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Plano de emergência ar barragens e PCH´sTRANSCRIPT
Diego Antonio Fonseca Balbi Cemig Geração e Transmissão
PLANOS DE AÇÕES EMERGENCIAIS PARA BARRAGENS DAS PCH DA
CEMIG GT
Apresentação
• Importância dos PAEs
• Contexto atual dos PAEs para PCHs
• PAEs na Cemig GT – Desenvolvimento e Desafios
• Conclusões
Risco = X Consequência
Probabilidade
0 E+00
2 E-04
4 E-04
6 E-04
8 E-04
1 E-03
1 E-03
0 10 20 30 40 50
Probabilid
ade de
Ruptura
Idade das Barragens
• Menos de 1% dos grandes acidentes ligados ao setor de energia no mundo são atribuídos a hidrelétricas
• Danos muito elevados
Segurança Vale-Barragem
Setor de Energia
Segurança do Sistema Vale-Barragem
Antes
Reconstrução
Restauração
Durante a Emergência
Detecção, Avaliação, Classificação
Tomada Decisão
Notificação
Após
Evacuação
PAEs da barragem e das comunidades
Implantação Sistemas de Alerta e aviso
Aviso e Alerta
Legislação de uso e ocupação do solo
Educação da população
Monitoramento e Manutenção da barragem
Treinamentos, testes e disseminação dos planos
Evento
– Detecção
– Tomada de Decisão
– Notificação
– Alerta e Alarme
– Evacuação
EMPREENDEDOR
AUTORIDADES
Fonte: U.S. Bureau of Reclamation
Planos de Ações Emergenciais
Planos de Ações Emergenciais
• Diversas bibliografias recomendam separar os planos
em Interno (da Barragem) e Externo (Vale)
– Interno – Plano de Ações Emergenciais de Barragens - PAE
• Detecção, Tomada de decisão e notificação
– Externo – Plano de Emergência Externo - PEE
• Alertas e Evacuação
Plano de Contingências da Defesa Civil (geral)
E as PCHs?
Precisam de PAEs?
Caracterização de PCHs
Critérios Antigos
Limitações de potência e das estruturas civis
Aceitação de maiores riscos
Critérios Atuais
Dimensões das estruturas civis não são
consideradas
Enquadramento das PCHs na Lei 12.334/10
• Barragens
– > 15 metros de altura
– > 3.000.000 m3
– Resíduos perigosos
– Dano potencial associado alto ou médio (em regulamentação)
Características da barragem x danos
• Entre 1960 e 1996 (EUA)
– 23 acidentes graves (> 1 vítima)
– Total de vítimas: 318
– 86% das vítimas foram provocadas por rupturas de barragens com altura entre 6 e 15 metros
– 99% estavam a distâncias inferiores a 24 km da barragem acidentada
(Graham, 1997)
PAEs na Cemig GT
Panorama Geração Hidroelétrica Cemig
54 barragens (32 PCHs) >15 m de altura – 33 (10 PCHs)
O PAE na Lei 12.334/10 Art. 12. O PAE estabelecerá as ações a serem executadas pelo empreendedor da barragem em caso
de situação de emergência, bem como identificará os agentes a serem notificados dessa ocorrência,
devendo contemplar pelo menos:
I – identificação e análise das possíveis situações de emergência;
II – procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento ou condições
potenciais de ruptura da barragem;
III – procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de emergência,
com indicação do responsável pela ação;
IV – estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente afetadas em
situação de emergência.
– Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras envolvidas,
bem como ser encaminhado às autoridades competentes e aos organismos de defesa civil.
• Geralmente, o PAE é um documento mais geral utilizado em
toda a área industrial das usinas hidrelétricas, exigidos em
Contratos de Concessão e/ou Sistemas de Gestão:
– Incêndio ou explosão
– Ambientais (contaminação por óleo, morte de peixes, etc.)
– Acidente de trabalho
– Ruptura de barragens
PAE x PAE
Plano de Ações Emergenciais da Barragem - PEB
• Passo 1 - Determinação dos cenários de ruptura
• Passo 2 - Mapeamento de áreas inundadas
• Passo 3 - Eventos iniciadores de ações de emergência, ações e
responsáveis
• Passo 4 - Coordenação do desenvolvimento do PEB com outras equipes
• Passo 5 - Sistemas de comunicação
• Passo 6 - Fluxograma de notificações
• Passo 7 - Conteúdo e estrutura – Esboço do plano (regulamentação?)
• Passo 8 - Implantação do Plano e treinamentos
Passos para elaboração dos PEBs
COMPLETOS COMUNICAÇÃO
Passos 1 e 2 Mapas de inundação
• Objetivo é mostrar a extensão e o tempo esperado de uma cheia proveniente da ruptura da barragem
– Mapeamento preliminar – Identificar o dano potencial
• Menor precisão cartográfica
• Estudos de inundação muito rudimentares
– Mapeamento detalhado – Auxiliar a elaboração dos PEEs
• Maior precisão
• Estudos de propagação de cheias mais elaborados
• Cenários de ruptura
• Zoneamento do risco
Mapas de Inundação - Exemplos
Passo 8 Implantação e Treinamentos
• Implantação através de seminários internos
• Os testes e treinamentos preferencialmente:
– Seminários
– Exercícios em sala de treinamento
– Simulados de comunicação
– Simulados de Evacuação
IV – estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades
potencialmente afetadas em situação de emergência.
– Parágrafo único. O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas
prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado às autoridades
competentes e aos organismos de defesa civil.
Considerações Finais Desafios externos
COMO FAREMOS?
Considerações finais
• A segurança do sistema vale-barragem só pode ser garantida por meio da adoção de medidas integradas de gerenciamento de risco e emergências por parte dos responsáveis por ambos os conjuntos do sistema.
Considerações finais – O empreendedor da barragem deve estar
constantemente orientado para garantir a segurança das suas estruturas, e numa situação de crise seu foco deve ser no restabelecimento de sua segurança de forma a evitar ou minimizar uma catástrofe maior.
– A Defesa Civil deve identificar mudanças no vale, mantendo planejamento de emergências para os diversos riscos que ameaçam a população, entre eles, inundações. Dessa forma poderá contar com uma estrutura de resposta integrada permitindo agir com maior eficiência.
Considerações finais • A Cemig mantém rotina de inspeções periódicas e promove obras de
reforço estrutural e manutenção preventiva em suas barragens.
• A elaboração do Planos de Emergência de Barragens constitui assim, uma
ferramenta a mais de garantia da segurança dos funcionários e da
sociedade que vive nos vales a jusante.
• O aprimoramento técnico dos planos é fundamental
• Bem como os treinamentos
• Internos (Cemig)
• Externos (promovidos pela Defesa Civil)
Obrigado
Diego Antonio Fonseca Balbi [email protected]
31 3506-4552
Dissertação de Mestrado: http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/258M.PDF