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Ano II Número 175 Data 05 a 07.05.2012

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AnoII

Número175

Data05 a 07.05.2012

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metro - economia - p.7 - 7.5.12

hoje em dia - política - p.5 - 5.5.12

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valor econônico - e1 - 7.5.12

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hoje em dia - minas - p.7 - 7.5.12

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hoje em dia - economia - p.10 - - 6.5.12

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hoje em dia - economia - p.5 - 7.5.12

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continuação - hoje em dia - economia - p.5 - 7.5.12

hoje em dia - brasil - p.12 - 7.5.12

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super notícia - p.6 - 7.5.12

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PEDRO GROSSIQuando, em setembro de

2009, o publicitário Sérgio Ro-drigues comprou seu imóvel próprio ele não imaginou a no-vela que estaria começando. Ele conta que o prazo estipulado para entrega do apartamento era de agosto do ano passado. No entanto, até hoje não recebeu as chaves e a novela, que se arras-ta por quase três anos, ainda está longe de acabar.

Detalhes do caso estão pu-blicados no site www.circomrv.com.br - criado pelo publicitário para reclamar da MRV, construto-ra responsável pela obra. “Quan-do comprei o imóvel, fui tratado como rei pelo vendedor. Mas, na hora de prestar esclarecimentos, a empresa se furtou. Nunca fui procurado para que a situação fosse esclarecida”, reclama.

Foi exatamente para tentar amplificar seu caso que Sérgio criou o blog. “Imaginei que vá-rias pessoas estavam na mesma situação que eu. Se a gente se conhecesse e se unisse, a pressão em cima da construtora poderia ser muito maior”, lembra. A pre-visão acabou se concretizando e vários compradores se manifes-taram. O endereço, no entanto, ficou apenas duas semanas no ar. Uma notificação extrajudicial enviada pela MRV obrigou o pu-blicitário a tirar o blog do ar. A acusação, segundo a notificação, foi a de “uso indevido de marca, nome empresarial e prática, em tese, de atos ilícitos civis e crimi-nais contra a imagem e honra do Notificante”.

Sérgio retirou o blog do ar, mas ainda mantém o site, que conta sua história. Para evitar eventuais problemas judiciais ele retirou apenas as referências

jocosas à empresa, como o lo-gotipo da MRV associado a um circo.

Versão. A MRV foi procu-rada para comentar especifica-mente esse caso. Por meio de nota, a empresa esclareceu que o apartamento no empreendimen-to Edimburgo, no bairro Caste-lo, região Norte da capital, no questionamento em questão, “o contrato de financiamento foi assinado em julho de 2011, com prazo de 19 meses expirando em fevereiro de 2013”.

Ainda de acordo com a versão da MRV, o processo do publicitário atrasou “devido à alteração de renda por parte do cliente e à necessidade de envio de documentação atualizada pelo banco”. Por essa razão, segundo a nota, o processo foi liberado para assinatura apenas em julho de 2011”, quase dois anos após a compra do imóvel.

Sobre a nota exigindo a re-tirada do site do cliente do ar, a MRV esclareceu que a notifica-ção “deveu-se ao fato do cliente utilizar de forma não autorizada e indevida a marca da empresa, o que é protegido por lei por ser patrimônio da empresa”.Instrumento

Reclame Aqui é uma histó-ria de sucesso

Lançado em 2000, o site Reclame Aqui (www.reclame-aqui.com. br) é hoje a principal central de reclamações de consu-midores contra empresas sobre atendimento, compra e venda de produtos. A empresa foi cria-da por quatro sócios, a princípio sem fins lucrativos, mas, com o sucesso do site, a empresa co-meçou a aceitar anúncios, desde que tenham avaliação positiva no site.

O funcionamento do Recla-me Aqui é simples. Os consumi-dores cadastram seus dados pes-soais e postam reclamações sobre produtos e empresas específicas. As reclamações ficam visíveis a todos que visitarem o site. A em-presa citada tem um espaço para enviar uma resposta e responder ao consumidor, que pode enviar uma tréplica.

