1 control electrico de motores
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INDICE
UNIDAD I: CONCEPTOS BSICOS Y GENERALIDADES
1. INTRODUCCIN ................................................................................ 12. OBJETIVOS ........................................................................................... 13. SISTEMA DE UNIDADES .................................................................. 1
3.1. Unidades bsicas y derivadas (SI) ....................................... 43.2. Prefijos decimales (SI) ............................................................ 43.3. Motores de induccin ............................................................ 7
3.3.1. Definicin ..................................................................... 73.4. Clasificacin de los motores de induccin ......................... 93.5.
Datos de placa de un motor .................................................. 9
3.6. Teora de motores ................................................................. 11
3.6.1. Frmulas elctricas .................................................... 113.6.2. Torque del motor ....................................................... 173.6.3. Motores de polos conmutables ................................ 19
4. RESUMEN ........................................................................................... 225. GLOSARIO ......................................................................................... 22
UNIDAD II: SIMBOLOGIA Y ESQUEMAS
1. INTRODUCCIN .............................................................................. 252. OBJETIVOS ......................................................................................... 253. DEFINICIONES .................................................................................. 25
3.1. Proceso ................................................................................... 253.2. Mando .................................................................................... 273.3. Regulacin ............................................................................. 283.4. Sistema de control ................................................................ 283.5. Sistema de control convencional ........................................ 293.6. Smbolos electrotcnicos ...................................................... 30
3.6.1. Definicin ................................................................... 30
3.7. Normas electrotcnicas ........................................................ 433.7.1. Norma ......................................................................... 433.7.2. Principales normas electrotcnicas ......................... 43
3.8. Formatos ................................................................................ 573.9. Esquemas elctricos .............................................................. 59
3.9.1. Clasificacin de los esquemas elctricos ................ 593.9.2. Reglas bsicas para realizar la lectura e interpretacinde esquemas elctricos ............................................................ 653.9.3. Mtodo de la cuadrcula ........................................... 71
4. RESUMEN ........................................................................................... 755. GLOSARIO ......................................................................................... 76
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UNIDAD III: DISPOSITIVOS DE MANDO Y PROTECCIN DEMOTORES
1. INTRODUCCIN .............................................................................. 772. OBJETIVOS ......................................................................................... 772. OBJETIVOS ......................................................................................... 77
3.1. Partes de un contactor ......................................................... 783.1.1. Marcado de bornes .................................................... 803.1.2. Caractersticas ............................................................ 803.1.3. Categora de utilizacin ............................................ 80
3.2. Rel de sobrecarga ................................................................ 813.2.1. Rels de sobrecarga trmicos ................................... 823.2.2. Rels de sobrecarga electrnicos ............................. 83
3.3. El interruptor automtico .................................................... 84
3.4. Fusibles ................................................................................... 893.5. Auxiliares de mando ............................................................ 91
3.5.1. Contactores auxiliares o rels .................................. 913.6. Rels temporizados o temporizadores .............................. 93
3.6.1. Botones pulsadores ................................................... 963.6.2. Interruptores de posicin o final de carrera olimit switch........................................................................... 983.6.7. Lmparas de sealizacin ...................................... 106
4. RESUMEN ......................................................................................... 1085. GLOSARIO ....................................................................................... 109
UNIDAD IV: ARRANCADORES DE MOTORES ASNCRONOS
1. INTRODUCCIN ............................................................................ 1112. OBJETIVOS ....................................................................................... 1113. GENERALIDADES Y DEFINICIONES ........................................ 111
3.1. Circuito principal ................................................................ 1113.2. Circuito auxiliar .................................................................. 111
4. ARRANCADORES A TENSIN PLENA .................................... 1124.1. Arranque directo ................................................................ 112
