1 revisão tarifária – audiência pública - aneel agenda a - reorganizaÇÃo societÁria b -...
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1Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
AGENDA
A - REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
B - NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
C - APRESENTAÇÃO DOS NOVOS DIRIGENTES
D -IDENTIDADE VISUAL
Sorocaba, 01 de outubro de 2003
AUDIÊNCIA PÚBLICA – AP 025/2003
ANEEL
REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA
CPFL PIRATININGA
2Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
3Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
4Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Contribuir para o equilíbrio entre as necessidades
Considerando
Prevenindo riscos
• dos consumidores• da empresa distribuidora• da sociedade
• o equilíbrio econômico-financeiro da empresa• a justa remuneração do capital dos investidores • a realidade sócio-econômica dos consumidores
• tarifas insuficientes para manter o equilíbrio econômico-financeiro da empresa levam à deterioração dos serviços prestados
• tarifas superiores à capacidade de pagamento dos consumidores levam à inadimplência
5Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
O objeto desta Audiência Pública é a Revisão Tarifária da distribuidora CPFL Piratininga, empresa que presta serviços de qualidade para importantes regiões do Estado de São Paulo.
04/1899 – Fundação da Light
04/1981 – Início das operações da Eletropaulo
12/1997 – Cisão da Eletropaulo e constituição da EBE - Empresa Bandeirante de
Energia S.A.
09/1998 – Privatização da EBE – Empresa Bandeirante de
Energia
10/2001 – Início das operações da CPFL Piratininga,
após a cisão da Bandeirante Energia S.A.
PERFIL
Clientes: 1.175 Mil Área de Atuação: 6.785 km² Municípios Atendidos: 27 População: 3.063 Mil
HISTÓRICO
6Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
7Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
A atuação das distribuidoras de energia é regida por preceitos constitucionais e legais...
Constituição FederalArtº 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
Inciso I - O regime das empresas concessionárias ou permissionárias de serviçospúblicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem comoas condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
Lei nº 8.987 de 13.02.95
Artº 9º. A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta lei,no edital e no contrato.
Parágrafo 2º Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.
Parágrafo 4º Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicialequilíbrio econômico-financeiro, o Poder Concedente deverá
restabelecê-lo,concomitantemente à alteração.
8Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
E está baseada em deveres e direitos acordados em contrato de concessão.
A CPFL Piratininga:
É concessionária de serviço público de distribuição de energia
Subordina-se ao regime especial dos contratos públicos
Concessão obtida por licitação
Os contratos, a qualquer tempo, devem ter preservadas suas características iniciais:• No caso de revisão de tarifas, o acordo inicialmente firmado pelas partes
deve ser mantido• O poder concedente deve preservar o equilíbrio econômico-financeiro da
concessão
9Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Premissas dos Contratos de Concessão – Composição Tarifária
Direitos e deveres que devem ser explicitados.
RECEITA
Tarifa x Volume de Vendas
Conteúdo
PARCELA A
Custo não Gerenciáveis• Energia comprada
• Transmissão
• Encargos Setoriais
• Repasse total dos custos
não gerenciáveis
= +
PARCELA A: REPASSE PARA GERADORES E GOVERNOS
PARCELA B
Custo Gerenciáveis
•PMSO: custos operacionais
•Depreciação
•Remuneração do capital
investido
•Impostos
• Atualização monetária (via
IGPM) anual
• Processo de revisão
tarifária a cada 4 anos
• Fator X para compartilhar
ganhos de produtividade
com os consumidoresPARCELA B: COBERTURA DOS CUSTOS DE O&M, REMUNERAÇÃO DO CAPITAL E INVESTIMENTOS.
Regras de reajuste
e revisão
10Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
26 22
11
63
10610
10
30
16
41
Geração
Distribuição
2000 (*)
Tributos
Encargos
2002
140
Transmissão
42
196
EVOLUÇÃO DACOMPOSIÇÃO DE CUSTOS
Variações
40%
4%
67% Itaipú s/CVA: 108% Furnas: 54% Outras: 61%
40%
-14%19
8
45
7 21
Geração
Distribuição
TributosEncargos
2002
100
Transmissão
2000
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO(%)
118
54
22
5
IGPM NO PERÍODO24%
100
Evolução da Parcela B – CPFL Piratininga 2000-2002
Apesar disto, a parcela B da CPFL Piratininga, em apenas dois anos, foi reduzida em 14%.
