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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 28 de novembro de 2015, Edição 1532- Publicação semanária AUTO-PERFIL Páginas 2 e 3 MOTOMUNDO Página 6 TESTE Páginas 4 e 5

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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 28 de novembro de 2015, Edição 1532- Publicação semanária

AUTO-PERFILPáginas 2 e 3

mOTOmUndOPágina 6

TESTEPáginas 4 e 5

Segunda . 28 de novembro de 2015

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Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

A C i t r o ë n j á v i v e u dias mais gloriosos

no Brasil. Nos últimos anos, a marca france-sa tem perdido parti-c ip aç ã o no me r c ado brasileiro. Esse ano, o “maket share” deve fi-car em 1,3% - um terço do que tinha em seus “a no s dou r ado s ” e m território nacional, na dé c ad a p a s s ad a . E m 2015, a previsão é em-placar perto de 30 mil veículos. Para tentar melhorar o panorama em 2016, a Citroën re-solveu i nvest i r nu m dos raros segmentos de mercado que cresce no país - o dos SUVs com-pactos. A linha 2016 do Aircross, o compacto “avent u rei ro” desen-volvido a partir da pla-taforma do C3 Picasso, mereceu um profundo “facelift”, além de atu-alizações mecânicas e novos equipamentos. Para incorpora a nova assinatura estética da marca, ganhou faróis mais afilados e linhas mais arredondadas, em um estilo que a marca chama de “squarcle” - uma mistura de “squa-re” (quadrado) com “cir-cle” (círculo). O design lembra o do crossover Cactus, recentemente lançado na Europa. Do lado de dentro, o design também é novo, igual-me nte i n s p i r ado no estilo “squarcle”.

Com seu estilo “squarcle”, o renovado Aircross chega para embalar a Citroën no mercado latino-americano

POR LUIz HUmBERtO mONtEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

São quatro ver-sões do Aircross - Start, Live, Feel e Shine. As duas mais básicas, Start e Live, não têm o estepe pendu rado na ta mpa do p or ta-m a l a s . E l a s subst it u i rão o C3 P i-casso, que deixa de ser vendido no Brasil. Na “top” Shine, o câmbio é sempre automát ico de quatro velocidades. Já nas versões Feel e Live, há opção com o

câmbio automático ou com o manual de cin-co marchas. E a básica Start vem sempre com o câmbio manual. Nas con f igurações Star t e Live com câmbio ma-nua l, o A i rcross vem com um motor 1.5 flex de 93 cv de potência e 14,27 kgfm de torque. As demais - as automáticas Live, Feel e Shine e a manual Feel -, são mo-vidas pelo motor que a

Citroën batizou de 120 Vti Flex Start, um 1.6 bicombustível de 122 cv e 16,41 kgfm.

Na versão básica Start, a direção elétrica e o ar-condicionado são de série, mas o modelo não traz sequer as bar-ra s longit ud i n a i s no teto, que compõem a “imagem SUV” do com-pacto. As luzes diurnas em leds, que marcam a identidade visual do

Aircross, também não aparecem nessa versão. As rodas são de aço e e os pneus são 195/55 R16. O volante tem regula-gem de altura e profun-didade e os retrovisores externos tem controles elétr icos. O computa-dor de bordo é de série, m a s o rád io AM/FM, além do bluetooth e en-trada auxiliar, apenas como opc iona i s . Já a Live vem com as barras

de teto longitudinais, luzes diurnas de leds, rodas de liga-leve e rá-dio AM/FM/Bluetooth/Entrada Au x il iar. Na versão automática, vem com paddle-shifts. Já a central multimídia com tela sensível ao toque é opcional.