As reclamações vão com-pondo o banco de dados do site, que cria um ranking das empre-sas mais reclamadas e um painel de desempenho das empresas citadas. Nesse painel, é possível saber quantas reclamações já fo-ram atendidas e qual o grau de satisfação dos consumidores.

Reclamações são contadas e organizadas em ranking online

A explosão do Twitter deu aos usuários e consumidores uma nova e poderosa ferramenta de reclamação. Três amigos da cida-de paulista de Bauru resolveram reunir o mar de reclamações do Twitter um site de reclamações: o fez fail (www.fezfail.com.br).

O site, que reúne “as caga-das corporativas no Twitter”, faz um ranking das empresas que foram citadas no Twitter com as marcações #fail e em que o nome da empresa é citado.

O ranking é atualizado dia-riamente com as empresas que são mais citadas. Os tweets dos consumidores também aparecem na íntegra na página principal do site.

A expectativa dos idealiza-dos é a de que o site tenha cerca de 20 mil acessos por mês até o final deste ano. Atualmente, 50 grandes empresas brasileiras já estão cadastradas para serem “captadas” pela busca do site. (PG)

o tempo - edição eletrônica - economia - 7.5.12reação

Clientes criam sites exclusivos para reclamar de empresasConsumidores insatisfeitos apelam para a justiça própria

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Carolina MansurO Instituto de Pesos e Medidas de

Minas Gerais (Ipem-MG), órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qua-lidade e Tecnologia (Inmetro), realiza, de hoje ao dia 11, a Operação Dia das Mães. Até lá, o instituto deve verificar, em apro-ximadamente 90 lojas de todo o estado, se as normas de etiquetagem de produtos têxteis são respeitadas e se os produtos trazem o que as etiquetas apontam.

Com foco em roupas femininas, que estão entre as principais opções de presentes para a data, os fiscais vão ve-rificar se as roupas têm em suas etiquetas informações obrigatórias, como dados do fabricante ou do importador, CNPJ, país de origem, composição têxtil, símbolos de cuidados e conservação e indicação de tamanho – tudo em português. A operação ocorre das 8h30 às 17h30. Haverá ainda o deslocamento de fiscais para o interior do estado.

Os estabelecimentos em que forem encontradas irregularidades terão até 10 dias para apresentar defesa e estarão su-jeitos às penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 50 mil. As revendedoras multimarcas que forem autuadas devem apresentar a nota fiscal do produto comprado e, a partir de então, o fabricante passará a responder pelas fa-lhas identificadas no produto.

O Estado de Minas mostra em pri-meira mão como será realizada a verifi-cação dos produtos, como o consumidor pode identificar se as peças de vestuário estão em conformidade com a etiqueta e como saber se o lojista vende um produto regular e de qualidade.

Durante a operação, os fiscais ve-rificam vestidos, camisetas, calças e ou-tras peças de roupa e todo o restante da cadeia produtiva, incluindo atacadistas e varejistas de fios e tecidos, que também são verificados ao longo do ano, de forma contínua. “Só no primeiro trimestre deste ano, mais de 686 estabelecimentos foram fiscalizados e 631 mil produtos verifica-dos”, conta o gerente de fiscalização e ve-rificação do Ipem, Raimundo Mendes.

Referência na fabricação de peças do vestuário de linha, Minas Gerais tem gran-de produção de blusas, casacos, toucas e luvas feitos, em sua maioria, com fios de

100% acrílico, que segundo Mendes, são “comercializados muitas vezes como rou-pas de linha, lã e malha, quando na verda-de não têm lã em sua composição.”

Segundo ele, com base nesse tipo de problema, que também é recorrente em diversas outras confecções, o foco é dar aos consumidores a garantia da informa-ção correta no momento da compra, para que eles saibam e tenham consciência se estão pagando e comprando um produto natural, artificial ou sintético. “Quem for comprar deve estar sempre atento por-que, ao adquirir um produto diferente do anunciado, pode estar sendo lesado e co-locando em risco sua saúde com produtos que podem causar alergias, por exemplo”, reforça.