4.2. Arranque directo con dos sentidos de giro .................... 1144.3. Conexin Dahlander, 1 sentido de giro, 2 velocidades 1164.4. Bobinados independientes, 1 sentido de giro, 2
velocidades .......................................................................... 1195. ARRANCADORES A TENSIN REDUCIDA ............................ 122
5.1. Arranque estrella-triangulo .............................................. 1225.2. Arranque estatrico con resistencias ............................... 1255.3. Arranque estatrico con autotransformador.................. 128
6. ARRANCADOR PARA MOTOR DE ANILLOS ROZANTES .. 1316.1. Arranque rotrico con resistencias .................................. 131
7. RESUMEN ......................................................................................... 135
8. GLOSARIO ....................................................................................... 136
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UNIDAD V: SISTEMA DE FRENADO
1. INTRODUCCIN ............................................................................ 1382. OBJETIVOS ....................................................................................... 1383. FRENADO DE MOTORES TRIFSICOS ASNCRONOS CONROTOR EN CORTOCIRCUITO ............................................................ 138
3.1. Frenado por electrofreno ................................................... 1393.1.1. Freno por electroimn ............................................. 1403.1.2. Freno electrohidrulico ........................................... 1413.1.3. Freno incorporado en el motor .............................. 142
3.2. Frenado por contracorriente ............................................. 1433.3. Frenado por inyeccin de corriente continua ................ 145
4. FRENADO DE MOTORES TRIFSICOS ASNCRONOS CON
ROTOR BOBINADO ............................................................................... 1474.1. Frenado por electrofreno ................................................... 1494.2. Frenado hipersncrono ....................................................... 1494.3. Frenado a contracorriente ................................................. 1494.4. Frenado por inyeccin de corriente continua ................ 1534.5. Frenado por autoexcitacin de corriente continua ........ 1534.6. Frenado por alimentacin desequilibrada ...................... 155
5. RESUMEN ......................................................................................... 1606. GLOSARIO ....................................................................................... 162
UNIDAD VI: PROYECTOS DE AUTOMATIZACION
1. INTRODUCCIN ............................................................................ 1632. OBJETIVOS ....................................................................................... 1633. PROYECTO N1 ARRANQUE AUTOMTICO DE CUATROMOTORES EN FORMA SECUENCIAL .............................................. 1634. PROYECTO N2 TRANSPORTE DE MATERIALES HACIADOS PUNTOS .......................................................................................... 1655. PROYECTO N3 SISTEMA DE TRANSPORTE Y MOLIENDA
DE MATERIALES ................................................................................... 1686. RESUMEN ......................................................................................... 171
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UNIDAD I
CONCEPTOS BSICOS Y GENERALIDADES
1. INTRODUCCINAntes de seleccionar o disear un sistema de control de motores, es importanteconocer los principios en los que se basa su funcionamiento. Bajo esta premisa,en esta primera parte del curso, expondremos de manera clara y sencilla losconceptos y herramientas bsicas para describir el funcionamiento de un motorelctrico de induccin.
Asimismo, consideramos importante la necesidad de expresarnos correctamentecuando estamos involucrados en tareas tcnicas y de ingeniera; por esta raznhemos considerado importante mencionar al Sistema Internacional de Unidades(SI) y de la ayuda que nos da para brindar informacin tcnica adecuada yentendible por todas las personas.
2. OBJETIVOSAl finalizar la unidad, el participante alcanzar los siguientes objetivos:
Aplicar correctamente el Sistema Internacional de Unidades (SI) para lasdiferentes tareas tcnicas en las que se vea involucrado.
Diferenciar las variables y unidades relacionadas con los motores elctricos.
Identificar las partes principales de un motor de induccin.
Aplicar las frmulas matemticas y fsicas necesarias para dimensionar losdispositivos de maniobra y proteccin de un motor.
Analizar las diferentes aplicaciones y casos que se presenten para efectuarlas correcciones a los clculos relacionados con motores elctricos.
3. SISTEMA DE UNIDADESLa observacin de un fenmeno, como la evaluacin del arranque de un motorde un molino de bolas en una mina, es incompleta, a menos que incluyamosinformacin cuantitativa o cantidades.
Esta informacin se obtiene midiendo alguna propiedad fsica, qumica omecnica; para nuestro ejemplo del molino, la duracin del arranque (tiempo) yla corriente consumida durante el arranque sern variables bastanterepresentativas.
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Figura N 1: Medicin de variables elctricas
Insistimos, no bastar con decir que la duracin del arranque fue corta o larga yque la corriente fue muy alta o baja; sino que tendremos que asignar un nmero(medir) para que nuestra observacin nos entregue informacin.
Al parecer todo es muy sencillo veamos la siguiente situacin
Figura N2: Medicin de parmetros deun motor en un banco de prueba
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Supongamos una habitacin cuyo suelo est cubierto de baldosas, tal como seve en la figura.
tomando una baldosa como unidad, y contando el nmero de baldosasmedimos la superficie de la habitacin, 36 baldosas.