Nas versões que ostentam o estepe na tampa da mala, a Feel acrescenta aos equipa-mentos disponíveis na

Autoperfil

Quando os cubos rodam

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Porto Real/RJ - O modelo versão avaliado no lançamento do Aircross foi um Live 1.5 manual. Essa versão não traz o estepe pendurado na mala, o que lhe confere elegância adicional e uma pitada de sobriedade, além de um preço mais competitivo - começa em R$ 53.990. Trata-se a versão mais barata que ostenta todos os ícones da identidade visual do Aircross, incluindo as barras longitudinais no teto e as luzes diurnas em leds. Ou seja, tem elementos para ser uma versão bem vendida. Ele percorreu um circuito de cerca de 100 km, da fábrica da PSA Peugeot Citroën em Porto Real, até a localidade serrana de Pedra Selada, em um trajeto que mesclou trechos asfaltados com trilhas leves. O motor 1.5 flex de 93 cv de potência e 14,27 kgfm proporciona um desempenho comedido ao compacto de X kg, sem instigar maiores ar-roubos de esportividade. Para conseguir um de-sempenho um pouco mais vigoroso é necessário recorrer bastante ao câmbio manual - que tem bons engates. Motoristas que têm o pé direito mais nervoso devem pensar na possibilidade de optar pelo motor 1.6 Flex Start de 122 cv e 16,41 kgfm. A suspensão se comporta bastante bem, tanto no asfalto quanto nas trilhas. um aspecto dinâmico interessante é que, apesar de ser alto, o Aircross não aderna excessivamente nas curvas. E a altura elevada provoca uma percepção de espaço interno excepcional.

Presença em cena

Live o estepe com capa de proteção estilizada, rodas de liga leve com pneus de uso misto na medida 205/60 R16, fa-róis de neblina, alarme ultrassom e rádio RD6. C e n t r a l mu l t i m í d i a com tela touch screen e detector de obstáculo traseiro são opcionais. E a “top” Shine, oferecida somente com motor 1.6 e câmbio automático, todos os equipamentos das versões anteriores estão disponíveis, mas o a r- c ond ic ion ado é automático. A versão traz ainda volante em cou ro, bancos em te -c i do/c ou r o, de te c tor de obstáculo traseiro, câmera de ré, piloto au-tomático, acionamento automático dos faróis, sensor de chuva e três apoios de cabeça trasei-ros. O navegador GPS é opcional.

O Aircross Start

cumpre o papel merca-dológico de ser a versão com preço “a partir de” da linha - parte de R$ 49.990, para ficar abai-xo da “barreira psicoló-gica” dos R$ 50 mil. Aci-ma dele, com o mesmo motor 1.5 mas já com as barras no teto, luzes diurnas em leds e rodas de liga leve está a Live ma nua l , que começa em R$ 53.990. Na con-f iguração automática e com motor 1.6, o Live pula para R$ 58.990. É o mesmo preço da Feel c om c â mbio m a nu a l e o mesmo motor 1.6. Na versão automática, a Feel já sobe para R$ 63.990. E a topo de li-n ha Sh i ne at i nge R$ 69.290 - abaixo de outra “barreira psicológica”, a dor R$ 70 mil. Os mode-los desembarcam ainda em novembro nas con-cessionárias da marca em todo o Brasil.

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Identidade própriaNem a Hyundai espe-

rava se dar tão bem no Brasil. A marca sulcoreana vem ganhando gradati-vamente participação no mercado e, no mês pas-sado, chegou a ficar em quarto lugar, ao ultrapas-sar a Ford. E a boa fase da fabricante tem tudo para melhorar. Nas últimas semanas, ela iniciou a renovação da linha HB20. Primeiro com o hatch, e seguida com a aventureira “X” e agora, partir deste fi-nal de semana, com o sedã HB20S. Uma evolução es-tética que, aparentemente, nem era tão necessária. Afinal, o modelo man-tém a boa média mensal de 4.500 emplacamentos em 2015, atrás apenas do Chevrolet Prisma e do Fiat Siena entre os compactos. Mas é um belo reforço para assegurar os atuais 8,2% de participação no país – quando a linha foi lan-çada, em 2012, o share de mercado era de apenas 3%.

