11.ª so (10-03-2016)

Rua João Gonçalves, 604 – Centro – Guarulhos – SP – CEP: 07010-010 – PABX (11)2475-0200

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PODER LEGISLATIVO CIDADE DE GUARULHOS

A T A

11ª SESSÃO ORDINÁRIA 16ª LEGISLATURA

4ª SESSÃO LEGISLATIVA Em 10 de março de 2016

ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA, DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, FIXADA PARA AS QUATORZE HORAS DO DIA DEZ DE MARÇO DE DOIS MIL E DEZESSEIS.

Presidente: PROFESSOR JESUS

Secretário: TONINHO MAGALHÃES

Vereadores presentes: Claudilson Pezão, Daniel Soares, Dr. Alexandre Dentista, Dr. Laércio Sandes, Dona Maria, Dr. Vitor da Farmácia, Edmilson Americano, Eduardo Barreto, Elmer Japonês, Geraldo Celestino, Gilvan Passos, Guti, Heleno Metalúrgico, Laércio Pereira, Lamé, Luiz Matogrosso, Marcelo Seminaldo, Maurício Brinquinho, Novinho Brasil, Paulo Sergio Rodrigues Alves, Pastor Anistaldo, Professora Marisa de Sá, Professor Jesus, Prof. Samuel Vasconcelos, Professor Rômulo Ornelas, Ramos da Padaria, Rogério dos Santos, Romildo Santos, Serjão Inovação, Toninho da Farmácia, Toninho Magalhães e Verinha Souza. (32)

Ausências Justificadas: João Barbosa, Professora Eneide. (2)

Licenças: Edmilson Souza, Eduardo Soltur, Genilda Sueli Bernardes, João Dárcio, Professor Moacir e Zé Luiz. (06)

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Boa tarde, senhoras e senhores. Há numero legal. Sob a proteção, iniciamos os trabalhos da Sessão Ordinária.

Passemos ao Pequeno Expediente.



2/46 11ª SO-10. 03. 2016. PODER LEGISLATIVO

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– Passa-se ao

P E Q U E N O E X P E D I E N T E

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Com a palavra, o Vereador Doutor Alexandre Dentista.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA – Boa tarde, Presidente, nobres Pares, público presente e público que nos assiste pela TV Câmara, eu tive algumas denúncias de algumas UBSs da Cidade. Alguns moradores me procuraram e fui visitar algumas UBSs. A maioria das denúncias foi de falta de médico e demora no atendimento. Estive na UBS Paraventi e a grande cobrança lá é a falta de médicos, faltam ali dois pediatras, um ginecologista e um clínico geral. Outra cobrança nessa UBS é que precisa ser ampliada, é uma casa bem antiga e precisa ser ampliada a UBS do Jardim Paraventi. Estive na UBS Cummins, em Cumbica e ali falta uma auxiliar de enfermagem. A UBS está muito bonita. Recentemente foi feita uma reforma, mas aquela UBS está muito bonita, porque teve o apoio da Empresa Cummins. A empresa apoiou o Município em parceria na reforma ali, por isso realmente aquela UBS está muito bonita. E na Cidade Martins, no Bela Vista, ali falta um clínico geral naquela UBS.

Estive também na UBS Acácio, ali é uma USF, são cinco equipes médicas e tem todos os médicos até a data em que estive lá tinham os cinco médicos. Ali estava faltando apenas quatro atendentes SUS. Depois fui à UBS Primavera. Ali são quatro equipes médicas de família e uma das equipes não tem médico, falta um generalista na UBS Primavera. Também, fiquei de cobrar o pessoal da Proguaru para que possa acelerar, o mais rápido possível, para que termine as obras da UBS do Jardim Primavera. Está bem adiantada, mas vou cobrar para que termine o mais rápido possível essa UBS do Jardim Primavera. Depois, estive na UBS do Jardim Fortaleza, ali são quatro equipes de médicos, são generalistas também. Ali falta uma enfermeira, quatro agentes comunitários de Saúde e dois agentes SUS. Fiz uma visita a essas UBSs e em outra também que posteriormente estarei falando dessas visitas.

Estarei, mais uma vez, marcando horário para conversar com o Secretário Derman para que, o mais rápido possível, possa acelerar. Para terem ideia, ontem tive uma ligação de uma usuária da UBS do Rosa de França, onde tem quatro equipes da Saúde de Família. Estavam todas as quatro equipes completas até antes de ontem. Quando a pessoa esteve lá ontem para marcar um horário uma médica já tinha saído. Então, também, irei cobrar sobre a UBS Rosa de França que estava completa até pouco tempo e, infelizmente, mais uma UBS que falta médico. A maioria das unidades de Saúde da nossa Cidade, não só UBS, a maioria das policlínicas e UPAs, infelizmente, ainda estão faltando esses profissionais. Estarei cobrando o




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Secretário. Inclusive mandei um ofício para o Prefeito para que contrate como emergência, porque concurso público não pode abrir em ano eleitoral, mas se já tiver algum concurso em andamento e não tiver expirado, pode contratar esses profissionais.

Também, outra dor de cabeça da maioria dessas UBS é que ainda continua muito lenta a internet. Cobrei o Secretário Derman para que providencie isso. Só que, na verdade, não é exclusiva responsabilidade da Secretaria de Saúde a internet e, sim, da Diretoria de Comunicação da Secretaria de Governo. Então, marcarei uma visita e vou pedir para ver o que acontece com a internet de todas as UBSs da nossa Cidade. Isso faz com que chegue uma mãe com bebê de colo que chega para marcar um horário para uma consulta ou exame e por não ter internet a pessoa tem de voltar outro horário. Então, acompanharei essas dificuldades da população e estou cobrando para que, imediatamente, possa repor esses profissionais. Muito obrigado, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Com a palavra, o Vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS – Senhor Presidente, Vereadores, público presente, o que me traz hoje aqui é para falar da situação que ainda se encontram várias ruas de terra na Cidade de Guarulhos, principalmente na região do Primavera, Vila União, Santa Edwirges, Martins Júnior, aquele trecho que não têm mais manutenção. Infelizmente, hoje a Cidade de Guarulhos tem mais 700 ruas sem pavimentação asfáltica. Parece incrível, mas é verdade.

O que mais me assusta, Senhor Presidente, é saber que a Prefeitura... Nós estamos no ano de 2016, março, início de um novo ano, já virou o orçamento e pelo que percebemos a Prefeitura continua sem recursos, sem condições de colocar o diesel no caminhão, sem condições de alugar uma máquina, sem condições de fazer a manutenção que é tão essencial. Aí, Senhor Presidente, com as chuvas que estão aí... A desculpa agora é a chuva. Antes a chuva não vinha e a desculpa era que não chovia e não tinha água, agora veio a chuva e a desculpa é que a chuva está molhando a rua de barro e quando para de chover não manda a máquina para fazer a manutenção. Então, fica difícil, principalmente na Estrada do Bananal, Senhor Presidente, porque a chuva vem e enche a Jamil João Zarif. Enchendo a Jamil João Zarif fecha-se o caminho para chegar ao Fortaleza, ao Soberana, São João, Haroldo Veloso, Cidade Seródio, Santos Dumont, Bonanza, são regiões que têm que ter uma saída. E a saída, Senhor Presidente, é pegar aquele trecho da Estrada do Elenco, Avenida Aracaju e cair ali novamente naquele trecho da Estrada do Elenco até o São Domingos, onde as pessoas podem cortar por todo Jardim Belvedere, Mikail e sair na Estrada do Zircônio, Sindicado dos Metalúrgicos, Rua Florita e cair na Estrada do Bananal. Mas, Senhor Presidente, não tem placa de sinalização. A Prefeitura Municipal de Guarulhos precisa urgentemente providenciar placas de sinalização verticais, onde a




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população possa saber uma saída para chegar na sua região porque hoje colocam uma placa ou duas, mas coloca Tanque Grande. Tem que colocar... Eu não sou engenheiro, Senhor Presidente, de trânsito, mas acredito porque sou motorista como muitos e o motorista tem que ter uma base e para ter uma base tem que saber que naquela rua que vai entrar vai chegar até a Vila União, da Vila União vai chegar até o Santos Dumont, do Santos Dumont sabe que tem a Estrada do Sabó e que vai chegar no Lenise, no Fortaleza, no São João, Lavras, onde ele quiser.

Agora, Senhor Presidente, dessa forma não dá para ficar. Eu acho que são prioridades, são coisas simples que a Prefeitura pode investir em umas 15 placas de sinalização de trânsito para que a pessoa possa ter direcionamento para sair e chegar na sua casa. As pessoas ficam hoje travadas na Estrada do Elenco para passar na região do Munira para chegar ao Santos Dumont, o que leva mais de quatro, cinco horas em dia de chuva. Há uns cinco anos, Senhor Presidente, a Bandeirantes, eu me lembro bem do Datena mostrando a entrada do Santa Lígia e aquele semáforo escrito assim: “Piscando enchente. Não entre”. Um absurdo, Senhor Presidente, ter um semáforo piscando: “Não entre, enchente” e não coloca ali. Faz o seguinte, placa: “Em dias de chuva vire à esquerda, Rua José Nilson Ferreti, Mikail, Vila União, Santos Dumont, Fortaleza” e as pessoas vão se direcionar. Coisa simples, Senhor Presidente, o que estou falando aqui. Coisa simples. A Prefeitura Municipal de Guarulhos não tem a sensibilidade e não sabe a dificuldade que os moradores dessas regiões passam em dias de chuva e isso não é as cinco da tarde ou três da tarde, não! É 10h da noite! O pessoal voltando da faculdade, às 9h ou 8h voltando do serviço travado no ônibus, travado no trânsito!

Então, Senhor Presidente, precisa ter mais respeito com a população de Guarulhos! Fechado lá a Marginal Baquirivu, aquela entrada da Jamil João Zarif para o Aeroporto, as pessoas que vêm do bairro, também quando chove, poderiam adentrar na Rodovia Hélio Smidt e já pegar a Dutra ou pegar a Marginal Tietê ou outras vias de acesso e não conseguem fazer isso pela Avenida Guarulhos, porque fecharam aquela entrada ou saída, como queiram. O Secretário, que hoje é do Ipref Miguel Choueri, foi presidente da Infraero e não fez uma grande obra para poder nos beneficiar. Quem mais paga impostos nesta Cidade é quem mais sofre com tudo isso. O Aeroporto Internacional é bom? O Aeroporto Internacional é bom. Traz impostos? Traz impostos. Ele traz também serviços? Traz serviços. Mas, Senhor Presidente, o que não pode é ser uma grande ilha dentro da Cidade de Guarulhos. Obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Como não temos mais oradores inscritos, dou por encerrada esta parte da Sessão. Passemos à Tribuna Livre, onde temos dois oradores inscritos.

– Passa-se à




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T R I B U N A L I V R E

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Com a palavra, o senhor Maurício Siqueira, por 10 minutos.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, senhor Presidente. Peço a V.Exa. para inverter a ordem da inscrição da Tribuna Livre. O Maurício Siqueira foi até a portaria da Câmara e já volta.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Com a palavra, então, o senhor Elvis Ferreira Mendes, por 10 minutos.

O SR. ELVIS FERREIRA MENDES – Boa tarde a todos os Vereadores da Casa. Boa tarde, Presidente da Câmara Professor Jesus. Bom, hoje, vim numa situação que está meio crítica na nossa Cidade, porque eu era funcionário da Secretaria do Trabalho. Senhor Presidente, rapidinho, eu só queria pedir para o senhor para o pessoal prestar atenção.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pessoal, tem uma pessoa na tribuna. Por favor, silêncio. Por gentileza.

O SR. ELVIS FERREIRA MENDES – Obrigado. Então, Senhor Presidente, o que acontece? Em agosto de 2014 foi feita uma licitação na Secretaria do Trabalho sobre a Tenda do Mutirão de Emprego, na qual a empresa que foi feita essa licitação foi a empresa VS dos Anjos. Na época, quem era o Secretário era o senhor Habib Kalil. O que aconteceu, Senhor Presidente? A gente fazia a Tenda do Mutirão de Emprego, a gente ia até os bairros para atender à população, na qual fazia cadastramento de cursos do CTMO e dava vagas de emprego para o pessoal que estava precisando. Enfim, a gente trabalhou o final de 2014 todinho. Quando foi em dezembro, Senhor Presidente, a gente teve o último pagamento. Quando começou janeiro, a gente está desde janeiro de 2015 até hoje sem receber um real, porque a Prefeitura não repassa a verba para a Empresa VS dos Anjos.

Só que eu acho engraçado, Senhor Presidente, porque na época que o Secretário era o senhor Habib Kalil foi feita a licitação...

– O senhor Presidente faz soar a campainha.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pessoal, silêncio, por favor, tem uma pessoa na tribuna e preciso garantir a fala do senhor Elvis.

O SR. ELVIS FERREIRA MENDES – Obrigado. Na época o Secretário Habib Kalil fez a licitação, enfim, com aquela questão de que ia resolver toda a situação, que estava fazendo ou deixando de fazer, só que, vem aqui, Senhor Presidente, a gente estava sem receber! É chato, não é, Geraldo Celestino? A gente trabalhar, fazer de tudo pela Prefeitura, para o Prefeito de Guarulhos sair com nome, para o Secretário sair com nome e a gente sem receber. Então, o que acontece? Às vezes, a gente não recebia o




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nosso vale refeição desde agosto de 2014, só que estamos sem receber desde janeiro de 2015.

O pessoal da empresa VS dos Anjos fala que vai até a Prefeitura de Guarulhos, fala que vai até a Secretaria de Trabalho, só que o que aconteceu, Senhor Presidente? Virou uma bagunça tão grande a Secretaria de Trabalho, porque saiu o Habib Kalil, depois entrou o Vereador Lamé como Secretário e saiu o Lamé, entrou o Secretário Messias e, agora, tem uma menina chamada Patrícia que a gente nunca ouviu falar dessa Patrícia. E sabe o que acontece, Senhor Presidente? Ninguém não está nem aí para essa situação nossa. Só que tem 40 famílias envolvidas no projeto e está desde janeiro sem receber do ano passado.