En la figura inferior, la medida de la misma superficie da una cantidaddiferente de 9 baldosas.
Vemos como la medida de una misma unidad fsica (superficie orea) nos da dos cantidades distintas debido a que han usado dosunidades diferentes.
Este simple ejemplo, nos muestra la necesidad de establecer una nica medidapara una magnitud dada, de modo que todos universalmente la podamoscomprender.
Figura N 3: Medicin del rea de unahabitacin = 36 baldosas
Figura N 4: Medicin del rea de unahabitacin = 9 baldosas
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Felizmente para nosotros, existe el Sistema Internacional de Unidades (SI) demedida, obligatorio en Per y vigente en la mayora de pases del mundo.
3.1. Unidades bsicas y derivadas (SI)En el sistema SI han sido definidas siete unidades bsicas, las cualesaparecen en la tabla a continuacin.
Cuadro N 01: Unidades bsicas del SI
Todas las otras unidades se derivan de stas y pueden o no tener un
nombre especial.
La mayora de las unidades y cantidades utilizadas en ingeniera elctrica,salvo la corriente elctrica (A) que es una unidad bsica, pertenecen a estacategora de unidades derivadas SI.
Cuadro N 02: Algunas unidades derivadas usadas en ingeniera elctrica
3.2. Prefijos decimales (SI)A todas las unidades SI se les puede agregar un prefijo que multiplica lacantidad indicada por una potencia de 10.
MAGNITUD NOMBRE SMBOLOLongitud Metro M
Masa Kilogramo Kg.
Tiempo Segundo SIntensidad de corrienteelctrica
Kelvin K
Temperaturatermodinmica
Kelvin k
Cantidad de sustancia Mol Mol
Intensidad luminosa Candela cd
MAGNITUD NOMBRE SMBOLO
Voltaje diferencia de potencial voltio V
Potencia Vatio o watt Wfrecuencia Hertz Hz
Resistencia Ohmio
Capacitancia Paradio P
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Cuadro N 03: Prefijos SI ms utilizados
Hay dos aspectos importantes para los cuales el sistema SI nos sirve dereferencia o ayuda:
1. Nos permite utilizar un lenguaje uniforme cuando nos referimos a laspropiedades elctricas de los motores o de los circuitos de mando destos. Es as que podemos consultar manuales de diferentes fabricantes,sin necesidad de aprender una nomenclatura o lenguaje en particular.Aqu aparece un tema asociado que es la conversin de unidades de
otros sistemas al sistema SI.
El caso tpico en control de motores es la conversin de unidades depotencia, cuya unidad SI es el vatio(W); sin embargo, una unidad muyutilizada y arraigada en nuestro medio es el HP (caballo de fuerza, delingls horse power).
Para resolver nuestro problema tenemos que recurrir a la conversin,que consiste en multiplicar la magnitud del otro sistema por un factorpara obtener la unidad SI correspondiente:
Factor Prefijo Smbolo
10-3 mili m
10-6 Micro u
10-9 nano n
10-12 Pico p
Factor Prefijo Smbolo
1012 Tere T
109 Giga G
106 Mega M
103 Kilo k
...Y cmo utilizo el SI para el control de motores?
Unidad SI = Factor x (Unidad en otro Sistema)
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Para el caso de la potencia el factor que se utiliza es 746 aproximadamente.
Ejemplo 1: A cunto equivale la potencia de un motor de 75 HP?
2. Simplifica la forma de presentar los datos representativos de un equipoelctrico o su sistema de control, de modo que puedan ser expresadosde manera reducida y ms fcil de entender.
para eso estn los prefijos SI
Ejemplo 2: Los temporizadores utilizados en los arranques a tensinreducida de los motores de induccin manejan un parmetro llamadopausa de conmutacin que usualmente es de 0,050 s.
No sera ms prctico y fcil de recordar 50 ms en lugar de 0,050 s?
Ahora s Ya hemos comprobado lo til que esutilizar el sistema SI
Potencia en vatios = 746 x Potencia en HP
P = 746 x 75 = 55590,00 W
todava no hemos terminado an hay ms!!!