As principais alte-rações estéticas do HB20S ficam por conta da nova grade hexagonal dian-teira com bordas e aletas cromadas, que segue a identidade visual adota-da nos demais veículos da marca. As rodas agora são sempre aro 15 e, nas configurações Comfort Style e Premium, de topo, há faróis de neblina com projetores e lanternas re-desenhadas. A mais cara recebe ainda faróis com projetores, luzes diurnas em leds e frisos laterais cromados nos vidros que chegam à coluna traseira. O para-choque traseiro, assim como o dianteiro, tornou-se mais robusto. De perfil, chamam atenção as novas rodas de 15 pole-gadas – nas configurações com pneus de aro 14, não houve mudanças.

Na motorização 1.6, o sedã conta agora com transmissão de seis velocidades, tanto manual

Hyundai aproveita boa fase nas vendas para refinar e diferenciar HB20S em sua linha compacta

POR MÁRCIO MAIOAUTO PRESS

quanto manual ou auto-mática – antes eram cinco e quatro, respectivamente. Nos dois casos, a sexta marcha funciona como overdrive para baixar o consumo. Com o novo es-calonamento, a velocidade máxima do HB20S 1.6 su-biu de 189 para 190 km/h, com a aceleração de zero a 100 km/h mantida em 9,3 segundos na versão me-cânica. Na automática, a máxima chega a 191 km/h, mas o zero a 100 km/h fica em 10,6 s. No propulsor em si, houve pequenas evoluções. O material das velas de ignição mudou de

níquel para irídio, pistões e anéis de vedação foram re-trabalhados para reduzir o atrito interno e o motor 1.6 ganhou ainda sistema de partida a frio, que elimina a necessidade do tanque adicional de gasolina. De acordo com a Hyundai, a aerodinâmica foi benefi-ciada pelos novos defleto-res no para-choque dian-teiro e no assoalho trasei-ro. Por dentro, a intenção foi claramente acrescentar refinamento ao modelo, principalmente na versão mais cara. Todos os reves-timentos de bancos foram trocados. Os de couro, op-

cionais disponíveis para a versão Premium, saem em cor cinza claro – assim como o painel das portas dianteiras e a manopla de câmbio. É nesta variante de topo que também está a lista mais farta de itens de série. Há ar-condicionado digital e retrovisores com rebatimento automático. Além disso, o painel é mesclado em preto e cin-za. Outra novidade na top são os airbags laterais. O computador de bordo ga-nhou uma função nova: a de aviso de manutenção programada, que emite um alerta visual quando

faltam 30 dias ou 1.500 km para a próxima revi-são. Já o sistema de som BlueAudio é de série em todos os modelos, com tela LCD de 3,8 polegadas com comandos no volante e Bluetooth. A configuração Premium pode ser equipa-da com central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas e com-patível com o Car Link, que espelha smartphones Samsung e LG – com siste-ma Android –, e em breve funcionará também com o Apple CarPlay, para uti-lizar com iPhone através de um cabo USB.

O s p r e ç o s d o HB20S começam em R$ 46.225 na versão Comfort Plus 1.0 – já com ar, dire-ção, vidros, travas e retro-visores elétricos, som com Bluetooth e sistema Isofix para fixação de cadeiri-nhas infantis. E pode che-gar a R$ 66.365 com motor 1.6 e câmbio automático, na versão Premium com todos os opcionais dispo-níveis. Não é pouco, mas o preço salgado sempre acompanhou o modelo. E o fato de suas vendas atravessarem incólumes a crise indica a estratégia não está errada.

