420 plano de carreira professor -...

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LEI Nº 420/2003, de 05 de fevereiro de 2003. ESTABELECE o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público do Município, INSTITUI o respectivo Quadro de Cargos e outras providências. OTACÍLIO ANÍBAL BALLESTRO, Prefeito Municipal de Doutor Ricardo. Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 54, inciso IV da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1.º - Esta lei dispõe sobre a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal do Município de Doutor Ricardo e, cumprirá diretrizes básicas da legislação vigente, observadas as peculiaridades locais. Art.2.º - O Regime Jurídico dos Professores da Rede Municipal de Ensino é o mesmo dos demais servidores municipais, observadas as disposições específicas desta Lei. Art. 3.º - Para os efeitos desta lei, entende-se por: I – Rede Municipal de Ensino o conjunto de instituições e órgãos que realiza atividades de educação sob a coordenação da Secretaria Municipal da Educação; II – Magistério Público Municipal o conjunto dos

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LEI Nº 420/2003, de 05 de fevereiro de 2003.

ESTABELECE o Plano de Carreira e Remuneração do

Magistério Público do Município, INSTITUI o

respectivo Quadro de Cargos e dá outras

providências.

OTACÍLIO ANÍBAL BALLESTRO, Prefeito Municipal de

Doutor Ricardo.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 54,

inciso IV da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e

eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1.º - Esta lei dispõe sobre a instituição, implantação e

gestão do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal do Município

de Doutor Ricardo e, cumprirá diretrizes básicas da legislação vigente, observadas as

peculiaridades locais.

Art.2.º - O Regime Jurídico dos Professores da Rede

Municipal de Ensino é o mesmo dos demais servidores municipais, observadas as

disposições específicas desta Lei.

Art. 3.º - Para os efeitos desta lei, entende-se por:

I – Rede Municipal de Ensino o conjunto de instituições e

órgãos que realiza atividades de educação sob a coordenação da Secretaria Municipal da

Educação;

II – Magistério Público Municipal o conjunto dos

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Profissionais da Educação, titulares do cargo de Professor do Ensino Público Municipal;

III – Professor o titular do cargo da carreira do Magistério

Público Municipal, com funções de magistério;

IV – Funções de Magistério as atividades de docência e de

suporte pedagógico direto à docência, aí incluídas as de administração escolar,

planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional.

TÍTULO II

DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I

Dos Princípios Básicos

Art. 4º - A Carreira do Magistério Público do Município tem

como princípios básicos:

I – Profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação

ao magistério e qualificação profissional, com remuneração condigna e condições

adequadas de trabalho; entendida como dedicação ao Magistério, compreendendo

qualidades pessoais, formação adequada e atualização constante;

II – Valorização do desempenho, da qualificação e do

conhecimento;

III– Progressão na carreira, através da mudança de nível de

habilitação e de promoções periódicas.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA DA CARREIRA

SEÇÃO I

Das Disposições Gerais

Art. 5º - A carreira do Magistério Público Municipal, do

Ensino Fundamental e Educação Infantil, constituída de cargos de provimento efetivo, é

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estruturada em classes e níveis de habilitação, estabelecidos de acordo com a formação dos

Professores.

Parágrafo 1º - Cargo é o lugar na organização do serviço

público correspondente a um conjunto de atribuições com estipêndio específico,

denominação própria, número certo e remuneração pelo poder público, nos termos da lei.

Parágrafo 2.º - As classes correspondem ao conjunto de

cargos de mesma natureza distribuídos na carreira.

Parágrafo 3.º - Os níveis de titulação correspondem à

formação necessária para o exercício das funções de Magistério.

Art. 6º - O ingresso na Carreira do Magistério Público

Municipal dar-se-á na classe inicial da carreira e no nível de titulação correspondente à

formação comprovada pelo professor quando da realização do concurso público de provas e

títulos.

SEÇÃO II

Das Classes

Art. 7º - As classes constituem a linha de promoção dos

Professores.

Parágrafo Único - As classes são designadas pelas letras

A, B, C, D , E e F sendo está última a final da carreira .

Art. 8º - Todo cargo se situa, inicialmente, na classe “A” e a

ela retorna quando vago.

SEÇÃO III

Da Promoção

Art. 9º - Promoção é a passagem do Professor de uma

determinada classe para a imediatamente superior.

