1. cartapacio primera parte

8182019 1 Cartapacio Primera Parte

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Cartapacio de apuntes para una historiografiacutea delDerecho Constitucional boliviano

Primera parte - Presentacioacuten

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CARTAPACIO

DE APUNTES PARA UNA

HISTORIOgRAfiacuteA

DEl DERECHO CONSTITUCIONAl

BOlIVIANO Nordm 1

PRIMERA PARTE

PRESENTACIoacuteN

RUMBO Al

2025

BICENTENARIO DE lA INDEPENDENCIA)

SANTA CRUz DE lA SIERRA

ESTADO PlURINACIONAl DE BOlIVIA

MARzO 2 16





2

DIRECTOR DE LA INVESTIGACIOacuteN

Rauacutel E Condarco Zenteno

INVESTIGADORES Y CONSULTORES

Rene V Arzabe Soruco

Edgar Soliacutez Von Borries

INVESTIGADORES ESPECIALIZADOS

Armando Arturo Cruz Ruiz Vanesa D Arzabe Cabrera

Gaila Daphne Duraacuten Barriga

INVESTIGADORES PRINCIPIANTES

Daniel Arzabe Cabrera

Claudia C Vargas Farfaacuten

Fabiola Rivas Meacutendez

Edicioacuten electroacutenica - Fundacioacuten RAMA

Editado en marzo de 2016

Responsable de la edicioacuten Marco Antonio Limpias Eliacuteo

Derechos Reservados de la Fundacioacuten

Direccioacuten calle riacuteo Ubaiacute No 6 Barrio ldquoLas Palmasrdquo

Teleacutefono 3-3540559

Santa Cruz de la Sierra

Estado Plurinacional de Bolivia





3

EXHORDIO

Mi Sentildeor

Ayuacutedame a decir la verdad delante de los fuertes y a no decir mentiras para ganarme el aplauso de los deacutebiles

Si me das fortuna no me quites la razoacuten

Si me das eacutexito no me quites la humildad

Si me das humildad no me quites la dignidad

Ayuacutedame siempre a ver la otra cara de la medalla no me dejes inculpar detraicioacuten a los demaacutes por no pensar igual que yo

Enseacutentildeame a querer a la gente como a mi mismo

No me dejes caer en el orgullo si triunfo ni en la desesperacioacuten si fracaso

Maacutes bien recueacuterdame que el fracaso es la experiencia que precede al triunfo

Enseacutentildeame que perdonar es un signo de grandeza y que la venganza es unasentildeal de bajeza

Si me quitas el eacutexito deacutejame fuerzas para aprender del fracaso

Si yo ofendiera a la gente dame valor para disculparme y si la gente meofende dame valor para perdonar

Sentildeor hellip Si yo me olvido de ti nunca te olvides de miacute

Mohandas Karamchand Gandhi

ldquoEl Mahatmardquo







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PRESENTACIOacuteN

Cuando se nos invita a leer un texto relacionado con la Ciencia Juriacutedica dicha proposicioacuten n o nosgenera empatiacutea ya que generalmente se reflexiona en sentido de que es un conocimiento deintereacutes del especialista de quienes tienen relacioacuten con dicha rama del conocimiento yo del

ejercicio de ella Anecdoacuteticamente todos los diacuteas escuchamos leemos y vemos en las noticiaslas airadas reacciones de personas familias o grupos sociales por que a su criterio ldquo n o s e l e so t o r g a j u s t i c i a rdquo y en la mayoriacutea de los casos este hecho si nos resulta empaacutetico y hacecuerpo en nosotros convirtieacutendose en una forma de ldquo d e n u n c i a s o c i al rdquo Luego de ello vendraacutenlos ldquo j u i c i o s d e v a l o r rdquo contra quienes ejercen dicha profesioacuten ya sea como administradores de justicia asesoria praacutectica etc los cuales generalmente no son de lo mejor para luego llegar aconclusiones generalmente pesimistas y fatalistas

Sin embargo resulta importante aclarar que aquello sucede con quienes hemos pasado maacutes allaacutede la juventud en el siglo pasado Los ya nacidos en el presente siglo XXI o a fines del anteriortienen una percepcioacuten ya diferente por lo que detallan los especialistas en la educacioacuten desde lacomunicacioacuten ldquodeso r denam i en to d e l o s saber es y l o s cam b i o s en l o s mo dos de na r r a r es taacutenp r odu c i endo u n fu er t e est a l l i d o d e l o s mo l d es esco l a r es de l a sens i b i l i d ad l a r ef l ex i v i d ad y l ac r ea t i v i d ad co l o cand o en u n l uga r est r a teacuteg i co e l ensancha m i en to d e l o s modos de sen t i r y depensa r asiacute como l a a r t i c u l a c i oacuten en t r e l oacuteg i ca e i n t u i c i oacuten rdquo ( ) que no necesariamente es positiva como alude dicho acadeacutemico en relacioacuten al Derecho por lo reflexionado anteriormenteldquo a h o n d aacutend o s e l a f a l t a d e em pa t iacutea d e l o s m i sm o s c o n l a Ci e n c i a J u riacuted i c a s i n o u n a t o t a li n d i f e r e n c i a rdquo generando por otra parte un criterio de que optar por dicha profesioacuten porquienes se interesen en la misma es una forma de enriquecerse raacutepidamente quedandorelegada la eacutetica que deberiacutea primar en dicho labor por que es un oficio que ante todom a n ip u l a la n o r m a a favor de los poderosos o adinerados en siacutentesis los abogados sonnecesarios como i n s t r u m e n t o s p a r a l a c o n s o l id a c i oacuten d e l a i l e g a l id a d y o i n j u s t i c i a

Bajo dichas apreciaciones el problema esta planteado iquestCuaacutel e s l a so l u c i oacuten Los especialistasplantearaacuten probablemente diversas propuestas de medidas para contribuir a la misma

Siendo que este trabajo esta dirigido a la sociedad boliviana acercaacutendonos a proponerreflexiones para que no se siga ahondando dichos problemas en la misma debemosnecesariamente reflexionar sobre iquestq u i e n e s som o s y iquesth a c i a d o n d e v am o s

El primer cuestionamiento resulta altamente complejo iquests om o s b o l i v i a n o s o antes que ello iquestp e r t e n e cem o s a u n a d e l a s 3 6 n a c i o n a l i d a d e s r e co n o c i d a s e n n u e s t r a Co n s t i t u c i oacuten ( ) y p r i m a n u e s t r a i d e n t i d a d p r i m a r i a a n t e s q u e l a n a c i o n a l sobre viniendo ante lasegunda pregunta otra iquestSom o s t a n p u r o s eacutet n i c am en t e p a r a p r o c l am a r e l l o o iquestDoacuten d eq u e d a n l o s i n t e r c u l t u r a l e s

Respeto a estos cuestionamientos es interesante observar que independientemente de lo

anterior en el lenguaje general siempre se antepone ldquo y o rdquo c om o ( i d en t i d a d d e p a r t a m e n t a lo r e g i o n a l ) y b o l i v i a n o relegaacutendose la nacionalidad a un segundo plano

En el contexto continental del que somos parte dicha identidad asimismo sigue siendo _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Tomado del artiacuteculo ldquo L a e d u c a c i oacute n d e s d e l a com u n i c a ci oacuten rdquo de Jesuacutes Martiacuten Barrero h t t p w w w g o o g l e co m b o u r l u r l = h t t p b i b li o t e ca f fh u h c u g e t P DF Je su s 2 5 2 0 M a r t i n 2 5 2 0 B ar b e r o - L a 2 5 2 0 e du c ac io n 2 5 2 0 d e sd e 2 5 2 0 l a 2 5 2 0 co m u n i ca c i o n 2 5 2 0 I I I 2 5 2 0 R ec on f ig u r a ci o n e s 2 5 2 0 co m u n i ca t iv a s 2 5 2 0 d e l 2 5 2 0 s ab e r 2 5 2 0 y 2 5 2 0 d e l 2 5 2 0 n a r ra r _ 1 3 7 4 p d f amp r ct = j amp f r m = 1 amp q = amp e s r c= s amp sa = U amp v e d = 0 a h U KE w j p w P KH y o v L A h X M d T4 K H U 0 I B e o Q Fg g Y M A Eamp s i g 2 = t p g k u I s h 0 D O Dx D r e Q p 2 w u g amp u s g = A FQ j CN Es Yb d P 7 H e 9 l w l K C Pn f _ j 7 z l y a K Rg ( A 1 )

( ) Que son 38 tomando en cuenta la afro boliviana y quienes solo se denominan bolivianos o interculturales





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cuestionada ldquoCom o h a d i cho S teven Shap i n so l em os acep ta r como v er dad c i en t iacutef i c a l o qu e enr ea l i d ad es el r esu l t a do d e un j u i c i o co l ec t i v o qu e est ab i l i z a un a a f i r m ac i oacuten y l a conv i e r t e en v er dad a pa r t i r de l c reacuted i t o qu e se o to r ga a l em i so r ( 7) Esta cons t r u cc i oacuten soc i a l de l a v er dad se basoacute en el s i g l o X V I I en un s i st em a d e con f i a n za soc i a l e i ndu dab l emen te en u n esquem a d epod er En e l s i g l o XX tend r iacuteam os qu e ag r ega r qu i zaacute los r eso r t es ( r edes acadeacutem icas m ed ios decomu n i cac i oacuten et c ) que hacen a a l gun os g ru pos m aacutes v i s i b l e s que a o t r o s y qu e con t r i b u yen a l

eacutexi t o o no d e una teo r iacutea d ada a pa r t i r de fac to r es qu e son a jenos a l a ve r ac i d ad i n t r iacutenseca d eeacutexi t o o no d e una teo r iacutea d ada a pa r t i r de fac to r es qu e son a jenos a l a ve r ac i d ad i n t r iacutenseca d el a m i sm a

En todo caso en l a s paacuteg i na s que s i guen m e p ro pon go som ete r a r ev i s i oacuten l a s n oc i ones ex i s t en t essob r e el su r g im ien to y d i fus ioacuten d el teacuter m in o A m eacuter ica L a t i n a helliprdquo ( )

Por lo que no debe extrantildearnos las controversias en nuestra regioacuten sobre iquestQuieacutenes somos iquestLatinoamericanos o iquestHispano americanos iquestCiudadanos del Nuevo Mundo o iquestIndianos iquestPanamericanos o iquestAmericanos iquestciudadanos del Abya Yala ( ) o iquestDescendientes de los Arawak finalmente pudiendo generalizarnos como plantea Alain Rouquieacute ldquoCiudadanos delextremo Occidenterdquo ( ) Lo evidente es que dichos cuestionamientos aparentemente no sedetendraacuten aunque en alguacuten momento se establezca nuestro genoma mitocondrial

Partiendo por ello de lo general a lo particular esta buacutesqueda de nuestros oriacutegenes esta ligada ala ontologiacutea (1 f F i l Pa r t e d e l a m et af iacutesi ca qu e t r a t a d el ser en gene ra l y d e su s p r op i edadest r a scenden ta l e s - RAE) o sea la d e l s e r e n c u a n t o s e r filosofiacutea primaria aristoteacutelicaperfeccionado como teacutermino en el siglo XVII por el filoacutesofo alemaacuten Christian Freiherr von Wolff oChristiano Wolfio ( 1 ) de quien si revisamos su biografiacutea y obra inicia su filosofiacutea calificada hoycomo racionalismo dogmaacutetico con sus obras Filosofiacutea racional o Loacutegica (1728) Filosofiacutea primera u Ontologiacutea (1730) Cosmologiacutea general (1731) Psicologiacutea (empiacuterica 1732 y racional 1734)Teologiacutea natural (1736-1737) y Filosofiacutea praacutectica (1738-1739 luego ampliada en Filosofiacutea moral o Eacutetica 1750-1753) para concluir antes de ampliar su uacuteltimo texto con sus tratados sobreDerecho natural (1748) y Derecho de gentes (1749)

Refiraacutemonos por un momento a este pensador olvidado en su estudio por bastante tiempoJoaquiacuten Mariacuten y Mendoza en su libro ldquoHistoria de derecho natural y de gentesrdquo ( ) describesu pensamiento y obra (paacutegs 29 y 30) que se recomienda revisarlo _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( 7) SHAPIN [1] pp 5-6

( ) De la investigacioacuten ldquo So b r e e l o r i g e n y d i f u s i oacuten d e l n o m b r e ldquo Am eacuter i c a L a t in a ( o u n a v a r i a c ioacute n h e t e r o d o x a e nt o r n o a l t e m a d e l a c o n s t r u c c i oacuten s o c i a l d e l a v e r d a d ) rdquo de Moacutenica Quijadah t t p d i g it a l c si c es b i t st r e a m 1 0 2 6 1 9 3 5 4 1 M o n i ca _ Q u ij a d a _ So b r e _ e l_ n o m b r e _ A m e r i c a _ La t in a 1 9 9 8 5 B 1 5 D p d f ( A 2 )

( ) Miguel Aacutengel Loacutepez Hernaacutendez en su obra ldquo En c u e n t r o s e n l o s s e n d e r o s d e A b y a Y a la rdquo en la parte final de lapaacutegina 4 refiere que Abya Yala es el nombre dado a Ameacuterica por el pueblo Kuna de Panamaacute y Colombia antes de la llegada deCristoacutebal Coloacuten y los europeos Literalmente significariacutea t i e r r a e n p l e n a m a d u r e z o t ie r r a d e s a n g r e v i t a l

La obra se la puede revisar enh t t p r e p o s it o r y u n m e d u b i t st r e a m h a n d l e 1 9 2 8 1 1 4 8 4 En c u e n t r o se n l o ss e n d er o s d eA b y a y a la p d f s e q u e n c e= 1 ( 4 6 8 4 )

( ) Alain Rouquieacute ldquo Am eacuter i c a L a t i n a I n t r o d u c c i oacute n a l e x t r em o O c c i d e n t e rdquo El libro puede ser analizado enh t t p w w w p r o g lo c od e u n a m m x s it e s p r o g lo c od e u n a m m x f i l e s R OU QU I C3 8 3 _ 2 0 A la in 2 0 A m C3 8 3 _ r i c a 2 0 L at in a 2 0 I n t r o d u c ci C3 8 3 _ n 2 0 a l 2 0 Ex t r e m o 2 0 O cc id e n t e p d f ( 4 5 9 7 )

( ) El texto se lo puede estudiar en h t tp e - a r ch i v o u c 3 m e s b i t s t r e am h a n d l e 1 0 0 1 6 2 2 0 7 9 h i s t o r ia _ m a r in _ h d 3 9 _ 2 0 1 5 p d f s e q u e n ce = 4 ( 3 7 6 1 ) _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Este artiacuteculo se integra en el proyecto PB96-0868 (DGES) Raza nacioacuten y pensamiento cientiacutefico en la construccioacuten de lasidentidades americanas en el traacutensito de siglo 1870-1930 Su origen se encuentra en una conferencia titulada Why LatinAmerica The dubious origins of an ambiguous concept que la autora impartioacute en la Universidad de Comell (USA) el 25 deabril de 1997 en una jomada sobre el tema The Invention of Latin America





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La posicioacuten racionalista de este intelectual en su eacutepoca no lo haraacute placentero a los ciacuterculosfilosoacuteficos del momento quedando registrado en los estudios de la Filosofiacutea de la religioacuten de lasiguiente manera

ldquo L a t e n d en c i a r a c i o n a l i st a s u b i oacute d e t o n o en Ch r i s t i a n W o l f f T er m i noacute ab so l u t i z a n d o l a r a zoacuten L ateo logiacutea na tu r a l n o se c i r cun sc r i biacutea a las p r uebas de la ex i s tenc i a de D ios s i no qu e ab a r cabatoda s l a s a f i r m ac i ones f i l o soacutef i c a s que se pud i er an hace r sob re D i o s Y l o m aacutes im po r t a n t e qu er iacuteaque todo l o qu e se t r a t a en l a t eo l ogiacutea n a tu r a l f u ese demos t r ado

La liacutenea de W o l f f f u e con t i n u ada p o r A G Bau m ga r t en qu e conc i be l a t eo l ogiacutea na tu r a l com oconoc im i en t o d e D i o s s i n ay uda de l a f e La r el i g i oacuten no d ebe ensentildear nad a qu e con t r ad i ga a l ar a zoacuten

E st o s y o t r o s fu e r o n c r ea n do un esp a c i o p r o p i o p a r a l a t eo l o giacutea na t u r a l L o g r a r o n eman c i p a r l ade l a t u t el a d e l a t eo l ogiacutea r eve l ada p er o t am b ieacuten cond ena r l a a un a m ue r t e segu r a La ej e cuc i oacutenco r r ioacute a ca r go d e Ka n t Creo su p r op ia teo r iacutea f i l osoacute f i ca sob r e la r el i g ioacuten p oco despueacutes f i l oso fiacutea del a r el i g i oacuten rdquo ( )

El Instituto de Derecho de la Academia de Ciencias de la URSS y Universidad del Estado de

Moscuacute en su libro ldquoHistoria de las ideas poliacuteticasrdquo ( ) al describir el pensamiento de Wolff yotros filoacutesofos de la eacutepoca nos refiere (paacuteg 133)

ldquoLas cosas m o r a l e s a d i f er enc i a d e l a s na t u r a l e s no ex i s t en d e po r siacute n i son pe r c i b i d a s po r l o s oacuter g a n os d e l os sen t i d os h u m an os s i n o qu e so n so l a m en t e d ef i n i c i o n es d e l a s co sa s n a t u r a l es(m od i ) En t r e l a s cosas mo r a l e s i n c l u y e l a f am i l i a l a c i ud ada niacutea e l de recho el Es tado e t c Lafu ent e de tod as e l la s es Di os y despueacutes el h om br erdquo

Haciendo hincapieacute en que esta posicioacuten ldquono es una realidad histoacuterica sino una cuestioacutenmetodoloacutegicardquo

Hoy que prima en el anaacutelisis filosoacutefico el ldquogiro linguumliacutesticordquo en esta forma de reflexionar cuyasbases sentoacute Ludwig Wittgenstein ( 2 ) tratando de dejar las categoriacuteas metafiacutesicas y analizar elpensamiento a traveacutes del lenguaje o valerse del lenguaje como meacutetodo de reflexioacuten filosoacutefica(superacioacuten de la metafiacutesica a partir del lenguaje) el profesor Tzung-Mou Wu en su estudioldquoChristian Wolff laquopersona moralisraquo y laquohomo moralisraquo Una relecturardquo (mal traducido ya que esldquouna reinterpretacioacutenrdquo ) publicada en GLOSSAE European Journal of Legal History 11 (2014) delInstitute for Social Political and Legal Studies (Valencia Spain) ( ) tratando de demostrarcomo detalla el resumen del texto (paacuteg 144)

ldquoUn a i n f lu y ent e op in ioacuten a cadeacutem ica d esde los antildeos 50 sost i ene que Chr is t ia n W ol f f acuntildeoacute elconcep to m ode rn o d e l a capac i d ad j u r iacuted i ca gener a l y l a pe r sona l i d ad j u r iacuted i ca con el t eacuter m in oldquo p er s on a m o r a l i srdquo en su I u s n a t u r a e ( 17 4 0 -174 8 ) y q u e f u e u n p r ec u r so r d el d e r e ch o m oder n o a l ape r sona l i d ad ju r iacuted i ca E l p r esen te a r tiacutecu lo cu es t i on a aq ue l l a op in ioacuten cond uc i endo u n an aacutel i s i s de lco r p us de tod as l a s ocu r r enc i a s de l a pa l ab r a ldquoper sonardquo en e l t r a t a do de ocho vo luacutemenes de W o l f f E l a r tiacutecu lo sos t i ene que tan to ldquope r sonardquo com o ldquope rsona m or a l i s rdquo en W o l f f d eben ser l eiacutedos a la lu zd e l A l l g eme i n e s L and r e c h t ( ALR ) p r u s i a n o c u y a i n t e n c i oacute n e r a p r o t e g e r u n a so c i e d a des tamen ta l rdquo

Acreditando que (paacuteg 147) _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Paacuteg 5 El trabajo se lo puede obtener en h t t p s f i l o t e cn o l og a f i l e sw o r d p r e ss c o m 2 0 1 1 0 6 f i l o so f ia - d e - l a - r e l i g i o n - i p d f ( 4 6 9 4 )

( ) El texto disponible en h t t p s j u l ia n m o n t e s f i l es w o r d p r es s c o m 2 0 1 1 0 3 h i st o r i a- d e - l as - id e as - p o l i t i c a s p d f ( 4 6 8 5 )

( ) El artiacuteculo enh t t p w w w a c ad e m i a e d u 9 9 2 4 2 2 2 Ch r i s t ia n _ W o l f f _ p e r s on a _ m o r a l i s_ y _ h o m o _ m o r a l i s_ u n a _ r e l ec t u r a _ Ch r i st i a n _ W o l f f _ p e rs o n a _ m o r a l is _ a n d _ h o m o _ m o r a l i s_ a _ r e i n t e r pr e t a t io n _ ( A 3 )





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ldquoAunqu e pe r s on a y per so n a m o r a l i s h a y a n apa r ec i d o en t ex t o s d e der ec h o na t u r a l d u r a n t e els i g l o XV I I W o l f f no evocoacute n i ngu no de am bos teacuter m in os a l p r i n c i p i o de su I u s na t u r ae de 1740rdquo

