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CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
R
Programação completa
DESENVOLVIMENTOCOM
TRABALHO, RENDA E DIREITOS
3 A 7 A G O S T O 2 0 0 9EXPO CENTER NORTE • SÃO PAULORua José Bernardo Pi nto, 333 - Vi la Gui lherme
a n o 2 n º 1 7 a g o s t o d e 2 0 0 9 w w w. c u t . o rg . b r
Breve retrospecto dos 9 Congressos Nacionais já
realizadosPágina 3
Programação completa do 10º CONCUT
Páginas 4 e 5
Sindicatos passam a elaborar e fiscalizar
projetos de proteção ambiental nos
locais de trabalhoPágina 2
Ano que vem tem eleições. A CUT está na
disputaPágina 6
Maior controle social para mudar o País
Página 8
Secretarias nacionais lançam novas
campanhasPágina 7
No dia 14 de agosto acontece a primeira
grande mobilização do novo mandato
Página 6
expediente:
Jornal da CUT é uma publicação mensal da Central Única dos Trabalhadores. Presidente: Artur Henrique da Silva Santos. Secretária nacional de Comunicação: Rosane Bertotti. Direção Executiva: Adeilson Ribeiro Telles; Anízio Santos de Melo; Antonio Carlos Spis; Antonio Soares Guimarães; Carlos Henrique de Oliveira (licenciado); Carmen Helena Ferreira Foro; Dary Beck Filho; Denise Motta Dau; Elisangela dos Santos Araújo; Expedito Solaney Pereira de Magalhães; Jacy Afonso de Melo; João Antônio Felício; José Celestino Lourenço; José Lopez Feijóo; Julio Turra Filho; Lúcia Regina dos Santos Reis; Manoel Messias Nascimento Melo; Milton Canuto de Almeida; Quintino Marques Severo; Rogério Batista Pantoja; Rosane da Silva; Shakespeare Martins de Jesus; Vagner Freitas de Moraes. Jornalista responsável: Isaías Dalle (MTB 16.871). Redação e edição: Ana Paula Carrion, Isaías Dalle, Leonardo Severo, Paula Brandão, Vanessa A. Paixão (secretária), William Pedreira da Silva (estagiário) e Éder Eduardo (programador). Projeto gráfico e diagramação: TMax Propaganda. Capa: arte produzida pela MGiora. Colaborou nesta edição: subseção Dieese. Impressão: Bangraf. Tiragem: 20 mil exemplares.
edi orialonquista
Artur Henrique, presidente nacional
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A CUT e o Ministério do Meio Ambiente assinam proto-colo de acordo que garante aos sindicatos a oportunida-de de definir condições e exigências para a concessão de licença ambiental a novos projetos e empreendimen-tos, sejam industriais, construção civil ou infraestrutura, no setor privado e no setor público. Depois de concedi-da a licença, os sindicatos também terão reconhecido o papel de fiscalizador do cumprimento das medidas de proteção ao meio ambiente. A data de assinatura do protocolo é 5 de agosto, durante o 10º CONCUT.
Outro objetivo do acordo é dar aos sindicatos papel na elaboração e condução de projetos ambientais em empresas ou instalações já existentes.
Para todas essas tarefas, deverão ser organizadas aquilo que já está sendo chamado informalmente de Cipas ambientais. “Essa fábrica polui o rio? Essa fábrica produz ruído nocivo à comunidade? Tudo isso deveria ser papel da CIPA ambiental. Esse acordo que vamos fechar com o Ministério do Meio Ambiente é um protocolo, mas que aponta para a discussão e a intervenção dos trabalhadores no debate ambiental de uma maneira diferenciada”, explica Artur Henrique.
A partir da questão ambiental, o acordo é visto como mais uma oportunidade de ampliar a organização sindical nos locais de trabalho.
Sindicatos vão elaborar e fiscalizar programas ambientais em empresas e setor público
Rio contaminado por dejetos líquidos: sindicatos vão entrar na fiscalização
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Dia
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Faz 35 anos que o desenhista Santiago espalha seus traços por aí.
São 15 livros de humor, diversas participações no Pasquim e na
revista Bundas, prêmios nacionais e internacionais e, até hoje, colabora com publicações sindicais como o
jornal “Extra Classe”, do Sinpro-RS (Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul). Mora
com a família em Porto Alegre.
