quo o sou "team"se apresente sempre em fôrma. OFluminense, que obteve a segundacollocação, também a mereceu; osou conjunto mostrou ser o mesmo"team" homogêneo, que tão galhar-damente levantou o campeonato doanno passado.

De todos os concurrentes, o queapresentou o "team" mais desfalca-do foi o Botafogo, mas, assim mes-mo, produziu jogo apreciável.

Depois de terminados os jogos,dos quaes mais abaixo damos deta-lhada descripção, teve logar a en-trega de prêmios ao3 vencedores,que foi effectuada eom solemnl-dado.

No pavilhão central das archiban-cadas do Botafogo, onde se acha-vam, directores do Patronato deMenores, presidentes da Liga e dosclubs de "foot-ball", convidados,presidente da A. C. D., etc, osSrs. João Teixeira do Carvalho eDr. A. Couto

'de Souza fizeram

entrega, aos "captains" dos "teams"vencedores, dos trophéos que, respe-ctivãmente, lhes cabia.

O Dr. Almeida Brito, vice-presi-dente em exercido da A. C. D,,nesta oceasião falou aos presentes,salientando o quanto os clironistasdesportivos deviam aos clubs de"foot-ball", que tão gentil e amavelmente concorreram para abri-lhantai- o festival, e agradeceu-lheseste concurso, em nome da associa-ção de que è um dos directores.Em seguida, S. S. passou a pala-vra aos Srs. João Teixeira de Car-valho e A. ' Couto de Souza, paraque fizessem entrega aos veneedo-res dos prêmios que lhes cabia.

Os Srs. João Teixeira de Carva-lho e A, Couto, de Souza foram es-colhidos para esta Incumbência,como homenagem prestada pela A.C. D., pois, qua sua assembléa defundação teve-os por presidente esecretario, respectivamente.

O Sr. Jofto Teixeira de Carvalhodisse, em seguida, .as seguintes pala-vraa:

Meus confrades da Associação deChronlstas Desportivos—S6 a mui-to boa vontade que enoontrastes, noobscuro "sportman", de vos acom-panhar na missão de coadjuvar asInstituições que fomentam e syste-matizam a pratica dos dosportos:entre nós, pôde sor invocada paraJustificar o honroso encargo que mefoi destinado de, cumprindo as vos-sas ordens, dar a este prêmio o des-tino que uma merecida victoria re-servou.

Como velho "sportman", zelosoe ufano do nosso desenvolvimentodesportivo, deixai que me congratu-le comvosco, e com os que entraramneste emprshendlmento corn o aeuvalioso concurso, pelo desempenhocabal do programma que vos traças-tes a polà alta significação desta'festa, cm que, reunidos num só ob-Jectlvo, nós todos vimos o culto in-tolligente da força physica e o acri-solado amor ao pavilhão de cadauma das sociedades que se medi-ram neste torneio.

1.301.32

1.341.35

1.3G1.37

1.3S1.39

que o mesmo valor, a mesma ga-lhardia e o mesmo denodo, com quesoubestes e souberam os vossos con-currentes disputar este trophéo, se-iam, amanhã, se por fatalidade forpreciso—impávida a heroicamen-te_postos ao santo serviço da sa-grada defesa da vossa—da nossa Pa-trlall

Logo que o orador terminou a sua 1;4(jallocução, foz entrega a Rubens Por- '

rj,.ocatoearrero, "captain" do S. Chrlstov.lo,da taça Patronato e da medalha deouro. -offereeldas pelo director-pro-pílótario da revista "Vida Sportiva".

Em seguida o Dr. A. Couto de Sou-za dirigiu a palavra a Chico Netto,"captain" do Fluminense, salientan-do, em breve allocução, a i'/ srecldavictoria obtida pelo seu "team", efez-lhe^entrega da taça Associação deChvonlstas Desportivos.

Io lialf-tlmo

—Salda, Bangu'.1» goal do Fluminense

(Lais)..£—Foul, Vidal.

—Cornei- do Fluminense (Vi-dal)'.

i/2—-Foul, C. Netto—Goal do Bangu' (Souza),

de freekieh.¦y.—Foul, Feliciano.—2o goal do Fluminense

(Lais), de íreelcich.'¦— Final do 1° half-time.de campo.

bendo, assim, merecidamente, no An-darahy a victoria por um "corner" azero.

O "referee" foi o Sr. Carlos;Santos,do Mangueira A. C. ;

Eis '

MOVIMENTO TECHNICO DO JOGO

1° "linlf-time"

2.21 ' —Saida, Andarahy

2.23 %—Foul, De Maria.2.24 "—Off-side, Anacleto.2.25 ' —-Off-side, Anacleto.2.26 —Corner do America (Álvaro).2^31 —Final do 1° half-time..

Troca de campo, s

2° "half-tiuio"'

2.32 —Saida, America.2.39 %—Foul, Decio.2.41 —Final do match.

W lialf-timo/

1.41 " —Salda, Fluminense.1.41 %— Hands, Souza.1.42 —poul, Celso. lL 40 %—Off-side, Celso.L 47 1/.,—;i" goal do Fluminenso

(Zézé).1.51 —Final do match.' |

Sr- caDltão do S. Christovão:Entrego-vos, com .as mais dlstin-

etas homenagens, em nome da As-sociacão de Clironistas Desportivoso trophéo que o vosso "team" sou-be ganhar com tanto garbo e tantodenodo. ^ '

Pewnittl, porém, que a minha pa-lavra incolor toque um pouco ovosso espirito, resvala por vossa ai-ma, para vos lembrar, antes da fa-zer passar este prêmio das minhaspara as vossas mãos, que ê de ter-rivcls apfirehensões o momento quea nossa Pátria atravessa.

Ouço de toda a parte, por todasas bocas, o grito de que o Brasil—onosso amado Brasil—precisa orga-nizar o seu exercito, mas o "exerci-to nacional" por excellencin. Quese o organize; mas que não se es-queça do imperioso dever de setratar, preliminarmente, do prepa-ro athletieo dos homens que o hãode constituir offioienteniente. Deve-mos crear o exercito que se encar-regue da defesa nacional, se, por-ventura, a Pátria perigar, forman-do-o de homens robustos e reslston-tes, como vós outros.

Não sei se da parte dos poderespúblicos so tem tomado a iniciativado preparo individual do nosso sol-dado. O quo é corto é quo a lnlclatl-va particular, de que este torneio 6uma das muitas provas, caminha enão tom se descurado do treino dosmoços, que sâo os soldados de hojee do preparo pbysico das crianças,que serão os soldados de amanha.

' Para nosso gáudio è honra do des-porto carioca, contam-se Já, por de-zenas. ns- sociedades desportivas mo-delai-mente organizadas, onde o cl-dadão, eeu soeio, prepara irrepre-hensivelmente o physlco no treinobem dirigido e apura a idéa pátrio-tlca no habito da defosa de um da-do pavilhão.

Desculpai-me de vos annuviar umtanto o esptrto no momento em queo vosso coração transborda da jus-tlflcada alegria que vos veiu da vi-

Os "reforces"

Actuaram hontem nas differentesprovas do torneio os Srs. FerreiraVianna, Cyro Werneck, Ávila MelloTodd e Carlos Santos.

Todos os juizes desempenharammuito bem as suas funeções.

Devemos salientar, no entretanto,a aetuação do Dr. Ferreira Vianna,que conseguiu agradar a todos comsuas decisões, não obstante ter ajui-zado em tres jogos. So dizemos queFerreira Vianna conseguiu agradar a

•todos é para que fique patente nãoestarmos de accordo com us reclama-ções feitas de jogadores e espectado-res contra decisões de outros juizes..

Todos agiram eom imparcialidadee competência, mas nem todos eonse-guiram agradar a gregos e troyanos.

Passamos, em seguida, a descrever

O desenrolar tios jogos

BOTAFOGO "VS." MANGUEIRA

(Io "match" preliminar)Precisamente ú hora mareada,apre-

sentaram-se em campo as "equipes"local e do Mangueira A. C, que iamtravar a lueta inicial.

Era a seguinte a sua constituição:

Botafogo F. C.Cazusri

Americano—Osny (cap.)Franco—Burlamaqul—Pino

Arolflo—Ambire—Vadinho—Petio*.—Celso

Muiuçucira A. C.Mila

Bebéto (cap.)—SoaresSylvio—Goulart—Agassis

Walter—Lebre—Albertino—Simas —Telemaco

Como se vO, a "equipo" alvi-negraapresentou-se desfalcadlssima, jogan-do apenas com cinco elementos effe-ctivos.

i Apesar disto, .os substitutos tiradosdo 2o e 3o "team" se houveram ã.al-tura, desenvolvendo jogo relativa-¦mente apreciável e bem superior uodo seu adv.eísario.

Este encontro foi, no entanto, umdos mais fracos, não logrando desper-tar grande enthusiasmo.

Aos cinco minutos de jogo, de umprolongado scrimage â porta do pos-to de Mila, resultou o goal que daua victoria ao Botafogo, não se sa-bendo bem, devido á confusão, aquem attribuir o ponto conquistado,se a Petlot, se a Vadinho.

O facto é que o ponto se nos aflgu-ra perfeitamente legitimo, apesar deprotestos por parte dos jogados ru-bro-negros.

No 2o half-time, Osny oõmmetteuum corner, que, devido ã acquisiçãoanteriormente feita, não oompromet-teu o resultado da partida para o seuteam.

Venceu, assim, muito justamente,team do Botafogo, pelo score degoal contra 1 corner.Como referee actuou o conhecido

sportman Sr. Cyro Werneck, doAmerica F. C.

Eis õ ..'<¦'

Score final: Fluminense, 3x1.Goals: Fluminense, 3, e Bangu ,1.Lais 2 o Zézé 1.Corners: Fluminense 1, e Ban-

gu" 0.Fouls: Fluminense, 3 e Bangu', 1.Hands: Fluminense 0, e Bangu' 1.Off-sides: Fluminense, 1, e Ban-

gu', 0.Defesas: do Fiuminense, 2, e do

Bangu', 4.Vencedor: Fluminense, por 8 goals

contra 1 goal e 1 corner.

s. cmusrovAo \» villa isabel3o match preliminar

Fiiiuô o encontro anterior, proce-deu-se á disputa do 3°_ preliminar, emquo se defrontaram as 1" equipes doS. Christovão A. C. e do Villa IsabelF. C.

Estavam assim constituídos osteams: .

S. Christovão—Carnaval, Reynaldoo Portocarrero (cap.), R. Alnhaes, ,T.Cantuaria e Martins, Tico Tico, L.Vinhaes, Apparicio, Dornellas e Leão.

Villa Isabel — Heitor, Pinaud eRoeco, J. Tavares (cap.), Caboré e.lobel, .Segadas, Arnaldo, Othon,Brandão e Julinho.

Este encontro caracterizou-se pelasurpresa que a todos proporcionou osynipnthlco team. do Villa Isabel,apresentando um conjunto muito ho-mogeneo e combinndo, que logrou(ixercer o mais absoluto dominio so-bro a equipe do S. Christovão.

Entretanto, não quiz a sorte queos seus esforços fossem devidamentecompensados, pois, quando a todosparecia já quo lhe sorriria a palmadá victoria, conseguiu o S. Christo-vão, inesperadamente, e & ultimahora, o ponto que lhe deu a victoria.

A validade deste ponto foi postaem duvida por todos que estavamcollocados distantes, como nós, dogoal do Villa Isabel. Pareceu-nos nãoter entrado a bola; mas o juiz degoal, Sr. Paulo Canougia, declarouhaver sido a defesa praticada dedentro do goal, o que deu logar aque o referee, Sr. Ávila Mello, muiacertadamente, confirmasse o ponto.

E assim, quando contava ji doiscorners a seu favor, viu-se o Villa'Isabel inopinadamente derrotado.

Eis o

MOVIMENTO TECHNICO DOJOGO

Score final: 0X0.

Corneis: Andarahy 0 e America 1.Fouls: Andarahy 2 e America 0.Off-sides: Andarahy 2. e America 0.Defesas: De Botafogo 7 e de Al-

varo 5.

Vencedor: Andarahy, por 1 cornara zero.

FLAMF.NGO VS. CARIOCA

(5° e ultimo "match" preliminar)Foi este, seguramente, o mais

fraco 'de todos os jogos realizados^O Flamengo apresentou um "team

bastante forte e homogêneo, prtnal-palmente no que diz respeito á de-fesa, o mesmo não acontecendo aoCarioca, que não conseguiu corre-sponder á- espectativa.