Proprietária da loja Anjo Lilás, no Bairro Ipiranga, Cristiane Veleziana de Melo desconhecia a ação do Ipem, mas manifestou interesse em participar. De olho no aumento de 50% nas vendas no período que antecede o Dia das Mães, ela garante que a preocupação do comercian-te com a qualidade do produto vendido é importante para fazer o negócio dar certo. Para ela, a fiscalização vem como bene-fício para o cliente, mas também para a sua loja, que passa a ter mais segurança ao comprar dos fornecedores. “Hoje, o públi-co está muito exigente. O ideal é saber a procedência do produto e verificar se as etiquetas estão em conformidade com o produto para não vendermos gato por le-bre”, conclui.

A dica do Ipem para que o consumi-dor identifique se as roupas estão em con-formidade com o que as etiquetas apontam é avaliar o produto antes de comprá-lo. A técnica de enfermagem Lígia de Araújo Martins, de 36 anos, garante que nunca foi surpreendida negativamente ao comprar uma peça de roupa, embora também não conhecesse a ação do Ipem voltada para o vestuário. “A ação nos dá a direção neces-sária para saber o que estamos compran-do, ter a consciência de olhar a etiqueta antes de levar o produto para casa”, conta ela, que já escolhia presentes para o Dia das Mães.

Saiba maisTAMANHO

Cada peça precisa ter discriminado um tamanho específico. Não é permitido

que as etiquetas informem dois ou mais tamanhos diferentes para um mesmo ar-tigo (como M/G). As confecções e ata-cadistas de fio e tecido devem apresentar tamanhos específicos, de acordo com a es-cala escolhida. No caso das roupas, além do tamanho único (U), as opções de no-menclatura são os tradicionais PP, P, M, G e GG, além dos números (38, 40, 42 etc.), também muito usados. PASSO A PASSO

Saiba como os fiscais verificam os produtos confeccionados

Depois da apresentação dos fiscais no estabelecimento, o primeiro passo é vistoriar as araras das lojas e verificar se as etiquetas das roupas estão todas cos-turadas às peças. Nessa fase, é feita uma pré-análise para checar as informações básicas.

As etiquetas de cada peça são lidas pelos fiscais, que checam se o regulamen-to técnico de etiquetagem de produtos têxteis está sendo cumprido. O número de CNPJ, o país de origem do produto, o tamanho, a marca do fabricante ou do importador e se pelo menos os cinco sím-bolos obrigatórios para a conservação do produto aparecem na etiqueta.

Os fiscais também verificam se a composição têxtil do produto está em con-formidade com a etiqueta. Por exemplo, se a etiqueta de uma blusa diz que ela tem elastano em sua composição, mas a peça aparentemente não estica, ela pode ser en-viada para análise laboratorial.

Quando as informações disponíveis na etiqueta não batem com a análise ini-cial do fiscal, ele coleta uma amostra do material, que recebe um lacre vermelho e uma etiqueta de coleta detalhando o pro-blema. O processo é feito na frente do lo-jista ou responsável pelo produto.

Depois de identificada uma peça apa-rentemente irregular, é preenchida uma ficha de registro de visita, com todos os dados da loja e dos produtos verificados. Passado o momento da inspeção, o Ipem encaminha o produto para análise labo-ratorial e, confirmada a irregularidade, repassa o laudo ao responsável pela peça apreendida, que terá até 10 dias para apre-sentar defesa ao instituto e estará sujeito ao pagamento de multas que variam de R$ 100 a R$ 50 mil.

estado de minas - economia - p.12 - 7.5.12consumidor

Para não comprar gato por lebreIpem-MG começa hoje a Operação Dia das Mães, que vai verificar etiquetas e produtos têxteis em cerca de

90 lojas na capital e no interior. Irregularidade pode render multa de até R$ 50 mil

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CÂNDIDO HENRIQUE SILVAO torcedor que trabalha até as 20h, que quer ir com

a família e que chega, de carro, com uma hora de antece-dência às cercanias do estádio não é bem-vindo ao novo Independência.