10º Congresso Nacional da CUT, 26 anos de vida de nossa Central, eleições majoritárias ano que vem, crise econômica internacional que vai sendo superada com bravura pelos trabalhadores organizados e que nos coloca, à frente, o desafio de criar um modelo de desenvolvimento sustentável dos pontos de vista econômico, político, social e ambiental, que priorize a valorização dos trabalhadores, a ampliação de direitos e a distribuição de renda.
Vivemos um momento de muitos desafios, mas ao mesmo tempo de oportunidades. Vamos debater no Congresso duas grandes ações. A primeira delas é a necessidade de enfrentamento da crise e a construção do novo cenário pós-crise, de que já falamos, tendo em perspectiva a caminhada rumo ao socialismo.
A segunda linha de nossa estratégia, e que interage com a anterior, é a ampliação da base de representação da CUT, a disputa de hegemonia na sociedade. Como nunca fizemos antes, ampliar nossa presença nos locais de trabalho, de modo que os sindica-tos estejam lá discutindo as mudanças que vêm ocorrendo no mundo, mas não só isso. Temos de estar lá para, em todos os ramos de atividade, discutir a participação dos trabalhadores na gestão dos sindicatos, sua voz ativa na definição das políticas das entidades.
Parabéns a cada trabalhadora e a cada trabalhador que construiu esse 10º CONCUT, a partir de seus sindicatos de base. Até a vitória.
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Desde sua fundação, em 28 de agosto de 1983, há quase 26 anos, a Central Única dos Trabalhadores dedica-se a organizar e mobilizar a classe trabalhadora. Dentro do universo cutista, as deliberações que priorizam a luta em defesa dos direitos sociais e por melhores condições de vida passam por um processo de intenso debate. É no famoso CONCUT – Congresso Nacional da CUT – que este turbilhão de ideias ganha forma e se consolida em bandeiras de luta para o mandato seguinte.
A primeira experiência neste sentido foi a Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras, o histórico CONCLAT, realizado de 21 a 23 de agosto de 1981, na Praia Grande, em São Paulo, que criou a Comissão Nacional Pró-CUT, quando 5.030 delegados(as), representando 911 sindicatos, elegeram uma coordenação provisória para dirigir a entidade até o 1º CONCUT, que se realizaria um ano depois.
1984 – 1º Congresso Nacional da CUTRealizado de 24 a 26 de agosto, reuniu cerca de 5.222
Veja, a seguir, alguns dos principais momentos dos nove Congressos Nacionais que a CUT já realizou.
delegados (as). O Congresso deliberou pela campanha nacional pelas Diretas Já e definiu a greve geral como principal instrumento de luta da classe trabalhadora. O Congresso elegeu Jair Meneguelli, metalúrgico do ABC, como 1º presidente da Central.
1986 – 2º Congresso Nacional da CUTRealizado de 1º a 3 de agosto, no Maracanazinho, Rio de Janeiro. 5.564 delegados debateram a recuperação das perdas salariais impostas pelo Plano Cruzado, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, direito de greve, reforma agrária e participação popular na Constituinte. Jair Meneguelli é reeleito.
1988 – 3º Congresso Nacional da CUT Realizado de 7 a 11 de setembro, no Mineirinho, em Belo Horizonte, foi o maior da história em número de delegados. Cerca de 6.244 trabalhadores aprovaram, entre outras resoluções, uma apresentada pelo seringueiro Chico Mendes, intitulada “Em Defesa dos Povos da Floresta”. Jair Meneguelli assume seu terceiro mandato. 1991 – 4º Congresso Nacional da CUTRealizado de 4 a 8 de setembro, em São Paulo, contou com a participação de 1.554 trabalhadores (as), que aprovaram um plano de lutas de combate ao projeto neoliberal do governo Collor e contra as privatizações das estatais. Jair Meneguelli é reconduzido à Presidência da Central.
1994 – 5º Congresso Nacional da CUT1.918 delegados, reunidos de 19 a 22 de maio, em São Paulo, aprovaram a luta pela recuperação de salários, pela redução da jornada de trabalho, por moradia, saúde e emprego dignos, reforma agrária e por um novo modelo econômico para o Brasil. Destaque também para a política de gênero e racial. Vicentinho Paulo da Silva, metalúrgico, é eleito para presidir a entidade.