Os "teams" eram os seguintes:C. R. Flamengo:Hvdarnés; Antonieo e Nery; Ja-

ponèz, Slsson e Gallo; Carregai, Sid-ney, Gustavinho (cap.), Costinha eGeraldo.

Carioca F. C:Felippe;

"Waldemar e ChiccannoII- Moacvr, Jovelino e Braz; Mario,Henrique; Agenor, Dutra e Brandão.

De salda, Japonen por pouco naocommette um "corner", deixando,em seguida, Gustavinho de abrir o"score" devido unicamente fi- sua

precipitação, pois, só diante do-goal" e com o "keeper" caído,"sboota" muito acima da trave ho-rizontiil. _., •

Nos quatro minutos de jogo, bia-ney, do meio do campo, consegueabrir o "score" com um tiro alto,que Üluditi inteiramente o "keeper"

adversário. Este denotou possuirpéssimo golpe de vista.

Quando estava prestes a findar ologo, o Carioca commettoii aindadois"corners"iterminando assim pelavictoria do Flamengo pelo "score"

do um "goal" e dois "corners" azeuo. _

Como "retorne", actuou o br.Ferreira Vianna Netto, do Mackon-zie.

O do Andarahy, que era o francofavorito, não sofíivu alteração.

O do S. Christovão foi ligeiramente]modificado e passou a ser o seguinte':

Carnaval; Ronaldo e Por toearrero;R. Vinhnes, J. Cantuaria e Martins;Dornelles, L. Vinhaes, Apparieio,Leão e Tito-Tico.

Pela aetuação do team alvi-verdeparecia razoável o piogostico do pu-blico.

Aos oito minutos de jogo, npês in-sistentes ataques da Unha do Andara-hy, conseguiu ella obrigar Carna vai aconimotter corner. Ainda esto golpoâeveu-o o conjunto alvi-negro a Gi-Uibort, quo estava em um dos seus nii-ihores dias.

Durante todo o transcorrer da par-tida, o Antbirahy atacuu francamente;podendo-se dizer mesmo que, em con-junto, foi o team que -melhor se apre-sentou.

Um minuto antes de terminar omatch, porém, Leão, escorando hábil-monte um bem calculado centro deTico-Tleo, conquista a victoria pnra oteam alvi-negro, uuo, por esta fórnvaderrota o seu valoroso adversário peluiliffeiiença de 1 goal contra 1 .corner.

3JOVLMENXO TECHNICO DO JOG< i

1° luilf-ílmo

:!43—Saida, S. Christovão.3,44—Foul, Jayme.3,4li—Hands, Cantuaria.3,01—Corner, S. Christovão (Carre

gal).3,53—Final do 1° half-time.

Troca de campo.

Corners: S. Christovão, 0 e Fiu«iiilnonse, 1. '

Defesas: de Carnaval, 2, e de Ger«áal, 1.

Vencedor: S. Christovão, por 2Koals e 1 corner a 0.

Movimento teclinico do joge

1° half-time

2,492,502.52 Mi2.53 *

ney.)2,502,572,57

—Saida,—Foul,—Foul,¦-—G oal

—Foul,—Foul,—!EUha!l

Ourioca.Braz.Geraldo,do Flahengo (Sid-

Gustayinho.Geraldo.do Io half-time.

Troca de campo.

2o half-time-30 —Saida, Flamengo.'

3 3 —Foul, Gustavinho.34 —Goal de hands (Gustavl-

nho), nnnullado.34 %—10 corner do Carioca (ís-

lippe.) , ,x3.7 —2o corner do Carioca (Jo-

velliio.).3,10 —Final do match.;Seore final: Flamengo, 1X0.Goals: Flamengo, um, Sydney;

Carioca, .zero.Corners: Flamengo, zero

ca, dois.Flamengo,quatro;

Cario-

Carioca,

Carioca,

RESULTADO TECHNICO DO JOGO

Io linlf-timc1, 3 — Saida, Mangueira.1, 6 — Foul, Albertino.1, 8 — Goal do Botafogo (Petiot).1.13 — Final do 1" half-time.

Troca de campo.2U lialf-time

1.14 — Saida, Botafog-i.1,16 — Cornor do Bota logo (Osny).1,21 — Foul, Pino.1,24 — Final do match.

Score final : Botafogo 1x0.Goals: Botafogo, 1, e Manguei-

ra, 0.Corners : Botafogo", 1, a Manguei-

ra, 0.Fouls: Botafogo,1, e Manguei-

ra, 1.Defesas: de Casusa, 3, e de Ml-

Ia, 7.Vencedor: Botafogo, por 1 goal

contra 1 corner.

"^ >"¦--> «»•»>"~„,;°:,:r .,' etorla ha pouco alcançada sobre teteve inicio, sob a duee.jdo elo oi. An- .-.. ..,* ri„

5\

tonto de Miranda, a prova final su-pia.

O embate foi bastante movimenta-do, terminando com a-victoria üoFlumiiie-ii.se, por um goal a zero, goalconquistado íioi' AVelfare, a Cinco mi-nutos Ue peleja.

Hontem reali/.ou entre nós o se-gumlo torneio "lnitium".

O successo Iiontem alcançado, pó-de-se dizer, sem nonhum exagero,ter sido superior ao certamen de1916; para isto muito concorreu,não só o maior numero de dispa-tantes, oomo lambem o melhor pre-paro dos conjuntos.

Assim, e Justo que salientemos abrilhante figura do "team" do Au-daraby, que venceu o America e quenó foi denotado pelo. tí. Chrlstu-

mivels adversáriosEra forçoso, porém, falar-vos 'Je

uma pátria, maior, da nossa immen-sa Pátria, nesta hora em que os"toams", que hoje se degladtaram,so nos assemelham a outras tantaspátrias pequeninas.

Tomai o vosso prêmio; procuraiter sempre em mente e fazei qua osvossos commandados o tenham tam-bem.

Esse pavilhão, que era, ha pouco,o motivo do vosso esforço e em no-me do qual disputastes este prêmio,podo ser substituído, do uma horapara outra, pelo estrellado pavilhãobrasileiro. E não vos esqueçais deque a Nação, confiante nos senti-mentos patrióticos, jiunca desmen-tidos, do moço brasileiro, espera

FLUMINENSE VS. BANGU'

(2o match preliminar)Logo em seguida, lníciou-se a

disputa do 2* match do dia.Eram a equipe campeã do anno

pat3ado o a do" Bangü F. C. que destavez Iam medir forças, e que se apre-sentavam assim constituídas :

Fluminense F. C.Gerdal

Vidal — C. Netto (Cap.)Lais — Oswaldo — Fortes

Mano — Zézé — Welfare — Celso—Machado

Bangü F. C.Mattos

Nascimento — PereiraLuiz Antônio—Pinheiro—Franco

Carvalho — Feliciano — Andrade —J. Souza — Antenor (cap.)

A lueta foi bastante desigual, Ape-sar dos seus esforços logo ao Iniciodd. Jogo, o Bangú não conseguiu op-por seria resistência ao seu poderosorival.

Com o seu team Inteiramente r»-organizado, devido 6. salda de vários«lamentos, ainda não conseguiu osympathico conjunto suburbano con-stitulr uma equipe respeitável, embo-ra ee note grandes esforços por par-to do club alvi-rubro.

A dois. minutos de jogo, o Flumi-nense conquista o seu Io ponto deviolento shoot enviado por Lais.

Pouco depois de um corner com-mettido por Vidal. o Bangü eonse-gue a superioridade no score, con-

Io half-time

1.52 —Saida, S. Christovão.1.55 —Io corner do S. Christovão

(Portocarrero).1.58 —2" corner do S. Christovão

(Martins).2.00 —Ott-side, Vinhaes.2.03 —Final do Io half-time.

Troca de campos.

2° linlf-Umo

2.04 —Saida, Villa Isabel.2.06 — Foul, Caboré.2.06 Va—Foul, Vinhaes.2.11 —Goal do S. Christovão (?)

Leão.2.12 —Foul. Tavares. N

2.14 —Final do mutch. .

Score final: S. Christovão, 1x0.Goals: S. Christovão, 1, e Villa

Isabel, 0.Leão, 1.Corners: S. Christovão, 2, e Villa

Isabel, 0.Fouls: S. Christovão: 1, e Villa

Isabel, 2.Off-sidos: S. Christovão, 1, e Villa

Isabel, 0.Defesas: de Carnaval, 5; de Hei-

tor, 1.Vencedor: S. Christovão, por 1 goal

contra 2 corners.

ANDARAHY "VS" AMERICA

(4o "match" preliminar)

Seguiu-se um dos ('matchs" maisemocionantes do torneio—o realizadoentre o Andarahy A. C. e o AmerloaV. C.

Os "teams" apresentaram-se assimalinhados:

Foiils:um.

Hands: Flamengo, um;zero.

Defesas: de Hydarnés, zero; deFelippe, tres.

Vencedor: Flamengo, por umgoal e dois corners a zero.

FLUMINENSE "VS." BOTAFOGO

(i° semi-final)

America F. O.

Álvaro (cap.)

Paranhos—PaulinoPedrinho—Djalma—Paula Ramos

. Vianna — Ivo—Gabriel—Arlindo—Nelson

Andarahy A. O.

BotafogoDe Maria—Monteiro (cap.)

Rosino—Jayme—BadúAnacleto—Waldemar—Gilabert—Chi-

quinho—Decio

Foi uma lueta sensacional, em queficou bem patenteado o equilíbrio en-tre as duas "equipes".

A falta de espaço e o adiantado dahora não nos permlttem estender so-bre o que foi o desenlace do "match",de cujo desenvolvimento se pôdeaquilatar pelo movimento technico,que damos adiante. ,

A uma manobra hábil de Gilabert,entretanto, deve o Andarahy a sua vi-otoria, pois aquelle "player", drib-blando intelllgentemente a Paula Ra-mso, pôde ageltar a bola e "shootar"livremente no canto esquerdo do"goal" de Álvaro, que mal tempo te-ve para desviar a bola a "corner".

Apesar dos desesperados esforçosque fez o America para recuperar oterreno perdido, nada pôde íazer, ca-

Terminados os m.atchs prelimlna-res, iniciaram-se com o encontro Flu-minense vs. Botafogo as semi-finaes.

As equipes do Botafogo e do Flu-minense apresentai-am a mesma con-stituição com que disputaram as pre-liminares.

Era flagrante, pois, a superionda-de do team tricolor.

Não obstante, durante todo o pri-meiro half-time, o Botafogo, graçasá vantagem de um comer commet-tido por Lais no inicio da lueta, ani-mou-se e desenvolveu uma tenaz of-íensiva ãs barras tricolores.

Nesta phase da partida, Petiot,comviolento shoot de longe quasi obteveum goal, o que não conseguiu, de-vido ã vigilância de Gerdal.

No segundo periodo o team localcedeu a offensiva ao Fluminense, quede saida iguala o score quando Arne-ricano, do meio do campo commetteum corner ao tentar rebater umshoot alto de Welfare.

Logo após, Cazusa commette novocorner e, finalmente» no instante emquo terminava o jogo Celso consegueainda aninhar a esphera nas redes deCazusa, o que dá. a victoria ao cana-peão da cidade por um goal e doiscorners contra um corner.

Como referee doste encontro serviuo Sr. Cyro Werneck. t,

Eis o

MOVIMENTO TECHNICO DO JOGO

Io half-time

3,17—Saida, Fluminense.3.19—Corner do Fluminense (Lais).3,19%—Hands, Aroldo.3,21—Hands, Lais.3,22—Ofíslde, Welfaro.3,24—Hands, Machado.3,25—Hands, Oswaldo.3(27—Final do 1° half-tim*

Troca de campo.¦ 2" half-time

3,28—Saida, Botafogo.3,28%—1° corner" do Botafogo

(Americano).3,33—HandB, Mano.3,34—2o corner do Botafogo (Casuza)3,36—Hands, Wolfare.3,37—Hands, Oswaldo.3,38—Goal do Fluminense (Celso).

Score final: Fluminens», 1x0.Goals: Fluminense, 1 o Botafo-

go, 0.Comera: Fluminense, 1 • Botafo-

go, 2.Hands: Fluminense. 6 e Botafo-

go, 1.Offside: Fluminens» 1 • Botafo-

go, 0.Defesas: de Gerdal, 3 e de Casu-

sa, 7..Vencedor: Fluminense, por 1 goal

e 2 corners contra 1 corner.