Art. 10 - As promoções obedecerão ao critério de tempo de

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exercício mínimo, a antigüidade em cada classe, e ao merecimento,devendo ser avaliado

50% (cinqüenta por cento) de cada critério para fins de promoção do professor.

Parágrafo Único - Os critérios referidos neste artigo serão

avaliados anualmente e sempre que houver candidatos a promoção, através de uma

comissão designada e composta por professores municipais, juntamente com a Secretaria

Municipal de Educação e Cultura para a finalidade.

Art. 11- A promoção a cada classe obedecerá aos seguintes

critérios de tempo de serviço e merecimento.

I - para a classe A - Ingresso automático

II - para classe B:

a) 05 (cinco) anos de classe A;

b) cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados

com a educação, que somados perfaçam, no mínimo,duzentas (200) horas e merecimento.

III - para a classe C:

a) 05 (cinco) anos na classe B;

b)cursos de atualização e aperfeiçoamento relacionados com

a educação, que somados perfaçam, no mínimo, duzentas (200) horas e merecimento.

IV - para a classe D:

a) 05 (cinco) anos na classe C;

b)cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados

com a educação, que somados perfaçam, no mínimo, duzentas (200) horas e merecimento.

V – para a classe E:

a) 05 (cinco) anos na classe D;

b)cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados

com a educação, que somados perfaçam, no mínimo, duzentas (200) horas e merecimento.

VI - para a classe F:

a) 03 (três) anos na classe E;

b)cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados

com a educação, que somados perfaçam, no mínimo, duzentas (200) horas e merecimento.

Parágrafo Único – A mudança de classe importará numa

retribuição pecuniária de 10% (dez por cento) incidente sobre o vencimento básico do cargo

de Professor estável.

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Art.12– Merecimento é a demonstração positiva do

Professor no exercício do seu cargo e se evidencia pelo desempenho de forma eficiente,

dedicada e leal de atribuições que lhe são cometidas: rendimento e qualidade de trabalho,

cooperação, deveres e responsabilidades, assiduidade, pontualidade, disciplina,

conhecimentos e/ou experiência e iniciativa. Também serão avaliados trabalhos elaborados,

participação, encontros educacionais e cursos.

Art. 13 – Em princípio, todo o Professor estável tem

merecimento, para ser promovido de classe.

Parágrafo 1º - Fica prejudicado o merecimento, acarretando

a interrupção da contagem do tempo de exercício, para fins de promoção, sempre que o

professor tiver, anualmente:

I – As licenças e afastamentos sem direito à remuneração;

II – As licenças para o tratamento de saúde, no que excedem

a (90) noventa dias, mesmo quando em prorrogação, exceto as decorrentes de acidentes de

serviço;

III – Os afastamentos para exercício de atividades não

relacionadas ao magistério.

IV - Somar dez atrasos de comparecimento ao serviço e/ou

saídas antes do horário marcado para o término da jornada, sem justificativa;

V - Somar três faltas injustificadas ao serviço;

Parágrafo 2º – Sempre que ocorrer qualquer das hipóteses

de interrupção previstas neste artigo, iniciar-se-á nova contagem do tempo para fins de

promoção.

Art. 14 – As promoções terão vigência:

- Para todas as classes B, C , D, E e F, a partir do

mês seguinte aquele em que o professor completar o tempo exigido para a promoção;

SEÇÃO IV

DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DA PROMOÇÃO

Art. 15 – A comissão da Avaliação da Promoção será

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constituída por um representante da Secretaria Municipal da Educação, um professor do

Conselho Municipal de Educação, dois professores eleitos pelo corpo docente, dentre os da

classe mais elevada e um representante dos diretores de escola.

Art. 16 – Compete à Comissão de Avaliação da Promoção:

I – Informar aos profissionais de educação sobre o processo

de promoções em todos os seus aspectos;

II – Fazer registro sistemático e objetivo da atuação do

profissional da educação avaliado, dando-lhe conhecimento do resultado até dez (10) dias

após a data do término da avaliação correspondente, para seu pronunciamento.

III – Considerar o período anual de 02 de janeiro a 31 de

dezembro, pra fins de registro de atuação do profissional avaliado.

SEÇÃO V

Dos Níveis

Art. 17 – A carreira do Magistério Público Municipal

compreende a três níveis de titulação conforme a formação do Professor.