Teste

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O HB20S já era um dos sedãs compactos mais boni-tos do mercado. Mas essa característica se acentuou depois do face-lift empregado ao modelo que chega às lojas em breve. A dianteira ficou mais requintada e imponente com a grade avantajada e com bordas e aletas cromadas – que ainda criam uma identidade própria para o três volumes ao criar um distancia-mento da estética empregada no hatch HB20. Na versão de topo, as novas luzes diurnas de leds ainda inserem mais personalidade à frente. Durante a avaliação realizada no campo de provas da Goodyear, em Americana, em São Paulo, foi possível dirigir duas das três opções de trem de força do sedã compacto. A primeira avaliada, a 1.0 com câmbio manual de cinco marchas, manteve a mesma boa impressão que o carro já passava antes da reestilização. O pequeno propulsor de três ci-

lindros não oferece sobras de força, mas mantém o veículo sempre animado. Já a bordo de um 1.6 com a nova transmissão automática de seis marchas, a situação muda. Os 128 cv e 16,5 kgfm resultam em um vigor capaz de impressionar quem está acostumado a dirigir os concorrentes na categoria, normalmente com números de desempenho infe-riores. Ultrapassagens e retomadas são realizadas sem grande esforço: basta pressionar com vontade o pedal do acelerador para o câmbio reduzir as marchas o suficiente para ver o conta-giros subir, o ronco aumentar e o HB20S mostrar seu valor na estrada. O resto da vida a bordo do HB20 também é bem resolvida. A direção é hidráulica – a elétrica é exclusividade da versão aventureira “X”, renovada recentemente – e tem peso certo para manobrar o

carro sem dificuldades. A visibilidade é boa, mas a ausência de uma câmara de ré chama atenção em um carro com preço que pode chegar a mais de R$ 66 mil. Os comandos “vitais”, no entanto, ficam localizados em áreas de fácil acesso e têm funcio-namento intuitivo. Mas um ponto que faz parecer coerente o valor acima da média da concorrência é o bom acabamento do modelo. Os encaixes são feitos com muita precisão e a mistura de tom escuro com cinza claro funciona bem na proposta de refinar o HB20S. O pacote opcional com bancos e revestimentos das portas dianteiras em couro cinza claro é outro detalhe que cria uma boa primeira impressão. E em tempos de crise automotiva e com concorrência tão acirrada, pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença na escolha do consumidor.

Acima da média

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6 MotoMundo

No centro da meta

de 150 cm³, que lidera o segmento. Uma forma de tentar conter o avanço da Dafra, que atua em uma faixa mais ampla – vai da Smart 125 e da Cityclass 200i até as maiores Ci-tycom 300i e Maxsym 400i. “Quando falamos sobre os últimos períodos de venda, a Dafra regis-trou um crescimento de 45, 4% no comparativo entre 2014 e 2013 no seg-mento”, enfatiza Sérgio Dias, diretor comercial da marca.

A Honda é líder no Brasil na categoria scooters, com 80,7% de market share. Já se consi-dera que, investindo em outras cilindradas, em cinco anos o mercado das scooters deve passar dos atuais 3,7% das vendas para perto de 15% do total de motos. A própria Dafra

também se prepara para lançar uma nova scooter no Brasil. É a Fiddle III, de estilo retrô e inspirada na tradição europeia. “Já somos reconhecidos nes-te segmento, com produ-tos que se diferenciaram desde o início dos mode-los até então disponíveis. A Fiddle é mais uma pro-va de que veículo urbano acessível não precisa ser sem graça. Pode ter estilo e ser moderno”, analisa Sérgio. A Yamaha, que hoje atua na categoria com a TMax, de 530 cc, passará a vender também a NMax, que rivaliza com a Honda PCX. Com motor de 160 cc de refrigeração líquida, ela tem rodas de 13 polegadas e sistema de freios com ABS.