S. CHRISTOVÃO VS. ANDARAHY(2* semi-final)

2° hair-tlmo

3,54—Saida, Andarahy.",•57—Foul, T^.cio.•1.2 —Foul, Gilabert.l;j —Goal do S. Christovão (LeaoV4,3%—Foul, Decio.4,4 —F-Vial do match.

Score final: S. Clirlstovão, .1x0 .Goals: S. Christovão,- 1 e Andara-

hy, 0 (Leão, 1).Corneis: S. Christovão, 1 o Anda-

rahy, 0.Fouls: S. Christovão, 0 e Andara-

hy, 4.Hands: S. Christovão, 1 e Anda-

rahy, 0. vDefesas: do Carnaval, 0 e do Bota-

fogo, 3.. 'Vencedor: S. Christovão, por 1

goal contra 1 corner.

FLUMINENSE ATS. FLAMENGO,

(3" e ultima semi-final)

Seguiu-se, então, a ultima semi-fi-nal, entre o Fluminense e o Flamen-go, sendo os teams os mesmos queunterioniiento.

Esta partida foi muito movimen-tada, tendo pertencido a offensiva aoFlamengo no 1" half-time o ao tri-color no 2o, quando jfi. seus affiooio-nados suppunhnm perdido o match.

Com effeito, após um goal mui jus-tameiite nnnullado pelo refevee, porhaver sido escandalosamente precedi-do de um hands do Costinha, o Flu-ininens6 commetteu tres corners con-secu tivos.

Em brilhante virada, porém, logrouobrigar o Flamengo, por sua vez, aum corner na segunda phase domatch, completando, finalmente aobra com um magnifico goal, o.dqui-rido por Mano, quahd.o um violentis-simo ahoot do Welfare resaltara :natrave.

A victoria sorriu, pois, ainda umãvez, ao campeão da cidade, pelo sco-re de um goal e um comer contratres corners.

O referee foi o competente sport-man Sr. William Todd, do BotafogoF. C.

Eis o

MOVIMENTO TECHNICO DO JOGO'

•Io luilf-timo

4,11—Salda, Elamengo. ,4,11%—Foul, Japonez.4,13—Hands, Costirtha.

Goal annullatlo.4,15—.Hânds, Laia. ,,¦1,1-8—4Foul, Fortes.4,18%—Io corner do Fluminense

(Gerdal).4,19—-2o corner do Fluminense (For

tes).4,20—3o corner do Fluminense (Os-

waldo).4,20%—Hands, Japonez.4,21—Final do Io half-time.

Troca de.campo.

2° half-timo

4,22—Saida, Fluminenso4,22%—Hantís, Sydney.4,24—Offside, Carregai.4,25—Foul, Fortes.4,26—Corner do Flamengo (Antonl-

co).4,27—Foul, Welfaro.4,27%—Goal do Fluminense (Mano)4,30—Foul, Fortes. ',4,32—Final do match.

Score final: Fluminnse, 1x0.Goals: Fluminense, 1 e Flamengo,

0 (Mano, 1).Corners: Fluminense, 3 e Flamen-

"o, 1.Foulsi Fluminense, 4 e Flamen-

go, 1.Hands: Fluminonse, 1 e Flamen-

so, 3.Offsídes: Fluminenso, 0 e Fia-

mengo, 1.Defesas: de Gerdal, 3 o de Hydar-

0 commercio e o serviço militarA União dos Empregados do Com-

mercio dirigiu ao Sr. ministro daagricultura o d Associação Commer-ciai, 03 seguintes officios :

"Dr. .loão Gonçalves Pereira LI»ma, ministro da agricultura, indus-uia e conuTievcio — Presente —¦13xmo. -Sr. — A União dos Empre-gados do Commercio do Rio de Ja-neiro, que teve cr.3ejo do upplaudir¦x nomeação de V. Ex. pava o altucargo do ministro da agricultura,industria o comiiierjcio, não tem dei-\aflo de aéomiuinhiir o desempenhomeompnrnvel que V. Ex.-tem dado utão elevada missão.

Hoje, a União sente-se no indecii»novel dever de aeclamar, com onthu-álüsmo, o acto nobre, republicano .patriótico de V. Ex.,. nppellandupara a Associação Commercial. nesentido desta illustre representam».lo commercio do Districto FederalIntervir Junto aos connnerciantes,afim )áe que sejam assegurados aoaetnpreirados ,do commercio. quandosorteados para o serviço militar, oalogarcs que os mesmos oecupam pre-santamente.

Seja-nos licito dizei-, Sr. ministro,que, se existe motivo que obrigassaj. classe que a União representa afugir dc- formar na legião dos que seentregam para levantar o nome daüos.-a Pátria e para aprender a de-fsiider a nossa bandeira, essa era,justamente, e V. Ex. bem o conlui-condo e couipreliendeiuio, empregaas suas sabias providencias paraque elle deixe de existir.

Em nome da mocidade quo labutano commercio, a directoria da Uniãodos Empregados do eommercio, pormeu intermédio, envia louros e pai'mas pela lição'de civismo de V. Ex..lição que enche do legitimo orgulhoo coração dos seus compatriotas.

Comas segurançns do mais eleva-do apreço, a par do distineta consl-cieraeão, subscrovo-mo, etc — Wen» ,eeslêo Lopes, Io secretario."

"Sr. coronel Francisco EugenliLoal, presi.lente da Associação Com-ínei-citil do Rio de Janeiro — AUnião dos Empregados do Commer-eio do Rio de Janeiro vem, nn esphe-ra da actividade que tem desenvdlvido, e cm obediência ao resolvidoem sessão de directoria, realizadaem 27 do corrente, tipplautl|r o ges-to nobre do Sr. ministro da agricultura, .solicitando de V. Ex. a neces-sarla propaganda para que o com-mercio adopto a norma de, uma veísorteado o empregado, reservar o re-spectivo lògar para ser por elle no-vãmente occupado, quando regressardas fileiras do nosso glorioso eyer-cito.

Sobre ser uma medida que torna-ria o commercio c^jjU: mais syinpu-tliico para com os jíDderes publl-cos do paiz, que vfria facilitar-lhesnoção, é, ainda, nos limites da pos-slliüidade.de certa conveniência purao coTnmerclànte que, assim, teria,com grande vantagem, o seu antl-50 auxiliar de novo no serviço, umavez terminado o tempo de tervlçomilitar, fazendo oecupar,apenas tem-porariamonte o logar vago.

Na esperança de, que os seus sen-timentos patrióticos corroborem ogosto minbiterial, aproveito a op-portunidade para lho aprasontítr osprotestos da minha melhor eonslde-ração e multo apreço — Wencc.HliloLopes, V -seej-etario."

O Sr. ministro da viação deferiuos requerimentos de D. Ttfnria JoséDuque de Araujo e do Manoel Fer-reira da Costa, tutor de Olyutlia Bor-ges da Silva Campos, pedindo os fa-vores 'do montepio.

Foram removidos, a pedido, o car-teiro rural de 1* olasse da DirectoriaGeral dos Correios, Theodoro Fran-cisco de Paiva, para o lugar de cai-teiro de 1* classe da mcsuia directo-ria, e o carteiro de 1* classe da di-rectoria-geral, Manoel Soares do Al-varenga, para o Jogar de carteiro ru-ral de 1* classe, percebendo os ven-cimentos que por Íoi lhe competi-rém..

nes, 0.Vencedor: Fluminense, por 1

e 1 corner contra 3 corners.goal

A seguir, entraram em campo osteams do S. Christovão e Andarahy,para disputa ',0 '* "-""1-finaL

S. CHRISTOVÃO x FLUMINENSE

(Final)Finalmente, foi levada a effeito o

prova final, entre ob únicos concur-rentes até então não derrotados —S. Christovão A. C. o FluminenseF. C.

Esta prova assumiu um brilhanteaspecto, principalmente pela lealda-de com que foi disputada, nâo se re-gistrando uma única penalidade!

A equipe tricolor, no entanto,apresentava symptomas de fadiga eteve de ceder terreno á sua adversa-ria, após uma lueta brilhante.

Com effeito, quando prestes seachava a findar p tempo, a veteranaequipe campeã teve de se render,conseguindo então--o S. Christovãodois goals (um por Intermédio de Vi-nhaes, que enganou a C. Netto, o ou-tro de um heading infeliz de Vidul,que vasou sou próprio goal), alémde um corner.

Assim coube o triumpho ao valo-roso S. Christovão F. C, que, Bejadito a bem da verdade, se houve ad-miravelmente nesta lueta, merecen-do a victoria

Como referee actuou o Sr. FerreiraVianna Netto.

Eis o

MOVIMENTO TECHNICO DO JOGO

, 1" half-time

4,52—Salda, S. Christovão.5.2 —Final do Io half-time.

Troca do campo.

2* half-time

5.3 —Salda, Elumfnense.5,11—Corner do Fluminense (For-

tes).5,11%—Io goal do S. Christovão (L.

Vinhaes).5,13—2° goal do 8. Christovão (Vi-

dal, contra).6,13%—Final 42. match.Score final: S. Christovão, 2x<J.Goals: S. Christovão. 2 e Flumi-

nense, 0 (L. Vinhaes, 1 e Vidal, 1contra).

Cuixa Funoraria da 4" Divisão.

Dntaiio de 26 de março findo,recebemos hontem o seguinte offi-cio i'«. Oaixn Funerária da 4* Dl-visão da Estrada de Ferro Central doBrasil:"Cumpro o grato dever de voacommunicar .que em 17 do corróilte,procedeu-se 6. eleição da nova dire-ctoria desta -caixa, para servir nobiennio de 191S a 1919, ficando ron-stltuida dos seguintes consoulos:

Presidente, Delfino Antônio daCosta (reeleito); secretario. Jovell-110 Vaz Figueira (r«oleito); tlittsou-reiro, Caetano Joaquim Gonçalves;

Esta caixa tom o aou putrimoiiiJconstituído por apólices da dividapublica, dinheiro depositado na Cai-xa Econômica e Banco do Brasil, e,bem assim, em poder dos associados,perfazendo um total superior a rél»70:000$ com o elevado numero de2.500 sócios.

Possue uma secção para as pes-soas de familia dos sócios matricula-dos, auxiliando-os nos fuuoraes. •uma outra para omprestimos.

Aproveitando o feliz ensejo deste,tenho a subida honra de trazer-vosos maia sinceros protestos de eleva-da consideração e, bem assim, osmais ardentes votos de prosperida-lea e3sa conceituada folha. Saúda-ções — Jovelino B. Figueira, seere-tnrio. "

M

I

IItmíI

é

Bailes do Carlos Gomes. '¦

Foram mais duas noite uoliciosa-tnonií pasnailas, as de hontem ,e un-te-bonlem, no Carlos Cloiiie;-), rnere.Sdos pomposos b.nies A fantasia quoali so realizaram e qu«L foram axil-mados como de costume.

Os bailes do Hlgh-Lifo.

Com uma Illimitada animação,quo é, afinal, um dos caraoterl.iiKcos de todas as festa!) do lligli-Lilí,raallzaram-se, ar.ía-hontem e hon-tem, mais dois bailes & fantasia, 110grautltosò palácio da rua SantoAmaro. Essan duas noites revesti-rãiii-se da menma alogi-U o enthti-..ir.sino de toclas as outras festaü an-toiiores. como. por e.\emplo, as docarnaval e "nii-carGrue".

O Hlgh-Lifê pro.-.egiie, pois, nolesfcjo de manter bem alio o sou uo-me o confirmar senípivu, em todusos seus actos, as gloriosas tradiçõesquo soube conquistar.

S. Recreio dos Artistas.

Esteve bastante animada a "sol-rée" dansante íeálizíBà anto-hori-tem na Sociedade RllCl-plO ilus Artis-Ws, em coiiiuiemorai.ão 4 Allultiiu.

Uma mngniflèa barda de musicada brigada policial, dou granüo en-thusíHsmo ã festa, que ho prtílon»cou até ao nmãiihecor üo hontem.

--3

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8 O PAIZ -- SEGUNDA-FEIRA. 1 DE ABRIL DE 1918SB

ASSIGNATURA MENSAL

Pagamento adiantadoTeleph. 2.367--Villa

. AKNUNCIOSe publicações segundo o que

for convencionadoESCRlPTOltiO DA SUCCURSAL

Rua Barão (Io Bom Retiro, dENGENHO NOVO

ANNO I Publicação diária consagrada aos interesses suburbanos — Direcção de XAVIER PINHEIRO

EXPEDIENTEToda n correspondência deverá sei-

endereçada ao director desta pagina,

O expediente da succursal começa. s 0 hora. da manhã e termina ás22 liorns.