1997 – 6º Congresso Nacional da CUTRealizado de 13 a 17 de agosto, em São Paulo, o
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Congresso aprovou uma ampla campanha contra as reformas neoliberais de FHC. Vicentinho é reeleito.
2000 – 7º Congresso Nacional da CUTRealizado de 15 a 19 de agosto, em Serra Negra (SP), teve participação de 2.309 delegados (as), que aprova-ram campanhas contra a precarização do trabalho e contra o banco de horas. O professor João Felício assume o comando da CUT.
2003 – 8º Congresso Nacional da CUTEntre as resoluções, a defesa da ampliação dos direitos previdenciários. 2.712 delegados(as), reunidos em São Paulo entre 3 e 7 de junho, definem o posicionamento da CUT frente ao Governo Lula e elegem Luiz Marinho, metalúrgico, como presidente da Central.
2006 – 9º Congresso Nacional da CUTRealizado de 5 a 9 de junho, em São Paulo, com a participação de 2.491 delegados. Aprovados os eixos do emprego, salário, desenvolvimento e inclusão social; democratização do Estado, políticas públicas e universalização de direitos; fortalecimento da estrutura e organização da CUT e estreitamento de relações com os movimentos sociais. O eletricitário Artur Henrique é eleito presidente da CUT.
8º CONCUT traz um novo componente: a relação com um governo que a Central ajudou a eleger
@cesse nossos portais e saiba mais sobre o mundo do trabalho
www.cut.org.br e www.redebrasilatual.com.br
Bandeira vermelha de sonhos, lutas e conquistas
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Da imensa diversidade que compôs a CONCLAT nasce a decisão de fundar a CUT
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A CUT se prepara para a segunda década do século XXI a partir dos debates e decisões de seu 10º Congresso Nacional (CONCUT), entre os dias 3 e 7 de agosto. Aproximadamente 3 mil pessoas, – entre delegados e delegadas de todo o Brasil, represen-tantes de todas as categorias e setores de atividade – ao refletirem sobre a conjuntura nacional e internacional, têm a tarefa de atualizar a estratégia da Central para o período 2009-2012 e definir as linhas de ação.
Batizado de José Olívio, em homenagem ao grande companheiro fundador da CUT, falecido em 10 de dezembro do ano passado (veja biografia nesta página), o 10º CONCUT tem como tema “Desenvol-vimento com Trabalho, Renda e Direitos”. O grande desafio do Congresso, como definido pelo texto-base, é “enfrentar a crise ampliando a luta de classe e organizando a transição para um novo modelo de desenvolvimento”, com dois focos centrais: comba-te mais imediato da crise e, segundo, de construção de um modelo de desenvolvimento que tenha como elementos centrais a participação popular nas
decisões políticas, sustentabilidade econômica, social e ambiental, distribuição de renda e valoriza-ção do trabalho. O texto-base pode ser encontrado, na íntegra, em www.cut.org.br.
“Desde que a CUT nasceu, estamos sempre envolvidos na luta pela transformação do Brasil. O momento que vivemos hoje é propício para apro-fundarmos essa luta. A crise nos abre a oportunida-de de pressionar por novos mecanismos que criem um modelo de desenvolvimento que coloque os trabalhadores e as trabalhadoras como os maiores beneficiários”, explica o secretário-geral da CUT e coordenador-geral do 10º CONCUT, Quintino Severo.
Convidados – Os debates sobre a conjuntura nacional e internacional trazem ao Congresso convidados importantes. Na Conferência Nacional, a senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, e a professora Tânia Bacelar, economis-ta e cientista social, dedicada à pesquisa sobre a questão do desenvolvimento com distribuição de o
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Delegados(as) votam durante o 9º CONCUT, realizado em São Paulo no mês de julho de 2006
renda. No mesmo dia 5, o Ministério do Meio Ambiente assina protocolo que prevê poder de intervenção às organizações sindicais na questão de licenciamento ambiental. No Seminário Interna-cional, lideranças sindicais e acadêmicos também alinhavam propostas de como a CUT pode aprofun-dar sua ação político-sindical em sintonia com entidades de outros países.