Menciona en su punto 35 al referirse a los ldquoUsos filosoacuteficosrdquo (paacuteg 147)

ldquoA l t r adu c i r l a p a l ab r a l a t i n a pe r sona en Per son en a l emaacuten W o l f f de f i n e en su M eacutetap hy s i que

a l l ema nd e (1719 ) y en su Psycho l og i e r a t i o nn el l e ( 1734 ) am bas pa l ab r a s com o un ser ldquoque esco n scien t e de siacuterdquo (95 ) ldquo q u e co n ser v a s u m em o r i a rdquo ( 96 ) y ldquose acue rda de habe r est ado en t a l o cua ls i t u a c i oacuten rdquo (97 ) En el t e x t o l a t i n o un a pe r sona t am b ieacuten es un ldquo i nd i v i d uo m o r a l rdquo ( 9 8 ) Se t r a t a enes t e caso de l a ceacuteleb re ldquoun i dad de l a conc i enc i a rdquo Po r o t r a pa r t e conv i ene no ta r que l a m em o r i ade l pa sado d i s t i n gue seguacuten el t ex t o a l emaacuten c i t a d o a l o s ser es hu m anos d e l o s an im a l e s Aqu el l o sldquosonrdquo pe r sonas m ien t r as qu e eacutestos no lo son en abso lu tordquo

Cabe aclarar sin embargo que maacutes allaacute de si Wolff fue precursor o no de la personalidad juriacutedica del Derecho moderno como detalla Joseacute Luiacutes Soberanes Fernaacutendez en su compendioldquoSobre el origen de las Declaraciones de Derechos Humanosrdquo ( ) la perfeccioacuten eacutetica primaraacute ensu pensamiento (partes tomadas de las paacutegs 139 a la 142)

ldquohellip Po r l o asen ta do an te r i o r m en t e podemos ca l i f i c a r a l a eacutet i ca w o l f f i a n a como f i n a l i s t a o

pe r fecc i on i s ta iquestEn qu eacutecons i s te el teacuter m in o ldquoper feccioacutenrdquo en l a ob r a de W o l f f En la con fo r m id adde l es t ado p r esen t e de l ser hu m ano con su pasado y con su fu t u r o seguacuten su p r op i a n a tu r a l e za ( 242 ) E l p r im er p r i n c i p i o m o r a l es p er f ec ci o n a r s e a uno m i sm o ( 243 ) H a z aque l l o q u e p r o c u r e t upe r f e cci oacuten per sona l y l a d e tu p r oacute j im o y ev i t a t odo compo r t am i en to qu e te a l ej e de es ta maacutex im a ldquoCom o l a n a tu r a l e za nos ob l i g a a hace r l o qu e conv i er t e a nuest r o es t ado en m aacutes pe r f e ct o y de j a raqu e l l o qu e nos vu e l ve maacutes im per fecto asiacute la s i gu i en t e r eg la ha z aque l l o qu e te hace a t i y a t ues t ado m aacutes per f ec t o y no haga s aque l l o qu e te vu el ve a t i y a tu es t ado m aacutes im pe r f e ct o es una r eg l ade l a na tu r a l e za rdquo ( 244 ) iquestCoacutemo log r a e l hom br e la pe r feccioacuten de su na tu r a l eza A t r aveacutes de lasacc i on es que es taacuten en con sona nc ia con la ley n a t u r a l La eacutet i ca de W o l f f ve r sa esenc ia lm en te sob r el a s acc i ones l i b r es Eacutes ta s p r oducen cam b i o s ta n t o en l a pa r t e fiacutes i ca de l hom b r e com o en l aesp i r i t u a l Si t a l e s cam b i o s son a r m oacuten i cos con l a na t u r a l e za d e l a s cosas y su r el a c i oacuten en t r e el l a sd i chos cam b i o s est a raacuten pe r f e cc i onan do a l agen t e que l a s rea l i z a en cam b i o s i se oponen or om pen el equ i l i b r i o d e l a esenc i a d e l a s cosas pueden ser ca l i f i c adas como m a l a s Lo bueno y om a l o m o r a l se de ter m i na en t onces de acue rdo con l a pe r f ecci oacuten o im pe r f e cc i oacuten q ue cada a cc i oacutenconc re t a p r o voca ldquoAque l l o que pe r f e cc i ona a nu es t r o es t ado t an t o i n t e r n o como ex ter no esbueno po r el con t r a r i o l o qu e hace a a m bos maacutes im pe r f e ct o s es m a l o rdquo ( 245 )

Es te p r i n c i p i o es vaacutel i d o mdashasegu r a W o l fmdash aun cuan do D i o s no ex i s t i e r a Es p r ec i sam en t e l a l e yna tu r a l que todo ho m b r e conoce g r a c i a s a su r a zoacuten l a qu e nos i nd i ca l o s deber es que debem osr ea l i z a r p a r a consegu i r l a p r op i a p er f ecci oacuten y l a de l o s demaacutes hom b r es D i cha s ob l i g a c i onest i e n en su r a zoacuten su f i c i en t e e n l a p r o p i a n a t u r a l e za h um ana ( 2 4 6 ) Nos exp l i c am os La na tu r a l e za _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( 9 5 ) ldquoDa man nun eine Person nennet ein Ding das sich bewust ist es sey eben dasjenige was vorher in diesem oder jenem Zustandegewesen rdquo Wolff C Vernuumlnfftige Gedancken von Gott der Welt und der Seele des Menschen auch allen Dingen uumlberhaupt Den Liebhabernder Wahrheit mitgetheilet 1747 sect 924 p 570 Igualmente conocido bajo el tiacutetulo corriente de Meacutetaphysique allemande la obra citada fechadaen 1719 y el editor G Olms reimprimioacute en la undeacutecima edicioacuten de 1751 en 1983

( 9 6 ) Persona dicitur ens quod memoriam sui conservat hoc est meminit se esse idem illud ens quod ante in hoc vel isto fuit statu Dicituretiam Individuum morale Wolff Psychologia ratio nalis Hildesheim 1994 (Frankfurt 1740) sect 741 p 660

(97 ) Ibiacuted

( 9 8 ) Ibiacuted

( ) Disponible en h t t p b i b l io j u r i d ic as u n a m m x l ib r o s l ib r o h t m l= 2 6 9 8 ( 4 6 9 7 )

( 2 4 2 ) Wolff C Ontologiacutea sect 503

( 2 4 3 ) Fraile G op cit nota 237 p 976

( 2 4 4 ) Eacutetica alemana Caacutep I

( 2 45 ) Ibidem sect 3






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t i ende a su b ien p r op i o es dec i r t i ene en siacute m ism a e l p r i n c i p i o i n t r iacutenseco necesa r i o e inm u t ab lede l a s ob l i g a c i ones que l a d i r i g en a su f i n Po r t an t o sus ob l i g a c i on es (247 ) no pueden serex t r iacutensecas si n o qu e se de r i v an de l a p r op i a na tu r a l e za y t i enen va l o r abso l u t o au n en e l caso del o s a teos ldquoCom o esta r eg l a mdashhaz e l b i en y ev i t a e l m a lmdash po r su coer c i oacuten es un a l ey y l a coe r c i oacutenv i ene de l a na tu r a l e za asiacute l a l e y de l a na tu r a l eza ha s i do f i j a d a po r l a n a tu r a l e za y tend r iacutea l ug a rd el m i smo m odo aun que lo s h omb r es n o t u v i er a n g obe r n a n t es que l e p u d i er a n o b l i g a r i n c l u so

t end r iacutea v i genc i a a un que n o ex i s t i e r a D i o s rdquo ( 2 4 8 ) A es ta s ob l i g a c i on es p r o ven i en t e s de l ana tu r a l e za y que el hom b r e pu ede conoce r r ef l e x i onan do sob r e el m un do y sob r e siacute m i smo seun en o t r a s l ey es l a s pos i t i v a s ya sean d i v i n a s o hum ana s M aacutes no po r est o d ej a d e tene r p l enava l i d e z l a l ey de l a n a tu r a l e za helliprdquo

Teniendo que el estudio del Ser y su esencia origen la realidad la mente la naturaleza lalibertad los cambios la relacioacuten entre los universales y particulares el deber ser etc seraacute el principio baacutesico para que interpretemos la realidad supuestos de los cuales siempre partimospara conocer y actuar implicando que

ldquoA todo d er echo co r r esponde un deber E l hom b r e es su j e t o t an t o de ob l i g a c i on es com o dede re chos Los p r im er os t i enen como acabam os de ve r un a p r eem i nenc i a sob r e l o s segun dos pu esla n a t u r a l eza hu m an a con s igu e su pe r feccioacuten a t r aveacutes de p r ecep tos o deber es Ademaacutes tod a ley

p r o v i e n e de una ob l i g a c i oacuten m o r a l ldquoNo e x i st e l ey a l g u n a que no ha y a s i d o p r ec ed i d a p o r u n aob l i ga c ioacuten m or a l en la cua l t i ene sus ra iacuteces y de la cua l f l u y erdquo ( 249 )

Se sentaban las bases de la Escuela filosoacutefica del idealismo alemaacuten en relacioacuten a lo que seraacute eltratamiento del ser

Transcurriraacute 200 antildeos para el surgimiento del pensamiento filosoacutefico de Emmanuel Leacutevinas ( 3 ) cuyo razonamiento fenomenoloacutegico rompe con la filosofiacutea occidental Consideramos que unasiacutentesis del mismo podemos apreciar en la presentacioacuten de su obra ldquoDifiacutecil libertadrdquo Detalla laeditorial

ldquoUn a de las ideas dom in an tes de l deba t e in te l ectu a l es qu e la eacutet i ca n o es cons t i t u t i va d e lacond i c ioacuten h um an a q ue la eacutet i ca se deduce de la on to l ogiacutea o d e la ep i s temo logiacutea Es ta c r eenc ia qu e

co n v i v e co n t o d o s lo s h o r r o r es o c u r r i d o s d u r a n t e el s i g l o XX l l evoacute a Emm anu el L e v i n a s af o rm u l a r s e l a s i g u i en t e p r eg u n t a iquestE l s u j et o a l c a n z a l a c o n d i c i oacuten h um ana an t es d e a sum i r l ar esponsab i l i d ad po r el o t r o hom b r e I sa i a h Ber l i n d i v i d i oacute a l o s pensado r es en e r i z o s -que sabenun a so la g r an cosa - y zo r r os - qu e saben m uch as cosas pequentildeas- No se t r a t a d e eleg i r en t r eer i zos y zo r r os per o en lo qu e a la v i da eacutet i ca r especta un o de los er i zos que tenemo s que escuch a res L ev in as Su gr an m ensa j e es eacuteste la eacutet ica es la pr im era f i loso f iacutea qu e no se fun da en la r azoacutens i n o en e l en c u e n t r o c a r a a ca r a c o n el o t r o y es t o im p l i c a u n a r es p on sa b i l i d a d i n f i n i t a h a c i a elo t r o rdquo ( )

Condensando su reflexioacuten tenemos que ldquoHay q ue c entrarse e n el ldquootrordquo y de c ir a lgo sob re eacutel pa rarom pe r e l predo min io d e lo m ismo y e l o lv ido de este Siend o q ue la sa l ida de l horror y d eso lac ioacuten de loimp ersona l es ce ntra rse en el ldquootrordquo (su rostro) siendo c entra l la responsab i lida d hac ia el ldquootrordquo Siemp rehay que c onside rar la repe rc usioacuten de la a c c ioacuten que uno rea l iza ya que ac tuar com o s i uno estuv ie ra

solo y los ldquootrosrdquo solo e xist ieran p ara rec ib i r la ac c ioacuten p rop ia sup one ejerce r vio lenc ia sobre e l losrdquo

En este interesante anaacutelisis que buscan una salida del ser el estudio del humanismo del otro yla culminacioacuten de su pensar en la propuesta de una eacutetica sin ontologiacutea Una filosofiacuteacontemporaacutenea que piensa el ser en su relacioacuten con el hombre un camino que conduce a la _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( 2 47 ) Wolff define la obligacioacuten como aquello que pone a un sujeto en relacioacuten con un motivo de accioacuten del querer o no querer

( 2 4 8 ) Iacutedem

( 2 4 9 ) Wolff C Ius naturae methodo scientifico pertractatum libro I Caacutep I sect 26

( ) h t t p s w w w l a cen t r a l com b o o k i d = 9 7 8 9 8 7 2 18 9 7 0 9





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primaciacutea de la eacutetica sobre la ontologiacutea ya que la neutralidad del ser se quiebra en la relacioacutencon el otro en la apertura al bien y al infinito-la dialeacutectica de la relacioacuten con el ldquootrordquo - buscando finalmente la comunidad del yo-tuacute que es un cara a cara una relacioacuten sin mediacioacutenUna relacioacuten con el otro que es asimeacutetrica abriraacute al yo la posibilidad de superar elencadenamiento al ser y a siacute mismo

Encontramos en este idealista una raciocinio penetrante ldquola guerra es una de las dimensionesdel concepto de totalidad que domina toda la filosofiacutea occidental y tiene el mismo resultado laalienacioacuten de los hombresrdquo

Entendiendo dicha ldquoguerrardquo como la confrontacioacuten cotidiana del humano contra su congeacuteneresugiere ndasha nuestro entender- una salida que transita por que la moral no este fundada en lapoliacutetica analizar el infinito a traveacutes del pensamiento exterior que nuestra protesta defienda lasubjetividad tratando de lograr una paz mesiaacutenica lo que permitiraacute la interrupcioacuten de dichaldquoguerrardquo ya que si recibimos al lsquootrordquo hospitalariamente habremos roto la totalidad

Allende de como se lo interprete o comente su pensamiento seraacute la base para la creacioacuten deuna Filosofiacutea Latinoamericana base ontoloacutegica donde primaraacute la eacutetica

Sobre esta batalla por que se reconozca esta filosofiacutea revisemos los comentarios de Juan JoseacuteBautista S en su artiacuteculo ldquoiquestQue significa pensar desde Ameacuterica Latinardquo ( ) en el puntoreferente a la ldquoPrimera dificultadrdquo (paacuteg 3)

ldquoAsiacute es qu e com o n i H egel n i H e idegger n i R i coeu r n i n i n guacuten o t r o f i l oacuteso fo eu r opeo teniacuteaca tego r iacuteas pa r a pensa r un a r ea l i d ad com o eacutesta y Lev i na s siacute en ton ces Du ssel i nco r po r ac a t e g o r i a lm en t e ( 4 ) a L ev i n as en l a cons t r u cc i oacuten d e su p r im er a eacutet i ca Sol o en tonces y po r p r im er avez Dussel puede si s t em aacutet i cam en t e pasa r ca tego r i a lm en t e del p ensam i en to on t o l oacuteg i co a l o que enese en t on ces l l am o ldquom eta f iacutes ica ( 5) de la a l t er i d ad rdquo Esto es cuan do escr i be desde el 71 ha s ta el 75los c i n co vo l uacutem enes de ldquoLa eacutet i ca de la l i be ra c ioacuten La t i n oam er i ca na rdquo ( 6 ) el l a no se pu ede en t ende r _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Se lo puede revisar en h t t p w w w af y l or g q u e s ig n i f ic a p en s a r p d f ( A 4 )

( 4 ) La categoriacutea ldquopensar categorialrdquo de origen zemelmaniano alude a aquella intencioacuten episteacutemico-teoacuterica que no se limita acopiar categoriacuteas o conceptos sino que intenta hacer una incorporacioacuten problematizadora y resemantizante en un corpuscategorial nuevo esto es que porque la realidad pensada con la anterior categoriacutea no es la misma por ello es que la intencioacutenepisteacutemica deviene inevitablemente en una transformacioacuten del contenido anterior del concepto o la categoriacutea para que el nuevocontenido del concepto o categoriacutea sea pertinente a la realidad tematizada Pero el problema en uacuteltima instancia no es tantoconstruir nuevos conceptos y nuevas categoriacuteas de anaacutelisis sino nuevos ldquomarcosrdquo categoriales desde donde tenga sentido el usode estos nuevos conceptos y categoriacuteas por eso el problema epistemoloacutegico es mucho maacutes complejo que proponer nuevosconceptos o nuevas palabritas Esto es cuando alguien como Dussel hace un uso episteacutemico de una categoriacutea que proviene deotro marco categorial de otra teoriacutea o autor como el caso de Levinas es inevitable que la realidad pensada cuestione el anteriorcontenido de la categoriacutea y para que eacutesta tenga un uso con sentido se le deacute un nuevo contenido que es lo que pasa con DusselDicho de otro modo quien no tiene idea de coacutemo se construye el pensamiento cientiacutefico o filosoacutefico siempre va a descalificar alpensador porque interpreta mal el sentido o contenido original de tal o cual categoriacutea Y desgraciadamente esto es lo que amenudo ha pasado con los lectores de Dussel que siempre lo han cuestionado porque interpreta ldquomalrdquo a los autores Unpensador no aspira a interpretar bien o mal a los autores o las teoriacuteas su problema es pensar la realidad y a lo que aspira es a

construir contenidos nuevos de conceptos o categoriacuteas que permitan entender bien lo que pasa con la realidad actual y presenteo con aquellas dimensiones de la realidad que aparecen invisibles ante otros marcos categoriales Y a partir de ella recieacuten tienesentido el diaacutelogo con los autores

( 5 ) Metafiacutesica como un maacutes allaacute de la ontologiacutea ficisisante de la modernidad y por ello alteridad como momento maacutes allaacutede la mismidad de la ontologiacutea europeo-occidental Esto es el otro en Dussel ya no era el otro de Levinas ya no podiacutea serloporque Dussel ya no estaacute pensando en el ldquocontenidordquo de la otredad levinasiana sino en la latinoamericana en primera instanciaporque ella apareciacutea como el maacutes allaacute de la europeidad occidental latino germaacutenica Y ahora seraacute la otredad maacutes allaacute del heleno-euro-americano-centrismo que ya no es solo Latinoameacuterica sino toda la periferia o sea todo tercer mundo es decir el 80 de lahumanidad

( 6 ) Dussel Enrique Para una eacutetica de la liberacioacuten latinoamericana Tomos I y II Ed Siglo XXI Buenos Aires 1973 TomoIII Ed Edicol Meacutexico 1977 Tomos IV y V Ed USTA Bogotaacute 1980







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(12) Soacute l o cuando ha hecho es ta f undamen ta c i oacuten ca tego r i a l de desmon ta j e de l l engua j eon to loacuteg i co en ton ces t i ene sen t i d o to do la tem aacutet i ca qu e desa r r o l l a a pa r t i r de l seacutept im o capiacutetu lo d e lt e r ce r vo l u m en como er oacute t i c a pedagoacuteg i ca po liacutet i c a e h i s toacute r i c a l a t i n oa m er i cana srdquo

Maacutes allaacute de las siguientes aclaraciones sobre las dificultades que tuvo Enrique Dussel ( 3 ) ( ) enla creacioacuten de la Filosofiacutea de la Liberacioacuten ndashse sugiere revisar el artiacuteculo- la motivacioacuten para que

Bautista escribiese este texto es la que detalla al inicio (paacuteg 1)

ldquo S i n em ba r go d a l a casua l i d ad que a f i n es del 20 04 Ca r l o s Beo r l e gu i u n f i l oacute so f o espantildeo l o seaeu r o p eo a ca b a de pub l i c a r o t r o en o r m e li b r o d e ca s i 9 0 0 paacuteg i n a s t i t u l a d o H i st o r i a d elp en s am i en t o f i l o soacutef i c o l a t i n o am er i c a n o ( 2) donde el au to r hace un r epaso de todo e l pensam i en t ol a t i noa m er i cano desde poco an tes de la con qu i s ta h as ta n ues t r os diacuteas (o sea qu e ha biacutea ex i s t i d opensam ien t o y f i l oso fiacutea la t i noa m er i can as ) don de m u es t r a n o so lo qu e eacuteste s iem pr e ex i s t i oacute si n o suespec i f i c i d ad y has ta sus d i f i c u l t a d es a l a ho r a de tema t i z a r l o

Seguacuten Beor l egu i despueacutes de m uch os s ig l os d e p r ob l emaacutet i co su r g im ien t o y d i scus ioacuten l a f i l oso fiacuteala t i noa m er i cana r ecieacuten encuen t r a en la f i l oso fiacutea de la l i be ra c ioacuten un apo r te o r i g i n a l a l a f i l oso fiacuteaun i ve r sa l No po r casua l i d ad l e ded i ca mu chas paacuteg i n as a esta co r r i e n t e y en especi a l a l a ob r a deEnr i qu e Du sse l -seguacuten B eor l egu i - e l maacutexim o expon en te de es ta co r r i en t e A p esa r de la s im pa t iacutea

l a pe rcepc ioacuten qu e t i ene de la ob r a d e Du sse l no es de la m aacutes apr op i ad a iquestpo r queacute Da la casua l i da dque m uchos c i en t i s t a s soc i a l e s y f i l oacute so f o s l a t i n oam er i canos que a l gun a vez conoc i er on a l go de l aobr a de D u sse l cr een qu e su f i lo so fiacutea n o es tod av iacutea F i l oso fiacutea o t r os p ien san qu e es m aacutes id eo lo giacuteapo l iacutet i ca de la deacutecada d e l 70 y 80 en cam b io o t r os p iensan qu e es e l i n t en to f r us t r ad o de un teoacutelog opo r hace r f i l o so fiacutea l o s maacutes un com en ta r i o a l a f i l o so fiacutea eu r opea y no r t eam er i cana y o t r o s un r e- f r i t o d e m uchos au t o r es l a t i n oam er i canos y eu r opeos a l go asiacute como u n com en t a r i s t a o l ec t o r pa r a demos t r a r que se es taacute en t er ado d e l o uacutel t i m o pub l i c ado y que en uacutel t im a i n st a nc i a n o d i cen a da nue vo rdquo