Para a BMW Mo-torrad, o segmento de scooters ainda não é tem

um volume tão represen-tativo em. Isso porque a marca ingressou no segmento com dois mo-delos de alta cilindrada e preço salgado: a C 600 Sport e C 650 GT, ambas lançadas no ano passado. Mas as expectativas da fabricante a médio pra-zo são otimistas. Tanto que em meados do pró-ximo ano, chegarão ao Brasil as novas versões de ambos os modelos, que foram apresentadas no EICMA, o Salão de Milão, neste mês. Ciclís-tica e motorização – um propulsor bicilíndrico de 647 cm³ – não sofreram grandes mudanças, mas o visual foi renovado e o modelo mais esportivo agora se chama C 650 Sport. Há novo sistema de escapamento, a trans-missão CVT recebeu no-

vos ajustes e ambos os modelos são equipados com controle de tração e alerta de pontos cegos. “Os nossos pr i nc ipa is atributos nesse segmento são versatilidade e con-forto, atrelados a itens de segurança, além do de-sign exclusivo da marca. Tais atributos fazem com que exista um nicho de clientes compatível com o posicionamento dos nossos produtos”, avalia Débora Campion, gerente de vendas da BMW Mo-torrad Brasil.

O principal mo-tivo para as apostas nas scooters é o trânsito ca-ótico crescente dos gran-des centros urbanos. A seu favor, os modelos têm características como transmissão automática, freios combinados CBS e bons porta-objetos sob o

assento. “Tudo isso tem atraído um público cada vez maior. Desde os ini-ciantes aos motociclistas mais experientes”, afirma Alexandre Cury, diretor comercial de motocicle-tas da Honda. Além dis-so, com a di f iculdade para f inanciar alguns automóveis, em função das análises de crédito, é outro ponto que favorece as scooters. “Consumi-dores de centros como São Paulo, Rio e Brasília, ent re out ros, v i ra m a oportunidade de se lo-comover com agilidade e comodidade a um cus-to favorável. Os valores praticados em carros po-pulares e nos seguros dos outros segmentos de duas rodas mostram que uma scooter é mais viável e atraente”, garante Sérgio Dias, da Dafra.

O mercado de moto-cicletas sofre um forte processo de retração nos últimos anos. De 2011 para 2014, a queda nas vendas ultrapassou 26%. E no acumulado entre ja-neiro e outubro de 2015, em relação ao mesmo pe-ríodo de 2014, de acordo com dados da Fenabrave, os emplacamentos no setor de duas rodas já caí-ram 12,9%. Em tempos de crise, não dá para se ar-riscar demais: o melhor é investir nos segmentos com maior potencial de crescimento. É o caso das scooters, que reúnem características capazes de atrair a atenção de novos consumidores e que viraram “meninas dos olhos” de algumas fabricantes no país. “É um mercado que deve cont i nua r c rescendo, principalmente nas re-giões Sul e Sudeste, mas novas regiões ainda des-cobrirão seus benefícios. De janeiro a setembro deste ano, registramos 6,3% de crescimento em relação ao ano passa-do, com 23.307 unidades vendidas”, explica Ale-xandre Cury, diretor co-mercial de motocicletas da Honda no país.

Não à toa, são vá-rias as expectativas para o segmento em 2016. Tanto que muitas novi-dades foram reveladas no Sa lão Duas Rodas 2015, realizado em outu-bro último, em São Paulo. Foi lá, por exemplo, que a Honda revelou que vai vender no Brasil, já a partir do ano que vem, a SH 300i, para apostar na categoria também entre os modelos de méd ia cilindrada – atualmente, ela só tem a Lead, com motor de 110 cm³, e a PCX,

Apostas nas scooters crescem no Brasil em meio à grave crise no setor de duas rodas

POR MARCIO MAIOAUTO PRESS

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7Autotal

A Peugeot já começou a vender no Brasil o sedã 408 reestilizado, na mesma linha do hatch 308. Para aproximar o sedã médio da nova identidade visual da fabricante, que já é adotada na nova geração europeia, a dianteira foi redesenhada, enquanto a traseira passou por retoques quase imperceptíveis. Os faróis estão mais afilados, há uma nova grade e para-choque, além de luzes diurnas de leds. Atrás, além do novo para--choque, as lanternas passam a ter leds. Por dentro, o carro recebe novo volante e quadro de instrumentos com fundo branco e novo grafismo.