Parlamentares, representantes de partidos e lide-ranças sindicais participam das atividades, como convidados. Representantes de governo também – e entre estes são aguardadas as presenças de ministros como Dilma Rousseff, da Casa Civil.
José Olivio, baiano e engenheiro, foi fundador da CUT e integrou a primeira Direção Nacional. Em 1988, na Executiva Nacional, passa a secretário de Política Sindical, até 1991, quando assume a secretaria de Organização.
De 1994 a 1997, Olívio foi o representante da CUT no Conselho Curador do FGTS e representante dos Trabalha-dores Brasileiros no Conselho da OIT.
Em 2002 foi eleito secretário adjunto da CIOSL (Confede
ração Internacional das Organizações Sindicais Livres – atual CSI (Confederação Sindical Internacional).
Em 2007, foi nomeado diretor da ACTRAV/OIT (Departa-mento de Atividades para os Trabalhadores, órgão da Organização Internacional do Trabalho) para América Latina e Caribe, cargo que ocupou até o seu falecimento.
Outros companheiros e companheiras da luta por justiça social, liberdade e dignidade para o povo recebem homenagem no Congresso, na noite de abertura.
José Olívio
Quem
foi
José Olívio, o lutador que dá nome ao Congresso de 2009
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Realizado a cada três anos, o Congresso Nacional da CUT é muito mais que a reunião de um determi-nado número de pessoas para debater alguns temas ou referendar decisões de cúpula – como fazem outras centrais por aí.
Antes de chegarem a São Paulo, os delegados e delegadas participaram de assembleias preparatóri-as em seus sindicatos e em seguida, de 27 Congres-sos Estaduais, em que debateram e tomaram decisões a partir da realidade social, econômica e política de suas bases e regiões. Lá, foram eleitos por seus companheiros para defender essas propostas no CONCUT. Propostas que refletem as prioridades e interesses do movimento sindical cutista e de suas bases de representação em cada Estado da federação, mas também das diversas tendências políticas que compõem a CUT. Desse processo amplamente democrático, em sintonia com práticas mantidas desde o início de nossa história, é eleita a Direção Nacional.
Um Congresso que só a CUT faz
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Data Atividade
Início do Credenciamento das Delegadas e Delegados Efetivos
Mesa 1 - O desenvolvimento necessário pós-criseLadislau Dowbor – Economista e professor da PUC São PauloMinistro Luiz Dulci – Secretário Geral da Presidência da República do BrasilLais Abramo – Diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho – OIT no Brasil
Seminário Internacional: Crise e estratégias sindicais
Coordenador: Artur Henrique - presidente da CUT Brasil
Debate
Coordenador: João Antonio Felicio
Debate
AberturaArtur Henrique - presidente nacional da CUT João Antonio Felício - secretário de Relações Internacionais da CUT
Mesa 2 - O sistema financeiro internacional e suas instituições: as transformações necessárias Mark Weisbrot - Co-diretor do Center for Economic and Policy ResearchJohn Evans - Secretário Geral da TUAC/OCDEMarcos Cintra - Economista do Ipea
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Horário
09h00 18h00
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14h30
16h30
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Credenciamento das Delegadas e Delegados Efetivos
Seminário Internacional: Crise e estratégias sindicais
Coordenadora: Rosane Silva, Secretaria Nacional sobre a
Mulher Trabalhadora da CUT
Mesa 3 - Estado e Sociedade: ações para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável
Debatedores:
Theotonio dos Santos - economistaRicardo Abramovay - professor titular do Departamento de Economia da FEA
09h00 18h00
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Data Atividade Horário
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Mesa 4 - Estratégia e ações do movimento sindical
Debatedores:
Sharan Burrow - Presidenta da ACTU e da CSIVictor Baez - Secretário Geral da Confederação Sindical das Américas – CSA/CSIKouglo Lawson Body - Coordenador de Políticas Sociais e Econômicas da CSI África
Ato de Abertura Pública do 10º CONCUT
Coordenador: Quintino Marques Severo - Secretário Geral
da CUT Brasil
Debate
Encerramento e encaminhamentosJoão Antonio Felicio
Jantar com música ao vivo
11h00
12h45
22h00
19h30
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Credenciamento das Delegadas e Delegados Efetivos/as
Composição da Mesa Coordenadora dos Trabalhos / Leitura, Debate e Aprovação do Regimento Interno
Conferência: Desenvolvimento, Soberania e democracia - perspectivas para a sustentabilidade
Senadora Marina Silva e Profa. Dra. Tânia Bacelar
Estatuto Debate e aprovação de alterações estatutárias
Credenciamento de Delegados e Delegadas suplentes
Apresentação, Debate e Votação dos Recursos
Assinatura de Protocolo de Licença Ambiental com o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente. Coletiva de imprensa
Conjuntura Internacional e NacionalApresentação de Textos
Almoço
Data Atividade Horário
Pronunciamento: Klaus Brandner - vice-ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais da AlemanhaBalanço Político OrganizativoApresentação de Textos
Jantar Dançante05
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09h00 16h0016h00 18h00
09h30 10h30
10h30 11h00
11h00 13h30
13h30 15h00
15h00
15h30 17h00
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18h00 19h00
20h00
Composição da Mesa Coordenadora dos Trabalhos
Estratégia da CUTApresentação e Debate de propostas de Resolução - Eixo 2 - Fortalecimento do projeto sindical da CUT
Estratégia da CUTApresentação e Debate de propostas de Resolução - Eixo 1 - Enfrentamento da Crise e Modelo de Desenvolvimento
Mesa Temática: Juventude, Raça, Saúde e Meio Ambiente
Almoço
Jantar e show com a Banda América
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09h00
09h00 13h00
13h0014h30
14h30 18h00
18h00 20h00
20h00
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Encerramento do prazo para inscrição de chapas concorrentes à Eleição da Direção Executiva Nacional e Conselho Fiscal.
Lançamento de Campanhas, Publicações e Fóruns
Eleição da Direção Executiva Nacional e Conselho FiscalApresentação e Defesa de Chapas
Moções
Composição da Mesa Coordenadora dos Trabalhos
Plano de Ação e de Lutas
Coleta de Votos e Apuração
Divulgação do Resultado da Eleição e Posse da Direção Nacional e Conselho Fiscal gestão 2009 – 2012
Almoço
Encerramento: Show com Leci Brandão
11h00
09h00
09h0011h00 11h0012h30
12h3013h30
13h3015h30
15h30
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Programação Completa do 10º CONCUT
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Do Congresso Nacional da CUT sairá também o posicionamento da Central frente às eleições de 2010. Os debates sobre o tema consolidarão a estratégia que deve ser adotada pelos sindicatos e ramos cutistas em cada estado e no plano nacional também, respeitadas as deliberações das bases sobre cada disputa local.
Uma certeza já existe, unânime: as entidades sindi-cais cutistas devem trabalhar intensamente para evitar as eleições de candidatos ligados ao PSDB, ao ex-PFL (DEM) e partidos satélites. A determina-ção de evitar esses retrocessos deve ser total.
Outra frente de batalha será a ampliação da bancada de deputados e senadores de esquerda ou progressistas, como forma de acumular mais forças em torno de projetos de interesse da classe trabalhadora, como a PEC do trabalho escravo ou a ratificação das convenções 151 e 158, exemplos de mudanças que ficam encalhadas no parlamento por conta dos conservadores.
Em março, a CUT lançará sua “Plataforma da Classe Trabalhadora para as Eleições 2010”,
políti a
A Jornada Nacional Unificada de Lutas, progra-
mada para o dia 14 de agosto, será a primeira
grande mobilização da nova gestão da Central
Única dos Trabalhadores. A atividade contará
com a participação das centrais sindicais e dos
movimentos sociais e ocorrerá em diferentes
regiões metropolitanas.