Nível 1 – Formação em Ensino Médio completo,

modalidade normal para a docência na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do

Ensino Fundamental.

Nível 2 – Formação de Ensino Superior em curso de

Licenciatura, de Graduação Plena, ou formação superior em área correspondente e

complementação pedagógica nos termos da legislação vigente, para a docência nas séries

finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, e Licenciatura em Pedagogia ou

Graduação na área de Administração Escolar, Supervisão ou Orientação Educacional, para

o exercício das atividades de Suporte Pedagógico.

Nível 3 – Formação em nível de Pós Graduação, na área da

Educação.

Parágrafo 1º - A mudança de nível é automática e vigorará

a contar do mês seguinte aquele em que o interessado requerer e apresentar o comprovante

de nova habilitação.

Parágrafo 2º - O nível é pessoal e será conservado nas

promoções de classe a classe.

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CAPÍTULO III

Do Recrutamento e da Seleção

Art. 18 – O recrutamento para os cargos de Professor far-

se-á na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, observadas as normas

gerais constantes do Regime Jurídico dos Servidores Municipais.

Art. 19 – Os concursos públicos serão realizados segundo

as áreas e habilitações seguintes:

Área 1 – Formação em Ensino Médio completo,

modalidade Normal, e/ou Graduação Plena em Pedagogia Séries Iniciais ou Educação

Infantil para a docência na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do Ensino

Fundamental.

Área 2 – Formação de Ensino Superior em curso de

Licenciatura, de Graduação Plena, ou formação superior em área correspondente à

complementação pedagógica nos termos da legislação vigente, para a docência nas séries

finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, e Graduação em Pedagogia ou

Graduação em Administração Escolar, Supervisão e Orientação Educacional para o

exercício das atividades de suporte pedagógico.

Art. 20 - O Professor, estável com habilitação para lecionar

em qualquer das áreas referidas no artigo anterior, poderá pedir a mudança de atuação.

Parágrafo 1.º - A mudança de área de atuação depende -

da existência de vaga em unidade de ensino e não poderá ocorrer se houver candidato

aprovado em concurso público para a respectiva área, salvo se nenhum deles aceitar a

indicação para a vaga existente expressamente comprovado.

Parágrafo 2º - Havendo mais de um interessado para a

mesma vaga terá preferência na mudança de área o Professor que tiver, sucessivamente:

I – maior tempo de exercício no magistério público

municipal;

II – maior qualificação

III – maior idade

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Parágrafo 3º - É facultado à Administração, diante da real

necessidade do ensino municipal e observado o disposto nos parágrafos anteriores,

determinar a mudança da área de atuação do Professor.

Art. 21 – O Professor da Área Currículo por Disciplina, cujo

número de horas em que leciona for inferior a carga horária normal estabelecida nesta lei

para o membro do Magistério, terá de completar a jornada em outras atividades da rede

municipal de ensino, constantes das especificações do cargo de Professor, conforme for

determinado pela direção da escola ou do órgão central de Educação do Município.

TÍTULO III

Do Regime de Trabalho

Art. 22 – O regime normal de trabalho de Professor é de 20

(vinte) horas semanais.

Parágrafo 1º - A jornada de trabalho do professor em função

docente inclui uma parte de horas de aula e outra parte de horas atividades, estas

correspondendo a um percentual de 20% do total da jornada, destinadas de acordo com a

proposta pedagógica da escola a preparação e avaliação do trabalho didático, a colaboração

com a administração da escola, a reuniões pedagógicas, a articulação com a comunidade e

ao aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo 2º - O Professor estável poderá ser convocado

para trabalhar em regime suplementar, até o máximo 20 (vinte) horas semanais para

substituir professores nos seus impedimentos legais, e nos casos de designação para

exercício de direção, vice-direção de escola, planejamento, administração, supervisão e

orientação escolar, ficando a critério do interessado a aceitação da convocação.

Parágrafo 3º - A convocação para trabalhar em regime

suplementar, nos casos de substituição, só ocorrerá após despacho favorável do Prefeito,

em pedido fundamentado do órgão responsável pelo ensino, no qual fique demonstrada a

necessidade temporária da medida, que não poderá ultrapassar os dias letivos dispostos no

calendário escolar de cada ano.