55590,00 W = 55,95 kW
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3.3. Motores de induccin3.3.1. Definicin
Figura N 5: Motores trifsicos de induccin de alta tensinCortesa de WEG S.A.
...Parece complicado!!! ... Estudimoslo con calma
Figura N 6
Primero, una mquina elctrica es un dispositivo o equipodnde se lleva a cabo la conversin electromecnica de energa:los generadores convierten la energa mecnica en energaelctrica, mientras que los motores convierten la energa elctricaque se les entrega en energa mecnica, para accionar otrasmquinas o dispositivos.
La mquina de induccin es un tipo de mquina elctrica,en la que, tanto en el estator como en el rotor, circulancorrientes alternas.
Teora y anlisis de las mquina elctricasKingsley, Kusko & Fitzgerald
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Figura N 7: Motores de induccin en la industria
La parte fija de un motor recibe el nombre de estator, queconsiste en una serie de bobinas arrolladas y conectadas entre s,
dejando puntos de conexin hacia el exterior para la conexin dela energa elctrica de entrada.
Por otro lado, la parte mvil de la mquina, el rotor, gira en elcampo magntico creado por la corriente que circula por elestator inducindose corriente, como en un transformador.
La Figura N 8 muestra las dos partes principales de un motor,estator y rotor, as como sus accesorios.
Figura N 8: Partes de un motor de induccinCortesa SIEMENS
ROTOR
ti o aula
ESTATORbobinados
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3.4. Clasificacin de los motores de induccin
Nuestro estudio se orientar al control de los motores elctricos deinduccin trifsicos de baja tensin, del tipo jaula de ardilla, ya que la
mayora de las aplicaciones industriales utilizan estos motores.
Figura N 9: Motores trifsicos de induccin de baja tensin.Cortesa de Leroy Somer
3.5. Datos de placa de un motorLa placa con los datos caractersticos nos da toda la informacincorrespondiente al motor. La figura N 10 muestra dos placas tpicas demotores.
Utilizando los datos correspondientes a 60 Hz de la primera placa
mostrada, indicaremos los parmetros siguientes:
Cuadro N 04
PAR METROS EL CTRICOSTipo de motorPotenciaVoltaje nominalTipo de conexinCorriente nominalFrecuencia nominal
Factor de potencia (cos )
3 (Trifsico)0,14 kW440 VEstrella o Y0,34 A60 Hz
0,81
MOTOR DE ROTOR BOBINADO MOTOR JAULA DE ARDILLA
MOTOR TRIFSICO MOTOR MONOFSICO
MOTOR DE INDUCCIN
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Control Elctrico de Motores10
Cuadro N 05
PAR METROS MEC NICOS O CONSTRUCTIVOSVelocidad nominalFactor de servicio (SF)Tipo de aislamiento (Th.Cl.)Tamao del marco
Grado de proteccinTipo constructivo
3 310 / min1,15FIEC56
IP54IM B3
Figura N 10: Placa caracterstica de motor de induccin
Los parmetros elctricos permiten disear y especificarlos dispositivos de maniobra y proteccin para el motor,dependiendo del tipo de arranque y de la carga a accionar.
El medio ambiente y las exigencias mecnicas de montajepermiten definir los parmetros mecnicos del motor.
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Control Elctrico de Motores 11
Figura N 11: Placa caracterstica de motor de induccin
3.6. Teora de motores3.6.1. Frmulas elctricas
Ley de Ohm
V : Voltaje o diferencia de potencial en voltios (V)
I : Intensidad de corriente en amperios (A)R : Resistencia en ohmios ( )
Potencia en circuitos trifsicos
P : Potencia activa en vatios (W)VL : Voltaje de lnea en voltios (V)IL : Corriente de lnea en amperios (A)
cos : Factor de potencia
Para los motores VL se refiere a la tensin en bornes del motor eIL a la corriente consumida en un instante determinado.