Na versão de topo, Griffe, o motor 1.6 THP com câmbio automático de seis marchas agora é flex e ren-de 173 cv quando abastecido com etanol. Além disso, alterações foram realizadas no conjunto suspensivo para melhorar a absorção de impactos e, consequente-mente, o conforto. De acordo com a marca francesa, o câmbio automático teve as relações alongadas em 11%, o que ajuda a diminuir o consumo. Já a Allure 2.0 segue sem alterações, ou seja, com motor 2.0 16V de 151 cv com etanol e câmbio automático de seis marchas.

Apresentados no ano passado nos salões de automóveis de Chicago e Nova Iorque, os Subaru Legacy e Outback chegam ao Brasil em suas novas gerações. Os dois modelos recebem motor boxer 3.6 litros capaz de render 256 cv, com transmissão CVT e com sistema de tração integral. De acordo com a Subaru, a dupla desembarca no país em versão única de acabamento.

Entre os itens de série, bancos com reves-timento em couro, ar-condicionado de duas zonas, faróis de xenônio, câmara de ré, controle de cruzei-ro, teto solar e sistema de áudio com entrada USB/Bluetooth. O Legacy tem preço de R$ 152.900 e o Outback, de R$ 159.900. E embora já sejam aceitas encomendas dos carros, eles só estarão nas revendas a partir da primeira quinzena de dezembro.

Sergio Marchionne, o chefão do grupo FCA – Fiat Chrysler Automobiles – já deixou claro que sua intenção é estabelecer o máximo de parcerias possíveis para reduzir os custos de novos projetos. O modelo que dominou o estande da Fiat no Salão de Los Angeles é um bom exemplo. O Fiat 124 Spyder, uma releitura do modelo produzido entre 1966 e 1985, é justamente fruto de uma parceria, com a japonesa Mazda, de quem herda a plataforma usada no modelo MX-5.

O conversível da marca italiana adota linhas próprias e motor 1.4 turbo de 160 cv com transmissão manual ou automática, sempre de seis marchas. Já na Europa, será usada uma versão de 140 cv do mesmo propulsor, mas com câmbio manual de cinco velocidades. O carro só chega às lojas no segundo semestre de 2016 e os valores ainda não foram definidos.

Adequação estética

Dupla a caminho Cabeça fresca

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULSISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

DE SANTANA DO LIVRAMENTOSETOR PESSOAL

PORTARIA Nº 233/2015RETIFICA Portaria nº 159/2014, que concede Pensão à

Claudia Iracema Perdomo Diniz e outros.

A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atri-buições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1383/2012 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigo 84, e 142 inciso III da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis, e Lei n° 5.737, de 22 de fevereiro de 2010; Lei Municipal n° 5.026, de 9/12/2005, redação dada pela Lei Municipal n° 5.118, de 02/07/2006; Lei Municipal nº 6.051, de 06/12/2011 alterada pela Lei nº 6.243, de 02/07/2012, Concede PENSÃO, a contar de 06 (seis) de agosto de dois mil e doze, data do óbito, aos dependentes Sra. CLAUDIA IRACEMA PERDOMO DINIZ, companheira, correspondente a 33,33 % (trinta e três vírgula trinta e três por cento); à GABRIEL DINIZ CARDINAL, filho, nascido em 20/06/2007, correspondente a 33,33 % (trinta e três vírgula trinta e três por cento), e à KAUÀ DINIZ CARDI-NAL, filho, nascido em 19/08/2011, correspondente a 33,33 % (trinta e três vírgula trinta e três por cento), dos proventos mensais e proporcionais a 10.776/12.775, do ex-empregado público municipal, , Sr. ADIL CARDINAL, matrícula F-1270, integrante do “Quadro em extinção”, celetista estabilizado, no emprego de “Operário - Nível 1, Classe B”, com regime de 44 horas semanais de trabalho, lotado na Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Urbanos, devendo perceberem a totali-dade dos proventos mensais e proporcionais a 10.776/12.775, no valor de R$ 836,02 (oitocentos e trinta e seis reais e dois centavos) assim constituído: vencimento básico do cargo de “Operário - Nível 1, Classe B”, no valor de R$ 613,08 (seiscen-tos e treze reais e oito centavos); Adicional de insalubridade incorporada no grau máximo de 40% (quarenta por cento) do padrão 1, classe “A”, no valor de R$ 222,93 (duzentos e vinte e dois reais e noventa e três centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.