40%
(*) Tarifa Média antes da cisão da Bandeirantes
11Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
12Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Descrição 2001 2002 Variação %Clientes - nº 1.105.239 1.174.730 6,3Venda Energia - GWh 2.312.583 9.977.797 (* )Subestações - nº 33 34 3,0
Capacidade Instalada - MVA 2.415 2.455 1,7Linhas de Transmissão 563 580 3,0Rede de Distribuição - km 16.065 17.360 8,1Transformadores Distribuição - nº 27.289 28.129 3,1
Potência Instalada Própria 2001 2063 3,1
(*) – As vendas de energia, em 2001, referem-se ao período de Outubro a Dezembro
A ligação de novos consumidores e a necessidade de expansão do sistema elétrico permaneceram em crescimento constante, mesmo diante dos impactos do racionamento nas vendas de energia.
Em 2002 foram ligados 69.491 clientes na área de atuação daCPFL Piratininga.
13Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Atendimento ao Cliente
Nº
A infra-estrutura de atendimento ao cliente conta com um dos mais modernos Call Centers do Brasil, Agências e outros Canais de Atendimento ao Cliente.
AGÊNCIA SANTOS
CALL CENTER
200
700
1200
1700
2200
2700
2002
Call Center2.121 Milhões de
Atendimentos Gratuitos
80%
Agências529 Mil
Atendimentos20%
2.650 Milhões
A CPFL Piratininga possui um Call Center com 50 posições e disponibiliza 16 Agências de Atendimento Personalizado modernas e confortáveis.
14Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Indicadores de serviços a clientesTempo médio
Contrato Concessão
Ligação nova 0,87dias 2 diasElaboraçao Estudos e Orçamentos 6,15 dias 15 diasReligação BT 7,05 horas 24 horas
Em apenas dois anos de operação, a CPFL Piratininga vem apresentando evolução significativa na qualidade do atendimento aos seus consumidores.
15Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
5
6
7
8
9
2001 2002 ago/ 03
7
8
2001 2002 ago/ 03
DECDuração Eqüivalente de Interrupções
(duração média de interrupções por Consumidor / ano – horas)
7,68 *7,59
* Excluído black-out de janeiro/2002
FECFreqüência Equivalente de Interrupções
(números de vezes/ano/consumidor)
8,10
8,59
5,92 *5,63
* Excluído black-out de janeiro/2002
9,92
10,80 10,80
14,7510,80 10,80
EQUIPE DE MANUTENÇÃO
EQUIPE DE CAMPO
O mesmo fato pode ser observado nos Indicadores de Qualidade de Fornecimento que se apresentam em valores inferiores aos padrões estabelecidos pela CSPE.
16Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Em 2002, o DEC da CPFL Piratininga foi 43% inferior à media brasileira
DEC – CPFL PIRATININGA x BRASIL 2002
(número de horas/ano/consumidor)
Média
PIRATININGA: 10,24
Média Brasil: 18,07
32,8
66,8
24,3
6,4
12,0 14,510,1
22,7
10,2
19,8
29,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
AESSU
L
BA
ND
EIR
AN
TE
CA
TA
GU
AZ
ES
CEA
L
CEB
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CELE
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CELG
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CPFL
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A
hora
s/c
on
su
mid
ore
s/a
no
CPFL
Pir
ati
nin
ga
CPFL
Paulis
ta
Fonte: Abradee
17Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
O FEC também manteve o mesmo comportamento, com resultado 54% inferior à média brasileira
8,47
22,64
7,34
19,9617,21
10,53
68,9 9,3
11,42
6,93
20,6
6,77
40,3538,37
27,5
0
510
1520
2530
3540
45
AE
SS
UL
BA
ND
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CE
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PIR
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an
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PIRATININGA: 6,77
Média Brasil: 14,84
FEC – CPFL PIRATININGA x BRASIL 2002
(número de vezes/ano/consumidor)
Média
CPFL
Pir
ati
nin
ga
CPFL
Paulis
ta
Fonte: Abradee
18Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
0
5
10
15
2001 2002 ago/ 03
O indicador Tempo Médio de Atendimento-TMA e o Índice de Contas Refaturadas também comprovam a qualidade dos serviços prestados para a população.
TMA (Tempo Médio de Atendimento – min)
61
68
78
50
55
60
65
70
75
80
2001 2002 ago/ 03
Índice de Contas Refaturadas (a cada 10.000 emitidas)
10,9
3,61,7
84 84 84
19Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
A revisão dos processos de trabalho e os investimentos em novos sistemas de suporte à gestão e operação se refletiram no aumento significativo do Índice de Produtividade do Quadro de Pessoal.