Respecto a la criacutetica precedente y remontaacutendonos a dicho autor y su obra ndashldquoHistoria del pensamiento filosoacutefico latinoamericano Una buacutesqueda incesante de la identidadrdquo ( ) de CarlosBeorlegui- transcribamos la parte aludida que generoacute la poleacutemica (paacutegs 803 y 804)

ldquoEn es te nu evo y uacute l t im o capiacutetu lo v am os a p r esen t a r de fo r m a s in teacutet i ca un a v i s ioacuten pa no r aacutem ica d el a s p r i n c i pa l e s t endenc i a s f i l o soacutef i c a s que su r gen en el aacutem b i t o cu l t u r a l l a t i n oam er i cano a l o l a r gode la s dos uacutel t im as deacutecadas d e l s X X En t odos lo s capiacutetu los an te r i o r es he p r esta do a tenc ioacutenespec i a l a co r r i e n t e s y au t o r es s i t u ado s en l a liacutenea que hemos denom i na do am er i can i s t a _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(Viene de la paacutegina anterior )

problemaacutetica propia en la que se debatiacutea y se debate auacuten Latinoameacuterica y para ello no bastaba con mirar soacutelo haciaLatinoameacuterica sino que haciacutea falta trascender el pensamiento y filosofiacuteas europeas (de ahiacute el largo diaacutelogo con esta tradicioacuten)porque en ese marco categorial se escondiacutea y se ocultaba aquello que justificaba el por queacute de nuestra opresioacuten Dicho de otromodo para entender la especificidad de nuestros problemas habiacutea que de-struir (o sea des-montar des-armar paso a pasoloacutegico-conceptualmente) el marco categorial moderno y construir otro marco categorial laquodesderaquo el que se pudiese pensar conrigor nuestros problemas en primera instancia y luego tercer mundo y finalmente la modernidad en su conjunto para remataren otra visioacuten de la historia de la humanidad laquodesderaquo la perspectiva de los oprimidos y negados de todos los sistemastotalizantes

(12)Dussel Enrique Para una eacutetica de la liberacioacuten latinoamericana Ed Siglo XXI Buenos Aires 1973 paacuteg 162 Esta

primera obra fundamental de Dussel nace como un proyecto laquoeacutetico de liberacioacutenraquo y en Meacutexico se transforma en una filosofiacutea dela liberacioacuten (Cfr Dussel Enrique Filosofiacutea de la liberacioacuten Ed Edicol Meacutexico1977) Pero a partir de 1992 que es cuandodecide volver a fundamentar su pensamiento discutimos mucho acerca de si este pensamiento de la liberacioacuten debiacutea ser unaeacutetica o filosofiacutea La transformacioacuten conceptual del contenido de la categoriacutea eacutetica ya habiacutea empezado en su obra solo fuecuestioacuten de desarrollarla Desde ese entonces la postura es eacutetica-criacutetica pero no es una eacutetica ontoloacutegica (descriptiva) que trate delas morales sino una eacutetica trans-ontoloacutegica que cuestiona justamente el fundamento ontoloacutegico de la filosofiacutea moderna desdemaacutes allaacute de la modernidad euro-heleno-ceacutentrica

( ) Se sugiere respecto a la biografiacutea de este filoacutesofo leer el artiacuteculo ldquoBibliografiacutea de Enrique Dusselrdquo h t t p w w w i f i l o r g d u s se l t e x t os b 0 7 1 5 p p 6 1 7 - 68 7 p d f ( A 5 )

El lector que desee conocer o revisar las diferentes obras de este pensador puede encontrar varias de ellas en la siguientepaacutegina Web h t t p s l at i n o am e r i ca n o s w o r d p r e s sc o m 2 0 0 8 0 1 2 4 a n t o lo g i a -e le c t r o n ic a - d e- e n r i q u e- d u s s e l





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em pentildeados en f i l o so f a r desde su p r op i a c i r cuns t an c i a es t o es desde l a p r egun ta po r l a i den t i d a dde l o l a t i n oa m er i cano y po r l a s cond i c i o nes que neces i t a t ener e l pensam i en to f i l o soacutef i c o pa r ap o de r c o n s i d er a d o como l a t i n o am er i c a n o Per o n o hemos de sa t e n d i d o a o t r a s c or r i en t es d epensam ien t o que cu l t i va n la f i l o so fiacutea desde un con cep to m aacutes un i v er sa l i s ta o asu n t i vo A es tal im i t a c i oacuten de nu est r a expos i c i oacuten se sum a en es te capiacutetu l o f i n a l el h echo d e ha l l a r nos conpensado r es v i v o s en u nos casos en p l ena p r odu cci oacuten i n t el ec t ua l y po r t an t o con un pensam i en t o

t oda viacutea a b i e r t o y en o t r o s casos con i n su f i c i en t e d i st an c i a h i s toacute r i c a e i n su f i c i e n t e conoc im i en t ode l pensam i en to de l o s au t o r es maacutes joacutevenes com o pa r a pod er da r cuen t a d e toda s l a s novedades oesp er a n z a s q ue apun t a n en el h o r i zo n t e l a t i n o am er i c a n o rdquo (Sub r a y a d o nu est r o )

La parte de la estrofa -subrayada por nosotros- de este profesor espantildeol de antropologiacuteafilosoacutefica y de historia de la filosofiacutea espantildeola en la Universidad de Deusto no la consideramostan despectiva como lo toma Bautista asiacute como tampoco la que se encuentra luego de lasiguiente estrofa (paacuteg 804)

Ser iacutea i n t er m i na b l e hacer r ef er enc i a a t odas l a s co r r i e n t e s de pensam i en t o qu e se cu l t i v an en es tem om ent o en los d i ver sos pa iacuteses de la A meacuter ica H isp an a asiacute com o a sus au to r es m aacutes sig n i f i ca t i v os

En capiacutetu l o s an t er i o r es h i c im os re f er enc i a a l hecho d e que son m ay o r iacutea l o s f i l oacute so f o s que op tan po r

un a v i s i oacuten un i ve r sa l y asun t i v a d e l a f i l o so fiacutea adsc r i t o s cada u no d e el l o s a un a co r r i e n t e oescue l a de l a f i l o so fiacutea p r edom i na n t e en Eu r opa o en l o s Estad os Un i dos Podemos dec i r que dadala laquonor m a l i da draquo de l cu l t i vo de la f i l o so fiacutea en la s un i v e rs i da des maacutes im por ta n t es deLa t i noa meacuter ica deb id o a l cada vez m aacutes faacutec i l a cceso de la p r odu cc ioacuten esc r i t a en cu a l qu ie r p a r te de lm un do asiacute como a l a est an c i a de m uchos p r o f e so r es l a t i n oam er i canos en l a s p r i n c i pa l e sun i ve r s i da des de l m un do p a r a r ea l i za r es t ud i o s de postg r ado o d e espec i a l i z a c i oacuten l a s liacuteneasf i l o soacutef i c a s que p redom i na n en L a t i n oam eacuter i ca son l a s m i smas qu e en Eu r opa y l o s Estado s Un i d osAsiacute la f i l oso fiacutea a na liacutet i ca y de l l engu a j e con su g i r o p r agm aacutet i co l a r ac i on a l i dad d i a loacuteg i ca l ahe rm eneacuteut i ca l o s es t r u t u c t u r a l i sm os y pos t - es t r u cu t u r a l i sm os l o s ma r x i smos r enov ados et c seen cuen t r an p r esen t es y v i vo s en los d i fe ren t es pa iacuteses la t i noa m er i cano s Ser iacutea u n t r aba jo s i n f i n po r t an t o de tene r se en enum er a r am p l i a m en t e l a i n c i denc i a de es ta s escue l a s en e l cam pol a t i n oam er i cano y en l o s au t o r es maacutes si gn i f i c a t i v o s Soacutel o vam os a detene rn os en a l gun os quecons i der am os espec i a lm en t e s i gn i f i c a t i v o s ( Sub r a y a d o nuest r o )

Siendo una realidad que los Latinoamericanos ndashcomo detallamos anteriormente- nosencontramos en una busca de identidad requiriendo para ello remontarnos al estudioontoloacutegico como es evidente que nuestros intelectuales se encuentran divididos en diferentescorrientes filosoacuteficas y de pensamiento e ideas poliacuteticas (en las cuales tampoco hemos creadonada nuevo a criterio nuestro maacutes que forjar adecuaciones de las mismas a nuestra realidad olo que pretendemos de la misma) realidad que hace excesiva la criacutetica en nuestra visioacuten

Para la Ciencia del Derecho la anterior situacioacuten genera en la misma un conflicto por cuatrofactores esenciales e importantes

- iquestCuaacutel es e l se r y e l d e b e r s e r d e l o s c i u d a d a n o s

- iquestCoacutem o d e b e i n t e r p r e t a r s e l a l e g i s l a c i oacuten q u e e s t a v i g e n t e

- iquestQ ueacutele g i s l a c i oacuten e s la q u e se d e b e im p l em en t a r

- iquestCoacutem o s e e n t i e n d e o e n t e n d e r aacute l a j u s t i c ia b a j o d i c h o s p a r aacutem e t r o s

Boaventura de Sousa Santos en su vademeacutecum ldquoDerecho y emancipacioacutenrdquo ( ) menciona (paacutegs41 y 42)

ldquoA m i j u i c i o l a p r esen t a c i oacuten de a f i r m ac i ones no r m a t i v a s como a f i r m ac i ones c i en t iacutef i c a s y l a _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Se sugiere la lectura del texto disponible en h t t p e s s c r i b d c o m d o c 2 8 2 2 6 6 9 0 3 D e r e ch o - y - E m a n c ip a c io n - B o a v e n t u r a - d e - S o u s a - S a n t o s ( 3 8 5 5 )





14

p r esen ta c ioacuten de a f i r m ac ion es c ien tiacutef i cas com o a f i r m ac ion es no r m a t i va s es a l go endeacutem ico a lp a r a d i gm a d e la m o d er n i d a d

Y en e fec to l a i dea de que el de r echo com o no r m a deba se r t am b ieacuten d erecho com o c ienc i a t i eneu n a f u er t e t r a d i c i oacuten e n e l p en sam i en t o so c i a l m oder n o t r a d i c i oacuten q u e se r em on t a a l m eno s aG i am ba t t i s t a V i c o

En 1725 V i co esc r i b i oacute en Sc ienza Nu ova a l con t r as ta r f i l oso fiacutea y de r echo

La filosofiacutea considera al hombre como debe ser y por lo tanto soacutelo puede ser deutilidad a muy pocos a quienes desean vivir en la Repuacuteblica de Platoacuten y noquieren regresar a las ruinas de Roacutemulo La legislacioacuten considera al hombre comoes para que sea de utilidad en la sociedad humana (1961 20)

E l m i sm o i dea l de c rea r u n o r den soc i a l basado en l a c i enc i a es t o es un o r den soc i a l en el cua l l o sm an da to s d e l a l e y son em an ac i ones de ha l l a zgos ci en tiacutef i c o s sob r e el com po r t a m i en to soc i a l o cu p a un l u g a r p r ed om i n a n t e en e l p en sam i e n t o s o ci a l d e l o s s i g l os XV I I I y X IX d es d eM on t esqu i eu a Sa i n t -Sim on desde Ben t ham a Com t e desde Becca r i a a L om b r osordquo

Detalla en otro apartado (paacuteg 74)

ldquoE l con t r a t o soc i a l mdashcon su c r i t e r i o de i n c l u s i oacuten y exc l u s i oacuten y sus p r i n c i p i o s me ta con t r a c t ua l e smdashha p r es i d i do l a o r gan i za c i oacuten d e l a v i da econoacutem i ca po liacutet i c a y cu l t u r a l de l a s soc i edad es mode rn as Du r an te los uacutel t im os ve in te antildeos este pa r ad igm a soc ia l po liacutet i co y cu l t u r a l h a esta doexpe r i m en t an do un pe riacuteodo d e g r an t u r bu l enc i a q ue a fec t a n o so l o a sus d i sposi t i v o s ope ra t i v o s s i n o t am b ieacuten a sus p r esupu esto s En e fec t o l a t u r bu l enc i a es de ta l i n t ens i dad que ha p r odu c i doun a au teacutent i ca c r i s i s de l con t r a t o soc ia l Sem e jan te c r i s i s es uno de los r asgos maacutes d i s t i n t i vos de lat r an s i c i oacuten pa r ad i g m aacutet i ca rdquo

Que es evidente planteando que

ldquoSe neces i t a u na nu eva p o liacutet i c a d e de re chos un en foqu e actu a l d e l a t a r ea de o to r ga r pode r a l a sc l a ses popu l a r es y a l a s coa l i c i o nes popu l a r es en sus l u chas hac i a l a consecuc i oacuten de so l u c i on es

em an c i pa t o r i a s m aacutes a l laacute de l a m ode rn i dad occi den ta l y de l cap i t a l i sm o g l oba l Se neces i t a un anu eva a r q u i t ec t u r a d e der ec h o s h um ano s ba sa da en un nu evo f u n d am en t o y c o n una nu eva

j u st i f i ca c i oacuten (paacuteg 176 ) rdquo

Y refirieacutendose al Oacutergano Judicial menciona

ldquoDepend e de modo deci s i v o de o t r o s f a c t o r es y en espec i a l d e l o s t r es si gu i en t e s de l n i ve l dedesa r r o l l o de l paiacutes y po r l o t an to de la p os i c ioacuten qu e este ocupa en el s i s tema y la econom iacuteam un d i a l de l a cu l t u r a j u r iacuted i ca do m i na n t e en t eacuter m in os de l o s g ra nd es si s t emas o fam i l i a s de lde r e cho en que l o s comp a r a t i st a acos t um b r an a d i v i d i r el m un do de l p r o ceso po liacutet i c o po r m ed i ode l cua l esa cu l t u r a j u r iacuted i ca se ha i n s t a l ad o y se ha desa r r o l l a do (desa r r o l l o o r gaacuten i co adopc i oacutenvo l un ta r i a de m ode los ex te r nos co lon i zac ioacuten etceacutete r a ) ( paacuteg 193 ) rdquo

Sousa en sus obras trata que se comprenda la necesidad de una ldquoconcepcioacuten intercultural de losDerechos Humanosrdquo ( ) y de acuerdo a esta su teoriacutea en relacioacuten al Derecho en el texto ldquoLasepistemologiacuteas del Surrdquo ( ) en su anaacutelisis titulado ldquoMaacutes allaacute del pensamiento abismal de lasliacuteneas globales a una ecologiacutea de saberesrdquo menciona (paacutegs 23 y 24)

ldquoE l conoc im i en t o m ode rn o y e l der echo m ode rn o r ep r esen t an l a s maacutes consuma dasm an i f e st a c i on es de l pensam i en t o ab i sm a l Am bos dan cuen ta de l a s dos m ay o r es liacuteneas g l oba l e s _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Revisar el texto ldquoDescolonizar el saber reinventar el poderrdquo h t t p w w w r e be l i on o r g d o cs 2 0 0 3 7 4 p d f( 1 4 4 7 )

( ) La obra se la puede revisar en h t t p w w w b o a v e n t u r a d e so u s a sa n t o s p t m e d ia I N T R O DU CCI O N _ B S Sp d f ( 1 6 1 6 )





15

de l t i empo mode rno l a s cua l e s aunque sean d i f e r en t e s y ope ren d i f e r enc i adamen te sonm u t uam en t e i n t e r d epend i en t e s Cada u na de el l a s cr ea u n subs i s t em a d e d i s t i n c i ones v i si b l e s ei n v i s i b l e s de ta l m odo qu e l a s i n v i s i b l e s se conv i e r t e n en el f un dam en t o de l a s v i s i b l es En e lcam po de l conoc im i en t o el pensam i en to ab i sm a l cons i s t e en concede r a l a c i enc i a m ode rn a e lm onopo l i o d e l a d i st i n c i oacute n un i v er sa l e n t r e l o v er d a d e r o y l o f a l s o en det r im en t o d e do s c u er p o sa l te r na t i vos de conoc im ien t o l a f i l oso fiacutea y la t eo log iacutea E l ca r aacutecte r exc l us i v i s ta d e es te m onop o l i o

se encuen t r a en el cen t r o de l a s d i spu t a s ep i s t emo loacuteg i ca s mod er nas en t r e fo r m as de ve rda dc ien t iacutef i cas y n o c ien t iacutef i cas Puesto que la va l i d ez un i v e rsa l d e un a v er dad c ien tiacutef i ca es obv i am en tes i em p r e m uy r el a t i v a dado que puede ser comp r obada so l am en t e en l o r ef er en t e a c i er t a s c l a sesde ob j e t o s ba j o de te rm i na das c i r cuns t an c i a s y es t ab l e ci da po r c i er t o s m eacutetodos como se re l a c i onaes t o co n o t r a s p o si b l es v er d a d e s que puedan dem anda r u n es t a t u s ma yo r p er o q u e no se puedanes ta b lecer seguacuten meacutetod os c ien t iacutef i cos ta l es como la r azoacuten y la ve r dad f i l osoacutef i ca o com o l a fe y l ave r d ad re l i g i o sa ( 5)

Es tas tens i on es en t r e c i enc i a f i l oso fiacutea y teo logiacutea h an l l egad o a se r a l t am en te v i s i b l es pe r o comoa f i r m o t odas e l l a s t i e nen l u ga r en este l ado de l a liacutenea ( 6 ) Su v i s i b i l i d ad se er i g e sob r e l ai n v i s i b i l i d a d d e f o rm a s de co no c im i en t o q u e no pu eden ser a d ap t a d a s a n i n g u n a de esas f o rm a sde conoc im i en t o M e re f i er o a conoc im i en t o s pop u l a r es l a i c o s p l ebey os cam pes i nos o i nd iacutegena sa l o t r o l a do d e l a liacutenea Desapa r ecen como con oc im i en t o s r el e van te s o conm ensu r ab l e s po rqu e se

encu en t r an maacutes a l laacute de l a ve rd ad y de l a f a l sedad Es i n i m ag i n ab l e ap l i c a r l e s no so l o l a d i s t i n c i oacutenc ien t iacutef i ca ve r dad e ro fa l so si n o ta m b ieacuten las ve rd ad es c ien tiacutef i cas i na ve r i gu ab les de la f i l o so fiacutea y lateo l ogiacutea q u e con s t i t uy en tod os los conoc im ien t os acep t ab l es en este la do d e la l iacutenea (7) Al o t r ol ado de l a liacutenea no h ay un conoc im i en t o r ea l h ay c r eenc i a s op i n i ones ma g i a i do l a t r iacutea com pr ens iones in tu i t i vas o sub je t i v as l as cua l es en la m ay o r iacutea de los casos pod r iacutean conv er t i r seen ob j e tos o m a t e r i a s p r im as pa r a la s inv es t i ga c i on es c ien tiacutef i cas Asiacute la l iacutenea v i s i b l e qu e sepa r al a c i enc i a d e sus o t r o s mod er nos c r ece sob r e una liacutenea i n v i s i b l e ab i sm a l qu e co l o ca de un l ado l ac i enc i a l a f i l oso fiacutea y la t eo logiacutea y del o t r o conoc i m ien t os hechos in conm ensu r ab l es ein com pr ens ib l es po r no obedecer n i a lo s meacutetod os c ien t iacutef i cos de la ve r da d n i a los de losconoc im ien t os r econ oc idos com o a l t e rn a t i vos en e l r e i no de la f i l oso fiacutea y la t eo lo giacutea

En el cam po d el d er echo m ode rn o est e l ado de l a l iacutenea esta de ter m i na do p o r l o qu e se cons i der al ega l o i l e ga l de acue rd o con el Es tado o f i c i a l o con e l der echo i n t er nac i on a l

L o l ega l y l o i l e ga l son l a s uacuten i cas dos fo rm as re l evan te s de ex i s t i r an t e el de re cho y po r esa ra zoacuten l a d i s t i n c i oacuten en t r e l o s dos es una d i s t i n c i oacuten u n i ve r sa l Esta d i co t om iacutea cen t r a l a band ona todo e lt e r r i t o r i o soci a l d ond e l a d i co t om iacutea pod r iacutea ser im pensab l e como u n p r i n c i p i o o r gan i za t i v o es t oes el t e r r i t o r i o s i n l ey l o a l ega l l o no l ega l e i n c l u so l o l ega l o l o i l e ga l de acuer do con e l de re chono r econoc i do o f i c i a lm en t e ( 8 )

Asiacute la liacutenea ab i sm a l i nv i s i b l e qu e sepa r a e l re i n o de l de recho de l re i n o de l no de recho fu nd am en tal a d i co t om iacutea v i s i b l e en t r e l o l ega l y lo i l ega l qu e o rg an i za en es te lado d e la liacutenea el r e i no d e lde rechordquo

Complementando en su texto ldquoSociologiacutea juriacutedica criacutetica Para una nueva teoriacutea criacutetica delDerechordquo ( ) prosiguiendo con el anaacutelisis ya detallado anteriormente (paacuteg 46 y 47) _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(5 ) Aunque de modos muy distintos Pascal Kierkegaard y Nietzsche fueron los filoacutesofos que mas profundamente

analizaron y vivieron las antinomias contenidas en esta cuestioacuten Mas recientemente se debe mencionar a Karl Jaspers 19521986 1995 y Stephen Toulmin 2001

( 6 ) Analizo este asunto en el Capitulo 14 de este volumen

(7 ) Para una descripcioacuten de los debates recientes sobre las relaciones entre ciencia y otros conocimientos veacutease SantosNunes y Meneses 2007 Veacutease tambieacuten Santos 1995 pp 7-55

( 8 ) En Santos 2002a analizo con gran detalle la naturaleza del derecho moderno y el toacutepico del pluralismo legal lacoexistencia de mas de un sistema legal en el mismo espacio geopoliacutetico

( ) El libro se lo puede obtener en h t t p w w w bo a ve n t u ra d es ou s as an t o s p t m e d i a La 2 0 c ai d a 2 0 d e l 2 0 a n ge lu s 2 0 n o v u s_ I L SA p d f( 1 4 5 1 )





16

ldquoCom i enzo con u na c riacutet i c a de l a concepci oacuten m ode rn a d el d er echo En m i op i n i oacuten l a concepc i oacutenm oder n a de l d er ec h o se f u n d am en t a en t r e s p i l a r e s el d e r e ch o como m onopo l i o d e l Est a d o y c omocons t r ucc ioacuten c ien t iacutef i ca l a d espo l i t i zac ioacuten de l de r echo a t r aveacutes de la d i s t i n c ioacuten en t r e Esta do ys oc i ed a d c i v i l y el d e r e ch o como p r i n c i p i o e i n s t r um en t o u n i v er sa l d e l a t r a n s f o rm a c i oacuten so ci a lpo l iacutet i cam en te leg i t im ad a rdquo