Os principais objetivos da mobilização reafir-
mar a luta por empregos e melhores salários,
manutenção e ampliação dos direitos, redução
das taxas de juros, redução da jornada de traba-
–
Sindicatos encaram o desafio das eleições 2010
resultado de debates junto às bases realizados ao longo deste ano, e que servirá de instrumento de intervenção na disputa.
mobiliza ão~
Jornada Nacional de Lutas, dia 14, abre a gestão 2009-2012
In ernacional
Nos dias 3 e 4 de agosto, a Central Única dos Trabalhadores promoverá no Centro de Conven-ções Expo Center Norte, em São Paulo, um deba-te sobre crise financeira internacional e estratégias do movimento sindical. O seminário precede o 10º Congresso Nacional da CUT e contará com a participação de mais de 100 sindicalistas de todas as regiões do mundo.
De acordo com o secretário de Relações Interna-cionais da CUT, João Antonio Felício, "o objetivo do evento é analisar o cenário atual de crise financeira e econômica e as perspectivas pós-crise, buscan-do construir estratégias sindicais de enfrentamento e disputa de um modelo de desenvolvimento alternativo ao hegemônico".
"A atuação internacional da CUT nos últimos três anos teve como principal fundamento o fortaleci-mento e a unificação do sindicalismo mundial em defesa dos empregos com salários dignos e respeito aos direitos sociais e trabalhistas, defendendo a solidariedade e autodeterminação dos povos no combate à globalização neoliberal", acrescentou Felício.
Economistas, acadêmicos, representantes de entidades internacionais, lideranças sindicais internacionais e a Direção Executiva Nacional da CUT colocarão em pauta nesses dois dias temas como: o desenvolvimento necessário pós-crise; o sistema financeiro internacional e suas instituições – as transformações necessárias, Estado e Socie-dade – ações para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável; e estratégia e ações do movimento sindical.
Seminário debate crise e estratégias sindicais
lho sem redução de salários, reforma agrária e
urbana e a defesa de investimentos em políticas
sociais ganharão as ruas de diversas cidades.
Solidariedade a Honduras - Os manifestantes
também farão ato de repúdio ao golpe militar
em Honduras e contra a repressão aos movi-
mentos populares. Representantes da CUT já
estiveram no país prestando solidariedade ao
povo hondurenho, e às organizações sindicais
e populares que lutam contra o golpe de Estado
e em defesa do mandato de Manuel Zelaya.
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Na hora do voto, nada de vacilo: nem PSDB nem ex-PFL (DEM)
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Militantes da CUT em busca de um novo modelo no Fórum Social Mundial
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urtas
Secretarias nacionais da CUT lançam campanhas e publicações inéditas durante o 10º CONCUT, nos dias 5, 6 e 7.
A Secretaria de Formação divulga os primeiros dados consolidados da pesquisa realizada com jovens militantes dentro do projeto Promoção da Juventude Sindical. A pesquisa, que vai virar livro, é uma parceria entre a CUT, a central alemã DGB e o Observatório Social.
Secretarias lançam campanhas e projetos
Conheç@mais sobre as atividades do seu ramoe do seu estado no portal da CUT
www.cut.org.br
A Secretaria Nacional de Organização faz dois lançamentos: o livro “Terceirização no Brasil: do Discurso da Inovação à Precarização do Trabalho –
A Campanha de Valorização do Serviço Público, sob coordenação da Secretaria
Geral, vai correr o Brasil para demonstrar, através de peças publicitárias como folhetos e uma página de internet, a importância dos servidores e servidoras na construção de um País justo.
O Cedoc-CUT (Centro de Documentação e Memória Sindical) apresenta um ciclo de filmes (veja mais na página 8) e promove o lançamento do livro “O Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos”, registro de seminário realizado em setembro do ano passado. O Cedoc também organ iza a expos ição “Movimento Sindical: 30 Anos em Cartaz”, com trabalhos realizados desde 1979 e alguns dos principais cartazes produzidos pela CUT desde 1984. O local é sala Jaçanã 2 do Expo Center Norte.
A luta das mulheres estará representada pelos lançamentos da cartilha “Legalização do Aborto –
Essa Luta Também é Nossa!” e pelo “Almanaque da Mulher”. O lança-mento da cartilha, que traz vários dados e argumentações contra preconceitos e mistificações, fará parte do ato político de adesão da CUT à Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Já com o “Almanaque”, parte da campanha
Igualdade de Oportunidades, a Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora pretende levar os leitores a vivenciar a realidade feminina.
atualização dos debates e perspectivas” e a revista “Organização Sindical: Avançar Rumo à Liberdade, Autonomia e
Organização no Local de Trabalho”. O l ivro t raz a r t i gos de d i f e ren tes autores e atualiza o debate acadêmico e sindical sobre a terceirização. A revista, produzida em conjunto com a central italiana CGIL, las
consolida o debate realizado pelas duas entidades em seminário no ano passado.
p a r a a c r i a ç ã o d o C o l e t i v o N a c i o n a l LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêa neros) da CUT. A mesma secretaria lança também a campanha Pe la Erradicação do Trabalho Infantil.