Parágrafo 4º - Pelo trabalho em regime suplementar o

Professor perceberá o vencimento na mesma base de seu regime normal, observada a

proporcionalidade quando da convocação para período inferior a 20 (vinte) horas semanais.

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Parágrafo 5º - Não poderá ser convocado para trabalhar em

regime suplementar o Professor que estiver em estágio probatório, acúmulo de cargos,

empregos ou funções públicas ou em forma de contrato temporário.

TÍTULO IV

Do Quadro do Magistério

Art. 23 – Fica criado o Quadro do Magistério Público do

Município, que será constituído de cargos de Professor e de Funções Gratificadas.

Art. 24 – São criados 30 (trinta) cargos de Professores do

Magistério Público Municipal.

Art. 25 – O titular do cargo de professor poderá exercer de

forma alternada ou concomitante com a docência, outras funções de magistério, atendidos

os seguintes requisitos:

I – formação em pedagogia ou outra licenciatura com pós-

graduação específica para o exercício de função de suporte pedagógico;

II – experiência de, no mínimo dois anos de docência.

Parágrafo único – As especificações do cargo efetivo do

Professor são as que constam nos Anexos desta Lei.

Art. 26 – São criados as seguintes Funções Gratificadas

específicas do Magistério Público Municipal:

QUANTIDADE DENOMINAÇÃO PADRÃO

02 Vice - Diretor de Escola FG 02

03 Diretor de Escola FG 04

Parágrafo Único - O exercício das funções gratificadas

para os cargos de Direção e Vice-direção de escola é privativo do Professor efetivo da Rede

Municipal de Ensino, podendo ser convocado automaticamente para trabalhar em regime

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suplementar de (20) vinte horas, se a escola onde atuar trabalha em regime de 40 horas

semanais, salvo se já estiver em acúmulo de cargos.

TÍTULO V

DO PLANO DE PAGAMENTO

CAPÍTULO I

Da Tabela De Pagamento Dos Cargos e Funções Gratificadas

Art. 27 – Os vencimentos dos cargos efetivos do Magistério

e o valor das funções gratificadas serão obtidos através da multiplicação dos coeficientes

respectivos pelo valor atribuído ao padrão referencial fixado no Artigo 28,conforme segue:

( nova redação pela Lei Municipal nº 1355/2011, de 15 de dezembro de 2011).

I – Cargos de Provimento Efetivo

NÍVEIS

CLASSES Coef. Nível 01 Coef. Nível 02 Coef. Nível 03

A 1.450 2.400 2.500

B 1.595 2.640 3.000

C 1.740 2.880 3.200

D 1.885 3.120 3.520

E 2.030 3.360 3.760

F 2.100 3.500 3.900

II – Funções Gratificadas:

Padrão Coeficiente

FG 02 850

FG 04 1000

Parágrafo único – Aos professores concursados do

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Magistério Público Municipal até a data de aprovação desta lei que possuem habilitação em

Ensino Médio, modalidade normal e em Licenciatura de curta duração que atuam na

Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental ser-lhe-á assegurada a

diferença como vantagem pessoal sobre a qual incidirão os reajustes futuros, conforme

coeficientes do quadro abaixo:

Classes Coeficiente intermediário

A 1.890

B 2.079

C 2.268

D 2.457

E 2.646

F 2.800

Parágrafo 2º - Os valores em centavos, decorrentes da

multiplicação do coeficiente pelo valor do Padrão referencial serão arredondados para a

unidade do real seguinte.

Art. 28 – O valor do Padrão referencial é fixado pela Lei n.º

381/02 podendo ser alterado por leis subseqüentes.

CAPÍTULO II

DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 29 – Além das gratificações e vantagens previstas para

os servidores em geral do Município, conforme Lei de instituição do Regime Jurídico Único,

serão deferidas aos Professores as seguintes funções gratificadas:

I – Função Gratificada pelo exercício de Direção de

Escola;

II –Função Gratificada pelo exercício de Vice-Diretor de

Escola.

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Parágrafo 1.º – As funções gratificadas de que trata este

artigo serão devidas somente quando o Professor estiver no efetivo exercício das atribuições

de direção e vice - direção de escola.

SECÃO II

Da Função Gratificada pelo Exercício de Direção de Escola

Art.30 – Ao Professor municipal, designado para exercer as

funções de Diretor de Escola, é atribuída uma gratificação mensal, conforme Artigo 26

desta Lei.