Develando en liacuteneas siguientes (paacuteg 47)ldquoM i p r opoacutesi t o es m ost r a r que l a concepc i oacuten m ode rn i s t a de l de re cho l l e voacute a u na g r an peacuter d i da deexpe r i en c i a y p r aacutec t i c a j u r iacuted i ca y de hecho l eg i t im oacute un j u r i d i c i d i o m as i vo es t o es l a d est r u cc i oacutende p r aacutect i cas y con cepc ion es ju r iacuted i cas que no se a j us ta ba n a l ca non ju r iacuted i co mo der n i s ta Lar ecupe ra c i oacuten d e l a r etoacute r i c a es taacute d i r i g i d a a o f r ecer un a a l t er na t i v a a l a t eo r iacutea pos i t i v i st a d elde r e cho q ue de un a m an er a u o t r a se ha con ve r t i d o en laquola conc i enc i a n a tu r a lraquo de l m ode rn ode r echo de Esta dordquo

Sousa en sus propuestas es claro y concreto en la necesidad de aplicacioacuten de los DerechosHumanos dentro de una interculturalidad que se ha venido adoptando parcialmente por losTribunales Constitucionales y si bien los saberes indiacutegenas campesinos populares laicos yplebeyos -como el mismo refiere- vienen siendo considerados en dicho espectro no se tiene en

sus estudios y anaacutelisis el tema ontoloacutegico el ser y el deber ser como tampoco se menciona quedentro de dichos conocimientos y culturas que deben ser respetadas y protegidas tambieacutenexiste la premisa baacutesica juriacutedica de que ldquoa todo derecho corresponde un deberrdquo ya que es unaverdad filosoacutefica que existe en cualquier cultura obligaciones morales sin las cuales ella y suspracticantes no podriacutean lograr la perfeccioacuten cual sea el concepto que tengan de ella

El uacuteltimo comentario anterior genera a su vez una situacioacuten legal que no puede ser obviada el pensamiento ontoloacutegico baacutesico (eacutetica) en la liacutenea de pensamiento de Leacutevinas es la base delDerecho Consuetudinario de dichas culturas el cual debe adecuarse a los Derechos Humanos Por lo que el tema ontoloacutegico es primordial para la comprensioacuten de dicho Derecho

Retomando las reflexiones en relacioacuten a nuestra sociedad y partiendo de que no ha sido

respondida la interrogante si iquests om o s b o l i v i a n o s pasemos a tratar de responder loscuestionamientos que hemos detallado en la paacutegina 13 que afecta a la Ciencia del Derechoadecuando dichas interrogantes a nuestro Estado

- iquestCuaacutel es e l se r y e l d e b e r s e r d e l o s c i u d a d a n o s y s u r e l a c i oacuten c o n e l ldquo o t r o rdquo

Desde un punto de vista juriacutedico el mismo esta establecido en el pacto social que adopta unEstado su Constitucioacuten Poliacutetica

En nuestro Estado hemos adoptado una Norma Suprema a partir de un referendo ( ) en lamisma se encuentran detallados nuestros derechos ( ) y obligaciones ( ) el ser y el deberser asiacute como nuestro comportamiento en relacioacuten con ldquoel otrordquo

Partiremos de los derechos establecidos en el Preaacutembulo y los artiacuteculos 1ordm al 10ordm de la CPE

Maacutes allaacute de nuestra identidad nacional aglutinante (inexistente en los hechos) ya que la mismaseguiraacute en construccioacuten en este Estado plurinacional en la publicacioacuten de la Vicepresidenciatitulada ldquoNueva Constitucioacuten Poliacutetica del Estado Conceptos elementales para su desarrollo _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Se efectuaron el domingo 25 de enero de 2009 tras ser pospuesta en dos ocasiones el 4 de mayo de 2008 y el 7 dediciembre de 2008 Sobre un padroacuten electoral de 3511699 electores se tuvo una participacioacuten del 9024 y un 6143optoacute por la aceptacioacuten

( ) Artiacuteculos 11ordm al 107ordm

( ) Artiacuteculo 108ordm





17

normativordquo ( ) Rebeca E Delgado Burgoa en su examen titulado ldquoAlgunas reflexiones sobre laConstitucioacuten Poliacutetica del Estadordquo menciona (paacuteg 40)

ldquoEn e l t i emp o p r esen te l os desa fiacuteos pa r a la im p l em en tac i oacuten de la Cons t i t uc ioacuten Po l iacutet i ca de l Es tadop a sa n po r l a r e c u p e r a c i oacute n de l a r e a l i d a d f r e n t e a l o f o rma l p o r l a c o n f o rma c i oacute nc o n st i t u c i o n a l i z a d a del Est a d o P l u r i n a c i o n a l q u e su pe r a a l Est a d o n a c i oacuten m ono cu l t u r a l y

m onoeacutetn i co sup e ra a l Esta do h i poacutec r i ta d e leyes igu a l m en t e h i poacutec r i ta s

Pa s a r d e una Con s t i t u c i oacute n s u j e t a a l c o l o n i a l i smo a una Con s t i t u c i oacute n eman c i p a t o r i a ydesco l on i zado ra ( 9 ) r eq u i e r e o r g a n i z a c i oacuten e st r u c t u r a y f u n c i o n a l i d a d c oh e r en t e q u e em p i ez ap o r el c am b i o d e co ndu c t a o compo r t am i en t o d e t o d o s l o s b o l iv i a n o s h om b r es y m u j er es g en e r a d o a t r a veacutes de una f o rm a c i oacuten i n t e g r a l i n t r a e i n t er c u l t u r a l q u e im pu l s e l a t r a n s f o rm a c i oacuteni n s t i t u c i o n a l h o r i z o n t a l rdquo ( Su b r a y a d o n u e st r o )

Pormenorizando en estrofas siguientes (paacuteg 45)

ldquoEn de f i n i t i v a e l p r i n c i pa l e l em en t o f i l o soacutef i c o de l a Cons t i t u c i oacuten Po liacutet i c a d el Es tado con t en i d o enel p r eaacutem bu l o y en el capiacutetu l o segun do d el t iacutetu l o p r im er o de te rm i na que ese va l o r de l V i v i r B i en exp r esado en l o s i d i om as p ro p i o s de t i er r a s a l t a s y ba j a s es una f i l o so fiacutea qu e p r egona sum a

qam antildea (v i v i r b i en ) ntildean de reko ( v i d a a r m on i o sa ) t e ko kav i ( v i d a nu eva ) i v i m a r ae i ( t i e r r a s i nm a l ) y q h apa j ntildean ( c am i n o o v i d a n ob l e) l o q u e en u na f o rm a de v i d a im p l i c a m i r a r el p a s a d o v i v i r el p r es en t e p a r a p r o y e ct a r a l f u t u r o c omo suentildeo de v i d a p l en a s i g u i en d o el c am i n o ( t h a k h i ontildean ) en un send er o de l r eencu en t r o del pachak u t i ( vo l v er a l a t i e r r a )

P a r a T u r p o (16) el ntildean o cam in o hac i a la Asam b lea Cons t i t u y en te es el e je po liacutet i co y cu l tu r a l d e lah o y l l am ada Am eacuter i c a d e l Su r es u n i m per a t i v o p a r a r ec o n st i t u i r l a s i n s t i t u c i o n es comu n i t a r i a squ e ga r an t i cen e l sum a ka usay de los in diacutegenas y n o ind iacutegena s Son t ema s de fon do qu econs t i t u y en e l sus ten to i deo loacuteg i co de la Cons t i t uc ioacuten a t r aveacutes de los qu e se def i n e qu e la v i s ioacuten d epaiacutes en base a esa d i ve r s i dad t i e ne que l og r a r el r eencu en t r o con l a i den t i d ad cu l t u r a l y l ap er s on a l i d a d h i st oacute r i c a so j u z g a d a po r el c o lo n i a l i smo i n t e r n o y ma n t e n i d a e n s i l en c i o

E l f u er t e con ten i do de l o s p r i n c i p i o s eacutet i co -m o r a l e s de l a decl a r ada soci edad p l u r a l q ue r ecoge l at r i l o giacutea de l p en sa r d e Tupa j K a t a r i am a qh i l l a am a l l u l l a ama suw a ( n o sea s f l o j o n o sea s

m en t i r o so n i seas l ad r oacuten ) exp r esa l a s p r i n c i pa l e s r eg l a s de l reacuteg im en i n ca i co que dete rm i nab a u na c ci o n a r b a sa d o en el t r a b a j o en l a v e r d a d y en e l r es p et o p o r el b i e n a j e n o Asim i smo l a g r a nim po r t an c i a de l a decl a r a c i oacuten d e l o s va l o r es en q ue se sus t en t a el Es tado P l u r i n a c i ona l ( a r tiacutecu l o8 ) a r t i c u l an p r e c i sam en t e l o s el emen to s ax i o l oacuteg i co s p r op i o s de esa soc i edad m u l t i c i v i l i z a t o r i aq u e co n j u g a va l o r es l i b er a l es y c omun i t a r i o s

Ba jo ese p r o fu nd o con t en ido f i l osoacute f i co l a Cons t i t u c ioacuten Po liacutet i ca de l Esta do esta b lece f i n es yf un c i ones del Es tado qu e o r i e n t en sus po liacutet i c a s puacuteb l i c a s y que l og r en que l o s p r i n c i p i o s y va l o r esno sean soacutel o decl a r a t i v o s s i no esenc i a l m en t e im pe ra t i v o s en e l l og r o de ldquoun a soci edad j u s t a ya r m on i o sa cim en t ada en l a desco l on i za c i oacuten si n d i sc r i m i na c i oacuten n i exp l o t a c i oacuten con p l ena j u s t i c i as oc i a l p a r a c o n so l i d a r l a s i d en t i d a d es p l u r i n a c i o n a l es [hellip ] r ea f i r m ando y c on so l i d a n d o l a u n i d a ddel pa iacutesrdquo (A r t iacutecu lo 9 CPE )rdquo ( Su b r a y a d o nuest r o )

Sobre el particular es importante remontarnos a la Asamblea Constituyente ( ) y eltratamiento de este tema que lo tenemos en la ldquoEnciclopedia histoacuterica documental del proceso _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) El texto se lo puede estudiar en h t t p w w w v i ce p r e s id e n c ia g o b bo I M G p d f n c p e _ ce p d p d f ( 1 4 5 1 )

( 9 ) Op cit

(16) Op cit

( ) El 2 de julio de 2006 se llevaron a cabo las elecciones para asambleiacutestas constituyentes donde se eligieron 255constituyentes la misma se instaloacute en la ciudad de Sucre el 6 de agosto de ese mismo antildeo debiendo concluir sus labores en 1(un) antildeo dicho plazo luego debioacute ser prorrogado Fue aprobada el 10 de diciembre de 2007 en la ciudad de Oruro por 164 delos 255 asambleiacutestas constituyentes en medio de una crisis Luego tuvo que ser consensuada en un Congreso Constituyentepara ser posteriormente ser sometida a referendo





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Constituyente bolivianordquo Tomo III Vol 1 ( ) (paacuteg 9) en el cual la misma abogada nos refiere

ldquoAsiacute por ejem p l o en l a Com is ioacuten de V i s ioacuten de Paiacutes que debiacutea se r l a p r im er a en s i s tem a t i za r l ai n fo r m ac ioacuten pa r a de f i n i r l as liacuteneas es t r a teacutegicas pa r a e l t r aba jo en Com is i on es y sub Com is i on esn o pu do co n cl u i r d e n t r o d e l a s f a ses d et e rm i n a d a s en el r eg l am en t o l o q u e det e rm i noacute un n o t o r i odesf a se temp o r a l y con cep tu a l en l o s i n f o r m es de Com i s i ones E ra p r ev i s i b l e que en l a p r im er a

Com i s i oacuten ex i s t a un a con f r on t a c i oacuten i deo l oacuteg i ca pe ro l o im p r ev i s i b l e f uer on l a s ag r es i ones ve rba l esy has ta fiacutes i ca s que se d i o a l i n t e r i o r de l a m i sma Los pun to s espec i a l e s con t r o ve r s i a l e s er an en t r el o s r e l evan te s l a i n co r p o r a c i oacuten t ex t u a l de l a con fo r m ac ioacuten d el pu eb l o bo l i v i a n o que pasa r iacutea deun a concepc ioacuten ho m ogeacutenea de la v i e j a Con s t i t u c ioacuten a una desc r i pc ioacuten qu e im p l i caba e lr econoc im i en t o de su ex i s t enc i a pob l a c i ona l d i ve r sa y p l u r a l ldquoBo l i v i a un a nac i oacuten de nac i on esrdquoLos temas no er an i r r el e van t es se t r a t a ban de p r i n c i p i o s va l o r es de ter m i na c i oacuten de l t i p o deEs tado f o rma de gob i e r no su i ndependenc i a de l a r e l i g i oacuten que tu vo que se r r edac t adoim p liacutec i t am en t e ya que hab l am os de un Es tad o La i co com o l o habiacutea p r opu esto en sum an i festa c ioacuten educa t i v a ha ce m as de c ien antildeos l a n o ta b le sentildeor a A de la Za m ud io Fuep r obab l em en t e en esta Com i s i oacuten en l a que se u t i l i z a r on m ed iaacutet i cam en t e a f i r m ac i ones fa l sa s quese p r om oviacutea u n Es ta do a teo que se exc lu iacutea en la co n fo r m ac ioacuten po b la c i on a l a los m est i zos ym es t i z a s que l a de te rm i n ac i oacuten d el Esta do P l u r i n a c i ona l im p l i c a r iacutea de man er a i n dub i t a b l e seguacutenl a m a l i n t en c i o n a d a i n f o r m a c i oacuten a l a d i v i s i oacuten d e Bo l i v i a en 36 na c i o n esrdquo ( Sub r a y a d o nu est r o )

Revisando la ldquoEnciclopedia histoacuterica documental del proceso Constituyente bolivianordquo Tomo IIIVol 1 se tienen los fundamentos y razones de los primeros 11 artiacuteculos del proyecto de CPEaprobados por mayoriacutea (Comisioacuten visioacuten paiacutes) paacuteg 59 y siguientes asiacute como el informe porminoriacutea (paacuteg 100 y siguientes) finalmente las actas de las sesiones (paacuteg 129 y siguientes)

De las mismas se desprende a grandes rasgos que la etnias indiacutegenas asumen la posicioacuten deque se consideran una ldquonacioacuten sin nacioacutenrdquo mientras las minoriacuteas adoptan la posicioacuten de que lanacioacuten y consecuente nacionalidad ldquoes la unioacuten de las diferentes nacionalidadesrdquo

Si revisamos el primer texto constitucional aprobado en la ciudad de Oruro ( ) en el mismono se tiene un artiacuteculo especiacutefico que se refiera a la nacionalidad

La insercioacuten en el texto constitucional vigente ( ) de nacionalidad (Arts 141ordm al 143ordm) fueproducto del Congreso Constituyente (revisar los Arts 144ordm al 147ordm del proyecto de CPEaprobado en Oruro donde solo se contempla ciudadaniacutea)

Siendo por ello que mencionamos en liacuteneas anteriores que nuestra identidad nacionalaglutinante es inexistente en los hechos ya que la misma ha sido insertada forzadamente sinque exista un convencimiento de esta pero ademaacutes dejando a los que hoy se los denominainterculturalesrdquo aparentemente en busca de identidad que no es evidente ya que ellos tienensu identidad como cultura etc hacieacutendolos maacutes proclives ha identificarse con otrasnacionalidades o generar nuevas que se expresan ademaacutes en lo que ya mencionamosprecedentemente (en el lenguaje general siempre se antepone c o m o ( i d e n t i d a d d ep a r t a m e n t a l ) y

b o l i v i a n o siempre relegaacutendose la nacionalidad a un segundo plano) ahondando dicho pensamiento

Allende de estas consideraciones que ameritan estudios maacutes profundos volviendo al ser enrelacioacuten a su nacionalidad no existiendo el factor cohesivo este debe remplazarse con el deberser y el mismo se encuentra contemplado en el artiacuteculo 8ordm de la CPE en sus dos numerales

Tratando de interpretar y comprender este elemento aglutinante necesariamente debemos _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) El texto se lo puede estudiar en h t t p w w w v i ce p r es i de n c ia g o b b o I M G p d f t o m o i i _ v 1 p d f ( 1 4 9 0 )

( ) Revisar la paacutegina Web h t t p s s i t e s g o o g le c o m s i t e h u g o m i r an d a 6 6 6 n e w c p e _ sp d f at t r e d i re c t s= 0( B 1 )

( ) Se la puede obtener en h t t p w w w p r o cu r a d u r ia g o b b o i m a g es d o cs m a r c o le g a l c p ep d f ( B 2 )





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referirnos a la Jurisprudencia constitucional

La Sentencia Constitucional Plurinacional 00852012 de 16 de abril que el TribunalConstitucional Plurinacional la denominoacute ldquoFundanterdquo ( ) asume la teoriacutea alemana delldquoDrittwirkungrdquo la ldquoeficacia horizontal de los derechos fundamentalesrdquo

Analicemos sinteacuteticamente dicha hipoacutetesis valieacutendonos al efecto de Guillermo Tenorio y suestudio ldquoLa eficacia de los derechos fundamentales frente a tercerosrdquo ( )

ldquoCabe tam b ieacuten h acer m enc ioacuten en este apa r t ado que l a t eo r iacutea d e l a d r i t t w i r ku ng no se encuen t r aconso l i d ada en u n so l o t r onco po r e l con t r a r i o s i gue dos ve r t i e n t e s p r i n c i pa l e s de l a s cua l e sa l g u n o s a u t o r es se dec l i n a r o n p o r l a l l am ada ho r i z o n t a l i d a d d i r ec t a y o t r o s t a n t o s p o r l a l l am adaho r i z o n t a l i d a d i n d i r ec t a a u n que como pod r em os ap r e ci a r m aacutes adel a n t e l a o p c i oacuten po r u n a o po ro t r a t endr aacute escasos efec to s pr aacutect i cos sien do m aacutes bien su s consecuenc ia s in s t i t uc i on a l es adem aacutesde es ta r cond i c i o nad a e i n f l u enc i ada po r l a cu l t u r a y t r a d i c i o n es j u r iacuted i ca s pa r t i c u l a r es de cadap aiacutesrdquo (p aacuteg 2)

ldquoSe re sa l t a n pues l a s pos ic i o nes como un a d i co t om iacutea i n sa l va b l e Pa ra un os l a ap l i c a c i oacuten d e l o sde r echos fu nd am en ta l es soacutelo se raacute en tend id a a t r aveacutes de las r e l ac i on es sosten i das en t r e el Es ta do

y l o s ci u d a d an o s m i en t r a s p a r a o t r o s l os d er ec h o s h um ano s deben n eces a r i am en t e g ober n a rta m b ieacuten en las r el ac i on es en t r e p r i v adosrdquo ( paacuteg 3)

ldquoTam b ieacuten ha quedado c l a r a l a i dea de que en todo caso el a naacutel i s i s pa r a u na ap l i c a c i oacuten ho r i z on t a ldeber aacute a tende r se der echo a d er echo pa r a a siacute de ter m i n a r l a v i n cu l a c i oacuten en t r e l o s i nd i v i d u os y enque g r ado se o to r ga e l r e conoc im i en t o En ese sen t i d o l l e gam os a l pun to cen t r a l de l a d i s cus i oacutenpu es debemos dete rm i na r como l o s de re chos fund am en t a l e s se ap l i c a raacuten y que m ed i da l oh a r emos ( 8 ) rdquo (p aacutegs 3 y 4)

La jurisprudencia constitucional en nuestro paiacutes respecto a dicha dicotomiacutea ya ha determinadocual es la corriente que debe seguirse en la Sentencia Constitucional Plurinacional ya detalladaanteriormente estableciendo

ldquo I I I 1 1 La ef i c a c i a h o r i z on t a l de l o s de re chos fun dam en t a l e s La concepc i oacuten de l a t eo riacutea a l ema nade l D r i t t w i r ku ng y el f enoacutem eno d e i r r ad i a c i oacuten de l o s con t en i d os esenc i a l es de de re chosf un dam en t a l e s y de l o s va l o r es j u s t i c i a e i gu a l da d

I I I 1 2 La e f i c a c i a ho r i z on t a l d e l o s de re chos fun dam en t a l e s en e l Estad o P l u r i n a c i ona l d e Bo l i v i ay l a m a te r i a l i za c i oacuten de su i r r ad i a c i oacuten a t r a veacutes de l con t r o l t u t el a r de cons t i t u c i ona l i d ad

Lu ego de habe r desa r r o l l a do el an aacutel i s i s de l a e f i c a c i a ho r i z on t a l de l o s der echos funda m en t a l e s enun a pe r spec t i v a d e de re cho compa r ado co r r esponde desa r r o l l a r l a ap l i c ab i l i d ad de esta t esi s enel aacutem b i t o i n te r no po r ta l r azoacuten e l es tud io debe emp eza r sentildeala nd o que la fu nd ac ioacuten de laRepuacuteb l i c a n o desconoc i oacute el i n f l u j o de l m ode l o de Es tado dem o - l i b er a l y a qu e l a Cons t i t u c i oacutenPo liacutet i ca de l Esta do d e 1826 p lasm a u n s i s tem a de ef i cac i a ve r t i ca l d e l i b e r t ad es puacuteb l i cas

L a r ef o rm a co n st i t u c i o n a l d e 1994 y l a p a r c i a l d e 2004 c on s a g r a r o n l a v i g en c i a d e un Est a d oSoc i a l y Dem oc raacutet i co de De recho en ese m a r co el con t r a l o r de cons t i t u c i ona l i d a d t u t el oacute der echos _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Ver en la paacutegina Web del Tribunal Constitucional Plurinacional h t t p w w w t c pb o l i v ia b o t c p ( B 3 )