Sant’Ana do Livramento, 26 de novembro de 2015.

MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRADIRETORA GERAL

PEDRO ARRECH SARAIVA

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

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Mania de grandeza

sicamente é o mesmo que equipava o modelo que foi importado até meados de 2014, mas com melhorias. A potência pulou de 310 para 330 cv, enquanto o torque deu um salto expressivo, de 84 para 104 kgfm. A tração é sempre traseira com acoplamento por co-mando eletrônico de 4X4 e reduzida. Com o ganho de torque, a capacidade de reboque subiu de 5.500 kg para 7.750 kg. Nesse incre-mento, colaboram também

as rodas não tão grandes – aro 18 em pneus 275/70 –, e também a suspensão mais sofisticada. Na frente, é um sistema multilink de cinco braços reforçado por eixo de torção. Na traseira, sai o antigo feixe de molas semi--elípticas e entra também uma combinação de eixo de torção com três braços.

A RAM 2500 chega apenas na versão Laramie, que nos Estados Unidos é intrmediária na linha e custa, sem impostos, qua-

se US$ 50 mil – algo como R$ 185 mil. Em geral, no Brasil os preços são o dobro dos praticados no merca-do norte-americano, mas nesse caso a diferença é amenizada por conta de ser produzida no México. Seja como for, preço e tamanho colocam a RAM em um nicho sem nenhum rivais diretos. Os que chegam mais próximos são as pica-pes médias diesel topo de linha, que batem os R$ 200 mil e são bem menos por-

tentosas. Esse subnicho das médias emplacaram, em média 3 mil por mês este

ano. A FCA quer 3% disso, ou cerca de 1 mil vendas em um ano.

Há quem sofra mais que outros numa crise. Na atu-al retração da economia brasileira, dois grupos sen-tem menos o revés que esculacha a maior parte da população: os ricos – como sempre – e o pessoal do agronegócio. E é na inter-seção desses dois grupos que está na alça de mira da RAM, linha da Chrysler que ganhou vida própria. Ou seja: quer os ricos do agronegócio. O preço da picape RAM 2500 explici-ta bem como este grupo é seleto: R$ 249.900. Isso sem o frete. E esse é apenas o preço de partida, pois para personalizar o carro – a rigor, um caminhão que exige carteira C –, há um sem número de acessórios produzidos pela Mopar, braço de equipamentos do grupo da FCA, Fiat Chrys-ler Automobiles. E como acessório entram até itens considerados básicos, como protetor de caçamba, tape-tes de borracha, para-barro e capota marítima.

Como v i s a om mercado de luxo, a picape é bem completa e requin-tada. Ela vem com acaba-mento em couro, sistema multimídia com monitor “touch” de 8,4 polegadas, painel com tela colorida de 7 polegadas, ajustes elétricos nos bancos dian-teiros – com memória no do motorista –, ar digital de duas zonas, dois com-partimentos de bagagem fechados nas laterais da caçamba com 132 litros cada, extensor de caçamba, estribo lateral, navegador integrado, controle de cru-zeiro e som Alpine desen-volvido especificamente para o gigantesco habitá-culo do modelo. Uma bossa é a oferta de pintura em duas cores, sendo a inferior sempre em prata.

Mas onde a RAM exagera é na parte mecâni-ca. Ela é sempre animada por um motor Cummins turbodiesel de 6.7 litros. Ba-

FCA relança a RAM 2500 no Brasil de olho no mercado de luxo

POR EduARdO ROChAAUTO PRESS