Agora, me fala uma coisa, Vereador Serjão, se você ficar sem receber um mês, será que o pessoal vem aqui? É complicado. Só que a gente ficou cinco meses trabalhando sem receber e todos os dias a gente estava aqui na Secretaria do Trabalho para atender à população de Guarulhos, para levar o emprego, levar o curso CTMO lá para o pessoal e fazíamos o cadastramento sabe como? Sorrindo para o pessoal! Sorrindo para a população. Só que aí, cadê a responsabilidade da Prefeitura com a gente, senhor Geraldo Celestino? Cadê a responsabilidade?

Tem funcionário da empresa, da época, que tem filha que tem diabetes, Professor Jesus. Sabe o que aconteceu? Não conseguiu mais pagar o convênio da filha dele, perdeu o convênio. Tem gente que mora de aluguel e não conseguiu mais pagar o aluguel da sua casa. Tem gente que tem quatro filhos... Eu mesmo, Professor Jesus, tenho dois filhos. Acabou de nascer a minha filha agora, faz um mês e 13 dias, como falei para o Vereador Guti. Também, quero agradecer o Vereador Guti por ter entrado com requerimento no ano passado. A sua vontade foi boa, mas até agora nenhuma resposta. Então, é complicado, Professor Jesus. É complicada a situação porque quando foi para atender, a gente atendeu e agora cadê? Quem vai atender a gente? A Doutora Patrícia já era advogada na época do Habib, aí já sabia da situação, só que todo mundo faz vista grossa. A gente vai falar na Prefeitura com o Prefeito ou com o Secretário do Prefeito, sabe o que acontece? Ninguém atende.

O dono da empresa foi tão legal. Sabe o que aconteceu? Vou explicar para vocês aqui, A Empresa VS dos Anjos... Eu fui à Prefeitura no ano passado, aí um Secretário lá, esqueci o nome do cidadão, falou bem assim: “Bota a empresa no pau e vê o que vai dar”. Legal! Bota a empresa no pau e vê o que vai dar! Daqui a 20 anos a gente recebe pela situação que está. Só o que acho engraçado, Professor Jesus, desculpa, vou falar aqui de boa mesmo, no ano passado vim aqui na Câmara e estava fazendo projeto para fazer a questão: “Vamos votar aqui para fazer estacionamento de bicicleta”. Mas está devendo, como vai fazer estacionamento de bicicleta? O Guti colocou esses dias no Facebook dele fazendo canequinha. Gastou quanto, Guti? Nove milhões quase, não é? E cadê o nosso pagamento, gente?




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A gente só quer receber o nosso salário. A gente trabalhou e só quer receber o nosso! Não quero nada mais, nada menos da Prefeitura nem da empresa, a gente só quer receber o nosso salário! Agora, se isso é ruim e não dá para fazer, pelo amor de Deus! Entrega então e sai fora, porque é complicado! Aí vai querer falar com o Secretário de Finanças. Sabe o que acontece? O Secretário de Finanças saiu de férias e não sei quantos dias ficou, dia 30 de janeiro não conseguia falar com o cara. É chato isso!

E a gente, Geraldo? Fala mim, a gente fica sem receber? Tem gente que precisa do nosso pagamento. Das 40 famílias ninguém assinou a rescisão para a empresa, porque ninguém é louco de assinar uma rescisão. Vou lá assinar a minha rescisão para não receber depois, Guti? O que vai acontecer? É complicado, só que todo mundo está fazendo vista grossa para a situação. Eu fui à TV Tribuna no ano passado e falei sobre essa questão na TV Tribuna. Eu coloquei na Folha Metropolitana, no dia 19 de agosto de 2015, a reportagem falando de toda a situação. Como eu falei, não estou aqui para xingar ninguém, porque o meu pai me deu educação. O meu pai me ensinou a ser educado e educado você vai conquistando as coisas. Só que é complicado porque tem hora que você fica de cabelo em pé. Eu, graças a Deus, consigo me virar, tem algumas pessoas que conseguem se virar e as pessoas que não conseguem? Lá, gente, tinha mãe de família, mãe solteira que teve de voltar para a casa da mãe dela, pedir para a mãe deixar morar de novo lá, porque não tinha mais como pagar aluguel. É complicado, não é, Gilvan? Só que ninguém se responsabiliza por isso. Entendeu, Professor Jesus? É complicado.

Eu acho que não precisaria eu chegar nessa questão aqui, a empresa falou bem assim, o responsável pela empresa falou bem assim: “Elvis, a gente só quer que a Prefeitura pague duas notas, porque são, mais ou menos, sete notas sem pagar para a empresa”. A empresa pagou de agosto a janeiro sem receber uma nota da Prefeitura. A empresa falou: “Elvis, a gente só quer receber as duas notas para gente acertar todos os funcionários para ficar de boa com vocês. Depois, a gente resolve com a Prefeitura”. Só que, sabe o que acontece com a empresa? A empresa está com medo do quê? Ano de eleição. Ano de eleição, o que vai acontecer? Está todo mundo preocupado hoje, Romildo Santos, sabe com o quê? Com o partido, meu. Está todo mundo preocupado hoje em fazer a legenda, em fazer os candidatos, mas e a gente? E a gente que trabalhou? A gente que fez lá o que teve de fazer? Para o pessoal sair dando nome e falando que fez e que deixou de fazer. Só que quem estava lá o dia todinho... Às vezes, a gente tinha que fazer vaquinha para almoçar lá. Legal isso, não é? “Ah, por que não traz marmita?”. Não tinha onde colocar a marmita para esquentar. Não tinha uma salinha. Não sei se o pessoal já viu, se vai à Tenda do Mutirão de Emprego? Se fosse, era só a tenda que a gente ficava das 8h da manhã até às 5h da tarde para atender o pessoal. Mal e mal, a gente almoçava, às vezes comia lanche. É chato isso. Mas como eu falei, antes de eu entrar nessa licitação que me deram para entrar na Secretaria, na Tenda do Mutirão de




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Emprego, eu trabalhava numa empresa e vou falar para você, Professor Jesus, foi a pior burrada que fiz na minha vida!

– Manifestações em Plenário.

O SR. ELVIS FERREIRA MENDES – A VS dos Anjos. Só que a Empresa VS dos Anjos, Geraldo, deixa eu falar para você, foi muito honesta com a gente. Sabe por quê? Chegou junho do ano passado e ela falou: “Gente...”. Ela chamou todos os funcionários, os 40 funcionários, e falou: “Gente, não tem mais como pagar vocês. A gente não tem como pagar mais. A gente vai ter que rescindir o contrato com a Prefeitura”. Eles rescindiram o contrato por falta de pagamento da Prefeitura. Agora, vem aqui, vou falar aqui agora, Professor Jesus, só que não sei se essa situação vai depois prorrogar. Não sei, mas eu queria pedir a atenção de todos, ajudem a gente, porque quando foi para ajudar, a gente ajudou. A gente foi lá e colocou... Todo dia de manhã a gente acordava e vinha até a Secretaria do Trabalho, pegava a perua e ia pro São João, ia pra Nazaré. A gente ficou aqui no centro de Guarulhos, na Getulio Vargas, e sabe quantas pessoas a gente atendia por dia? Mais ou menos, quase mil pessoas quando inaugurava a tenda. Quase mil pessoas.

Aí, você imagina, Guti, mais ou menos, mil pessoas e nem todo mundo, às vezes, é calmo. Você sabe que na população... Às vezes, tem gente que é mal educado, mas é o jeito dele, só que a gente tinha que suportar toda a situação, mas sabendo que no final do mês, no dia 30 e no dia 5, sabe o que ia acontecer? Ninguém tinha salário no bolso. É complicado. Só que foi como falei, estou fazendo isso aqui por uma causa que é minha e de mais 39 pessoas que estão nesse projeto e que tem que receber. Então, peço a todos vocês, Vereadores da Casa, hoje, que deem atenção para isso, deem atenção para essa questão. Não sei quanto a Prefeitura está devendo ou deixando de dever, isso também é um caso que é da gestão atual. Mas, enfim, acho que se vai terminar o mandato, vamos terminar esse mandato bonitinho, não é? Vamos entregar a casa em ordem. Não vamos deixar outro Prefeito entrar aí e assumir toda essa responsabilidade, que acho que não é. Eu acho que é da atual gestão que está aí agora, só que ninguém entende isso.

Só que foi como eu falei, gente, é complicado. Vai à Prefeitura e manda colocar no pau: “Entra no Ministério Público do Trabalho”. Beleza. Isso não é vantagem para mim, Professor Jesus. Desculpa, não é vantagem. Eu queria, pelo menos, ter assinado a minha rescisão, só que não posso assinar. Ninguém pode assinar a rescisão lá, porque vai se, Deus o livre e guarde, não paga a empresa? E aí o que a gente vai fazer? Então, não quero vir aqui falar mal de ninguém, xingar ninguém, só quero ajuda de todos. Quero também falar que quem esteve envolvido nessa questão que, pelo menos chegue e tente resolver, porque acho que é legal. Eu não vou botar a culpa só em você, não, viu, Lamé. Eu sei disso que não é só você, mas o Lamé também assumiu uma questão e sabia de toda a situação e atendeu a gente quando pode atender. Entendeu? Agora, a nova Secretária nem atende a gente. Para falar a verdade para você, Professor Jesus, nem sei de onde ela




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é. De Guarulhos não é, se alguém me falar que a Patrícia é de Guarulhos, pelo amor de Deus. Só que não quero saber. Eu não conheço, nunca vi. A gente só quer que vocês resolvam a nossa situação, que vocês ajudem a gente aqui a receber o nosso pagamento, sair tudo bonitinho e partir para outra situação. Cada um pegar e entrar em uma empresa e ficar de boa nessa questão.

Muito obrigado pela atenção de todos. Boa tarde e que Deus abençoe.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Com a palavra, o senhor Maurício Siqueira, por 10 minutos.

O SR. MAURÍCIO SIQUEIRA – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, boa tarde a todos. Desculpe, fui mal informado, me mandaram ir primeiro no Protocolo, Presidente, e acabei me perdendo no tempo porque disseram que ia demorar um pouquinho, mas não demorou. Foi providencial, Deus é lindo na minha vida. Foi providencial.

Bom, Senhores Vereadores, Senhor Presidente, pessoas que nos assistem pela TV Câmara, imprensa e também aqueles que estão nas galerias, venho nesta tarde hoje no sentido de apresentar aos senhores três denúncias distintas contra o senhor Sebastião Almeida, Prefeito deste Município, que são denúncias de improbidade administrativa, e pedindo depois os procedimentos desta Casa para a devida cassação do seu mandato.

A saber as três denúncias feitas: primeiro, que é de conhecimento de todos desta Casa e da Cidade toda, que desde 2005, desde 2005, não existe uma única conta que recebe parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado, que é o órgão responsável por analisar as contas de GuarulhosTodas as contas são rejeitadas, por conta do não cumprimento do artigo 212 da Constituição, que diz que deve ser aplicado no ensino 25 por cento da receita. Todas as contas, desde 2005, até mesmo anterior ao mandato do Senhor Sebastião Almeida. Isso é de uma gravidade tão grande, que pode até causar a intervenção do Município pelo Estado, como reza o artigo 35 da mesma Constituição. E atendendo ao artigo 35, amanhã cedo, já estamos no Governo do Estado, protocolando o pedido de intervenção no Estado, porque, segundo a Procuradora do Tribunal de Contas, a Doutora Graziane Pinto, ela não entende como, durante tantos anos seguidos, as contas são rejeitadas no Tribunal de Contas, chega aqui, e elas passam. Essa é a primeira denúncia, o primeiro motivo, pelo qual eu peço aos senhores um tratamento adequado de se reconhecer essa improbidade administrativa, e cassar o mandato do Senhor Prefeito.

No segundo ponto, nós temos o seguinte, o Senhor Prefeito em dezembro, também é do conhecimento dos senhores, eu apresento provas aqui, os pareceres do Tribunal de Contas nesse item. No segundo item, em dezembro, o Prefeito pediu para usar os fundos para diferentes finalidades, que não dos fundos que foram criados, os senhores deliberaram, mas não votaram, não é isso, Vereador? E não votaram, sabiamente, porque não existe




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nada que faça mudar o fundo, mudar a utilização do dinheiro desse fundo. Fundo do trânsito é para o trânsito, e mesmo que sobre verba passa para o mandato seguinte ou para o ano seguinte, enfim, são verbas imutáveis, são verbas criadas para fins específicos. E eu trago aqui a informação que, mesmo os senhores não se posicionando a respeito disso, o Prefeito usou sim o dinheiro, para pagar parte dos salários, dos fundos.

Eu não tenho acesso a esses documentos, mas os senhores têm as contas na Casa, que vêm aqui do Executivo; uma breve análise, dos últimos meses, contábil, os senhores vão entender que realmente os fundos foram utilizados. Já existe um outro processo, que eu não tive acesso ainda, porque corre em segredo de justiça, de fato semelhante ocorrido ainda por este Prefeito, em anos anteriores.

Para finalizar, no terceiro item, eu digo aos senhores o seguinte: em 2012, já vencendo as eleições no ano de 2012, portanto, rumo ao seu segundo mandato, o Prefeito Sebastião Almeida tinha um problema grave, um rombo de 94 milhões de reais nas contas do município. É óbvio que ele assumiria, mas ficaria exposto a qualquer ação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Acontece que houve um socorro, nessa situação do Senhor Sebastião Almeida. Em dezembro, vieram 100 milhões de reais do PAC, obras do PAC, que não estavam em andamento em Guarulhos, portanto, não tinha a contrapartida, vieram do PAC, cento e poucos milhões de reais. Quanto?

– Manifestação em plenário.

O SR. MAURÍCIO SIQUEIRA: Cento e oito? Então, todo mundo sabe. Que bom. Obrigado. Não sou só eu que sei. Fiquei sabendo faz 15 dias, pensei que era segredo, porque as pessoas falam: "Não pode falar". É? Então, tá. São 108 milhões que vieram do PAC sem contrapartida, e o banco, senhores, eu não sei se os senhores sabem que o banco foi aberto no domingo, no dia 30 de dezembro, a agência aqui da Caixa Econômica foi aberta por um funcionário para receber a transferência desses fundos. Se não ilegal, num primeiro momento, está eivado aqui de situações que devem ser investigadas. Também não tenho acesso, os senhores têm as contas de 2012, uma breve análise da Comissão de Finanças e um pedido da Caixa, para vir o extrato do dia 30, comprovam as denúncias aqui feitas.