( ) Revisar en h t t p g u i ll e r m o t e n o r io b lo g sp o t co m 2 0 0 5 1 1 d r i t t w i r k u n g h t m l ( A 6 )

( 8 ) Para Alexy seraacuten cuestiones fundamentales el como y en que medida se lleva a cabo la aplicacioacuten de los derechosfundamentales y sobre todo que contenido tendraacute dicha aplicacioacuten ALEXY Robert ldquoTeoriacutea de los derechos fundamentalesrdquoMadrid Centro de Estudios Poliacuteticos y Constitucionales 1993 Pedro de Vega seraacute maacutes preciso al preguntarse ldquoiquestqueacute sentido tiene y como se explica que se protejan con el recurso de amparo unos derechos y se releguen otros al olvidordquo o bien ldquoiquestcoacutemo se justifica que los derechos acogidos al amparo soacutelo sean defendibles cuando su violacioacuten proceda de actos de los poderes puacuteblicos y no se pueda ejercitar esa defensa si la lesioacuten de los mismos bienes juriacutedicos la realiza un particularrdquo VEGA Pedro de Op Citp690





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en r el a c i oacuten a pa r t i c u l a r es asum i endo de ma ne ra taacutec i t a l a ef i c a c i a ho r i z on t a l de dere chosf u n d am en t a l es em pe r o r e su l t a n e cesa r i o e l d es a r r o l l o d o c t r i n a l d e la t eo r iacutea d e l a D r i t t w i r k u n g r a zoacuten po r l a cua l en el m a r co de un a r a zonab l e t eo riacutea de a r gum en t a c i oacuten j u r iacuted i ca es im pe ran te sues t r uc tu r ac ioacuten dogm aacutet i ca a t r aveacutes de la p r esen te Sen t enc ia

En consonanc i a con l o sentildea lad o es p r ec i so est a b l ecer que l a Cons t i t u c i oacuten ap r obada m ed i an t e

Ref er en d o Con s t i t u c i o n a l d e 200 9 n o so l am en t e c o n st i t u y e u n v er d a d e r o m odel o c o n st i t u c i o n a l al a l u z de de re cho com pa ra do si n o ademaacutes consag r a l a v i genc i a de un nu evo m ode l o de Estad o co r o l a r i o de una sup er a c i oacuten en t odas sus fa ceta s de l Estad o l i b er a l d e De recho

En ese o rden l a soc i edad bo l i v i a na se ca ra c t e r i z a no soacute l o po r su he te r ogene i dad s i nof un dam en t a lm en t e po r su ca raacutec ter p l u r a l po r t a l r a zoacuten es de neu r aacutelg i ca im po r t an c i a dest a ca rque el p l u r a l i sm o cons t i t u y e el e l em en t o fun dan te del Es tado en ese en t end i do debe p r ec i sa r sead em aacutes que un a ca r ac t er iacutes t i ca esenc ia l d el m ode lo cons t i t uc i o na l estaacute dad a p o r el v a lo ra x i om aacutet i co y dogm aacutet i co - ga ra n t i s t a d e l a Cons t i t u c i oacuten a spect o s en v i r t u d d e l o s cua l es elf enoacutem eno d e cons t i t u c i ona l i z a c i oacuten d ebe efec t ua r se en l a v i da soc i a l po r l o qu e lo s va l o r essup r em os como se r l a i gua l dad y l a j u s t i c i a com o el emen to s del con ten i do esenc i a l d e todos l o sde re chos fun dam en t a l e s deben i m p r egna r de con t en i do y liacutem i t e a to dos l o s act o s de l a v i d a soc i a l

E l v a l o r a x i om aacutet i c o y d ogmaacutet i c o -g a r a n t i st a d e l a n u eva No r m a Fun dam en t a l co n s t i t u y ep r ec i samen t e el f und am en to esenc i a l pa r a sus t en t a r l a ap l i c a c i oacuten no so l am en t e ve r t i c a l si not a m b ieacuten ho r i z on t a l de l o s der echos fund am en t a l e s en el m a r co de l nu evo m ode l o de l Estad oP l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a

Adem aacutes en e l nu evo o r den cons t i t u c i ona l l a ap l i c a c i oacuten ho r i z on t a l de l o s de re chos fun dam en t a l e sen cuen t r a geacutenes i s d i r ecta en la pa r te do gm aacutet i ca de la Con s t i t uc ioacuten Po liacutet i ca d e l Esta do enpa r t i c u l a r en e l a r t 109 1 que consag r a e l p r i n c i p i o de ap l i c a c i oacuten d i r ec t a de l a Cons t i t u c i oacuten

En e fe c t o e l p r i n c i p i o de ap l i c a c i oacuten d i r e c t a de l a Cons t i t u c i oacuten ob l i g a a l con t r a l o r decons t i t u c i ona l i d ad a m a te r i a l i z a r el f enoacutem eno de i r r ad i a c i oacuten de esta Cons t i t u c i oacuten ax i om aacutet i ca ydogm aacutet i co - ga r an t i s t a po r t a n t o el ej e r c i c i o del con t r o l de cons t i t u c i on a l i d ad pa r a l a e f i ca c i aho r i z on t a l y v er t i c a l d e de re chos fund am en t a l e s pod r aacute efec t ua r se a l a l u z del p r i n c i p i o der a zonab i l i d a d com o estaacutenda r ax i om aacutet i co des t i n ado a m a te r i a l i za r l o s va l o r es de i gua l da d y

j u st i c i a qu e se en cu en t r a n d en t r o d el co n t en i d o esen c ia l d e l os d er ec h os fu n d am en t a l esr ec o n o c i d o s p o r el Es t a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a

Po r l o sentildeala do debe co leg i r se qu e el pa r ad i gm a ax iom aacutet i co y d ogm aacutet i co -ga r an t i s taca r a c t er iacutes t i c o del m ode l o cons t i t u c i on a l im pe ra n t e en e l Estado P l u r i n a c i ona l d e Bo l i v i a cons t i t u y e el sus t en t o pa ra l a e f i c a c i a no soacutel o v er t i c a l s i no tam b ieacuten ho r i z on t a l de l o s dere chosf un dam en t a l e s helliprdquo ( Sub r a y a d o nue st r o )

Y en este punto es importante realizar una diferenciacioacuten

Mijail Mendoza Escalante en su estudio ldquoLa eficacia de los derechos fundamentales en lasrelaciones entre particularesrdquo ( ) refiere (paacuteg 2)

ldquoLa p r opos i c ioacuten seguacuten la cua l l os de r echos fun da m en t a l es desp l i egan e fec tos en la s r e l ac i ones j u r iacuted i ca s p r i v a d as p a r ec e i m pon er se d e m an er a ev i d en t e y p a r ec er iacutea poco p r o b l em aacutet i ca Si nemba rgo su concepc i oacuten como de re chos de de fensa f r en t e a l Es tado tan a r r a i gada en l aconcepc i oacuten a l ema na de l o s der echos funda m en t a l e s como de re chos puacuteb l i c o s sub j et i v o s ( Je l l i n e k )ha o r i g i na do q ue la a t r i bu c ioacuten de efectos a eacutestos en la s re l ac i on es ju r iacuted i ca s de pa r t i cu l a r es en t r esiacute r esu l te m uy d i scu t i d a

E l soacutel o p l a n t eam i en to de efec t o s ho r i z on t a l es de de re chos fun dam en t a l e s no debe supon er que elp r i n c i p i o d e au t o n om iacutea p r i v a d a va y a a ser el im i n a d o c omo t am po co su p r o p i o f u n d am en t o l a _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Estudiarlo en h t t p w w w c o n su l t o r ia c o n st i t u c i o n a l c o m a r t i cu l o sp d f i i i e f ec t o sh o r i zo n t a le s d e r f u n d p d f ( A 7 )





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l i b er t a d d e a ct u a c i oacute n o l i b r e d esen vo l v im i en t o d e l a p er so n a l i d a d Po r el c o n t r a r i o h a b l a n af a v o r d e l a o p o r t u n i d a d de l a i n d a g a c i oacuten l a f u e r z a n o r m a t i v a d e l a Con st i t u c i oacuten el e sp ec i a l v a l o rde l o s der echos funda m en t a l e s como s i s t ema ob j et i v o de va l o r es cuy a p r o t e cc i oacuten desde l uego nopu ede om i t i r s e en l o s aacutem b i t o s r egu l ados po r el de re cho p r i v ad o dond e l o s ldquopoder es p r i v ad osrdquor esu l t a n pa r t i c u l a r m en t e noc i vo s de l o s de re chos fun dam en ta l e srdquo

Que no es nuestro caso (el autor es de nacionalidad peruano y se refiere a la jurisprudencia endicho paiacutes) ya que la CPE de dicho paiacutes no establece lo que detalla la nuestra en sus artiacuteculos1ordm y 8ordm

ldquoA r tiacutecu l o 1 Bo l i v i a se cons t i t u y e en u n Es tado U n i t a r i o Soci a l d e De recho P l u r i n a c i ona lComu n i t a r i o l i b r e i n depend i en t e sober ano democ r aacutet i co i n t e r cu l t u r a l descen t r a l i z ado y conau t onom iacuteas Bo l i v i a se fund a en l a p l u r a l i d a d y el p l u r a l i smo po liacutet i c o econoacutem i co j u r iacuted i co cu l t u r a l y l i n guumliacutes t i co den t r o de l p r oceso in t eg ra do r d el pa iacutesrdquo

ldquoA r t iacutecu lo 8

I E l Esta do asum e y p r om ueve como p r i n c i p i o s eacutet i co -mo r a l e s de l a soc i edad p l u r a l am aqh i l l a am a l l u l l a am a suw a (n o seas f l o j o no seas men t i r o so n i seas l ad r oacuten ) sum a qam antildea

( v i v i r b i en ) ntildeande r e k o ( v i d a a r mon i o sa ) t ek o k a v i ( v i d a b uena ) i v i ma r a ei ( t i e r r a s i n m a l ) yqha pa j ntildean (cam in o o v ida nob le )

I I E l Es tado se sus t en t a en l o s va l o r es de un i dad i gua l dad i n c l u s i oacuten d i gn i dad l i b e r t ad s ol i d a r i d a d r ec i p r o c i d a d r es p et o c omp l em en t a r i ed a d a r m oniacutea t r a n s p a r en c i a e q u i l i b r i o i g u a l da d de opo r t u n i dad es equ i dad soc i a l y de geacutene ro en l a p a r t i c i p a c i oacuten b i enest a r comuacuten r esponsab i l i d ad j u s t i c i a soc i a l d i s t r i b u c i oacuten y r ed i s t r i b u c i oacuten d e l o s p r oduc t o s y b i enes soci a l es p a r a v i v i r b i en rdquo

Texto legal el segundo que es inmensamente amplio y trascendental de como comuacutenmente selo interpreta

Antes de proseguir con nuestro anaacutelisis legal retornemos a la aseveracioacuten de que ldquoE l f ue r t econ t en ido de los p r i n c i p i os eacutet i co -mo r a l es de la dec la r ad a soc iedad p lu r a l q ue r ecoge la t r i l o giacutea d el

p en s a r d e Tupa j K a t a r i am a qh i l l a am a l l u l l a ama suw a ( n o sea s f l oj o n o sea s men t i r o so n i s ea sl ad r oacuten ) exp r esa l a s p r i n c i pa l es r eg l a s de l reacuteg im en i n ca i co qu e dete rm i n aba u n a cci ona r basadoen e l t r aba j o en l a ve rda d y en e l r espe to po r el b i en a j eno

En una liacutenea de anaacutelisis antropoloacutegico cultural o etnoloacutegico historiograacutefico y legal Tupaj Katari( ) era eacutetnicamente de origen aymara y no quechua la denominada trilogiacutea de su pensamiento _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Su biografiacutea detalla

Tuacutepac Katari (Juliaacuten Apasa Ayo Ayo La Paz 1750 - Pentildeas 1781) Liacuteder del levantamiento indiacutegena que tuvolugar en Bolivia en 1781 y que puso en jaque a las autoridades coloniales espantildeolas

Hueacuterfano desde muy pequentildeo sirvioacute durante antildeos en la parroquia de su localidad natal y si bien no tuvo accesoa la educacioacuten por la humildad de su condicioacuten se nutrioacute de la tradicioacuten oral aymara Todos los testimoniossobre su vida indican que desde muy temprano compartioacute el sufrimiento de sus hermanos indiacutegenas y manifestoacute

puacuteblicamente su rechazo a la opresioacuten a que los sometiacutean los espantildeolesTras las muertes de Tuacutepac Amaru con quien habiacutea mantenido contactos y de Tomaacutes Katari el liacuteder de lainsurreccioacuten de Chayanta tomoacute el nombre de Tuacutepac Katari con el que encabezoacute el maacutes importantelevantamiento indiacutegena de la regioacuten aymara a principios de 1781 Su movimiento buscaba la liberacioacuten de losindiacutegenas frente al yugo impuesto por las fuerzas coloniales espantildeolas Durante la insurreccioacuten Tuacutepac Katarilideroacute un ejeacutercito de maacutes de 40000 indiacutegenas que llegoacute a controlar Carangas Chucuito Sicasica Pacajes yYungas y que mantuvo sitiada la ciudad de La Paz durante tres meses

Fue apresado al ser traicionado por uno de sus colaboradores y una vez juzgado por las autoridades espantildeolasfue condenado a muerte y ejecutado en Pentildeas (La Paz) el 15 de noviembre de 1781 Tras cortarle la lengua

(Pasa a la siguiente paacutegina)





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de acuerdo al poeta narrador y ensayista peruano Danilo Saacutenchez Lihoacuten ( ) en su leyendafundacional de la civilizacioacuten incaica refirieacutendose a Manco Caacutepac nos detalla

ldquoFun doacute la c i u da d d e l Cu zco d i v i d ieacutend o la en d os pa r tes

H an an Cuzco (pa r t e a l t a ) de cuy o cu i da do se enca r goacute eacutel y H u r i n Cuzco (pa r t e ba j a ) cuy o

c u i d a d o en ca r goacute a M am a Oc l l o

En e l l a const r u y er on g r an des pa l a c i o s acueduc to s y fuen te s El t emp l o de l So l est a ba gua r neci docon g r uesas p l an chas de o ro Un a pob l a c i oacuten l abo r i o sa se sen t iacutea fe l i z de cons t i t u i r un a ex tensa yr i c a nac i oacutenhellip

Se es tab l e ci oacute l a a l eg r iacutea l a f e l i c i d ad y l a f i es t a un i ve r sa l y ob l i g a t o r i a en r el a c i oacuten a l t r aba j o l o sva lo r es y los a fectos

La sab i du r iacutea de sus l e yes h i zo l a p r o sper i d ad m o r a l y m a te r i a l d e sus hab i t a n t e s

La c l a v e de su g r an deza fue ron esto s p r ecep to s m o r a l e s am a sua no seas l ad roacuten am a qu el l a noseas oc i o so y am a l l u l l a no seas m en t i r o so Ser hon esto s ser t r aba j ado r es ser ve ra ces

Sob r e esas bases se fo r j oacute el g r an Im pe r i o de l Tahuan t i n suyo rdquo

Mitologiacutea diferente a la de los sentildeoriacuteos Collas

Dejando de lado por el momento estas puntualizaciones que ameritan estudios y anaacutelisis maacutesprofundos que es el objeto de este Cartapacio retornemos sobre nuestro comentario sobre loexistente normado y jurisprudencialmente interpretado

El Prof Pedro A Talavera Fernaacutendez de la Universidad de Valencia en su estudio titulado ldquoElvalor de la identidad nacionalrdquo ( ) publicado en Cuadernos electroacutenicos de Filosofiacutea delDerecho Nuacutem 2-1999 nos ilustra mencionando

ldquo3 Nac i oacuten e i den t i d ad nac i on a l

No se t r a t a de rea l i z a r aqu iacute un excu r sus h i s toacute r i c o o d oc t r i n a l sob r e el concep to n ac i oacuten (11) _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


para que nadie escuchara sus uacuteltimas palabras cruciales como mensaje en un pueblo de tradicioacuten oral se lecondenoacute a morir descuartizado por caballos que tiraban en direcciones opuestas Ideacutentica suerte corrieron susinmediatos seguidores

Fuente httpwwwbiografiasyvidascombiografiattupac_katarihtm

( ) Danilo Saacutenchez Lihoacuten nacioacute en Santiago de Chuco en la sierra del Peruacute Se Licencioacute en LiteraturasHispaacutenicas en la Universidad Nacional Mayor de San Marcos y siguioacute estudios de especializacioacuten en MadridIntegroacute en la deacutecada del 60 el grupo ldquoPieacutelagordquo Ha publicado en poesiacutea ldquoLas actasrdquo Ed Pieacutelago (1969)cedil

ldquoScorpiusrdquo Ed Arte Reda (1971) ldquoCanto de Acllasrdquo Ed Gaacutergola (1972) ldquoCriacuteo una moscardquo Ed Gaacutergola (1981) ldquoCiudad irrealrdquo Ed Universidad Nacional Agraria La Molina (1992) ldquoDe tripas corazoacutenrdquo Ed Instituto del Libro yla Lectura INLEC (1998) ldquoAccioacuten de graciasrdquo Ed Biblioteca Nacional del Peruacute (2000) Para vivir en otraeternidad Ed INLEC (2007) Es autor de la antologiacutea ldquoSantiago tierra de poetasrdquo Ed INLEC (1999) Figura en

las principales antologiacuteas de poesiacutea peruana Fundoacute y conduce la Coleccioacuten de Poesiacutea ldquoGaacutergolardquo En otrosgeacuteneros ha publicado obras de ensayo referidas principalmente al tema de la lectura y la literatura infantil denarrativa recreando mitos leyendas y cuentos populares del Peruacute profundo y acerca de sus vivencias enSantiago de Chuco y de pedagogiacutea principalmente en el aacuterea de la ensentildeanza aprendizaje de la comunicacioacutenintegral Es docente en la Universidad Nacional Mayor de San Marcos Dirige la Asociacioacuten Capuliacute Vallejo y suTierra y el Instituto del Libro y la Lectura del Peruacute Correos electroacutenicos dsanchezlihonaolcomdanilosanchezlihongmailcom

Fuente httpalfredasiscldanilosanchezhtm

( ) Revisar en h t t p w w w u v e s ~ a f d CEFD 2 T a l a v e r a h t m l ( A 7 )

(11) Un estudio histoacuterico exahustivo y pormenorizado sobre el tema puede encontrarse en LLOBERA J R El dios de lamodernidad oc pp 18-129





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Se t r a t a t an soacutel o de p r ec i sa r que es un con cep to am b i gu o y que podemos i den t i f i c a r en eacutel t r ess i gn i f i c ados d i ve r sos

a ) En p r im er l u g a r n a c i oacuten ( c a s i si em p r e u t i l i z a d o en p l u r a l ) h a c e r e f er en c i a a g r u p o s d e ser eshu m ano s que se d i f e r enc i an en t r e siacute po r sus p ro p i a s cos t um b r es usos l engua e t c No se t r a t a dequ e un g r u po se id en t i f i qu e po r un a dos o t r es de esas no t as se t r a t a de qu e en eacutel se ha v e r i f i cado

un a m ezc l a de todas e l l a s has t a cons t i t u i r l o qu e se suel e denom i na r como u n ca r aacutec ter p r op i oraquoque l o s hace si ng u l a r es Desde es ta pe r spec t i v a podemos en tende r q ue na c i oacuten en un sen t i d oob j e t i v o qu i e r e dec i r com un i dad nac i ona l De tod os m odos s i gue si endo un concep to im p r ec i sopu esto que no to do g r upo con un ca raacutec ter p r op i o se cons i de r a a siacute m i smo un a n ac i oacuten o escons i der ado po r o t r o s como t a l En esta t a r ea r esu l t a c l a v e el desa r r o l l o po l iacutet i c o e h i s toacute r i c o po r e lque ha d i s cu r r i d o e l g r upo per o tam b ieacuten r esu l t a im po r t an t e el f a c t o r ps i co - soc i o l oacuteg i co un aconc i enc i a d e l a p r op i a i den t i d a d na c i ona l Un ej emp l o c l a r o de l ca r aacutec ter im p r ec i so de es teconcep to lo r ep r esen ta e l pueb lo ju diacuteo iquestQu i en es ju diacuteo Esta cua l i d ad no qu eda d e fi n i d aespeciacutef i cam en t e po r r a sgos ex te r i o r es po r un a l engua po r u n te r r i t o r i o n i si qu i e r a po r un ar el i g i oacuten L o r ea lm en t e dec i s i v o es qu e uno s i en t a su pe r t enenc i a a l pu eb l o j udiacuteo s i b i en es ci e r t oque l a sub j et i v i d ad debe sus t en t a r se sob re l a base de de ter m i n ados r a sgos ob j e t i v o s Es tos i gn i f i c a que en e l sen t i d o ob j e t i v o d e nac i oacuten no se pu ede p re sc i nd i r de un a de ter m i na dacomp onen te sub j et i v a (12)

b ) En u na segun da acepc i oacuten el concep to n ac i oacuten se encu en t r a i n sepa r ab l emen t e ensam b l ado a lconcep to d e Esta do En es te caso l a vo l un t ad de un g r upo d e ser es hum an os de cons t i t u i r unEs tad o (de l l ega r a ser l o o d e segu i r s ieacutend o lo ) conv ie r t e a este g r up o en un a n ac ioacuten en e l sen t i dosub j e t i v o D esde es ta p er spect i v a l a nac i oacuten no soacutel o con t i e ne un el emen to sub j e t i v o s i no qu e sede f i n e especiacutef i cam en te en c la ve soc io -ps i co loacuteg i ca Na c ioacuten (cas i s i em pr e en s ingu la r ) s i gn i f i ca enes t e c a so un a comu n i d a d de dest i n o Se t i en e un pa sa do y un a h i s t o r i a c om uacuten y comoconsecuenc i a u nos se s i en t en v i n cu l ados a o t r o s en el p r esen t e y en el f u t u r o (13)