Besto mez cm diante a represen-taçfio official do "O Paiz'.' no sulnir-hio, será por meio dc um cartão fir-mudo pelo director da succursal.

NUMERO 32

0 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃOContinua a Prefeitura na situação

especial de não poder cobrar o im-posto dc exportação, porque as firmasattingidas pelo novo imposto estãogarantidas pelo judiciário, no sentidode eximirem-se desse ônus municipal.

As razões do magistrado que des-prezou os embargos do prefeito ássuas decisões, fundamentam-se na or-ganização "sul generis" do DistrictoFederal, que não tem, segundo sualei orgânica, as prelogntlvas de Es-tado da Federação.

Infelizmente, essa razílo é, de fa-cto, ponderada o indiscutível. O quedeveriam fazer os governos, que sesuecedem nò Districto Federal, sabe-mos todos, era: antes de promulgarleis extra-consttltuclònaes, deveriamconquistar atwiblitçôe. progressivas emais latas e depois organizar serviço»semelhantes aos Estados, alguns ü.muito menor Importância que o Dis-trioto; infelizmente os representantesdo Districto, no Congresso, não tra-tam desse assumpto, s6 se levantandopartidos com progr animas autono-mistas nas irrimedi. çOes dos pleitoseleitoraes.

A culpa da nossa restrlcta indepen-dencia ê exclusivamente dos nossosrepresentantes.

lia tempos organizou-se um CentroCarioca, com o fito de defender anossa autonomia como Estado da Fe-deração, .promovendo uma alteraçãoem o nosso estatuto local, que, porfoiça da Constituição, o Congressop.de modificai. * ••"¦",-

A situação' quo a Prefeitura orçoupaia .1 com o Imposto de exportação6 unia prova do que acima affirmu-mos, e, o que será mais doloroso, tere-mos, por esta causa, de pagar grossaslndemiilzáçOés futuramente. •¦

^m • im • —'

O CRIME DE JACÂRÉPAGUÁJ& está no domínio publico o bar-

ha.ro assassinato (l\. vido. sexta-feiraultima, na Porta d'Agua', ponto ter-.' minai dos -bondes,, cm Jacarêpaguft,na pessoa do infeliz Manoel Correia,que ali fora esperar a salda 'da

pro-clssão do Senhor Morto, da' Igrejamatriz, paru acompanhai-a. . .,

Ao que sabemos, o infeliz f.ra nl-vejádo dé emboscada, por um.iridl-ylduo bastante conhecido dá policialocal, dò rióino José Serafim,' vulgo"Jucá Preto",, que tinha por parcel-ros nessa terrível empreitada os in-divlduos de nomes Daniel de 01I:veira,Jorge. Moniz e' Manoel de AbreuFilho, empregados do "ManducaVianna", também conhecido poi-"Manduca Sublá", a quem so^ltri-bue ti responsabilidade do crime, porisso que mandara-o praticar.

Desde o dia G do janeiro utimo,ainda segundo as informações, bõr-rela vinha sendo a préoeoupaçaodesses facínora.,pois foi naquells. datn que í-sIçh u nggrediraiíi, quasi usa-tando-ihe a esposa, para o quo usa-ram do revólveres e facas-

Isto quer dizer que a policia sabiaa condueta desses Indivíduos e, porIsso, já devlu ter procedido contraelles, rigorosamente, não deixandomesmo (jue elles freqüentassem lo-gares onde costumam Ir as famíliasda localidade, como, frejjii .h.t .meute, acontece ãqui.-lles que vão a reterrida igreja matriz.

A polida não devia ter deixado dese fazer representar nu procissão d.sexta-feira ultima, por isso que bempodia prever a coneurreiieiu e, com.conseqüência, a • probabilidade dcconflictos, eto., ultfm de ser da suucompetência a segurança da ordem,publica em -u.casi.o de festas populares.

Mas, a polida de Jacarépaguá .liifcll/.m. i ie, uni mytlio. Muito rara-lii.nlo upiiiiece. O próprio delegadosO uppureco no seu districto uma vezria •suiiiaiin, -quando o faz,multo einboru saiba que a sua delegacia fJ.àentregue a auxiliares que não o sub-stlluem convenientemente, mesmoporque, na maioria, são iiicompeten-tes.

Niís sabemos de factos (pie depõemcontra a. policia do 24° distrieto.umdelles bem recente, pelo que estamoshabilitados para as censuras que fa-Keinos.

Esperemos a opportunidade..,

ASSOCIAÇÃO «SSCOMMERCIAL SUIILIMNA

Conforme estava annunciada, rea-llzou-se hontem a assemblea geraldesta futuros» associarão, para» «lei.ção da nova directoria o nomeaçãoda conimlssão de exame de contas.

Presidiu a reunião o advogadoBenjamtn Magalhães, nosso collegadu"0 Suburbaiio",quc escolheu parasecretários os Srs. Manoel da Cosiae Sã e lgiiaeio Miranda Filho.

Depois de assim constitui* a liíe.sa, o presidente fez uma rápida syn-these da vida da associação . in,-esforços empregados pola diretoriaque findava o .seu mariduTÍ», _spe-clalmente o seu dedicado presidente,Sr. Francisco Antônio Correia, pai;,'quem pediu um voto de louvor.

Falou, em seguida, o sòclò benr-mérito tenente Eduardo Magalhães,que fez um estudo enaltecendo apersonalidade do Sr. Francisco An-tonio Correia e á sua actividade ededicação em prol daquella socleda-de, apoiando o voto de louvor quetinha sido proposto.

Ninguém mais falando e depois deser approvado o relatório do presi-dente da associação e as medidasnelle propostas, bem como por una-nimidade o voto de louvor.

Passou-se depois . eleição dacommissão de exame de contas, re-caindo a escolha nos Srs. Manoelda Costa e Sá, Antônio Joaquim daSilva e tenente Eduardo Magalhães.

Annunciada a eleição da nova di-

rectoria, foi a sessão levantada porcinco minutos, para a confecção dascédulas e, depois de reaberta, fez-sea apuração, cujo resultado foi o s«-guinte: - c...

Presidente, Francisco AntônioCorreia, reeleito; vice-presidente,Casimiro José da Silva Franco; Iosecretario, Ignaclo Miranda Filho,reeleito; 2o secretario, Satyro Pe-trfflla; Io thesoureiro, Antônio Joa-quim da Silva; 2o thesoureiro, Ju-lio Rosa Furtado; Io procurador,Pedro Audibert, e 2o procurador.Al-bano dc Freitas de O. Bastos; con-selho administrativo, "Vicente VieiraMachado, Alfredo Silva, Damaso deSouza Coelho, José do Oliveira Sil-va, capitão Eduardo Mala, CarlosPaixão Rodrigues, Domingos F.Guimarães, Álvaro da Cruz, José deSouza Teixeira e Manoel da CostaSá.

Os novos eleitos foram lmmedia-tamente empossados.

A sessão foi encerrada, ás 22 hó-ras, sendo o Sr. Francisco AntônioCorreia e 03 seus companheiros mui-to felicitados.

O agente da Prefeitura no 18°districto, Meyer, multou em 200$Olga Ferrini, proprietária de umterreno da rua Cardoso, por não tercumprido a Intimação para murar omesmo terreno.

MBS, THEATROS E CINEMASOs Endiabrados dc Rumos. .Esteve magnífico o baile á fa. ta-

sia, organizado ante-hontem por esteclub, da zona da Leopoldina.

A's 22 horas, era difficil transi-tar-se pelo salão, devido á affluen-ela de pares que dansavam.

A directoria, representada polo Sr.Zacarias de Queiroz- e outros cava-lbelros, foi captlvanto do gentilezapara com os seus'convidados e coma Imprensa, que ali se achava re-presepada pelo "Paiz" e pelo "Sub-urbano".

O salão dos Endiabrados achava-se bellanicnto enfeitado e illumina-do, tocando uma banda de musicaparticular-

Bmfim, a noite de ante-hontem,nos Endiabrados, deixou boas recor-ilações.

liilmiiiiiense-Olub.• Eateve magnífica, muito concorri-

da, a recita mensal, . ante-hontemrealizada no lnhaumense Club..

Foi levado .1 scena o drama emtres actos, "Aristocracia e povo", se-gulndo-se-lhe excellente numero dc"cabaret". .-•'.'"'..

Os amadores foram felizes ha In-terpretação, e receberam, por Isso,geraes applausos.'

Club dos Pepinos Carnavalescos.Foi deveras ''BÜrprehendehte ri"solrée" â fantasia ante-hontem rea-

llzoda pelos Pepinos Carnavalescos,em sua sêdè-, á rua Dr. Manoel Vi-ctôrlho; nò 'Engenho' de Dentro. ¦.'.

O salão'' "achava-se

caprichosa-mente engrflnnado ie' foi pequenopara as. pessoas, que esse club havia'convidado,«ás-çpiáes dispensou càpti-varites gentilezas.1 ,;

Cinema,!..ascotte.*.. .': . .Serão, liójefèxhlbidás neste cinema,

.duái) filas, empolgantes: .'^Prestigiodo invento? ",e hv cinco partes, e "Do-hérnia", também em cinco parto, ex-traida do conhecido romance d üMurger.

Cinema Central.. '' ."'"' '''

Constam dos -cartazes deste cine-ma, para hoje, as seguintes fitas-."O grande segredo", 17* e 18 serie.,o "Mysterios da dupla cruz", 11* ei 2' séries. ¦;.-,'.

Cinema Mundial.O progrninma que se exhibe hoje-

neste cinema, consta dos films "Mys-terio volante", env cinco actos, e"Protéa", 3* e 4" series.

Cinema Beija nor.Hoje, as fitas exhlbidas neste cine-

ma serão as do programma do Muii-dlal.

PolyUieama Meyer.Não ha hoje espectaculo neste

theatro.

IS III1 llllll llll

Vida SocialPassa hoje o anniversario liai. li-

sCio da Sra. D. Mariana (loiK;alvesdos Santos, esposa do Sr. Pedro deOliveira Santos,, negociante, -mora-dor.ein Todos os Santos.

Vê passar hoje o seu anniv.r.sá-rio natalicio à Srn. D. Amontoade Campos Ferrei rapinai do capitãoLuiidellno Ferreira, indn Irial, mu-rador no Engenho de Dentro, '

;HCommemora hoj<. o seu anniver-

sario natalicio, pelo que recebera asprovas do apreço em que ti tido, oDr. Lauriano de Albuquerque ReisMuttoso, advogado no3 auditóriosdesta capital, morador na Piedade.m

O menino Lauro, filho do Sr.Paulino Gomes Viantiii, empregadono commercio desta prara, moradorem Ramos, completa o seu segundoanniversario natalicio.

¦¦ XO joven CaÜNthenes Xavier Pi-

nheiro, filho do Dr. Xavier Pinhei-ro, desta folha, faz annos hoje. Es-timado como é, além de ser um es-plrito bem formado e, por isso, sem-pie inclinado á pratica da caridade,o anniversariante receberá, na suaresidência, que é a dos seus bondo-sos pais, todas-as manifestações aque tem feito jús.

Abraça mòl.-o, desejando-lhe to-das as felicidades. -. .

;HA Sociedade Pingas Carnavales-

cos, do Engenho de Dentro, vaimandar rezai-' a missa do 3u° dia dofallecimento do capitão JacinthoMartins Paulino (Dr. Tarecoj, quefoi seu grande bemfeltór.

Esse acto se revestira de toda asolemnidado.

Foi ante-hontem sepultada nocarneiro n. ll«, quadro 2", do ce-mlterlo de Inhaáma, até onde aacompanhou crescido numero depessoas de suas relações, a Sra. do-na Maria Victoria de Lacerda Ba-bla, viuva do grande actor que foi oSr. Xisto liahla.

A extineta deixou tres filhos etres netos. Era sogra do • majorTrnjano Adoipho dos Santos, chefede secçáo dos correios, aposentado.

Publicando hoje a segunda entre-vista sobre o assumpto a que se pren-de o titulo destas linhas, a qual gen-tilmente se dignou de nos concedero Dr. Ramiro Magalhães, antigo"e es-timado clinico no Engenho de Den-tro, o fazemos no cumprimento danossa árdua tarefa, qual seja a deapontar ao governo da Republica osmales que estejam torturando o po-vo e precisem ser, com a máximapresteza e energia extinetos.