Senhor Presidente, eu disse que foi graças a Deus que não deu tempo de eu protocolar antes, porque eu ainda não protocolei, e eu peço, então, aqui, não só ao Maurício Siqueira, Presidente do Solidariedade, algumas pessoas do Solidariedade assinaram, mas outras pessoas, que também não são filiadas a Partido algum, assinaram, e eu percebi, Senhor Presidente, Senhores Vereadores que se colocarmos uma barraquinha ali na frente, vai faltar papel na cidade para assinar esse pedido.

Foi providencial a minha corrida do protocolo aqui, porque eu peço aos Senhores Vereadores que agora sabendo, conhecedores do que consta esse documento, que queiram assinar, antes do protocolo, possam




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assinar. O Vereador Guti, que eu conversei com ele aqui, ele já fez a sua assinatura. Eu creio que essa Casa ainda tem oposição, eu acho que esta Casa ainda está vivendo um momento de se interessar mais pela sociedade e menos pelo Executivo.

Eu sei que eu vou sair daqui eu vou ser criticado ao extremo, por conta do período, período eleitoral, só que saibam o seguinte: eu não estou fazendo isso por ser pré-candidato, para aparecer, nada disso. Acontece que esse período de eleição é o período onde a sociedade coloca uma lente gigante de aumento sobre toda a classe política da cidade, em especial, nesta Casa e no Executivo. Então, senhores, é nesse momento, quando a sociedade está olhando para vocês, que eu tenho certeza, querem voltar para cá o ano que vem, mostrem para a sociedade, aqui existe esta Casa e o posicionamento de cada um dos Senhores Vereadores, se os senhores estão defendendo os 25 por cento na educação, para evitarmos milhares de crianças analfabetas funcionais ou para segurar a onda de um Executivo que colocou a cidade no buraco.

Não vou cumprir os 10 minutos, e também espero que se algum Vereador quiser assinar, antes de efetuar o protocolo, Senhor Presidente, eu aguardo, faço em seguida o protocolo do meu pedido. Agradeço, e espero em Deus que nós possamos mudar a realidade da nossa cidade e do nosso país, com força e com coragem, porque o nosso Partido Solidariedade, que assina esse pedido, é um Partido que não tem dinheiro, mas tem, certamente, proposta, coragem e sapato para andar nesta cidade. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Como não há mais oradores inscritos. Dou por encerrada esta parte da Sessão e passamos ao Grande Experiente.

– Passa-se ao

G R A N D E E X P E D I E N T E

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Pela ordem, Senhor Presidente. O cidadão Maurício Siqueira, Presidente do Partido Solidariedade do município, ele está entrando com um requerimento, denunciando o Prefeito e pedindo aí a cassação do Prefeito Sebastião Almeida. É o que eu entendi nas palavras do Maurício Siqueira, aqui na tribuna. Eu pediria a V.Exa. que faça a leitura do artigo 65, da Lei Orgânica do




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Município, e seus incisos, para a maioria dos Vereadores e a população que está assistindo à Sessão em casa, saber qual é o rito desse requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Defiro, Vereador. Só um minutinho. Ao Senhor Secretário para a leitura.

– É lido:

Art. 65, no seu Parágrafo Único: Admitir-se-á a denúncia por Vereador, por partido político, por Comissão Especial de Inquérito, e por qualquer munícipe eleitor. Inciso I, a denúncia de que terá o Parágrafo Único, do presente artigo, deverá ser dirigida ao Presidente da Câmara, e conter de forma clara e precisa os fatos imputados e descrição da conduta atacada, e a indicação das provas, com a juntada de documentos e relação de testemunhas, se houver.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Senhor Presidente, Vossa Excelência vai receber o documento, vai analisar, automaticamente formará uma Comissão, uma Comissão Processante. É isso?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Uma Comissão Especial primeiro, Vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Uma Comissão Especial, com os Partidos com representação nesta Casa. Então, eu queria só acabar de formalizar, Senhor Presidente e Vereadores, o cidadão Maurício Siqueira, que é suplente de Vereador, eu vou chamar de Vereador, porque já assumiu a vereança nesta Casa, e é um conhecedor da Lei Orgânica, é um conhecedor do Regimento Interno desta Casa, ele sabe o que ele está fazendo. Maurício, protocolada, assim... Como foi protocolado o requerimento, o Presidente deve acatar, porque, pelos fundamentos que foram colocados nesta tribuna, as denúncias são sérias, tá? Tem fundamentos. Eu tenho a certeza de que V.Exa. irá acatar. Será formada uma comissão de Vereadores para analisar o requerimento, e, posteriormente, acate ou não, aí, sim, inicia-se o processo para discutir aí os fundamentos e a cassação do Prefeito. É isso, não é, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Isso, Vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – A bancada do PSDB, Vereador Gilvan Passos, Vereador Romildo dos Santos, este Vereador, a Bancada de Oposição, nós vamos aguardar a decisão de V.Exa. Já estamos solicitando uma cópia para os Vereadores de oposição desta Casa, uma cópia do requerimento. O PSDB estará representado nessa comissão e, tendo fundamento, nós vamos votar favoravelmente pelo prosseguimento das investigações. Então, nós não podemos assinar hoje, imediatamente, o requerimento, porque o autor é o Senhor Maurício. Nós estaremos na Comissão Processante, onde vai analisar o pedido do cidadão, do Vereador, suplente de Vereador, Presidente do Solidariedade, Maurício




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Siqueira. E nós esperamos que V.Exa. acate, e já na próxima sessão estaremos formando essa Comissão Especial.

O SR. MARCELO SEMINALDO – Questão de ordem, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Questão de ordem, o Vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) – Tenho notícias de que há um requerimento protocolado nesta Casa, pedindo a cassação do Prefeito. É isso?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Eu fiquei sabendo agora também, Vereador, mas não chegou em minhas mãos ainda?

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) – Não está na Mesa ainda?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Não, não.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) – Então tá. Posso complementar, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pode.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) – Senhor Presidente, primeiro que resta evidente o ano que nós estamos, que é um ano eleitoral, e aí todo mundo faz o possível para se aparecer de alguma maneira, não é? O Senhor Maurício Siqueira não é a primeira vez que ele usa a tribuna para isso e, como pré-candidato a Vereador que ele se coloca, ele deveria estar nas bases dele, procurando voto e tal, porque senão vai perder mais uma eleição, porque já é costumeiro o candidato perder eleições, justamente por esta postura, porque em vez de tentar construir alguma coisa, ele visa atacar a imagem dos outros, em especial, nesse caso, a imagem do Prefeito.

É sofrível, ver aqui o Vereador Geraldo Celestino, líder da oposição, se valendo de um requerimento feito por um cidadão. Se há alguma coisa como, supostamente, teria dito a pessoa que me antecedeu aqui na tribuna, por que os Vereadores da oposição não viram, estão dormindo nesta Casa, não é? Porque se precisa vir um cidadão, que não ocupa essa cadeira como Vereador, para dizer que algo de estranho acontece, pedindo cassação, e quatro, cinco Vereadores, da oposição aqui, ninguém viu? Então, troca a oposição inteira e bota o Maurício no lugar.

Então, é ridículo e sofrível isso que ouvimos na tribuna da Câmara. E tenho certeza, Senhor Presidente, ao contrário do que disse aqui o Vereador Geraldo Celestino, V.Exa. não tem que acatar nada. V.Exa. deve receber, democraticamente, o que chegou, e o juízo quem fará é a Presidência desta Casa, se recebe ou não o documento. Agora, o Vereador quer ser Vereador e quer também ser o Presidente, não é? Então, eu acho que é assim, cada qual no seu lugar, porque a Presidência quem ocupa, neste




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momento, é V.Exa., quem eu respeito muito, porque senão começamos a atropelar todas as instâncias. Então, vem alguém aqui, faz uma denúncia, na seqüência já vem aqui, assume o seu lugar na Presidência. Senhor Presidente, respeito muito V.Exa. e não vamos transformar isso aqui em circo, porque é isso que as pessoas querem hoje.

O SR. ROMILDO SANTOS – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, o Vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) – Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Questão de ordem, Vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) – Senhor Presidente, a minha questão de ordem, Senhor Presidente, é só para que retire este Vereador como líder da Bancada do PSDB na Câmara Municipal, Senhor. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Ok, Vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) – Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Item 1º, Sr. secretário para leitura.

O SR. TONINHO MAGALHÃES – Item 1º, votação do requerimento nº 493/2016, informações referentes à implantação e sinalização na Av. Adolfo Noronha, no bairro de Taboão, autor Maurício Brinquinho.

O SR. GILVAN PASSOS – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Só um minutinho só, Vereador. A discussão deste requerimento foi encerrada na Sessão Ordinária, realizada em 08 de março, os Vereadores Geraldo Celestino e Romildo Santos utilizaram a palavra para encaminhar a votação, sendo que a Mesa não prosseguiu, devido à ausência de quórum regimental. Pela ordem.

O SR. GILVAN PASSOS – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Para caminhar, Vereador?

O SR. GILVAN PASSOS (Pela ordem) – Eu queria apenas dar um informe aí, Senhor Presidente, antes de encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Então só um minuto só, Vereador.




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O SR. DR. LAÉRCIO SANDES: Para encaminhar, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Para encaminhar, o Vereador Dr. Laércio Sandes.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Para encaminhar a votação) – Senhor Presidente, quem está aqui na galeria da Casa, os Senhores Vereadores, público presente, quem está em casa, boa tarde a todos. Senhor Presidente, nós já estivemos discutindo esse projeto na Sessão anterior, e agora foi cindido, por conta de quórum insuficiente naquela oportunidade, passou a votação para data de hoje, e este Vereador já se posicionou favorável a este requerimento, porque nós precisamos que a Secretaria de Trânsito e Transporte saia do papel e venha para a realidade. É muita intenção e muita falta de concretização nas ações dessa cidade.

Já disse e reitero aqui, é vergonhoso, para todos nós, quase todo dia Guarulhos está nas páginas dos jornais escritos, das revistas, da televisão, do rádio e tudo mais, e nós não estamos vendo nenhuma postura do Secretário de Trânsito e Transporte para realmente mudar o conceito desta cidade. Eu acho que a cidade precisa ser respeitada, a população precisa ser respeitada um pouco mais, e realmente cuidar da parte do trânsito como merece. Todos nós aqui, sem exceção, salvo melhor juízo, têm diversas demandas, diversas situações, desde 2013. Quando você vai cobrar o Secretário, ele analisa a questão de forma pessoal, de forma jocosa, e diz que está licitando A, ou licitando B, como é o caso de lombada.

Nós temos situação de lombada aí, de frente escola, de frente alguns locais de alto fluxo, como é região de igreja, e por mais que tenha o parecer técnico favorável, esta situação não acontece, não se concretiza, não se licita uma empresa para isso. E nós já tivemos fala aqui do Presidente da Proguaru dizendo simplesmente que basta o Secretário de Trânsito e Transporte dar autonomia, autorizar, contratar, passar para a Proguaru, que ela tem condição de atender, mas não atende, até parece que é uma forma de afrontar esta Casa. E quando não, aí esse mesmo Secretário esparrama aí pela cidade que a Câmara Municipal cria obstáculo, que os Vereadores criam obstáculo com a pavimentação das ruas da cidade.

Isso aconteceu nas festividades de final de ano, em um determinado local da cidade, como aconteceu recentemente na região da Praça Oito. Então, não podemos aceitar e compactuar com tudo que vem para esta Casa da Secretaria de Trânsito e Transporte, e não ver as coisas acontecerem nesta cidade. São promessas e promessas, e nada acontece, e dá a impressão de que esta Câmara Municipal aqui compactua com tudo. Este Vereador não pode compactar. Eu acho que passou da hora de providências sérias, com relação a esse Secretário de Trânsito, como os demais Secretários que não têm compromisso com a cidade.

Não podemos aceitar situações simples, às vezes é uma pintura de faixa na rua, você pede. Não tem tinta, não tem tinta, não tem




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material. Esse questionamento do colega Vereador, da base do Governo, do Partido do Governo, vem de encontro a demonstrar o descontrole que tem a Secretaria de Trânsito, o descontrole. Aliás, não é só essa Secretaria, passa por problema no Meio Ambiente, passa por problema na Secretaria de Obras, problema de falta de maquinário. Aonde é que nós vamos chegar? Aonde nós vamos chegar? E esta Câmara aqui, vira e mexe, dá o aval, autoriza, faz isso, faz aquilo, mas não vemos acontecer.

Então, eu encaminho, sou favorável a esse requerimento, e, não só isso, eu requeiro, Senhor Presidente, uma cópia da resposta a esse requerimento, e, quando vier, nós temos que tomar outras providências, seja aqui, ou seja nas esferas externas dos nossos Poderes. O que não podemos aceitar é um Secretário desses ficar com deboche com relação a esta Casa. Isso não podemos admitir. Eu acho que passou da hora de termos providências mais firmes com relação a isso.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Em votação. Os Vereadores favoráveis permaneçam como estão e os contrários se manifestem (Pausa). Encerrada a votação. Aprovado. Encaminhe-se.

O SR. GILVAN PASSOS: Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador Gilvan Passos.

O SR. GILVAN PASSOS (Pela ordem) – Apenas para informar, Senhor Presidente, mudança de liderança da Bancada do PSDB. A partir deste momento, o Vereador Geraldo Celestino é o líder da Bancada do PSDB, e o Vereador Romildo Santos liderança da oposição, é o líder da oposição. Obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Ok, Vereador.

O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES – Questão de ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Questão de ordem, o Vereador Paulo Sérgio.

O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES (Pela ordem) – Senhor Presidente, a minha questão de ordem é indagar a V.Exa. com relação à Tribuna Livre. Há possibilidade de ser apartado quando há um orador, um inscrito da Tribuna Livre?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Desculpe, Vereador. Não.

O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES (Pela ordem) – Não? Muito obrigado. Posso complementar a minha questão de ordem, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Sim, Vereador.