Parágrafo 1º - Ficará dispensado de lecionar o Professor

que estiver em direção de escola com mais de 80 (oitenta) alunos.

Parágrafo 2º - Ficará a critério da Secretaria Municipal de

Educação indicar ao Prefeito Municipal as unidades escolares que apresentam necessidade

de direção e vice-direção, considerando o número de alunos e o corpo docente.

SEÇÃO III

Da Função Gratificada pelo Exercício de Vice-Direção de Escola

Art. 31– Ao Professor municipal, designado para exercer as

funções de Vice-diretor de Escola, é atribuída uma gratificação mensal, conforme Artigo 26

desta Lei.

Parágrafo Único - Somente terá direito a Vice-Direção,

escolas com mais de 100 alunos.

TÍTULO VI

Da Contratação para Necessidade Temporária

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Art. 32 - Consideram-se como de necessidade temporária as

contratações que visem a:

I – Substituir Professor, legal ou temporariamente, afastado;

II- Suprir a falta de Professores com habilitação específica de

Magistério para atendimento do Currículo por Atividades, ou habilitação específica para

atendimento do Currículo por Disciplina.

Art. 33- A contratação a que se refere o inciso I do Artigo

anterior somente poderá ocorrer quando não for possível a convocação de outro Professor

para trabalhar em regime suplementar, observado o disposto no Artigo 22, devendo recair,

sempre que possível, em professor aprovado em Concurso Público que se encontre na

espera da vaga e ordem de classificação do concurso.

Parágrafo único – O Professor concursado que aceitar

contrato nos termos deste artigo não perderá o direito a futuro aproveitamento em vaga do

Plano de Carreira e nem sofrerá qualquer prejuízo na ordem de classificação.

Art. 34 – A contratação de que trata o Artigo 32, observará

as seguintes normas:

I – Será sempre em caráter suplementar e a título precário,

mediante verificação prévia da falta de Professor com habilitação específica para atender as

necessidades do ensino e mediante autorização legislativa em Lei específica.

II – A verificação prévia de que trata o inciso anterior será

feita mediante prova de seleção, a qual terá de ser repetida de 6 (seis) em 6 (seis) meses

para constatar a persistência ou não da insuficiência de Professores com habilitação

Magistério;

III – A contratação será precedida de prova de seleção

pública e será por prazo determinado de 06 (seis) meses, permitida a prorrogação se

verificada a persistência da insuficiência de Professores com habilitação de Magistério, nos

termos do inciso anterior e para atender o término do período letivo.

IV – Somente poderão concorrer à seleção pública

candidatos que satisfaçam a instrução mínima exigida para lecionar em caráter suplementar

e a título precário, conforme previsto na Legislação Federal que fixa Diretrizes e Bases do

Ensino Fundamental e Médio.

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Art. 35 – As contratações serão de natureza administrativa,

ficando assegurados os seguintes direitos ao contratado:

I – Regime de trabalho conforme necessidade da escola e no

máximo de 20 (vinte) horas semanais;

II – Vencimento mensal igual ao valor do padrão referencial

de que se trata o Artigo 28 desta Lei;

III – Gratificação natalina e férias proporcionais nos termos

do Regime Jurídico Único dos Servidores do Município;

IV – Inscrição em sistema oficial de previdência social.

TÍTULO VII

DA DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais

Art. 36 – Os Professores para o desempenho de suas

atividades, serão distribuídos mediante:

I – Designação;

II – Remoção;

CAPÍTULO II

Da Designação

Art. 37 – Designação é o ato mediante o qual a

Administração Municipal determina a unidade escolar ou órgão onde o Professor deverá ter

exercício, conforme organização do quadro pela Secretaria Municipal de Educação.

Parágrafo único – A designação poderá ser alterada a

pedido, quando não acarretar prejuízos ao quadro organizado pela Secretaria Municipal de

Educação , ou por necessidade de ensino.

Art.38 – Para efeito do artigo anterior, cada unidade escolar

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disporá de um número anualmente fixado de Professores de acordo com sua tipologia.

CAPÍTULO III

Da Remoção

Art. 39 – Remoção é o deslocamento do Professor por

necessidade do ensino, por permuta, ou a pedido do interessado quando o ato de remoção

não acarretar prejuízos ao ensino.