Ejemplo 3: Se realizan las lecturas de voltaje, corriente y factorde potencia para un motor en operacin obtenindose lassiguientes lecturas:
Voltaje : 440 VCorriente : 115 A
cos : 0,84
V = I x R (1)
cos3 LL IVP (2)
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Control Elctrico de Motores12
Reemplazando en la frmula (2) tenemos:
Ejemplo 4: Veamos qu sucede si reemplazamos los datos de unmotor que tiene los siguientes datos de placa:
Potencia : 8,6 kWVoltaje : 460 VCorriente : 14,7 A
cos : 0,83
Ocurre que cuando empleamos los datos de placa o nominalesde un motor debemos incluir un factor ms llamado eficiencia.La eficiencia, por decirlo de una manera simple, es una medida
de la capacidad que tiene el motor para convertir toda la energaelctrica que le suministran en energa mecnica. La conversincompleta no es posible ya que existen prdidas en el proceso.
La eficiencia depende de muchos factores como, por ejemplo, lacalidad de los materiales empleados en la fabricacin del motor,el diseo del motor, las condiciones ambientales, el tiempo deuso del motor, entre otros.
Para introducir la eficiencia debemos modificar ligeramente lafrmula (2) de la siguiente manera:
Donde:
: Eficiencia
En la mayora de los casos que se presentan para eldimensionamiento o seleccin de los sistemas de control para losmotores, los datos que disponemos son el voltaje dealimentacin y la potencia del motor.
P = 3 x 440 x 115 x 0,84 = 73616,93W = 73,62kW
P = 3 x 460 x 14,7 x 0,83 = 972,08W = 9,72kW
P = 3 x V x I x cos x (2a)
Qu pas? Segn la placa, la potencia debera ser 8,6kW
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Control Elctrico de Motores 13
Con estos datos Cmo calculo la corriente para dimensionarlos equipos de maniobra y proteccin?
Primero obtengamos la frmula para la corriente despejando enla expresin (2a) y que la potencia est expresada en kW o HP,que son los casos ms usuales.
(3)
Los datos desconocidos son el factor de potencia y la eficiencia.Tpicamente podemos considerar los siguientes valores:
Factor de potencia: Valores tpicos a considerar varan desde 0,8hasta incluso 0,93 a plena carga. Un valor recomendable paraclculos es 0,85.
Eficiencia: aqu el valor a considerar depender principalmentedel tipo y tamao de motor. La tabla 1.1 muestra la variacin dela eficiencia para diversos tipos de motor del tipo jaula de ardillade 4 polos (ms usados).
cos3
1000
V
PI kW (3)
cos3
746
V
PI HP (3a)
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Control Elctrico de Motores14
Cuadro N 06: Eficiencias tpicas para motor del tipo jaula deardilla de 4 polos
De la tabla podemos ver que:
Ejemplo 5: Calculemos la corriente de un motor de induccintrifsico nuevo de 120 HP que trabajar a 220 V.
Reemplazando los valores en la frmula (3a) asumiendo unfactor de potencia de 0,85 y una eficiencia de 95% tenemos:
Con esta corriente ya podemos disear nuestros dispositivos de
proteccin y accionamientos.
EFICIENCIA ( )
Tipo de
motor
Eficiencia
MejoradaAlta Eficiencia
Ahorro de
energa
Salida
Aumentada
Carcasa dealuminio
0,09 a 45 kW 0,09 a 37 kW 0,12 a 50 kW 0,14 a 43 kW
56% a 93,6% 68% a 94% 70% a 92,4% 62% a 91,7%
Carcasa de
fierrofundido
1,1 a 1000 kW 37 kW a 160 kW
77% a 97,1% 77% a 97,1%
A29195,085,02203
120746I
A mayor potencia aumenta tambin la eficiencia de unmotor.
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Control Elctrico de Motores 15
Ejemplo 6: Nos encontramos en una mina a 4 000 msnm y noshan encargado la instalacin de un motor de induccin trifsicopara un ventilador con los siguientes datos de placa:
Voltaje : 440 VPotencia : 500 kWFactor de potencia : 0,88Eficiencia : 96,8%
Lamentablemente el dato de corriente en la placa es ilegible.
Aparentemente el problema se reduce a reemplazar los datos enla frmula (3); sin embargo, estamos olvidan-do un factor muyimportante.
Tienen las personas el mismo desempeo fsicoa nivel del mar que a 4 200 msnm?
La respuesta es obvia, no. De igual manera un motor a nivel delmar se comportar de una manera diferente que en altura.
Ser necesario introducir un factor de correccin a la potenciapara poder tener la verdadera corriente nominal en estascondiciones. La tabla 1.2 muestra los diferentes factores a aplicarpara diferentes alturas y para diferentes temperaturas del medio
refrigerante.