Eil-a:—Como pensa, o doutor, sobre a

mortalidade Infantil, tão vultuosanestes últimos mezes?

—Em primeiro logar, sou-lhe mui-to agradecido pela sua bondade deelevar-me ás alturas de onde possampartir opiniões abalizadas. O que lheposso dizer, no momento, se referirátão somente á observação de um mo-destissimo pratico, cuja actividadenão tem conseguido ultrapassar oslimites do bairro onde exerce suaprofissão, e isto para corresponderíl sua captivnnte gentileza.—O doutor tem idéas assentadasno problema de que tratamos? .

—Obrigado; mas, como já lhe dis-se, idéas oriundas da minha grandepratica.

—Como, então, encara esse pro-blema?'—Por

muitas faces. Eu me expli-co: a mortalidade infantil é um pro-blema que envolve, no seu todo, umaquestão economico-social, tal comoa tuberculose, que, máo grado todosconhecermos o seu modo de infe-cção e contagio, bem como o germenque lhe dá origem, a sua resistência,a sua destruição pelos agentes natu-raes e chimico-physicos, não conso-

. uimos detel-a na ceifa assombrosade vidas preciosas no mundo inteiro.

—E' verdade, doutor.—Mas,' como já disse, o lado eco-

nomico eu o vejo praticamente destemodo: o numero de desherdados, oumelhor, de indivíduos miseráveis ouquasi miseráveis, é muito maior queo dé remediados e ricos; disso re-sulta quo os filhos daquellos, e sejadito de passagem que os pobres têmmaior numero de filhos que os ri--.•os, pelas suas condições de vida, pe-los seils modestíssimos recursos pe-cuniarios, têm que ser inferiores emresistência aos outros.

Olhe, meu amigo, clinico em bair-ro pobre, estou' em. contacto diáriocom os pobres, os que são dignos des-te nomo, em um consultório do hos-pitai de Nossa Senhora das Dores,om' Cascadura, onde dirijo iim ser-viço clinico, e, por isso, sei bem o-que vai por ahi fura'de.miséria.

Vejo, diarjamentç.^ceijtenas de mu-:.lheres moças, note bem, carcomidas,'esqueléticas, pelo trabalho exhausti-vp, iiorque os salários de seus mari-dos mal chegam para, pagar um com-modo modesto, ou melhor . dizendo,um miserável aposento, o mitigar asnecessidades diárias: alimentação,'etc. Estas mulheres arrastam pelamão e a collo pequenos.entézihhos,tnlrrados, estroplados,- enfesados, do-entes, flnálrhorite. É,. por'que isto?Será por indolência? Não. .Estás mu-lheres são bem umas heroinas. Nasua' honrada e- modesta vida, cuidamdos.arranjos domésticos, já lavandoa roupa; já cozinhando, já criando osfilhinhos e ainda acham, um poucode tempo para fazer sapatos do tran-ça, pequenas costuras, etc, com cujoprodueto augmer.tam cada quinzenaou cada mez, de vinte ou dez mil réiso salário mensal do casal.—¦ Ku percebo tudo isto

'muito ver-

dadeiro, Sr. doutor. .'—E eu não exagero nunca, meu

caro jornalista. Vou contar-lhe umcaso que, sem duvida, não será uni-co, repelindo-sc ahi pelas centenas,e lerfi Idí-a do que vai de miserabili-dade pelas classes pobres.

Era a familia de um pedreiro, ho-ninm liabil e trabalhador; mas, nosloinpos que correm, ficou com poucotrabalho, não ganhando o sufficionleliara sustentar sua mulher e dois fi-lhos. Na noite de Natal, sou chama-do ás 9. horas para acudir sua es-posa, então grávida—ia pelos cincomezes—victima, como elle dizia nasiia linguagem simples, dc "conges-tão".

Penalizou-me esse indivíduo: ma-gro, esquelético, amarelo; pareceu-me um opilado, arfando de cansaço,è!ihellos ent!Ípi'ido_. lmi-Iin nor faz.'--roupa toda emendada. Sahi em sua

. wm(>;iiim;t e quando cheguei u suai-asa, fiquei tão emocionado que aslagrimas me brotaram espontâneas.O espaço em que vivia essa familintinda. dois metros o meio de alto, sclanio,' pôr cerca de tres do largura,roherto com latas de kerosene, amas-sadas o tiib.as velhíssimas, dandomil aspecto apavorante ás paredesque formavam esse espaço, ou mo-Ihbl', o cómmodo em que essa fami-lia vivia. Outras taboas, ¦ sobre' unspãos, lhe serviam, ao mesmo tempo,de cozinha e mc-sa. Por cama tinhao chão qtic a natureza nos deu: nelleçstendiam-se tropos velhos para osfilhinhos, ficando os pais, bastantefatigados, eomo podiam.

Pois bem: á mulher contorcla-sede dores e, mesmo assim, sustentavanos braços um. filhinho, acalentandonm outro que chorava. As colicasquè então sentia, e os vômitos, ai-quebravam-lhe de mais em mais astorças.

Fiz o que pude e auxiliei tamanhamiséria como fói possivel e o rne.nmigo permittirã que guarde pan*.mim o resto. Apenas direi quo soliciteauxílios aos Vicentinos e estes não sifizeram tardar.

Hestabeleeida a senhora teve depoiium rnáo suecesso o ha pouco tempr,falleeeu de "tiihcTeulose" no hospitalOs filhinhos • tiveram a sorte que osesperava: também morreram de doen-çn do intestino; o pai, agora menoimiserável, '"porque se lhe alliviou opezo", vai arrastando a sua vida co-mo pide. Esta historia, certamente, (a de todos os dias no Rio actual.Mas, doutor, as instituições de ca-rlj_a.de não amparam esses indivíduos,essas famílias V!

Eu já esperava que assim me fa-lasse. E lhe respondo: amparam t.'•iodem, com carinho, mas não podemconcertar-lhes as finanças. A SantaCasa, as policlinic.is. os institutos pro-teotores da infância, os abrigos da in-fancia e outras lntituições semelhantes, assistem, com benefícios valiosis-simos e inigualáveis, os desgraçados,os náufragos da vida. . Iitigam a misí-ria sem extinguirem-na. Dão-lhes omedico, o remedio, a cama e a dieta...

Mas, meu amigo, bém deve avaliaro que seja uma doença numa pessoade familia, maximé no chefe, quan-do este tem de trabalhar de "dia paracomer de noite ou no dia seguinte"!

Não acha o meu amigo que a prole

soffra privações e com ellas as eonse-emendas fmmediatas.E', no meu modode ver, o grande escolho de encontroao qual sossoisrarão todas as energiasreunidas, pari. debellarem tão grandemal. Na. é coisa de agora, mas de to-dos os tempos. E' um mal que agora,na quadra triste e sombria que atra-v.ssamos, se aggravoü pelas difficul-dades, sem numero, da lueta pela vida.

Se olharmos pelo lado do modo decriar os filhos, veremos aspectos inter-essantes. Na minha pratica tenho ob-servado coisas estupendas, inacredita-vels, geradas pelos abusos, preconcel-tos, hábitos ou que outro nome* lhesdêm. Por exemplo, já vi um.rcriança, com duas horas dè na--•:imento, apenas, forçada a tomíiruma "sopa de cavallo cansado"— na phrase muito pinturesca dosl-ortuguezes, com a differença de qu»substituíram o vinho virgem pelo vinhodo Porto, addicionados água, assucare pão.

O quadro era imponente:, a avózi-nha, cheia de. affectos pelo netinho —era o primeiro — cercada pelos titios,priminhos e algumas vizinhas curió-sas, rodeavam o berço nó qual eho-rava fortemente, denotando bons pul-n-ões, o recém-nascido. Ella— a avó-zinha — entre phrases como estas:"meu rico netinho, coitadinho, estácom forne!" — e presto levou-lhe. á¦boca unia colherinhá da sopa, que opequenino rejeitava, incontinenti; no-va còlherlnha é desta vez mantida naboca da criança, até qúe esta absor-vesse o séü conteúdo. O resultado nãose fez esperar: o pão, humedecido, foitc-r as fossas nasaes e um accesso de.sufiocaçâo pol-a roxa, justificando-se aminha' prosença, em soecorro apres-sf.do.

Passada a crise, continuou a criançaa chorar, como dantes, pelo que man-dei que a despissem. Foi, então, que-ouvi este-aparte: "é dor de barrigae pura isso é muito bom xarope de chi-coroa". ' - . . .

• Tomei ou miítno a resolução de des-pil-a, encontrando a causa da grandeborrasca quo tanto assustou avós, tios,vizinhos, futuros compadres, etc.; aotirar o cinleiro, a criança calou-se.respirou folgadamer.te, dando; nlostrasde grande allivio. Era uma forte con-strição que haviam feito sobre o ab-domen, com aquella peça obrigathri-idos recemnascidoa, visando impedi-uma quebradura, ou hérnia, pelo um.I.igo!

Desculpe-me contar~ihe estas histo-rias, pois eu lh'ns dou a titulo de. ame-í-idade no curso desta nossa palestra.

-—Pelo amor de Deus, doutor. E'-m€particularmente agradável, como a to-dos os jornalistas que se preqccupamcom as questões, saber destas intimi-dades do. povo.

Mas, como dizia, a. minha opi-não (t de que hão sabemos criar onossos filhos. E seria uma obra pa-triotiça, meritoria, ensinar ás mulhe-ves' a serem mais.';

. Como sabe o meu amigo, somos un-rnimaes como os outros, e a nós, par-ticularmente," porque. somos racionaescabe corrigir iiúp.tantos.defeitos da na-tureza...'.,'' " V

'-/...'..

Como naf-m ?' ' V ¦ -.-. '¦:"¦¦ '.-

Pois òs que se eiitregnm á erja-ção de Çavr.llos-bolse, outros :n,nlmaos;com fins industriaes,, nfio construemcumpos . cavãllariçás; com ps reqúísi-tos necessrtriosV de .modo a evitar-lhêsc ataque de certas doenças nos. pri-r. elros mezes de sua existência-.?. Nãodefendem, os criadores, os pótrps cl.czerros, de morte certa, se os abáh-ilonassem a si mesmos òs setw qrga-.iSlriÓS ? ... . ¦ ¦-• ;V'^-''-' —

O grão dc desci.voi.ímen.to (ia pe-cuariu, no mun . o inteiro, sabe o "meu

aniiJi.. l-.iíca-so.-:(> e s'i iio-i ensina-rnetiH'- das conquistas s ientifiça.:¦n -idcrn;;. .-..'¦'. '¦•.-.

Pois bem: para nós tomou o no-me de "Puericultura*', já de muitocuidado nos centros de maior civi-,lização, nu Europa. ,e .na-

'América,

tendo á fronte, nomes de reputaçãomundial na sciencia,, auxiliados pe-los abastados de fortuna, maximémulheres do alta sociedade.^

—Há alguma coisa a respeito, en-tro in''.-!, Dr '!

—Pois não. O Instituto de Prote-cção o Assistência á Infância, dirigi-do pelo Dr. Moncorvo Filbo, prestavaliosos serviços; a Pplyeíiniea da.-Crianças, fundação do venerando Dr.Carlos Rodrigues, dirigido pelo pro-ficiente Dr. Fernandes Figueira, aoutros tantos asçiste; e, lia poucotempo, o sympathi.o professor Dr.Fernando Magalhães; auxiliado por.Mme. Guerra Duval, pretende e:i-cotar a obra de protecção aos recém-nascidos, naturalmente indo esta pro-,toeçáo de.-ide a evolução do ser noventre materno, até o seu nasci-mento.