Art. 40 – A remoção se processará em época de férias

escolares, salvo interesse de ensino, ou por motivo de saúde ou para acompanhar cônjuge.

Art. 41 – Quando os pedidos de remoção recaírem na

mesma unidade escolar será dada a preferência ao Professor conforme Artigo 20,

parágrafo 2º, incisos I , II e III.

TÍTULO VIII

DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais

Art. 42 – São direitos dos profissionais da educação do

Magistério Público Municipal:

I – receber remuneração de acordo com as classes, níveis

de habilitação e regime de trabalho, conforme o estabelecido nesta Lei e independente da

série escolar em que atue;

II – escolher e aplicar, livremente, processos didáticos e as

formas de avaliação de aprendizagem, observadas as diretrizes do Sistema Municipal de

Ensino;

III – dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e

material didático suficientes e adequados para exercer com eficiência suas funções;

IV – participar da Elaboração do Projeto Político Pedagógico,

e ter conhecimento do Regimento Escolar;

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V – ter assegurado anualmente oportunidade de freqüentar

cursos de formação, atualização e especialização profissional, quando a sua ausência da

unidade escolar a que serve não acarretar, a juízo da respectiva Secretaria, prejuízo ao

ensino;

VI – receber, através de serviços especializados de

educação, assistência ao exercício profissional;

VII – usufruir das demais vantagens previstas nesta Lei e

Regime Jurídico dos Servidores Municipais;

VIII - ter assegurado a cada quinquênio de efetivo exercício o

direito de afastar-se por até três meses para participar de cursos de qualificação profissional;

IX – receber auxílio para a publicação de trabalhos ou livros

didáticos ou técnicos científicos, quando solicitados ou aprovados pela administração

pública.

CAPÍTULO II

Das Férias

Art. 43 – As férias dos membros do Magistério Municipal

terão duração mínima de 30 (trinta) dias anuais distribuídas nos períodos de recesso escolar,

conforme o interesse das escolas.

Parágrafo único: Para o professor que exerce a docência

nas unidades escolares, o período de férias poderá ser de até 45 (quarenta e cinco) dias,

durante o recesso escolar, devendo ser fixado em Calendário Escolar anual de forma a

atender as necessidades didáticas e administrativas do estabelecimento.

CAPÍTULO IX

Dos Deveres

Art. 44 – Observadas, inclusive, as disposições constantes

do Regime Jurídico Único dos Servidores Municipais, o Professor tem o dever constante de

considerar a relevância social de suas atribuições, mantendo a conduta moral e funcional

adequada à dignidade profissional, em razão do que deverá:

I – preservar os princípios ideais da educação brasileira;

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II – esforçar-se em prol da formação integral do aluno;

III- desincumbir- se das atribuições, funções e encargos

específicos do Magistério, estabelecidos em legislação e em regulamento próprio;

IV – participar das atividades da educação que lhe forem

cometidas por força de suas funções;

V – freqüentar cursos planejados pelo Sistema de Ensino,

destinados à sua formação, atualização ou aperfeiçoamento;

VI – manter o espírito de cooperação e solidariedade com a

comunidade escolar e da localidade;

VII – acatar os superiores hierárquicos e tratar com

civilidade os colegas e os usuários dos serviços educacionais;

VIII – zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela

reputação da classe ;

IX – fornecer elementos para permanente atualização de

seus assentamentos junto aos órgãos da administração.

TÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 45 – Ficam extintos todos os cargos efetivos, em

comissão ou funções gratificadas específicas do magistério público municipal anteriores à

vigência desta Lei.

Parágrafo único- Os atuais integrantes dos cargos extintos

por este artigo, devidamente habilitados, são aproveitados em cargos equivalentes, criados

por esta Lei, observados o nível e classe em que se encontram.

Art. 46 – Permanecerão no Quadro em Extinção, regidos

pela CLT, os servidores amparados pela estabilidade concedida pelo art.19, do Ato das

Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988.

Art. 47– Os concursos realizados ou em andamento, para

provimento de cargos ou empregos públicos de professor, terão validade para efeito de

aproveitamento dos candidatos em cargos criados por Lei.

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Art. 48 - As despesas decorrentes da aplicação desta lei

correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 49 - Ficam revogados todas as disposições em

contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE DOUTOR RICARDO, 05 de fevereiro de 2003.