Quem dá essa resposta é o tenente Martins, da Polí-cia Militar de Minas Gerais, que observava a entrada do portão 6 e via, sem atitude, torcedores quase caindo nas escadas que davam acesso às catracas.

“Por que você não chegou mais cedo?”, perguntou-me o policial, quando indagado por mim o que poderia ser feito naquela situação. Pessoas que pagaram R$ 40 em um ingresso eram tratadas como gado cerca de 30 minu-tos antes de o jogo começar.

E a outra meia hora? Esse tempo foi gasto do mo-mento em que desci do carro, estacionado na avenida Petrolina, até a temerária entrada no estádio. Abraçado à minha noiva, passei por pessoas que se confundiam entre as filas, em caracol, organizadas do lado de fora.

Caminhando, era possível notar que a fila do portão 3 começava perto da entrada do portão 5. “E onde é o início da fila do portão 6?”, perguntou um pai com um filho de 15 anos em meio à tumultuada rua Pitangui.

Não foi possível responder aos dois, muito menos perguntar seus nomes. Logo, o jovem encontrou o meio que muitos buscavam para entrar antes de o jogo começar no novo estádio. Alguns torcedores tombaram os cavale-tes que davam contorno de caracol à fila e abriram espaço para os mais apressados.

A atitude deles, somada à de outras centenas de pes-soas, fez com que todos naquele portão se sentissem como gado indo para o abate. A tensão daquela multidão estava tão grande quanto o medo de ser pisoteado por incalculá-veis torcedores que estavam atrás de nós.

Chegar perto da entrada era um alívio, mas, também, perigoso. O obstáculo que separava o ponto de triagem da catraca era uma escada. Um risco que se mostra ainda maior quando há milhares de pessoas atrás de você vora-zes pela entrada. O medo de cair e ser pisoteado poderia

ser real.Lembranças Em meio à confusão e junto com meu

medo, ainda tive tempo de me lembrar de uma entrevis-ta que fiz com o secretário de Estado Extraordinário da Copa, Sergio Barroso. “Há algo de que as pessoas não se lembram, mas que me deixa preocupado é que, depois que o estádio está pronto, demora mais seis meses para que esteja pronto para o jogo. É preciso operacionalizá-lo”, disse o secretário.

Isso, no entanto, faltou no Independência. Inaugura-do no dia 25 de abril, em jogo do América contra o Argen-tinos Juniors, a nova arena ainda não tinha todas as câme-ras de segurança instaladas na semana da abertura. Houve pouco tempo para capacitar todas as pessoas envolvidas.ExplicaçõesBWA se justifica por acesso confuso

A entrada dos torcedores atleticanos pelo Portão 6, no jogo contra o Goiás, mais parecida um “estouro da boiada”. Mesmo com uma hora de antecedência para a realização da partida, torcedores se espremiam na fila que antecedia as catracas e, ao chegarem à escada em direção ao setor “Especial Minas”, alguns até caíram.

A BWA, gestora da Arena Independência, justificou, via assessoria de imprensa, os contratempos ocorridos na noite da última quinta-feira. O grande problema estaria no fato de a rua Pitangui possuir um bar em frente ao es-tádio.

“Foi um problema pontual da rua Pitangui. Existe um bar na esquina em que ficam mais de mil pessoas bebendo até momentos antes da realização das partidas. No Minei-rão, existia uma distância em que não era permitida a ven-da de bebidas alcoólicas, e funcionava. Já levamos esse problema às autoridades, inclusive ao Ministério Públi-co (MP), e estamos pedindo, também, para que não haja venda de ingressos no Independência em dias de jogos”, explicou a assessoria Nina de Abreu.

Depois dos dois jogos da final do Mineiro, a BWA vai divulgar uma avaliação sobre a operacionalização da nova Arena Independência. (Felipe Ribeiro)

o tempo - edição eletrônica - espottes - 5.5.12independência.

Muito além dos pontos cegosQuem chegou uma ]hora antes de o jogo começar encarou ]filas confusas e falta ]de informação