Por ahi vê, o meu amigo, ps ali-cercos sobre os quae3 assentam ;\grande mortalidade de crianças en-tre nós. A correcção destes gravissi-mos defeitos sociaes, no que coneer-•ie á criação do.; filhos, cheia de abii-os e vaidade;:, precisram sei" varri-

ilbs do cérebro dá mulher brasi-leira. : 'y') ¦¦

O distineto professor Magalbão-já declarou que urge instalar umamaternidade no subúrbio. De factoassim é, porque no subúrbio' é quere--ide a grande massa de

' famíliaspobres.—Entretanto, Dr., outros collega-seus olham e discutem o próbleiií:rpelo lado da doença : gastro-enteri-te; verininose, etc. •

—E' verdade; mas eu já lhe disseque esse problema tem de scr enca-rado por diversos modos. Para mim.a mortalidade infantil, neita cidade,não será diminuída, facilmente; sup-primil-a, é inipogsivel,'] por isso que ophenomeno obedece'a factos natu-raes da resistência e acomniodaçãono meio em que vivemos, emquantonão a enfrentarem por todos ps meio:e aspectos possíveis. Assim, se estin-guirmos dentre'nós a "uncinariose".por certo uma das causas da letba-lidado da infância qtie habita a zonarural e mesmo suburbana ou urba-na, affastaremo. de nós uma "cau-sa", do mesmo modo porque com-batemos a varíola com a vaecina; di-minuiremós o dizimo mortuario,prestaremos um grande serviço aopaiz, embora deixando ficar deriva-ções que vão de modo continuo des-fazendo a argamassa pacientementecolloeada pela hygiene. E' a grandetorrente dos preconceitos, abuso-,ignorância, e "tuti quanti", engros-sada pela miséria de uns, desleixode outros, nos quadros tão nítidosdéscriptos pelos operosos delegadosda Saude Publica, nos 9o e 10° dis-trictos sanitários, os Drs. ÁlvaroOraça e Lafayette de Freitas.

Dirija os seus olhares para asclasses abastadas e verá como ellascriam os filhos. Taes exemplos'seinsinuam, vêm baixando e augmen-tam, consideravelmente, nas outrasclasses. Deste mal, de todos os tem-pos, queixam-se desolados todos osmédicos, todos os hygieni-tas, todos

os homens de governo, sem atina-rem com o remedio efficaz. .

Será uma campanha em que, maiatarde ou mais cedo, nos devemosempenhar, como a que se trava, hatantos annos, contra o alcoolismo eoutros vícios, prejudicialissimos fiprole.

Por ventura, meu amigo, acreditano desappareeimento desses males ?Não são os governos, com suas ra-zões econômicas, que os estimulam ?Dever-se-ha luetar sempre em favorda criação dos pequeninos seres den-tro. das normas que lhas assegurema vida.

—Como indica, o Dr., o "mòdus-faciendi" desta campanha ?

—Ah ! meu amigo, sinto-me de-veras embaraçado para responder-lhe. Tenho para mim que á mulherse devia confiar essa missão, mas ámulher boa mãi, porque só ella sabeos segredos da arte de criar. Olhe :em nossa sociedade existem mulhe-res em cujos corações se aninhambondades extraordinárias, servidaspor um altruísmo insuperável, e seuma dellas quizesse ser o melhor for-mador deste sinuoso cristal, possolhe garantir que teríamos a batalhavencida.

Comprehende, o meu .amigo, queo produeto de pacientes estudos >eacham comprelieudidos i-m livros es-criptos por homens competentlssi-mos, mas cuja linguagem e conse-lhos só o pratico ou o especialistadissemina na sua cllentolla, tantoque a modéstia se instale num entequerido. Passada a doença, fica, tudoe tudo esquecido. De modo que' ámulher, assistida pelo riiedico, comconselhos práticos, iniciados na es-cola, no ultimo anno de seu Curso, eao depois em livrinhos' de fácil lei-tura e consulta, a maneira de forinii-larlos, que podem ser obtidos gra-tultamente, seriam proporcionadoselementos que produziriam oxcéllén-tes resultados nos lares. Não crei:!que estas esperanças sejam para osnossos dias. Não, porque não seriafácil arrancar da nossa população in-filtrado- ha séculos, costumes en-raigados em épocas perdidas.

,— Realmente, o modo de Vêr doDr., é interessante.;.

Muito obrigado. Serão, talvez,visões, e não faltará quem as slippp-nha fantasistas, Mas, os que assimpensarem, meditando um pouco, ve-rão que me.assiste toda a razão. Osque julgarem dignas de ponderaçãoas palavras que venho de dizer, éx-aminando o ..terreno, convencer-se-liáo da sua arabllidade, não sc es-quecendo de que à criança é comoarbusto: "um corpo mais pesado, es-maga-o, destroe-lhe a existência".

Entretanto, dá-se á syphilis, átuberculose, ao alcoolismo, como ascausas efficlentes da mortalidade iv.-fantill! .' • • ¦"

;—;' E nlip spjaeu quem negue r.preponderância dè taes factores.por-que todas as causas até agoi-a iiivo-eadas, pelos competentes^ são vêrda-deiras. Eu, nesta ligeira. palestra,indico,, é. verdade que pela rama, olado social, e ainda neste eu poderiaincluir os filhos de origem, de casa-mentos interesseirõs; rios q.üàes os estygmas ..da .degéneraçâo- sãoVeyiden-tes, "palpáveis.':'• -.- - .. '¦ '.- !: ..'"..'

r- Be modo queo-Dr. acha,- queaté os casamentos têiii influencia.norassumpto 'que'èspIanámos? ' ,'i"',,— Como não?! De um modo ge-,ral, os.homens procuram mulheres-bellas, ,'e vice-versa; mas tambbni ;osha que pi*ocurairi :mulheres' riças, ouviço-.vcrsà. São os intèresseiros Oupráticos. E quantas vezes ambos-sãoepilépticos ou tuberculosos,' pai*á n:"i'.icitar os mais communs;? Qüè ee pó-de esperar desta proíe? Quer -tiniexemplo frisante? Pessoa (14. mi-'nhas relações- tinha um filho mor-

•plietiCo, -destes de cujas mãos c pé--¦caiam pedaços,'mus <-rá" herdeiro' di.uma regular fortuna. Pois casoucom uma mocinha. . Que prole virád'ahi? Sei deuma ciutra moça, comhemoptises ' ábundaiités, qiié cásór.com um rapaz que (jueria tániben*a sua riqueza.- Ella morreu d'ahl bapolicio tempo, e o marido infectou efalleeeu mezes depois de tuberculo-'.se!

— E à alimentação das crianças,Dr.? ...

Neste ponto, meu amigo, nem/¦ bom falar. Não conheço nada maisimperfeito, mai.i'' abusivo, mais at-tentatorio das. leis niituraes!! Nãovalem os coiisolhos do medico,. se-j.nn elles dados cora a paciência dcloli, dos mais ,'pratico. e interessadosna vida dos poiiucninos seres, ou áeloqüência "ciceroneana" dos con-f.rencistiis, e, para maior valia dassuas palavras, juntam a autoridade

ide nomos sobejamente conhocidofcomo «cientistas, de todo o mundo.

Se o meu' cíiro jornalista quizerver a hecatombe de vidas por esta'causa, não só entre os pobres, comt.siitre os ricos, visito, durante as ma-iihãs, os divei.os ambulatórios doshospitaes; do caminho passe pelosconsultórios .dor; clínicos e, depoisentro 2 o- 5 horas da tarde, observeos consultüi-ios (\ís nossas sumida,-des médicas, para que, fh.llrò.infefi.-te, possa ter a verdadeira impressãoem 1'aoe do. tjue nelles .".o passa: umaverdadeira calamidade!

BALANÇAS MUNICIPAES

NO SUBÚRBIO

A medida administrativa da pe-:'agem do vehiculos carregaelos-trans-itando pela cidade não é executadauo subúrbio.Vêom-se constantemente passar pelas

ruas de ü. Francisco Xavier, para ci-ma carroças com excesso de peso, euma balança, semelhante ás que aPrefeitura instalou em districtos cen-traes, era necessária, por exemplo, noMeyer, afim do que á fiscalização sefizesse regularmente.'

Não só isso daria renda ao Dis-tricto, como também evitaria o mar-tyrio dos animaes,' que, não poucasvezes, são sacrificados pela ganânciados carroceiros, que fazem carretosliara mais de uma zona suburbana.

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do Rio, estamos informados, serácreada, esta semana, a Prefeitura deNova Iguassú, devendo ser nomeadoprefeito o Dr. Alfredo Maia Braga deAndrade, que até agora tem exercidoo cargo de advogado da Câmara Mu-nicipal d'ali.

O acto inaugural e de posse serásolemne e terá a presença do presi-dente do Estado e de pessoas gradas.

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Passou a ter sede no prédio n. 311da rua Vinte e Quatro de Maio, noRiachuelo, a instituição cujo tituloencima estas linhas.

Para regerem os seus destinos foiconstituída a seguinte directoria:presidente, senhorita Alina de Assis;

' vice-presidente, D. Cândida de Arau-jo Marques; Io secretario, coronelIsaias de Assis; 2' secretario, Othelodc Souza;. thesoureira, D. Clara deAssis Caldas; bibliothecaria, senliori-

,; ta Anna Soares, o procurador, càpl-! tão Leonel de Assis.

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O: PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, í DE A3RIL DE t9T#MKM» «•¦¦^¦-c-- ¦-.. «¦•-¦ —•"••irt

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V. i». :i«'..Mí.a.i.iiiíi. alia :i. Itnwi-ijco dc. Pàiil-j.dt-tlivjji', u\jjtiti*» v (• rtr*^»l«\ub U\'cònSti 11Ü*»*«o». ' ' '•_ £

-•Ca-.ii-.) :V..I,in Pra*!..» de í-aulos, os juros dasdiiirjituríisj üifüilú )h\

IJCÍl-laOilall.al al<: illl.an» >latd|>ltal I'*rilenilArtra-iiiliiv.ii. illl aliai !iU ::HS:lin4í<iili^i ai.*:v.... J;iuii.-«.i.;t;ts"íi]._KÍgll-P|t(-trüdll 'la. .mau. |.:iss.xli. I.Sl;i:lljli}(il.ij

ct.\>uo iomíiiüuu«tu m: ce-

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N'i.vo íVi-üo, auporlot ...llito, rejiularCora^3, furto AlegreiMíiuiiM^a uuüioirkl-Irvorfoj iiac-Uaiiallíruncò, uai.tun.ilAincmluini, n.icinnalPrmltiilip, nacionalMulaliiilin.Üinr.as-uaar.'i.

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distraio» ilii9..Sjic,jiiiliiili)s a-.a.inino.fclaaaa. r.stalm-leiiiiluai.iVsi.i jíiai^ajarcliivMüoa cm suáí>üa Uel8de iiiai<;o da; IÚ1S;

Distraias ;De Heis Alves A' -.', que se rilssolr. pela saida

do. coniiiiailtliturlo Manoel l^iuicin ilòi.Ihtco.1,{rraeliiuulo 113:0.13*901), lli-.am com o activo n pas-sivo os sócios -riüfníue., sendo seus haveres de2t)S!CI4$8:tB!

DeJoão Pedro, ile Oliveira AO., (juo se dissol.ve.|...li> (i.llo.iiiiiaVnto- do meli. SnlaliiüGoines-daCosta. r.,ci!l.i-ii.lo roiis lier.lçlrn.v a quantia de-R'.'.á9tlll)(): os anclos Ji.si! IVdria de 01lTathr.6J.biiodai (Ji.slii' G(.iiaes,.so. rotáram, reciíoomlo réis.I;.i;iif,$2l»-.;

Dia I*. Á!iiiel.'ft¦ Rraçii fi G., que se disiolve.pela- sui .In <los snulns' 1'i.ilro Kraiioisc.o deAl-iiia-iala; e Huinulaa liraiaa, ll.ia.la rea.-el.eudo, lica(jniin.1 ucttfvü « p;i3sivn o scició Manoel Joat^ituUaiiiOK.ii.f liiiportaii.uliiilti rv.iiaii.)ffiO(i;

D(ô Sll^uo?. A -VlVari...; quo'sfc dlksolvo prlãs-aiila alo sócio üílljlalllini Álvaro-,:, que su dis-solve, reccl.atiiilo 10:1X10$', Deu com o- activo epassivo oiociaj .loaquini. .ligue::, sendo seus.hrevere* de l^ípOO-JtJOp.

llMIJíaçM :l)^ Uiiilrlyiie» Forr.e.irn at C, prhroy5.rfdb sei!

cuiiiratu i-ut-iiit. b tuiiiiiii.jiido ooriiC> ftotirrts^sollvaldrua.-. aa.vSlS. lil.SÒi/VU^II.tll .Ml.Ul,. IflÍIIIUÍSÒO da-Silva <fiirvn.Ulo.li Iiliren l'ii»llraive. aMlirli. IK-1--j..,laa Mui ü- u olevainlii o vaaj.l al ...cinl aréi.v1,-lUUi.i.iilVtl.Ui.