Cuadro N 07
La frmula (3) modificada para nuestro caso ser:
Altitud
sobre el
nivel del
mar en (m)
Temperatura del medio refrigerante en C
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Donde KH es el factor de correccin por altura y que para nuestrocaso es 0,77.
Reemplazando en la frmula los datos tenemos:
Ahora s, sta es la corriente que consumir el motor; sinembargo, como veremos ms adelante. Los elementos demaniobra y proteccin se ven afectados por un factor para quepuedan trabajar en la altura.
De la tabla 7 tambin podemos ver que la temperatura ambienteinfluye en el valor nominal de la potencia, ya que en la mayorade los casos el refrigerante es el aire.
Podemos decir entonces que la frmula completa es:
(5)
Donde:
mucho cuidado
En la tabla el factor que aparece ya es el producto de KH KT
K KT es el factor de correccin por temperatura.
A77077,0968,088,04403
5001000I
HkW K
V
PI
cos3
1000 (4)
TH
kWKK
V
PI
cos3
1000
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3.6.2. Torque del motorCurva tpica Torque (M) / Corriente (I) vs Velocidad (N) para un
motor de induccin.
Figura N 12: Curva Torque/Corriente vs velocidad
Podemos definir torque como una fuerza rotacional aplicada aun eje que causa su rotacin.
Desde el punto de vista tcnico, el torque M de una fuerza en
relacin a un eje es el producto de la fuerza multiplicada por ladistancia del punto de aplicacin de la fuerza con respecto al eje.
Cuantitativamente, el torque nominal entregado en un eje es:
Donde:
M : Torque en newton-metro (Nm)P : Potencia de salida del motor en kWn : Velocidad en rpm
De la curva podemos distinguir los siguientes puntos:
ID : Corriente de arranque.IN : Corriente nominal.IO : Corriente en vaco.
MD : Torque de arranque.
MA : Torque de aceleracin.MM : Torque de desaceleracin.
nPM
100055,9 (6)
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MN : Torque nominal.
NN : Velocidad nominal.
NS : Velocidad sncrona.
Figura N 13: Diversas curvas Torque vs. Velocidad para motores de induccin.Cortesa de SIEMENS AG
La velocidad sncrona de un motor de induccin es la velocidaddel campo magntico rotatorio. Es determinada por la frecuencia
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aplicada al motor y el nmero de polos presente en cada uno delas fases del bobinado del estator. Podemos escribir lo siguiente:
Donde:
Ns : Velocidad sncrona en rpmF : Frecuencia de la red en hertz (Hz)P : Nmero de polos del motor (tpicamente p = 2, 4, 6)
Normalmente en un motor de induccin estndar la velocidad a
plena carga o velocidad nominal est entre 96% y 98% de lavelocidad sncrona.
Durante la operacin del motor, el rotor se mueve retrasndoserespecto al campo del estator. La diferencia entre estas dosvelocidades recibe el nombre de deslizamiento.
Podemos escribir entonces:
Donde:
NN : Velocidad nominal en rpmNS : Velocidad sncrona en rpms : Deslizamiento
Debe quedar claro que las curvas presentadas son vlidas paralos casos en que alimentamos al motor con la frecuencia nominalde operacin. Una variacin en la frecuencia producir un
desplazamiento paralelo de la curva.
3.6.3. Motores de polos conmutablesYa hemos visto cmo el nmero de polos determina la velocidadde giro del motor.
Se construyen motores a los que se puede modificar el nmerode polos permitiendo distintas velocidades de giro. Los casostpicos se muestran en la tabla siguiente:
pfNS
120 (7)
)1( sNN SN (8)
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Cuadro N 08: Motores de polos conmutables
Ampliaremos algunos detalles respecto a los dos primeros tiposde conexin:
Conexin Dahlander
En este tipo de conexin se debe tener presente que para ambasvelocidades de giro se generan relaciones de potencia distintas.
Cuadro N 09: Conexiones Dahlander tpicas
Velocidades Tipo de conexin
Dos velocidades degiro 1:2 Un bobinado conmutable enconexin Dahlander
Dos velocidades degiro cualquiera
Dos bobinadosindependientes
Tres velocidades degiro
Un bobinado conmutable 1:2,un bobinado independiente
Cuatro velocidadesde giro
Dos bobinados conmutables1:2
Dos velocidades de
giro
Conexin Dahlander
Velocidad lenta Velocidad lenta
Velocidad rpida Velocidad rpida
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La relacin de potencia en la conexin / es de 1/1,5 1,8 yes la que se ajusta ms a los requisitos de torque constante.