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O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES (Pela ordem) – Senhor Presidente, a minha questão de ordem foi sobre a fala do Elvis, um rapaz... Graças a Deus, existe o espaço democrático aberto por esta Casa para que as pessoas venham trazer a manifestação e trazer ao conhecimento desta Casa o que verdadeiramente vem ocorrendo. Dizer a vocês, colegas Vereadores, que é preocupante o que o jovem veio aqui falando, trabalhou o mês inteiro, como todos os demais. Chega ao final do mês, comprometido já o pequeno salário que ganha com os compromissos que já adquiriu ao longo do mês, e não recebe. Isto não pode ocorrer. Primeiro, dizer que a empresa, ela tem a responsabilidade de passar, muito embora o contrato seja da Prefeitura, a Prefeitura teria que honrar, mas a empresa não poderia deixar de pagar o salário, e questionar judicialmente, como também pode ser feito pelos funcionários que prestaram serviços à empresa, entrar com uma ação trabalhista, não só com a empresa, como a tomadora do serviço que é a Prefeitura. Ela pode mover uma ação, eles moverem uma ação contra a empresa e contra a Prefeitura. E isso nós não podemos nos calar, nós temos que ser... Nós temos que estar irmanados nesta Casa e cobrar ao Executivo que priorize o salário do trabalhador, porque isso acarreta um problema seriíssimo com questão à inflação, com a necessidade de buscar de outra forma o dinheiro para honrar seus compromissos, porque vai pagar...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Para concluir, Vereador.

O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES (Pela ordem) – ...sobre o que ele está adquirindo e o custo é alto. Senhor Presidente, eu gostaria de falar pelo artigo 151, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo artigo 151, Vereador.

O SR. PAULO SERGIO RODRIGUES ALVES (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, tem que deixar bastante claro, porque esta Casa está sendo vítima, muitas vezes, de questionamentos, como hoje o Vereador Maurício Siqueira veio a esta tribuna propondo, e falando sobre a rejeição do Tribunal de Contas, e esta Casa aprovando. Precisa deixar muito claro, Senhor Presidente, porque existe um entendimento do Executivo, e existe um entendimento do Tribunal de Contas, e isto precisa ser sanado, o que realmente pode e o que não pode. Dizer que quando se fala na rejeição de contas e vem a esta Casa, nobre Vereador Maurício, e esta Casa tem um entendimento, que não poderia ser diferente, como não é diferente o próprio Judiciário, quando há uma condenação em primeira, recorre em segunda, é reformado, ou se há o entendimento em segunda, vai para o Supremo, e é reformado porque são entendimentos. Precisa deixar muito claro, tem o órgão, o Tribunal de Contas que analisa e tem o seu entendimento e chega, por exemplo, a esta Casa que é analisado minuciosamente também, e existe um entendimento contrário, contraditório.




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Vou dizer, a rejeição da conta, por exemplo, existem serviços aprovados, dentro do orçamento que foi aprovado nesta Casa, que está empenhado no exercício do orçamento deste ano, que será... Porque por força, ou pela legislação, ou por algum outro procedimento, não foi possível realizar durante o ano, mas está empenhado dentro do orçamento aprovado, que poderá ser feito na continuidade com esse orçamento que foi previsto, e o Tribunal de Contas não reconhece dessa forma por conta deles. O Executivo tem um entendimento que uma vez empenhado...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Para concluir, Senhor Vereador.

O SR. PAULO SÉRGIO RODRIGUES ALVES – Para concluir, Senhor Presidente, pela liderança do PR, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela liderança do partido, o Vereador.

O SR. PAULO SÉRGIO RODRIGUES ALVES (Como Líder da Bancada) – Então, precisa ficar muito claro, porque parece que tudo vem a esta Casa, e nós somos responsáveis por tudo. Por exemplo, o entendimento do ano anterior, aqui veio, foi rejeitado. É o entendimento do Tribunal de Contas que a educação não, ele não cumpriu com a legislação, ou seja, os 25 por cento. Porém, houve a justificativa que o investimento feito na reforma da Adamastor, que é educacional, eles entenderam que não poderia ser utilizado. É o entendimento divergente entre Tribunal de Contas, Executivo e o comportamento do Legislativo. Nós temos que analisar e sermos frios, para isso, esta Casa é representada por todo o seguimento da sociedade. Então, portanto, nós não podemos ser e deixar se levar pela emoção, e deixar a responsabilidade de lado. Então, por exemplo, é muito fácil nós virmos falar, não estou aqui em defesa não, eu estou dizendo porque esta Casa... está aqui, em 2000, em 2001, rejeitou, em 2001, rejeitou a conta dos moldes do Tribunal de Contas de 98. Olha só, em 2001, de 98. Então, existe o entendimento, e é importante que a sociedade tenha esse conhecimento, que é legal.

As obras, nós não podemos interrompê-las, pois são em benefício à sociedade guarulhense, e ela fica impedida, porque o entendimento deles, através do empenho, dando continuidade à execução que ultrapassa o ano, não poderá, e nós temos que voltar à estaca zero, e trabalhar no ano seguinte, no novo orçamento. Então, uma vez empenhado, faz parte a prestação de contas. Agora, se não for executado o serviço empenhado e utilizados os valores empenhados, aí sim estarão cometendo crime de responsabilidade. Então, precisa ficar muito claro, porque no afã do discurso, da ansiedade de criticar por criticar, tem que ter um pouco de conhecimento, e saber o que realmente apresentaram dentro das informações do Tribunal de Contas, nós temos que ser responsáveis.

Então, que fique bastante claro, porque da forma que, muitas vezes, é colocada, diz que esta Casa, os Senhores. Vereadores, e é




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generalizado, os 34 vereadores, ou se votaram sim, ou votaram não, e foi aprovado, porque teve o entendimento contrário ao Tribunal de Contas, é colocado tudo na mesma vala e, diante do entendimento, por falta de conhecimento técnico, criticam todos por criticar. Então, dizer que nós analisamos sim, e, olha só, quando vem e é rejeitado porque o percentual de 25 não atingiu, foi 24,9 não atingindo os 25, mas empenhado para que o serviço seja executado dentro do orçamento aprovado, é o entendimento porque esta Casa tem esse entendimento sim. Então, precisamos nós, encaminharmos ao Tribunal de Contas que coloque, antecipadamente, o que eles entendem que pode e o que não pode, e isso não acontece. Nós não vemos essa fala: "Ó, isto pode. Isto não pode. Ó, empenhar não pode". Tem que falar. E eu quero ir além, quando se tem esse entendimento, viu, Doutor Alexandre, não é só entendimento sobre a aplicação disso aí, nós temos que mudar a legislação, nós temos que mudar a 8.666, porque, muitas vezes, para ser feito qualquer contrato licitatório, ele leva meses, ele leva meses, quando não há ação judicial que emperra o andamento e a obra fica parada, quando se libera não tem tempo hábil para a sua execução, mas está prevista em orçamento e os valores não foram utilizados, e eles serão utilizados para aquela obra aprovada.

Então, precisa ficar muito claro isso, criticar por criticar não, e eu não estou em defesa não. Eu estou falando, quando falou de 2005 para cá, o Tribunal. Não é verdade, foi rejeitada a conta de 98 em 2001, não é de 2005 para cá, então, significa de 2002 para cá.


O SR. PAULO SÉRGIO RODRIGUES ALVES (Como Líder da Bancada) – Então, para concluir, Senhor Presidente, seria a posição deste Vereador em defesa ao Poder Legislativo que está sendo massacrado, muitas vezes, por falácia aleatória, sem conhecimento, e nós pagamos um preço muito alto perante a sociedade.

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, o Vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Senhor Presidente, foi...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo artigo?

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Foi mudado o líder do Governo nesta Casa?




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O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Sim. Do PSDB.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Não, não. Líder do Governo.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Não. Do Governo não. Do Governo não.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Ah, Só para saber, Senhor Presidente. Obrigado. Pelo art. 151.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo art. 151, o Vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Eu ouvi atentamente o Vereador Paulo Sérgio. Vereador Paulo Sérgio, Vossa Excelência não é líder do Governo, Vossa Excelência não é do Partido dos Trabalhadores, mas a defesa que Vossa Excelência fez do Poder Legislativo, acabou defendendo o Governo. Um Governo imoral. Agora, o julgamento que nós temos que fazer nesta Casa, telespectador, é um julgamento político também. Um julgamento político, e Vossa Excelência falhou, respeito Vossa Excelência como Vereador, faz parte da base do Governo, mas é um Vereador que tem respeito na Cidade de Guarulhos. Agora há pouco, veio um cidadão aqui, que prestou serviço na Secretaria do Trabalho e não recebeu. A Secretaria de Educação, Vereador Paulo Sérgio, está com quatro obras gigantes para concluir, que era para serem concluídas com o orçamento do ano passado e não foram concluídas. Empenharam, imoralmente, Vereador Paulo Sérgio e telespectadores. As mães de Itapejica, que é a região de Vossa Excelência, esperam uma creche há anos, e aquele CEU parado. É imoral. É pedalada. Empenhou. Não conseguiu resolver. Pagaram empenho até 30 de janeiro. Sabe por que existe o empenho? Vossa Excelência sabe, é quando não há condições de emitir a nota fiscal, aí o Governo empenha, mas esse Governo imoral, irresponsável, sem controle das contas públicas, senhor Vereador, ele não tem controle do gasto público, não paga uma empresa que tem R$ 40 mil para receber, e trabalhadores passando fome, Vereador. E Vossa Excelência não é líder do Governo, não é líder. E para encerrar, Senhor Presidente, e para encerrar, Senhor Presidente, o Vereador Seminaldo subiu nessa Tribuna falou que é ridículo. Ridículo é faltar merenda escolar nas escolas. Ridículo, ridículo, são as construções da creche Vila Barros, do CEU Itapejica, do CEU Ponte Alta, de faltar medicamento, de faltar Cibalena, eu não sei se existe mais Cibalena, na Rede Municipal de Saúde. É isso que é ridículo, Vereador Paulo Sérgio.


O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem.




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O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Pela ordem. Pela Lei Orgânica, quem pode entrar com o pedido de cassação do Senhor Prefeito, fazer denúncia?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador, partido político, munícipe.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Pronto, Vereador Seminaldo, qualquer cidadão pode entrar com requerimento com pedido de cassação do Prefeito. E o Vereador, vou chamá-lo de Vereador Maurício Siqueira, que é cidadão também, ele entrou com documento fundamentado, porque se houve essa transferência de recursos de um final de semana, o Ministério Público Federal tem que investigar, porque banco não se abre em final de semana, se houve esta denúncia aqui, é fundamentada e temos que discutir. Ridículo é seu Governo. Ridículo é o que fazem com Guarulhos. É isso é que é ridículo, Vereador Seminaldo. Aqui não tem Vereador ridículo não. Vossa Excelência não é ridículo, nenhum Vereador aqui é ridículo. Independente da votação, nós temos direitos iguais, legislar e fiscalizar. Respeito a base do Governo, respeito os companheiros de oposição, respeito esta Casa. Agora falar que é ridículo, fica chato para a Vossa Excelência, que é Vereador, que é advogado, colocar essa posição. Apresentou a denúncia, o Presidente legalmente terá que acatar a denúncia, formará uma comissão, Vereadora Márcia Taschetti que é advogada renomada de nossa Cidade, acatará, vai para a Comissão. Se a Comissão acatar o parecer da denúncia, do cidadão Maurício, virá para Plenário; se ela rejeitar, o Plenário é soberano, quem vai decidir é o Plenário desta Casa. Só que final de Governo, esse desgoverno que está a Cidade, Senhores Vereadores, a Câmara não pode assumir esse ônus, senão nós vamos pagar caro, já vamos pagar caro pelo desgaste da classe política. Se nós não começarmos a prestar atenção nas ruas, na voz do povo, quem vai pagar é o Poder Legislativo. Tenho dito, Senhor Presidente.

O SR. ROMILDO SANTOS – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, o Vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS – Questão de ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Questão de ordem, o Vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) – Senhor Presidente, o Senhor Elvis, que usou a Tribuna dessa Casa, ele disse que a Versos dos Anjos prestou serviço para a Secretaria de Trabalho e há mais de 15 meses não efetua os pagamentos, é isso, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Sim, Vereador.




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O SR. ROMILDO SANTOS (Pela ordem) – Senhor Presidente, para terminar a questão de ordem, Senhor Presidente. Queria dizer o seguinte, muito me estranha tudo o que está acontecendo nesta Cidade, principalmente na referida situação, Senhor Presidente, que o Vereador Lamé, que foi Secretário também recentemente e saiu da Secretaria do Trabalho, a Secretaria do Trabalho é uma Secretaria quebrada, eu vou dizer para o ouvinte, para o cidadão Elvis,(ininteligível) juntamente com as 40 famílias, sou Presidente da Comissão de Funcionalismo Público e nós temos outras Comissões nessa Casa. O que nós temos que fazer é ver qual é a Comissão mais adequada e chamar aqui o Rabih, que foi Secretário do Trabalho, chamar aqui também, está aqui o Vereador que tenho certeza de que vai nos acompanhar, Vereador Lamé, e a atual Secretária do Trabalho e ver o que o aconteceu nessa Secretaria. Na realidade, tenho informações que outra empresa chamada Agende também não recebeu os valores ou deve para, vereador Gilvan, vários funcionários. Então, nós temos que fazer aí um trabalho forte para saber o que o aconteceu na Secretaria de Trabalho e ver todos os contratos que a Secretaria do Trabalho fez nos últimos anos, ver se pagou, quem não pagou, ou se empenhou o dinheiro e por que não cumpriu.

Então, se o Secretário do Trabalho empenhou dinheiro, contratou essas famílias, fizeram o cadastro de mais de mil pessoas por dia, pelo que ele falou aqui, foram atendidas, esse cadastro, não atendeu essas pessoas, esse cadastro foi para quê? Foi para ter um cadastro político? Eu já estou enxergando o outro lado. Então, temos que chamar urgentemente aqui o Secretário Rabih, se não me engano, ele continua como funcionário da Prefeitura; chamar aqui a Agende, e chamar essa empresa para ela poder prestar serviços e ela não vai prestar serviços na Cidade de Guarulhos – não sei se tem alguma forma ou não – até que se resolvam todos os problemas. E o sindicato da categoria, como disse o Vereador Heleno, aqui nos bastidores, tem que ser responsabilizado. Então, a minha parte, eu vou fazer, chamar esses dois ex-Secretários e atual Secretária para poder dar esclarecimentos à Câmara Municipal. Obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereadora Verinha Souza.