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litieaiií» iMies..- iinJ,% vaap itru. sierueti ónruçilA'«-rli'ii Mt:: -i\\\ A G., o uuCi JJuCilfltit] itigo aol,..jai.lliaaMlalr.. -

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Dr. Guedes de Míello — Moles-tias de olhos, ouvidos, nariz e gar-ganta. Das 2 ás 5 horas p. m. Con-.ultas: rua 3. José n. 51', !?", Tele-phono: Contrai 6.8-8. Residência:rua Menna Barreto n. 156, Botafo-so. Toleph., Sul, 1.986.

Dr. Tumborim Guimarães — Mo-lestlas internas em gorai e especial-mento moléstias das crianças. RuaUruguayana n. 21..

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Dr. .uj.sii.no Ubuldo Cai"-I, doso de àllcllo, sua si-iiliuru olilluis agradece»!, i>i'«>fiiiiil;i-meiite rt-eoiiíu-cíilos, a ímlosque arifiipanliainin ao cemi-

terio-o fcrcüim do seu quiiíila. Ullioe ii-míio 3!< DOJ.IMIO BAHHP.TIOC -I.OOSO íiV. IKKLLO o convidamas pessoas de sua amisade* « deseu saudoso extineto para assisti-rem á missa coiiiuiemorativa do1° «lia do fitUe.intento, que man-dam celcbi*ar hoje, .segunda-feira-, i" de abril, ás 8 l/S horas,axx alta.-mi.il. di» igreja de S. Kran.cisão ile Paula, confessando-seantecipadamente gratos pelo c.oui-parecinienlo a esse piedoso acto.

DECLARAÇÕESCOMPANHIA EHTltADA DE FliR-

RO S. PAlir.O-RÍO G1LVNDE

Edital de concurrencla

Levamos ao conhecimento dos in-teressados ter sido prorogado até odia 15 de abril próximo futuro oprazo para apresentação das propôs-tas.

Rio de Janeiro, 28 de março de1918—-DR. GERALDO ROCHA, re-presentante.

Zenha Ramos & C.RUA PRIMEIRO DE MARÇO. 73

Telephone 31)0—Norte

SAQUES--CÂH-BIO

SECÇAO LIVRESOCIEDADE ANONÜMA "O PAIZ»

Na thesouraria do Banco Nacio*-nal Brasileiro deverão ser apresenta-dos para serem resgatados os deben-tures desta sociedade, dc ns. 31 a 40,«1 c _62 a _G7, dentro de 90 dias des-Ia dlttífc Não sendo apresentados aoresgate; findo o prazo acima, a respe-

ctivn importância será depositada noThesouro Federal, de conformidadecom a escriplura de 14 dc corrente;em notas do tabelião do 7o officio.Outrosim, os referidos debentures nãovencerão mais juros de hojo eni1diante.

Rio de Janeiro, 19 do: março de1918.

Pelo Banco Nacional Brasileiro,,

ASSISTÊNCIA DU CI.MI HIILITAItASSEJIUIiÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

í? convocaçãoDe ordem.do Sr. goucral presidente con-

viiío oü Srs, sócios para uuia so..ão deaistíinbléa. geral. esttaurdinaria dopais deaitiauliü, quarta-feii-a ii do comute, ás•-ülioras.i.ma resolver o modo de exeeujiãode algumas resqluoües tomadas ua ultimaassembléa.

De accordo com o paragraplio unioo doart. 23) só so constituirá com a maioriaabsoluta de sócios; em *_í convocação,porém, com qualquer mimc-ro.

Capital Federal, 1 do abril de 1918 |1? tciioute Ilcnriqiio Pereira, sub-directorsecretario;

A DIRECTORIA.

NEURASTHENIAFALTA DE FORÇAS, CHL0í?0SIÊCORES PALLIDAS, FEBRES, EIO.

CURADAS pelo VERDADEIRO

(Ftft BRAVAIS) En> gortas concentradas, sem cheiro nem saborR.commendado pelop Medluos.as Pessoas enfraquecidasí

pela Anemia, as Privaçôos, aMolostiacas Febres; etc.

[tt em pn tempo: SAÚDE, VI00R, FORÇA, BEl'LEIA;PLD«scMlbrias lini_ç8aU.Tcd«f_iraãc|.j e Draijir-Ias. Deposito; 130, r. lafayette, Pa.is

Luiz Pinta da Fonseca Guimarães

± Sua fáratlia manda celebrar de-pois do ainai.liâ, quailaifcira, 3 doabril, ih í) 1/2'lioi-as, tia matriz ila(i'loriai(liirgu do Macliailo), missado '/'.' alia ilo paiiamonto do seu

lemliraalo esposo,, pai,, lillio; limão,, cunha-:ilo ú-üo l-.M/'.'«.VIO DA I''<)A'SI':r_A«r«l'l>lAUÃI-:S c-limito agradecem a todos

[quo compareceram a esso autü dè religlio.

Ambrosia Tito ds- Arg.Ho SilvadoUrania de Argollo Silvado, o contra-

alniii-aiuo Aincrico Hnisilio Silvado, si-usfilhos'o o Dr; Jáymo Silvado; profunda-monta poiiliorados pulas- iniuuueías provasde carinho que recebi-rain e que tanto osoonfortavara por oceasião do alolorosissiiuogolpe quo solVroiT.m com a morto prema-tuva do s.u cipi>i'aii(;oso üllio, irmãoeso*briulio AME-IIUSIO TITO »_! AH-GOLLdi S_'I-V:A"JM*; cumprem o gratodever de agradecei* poi* esto meio a todasás pessoas qa. tomaram parte nacot-o-monia da aua inliuiniifão, quu tevo logarno cemitério do S. João Baptista, uo dia29 do próximo; mez findo. .

COM(>Aa\HIA NACIONAL, DK Sl_-OLHO alILTiiO COiXTKA FOGO

FUNDADA EM 1854

68, Rua da Quitanda, 68Convidamos os Srs. associados a virem

satisfazer no escriptorio supra-indicado,«m todos os dias uteis do inoz de abril,das 10 ás lü lioras, a importância dosprêmios de seus seguros, para a respectivareforma no corrente anuo, com a doilucçãodn quota que lhes coube nus sobras da re-celta do anuo lindo, q.ne ó equivalente a50 °/o l'0!> prêmios pagos iliirauto o mesmo.

Kio ile Janeiro, a0 de março de 1918 —J. Oliveira ÜbclKÒj director — II. V. LeãoTeixeira, gerente.

AVISOS MARÍTIMOS

tm BrasileiroPraça Servulo Dourado

Entre Ouvidor e RosárioLI XIIA DO HIO DA I'HATA

O PAQUKTIC •

FLORÍ10POLI8sairá depois de amanhã, 3 do eorraite, es-calando om Saiito-5 raraimgiüi, Aiitonina,S. J.Vanuisuo, Itajahy, FloriiuiopoliS) Kio«S-íuidU; e Jloitt-viiico, ás 10 noras- da-maiiliã.

tliVIIA ' DE CARAVF.Ü.LASO PAQUin_3

Aysnirá no dia _ de abri! a ás 7 lioras daiiianhá, oslialaiíllb em (.'abo l'r:o, Itape-mirim, riáina, llimeyínitei Uuarapaiy,Victoria, GaravoIIas', íllíúosi r.ahia, Aracajá'1o _*bueílo;

O PAQUETE

uy8p®'CKsairá no-din. 5' de abril para Doia llios,Aiigra dos Reis, Paraty, Ubatuba, Cara-gttatauib:'., Villa Bíilla, Ss S.ebustiilòj San-tos, Cauauêa, Igtiapo, Paranaguá e Gua-ratuba.

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FoLl-etimpromance âfo "PAIZ".'il!

J-P-stftl-o -ETé-v-ai'-.

OS COMPANHEIROS_tf DO THESOURO M

Tradiicçâo dè J. IK F. CRISPIN

PRIMEIRA PARTEEspar.io.sa a>oniura de Vicente Carpentier

XXIX

M.íiANflA DE PIíLLE

(C.iiíi>i'iuçíío.)

A allna de Cupenlier c.f.ava ci.n-cailtliida iiatiui.lle' polo iiur.o eonifurla tal. que' se alcnavn uom :.leuibiui.i;a d. guo o rival se resolvo-fia. -jl tatear a alcova.

O conde .Iuli;.iiu continuou:—Sondar a. espessura destas pare-

de», desaiTiiniar «slos moveis, nudaum ciiitaiia. mas para Isso 6 pre-ciao tampo; o» dia iul'ianta-se, e tucasa vai despertai-. Se o thesourii o.-tivesse já en. mou pUllteí,. arire.sen-tar.-mo-hia tal «ítiril .,ou. e faria-com--proliènder i|.ie estava prep.u-adc»- pa-ra.. ariniqiiilar luda a i-osisterrcia. Mus;ernquánto i.âo tlvêr na mao ò pode-roso talisman, pfcii.o de uma- sai-madura o de uma mn-scara.

Voltou-se i>ara o cadáver. dò co-ronel, e concluiu;

—A annadiira estri ali; voiv -ves-tiis-a.

Pegou no cadáver do avô, levan-tou-o, e sentou.-b numa poltroiu.fronteira a um iirmailo fòrrailo di-espelho, çne havia do lado J)pp.OStOuai cama ia.

A datar deste nionientn VicenteCarpenfi.i- pedia ter i-oiüiiHiado dsou trabalho, porque o parricidii e:i-tava-agora1 muito distam, de si; ina«permaneceu immovel, victima dcIrresistível desejo dc observar.

O' drama chegava a tal estado deextravagância-, t\x\t- a .rchitecto suf-focado' pelo pasin.), uimla mui. doquo pelos lagos, ficava Inerte, con-

centrando toda a alma nus fooul-dml.s de- ver o ouvir.

O conde .lulinmi pegou em outracaitt-ir.-i, cnlloci.u-a ao lado do« cora-liei"; e sentou-se também.

Ficaram ambos de costas para ò:,ichilecto, (llio era todo attenç.o,. e• lue,- na- posif;ãu etni (iuo se achava,íff podia ver, no c-pelho, o rosto dovelho, livido,. amurole.iiilo, mas dè-finiUvanionte- pouco- mudado;

Esto rosto Boajva! vivaiiiente 111 ti—minado pelo candieii-o colloando so-Kvo a mesa que o cuude tinha pu-v;idb para entre, as duas cadeiras eo eápcllioi

Aflgurava-se a Vicente que o co-ronel;. cujos olhos se conservavammuito aberto1!,, olhava- fixamente para

> ospellió e que O esi.clho íc-flectiaii_3té olhar de iiianeira a fitai-ü tam-bem em linha, recta..

lianhnva-lhe a fi-onte abundantesuor fi'io; e- nõfa. adivinhava ainda ofim de tão sacrllfcfÇO devaneio.

A ignorância, porém, não. duroumuito, porque o conde Julíano iirara. do bolso um objecto paieoldo. oDii um estojo.

Abriu-o, e conie;ou inimediata-tutute uia trabalho a respeito, do.(liai ninííuem Rfldia engan.i.-se.

Quando so chega â idade dc Vi-cente «.'arpentier já se tem visto,peio menos uma vez, o camarim deuni actor ou o quarto de vestir douma mulher, mas; de uma dessasmulheres que su "compõem."»

E' uma verdadeira arte. Encon-tram-se ali as pallietas e os pincéis;aa tintas, os Ilipis o os esfimiinlios.

13' uma ante complicada-, stibtil,juma arte; que;.se tem discipulbs dbs-iastiadòs;. conta também mestresquasi. íiiiblimes;

.-UemT.ndo' aos- movimentos rapi-dos e desembaraçados- do- conde;, po-dia inferir-fie quo. a- conhecia- pro-fundamente-

De peqiuiuns a pequenos intervalos,não satisfeito do copiar o modelo noespelho, inclinava-se, e- examinava,tnais dB perto, no- morto; algumasminuciosldades das suas fi:ia;pes.

Kra' nestes monicntos quo' Vicentelhe via o perlàíl ilesonliiKtb no vidro.

O arclittocto cuiiiciava: a compre-liendei-, e dizia üothnigí)!

—Viti deix-ar-me' só para subir ao'andar superior e come.-av a repre-sentar o primeiro acto- desta nome-dia. Dentro em pouco estarei, livre,a não sor quo mo. descubra, pro*curando algiinv canto para- escondero cadáver.

líspnretfdo poi* oste receio, poz no-vãmente a nqvalha em activo ser-vii,-o; e cotisoguiu dfesembaraqar obraço esquerdo; tt custa de dilace-rante sofli-imento,. porque a cordaestava como engastada na carne.