En p a l ab r as de Rena n U ne na t i on es t don c un a g r an de so l i d a r i t eacute cons i t ueacutee pa r l e sen t i m en t d essac r i f i ces qu on a fa i t s e t d e ceux qu on es t d ipo seacuteagrave fa i r e en co r e L ex i s tence d un e na t i on est unp leacutebi scit e de to t u t s les jou r sraquo(14)

De es te m odo l a vo l u n t ad d e dest i n o com uacuten d e un o o va r i o s g ru pos nac i ona l e s es l o qu econs t i t u y e el p r op i o Es tad o a l i gua l qu e el cese de esa vo l u n t a d de per t enenc i a a l Esta do acaba

dest r uy eacuten do lo

Asiacute pu es t enem os un s i gn i f i c ado de nac i oacuten como com un i dad nac i on a lraquo y o t r o como com un i da ddest i n oraquo La r el a c i oacuten en t r e amb os re su l t a b as t an t e comp l i c ada Po r ej emp l o el pu eb l on o r t e ame r i c a n o y e l p u e b l o s u i z o c o n s t i t u y e n comun i d a d e s de de s t i n o p e r o n o f o rmancomu n i dad es nac i ona l es uacuten i cas No r t eam eacuter i ca se cons t i t u y e a p a r t i r de mu chas comu n i d adesnac i ona l e s y Su i za se compone de cua t r o comun i dades nac i ona l e s d i ve r sas Ho l andeses yf l am en co s a l em ane s y a u s t r i a c os p er t e n ec en s i n d u da a l a m i sm a comu n i d a d na c i o n a l ( c u l t u r a l e ngua ) per o en el desa r r o l l o h i stoacute r i c o se ha p r oduc i do un m ov im i en t o d e sepa r a c i oacuten r eciacutep r ocay f o rm an aho r a c on el a c u er d o de ca s i t o d o s Es t a d o s p r o p i o s (15) _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(12) El concepto de nacionalidad tal como se empleoacute y se emplea en la antigua Europa del Este tiene mucho que ver con elsentido objetivo de nacioacuten En la antigua Unioacuten Sovieacutetica por ejemplo se haciacutea constar en el pasaporte la nacionalidad del titularde acuerdo con una especificacioacuten ad hoc ruso alemaacuten judiacuteo ucraniano etc De acuerdo con esto el concepto nacioacuten se

convertiacutea en juriacutedicamente relevante porque soacutelo determinados grupos eran reconocidos como nacioacuten y la pertenencia a unanacioacuten suponiacutea el reconocimiento de determinadas consecuencias juriacutedicas por parte del Estado Continuando con el mismoejemplo a quienes teniacutean un origen holandeacutes se les negoacute una nacionalidad propia y se les consideroacute alemanes

(13) En esta liacutenea se manifiesta Gellner al exponer los dos elementos con los cuales se puede definir una nacioacuten 1 Doshombres son de la misma nacioacuten si y soacutelo si comparten la misma cultura entendiendo por cultura un sistema de ideas y signosde asociaciones y de pautas de conducta de comunicacioacuten 2 Dos hombres son de la mima nacioacuten si y soacutelo si se reconocen comopertenecientes a la misma nacioacuten Las naciones hacen al hombre las naciones son los constructos de las convicciones lasfidelidades y solidaridades de los hombres (cfr GELLNER E Naciones y nacionalismo oc p 20)

(14) RENAN E Quest-ce quune nationraquo en Oeuvres compleacutetes Calmann-Leacutevy Paris 1947-1961 I p 889

(15) Como es loacutegico un Estado que no se compone de una comunidad nacional uacutenica necesita por lo general de maacutes






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c ) Po r uacutel t im o pod emos con s ide ra r ta m b ieacuten un a a cepc ioacuten ju r iacuted i caraquo de n ac ioacuten D esde es tape r spect i v a nos est am os re f i r i end o a un s i noacuten im o de pob l a c i oacuten del Es tado Es deci r qu i en t i e ne l ana c ion a l i dad ju r iacuted i ca d e u n esta do pe r tenece ju r iacuted i cam en te a l subs t r a t o de pe rsona s de esees tad o Nac i oacuten s ign i f i ca aq uiacute com un id ad ju r iacuted i cardquo

Siendo en nuestro caso una ldquocomunidad juriacutedicardquo y lo ldquoque nos unerdquo la CPE en sus principios

eacutetico morales

Resultando entonces importante tambieacuten destacar que la teoriacutea kantiana de la separacioacuten delos principios eacutetico morales en relacioacuten a que los mismos no pueden ser normados onormativizados y a n o s o n a p l i ca b l e s en n u e s t r o Es t a d o ( ) Los denominados ldquoDeberes juriacutedicosrdquo y ldquoDeberes de virtudrdquo se encuentran fusionados

La SCP No 01122012 de 27 de abril ( ) estableceraacute sobre el particular lo siguiente

I I I 1 Las consecuenc i a s de l nuevo m ode l o de Es tado Cons t i t u c i on a l d e De recho P l u r i n a c i ona l ei n t er cu l t u r a l asum i do en l a Cons t i t u c i oacuten de 2009 en e l r a zonam i en to j u r iacuted i co de l o s j u eces

I I I 1 1 La ap l i c a c i oacuten d i r ec t a d e l a Cons t i t u c i oacuten

helliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphelliphellip

En ese o r den de ra zonam i en to en e l caso bo l i v i a no si gu i endo l o s cua t r o m ode l o s de cons t i t u c i oacutenque expon e Com an ducc i en su r ef l ex i oacuten ace r ca de coacutem o h an s i do conceb i das l a s cons t i t u c i ones espos i b l e conc l u i r que l a Con st i t u c i oacuten de 2009 se apu n t a en el m ode l o ax i o l oacuteg i co de Const i t u c i oacutencom o no r m a po r l as ca r ac te r iacutes t i cas qu e ano t a este au t o r Asiacute r ef i e r e

ldquohellipla Cons t i t u c ioacuten com o un docu m en t o no r m a t i v o que p r esen t a ca r ac te r iacutes t i cas especiacutef i cas que lod i s t i n guen de l o s o t r o s docum en t o s no r m a t i v o s y pa r t i c u l a r m en t e de l a l e y Asiacute a ) LaCon st i t uc i oacuten se si t uacutea en e l veacuter t ice de la j e ra r qu iacutea d e las fu ent es y ad emaacutes mo di f i cacua l i t a t i va m en t e esa je r a r qu iacutea E l ldquo l eycen t r i sm ordquo del m ode lo es ta t a l f r an ceacutes es sus t i t u i do p o r l aom n i p r esenc i a de l a Cons t i t u c i oacuten que i n f o r m a po r siacute m i sma a t odo el s i st em a po r ej emp l o t odal a l eg i s l a c i oacuten es en t end i da com o ac tua c i oacuten de l a Cons t i t u c i oacuten y se i n t er p r et a a l a l u z de l aConst i t u c i oacuten Ya no r esu l t a pos i b l e conceb i r l o s s i st ema s j u r iacuted i co s como s i st em as exc l u s i vam en t ed i naacutem icos se en t i enden m aacutes b ien com o s i s tema s es taacutet i cos b ) La Cons t i t uc ioacuten es un con j un to deno r m a s ( como en e l t er c er m odel o ) [ r ef er i d o a l m odel o d es cr i p t i v o d e Con s t i t u c i oacuten c om o no r m a ] Si n em ba r go no soacute l o con t i e ne reg l a s si n o t am b ieacuten p r i n c i p i o s que son l o s que l a ca ra c t e r i z an Es t o s p r i n c i p i o s no son fo r m u l a dos necesa r i am en t e de m odo exp r eso y pueden ser r econs t r u i do st a n t o a p a r t i r de l t e x t o como p r esc i nd i endo de eacutel c ) L a Cons t i t u c i oacuten t i e ne un a r el a c i oacuten especi a lcon l a d em oc ra c i a en u n d ob l e sen t i d o c 1) H ay un a conex i oacuten n ecesa r i a en t r e ( un a concepc i oacuten d el a ) d em oc ra c i a ndashl a d em oc ra c i a com o i sonom iacutea - y ( el cua r t o m ode l o de) Cons t i t u c i oacuten (n o pu edehabe r Cons t i t u c i oacuten s i n democ ra c i a n i d em oc ra c i a si n Cons t i t u c i oacuten ) y c 2) La Cons t i t u c i oacutenfun c i ona necesa r i am en t e como liacutem i t e de l a dem oc ra c i a en t end i da com o reg l a de m ay o r iacutea d ) La _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


siacutembolos y rituales que colaboren a reforzar la unidad que un Estado homogeacuteneo en ese sentido Este hecho resulta muy patente

en los Estados Unidos En las antiguas colonias africanas que alcanzaron su independencia despueacutes de la segunda guerramundial se habloacute de nation building es decir que a partir de varias comunidades nacionales (tribus) habiacutea que construir unanacioacuten portadora del estado

( ) Recordemos el epitafio en la tumba de este filoacutesofo

ldquo D o s co s a s m e l l e n a n l a m e n t e c o n u n s i e m p r e r e n o v a d o y a c r e c e n t ad o a s o m b r o y a dm i r a c ioacuten p o rm u c h o q u e c o n t i n u am e n t e r e f l e x i o n e s o b r e e l l a s e l fi r m am e n t o e s t r e l l a d o s o b r e m iacute y l a l ey m o r a ld e n t r o de m iacuterdquo

I m m a n ue l Kan t






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Const i t u c i oacuten fun c i ona com o pu en t e en t r e el de re cho y l a m o r a l ( o l a po liacutet i c a ) y a qu e ab r e els i st ema j u r iacuted i co a cons i de r a c i on es de t i p o m o r a l en un dob l e sen t i d o d 1) L os p r i n c i p i o scons t i t u c i ona l es son p r i n c i p i o s mo r a l e s pos i t i v i z ados y d 2 ) La j u s t i f i c a c i oacuten en e l aacutem b i t o

j u r iacuted i co ( so b r e t od o l a j u st i f i ca c ioacuten d e l a i n t er p r et a c i oacuten ) n o pu ed e d ej a r d e r ecu r r i r a p r i n c i p i osm o r a l e s y e) La ap l i c a c i oacuten d e l a Cons t i t u c i oacuten a d i f e r enc i a de l a l e y no p uede hace r se po r elmeacutetod o de la subsun c ioacuten s ino qu e p r eci sam en te po r l a p r esenc ia de los p r i n c i p i os debe r ea l i za r se

gene ra lm en te po r m ed i o de l meacutetod o de la pon de ra c ioacuten o de l ba lan celdquo

En t onces l a sup r em aciacutea de l a Cons t i t u c i oacuten no r m a t i v a qu e fun dam en t a l a va l i d e z de todo els i st ema j u r iacuted i co p l u r a l d e no r m as que l a i n t eg r a ( a r t 410 I I d e l a CPE) no es pe r se (u n m er oasun t o de j er a r quiacuteas y compe tenc i a s -pe r t enenc i a f o r m a l ) s i n o po r que estaacute ca r gada de no r m ascons t i t u c i ona l es -p r i n c i p i o s que son l o s va l o r es p r i n c i p i o s der echos y ga r an t iacuteas p l u r a l e s qu ecoex i s t en qu e conv i ven com o exp re s i oacuten de su ldquobase m a te r i a l p l u r a l i s t a rdquo y se comu n i can en t r e siacutecomo e xp r e si oacuten d e su ldquo b a se i n t er c u l t u r a l rdquo y so n l o s q u e i n f o r m an el o r d en co n s t i t u c i o n a l y l eg a l s i n r en u n c i a r a s u co n t en i d o d e un i d a d ( a r t 2 d e l a CPE )

De ahiacute que l a Cons t i t u c i oacuten de 200 9 s i b i en es no r m a j u r iacuted i ca no puede ser comp r end i dauacuten i cam en t e soacutel o de ma ne ra fo r m a l Esto s i gn i f i c a qu e no p uede ser con ceb i da soacutel o como u nco n j u n t o d e no rm a s (mode l o d es cr i p t i v o d e Con s t i t u c i oacuten c omo n o r ma ) a p a r t i r d e un ldquo co n cep t o

d e Con s t i t u c i oacute n ( c omo no rma ) s imp l emen t e d o cumen t a l rdquo c o n l a s d e nom i n a c i o n e s d eldquocon st i t u c i oacuten fo r m a l rdquo o i n c l u so de ldquocons t i t u c i oacuten en sen t i d o fo r m a l rdquo cuy a p r im aciacutea s im p l emen t ese sust en t e y esteacuted i s t i n gu i d a de l a s o t r a s l e yes po r a l gu na ca ra c t er iacutes t i c a f o r m a l ( po r ej emp l o l o sp r o ced im i en t o s maacutes com p l i c ados de p r oducc i oacuten r e v i s i oacuten y de roga c i oacuten ) Po r cuan t o l o queesenc i a lm en t e d i f e r enc i a a l a s no r m as cons t i t u c i ona l es de l a s o t r a s l ey es es que l a s p r im er as sonp r eva l en t em en t e no r m as cons t i t u c i ona l e s- p r i n c i p i o s ( en t ieacutenda se po r el l o a l a p l u r a l i d ad d eva l o r es sup r em os p r i n c i p i o s cons t i t u c i ona l e s der echos fund am en t a l e s y ga r an t iacuteascons t i t u c i ona l es ) y sup l e t o r i am en t e no r m as cons t i t u c i on a l e s- r eg l a s

La SC 02582011-R de 16 de marzo arriba citada sobre el tema ha establecido que ldquohellipla Cons t i t uc ioacuten esen t en d i d a a c t u a lm en t e n o soacutel o d e m ane r a f o rm a l c om o r eg u l a d o r a d e l a s f u en t es d el D er ec h o d el a d i st r i b u c i oacuten y de l ej e r c i c i o de l pode r en t r e l o s oacuter gan os es ta t a l es s i no como l a L ey Sup r em a qu econ t i ene los va l o r es p r i n c i p i os de r echos y ga r an tiacuteas que deben se r l a b ase de todos los oacute rga nosde l p ode r puacuteb l i co en espec ia l de l l eg i s l ad o r y de l i n teacuter pr e te de la Cons t i t uc ioacuten A siacute en e l Es tad o

c o n s t i t u c i o n a l d e De r e c h o l a s Con s t i t u c i o n e s t i e n e n un amp l i o p r o g r ama no rma t i v o c o np r i n c i p i o s va l o r es nu t r i d o s ca taacutelogos de de re chos y ga r an tiacuteas que v i n cu l a n a todos l o s oacute rga nosde pode r y en g ene ra l a tod a l a soci edad y en ese sen t i d o con t i e nen d i f er en t es m ecan i sm os

j u r i sd i cci o n a l es y u n oacuter ga n o esp ec i a l i za d o pa r a vel a r po r el cu m p l im i en t o d e su s n o r m a s f r en t e al a l e si oacuten o i n cum p l i m i en t o dando v i genc i a a l p r i n c i p i o de sup r em aciacutea cons t i t u c i on a l rdquo ( elr esa l ta do es antildead id o)

La s no r m as const i t u c i ona l es -p r i n c i p i o s est ab l e c i dos en l a Cons t i t u c i oacuten son l a s que i n f l u i r aacuten enel s i gn i f i c ado j u r iacuted i co de l a s no r m as const i t u c i on a l e s- r eg l a s y no r m as l ega l e s -r eg l a s ( con ten i da sen l a s l e yes coacuted i gos sus t an t i v o s y p r o cesa l es ) y no v i ceve r sa o l o que es l o m i smo l a s segun das yt e r ce r a s deben ad ap ta r se a l a s p r im er as pa r a que ex i s t a cohe renc i a de l si s t em a en r a zoacuten a qu e - como sost i e ne Gus ta vo Zag r ebel s k y - ldquosoacute l o l o s p r i n c i p i o s desem pentildean un pape l p r op i am en t econs t i t u c i on a l es dec i r lsquo cons t i t u t i v o rsquo de l o r den ju r iacuted i co Las r eg la s au nq ue es teacuten escr i t as en l a

Cons t i t uc ioacuten no son m aacutes que ley es r e fo rzada s po r su fo r m a espec ia l La s reg las en e fec to seago t an en siacute m i sma s es dec i r no t i enen n i n gun a fu er za cons t i t u t i v a f ue r a d e l o qu e el l a s m i smass i gn i f i c an rdquo

Si es t o es asiacute en l a cons t r u cc i oacuten j ud i c i a l d el n uevo de re cho bo l i v i a n o an te s de m i r a r se a l a sno r m as cons t i t u c i ona l e s- r eg l a s o l a s no r m as l ega l e s -r eg l a s ( con ten i da s en l a s l e yes coacuted i gossust an t i v o s y p r o cesa l es ) no debe pe rde r se de v i s t a a l a s no r m as cons t i t u c i ona l e s- p r i n c i p i o s Es t a s uacutel t im as con o j o s de cons t r u c t o r j u r iacuted i co po r cuan to s i b i en estaacuten fo r m u l a das de modoexp r eso en la Cons t i t u c ioacuten ve rb i g r ac i a el caso de los p r i n c i p i os eacutet i co -mor a l es de la soc iedadp l u r a l ( a r t 8 I d e la CPE ) l o s v a l o r es d e l Es t a d o p l u r i n a c i o n a l ( a r t 8 I I d e l a m i sma no r m a ) et c t a r ea q u e ya l a h i z o el l e g i sl a d o r c o n st i t u y en t e d e comp o si c i oacuten p l u r i n a c i o n a l e l lo n o qu i t a q u epueden ser d es a r r o l l a d o s j u d i c i a lm en t e a pa r t i r d e su t ex t o com o l a b o r q u e aho r a l e com pet e a





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l o s j u e ces en su s d i f er en t es r o l e s A l T r i b u n a l Con st i t u c i o n a l P l u r i n a c i o n a l c omo oacute r g a n o f i n a l d eap l i c a c i oacuten sa l vagu a r da y ga r an t iacutea a l o s j ueces y t r i b u na l es de ga r an t iacuteas com o j u ecesc o n st i t u c i o n a l es y a l o s j u ec es y t r i b u n a l es d e l a p l u r a l i d a d d e j u r i s d i cc i o n es c om o ga r a n t esp r im a r i o s d e la Con st i t u c i oacuten

L a s n o r m a s co n s t i t u c i o n a l e s-p r i n c i p i o s en l a Con st i t u c i oacuten del 2 0 0 9 r e p r e sen t a u n v er d a d e r o

qu i eb r e de Cons t i t u c i on es con p r et ens i ones de hom ogenei dad (Es tado l ega l de De recho ) oCon s t i t u c i o n e s i n t e g r a c i o n i s t a s (E st a d o soc i a l d e De r e ch o ) p a r a a f i r m a r q u e es t amos an t e l ap r esenc i a d e un a Cons t i t u c i oacuten p l u r a l (Es t ado Cons t i t u c i on a l de De recho )

L a s n o r m a s co n s t i t u c i o n a l e s-p r i n c i p i o s en l a Con st i t u c i oacuten bo l i v i a n a so n l a p l u r a l i d a d de va l o r e sp r i n c i p i o s de re chos fundam en t a l e s no soacutel o i nd i v i d u a l e s ( l i b e r a l e s y soc i a l e s) s i no un am p l i oca taacutelogo d e der echos y ga r an t iacuteas p r i n c i p i o s y va l o r es p l u r a l e s y co l e ct i v o s que l a Con st i t u c i oacutenr ep r es en t a c om o un pa c t o d e po st u l a d o s d i st i n t o s y h a s t a v e ces co n t r a d i c t o r i o s p er o q u e a l f i n a ldeben coex i s t i r En esta s i t u a c i oacuten se requ i e r e m aacutes ponde r a c i oacuten qu e subsun c i oacuten qu e t r ans f o r m el a s p r om esas cons t i t u c i ona l e s en r ea l i d ades cons t i t u c i ona l e s ( Su b r a y a d o s nue st r o s)

Por lo desarrollado pretendiendo responder a cual es el ser de cada uno de los integrantes de lacomunidad juriacutedica boliviana por mandato legal es el de ldquovirtuosordquo ( ) por ende tambieacuten el

deber ser Su relacioacuten con el ldquootrordquo no deberiacutea ser de mayor preocupacioacuten ya que estariacuteaentonces regido por este mismo atributo estando ligado tambieacuten al artiacuteculo 10ordm de la CPEldquocultura de la paz y el derecho a la pazrdquo

Respecto a la nacionalidad la misma pasariacutea a un plano secundario (ya que es una comunidad juriacutedica pactada como reza el artiacuteculo 3ordm) la unidad del Estado esta desarrollada en el artiacuteculo2ordm es laico por mandato del artiacuteculo 4ordm el idioma de entendimiento intercultural es el castellano(artiacuteculo 5ordm) y los siacutembolos patrios ( ) aglutinantes en relacioacuten a esa comunidad juriacutedica sonlos contemplados en el artiacuteculo 6ordm

Pasando a nuestro siguiente cuestionamiento

- iquestCoacutem o d e b e i n t e r p r e t a r s e l a l e g i s l a c i oacuten q u e e s t a v i g e n t e _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) La RAE detalla que la palabra ldquovirtudrdquo es la ldquo B u e n a co n d u c t a co m p o r t a m i e n t o q u e s e a j u s t a a l a sn o r m a s o l ey e s m o r a l es rdquo Siendo que el ldquovirtuosordquo ejercita la misma

En la transcripcioacuten del Vocabulario de la Lengua Aymara del P Ludovico Bertonio de 1612 ( ) se detalla (paacuteg298)

Vi r t u d J isk i chu y m an intildea

V i r t u o s o J i s k i c h u ym an i

En el Diccionario de la Academia Mayor de la Lengua Quechua del Peruacute de 2005 ( ) se tiene las siguientesreferencias

qhapaqchakuq adj Que se enriquece ennoblece o dignifica || figdo Que se enriquece con valores como la virtud como fue elcaso en la eacutepoca inkaica por ejemplo donde no existiacutea el dinero y por lo tanto no habiacutea poder econoacutemico ( paacuteg 155 )

qhapaq kay s Riqueza estado de opulencia y poder econoacutemico || Tener virtudes o dones especiales que lo hacen a uno muydistinguido del comuacuten de las gentes ( paacuteg 155)

tarpuq s y adj Agri Sembrador persona que siembra semillas || fam Persona que con su ejemplo siembra virtudes o ideasconstructivas ( paacuteg 197)

prudencia virtud s Hamawtakay (p aacuteg 2 84 )