A SRA. VERINHA SOUZA (Pela ordem) – Senhor Presidente, gostaria de... pelo artigo 151.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo artigo 151, a Vereadora.

A SRA. VERINHA SOUZA (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Gostaria de comunicar à Vossa Excelência que esta Vereadora, a partir desta data, está filiada no Partido da Mulher Brasileira, PMB, e gostaria que o Senhor mudasse aqui, Senhor Presidente, estou representando todas as mulheres. Obrigada, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Ok., Vereadora.




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A SRA. PROFESSORA MARISA DE SÁ – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, a Vereadora Marisa de Sá.

A SRA. PROFESSORA MARISA DE SÁ (Pela ordem) – Pelo art. 151.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo artigo 151, a Vereadora.

A SRA. PROFESSORA MARISA DE SÁ (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Bom, eu gostaria de fazer uso da palavra, também esclarecer o que está sendo dado aqui. Na verdade, esse movimento do Vereador Maurício Siqueira, que é um pré-candidato, provavelmente, a Vereador dessa cidade, é mais um movimento da direita na tentativa do golpe; esse movimento, ele vai acontecer em todas as Prefeituras do Partido dos Trabalhadores. Quando a gente fala em empenho, empenho, a Prefeitura, ela empenha, ou seja, ela reserva o dinheiro para pagar uma determinada obra, então, se o dinheiro está reservado, ele está reservado para fazer aquela obra, e a obra não foi concluída até 31 de dezembro, a Prefeitura, de forma nenhuma, pode pagar uma obra que não foi concluída para nenhuma empresa. Então, no nosso entendimento, no entendimento, quando pensamos as questões orçamentárias, no entendimento dos Vereadores, quando aprovam as contas do Prefeito, é esse entendimento de que a Prefeitura reservou o dinheiro para uma determinada obra que não foi concluída, mas aquele dinheiro está reservado, faz parte dos 25 por cento da Educação, ele vai ser utilizado e só não foi utilizado porque a obra não foi concluída. Não faz sentido nenhuma Prefeitura pagar uma obra que não foi concluída. E também não faz sentido dizer que não foi cumprido os 25 por cento da Educação se o dinheiro está reservado e já tem a obra determinada a ser feita.

Então, esta é uma questão de entendimento, as contas foram rejeitadas, foram aprovadas nessa Casa, a maioria delas, e é uma questão de entendimento político mesmo, isso não acontece em outros Estados, não acontece. Eu duvido que o Governador Alckmin cumpra e consiga entregar todas as obras e o dinheiro empenhado ele não conte dentro dos 25 por cento da Educação.

Então, temos que esclarecer à população, porque senão fica parecendo que foi rejeitado por corrupção, não foi rejeitado por corrupção, foi rejeitado por entendimento jurídico, porque o dinheiro estava reservado, está dentro dos 25 por cento da Educação e não pode se pagar uma obra que não foi concluída, a Prefeitura só pode pagar uma obra concluída. E eu acho que isso é mais uma tentativa de golpe da direita para desestabilizar a Cidade como estão desestabilizando o nosso país, criando problemas desnecessários e causando grande prejuízo ao povo de Guarulhos e ao povo brasileiro.




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O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Para concluir, Vereadora.

O SR. GUTI – Questão de ordem, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Questão de ordem, o Vereador Guti.

O SR. GUTI (Pela ordem) – Senhor Presidente, conforme as denúncias efetuadas pelo munícipe e ex-Vereador dessa Casa, Vereador suplente, Maurício Siqueira, conforme essas denúncias forem apreciadas pela Mesa, qual será o rito, o que será feito sobre a denúncia?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Eu tenho cinco dias para analisar se os pré-requisitos foram cumpridos, Vereador.

O SR. GUTI (Pela ordem) – Então, em cinco dias, analisando favorável, qual será o procedimento, Senhor Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Montar Comissão Especial de Vereadores para que possamos analisar.

O SR. GUTI (Pela ordem) – Então, o prazo, exatamente expira na quarta-feira que vem, é isso?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Quarta-feira que vem, Vereador.

O SR. GUTI (Pela ordem) – Ok. Senhor Presidente, para concluir minha questão de ordem, quando foi falado aqui por Vereadores da base governista, na verdade, Vereadores do PT, que nenhum Vereador se atentou ao fato de que o munícipe teve que vir aqui e falar sobre algumas pedaladas que o Prefeito Almeida está dando, pelo contrário, se essa aqui é uma Casa democrática, se essa aqui é a Casa do povo, a população tem o direito de vir aqui a hora que quiser e, devidamente inscrita, e falar o que pensa, e mostrar a sua denúncia, e criticar o Governo, e criticar o Vereador, senão, não é democracia. O PT prega tanto a democracia, mas na hora da democracia ser exercida contra ele, a democracia não é vista. É uma vergonha. Então, se fala muito de golpe, golpe, golpe, contra o PT é golpe, agora se é contra qualquer outro partido, aí não é golpe, aí é democracia, aí é justiça, mas não, contra o PT é golpe, é tomada do poder. Meu Deus! Vamos parar com esses discursos pequenos. Tem que ser analisado sim, tem que ser visto, se for justo, se for lícito, se for legal, o procedimento, como o senhor bem disse, tem que ser aberto. Agora, se for uma denúncia que não para em pé, se for uma denúncia vazia, aí é óbvio que tem que ser arquivado, Senhor Presidente. Então, temos que parar com essa mania que tudo é golpe, tudo é golpismo, isso não existe, existe o certo e o errado, existe a investigação e a absolvição, existe isso, Senhor Presidente. Para continuar minha fala, Senhor Presidente, eu gostaria de falar pelo art. 151.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo artigo 151, o Vereador.




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O SR. GUTI (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, outra fala de outro munícipe aqui na Tribuna, foi do Elvis, ele trouxe ao conhecimento dessa Casa no dia de hoje, e dois meses atrás nós fizemos um requerimento sobre o que os 40 funcionários terceirizados da Prefeitura vêm sofrendo. Cinco meses, conforme ele mesmo relata, cinco meses, eles trabalharam e não receberam, ficaram mais de um ano e meio sem receber. Tenho certeza, Senhor Presidente, que a Prefeitura tem que repassar, ela tem que repassar a verba para a empresa terceirizada e com o que foi feito com esse dinheiro? Então, outro Vereador que subiu à Tribuna, ele fez o encaminhamento, eu gostaria também de fazer o encaminhamento, Senhor Presidente, de que a Comissão de Funcionalismo desta Casa convoque aqui o Secretário atual do Trabalho, quem à época fez o contrato, faça contato com esses funcionários que não receberam para que façamos uma grande acareação e saiba o que está acontecendo, Senhor Presidente, porque nenhum pai de família quer ficar sem receber, principalmente quando trabalha cinco meses e não recebe, e aí não tem seus direitos trabalhistas percebidos e, muito menos, o que foi trabalhado. É uma vergonha, Senhor Presidente, isso não pode acontecer nessa Casa, isso não pode, nós temos o poder, assim como principalmente o Poder Executivo, ao contratar, ele tem o que os Promotores gostam de chamar “poder in vigilando”, a partir do momento que você é responsável por um contrato, você tem que vigiar esse contrato. Então, a Prefeitura errou sim, ela tem que vigiar se está sendo pago ou não esse contrato, os trabalhadores não podem sofrer dessa maneira. E para concluir, Senhor Presidente, eu vou falar pela liderança do partido, do PSB, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela liderança do partido, o Vereador.

O SR. GUTI (Como Líder da Bancada) – Senhor Presidente, mais uma vez, este Vereador vem aqui falar do desrespeito que vem acontecendo com esta Casa. Vários Vereadores me falaram isso, desfilaram na Tribuna, já falaram sobre isso aqui e comigo vem acontecendo também reiteradamente. Foi marcada –, e eu até falei na Sessão anterior, foi marcado com a Frente Parlamentar em Defesa do Animal – uma reunião com o Prefeito, ficamos esperando mais de dois meses essa agenda. E aí, marcaram, depois ligaram aqui, e disseram que seria apenas na Secretaria de Saúde, com o Secretário de Saúde. Algumas horas antes, nos informaram que nem ele iria nos atender.

Senhor Presidente, é uma vergonha, o Legislativo não é respeitado. Proguaru, marcamos, só este mês, duas vezes para falar na Proguaru. Duas vezes. E aqui eu tenho vários ofícios, Senhor Presidente, implantação de guias e sarjetas na Vila São João, temos pavimentação na Vila São João também, limpeza e conservação, temos vários outros requerimentos no Recreio São Jorge, no Sítio São Francisco, são obras estruturais pavimentação, guia e sarjeta, como eu disse. Várias Comissões de moradores iriam comigo representar a população, eu iria acompanhar, para ver o que




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poderia ser feito. Isso é prerrogativa da Proguaru, isso é prerrogativa, é o trabalho. Se a Proguaru não tem a verba, se não tem o dinheiro, ela tem que dar satisfação para o morador, tem que receber, tem que receber essas Comissões, e só quem vive na região sabe o que o se passa, só quem vive no barro, sabe o que é viver no barro, só quem vive sem iluminação, por exemplo, é que sabe o que é viver na escuridão.

Então, Senhor Presidente, é uma falta de respeito o que vem acontecendo, reiteradamente, não só com esse Vereador, com essa Casa. Duas vezes foi marcada, repito, com a Proguaru este mês, as duas vezes, um dia antes da reunião, foi desmarcado, Senhor Presidente. É vergonhoso! Nós não estamos valendo de nada, senhores Vereadores, exceto um ou outro. A maioria aqui não está valendo nada para o Executivo. Eu não sei o que acontece, ou é medo, ou é vergonha, ou é má administração que é o que eu acredito, má administração pública. Este Governo está perdido, perdeu o rumo da cidade, não sabe o que faz, e aí, a melhor estratégia, qual a estratégia que eles adotaram? Se esconder. Estão se escondendo dos Vereadores, estão se escondendo da população e aí, quando vão à mídia, a grande mídia, mentem, falam que tudo está maravilhoso, que temos vários CEUs em pleno funcionamento e a gente vai aos CEUs e sabe que isso não está acontecendo, que várias UBSs foram inauguradas; que o hospital Pimentas vai bem, obrigado; e a gente sabe o que está acontecendo, Senhor Presidente. Então, é marketing, é propaganda nazista. Quando os judeus iam para o campo de concentração, falavam que lá era uma colônia de férias, estava tudo bem, enquanto eles estavam sendo mortos na Câmara de gás, é a mesma coisa, propaganda nazista, se fala uma coisa e se faz outra. Parece que a cidade é maravilhosa na mídia nacional, na propaganda do PT, mas só quem vive aqui na Cidade, sabe o que realmente está acontecendo.

O SR. MARCELO SEMINALDO – Pela ordem, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, o Vereador Marcelo Seminaldo.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pela ordem) – Pelo art. 151, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo art. 151, o Vereador.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Senhor Presidente, primeiro vamos restabelecer a verdade aqui, porque a gente tem um problema aqui de entendimento grave. Em nenhum momento foi dito que não é permitido, ou que não se deve um cidadão, o povo vir aqui, usar a Tribuna. Isso é democracia, tem mais é que usar, gostaria que todos os dias dois, três cidadãos fizessem o uso da palavra.

O que foi dito aqui é que é sofrível, é ridículo que a oposição vá, a reboque de denúncias feitas por um cidadão, afinal de contas,




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tem aqui tantos vereadores da oposição e ninguém viu. O que aconteceu? Estava todo mundo dormindo? Esse é o questionamento que eu coloco. Então, é diferente do que disse o vereador Geraldo, não disse que este ou aquele vereador é ridículo, mas sim o comportamento da oposição que, simplesmente, vereador Dr. Alexandre Dentista, parece biruta de aeroporto. Conhece biruta de aeroporto?

Você vai no aeroporto, tem lá a biruta, muda o vento, ela aponta para um lado; muda o vento, ela aponta para o outro; de repente, não tem vento, ela fica quietinha. A oposição, nessa Casa, não é uma oposição com projeto, é uma oposição meramente eleitoral. Quando chega ano eleitoral, que é o ano que a gente está aqui, nossa senhora, como aparece oposição, gente denunciando aqui e ali, e o pior de tudo: a denúncia vem de um partido, vereadora Marisa de Sá, que é o partido que dá sustentação ao Eduardo Cunha, lá na Câmara Federal, partido que saiu em imagens ao lado do Eduardo Cunha gritando: "Cunha, guerreiro do povo brasileiro!"

Era isso que eles gritavam, era isso que eles faziam, joga aí na internet, no Google, dá uma 'googada' quem está nos assistido agora, veja o que é o partido Solidariedade, é o que andava ao lado do Cunha, dizendo para ele: "Cunha, guerreiro do povo brasileiro!", aquele deputado, presidente da Câmara que, todo mundo sabe, com contas na Suíça, enrolado até o pescoço. Então, é sofrível a credibilidade que se dá a qualquer tipo de denúncia que aparece por aqui. Pela liderança da bancada, Sr. Presidente. Presidente, liderança da bancada.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela Liderança do partido, vereador.

O SR. MARCELO SEMINALDO (Como Líder da Bancada) – Então, é sofrível que a gente comece a dar visibilidade, a repercutir, eu não vou nem mais falar o nome da pessoa que fez a denúncia aqui, porque eu tenho certeza que é isso que quer, quer ter visibilidade, quer aparecer nas suas bases eleitorais, vai lá fazer o trabalho, cumprimentar as pessoas, andar na feira, fazer projeto, porque aqui na Tribuna da Câmara, essa moral, eu já não vou dar mais.