1053
880
1031
700
800
900
1000
1100
2001 2002 ago/ 03
Produtividade (clientes por empregado)
20Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Os resultados alcançados estão apoiados na revisão e certificação dos principais processos de trabalho da empresa.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO – SGI
ISO 9001:00 – Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica
ISO 14001:96 – Convivência da Rede de Distribuição Urbana de
Energia Elétrica com o Meio Ambiente
OHSAS 18001:99 – Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica
SA 8000:2000 – Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica
A CPFL Piratininga, juntamente com a CPFL Paulista, são as únicas distribuidoras de energia elétrica do Brasil a possuírem Sistema de Gestão Integrado abrangendo
Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social!
21Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
O esforço e as ações da CPFL Piratininga se refletem na satisfação dos seus consumidores, expressa através das pesquisas realizadas pela Aneel e pela Abradee.
No “Prêmio Abradee 2003”, a CPFL Piratininga obteve a melhor Avaliação peloCliente entre todas as distribuidoras de energia da Região Sudeste do Brasil!
73,3
79,2
70
72
74
76
78
80
2002 2003
61,53
66,7
58
60
62
64
66
68
2001 2002
IASC – Índice Aneel de Satisfação
do Consumidor
ISQP – Índice de Satisfação da Qualidade Percebida
Pesquisa Abradee/Vox Populi
22Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
23Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Evolução da Participação da Parcela B (%) - 2000 - 2003
100
A Revisão Tarifária também deveria não só assegurar o equilíbrio da concessão mas também repor as perdas ocorridas anteriormente.
Geração
Distribuição
Tributos
Encargos
Transmissão
100
14
11
47
6
22
2003 IRT
100 100
16 198
49 43
5 6
22
10
22
2002 2003 RevisãoTarifária
14
11
47
6
22
2003 IRT
100
19
45
7
8
21
2000
24Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Mesmo assim, a remuneração do investimento só é realizada integralmente se não houver perdas nos demais valores autorizados na tarifa.
Remuneração de Ativos
Capital de Terceiros: 50% 14,67% Capital próprio: 50% 22,30%
Riscos associados:
- PMSO (O&M): CPMF, PLR, contingências cíveis e trabalhistas, indenizações trabalhistas (turn over), inadimplência, danos causados a terceiros, etc.
COMPRA DE ENERGIA: risco de volume, risco de preço, perdas técnicas, perdas comerciais, etc.
REGULATÓRIOS: indicadores de qualidade, fórmula de repasse, CVA, universalização, fator X, TUSD, realinhamento tarifário, etc...
Condicionantes para remuneração
17,07% 11,26%
Antes de impostos Depois de impostos
25Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Uma perda de 3% em inadimplência equivale a
uma redução de 22% no EBITDA da empresa !
Receita Operacional da CPFL Piratininga(com Revisão Tarifária)
17
51
18
PIS/COFINS
PMSO 9
EBTIDA
23ICMS
4P&D 1
ENCARGOS
ENERGIA COMPRADA
17
51
149
23
41
O risco da distribuidora impede qualquer redução adicional de tarifa.
Parcela B
Revisão Tarifária
123119
26Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Ainda assim, a Aneel está propondo a aplicação do IRT para a CPFL Piratininga, embora este caso seja diferente das situações ocorridas anteriormente.
RT = [(RR - DRV) / RV]VARIAÇÃO
IGPMIRT
% DE REVISÃO
TARIFÁRIA
Relação % IRT / Revisão
Relação % IRT / IGPM
CEMIG 32,47% 30,75% 31,53% 97,52% 94,69%
ENERSUL 32,47% 32,59% 42,26% 77,11% 100,36%
COELCE 32,47% 30,29% 31,29% 96,80% 93,27%
COELBA 32,47% 28,61% 31,49% 90,84% 88,10%
ENERGIPE 32,47% 29,71% 35,18% 84,46% 91,49%
ELEKTRO 25,24% 20,25% 27,93% 72,50% 80,22%
CPFL PIRATININGA 20,77% 11,46% 21,19% 54,08% 55,17%
Comparativo Relação IRT ´s e Revisões Tarifárias
27Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE CUSTOS R$/MWh
27 39 2614 21
8388
88
8
12123741
21
45
2002 2003 Revisão 2003 IRT
169
205188
22%
VARIAÇÕES
21%
50%
6%
50%
44%
11%
VARIAÇÕES
11%
50%
6%
50%
-4%
IGPM no Período 21%
Geração
Distribuição
Tributos
Encargos
Transmissão
A aplicação do IRT na tarifa da CPFL Piratininga, conforme proposta da Aneel, aprofunda o desequilíbrio econômico-financeiro da concessão.
28Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Esse comprometimento fica demonstrado, inclusive, pela falta de recursos para a operação normal da empresa e para o atendimento aos consumidores.
Receita Verificada 1.600.141 Índice de Reposicionamento 21,19%Receita Requerida 1.939.191 EBITIDA da Revisão 348.349
Receita com reajuste pelo IR de 11,46% 1.783.482 Pagamentos
Parcela A 1.339.296 O&M ( PMSO ) 170.148 Impostos 82.080 P&D 19.486
Saldo Parcial 172.472 Inadimplência (1,5% ?) 35.425 Fundação CESP ( Edital Privatização ) 59.500 Remuneração Cap. Terc. ( estrutura e custo ANEEL) 82.591
Saldo (5.044) Investimentos - Depreciação 110.208 Remuneração do acionista 155.549 Deficit de recursos devido à aplicação do IRT (270.801)
Deficit provocado pela aplicação de IRT à Piratininga
R$ mil
29Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
10%9%
33%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2001 2002 ago/ 03
EB
ITD
A/R
ecei
ta L
íqu
ida
(%)
52
49
48
Saneamento Básico - Sabesp
Média do Setor de Telefonia
Evolução do EBITDA da CPFL Piratininga comparado com outros setores da área de serviços públicos.
30Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Sumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
31Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
A CPFL Piratininga preparou-se para a Revisão Tarifária. No entanto, a aplicação da metodologia de “Empresa de Referência” não reconhece parcela importante dos custos da empresa.
Pessoal
Acréscimo nas Atividades de O&M e mudança no perfil de senioridade
EPI & Ferramentas
Maior número de usuários (pessoal)
Transporte
Perfil e tamanho da frota, custo de combustíveis e critério de cálculo de
vida útil de veículos
Escritórios
Custo de aluguéis e mobiliário
Insumos e Outros Gastos
Adequação de custos com serviços contratados de limpeza, segurança,
manutenção, etc
Materiais de Rede
Adequação dos custos com o redimensionamento dos processos de O&M.
Engenharia e Supervisão de Obras
Adequação dos custos à realidade da distribuidora
32Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Iluminação Pública
Adequação à realidade de cada distribuidora
Inadimplência
Adoção de percentual compatível com o risco existente
Gestão e Operação de TI
Inclusão de cargos não considerados na empresa de referência
PLR
Respeito aos acordos coletivos de trabalho e à legislação vigente
Salários Hay
Aplicação completa da metodologia Hay
Déficit Previdenciário
Considerar os compromissos assumidos conforme Edital de Privatização
Turnover
Inclusão na empresa de referência
Atualização base de preços
Considerar o preço médio para o ano teste (PMSO e Base de Remuneração)
A CPFL Piratininga preparou-se para a Revisão Tarifária. No entanto, a aplicação da metodologia de “Empresa de Referência” não reconhece parcela importante dos custos da empresa.
33Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Fator X: Entendimento da CPFL Piratininga
Metodologia expressa no Contrato de Concessão: Compartilhamento de Ganhos
Despesas operacionais
Ano 0 tRevisão 1 Revisão 2
Ganhos de produtividade
Fator X1
EBITDA
Parcela B
1 1/2
Fator X2
22/2
Despesas operacionais
Ano 0 tRevisão 1 Revisão 2
Ganhos de produtividade
Fator X1
EBITDA
Parcela B
1 1/2
Fator X2
22/2
t
34Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
A metodologia para o cálculo do Fator X não corresponde às cláusulas do Contrato de Concessão
Fator XX = Xe + Xc +Xa - K
Xe : Captura integralmente os ganhos de escala; fluxo de caixa descontado. • Proposta: Ser fixo entre revisões.
K: despesas ou investimentos extras. • Proposta: Deveria estar sendo considerado em Xe.
Xc : Resultado do Índice de Satisfação do Consumidor (IASC) .• Proposta: É um critério subjetivo; inexiste revisão contratual;
caráter primitivo.
Xa: Captura a diferença de variação entre IGPM e índice de remuneração da mão de obra. • Proposta: Rever sua aplicação, pois segmenta os custos da Parcela
B para alterar indexador previsto ( IGPM) para correção.
35Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
SumárioSumário
A CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modeloA CPFL Piratininga: a construção de uma empresa modelo
A prestação de serviço público em regime de concessãoA prestação de serviço público em regime de concessão
Os impactos da Revisão Tarifária na CPFL PiratiningaOs impactos da Revisão Tarifária na CPFL Piratininga
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Compatibilização dos interesses da sociedade, da empresa e dos consumidores de energia elétrica
Objetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão TarifáriaObjetivos da CPFL Piratininga no processo de Revisão Tarifária
Aperfeiçoamento do processo de Revisão TarifáriaAperfeiçoamento do processo de Revisão Tarifária
36Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
A CPFL Piratininga reconhece as dificuldades enfrentadas pelo Governo e pela Aneel para a definição de tarifas públicas, neste momento.
37Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Para obter modicidade o Governo poderá trabalhar com os componentes da conta de energia, combinando-os com aumentos diferenciados.
Iniciativas de adequação tarifária – Propostas para discussão
Rever reajustes para geradoras federais
38Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
100 100
7
47
EUA Brasil
Composição do preço final para o consumidor em R$
107
147
Fonte: EIA , CVM
Tributos e Encargos
Energia
Como exemplo, pode ser citada a incidência de tributos e encargos sobre as tarifas de energia, no Brasil, muito superior àquela verificada em outros países.
39Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
100 100 100 100 100 100 100 100 100
5 5 7 12 12,5 12,5 15 22
47
ReinoUnido
Portugal EUA Hungria NovaZelândia
Irlanda México Espanha Brasil
Composição do preço final para o consumidor em R$
105 105 107112 112,5 115
122
147
112,5Tributos
Energia
Fonte: EIA – Energy Prices and Taxes 2002
Incidência de tributos e encargos.
40Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
100 100 100 100
317
3747
Água Gás Telefonia Eletricidade
Entre os setores de infra-estrutura no Brasil, a incidência de encargos e tributos é maior no setor elétrico.
Composição do preço final para o consumidor em R$
Encargos Tributos
Produto ou
Serviço
117
103
147
137
Fonte: AT Kearney
41Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
100 100 100 100 100 100
1422
1023 26 24
Residencial BxRenda
Residencial B1Média
Rural B2 Comercial B3 Industrial A2 Industrial A4
Peso do ICMS no preço final da energia – CPFL Piratininga (em R$)
O ICMS na conta de energia também onera de forma mais acentuada a Classe Residencial B1.
114122
110ICMS
Energia
123126 124
Fonte: CPFL Piratininga
42Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
1,15
2,02
1,12
2,0
0,8
2,02
Residencial BxRenda
Residencial B1Média
Rural B2 Comercial B3 Industrial A2 Industrial A4
A Classe Residencial B1 e a Comercial B3 pagam as maiores tarifas
Relação entre Tarifas Médias – CPFL Piratininga
Média = 1
Fonte: CPFL Piratininga
43Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
Também podem ser avaliados os custos da Parcela A da tarifa, que, ao contrário da Parcela B(distribuidoras), vêm sendo reajustadas por índices superiores ao IGPM.
Itens Distribuidora A Distribuidora B
Revisão Tarifária 19,55% 10,62%
Geradoras Federais 40,28%32,00%
Geradoras Estaduaise Privadas
Rede Básica 45% 45%
30,09% 26,46%
Fonte: CPFL Piratininga
44Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
• A CPFL Piratininga acredita que a ANEEL, como responsável pela regulação do setor elétrico, será capaz de aperfeiçoar o processo de Revisão Tarifária, obtendo efetivamente o equilíbrio entre as necessidades dos consumidores e dos agentes envolvidos.
Sumário das Conclusões
• Inclui, também, a explicitação da metodologia em todos os seus detalhes, de maneira a permitir a contestabilidade e a confrontação de critérios e paradigmas, permitindo, assim, num processo transparente e sem assimetria de informações, o estímulo à produtividade e à repartição dos ganhos efetivamente auferidos entre os investidores e os consumidores.
• Esse aperfeiçoamento pressupõe uma análise profunda das centenas de contribuições oferecidas pelos agentes, pelos consumidores e pela sociedade em geral, ao longo dos processos de consulta e audiência pública.
45Revisão Tarifária – Audiência Pública - ANEEL
AGENDA
A - REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
B - NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
C - APRESENTAÇÃO DOS NOVOS DIRIGENTES
D -IDENTIDADE VISUAL
Sorocaba, 01 de outubro de 2003
AUDIÊNCIA PÚBLICA – AP 025/2003
ANEEL
REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA
CPFL PIRATININGA