( ) El objeto de los mismos es generar identidad y desarrollar pertenencia _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) El texto se lo puede obtener en h t t p w w w i l la - a o r g c d d i c ci o n a r i o s L u d o v i c o B e r t o n i o M u c h o s Cam b i o s p d f ( 1 0 )

( ) Se lo puede revisar en h t t p w w w il la - a o r g c d d i cc io n a r i o s D i cA M L Qu e c h u a p d f ( 2 6 0 8 )





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La respuesta parcialmente aunque en el aacutembito judicial se encontrariacutea en el antepenuacuteltimopaacuterrafo transcrito anteriormente de la SCP No 01122012 de 27 de abril Maacutes expliacutecitamentese encuentra en la SCP No 12272012 de 7 de septiembre ( ) que detalla

I I 1 La r efun da c ioacuten de l Es tado e l d i sentildeo de m ode lo de Es tad o y su con f i gu r ac ioacuten o r gaacuten i ca

E l Est a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a f u e r ef u n d a do a pa r t i r d e l a Con st i t u c i oacuten ap r o b a da po rRefer end o Cons t i t u c i ona l de 25 de ene ro de 2009 y p r om u l gada el 7 de feb r er o de l m i smo antildeoA pa r t i r d e es t a r ef o rm a co n st i t u c i o n a l d e 2009 s e r ef u n d a u n n ue vo mode l o d e Es t a d o el c u a l s ed i sentildea a p a r t i r de l ldquop l u r a l i sm ordquo com o e l em en t o est r u c t u r an t e del Es tado en ese o r den l ac laacuteusu l a est r u c tu r a l d e la Cons t i t u c ioacuten p la sma da en su a r t 1 en a r m oniacutea con e l p r eaacutem bu lo deeacutesta No r m a Sup r em a y en est r i c t a conco rda nc i a con e l p r i n c i p i o de ldquol i b r e de ter m i n ac i oacuten rdquop l a smada en el a r t 2 d e l t ex t o c o n s t i t u c i o n a l co n s ol i d a b a j o c r i t er i o s d e i n t er c u l u r a l i d a d ycomp l emen ta r i e dad el p l u r a l i sm o com o el ej e esenc i a l de l a r ef o r m a cons t i t u c i ona l

En ese sent id o e l pr eaacutem bu lo d e la Con st i t u c ioacuten sentildeal a qu e la con st r ucc i oacuten de l n u evo Estad o estaacutebasada en e l r espeto e i gu a l da d en t r e t odos den t r o de l o s a l cances de l o s p r i n c i p i o s decomp l emen t a r i ed a d so l i d a r i d a d a r m oniacutea y equ i d a d en l a d i st r i b u c i oacuten y r e d i st r i b u c i oacuten de lp r o d u c t o s oc i a l d o n de p r e d om i n e la buacutesqueda del v i v i r b i en c o n r es p et o a l a p l u r a l i d a d

econoacutem i ca soc i a l j u r iacuted i ca po l iacutet i c a y cu l t u r a l de l o s hab i t a n t e s de es ta t i e r r a y en conv i venc i aco l ec t i v a con acceso a l agu a t r aba j o educac i oacuten sa l u d y v i v i end a pa r a todos

A pa r t i r de l a concepc i oacuten del p l u r a l i smo com o el emen t o fund an t e de l Es tado el m ode l o de Estad o se est r uc tu r a sob r e la b ase de de rechos in d i v i d ua les y t am b ieacuten der echos con in c i denc ia co lec t i v a pe r o a demaacutes l a concepc i oacuten de l p l u r a l i sm o y l a i n t e r cu l t u r a l i d ad con f i g u r an un d i sentildeo de va l o r esr ec to r es en m eacuter i t o d e los cua les se conc ib e un a Con s t i t uc ioacuten ax i om aacutet i ca

En e fe c t o l a Cons t i t u c i oacuten ap robada en 2009 se ca ra c t e r i z a no so l amen te po r su ldquova l o rNo r m a t i vo rdquo si n o esen c ia lm en te po r su ldquova l o r ax i om aacutet i cordquo En e fec to eacutesta ca r ac te r iacutes t i ca t i p i f i ca al a N o r m a de l Estad o P l u r i n a c i ona l de Bo l i v i a como u na Cons t i t u c i oacuten Ax i om aacutet i ca en m eacuter i t o de l acua l e l f enoacutemeno de cons t i t u c i ona l i z a c i oacuten de l o r denam i en to j u r iacuted i co es dec i r el p r o ceso dei r r a d i a c i oacuten de co n t e n i d o e n l a s n o r m a s i n f r a - co n s t i t u c i o n a l e s y en t o d o s l o s ac t o s d e l a v i d a

soci a l no so l am en t e com p r end e no r m as cons t i t u c i on a l e s posi t i v i z adas si no tam b ieacuten va l o r essup r em os d i r ec t r i c es de l o r den cons t i t u c i ona l

En este con tex t o es pe r t i n en t e sentildea la r que el p l u r a l i sm o y l a i n t er cu l t u r a l i d ad cons t i t u y en l o sel emen t o s de re f und ac i oacuten de l Es tado P l u r i n a c i ona l d e Bo l i v i a en m eacuter i t o de l o s cua l e s el v a l o ra x i om aacutet i c o d e l a Con st i t u c i oacuten a d q u i er e u n m a t i z p a r t i c u l a r y a q ue l a s d i r e ct r i c es p r i n c i p i s t a s yl o s v a l o r es p l u r a l es su p r em os en el Es t a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a i r r a d i a r aacuten de co n t e n i d o atodos l o s ac t o s i n f r a - cons t i t u c i ona l e s ademaacutes en v i r t u d a l p r i n c i p i o de comp l emen ta r i e dad quepo st u l a l a i n t e r c u l t u r a l i d a d est o s v a l o r e s s u p r emos i r r a d i a d o s en t o d a l a v i d a so c i a l s ei n t eg r a r aacuten a r m on i o sam en t e pa r a so l i d i f i c a r l a s bases soc i o l oacuteg i ca s de un a soc i edad p l u r a l conso l i dan do a siacute un a v er da de r a cohes ioacuten y a r m on iacutea soc ia l

E n e f ec t o el p l u r a l i smo como el em en t o f u n d a n t e d el Est a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a im p l i c a elr ec o n o c im i e n t o d e una p l u r i c u l t u r a l i d a d y p o r en de un p l u r a l i smo a x i om aacutet i c o q u e pos t u l ava l o r es p l u r a l e s sup r em os i n ser t o s en e l P reaacutem bu l o d e l a Cons t i t u c i oacuten y tam b ieacuten en el a r t 8 dees t a n o rm a su p r em a

Asiacute se pu ede desta ca r qu e en t r e los va lo r es p lu r a l es sup r emo s qu e gu iacutean a l Es tad o P lu r i n ac i on a ld e Bo l i v i a se en cu en t r a n l a i g u a l d a d l a c om p l emen t a r i ed a d l a s o l i d a r i d a d r ec i p r o c i d a d a r m oniacutea l a i n c l u s i oacuten t r anspa r enc i a i gu a l da d de cond i c i o nes b i enest a r comuacuten r esponsab i l i d aden t r e o t r o s l o s cua l es a su vez en e l ma r co de l a i n t er cu l t u r a l i d ad se comp l emen tan con l o sva lo r es eacutet i co -mor a l es p la sm ados en e l a r t 8 1 de la Cons t i t uc ioacuten com o ser el sum a qa m antildea (v i v i rb i en ) el ntildeande r e k o ( v i d a a r m on i o s a ) t e k o k a v i ( v i d a b uena ) i v i m a r a e i ( t i er r a s i n m a l ) y q h apa jntildean ( cam i n o o v i da nob l e ) en t r e o t r o s l o s cua l es a l encon t r a r se i n se r t o s en l a pa r t e dogmaacutet i ca del a Cons t i t u c i oacuten i r r a d i a r aacuten d e con ten i do a l a pa r t e o rg aacuten i ca d e l a No r m a Sup r em a y tam b ieacuten a l





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o r den i n f r a - cons t i t u c i ona l y a l o s ac t o s de l a v i da soc i a l pa r a conso l i d a r asiacute el va l o r esenc i a l y f i np r im o r d i a l d el Est a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a q u e es el ldquo v i v i r b i en rdquo

Asiacute se pu ede desta ca r qu e en t r e los va lo r es p lu r a l es sup r emo s qu e gu iacutean a l Es tad o P lu r i n ac i on a ld e Bo l i v i a se en cu en t r a n l a i g u a l d a d l a c om p l emen t a r i ed a d l a s o l i d a r i d a d r ec i p r o c i d a d a r m oniacutea l a i n c l u s i oacuten t r anspa r enc i a i gu a l da d de cond i c i o nes b i enest a r comuacuten r esponsab i l i d ad

en t r e o t r o s l o s cua l es a su vez en e l ma r co de l a i n t er cu l t u r a l i d ad se comp l emen tan con l o sva lo r es eacutet i co -mor a l es p la sm ados en e l a r t 8 1 de la Cons t i t uc ioacuten com o ser el sum a qa m antildea (v i v i rb i en ) el ntildeande r e k o ( v i d a a r m on i o s a ) t e k o k a v i ( v i d a b uena ) i v i m a r a ei ( t i e r r a s i n m a l ) y q h apa jntildean ( cam i n o o v i da nob l e ) en t r e o t r o s l o s cua l es a l encon t r a r se i n ser t o s en l a p a r t e dogm aacutet i ca del a Cons t i t u c i oacuten i r r a d i a r aacuten d e con ten i do a l a pa r t e o rg aacuten i ca d e l a No r m a Sup r em a y tam b ieacuten a lo r den i n f r a - cons t i t u c i ona l y a l o s ac t o s de l a v i da soc i a l pa r a conso l i d a r asiacute el va l o r esenc i a l y f i np r im o r d i a l d el Est a d o P l u r i n a c i o n a l d e Bo l i v i a q u e es el ldquo v i v i r b i en rdquo

A l a l u z de es to s va l o r es p l u r a l e s sup r em os que b r i n dan un va l o r ax i om aacutet i co a l a Cons t i t u c i oacuten esim pe r a n t e p r ec i sa r q u e l a p a r t e O r gaacuten i c a d e l a n o r ma su p r em a en l a c u a l l a F un c i oacutenCon s t i t u y en t e p l a sm a l a e st r u c t u r a i n s t i t u c i o n a l em er g en t e d e l p r i n c i p i o d e sepa r a c i oacuten defun c i ones se encuen t r a i r r ad i a da po r l a s ci t a d as pau t a s ax i om aacutet i ca s

En e fec t o l a r ef o r m a cons t i t u c i ona l d e 200 9 d i sentildea u n m ode l o de Estad o el cua l sus t en t a y

l eg i t im a e l e jer c i c i o d el Pod er a t r aveacutes de la a sunc i oacuten de la t eo r iacutea con tem po raacuten ea d e la ldquo f r ac tu r ade l pode r rdquo en v i r t u d d e l a cua l l a No r m a Sup r em a en su pa r t e o r gaacuten i ca -que en sus baseson t o l oacuteg i ca s r esponde a l a p a r t e dogm aacutet i ca de l a Cons t i t u c i oacuten - d i s t r i b u y e comp etenc i a sespeciacutef i cas pa r a e l e jer c i c i o d e l pode r en t r e l os cu a t r o oacute r gan os d i sentildeados po r ta l r azoacuten l aAsam b l ea Leg i sl a t i v a P l u r i n a c i ona l ej e r ce ro l e s l eg i s l a t i v o s el Oacuter gan o E j e cu t i v o e j er ce r o l e sr eg l am en t a r i o s de adm i n i s t r a c i oacuten y ej e cuc i oacuten e l Oacuter gan o Jud i c i a l e j er ce r o l e s j u r i s d i c c iona l e sp r op i o s de adm i n i st r a c i oacuten p l u r a l de j u s t i c i a y el Oacuter gan o E l e ct o r a l e j er ce a t r i b u c i ones de iacutendo l eel ec t o r a l p r o p i a s d el s i st ema democ raacutet i c o r ep r e sen t a t i v o p a r t i c i p a t i v o y c omun i t a r i o im per a n t e

En e l m ar co de lo sentildeala do de acue r do a pos tu l ad os p r op i os de teo r iacutea con s t i t uc i o na l es m enes te rsentildeala r qu e es ta Cons t i t uc ioacuten ax iom aacutet i ca com o Nor m a Supr ema d el Es tad o t i ene dos pa r tesesenc i a l es 1) La pa r te dogm aacutet i ca y 2 ) La pa r te o r gaacuten ica de la Cons t i t uc ioacuten

La p a r t e dogm aacutet i ca de l a Cons t i t u c i oacuten p l a sma l o s va l o r es sup r em os p r i n c i p i o s r e ct o r es

de r e chos fund am en t a l e s y ga r an tiacuteas no r m a t i v a s j u r i s d i c ci ona l e s y d e de fensa Asim i smo l apa r t e o r gaacuten i ca de l a Cons t i t u c i oacuten est r u c t u r a como y a se d i j o p r eceden temen t e l a i n gen i er iacuteai n s t i t u c i on a l qu e en e l Es tado P l u r i n a c i ona l de Bo l i v i a deber aacute r esponde r a l p l u r a l i sm o l ai n t er c u l t u r a l i d a d y a l o s p o st u l a d o s p r o p i o s d el Es t a d o Con s t i t u c i o n a l d e Der ec h o

En e l con tex to a n t es sentildeala do debe p r eci sa r se qu e en to do Es ta do Cons t i t u c i on a l d e Der echo qu ees un e l em en t o que ca r a c t e r i z a a l Es tado P l u r i n a c i ona l de Bo l i v i a l a pa r t e dogm aacutet i ca de l aConst i t u c i oacuten se ca ra c t e r i z a po r su d i r ec t a ap l i c a c i oacuten es deci r que su ma te r i a l i z a ci oacuten y po r end eel f enoacutemeno d e cons t i t u c i ona l i z a c i oacuten en el o r denam i en to j u r iacuted i co no neces i t a l e y de desa r r o l l op r ev i a p o r el c o n t r a r i o a l a l u z d el p r i n c i p i o d e l eg a l i d a d q u e co n st i t u y e u n o de l o s p i l a r es p a r ael e j er c i c i o de l a f u nc i oacuten puacuteb l i c a y m er ced a l p r i n c i p i o d e segu r i d ad y cer t e za j u r iacuted i ca como ej e sesenc i a l es del Es tado Cons t i t u c i on a l d e Der echo l a p a r t e o r gaacuten i ca de l a Cons t i t u c i oacuten pa r a suap l i cac ioacuten n eces i ta l eyes o r gaacuten icas de desa r r o l l o l as cua les pa r a asegu r a r l a ga r an tiacutea de

ldquo r e ser v a d e l ey rdquo d e b en ser em anad a s de l a Asamb l e a Leg i sl a t i v a P l u r i n a c i o n a l p o r c u a n t o l apa r t e o rg aacuten i ca -a d i f e r enc i a de l a dogm aacutet i ca - una vez en v i genc i a d e l a no r m a t i v a o r gaacuten i ca d edesa r r o l l o pod r aacute ser ap l i c ada

E st e cr i t e r i o f u e u t i l i za d o y d esa r r o l l a d o p o r el T r i b u n a l Con st i t u c i o n a l q u e en el p e r i o d o d et r an s ic ioacuten in t e r -o r gaacuten ico e l cua l seraacute exp l i ca do en e l s igu ien t e acaacutepi t e a t r aveacutes de la SC00 44 2 0 10 -R de 20 de ab r i l ( ) en t r e o t r a s d e ma ne r a u n i f o r m e co n so l i d oacute el p r i n c i p i o d e _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Ver en la paacutegina Web del Tribunal Constitucional Plurinacionalh t t p s b u s ca d o r t c p b o l i v ia b o ( S ( m w z r m 3 g y r e x l 1 z5 4 t z y l 3 t w n ) ) W f r R e so l u c i o n e sa s p x ( B 5 )

( ) Parte jurisprudencial de la aludida SC






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ap l i c a c i oacuten d i r ec t a de l a Cons t i t u c i oacuten en cua n t o a su pa r t e dogm aacutet i ca

En e l o r den de i deas exp r esado es m eneste r r e sa l t a r que a l a l u z de l a Cons t i t u c i oacuten Ax i om aacutet i ca yen el m a r c o d e l os p r i n c i p i o s d e p l u r a l i smo e i n t er c u l t u r a l i d a d c omo el em en t o s d e co n s t r u c ci oacutenes t r u c t u r a l d e l Est a d o es im per a n t e r ea l i z a r u n r ed im en s i o n am i en t o y u n a i n t er p r et a c i oacutenex t e n si v a d el b l o q u e de co n st i t u c i o n a l i d a d d i s ci p l i n a d o po r el a r t 4 10 I I d e l a Con st i t u c i oacuten p o r

t a n t o pa r a u na r ea l m a te r i a l i z a c i oacuten de l a Cons t i t u c i oacuten Ax i om aacutet i ca se t i e ne que este b l oqu eam pa r ado po r el p r i n c i p i o de sup r em aciacutea cons t i t u c i ona l est a r aacute con fo r m ado po r l o s si gu i en t esc ompa r t im en t o s i ) Po r l a Con st i t u c i oacute n c om o t e x t o esc r i t o i i ) L o s t r a t a d o s i n t er n a c i o n a l esv i n c u l a d o s a D er ec h o s Hum ano s i i i ) l a s n o rm a s de der ec h o comun i t a r i o r a t i f i c a d a s p o r el p a iacutesy i v ) En un a i n t er p r et a c i oacuten s i s teacutem ica ex t ens i va y aco rd e con el va l o r ax i om aacutet i co d e l aConst i t u c i oacuten se es tab l e ce ademaacutes que e l B l oqu e de Cons t i t u c i ona l i d a d debe es ta r con fo rm adopo r u n com pa r t im en t o a d i c i o n a l l o s p r i n c i p i o s y v a l o r es p l u r a l e s s u p r emos i n f er i d o s d e lc a raacutect e r i n t er c u l t u r a l y d el p l u r a l i smo a x i om aacutet i c o c o n t emp l a d o en el o r d e n co n st i t u c i o n a lim pe r a n t e

Aho r a b i en en es te es t ado d e cosas de acuer do a l o s com pa r t i m en t o s an t es re f er i d o s co r r espondep r ec i sa r qu e este b l oque de cons t i t u c i ona l i d ad es d i r ec t am en t e ap l i c ab l e en cuan to a l a p a r t edogm aacutet i ca de l a Const i t u c i oacuten l o s de re chos hum ano s i n ser t o s en T r a t ad os In t er nac i on a l e s y l o sp r i n c i p i o s p l u r a l e s su p r em os empe r o l a p a r t e o r gaacuten i c a d e l a Con st i t u c i oacuten c omp r en d i d a c omoel emen t o de l b l oque de cons t i t u c i ona l i d ad no es d i r ec t am en t e ap l i c ab l e si n o que pa r a sum a t e r i a l i zac ioacuten se neces i ta n ley es o r gaacuten i cas de desa r r o l l o ( Su b r a y a d o s nue st r o s)

Sin embargo soy muy pocos los casos en que los jueces hayan modulado Sentencias aplicandoesta nueva facultad tratando de que la normativa existente se vaya adecuando a estosldquoValoresrdquo ldquoPrincipios rectoresrdquo ldquoDerechos fundamentalesrdquo y ldquogarantiacuteas normativasrdquo Loacutegicamente no asaltara la duda iquestPor queacute maacutes aun si han transcurrido 6 antildeos desde esa razoacutende la decisioacuten

Un mal endeacutemico que por el momento solo lo mencionaremos el desconocimiento de laConstitucioacuten y su ratio decidendi

- iquestQ ueacutele g i s l a c i oacuten e s la q u e se d e b e im p l em en t a r La respuesta al cuestionamiento en el aacutembito de los Derechos Humanos se encuentra en los dosuacuteltimos paacuterrafos de la SCP No 12272012 de 7 de septiembre

Sin embargo tomando en cuenta que el estado de ldquovirtuosidadrdquo al que estamos obligados no esfaacutecil en su comprensioacuten menos en su aplicacioacuten en la vida cotidiana se han promulgadonormas que se han encontrado dirigidas a reforzar ello es decir fundamentalmente a que enesta comunidad juriacutedica se comprenda que todos sus integrantes gozan de lo preceptuado enlos artiacuteculos 13ordm y 14ordm de la CPE

A r t iacutecu lo 13

I Los de re chos r econoc i dos po r es t a Cons t i t u c i oacuten son i n v i o l a b l es un i ve r sa l e s _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


ldquo L a v i n c u l a t o r i ed a d im p l i c a q u e l a i n t e r p r e t a c i oacuten r ea l i z a d a p o r el T r i b u n a l C o n st i t u c i o n a l s o b r e u n a n o r m a-p r e ceden t e - con t en i d a en l a r a t i o de ci d end i de una Resol u c ioacuten Const i t u c i o na l debe ser ap l i c a da pa r a l ar eso lu c ioacuten de los casos que tengan sup ues tos faacutect i cos sim i l a r es pu es esa exp l i cac ioacuten les v incu l a Aho r a b i en es t o no i m p l i c a qu e l o s j u e ces no p uedan ap a r t a r se de l o s p r eceden t e s con s t i t u c i o na l e s l o p ueden ha cerexcep c i o na lm en t e pero s i emp r e y cuando l o haga n consci e n t emen t e y de m ane ra f u ndam en t ad a exp l i c a ndol a s ra zones po r l a s cua l es con s i d e r a n que esa i n t er p r et a c ioacuten no desa r r o l l a de m ane ra adecuad a e l i n s t i t u t oen cuest ioacuten lo que no suced ioacute en el caso ana l i zado en e l que los ju eces dem and adas n o jus t i f i ca ro n d en i ngu na m an e ra e l apa r tam ien to de los p r eceden t es con t en idos en las SSCC 1477 200 4 -R 046 200 7 -R