Outra questão, Sr. Presidente, o vereador Geraldo comentou aqui que estava tendo um problema com a merenda, aqui no Município de Guarulhos, nas escolas do município. Eu não ia mais falar nada na Tribuna, ia ficar quietinho, falei: "Vou deixar o Geraldo à vontade", mas não dá. Geraldo, você, vereador do PSDB, vir a essa Tribuna falar sobre merenda, realmente... a gente tem que se controlar aqui para não fazer piadas, porque aqui a coisa é séria. Vereador, PSDB está enrolado até o pescoço com a máfia da merenda no Estado de São Paulo. Apesar de a imprensa não dar luz para o problema, convido a todos, em alguns blogs, algumas notícias meio tímidas, vereador Dr. Alexandre Dentista, aparece lá, é só jogar... convido a todos que nos assistem agora, coloca: PSDB merenda, escreve isso no Google, dá um 'enter'. Vai ver lá o que vai acontecer.




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Os caras estão roubando 30% da merenda das crianças do estado de São Paulo, e recentemente, o SPTV teve que fazer uma reportagem, vereadora Marisa de Sá, na escola Fernão Dias, na escola Fernão Dias, eu me lembro bem, que, quando começou aquela resistência contra a reorganização e fechamento de escolas, estavam servindo para as crianças bolacha salgada, aquela quadradinha, todo mundo sabe qual é, e achocolatado. Essa era a refeição que o governo do estado de São Paulo, que Vossa Excelência representa aqui nessa Casa, dá.

Então, se Vossa Excelência vai fazer um debate sobre merenda, eu topo, vamos fazer um debate amplo, maior, vamos ampliar a discussão, vamos falar sobre a Coaf, que é a cooperativa que denunciou o PSDB, dizendo que tinha que repassar 30% da merenda. Gente, eu acho que todo o tipo de corrupção, você, mãe, você, pai, que está em casa nos assistido, todo o tipo de corrupção tem que ser investigada e punida, todo o tipo, não importa se a corrupção do PSDB, do PT, ou qualquer P que seja, toda corrupção tem que ser. Só que o problema é, quando é o PT, você que está em casa vê que eles investigam e vão atrás; agora, quando é o PSDB, ninguém sabe. Então, aqui, eu estou denunciando o que todo mundo já sabe, há problemas de desvio da merenda escolar do estado de São Paulo.

Quem está dizendo isso? Não foi eu, foi a Coaf, cooperativa que fornece alimentos ao governo do estado, que disse: "Olha, tudo que a gente faz lá, 30% é para o PSDB". Então, vir aqui e querer enxovalhar a administração municipal, o pior de tudo é falar de merenda, quem está assistindo a gente em casa, falo: corrupção de todo o tipo é ruim, vereadores, todo o tipo, agora, roubar merenda escolar, de verdade, é para morrer de catapora, vereador Rômulo, de verdade, roubar merenda escolar, você em casa que está nos assistindo, imagina que vai mandar seu filho para a escola, em uma Escola do Estado, vai chegar lá, vai passar no mínimo quatro horas e não vai ter a refeição adequada, vai receber bolachinha e achocolatado.

E aí o vereador Guti, uma pessoa que é meu amigo, inclusive, vem aqui fazer uso da Tribuna constantemente, não falou também desse problema que afeta nosso município na escola do estado, porque o partido do vereador Guti é base do governo estadual. Então, esse é o problema, a gente tem que pontuar as coisas, porque as pessoas não se sentem à vontade para falar de todos os problemas. Queria eu, imaginem vocês, se esse problema da Coaf tivesse algum petista envolvido. Ah, meu Deus do céu, isso daqui ia ser uma bagunça, ia ter manifestação de todo o tipo, a oposição, que parece biruta de aeroporto, ia subir aqui, falar um monte. Agora, não, como a questão envolve o PSDB, que é do partido de oposição dessa Casa, como a corrupção envolve o PSDB, e o PSB, tem o vice-governador, ninguém vai falar nada ou alguém acha que o vereador Geraldo Celestino vai falar da Coaf, o vereador Guti falar da Coaf, não vai falar.

Porque aqui o jogo, quem está nos assistindo, gente, é político o tempo inteiro. Então, essa discussão sobre aprovar ou rejeitar as




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contas do município de Guarulhos é um ato político que esta Casa vai ter que fazer porque o Tribunal, ele aponta as possíveis divergências que ele acredita, pode ter uma divergência ou outra, mas no final, a palavra, quem vai dar é esta Casa aqui. E para concluir, Sr. Presidente, na fala do vereador Geraldo, ele diz que Vossa Excelência vai ter que acatar o que colocou aí o requerimento, você entendeu?

Vossa Excelência o que é que é? Geraldo Celestino tem gestão sob Vossa Excelência, decide o que Vossa Excelência vai fazer? Não é assim, vamos respeitar as instituições aqui, esta Casa tem presidência. Vossa Excelência foi eleito democraticamente, inclusive, eu opus a Vossa Excelência, se não fosse Vossa Excelência, seria eu o presidente. Respeito muito Vossa Excelência, e não é assim que trata o presidente dessa Casa, "você vai fazer tal coisa". Não é assim, Sr. Presidente, eu respeito a presidência, esta Casa tem direção e Vossa Excelência é quem dirige.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Laércio Sandes.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Pela ordem) – Pela liderança do PMN, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela liderança do partido, vereador.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Como Líder da Bancada) – Sr. Presidente, eu acho que o debate desta Casa, ele tomou o rumo, após a fala do colega Maurício Siqueira na Tribuna livre. Acredito eu que quem está em casa não está entendendo nada do que está acontecendo aqui, está parecendo aqui uma luta de boxe, enfim, não dá para entender nada.

A gente que tem vivência legislativa consegue entender, mas quem está em casa não entende, porque ele ainda protocolará um requerimento de uma denúncia, direito legítimo que ele tem que fazer, como qualquer um de nós aqui, sendo eleitor na cidade, pode fazer, além dos partidos políticos e detentores de mandato, tudo mais. Agora, eu, cidadão comum, não posso aceitar a pecha de que aqui está se querendo criar um golpe. Isso se tornou muito comum no nosso país. Parece que, de um lado, só tem santo e, do outro lado, só capetinha.

Atire a primeira pedra. Acho que a vereadora Marisa de Sá não foi feliz em afirmar isso: "está havendo um golpe". Aconteça o que acontecer, esta Casa tem que aprofundar e tem que investigar, seja o prefeito, seja o secretário, seja o presidente da Câmara, seja o vereador A, B ou C; se a nível estadual, se o presidente da Assembleia Legislativa também cometeu irregularidades em relação à merenda, também tem que investigar e tomar as providências, doa a quem doer. Agora, nós não podemos vitimizar as situações e enganar a população.




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Enquanto isso, os recursos do município estão indo para o ralo, como se gastou três milhões de reais para se organizar o carnaval lá na Praça Oito, local sabidamente inapropriado. Ninguém do governo teve coragem de vir aqui e defender o carnaval, as fotos daquele momento lá respondem por si, ninguém. E duvido qual tem a coragem de defender aquele carnaval, quero ver o secretário da cultura em abril, quando ele retornar aqui, se ele vai ter coragem de fazer isso. Isso é irresponsabilidade com o dinheiro público, com a crise que nós estamos passando, manda o Projeto de Lei para Câmara Municipal, reduzindo o salário de alguns, em contrapartida, favorece um determinado segmento, os procuradores do município, incorporando as gratificações.

Enquanto isso, nós temos diversos cargos no município recebendo gratificação. E por que não se faz um projeto único, uma reforma administrativa? Porque não tiveram coragem, não tiveram gestão, como já disse, o município nem Secretaria de Planejamento tem, nem Secretaria de Planejamento tem, uma vergonha. Aliás, não só isso. Nós não temos Controladoria do município, o prefeito Almeida poderia ter um marco na sua gestão se tivesse instituído a Controladoria do município. Para quem está em casa, nós aqui, vereadores, não podemos apresentar lei para criar a Controladoria. Cabe ao Sr. Prefeito, mas ele não quer controlar nada.

Então, cabe a esta Câmara ficar no debate, Ministério Público vai para lá, vai para cá, vai o outro lá, preocupado, defender, falar que está tudo certo, não tem que investigar nada. Será? Se está tudo certo, então vamos investigar, e vamos dar o selo de bom administrador. Agora, não dá para aceitar a fala de que é golpe. O maior golpe que aconteceu nesse país foi na eleição de 2014, quando se maquiou as contas públicas para se perpetuar no poder por mais quatro anos, porque, se os números fossem conhecidos, duvido que o resultado da eleição teria sido aquele.

Enganou todo mundo, enganou a população, dois meses depois de sacramentado o resultado, veio a realidade dos números. Pelo art. 151, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo art. 151, vereador.

O SR. DR. LAÉRCIO SANDES (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Veio a realidade dos números, aí coube ao Congresso Nacional alterar o chamado superávit primário. O que é isso? É a economia que os estados, municípios, União têm que fazer para pagar os juros da dívida pública. Uma economia que deveria ser feita de quase 90 bilhões reduziu-se para 1/4, senão, as contas daquela presidente não fechariam. Enquanto isso assina-se contrato com a Venezuela, que é desconhecida a formula; com países da África, sem as garantias internacionais; contrato com Cuba.

Nós temos um BNDES que é uma caixa preta, seguramente pior do que a situação da Petrobrás, porque muitos dos empréstimos, muitos dos empréstimos não têm a segurança, exemplo clássico é a construção aqui




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do estádio do Corinthians. Agora, dizer que é golpe, desculpe, na minha sã consciência, eu não posso aceitar isso. Eu acho que nós temos que discutir, temos que investigar, doa a quem doer, mas não brinque com a inteligência de todos que estão nesta Casa. Não vamos vitimar, não vamos vitimar.

Será que o Ministério Público está errado em tudo o que está fazendo? É claro que não. O que precisa é um Ministério Público mais atuante nesta cidade, um Ministério Público mais efetivo. Infelizmente, ainda não temos. Mas, se Deus quiser, um dia, ainda vai ter e vai mostrar a realidade para que todos respeitem o dinheiro público. Os meus dez reais, eu faço o que eu quiser; os dez reais que é o dinheiro público, eu tenho que fazer multiplicar. Infelizmente, aqui nessa cidade, não se tem responsabilidade com o dinheiro público.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Item 2º, Sr. Secretário, para a leitura.

O SR. TONINHO MAGALHÃES – Item 2º: Leitura de solicitação do Requerimento...

O SR. GERALDO CELESTINO – Pela ordem...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Geraldo Celestino.

O SR. GERALDO CELESTINO (Pela ordem) – Falar como líder da bancada do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Como líder da bancada, vereador.

O SR. GERALDO CELESTINO (Como Líder da Bancada) – Senhor Presidente, Senhores Vereadores, ao público que está assistindo a Sessão, eu não vou aqui, como líder da bancada do PSDB, entrar num campeonato de cuspe com o PT, principalmente com o Marcelo Seminaldo. Quem fez isso, quem fez aquilo, eu defendo a transparência, que a Câmara Municipal exerça a sua função de fiscalizadora. Se a denúncia é contra o governo do estado, cabe à Assembléia Legislativa investigar. Eu, como vereador, Dra. Márcia, eu legislo para o município, por isso se chama Câmara Municipal e minha função é essa. E, quando ele fala da disputa PSDB/PT, o PT quer passar por vítima.

E eu vou, só para ilustrar um pouco, eu vou falar aqui uma frase do presidente Lula, que ele é cheio de fazer frases, em 1988: "No Brasil é assim", o Lula falando, "No Brasil é assim, quando um pobre rouba, vai para cadeia, quando um rico rouba, vira ministro". Lula, em 1988. Engraçado, Dra. Márcia, agora em 2016, Lula em 2016 é pressionado pelo PT para aceitar um ministério e ganhar imunidade para fugir da Lava Jato.

Será porque ele roubou, vai virar ministro? Então, tem várias comparações que nós podemos fazer aqui e, quando eu faço essas questões, eu quero discutir o município de Guarulhos, Srs. Vereadores. Está




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faltando merenda escolar, obras inacabadas e três, quatro orçamentos passados, tem obras paralisadas desde 2013, vereador Professor Jesus, meu querido, obras paralisadas e estão empenhando, empenham cada ano, agora eu quero ver, que é final de feira, e o PT não vai ganhar eleição esse ano, em nome, se Deus quiser, não vai ganhar as eleições, eu quero ver como vai ficar a situação do orçamento de 2016.

E nós, como vereadores aqui nesta Casa, é bem clara a posição de cada um: existe o vereador de situação, que apóia o governo cegamente; existe o vereador independente, que estão vindo para a oposição; e a posição dos vereadores do PSDB, Seminaldo não está aí, porque ele fala mal e sai correndo, a posição dos vereadores é bem clara para a cidade de Guarulhos que nós fazemos oposição desde o primeiro dia do governo do PT.

E avisamos que era um bando de incompetentes, que era um bando de inconsequentes, que não tinham projeto de governo, tinham um projeto de poder, tanto que é o projeto de poder, aquela cúpula que se juntou com José Dirceu e o Lula, o projeto era para governar o Brasil até 2040. O projeto criminoso, bandido, bandido, só que explodiu, explodiu e está caindo a máscara. E, hoje, quem defende esse governo, telespectador, é uma militância remunerada, é militância remunerada que recebe o salário do poder público e não quer perder a mamata. São os sindicalistas que vivem do imposto sindical, porque quando era oposição, a CUT, o PT, brigavam pelo fim do imposto sindical, lembra-se, Elson Roberto de Souza? Vossa Excelência, tenho grande respeito por Vossa Senhoria, pelo fim do imposto sindical, hoje é uma festa o imposto sindical. "Não! Não mexe não!"

Antigamente, quem gostava de imposto sindical era pelego, era pelego que gostava de imposto sindical, era Joaquinzão, era o Medeiros, era tantos outros pelegos que o PT chamava, hoje não. Hoje, a militância remunerada, o sindicalista remunerado, como aconteceu no Sindicato dos Servidores, o presidente atual escondeu, escondeu o edital e antecipou as eleições sem a categoria saber para continuar mamando na teta do sindicato. São essas pessoas que vão na rua defender o PT, porque povo não vai.