A navalha còmocoTi depois a cor-tar os !a<;os ditu pernas. O- sonv pro-duzido era quasi imperceptível, o oconde Juliauo estava suflicioiitemou-re disttaiilo para que- O' pudesse ]ier-cober.

Tinha a mancará concluída, mas• somo já se. não inulinava liara, es-tuilni- de mais porto o nrodelo, Càr-peiiüei- não podia ainda apreciar-lhe

[dévidumento o resultado definitivoalo trabalho a que se entregara.

Tirou do estojo uma- tesoura- e des«--bastou- os espessos cabellos pretos,pensando, em voz alta:

—Agora; fico piepurado para usarnabellcira, se tirei- ainda que repre-

Istaitac o papel, da madre' Maria da-Graça-, o- que fi possftrel, poripie ain-da não estou senhor de Vicente Car-

-pender.O- arcnSecro ouviu apenas o seir

nome, e apinou o ouvidni O- condepinsoguiiu t—I. o caso . aue Irene ha de sei-Unia lindíssima rapariga. Amal-a-heieu ?

Vicente Interrompeu pela terceirovez; o U-abalhii para. melhor ouvir,mas Juliano não continuou.

Levantou-se, passou a mão pela

cabeça, o que produziu um som deescova, e disse com jovialidade, visi-vellneuto- coíitrafeitá:

—.lá agora levemos o sacrifício atfao' fim. Não havia, muitas mulheresque tivessem cabellos como os meus,não.-. Terão dò decoircr doia annos,pelo menos; para quo os apanhe como comprimento que tinham. _

' ¦Esfi efepu um pincel de barba por

uma espécie de toj;a, sem. duvida des-tiuada a outro fim, cobriu a cabeça•db sabonoto, raspou-a em seguidacom fina navalhu,. e momentos de-pois estava calvoi como Sócrates.

—Dizem que- os camponezes' daDi-etanha vendem nas feiras os seus-cabellos por cem soldos. Os- meushão do render muito' mais,, a nãoser que.. .

ínterrompeu-se- para murmurar,limpando ã* navallia-;

—Vicente Cítrpentíer não e_tSlaiorto! Que. diabo fizorarn entãodelkv?

Jfi. me prosou pelit mente quer po-dia estar nqui, mas isto ó ._b;;m-do!.Si; assim fosse, o Pai tel-o-hiaapro-veitado, a tini i-ccoberln- uma- bali. nocraneo quando abri a portai¦Metteu outra, vez- a mão no bolsodo casaco, tirou um. peque-ua- om-brulho. e. continuou";

—Aquello magO-ião' é de. mai» !i».s-te mundo. Qu..- rrecossidatlB tenho, doo interrogar? i'rocurrii-ei só, e hei cioachar. Sobra-me o tempo. O pi-inci-pa! é fazel-o' clesapparecer, e- com-elle o segredo.

O embrulho coiitinh-i simplesuien-tei ur.ia; cabeleira; iiorqit^- Julianomunira-se com antecipação. Cbllò-C(W-sc defronte do espelho, e aonie-çnu a dispor os fál.os cabello-r :-obréa nudez fictícia do craii.cn

A cabeça -do--coronel; vista pelolada detraz, appiwe.eu. dentro" em.poucos minutos.

Vicente, que tinha já um pe emliberdade, agitava o.msiíjo a questãoda saber se a oceasião era propicia,port» travar n batalha decisiva.

O dia adiantara-se, e 'apesar do si-lenclo reinar ainda na cidade ador-niecida-,. a luz- do- candieiro- era. yXvencida pela claridade quu entrava-pelas janelas.

Carpentier dizia Qomsiffo:—i_llè é novo e forte, ao passo

que eu tenho o corpo osmlgalhado, ojmembros eütorpecldos. Defender-me-hei. se for preciso, maa nã-o ataco,fõde arriscar-se a vida, mas-o-the-souroü E' um duelo sem perdão

nem piedade, m'as fica-me salvo o^direito de escolher a hora e o lo-gar... Se o matasse, aqui, carre-gava com a responsabilidade do pri-meiro crime, imputa r-me-iam doisníisaüsinatos, sem, como elle, poderlançar mão desse recurso doi distar-ee, que o torna senlior da casa e«

t_Iie_Ô de uma associação poderosa,;ie 6 que o tal disfarce é coisa pos-_ivol: Vejamos.

Não concluiu a. concepção- do ulti-itio. desejo; porque a a-dhiiração quasilhe arranuou: ur.i grito.

O- conde Jülláno acabava de vol-tar-se; e- mostrava-lho; não o seurosto; mas o do coronel Bozi.0;

Sa não fosse a proximidade domorto, cujas feições se- viam no es-pellio, a illusão seria- completa'.

lü,. apesar doüiu proximidade, ff c6-pia pnreeia-se tamtoi ooni o- original,que o- arcliitecto ficou como atur-dido.

Oi conde- .Tuliano voltara-se porqueaindn não havia, realizado senão aiirimc-íã-ar parte da traiisfoi-maçãò.

, Para a tcrmimir, pogou outra voz:no cailavr.1-; estendeu-o ao comprido

c dospiu-lhe o crivado de seda acol-choado; o collote e- as calças.

O oadaver, :a.:;:sim despojado dosves:ido; pninuipne., (Voixou quasi adescoberto a r.ua iriãgreza extraordi-naJ-la. Paiiecia quo ontro a. pelle o aca.-iiQ não tinha a mais iiisignifi-cante fibra.

O coração de Vicente achara-sehorriyelniente comprimido, o" o con-do- Juliano, que assoviáya um tre-cho de opera it.Viana, murmuroupoufo de..;ois; dns-iiimln o casaco:

—Temos também o tal R*a}'nie_.Aquella plij-sicinoiiiia- impressionou-me a primeira vez qua a vi, e. a pri-niaira imptesí-ão ê sempre-a> melhor.A pequena me servirá para; ambos.Abrir-me-hu as portas da casa der seupai, o contar-me-hm a historia- dbsc-a irmão adoptiyo/..... Tara ropre--cnt-t-. no; convento, o papel de mi-nha irmã, não preciso de cabello.r.jlo conlrariii. A louca adaptar-se-i.i melhor ú caboçiu.

l'al:iva em voz tão baixa- que Vi-cente apanhava aqui e ali alguma- pa-lavra, mas o sentido geral, das plira-ses era para elle verdadeiro eni-gma.

O corde tirau. agilmanti». o collete.as calças e a:s- bota«;. o. substituiu-aspelas chinelas e pelo fato do ve-lho.

Tinha a mesma estatura do cada-ver; e a sua força physica escondia-so debaixo de uma ailparecia1 de-mui-ta fraqueza.

Quando acabou o: vestuário, pos-tou-se defronte do espelho, naquellaattitude curvada e jovial que o velhotomava nas suas horas de chocai1-rlep.

Vicente seguia-lhe todbs: os movi-mento3 com sincera admiração, epensava:—O artificio lia de produzir todoo resultado.' Até eu, talvez, me en-ganasse; O ni:iUllto« moKou>-ss. napelle db velho. E' uma obra pri-ma.

Esta era- também a opinião' clfl' .Tu-liano, porque onvlou: um: beijo dè« fe-licitação" á imagem que via no espo-lho.

Este gesto infantil coudunava*-seRrailietti com os costumes do morto,que aos lábio.-: db architecto assomouum. sorriso, ao- passo qlts profuhtloavrefèchiiento lhe percorria as velas.

Xão- ha- nadtt qr.e po-jsa- exprimira hafíiiliiíi zoiiibaria deste camavailiarricidti.

ü aü.assino imiliva a victima com

arte consiimmada. Apossara-se'-lhéide tudo: do« porte vacillante, do tro-.mor das; pernas; ila bondade umpouco felina e atô da pontinha mo-tejadora que poucas vezes o aban-donava.

Apossara-se-lhe de tudo, de tudo',irclusivainent. da voz, porque oconde falou; e Vicente procurou coma v:sta o cadáver para ver se a bacrt .sói lhe movia.. ^O nnndo Jiiliano disse:

—P.ons dlasy meus- queridos cor»deirlnhoi;! Cá o> hoiiiemisinnlio bon-alaisiif ainda vive! Que: re- parece, aint--:.-.ilo?... Olha.-doutor. Su so tenhor-.Mir.o e rete annos, ts é pre.TisO tra-varnios com todo o cUi.lUdb democatarrho, que me faz pTtUô.Or niuitomais velho... E-tiv noite bt-i de li-rar um partidãn com as dama». . .Ai! líniis pobr<*a thesouros; quu ridome perderem, hão do tor muit;i3 sau-¦.I.Vilc-.- minhas-.

E inioirompeu-se para accrescen-;lar com a sua voz rtitural:

—Sal Fánchctlo me embaraça.. A irapariga estinravn-o deveras, e uri- •gannr .làfPBsVoáa que assini ostimum,.ai coisa: muitv.sitíio difCicii.

': XXX

rm ita oÁ^AeTi-iuz-^-Ry*sol; apnarcceudo no horizonte,tingia de vermelho o cimo dat

oliamín6_« vizinhas do palácio. Bbzzo,qüándii e-fB" notarei actor.' o condo.l.uliar.o, ensaiando o papel mesmonos bastldoraSr pura se tornar bemsep-toc delle. sc collqc.ou dotrpnte; do¦jpelho para- dar o ultimo toque no

s«ju- disfarce;Xesta Qccaaião. nem id.a teve dé

dar. principio Cx. busca do thesouro.r_Va outro o seu plano, como j.á sa-Ijomua.

Dispunha de tempo, estava emíjim- casa. era o coronel Bbzzo Co-reiia* e como tal dispunha dc todos-

los di::eit.is posfsivais para reparar.u-an»_urinar e- até deitar a baixo-o seu t.alacio.

O pa: ricida não. procedia neste, ne-«.rocio seguiuib os capriohoa de súbitaiii.piraçàOa Puiilla. er.i e_.eeu.;ão, co-nicçiin-H). pe>_ principio, uma seriede estratégias d/i. hn, muito, concebi-ila:i e comlii.aadas.

Muitas. voKes, no pequeno qua.toqtio alugara- mi run Pie.pus, na ex-tremldado opposta da cidade, e qus' communicava coia a convento das

Irmãs da Cruz, muitas vezes, dize^mos, aliando recoliiia, depois de tervigiado como um iobo o palácioBozzo; se tinha :;c:U:ulo -defronte úoesjielho par;: multiplicar as' repeti-çõe;; do oxei-oicio que: acabamos defl..ver desempe'i!;ar.

Sabia, a fundo o seu. papel;Ko seu quarto de dormir da rua de

Piiipus, os quadros do piedade atuiu-dp.vani, porque a freira romana, doásóeoto austero, a madre Maria da,.Graça-, não p.ttdia estar cercada diaeslar.io-is. munçUtnas, mas havia cor-t.i íiri.iario, sempro cuidadosamente:firliai:;.), atuIh"ido de vestuários des-tina.los ao cexo masculino; onde ono?-«o amigo Itevrier teria encon-trailo, com inaudita surpresa, umareflucçâo do famoso quadro da ga-leria Illífl.

.V-mndre olaria da Graça consu-miá longas horas na contemplaçãodeste quadtQ que continha tres per-sonaguns: o. velho, o inaiicebo. .othC30.Ul'.Q.

(Continua.), t

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pelo fabricante Honorio do Prado,«<SU»pUUU na rua São Francisco Xavier, 417.

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A gentil senhorinha Dulce deAndrade, residente a rua Viscon-de de Itamaraty, 145, curou-se deum kisto cebaceo (Lobinho) do ta-manho de um ovo de garnizé, na

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6?, e 7? representações da adaptaçãodo drama lyrico em quatro ftetos, danotável opera de Carios Gomes

O GUARANYÊxito extraordinário.Bailados da opera pola distincta baila-

rina RUSSÜÍ.1NA.Montagem rigorosa da ípoca de 1.G00

Coros, coniparsaria o orchestra considera-velmeutc angmontada.

Este espectaculo representa para estacompanhia um esforçado tentameude arto,diguo de todo o apoio.

A seguir: «Podia sor peior» — Estréa deAbigail Maia.

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Em ensaios-REPOSTEIRO VERDE,do JULIO DANTAS. . -

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