A “ C a m p a n h a E s t r a t é g i c a Internacional da Rede Sindical Vale” será lançada pela Secreta-ria de Relações Internacionais, com o objetivo de potencializar a integração dos trabalhadores da Vale em todos os países em que a empresa tem unidades. A Secretaria também lança a campanha “Mutirão pela Cidadania dos(as) Imigrantes Irregulares”, com a entrega de um boletim que orienta como os imigrantes podem se beneficiar da anistia recentemente aprovada pelo governo.
Cartazes, jornais, cartilhas e abaixo-assinados da campanha “Pelo Limite da Propriedade da Terra” serão apresentados pela Vice-Presidência durante o CONCUT. Com o lançamento, a CUT pretende eça a
espalhar por nossos sindicatos a ideia e a luta por uma legislação que impeça a concentração de terras nas mãos de poucos, como é atualmente. A Central integra o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.
No Congresso também haverá uma feira dedicada à apresentação e venda de produtos da e c o n o m i a s o l i d á r i a . O s empreendimen-tos que partici-pam da feira são a l g u n s , e n t r e muitos, que recebem apoio e fomento da ADS-CUT (Agência de Desenvolvimento Solidário), que também anuncia a realização de uma mostra nacional em novembro.
A pesqu isa de o p i n i ã o q u e a CUT está reali-z a n d o j u n t o a s u a s b a s e s e l ideranças terá dados prelimina-res apresentados pela Secretaria Nacional de Comunicação, que também lança no Congresso a cartilha “Comuni-cação: Meios para Construção de Direitos e Cidadania”.
No dia 6, junto com o lançamento do material de divulgação da Campanha pela Regulamentação da Profissão do(a) Comerciário(a), a Contracs (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços) fará um ato em prol da aprovação de dois projetos de lei: o PLS 115/07 e o PLS 152/07. Os dois tramitam em conjunto na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e beneficiarão mais de seis milhões de trabalhado-res ao garantir, e n t r e o u t r a s c o n q u i s t a s , a redução da jorna-da de trabalho; criação de novas vagas, hora extra em 100% e piso salarial nacional.
Com a apresentação de uma cartilha, a Secretaria Nacional de Políticas Sociais também realiza uma plenária
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Maior controle social é prioridadee onomia
Uma dose bastante maior de controle social, de participação popular, nas decisões econômicas e em todos os grandes temas nacionais é condição essencial para promover um modelo de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho.
A CUT defende, e vai reiterar essa posição no 10º CONCUT, que é preciso regulamentar o artigo 14 da Constituição, consolidando no País os referendos e plebiscitos como forma de democracia direta. Decisões de grande impacto no futuro do Brasil, como por exemplo a exploração do gás e petróleo na camada pré-sal, poderiam ser decididos dessa maneira.
Outro ponto que completa a ampliação da democracia é o aumento da participação de representantes de traba-lhadores e comunidades em geral na elaboração dos orçamentos públicos, na gestão de empresas públicas e em órgãos de governo que definem políticas de âmbito regional e nacional. Caso bastante conhecido é a exigência que a CUT faz de participação de trabalha-dores no Conselho Monetário Nacional (CMN), grande formulador das políticas monetária e fiscal.
A CUT também quer ver regulamentados os espaços de participação já existentes, para que se tornem polí-ticas de Estado e, portanto, não possam ser desfeitos ao sabor das preferências dos governos de turno.
Mais polêmica, porém tão urgente quanto as outras, é a defesa que a CUT fará de maior controle externo sobre o Legislativo e o Judiciário – eleição de representantes dos segmentos sociais para acompanhar e corrigir os rumos desses poderes. Estes temas têm sido debatidos também ao longo da Jornada pelo Desenvolvimento e se tornarão plataforma política da CUT para o ano que vem.