Então, senhores, Marcelo Seminaldo, acho que é o líder do PT nesta Casa, ele costuma falar e sair correndo, a posição nossa do PSDB é bem clara: somos oposição desde o início do governo do PT; tem projetos que votamos favorável, que é de interesse da cidade, mas as questões polêmicas que não ajudam a população, nós sempre votamos contra. As contas que o Tribunal de Contas rejeita, a oposição vota contrário, damos parecer contrário à parte. Então, senhores, para deixar claro à população que está na sua casa, esse ano tem eleições e saber, sim, quem é quem.

E esta Câmara está mudando a postura, começou a mudar a postura, a partir da votação do orçamento do ano passado, não está falando mais amém ao governo e, daqui para lá, quem continuar falando amém para esse governo incompetente, desorganizado, vai pagar caro nas eleições de outubro deste ano.




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– São encaminhadas:

INDICAÇÃO Nº.739/16 de autoria do Vereador Rogerio dos Santos, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando pavimentação asfáltica da Rua Thomaz Pires dos Santos, no Recreio São Jorge.

INDICAÇÃO Nº. 740/16 de autoria do Vereador Rogerio dos Santos, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando instalação de rede elétrica e iluminação na Viela Aracaju, no Jardim Ottawa.

INDICAÇÃO Nº. 742/16 de autoria do Vereador Rogerio dos Santos, indicando seja oficiado ao Senhor Prefeito de Guarulhos, solicitando pavimentação asfáltica na Rua Um, no Jardim Ottawa.

– São despachados os seguintes processos legislativos:

PROCESSO N.º 5316/15 – Of. n.º 351/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador Elmer Japonês.

PROCESSO N.º 5343/15 – Of. n.º 340/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador Guti.

PROCESSO N.º 119/16 – Of. n.º 347/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador Dr. Vitor da Farmácia.

PROCESSO N.º 215/16 – Of. n.º 350/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador Guti.

PROCESSO N.º 235/16 – Of. n.º 331/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador Toninho Magalhães.


PROCESSO N.º 276/16 – Of. n.º 353/16, da Secretaria Especial de Assuntos Legislativos, enviando resposta ao Requerimento de autoria do Vereador João Barbosa.






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– São despachados os seguintes processos administrativos:

PROCESSO N.º 555/16 – Of. n.º 142/16-CEF/SR Santana, da Caixa Econômica Federal – Superintendência Regional de Santana, comunicando a liberação de recursos financeiros destinados ao Município de Guarulhos - Programa Pró-Moradia, Desenvolvimento Institucional - referente à parcela do Contrato nº 0295.014-86/2010.

PROCESSO N.º 558/16 – Of. n.º 144/16-CEF/SR Santana, da Caixa Econômica Federal – Superintendência Regional de Santana, comunicando a notificação de Crédito de Recursos Financeiros do Orçamento Geral da União firmado com Município de Guarulhos - Programa Mobilidade Urbana e Trânsito, sob a gestão do Ministério das Cidades, que tem por objeto Corredor Pimentas/ Trevo do Bonsucesso/ Terminal do Bonsucesso.

PROCESSO N.º 568/16 – Of. n.º 101/16-SS, da Secretaria de Saúde do Município de Guarulhos, encaminhando cópia do Convênio nº 9722/15-FMS - Processo nº 62193/15-SS, firmado entre o Município de Guarulhos e a Associação PROREDE Saúde Esperança, conforme especifica.

PROCESSO N.º 569/16 – Of. n.º 103/16-SS, da Secretaria de Saúde do Município de Guarulhos, encaminhando cópia dos Termos de Aditamento referente aos convênios firmados com o Município de Guarulhos e a Associação PROREDE, conforme especifica.

PROCESSO N.º 570/16 – Of. n.º 106/16-SS, da Secretaria de Saúde do Município de Guarulhos, encaminhando cópia do Termo de Aditamento referente ao convênio nº 8822/2015-FMS, firmado com o Município de Guarulhos e a Fundação ABC, conforme especifica.

PROCESSO N.º 621/16 – Of. n.º 074/16-SS, da Secretaria de Saúde do Município de Guarulhos, encaminhando cópia dos Termos de Aditamento referente aos Convênios firmados com o Município de Guarulhos e as Associações PROREDE, conforme especifica.

PROCESSO N.º 694/16 – Of. n.º 122/16-SE, da Secretaria de Educação do Município de Guarulhos, encaminhando relação de Aditamento ao Convênio firmado com esta Municipalidade e a Associação Educacional e Social do Parque Uirapuru e Região, na modalidade Educação Básica - Educação Infantil e Educação Especial, complementando os Ofícios nº 40/2015-SE e nº 52/2015-SE, para o exercício de 2016.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Tendo em vista o término de horário regimental, dou por encerrada esta parte da sessão e passamos para Ordem do Dia.

– Passa-se à

O R D E M D O D I A

O SR. HELENO METALÚRGICO – Pela ordem, Sr. Presidente.




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O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Heleno Metalúrgico.

O SR. HELENO METALÚRGICO (Pela ordem) – Pela liderança do PDT.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela liderança do partido, vereador.

O SR. HELENO METALÚRGICO (Como Líder da Bancada) – Eu até vou mudar um pouco o rumo da prosa, diante da fala do meu companheiro, companheiro Celestino, quando fala de sindicalistas e sindicato. Eu estou aqui presente não só como parlamentar, meu nobre, eu não posso ouvir como sindicalista e ficar quieto, né?

Tudo bem, porque o senhor já foi do sindicato, não se esqueça, o senhor também já foi de um sindicato, se não me falha a memória, Sindicato dos Bancários. Também não vamos generalizar, porque já foi sindicalista, a gente tem que saber medir as palavras e ai daqueles, daqueles que falarem mal do sindicato, porque se não existisse sindicato, não tinha defesa da classe trabalhadora. É através do sindicato que se fomenta a defesa da classe trabalhadora, haja vista o companheiro que veio falar aqui da dificuldade que ele está para receber suas verbas rescisórias, por incompetência do governo e incompetência também do ex-secretário do trabalho. Mas também tem o sindicato que corresponde a isso, tem que procurar esses sindicatos sim. Não dá para nós esquecermos aqui, nós estamos num ano eleitoral, é sabedor, que virá pessoas a esta Casa em abril, que esta pauta, Sr. Presidente, a cada semana, vai enchendo e eu não quero ouvir no futuro tão próximo, de 'acordinho' aqui dentro, para pegar esta pauta e desenrolar ela de uma vez.

Porque, nesse momento, enquanto essas discussões aqui, penso eu, não só no país, mas no município, nós temos que pegar nossas siglas partidárias, a qual cada um aqui pertence, e acharmos uma saída para nossa cidade, e acharmos uma saída para o nosso país, porque a população, nesse momento, como minha assessoria, está lá no Novo Recreio. No Novo Recreio, onde foram pessoas no passado prometer asfalto e, até hoje, não voltaram lá. E casa caindo, pessoas que são cadeirantes não conseguem subir mais, pessoas que caíram lá, não conseguem retornar àquela rua próxima, essas pessoas também estão precisando de votação nessa pauta.

E eu não vejo nada aqui, não adianta, não vamos sair dessa mesmice de trocar palavras, ofensas, um com o outro e depois aqueles que trocaram foram embora, saíram daqui, foram embora, não estão mais aqui e a população está nos esperando. E aí, como ficamos? Ninguém discutiu aqui há meses, desde o início do mandato, eu venho falando nessa Casa aqui que nós, parlamentares, tão pouco nos preocupamos com os trabalhadores da cidade, e quando eu falo trabalhadores, são todos, construção civil, comércio, indústria, enfim, haja vista quantas empresas já saíram da nossa cidade.




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Será que os senhores sabem, será que os senhores sabem a queda que tem de consumo na nossa cidade, através da grande perda de empresas na nossa cidade? Mais uma empresa já vendeu o prédio, vocês sabem disso? Saiu na matéria da Folha também, mas eu já sabia, como dirigente sindical, que é a Macsul, antiga Boilei. Quantos pais de família... não é um trabalhador, não. Por trás de um trabalhador, tem família. Saiu a SEW; a Randon também está mal das pernas; a Cummings, aonde eu sou funcionário há 29 anos, também está ruim das pernas.

São famílias e essas famílias também moram em bairros, será que nós estamos pensando nisso? Ao invés de ficar aqui trocando farpas entre siglas partidárias e não achando nenhuma saída? O que adianta? O que adianta? Não adianta nada. Vamos dar as mãos para acharmos verdadeiramente uma saída para a nossa sociedade, porque elas clamam por educação, elas clamam por saúde, elas clamam por segurança e, principalmente, por emprego, porque cada um de nós aqui só somos reconhecidos na sociedade quando temos a carteira assinada.

E eu desafio cada um que está aqui, se não conhece alguém que está desempregado, seja seu vizinho, seja seu parente. Então, vamos nos ater também a isso, porque o que está muito se discutindo aqui é em vão. Para finalizar, presidente, para finalizar. Estamos pensando na outra classe trabalhadora também que são os servidores públicos, no pacote de maldade do governo, estamos pensando nisso? Eu fui na praça dar o apoio. Estamos pensando nisso? Presidente, pelo art. 151.


O SR. HELENO METALÚRGICO (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Estamos pensando nisso? Sabedor da fala do vereador Dr. Laércio Sandes, eu já pontuei isso aqui em outra sessão. Enquanto o governo vem com pacote acima da lei, um decreto acima da lei, que você vê que já foi pontuado no ano passado, os servidores já têm direito a esse aumento, e ele quer tirar dos trabalhadores, dos pais de família, aquelas pessoas que ficam varrendo ruas, para dar aumento para os procuradores.

E não adianta, viu Laércio, vereador, como líder do governo, vem pedir procuradores para eu atender, eu não vou atender procurador não, eu atendo alguém da Proguaru. Não falando que ele não seja um trabalhador, mas ganha muito bem, deveria dividir com essas pessoas mais necessitadas. O líder do governo vem pedir para eu atender e vem pedir para o Laércio Sandes atender também, segundo a fala dele, eu não vou atender.

Dadas as mãos contigo também, vereador. Então, vamos pensar um pouco mais na classe mais humilhada, a classe que não é favorecida, os trabalhadores, as trabalhadoras. Quantos de nós retornamos nos lugares em que passamos em 2012? Quantos de nós, mas saibam bem, que independe de sigla partidária, estão nos esperando nos bairros, estão nos




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esperando nos bairros, e não é só o PT não. São todas as siglas partidárias, todos nós, políticos, eles estão nos esperando nos bairros. Entendam bem.

Então, vamos pensar na sociedade, vamos pensar nas pessoas que estão esperando projetos para nossa cidade, haja vista também, finalizando, que quantos projetos de lei que são votados aqui, sem sentido nenhum, sem sentido algum, sem fiscalização nenhuma. Quem sabe onde estão esses projetos? Aquela pessoa lá do Novo Recreio sabe? Ela quer benfeitoria no bairro dela. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Dr. Alexandre Dentista.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA (Pela ordem) – Pela liderança do PSDC.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Liderança do partido, vereador.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA (Como Líder da Bancada) – Boa tarde a todos novamente. Quando eu falei a primeira vez, não tinha visto a presença do Sr. José Cordeiro, prazer em revê-lo, Sr. José Cordeiro. Eu vim aqui falar sobre o IML. Eu venho, há mais de um ano, na luta aí, conversando com os diretores do IML, não só da cidade de Guarulhos, como os diretores gerais aí dos IMLs do estado de São Paulo, porque o IML é uma responsabilidade do governo do Estado. E eu venho nessa luta para que o IML passe a funcionar até às 23h e aí, já houve uma evolução: o IML funciona só até às 19h e quando um corpo chega por volta das 18h, só é liberado no dia seguinte para as famílias. Eu venho nesta luta constante para que funcione as necropsias até às 23h. A parte administrativa já conseguiu um êxito que eles ficam até às 23h para liberação do corpo, porque não adianta liberar o corpo pela necropsia e, depois, tem a parte administrativa, porque isso aí envolve justiça, então, realmente, tem que arquivar todos esses dados. E eu fui sexta-feira passada conversar com o novo diretor do IML de Guarulhos, era Dra. Silvia e, agora, é o Dr. José Ciongoli. E tive o prazer de conhecê-lo, eu fui questioná-lo para saber se ele estava por dentro do que estava acontecendo e da minha luta para que venham os médicos legistas, porque hoje já foi autorizado que o IML funcione até as 11h da noite, para favorecer a nossa população. Estive no estado, estive cobrando o pessoal de Secretaria de Segurança Pública do Estado, e foi autorizada esta medida, e falta a presença dos médicos legistas. Fui cobrar e perguntar se ele tem cobrado, como diretor da cidade de Guarulhos, esses médicos legistas. Ele acabou falando que realmente é uma dificuldade grande, que ele está cobrando também o pessoal da Secretaria de Segurança Pública. Inclusive, eu fui falar com o secretário João Dárcio da Secretaria Pública do Município, para marcar uma reunião com o governador, ou quiçá, com o secretário de segurança pública do estado, para que a segurança pública do município




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ajude a cobrar esses legistas para cá. Só que o Dr. Ciongoli acabou nos ajudando, trazendo uma fala que vai ajudar muito a cidade. 0

Hoje, por exemplo, quando os exames sexológicos, exames para pessoas que são vítimas de abuso sexuais, esses exames não são feitos em nossa cidade, esses exames são feitos no hospital Pérola Byington em São Paulo, no Hospital da Mulher. Os exames que são feitos hoje em Guarulhos, esses exames não têm poder para a justiça, porque tem que ser feito exame de corpo delito e também a coleta do material, e essa coleta de material tem que ser armazenada e guardada para poder ter uma discussão judicial. Como nós não temos isso aqui hoje, é feito em São Paulo, no hospital Pérola Byington. Só que, agora, está terminando o Hospital da Mulher em Guarulhos, aqui, atrás do hospital JJM. Quando isso passar a acontecer, esses exames sexológicos serão feitos em nossa cidade, porque esses exames sexológicos também são obrigados, feitos por legistas, a ser realizados por médicos legistas. Então, quando concluir a obra, inclusive, eu conto com que os deputados da nossa cidade cobrem o governo do estado, para que mandem o restante do dinheiro para concluir o mais rápido possível o Hospital da Mulher na nossa cidade. Falta ainda a participação do governo do estado para concluir esta obra. E, quando concluir esta obra, uma parte da ala do térreo do Hospital da Mulher, aqui atrás do Hospital JJM, vai ser feito esses exames sexológicos e, para isso, o governador já se comprometeu em mandar 11 médicos legistas para fazer não apenas esse exame sexológico, que vai favorecer as pessoas do nosso município, porque pelo menos... Você, imagina, a pessoa é abusada sexualmente no nosso município e ainda tem que ser deslocado para o Hospital Pérola Byington em São Paulo.