Fuen t e h t t p s b u s ca d o r t cp b o l i v i a b o ( S ( h b n b a t 5 o g 5 k 2 i b u t z a km 0h r y ) ) W f rR es o l u ci o n e s a sp x (B 6 )





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i n t er depend i en t e s i nd i v i s i b l e s y p r og r es i vo s E l Es tado t i ene el deber de p rom ove r l o s p r o t eger l o sy r espeta r l o s

I I Los de re chos que p r o c l am a es ta Const i t u c i oacuten no ser aacuten en t end i dos como negac i oacuten de o t r o sde re chos n o enun c i ados

I I I La c l a s i f i c a ci oacuten de l o s de re chos esta b l e ci da en esta Cons t i t u c i oacuten no dete rm i na j e r a r quiacuteaa l gu na n i supe r i o r i d ad d e un os de re chos sob r e o t r o s

I V L o s t r a t a d o s y co n ve n i o s i n t e r n a c i o n a l es r a t i f i c a d o s p o r l a Asamb l e a Leg i sl a t i v aP l u r i n a c i ona l qu e reconocen l o s der echos hum ano s y qu e p roh iacuteben su l im i t a c i oacuten en l o s Estad osde Excepc i oacuten p r eva l e cen en el o r den i n t e r n o Los de r echos y deber es consag r ados en estaConst i t u c i oacuten se i n t er p r et a raacuten d e con fo r m i dad con l o s T r a t a dos i n t e r n ac i ona l e s de der echosh um ano s r a t i f i c a d o s p o r Bo l i v i a


I Todo ser hu m an o t i e ne pe r sona l i d ad y capac i dad j u r iacuted i ca con a r r eg l o a l a s l e yes y goza del o s der echos re conoc i dos po r es t a Cons t i t u c i oacuten si n d i s t i n c i oacuten a l gu na

I I E l Es tado p r ohiacutebe y sanc i on a toda fo rm a de d i s c r i m i n ac i oacuten fun dad a en r a zoacuten de sexo

co l o r eda d o r i en ta c ioacuten sexua l i den t i dad d e geacutener o o r i gen cu l tu r a nac ion a l i dad c i ud ada niacutea i d i om a c redo r el i g i oso i deo log iacutea f i l i a c ioacuten po liacutet i ca o f i l o soacutef i ca esta do c i v i l cond i c ioacuten econoacutem icao soc i a l t i p o de ocup ac i oacuten g r ado d e i n s t r u cc i oacuten d i s capac i d ad em ba r azo u o t r a s que tengan p o rob j e t i v o o r esu l t a d o anu l a r o m enoscaba r el r e conoc im i en t o goce o e j er c i c i o en cond i c i o nes dei gu a l da d de l o s de re chos de toda p er sona

I I I E l Est a d o ga r a n t i z a a t o d a s l a s p er so n a s y co l ec t i v i d a d e s s i n d i s cr i m i n a c i oacuten a l g u n a ell i b r e y e f i caz e jer c i c i o de los de r echos es tab l ec i dos en es ta Cons t i t uc ioacuten l as leyes y los t r a t ad osi n t er nac i on a l e s de de re chos hum ano s

I V En el e jer c i c i o de los de r echos na d i e ser aacute ob l i ga do a hace r l o que la Cons t i t u c ioacuten y las leyesno m an den n i a p r i va r se de lo qu e eacutestas no p r ohiacuteba n

V La s l e yes bo l i v i a n as se ap l i c an a tod as l a s pe r sonas na t u r a l e s o j u r iacuted i ca s bo l i v i a n as o

ex t r a n j e r a s en e l t er r i t o r i o b o l i v i a n o

V I L a s ex t r a n j e r a s y l os ex t r a n j er o s en el t er r i t o r i o b o l i v i a n o t i en e n lo s d er ec h o s y d ebencum p l i r l os deber es es tab l ec i dos en la Cons t i t uc ioacuten sa l v o la s r est r i cc i on es qu e eacutesta con tenga

Los que tienen un origen de larga data asiacute como nuestro Estado ha sido signatario de varios dedichos Tratados Internacionales desde la segunda mitad del siglo pasado que lo vinculaba a laaplicacioacuten de los mismos

Tomaremos como ejemplo para nuestro estudio el numeral II del artiacuteculo 14ordm que loconsideramos la base de todos los otros derechos ya sean de personas de la tercera edadnintildeos adolescentes mujeres etc ya que las leyes especificas a estos grupos humanos seencuentran en funcioacuten a que no se los ldquodiscrimine cabalmente por tener dicha calidadrdquo

La Ley No 045 de 8 de octubre de 2010 y su Decreto Supremo reglamentario No 0762 de 5 deenero de 2011 contra el racismo y toda forma de discriminacioacuten (que a criterio nuestro fuedifundido de una forma inadecuada) estableceraacuten ldquolos mecanismos y procedimientos para la prevencioacuten y sancioacuten de estos actosrdquo buscando ldquoeliminar los mismosrdquo y si bien la observacioacutende su aplicacioacuten tambieacuten se encuentra a cargo de las Autoridades Nacionales GobernacionesMunicipios organizaciones sociales etc poco o nada se ha hecho por su adecuada difusioacuten ygenerar una educacioacuten sostenible en tiempo y espacio de la misma en sus jurisdicciones

Si concadenamos (concordamos en lenguaje juriacutedico) lo establecido en la CPE en los TratadosInternacionales sobre Derechos Humanos las normas anteriormente detalladas con la





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aplicacioacuten de la ratio decidendi de la eficacia horizontal de los derechos fundamentales (teoriacuteadel Drittwirkung) un estado de virtuosidad como mandatos del ser y del deber ser en laconsecucioacuten de los ldquoValores supremos de la Constitucioacutenrdquo fundamentalmente del ldquoVivir bienrdquo ( ) nuestra convivencia deberiacutea ser sublime lo que conocemos que no se da

Para lograr esa perfeccioacuten en la sociedad como en nosotros mismos es importante revisar ladefinicioacuten ampliada de lo que es ldquodiscriminacioacutenrdquo de acuerdo a la Ley No 045 (articulo 5ordm inca))

ldquoa ) D i s c r im i n ac i oacuten Se de f i n e como ldquod i s cr im i n ac i oacuten rdquo a toda fo r m a de d i s t i n c i oacuten exc l u s i oacuten r es t r i c c i oacuten o p r ef er enc i a f un dada en r a zoacuten d e sexo co l o r edad o r i e n t a c i oacuten sexua l e i den t i d ad degeacutener os o r i gen cu l t u r a na c ion a l i da d c i ud ad an iacutea i d i om a c r edo r e l i g i o so i d eo log iacutea f i l i a c ioacutenpo l iacutet i ca o f i l osoacute f i ca es tado c i v i l cond i c ioacuten econoacutem ica socia l o de sa l ud p r o fesioacuten ocupac ioacuten uo f i c i o g r ado de i n s t r u cc i oacuten capa c i dades d i f er en t es y o d i s capac i da d fiacutes i ca i n t e l ec t ua l osenso r i a l e st ad o de emba ra zo p r o cedenc i a apa r i e n c i a fiacutes i ca vest im en t a ape l l i d o u o t r a s quetengan p o r ob j et i v o o re su l t a do anu l a r o m enoscaba r el r econoc im i en t o goce o ej e r c i c i o encond i c i o n es de i gua l da d de de re chos hum anos y l i b er t ad es fun dam en t a l e s r econoc i dos po r l aConst i t u c i oacuten Po liacutet i c a de l Es tado y el d er echo i n t e r n ac i ona l No se cons i der a r aacute d i s c r im i n ac i oacuten al a s m ed i d a s d e a c ci oacuten a f i r m a t i v a rdquo

Allende de las otras definiciones que da la Ley (racismo equidad de geacutenero equidadgeneracional homofobia transfobia transgeacutenero xenofobia y misoginia) preguntamos iquestQuieacutenno ha cometido un acto de discriminacioacuten en alguacuten momento de su vida

Retornando a nuestra pregunta y acercaacutendonos a una respuesta la legislacioacuten baacutesica esta promulgada cualquier otra regulacioacuten a darse pasa por que para su cumplimiento se observe yacate toda la legislacioacuten anteriormente detallada


La contestacioacuten a esta doble interrogante respondiendo a la primera es no se entiende

El no concebir la justicia bajo estos paraacutemetros donde se parte que para su aplicacioacuten y logropasa por el ser y el deber ser de cada uno de los integrantes de esta comunidad juriacutedica naceen que no hemos sido educados en la virtuosidad menos aun reeducados en la misma a partirde la promulgacioacuten de la nueva CPE Por lo tanto mientras no se de ello difiacutecilmente se podraacutelograr que la ldquopercepcioacuten socialrdquo entienda que es justicia ya que dar a cada uno lo que lecorresponde esta en funcioacuten de como el mismo ha cumplido con el deber ser normativizado

Indiscutiblemente ello no seraacute faacutecil amerita una raacutepida rehabilitacioacuten de la sociedad en esteentendimiento

Observando ello a futuro dejando pendiente el tema anterior que es neuraacutelgico a nuestro _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Ver en la paacutegina Web del Tribunal Constitucional Plurinacional la SCP 01372013 de 5 de febreroh t t p s b u s ca d o r t c p b o l i v ia b o ( S ( m w z r m 3 g y r e x l 1 z5 4 t z y l 3 t w n ) ) W f r R e so l u c i o n e sa s p x ( B 6 )

Ratio decidendi ldquoA siacute s e p u e d e d e s t a c a r q u e e n t r e l o s v a l o r e s p l u r a l e s s u p r em o s q u e g u iacutean a l Es t a d oP l u r i n a c i o n a l d e B o l i v i a s e e n c u e n t r a n l a i g u a l d a d l a com p l em e n t a r i e d a d s o l i d a r i d a d r e c ip r o c i d a d a rm o niacutea i n c l u s ioacute n t r a n s p a r e n c i a ig u a l d a d d e c o n d i c i o n e s b i e n e s t a r c om uacuten y r e s p o n s a b i l i d a d e n t r eo t r o s l o s c u a l es a s u v e z e n e l ma r c o d e l a in t e r c u l t u r a l i d a d s e com p l em e n t a n c o n l o s v a l o r e seacutet i c o - m o r a l e s p l a sm ad o s e n e l a r t 8 1 d e l a CPE c om o se r e l s u m a q am antildea ( v i v i r b i e n ) e lntildea n d e r e k o ( v i d a a rm o n i o s a ) t e k o k a v i ( v i d a b u e n a ) i v i m a r a e i ( t i e r r a s i n m a l ) y q h a p a j ntildean( c am i n o o v i d a n o b l e ) e n t r e o t r o s l o s cu a l e s a l e n c o n t r a r s e i n s e r t o s e n l a p a r t e d o gm aacutet i c a d e l a Le yFu n d am en t a l i r r a d i a r aacuten d e c o n t e n i d o a l a p a r t e o r g aacuten i c a d e l a No rm a Su p r em a y t am b ieacuten a l o r d e ni n f r a c o n s t i t u c i o n a l y a l o s a c t o s d e l a v i d a s o c i a l p a r a c o n s o l i d a r a siacute e l v a l o r e s e n c i a l y f i n p r i m o r d i a ld e l E s t a d o P l u r i n a c i o n a l d e B o l i v i a q u e e s e l ldquo v i v i r b i e n rdquo





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criterio observemos lo conflictivo entender una nueva justicia bajo nuevas normativas

Partamos de los derechos baacutesicos de la personalidad detallados en los artiacuteculos 8ordm y 22ordm delCoacutedigo Civil que no ha sido modificado

Ar tiacutecu l o 8 (D ERECH O A LA L IB ERTAD PERSONAL ) Se ga r an t i z a l a l i b er t ad p er sona l con fo r m e a

l a s no r m as esta b l ec i das en l a s l ey es que regu l a n su ej e r c i c i o si n que fue ra de el l a s na d i e puedap r i v a r n i r est r i n g i r l a l i b er t a d d e o t r o

A r tiacutecu l o 22 ( I GUAL DAD ) Los de re chos de l a pe r sona l i d a d y o t r o s est a b l e ci dos po r el p r esen t eCoacuted i go se ej e r cen po r l a s per sona s i nd i v i d ua l es s i n n i n gun a d i s c r im i n ac i oacuten

Por lo tanto mi libertad no solamente entendida como derecho de locomocioacuten llega hasta dondeno violente la del otro no pudiendo prohibiacuterseme el ejercicio de la misma en igual extensioacuten quela tiene mi congeacutenere

Pasemos a analizar el derecho a la intimidad

A r tiacutecu l o 18 (DERECH O A LA IN T IM ID AD ) Nad i e p u ede per t u r b a r n i d i v u l g a r l a v i d a iacuten t im a deun a p er sona Se tend r aacute en cuen t a l a cond i c i oacuten de el l a Se sa l va l o s casos p re v i s t o s po r l a l ey

Liguemos dicha norma a todas las que hemos referido anteriormente asiacute como a otras comoviolencia familiar derechos de los nintildeos y adolescentes etc

Mi intimidad queda limitada entonces a todo aquello que pueda realizar sin violentar losderechos de la esposa o pareja los hijos etc

Este entendimiento nos resulta de difiacutecil comprensioacuten en una sociedad donde hemos estadoacostumbrados a referir por ejemplo ldquoen mi casa hago lo que quierordquo por que hasta en ellaestoy limitado por lo ya expuesto

Si resulta confuso al ciudadano interpretar una legislacioacuten anterior ajustada a la nuevaconcepcioacuten constitucional resultaraacute mucho maacutes enmarantildeado descifrar la que viene o se estapromulgado en dicha liacutenea filosoacutefica juriacutedica

Pero el problema no pasa solamente por el entendimiento del ciudadano que es un pilarfundamental sino por dilucidar si iquestTienen conocimiento de ello nuestras autoridades nacionales

Realizando un anaacutelisis sinteacutetico sobre el particular vemos que los poliacuteticos no aplican en suactuar estos derechos y garantiacuteas de sus contrarios es maacutes agudizaacutendolos cada vez que seconfronta

El sistema educativo a cargo de las autoridades nacionales departamentales municipalescomunitarias organizaciones sociales etc tampoco han implementado una verdaderaeducacioacuten en este aacutembito

Los funcionarios puacuteblicos tampoco se adhieren a esta en su diario vivir como tampoco en surelacioacuten con los administrados y viceversa

En siacutentesis la columna vertebral del ser y el deber ser ciudadano se ha convertido en un ciacuterculovicioso donde aparentemente se estariacutea a la espera de quien da el primer paso cuando enrealidad todos ya lo deberiacuteamos haber promovido ya que ni entre nuestras maacutes iacutentimasrelaciones acabamos de adecuarnos a este nuevo comportamiento

Si bien como podemos observar esta es una responsabilidad que hemos incumplido todos ellono conlleva que la responsabilidad de las autoridades quede salvada ya que ellos debieron ser





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las promotoras de que su actuar se encontrase enmarcado en dichas normas (pregonar con elejemplo) y haberse preocupado adecuadamente de reeducar y educar en esta nueva visioacuten deEstado

En este momento que tanto se dialoga sobre la necesidad de readecuar los Oacuterganos encargadosde la administracioacuten de justicia para poder contar con una seguridad en que los mismoscumplan adecuadamente su funcioacuten nos preguntamos

iquestLos integrantes de los mismos ya se han reeducado en esta liacutenea doctrinal y jurisprudencial

iquestLos nuevos que la integraraacuten ya han sido educados en este perfil de cumplimiento

iquestCuaacutentas investigaciones de oficio ha iniciado el Ministerio Puacuteblico sobre los delitos dediscriminacioacuten en estos 6 antildeos pasados

iquestCuaacutentos de estos procesos han sido concluidos en todas sus instancias ante el Oacutergano Judicial

iquestCuaacutentas investigaciones a denuncia de parte no han sido archivados o negados por elMinisterio Puacuteblico sobre los delitos de discriminacioacuten

iquestQueacute medidas de proteccioacuten se han otorgado a las viacutectimas por parte del Ministerio Puacuteblico o lostribunales de justicia

Probablemente si generamos estadiacutesticas estas actuaciones seraacuten miacutenimas en relacioacuten a loscasos que se han dado de repercusioacuten puacuteblica o no ( ) (la discriminacioacuten por su amplitudconlleva todos los casos que hacen a violencia familiar contra los nintildeos adolescentes etc) yaque al no entenderse por las autoridades e integrantes de estos Oacuterganos que hacen a laadministracioacuten de justicia cual es el ser y el deber ser menos se entiende como se debeinvestigar y juzgar la violacioacuten a estos principios eacutetico morales normativizados

Se refiere alegoacutericamente que la justicia esta herida de muerte en criterio nuestro no es unOacutergano u otro del Estado que este dantildeado y sea proclive su fin el conflicto es que la sociedadesta afectada en todos sus componentes al no comprender que se requiere un cambio modificarsu ser y deber ser que si puede llevar a la inviabilidad de este modelo de Estado

El cuestionamiento anterior no solo hace al Derecho o la aplicacioacuten del mismo es general atodos los oficios y a nuestro fuero interno ya que todo derecho esencial es complejo y difiacutecil ensu interpretacioacuten ya que todos ellos tienen criterios epistemoloacutegicos y utilitarios la discusioacutensobre los mismos permite a su vez la evolucioacuten cientiacutefica de estos por que la buacutesqueda final delser humano es la verdad

Los Derechos Humanos son universales inalienables irrenunciables imprescriptibles einviolables lo baacutesico es que contamos con libertad y dignidad pero estos son de doble viacutea suautonomiacutea llega hasta que no violentamos las de los demaacutes El pluralismo solo funcionaraacute en

todos sus esferas si las relaciones de los ciudadanos son igualitariasEn 1959 Carl Schmitt ( 4 ) reflexionaba sobre la discusioacuten en la eacutepoca respecto a ldquovirtud y valoren la doctrina del Estadordquo que quedaraacute reflejado en su texto ldquoLa tiraniacutea de los Valoresrdquo ( ) enel que nos refiere en su parte final (paacuteg 147)

ldquoUn j u r i s t a que se aven tu r a a ej e cu t a r va l o r es d e m an era i nm ed i a t a deber iacutea sabe r l o que hace _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Seguacuten un informe del Comiteacute Nacional contra el racismo y toda forma de discriminacioacuten en la gestioacuten 2014 solo seresolvioacute el 15 de los casos presentados El Deber 20 de marzo de 2016 paacuteg A 28

( ) La obra se la puede obtener en h t t p e s s cr i b d co m d o c 1 5 7 2 3 8 8 2 8 Sc h m i t t - L a- Ti r an i a - de - lo s - V a l o r e s - c o n - p r o l o g o - d e - J - D o t t i ( 5 1 8 3 )





Deber iacutea r ef l ex i o n a r s ob r e l a p r o c ed en c i a y est r u c t u r a d e l o s v a l o r es y n o p er m i t i r s e t om a r a l al i g e r a el p r ob l ema de l a t i r a n iacutea d e l o s va l o r es y d e l a e j ecuc i oacuten no m ed i a da d el va l o r Tend r iacutea qu et e n er en c l a r o l a f i l o s ofiacutea m oder n a del v a l o r a n t es d e dec i d i r s e a va l o r a r t r a n s v a l o r a r v a l o r i z a ry desva l o r i z a r y en cuan to su j e t o po r t ad o r de va l o r es y sens i b l e a el l o s t end r iacutea qu e tener enc l a r o l a f i l o so fiacutea m ode rn a de l va l o r an t es de d i c t am i na r l a pos i c i oacuten d e un o r den j e raacuter qu i co deva l o r es sub j et i v o s u ob j e t i v o s ba j o l a f o r m a de sen t enc i a s con fue r za l ega l rdquo

Tema de cavilacioacuten para los administradores de justicia que hoy tienen la facultad de generar jurisprudencia constitucional asiacute como para la aplicacioacuten de la nueva legislacioacuten

Por lo expresado y discurrido es que consideramos la necesidad en el aacutembito estrictamenteAcadeacutemico de generar este Cartapacio de Apuntes para una Historiografiacutea del DerechoConstitucional Boliviano remontaacutendonos al estudio de la Ciencia Juriacutedica desde sus iniciospretendiendo lograr la participacioacuten de todos los ciudadanos interesados en el tema paracomprender nuestra CPE asiacute como ahondar en la pregunta de iquestPor queacute no hemos podidoconsolidar una nacionalidad y si podremos afianzar una a partir de la aplicacioacuten de las normaseacutetico morales constitucionales como otros temas que se presentaraacuten en lo que consideramos laapasionante historiografiacutea juriacutedica de nuestros anales





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DIRECTOR DE LA INVESTIGACIOacuteN

Rauacutel E Condarco Zenteno

INVESTIGADORES Y CONSULTORES

Rene V Arzabe Soruco

Edgar Soliacutez Von Borries

INVESTIGADORES ESPECIALIZADOS

Armando Arturo Cruz Ruiz Vanesa D Arzabe Cabrera

Gaila Daphne Duraacuten Barriga

INVESTIGADORES PRINCIPIANTES

Daniel Arzabe Cabrera

Claudia C Vargas Farfaacuten

Fabiola Rivas Meacutendez

Edicioacuten electroacutenica - Fundacioacuten RAMA

Editado en marzo de 2016

Responsable de la edicioacuten Marco Antonio Limpias Eliacuteo

Derechos Reservados de la Fundacioacuten

Direccioacuten calle riacuteo Ubaiacute No 6 Barrio ldquoLas Palmasrdquo

Teleacutefono 3-3540559

Santa Cruz de la Sierra

Estado Plurinacional de Bolivia





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EXHORDIO

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