A greve sempre foi o grande instrumento de pressão da classe trabalhadora na luta por bons acordos salariais com garantia de melhores salários e condições de trabalho. O resultado da pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o Balanço das Greves em 2008 confirmou que a fórmula greve + pressão = bons acordos salariais é realmente infalível.
O estudo apontou aumento no número de greves em todo País, chegando a 441 (maior desde 2004). O diferencial foi a predominância do setor privado, responsável por 54,5% das paralisações. Nos quatro anos anteriores, o setor público fez mais greves. O aumento da renda média dos admitidos confirma o sucesso da dobradinha cutista. Segundo informações do Dieese, com base nos dados do CAGED/MTE, o salário médio dos admitidos no primeiro semestre de 2009, de R$ 749,38, é 7,65% superior ao salário médio do primeiro semestre de 2008, que era de R$ 696,10.
Greve +
negociação =
aumento
MG
iora
Logotipo da série de debates e ações da CUT em busca de um novo modelo
Durante o Congresso Nacional, a CUT realiza uma mostra de filmes selecionados no acervo de seu Centro de Documentação e Memória Sindical. A mostra acontecerá na sala Jaçanã do Expo Center Norte. Veja a programação.
Horário: Comerciais da CUT: três curtos filmes que mostram o 6º CONCUT, a convocação do Dia Nacional de Paralisação e Protesto de novembro de 1999 e a campanha de sindicaliza-ção de 500 mil novos sócios.Duração: 14 minutos
Horário: “Corumbiara Nunca Mais”: realizado pela CUT Rondônia, relata a verdadeira história do massacre praticado pela PM contra 600 famílias de trabalhadores sem-terra, ocorrido na madrugada de 9 de agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina.Duração: 53 minutosAno: 1996
4 de agosto
13h
13h30
Horário: “Primeiro CONCLAT. A Fundação da CUT”: durante o Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, realizado em São Bernardo em 1983, grupo de voluntários registrou momentos históricos. O filme mostra as condições em que o Congresso se realizou, sua infraestrutura, as expectativas, os embates políticos, a animação e descontração dos delegados e delegadas com suas músicas e palavras de ordem pelo fim da ditadura militar e pela fundação da CUT.Duração: 32 minutosAno: 1983
Horário: “Aborto: da Ética à Legalidade”: A CUT, em seu 4º CONCUT (1991), aprovou a luta pela descriminação do aborto. Em novembro de 1999, com o objetivo de dar continuidade à discussão, realizou o seminário nacional "Aborto: da Ética à Legalidade", base deste vídeo.Duração: 17 minutosAno: 2001.
Horário: “Amianto Mata! É só uma Questão de Tempo”: campanha pelo banimento do amianto apresentando os males que causa à saúde do trabalhador. Duração: 9 minutosAno: 1997
Horário: “Os Rurais da CUT: Memórias e Imagens”: o 1º Congresso
19h
13h
13h30
19h
5 de agosto
do extinto Departamento Nacional de Trabalhadores Rurais da CUT é o tema central do vídeo. Duração: 35 minutosAno: 1992
Horário: 13h“Política Nacional de Formação: História, Princípios, Concepções e Organização Nacional” apresenta a política nacional de formação da CUT ao longo dos anos.Duração: 14 minutos Ano: 2000
Horário: “Juventude, Sindicalismo e Inclusão Social”: tendo como cenário o III Seminário Nacional Juventudes em Debate, realizado em 2007, o filme apresenta o projeto de sindicalis-mo desenvolvido pela CUT com o apoio da DGB, central sindical alemã. Realizado pela CUT e produzido pela Via TV.Duração: 18 minutosAno: 2007
Horário: “Liberdade e Autonomia Sindical. Democratizar as Rela-ções de Trabalho”: o filme apresenta a proposta da CUT para a construção de um sistema democrático das relações de trabalho, da livre expressão da vontade dos trabalhadores, a defesa dos direitos humanos e ampliação da democracia. Produzido pela TVT e pela Escola Sindical São Paulo.Duração: 29 minutosAno: 2003
6 de agosto
13h30
19h
realiza ciclo de filmes
ultura
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