La conexin / es especialmente adecuada para mquinascon caracterstica de torque cuadrtico (bombas y ventiladores) ytiene una relacin de potencia de 0,3/1.
Motores con bobinados independientes
Estos motores permiten, al menos en la teora, cualquiercombinacin de velocidad de giro y cualquier relacin de
potencia. Ambos devanados se encuentran conectados en ycompletamente independientes entre s.
Cuadro N 10: Conexin de motor con bobinados independientes
Nos vemos en la siguiente unidad
Velocidad lenta Velocidad rpida
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4. RESUMENLa inclusin de informacin cuantitativa ayuda a describir mejor un
fenmeno fsico.
Los motores son mquinas elctricas que convierten la energa elctrica deentrada en energa mecnica para accionar otras mquinas o dispositivos.
La placa de un motor contiene todos los datos correspondientes a suscaractersticas elctricas y mecnicas. Estos datos permitirn eldimensionamiento de los diversos dispositivos de accionamiento, protecciny maniobra para el motor.
5. GLOSARIOConexin Dahlander : Forma de conexin del bobinado de un
motor en la cual cada fase est dividida endos partes iguales con una tomaintermedia. Nos permite tener dosvelocidades de giro.
Corriente nominal : Corriente asignada al motor paraoperacin en rgimen permanente. Su
valor viene indicado en la placacaracterstica del motor.
Estator : Parte fija de un motor que consiste en unaserie de bobinas arrolladas y conectadasentre s, dejando puntos de conexin haciael exterior para la conexin de la energaelctrica de entrada.
Factor de servicio : Indica, con respecto a SF = 1, hasta quvalor pueden aumentarse la potencia y lacorriente del motor cuando se admite unavida til reducida. Un motor con SF = 1,15puede producir 15% mayor torque que unmotor con SF = 1.
Factor de potencia : Es la relacin entre la potencia activa(kW) a la potencia aparente (kVA).
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Generadores : Los generadores convierten la energamecnica en energa elctrica.
Mquinas elctricas : Son mquinas donde se lleva a cabo laconversin electromecnica de energa.
:Motores Mquinas que convierten la energa
elctrica en energa mecnica paraaccionar otras mquinas o dispositivos.
Motor de induccin : Mquina elctrica en la cual la corrienteque circula en el bobinado secundario esinducida, quiere decir que no hay
conexin elctrica fsica entre el bobinadoprimario y el secundario.
Motor trifsico : Motor elctrico que recibe la energaelctrica de una red trifsica (L1-L2-L3).
Motor monofsico : Motor elctrico que recibe la energaelctrica de una red monofsica (L1-N).
Motor de rotor bobinado : Motor de induccin en el que el devanadosecundario es similar al del estator y conel mismo nmero de polos; los terminalesdel bobinado del rotor se conectan aanillos rozantes aislados, montados sobreel eje, en los que se apoyan escobillas decarbn.
Motor de jaula de ardilla : Motor de induccin en el que el devanadodel rotor est formado por varillas
conductoras alojadas en ranuraspracticadas en el hierro del propio rotor ycortocircuitadas en ambos extremosmediante dos platos conductoresdispuestos en cada extremo del rotor.
Potencia : Trabajo entregado en el eje de un motorpor unidad de tiempo.
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Rotor : Parte mvil de la mquina, que gira en elcampo magntico creado por la corriente que
circula por el estator inducindose corriente,como en un transformador.
Torque Fuerza rotacional aplicada a un eje que causa surotacin.
Velocidad sncrona : Velocidad del campo magntico rotatoriodeterminada por la frecuencia aplicada al motory el nmero de polos presente en cada una delas fases del bobinado del estator.
Voltaje nominal : Voltaje asignado al motor con el cual se lepuede alimentar desde la fuente de energa.
Velocidad nominal : Velocidad a la que girar el rotor del motor bajocondiciones de carga nominales. Su valor esinferior a la velocidad sncrona por el efecto dedeslizamiento.