Então, isso vai ser bom para nossa cidade, que esses exames passarão a ser feitos em Guarulhos, e, desses 11 legistas que estão vindo para cá, com certeza, eles também vão ajudar nas necropsias. Isso já foi acertado com o diretor, Dr. Ciongoli, que isso passe a acontecer. Então, vamos estar intensificando essas cobranças para que se acabe o mais rápido possível essas obras do Hospital da Mulher aqui na cidade de Guarulhos, para que essa ala possa ser feita esses exames sexológicos com a presença de novos 11 médicos legistas para nossa cidade, o que vai acabar dando um aporte também para o pessoal do... Sr. Presidente, pelo art. 151, por favor.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Art. 151, vereador.

O SR. DR. ALEXANDRE DENTISTA (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Só para concluir meu raciocínio. Então, com esses novos 11 médicos legistas que virão para Guarulhos, vão fazer esses exames e vão ajudar também nas necropsias da cidade. Já que, hoje, graças a Deus, eu consegui, junto com alguns diretores do estado, que isso passe a acontecer, essas necropsias, na cidade, até as 23h. E, se Deus quiser, não adianta ter só a parte administrativa, precisa ter os médicos legistas. Por isso que eu continuo a minha batalha para que esses médicos legistas venham




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para a cidade de Guarulhos para trabalhar no IML da cidade de Guarulhos, para que isso possa acontecer, que todas as necropsias dos corpos que vão para o IML sejam realizadas até as 11h da noite, liberando a qualquer hora do dia esses corpos, para que a família possa, nessa hora difícil, velar o seu ente querido.

Então, estou seguindo nessa batalha há mais de um ano. Já teve sucesso, graças a Deus, a parte administrativa passou a funcionar no IML até às 23h. Para concluir toda esta parte no IML, faltam legistas. Se Deus quiser, o mais rápido possível, estaremos torcendo para que esses legistas venham para nossa cidade para ajudar muito a população da nossa cidade. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. NOVINHO BRASIL – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Novinho Brasil.

O SR. NOVINHO BRASIL (Pela Ordem) – Sr. Presidente, apenas justificar a ausência do vereador João Barbosa, que se encontra em atividade partidária.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Justificado, vereador.

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS (Pela Ordem) – Sr. Presidente, justificar aqui a ausência da vereadora Eneide, que está em atividade partidária. Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Ok, justificado, vereador.

O SR. HELENO METALÚRGICO – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador.

O SR. HELENO METALÚRGICO (Pela Ordem) – Para que fizesse verificação de quórum, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Verificação de quórum? Defiro, vereador. Solicito aos Srs. Vereadores que se dirijam aos terminais eletrônicos para verificação de quórum.




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O SR. EDUARDO BARRETO – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador Eduardo Barreto.

O SR. EDUARDO BARRETO (Pela Ordem) – Vereador Eduardo Barreto presente na Sessão, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador Eduardo Barreto vota SIM. Pela ordem, vereador Dr. Alexandre. Dr. Alexandre vota Sim. Deu quórum. Item...

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS – Pela ordem, Sr. Presidente.




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[falas sobrepostas].

O SR. ROMILDO SANTOS – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem vereador Romildo Santos.

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS (Pela Ordem) – Falei primeiro...

O SR. ROMILDO SANTOS – Sr. Presidente, por favor, pode...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Rômulo Ornelas.

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS (Pela Ordem) – Sr. Presidente, estava pelo art. 151...

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pelo art. 151? Pelo art. 151, vereador.

O SR. PROFESSOR RÖMULO ORNELAS (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Eu estava acompanhando a sessão aqui, tranquilamente observando as falas que os vereadores fizeram aqui, até na Tribuna livre. Na sequência de sessões que vem aí desde fevereiro, pseudos pré-candidato, acredito que sejam, pré-candidato a Vereador, vem com frequência aqui na Tribuna falar mal de vereador, pega esse material, circula na internet, coloca outros materiais na internet, contra Vereador. Mas eu dou uma sugestão para esse suposto pré-candidato: que a cidade realmente tem problema, vá para as ruas, vá para os bairros, e vai discutir com a população os problemas da cidade. Recentemente, agora, em alguns pontos da cidade, nós estamos sofrendo um impacto com as enchentes muito grande. Vai discutir o problema das enchentes da cidade, vai discutir com a juventude algumas demandas da juventude. Chegar aqui e falar mal do vereador é fácil, o difícil é você ir falar com a população nos bairros, na periferia, no dia a dia, esse é que é o papel do pré-candidato, não chegar na eleição, no ano da eleição. Isso é ruim, a população vê. O pré-candidato chega só no ano de eleição, não. Deve fazer um trabalho anterior, e aí chegar no ano de eleição, não fala que vai fazer, fala que está fazendo, entendeu, pré-candidato? Essa sugestão que eu dou para vocês, não ficar aqui, só na Tribuna, falar, e aí circula o material na internet. Faça, faça antes para justificar depois. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Romildo Santos.

O SR. ROMILDO SANTOS – Pelo 151.





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O SR. ROMILDO SANTOS (Pelo Artigo 151 do Regimento Interno) – Sr. Presidente, eu vi aqui o vereador Marcelo Seminaldo, os vereadores que desfilaram na Tribuna da Câmara, mas é isso, Sr. Presidente, vamos falar da cidade de Guarulhos. A cidade de Guarulhos, hoje, nós tivemos aí alguns oradores que deixam claro como está a situação financeira da cidade. O Elvis falou aí de uma empresa, dos Anjos, não sei o quê dos Anjos, essa empresa não pagou eles desde janeiro de 2015. Secretaria do Trabalho.

Nós temos informação que a Agende, vereador Geraldo, Agende, vereador Gilvan, até hoje também não recebeu os valores, acabaram de me ligaram dizendo que a nova secretária Patrícia está conversando com a Agende e parece que estão se acertando, mas deve ainda.

Aí, vereador Geraldo, vereador Gilvan, vereador Laércio Sandes, apareceu mais uma empresa na Secretaria do Trabalho, agora essa empresa chama-se Avape. Essa empresa Avape também não pagou os funcionários. Acabaram de me ligar e falaram que o vereador tem mais uma empresa que não recebe e não recebeu da Secretaria do Trabalho, Avape. Então, já pedi ao nosso técnico da Comissão de Funcionalismo Público para que ele entre em contato, remeta os ofícios necessários para as pessoas citadas aqui, no caso, ex-secretário Rabih, vereador Lamé, e esse secretário do trabalho, para que dê esclarecimentos sobre esse assunto.

Então, fica claro que a Prefeitura de Guarulhos não está pagando ninguém, a prefeitura de Guarulhos está quebrada. A cada dia, ficamos mais triste com esta situação. Quando olhamos aqui, por exemplo, para a bancada do Partido dos Trabalhadores, Sr. Presidente, dá uma olhadinha agora, Sr. Presidente, não tem ninguém, não tem ninguém, nem a bancada dos trabalhadores do PT fica mais na Câmara Municipal, porque eles não têm condição psicológica de enfrentar a realidade que enfrenta hoje a cidade de Guarulhos com prefeito do PT. Pela liderança da oposição, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Liderança da oposição, vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS (Como Líder da Oposição) – Sr. Presidente, eu queria dizer, Sr. Presidente, que, realmente, hoje, sentimos um reflexo na cidade de Guarulhos em todos os lugares que nós vamos, em todas as Secretarias, em todos os poderes, o Legislativo, o Executivo. Você vê que hoje a Prefeitura de Guarulhos, em alguns lugares, não tem papel higiênico, em alguns lugares não tem sabonete líquido, em alguns lugares, não tem nada. Na realidade, outro cidadão que entrou com processo através do Partido de Solidariedade, que já assumiu nessa Casa, Maurício Siqueira, Sr. Presidente, fez denúncias aqui gravíssimas. E essas denúncias, Sr. Presidente, me espantaram, me espantaram de um lado, que ele disse que os 108 milhões de reais, ele tem informação de que esse dinheiro foi retirado do banco, vereador Rômulo, e que esse dinheiro foi usado para folha de




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pagamento. É grave a denúncia que ele fez, eu não tenho essa informação, até disse a ele que teve uma CE de estudos para verificar os 108 milhões, são daquelas ruas do Primavera, do Santa Emília, do Água Azul, do Taboão, recapeamento da Otávio Braga de Mesquita e por aí vai. Se isso realmente for verdade, Sr. Presidente, que eu espero que não, eu acredito que não, porque estamos conversando com o governo municipal, e o governo municipal e o secretário de trânsito e transporte que veio a esta Casa, ele garantiu que os 108 milhões estão lá. Então, nós, vereadores da oposição, não podemos assinar um documento desse sem realmente ter as provas, não podemos simplesmente entrar com uma denúncia no Ministério Público, sem ter a certeza se esse dinheiro foi realmente retirado da Caixa Econômica.

Eu acredito que não, porque para você dar contrapartida, você tem que provar efetivamente que a obra de tal rua foi feita, ser feita a medição, como diz na parte de engenharia, da rua Marinara, da rua Caranguejo, da Otávio Braga de Mesquita, da Martim Júnior, da estrada dos Veigas, da Estagiários, da Adutora, e outras ruas mais, cada medição dessa, terraplanagem, guia, sarjeta, caixa de pedra, cola, o asfalto é pago de acordo conforme o serviço é feito, então, não é simplesmente chegar lá, retirar 108 milhões de reais e pegar e passar para a conta da prefeitura. Porque, se isso ocorreu, muitos funcionários estão envolvidos, inclusive não só da prefeitura, mas da própria Caixa Econômica Federal. Então, acho que é quase que impossível, está aí o Dr. Laércio Sandes, Dra. Márcia, são grandes advogados, conhecedores de gestão pública, sabe que não pode ser retirado um dinheiro e simplesmente passado de uma conta para outra, tem que ter documentos comprobatórios de retirada da medição, para aquele fim daquele dinheiro que veio do Governo Federal, que é do TAC, TAC não, é do PAC, né?

Então, Sr. Presidente, nós estamos acompanhando, estamos cobrando o governo municipal, estamos cobrando a prefeitura para que essas ruas sejam asfaltadas, principalmente da região do Taboão, que é a minha região. Trabalho para toda a cidade de Guarulhos, mas, na realidade, tem outros vereadores também que estão envolvidos. Eu acredito que todos os vereadores, aí cada um na sua região, batalhando por aquilo que foi assinado e comprometido com o prefeito municipal. Digo, que eu estou aqui com muita saudades, vereador Geraldo, muitas saudades do vereador Samuel Vasconcelos, vereador Samuel Vasconcelos, eu estou sentindo uma falta dele danada, ele veio aqui, passou por esta Casa e está indo embora. Então é sinal que realmente ele está muito triste, né, com a atual situação da cidade. Ser líder do governo, onde a prefeitura está quebrada, ser líder do governo onde não paga ninguém, ser líder do governo onde não cumpre nenhum compromisso, ser líder do governo onde o líder não tem acesso a algumas informações ou quando ele dá a palavra e não consegue cumprir, fica difícil, né? É a mesma coisa você ser tesoureiro de uma empresa que deve 200 milhões de reais, ser tesoureiro de uma empresa que deve 200 milhões de reais, ou um gerente financeiro, você tem que ser um belo de um gerente para captar mais recursos, tomar dinheiro em banco, para poder diminuir o saldo




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negativo numa conta bancária. E a Prefeitura Municipal de Guarulhos, hoje, provou que não tem um grande gestor financeiro, porque senão desde 13/06/2014, Presidente, uma cidade que tem R$ 4 bilhões e 200 milhões de arrecadação, não conseguir de contrapartida, autorizado pela Câmara Municipal, R$ 12 milhões, ou essa prefeitura está devendo mais do que imaginamos, ou realmente na prefeitura o prefeito só colocou secretários incompetentes, que não conseguem dar uma garantia para que realmente a cidade ande.

E eu digo mais, Sr. Presidente, no final do ano, nessa Casa, Sr. Presidente, para o Trevo de Bonsucesso continuar andando tivemos que desfazer de terrenos públicos. É vergonhoso. Vemos que [ininteligível] não anda as obras. Passei lá recentemente, para encerrar, Sr. Presidente, para encerrar.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Por favor, vereador.

O SR. ROMILDO SANTOS (Como Líder da Oposição) – Passei lá, recentemente, Sr. Presidente, e vi um caminhão jogando terra em cima do outro caminhão, e atravessando o trevo, Sr. Presidente, para o outro lado da praça. E aí eles faziam e refaziam isso, porque na realidade desde 2013 ou 14 quando anunciaram as obras do Trevo de Bonsucesso, Sr. Presidente, eu não vi nada de diferente lá. Então, eu acho que é o que acontece na cidade de Guarulhos: Obras inacabadas e incompetência total. Obrigado, Sr. Presidente

O SR. TONINHO MAGALHÃES – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Pela ordem, vereador Toninho Magalhães.

O SR. TONINHO MAGALHÃES (Pela Ordem) – Eu queria que o senhor fizesse uma verificação de quórum, parece que o Plenário está meio esvaziado.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Ok. Solicito aos Srs. Vereadores que utilizem seus terminais para o voto eletrônico para a verificação de quórum.




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O SR. GUTI – Pela ordem, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador Guti.

O SR. GUTI (Pela Ordem) – Consignar a minha presença, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Professor Jesus) – Vereador Guti vota SIM. Como não há quórum, dou por encerrada a presente Sessão.




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– Encerra-se a Sessão às 16h06min.

– SECRETÁRIO – – PRESIDENTE –

OBS: OS DISCURSOS AQUI TRANSCRITOS NÃO FORAM REVISTOS PELOS ORADORES.

11.ª so (10-03-2016)

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