OTACÍLIO ANÍBAL BALLESTRO

PREFEITO MUNICIPAL

Registre-se e Publique

Salete Giacobbo

Sec. Mun. da Administração

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ANEXO I

(Parágrafo único do artigo 25)

CARGO: Professor

ATRIBUIÇÕES:

a) Docência na Educação Básica;

- Participar da Elaboração do Projeto Político Pedagógico;

- Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta

político pedagógica da escola;

- Zelar pela aprendizagem dos alunos;

- Estabelecer e implementar estratégias de recuperação para

os alunos de menor rendimento;

- Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos;

- Participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

- Colaborar com as atividades de articulação da escola com

as famílias e a comunidade;

- Desincumbir-se das demais tarefas indispensáveis ao

atendimento dos fins educacionais da escola e ao processo de ensino-aprendizagem.

b) Suporte Pedagógico

- Assessorar no planejamento do plano pedagógico da

educação municipal;

- Propor medidas visando ao desenvolvimento dos aspectos

qualitativos do ensino;

- Participar de projetos de pesquisa de interesse do ensino;

- Participar na elaboração, execução e avaliação de projetos

de treinamento, visando à atualização do Magistério;

- Integrar o colegiado escolar, atuar na escola, detectando

aspectos a serem redimensionados, estimulando a participação do corpo docente na

identificação de causas e na busca de alternativas e soluções;

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- Participar da elaboração do Plano Global da Escola, do

Regimento Escolar e das Grades Curriculares;

- Participar de distribuição das turmas e da organização da

carga horária;

- Acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem;

- Participar das atividades de caracterização da clientela;

- Participar da preparação, execução avaliação de

seminários, encontros, palestras e sessões de estudo, manter-se atualizado sobre a

legislação do ensino, prolatar pareceres;

- Participar de reuniões técnico-administrativo-pedagógicas

na escola e nos demais órgãos da Secretaria Municipal de Educação;

- Integrar grupos de trabalho e comissões;

- Coordenar reuniões específicas;

- Planejar, junto com a Direção e professores, a recuperação

paralela de alunos;

- Participar da avaliação global da escola;

- Exercer função de diretor ou vice-diretor, quando nela

investido.

CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Carga horária 20 horas semanais.

REQUISITOS PARA PROVIMENTO:

Instrução formal: habilidade legal para exercício do

Magistério.

Idade: 18 anos completos.

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ANEXO II

DIRETOR DE ESCOLA

ATRIBUIÇÕES

- Representar a escola na comunidade;

- Responsabilizar-se pelo funcionamento da escola a partir

das diretrizes estabelecidas no Plano de Metas da Administração Pública e a

avaliação da proposta político-pedagógica da escola;

- Coordenar a implantação da proposta político-pedagógica

da escola, assegurando o cumprimento do currículo e do calendário escolar;

- Organizar o quadro de recursos humanos da escola com

as devidas atribuições de acordo com os cargos providos;

- Administrar os recursos humanos, materiais e financeiros

da escola;

- Velar pelo cumprimento do trabalho de cada docente;

- Divulgar à comunidade escolar a movimentação financeira

da escola;

- Apresentar, anualmente, à Secretaria de Educação e

comunidade escolar, a avaliação interna e externa da escola e as propostas que

visem à melhoria da qualidade de ensino, bem como aceitar sugestões de melhoria;

- Manter o tombamento dos bens públicos da escola,

atualizado, zelando pela sua conservação; assessorar e acompanhar as atividades

dos Conselhos Municipais da área da educação;

- Oportunizar discussões e estudos de temas que envolvam

o cumprimento das normas educacionais;

- Articular com as famílias e a comunidade, criando processo

de integração da sociedade com a escola;

- Avaliar o desempenho dos professores sob sua direção.

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ANEXO III

VICE- DIRETOR DA ESCOLA

ATRIBUIÇÕES

- Executar atividades em consonância com o trabalho

proposto pela direção da escola e a proposta pedagógica;

- Responsabilizar-se pelas questões administrativas no turno

em que desempenhar suas funções;

- Substituir a Direção da escola nos seus impedimentos

legais;

- Representar o diretor na sua ausência;

- Executar atribuições que lhe forem delegadas pela direção;

participar das reuniões administrativas e pedagógicas da escola e outras tarefas

afins.